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Líder SAT - Produtos e Serviços em Telecomunicações Capacitação para Atendimento RTB e ADSL - Telefonica

Rede ADSL 1.0.2

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ADSL - Rede de Computadores

O que é uma rede de computadores?

Uma rede de computadores é a conexão de dois ou mais computadores que permite o compartilhamento de recursos e a troca de informações entre as máquinas.

A conectividade dos computadores em rede pode ocorrer em diferentes escalas. A rede mais simples consiste em dois ou mais computadores conectados por um meio físico, tal como um par metálico ou um cabo coaxial. O meio físico que conecta dois computadores costuma ser chamado de enlace de comunicação e os computadores são chamados de nós. Um enlace de comunicação pode conter mais de um nó e nesse caso podemos chamá-lo de enlace multiponto. Um enlace multiponto, formando um barramento de múltiplo acesso, é um exemplo de enlace utilizado na tecnologia de rede local (LAN) do tipo Ethernet.

O que é a Internet?

A Internet é a rede mundial de computadores, que interliga milhões de dispositivos computacionais espalhados ao redor do mundo.

Os sistemas terminais, assim como os principais componentes da Internet, precisam de protocolos de comunicação, que servem para controlar o envio e a recepção das informações na Internet. O TCP (Transmission Control Protocol) e o IP (Internet Protocol) são os principais protocolos da Internet.

Na Internet, nem todos os computadores são diretamente conectados. Nesse caso, utilizam-se dispositivos de chaveamento intermediário, chamados roteadores (routers ou ainda gateways).

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Em cada roteador da Internet, as mensagens que chegam aos enlaces de entrada são armazenadas e encaminhadas (store-and-forward) aos enlaces de saída, seguindo de roteador em roteador até seu destino. Nesse processo, a técnica de comutação utilizada é conhecida como comutação de pacotes.

O protocolo IP é o responsável por estabelecer a rota pela qual seguirá cada pacote na malha de roteadores da Internet. Essa rota é construída tendo como base o endereço de destino de cada pacote, conhecido como endereço IP. Além de um endereço IP, um nome também pode ser associado a um sistema terminal a fim de facilitar sua identificação, por exemplo: 200.154.56.80 é o endereço IP do nome www.terra.com.br. A aplicação DNS associa dinamicamente nomes a endereços IP.

O que são protocolos?

Comutação de pacotesNa Internet todas as atividades de comunicação são governadas por protocolos de comunicação. Os protocolos de comunicação são um conjunto de regras que ditam como as interações entre os hosts de uma dada rede acontece.

ADSL - Rede de Computadores

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Agregador

BPX

DSLAM Rede ATM

Rede IP

Tool GateCache

Centro de Serviço

DNS e RADIUS

ISP

Concentração

Agregador

DSLAMSwitch

Distribuição(SWD)

Switch Concentração

(SWC)

RedeMetro Ethernet

DSLAM

ADSL: Topologia da Rede de Distribuição do Speedy

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DSLAM Digital (Subscriber LineAccess Multiplexer)1) Modulação e Demodulação do sinal ADSL entre o assinante Speedy e o Centro de Fios;2) Multiplexação do Sinal ATM de vários assinantes em um único feixe ATM em direção a rede ATM ou a um concentrador ATM (pode ser via STM1 ou E1).

Concentradores ATM 1) Concentração de vários DSLAM’s de diferentes Centros de Fios em um único feixe ATM em direaçãoa rede ATM (pode ser via STM1 ou E1).

BPX (Broadband Packet Exchange) Switch ATM (Cisco 8620)1) Concentração de vários DSLAM’s de diferentes Centros de Fios em um único nó ATM e cross-conexão com os Agregadores de Serviço, SABA ou ERX (possui alta capacidade de interfaceamento)2) Ponto de controle de banda e garantia de qualidade de serviço (QoS);3) Transporte de células ATM entre nós ATM (pouco utilizada na Telefônica).

Agregadores de Serviços (SABA Cisco 6400 ou ERX)(Serviço de Agregador Banda Ancha – Edge Routing - Early Registration Transfer Project)1) Responsável pelo tipo de serviço (PPPoE ou Fixo);2) Local onde estão configurados os ranges de endereços IP destinados aos assinantes;3) Configuração da banda de acordo com a classe de serviço do assinante

ADSL: Topologia da Rede de Distribuição do Speedy

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Agregador

BPX

DSLAM Rede ATM

Rede IP

Tool GateCache

Centro de Serviço

DNS e RADIUS

ISP

Concentração

Agregador

DSLAMSwitch

Distribuição(SWD)

Switch Concentração

(SWC)

RedeMetro Ethernet

DSLAM

ADSL: Topologia da Rede de Distribuição do Speedy – Rede ATM

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Roteadores (Cisco 7500 ou 12000) 1) Back-Bone IP da Telefônica;2) Roteamento IP dos serviços Speedy, Dial (iTelefônica) e outros serviços de comunicação de dados da T-Empresas;3) Interface com Tool-Gate da TE para interconexão com Internet e provedores.

Cache 1) Armazenamento das páginas mais utilizadas pelos clientes Speedy, propiciando economia de banda no Tool-Gate, pois o tráfego se concentra dentro do back-bone Telefônica.

DNS Domain Name Server 1) Transforma os nomes de URL’s digitadas nos browsers de navegação em endereços IP; Exemplo: www.terra.com.br = 200.176.3.142

RADIUS Remote Access Dial Up Server 1) Responsável pela autenticação dos usuários de internet, armazenando informações de login, senha, classe de serviços e recurso de rede do cliente.

SWD Switch Distribuição1) Responsável pela concentração de vários DSLAM’s2) Trabalha em camada 2 e 3 do modelo OSI (VLAN e IP)

SWC Switch Concentração1) Responsável pela concentração dos Switchs de Distribuição2) Trabalha em camada 2 e 3 do modelo OSI (VLAN e IP)

ADSL: Topologia da Rede de Distribuição do Speedy

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Agregador

BPX

DSLAM Rede ATM

Rede IP

Tool GateCache

Centro de ServiçoDNS e RADIUS

ISP

Concentração

Agregador

DSLAMSwitch

Distribuição(SWD)

Switch Concentração

(SWC)

RedeMetro Ethernet

DSLAM

ADSL: Topologia da Rede de Distribuição do Speedy – Rede Metro Ethernet

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Agregador

BPX

DSLAM Rede ATM

Rede IP

Tool GateCache

Centro de Serviço

DNS e RADIUS

ISP

Concentração

Agregador

DSLAMSwitch

Distribuição(SWD)

Switch Concentração

(SWC)

RedeMetro Ethernet

DSLAM

ADSL: Topologia da Rede de Distribuição do Speedy – Rede IP

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DSLAM

DSLAM

ADSL: Topologia da Rede de Distribuição do Speedy - DSLAM

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ADSL: Topologia da Rede de Distribuição do Speedy – Equipamento de Borda

BPX

SABA

ERX

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Switch Distribuição

Roteador Cisco 12000

ROUTER DE CORE E SWITCH DISTRIBUIDOR

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DSL: DSL:

A Linha Digital de Assinante, conhecida por DSL, do inglês DIGITAL SUBSCRIBER LINE, é uma tecnologia que permite a transmissão de dados, inclusive Internet, em alta velocidade, utilizando uma linha telefônica normal, sem interferir no funcionamento do telefone já existente.

ADSL: ADSL:

O ADSL (Asymetric DSL) é a forma mais conhecida da tecnologia DSL, sendo utilizada predominantemente para acesso banda larga via Internet.No ADSL os dados são transmitidos de forma assimétrica. A taxa de transmissão na direção do assinante é maior (até 2Mbit/s) do que no sentido contrário (até 300kbit/s).

ADSL2+: ADSL2+:

O ADSL é um formato de DSL, uma tecnologia de comunicação de dados que permite uma transmissão de dados muito mais rápida através de linhas de telefone do que a convencional ADSL. A ADSL2+ atua em uma freqüência de 2MHz (contra o 1 MHz do ADSL normal) em linhas telefônicas.A taxa de transmissão na direção do assinante é maior (até 8Mbit/s) do que no sentido contrário (até 640kbit/s).

Tecnologia DSL: Introdução

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Rede Serviços

DSLAN

SPLITER

Comutação

MicroFiltro

ModemADSL

Central Telefonica

Modem ADSLNa residência ou escritório do usuário é instalado um modem ADSL para conexão com um PC. O modem é geralmente conectado a uma placa de rede no micro. Este micro pode funcionar como servidor para uma pequena rede local.Divisores de potência Divisores de potência e filtros, colocados na residência do usuário e na estação telefônica, permitem a separação do sinal de voz da chamada telefônica do tráfego de dados via ADSL.DSLAMNa estação telefônica, cada par telefônico é conectado a um multiplexador de acesso DSL (DSLAM). A função do DSLAM é concentrar o tráfego de dados das várias linhas com modem DSL e conectá-lo com a rede de dados. A conexão através de circuitos ATM é a mais utilizada em redes ADSL. Existem equipamentos DSLAM que assumiram o papel de nó de acesso, incorporando sistemas de comutação ATM.Rede de dadosA rede de dados a que se conecta o DSLAM poderá ser a rede do provedor de conexão a Internet ou qualquer outro tipo de rede de dados.

ADSL: Rede Típica

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A. Dentro da sua casa: o modem ADSL conectado ao seu computador conecta a uma linha de telefone analógica padrão.

B. Voz e dados: um modem ADSL tem um chip chamado “POTS splitter” que divide a linha telefônica existente em duas partes: uma para voz e outra para dados.

C. Dividida novamente: outro chip no modem, chamado “Channel Separator” divide o canal de dados em duas partes: uma maior para download e uma menor para upload de dados.

ADSL: Fluxo de Funcionamento Básico

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A. Pelo fio: na outra ponta do fio, existe outro modem ADSL, localizado na central. Este modem também tem um “POTS splitter”, que separa a voz dos dados.

B. Chamadas de telefone: chamadas de voz são roteadas para a rede de comutação de circuitos (PTSN –Public Swiched Telephone Network) e procede pelo seu caminho como de costume.

C. Pedidos de dados: dados que vêm de seu PC passam do modem ADSL ao multiplexador de acesso à linha de assinante digital (DSLAM). O DSLAM une muitas linhas ADSLS em uma única linha ATM de alta velocidade.

D. De volta para você: os dados requeridos anteriormente da internet são roteados de volta através do DSLAM e chegando novamente ao seu PC.

ADSL: Fluxo de Funcionamento Básico

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ADSL: Módulo Spliter

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As redes telefônicas foram utilizadas durante anos para voz. A taxa máxima de transmissão de dados era de 56 kbit/s. Como o ADSL conseguiu mudar esta situação? (Aumentando a freqüência de transmissão)

A cápsula receptora, dispositivo de entrada do telefone, converte o sinal acústico num equivalente elétrico em termos de volume (amplitude do sinal) e de freqüência (variação da onda). Assim, como a sinalização da companhia telefônica foi planejada para este tipo de transmissão analógica da onda, é mais fácil para ela estabelecer a ligação entre dois telefones através da central de comutação.

A transmissão analógica usa somente uma parcela pequena da quantidade de informação disponível que poderia ser transmitida sobre os fios de cobre.

A Linha de Assinante Digital é uma tecnologia que suporta dados digitais, não requerendo a mudança para o formato analógico: os dados são transmitidos entre computadores, utilizando-se modens, e isso permite que a companhia telefônica disponibilize uma largura de banda muito mais ampla daquela utilizada normalmente para voz

A maior aplicação potencial dos modens ADSL é na rede de acesso para os assinantes, pois proporciona ao padrão assimétrico do tráfego Internet velocidades de até 8Mbps de downstream no sentido da rede para o usuário e até 640Kbps no sentido inverso, tudo isto usando um simples par de fios de cobre. Pode transmitir tanto voz como dados simultaneamente.

Um circuito de ADSL conectado a um modem de ADSL em cada fim de uma linha telefônica de par-trançado, cria três canais de informação: um canal de alta velocidade para uso em download (Origem Rede); um canal de média velocidade duplex, para uso em uploade (Origem Assinante); um canal de serviço de telefone básico (Voz). O canal de serviço de telefone básico é operado fora do modem digital ADSL, que através de filtros (splitter) garante serviço de telefone básico ininterrupto mesmo se o serviço de ADSL apresentar falhas. O range do canal de alta velocidade é de 1.5 á 8.1Mbps e o do canal de baixa é de 16 á 840kbps.

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Um circuito ADSL utiliza dois modens ligados em cada extremidade da rota, via um par de fios de cobre trançado da linha telefônica, criando três canais de informação sendo:

• Um canal de alta velocidade, chamado de downstream de 240KHz a 1100KHz para ADSL e 240KHz a 2200KHz para ADSL2+;

• Um canal duplex de média velocidade, chamado de upstream de 20KHz a 160KHz para ADSL;

• Um canal POTS (Plain Old Telephone System) de 0 a 4KHz.

Por ser uma modulação em que transmitem diferentes portadoras, no sentido usuário → rede e rede → usuário, o modem ADSL, situado do lado do usuário, é diferente daquele localizado do outro lado, na estação telefônica.

A técnica de modulação usada é a mesma tanto para o ATU-R (Modem), (Asymmetrical Terminal Unit Remote ou Unidade Terminal Assimétrica Remota), como para o ATU-C (DSLAM), (Asymmetrical Terminal Unit Central Office ou Unidade Terminal Assimétrica da Central Telefônica), a diferença é que o ATU-C dispõe de até 256 subportadoras, enquanto que o ATU-R só pode dispor de no máximo 32 subportadoras .

ADSL: Como transmitir com altas taxas de dados

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O aumento da taxas de dados implica na elevação da potência do sinal, o que aumenta a interferência cruzada (diafonia) entre os vários pares de fios de cobre utilizados em sistemas ADSL.Os problemas de interferência ocorrem com maior gravidade no lado da rede quando da recepção dos sinais provenientes do cliente pelo DSLAM. É na Estação telefônica que se agrupam vários pares de fios, criando um ambiente propício para interferência cruzada quando da recepção destes sinais que utilizam a mesma faixa de freqüências.Como o problema de interferência é assimétrico, é possível transmitir sinais com taxas de dados mais altas no sentido da rede para o cliente do que no sentido oposto.

Compensando a AtenuaçãoCompensando a Atenuação

A taxa máxima de transmissão de dados do ADSL depende da atenuação no par de fios que está sendo utilizado.

A atenuação aumenta com os seguintes fatores:• Maior comprimento dos fios de cobre; • Menor diâmetro do fio; • Existência de derivações na rede; • Maior freqüência de transmissão.

Técnicas avançadas de modulação foram desenvolvidas de forma a minimizar o efeito da atenuação em sistemas ADSL. As principais são Carrierless Amplitude/Phase (CAP) e Discrete Multitone (DMT). No nosso caso veremos a modulação DMT.

Lidando com a Interferência

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A técnica de modulação DMT é de banda passante, pois sua freqüência limite inferior é um valor diferente de zero. Sistemas RDSI e HDSL utilizam a banda base (freqüência limite inferior é zero). Isto explica porque o ADSL pode conviver com a transmissão de voz analógica, no mesmo par.

A técnica DMT divide o espectro em 256 canais, de 4,3125 kHz de largura cada, chamados “bins” ou subportadoras. Utiliza-se modulação de amplitude e fase para o transporte de dados em cada canal. A técnica prevê uma detecção de integridade dos dados transmitidos em cada um destes canais. Se um dos canais estiver danificado, o erro é detectado e os dados deixam de ser transmitidos por aquele canal, sendo repassados, então, para os outros canais. Cada canal é monitorado individualmente na relação sinal ruído e, dependendo desta relação, será alimentado com mais ou menos bits. Dessa forma, apenas os melhores canais são utilizados.

O modem pode modular cada um destes canais com uma densidade de bit diferente (até um máximo de 15bits/segundo/Hz ou 60kbit/s / 4kHz tom) dependendo do ruído da linha. Em baixas freqüências, onde existem menos interferências, a linha pode suportar 10 bits/segundo/Hz, enquanto que em altas freqüências este valor pode cair de 10 para 4 bits/segundo/Hz devido a um decréscimo correspondente de largura de banda, ou seja, as freqüências mais altas estão sujeitas à maior interferência e conseqüentemente transportam menos bits (ou são totalmente suprimidas).

ADSL: Codificação do Sinal

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SINAL RUÍDO

Relação sinal-ruído ou razão sinal-ruído (freqüentemente abreviada por S/N ou SNR, do inglês, signal-to-noise ratio) é um conceito de engenharia elétrica , também usado em diversos outros campos que envolvem medidas de um sinal em meio ruidoso e pode ser definido como a razão da potência de um sinal e a potência do ruído sobreposto ao sinal.

Em termos menos técnicos, a relação sinal-ruído, quanto mais alto for a relação sinal-ruído, menor é o efeito do ruído de fundo sobre a detecção ou medição do sinal.

Definição técnicaDefinição técnicaEm engenharia, a relação sinal-ruído é um termo para a razão entre as potências de um sinal contendo algum tipo de informação e o ruído de fundo:

ATENUAÇÃO

A Atenuação representa a perda de potência do sinal através de qualquer meio físico (no caso par metálico) devido à característica resistiva do condutor. Assim, a atenuação está diretamente relacionada à resistência ôhmica (perdas ôhmicas, de energia e calor) que o condutor oferece à passagem do sinal e ela será maior tanto quanto o comprimento do condutor, menor for seu diâmetro e maior for a freqüência de transmissão

Condição de Sinal (Sinal/Ruído e Atenuação)

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O ADSL utiliza a Quadrature Amplitude Modulation (QAM) como técnica de modulação de sinal para poder atingir a transmissão de até 15 bits em cada subcanal formado pela codificação DMT. QAM é uma técnica que emprega uma combinação de modulação de amplitude e deslocamento de fase.

Por exemplo, um sinal que transmite três bits por baud ( baud significa taxa de transmissão ou a taxa de modulação ) necessita de oito combinações binárias para representá-lo. Este exemplo demonstra as duas medidas de amplitude e os quatro deslocamentos de fase possíveis, que permitem a representação dos oito tipos de onda necessários para a representação do sinal. A tabela II detalha as combinações de amplitude e deslocamento de fase do exemplo dado.

Usando-se a técnica descrita, uma stream de dados de grande tamanho pode ser quebrada em palavras de três bits, como por exemplo: 001-010-100-011-101-000-011-110.

ADSL: Modulação

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As principais limitações do ADSL são a atenuação e as interferências que surgem da operação a freqüências elevadas, quanto maior a distância maior também é a atenuação e mais sujeita a interferências estará a linha.

Nos extremos dos limites de distância, os clientes ADSL podem perceber velocidades muito abaixo das máximas prometidas, ao passo que os clientes mais próximos da central de operação possuem conexões mais rápidas

Você pode questionar: se a distância é uma limitação para a DSL, por que não é também uma limitação para as chamadas telefônicas de voz? A resposta está nos pequenos amplificadores, chamados bobinas de carga (ou repetidores), que a companhia telefônica usa para intensificar os sinais de voz. Infelizmente, essas bobinas de carga são incompatíveis com os sinais ADSL, assim, uma bobina de voz, na malha entre seu telefone e a central de operação da companhia telefônica, o impedirá de receber ADSL. Outros fatores que podem desqualificá-lo para a recepção de ADSL incluem:

ELI (Estágio de Linha Integrado): são extensões entre o seu telefone e a central de operação que prolongam o serviço para outros clientes. Apesar de você não perceber essas derivações de ponte no serviço telefônico normal, elas podem prolongar o comprimento total do circuito, além dos limites de distância do provedor do serviço;

Fibra ótica: os sinais ADSL não podem passar pela conversão de analógico para digital e, novamente, para analógico se uma parte de seu circuito telefônico passa através de cabos de fibra ótica;

ADSL: Limitações

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• Carrier Digital / Analógico: ocorre aqui a mesma situação apresentada em “fibra ótica”;

• Distância: mesmo que você saiba onde fica sua central de operação - não se admire se não souber, pois as companhias telefônicas não divulgam esses locais -, olhar um mapa não dá nenhuma garantia da distância que um sinal viaja entre sua casa e a central.

• Bobina de pupinização: é um indutor ligado em série com a linha, que tem como finalidade se contrapor ao efeito capacitivo do par metálico, reduzir a distorção de amplitude dos sinais transmitidos e baixar os valores de atenuação do enlace. (Funciona como filtro “passa baixa”) ;

• Extensor de enlace: é um dispositivo eletrônico instalado na estação telefônica, em bastidores apropriados. Encontra-se ligado em série com a fonte da central, fornecendo uma tensão DC mais elevada que supre a corrente microfônica mínima.

• O repetidor de freqüência de voz: é um dispositivo eletrônico instalado na estação telefônica, que tem por finalidade proporcionar um ganho de potência no sinal de voz, nas duas direções, a fim de compensar o excesso de atenuação do enlace. As faixas de ganho dos repetidores estão comumente entre 4,0 e 6,5 dB.

ADSL: Limitações

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DSLAM (Digital Subscriber Line Access Multiplexer) apresenta variações de formas, modelos e capacidades. Dependendo do fornecedor, esse equipamento tem como objetivo integrar vários Modens ADSL ligados ao assinante, para gerar uma saída ATM para rede via STM-1 ou E1.

Apesar de termos vários fornecedores para este tipo de equipamento todos os DSLAMS possuem o mesmo princípio de funcionamento. Constituem-se de splitters passivos no DSLAM e nas instalações do assinante, que combinam os sinais de faixa estreita e de faixa larga para a transmissão comum entre o DSLAM e o assinante. Eles também separam os sinais para pós-processamento e distribuição para a rede relevante (rede núcleo PSTN ou ATM) ou equipamento terminal de assinante.

Multiplexação é colocar, em um mesmo enlace de comunicação, diversos canais independentes.

ADSL: DSLAM

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REDE ATM: Topologia da Rede de Distribuição do Speedy

O Modo de Transmissão Assíncrono (Asynchronous Transfer Mode) é uma forma de tecnologia baseada na transmissão de pequenos pacotes de tamanho fixo e estrutura definida denominados células. Estas células são transmitidas através de conexões de circuitos virtuais estabelecidos, sendo sua entrega e comutação feitas pela rede baseado na informação de seu cabeçalho. Esta tecnologia se adapta facilmente às exigências de uma grande gama de tráfegos, suportando com isso diferentes tipos de serviços. Com isto, a tecnologia ATM foi escolhida de forma a dar suporte à implantação da Rede Digital de Serviços Integrados - Faixa Larga RDSI-FL (Broadband Integrated Services Network - B ISDN).

Como características do ATM podemos citar:• O uso de células de comprimento fixo ao invés de pacotes de tamanho variável utilizado pela tecnologia Ethernet.• A célula ATM é composta de 53 bytes, sendo 5 destinados ao cabeçalho (header) e 48 aos dados (payload). • Em mensagens longas, várias células são enviadas e quando os dados forem menores que 48 bytes, em geral na última célula, o restante é preenchido com caracteres espúrios.

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REDE ATM: Topologia da Rede de Distribuição do SpeedyConexões Virtuais (Conexões Virtuais (Virtual ConnectionsVirtual Connections))A tecnologia ATM é baseada no uso de conexões virtuais. O ATM implementa essas conexões virtuais usando três conceitos: - TP (Transmission Path): é a rota de transmissão física (por exemplo, circuitos das redes de transmissão SDH/SONET) entre dois equipamentos da rede ATM. - VP (Virtual Path): é a rota virtual configurada entre dois equipamentos adjacentes da rede ATM. O VP usa como infraestrutura os TP’s. Um TP pode ter um ou mais VP’s. Cada VP tem um identificador VPI (Virtual Paths Identifier), que deve ser único para um dado TP. - VC (Virtual Channel): é o canal virtual configurado também entre dois equipamentos adjacentes da rede ATM. O VC usa como infraestrutura o VP. Um VP pode ter um ou mais VC’s, Cada VC tem um identificador VCI (Virtual Channel Identifier), que também deve ser único para um dado TP.

A partir desses conceitos, definem-se dois tipos de conexões virtuais: - VPC (Virtual Paths Connection): é a conexão de rota virtual definida entre dois equipamentos de acesso ou de usuário. Uma VPC é uma coleção de VP’s configuradas para interligar origem e destino. - VCC (Virtual Channel Connection): é a conexão de canal virtual definida entre dois equipamentos de acesso ou de usuário. Uma VCC é uma coleção de VC’s configuradas para interligar origem e destino.

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Agregador

BPX

DSLAM

Rede ATM

Rede IP

Tool Gate

Cache

Centro de ServiçoDNS e RADIUS

ISP

vp x vcDSLAM

vp x vcBPX

vp x vcusuário

REDE ATM: Topologia da Rede de Distribuição do Speedy

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REDE Metro Ethernet: Topologia da Rede de Distribuição do Speedy

O Metro Ethernet é uma rede de computadores que cobre uma área metropolitana e que é baseada no padrão Ethernet. É comumente usado como um acesso à rede metropolitana para conectar os assinantes e as empresas a uma rede maior de serviços ou da Internet. As empresas podem também utilizar o Metro Ethernet para conectar escritórios remotos à sua Intranet. A Ethernet se mantém no mercado há mais de 20 anos por ser simples e flexível. Ela é confiável, tem baixo custo e fácil manutenção. Não há nenhuma tabela de configuração para gerenciar a rede nem softwares para controlá-la.

Metro Ethernet oferece as seguintes vantagens para provedores e assinantes:•Não necessidade de roteador na ponta do cliente, diminuindo custo;•Flexibilidade (para aumento de banda por demanda, por exemplo);•Fácil Manutenção;•Fácil gerenciamento;•Equipamentos mais baratos do que nas redes mais “antigas” (ATM, SONET, FR, etc.);•Cliente lida com uma interface Ethernet comum, integrando-se perfeitamente a LAN já instalada;•Permite ao provedor oferecer serviços de valor agregado;•Mais largura de banda para os clientes do que utilizando outras tecnologias como DSL ou Cable Modems;

Rede IPRede IP

RC

DSLAMDSLAM DSLAMDSLAM

NISIPNISIPSWCSWC

SWD1SWD1SWD2SWD2

SWD3SWD3

AnelAnel Gigabit Ethernet Gigabit Ethernet

A MetroEthernet baseia-se em:

•Utilização de Switches;•Estruturada em Concentração e Distribuição;•Topologia em anel

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Virtual LANUma rede local virtual, normalmente denominada de VLAN, é uma rede logicamente independente. Várias VLAN's podem co-existir em um mesmo comutador (switch). Redes virtuais operam na camada 2 do modelo OSI. No entanto, uma VLAN geralmente é configurada para mapear diretamente uma rede ou sub-rede IP, o que dá a impressão que a camada 3 está envolvida.Quando um dispositivo de rede (ponte, comutador) recebe quadros vindos de uma estação de trabalho, ele os rotula. Este rótulo (tag), chamado de identificador VLAN (VID), indica a rede virtual de onde vem o quadro. Este processo é chamado de marcação explícita (explicit tagging).É necessário que os quadros, ao serem enviados através da rede, possuam um meio de indicar a qual VLAN pertencem, de modo que a ponte encaminhe-os somente para as portas que também pertencem a esta rede virtual. Esta informação é adicionada ao quadro na forma de um rótulo ou marcação (tag) em seu cabeçalho. Este rótulo permite especificar informações sobre a prioridade de um usuário, assim como indicar o formato do endereço MAC (Media Access Control).

VLAN Stacking é uma técnica que permite as operadoras oferecem múltiplas LANS virtuais ao longo de um único circuito. Em essência, a transportadora cria em uma VPN Ethernet um túnel para as VLANS de clientes através de suas WANS, o que ajuda a evitar conflitos de nome entre os clientes dos prestadores de serviços que se conectam à transportadora.

VLAN Stacking funciona através da atribuição de duas identificações de VLAN para cada cabeçalho de frame. Um deles é uma "espinha dorsal" VLAN ID (SVLAN, VLAN de Rede ou VLAN de Serviço) utilizado pelo prestador do serviço e o outro varia de 1 de até 4.096 para uso exclusivo de identificação do usuário.

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VLAN 2VLAN 2

Agregador

Rede IP

Tool Gate

Cache

Centro de Serviço

DNS e RADIUS

ISP

DSLAM Switch Distribuição

(SWD)

Switch Concentração

(SWC)

RedeMetro Ethernet

VLAN 1VLAN 1

VLAN 2VLAN 2

VLAN xVLAN xRede MetroEthernet VLAN

Stacking

VLAN de Usuárioou

CVLAN

VLAN de Rede/Serviçoou

SVLAN

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• A Rede IP é uma rede multi-serviços que possibilita a conexão entre serviços de comunicação, permitindo a compatibilização de protocolos, tecnologias e fornecedores de equipamentos.

• Além disso, dá suporte a tecnologias de acesso como xDSL

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O Centro de Serviços da TELEFONICA compreende duas funções básicas: DNS e RDIUS.O Centro de Serviços da TELEFONICA compreende duas funções básicas: DNS e RDIUS.

• DNS: DNS: DNS é a abreviatura de Domain Name System. O DNS é um serviço de resolução de nomes. Toda comunicação entre os computadores e demais equipamentos de uma rede baseada no protocolo TCP/IP é feita através do número IP: número IP do computador de origem e número IP do computador de destino. Porém, não seria nada produtivo se os usuários tivessem que decorar ou consultar uma tabela de números IP toda vez que tivessem que acessar um recurso da rede.O papel do DNS é exatamente esse “resolver” um determinado nome como, por exemplo, http://www.telefonica.com.br. “Resolver” um nome significa descobrir e retornar o número IP associado com o nome. O DNS é, na verdade, um grande banco de dados distribuído em milhares de servidores DNS no mundo inteiro.

• RADIUS:RADIUS:RADIUS é acrônimo de Remote Authentication Dial Up Server. O RADIUS é responsável por validar as sessões de conexão com a Internet e interagir com os Servidores de Autenticação dos provedores (RADIUS de Provedores). O RADIUS é quem responde as sessões PPPoE e quem valida se as informações relacionadas ao acesso como VLAN de Rede, VLAN de usuário, Agregador estão corretas. Depois de validar as informações do acesso, o RADIUS encaminha as credencias de acesso (usuário e senha) aos seus respectivos provedores.

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