CURSO: TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA – BLOCO 03DISCIPLINA: RADIOLOGIA INDUSTRIALPROFª.: LILLIAN LEMOS

RESUMO DE ARTIGO:

Radiologia industrial: Aplicações

GRUPO 01Roberto Mesquita, Antonio Henrique

Parnaíba 2013

Radiologia Industrial

Resumo de Artigo

Radiologia Industrial: Aplicações

O Artigo tem como objetivo mostrar as tecnologias usadas pela radiologia na industrial. As pesquisas foram baseadas no irradiador de multipropósitos do IPEN/CNEN-SP, que demonstraram seu crescimento no mundo. O uso das radiações ionizantes como causador de danos, por muito tempo foi erroneamente imaginado. Hoje com seu uso nos mais diversos setores, sejam na medicina clinica, de tratamento ou preventiva, ou na industrial, tiveram muito avanços tecnológicos. Na área industrial é utilizado no controle de qualidade de peças, na prevenção de obras de artes, até na industria alimentar, o que leva então a definição de END – ensaios não destrutivos, pois não causa danos ou modificação ao material examinado. Na radiologia industrial são utilizadas dois tipos de fontes radioativas: aceleradores lineares de raios x e fontes de raios gama. Foram utilizado no artigo revisão de literatura que abordaram a historia dos raios x desde sua origem em 1895 por W. C. Roentgen, que mostrou seu uso industrial radiografando seu próprio rifle. Abordou seu uso militar em 1896, que localizava balas alojadas nos soldados. Em 1922 Horoce Lester contribuiu muito com a com sua descoberta de falhas internas em peças e soldas. Peças muito volumosas foram possíveis ser analisadas através de raios x de potencia de até 200.000 volts. Em 1933 as fontes artificiais começaram a ser produzidas pelo casal Curie e sua filha Irene, substituído as fontes naturais, que eram mais caras, fato que favoreceu o crescimento da radiologia industrial por raios gamas. A Era nuclear no Brasil teve inicio na década de 50, com o Almirante Álvaro Alberto que importou duas últra-centrifugadora para enriquecimento de urânio. A Metalest foi a primeira empresa brasileira a fazer uso da radiologia industrial, em 1963. Em 1969 FURNAS, foi encarregada da construção da primeira usina nuclear. Em 1975 foi assinado um tratado para sua utilização na produção de energia. Em 1970 a marinha fez uso de raios x na industria naval. A Associação brasileira de ensaios não destrutivos foi criada em 1979. O primeiro sistema de certificação da radiologia industrial foi criado em 1989 pelo SNQC/END. A certificação dos trabalhadores em radiologia industrial se iniciou na década de 80, pela Petrobras, na construção de suas plataformas. As principais fontes de radiação gama são os: Cobalto60, Irídio192, Cesio137e selênio75. Entre os equipamentos de radiologia industrial podemos citar o acelerador de elétrons, que funciona com voltagem de 440 v, produzindo um feixe de alta velocidade ampliando a área de varredura a ser irradiada, que devido seu baixo poder de penetração é ideal para uso em esterilização e processos de reticulação de fios, cabos e espumas de polietileno usada na industria de calçados. Este tipo de radiação ionizante tem vasta aplicação na industria, sendo eficaz no controle de qualidade, prolonga a durabilidade de alimentos, na mineração, muda a cor de algumas pedra, tornando-a mais valorizada. Na industria de madeira a substituição de produtos químicos pela radiação no processo de cura trouxe beneficio para a natureza. O

hidrogel, membrana usada no tratamento de queimadura e infecções da pele, são obtidas através de processo de reticulação por radiação. O Processo de irradiação de alimentos, alem de não fazer mal algum, trouxe beneficio ao consumidor, pois o processo elimina microrganismo, prolongando a durabilidade dos mesmos. Na área industrial faz-se uso de instalações abertas ou fechadas para END, o que diferencia os métodos de radioproteção. Nas áreas abertas faz-se uso de paredes baritadas de até 60mm. Nas áreas fechadas a proteção, começa pelo respeito aos limites de doses, colimadores, dosímetros, que devem obedecer a legislação pertinete. No caso dos equipamentos irradiadores multiproposito cobalto60, que foi projetado e construído com tecnologia nacional pelo CTR, tem a capacidade de irradiar até 6,7 m³, possui como fonte o Cobalto60, tem como principais aplicações a esterilização de produtos médicos, farmacêuticos e cirúrgicos e laboratoriais, bem como o aumento do prazo de armazenagem de sementes, validade dos alimentos, etc. Pode ser usado também o irradiador panorâmico tipo gamma cell na industria alimentar. A Conclusão dos autores do artigo foi que o uso de irradiação ionizante na industria contribuiu muito com os avanços tecnológico do setor, que falta divulgar mais informações nesta área, que são poucas conhecida pelo público, e que o mercado profissional nesta área só tende a crescer.