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1 Colégio Estadual “Monteiro Lobato” - Ensino Fundamental e Médio Rua Antônio Paiva Junior, 300. Fone / Fax: (43) 3524-1183 Cornélio Procópio – Paraná Site: [email protected] E-MAIL : [email protected] PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CORNÉLIO PROCÓPIO 2010

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO - COLÉGIO ESTADUAL … · Processo de avaliação, ... Função Suplência de Educação Geral - Fase III, ... EJA – Educação de Jovens e Adultos

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Colégio Estadual “Monteiro Lobato” - Ensino Fundamental e

Médio

Rua Antônio Paiva Junior, 300.

Fone / Fax: (43) 3524-1183 Cornélio Procópio – Paraná

Site: [email protected]

E-MAIL : [email protected]

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

CORNÉLIO PROCÓPIO2010

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SUMÁRIO

I. INTRODUÇÃO DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR......................................................61.1. Apresentação......................................................................................................6

II. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO......................................7E-MAIL: colégio.e.monteiro@gmail.com................................................................7Localização: Urbana – Central...............................................................................7

III. ORGANOGRAMA...................................................................................................7 IV. OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO.........................8 V. MARCO SITUACIONAL...........................................................................................8

5.1. Histórico do Estabelecimento...........................................................................105.2. Caracterização da Comunidade.......................................................................135.3. Aproveitamento escolar....................................................................................145.4. Organização da Entidade Escolar....................................................................15

5.4.1. Horário de funcionamento..........................................................................155.4.2. Organização do trabalho pedagógico........................................................15

5.5. Condições físicas e materiais...........................................................................165.6. Relação do Corpo Docente e Técnico Administrativo......................................185.7 Sala de apoio.....................................................................................................23

VI. MARCO CONCEITUAL........................................................................................296.1. Filosofia e Princípios da Escola........................................................................306.2. Princípios da gestão democrática....................................................................366.3. Matriz Curricular ...............................................................................................37

6.3.1. Currículo Básico do Ensino Fundamental.................................................376.3.2 - Currículo Básico do Ensino Médio............................................................41

DISCIPLINA................................................................................................................43 VII. MARCO OPERACIONAL.....................................................................................43

7.1 Organização do tempo escolar..........................................................................46 LEITE DAS CRIANÇAS – desenvolvimento e execução do referido Programa – Diminuição da Desnutrição Infantil no estabelecimento de ensino, ponto de recebimento e distribuição. Atendimento prioritário direcionado às crianças de seis meses a trinta e seis meses de idade, com número flexível de atendimento mensal. Responsável: Amair de Oliveira. .....................................51

PROJETOS EDUCACIONAIS....................................................................................527.2. A escola: parceria com a família e comunidade...............................................577.3. A organização escolar e as instâncias colegiadas...........................................59

7.3.1. Conselho de classe....................................................................................597.3.2. Conselho escolar.......................................................................................607.3.3. Associação de Pais, Mestres e Funcionários............................................617.3.4. Grêmio Estudantil.......................................................................................63

7.4. Calendário Escolar...........................................................................................657.5. Plano de Formação Continuada para Professores e Funcionários.................65

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7.6. Atividades Escolares em geral e as Ações Didáticas Pedagógicas a serem desenvolvidas durante o tempo escolar..................................................................667.7. Hora Atividade..................................................................................................697.8. Processo de avaliação, classificação e promoção:..........................................70

7.9. Estágio não obrigatório.......................................................................................77 8. PROPOSTA CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL.....................................79 Fundamentação..........................................................................................................79 Leitura.........................................................................................................................80 Oralidade....................................................................................................................81 Leitura.........................................................................................................................82 Oralidade....................................................................................................................83 Leitura.........................................................................................................................84 Oralidade....................................................................................................................85 Conteúdo temático ....................................................................................................85 Escrita.........................................................................................................................87 Oralidade....................................................................................................................87 Conteúdos - 5ª série...................................................................................................92 9. PROPOSTAS CURRICULARES – ENSINO MÉDIO...........................................147

Temas Contemporâneos...............................................................................150 GEOGRAFIA..........................................................................................152

QUÍMICA..........................................................................................156 Objetivos ................................................................................................156

Conteúdos ..................................................................................................157Avaliação.....................................................................................................161

Bibliografia................................................................................................................161EDUCAÇÃO FÍSICA........................................................................181

LÍNGUA PORTUGUESA.......................................................................................187 Escrita.......................................................................................................................190 Oralidade..................................................................................................................191

Bibliografia.............................................................................................................193BIOLOGIA........................................................................................194

Metodologia ...........................................................................................196 Avaliação................................................................................................197

MATEMÁTICA...............................................................................................198SILVA, J.D.FERNANDES, V.S. Coleção Horizontes Matemática. IBEP, 2003.......................................................................................204Currículo Básico,1990......................................................................204ARTE................................................................................................204

Fundamentação.....................................................................................................204OBJETIVO ......................................................................................205Conteúdos ......................................................................................205Metodologia .....................................................................................206Avaliação..........................................................................................207

Bibliografia..............................................................................................207 Currículo Básico do Ensino Médio.....................................................207

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10. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO......208 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................210 ANEXOS...................................................................................................................212

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Minha paixão pela educação tem suas paisagens.

E as paisagens que me comovem, agora que já sou velho, não são as mesmas

que me apareciam quando eu era jovem:

Existe um mundo que acontece pelo desenrolar lógico da história, em toda a

sua crueza e insensibilidade. Mas há um mundo igualmente concreto que

nasce dos sonhos: a Pietá, de Michelangelo, o Beijo, de Rodin, as telas de Van

Gogh e Monet, as músicas de Tom Jobim, os livros de Guimarães Rosa e de

Saramago, as casas, os jardins, as comidas: elas existiram primeiro como

sonho, antes de existirem como fatos. Quando os sonhos assumem forma

concreta, surge beleza.

Zaratustra dizia haver chegado o Tempo para que o homem plantasse as

sementes de sua mais alta esperança.

É essa a imagem que se forma ao redor da minha paixão pela educação: estou

semeando as sementes de minha mais alta esperança. Não busco discípulos

para comunicar-lhes saberes. Os saberes estão soltos por aí, para quem

quiser. Busco discípulos para neles plantar minhas esperanças.

RUBEM ALVES

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I. INTRODUÇÃO DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

1.1. Apresentação

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96, a

direção juntamente com o corpo administrativo, docente e discente, elabora

o Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino – Colégio

Estadual “Monteiro Lobato” – Ensino Fundamental e Médio. O Projeto Político

Pedagógico foi construído após profundas reflexões sobre as finalidades da

escola, assim como a explicitação de seu papel social e a definição de metas,

caminhos e ações a serem empreendidas por todos os educadores envolvidos

no processo educativo.

A escola não está alheia aos acontecimentos sociais, por isso,

no processo de elaboração foram considerados aspectos sociais, políticos e

econômicos da sociedade no qual a comunidade escolar está inserida. O

projeto pedagógico foi concebido de acordo com um compromisso político e

pedagógico coletivo contando com a participação efetiva da direção,

professores, equipe pedagógica, funcionários, comunidade e alunos, no

sentido de definir as ações educativas de acordo com as características desta

escola.

Este projeto almeja preparar progressivamente o educando

para o acesso sistemático ao conhecimento, para a compreensão dos

problemas humanos, para a vida cidadã, para o trabalho e para sua inserção

plena na sociedade como um indivíduo crítico e participante.

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II. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

Escola: Colégio Estadual “Monteiro Lobato” - Ensino Fundamental e Médio

Endereço: Rua Antônio de Paiva Júnior, 300 – Jardim Estoril

Telefone: /Fax: 0XX(43) 3524-1183

Município: Cornélio Procópio – Paraná

CEP: 86.300.000

Site da Escola: [email protected]

E-MAIL: colé[email protected]

Localização: Urbana – Central

Dependência Administrativa: Estadual

NRE: Cornélio Procópio

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Ato de Autorização da Escola: Resolução Nº 0335/75 de 15/02/1975

III. ORGANOGRAMA

ESCOLA ESTADUAL “MONTEIRO LOBATO”

APFM DIREÇÃOCONSELHO

ESCOLAR

SECRETARIAEQUIPE

PEDAGÓGICA

CORPO

DOCENTEBIBLIOTECA

CORPO

DISCENTE

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IV. OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

A organização do trabalho pedagógico escolar supõe reflexão

e discussão crítica sobre os problemas da sociedade e da educação, para

encontrar as possibilidades de intervenção, buscando a transformação da

realidade social, econômica, política, educacional e cultural.

É papel da escola oferecer condições para que o aluno se

desenvolva de forma responsável e autônoma, visando o despertar da

consciência crítica, para que possa interferir na realidade social, garantir os

conhecimentos científicos e tecnológicos acumulados pela humanidade, de

forma interdisciplinar, com vistas ao prosseguimento de seus estudos e

consequentemente, ao seu sucesso como cidadão.

A Instituição escolar busca orientar e preparar o aluno para a

dimensão social do trabalho e para a produção de conhecimentos que lhe

permitam o seu ingresso e aprimoramento profissional.

Este projeto tem por finalidade cumprir os preceitos

estabelecidos na legislação em vigor, LDB nº 9394/96, buscando tornar

realidade uma educação que tenha como marca dar sentido aos saberes

escolares, preparando para a integração no aluno na sociedade.

V. MARCO SITUACIONAL

A diversidade cultural é característica da escola. Alunos de

todas as classes sociais, credos, etnias e raças, assim como os professores e

professoras trazem e convivem com valores, concepções diferentes, o que

permite o exercício da tolerância e da cidadania.

É notório que as exigências que se apresentam na

contemporaneidade têm despertado o interesse e a necessidade das

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instituições de educação de rever suas práticas com vistas à melhoria de seus

processos.

As demandas que se apresentam estão voltadas para questões

do mundo do trabalho, violência, drogas, valores, meio ambiente, enfim, a

humanidade tem definido uma pauta de prioridades que precisam ser

discutidas no âmbito da escola.

As relações de trabalho hoje são vistas como o grande

fantasma da sociedade moderna, uma vez que os modos de produção

decorrentes da tecnologia tomaram uma proporção nunca antes vista. O

mercado, por sua vez tem exigido atualmente um novo perfil de trabalhador,

por conta dos efeitos da globalização. A palavra de ordem é flexibilidade,

trabalho em equipe e qualificação permanente.

Outra questão que merece destaque é a crise de valores que

assola a sociedade moderna. A tolerância, o respeito e a solidariedade

perderam espaço para o egoísmo, individualismo e consequentemente têm

gerado a competição negativa entre as pessoas. Diante disto, faz-se

necessário trabalhar e contemplar o resgate de tais valores na escola.

Além disso, o meio ambiente também tem sido motivo de

preocupações exigindo novas formas de ocupar o planeta, sob pena de não

termos mais condições de sobreviver. A escassez da água, o lixo produzido,

os mananciais, animais em extinção precisam de atitudes corajosas e ao

mesmo tempo, consciência de todos.

A escola atende alunos oriundos de diversas realidades sociais, advindos de

famílias trabalhadoras, que em muitas situações, não tem tempo necessário

para acompanhá-los nas atividades escolares.

No cotidiano da sala de aula os problemas sociais interferem

no processo ensino-aprendizagem, quando alunos deixam de estar presentes

às aulas por questões familiares como, por exemplo, ajudar os pais no

trabalho, faltas consecutivas, entre outros.

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Diante de tais questões, o Projeto Político Pedagógico

deverá contemplar os problemas elencados. Para dar conta de transformar a

informação em conhecimento atendendo as necessidades educacionais dos

alunos que compõem a instituição escolar.

5.1. Histórico do Estabelecimento

O Colégio Estadual “Monteiro Lobato” - Ensino Fundamental,

de Cornélio Procópio, teve sua construção iniciada em 1.973, sendo

inaugurado em 26 de outubro de 1.974, com a presença do Governador de

Estado, Sr. Emílio Hoffman Gomes, seus assessores e demais autoridades

locais e regionais.

Em 15 de fevereiro de 1.975, foi feita a vistoria pela SEED,

tendo iniciado as suas atividades, conforme autorização contida na

Resolução nº 0335/75, com o Projeto de Implantação da Unidade Integrada

em Andamento na SEED, protocolada sob nº 01877, de 13 de março de 1.975,

Parecer nº 291/74, com o nome da Unidade Polo de Cornélio Procópio.

A Unidade Polo de Cornélio Procópio foi fundada em 1.975, e

teve a autorização de funcionamento sob a resolução nº 335/75 de

19/02/75. Posteriormente passou a denominar-se Escola “Monteiro Lobato”

- Ensino de 1º Grau.

Em 20 de fevereiro de 1.975 foi dada a aula inaugural

ministrada pela professora Dora Pimenta Dantas, primeira Diretora deste

Estabelecimento de Ensino.

Com a resolução nº 3184 de 30/12/81 fica reconhecido o

curso de 1º Grau neste Estabelecimento de Ensino.

Pela resolução nº 135/92 fica autorizado a funcionar o curso

de 2º Grau Supletivo - Função Suplência de Educação Geral - Fase III,

passando o Estabelecimento a denominar-se Colégio Estadual “Monteiro

Lobato” - Ensino de 1º Grau Regular e 2º Grau Supletivo.

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Em 1998 o Colégio passa a denominar-se Colégio Estadual

“Monteiro Lobato”- Ensino Fundamental e Médio.

No ano de 2004 é cancelado o funcionamento do curso de

Ensino Médio – EJA – Educação de Jovens e Adultos através da resolução

1166/05 de 25/04/2005 – DOE 10/05/2005, com o Estabelecimento sendo

denominado de Escola Estadual “Monteiro Lobato”.

Em janeiro de 2007 através de processo foi aprovada a

implantação do Ensino Médio Regular para o ano letivo de 2007 no período

matutino.

O quadro Administrativo e Docente do Estabelecimento,

previamente treinado pelo PREMEN/SEED era em 1.975, composto pelos

seguintes elementos, com seus respectivos cargos: Dora Pimenta Dantas:

Direção Geral; Edméia Gomes: Direção Adjunta; Suzana Luzia Marques

Fioravanti: Coordenadora Pedagógica; Olga Maria Silva Mattos: Orientadora

Educacional; Magali Petri Costa: Secretária; Regina Fátima Carvalho:

Bibliotecária; Professores: Adolfo Boiça Moinhos; Adelia Aparecida Rotter

Meda, Maria Áurea Vieira de Souza, Maria Rosa Gomes, Celina Camargo

Andrade, Erlice Mazzei Ponti, Ruth Maria Roberti Coneglian, Zilda Silva, Maria

Júlia de Souza, Juracy Quesada Federighi, Luzia Cunha de Almeida, Maria

Izaura Garcia Cotrin, Aparecida Gimael da Silva, Rosa Maria Campos, Maria

Virginia Veloso de Mendonça, José Magalhães de Souza, Elza Cotrim

Terremoto, Júlio Cézar Boselli Dantas e Ana Célia de Carvalho.

Pelo Decreto nº 2.998/77 de 1º de março de 1.977, o Sr.

Governador do Estado criou e autorizou o funcionamento do Complexo

Escolar “Monteiro Lobato” - Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau, tendo

aprovado o Plano de Implantação sob o Parecer nº 88/76, homologado pela

Resolução nº 08/77, passando o Estabelecimento a denominar-se Escola

Monteiro Lobato.

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Mediante a Resolução nº 3.184/81, de 30 de dezembro de

1.981, o Sr. Secretário de Estado da Educação reconheceu o Curso de 1º Grau

Regular deste Estabelecimento.

Pela Resolução nº 781/83, de 07 de março de 1.982 a

denominação do Estabelecimento passa a ser Escola Estadual “Monteiro

Lobato” - Ensino de 1º Grau.

Em 14 de janeiro de 1.992, o Sr. Diretor Geral da SEED, através

da Resolução nº 135/92, autoriza o funcionamento do Curso de IIº Grau

Supletivo - Função Suplência de Educação Geral - Fase III, pelo prazo de dois

anos.

O Estabelecimento passa a denominar-se Colégio Estadual

“Monteiro Lobato” - Ensino de Iº Grau Regular e IIº Grau Supletivo.

Em 17 de fevereiro de 1.992, foi dada a aula inaugural do

Curso Supletivo de IIº Grau pela Professora Dora Pimenta Dantas, Diretora do

Estabelecimento, contando com a presença de alunos, professores, Equipe

Pedagógica e representante do Núcleo Regional de Ensino de Cornélio

Procópio, professora Maria Aparecida Meda.

.

No 2º semestre de 2004, foi extinto o Curso de Educação de

Jovens e Adultos (EJA) – Ensino Médio, tendo o Colégio voltado a ser

designado como Escola, funcionando apenas no período matutino. Passando

a denominar-se Escola Estadual Monteiro Lobato " - Ensino Fundamental

conforme Resolução 1166/05 de 25/04/2005.

Com a implantação do Ensino Médio, a Escola Estadual

Monteiro Lobato – Ensino Fundamental passou a denominar-se Colégio

Estadual Monteiro Lobato – Ensino Fundamental e Médio, conforme

Resolução 378;08 – DOE – 07/04/08.

O Colégio tem como patrono José Bento Monteiro Lobato.

Diretores do Estabelecimento:

♦ Dora Pimenta Dantas: fevereiro de 1975 a maio de 1983;

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Janeiro de 1986 a dezembro de 1989;

Fevereiro de 1991 a 11 de outubro de 1994.

♦ Eraide Maruch da Silva

Agosto de 1983 a janeiro de 1985.

♦ Maria Marlice Munhoz Risso:

Fevereiro de 1985 janeiro a 1986.

♦ Maria Virgínia Veloso de Mendonça

Dezembro de 1989 a fevereiro de 1991

♦ Aparecida da Silva Orrútea

01 de novembro de 1994 a 31-12-2001.

♦ Maria Barbosa Reis Veríssimo

01 de janeiro de 2002 ate 31-12-2005.

♦ Amair de Oliveira

01 de janeiro de 2006 até a presente data.

O estudo histórico dessa Instituição em seu itinerário

educacional ressalta a importância de sua contribuição para a sociedade,

fortalecendo nosso compromisso a cada dia, para a construção de uma

educação cada vez melhor. Temos confiança e investimos na educação e na

formação humana.

5.2. Caracterização da Comunidade

A diversidade cultural é característica da escola. Alunos de

todas as classes sociais, credos, etnias e raças, assim como os professores e

professoras trazem e convivem com valores, concepções diferentes o que

permite o exercício da tolerância e da cidadania, tal diversidade deve ser

contemplada no Projeto Político Pedagógico, visando o atendimento das

diferenças.

Nossos alunos, em sua maioria, são oriundos de famílias de

baixa renda, com estruturas familiares que, em muitos casos, não permite o

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atendimento e acompanhamento da educação dos filhos. Devido às

condições precárias, como falta de emprego, salários dignos, habitação, entre

outros, que acarretam problemas de ordem familiar como à falta de diálogo,

definição de limites e regras para os filhos, desagregação do lar, muitos

alunos apresentam dificuldades no desempenho escolar.

Este diagnóstico foi traçado através de reuniões com a

participação de todos os segmentos relacionados com a educação, direta ou

indiretamente, para que se adquira consciência por todos do processo de

mudança e compreensão do significado social e político da escola.

Ainda caracterizando a comunidade, temos muitos pais

presentes na vida escolar dos filhos, participantes de reuniões e os projetos

desenvolvidos pela escola preservam valores morais e éticos e buscam

acompanhar o processo de aprendizagem dos mesmos.

5.3. Aproveitamento escolar

A análise do aproveitamento escolar resulta da observação do

aluno no cotidiano escolar, demonstrando que ainda existe dificuldade

dentro do processo de ensino e de aprendizagem. A nossa escola considera

que é necessário combater a falta de dedicação aos estudos apresentadas por

muitos alunos, que desconsideram prazos para entrega de deveres escolares,

deixam de trazer e cuidar de seus materiais escolares e muitas vezes deixam

de participar das aulas.

A evasão escolar é mínima e tem sido sistematicamente

combatida pela equipe pedagógica e docentes. Quanto à repetência,

considerando o porte da escola temos um índice baixo, diminuindo a cada

ano letivo.

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5.4. Organização da Entidade Escolar

5.4.1. Horário de funcionamento

O Colégio Estadual “Monteiro Lobato”, no ano letivo de 2010

oferece Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries, e Médio, em número de 17

(dezessete) turmas, sendo: três quintas séries, três sextas séries, três sétimas

séries, três oitavas séries, duas turmas de 1º ano, duas turmas de 2º ano e

uma turma de 3º ano do Ensino Médio.

O período de funcionamento é matutino, contando com 502

alunos regularmente matriculados em 2010. O período vespertino é

composto por duas Salas de Apoio que atendem alunos com dificuldade de

aprendizagem nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.

Ainda no período vespertino, contamos com o Programa Viva

Escola, com atendimento de 44 alunos, que realizam atividade complementar

na área de esportes e outros do ensino médio com Preparatório pré-

vestibular.

5.4.2. Organização do trabalho pedagógico

Considerando a LDB e as Diretrizes Curriculares Estaduais a

escola organiza as salas de aulas seguindo as matrículas por ordem

alfabética, evitando formar turmas segundo faixa etária ou grau de

aproveitamento, o número de alunos é distribuído de acordo com a

disponibilidade de turmas e o sistema de avaliação é semestral.

A organização e distribuição das salas obedecem aos padrões

legais quanto ao número de alunos por m², conforme legislação específica.

A escolha do livro didático é feita através do estudo e análise

do guia encaminhado pelo MEC, possibilitando ao professor exercer uma

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autonomia intelectual e pedagógica de acordo com os próprios princípios e a

proposta educativa da instituição escolar.

Os educadores utilizam os mais diversos recursos e

metodologias para que o ensino e a aprendizagem sejam eficientes em sua

proposta de educar. Para garantir o desenvolvimento de mais diversas áreas

cognitivas, os recursos também são diversos como: o livro didático,

pesquisas orientadas através da internet e literaturas específicas, filmes e

fotografias, jornais e noticiários, leitura de imagens, entre outros. O objetivo

considerado é que o planejamento de ensino da disciplina venha ao encontro

com a metodologia utilizada e a aprendizagem efetiva do aluno.

5.5. Condições físicas e materiais

O Colégio Estadual “Monteiro Lobato”, a partir do segundo

semestre de 2004, passou a compartilhar seu espaço físico com o CEEBJA o

que restringiu os espaços antes utilizados como sala para hora atividade de

professores, sala de vídeo, banheiro, cantina e sala de estudo, além das salas

de aulas terem sofrido diminuição do espaço útil, pois passaram a conter

arquivos, mesas e armários da citada escola.

O espaço físico da instituição também contava com a presença

do CRTE ocupando três salas no pavilhão inferior. No entanto no início de

2006 foram instalados no NRE e o Colégio Estadual Monteiro Lobato retomou

a posse de três salas. Portanto, o espaço físico da escola conta com as

seguintes dependências:

Dezessete salas de aulas distribuídas no pavilhão superior e

inferior, todas elas contando com espaço adequado para alunos e

professores uma vez que as mesmas possuem número correspondente de

carteiras/alunos, quadro de giz, ventilador, tv pendrive e mesa para

professor.

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Biblioteca com acervo de 6.800 (seis mil e oitocentos) volumes,

destinados a atender os alunos e a comunidade da escola. O espaço físico da

biblioteca é também compartilhado com o CEEBJA o que limita a distribuição

do referido acervo no espaço.

Salão de eventos com capacidade para 100 (cem) pessoas,

onde são realizadas as apresentações teatrais, festivas e comemorativas. O

espaço também é utilizado para reuniões pedagógicas, encontros com pais e

comunidade. O espaço também é utilizado pelos alunos para atividades que

requerem maior liberdade de movimentos corporal e vocal, sempre sob

orientação de um responsável.

Sala de jogos, situada no pavilhão inferior com instalações e

equipamentos como mesas de pingue-pongue, jogos de xadrez, jogos

recreativos e armários contendo bolas de vôlei, basquete, futsal, futebol,

handebol, esportes estes que são desenvolvidos em espaços adequados e

específicos, também localizados no referido pavilhão. porém não contamos

com quadra coberta para a prática de atividades físicas.

O pátio está localizado entre o pavilhão superior e o pavilhão

inferior, o refeitório tem capacidade para atender 250 (duzentos e cinquenta

alunos) relativamente acomodados.

Cozinha e despensa compartilhadas com o CEEBJA, o que

limita o espaço e o armazenamento de mantimentos e materiais adequados

ao funcionamento da cozinha.

Laboratório de ciências, situado no pavilhão inferior, em

condições insuficientes de uso e instalações inadequadas à pesquisa.

Laboratório de informática, localizado no pavilhão inferior,

possuindo 12 (doze) computadores com mesas e cadeiras, quadros de giz e

outros equipamentos adequados ao laboratório.

Sala de atendimento dos pedagogos, localizado o pavilhão

central, é adequada para o atendimento aos alunos, pais e professores dentro

do processo educativo proposto pela instituição.

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Sala da direção localiza-se na entrada do pavilhão central, é de

fácil localização e acesso as pessoas.

Secretaria, localizada no pavilhão central, possui

equipamentos e materiais adequados ao bom desempenho de suas funções.

Sala dos professores, localizada no pavilhão central, contendo

mesa para reuniões, armários, escaninhos, cadeiras e poltronas. É também

um espaço físico compartilhado com o CEEBJA, onde os professores realizam

a hora-atividade.

Cozinha, localizada no pavilhão central, é o espaço onde é

preparada a alimentação para professores e funcionários, possui fogão,

geladeira, pia e armários recentemente reformados.

Banheiro, 2 (dois) – feminino e masculino - localizado no

pavilhão central, suficiente para atender a demanda em horário de intervalo

dos professores.

Despensa externa utilizada para acomodar materiais de

limpeza.

Ao assumir a direção da Escola em 01-01-2006 e após

analisar as condições físicas do prédio e de suas instalações juntamente com

professores e funcionários, a Direção do Colégio solicitou junto ao NRE

autorização e liberação de verba para a reforma da mesma.

A autorização e a reforma do espaço físico da instituição

escolar foram concretizadas no ano de 2007, sendo satisfatória e atendendo

as necessidades de reparos no espaço físico da escola.

5.6. Relação do Corpo Docente e Técnico Administrativo

A Instituição de Ensino é formada por um corpo docente

composto por 01 (uma) diretora e três pedagogas, 49 (quarenta e nove

professores responsáveis pelas várias áreas da educação), 05 (cinco)

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funcionários administrativos e 08 (oito) equipe de apoio. Todos os

profissionais atuantes na instituição escolar são competentes e qualificados

para desenvolver o trabalho inerente a arte de educar e preparar o aluno para

o convívio social.

O corpo docente, técnico administrativo e administrativo do

Colégio Estadual “Monteiro Lobato” – Ensino Fundamental e Médio, na sua

grande maioria possui pós-graduação, habilitações específicas, além de

cursos de capacitação. As funções administrativas são:

Equipe Técnico-Pedagógica

Amair de Oliveira – Diretora.

• Formação Escolar: Bacharelado e Licenciatura em Matemática;

especialização em metodologia da Didática de Ensino; cursos

complementares: Informática Aplicada á Educação, Metodologia

da Matemática.

Adriana Cristina dos Reis – Pedagoga

• Formação: Pedagogia

• Especialização: Educação Especial

Cleusa Rech Brito - Pedagoga

• Formação: Pedagogia

• Especialização: Deficiência Mental

Ceci Mara Spagolla Bergamasco – Pedagoga

• Formação: Pedagogia

• Mestrado em Educação

Administrativo

Valdelene Aparecida da Silva - Secretária

♦ Formação: Pedagogia

♦ Curso Técnico em Gestão Escolar

Maria Madalena – Auxiliar administrativo

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♦ Curso Técnico em Gestão Escolar

♦ Auxiliar de enfermagem

Norma Rosana Franco de campos – Auxiliar Administrativo

♦ Formação em Pedagogia

♦ Curso Técnico em Gestão Escolar

Juliana de Fátima Pinheiro Dalla Costa

♦ Formação em Letras

Valéria Benevenuto Jandozo

♦ Formação em Pedagogia – Em curso

Equipe de Apoio:

Amélia Maria Cecílio

Eliane Bernardete Piza

Elizabeth Aparecida Cardozo Pavan

Esmeraldo de Souza

Maria Lusmar teles

Mercedes de Oliveira Soares

Rosa Maria da Silva

Wiuton Julio de Oliveira Silva

Docentes Lotados no Estabelecimento:

César Tondinelli

• Formação: Licenciatura em Educação Física

• Especialização: Pedagogia com Orientação Educacional e

Didática

Cipriano Luiz Sanches

♦ Formação Escolar: Licenciatura em História – UEL

♦ Especialização: Metodologia e Didática no Ensino (FAFI/INBRAP);

Informática na Educação (CEFET).

Inês Cardin Bressan

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• Formação Escolar: FAFI- Letras Anglo-portuguesa

• Especialização: Metodologia e Didática de Ensino

• Mestre: Literatura Brasileira

Jane Cordeiro de Oliveira

• Formação Escolar: FAFICOP - Geografia

• Especialização: Psicopedagogia

Regina de Fátima Garcia

• Formação: Bacharelado e Licenciatura em Letras

• Especialização: Orientação, Administração e Supervisão

Educacional.

Rúbia Mara Rios

• Formação: Licenciatura em Matemática e Biologia

• Especialização: Pós-Graduação em Matemática e Biologia

Tárcia Zulmira Marcolini

• Formação: Licenciatura em Educação Artística e Artes Plásticas

• Especialização: Orientação, Supervisão e Administração Escolar.

Terezinha Sofia da Silveira

• Formação: FAFICOP – Licenciatura em Letras

• Especialização: Metodologia e Didática de Ensino Fundamental e

Médio

• Cursos Complementares: Língua Inglesa (CCAA) completo, Curso

de Literatura Infanto Juvenil e Ensino Médio.

Docentes – Aulas Extraordinárias, Complementação de Padrão, PSS e Ordem

de Serviço

Agneu Valério Martins

Ana Amélia Pardini

Adrelina Rosa Fonseca

Aparecido Sampaio Baptista

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Chérie Aparecida Pires

Danielle Cristina Breganon

Denise ferreira de Souza

Eliana de Souza

Elizangela Anastácio

Erci Naomi T. Hirai

Euda Nunes de Araujo

Everton Araujo Carneiro

Fernanda Cristina Teófilo

Flávio Roberto Camacho

Giseli Teotônio Alvarenga

Helena Batista

Ildete da Silva Mello

Izabel Cristina Canin Leite

Juliana Campos

Jurandir Lima da Luz

Leonice Cardoso

Lígia Gusmão

Luana Teodora de Jesus

Manoelita Aparecida Cordeiro

Marcia Dejuli Nogueira

Marcia de Almeida Monteiro

Maria Aparecida das Graças

Maristela Inês G. de Andrade

Michele Leão Garcia

Regina Estela Rocha Facimoto

Reginaldo Firmino de Paula

Renato Barros

Ronaldo da Luz Silva

Roseli Henrique Pereira

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Samantha da Silva

Silvana Reis Paulo

Silvânia Maria de Lima

Sonia Jorgina Guimarães

Sonia Regina Reghin

Toshimi Dói

Valdicéia O. de Oliveira

Vera Lúcia Vilela

5.7 Sala de apoio

O Colégio Estadual “Monteiro Lobato” em conformidade com a

orientação da SEED elaborou o processo para a implantação da Sala de Apoio

de acordo com as instruções abaixo específicas sob a Resolução Nº3098/05 e

Instrução Nº05/2005.

INSTRUÇÃO N° 05 /2005 - SUED/SEED

ASSUNTO: Alteração e complementação da INSTRUÇÃO

CONJUNTA N° 04/04 -SEED/SUED/DEF.

A Superintendência da Educação, no uso de suas atribuições e

considerando:

• a LDBEN n°9394/96;

• o Parecer n.° 04/98 - CNE/CEB;

• a Deliberação n.° 007/99 - CEE;

• as Resoluções Secretariais n.° 208/04 e n.0 3098/05, que

regulamentam a criação das Salas de Apoio à Aprendizagem;

• a necessidade de definir as funções ou atribuições de cada

educador integrante do processo de implantação das Salas de Apoio à

Aprendizagem;

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• a ação pedagógica para enfrentamento dos problemas

relacionados à aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática dos alunos

matriculados na 5ª série do Ensino Fundamental, no que se refere aos

conteúdos de leitura, escrita e cálculo;

• o diagnóstico relativo ao funcionamento do Programa Salas

de Apoio à Aprendizagem, elaborado pelo Departamento de Ensino

Fundamental, com a participação de pedagogos, diretores e professores de

salas de apoio à aprendizagem, expede a seguinte:

Instrução

Critérios para a organização das turmas

1. A cada 03 (três) turmas de 5ª série por turno da escola

tornar-se-á 01 (uma) turma de alunos.

2. Essas turmas deverão ser organizadas em grupos de até 20

(vinte) alunos,

3. A carga horária disponível para cada uma das disciplinas

( Língua Portuguesa e Matemática) será de 04 horas -aulas semanais,

acrescidas de 01 (uma) hora-aula atividade, devendo ser ofertadas,

necessariamente em aulas geminadas 02 (duas) a 02 (duas) conforme Artigo

5°, § 5° da Resolução 208/04 - SEED.

4. Será atribuída ao professor da Sala de Apoio à

Aprendizagem 01 (uma) hora-aula de atividade para cada 04 (quatro) horas-

aula.

Atribuições da direção e equipe pedagógica

1. Apresentar e discutir a legislação específica do Programa

Salas de Apoio à Aprendizagem com o coletivo da escola.

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2. Decidir com o professor regente da turma e o professor da

Sala de Apoio à Aprendizagem, conforme diagnóstico realizado por ambos, a

indicação dos alunos para as referidas salas.

3. Planejar e acompanhar junto ao professor regente de Língua

Portuguesa e Matemática e o professor da Sala de Apoio à Aprendizagem o

encaminhamento dos conteúdos, propondo metodologias adequadas às

necessidades dos alunos.

4. Organizar os grupos de alunos para o atendimento na Sala

de Apoio à Aprendizagem.

5. Orientar a família do aluno sobre o Programa Salas de Apoio

à Aprendizagem, conscientizando os pais ou responsáveis sobre a

necessidade do mesmo estender seu tempo escolar.

6. Estabelecer, em consenso com os professores (regentes e de

Sala de Apoio à Aprendizagem) a substituição de alunos, conforme avanços

na aprendizagem.

7. Organizar sistematicamente reuniões de estudo (nas horas-

atividade, reuniões pedagógicas, etc.), a fim de proporcionar situações que

possam subsidiar a ação docente.

8. Viabilizar a participação dos professores da Sala de Apoio

no Conselho de Classe e/ou, na ausência desse professor, apresentar as

questões relativas à aprendizagem dos alunos da Sala de Apoio à

Aprendizagem.

9. Averiguar o motivo das faltas dos alunos, comunicar e

buscar soluções junto pais ou órgãos competentes.

10. Na função de diretor, garantir momentos para estudo e

reflexão acerca do processo de ensino e de aprendizagem, no que diz

respeito à articulação de todo o trabalho pedagógico da escola, bem como no

que se refere a questões estruturais tais como; espaço físico apropriado,

alimentação, transporte, acesso a materiais didáticos, etc.

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11. Preencher o relatório destinado à escola, informando a

movimentação de alunos nas Salas de Apoio à Aprendizagem e as atividades

realizadas pelo professor, para subsidiar o NRE na elaboração do relatório a

serem enviados ao DEF, até o último dia útil de cada semestre.

12. Viabilizar, na medida do possível, para que o professor de

Sala de Apoio não seja o mesmo da sala regular de quinta série.

13. Acompanhar o desenvolvimento das atividades realizadas

nas Salas de Apoio à Aprendizagem.

Compete aos professores regentes da turma

1. Indicar à Equipe Pedagógica os alunos com dificuldades de

aprendizagem na leitura, na escrita e/ou cálculos essenciais para as Salas de

Apoio à Aprendizagem, considerando, também, o diagnóstico elaborado pelo

professor da Sala de Apoio, durante o período específico destinado para

planejamento e estudo.

2. Encaminhar à Equipe Pedagógica justificativa da

necessidade de estender o tempo do educando na escola.

3. Participar com a Equipe Pedagógica e o professor da Sala de

Apoio à Aprendizagem, da definição de ações pedagógicas que possibilitem

os avanços no processo de aprendizagem do aluno.

4. Manter contato frequente com o professor da Sala de Apoio

à Aprendizagem, a fim de discutir e acompanhar os avanços do aluno.

5. Definir com a Equipe Pedagógica e o professor da Sala de

Apoio, em consenso com o coletivo dos professores da turma, o momento de

dispensa do aluno, considerando a superação das dificuldades apresentadas

no parecer descritivo.

6. Dar continuidade ao acompanhamento do aluno quando

vindo da Sala de Apoio à Aprendizagem.

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Compete ao professor de sala de apoio à aprendizagem

1. Planejar com a equipe pedagógica e os professores regentes

de Língua Portuguesa e Matemática os encaminhamentos metodológicos

necessários para atender às necessidades de aprendizagem do aluno.

2. Manter diálogo frequente com os professores regentes da

turma para redirecionar ou adequar os encaminhamentos metodológicos,

assim como diagnosticar avanços ou dificuldades no processo ensino e de

aprendizagem dos alunos.

3. Organizar e disponibilizar para o coletivo de professores

regentes da turma e equipe pedagógica pastas individuais dos alunos de Sala

de Apoio à Aprendizagem, com todas as atividades e encaminhamentos

realizados nas aulas.

4. Registrar em livro de chamada próprio a frequência dos

alunos e as atividades desenvolvidas durante as aulas.

5. Comunicar a equipe pedagógica por escrito às faltas dos

alunos.

6. Registrar os avanços obtidos pelos alunos no

desenvolvimento das atividades propostas para, posteriormente, decidir com

a equipe pedagógica e os professores regentes, a permanência ou a dispensa

dos mesmos.

7. Participar da formação continuada, promovida pela

SEED/NRE/Escola.

8. Realizar na primeira semana letiva, período que antecede o

funcionamento das Salas de Apoio na escola, as atividades enviadas pela

Secretaria Estadual de Educação.

9. Analisar, antes do início das Salas de Apoio à

Aprendizagem, as produções de todos os alunos de quinta série, identificar

as principais dificuldades de aprendizagem em leitura, escrita e/ou cálculo

matemático, com vistas à elaboração de diagnóstico.

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10. Planejar atividades e metodologias diferenciadas, assim

como elaborar materiais didático-pedagógicos, considerando as

necessidades de aprendizagem dos alunos das Salas de Apoio à

Aprendizagem, durante o período antecedente ao funcionamento das

mesmas.

Atribuições das equipes pedagógicas dos Núcleos Regionais de Educação

1. Acompanhar o funcionamento das Salas de Apoio nas

escolas sob sua jurisdição.

2. Auxiliar as equipes pedagógicas e professores das escolas,

para o bom funcionamento das Salas de Apoio, nos aspectos pedagógicos e

administrativos.

3. Organizar encontros periódicos com professores e

pedagogos das escolas onde funcionam Salas de Apoio, com a finalidade de

compartilhar experiências e dar orientações relativas a encaminhamentos

metodológicos.

4. Encaminhar ao Departamento de Ensino Fundamental, ao

final de cada semestre, relatório-síntese das Salas de Apoio das escolas

jurisdicionadas ao NRE.

Critérios para suprimento da demanda para Sala de Apoio à Aprendizagem

A demanda será aberta automaticamente a cada 03 (três)

turmas de quinta série, por turno, no início do ano letivo.

A atribuição de aulas nas Salas de Apoio à Aprendizagem, nas

disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, será de competência da

direção do estabelecimento de ensino e obedecerá a seguinte ordem de

prioridade:

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1. Professor efetivo habilitado em Língua Portuguesa e/ou

Matemática;

2. Professor efetivo das disciplinas de Língua Portuguesa e/ou

Matemática, na forma de aulas extraordinárias;

3. Professor pedagogo efetivo. com habilitação nas séries

iniciais, retomando do município;

4. Professor pedagogo efetivo, com habilitação nas séries

iniciais, retomando do município, na forma de aulas extraordinárias;

5. Professor efetivo das séries iniciais.

A implantação da sala de Apoio veio atender antigas

solicitações de professores das séries iniciais, as quais alunos que

apresentavam dificuldades na aprendizagem precisavam de um atendimento

especial. A Sala de Apoio está sendo um instrumento primordial para a

melhoria do ensino e da aprendizagem.

Conforme as instruções recebidas as turmas formadas estão

recebendo todo o respaldo para a efetiva superação de suas dificuldades

educacionais. O diagnóstico do ensino e da aprendizagem e as metodologias

diferenciadas, além do atendimento individual têm demonstrado a relevância

da Sala de Apoio.

VI. MARCO CONCEITUAL

A comunidade escolar reconhece que a sociedade é

contraditória e desigual e que as escolas possuem suas próprias

singularidades – resultado de suas contradições - e que todas elas podem ser

cidadãs. Dentre os movimentos contemporâneos de educação, um dos mais

ricos é o da multiculturalidade. A escola não pode cristalizar-se numa só

concepção de cultura. Ela precisa abrir-se para novas manifestações

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culturais, no sentido do próprio respeito pelo outro que é ao mesmo tempo,

o professor, o aluno, os pais e a comunidade, todos frutos do seu meio.

Por isso, trabalha, entre outros conceitos de identidade,

cultura popular, cultura elaborada, cultura da cidadania e mostra que o êxito

ou fracasso do aluno e da aluna – principalmente os que provêm das classes

populares - dependem do equacionamento da relação entre identidade

cultural e itinerário educativo. A escola deve ser local como ponto de partida,

mas deve ser nacional e internacional como ponto de chegada.

A escola fundamenta sua prática pedagógica através de uma

tendência histórico-crítica, na qual o aluno é um indivíduo biológico, social e

histórico, o professor é um mediador de signos objetivos e subjetivos

culturais presentes nos conhecimentos; e a escola é criadora de condições

para transformação significativa do aluno, mediadora do pensamento

humano e um local de interlocução da cognição e da afetividade.

Ela buscará promover, por meio de conhecimentos

historicamente construídos, a formação de um ser humano com autonomia

suficiente para perceber racionalmente o mundo por meio de abstrações e

crítica, tornando-o capaz de rever os valores herdados e estabelecer

propostas de mudanças.

Para tanto, a escola, como instituição de educação formal,

opera e intervém na realidade social através de seu ensino, contribuindo para

a formação ética de seus alunos. A escola, como espaço de formação, pautar-

se-á no respeito às individualidades, por isso buscará trabalhar com o

princípio da autonomia e da responsabilidade, oferecendo condições para

que os alunos possam se desenvolver.

6.1. Filosofia e Princípios da Escola

Para fundamentar a filosofia e definir os princípios didáticos

pedagógicos, partimos do diagnóstico da realidade de nossa escola, pois

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aquela que queremos depende do envolvimento de todos: comunidade

escolar, governo e sociedade.

Partindo desse diagnóstico é possível compreender a realidade

onde estamos inseridos e partindo desta, entender a necessidade de repensar

a missão da escola de acordo com a legislação vigente; onde se percebe um

encontro de perspectivas as quais buscamos.

Entendemos que a entidade escolar é universal, devendo

atender a todos; concretizando novos paradigmas em função da melhoria da

qualidade do ensino. Para tanto é necessário observar alguns princípios, os

quais deverão nortear nossa ação pedagógica:

• Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

• Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o

pensamento, a arte e o saber;

• Pluralismo de ideias e concepções pedagógicas;

• Respeito à liberdade e apreço a tolerância;

• Gratuidade do ensino;

• Valorização dos profissionais da educação;

• Gestão democrática, através de órgãos colegiados (APMF, Conselho

Escolar e Grêmio Estudantil);

• Garantia de padrão de qualidade;

• Valorização da experiência extracurricular;

• Respeito à diversidade cultural;

• Inclusão dos portadores de necessidades especiais

É também princípio norteador vedar qualquer forma de

discriminação e segregação, sendo priorizados os princípios pedagógicos das

Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino fundamental e médio que

são:

• Os princípios éticos da autonomia, da Responsabilidade, da

Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum. Tem por ideal o

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humanismo de um tempo em transição que se constitui pelo

desenvolvimento da sensibilidade e pelo reconhecimento do

direito à igualdade.

A finalidade mais importante é a autonomia que requer uma

avaliação permanente e mais realista das capacidades próprias e dos

recursos que o meio oferece para que assim possa formar pessoas dignas,

solidárias e responsáveis. Desta forma a educação cria condições para que

ocorra o processo de desenvolvimento e reconhecimento da identidade.

• Os princípios dos Direitos e Deveres, do Exercício da Criatividade

e do Respeito à Ordem Democrática.

É o princípio inspirado no respeito, na responsabilidade e na

solidariedade. Ela se traduz pela compreensão e respeito ao Estado de

Direito, fortalecendo uma forma contemporânea de lidar com público e o

privado, com respeito ao bem comum, com o protagonismo expresso por

condutor de participação e solidariedade, respeito e senso de

responsabilidade pelo outro e pelo público.

Esta política será praticada através da garantia de igualdade,

de oportunidades e da diversificação no tratamento dos alunos e dos

professores, aprendendo e ensinando os conteúdos curriculares.

• Os princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, da

diversidade e das Manifestações Artísticas e Culturais.

Assume como princípio estimular a criatividade, o espírito

inventivo, à curiosidade pelo inusitado, a afetividade, facilitando a

constituição da identidade, capazes de conviver com o incerto, o

imprevisível, o diferente.

Dessa forma conecta-se a sua fundamentação à estética que

valoriza a beleza, a delicadeza, a sutileza, integrando a diversão, a alegria e

senso de humor a dimensões da vida consideradas afetivamente austeras,

sendo assim, ela prioriza o reconhecimento da diversidade como a forma

peculiar de perceber e expressar a realidade.

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A Estética da Sensibilidade é uma atitude diante de todas as

formas de expressão e deve estar presente no desenvolvimento do currículo

e da gestão escolar, porque a mesma não de dissocia das dimensões éticas e

políticas da educação como também não exclui outros elementos estéticos.

A LDB nos aponta os objetivos do Ensino Fundamental:

Art.32 O ensino fundamental, com duração mínima de nove

anos, obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação

básica do cidadão, mediante:

I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios

básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a

aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e

valores;

IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade

humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

É nos objetivos educacionais que vamos formar para a

cidadania construtiva e participativa; não apenas com o ingresso para esta

sociedade, mas também com a transformação da mesma. Sabendo dos

desafios e das lutas, daí repensar a ação didática, os conteúdos que

ensinamos, a orientação metodológica que inspira nossa prática, os recursos

didáticos que manejamos, a avaliação que nos redireciona, à própria

organização curricular.

É necessário entender a “Escola Cidadã”, que é justamente ter

um ensino de qualidade, capaz de criar condições para o desenvolvimento de

competências para a vida, isto é: desenvolver os conteúdos presentes numa

realidade, através da consciência profissional e social, visando sempre à

apropriação para a superação.

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“A questão dos métodos se subordina à dos conteúdos: se o

objetivo é privilegiar a aquisição do saber, e um saber vinculado às

realidades sociais, é preciso que os métodos forneçam a correspondência dos

conteúdos com os interesses dos alunos e que estes possam reconhecer os

conteúdos o auxílio ao seu esforço de compreensão da realidade” (Libaneo,

1985).

É nessas condições que precisamos de instrumentos de

análise, planejamento e condução da ação educativa da escola, ou seja,

professores com propostas claras, sabendo, planejando; o quê, o quando e o

como ensinar e avaliar em coerência com seus objetivos, de acordo com as

necessidades.

Quanto a seus objetivos eleger não somente os da

memorização, (cognitivos); mas também a primazia dos valores e atitudes

(afetivos); a saúde do corpo e suas habilidades, (psicomotores).

É desta maneira que o aluno pode construir seu conhecimento;

na interação com o objetivo e o meio onde vive. Daí também a necessidade

de aprimoramento; iniciando pela bagagem curricular dos próprios

educadores e se estendendo a toda a comunidade; promovendo uma forma

mais eficaz para que os desafios se tornem instrumentos de comprovação do

desenvolvimento de nossas capacidades.

Entendendo que o homem é um ser que está constantemente

em processo de crescimento, por sua própria natureza, como ser racional; e

tem necessidade de crescer, de buscar conhecimentos e, através dessas

condições que é permitido a ele educar-se. Portanto, entre as possibilidades

que o distingue, está a sua capacidade de antever as ações antes de serem

realizadas, isto é, este processo ocorre através da imaginação e reflexão, na

qual pode levá-lo a muitas realizações, de ser devidamente exploradas.

O homem é capaz de ser sujeito da sua própria ação, um

tributo que separa o homem do animal. Apenas a ele foram dadas condições

de agir de forma crítica, carregando consigo sua historicidade, o que lhe

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permite ainda educar, de forma que progrida o mundo em comunhão com

outros homens.

Assim devida às profundas modificações do mundo atual,

ocorrida principalmente durante as três últimas décadas, tem acarretado

mudanças nas demandas sociais para o sistema de ensino. Sobretudo

levando em conta as ideologias embutidas no processo, a necessidade de

compreender a situação e de encontrar formas para o enfrentamento. A

sociedade reclama por uma escola crítica, que favoreça ao homem condições

adequadas para instruir-se dignamente, mais do que em períodos passados,

é necessário que o indivíduo seja capaz de aprender outras culturas,

tradições e entender as mudanças. Mas como efetivar esta escola crítica?

Na proporção que se deseja atingir, a escola brasileira está

longe desse grande passo, pois as crises da sociedade caminham lado a ela.

Não compete os erros, somente ao professor, mas inúmeros são os fatores

que concorrem para a situação.

A crise na formação do professor é uma situação que exige

uma finalidade no interior da escola para o seu próprio desenvolvimento,

estabelecendo relação de comunidade, de trabalho com as instâncias

externas nas quais os formadores vão atuar.

Compreender o ato de educar implica uma construção

específica que dê conta daquilo que é ensino. Não pretendemos um aluno

passivo, mas sim que seja sujeito da aprendizagem e da própria história, que

pense crítico e criativamente, que seja assim, apto para obter e interpretar

informações e que saiba definir o destino e dele participar ativamente.

Tudo o que dissemos requer um pensar voltado para a

aquisição dos conteúdos científicos que acreditamos ser, até o momento,

somente através da escola que a classe trabalhadora consegue a apropriação

desses bens.

Para tanto a equipe pedagógica e professores devem estar

atentos à diversidade encontrada no alunado, atentos as diferenças;

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estabelecendo e fomentando a política de inclusão, campo abrangente que

deverá ser, também, norteador de nossa ação pedagógica.

6.2. Princípios da gestão democrática

A gestão democrática da escola se expressa na capacidade da

comunidade escolar em construir e vivenciar práticas de acolhimento e de

integração de todos os participantes nas tomadas de decisões, na definição

de princípios e valores humanitários a serem praticados pela escola, no

estabelecimento de indicadores de uma boa formação integral, no diálogo

com posições diferentes, no compromisso ético e moral voltado para a

emancipação dos seres humanos.

Na prática de uma gestão democrática destaca-se a

compreensão de que os objetivos buscados pela instituição escolar não se

esgotam dentro de suas paredes, mas advém de uma realidade mais ampla,

em que se incluem não só a comunidade, mas também a sociedade como um

todo. Se for da sociedade e da comunidade que provêm às ideias que dão

sentido ao trabalho realizado pela escola, não há como pretender mantê-las

alheio as atividades desenvolvidas no ambiente escolar.

A confiança no trabalho realizado, leva à certeza de estar

desenvolvendo algo de bom e genuinamente útil á comunidade, e a segurança

de reconhecimento dos resultados obtidos. Uma situação assim resulta,

naturalmente, da conjugação de uma série de fatores favoráveis: apoio da

comunidade, existência de bom corpo docente, condições materiais

favoráveis, alunos motivados, direção competente.

Por conseguinte são estabelecidas algumas metas dentro da

Gestão democrática contribuindo positivamente para a busca do sucesso

escolar: desenvolvimento da melhoria do desempenho escolar. A primeira

condição para que a escola tenha uma boa imagem é a de que seja realmente

uma boa escola, com um bom desempenho no ensino e na aprendizagem.

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O colégio evitando que o contato com a família e/ou

responsáveis se restrinjam aos encontros para discussão de problemas,

oportunizamos alguns eventos como gincanas, conferências, entre outros,

contando com o trabalho conjunto de pais, alunos e equipe escolar.

Pretendendo através da gestão democrática romper com a

rotina e alcançar um nível de desempenho inovador com sensível melhora de

sua imagem e de seu clima organizacional. A escola deixando de ser um

lugar de comparecimento obrigatório, em que realiza um trabalho rotineiro,

para transformar-se em ponto de encontro para troca de ideias e realização

de projetos em benefício da aprendizagem.

O que foi acima citado é fruto de uma Gestão Democrática,

tem apoio da legislação vigente, a Lei 9394/96, Lei de Diretrizes e Bases da

educação nacional, estabelece, no inciso VIII do artigo 3º, o princípio da

“gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação

dos sistemas de ensino” - é uma realidade que pode ser observada no

Colégio Estadual “Monteiro Lobato”.

6.3. Matriz Curricular

6.3.1. Currículo Básico do Ensino Fundamental

A construção curricular deve ter por base as áreas do

conhecimento, contempladas nas diretrizes curriculares e legislações

educacionais, tendo em vista a formação científica e considerando, ainda, o

desenvolvimento de habilidades e atividades formativas.

A organização de um currículo, além de relacionar disciplinas

acadêmicas, deve articular temas decisivos para a formação. É fundamental

que a construção curricular seja compatível com os princípios de

flexibilidade (abertura para a atualização de paradigmas científicos,

diversificação de formas de produção de conhecimento, e desenvolvimento

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da autonomia do aluno) e interdisciplinaridade (estabelecimento de conexões

entre diferentes disciplinas e diferentes áreas de conhecimento).

O conhecimento escolar é dinâmico e implica a promoção de

uma reflexão aprofundada sobre o processo de produção do conhecimento

escolar, uma vez que ele é, ao mesmo tempo, processo e produto. A análise e

compreensão do processo de produção do conhecimento escolar ampliam a

compreensão sobre as questões curriculares.

As Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e Médio

são resultantes de uma construção coletiva. Por isso, legitima-se como

documento orientador para o conjunto de escolas que compõem a rede

pública estadual, apontando indicativos teórico-metodológicos para que

cada escola organize a proposta curricular a ser construída em seu Projeto

Político-Pedagógico.

Dessa forma, as escolas da rede estadual que ofertam o ensino

fundamental e médio pautarão todas as suas ações visando à garantia de

acesso, permanência e de aprendizagem para todos os alunos em idade

escolar e para aqueles que não tiveram acesso ao ensino fundamental em

idade própria; o processo de escolarização contribuirá para o enfrentamento

das desigualdades sociais, visando a uma sociedade mais justa.

As escolas elaborarão as suas propostas curriculares, tendo

como referência às diretrizes curriculares para o ensino fundamental,

objetivando o zelo pela aprendizagem dos alunos. No ensino fundamental da

rede pública estadual a base comum e a parte diversificada serão tratadas em

articulação aos temas da vida cidadã e de interesse da comunidade; o

coletivo da escola definirá os conteúdos curriculares, com vista à valorização

dos conhecimentos sistematizados e dos saberes escolares.

A organização curricular implica uma análise interpretativa e

crítica, tanto da cultura dominante, quanto da cultura popular, pois o

currículo expressa uma cultura e portanto, é historicamente situado e

culturalmente determinado.

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E ainda seguindo a instrução nº04/2005 – SEED/SUED:

A Superintendente da Educação, no uso de suas atribuições e

considerando:

- a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n°

9394/96;

- as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino

Fundamental, instituídas pela Resolução CEB n.° 02/1998 da Câmara da

Educação Básica;

- as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio,

instituídas pela Resolução CEB n.° 15/98;

- o Parecer n.° 1000 de 07/11/03 do Conselho Estadual de

Educação, referente a Consulta sobre a Deliberação CEE n° 14/99- Base

Nacional Comum e Parte Diversificada;

- o processo de elaboração das Orientações/ Diretrizes

Curriculares da Educação da Rede Pública Estadual de Educação Básica do

Estado do Paraná;

- a necessidade imediata de readequação das Matrizes

Curriculares, com vistas à implantação das novas Orientações/Diretrizes

Curriculares da Rede Pública Estadual de Educação Básica do Estado do

Paraná, a partir de 2006;

- a consulta realizada pela SEED Junto aos estabelecimentos

de ensino da Rede Pública Estadual, no que se refere à organização da Matriz

Curricular, e - a implementação dos novos Projetos Políticos-Pedagógicos, a

partir de 2006, nos estabelecimentos da Rede Pública Estadual de Educação

Básica do Paraná, expede a seguinte:

Instrução

1. Os estabelecimentos da Rede Pública Estadual deverão

elaborar nova Matriz Curricular para o Ensino Fundamental e Ensino Médio

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(regular), com implantação a partir do ano letivo de 2006, de forma

simultânea.

2. No Ensino Fundamental

2.1. No primeiro segmento deverá ser mantida a forma de

organização de ensino por ciclo, respeitando as normas já estabelecidas.

2.2. No segundo segmento, as Matrizes Curriculares deverão

contemplar na Base Nacional Comum os seguintes componentes: Ciências,

Educação Artística, Educação Física, Ensino Religioso. Geografia, História,

Língua Portuguesa e Matemática.

2.3. As disciplinas da Base Nacional Comum terão carga

horária mínima de 02(duas) horas-aula e máxima de 04 horas-aula semanais,

com exceção do Ensino Religioso.

2.4. As disciplinas da Base Nacional Comum (Ciências,

Educação Artística, Educação Física, Geografia, História, Língua Portuguesa e

Matemática) são de oferta obrigatória em todas as séries;

2.5. O Ensino Religioso será ofertado obrigatoriamente pelo

estabelecimento, com matrícula facultativa para os alunos, com a carga

horária de 1 (uma) aula semanal na 5ª série e 1 (uma) aula semanal na 6ª

série, em todos os turnos, não sendo computada na carga horária de 800

horas anuais;

2.6. As Matrizes Curriculares contarão com 25 (vinte e cinco)

horas-aula semanais, em todos os turnos de atuação, com exceção da 5ª e 6ª

séries;

2.7. Na Parte Diversificada da Matriz Curricular deverá constar

apenas uma Língua Estrangeira, como componente curricular obrigatório,

identificando-se o idioma definido pelo estabelecimento de ensino,

observando-se a disponibilidade de professor habilitado e as características

da comunidade atendida.

2.8. A Parte Diversificada não será tratada na forma de

disciplina curricular, exceto a Língua Estrangeira.

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2.9. A Parte Diversificada constará na proposta curricular do

estabelecimento e não na Matriz Curricular, sendo expressa nos processos de

ensino das disciplinas da Base Nacional Comum e Língua Estrangeira e na

articulação com os temas sociais contemporâneos e de acordo com os

interesses da comunidade atendida pelo estabelecimento.

6.3.2 - Currículo Básico do Ensino Médio

O curso será organizado de forma anual, com aulas

presenciais, composto por disciplinas, com conteúdos estabelecidos, tendo

por finalidade melhorar o desempenho profissional. Com terminalidade

plena, o aluno receberá o Certificado.

Seu regime de funcionamento será de segunda à sexta-feira,

com cinco horas/aula diárias, perfazendo uma carga horária de 2.400 horas

25 aulas semanais, sendo o aluno não obrigado ao 100% da carga horária.

A matrícula será anual.

Será exigida frequência mínima de 75% da carga horária do

ano.

A média para aprovação será igual ou superior a 6,0 (seis

vírgula zero) por disciplina. Haverá terminalidade do Ensino Médio ao final

da 3ª série.

O aluno deverá apresentar documentação de conclusão do

Ensino Fundamental no ato da matrícula e demais documentos exigidos pela

Secretaria de Educação local.

O Ensino Médio , etapa final da Educação Básica, com duração

de três anos, terá como objetivos:

- consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no Ensino

Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

- a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando,

para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar

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com flexibilidade a novas condições de ocupação ou

aperfeiçoamento posteriores;

- o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a

formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do

pensamento crítico; a compreensão dos fundamentos científicos-

tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com

a prática, no ensino de cada disciplina.

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIENRE: CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: CORNÉLIO PROCÓPIOESTABALECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL “MONTEIRO LOBATO”ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do ParanáCURSO 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL 5ª/8ª SÉRIE – TURNO: MATUTINOANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE NACIONAL COMUM

5ª série 6ª série 7ª série 8ª sérieCiências 3 3 3 4Arte 2 2 2 2

Educação Física 3 3 3 2

Ensino Religioso * 1 1 - -

Geografia 3 3 4 3História 3 3 3 4Língua Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4SUB-TOTAL 23 23 23 23

PARTE DIVERSIFICADA

Língua Estrangeira * 2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2TOTAL GERAL 25 25 25 25

*Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.

** O idioma será definido pelo estabelecimento de ensino.

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

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NRE: Cornélio Procópio MUNICÍPIO: Cornélio Procópio

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual “Monteiro Lobato” Ens. Fundamental

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

CURSO: Ensino Médio TURNO: Diurno

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 MÓDULO: 40 semanasDISCIPLINA SÉRIES

1ª 2ª 3ªBase Nacional Comum

Arte 2 2 -

Biologia 2 2 2

Educação Física 2 2 2

Física 2 2 2

Filosofia 2 - 2

Geografia 2 2 2

História 2 2 2

Língua Portuguesa 2 4 3

Matemática 3 3 4

Química 2 2 2

Sociologia - 2 2SUB-TOTAL 21 23 23Parte Diversificada

L.E.M. Inglês 2 2 2

L.E.M. Espanhol 2 0 0

SUB-TOTAL 4 2 2TOTAL GERAL 25 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96

VII. MARCO OPERACIONAL

O Marco Operacional define o tipo de escola, educação e

educador necessário para alcançar os ideais de sociedade e de pessoa

humana que almejamos.

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A escola buscou acompanhar as necessidades da sociedade

através do diagnóstico da comunidade escolar para a construção de seu

Projeto Político Pedagógico.

Dessa forma a efetivação do Projeto político Pedagógico

pretende ofertar a comunidade escolar uma educação que:

• Construa uma metodologia que agregue os aspectos formativo e

informativo, de caráter sócio-cultural e econômico;

• Respeite a individualidade do educando incentivando-o a conhecer-se

para desenvolver seus potenciais e integrar-se de forma positiva no

âmbito social;

• Estimule a participação ativa da família no processo pedagógico;

• Valorize tanto o educador como o educando, respeitando a ambos,

como seres humanos, sujeitos do processo educativo;

• Priorize espaços de vivência da fraternidade, da união, do amor, da

solidariedade e da cultura, comprometendo-se, assim, com as pessoas,

com a comunidade.

• Propicie o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas,

instaurando a autonomia na prática educativa buscando a identidade

da escola pública;

• Promova a integração entre Professores, Diretores, Secretário,

Professor Pedagogo, demais funcionários e pais;

• Desenvolva uma administração participativa, através de clareza nas

proposições, transparência nas decisões e ações e de informações

disponíveis para todos;

• Pense a organização do trabalho na escola pública, no rumo da

Superação de seus problemas, considerando a natureza do trabalho

pedagógico e suas relações com a administração escolar;

• Desenvolva a consciência de preservação do meio ambiente, que é uma

das preocupações centrais do homem moderno. O próprio conceito de

meio ambiente coloca o homem como o elemento central do sistema

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global, comunicando-se, de uma forma ou de outra, com todo e

qualquer subsistema através de suas relações. O homem é o foco

principal das atenções, e como tal, tem uma posição de destaque nos

demais subsistemas através do progresso econômico e do avanço

tecnológico. Isso, de um lado, vem beneficiando seu bem-estar social e,

de outro, muitas vezes vem colocando em risco sua própria

sobrevivência, pelo desrespeito às leis fundamentais da natureza, ao

deteriorar a qualidade de seu meio ambiente.

Diante desse panorama a Conferência Intergovernamental de

Educação Ambiental de Tbilisi definiu, em 1977, como princípios da

Educação Ambiental a ser desenvolvidos nas escolas

• considerar o meio ambiente em sua totalidade: em seus

aspectos natural e construído, tecnológicos e sociais

(econômico, político, histórico, cultural,técnico,

moral,estético);

• constituir um processo permanente e contínuo durante

todas as fases do ensino formal;

• aplicar um enfoque interdisciplinar, aproveitando o

conteúdo específico de cada área, de modo que se consiga

uma perspectiva global da questão ambiental;

• examinar as principais questões ambientais do ponto de

vista local,regional, nacional e internacional;

• concentrar-se nas questões ambientais atuais e naquelas

que podem surgir, levando em conta uma perspectiva

histórica;

• insistir no valor e na necessidade da cooperação local,

nacional e internacional para prevenir os problemas

ambientais;

• considerar de maneira explícita os problemas ambientais

nos planos de desenvolvimento e crescimento;

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• promover a participação dos alunos na organização de

suas experiências de aprendizagem, dando-lhes a

oportunidade de tomar decisões e aceitar suas

consequências;

• estabelecer, para os alunos de todas as idades, uma relação

entre a sensibilização ao meio ambiente, a aquisição de

conhecimentos, a atitude para resolver problemas e a

clarificação de valores, procurando, principalmente,

sensibilizar os mais jovens para os problemas ambientais

existentes na sua própria comunidade;

• ajudar os alunos a descobrir os sintomas e as causas reais

dos problemas (tanto as locais quanto as mais amplas, de

acordo com as possibilidades de compreensão de cada fase

ou ciclo do ensino);

• ressaltar a complexidade dos problemas ambientais e, em

consequência, a necessidade de desenvolver o sentido

crítico e as atitudes necessárias para resolve-los;

• utilizar diversos ambientes com a finalidade educativa e

uma ampla gama de métodos para transmitir e adquirir

conhecimento sobre o meio ambiente, ressaltando

principalmente as atividades práticas e as experiências

pessoais.

7.1 Organização do tempo escolar

A organização do tempo escolar implica uma abordagem de

aprendizagem que respeita tempos e espaços diferenciados, associados ao

desenvolvimento dos sujeitos. Nesse sentido, a escola organiza para além das

aulas, atividades extracurriculares. Programas que permitam o acesso ao

conhecimento acumulado pela humanidade e que seja socialmente válido,

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fundamentado no respeito ao ritmo de desenvolvimento dos alunos,

agregando valores que promovam sua formação integral.

Atividades Escolares:

* Laboratório de Informática: As atividades desenvolvidas com a utilização

da informática são incentivadas pela equipe escolar, visando o

aprimoramento da aprendizagem.

* Feira de Ciências: É realizada com o envolvimento dos alunos de todas as

séries com orientação de professores e alunos monitores. Consiste na

apresentação de pesquisas de acordo com o conteúdo trabalhado pelos

professores. Durante as apresentações, os alunos explicam para os visitantes

suas descobertas em relação ao tema estudado, além de apresentar o

resultado através da demonstração dessas experiências.

* Mostra Pedagógica : Consiste na exposição das atividades desenvolvidas

em todas as disciplinas no decorrer do ano letivo.Dessa forma, as pesquisas,

as maquetes, as experiências no laboratório de ciências, os desenhos, as

poesias, as músicas, as danças, entre tantas outras atividades desenvolvidas

durante o ano, são abertas a comunidade e aos pais na data prevista em

calendário, para que haja interação entre o fazer pedagógico, a aprendizagem

dos alunos e a sociedade.

* Biblioteca : As leituras indicadas pelos professores fazem da biblioteca um

local de constante uso. O atendimento da bibliotecária está voltado para o

incentivo à leitura e pesquisa, além do ambiente estar acolhedor e

organizado. As atividades desenvolvidas através da leitura almejam a

formação de um leitor crítico. Por conseguinte, as propostas são as leituras

contemporâneas relacionadas a fatos históricos, as questões políticas,

econômicas, sociais e culturais que envolvem as diversas disciplinas do

currículo escolar. As leituras e pesquisas desenvolvidas pelos alunos são

utilizadas em diversas estratégias metodológicas como relatos, diálogos,

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comparações, críticas e debates, desenvolvendo dessa forma a criticidade e a

consciência de cidadania e de fazer parte da sociedade.

* Fera : Festival de Arte da Rede Estudantil que tem como objetivo estimular

experiências nas diversas áreas e linguagens artísticas, desenvolvendo a

interdisciplinaridade, trabalhando o conhecimento, a arte e a cultura,

contribuindo para a reflexão sobre arte e educação, e ainda, promovendo o

intercâmbio inter-regionais para enriquecer o tempo e os espaços escolares e

desenvolver atividades artísticas culturais para auxiliar a formação do aluno,

elencados no plano de ação docente.

* Enem : Realização e participação no Exame Nacional do Ensino Médio, pelos

alunos da 3ª série do Ensino Médio, com o objetivo de avaliar o desempenho

do aluno ao término da escolaridade básica, para aferir o conhecimento

adquirido ao longo de sua trajetória escolar, fundamentais ao exercício da

cidadania, à vida acadêmica e ao mundo do trabalho.

* Excursões ( UEL ) : Os formandos são levados em visita a Universidade

Estadual de Londrina, para conhecer o Museu de Anatomia, a Biblioteca e

outros. A visita consiste no trabalho de motivação que a escola desenvolve

junto aos alunos, para que conheçam o espaço universitário e estabeleçam

metas para chegar a universidade. A valorização do ensino superior e o

diálogo sobre as dificuldades de acesso, as questões das cotas para os alunos

da rede pública de ensino e também para os afro-descendentes e indígenas,

são questões analisadas e debatidas entre os alunos e os educadores.

A escola participa também de eventos realizados por outras

instituições como: feiras, exposições, conferências, campanhas, atividades

culturais e filantrópicas. Os alunos são envolvidos com campanhas

educativas e de cunho social, sendo incentivados pela equipe escolar,

demonstrando a importância de atuar como cidadão.

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Eventos:

α) Eventos Esportivos :

Torneio Interclasse - tem como finalidade a integração e envolvimento da

comunidade escolar, nas modalidades Voleibol, Basquetebol e Futebol,

atividades estas elencadas no Plano de Ação Docente na Disciplina de

Educação Física. Responsáveis: professoras de Educação Física.

b) Jogos Institucionais - Participação dos alunos nos Jogos Escolares, para

integração e envolvimento da comunidade interna e externa, conforme cronograma

da SEED. Fase Regional, Fase Macro Regional e Fase Final

a) Participação voluntária de alunos nos Jogos Abertos e da Juventude,

conforme cronograma Fundação de Esportes do Paraná, Fase Regional e Final.

b) Jogos Escolares do Município.

β) Eventos Festivos : Os eventos festivos são realizados em datas previamente

agendadas, conforme os conteúdos elencados no Plano de Ação Docente,

através de trabalhos e /ou atividades disciplinares e interdisciplinares.

- Aniversário da Escola – A comemoração é realizada através de atividades

internas.

- Dia do Estudante – Comemoração interna coordenada pela direção e

equipe pedagógica. A organização dessa atividade consiste notrabalhoconjunto de

todas as disciplinas, cujo objetivo é desenvolver no aluno a socialização, valorização

da amizade e da convivência pacífica, capacidade de organização, valorização da

cultura e da arte.

- Dia do Professor – Comemoração interna, organizada pela direção e

equipe pedagógica.

- Semana da Pátria – Hasteamento da Bandeira Nacional e execução do

Hino Nacional Brasileiro durante a semana, culminando com o Desfile no dia 07/09,

com apresentação da Fanfarra do Colégio.

- Semana da Criança – Várias atividades internas e externas.

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- Formatura - Solenidade de colação de grau e confraternização.

d) Eventos Culturais : Os eventos culturais são realizados, conforme os calendário escolar e, através de trabalhos e /ou atividades disciplinares e interdisciplinares.

• Festa Junina: Apresentação de quadrilhas, teatros e outras danças

referentes ao tema, pelos alunos do Colégio, tanto do Ensino

Fundamental como do Médio, demonstrando seus talentos artísticos

à comunidade externa.

• Fanfarra: Apresentação em desfiles de comemoração da

Independência do Brasil e/ou Aniversário da Cidade.

• No contexto atual da globalização, em que os espaços chamados

culturais vão se tornando a cada dia mais importante e presente em

todos os níveis de ensino, a fanfarra escolar, muito mais do que um

caminho alternativo, apresenta-se como uma forma de ensino

proveitosa, que deve ser valorizada pelos professores e pais de

alunos, pois contribui de forma prazerosa para a interação e

superação de situações presenciais que interferem diretamente no

processo de ensino-aprendizagem, em sala de aula. Objetivando

despertar o gosto pela música, conhecer a história das fanfarras,

formação e evolução; reconhecer a fanfarra como constituição de um

espaço de educação da juventude; valorizar o trabalho em equipe de

forma organizada.

Podem participar alunos do Ensino Fundamental ou Médio que tenham

interesse e disponibilidade de tempo no turno alternado para que se efetive

aprendizagem dos mesmos, bem como alguma habilidade com os

instrumentos contidos no programa.

Parcerias Institucionais:

:a) CIEE/SEED - Convênio Instituição de Ensino e Agente de Integração CIEE/ PR -

O convênio com o CIEE oferece oportunidade de estágio com uma estratégia de

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profissionalização, que complementa o processo de ensino e aprendizagem e,

insere o aluno no mercado de trabalho.

b) PREFEITURA MUNICIPAL - Parceria com a Prefeitura Municipal dentro de suas

possibilidades, transporte coletivo de alunos da zona rural e para eventos esportivos,

culturais e educacionais.

c) UENP/CEML – Conforme exigências regulamentares do Conselho Nacional de

Educação (CNE) e de acordo com a Lei 9394/96, Artº 61, a Instituição de Ensino

Superior, encaminha alunos matriculados em cursos de nível 3º grau, para

realização de estágios, os quais constam basicamente de atividades diversas, como:

observação, entrevistas, assessoramento e regências de classe.

Projetos Institucionais :

* BOLSA FAMÍLIA / BENEFÍCIO VARIÁVEL JOVEM - Os projetos têm como

finalidade garantir o acesso, permanência e sucesso dos adolescentes na escola,

dando condições sociais, intelectuais e pessoais da cidadania. Também permite

subsidiar o atendimento a população carente, com fornecimento de recursos

financeiros, através de convênio firmado com o Governo Federal e Secretaria de

Estado da Educação. Em contrapartida, as famílias se comprometem em manter

seus filhos na escola, acompanhar o seu progresso escolar e se responsabilizar por

seu desenvolvimento, proporcionando assim, uma melhoria importante dos vínculos

familiares e a auto-promoção familiar. Bolsa Família alunos até 16 anos e Benefício

Variável Jovem a partir de 17 anos. Responsável: Amair de Oliveira.

LEITE DAS CRIANÇAS – desenvolvimento e execução do referido Programa –

Diminuição da Desnutrição Infantil no estabelecimento de ensino, ponto de

recebimento e distribuição. Atendimento prioritário direcionado às crianças de seis

meses a trinta e seis meses de idade, com número flexível de atendimento mensal.

Responsável: Amair de Oliveira.

LINHAS DE AÇÕES INSTITUCIONAIS

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AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – é um processo sistemático de discussão

permanente sobre as práticas vivenciadas na escola, essencial à construção da sua

autonomia, pois lhe fornece subsídios para o aperfeiçoamento da qualidade do seu

trabalho. Etapas: preparação, desenvolvimento e consolidação. Responsáveis:

Professoras pedagogas:

FICA – FICHA DE COMUNICAÇÃO DO ALUNO AUSENTE - Instrumento para a

sistematização de ações de combate à evasão Escolar. O professor ao constatar a

ausência do aluno por 05 (cinco) dias consecutivos, ou então, 07 (sete) alternados

no período de um mês e, esgotadas as iniciativas a seu cargo, comunicará o fato à

equipe pedagógica, que entrará em contato com a família, comunicando o fato à

direção da escola, orientando e adotando procedimentos que possibilitem o retorno

do aluno, pretendendo assim, criar uma rede de enfrentamento à evasão,

promovendo a inserção, no sistema educacional dos adolescentes que tenham sido

excluídos. Responsáveis: Professoras Pedagogas.

OLIMPÍADA DE PORTUGUÊS : Participação, integração dos alunos do colégio, nas

fases da Olimpíada Paranaense, resgatando os conhecimentos adquiridos de

Língua Portuguesa. Responsáveis: Professoras das disciplinas e Professoras

pedagogas.

OLIMPIADA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS – OBMEP -

Participação, integração dos alunos do colégio, nas fases da Olimpíada Paranaense,

resgatando os conhecimentos adquiridos de Matemática. Responsáveis:

Professoras das disciplinas e Professoras Pedagogas.

PROJETOS EDUCACIONAIS

CONSELHO DE CLASSE PARTICIPATIVO - Reuniões e encontros bimestrais para

discussão de propostas, análise dos serviços pedagógicos sobre o trabalho docente

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e equipe pedagógica e, elaboração de procedimentos, tendo em vista o avanço da

prática pedagógica, para a busca conjunta de alternativas de ações.

Responsáveis - Professoras pedagogas:

LABORATÓRIO DE FÍSICA, QUÍMICA E BIOLOGIA - Desenvolvimento de aulas práticas laboratoriais de acordo com os espaços adequados, com participação efetiva dos alunos, numa relação teoria-prática dos conteúdos, objetivando melhoria do processo de ensino e aprendizagem.

AGENDA 21- O Colégio propõe diagnosticar no coletivo os problemas ambientais referentes aos temas: ar, fogo, água e terra. Dentre os temas, o tema terra será base de estudo durante o ano letivo através de elaboração de metas e propostas de ações. Propostas estas trabalhadas de forma interdisciplinar, envolvendo todas as disciplinas com a participação da comunidade escolar, procurando a melhoria da qualidade de vida, tanto no aspecto social, econômico, ambiental de forma sustentável.

SALA DE APOIO - O período vespertino conta com duas salas para

atendimento de alunos, sendo uma para a disciplina de Português e outra

para a disciplina de Matemática.

PROJETOS COMPLEMENTARES : A escola definiu como prioridade o

desenvolvimento de Projetos Educacionais, Institucionais e programas

complementares para a melhoria na qualidade do ensino e da aprendizagem. Dessa

forma foram propostos no início das discussões para a elaboração do Projeto

Político Pedagógico que uma das metas a serem perseguidas, seria a efetivação

desses programas.

FOLHAS - lançado pelo Governo do Estado com o intuito de incentivar a pesquisa e

a ampliação do conhecimento por parte do professor, bem como, oferecer ao aluno

material didático alternativo. Responsáveis: Professoras pedagogas.

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VIVA A ESCOLA - Visa à expansão de atividades pedagógicas realizadas na escola

como complementação curricular vinculadas ao P.P.P., a fim de atender às

especificidades da formação do aluno e de sua realidade.Tal programa se propõe a

dar atendimento aos estudantes no horário contrário ao turno em que atualmente

freqüentam no ensino regular e possibilitar aos educandos maior integração na

comunidade escolar, fazendo a interação com colegas, professores e comunidade.

As atividades do programa devem ser organizadas a partir de três núcleos do

conhecimento: Expressivo-corporal (esportes, brinquedos e brincadeiras, ginásticas,

lutas, jogos, teatros e danças); Científico-cultural (história e memória, cultura

regional, atividades literárias, artes visuais, músicas, investigação científica,

divulgação científica e mídias) e Integração Comunidade e Escola (Fórum de

Estudos e Discussões e Preparatório para o Vestibular).

Neste Estabelecimento de Ensino, o núcleo de conhecimento desenvolvido é

o Expressivo-corporal, na modalidade esportes (vôlei e basquete) para o Ensino

Fundamental; e Integração Comunidade e Escola na modalidade Preparatório para o

Vestibular (Língua Portuguesa), para o Ensino Médio.

AGENDA 2I - A equipe escolar definiu a Questão Ambiental como uma

prioridade a ser trabalhada, conforme os preceitos da agenda 21 “Pensar

Globalmente e Agir localmente”. Assim o tempo escolar definiu-se em aulas

com um itinerário educativo teórico-prático voltado para o desenrolar das

seguintes ações:

A execução de uma horta, o reflorestamento e jardinagem e a

produção de húmus orgânico no espaço escolar, com a devida manutenção

através de trabalho interdisciplinar. Assim, para cada uma das ações acima

citadas existe um envolvimento didático-pedagógico definido por cada

disciplina.

A participação dos educandos em práticas esportivas como o

voleibol e o basquetebol, também se faz presente, sendo motivo de orgulho

para toda a comunidade escolar, as conquistas alcançadas pelo time

feminino do Colégio.

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O jogo de xadrez é um conteúdo da disciplina de Educação Física

sendo motivo de apreciação de todos os alunos, possibilitando a participação em

diversos campeonatos e eventos promovidos pelas instituições. Alguns alunos com

disponibilidade de tempo no contra turno e anuência dos pais participam de aulas de

xadrez no CEFET de acordo com projeto desenvolvido por aquela instituição,

contando com apoio e parceira de uma gestão democrática e responsável por fazer

valer os direitos educacionais almejados pela família e pela comunidade.

Os alunos têm participado efetivamente de concursos de

âmbito nacional, estadual e municipal, de ONGs e de entidades

governamentais sempre com o respaldo dos professores e com o intuito de

educar.

No cotidiano das salas de aula são diagnosticadas questões

referentes ao processo ensino aprendizagem como as dificuldades citadas no

Marco Situacional. As estratégias para superação das mesmas foram

estabelecidas pelo conjunto dos educadores e a equipe pedagógica e contam

primordialmente com o diálogo entre o aluno e o professor que, após o

diagnóstico das causas das dificuldades, estabelece estratégias para a

superação das mesmas.

As estratégias são compostas de diversificação das atividades,

com metodologias diversificadas que possam atingir e resgatar as

dificuldades de aprendizagem. O educador de dada área de estudo busca

diagnosticar as causas das dificuldades junto com o aluno para que então

possa ajudá-lo na superação das mesmas. Como estratégia de estudo busca

estabelecer atividades em grupo e tutores que auxiliem os colegas na

aprendizagem, além disso, a recuperação paralela e concomitante facilita o

diagnóstico constante e a busca de novas estratégias para atingir os objetivos

estabelecidos no ensino aprendizagem.

As metas de qualidade na aprendizagem ainda contam com as

estratégias de conscientização do aluno, encaminhamento do problema a

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equipe pedagógica para diálogo com familiares e aluno, palestras educativas

com representantes da Patrulha Escolar que desenvolvem trabalho de

prevenção e conscientização sobre a valorização da educação e a inclusão

social.

As palestras educativas primam pela valorização da

aprendizagem enfocando estratégias de estudo, cuidados e organização do

material escolar, cumprimento de atividades extra-classe, assiduidade e

compromisso com o tempo escolar.

A evasão escolar é sistematicamente combatida através do

controle da assiduidade do aluno, que depois de detectada sua ausência, os

familiares são convocados a comparecer e justificar o motivo da mesma. O

não comparecimento dos responsáveis implica no encaminhamento ao

conselho Tutelar para as devidas providências e o imediato retorno do aluno

á sala de aula. A evasão escolar também é combatida através da perda da

Bolsa Escola o que motiva o comparecimento de alunos carentes oriundos de

famílias de baixa renda.

Dessa forma a instituição tem por meta manter o índice de

evasão escolar como mínimo, buscando empenho na qualidade de ensino e

inclusão social.

É pertinente ressaltar que o respeito à diversidade, a

pluralidade cultural, embasam as metas e os objetivos educacionais nas

realizações de atividades dentro do espaço escolar. Dessa forma, a prática de

um Projeto Político Pedagógico deve levar ao processo de mudança, do agir

de forma consciente e espontânea, confiando e respeitando a evolução de

cada um, buscando a harmonia entre corpo, espírito, natureza e ambiente.

Em relação às diversidades étnico-racial, credo religioso, sexo

e inclusão de alunos portadores de deficiência, a escola têm desenvolvido

ações na prática pedagógica combatendo a discriminação, o preconceito e o

racismo na comunidade, buscando a valorização do ser humano, através de

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palestras com profissionais das áreas específicas e também com orientações

da equipe pedagógica e professores.

Inclusão Social : Será necessário que o Estado prepare as escolas para a

inclusão dos alunos portadores de necessidades especiais, tomando algumas

medidas como:

• Abertura da demanda, para professor especializado em Educação

Especial, Psicopedagogo e Psicólogo em cada estabelecimento de

ensino;

• Capacitação de todos os profissionais da escola oportunizando o

atendimento exclusivo e paralelo aos alunos portadores de

necessidades educacionais especiais;

• Adequação complementar de espaço físico, para o atendimento de

tais alunos (sala de recursos, rampas, banheiros, etc)

• Material didático adequado para as diferentes necessidades.

7.2. A escola: parceria com a família e comunidade

A escola vem procurando manter uma convivência mais

harmônica e produtiva com seu ambiente mais próximo, tais como: o

desenvolvimento de um programa de relações com a comunidade, a

utilização dos recursos do Conselho escolar e o incremento das atividades

da Associação de Pais e Mestres e Funcionários (APMF).

A escola tem hoje, com justa razão, a preocupação de

conquistar o apoio da comunidade, considerando-o relevante para uma

atuação eficaz. Para tanto, a primeira preocupação deve ser a de construir

uma imagem positiva, despertando o desejo de cooperação na comunidade,

tornando-se, assim, mais fácil o desenvolvimento de seu trabalho. Por outro

lado a escola recebe também os benefícios de uma gestão democrática:

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alunos, professores e funcionários sentem maior satisfação por pertencerem

a uma instituição com credibilidade e, consequentemente, agem no sentido

de preservar a imagem da escola.

É possível imaginar-se a existência de falhas em alguns

setores, sem que isto signifique, necessariamente o desequilíbrio da situação:

uma comunidade indiferente pode ser conquistada com um bom programa

de melhoria do relacionamento escola-comunidade; um professor mal-

adaptado pode ser ajudado a aperfeiçoar seu padrão de desempenho; as

deficiências materiais podem ser diminuídas ou eliminadas mediante

campanhas e atividades comunitárias.

A escola tendo consciência do seu papel e para que as suas

metas sejam realizadas mantêm e tenta estreitar os vínculos com os pais,

usando a comunicação através dos alunos como uma estratégia constante.

Dessa forma todas as ações propostas pela escola são explicadas aos alunos

que são chamados à participar; os pais recebem comunicados através de

bilhetes e recados dados por seus filhos. O método é bastante eficaz e na

maioria das vezes os objetivos são plenamente atingidos, seja para uma

promoção, um conserto, uma colaboração, os pais sempre se mostram

acessíveis através desse contato.

As reuniões foram estabelecidas pela equipe escolar de acordo

com as prioridades, sendo que existem aquelas organizadas para entrega de

boletins e precedidas por um diálogo sempre acolhedor constando de relatos

sobre os progressos alcançados pela instituição, as novas conquistas e os

devidos agradecimentos à comunidade.

Algumas reuniões são organizadas especificamente para

comemorações como: Dia das Mães, Dia dos Pais, Aniversário da Escola,

Mostra Pedagógica, Festa Junina. Nesses eventos procura-se o diálogo com

os pais mostrando quais os objetivos da escola e solicitando colaboração

para a realização dos mesmos. A comunidade de pais está sempre

empenhada em participar e ajudar na transformação da escola.

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Além da participação dos pais no desenvolvimento das ações

da escola, sempre que necessário os mesmos são chamados para comparecer

e tratar de assuntos específicos sobre o ensino e a aprendizagem. São

momentos de diálogo entre pedagogo, diretora, professor e responsável pelo

aluno. Os pais têm percebido que a escola realmente importa-se com a

qualidade da educação de seus filhos e, portanto também estão empenhados

na busca dessa qualidade.

Muito se tem falado sobre o Projeto Político Pedagógico da

escola com os pais, o que resulta numa maior proximidade, facilitando a

formação de parcerias entre escola, pais, alunos e comunidade. Dessa

parceria, os projetos elaborados pela escola estão sendo colocados em

prática, fortalecendo a cada dia a inclusão social, a construção da escola

cidadã e a melhoria na qualidade da educação brasileira.

7.3. A organização escolar e as instâncias colegiadas

7.3.1. Conselho de classe

O Conselho de Classe sendo o órgão colegiado de natureza

deliberativa em assuntos didático-pedagógicos tem como objetivo principal

avaliar e propor melhorias no ensino e na aprendizagem.

Este órgão é responsável por estudar e interpretar dados da

aprendizagem na relação com o trabalho do professor e, avaliar os

resultados da aprendizagem dos alunos, na perspectiva do processo de

apropriação do conhecimento, da organização dos conteúdos e dos

encaminhamentos metodológicos da prática pedagógica.

No cumprimento dessas metas, o Conselho de Classe reunir-

se-á a cada bimestre, em datas previstas no calendário escolar, e

extraordinariamente sempre que necessário, por convocação do diretor,

sendo obrigatório o comparecimento de todos.

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7.3.2. Conselho escolar

O Conselho Escolar é um órgão formado por todos os

segmentos da comunidade escolar: pais, alunos, professores, direção e

demais funcionários. Por meio dele todas as pessoas ligadas a escola pode se

fazer representar sobre aspectos administrativos, financeiros e pedagógicos;

é capaz de garantir a autonomia da escola como instrumento de gestão, de

natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a

organização e a realização do trabalho pedagógico e administrativo da

instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes

educacionais da SEED.

O Conselho Escolar ainda tem como principal atribuição

aprovar e acompanhar o Projeto Político-Pedagógico da escola. Seus

membros devem ter participação na construção e na efetivação do mesmo.

Essa participação dar-se-á através das reuniões com a equipe pedagógica e

professores, nas quais serão debatidos os objetivos e metas educacionais da

instituição escolar na construção e efetivação do Projeto Político-pedagógico.

As ações dos Conselheiros juntamente com as dos membros

da instituição escolar e comunidade devem ser a de discutir, debater e avaliar

as propostas referentes ao desenvolvimento e cumprimento do Projeto

político-Pedagógico.

A promoção de reuniões periódicas com os membros escolares

deve ser mais constante, o que possibilitará a ampliação das ações referentes

à aprovação e acompanhamento da efetivação das metas propostas no

projeto Político-Pedagógico.

O Conselho Escolar do Colégio Estadual “Monteiro Lobato” –

Ensino Fundamental e Médio, fica assim constituído:

Presidente: Amair de Oliveira

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Representante da Equipe Pedagógica: Cleusa Rech Brito , Adriana Cristina dos

Reis e Ceci Mara Spagolla Bergamasco .

Representante da Equipe Administrativa e Funcionários: Valéria Benevenuto

Jandozo

Representante dos Funcionários de Serviços Gerais: Maria Lusmar Teles e

Eliane Piza.

Representante de Professor Ensino Fundamental: Roseli Henrique Pereira e

Tarcia Zulmira Marcolini.

Representante de Professor Ensino Médio: Cipriano Luiz Sanches e Inês

Cardin.

Representante de Alunos Ensino Fundamental: Camila Medeiros Oliveira

Cantídio e Jade Vieira Melo Souza.

Representante de Alunos Ensino Médio: Hugo Passos de Oliveira Braiano e

Tabatta Hellen Santos Panagio Penteado.

Representante de Pais Ensino Fundamental: Maurici Antonio Lemes e Sônia

Jorgina Guimarães Pereira.

Representante de Pais Ensino Médio: Marli Alves da Costa e Luci Passos de

Oliveira.

Representante dos Segmentos da Sociedade: Edno Bressan.

7.3.3. Associação de Pais, Mestres e Funcionários

A Associação de Pais, Mestres e Professores é o órgão

destinado a promover o intercâmbio entre a família do aluno, os professores,

a direção da escola e propor medidas que visem a melhoria geral da

educação escolar. As reuniões são convocadas pela direção sempre que se

faz necessária. O comparecimento dos envolvidos é sempre constante e as

decisões são tomados com base no consenso comum, sendo efetiva a

participação dos membros em todas as proposições feitas pela escola.

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A APMF tem dado expressiva contribuição para a melhoria da

qualidade de ensino, seja nos acompanhamentos disciplinares, na aplicação

do Currículo didático, dos professores e na conservação do patrimônio

público. As ações sociais promovidas pela organização, tais como festas,

eventos esportivos e culturais, têm assumido dupla natureza: pedagógica e

arrecadação de recursos.

As festas, realizadas anualmente, normalmente em datas

comemorativas, envolvem toda a comunidade escolar e, nessas ocasiões, são

demonstradas através de apresentações dos alunos, de exposições de

trabalhos pedagógicos, as atividades desenvolvidas no transcorrer do ano

letivo. Enfim, parte da produção escolar é exposta para a comunidade, com a

finalidade de divulgar os resultados do trabalho escolar.

A aplicação dos recursos financeiros definidos em reunião tem

sempre duas finalidades, porém com pesos diferentes: 70% para materiais

pedagógicos e assistência aos alunos e o restante para materiais de consumo,

pequenos reparos, instalações e manutenção do prédio escolar.

A famosa resistência dos pais em participar da vida escolar de

seus filhos, está sendo revertida, a medida que muitos desses pais, e já

contamos com um número significativo, têm demonstrado grande interesse,

e até orgulho em participar da comunidade escolar.

A APMF, que antes se preocupava apenas com aquisição de

verbas, as quais eram destinadas na maioria das vezes, para fins de

conservação do prédio escolar, assume um novo perfil, muito mais amplo e

significativo para a escola, a partir das mudanças organizacionais e das

transformações pedagógicas e culturais inevitáveis para a escola como

instituição social.

Atualmente composta pelos seguintes membros, com mandato

(2009/2011):

Presidente: Valdecy José Custódio de Campos

Vice-Presidente: Emedsom D. Salles

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1º Secretário: Valdelene Aparecida da Silva

2º Secretário: Amélia Maria Cecílio

1º Tesoureiro: William José Godinho

2º Tesoureiro: Maurici Antonio Lemes

1º Diretor Sócio-Cultural Esportivo: José Maria Conceição

2º Diretor Sócio-Cultural Esportivo: Tárcia Zulmira Marcolini

Assessoria Técnica: Amair de Oliveira e Cleusa Rech Brito

Conselho Deliberativo e Fiscal:

- Marli Alves Costa

- Jefferson Luz

- Edna Pereira Moraes Sanches

- Angelita Campos de Oliveira Cantidio

7.3.4. Grêmio Estudantil

A proposta da Escola para o Grêmio Estudantil é de, segundo

normas e critérios estritamente democráticos, permitir a participação

dinâmica e efetiva dos alunos nas ações da escola. A ideia é promover a

responsabilidade através de ações participativas e livres que venham

colaborar com a escola como um todo.

Nesse sentido, estamos chamando nossos alunos aos seus

deveres de estudante, ao mesmo tempo em que eles próprios descobrirão

seus direitos, o que lhes garantirão reivindicações justas e conscientes. As

estratégias utilizadas para que haja o envolvimento do aluno e a promoção

da consciência critica são através do diálogo e da participação dos mesmos

diante das questões que envolvem o cotidiano escolar. Dessa forma questões

como os cuidados com o patrimônio escolar como a sala de aula limpa e em

ordem, os cuidados com as plantas nos corredores e a limpeza da área

externa são debatidos em sala de aula para que efetivamente o aluno

participe cuidando e preservando.

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Atualmente composta pelos seguintes membros, com mandato

(2009/2010):

Presidente: Luiz Guilherme de Morais Sanches

Vice presidente: Flávio Fernandes Grazionale

1º Secretário: Danielle de Souza Sborowski

2º Secretario: Érica Caroline Braz

1º Tesoureiro: Henrique Cavalcanti Bueno Santos

2º Tesoureiro: João Augusto Cecílio

Departamento Esportivo: Paulo Simão e Rubens Custódio de

Campos Neto

Departamento Cultural: Wiliam Santana Estácio, Gislene Vieira

Monteiro e Douglas Henrique Santana

Departamento de Comunicação: Luana de Faria Marcelino.

Departamento de Festas e Eventos: Vinícios Rodrigues e Bianca

Alberine Ruza.

Ao promover eventos como a Mostra Pedagógica, Oficinas,

desfile da Independência do país, Projeto Fera, entre tantas outras atividades

desenvolvidas pela instituição escolar os alunos são envolvidos no processo

desempenhando junto à equipe escolar um trabalho relevante e importante

para a realização dos objetivos. Dessa forma os alunos são capazes de sentir

que fazem parte da escola, percebendo que são respeitados e atendidos em

suas reivindicações e, portanto desenvolvendo sua consciência critica para

atuar como um agente modificador na escola e na sociedade.

A partir de um movimento estudantil bem elaborado, o jovem

estudante ampliará seus horizontes e, com certeza, terá uma participação

política, social e cultural significativa na sociedade em que vive.

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7.4. Calendário Escolar

A elaboração do calendário escolar contou com a

participação da equipe escolar para o estabelecimento dos dias letivos e não

letivos dentro da obrigatoriedade de duzentos dias letivos.

Dentro desse contexto foram estabelecidos os critérios para as

reuniões pedagógicas, reuniões com pais de alunos, festas comemorativas e

eventos promovidos pela escola, assim como a participação de professores e

funcionários em cursos de capacitação promovidos pelo NRE e SEED.

O Calendário Escolar do nosso estabelecimento possui uma

carga horária mínima de 800 horas, distribuídas em 200 dias de efetivo

trabalho escolar. Nele está definido o início e o término do ano letivo, férias,

recessos escolares, feriados oficiais, semana de planejamento, de

capacitação, semana cultural recreativa e desportiva, dois Pré-Conselhos, um

no mês de maio e outro em outubro e dois Conselhos sendo um em julho e o

outro em dezembro.

O Estabelecimento de Ensino elabora o calendário escolar e

coloca sob a apreciação e aprovação do Conselho Escolar e, posteriormente,

envia-o ao Núcleo Regional da Educação para homologação.

7.5. Plano de Formação Continuada para Professores e Funcionários

A formação continuada é proporcionada e certificada pela

SEED do Paraná, sendo organizados e realizados na escola Grupos de Estudo,

reuniões pedagógicas, encontros e diálogos sempre voltados para a formação

e a capacitação de todos os envolvidos no processo educativo. A Semana

Pedagógica é um período também voltado para a formação profissional

através de estudos e debates, reflexões sobre metas e planejamento para o

ano letivo.

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A construção do Projeto Político-Pedagógico oportunizou

momentos de pesquisa, debates e diálogos que proporcionaram a ampliação

dos saberes de toda a equipe escolar.

A escola incentiva professores, pedagogos, assim como

funcionários administrativos e de serviços gerais a participar efetivamente

dos cursos de capacitação ofertados pela SEED. Também incentiva a

participação nos grupos de estudo, sendo comum sugestões de leituras sobre

educação enviadas pela SEED que possam contribuir para o embasamento

necessário do educador, pois, através do contato com novas abordagens

ocorrerá o enriquecimento e fundamentação profissional.

O estudo teórico coletivo dos professores organizar-se-á em

momentos, quando serão distribuídos textos de autores relacionados à

Educação e relacionamento escolar.

A organização de momentos coletivos, para estudo teórico,

será feita na hora/atividade, quando serão distribuídos textos com

antecedência pela equipe pedagógica e professores, de autores relacionados

à Educação e ao ensino e a aprendizagem para leitura e reflexões.

A evolução do mundo de hoje, as transformações em todos os

campos do conhecimento, o aprimoramento de métodos e técnicas, os

progressos alcançados no campo da aprendizagem, tornam indispensáveis à

atualização permanente do professor, tanto em conteúdos de sua disciplina

como na forma de desenvolver seu trabalho, portanto a pertinência do

desenvolvimento de estudos para a formação continuada.

7.6. Atividades Escolares em geral e as Ações Didáticas Pedagógicas a

serem desenvolvidas durante o tempo escolar

É pertinente ressaltar que o respeito à diversidade, a

pluralidade cultural, e aos desafios educacionais contemporâneos embasam

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as metas e os objetivos educacionais nas realizações de atividades dentro do

espaço escolar.

É notório que as exigências que se apresentam na

contemporaneidade têm despertado o interesse e a necessidade das

instituições de educação de rever suas práticas com vistas à melhoria de seus

processos.

As demandas que se apresentam têm sido, sobretudo, voltadas

para questões do mundo do trabalho, violência, drogas, valores, meio

ambiente, enfim, a humanidade tem definido uma pauta de prioridades que

precisam ser discutidas no âmbito da escola.

As relações de trabalho hoje são vistas como o grande

fantasma da sociedade moderna, uma vez que os modos de produção

decorrentes da tecnologia tomaram uma proporção nunca antes vista. O

mercado, por sua vez, tem exigido atualmente um novo perfil de trabalhador,

por conta dos efeitos da globalização. A palavra de ordem é flexibilidade,

trabalho em equipe e qualificação permanente, lema do neoliberalismo, por

isso, a escola deve tomar o cuidado para não estar voltada a este tipo de

educação, pela adaptação do aluno (a) ao mercado de trabalho, estando

sujeito as injustiças sociais da sociedade capitalista.

Outra questão que merece destaque é a crise de valores que

assombra a sociedade moderna. A tolerância, o respeito e a solidariedade

perderam espaço para o egoísmo, individualismo e consequentemente têm

gerado a composição negativa entre as pessoas. Diante disto, como trabalhar

e contemplar o resgate de tais valores na escola.

Além disso, o meio ambiente também tem sido motivo de

preocupações exigindo novas formas de ocupar o planeta, sob pena de não

termos mais condições de sobreviver. A escassez da água, o lixo produzido,

os mananciais, animais em extinção precisam de atitudes corajosas e ao

mesmo tempo, consciência de todos.

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Diante de tais questões, o Projeto Político Pedagógico deverá

contemplar os problemas elencados para dar conta de transformar a

informação em conhecimento.

A organização do tempo escolar implica uma abordagem de

aprendizagem que respeita tempos e espaços diferenciados, associados ao

desenvolvimento dos sujeitos. Nesse sentido, a escola organiza para além das

aulas, atividades extracurriculares. Programas que permitam o acesso ao

conhecimento acumulado pela humanidade e que seja socialmente válido,

fundamentado no respeito ao ritmo de desenvolvimento dos alunos,

agregando valores que promovam sua formação integral.

A escola definiu como prioridade o desenvolvimento de

programas para a melhoria na qualidade do ensino e da aprendizagem. Dessa

forma foram propostos no início das discussões para a elaboração do Projeto

Político Pedagógico que uma das metas a serem perseguidas, seria a

efetivação destas ações.

Anualmente é realizada na escola uma Mostra Pedagógica

com a participação de alunos, comunidade, pais e professores. É um

momento de intensa interação e desenvolvimento de capacidades como

trabalho em grupo, capacidade organizacional, responsabilidade, oralidade,

socialização e prazer de fazer parte de uma escola motivadora e acolhedora.

Os critérios para a organização e utilização dos espaços

educativos como visitas aos museus, parques, praças, prefeituras, corpo de

bombeiro entre outros seguem algumas regras elaboradas pela equipe

escolar:

O professor especifica no seu Plano de Trabalho Docente, as

atividades a serem desenvolvidas; elabora um roteiro de atividades

diferenciadas que é analisado e apoiado pela direção e equipe pedagógica, os

pais recebem um comunicado da escola especificando a atividade e o pedido

de autorização que é posteriormente arquivado pela secretaria; o professor

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recebe subsídios da equipe como transporte, agendamento do evento,

lanches e materiais necessários para a realização da atividade extra-classe.

As atividades realizadas no espaço interno contam com

agendamento prévio como o horário de uso do aparelho de DVD, sala de

informática, laboratório de ciências, espaço da horta, entre outros.

Dessa forma as atividades extra-classe contam com a

assessoria e o planejamento necessário para que se cumpram os objetivos

pretendidos através de uma metodologia diferenciada e dinâmica.

7.7. Hora Atividade

Justificativa

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,

n°9394/96, em seu artigo 13, os docentes devem incumbir-se de ministrar os

dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos

períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento

profissional e, sobre a hora-atividade, aspecto do tempo escolar sobre a qual

o artigo 67 diz que "Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos

profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos

estatutos e dos planos de carreira do magistério público [...] VI-período

reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de

trabalho". ( Profª Drª. Yvelise Freitas de Souza Arco-Verde).

As horas atividades, distribuídas em número de 20% da carga

horária do professor são realizadas na Escola dentro do período de regência

das aulas. Dentro do perfil de gestão democrática foi possível atender

algumas solicitações dos professores quanto a escolha do horário das horas

atividades. Dessa forma alguns professores fazem todas as horas num só

dia, enquanto alguns, as preferem intercaladas com as aulas no transcorrer

da semana, ressaltando-se ainda que se tentasse seguir as orientações do

NRE que determinava dias específicos para cada disciplina, porém houve

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várias trocas de professores ocasionadas por novos padrões assumidos, o

que dificultou o cumprimento das orientações recebidas.

O controle e registro das horas-atividade são feitos através de

cronograma elaborado pela equipe escolar, ficando na sala dos professores e

sob responsabilidade de cada educador.

As horas-atividade são literalmente usadas para atender o

cotidiano de uma instituição escolar, no que se refere às questões didático-

pedagógicas, incluindo atendimento aos pais de alunos, organização de

palestras, promoção de eventos, elaboração e desenvolvimento de ações

pedagógicas, leituras para capacitação continuada, entre outros.

Dessa forma os períodos referentes às horas atividades serão

utilizados para: reunir professores que atuam nas mesmas séries e turmas,

sempre que o horário permitir; propor mecanismos para praticar a troca de

experiências entre os docentes; contemplar a interdisciplinaridade na prática

pedagógica. Sempre que possível, estabelecer estratégias de recuperação para

alunos com problemas de rendimento ou interesse; planejar atividades que

articulem escola, família e comunidade (datas cívicas e comemorativas);

melhorar e facilitar a pratica pedagógica em sala de aula; correção e

elaboração de avaliações; elaboração de aulas; planejamento de atividades

extra-classe; leitura de textos indicados pela equipe pedagógica; estudo de

textos para enriquecimento profissional; reuniões para repasse de

informações e instruções; atendimento de pais; organização de grupos de

estudos; assistir e analisar filmes e sites.

Todas as atividades propostas neste planejamento devem ser

elaboradas e cumpridas na escola, obedecendo ao tempo destinado para este

fim.

7.8. Processo de avaliação, classificação e promoção:

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A avaliação é uma tarefa didática necessária e permanente do

trabalho docente, que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino

e aprendizagem. Através dela, os resultados que vão sendo obtidos no

decorrer do trabalho conjunto do professor e dos alunos, são comparados

com os objetivos propostos, a fim de constatar progressos, dificuldades, e

reorientar o trabalho para as correções necessárias. A avaliação é uma

reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho escolar tanto do professor

como dos alunos.

O diagnóstico da aprendizagem do aluno pode ser obtido

através da utilização de diferentes formas de avaliação de maneira contínua,

como testes, tarefas de casa, resumos, resolução de exercícios, apresentação

de seminários, atividades em grupo, pesquisas, depoimentos, organização de

trabalhos, assiduidade escolar, participação, entre outros. A utilização de

metodologias diversificadas revela o desenvolvimento dos mais diversos

aspectos cognitivos.

Os educadores entendem que o processo avaliativo é uma

tarefa complexa que não se resume á realização de provas e atribuição de

notas. A mensuração apenas proporciona dados que devem ser submetidos a

uma apreciação qualitativa. A avaliação, assim, cumpre funções pedagógico-

didáticas, de diagnóstico e de controle em relação às quais se recorre a

instrumentos de verificação do rendimento escolar.

Segundo o professor Cipriano Carlos Luckesi, a “Avaliação é

uma apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo de ensino e

aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre o seu

trabalho”. Os dados relevantes se referem às várias manifestações das

situações didáticas, nas quais o professor e os alunos estão empenhados em

atingir objetivos de ensino. A apreciação qualitativa desses dados, através da

análise de provas, exercícios, respostas dos alunos, realização de tarefas, etc.,

permite uma tomada de decisão para a continuidade do ensino e na busca

dos objetivos.

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Dessa forma ao se comprovar sistematicamente os resultados

do processo de ensino, evidencia-se ou não o atendimento das finalidades

sociais do ensino, de preparação dos alunos para enfrentares as exigências

da sociedade, de inseri-los no processo global de transformação social e de

propiciar meios culturais de participação ativa nas diversas esferas da vida

social. Ao mesmo tempo, favorece uma atitude mais responsável do aluno

em relação ao estudo, assumindo-o como dever social. A avaliação ainda

contribui para a assimilação e fixação, pois a correção dos erros cometidos

possibilita o aprimoramento, a ampliação e o aprofundamento de

conhecimentos e habilidades, desta forma, o desenvolvimento das

capacidades cognoscitivas.

Avaliação

A avaliação será sempre um instrumento para dimensionar o

trabalho do professor, do aluno e da escola. A avaliação não terá função

terminal, não devendo ser mera soma das notas alcançadas frente às tarefas

propostas.

O acompanhamento deverá ocorrer em função da construção

do conhecimento e não em função das tarefas propostas.

A avaliação neste sentido não terá caráter de punição e

seleção, uma vez que todos são capazes de aprender.

Segundo Luckesi “Avaliação é um juízo de valor, sobre dados

relevantes da realidade para uma tomada de decisão”. Será portanto, refletir

com o aluno sobre os resultados obtidos e decidir quais as medidas

necessárias para reorganizar o processo. Na organização do currículo do

Ensino Médio isto implica em mudanças na concepção de avaliação. Propõe-

se, portanto uma avaliação diagnóstica, considerando-se os conteúdos que

permitem ao aluno alcançar o saber concreto sobre a visão dos saberes

acumulados, sem perder de vista que a função diagnóstica da avaliação, é

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servir de parâmetro, como subsídio, como ponto de partida de todo o

processo ensino e de aprendizagem.

Em suma, na prática do cotidiano escolar, avalia-se para

colher informações sobre o andamento do processo ensino e de

aprendizagem, com ênfase no desempenho do estudante e dos demais

elementos da prática pedagógica.

Esta concepção de avaliação concretizar-se-á se todos os

envolvidos no processo ensino e de aprendizagem tiverem como foco a

recuperação de estudos, como retomada dos conteúdos permeando a prática

docente considerando as formas diferenciadas de aprendizagem.

A avaliação será entendida como um dos aspectos de ensino

pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu

próprio trabalho com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo

de aprendizagem dos alunos, bem como, diagnosticar seus resultados e

atribuir-lhes valor.

A avaliação deve dar condições para que seja possível ao

professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de

aprendizagem.

A avaliação deve proporcionar dados, que permitam ao

estabelecimento de ensino promover a reformulação do currículo com

adequação dos conteúdos e métodos de ensino;

A avaliação é um processo integral, sistemático, gradual e

contínuo processual que se inicia no estudo de uma situação e se estende

através de todo o processo educativo, devendo assumir um caráter

diagnóstico, formativo e somativo.

Diagnóstico: com o propósito de determinar a presença ou

ausência de pré-requisitos, assim como identificar possíveis causas de

dificuldades na aprendizagem, tendo em vista o avanço e o crescimento do

educando e não a sua estagnação disciplinadora, o que exige do educador

uma postura pedagógica clara e definida;

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Formativo: realizada no processo oportunizando a avaliação

do educando como um ser único, individual, respeitando suas

potencialidades e características pessoais, fornecendo elementos decisivos

para prosseguimento dos conteúdos ou para a retomada de estudos dos

mesmos, evitando-se a comparação dos alunos entre si; avaliando seu

desempenho em relação ao elenco de objetivos propostos para serem

atingidos num período determinado.

Somativo: caracterizada pela avaliação global, cumulativa, que

expressa a totalidade do aproveitamento escolar num processo contínuo,

porém, terminal do período/ano letivo.

O resultado da avaliação de aprendizagem é expresso através

de notas graduadas de 0 ( zero ) a 10,0 ( dez vírgula zero).

O rendimento mínimo exigido para aprovação é a nota 6,0

(seis vírgula zero) por disciplina ou área de conhecimento.

Os resultados das avaliações de Aprendizagem do período

letivo serão registrados em documentação própria, a fim de serem

assegurados a regularidade da vida escolar do aluno.

A nota dos períodos letivos será resultante da somatória dos

valores atribuídos de cada instrumento de avaliação, sendo valores

cumulativos em várias aferições, na sequência e ordenação de conteúdos.

A média de conclusão de disciplina será obtida através da

média ponderada das notas dos períodos letivos, constituindo-se na média

anual (M. A.).

Dispondo dessas informações é possível adotar procedimentos

para correções e melhorias no processo, planejando e redimensionado o

trabalho pedagógico.

A Avaliação será realizada em função dos objetivos expressos

nas atividades de ensino e/ou programação curricular do estabelecimento, de

acordo com as Diretrizes Curriculares emanadas pelo mantenedor.

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A Avaliação permitirá o diagnóstico de seus resultados e a

consequente reformulação dos conteúdos e do encaminhamento

metodológico empregado, sendo contínua, progressiva e cumulativa.

A Avaliação terá como funções: auxiliar o educando na

compreensão de si mesmo, propiciando-lhe os meios de detectar as próprias

capacidades e limitações; fazer preponderar os aspectos qualitativos de

aprendizagem, dando-se maior importância à atividade crítica, a capacidade

de síntese e à elaboração pessoal.

A Avaliação do aproveitamento escolar incidirá sobre o

desempenho do aluno em diferentes experiências de aprendizagem.

A Avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificações,

tais como: testes orais e escritos, trabalhos práticos, debates de experiências

pessoais, participação em trabalhos coletivos e/ou individuais, tarefas

específicas, pesquisas, atividades complementares, em classe, extra-classe e

domiciliares, arguições e demais modalidades propostas pelo professor.

Compete ao professor elaborar, aplicar, corrigir e atribuir

notas aos testes, trabalhos e demais instrumentos de avaliação referente aos

conteúdos básicos propostos nas atividades de ensino.

A aferição de valor as tarefas apresentadas pelo educando será

realizada ao final de cada período letivo.

É vedada a avaliação em que o educando é submetido a uma

só oportunidade de aferição.

Recuperação de Estudos

Para os alunos de baixo rendimento escolar será

proporcionada Recuperação de Estudos de forma Paralela, ao longo da série

ou período letivo.

A Recuperação de Estudos será planejada, constituindo-se

num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às

dificuldades dos alunos.

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Desenvolvimento de atividades de Recuperação Paralela

envolvendo todos os docentes e equipe pedagógica para diagnosticar e

providenciar ações para a melhoria do rendimento escolar.

A Carga Horária da Recuperação de Estudos não será inserida

no cômputo das 800 (oitocentas) horas anuais/200 dias letivos.

A Recuperação de Estudos será oferecida a todos os alunos

com baixo rendimento escolar e ou àqueles que quiserem usufruí-la.

A Recuperação será realizada em todas as áreas do

conhecimento em que se fizer necessária.

Será ofertada ao aluno a oportunidade possível pelo

estabelecimento de ensino para que o mesmo resgate os conteúdos não

aprendidos.

Da Promoção

A Promoção resultará da combinação do resultado da

avaliação do aproveitamento escolar do aluno, expresso na escala de notas

de 0,0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero), e apuração da assiduidade.

Será considerado aprovado o aluno que apresentar:

Frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento)

do total da carga horária do período letivo e média anual igual ou superior a

6,0 (seis vírgula zero), resultante da média ponderada dos semestres (Ensino

Fundamental), nas respectivas áreas do conhecimento/disciplinas, como

segue:

1º semestre X 4 + 2º semestre X 6 = M.A.

10

Será considerado reprovado o aluno que apresentar:

Frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o

total da carga horária do período letivo e média anual inferior a 6,0 (seis

vírgula zero);

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Frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o

total da carga horária do período letivo, com qualquer média anual.

O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75%

(setenta e cinco por cento) e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero),

mesmo após os Estudos de Recuperação Paralela de Estudos, será submetido

à análise do Conselho de Classe que definirá pela sua aprovação ou não.

A avaliação final considerará, para efeito de promoção e

retenção do aluno, todos os resultados obtidos durante o ano letivo e

durante a recuperação paralela de estudos.

Encerrado o processo da avaliação, o Estabelecimento

registrará na documentação escolar do aluno, sua condição de aprovado ou

reprovado.

Síntese do sistema de avaliação

FREQUÊNCIA AVALIAÇÃO SITUAÇÃO= OU > 75% = OU > 6,0 APROVADO= OU > 75% < 6,0 REPROVADO

< 75% QUALQUER REPROVAD

7.9. Estágio não obrigatório

O Colégio oferecerá estágio supervisionado não obrigatório,

desenvolvido como atividade opcional aos alunos do Ensino Médio, com

fundamento na Lei 11.788/2008, sendo que a competência do Colégio está

descrito no Artigo 7º da Lei, conforme segue:

Art. 7o São obrigações das instituições de ensino, em

relação aos estágios de seus educandos:

I – celebrar termo de compromisso com o educando ou

com seu representante ou assistente legal, quando ele for

absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte

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concedente, indicando as condições de adequação do

estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e

modalidade da formação escolar do estudante e ao

horário e calendário escolar;

II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e

sua adequação à formação cultural e profissional do

educando;

III – indicar professor orientador, da área a ser

desenvolvida no estágio, como responsável pelo

acompanhamento e avaliação das atividades do

estagiário;

IV – exigir do educando a apresentação periódica, em

prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das

atividades;

V – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso,

reorientando o estagiário para outro local em caso de

descumprimento de suas normas;

VI – elaborar normas complementares e instrumentos de

avaliação dos estágios de seus educandos;

VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início

do período letivo, as datas de realização de avaliações

escolares ou acadêmicas.

Sendo assim, o Colégio buscará desenvolver e aprimorar as

parcerias com a comunidade, empresas, poder público e convênio com o CIEE

– Centro de Integração Empresa-Escola, onde os alunos prestam estágio não

obrigatório, visando ampliar seus horizontes de modo a formá-los de

maneira integral, tornando-os aptos a conviver em sociedade exercendo

plenamente sua autonomia e cidadania.

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8. PROPOSTA CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDOS, OBJETIVOS E ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

LÍNGUA PORTUGUESA

Fundamentação

Num contexto, onde se reconhece a linguagem como uma

realidade social e histórica, como um fato linguístico do qual o homem se

serve para construir o seu mundo e sua história e como soma do homem e de

sua representação sociocultural, é preciso ser claro, que existe uma forma

única de se conhecer a linguagem.

Nessa perspectiva, o grande objetivo da Língua Portuguesa é a

interação, a comunicação com o outro dentro de um espaço social, cuja

prática estará centrada na fala, leitura e escrita a partir de textos, os mais

variados.

O ensino de literatura deverá estabelecer uma relação lúdica

do aluno com o texto, numa interação dinâmica, capaz de provocar uma

visão muito ampla, além daquelas circunscritas pela sua prática existencial,

abrindo-lhe todo um caminho de possibilidades de leituras e fruição do

trabalho estético com as palavras.

Objetivos

- Considerar a Língua Portuguesa como fonte de legitimação

de acordos e condutas sociais e como representação

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simbólica de experiências humanas manifestas nas formas

de sentir, pensar e agir na vida social.

- Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal,

relacionando textos/contextos, mediante a natureza, função, organização,

estrutura, de acordo com as condições de produção/recepção (intenção,

local, interlocutores participantes da criação e programação de ideias e

escolhas).

- Confrontar opiniões e pontos de vistas sobre as diferenças

manifestações da linguagem verbal.

Conteúdos - 5ª série

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Conteúdos básicos:

Gêneros discursivos

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme

suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor selecioná-los.

Leitura

- Tema do texto

- Interlocutor

- Finalidade

- Aceitabilidade do texto

- Informatividade

- Discurso direto e indireto

- Elementos composicionais do gênero

- Léxico

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- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos, (aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem.

Escrita

- Tema do texto

- Interlocutor

- Finalidade do texto

- Informatividade

- Argumentatividade

- Discurso direto e indireto

- Elementos composicionais do gênero

- Divisão do texto em parágrafos

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos, (aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem.

- Processo de formação de palavras

- Acentuação gráfica

- Ortografia

- Concordância verbal/ nominal

Oralidade

- Tema do texto

- Finalidade

- Argumentatividade

- Papel do locutor e interlocutor

- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos,

- Adequação do discurso ao gênero;

- Turnos de fala

- Variações linguísticas

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- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos.

Conteúdos - 6ª série

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Conteúdos básicos:

Gêneros discursivos

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e

análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros

discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor

selecioná-los.

Leitura

- Tema do texto

- Interlocutor

- Finalidade do texto

- In formabilidade

- Aceitabilidade

- Situacionalidade

- Intertextualidade

- Informações explícitas e implícitas

- Discurso direto e indireto

- Elementos composicionais do gênero

- Repetição proposital de palavras

- Léxico

- Ambiguidade

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- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem.

Escrita

- Tema do texto

- Interlocutor

- Finalidade do texto

- Informatividade

- Discurso direto e indireto

- Elementos composicionais do gênero

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem.

- Processo de formação de palavras

- Acentuação gráfica

- Ortografia

- Concordância verbal/nominal

Oralidade

- Tema do texto

- Finalidade

- Papel do locutor e interlocutor

- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.

- Adequação do discurso ao gênero

- Turnos de fala

- Variações linguísticas

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição

- Semântica

-

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Conteúdos - 7ª série

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Conteúdos básicos:

Gêneros discursivos

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e

análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros

discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.

Leitura

Conteúdo temático

- Interlocutor

- Intencionalidade do texto

- Aceitabilidade do texto

- Informatividade

- Intertextualidade

- Vozes sociais presentes no texto

- Elementos composicionais do gênero

- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

- Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, sentido

conotativo e denotativo das palavras no texto, expressões que denotam

ironia e humor no texto.

Escrita

Conteúdo temático

- Interlocutor

- Intencionalidade do texto

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- Informatividade

- Situcionalidade

- Intertextualidade

- Vozes sociais presentes no texto

- Elementos composicionais do gênero

- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito

- Concordância verbal e nominal

- Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

sequência do texto.

- Semântica operadores argumentativos, ambiguidade, significado das

palavras, sentido conotativo e denotativo, expressões que denotam

ironia no texto.

Oralidade

Conteúdo temático

- Finalidade

- Aceitabilidade do texto

- Informatividade

- Papel do locutor e interlocutor

- Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e

gestual, pausas...(lexicais, semânticas, prosódias, entre outras)

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição

- Elementos semânticos

- Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,

etc)

- Diferenças e semelhanças entre o oral e o escrito

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Conteúdos - 8ª série

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Conteúdos básicos:

Gêneros discursivos

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e

análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros

discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor

selecioná-los.

Leitura

- Conteúdo temático

- Interlocutor

- Intencionalidade do texto

- Aceitabilidade do texto

- Informatividade

- Situacionalidade

- Intertextualidade

- Temporalidade

- Discurso ideológico presente no texto

- Vozes sociais presentes no texto

- Elementos composicionais do gênero

- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto,

- Partículas conectivas do texto

- Progressão referencial no texto

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão , negrito

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- Semântica: operadores argumentativos; polissemia, sentido conotativo

e denotativo das palavras no texto, expressões que denotam ironia e

humor no texto.

Escrita

- Conteúdo temático

- Interlocutor

- Intencionalidade do texto

- Informatividade

- Situacionalidade

- Intertextualidade

- Temporalidade

- Vozes sociais presentes no texto

- Elementos composicionais do gênero

- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto

- Partículas conectivas do texto

- Progressão referencial no texto

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito

- Sintaxe de concordância

- Sintaxe de regência

- Processo de formação de palavras

- Vícios de linguagem

- Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, polissemia.

Oralidade

- Conteúdo temático

- Finalidade

- Aceitabilidade do texto

- Informatividade

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- Papel do locutor e do interlocutor

- Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e

gestual, pausas,...

- Adequação do discurso ao gênero

- Turnos da fala

- Variações linguísticas: lexicais, semânticas, prosódias entre outras.

- Marcações linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos.

- Semântica

- Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,

etc)

- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

Metodologia

Os conteúdos serão desenvolvidos numa sequência gradual de

complexidade de acordo com exigências de cada estrutura textual, utilizando

para tanto, metodologias variadas que permeias as atividades norteadoras do

trabalho docente, a fim de despertar no educando o senso crítico, tornando-

o um cidadão atuante.

Embasados neste propósito optamos pelas seguintes

metodologias:

− Leitura, Análise de texto, Pesquisa, Debate, Seminário, Painel,

dramatização, Vídeos.

Avaliação

Os critérios e instrumentos de avaliação serão condizentes

com os fundamentos da presente proposta e se dará de forma contínua e

cumulativa, não se esgotando em si mesma, mas propiciando uma reflexão

sobre o processo de ensino e seus resultados, não só para verificar o

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desenvolvimento do aluno, como também o diagnosticar e definir a prática

do educador.

Serão contemplados dois aspectos fundamentais; Leitura e

Produção Oral e Escrita.

Leitura: Será avaliado o entendimento da mensagem do texto

com ênfase a valorização da reflexão que o aluno faz a partir do texto lido.

Para isso, serão utilizados textos informativos com apreensão das ideias

relevantes, e textos literários com questões abertas, debates e relatos

espontâneos.

O aluno será incentivado a ler muitos livros, e o mais

importante, a compartilhar o experimentado nessas leituras. Também será

diagnosticada a capacidade que o aluno tem de sintetizar as ideias pôr

escrito, o que envolve a capacidade de apreender e organizar as ideias

principais do texto lido.

Produção Oral e Escrita: Envolve conhecimentos gramaticais

básicos; concordância verbal e nominal, flexão verbal e nominal, domínio do

gráfico, que compreende grafia, pontuação e acentuação.

Argumentação; refere-se a clareza, coerência e consistência

argumentativa do texto.

Na disciplina de Língua Portuguesa devem ser trabalhados os

itens gramaticais sempre contextualizados, oportunizando ao aluno o

entendimento do texto em si.

Utilizar vários textos sobre o mesmo tema para mostrar ao

aluno as diversas visões de mundo. Não deixar de explorar os tipos de textos

(informativos, narrativos, dissertativos ), objetivando uma melhor produção

oral e escrita.

Serão acatadas sugestões para o trabalho sobre a Educação das

relações Étnico-raciais nos seguintes aspectos:

Língua Portuguesa e Literatura

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- Realizar com os alunos estudos e pesquisas de países que

falam a língua portuguesa; Apurar diferenças do português falado e escrito

entre eles Exemplos:

- na alimentação; vatapá, acarajé, caruru, canjica, etc;

- na música: os instrumentos musicais maracá, cuíca,

atabaque, reco-reco, agogô, e na religião: umbanda e candomblé.

Após debates sobre textos propostos aos alunos, será

solicitado produções de textos sobre temas como:

- o racismo no Brasil;

- a presença do negro na mídia;

- políticas afirmativas, cotas;

- mercado de trabalho, etc.

- Analisar implicações da carga pejorativa atribuída ao termo

negro e outras expressões do vocabulário.

- Realizar com os alunos estudos de obras literárias de

escritores negros como Cruz e Souza, Lima Barreto, Machado de Assis,

Solano Trindade, etc., destacando a contribuição do povo negro à cultura

nacional.

- Ler e interpretar letras de músicas relacionadas à questão

racial.

- Propiciar acesso aos gêneros musicais do samba e rap.

- Propor que os alunos produzam poesias relacionadas ao

povo afro-descendente e sua cultura. A partir dessa literatura, a criança

afro-descendente constrói uma imagem da realidade social que não a inclui.

− Na pintura, interpretar obras de Di Cavalcanti, Lazar Segall e Cândido

Portinari que retraíam a figura do negro.

MATEMÁTICA

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Fundamentação

O objeto de estudo da Matemática está centrado na prática

pedagógica, de forma a envolver-se com as relações entre o ensino, a

aprendizagem e o conhecimento matemático. A educação matemática

proposta pelas Diretrizes Curriculares Estaduais prevê a formação de um

estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais, e

para isso, é preciso que também se aproprie dos conhecimentos presentes

nesta disciplina. Há a necessidade de se tratar a construção dos conteúdos

sob uma visão histórica, de modo que os conceitos apresentados devam ser

discutidos, construídos e reconstruídos para a formação do pensamento

humano, possibilitando aos estudantes análises, discussões, conjecturas,

apropriação de conceitos e formulação de ideias.

O ensino da Matemática ocupa posição de destaque na

formação escolar, pois faz parte do nosso cotidiano, cabendo a escola

transformar esses conhecimentos adquiridos por meio de experiências

vividas no dia-a-dia, em uma visão ampla e científica.

A partir de uma análise profunda da prática, mais

especificamente no ensino da Matemática, ficou demonstrado que toda a

dificuldade de aprendizado nessa área, estava centrada na ausência de um

método que permitisse a construção de conceitos matemáticos através de

situações reais.

Há de se considerar o conhecimento do aluno produzido em

seu meio, em seu cotidiano, e a partir daí promover a difusão do saber

matemático já organizado.

Se o ensino da Matemática levar os alunos à leitura e

compreensão do mundo, tornando-os capazes de atuarem como agente de

transformação social, então a escola terá cumprido o principal objetivo desta

disciplina.

Objetivos

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- Entender a relação entre o desenvolvimento das ciências exatas e o

desenvolvimento tecnológico e associar as diferentes tecnologias aos

problemas que se propuseram e propõem solucionar.

- Apropriar-se dos conhecimentos da matemática e aplicar esses

conhecimentos para planejar, executar e avaliar ações de intervenção na

realidade cotidiana.

- Compreender conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas e

aplicá-las a situações diversas no contexto das ciências, da tecnologia e

das atividades cotidianas.

- Desenvolver no aluno a capacidade do raciocínio lógico e a capacidade de

resolver problemas em conjuntos numéricos nas operações fundamentais

e auxiliares.

- Desenvolver no aluno a capacidade de medir e representar medidas e

resolver problemas envolvendo vários tipos de medidas.

- Desenvolver no aluno a visão necessária para interpretar gráficos

estatísticos, relacionando-os com os fatos políticos, econômicos,

científicos e sociais.

- Aplicar conhecimentos adquiridos para resolver problemas e medidas

apresentados no cotidiano.

Conteúdos - 5ª série

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Números e Álgebra• Conjuntos numéricos e operações• Equações e inequações• Polinômios• Proporcionalidade

• Medidas de comprimento• Medidas de massa

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Grandezas e medidas • Medidas de volume• Medidas de tempo• Medidas de ângulos• Sistema Monetário

Geometrias • Geometria Plana • Geometria Espacial

Tratamento da Informação • Dados, tabelas e gráficos• Porcentagem

Conteúdos - 6ª série

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Números e Álgebra

• Números inteiros• Números Racionais• Equação e inequação do 1º grau• Razão e proporção• Regra de três simples

Grandezas e medidas • Medidas de temperatura• Medidas de ângulos

Geometrias• Geometria Plana • Geometria Espacial• Geometrias não-euclidianas

Tratamento da Informação• Pesquisa estatística• Pesquisa aritmética• Moda e mediana• Juros simples

Conteúdos - 7ª série

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Números e Álgebra

• Números Racionais e Irracionais• Sistemas de equações do 1º grau• Potências• Monômios e polinômios• Produtos notáveis

Grandezas e medidas• Medidas de comprimento• Medida de área

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• Medidas de volume• Medidas de ângulos

Geometrias• Geometria Plana • Geometria Espacial• Geometria Analítica• Geometrias não-euclidianas

Tratamento da Informação • Gráfico e informação• População e amostra

Conteúdos - 8ª série

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Números e Álgebra

• Números Reais• propriedade dos radicais• Equação do 2º grau• Teorema de Pitágoras• Equações Irracionais• Equações Biquadradas• Regra de três composta

Grandezas e medidas• Relações Métricas no Triângulo

Retângulo• Trigonometria no Triângulo Retângulo

Funções• Noção intuitiva de Função Afim• Noção intuitiva de Função Quadrática

Geometrias• Geometria Plana • Geometria Espacial• Geometria Analítica• Geometrias não-euclidianas

Tratamento da Informação• Noções de Análise Combinatória• Noções de Probabilidade• Estatística• Juros Compostos

Metodologia

É necessário que o processo pedagógico em Matemática

contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades

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matemáticas, generalizações e apropriação de linguagem adequada para

descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do

conhecimento.

É necessário valorizar as atividades em grupo, favorecendo a

discussão e reflexão sobre as experiências matemáticas, dando ao aluno

oportunidades para construir conceitos e dar significado à linguagem

matemática, desenvolvendo assim a capacidade de resolver problemas do

cotidiano. Destacam-se as seguintes propostas metodológicas: resolução de

problemas, modelagem matemática, uso de mídias tecnológicas, etno

-matemática e História da Matemática.

Avaliação

A Avaliação será feita a partir de conteúdos essenciais,

considerando os caminhos percorridos pelo aluno, as suas tentativas de

solucionar os problemas que lhe são propostos, procurando ampliar o seu

saber e levando-o a compreensão do conteúdo em estudo.

Para isso é necessário não apenas contemplar resultados, mas

observa o processo de construção do conhecimento através de uma avaliação

diagnóstica.

Considerar o erro como visão parcial do aluno e explorar as

possibilidades advindas destes erros. O ensino da Matemática visa o

desenvolvimento da razão até a fundamentação do raciocínio.

É preciso direcionar o ensino da Matemática em um sentido

mais globalizante, onde teoria e prática, conteúdo e forma, integram-se para

desenvolver o raciocínio lógico e esse raciocínio seja estendido para

situações que visem à ação sobre a realidade para que surjam novas

elaborações, abstrações, num processo permanente.

CIÊNCIAS

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Fundamentação

A sobrevivência do homem e dos demais animais depende da

maneira como eles se relacionam com a natureza.

A diferença entre o homem e os animais no contexto natural é

que o homem vive socialmente pelo trabalho, se humaniza, enquanto que os

animais têm atividades em relação a natureza biologicamente determinadas.

Diante disso, o objetivo da proposta de Ciências é explicitar as

necessidades históricas que levaram o homem a compreender, a apropriar-se

das leis que movimentam e regem os fenômenos naturais.

Portanto, não se pode analisar o desenvolvimento da Ciência

como sendo um processo autônomo, fora da realidade do aluno, com base

apenas num cientificismo artificial, assentado em nomenclaturas e conceitos,

muitas vezes incorretos, mas levar o aluno a compreender o processo

histórico onde se dá a evolução e a elaboração dos conceitos científicos, uma

vez que estes são elaborados pelo homem a partir de suas necessidades de

existência.

Objetivos

- Definir ecossistema e, a partir disso compreender e analisar

toda a dinâmica da natureza.

- Compreender a relação homem/natureza, as transformações

produzidas pelo trabalho do homem, necessárias a sua sobrevivência.

- Reconhecer os problemas ambientais devido ao uso

inadequado de diversos produtos considerados competitivos no mercado,

mas com sérios riscos para a população.

- Refletir sobre as necessidades básicas do homem como

alimentação, locomoção, reprodução, moradia, condições ambientais, etc.,

todas vitais ao desenvolvimento do homem.

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- Proceder a uma leitura crítica das transformações

direcionadas pelo homem sobre o meio ambiente.

Conteúdos - 5ª série

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Astronomia

• Universo• Sistema Solar• Movimentos Terrestres• Movimentos Celestes• Astros

Matéria • Constituição da Matéria

Sistemas Biológicos • Níveis de organização celular

Energia• Formas de Energia• Conversão de Energia• Transmissão de Energia

Biodiversidade• Organização dos seres vivos • Ecossistema• Evolução dos seres vivos

Conteúdos – 6ª Série

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Astronomia• Astros• Movimentos Terrestres• Movimentos Celestes

Matéria • Constituição da Matéria

Sistemas Biológicos• Célula• Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Energia • Formas de Energia• Transmissão de Energia

Biodiversidade• Origem da vida• Organização dos seres vivos• Sistemática

Conteúdos – 7ª Série

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Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Astronomia • Origem e evolução do Universo

Matéria • Constituição da Matéria

Sistemas Biológicos• Célula• Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Energia • Formas de Energia

Biodiversidade • Evolução dos seres vivos

Conteúdos – 8ª Série

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Astronomia • Astros• Gravitação universal

Matéria • Propriedades da Matéria

Sistemas Biológicos• Morfologia e fisiologia dos seres vivos• Mecanismos de herança genética

Energia • Formas de Energia• Conservação de Energia

Biodiversidade • Interações Ecológicas

Metodologia

O ensino de Ciências terá como suporte conceitos

fundamentais e suas inter-relações.

Os conteúdos essenciais como noções de astronomia,

transformação e interação da matéria e energia, saúde e melhoria da

qualidade de vida, devem possibilitar um aprendizado mais abrangente da

realidade.

Para isso, será usados recursos audiovisuais, textos

informativos e científicos, debates, elaboração de síntese de textos lidos.

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Avaliação

Avaliar a compreensão pelo aluno do processo histórico onde

se dá a evolução e a elaboração dos conceitos científicos, elaborados pelo

homem, a partir de suas necessidades de sobrevivência.

Para tanto alguns parâmetros são necessários:

− Transformação da matéria e da energia e as possibilidades de domínio do

homem sobre estas transformações e da ação do homem sobre a

natureza;

− Transformações dos fenômenos da natureza regidos por leis naturais e

universais, que ocorrem no tempo e no espaço, as dirigidas pelo homem e

seus efeitos na saúde, ecologia, etc.

- Apreensão de conteúdos mais amplos da sociedade, questionamentos e

discussões sobre a prática social.

O ensino das Ciências visa possibilitar a compreensão do

mundo natural, através das relações sociais de produção, com vistas a

garantir ao aluno uma análise concreta da realidade, através da apropriação

do conhecimento cientifico.

É preciso atender o processo histórico no qual se dá a

produção do conhecimento científico, pois somente assim entenderemos o

como e o porquê de sua produção.

O ensino de ciências abordará temáticas que contemplam as

relações étnico-raciais como:

- Estudo sobre as teorias antropológicas; desmistificação das

teorias racistas, destituindo de significado a pseudo-

superioridade racial;estudo das características

biológicas(biótipo) dos diversos povos;

- Contribuições dos povos africanos e de seus descendentes

para o avanço da Ciência e da tecnologia;

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- Análise e reflexão sobre o panorama da saúde dos

africanos, observando aspectos políticos, econômicos,

ambientais e sociais á referida situação.

GEOGRAFIA

Fundamentação

Geografia, assim como as demais disciplinas do currículo

escolar, deve prestar-se a desenvolver no aluno a capacidade de observar,

interpretar, analisar e pensar criticamente a realidade, para melhor

compreendê-la e identificar as possibilidades de transformação no sentido

de superar suas contradições.

A Geografia a ser ensinada deriva de uma concepção científica,

que se ocupa da análise histórica da formação das diversas configurações

espaciais e distingue-se dos demais ramos do conhecimento na medida em

que se preocupa com localizações, estruturas espaciais (a localização dos

elementos uns em relação aos outros) e dos processos espaciais. Trata,

portanto, da produção e da organização do espaço geográfico, a partir das

relações sociais de produção historicamente determinada.

Considerando que se pretende a formação de um aluno

consciente das relações sócio-espaciais de seu tempo, assume-se o quadro

conceitual das teorias críticas da geografia, que propõem a análise dos

conflitos e contradições sociais, econômicas, culturais e políticas

constitutivas de um determinado espaço.. Assim, optamos por um ensino-

aprendizagem que desvele a realidade, que conceba o espaço geográfico

como sendo um espaço social, preocupada, ainda, com o desenvolvimento do

senso crítico do aluno, através da compreensão do papel histórico daquilo

que é criticado.

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Os conteúdos estruturantes do ensino da Geografia são:

- Dimensão econômica do espaço geográfico;

- Dimensão política do espaço geográfico;

- Dimensão socioambiental do espaço geográfico;

- Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;

Objetivos

• Distinguir as várias representações sociais da realidade

vivida;

• Realizar a leitura das construções humanas como um

documento importante que as sociedades em diferentes

momentos imprimiram sobre uma base natural;

• Compreender a formação dos novos blocos e das novas

relações de poder e o enfraquecimento do estado – nação;

• Compreender as transformações no conceito de região que

ocorrem por meio da história e geografia;

• Compreender a redefinição do conceito de lugar em função

da ampliação da geografia para além economia;

• Compreender o significado do conceito de paisagem como

síntese de múltiplas determinações: da natureza, das

relações sociais, da cultura, da economia e da política;

• Conhecer o espaço geográfico por meio das várias escalas,

transitando da escala local para a mundial e vice-versa;

• Ser capaz de buscar o trabalho interdisciplinar e a

formação de um coletivo, para aprofundar a compreensão

de uma realidade;

• Compreender a natureza e a sociedade como conceitos na

conceituação do espaço geográfico;

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102

• Compreender as transformações que ocorrem nas relações

de trabalho em função da incorporação das novas

tecnologias;

• Compreender as relações entre a preservação ou

degradação da natureza em função do desconhecimento de

sua dinâmica e a integração de seus elementos biofísicos;

• Compreender a formação da população brasileira –

miscigenação dos povos e a distribuição espacial afro-

descendente no Brasil e no mundo;

• Compreender a contribuição do negro na construção da

nação brasileira, o movimento do povo africano no tempo e

no espaço, e as questões relativas ao trabalho e renda.

Conteúdos - 5ª série

Conteúdos Estruturantes: Dimensão econômica do espaço geográfico –

Dimensão política do espaço geográfico – Dimensão cultural e demográfica

do espaço geográfico – Dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico

- Formação e transformação das paisagens naturais e culturais

- Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção

- A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais

- A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização

do espaço geográfico

- As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista

- A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os

indicadores estatísticos

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- A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da

diversidade cultural

- As diversas regionalizações do espaço geográfico

Conteúdos - 6ª série

Conteúdos Estruturantes: Dimensão econômica do espaço geográfico –

Dimensão política do espaço geográfico – Dimensão cultural e demográfica

do espaço geográfico – Dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico

- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território

brasileiro.

- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias

de exploração e produção.

- As diversas regionalizações do espaço brasileiro

- As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural

- A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e

indicadores estatísticos.

- Movimentos migratórios e suas motivações

- O espaço rural e a modernização da agricultura

- A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços

urbanos e a urbanização.

- A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do

espaço geográfico

- A circulação de mão de obra, das mercadorias e das informações.

Conteúdos - 7ª série

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Conteúdos Estruturantes: Dimensão econômica do espaço geográfico –

Dimensão política do espaço geográfico – Dimensão cultural e demográfica

do espaço geográfico – Dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico.

- As diversas regionalizações do espaço geográfico

- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos

territórios do continente americano

- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do

estado

- O comércio e suas implicações sócio-espaciais

- A circulação da mão de obra, do capital, das mercadorias e das

informações

- A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do

espaço geográfico

- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista

- O espaço rural e a modernização da agricultura

- A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os

indicadores estatísticos

- Os movimentos migratórios e suas motivações

- As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural

- Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais

Conteúdos - 8ª série

Conteúdos Estruturantes: Dimensão econômica do espaço geográfico –

Dimensão política do espaço geográfico – Dimensão cultural e demográfica

do espaço geográfico – Dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico

- As diversas regionalizações do espaço geográfico

- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do

Estado

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- A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no

espaço da produção

- O comércio mundial e as implicações sócio-espaciais

- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos

territórios

- A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os

indicadores estatísticos

- As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural

- Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações

- A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem

e a (re) organização do espaço geográfico

- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias

de exploração e produção

- O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual

configuração territorial.

Metodologia

Considerando que o objeto de estudo da geografia é o espaço

geográfico, faz-se necessário que os conteúdos específicos sejam

trabalhados de uma forma crítica e dinâmica interligando teoria, pratica e

realidade, mantendo uma coerência dos fundamentos teóricos propostos

interligados utilizando a cartografia como ferramenta essencial,

possibilitando assim transitar em diferentes escalas espaciais.

Tendo por pressuposto a compreensão de espaço enquanto um

processo histórico desigual e contraditório, faz-se necessário entender a

realidade contemporânea como um complexo de relações que se dá em

determinado lugar e em determinado momento, e que é possível de ser

captada através da observação.

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Assim, para propiciar aos alunos a ampliação das noções

espaciais, será abordado os conhecimentos necessários para o entendimento

das inter-relações entre as paisagens naturais e artificiais. Dentro desta

perspectiva será aprofundado os conceitos de lugar e paisagem, bem como

os conceitos de região e território. Além disso, o espaço geográfico deverá

ser compreendido como resultado entre a dinâmica físico/natural e dinâmica

humana/social.

Dessa forma o aluno deverá adquirir saberes para analisar os

fenômenos espaciais relacionando-os dentro da realidade mundial através

da aplicação de conceitos e descobrindo as especificidades naturais/sociais,

as relações de poder político e econômico no processo de globalização das

regiões e do território.

A contextualização do conteúdo é mais do que relacioná-lo à

realidade vivida do aluno, é, principalmente, situá-lo historicamente e nas

relações políticas, sociais, econômicas, culturais, em manifestações espaciais

concretas, nas diversas escalas geográficas.

A abordagem da cultura e história afro-brasileira e indígena

(Leis 10639/03 e 11645/08) e a educação ambiental (Lei 9795/99) deverão

ser trabalhadas de forma contextualizada e relacionadas aos conteúdos de

ensino de Geografia, por meio de diferentes recursos pedagógicos (textos,

imagens, mapas, maquetes, etc) que envolvam a questão histórica da

composição étnica e miscigenação da população brasileira, a questão

político-econômica da distribuição espacial da população afro-descendente

e indígena no Brasil e no mundo, como também a contribuição dessas etnias

na construção cultural da sociedade brasileira.

A temática da Educação Ambiental deve ser tratada de forma

contextualizada, a partir das relações que estabelece com as questões

políticas e econômicas.

Avaliação

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A avaliação está inserida dentro do processo de

ensino/aprendizagem e, deve ser entendida como mais uma das formas

utilizadas para avaliar a metodologia do professor e o nível de compreensão

dos conteúdos específicos tratados durante um determinado período.

As metodologias dentro do processo de avaliação serão

articuladas com os conteúdos estruturantes, os conceitos geográficos, o

objeto de estudo, as categorias espaço-tempo, a relação sociedade-natureza

e as relações de poder, contemplando a escala local e global e vice-versa.

A avaliação será diagnóstica e continuada, contemplando

diferentes práticas pedagógicas, tais como: leitura, interpretação e produção

de textos geográficos; leitura e interpretação de fotos, imagens e

principalmente diferentes tipos de mapas; pesquisas bibliográficas, aulas de

campo entre outros, cuja uma das finalidades seja a apresentação de

seminários; leitura e interpretação de diferentes tabelas e gráficos; relatório

de experiências práticas de aulas de campo ou laboratório; construção de

maquetes; produção de mapas mentais, entre outros.

A proposta avaliativa estará bem clara para os alunos, fazendo

com que eles saibam como serão avaliados em cada atividade proposta. Além

disso, a avaliação será um processo não-linear de construções e

reconstruções, assentado na interação e na relação dialógica que acontece

entre os sujeitos do processo - professor e aluno.

A avaliação será constituída como um processo que permita

ao educando perceber-se como potencialmente capaz de superar os limites

impostos pelo desconhecido, ao situar o erro como momento de um percurso

mais amplo em direção à apropriação do saber historicamente produzido.

Sendo assim, a avaliação será um instrumento fundamental para fornecer

informações sobre como se está realizando o processo de ensino e de

aprendizagem norteando o educador no processo educativo.

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A Geografia, assim como as demais disciplinas do currículo

escolar, deve prestar-se a desenvolver no aluno a capacidade de observar,

interpretar, analisar e pensar criticamente a realidade, para melhor

compreendê-la e identificar as possibilidades de transformação no sentido

de superar suas contradições.

A Geografia a ser ensinada deriva de uma concepção científica,

que se ocupa da análise histórica da formação das diversas configurações

espaciais e distingue-se dos demais ramos do conhecimento na medida em

que se preocupa com localizações, estruturas espaciais ( a localização dos

elementos uns em relação aos outros) e dos processos espaciais. Trata,

portanto, da produção e da organização do espaço geográfico, a partir das

relações sociais de produção, historicamente determinado.

Referências Bibliográficas

LUCCI, Elian Alabi. Geografia: Homem & Espaço. São Paulo: Saraiva, 2002.

BARBOSA, Alexandre de. O mundo globalizado. São Paulo: Contexto, 2001.

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CARVALHO, Bernardo de Andrade. A globalização em Xeque. São Paulo;

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CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo; Editora Nacional, 1989.

DOWBOR, Ladislau e outros (org). Desafios da globalização. Petrópolis;

Vozes, 1994.

LEINZ, Viktor; AMARAL, Sérgio E. Geologia Geral. São Paulo; Editora Nacional,

1989.

MARTIN, André Roberto. Fronteiras e Nações. São Paulo; Contexto, 1997.

MAGNOLI, Demétrio. União Europeia: história e geopolítica. São Paulo;

Moderna, 1994.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Fundamental.

2008.

VESENTINI, José William. Novas geopolíticas. São Paulo; Contexto, 2000.

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HISTÓRIA

Fundamentação

No ensino de História é fundamental que façamos uma

inserção crítica no presente, com os olhos voltados para o passado em

diferentes ângulos para melhor compreendermos o nosso momento

histórico.

Entendemos, portanto que a História tem por objetivo o

estudo do homem em sociedade no tempo, o que pressupõe o conhecimento

de que os homens na relação que estabelecem com a natureza e com os

outros homens, produzem a sua vida material, se relacionam, se organizam,

através do trabalho, pensam e expressam suas formas de viver no tempo e

no espaço.

O objetivo do ensino de História é, portanto, fazer o aluno

compreender e apreender as formas de produção desses conhecimentos

através dos conteúdos críticos desta disciplina, tendo como ponto de partida

os conhecimentos que cercam a sua realidade.

Objetivos

- Construir a identidade social e individual.

- Construir a identidade com as gerações passadas.

- Apreender o tempo histórico como construção cultural.

- Apreender o tempo histórico como duração.

- Discernir os limites e possibilidades de atuação na

permanência ou transformação.

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- Apreender o papel do indivíduo como sujeito e produto

histórico.

- Reconhecer fontes documentais de naturezas diversas.

- Localizar os momentos históricos em seu processo de

sucessão e em sua simultaneidade e duração.

-Identificar os diferentes ritmos de duração temporais, ou as

várias temporalidades(acontecimentos breves, conjunturais e estruturais).

- Estabelecer as relações entre permanências e transformações

no processo histórico.

- Extrair informações das diversas fontes documentais e

interpretá-las.

- Comparar problemáticas atuais e de outros tempos.

- Redimensionar o presente em processos contínuos, e nas

relações que mantém com o passado.

- Identificar momentos de ruptura ou de irreversibilidade no

processo histórico.

Conteúdos – 5ª Série

Os diferentes sujeitos suas culturas e suas histórias

Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho, Relações de poder e

Relações culturais.

A experiência humana no tempo

O sujeito e suas relações com o outro no tempo

As culturas locais e a cultura comum

Conteúdos – 6ª Série

A constituição histórica do mundo rural e urbano e a formação da

propriedade em diferentes tempos e espaços

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Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho, Relações de poder e

Relações culturais.

As relações de propriedade

A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade

As relações entre o campo e a cidade

Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade

Conteúdos – 7ª série

O mundo do trabalho e os movimentos de resistência

Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho, Relações de poder e

Relações culturais.

História das relações da humanidade com o trabalho

O trabalho e a vida em sociedade

O trabalho e as contradições da modernidade

Os trabalhadores e as conquistas de direito

Conteúdos – 8ª série

Relações de dominação e resistência: a formação do estado e das

instituições sociais

Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho, Relações de poder e

Relações culturais.

A constituição das instituições sociais

A formação do Estado

Sujeitos, guerras e revoluções.

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Metodologia

A função do ensino de História é dar conta de superar os

desafios de: desenvolver o senso crítico, rompendo com a valorização do

saber enciclopédico, socializando a produção da ciência histórica, formando

um homem político capaz de compreender a estrutura do mundo da

produção onde ele se insere e nela interferir.

Isto só é possível na medida em que se considera aluno e

professor como sujeito e produto de seu próprio conhecimento. Isto é, o

conhecimento não é dado pronto e acabado, mas uma constante re-

elaboração e construção, que se dá a partir de necessidades e problemas

colocados pelo cotidiano. A percepção da possibilidade de elaboração do

conhecimento deve se tomar o fio condutor de todo o trabalho educativo,

onde professores e alunos, numa relação pedagógica, colocam-se numa

interação constante de ensino e de aprendizagem.

Levar o aluno a conhecer e compreender:

- A leitura de interpretação de textos informativos,

dissertativos e reflexivos;

- A construção de maquetes

- O manuseio de mapas

- Montagem de painéis comparando passado e presente

- Realização de passeios a pontos turísticos e industriais

- Construção de textos refletindo a realidade

- Realização de seminários, debates, relatórios.

Avaliação

A avaliação será verificada a partir de uma definição daquilo

que é essencialmente necessário para que o aluno avance no caminho da

aquisição do conhecimento.

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O estudo das sociedades no tempo, as relações do homem

com a natureza e com os outros homens necessitam ser apreendidas na sua

historicidade, o que implica na avaliação de como o homem está

compreendendo o processo histórico.

É fundamental, portanto, que o aluno compreenda:

- As diferentes formas e relações de trabalho que originam

diferentes grupos e sociedades;

- Que os grupos e sociedades são diferentes na forma de

pensar, agir e de se organizar.

É a reflexão e análise, está sempre se constituindo. O estudo

da História visa captar, recuperar as relações dos grupos humanos no

desenvolvimento de suas atividades, nos mais diferentes tempos e espaços.

Em História, os conteúdos deverão ser trabalhados a partir do

método da recorrência histórica, isto é, a partir de sua inserção crítica no

presente, professores e alunos dialogarão com o passado. A partir deste

diálogo voltarão ao presente com o objetivo de melhor compreendê-lo e com

mais possibilidades de transformá-lo

O professor de História precisa construir um novo olhar sobre

a história nacional e regional/local e ressaltar a contribuição dos africanos e

afro-descendentes na constituição da nação brasileira,

Algumas visões equivocadas sobre o negro e o continente

africano devem ser desmistificadas. Eis algumas, entre outras que podem ser

analisadas em sala de aula:

- A do negro visto como escravo: não se pode naturalizar a

situação do negro como escravo. Os negros não eram escravos, foram

escravizados. A África não é uma terra de escravos. Os povos africanos eram

portadores de história, de saberes, conhecimentos, na maioria das vezes

transmitidas pela oralidade.

- A da África como um continente primitivo: a imagem de que

o continente africano é povoado por tribos primitivas em imensas florestas

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está presente no imaginário da maioria das pessoas. Trata-se de imagem

construída pelos meios de comunicação e pelos próprios livros didáticos. Na

África, tivemos grandes reinos (como por exemplo, o Egito Antigo). Muito das

tecnologias utilizadas no Brasil, no cultivo da cana-de-açúcar e na

mineração, foram trazidos pelos negros oriundos da África.

- A de que o negro foi escravizado porque era mais dócil,

menos rebelde que os indígenas: esta ideia está presente em muitos livros

didáticos. Omite-se que a história dos africanos escravizados está inserida

num contexto de acumulação de bens de capital, ocorrida entre os séculos

XVI e XIX, envolvendo África, Europa e Américas. No Brasil há uma história

de organização e resistência, desde as vindas nos navios negreiros, as fugas

individuais e coletivas para os quilombos, a organização em irmandades, a

resistência da cultura nas manifestações religiosas dos batuques e terreiros,

até as formas de negociação para a conquista da liberdade.

- A da democracia racial: tendência que se forjou na sociedade

brasileira, mascarando o tratamento desigual destinado aos afro-

descendentes.

A disciplina de História desenvolverá atividades com os

seguintes temas:

- dos grandes reinos africanos, as organizações culturais,

políticas e sociais de Mali, do Congo, do Zimbabué, do Egito, entre outros;

- dos povos escravizados trazidos para o Brasil pelo tráfico

negreiro e as consequências da Diáspora Africana;

- das resistências do povo negro (Quilombos, Revolta dos

Males, Canudos, Revolta da Chibata e todas as formas de negociação e

conflito);

- da promulgação da Lei de Terras e do fim do trafico negreiro

(1850) e o impacto das ideologias de branqueamento / embranquecimento

sobre o processo de imigração europeia;

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- dos remanescentes de quilombos, sua cultura material e

imaterial;

- da Frente Negra Brasileira, no inicio dos anos 1930, criada

em São Paulo;

− do significado da data 20 de novembro, repensando o 13 de

maio.

ARTE

Fundamentação

Parte essencial da cultura e da identidade, a mais requintada

forma de expressão, as artes ocuparão um lugar especial no novo currículo

do Ensino Brasileiro, visto que esta ajudará o aluno apropriar-se de prazeres

estéticos e culturais inseridos na prática de produção e apreciação artística.

A arte tem importância em si mesma, como assunto e como

objetivo de estudo, devido a função indispensável que ocupa na das pessoas

e na sociedade, o que a torna um dos fatores essenciais no processo de

humanização do homem, pois, este, como ser criador, se transforma e

transforma a natureza, produzindo novas maneiras e de ver e sentir.

A Arte desenvolve no aluno a percepção e a sensibilidade

através do trabalho criador, da apropriação dos conhecimentos artísticos e

do contato com a produção cultural existente.

É fundamental que, através da Disciplina Arte, os alunos

possam dar continuidade aos conhecimentos práticos e teóricos sobre arte,

apreendidos em níveis anteriores em sua vida cotidiana, ampliando assim,

seus saberes sobre produção, apreciação e história expressas em música,

artes visuais, dança, teatro e também artes áudio - visuais.

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Participando com práticas e teorias de linguagens artísticas

nessa área, a disciplina deve colaborar no desenvolvimento de projetos

educacionais interligados de modo significativo, articulando-se a

conhecimentos culturais aprendidos pêlos alunos nas demais disciplinas. Os

alunos ao desenvolverem fazeres artísticos por meio das linguagens e

códigos da música, artes, visuais, dança, teatro, artes audiovisuais, podem

aprender a desvelar uma pluralidade de significados, de interferências

culturais, econômicas, políticas atuantes nessas manifestações culturais, Aos

poucos, através de pesquisas, observações, análise e críticas, os alunos

podem descobrir como vão sendo tecidas e transformadas as histórias dos

produtores da arte ou artísticas, dos seus produtos ou obras de arte, dos

difusores comunicacionais da produção artística, dos públicos apreciadores

de arte no âmbito da multiculturalidade.

Objetivos

- Realizar produções artísticas e compreendê-las;

- Apreciar produtos de arte e compreendê-las;

- Analisar manifestações artísticas, conhecendo-as e

compreendendo-as em sua diversidade histórica - cultural.

- Realizar produções artísticas, individuais e/ ou coletivas, nas

linguagens da arte (música, artes visuais, dança, teatro, artes audiovisuais)

analisando, refletindo e compreendendo os diferentes processos produtivos,

com seus diferentes instrumentos de ordem material e ideal como

manifestações socioculturais e históricas.

- Apreciar produto de arte, em suas várias linguagens,

desenvolvendo tanto a fruição quanto a análise estética, conhecendo,

analisando, refletindo e compreendendo critérios culturais construídos e

embasados em conhecimentos afins, de caráter filosófico, histórico,

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sociológico, antropólogo, psicológico, semiótico, científico e tecnológico,

dentre outros.

- Analisar, refletir, respeitar e preservar as diversas

manifestações da arte em suas múltiplas linguagens utilizadas por diferentes

grupos sociais e étnicos, interagindo com o patrimônio nacional e

internacional, que se deve conhecer e compreender em sua dimensão sócio-

histórica.

Música

- Analisar crítica e esteticamente, músicas de gêneros, estilos

e culturais diferenciadas.

- Lidar criticamente com o repertório musical do século XX em

suas várias vertentes, contextualizando e focando enquanto objeto de

diálogo e pesquisar e analisar as transformações pelas quais tem passado.

- Conhecer, identificar e estabelecer relações entre as funções

dos criadores musicais, intérpretes, arranjadores, regentes, técnicos

diferenciados e outros profissionais envolvidos na produção musical.

Artes Visuais

- estudar, analisar, investigar as articulações dos elementos

componentes básicos das linguagens visual e audiovisuais presentes nas

produções artísticas em geral e nas do campo da comunicação visual das

novas mídias e artes audiovisuais.

- Analisar as relações entre forma e conteúdo presentes na

sua própria produção em linguagem visual e audiovisual, aprofundando a

compreensão e conhecimento de suas estéticas.

- Conhecer diversas danças e saber perceber as relações entre

as diferentes fontes utilizadas nas composições e os diversos significados

( pessoais, culturais, políticos articulados e veiculados nas danças criadas).

- Aperfeiçoar conhecimento sobre dançarinos, coreógrafos e

grupos de danças brasileiras e estrangeiras que contribuíram para a história

da dança nacional, reconhecendo e contextualizando épocas, regiões e países.

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Teatro

- Aprofundar saberes sobre aspectos da história e estética do

teatro que ampliam o conhecimento da linguagem e dos códigos teatrais e

cênicos.

- Valorizar o trabalho dos profissionais da crítica e da

divulgação e circulação da linguagem teatral.

Audiovisuais

- Saber fazer trabalhos artísticos em telas informáticas, vídeo,

dentre outros.

- Investigar em suas produções de artes e audiovisuais, inclusive as

informatizadas, como se dão as articulações entre os componentes

básicos dessas linguagens-linha, forma, espaço, cor, valor, textura,

superfície, movimento, tempo, etc.

Conteúdos – 5ª série

Área: Música

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Elementos formais

• Altura• Duração• timbre• Intensidade• Densidade

Composição

• Ritmo• Melodia• Escalas: diatônica, pentatônica, cromática,• Improvisação

Movimentos e Períodos• Greco-Romana• Oriental• Ocidental• Africana

Área: Artes Visuais

Conteúdos Conteúdos Básicos

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Estruturantes

Elementos formais

• Ponto• Linha• Textura• Forma• Superfície• Volume• Cor• Luz

Composição

• Bidimensional• Figurativa• Geométrica, simetria• Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura ...• Gêneros: cenas da mitologia ...

Movimentos e Períodos• Arte Greco-Romana• Arte Africana• Arte Oriental• Arte Pré-Histórica

Área: Teatro

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos

Elementos formais

• Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

• Ação• Espaço

Composição

• Enredo, roteiro• Espaço Cênico, adereços• Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e

direto, improvisação, manipulação, máscara...

• Gênero: Tragédia, Comédia e Circo

Movimentos e Períodos• Greco-Romana• Teatro Oriental• Teatro Medieval• Renascimento

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Área: Dança

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Elementos formais• Movimento Corporal• Tempo• Espaço

Composição

• Kinesfera• Eixo• Ponto de Apoio• Movimentos articulares• Fluxo (livre e interrompido)• Rápido e lento• Formação • Níveis (alto, médio e baixo)• Deslocamento (direto e indireto)• Dimensões (pequeno e grande)• Técnica: improvisação• Gênero : circular

Movimentos e Períodos• Pré-historia• Greco-Romana• Renascimento• Dança Clássica

Conteúdos – 6ª Série

Área: Música

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Elementos formais

• Altura• Duração• timbre• Intensidade• Densidade

Composição

• Ritmo• Melodia• Escalas• Gênero: folclórico, indígena, popular e

étnico• Técnicas: vocal, instrumental e mista • Improvisação

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Movimentos e Períodos • Música popular e étnica (ocidental e oriental)

Área: Artes Visuais

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Elementos formais

• Ponto• Linha• Forma• Textura• Superfície• Volume• Cor• Luz

Composição

• Proporção• Tridimensional• figura e fundo• Abstrata• Perspectiva• Técnicas: Pintura, escultura, modelagem,

gravura ...• Gêneros: Paisagem, retrato, natureza

morta...

Movimentos e Períodos

• Arte Indígena• Arte Popular• Brasileira e Paranaense• Renascimento• barroco

Área: Teatro

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Elementos formais

• Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

• Ação• Espaço

Composição

• Representação, Leitura dramática, • Cenografia

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• Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas...

• Gêneros: Rua e arena, Caracterização

Movimentos e Períodos• Comédia dell' arte• Teatro Popular• Brasileiro e Paranaense• Tetro Africano

Área: Dança

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Elementos formais• Movimento Corporal• Tempo• Espaço

Composição

• Ponto de Apoio• Rotação• Coreografia• Salto e queda• Peso (leve e pesado)• Fluxo (livre, interrompido e conduzido)• Lento, rápido e moderado• Formação • Níveis (alto, médio e baixo)• formação• Direção• Gênero : Folclórica, popular e étnica

Movimentos e Períodos

• Dança Popular• Brasileira• Paranaense• Africana• Indígena

Conteúdos – 7ª Série

Área: Música

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

• Altura

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Elementos formais• Duração• Timbre• Intensidade• Densidade

Composição

• Ritmo• Melodia• Harmonia• Tonal, modal e a fusão de ambos• Técnicas: vocal, instrumental e mista

Movimentos e Períodos• Indústria Cultural• Eletrônica• Minimalista• Rap, Rock, Tecno

Área: Artes Visuais

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Elementos formais

Linha• Forma• Textura• Superfície• Volume• Cor• Luz

Composição

• Semelhanças• Contrastes• Ritmo Visual• Estilização• Deformação• Técnicas: desenho, fotografia, audio-visual

e mista...

Movimentos e Períodos• Indústria Cultural• Arte no Séc. XX• Arte Contemporânea

Área: Teatro

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Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Elementos formais

• Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

• Ação• Espaço

Composição

• Representação no Cinema e Mídias• Texto Dramático• Maquiagem• Sonoplastia• Roteiro• Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação

cênica...

Movimentos e Períodos• Indústria Cultural• Realismo• Expressionismo• Cinema Novo

Área: Dança

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Elementos formais• Movimento Corporal• Tempo• Espaço

Composição

• Giro• Rolamentos• Saltos• Aceleração e desaceleração• Direções (frente, atrás, direita, esquerda)• Improvisação• Coreografia• Sonoplastia• Gênero: Indústria Cultural e espetáculo

Movimentos e Períodos

• Hip Hop• Musicais• Expressionismo• Indústria Cultural• Dança Moderna

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Conteúdos – 8ª Série

Área: Música

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Elementos formais

• Altura• Duração• Timbre• Intensidade• Densidade

Composição

• Ritmo• Melodia• Harmonia• Técnicas: vocal, instrumental e mista• Gêneros: popular, folclórico e étnico

Movimentos e Períodos• Música Engajada• Música Popular Brasileira• Música Contemporânea

Área: Artes Visuais

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Elementos formais

Linha• Forma• Textura• Superfície• Volume• Cor• Luz

Composição

• Bidimensional• Tridimensional• Figura-fundo• Ritmo Visual• Técnica: Pintura, grafitte, performance...• Gêneros: Paisagem urbana, cenas do

cotidiano

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Movimentos e Períodos

• Realismo• Vanguardas• Muralismo e Arte Latino-Americana• Hip Hop

Área: Teatro

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Elementos formais

• Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

• Ação• Espaço

Composição

• Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum...

• Dramaturgia• Cenografia• Sonoplastia• Iluminação• Figurino

Movimentos e Períodos

• Tetro Engajado• Teatro do Oprimido• Teatro Pobre• Teatro do Absurdo• Vanguardas

Área: Dança

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Elementos formais• Movimento Corporal• Tempo• Espaço

Composição

• Kinesfera• Ponto de Apoio• Peso• Fluxo• Quedas• Saltos

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• Giros• Rolamentos• Extensão (perto e longe)• Coreografia• Deslocamento• Gênero: Performance e moderna

Movimentos e Períodos• Vanguardas• Dança Moderna• Dança Contemporânea

Metodologia

Os assuntos trabalhados deverão ser contextualizados, os

métodos educativos e pedagógicos conduzirão os alunos a apreciarem e

analisarem os conteúdos de arte.

Os encaminhamentos visarão ajudar os alunos na apreensão

viva e significativa de noções e habilidades culturais em arte.

São noções a respeito de produções artísticas pessoais e

apreciações estéticas ou análises mais críticas de trabalhos em arte, nas

diversas modalidades (artes visuais, verbais, música, teatro, dança, artes

audiovisuais, dentre outras).

O professor organizará as práticas escolares artísticas e

estéticas Junto ao aluno, inter-relacionando as fases de constatação

continuada que são as vivências artísticas e estéticas do aluno e suas

relações com a natureza e a cultura.

Encaminhamento de análises e conceitos, dos saberes que

ainda não dominem que podem ser essenciais para que possam diversificar,

aprofundar, aprender "o fazer" e o "entender" produções artísticas e suas

histórias. Roteiros flexíveis.

Aulas programadas com início, meio e fim. Discussões

periódicas para investigar onde se encontram os saberes artísticos e

estéticos. Favorecer a participação de todos (atividades coletivas, em grupo e

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individual). Oferecer diferentes situações de aprendizagem aos alunos.

Observar, registrar e utilizar os dados para realizar intervenções.

Reorientar o trabalho a partir dos resultados apresentados

pelos alunos.

Organizar o roteiro (tempo, espaço, material) para atender as

diversidades da classe. Articular os conteúdos com a realidade, com eixo

central de organização da disciplina com os eixos das outras disciplinas.

Criar situações para que os alunos se conscientizem de seus progressos e

dificuldades. Promover debates com o objetivo de estimular o

desenvolvimento do espírito crítico do aluno e também desenvolver a

linguagem e a fluência verbal.

Atuar, observar e criticar são ações fundamentais para

formação da personalidade do aluno, nas quais adquire ao mesmo tempo

domínio da linguagem gestual e verbal.

O professor deve ter uma continua formação prática e teórica

para o domínio do planejamento e dos componentes curriculares, deve saber

unir problemática das práticas escolares artes com reflexão e teorias suas e

de outras profissionais de um modo transformador, criativo e

compromissado com a democratização cultural artística e estética junto aos

alunos.

Avaliação

Rompe-se com o ensino tradicional, que se apoiava na cópia e

na repetição mecânica do modelo ideal, com os padrões clássicos de arte, e

determina-se uma mudança substancial na avaliação.

Nesse sentido, propõe-se avaliar não a expressão ou o

trabalho do aluno, mas no seu trabalho avaliar o domínio que este vai

adquirindo dos modos de organização de conteúdos ou elementos formais

na composição artística.

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Estes aspectos são os conhecimentos que possibilitarão ao

aluno;

• Ler a realidade humana - social no trabalho artístico;

• Reconhecer e utilizar os diferentes sistemas de representação artística;

• Não copiar e nem imitar;

• Reconhecer o valor artístico dos objetos e não apenas o seu aspecto

prático-utilitários;

• Construir o trabalho artístico, a partir da sensibilidade artística

O ensino das Artes, objetiva ampliar e sistematizar o

conhecimento do aluno, no que se refere às linguagens artísticas.

Visa a formação da percepção da sensibilidade do aluno

através do trabalho criador, da apropriação do conhecimento artístico e do

contato com a produção cultural existente.

O ensino de Arte deverá visar a apreensão do saber estético

(através de desenho, música, teatro) que implica tanto na formação dos

sentidos humanos quanto na compreensão mais efetiva da realidade humano

social. Lembrar que as atividades artísticas fazem parte do currículo da

escola, assim sendo, não poderão ser marginalizadas, cabendo a esta

disciplina apenas elaboração de festividades, atos cívicos, etc.. Ela é tão

importante como às outras

Arte e a presença afro-descendente

- A presença de elementos e rituais das culturas de matriz

africana nas manifestações populares brasileiras: puxada de rede, maculelê,

capoeira, congada, maracatu, tambor de crioulo, samba de roda, umbigada,

carimbó, coco.

- Danças de natureza: religiosa: candomblé; lúdica: brincadeira

de roda; funerária: axexé; guerreira: congada; dramática: maracatu; profana:

jongo.

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- A contribuição artística da cultura africana na formação da

Música Popular Brasileira: origem do batuque, do lundu e do samba, entre

outros.

- A poética musical envolvendo a temática do negro.

- Nossos cantores e compositores negros. A cultura africana e

afro-brasileira e as artes plásticas: máscaras, esculturas (argila, madeira,

metal); ornamentos; tapeçaria; tecelagem; pintura corporal; estamparia.

- Artistas plásticos como Mestre Didi (Bahia - Brasil) e a

presença e influência da arte africana nas obras de artistas contemporâneos.

- Proposta interdisciplinar: explorar os conteúdos sobre a

estrutura de Fractais (física e matemática) presentes na arte africana

(penteado, arquitetura, música, estamparia, objetos decorativos, etc).

As sugestões devem ultrapassar a condição de conteúdos, para

que possam ser analisados e recontextualizados pela ótica das artes e serem

avaliadas esteticamente por meio dos elementos do movimento, do som, dos

elementos plásticos: da cor, da forma, etc.

EDUCAÇÃO FÍSICA

Fundamentação

A Educação Física é forma de expressão tanto biológica quanto

cultural. A linguagem corporal está no movimento cadenciado, traduz

emoções, fantasias, ideias e sentimentos; manifesta a alma do povo, seus

hábitos, tradições e costumes. É através do movimento que o homem

exterioriza suas necessidades, seus instintos e suas motivações. O corpo

ganha cada vez mais importância na configuração harmoniosa do sujeito. É

imagem externa do próprio sujeito, uma vez que expressa determinados

momentos históricos da sociedade. O professor de Educação Física,

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consciente de que sua disciplina tem como objetivo o próprio corpo humano

em movimento, buscará integrar o homem a seu meio ambiente e a melhorar

sua qualidade de vida.

Sabe-se da importância que a Educação Física tem na

formação dos jovens e dos adultos. A ginástica, a dança, o jogo, o esporte

estão entre os caminhos mais rápidos para integração dos grupos sociais.

Não podemos educar o corpo e a mente em etapas diferentes,

a vida é movimento, e o gesto é uma das primeiras manifestações de

expressão, de comunicação entre o ser e o meio em que ele vive. Ela contribui

para mudanças e transformações no plano individual e coletivo aliado a

didática pedagógica. Além de apropriar-se do conhecimento de várias

técnicas corporais desenvolvidas historicamente permite não apenas a

educação do movimento, mas o aprimoramento das funções orgânicas, que

possibilita interagir melhor com o cotidiano, compartilhando e contribuindo

na busca de uma sociedade mais solidária.

Objetivos

Aprofundar-se no conhecimento do funcionamento do

organismo humano de forma a reconhecer e modificar as atividades

corporais, valorizando-as como recurso para melhoria de suas aptidões

físicas.

Buscar informações para o seu funcionamento teórico de

forma a construir e adaptar alguns sistemas de melhoria de suas aptidões

físicas.

Refletir sobre as informações específicas da cultura corporal,

sendo capaz de discerni-las e reinterpretá-las em bases científicas, adotando

uma postura autônoma, na seleção de atividades e procedimentos para a

manutenção ou, aquisição da saúde.

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Adotar uma postura ativa de praticante de atividades físicas,

consciente da importância das mesmas na vida do cidadão.

Aprofundar-se no conhecimento e compreensão das

diferentes manifestações da cultura corporal, reconhecendo e valorizando as

diferenças de desempenho, linguagem e expressividade.

Participar de atividades em grandes e pequenos grupos,

potencializando e canalizando as diferenças individuais para o benefício e

conquista dos objetivos por todos.

Demonstrar autonomia na elaboração de atividades corporais,

assim como capacidade para discutir e modificar suas regras, reunindo

elementos componentes de várias manifestações de movimento, podendo

estabelecer uma melhor utilização dos conhecimentos adquiridos sobre a

cultura corporal para um reaproveitamento do seu tempo disponível.

Valorizar as diversas formas de expressões e manifestações

culturais e sua utilização para exposição de opiniões acerca dos temas

tratados.

Conteúdos – 5ª série

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Esporte Coletivos Individuais

Jogos e brincadeirasJogos e brincadeiras popularesBrincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiroJogos cooperativos

DançaDanças folclóricas

Danças de ruaDanças artísticas

GinásticaGinástica rítmicaGinástica circence

Ginástica geral

Lutas Lutas de aproximação

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133

Capoeira

Conteúdos - 6ª série

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Esporte Coletivos Individuais

Jogos e brincadeirasJogos e brincadeiras popularesBrincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiroJogos cooperativos

DançaDanças folclóricas

Danças de ruaDanças criativas

Danças circulares

GinásticaGinástica rítmicaGinástica circence

Ginástica geral

Lutas Lutas de aproximaçãoCapoeira

Conteúdos – 7ª série

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Esporte Coletivos Radicais

Jogos e brincadeirasJogos e brincadeiras populares

Jogos de tabuleiroJogos dramáticos

Jogos cooperativos

Dança Danças criativasDanças circulares

Ginástica rítmica

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Ginástica Ginástica circenceGinástica geral

Lutas Lutas com instrutor mediadorCapoeira

Conteúdos – 8ª série

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Esporte Coletivos Radicais

Jogos e brincadeiras Jogos de tabuleiroJogos dramáticos

Jogos cooperativos

Dança Danças criativasDanças circulares

Ginástica Ginástica rítmicaGinástica geral

Lutas Lutas com instrutor mediadorCapoeira

Metodologia

Esta proposta privilegiará o desenvolvimento da consciência

corporal no contexto de uma sociedade que precisa ser analisada e

questionada, busca-se integrar as mais diversas expressões de movimento,

através da ginástica, da dança, dos jogos e dos esportes, resgatando as

formas culturais das diferentes sociedades onde estão inseridas, alargando

os referenciais do mundo do educando e possibilitando o desenvolvimento

de suas habilidades, ampliando-as no decorrer do processo educacional. A

concretização dos objetivos se dará da seguinte forma:

- Observação

- Seminários

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- Vídeos

- Palestras

- Excursões

- Debates

- Pesquisas

- Relacionar a prática de atividades e a melhoria da saúde

- Respeitar e adotar uma postura cooperativa

− Valorizar a cultura corporal e apreciar diversas

manifestações culturais.

Avaliação

A avaliação será encaminhada da seguinte forma:

- Expressão Corporal; será considerado o grau de superação

das dificuldades do aluno, observando se o seu corpo esta expressando

ideias, emoções sentimentos.

- Dramatização; serão apresentados textos elaborados pêlos

próprios alunos, também histórias lidas, ouvidas e cenas do cotidiano.

- Jogos Recreativos; o aluno será avaliado de acordo com a sua

participação e envolvimento no processo educacional e compreensão de

regras e normas de convivência social. Análise e discussões sobre as regras

dos jogos, com textos de apoio.

- Esportes; o aluno terá direito de aprender as diversas

modalidades esportivas, só não será avaliado por padrões técnicos

considerados da formação de atletas.

Nos esportes os alunos aprenderão gradativamente as diversas

modalidades existentes em nossa sociedade e serão avaliados de acordo com

o grau de apreensão, envolvimento e participação na ação educativa.

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Educação Física é educação cujo material pedagógico

específico é o movimento, já que é pela atividade motora que o homem

expressa o sentido que imprime a vida.

Em Educação Física, o objetivo de estudo é o corpo em

movimento; baseado nisto, deverão ser trabalhados a ginástica, a dança e

jogos - esporte numa perspectiva histórica-crítica que permitirá ao

educando analisar e refletir sobre as diferentes formas de manifestação

cultural cumprindo um papel verdadeiramente educativo.

A interação com as relações étnico-raciais será propiciada

através:

- Estudo das práticas corporais da cultura negra, em

diferentes momentos históricos.

- Danças e suas manifestações corporais na cultura afro-

brasileira.

- Brinquedos e brincadeiras da cultura africana e sua

ressignificação nas praticas corporais afro-brasileiras.

- Jogos praticados no Brasil pêlos afro-descendentes e

africanos numa perspectiva histórica.

- Manifestações corporais expressas no folclore brasileiro.

- A capoeira, seus significados e sentidos no contexto

histórico-social, como elemento da cultura corporal. Por meio

da capoeira, torna-se possível resgatar a historicidade do

negro, desde o momento em que foi retirado do continente

africano. São exemplos significativos as suas danças de

guerra, caça, festas, como a da puberdade e as grandes

caminhadas pelas florestas. - Tais elementos representam

subsídios na construção de propostas para o trabalho

pedagógico nas escolas.

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ENSINO RELIGIOSO

Fundamentação

A necessidade do transcendente é peculiar ao Ser Humano.

Uma educação que vise à formação integral do educando, não pode deixar de

contemplar o desenvolvimento da sua dimensão religiosa.

Por isso é preciso ter bem claro o que é Educação Religiosa,

qual sua finalidade, os princípios que a norteiam, qual sua linguagem e

conteúdo, já que esta acontece dentro da Escola Pública, estatal com uma

população que se caracteriza por sua pluralidade religiosa.

A Educação Religiosa proposta pela ASSINTEC, fundada em

1973, originada a partir dos pressupostos da Teologia da Libertação e da

Pedagogia Libertadora, de Paulo Freire, ambas muito correlacionadas,

assimila agora os princípios da Pedagogia Histórico-Crítica, quanto à

educação formal.

A Educação Religiosa coloca-se como aliada às tendências

pedagógicas modernas, que têm como ponto de partida a pessoa concreta,

situada historicamente numa classe social e explicita também uma

concepção de vida, de mundo e de pessoa dentro de uma visão de totalidade.

Objetivos

- Enfatizar o lado intuitivo do ser humano.

- Abrir um espaço para a interiorização, a sensibilidade e a

meditação.

- Buscar uma maior relação com o transcendente.

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- Ultrapassar a formação da consciência crítica, atingindo

também o nível do inconsciente ao enfatizar a criatividade, a religiosidade,

etc.

- Buscar as razões mais profundas possíveis de serem

entendidas pela linguagem dos símbolos, que usa de categorias intuitivas

como ritos, mitos, expressos pelo povo.

- Utilizar-se do saber popular, (senso comum) dos

acontecimentos do dia-a-dia, como referência, analisando-os e

confrontando-os com conteúdo (saber) sistematizado e universal, mas os

redimensionar a partir de valores tidos como fundamentais pêlos seres

humanos, dentro de uma perspectiva religiosa.

- Encarar a transformação social dentro de um contexto mais

amplo abrangendo o todo.

− Apropriar-se da Ciência e da Técnica atribuindo-lhe consciência e dando-

lhe uma dimensão ética.

Conteúdos – 5ª e 6ª série

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Paisagem Religiosa

Universo Simbólico Religioso

Textos Sagrados

Organizações Religiosas

Lugares Sagrados

Textos Sagrados

Textos Sagrados orais ou escritos

Símbolos Religiosos

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Metodologia

A preocupação com a coerência entre os pressupostos

pedagógicos e o desenvolvimento integral da pessoa, tem em vista um

compromisso com a transformação social, ajudando a pessoa a harmonizar-

se consigo mesma com os outros, com o mundo e com o transcendente. Isso

ensejou a escolha de uma metodologia que melhor atenda todos esses

aspectos. Por isso a opção pelo método dialético, o qual explicita as

diferentes facetas da realidade, permitindo julgá-la segundo certos

parâmetros a possibilita à pessoa assumir um posicionamento consciente e

coerente.

Avaliação

São expectativas em relação ao educando, quanto às atitudes:

_ Tomar consciência do seu crescimento global e da realidade em que vive.

_ Sentir-se valorizado no seu esforço de mudança e crescimento

_ Ir percebendo o nível de relação e o crescimento da dimensão religiosa.

- Rever-se a partir da auto-avaliação de sua vida.

- Desenvolver o espírito crítico em relação à realidade.

- Estudo sobre a influência das celebrações religiosas das tradições afros na

cultura do Brasil.

- Pesquisa acerca das religiões africanas presentes no Brasil.

_ Estudo dos orixás.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – Inglês

Justificativa

O aprendizado de uma língua estrangeira propicia a interação

com a realidade histórica que nos rodeia de forma mais ampla, assegura

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acesso a novas culturas, possibilita maior conhecimento sobre o mundo e

amplia a capacidade de estabelecer relações de forma crítica.

As línguas estrangeiras ofertadas nas instituições da rede

estadual deverão ser definidas pela comunidade escolar - de acordo com o

disposto no artigo 36 inciso II da Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional.

No Paraná, onde existe uma grande diversidade cultural,

decorrente da imigração de diversas etnias, é fundamental que a comunidade

escolar defina a língua estrangeira moderna a ser ofertada, seja ela inglês,

francês. Italiano, alemão, espanhol, polonês, ucraniano ou japonês, de acordo

com as características da região e os interesses da comunidade.

A escola ao incluir na parte diversificada de sua grade

curricular a Língua Inglesa, buscou reafirmar o pressuposto que a língua

estrangeira tem uma importância crucial na formação do aluno. Acreditamos

que através do confronto com o novo, com a língua do outro, e vale dizer

com a cultura do outro, o aluno terá mais facilidade em se posicionar,

reconhecendo a situação geográfica, econômica e cultural de seu próprio país

ao enxergar e respeitar as diferenças entre duas culturas.

Levou-se em consideração as questões político, econômicas e

sociais de um planeta cada vez mais globalizado. Nesse contexto o inglês faz

parte do cotidiano do aluno no trabalho, na cultura, no lazer, nas tecnologias

utilizada pela sociedade capitalista e globalizada. A função da escola é

auxiliar o aluno a integrar-se ao novo de uma maneira crítica e confiante,

entendendo sobre as questões mundiais e refletindo sobre as causas das

mesmas.

São muitas as transformações sociais que, muito rapidamente,

vão interferindo no panorama mundial: o homem se mobiliza com facilidade,

o ir e o vir tomam dimensões cada vez mais amplas e as fronteiras tendem a

desaparecer; intensificam-se as necessidades de comunicação com outros

povos e outras culturas. Neste contexto, a Língua Estrangeira Moderna

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facilitará ao aluno sua participação nas novas relações comunicativas que se

estabelecem. Daí a importância de um trabalho norteado pela abordagem

comunicativa, que focaliza as relações entre locutor e interlocutor, onde o

aluno é sujeito do processo de aprendizagem.

Torna-se, pois, fundamental, conferir ao ensino de Língua

Inglesa um caráter que, além de capacitar o aluno a compreender e a

produzir enunciados corretos no novo idioma, propicie ao aprendiz a

possibilidade de atingir um nível de competência linguística capaz de

permitir-lhe ter acesso a vários tipos de informação ao mesmo tempo em

que contribua para a sua formação geral enquanto cidadão.

Objetivo

- saber distinguir entre as variantes linguísticas,

- escolher o registro adequado à situação na qual se processa

a comunicação,

- ter condições de escolher o vocabulário que melhor reflita a

ideia que se pretende transmitir.

- compreender de que forma determinada maneira de

expressão pode ser literalmente interpretada em razão de

aspectos sociais e/ou culturais.

- Compreender em que medida esses enunciados refletem a

forma de ser, de pensar, de agir e de sentir de quem os

produz.

- utilizar aspectos como coerência e coesão na produção em

língua Inglesa.

Dominar as estratégias verbais e não verbais que entram em

ação para compensar falhas na comunicação e para favorecer a

efetiva comunicação e alcançar o efeito pretendido.

Conteúdos – 5ª série

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142

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Leitura

Tema do textoInterlocutorFinalidadeAceitabilidade do textoInformatividadeElementos composicionais do gêneroLéxicoRepetição proposital de palavrasMarcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito) figuras de linguagem.

Escrita

Tema do textoInterlocutorFinalidade do textoInformatividadeElementos composicionais do gêneroMarcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito) figuras de linguagem.Acentuação gráficaOrtografiaConcordância verbal/nominal

Oralidade

Tema do textoFinalidadePapel do locutor e interlocutorElementos extra-linguísticos: entonação, pausas, gestos.Adequação do discurso ao gêneroTurnos de falaVariações linguísticasMarcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, Recursos semânticos.

Conteúdos – 6ª série

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

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143

Leitura

Tema do textoInterlocutorFinalidade do textoInformatividadeSitucionalidadeInformações explícitasDiscurso direto e indiretoElementos composicionais do gêneroRepetição proposital de palavrasLéxicoMarcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito) figuras de linguagem.

Escrita

Tema do textoInterlocutorFinalidade do textoDiscurso direto e indiretoElementos composicionais do gêneroMarcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito) figuras de linguagem.Acentuação gráficaOrtografiaConcordância verbal/nominal

Oralidade

Tema do textoFinalidadePapel do locutor e interlocutorElementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos ...Adequação do discurso ao gêneroTurnos de falaVariações linguísticasMarcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica

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Conteúdos- 7ª série

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Leitura

Conteúdo temáticoInterlocutorFinalidade do textoAceitabilidade do textoInformatividadeSitucionalidadeIntertextualidadeVozes sociais presentes no textoElementos composicionais do gêneroMarcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, figuras de linguagem.Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, sentido conotativo e denotativo das palavras no texto, expressões que denotam ironia e humor no texto Léxico

Escrita

Conteúdo temáticoInterlocutorFinalidade do textoInformatividadeSitucionalidadeIntertextualidadeVozes sociais presentes no textoElementos composicionais do gêneroMarcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)Concordância verbal e nominalSemântica: operadores argumentativos, ambiguidade, Significado das palavras, figuras de linguagem, sentido conotativo e denotativo, expressões que denotam ironia e humor no texto

Oralidade

Conteúdo temáticoFinalidadeAceitabilidade do textoInformatividadePapel do locutor e interlocutorElementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas,Adequação do discurso ao gêneroTurnos de falaVariações linguísticasMarcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetiçãoElementos semânticosAdequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,

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etc)Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito

Conteúdos – 8ª série

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Leitura

Tema do textoInterlocutorFinalidade do textoAceitabilidade do textoInformatividadeSitucionalidadeIntertextualidadeTemporalidadeDiscurso direto e indiretoVozes sociais presentes no textoElementos composicionais do gêneroEmprego do sentido conotativo e denotativo do textoPalavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no textoPolissemiaMarcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito) figuras de linguagemLéxico

Escrita

Tema do textoInterlocutorFinalidade do textoAceitabilidade do textoInformatividadeSitucionalidadeIntertextualidadeTemporalidadeDiscurso direto e indiretoElementos composicionais do gêneroEmprego do sentido conotativo e denotativo do textoRelação de causa e consequência entre as partes e elementos do textoPalavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no textoPolissemiaMarcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

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gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito) figuras de linguagem.Processo de formação de palavrasAcentuação gráficaOrtografiaConcordância verbal/nominal

Oralidade

Conteúdo temáticoFinalidadeAceitabilidade do textoInformatividadePapel do locutor e interlocutorElementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas,Adequação do discurso ao gêneroTurnos de falaVariações linguísticasMarcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetiçãoSemânticaAdequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc)Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito

Metodologia

Serão utilizadas metodologias viáveis para garantir ao aluno a

aquisição e domínio dos mecanismos que compõem a estrutura da língua,

possibilitando-lhe o emprego desses mecanismos num contexto específico

para que se processe a comunicação. Gradativa mente o aluno irá ampliando

seus conhecimentos linguísticos e à medida que for superando dificuldades,

serão apresentadas estruturas mais complexas e criadas situações para que

ele possa usá-las.

Embasados neste propósito é que faremos uso das seguintes

técnicas: leitura, análise de textos, painel, dramatização, vídeos, fitas

cassetes, músicas, jogos.

Avaliação

Dar-se-á através de: leitura, análise de textos, painel,

dramatização, vídeos, fitas cassetes, músicas e jogos.

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Dar-se-á ênfase ao trabalho com textos, verificando se a

compreensão e leitura vão se tornando praticas comuns na vida do aluno.

Retomam-se textos já trabalhados até que o aluno seja capaz de sozinho,

entender as linhas gerais do texto, elaborando síntese e produção de textos

lidos.

A partir de textos, trabalham-se mais detalhadamente

aspectos da língua, inclusive a expressão oral.

A Língua Estrangeira Moderna, dar prioridade ao trabalho com

texto, dentro da abordagem comunicativa, para que o aluno possa enfrentar

com sucesso uma situação de leitura, reconhecendo as informações

essenciais dos vários tipos de textos, a exemplo do que se faz em língua

portuguesa. É importante que o professor, mesmo adotando livro didático,

leve para sala textos de jornais, revistas, publicidades, prospectos em língua

estrangeira.

Enfocar que o inglês se tornou importante veículo de

comunicação do mundo moderno e que no cotidiano nos deparamos com

palavras e expressões da língua inglesa (música, aparelhos, mídia, manuais

técnicos, etc.).

9. PROPOSTAS CURRICULARES – ENSINO MÉDIO

FÍSICA

Fundamentação

Física é a ciência que estuda a matéria e a energia e as suas

interações e tem contribuído de forma importante para a compreensão dos

fenômenos naturais e para dominar a tecnologia.

Desde a antiguidade, a humanidade interessa-se por conhecer

a natureza, desvendar seus mistérios e utilizar seus recursos para suprir

suas necessidades. Suas motivações iniciais teria sido a curiosidade, o

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simples prazer de conhecer, o medo das doenças ou dos fenômenos da

natureza, a necessidade de obter alimentos e materiais para a construção de

abrigos, o efeito do vestuário, a preparação para a guerra, etc.

No curso de física, o ponto de partida para o aprendizado será

a analise de situações previamente conhecidas pelos alunos.

A discussão destas situações levará ao estudo das teorias

físicas, que possibilitam uma maior capacidade de unificar diversos

fenômenos. Assim, a partir do estudo das máquinas térmicas (motor a

explosão, geladeira, etc.), das ferramentas, utensílios e aparelhos

eletrodomésticos, fenômenos naturais, instrumentos ópticos, etc., passarão a

discutir os conceitos da Física e sua formalização, procurando facilitar a

compreensão do mundo contemporâneo e suas interações com a ciência.

Como o seu desenvolvimento não é independente do

desenvolvimento das forças produtivas da sociedade, seu aprendizado não

deve ser estruturado.

Separadamente do contexto socioeconômico em que surgiram

as teorias e descobertas. Por esta razão, algumas leituras serão introduzidas

no curso para situar o educando no contexto em que as teorias foram

desenvolvidas. Estes textos procuram mostrar que, no decorrer da história já

existiram outras interpretações diferentes da natureza e que algumas teorias

passaram a ser preferidas em detrimento de outros.

Os conteúdos foram organizados e estruturados em:

movimento, termodinâmica e eletro-magnetismo serão abordados em todas

as séries considerando o nível cognitivo do educando.

Objetivos

• Contribuir para a formação de uma cultura científica efetiva,

permitindo ao indivíduo a interpretação de fatos, fenômenos e

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processos naturais, redimensionando sua relação com a natureza

em transformação;

• Analisar o senso comum e fortalecer os conceitos científicos na sua

experiência de vida;

• Contemplar de modo prático e vivencial, privilegiando a

interdisciplinaridade e a visão não fragmentada da ciência, a fim de

que o ensino possa ser articulado e dinâmico;

• Contribuir para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de

admirar a beleza da produção científica ao longo da história e

compreender a necessidade desta dimensão do conhecimento para

o estudo e o entendimento do universo de fenômenos que o cerca.

Conteúdos

Movimento

Momentum e inércia Conservação de quantidade de

movimento (momentum) Variação de quantidade de

movimento = impulso 2ª Lei de Newtom 3ª Lei de Newtom e condições

de equilíbrio Energia e o Princípio da

Conservação da energia Gravitação

Termodinâmica Leis da termodinâmica Lei zero da termodinâmica 1ª Lei da Termodinâmica 2ª Lei da Termodinâmica

Eletromagnetismo

Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas

Força eletromagnéticas Equações de Maxwell: Lei de

Gauss para eletrostática (Lei de

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Coulomb, Lei de Ampére, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday)

A natureza da luz e suas propriedades

Temas Contemporâneos

Agenda 21, Cultura Afro, História do Paraná, Educação do Campo, Educação

Fiscal, Tecnologia, Midioteca, Projeto Fera, Projeto de Inclusão e Consciência,

serão contemplados em todas as séries através de atividades

interdisciplinares, com envolvimento de toda a comunidade escolar, sob

orientação da equipe técnica - pedagógica e direção do estabelecimento de

Ensino.

Metodologia

Devemos dar uma abordagem histórica dos conteúdos

enriquecendo-os e mostrando a utilidade dos mesmos no cotidiano dos

educadores, podendo auxiliá-los reconhecerem a ciência como um objeto

humano, tornando o conteúdo científico mais interessante e compreensível.

Os objetivos propostos serão atingidos através de atividades

práticas que favoreçam a construção de conceitos físicos, enfatizando o

raciocínio em diferentes situações.

As estratégias a serem usadas serão:

• Exposição dialogada.

• Leitura informativa de textos variados.

• Aulas práticas – Experiências.

• Resolução de exercícios e problemas.

• Pesquisa orientada e posterior exposição com interação professor –

aluno e aluno – aluno.

• Trabalho individual e em grupo.

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• Relatórios.

Avaliação

A avaliação deve servir como diagnóstico do processo ensino –

aprendizagem, construindo um ponto de orientação para a continuidade do

trabalho escolar e estímulo para aprimorar os conhecimentos.

Ela deve servir também como fonte de informações que,

referindo-se aos profissionais da escola e aos alunos, poderão orientar uma

posterior intervenção voltada para um replanejamento.

Os resultados da avaliação devem servir para: - levar à analise

geral do aluno sempre no contexto do processo ensino e de aprendizagem;

- Orientar a aprendizagem;

- Verificar como o aluno está interagindo com o conhecimento;

- Tomar decisões para a melhoria da qualidade do processo educativo

(replanejamento).

- Tornar do conhecimento do aluno o que foi avaliado e o que foi alcançado

por ele:

Os critérios serão:

• Resolução de problemas, em contextos sociais.

• Prova escrita, individual.

• Trabalhos envolvendo leitura e interpretação.

• Pesquisas orientadas.

• Experiências e relatórios.

• Resolução de exercícios.

Bibliografia

Livro didático público do Estado do Paraná – SEED – Física

Sampaio, José Luiz; Calçada, Caio Sérgio. Universos da Física – 2ª ed. – vol. I,

II, III

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Kazuhito, Yamamoto; Fuke, Luiz Felipe; Shigekiyo, Carlos Tadashi. Os

Alicerces da Física. 12 ed. , Vol.1, 2 ,3. São Paulo; Saraiva, 1998.

Chiqueto, Marcos; Valentim, Bárbara; Paghiari, Estéfane. Aprendendo Física.

Vol. 1, 2, 3. São Paulo: Scipione, 1996.

Bonjorno, Regina Azenha; Bonjorno, José Roberto; Bonjorno, Valter; Ramos,

Clinton Márcio. Física Completa. F.T.D.

Paraná, Djalma Nunes da Silva. Física. 6.ed. São Paulo: Ática, 2004.

Anjos, Ivan Gonçalves dos. Física. Coleção Horizontes: São Paulo: IBEP, 1999.

Diretrizes Curriculares De Física para o Ensino Médio

Currículo Básico do Estado do Paraná. Curitiba, 1990.

GEOGRAFIA

Fundamentação

A Geografia que se propõe que seja ensinada nas escolas

deriva de uma concepção científica. O conceito adotado para o objeto de

estudo da geografia nessas diretrizes curriculares é o espaço geográfico, um

espaço produzido e apropriado pela sociedade, composto por objetos e

ações inter-relacionadas. Trata-se da produção e da organização do espaço

geográfico, a partir das relações sociais de produção, um espaço produzido e

reproduzido pela sociedade humana, com vistas a nele se realizar e se

reproduzir.

Analisar com os alunos as transformações que vem ocorrendo

no mundo ou no espaço, faz com que a geografia passe a auxiliá-los a

desvendar seu espaço, a conhecer seus agentes modificadores responsáveis

por sua construção compreendendo a sua responsabilidade, enquanto

cidadãos, pela conquista de uma sociedade justa e um meio ambiente que

propicie mais qualidade de vida às futuras gerações.

A partir desses apontamentos, cabe a escola, como um dos

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lugares onde se analisa, produz e sistematiza-se conhecimentos, subsidiar

os alunos no enriquecimento e sistematização dos saberes para que sejam

sujeitos capazes de interpretar, com olhar crítico, o mundo que os cerca. Os

conteúdos estruturantes a serem trabalhados serão: Dimensão econômica do

espaço geográfico, Dimensão política do espaço geográfico, Dimensão

cultural e demográfica do espaço geográfico, Dimensão sócio-ambiental do

espaço geográfico, os conteúdos estruturantes irão fundamentar a

abordagem dos conteúdos básicos, além de contemplar as culturas afro-

brasileira e indígena que serão consideradas no desenvolvimento dos

conteúdos, bem como a educação ambiental e educação fiscal.

Objetivos

• Desenvolver no aluno a capacidade de observar, interpretar, analisar e

pensar criticamente a realidade para melhor compreendê-la e

identificar as possibilidades de transformação;

• Ser capaz de buscar o trabalho interdisciplinar e a formação de um

coletivo para aprofundar a compreensão de uma realidade.

Conteúdos Estruturantes:

1) Dimensão Econômica do espaço geográfico,

2) Dimensão política do espaço geográfico,

3) Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico,

4) Dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico.

Conteúdos Básicos:

A formação e transformação das paisagens

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A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias

de exploração e produção

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização

do espaço geográfico

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A revolução técnica-científica-informacional, e os novos arranjos no

espaço da produção.

O espaço rural e a modernização da agricultura

O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual

configuração territorial.

A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das

informações.

Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços

urbanos e a urbanização recente.

A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os

indicadores estatísticos.

Os movimentos migratórios e suas motivações

As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural

O comércio e as implicações sócio-espaciais

As diversas regionalizações do espaço geográfico

As implicações sócio-espaciais do processo de mundialização.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do

Estado.

Metodologia

Propõe-se que os conteúdos geográficos sejam trabalhados de

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155

uma forma crítica e dinâmica, mantendo coerência com os fundamentos

teóricos aqui propostos.

As mudanças perceptíveis através de vários sinais na paisagem

visível do lugar permitem antever o futuro de um certo espaço geográfico.

A articulação entre globalização e o lugar é um dos caminhos

para orientar o ensino-aprendizagem da geografia para compreender as

relações espaciais que se estabelecem no mundo moderno.

As fotografias são importantes como recortes instantâneos da

realidade e os jornais, fontes de orientação da opinião pública serão

utilizadas para seleção de tema e problemas a serem estudados. Dados

estatísticos serão transformados em gráficos. Pesquisas serão realizadas

através do uso do computador e da internet que já fazem parte do cotidiano

de nossa escola. Outra fonte de informação importante para a geografia são

as entrevistas, que nos ajudam a entender o significado de acontecimentos e

de ações sobre o espaço geográfico.

Avaliação

A avaliação será contínua, formativa e diagnóstica, e irá priorizar a

qualidade e o processo de aprendizagem. Em lugar de avaliar apenas por

meio de provas, o professor deve usar instrumentos de avaliação que

contemplem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e

interpretação de textos, fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas, pesquisas

bibliográficas, relatórios, pesquisa de campo, seminários, maquetes, etc.

esses instrumentos serão selecionados de acordo com cada conteúdo e

objetivo de ensino.

Bibliografia

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156

TERCIO e Maria Lucia. Geografia Novo Ensino Médio. Editora Ática S.P. 2ª

edição, 2005.

PIFFER, Osvaldo. Geografia – Coleção Horizontes. Editora IBEP, São Paulo,

2000.

MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil. Editora Ática, São Paulo.

38ª edição, 1998.

BORBA, João. Geografia do Paraná. Editoração e Arte: João Borba de

Camargo Junior, 4ª edição, 2001.

SIMIELLI, Maria Helena. Geoatlas. Editora Ática, São Paulo. 8ª edição, 1991.

Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Médio.

Leis: 10.639/03 e 13.381/01

QUÍMICA

Fundamentação

A humanidade desde sempre tenta entender como funciona a natureza.

As ciências, em especial a Química, têm permitido, através de seus

instrumentos e métodos, conhecer a realidade externa bem além do alcance

de uma mente individual e dos sentidos.

O desenvolvimento desta ciência tem permitido ao homem não

só controlar certas transformações, mas também obter um número cada vez

maior de novos materiais. Além disso, a Química não é um objeto, mas uma

ciência que pode trazer benefícios ou prejuízos aos seres vivos e ao meio -

ambiente, dependendo da concepção com que seus conceitos são utilizados.

Os conteúdos foram organizados e estruturados dessa forma: Matéria e sua

Natureza, Biogeoquímica e Química Sintética.

Objetivos

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157

O objetivo geral desta disciplina é a interação do conhecimento

químico com o desenvolvimento tecnológico e científico atual, que visa

discutir o papel da Ciência e da Tecnologia na real melhoria dos

padrões de vida da população;

• Proporcionar condições para a participação crítica no mundo do

trabalho e na realidade social brasileira através de abordagem de

assuntos atuais e da seleção dos conteúdos que permitam ao aluno ter

uma visão ampla da Química e de suas aplicações.

É de suma importância que o estudante reconheça o valor da ciência na

busca do conhecimento da realidade objetiva e se utilize dele no seu

cotidiano.

Conteúdos

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos

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Matéria e sua natureza

Biogeoquímica

Química Sintética

Matéria Constituição da matéria Estados de agregação Natureza elétrica da matéria Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton,

Bohr...) Estudo dos metais Tabela Periódica

Solução Substância: simples e composta Misturas Métodos de separação Solubilidade Concentração Forças intermoleculares Temperatura e pressão Densidade Dispersão e suspensão Tabela Periódica

Velocidade das reações Reações químicas Lei as reações químicas Representação das reações químicas Condições fundamentais para ocorrência das reações

químicas (natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão)

Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato, temperatura, catalizador, concentração dos reagentes, inibidores)

Lei da velocidade das reações químicas Tabela Periódica

Equilíbrio Químico Reações químicas reversíveis Concentração Relações matemáticas e o equilíbrio químico

(constante de equilíbrio) Deslocamento de equilíbrio (princípio de Lei Chatelier):

concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalizadores

Equilíbrio químico em meio aquoso (ph, constante de ionização, Ks)

Tabela PeriódicaLigação Química

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Tabela Periódica Propriedade dos materiais Tipos de ligações químicas em relação as propriedades

dos materiais Solubilidade e as ligações químicas Interações intermoleculares e as propriedades das

substâncias moleculares Ligações de Hidrogênio Ligação metálica (elétrons semi-livres) Ligações sigma e pi Ligações polares e apolares Alotropia

Reações Químicas Reações de Oxi-redução Reações exotérmicas e endotérmicas Variação de entalpia Calorias Equações termoquímicas Princípios da termodinâmica Lei de Hess Entropia e energia livre Calorimetria Tabela Periódica

Radioatividade

Modelos Atômicos (Rutherford)

Elementos químicos (radioativos)

Tabela Periódica

Reações químicas

Velocidade das reações

Emissões radioativas

Leis da radioatividade

Cinética das reações químicas

Fenômenos radioativos (fusão e fissão nuclear)

Gases

Estados físicos da matéria

Tabela Periódica

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Propriedades dos gases (densidade/difusão e efusão,

pressão x temperatura, pressão x volume e

temperatura x volume)

Modelo de partículas para os materiais gasosos

Misturas gasosas

Diferença entre gás e vapor

Lei dos gases

Funções Químicas

Funções Orgânicas

Funções Inorgânicas

Tabela Periódica

Metodologia

Partindo do conhecimento prévio do estudante que ele adquire no seu

dia-a-dia e na interação com os diversos objetos de sua convivência é que

temos condições de formar conhecimentos científicos a respeito dos

conhecimentos químicos, propiciando ao aluno acumular, organizar e

relacionar as informações necessárias na elaboração dos conceitos

fundamentais da disciplina. A cada nova unidade, são retomados conteúdos

para que fiquem solidamente incorporados à estrutura cognitiva dos alunos

e no sentindo de auxiliar a busca de novas explicações.

A dinâmica de funcionamento do ensino de química estabelece-se

através da seguinte estrutura: aulas práticas, teóricas e de exercícios;

discussões e trabalhos em grupos; pesquisas em jornais, livros e revistas,

análise e interpretação de textos; demonstrações práticas.

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Avaliação

A avaliação é diagnóstica, formativa e processual, levando em

conta todo conhecimento prévio do aluno e como ele supera suas concepções

espontâneas através de orientações, subsidiar e redirecionar o processo

ensino – aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade do processo

educacional.

O principal processo de avaliação é a formação de conceitos

científicos partindo do entendimento e da interação com a dinâmica dos

fenômenos naturais por meio de conceitos químicos e posicionando – se,

articulando o conhecimento químico às questões sociais, econômicas e

políticas, onde serão usadas as seguintes ferramentas: resoluções de

exercícios, aulas práticas e teóricas, trabalho e discussões em grupo,

pesquisas em jornais, livros e revistas, cálculos químicos e demonstrações

práticas.

Bibliografia

SARDELLA, Antonio; MATHEUS, Edgar. Química. Volume Único. Ática, 2003.

COVRE, Geraldo José. Química Total. Volume Único. FTD. 1ª Edição, 2001.

PERUZZO, Tito Miragaia; CANTO, Eduardo Leite. Química na Abordagem do

Cotidiano, Volume Único, Moderna. 1ª Edição, 1996.

REIS, Martha. Química Integral. Volume Único. FTD. 1993.

FELTRE, Ricardo. Fundamentos da Química. Volume Único. Moderna. 2ª

Edição, 1998.

USBERÇO, João e salvador, Edgar. Química. Volume Único. Saraiva. 1ª Edição,

1997.

UTIMURA, Teruko Y.; LINGUANOTO, Maria. Química. Volume Único. FTD 1ª

Edição, 1998.

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162

CASTRO, Eliane Nilvana F., et. al. Química e sociedade. Volume Único.

Coleção Nova Geração. 1ª edição, 2005.

HISTÓRIA

Fundamentação

Captar as diferentes formas com que os homens concebem a

vida e transformam-na em diversos momentos históricos, como se

relacionam entre si e com que objetivos. O ensino da história permite ao

educando ter maior compreensão de sua realidade pelo confronto com as

demais, percebendo as rupturas e permanências e reconhecendo-se como

sujeito histórico, ativo no processo de aprendizagem.

Entendendo por sujeitos históricos indivíduos, grupos, classes

sociais, participantes de acontecimentos de repercussão coletiva ou situações

cotidianas na busca pela transformação ou continuidade de suas realidades,

valorizam-se o indivíduo ou os grupos anônimos, enquanto protagonistas da

construção de suas histórias, e não meras sombras dos feitos heróicos dos

grandes personagens.

Por isso a disciplina de História não pode e não irá reduzir-se

unicamente a informações sobre o passado, mas:

• Passar aos alunos a concepção de mundo à visão da realidade que

imperava nas diversas épocas.

• Fazer os alunos entenderem que as relações sociais de produção, as

relações de trabalho e as relações de com o mundo são responsáveis

por impulsionar uma determinada época na busca de alternativas.

• Fazer com que percebam que foram as condições da época que

permitiam determinadas ações.

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• Captar as consequências dos fatos históricos termos dos

desdobramentos do conhecimento científico e técnico que o mundo

conheceu a partir destas ações.

Para a compreender o que há por trás de um fato relatado

existem as relações sociais, econômicas, políticas e culturais que produzem,

recorrem-se a uma multiplicidade documental que abrange não só o escrito e

institucional, mas também os filmes, os artigos de jornais e revistas, as

imagens, os relatos orais, os objetivos e os registros sonoros.

O contato com esta diversidade de fontes possibilita ao aluno

perceber as diferentes temporalidades existentes simultaneamente e/ ou ao

longo da história reconhecendo também sua realidade como múltipla,

conflituosa e complexa, encarando o conhecimento histórico não como uma

sucessão de fatos no tempo, mas sim como ações humanas organizadas

transformadoras de um dado momento.

Tendo visto tal proposta, o intercâmbio com conceitos

trabalhados por outras disciplinas torna-se novos procedimentos de reflexão

e análise, desenvolva realidade e relacione-as com as informações históricas.

Desta forma, o educando passa a ter uma dimensão mais

ampla e significativa dos conteúdos específicos da área, enriquecendo o seu

próprio saber.

A reflexão sobre a relação entre os acontecimentos e os

grupos, tanto os do presente quanto as do passado, a prática da pesquisa e a

convivência com diferentes métodos de abordagem favorecem a formação de

um aluno crítico, reflexivo e consciente do seu papel enquanto cidadão.

Mantendo a perspectiva curricular de integração sistemática

com disciplinas afins, o ensino da disciplina tem como:

Objetivos

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164

• Analisar a época em que vive, situando-se diante dos problemas

atuais, com base numa visão de evolução econômica, política, social e

cultural da humanidade;

• Identificar o sentido dos diversos aspectos de nossa herança cultural;

• Aplicar os conhecimentos adquiridos contextualizando a realidade

brasileira, a fim de melhor interpretá-la nela atuando.

• Expor ideias de forma clara e compreensível nas atividades e

avaliações propostas.

Conteúdos

Conteúdos Estruturantes:

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Conteúdos Básicos:

Tema 1: Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre

Tema 2: Urbanização e industrialização

Tema 3: O estado e as relações de poder

Tema 4: Os sujeitos, as revoltas e as guerras

Tema 5: Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções

Tema 6: Cultura e religiosidade

Metodologia

A metodologia a ser adotada é aquela onde abrirá caminhos

para a contextualização, através da crítica – construtiva.

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165

O aluno será levado à mobilização quanto ao conteúdo

estudado para a construção de seu próprio conhecimento.

Para que o aluno assimile transforme, crie a sua construção

pessoal, para isso deverá estar com o conteúdo sistematizado.

Será conduzida a sala, os educando a traduzir oral ou por

escrito a compreensão do conteúdo trabalhado.

Retornar a prática social como ponto de chegada do processo

pedagógico, contextualizando seus conhecimentos na perspectiva histórico

crítica.

Avaliação

A avaliação na disciplina de história será contínua, diagnóstica, formal

e processual.

Permitirá ao professor conhecer o que o educando já sabe,

sobre os conteúdos trabalhados, encaminhando a construção de sua ação

pedagógica, permitindo ao educando ir do senso comum para um

conhecimento mais elaborado.

O ensino de história, dentro da proposta histórico–crítica, possui

metodológicas dinâmicas que necessitam ser alimentados no dia–a–dia em

sala de aula, portanto é a avaliação que permitirá o sucesso das práticas.

Mesmo exigindo-se a mensuração, exige-se também o compromisso de

reflexão, onde é imprescindível verificação da aprendizagem de conteúdos

específicos, auto – avaliação escrita e oral, sob a qual poderá conhecer o seu

progresso na aprendizagem.

Bibliografia

Currículo Básico – 1990

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166

Diretrizes Curriculares do Ensino de História.

COTRIM, Gilberto; História Global, Brasil Geral. 3. Ed. São Paulo: Saraiva,

1998.

DETTAS, Nicolina Luiza de. OJEDA, Eduardo Aparecido Braz; Coleção Base:

História: Uma Abordagem Integrada. Volume Único. São Paulo. Moderna,

1999.

WACHOWICZ, Ruy Christovan; História do Paraná. Curitiba: Imprensa Oficial,

2000.

FIGUEIRA, Divalde Garcia. História. São Paulo, Ática, 2003.

SEED, Conhecimentos Específicos de História, Professora Rosangela Biliatti

e Equipe – São Paulo. 2003.

SILVA, Ana Célia et.al Educação Racismo, anti-racismo. Novos Tempos,

2002.

Cadernos temáticos.

WACHOWICZ, Ruy; História do Paraná. 10ª edição Curitiba: Imprensa Oficial

do Paraná, 2002.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS

Fundamentação

O ensino da língua estrangeira passou por várias

transformações e implementações, as quais visam sempre uma forma

adequada e eficiente que pudesse interagir com o educando e tornar a

aprendizagem efetiva, contemplando a aquisição dos conteúdos. Desta forma

se analisarmos podemos verificar/ havia muita valorização da língua

estrangeira e pouco prestígio da língua materna .

No decorrer da história do ensino da Língua Estrangeira,

percebemos que vários métodos foram utilizados e cada qual apresentava

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acertos e falhas, que após a prática houve necessidade de re-estruturação

das metodologias.

Portanto para ensinarmos uma língua estrangeira é necessário

partirmos de práticas contextualizadas que visem à interação e o

conhecimento prévio do educando, levando-o a argumentação, comparação e

tendo como referência a cultura, dando ênfase às diversidades, pois o ensino

de uma língua é antes de tudo a possibilidade de construir conceitos e

elaborar significados estabelecendo relações de experiências ideológicas e as

relações de poder que se estabelecem na língua.

Para tanto os textos trabalhados não devem ser utilizados

como pretexto para o ensino da gramática, mas sim algo que correspondem à

realidade do contexto sócio-cultural da prática social, contribuindo para a

formação de aprendizagem, pois tendo em vista o papel que representa na

construção da nova ordem mundial, a língua inglesa é instrumento essencial

de acesso à multiplicidade.

A interação social deve ser privilegiada no momento de

pensarmos o ensino-aprendizagem de uma Língua Estrangeira Moderna e é

importante que os conteúdos selecionados sejam significativos e relevantes

ao contexto do educando, pois os mesmos não devem ser vistos de formas

isoladas, mas sim, em uma dimensão dialógica que assuma

responsabilidades fundamentais de reflexão que favoreça a ação e a

transformação.

Objetivos

Compreender que o trabalho com a língua estrangeira é de formação

de um sujeito crítico capaz de interagir, criticamente com o mundo a

sua volta, e o ensino da língua deve propiciar essa interação,

tornando-o sujeito autônomo em suas decisões.

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Entender a linguagem como algo sócio-interacionista abrangendo

novas possibilidades de ver e entender o mundo e construir

significados.

Contribuir para que o aluno perceba as diferenças entre os usos, as

convenções e os valores de seu grupo social e os da comunidade que

usa a língua estrangeira, de forma crítica, percebendo que não há

modelo a ser seguido, ou uma cultura melhor que outra, mas que

existe apenas diferentes possibilidades de regulagem e que as mesmas

são passíveis de mudanças ao longo do tempo.

Exercer uma atitude crítica, transformadora diante da realidade.

Desenvolver a capacidade de analisar, relacionar, comparar, e produzir

de forma crítica.

Adquirir informações e conhecimentos não só sobre os diversos tipos

textuais, mas utilizar a língua, bem como dar significados a essas

informações.

Conteúdos

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Leitura

Tema do textoInterlocutorFinalidade do textoAceitabilidade do textoInformatividadeSitucionalidadeIntertextualidadeTemporalidadeDiscurso direto e indiretoVozes sociais presentes no textoElementos composicionais do gêneroEmprego do sentido conotativo e denotativo do textoPalavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto

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PolissemiaMarcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito) figuras de linguagemLéxico

Escrita

Tema do textoInterlocutorFinalidade do textoAceitabilidade do textoInformatividadeSitucionalidadeIntertextualidadeTemporalidadeDiscurso direto e indiretoElementos composicionais do gêneroEmprego do sentido conotativo e denotativo do textoRelação de causa e consequência entre as partes e elementos do textoPalavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no textoPolissemiaMarcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito) figuras de linguagemProcesso de formação de palavrasAcentuação gráficaOrtografiaConcordância verbal/nominal

Oralidade

Conteúdo temáticoFinalidadeAceitabilidade do textoInformatividadePapel do locutor e interlocutorElementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas,Adequação do discurso ao gêneroTurnos de falaVariações linguísticasMarcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetiçãoSemânticaAdequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc)Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito

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Metodologia

Levando em consideração a ordem estrutural terão influência

sobre as escolhas das atividades em sala de aula, pois as mesmas deverão

promover condições de análise comunicativa como leitura de diversas

tipologias textuais que abordem temas polêmicos para debates e discussões,

despertando o interesse do educando na resolução de problemas, que se

caracterizam por meio da língua como prática social. Devemos partir do

conhecimento do aluno e do papel das línguas nas sociedades, como à

informação da Língua Estrangeira Moderna para construir significados e

também incentivar uma prática reflexiva e crítica, que amplie o universo de

conhecimentos, promovendo interação com o contexto para que haja

interferência na sociedade.

Diante destas perspectivas os alunos deverão ser

envolvidos em tarefas diversificadas que contemple significados,

privilegiando as habilidades linguísticas: ler, falar, ouvir e escrever.

Avaliação

A avaliação exerce um papel fundamental no processo de

ensino e de aprendizagem e deve ser realizada de forma justa e coerente,

respeitando as limitações individuais, promovendo, continuamente a

interação e a utilização de procedimentos variados para possibilitar a

oportunidade de aprendizagem a todos.

Portanto as avaliações ocorrerão de forma diagnóstica e

formativa, sendo contínua e cumulativa em que os aspectos qualitativos

prevaleçam sobre os quantitativos.

Serão utilizadas diferentes formas para a verificação do

conhecimento tais como: aula exposição, produção de texto, tradução

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poética, provas objetivas e subjetivas, debates, atividades coletivas e

individuais e trabalhos de confecção de cartazes e murais.

A avaliação deve construir assim um instrumento facilitador

na busca de orientações e interações pedagógicas subsidiando discussões

acerca das dificuldades e avanços dos alunos sujeitos a partir de suas

produções no processo de ensino e de aprendizagem.

Bibliografia

DIRETRIZES CURRICULARES de Língua Estrangeira Moderna do Estado do

Paraná

MARQUES, Amadeu. Inglês

LIBERATO, Wilson. Compait English

CUDER, Ana Maria Cristina. Teens English

FIGUEIREDO, Luciane Cassela. Lets Speak English

SILVA, Antonio Siqueira e. Essencial English

SILVA, Antonio Siqueira e, Bertolin, Rafael. Compact

English. Ensino Fundamental

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares

Nacionais: Língua estrangeira Moderna. Brasília.

FILOSOFIA

Fundamentação

A filosofia, enquanto disciplina escolar, figura nos currículos

escolares brasileiros desde o ensino jesuítico, ainda nos tempos coloniais. No

entanto, essa aparente "tradição" do ensino de filosofia é bastante

questionável, a partir de um olhar mais atento sobre os objetivos, as

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"utilidades" e os conteúdos que, historicamente, constituíram-na como

disciplina escolar.

De forma geral podemos diferenciar três grandes momentos

do ensino de filosofia no Brasil:

1) 1500 a 1889: predominância do ensino jesuítico, sob as leis

da Ratio Studiorum. A filosofia era entendida como instrumento de formação

moral e intelectual sob os cânones da ICAR e do poder cartorial local.

2) 1889 a 1980: neste período a filosofia fez parte dos currículos

oficiais, inclusive figurado como disciplina obrigatória. Esta presença não

significou, na prática, um movimento de crítica à configuração social e

política brasileira, que oscilou entre a democracia formal, o populismo e a

ditadura.

3) 1980 aos dias atuais: nas duas últimas décadas o ensino de

filosofia a nível médio tem sido amplamente discutido, embora a

tendência das políticas curriculares oficiais (MEC e CNE) seja mantê-la

em posição de saber transversal ao currículo. Tal "tendência" pode ser

identificada no artigo 36 de LDBEN 9394/96 o qual afirma que “ o educando

ao concluir o Ensino médio deve ter “ (...) domínio dos conhecimentos de

Filosofia e Sociologia necessários ao exercício da cidadania".

Em nosso entendimento, sendo a finalidade do ensino médio a

formação pluri-dimensional e democrática plena, capaz de oferecer aos

estudantes a possibilidade de compreensão das complexidades de um

mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e

especializações, e que se manifesta quase sempre de forma fragmentada, não

se pode prescindir de um saber que opera por questionamentos, conceitos e

categorias de pensamento no sentido de articular a totalidade espaço-

temporal e sócio-histórica em que se dá o pensamento e a experiência

humana. Esse caminho, da busca da superação do caráter fragmentário da

nossa realidade é, em grande parte, garantido pelo estudo da filosofia.

Desenvolvimento do pensamento crítico através da vinculação

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173

entre os conhecimentos filosóficos, a cultura e as vivências. Uma educação

para a inteligibilidade supõe a constituição de um conjunto de referências,

que pela articulação sistemática de conteúdos programáticos, linguagem e

processos específicos do pensamento, permita aos alunos descobrir

encadeamentos, estruturas, nos discursos de proveniência diversa, inclusive

nos produzidos por eles mesmos.

O pensamento reflexivo é fruto de uma aprendizagem

significativa, que supõe o domínio e a posse dos procedimentos reflexivos e

não apenas de conteúdos programáticos.

Objetivos

o Apropriar-se de conhecimentos e modos discursivos específicos

da filosofia;

o Compreender as configurações de pensamento, de sua

constituição de sistemas de referência;

o Articular as teorias filosóficas e o tratamento de temas e

problemas científicos-tecnológicos, étnico-políticos, sócio-

culturais e vivenciais;

o Entender da reflexão crítica como processo sistemático e

interpretativo do pensamento;

o Desenvolver procedimentos próprios do pensamento crítico:

apreensão e construção de conceitos, argumentação e

problematização;

o Desenvolver métodos e técnicas de leitura e análise de textos;

o Desenvolver a discussão oral de modo sistemático;

o Adquirir e reutilizar (transferir conhecimentos, conceitos e

procedimentos).

o A Agenda 21, a Inclusão e a Cultura Afro-brasileira devem ser

direcionadas de maneira que o aluno tenha mais conhecimento e

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174

consciência desses temas, passando a ter atitudes concretas que

o levem à prática desses valores. Para isso deve-se trabalhar com

textos diversos, estatísticas, cartazes, filmes, teatro,

telejornalismo, painéis, entre outros, podendo ser através de

projetos ou mesmo por conteúdos que envolvam disciplinas

específicas ou interdisciplinarmente.

Conteúdos

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Mito e Filosofia

Saber míticoSaber filosófico

Relação Mito e FilosofiaAtualidade do mitoO que é filosofia?

Teoria do Conhecimento

Possibilidade do conhecimentoAs formas de conhecimento

O problema da verdadeA questão do métodoConhecimento e lógica

Ética

Ética e moral Pluralidade éticaÉtica e violência

Razão, desejo e vontadeLiberdade: autonomia do sujeito e as

necessidades das normas

Filosofia e Política

Relações entre comunidade e poderLiberdade e igualdade política

Política e ideologiaEsfera pública e privada

Cidadania formal e/ou participativa

Filosofia da Ciência

Concepções de ciênciaA questão do método científico

Contribuições e limites da ciênciaCiência e ideologia

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Ciência e ética

EstéticaNatureza da arteFilosofia e arte

Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.

Estética e sociedade

Metodologia

Ao se falar em ensino de filosofia é comum lembrar a clássica

questão a respeito da cisão entre filosofia e filosofar. Ensinamos filosofia ou

a filosofar? Segundo Kfuit não é possível ensinar filosofia e sim a filosofar,

para ele não é possível separar a filosofia do filosofar. Segundo Hegel não é

possível conhecer o conteúdo da filosofia sem filosofar.

Para Gallo & Kohan “a própria prática da filosofia leva consigo

o seu produto e não é possível fazer filosofia sem filosofar, nem filosofar

sem filosofia, porque a filosofia não é um sistema acabado nem o filosofar

apenas a investigação dos princípios universais propostos pelos filósofos".

Deste modo o ensino de filosofia, bem como as aulas de

filosofia devem ser espaços de estudo da filosofia e do filosofar.

A aula de filosofia deve ser um espaço de problematização sob

a mediação do professor que ajuda os alunos a criarem problemas, mas

também, orienta a solução. Isto se dá por meio do diálogo investigativo.

Sendo a aula de filosofia o espaço de experiência filosófica é um espaço de

criação e provocação do pensamento original, da busca, da compreensão, da

imaginação, da investigação e da criação de conceitos.

A Filosofia no ensino médio resulta da conjugação de um

repertório de conhecimentos, que funcionam como um sistema de

referências para discussões, julgamentos, justificações e valorizações, e de

procedimentos básicos de análise, leitura e produção de textos.

Desenvolvendo um sistema discursivo, o aluno pode passar da

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variedade dos fatos, acontecimentos, opiniões e ideias para o estado

reflexivo do pensamento, para a atitude de discernimento que produz

configurações de pensamento. É importante que ele compreenda como

funcionam tais configurações, como elas supõem sempre uma lei interna,

uma ordem constitutiva.

Avaliação

A avaliação não deve se restringir ao mero cumprimento de

exigências legais, para mensuração de notas. A avaliação deve estar inserida

no contexto da própria aula de filosofia e sua especificidade

A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica, isto

é, ela não possui uma finalidade em si mesma, mas tem por função subsidiar

e mesmo redirecionar o curso da ação, do processo ensino-aprendizagem,

tendo em vista garantir a qualidade do processo educacional. Avaliar a

capacidade do estudante do ensino médio em criar conceitos. Que conceitos

foram elaborados. Que pré-conceitos forma quebrados. Qual o discurso que

se tinha antes e qual o discurso se têm após o estudo, aula de filosofia. Neste

sentido a avaliação de filosofia tem início já com a sensibilização, coletando

o que o aluno pensa antes (preconceitos) e o que pensa após o processo de

criação dos conceitos. Neste sentido é possível entender a avaliação como

um processo que se dá no interior da própria aula de filosofia e não um

momento em separado destinado a avaliar.

A avaliação deverá levar em conta a capacidade do aluno em

conceituar, problematizar e argumentar.

O desenvolvimento de uma leitura paciente,

discriminadora, que compreende a configuração de um modo de

pensamento; justificação de posições; interpretação com possibilidade de

transferência, de "aplicação" a outros problemas, elaboração de linguagem

teórica discursiva.

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Trata-se, portanto, de se passar da discussão para a

significação, que tem que ser produzida como inteligibilidade.

Bibliografia

Apostila. CND - Curso Normal a Distância. Modulo 1. IESDE, Brasil S/A

Apostila. GAUGUIN, Paul. Coleção Grandes Pintores. Sistema de Ensino -

Filosofia Nobel, 1887.

VIEIRA, Evaldo. Sociologia da Educação. Aprender - Ensinar

KRUPPA, Sonia M. Portela. Sociologia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994.

CHAUÍ, Marilena. Convite a Filosofia São Paulo: Ática, 2002. Orientações

Curriculares do Departamento de Ensino Médio da Disciplina de Filosofia.

SEED, 2006.

Revista Mundo Jovem, Um Jornal de Idéias, 2006.

SOCIOLOGIA

Fundamentação

Frequentemente o professor (a) de Sociologia do Ensino Médio

depara-se com a curiosidade dos alunos diante da "desconhecida" ciência e

com uma expectativa nem sempre favorável dos alunos, que imaginam uma

matéria muito difícil e questionam sua utilidade.

A ciência da sociedade tem como princípio fornecer aos

alunos, e aos demais interessados em ciências humanas uma síntese das

principais escolas do pensamento sociológico, sob um prisma histórico e

crítico. Fornecer ao educando o desenvolvimento sociológico a partir do

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Renascimento e como propiciou a conjuntura de diferentes abordagens

sociológicas, como também observar o desenvolvimento dessa ciência no

Brasil.

Explicar aos alunos não acostumados à linguagem sociológica

as noções básicas da sociologia, definindo com precisão os termos-chave e

apresentando com clareza os conceitos fundamentais.

O objetivo não só é transmitir conhecimentos indispensáveis à

compreensão da realidade social, mas fazê-lo de modo a introduzir o aluno,

com tranquilidade, no universo das ciências sociais, de forma a despertar

nele o interesse e a curiosidade pela análise objetiva da realidade que o

cerca.

Além de todas essas preocupações de caráter teórico e

metodológico, a sociologia traz também uma preocupação pedagógica

fornecer atividades de compreensão dos conceitos, de aplicação dos mesmos

a realidade, de leitura dos principais teóricos da disciplina, textos de jornais,

filmes, revistas de maneira a proporcionar diferentes e proveitosas

atividades pedagógicas.

Procurar informar e elaborar a Sociologia para aqueles que se

encaminha para a profissionalização nessa área do conhecimento, como para

profissionais afins.

Adquirir uma visão sociológica do mundo ultrapassa a simples

profissionalização, pois nos mais diversos campos de comportamento

humano, o conhecimento sociológico pode levar a um maior

comprometimento e responsabilidade para com a sociedade em que se vive.

Objetivo

o Desenvolver no aluno uma visão sociológica;

o Transmitir as noções básicas da sociologia clássica;

o Levar o aluno à compreensão da realidade social e do seu

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cotidiano;

o Introduzir o aluno no universo das ciências sociais;

o Despertar no aluno o interesse pelo desenvolvimento social

ocorrido na decorrer do tempo e de sua história;

o A Agenda 21, a inclusão e a cultura Afro-brasileira devem ser

direcionadas de maneira que o aluno tenha mais conhecimento e

consciência desses temas, passando a ter atitudes concretas que

o levem à prática desses valores. Para isso deve-se trabalhar

com textos diversos, estatísticas, cartazes, filmes, teatro,

telejornalismo, painéis, entre outros, podendo ser através de

projetos ou mesmo por conteúdos que envolvam disciplinas

específicas ou interdisciplinarmente.

Conteúdos

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos

O Surgimento da Sociologia e

Teorias Sociológicas

• Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social

• Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber

• O desenvolvimento da Sociologia no Brasil

O processo de Socialização e as

Instituições Sociais

• Processo de Socialização • Instituições Sociais: Familiares; Escolares; Religiosas• Instituições de Reinserção (prisões, manicômios,

educandários, asilos, etc.)

Cultura e Indústria Cultural

• Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades

• Diversidade cultural • Identidade• Indústria cultural • Meios de comunicação de massa• Sociedade de consumo• Indústria cultural no Brasil• Questões de gênero• Cultura afro-brasileira e africana

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• Culturas indígenas

Trabalho, Produção e Classes Sociais

• O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades

• Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais

• organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições

• Globalização e Neoliberalismo• Relações de trabalho • Trabalho no Brasil

Poder, Política e Ideologia

• Formação e desenvolvimento do Estado Moderno• Democracia, autoritarismo, totalitarismo• Estado no Brasil• Conceitos de Poder• Conceitos de Ideologia• Conceitos de dominação e legitimidade• As expressões da violência nas sociedades

contemporâneas

Direito, Cidadania e Movimentos Sociais

• Direitos: civis, políticos e sociais• Direitos Humanos• Conceito de cidadania• Movimentos Sociais no Brasil• A questão ambiental e os movimentos ambientalistas • A questão das ONG's

Metodologia

A metodologia a ser utilizada levará em consideração os

objetivos básicos de sociologia e despertar o educando para uma visão

sociológica e vocabulário básico de Sociologia. Para efetivação destes

objetivos, é necessário desenvolver no aluno a capacidade de reflexão e

estabelecendo relações com a realidade pessoal e social de seu país e sem

fronteiras a Globalização.

Avaliação

Como parte integrante do processo ensino e aprendizagem,

será diagnóstica tendo o educando como elemento participante na efetivação

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da teoria e da prática na sociedade em que vive, considerando sua vivência e

seus aspectos sócio-econômicos e culturais.

A avaliação será compreendida como um conjunto de ações

que tem a função de orientar a intervenção pedagógica. Acontecerá contínua

e sistematicamente por meios de interpretação qualitativa de conhecimentos

construídos pelo aluno contribuindo para o seu desenvolvimento e

preparando-o como agente de transformação no exercício da cidadania.

Bibliografia

Orientações Curriculares do Departamento do Ensino Médio da disciplina de

Sociologia. SEED, 2006.

Revista Mundo Jovem, Um Jornal de Idéias. Ano 2006.

Apostila: CND - Curso Normal a distância. Módulo 1, IESDE, Brasil S/A

KRUPA, Sonia M.Portela. Sociologia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994.

EDUCAÇÃO FÍSICA

Fundamentação

A Educação Física tem um papel fundamental e insubstituível

para nossos alunos, devido ao gosto dos mesmos pela disciplina e o contato

direto entre professor e aluno, aluno e professor, aluno e aluno. O maior

desafio é elaborar e desenvolver um planejamento envolvente e coerente com

os objetivos do seu trabalho, possibilitando o processo de avaliação dos

alunos e do próprio trabalho.

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A atividade física traz extraordinários benefícios mentais e

físicos, e consequentemente uma melhor qualidade de vida, isso é um dado

importantíssimo na recuperação do prestígio da disciplina, buscando uma

integração com os trabalhos desenvolvidos na escola, colocando-a no mesmo

patamar das demais disciplinas.

O homem através de seus movimentos expressa suas

manifestações da alma, ou seja, seus mais puros sentimentos que envolvem a

alegria, o medo, o amor, entre outros, descobrindo como o corpo é sensível e

tem sua própria linguagem revelada por gestos.

O corpo ao expressar seu caráter sensível, torna-se veículo e

meio de comunicação como todas as manifestações desencadeadas que

levam o homem a mostrar-se, revelar-se como um ser único na sua

diversidade.

O que se deseja do aluno é uma ampla compreensão e atuação

das manifestações de sua corporalidade com os demais componentes

curriculares, adequando-se as atividades propostas da disciplina.

A legislação aponta como finalidades específicas: a

consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino

fundamental; o prosseguimento dos estudos; o preparo para o trabalho e a

cidadania; desenvolvendo as habilidades como continuar aprendendo e

aprimorando o educando como pessoa humana, desenvolvendo a autonomia

intelectual e crítica, relacionando teoria e prática nas aulas de Educação

Física.

O manifesto da Educação Física – FIEP 2000, que faz

considerações à Carta Internacional da Educação Física e do Esporte

(UNESCO/1978) e a Declaração Universal dos Direitos Humanos (NAÇÕES

UNIDAS/1948), justifica a importância da Educação Física, reconhecida

internacionalmente, afirmando que:

“Art.-1º - A Educação Física, pelos seus valores, deve ser

compreendida como um dos direitos fundamentais de todas as pessoas.

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Art. -2º - A Educação Física como direito de todas as pessoas,

é um processo de Educação, seja pelas vias formais ou não formais.

Art. -3º - As atividades físicas, com fins educativos, nas suas

possíveis formas de expressão reconhecidas em todos os tempos como os

meios específicos da Educação Física, constituem-se em caminhos

privilegiados de Educação.

Art. -4º - A Educação Física, pelo seu conceito e abrangência,

deve ser considerada como parte do processo educativo das pessoas, seja

dentro ou fora do ambiente escolar, por constituir-se na melhor opção de

experiências corporais sem excluir a totalidade das pessoas, criando estilo de

vida que incorpore o uso de variadas formas de atividades físicas.

Art. -5º - A Educação Física, deve ser assegurada e promovida

durante toda a vida das pessoas, ocupando um lugar de importância nos

processos de educação continuada, integrando-se com os outros

componentes educacionais, sem deixar em nenhum momento de fortalecer o

exercício democrático expresso pela igualdade de condições oferecidas nas

suas práticas.

Art. -6º - A Educação Física, pelas suas possibilidades de

desenvolver a dimensão psicomotora das pessoas, principalmente nas

crianças e adolescentes, conjuntamente com os domínios cognitivos e

sociais, deve ser disciplina obrigatória nas escolas devendo fazer parte de um

currículo longitudinal."

O Conselho Internacional de Ciência do Esporte e Educação

Física reforçando a importância da Educação Física como um processo ao

longo da vida e particularmente para todas as crianças, reiterou que uma

Educação Física de qualidade:

a) É o mais efetivo meio de promover, seja qualquer

capacidade/incapacidade, sexo, idade, cultura, raça, etnia, religião ou

nível social, com habilidades, atitudes, valores e conhecimentos, o

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entendimento para uma participação em atividades físicas e esportivas

ao longo da vida;

b) Ajuda as crianças chegarem a uma integração segura e adequado

desenvolvimento da mente, corpo e espírito;

c) É a única alternativa escolar cujo foco principal é sobre o corpo, atividade

física, desenvolvimento físico e saúde;

d) Ajuda as crianças a desenvolverem padrões de interesse em atividades

físicas, os quais são essenciais para o desenvolvimento desejável e assim

constroem os fundamentos para um estilo de vida saudável na idade;

e) Ajuda as crianças a desenvolverem respeito pelo seu corpo e dos outros;

f) Desenvolve na criança o entendimento do papel da atividade física

promovendo saúde;

g) Contribui para a confiança e auto-estima da criança;

h) Realça o desenvolvimento social preparando as crianças para

enfrentarem competições, vencendo ou perdendo, cooperando e

colaborando.

A Educação Física hoje é voltada para a corporalidade do

aluno onde existe o respeito pela diversidade, é o caminho para a construção

de suas identidades possibilitando uma intervenção sobre a sociedade,

fazendo-a mais justa e verdadeira.

Objetivo

Oportunizar o movimento humano nas suas manifestações de

corporeidade através do esporte, do exercício físico, da ludicidade e do lazer

e suas inter-relações com o meio social, histórico, cultural e político,

buscando a formação de um indivíduo que possa entender e se posicionar

criticamente de forma autônoma frente e sua realidade.

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Conteúdos

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Esporte Coletivos Individuais Radicais

Jogos e brincadeiras Jogos de tabuleiro Jogos dramáticos Jogos cooperativos

Dança Danças folclóricas Danças de salão Danças de rua

Ginástica Ginástica artística/olímpica Ginástica de academia Ginástica geral

Lutas Lutas com aproximação Lutas que mantêm à distância Lutas com instrutor mediador Capoeira

Metodologia

Os conteúdos serão desenvolvidos através de aulas práticas e

teóricas, motivando os alunos a participarem efetivamente delas, utilizando

também trabalhos em grupos, pesquisas, aulas expositivas e elaboração de

projetos, despertando neles a criatividade, o questionamento e a

conscientização da importância da Educação Física para o homem como

cidadão.

Avaliação

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Será feita avaliação diagnóstica para que o professor tenha

uma visão dos conhecimentos dos alunos. Sendo também formativa e

contínua, onde haverá respeito pela individualidade, diversidade, limitações,

e o mesmo serão avaliados como um todo.

A auto-avaliação será o ponto de reflexão que fará o aluno se

conscientizar e superar suas dificuldades.

Bibliografia

Diretrizes Curriculares do Ensino Médio da Rede de Educação Básica do

Estado do Paraná.

ACHOUR, Aldallah Jr., Flexibilidade: Base para exercícios de Alongamento.

Londrina, 1996.

BARLANTI, Roseli A, Texto de Educação Física para sala de aula.

BURTON, Benjamim, Nutrição Humana, Editora Saraiva, 2005.

MEDINA, João OS – O Brasileiro e seu corpo 2 ed. Campinas: Papirus 1990;

Currículo Básico do Estado do Paraná.

FRITZAR, José Silvino, Dinâmicas de Recreação e Jogos;

KASLER, Host. Handebol do Aprendizado ao Jogo Disputado, Rio de Janeiro,

1998;

Regras Oficiais do Voleibol. Rio de Janeiro: Sprint, 1998;

DURWACHTER, Gerhard. Voleibol: Treinar Jogando ao Livre Técnico, Rio de

Janeiro, 1984;

CHOPRA, Deepak. Peso Perfeito. Rio de Janeiro: Roço, 1980; Apostila do

CEFET-PR;

WOS, Eliane Dagmar. Atividade rítmica e aeróbica, CEFET.

TEIXEIRA, Jiler. Futebol de Salão. 2001;

Parâmetros Curriculares Nacionais – Educação Física;

BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura Corporal de Dança. Icone Editora

Ltda, São Paulo, 2005.

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BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura Corporal de Ginástica. Icone Editora

Ltda, São Paulo, 2005.

BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura Corporal de Esporte. Icone Editora

Ltda, São Paulo, 2005.

BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura Corporal do Jogo. Icone Editora Ltda,

São Paulo, 2005.

LÍNGUA PORTUGUESA

Fundamentação

Pensar o ensino da Língua Portuguesa implica pensar nas

contradições, nas diferenças, nos paradoxos do quadro complexo da

contemporaneidade.

A rapidez das mudanças ocorridas no meio social, à percepção

e as inúmeras teias discursivas que atravessam o campo social, constituindo

e recebendo concomitantemente seus influxos, estão a requerer dos

professores, uma mudança de posicionamento no que se refere à sua própria

ação pedagógica dando ênfase numa formação múltipla do educando para o

exercício da cidadania.

Para isso é necessário situar os conteúdos historicamente

sistematizados num quadro de referencialidade numa ação crítico-criativa.

A língua configura-se num espaço de interação entre os

sujeitos que se constituem através dessa interação. Ela mesma, a língua,

também só se constitui pelo uso, ou seja, movida pelos sujeitos que a

interagem nos múltiplos discursos e vozes.

O trabalho pedagógico, na perspectiva dos gêneros

discursivos, tem por fundamento a natureza social da língua, nesta

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perspectiva toda reflexão com e sobre a língua só tem sentido se considerar,

como ponto de partida, a dimensão dialógica da linguagem presente em

atividades que possibilitem aos estudantes e professores, experiências reais

de uso da língua materna.

Considerando, ainda, a perspectiva do multiletramento, isto é,

compreender e produzir textos se restringe à capacidade de colocar-se em

relação às diversas modalidades de linguagem para delas tirar sentido, nas

práticas estruturantes a serem adotadas na disciplina de Língua Portuguesa,

tendo em vista o suporte para todo conhecimento, exercido pela língua

materna.

Objetivos

• Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo

adequá-la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que

estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante

dos mesmos;

• Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas

realizadas por meio de práticas sociais, considerando por meio de

práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos,

o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de

produção e leitura;

• Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o

gênero e o tipo de texto, assim como os elementos gramaticais

empregados na sua organização;

• Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de

pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando

através da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que

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permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da

leitura e da escrita.

Conteúdos

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Conteúdos básicos:

Gêneros discursivos

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e

análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros

discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor

selecioná-los.

Leitura

- Conteúdo temático

- Interlocutor

− Finalidade do texto

− Intencionalidade

- Aceitabilidade do texto

- Informatividade

- Situacionalidade

- Intertextualidade

- Temporalidade

- Vozes sociais presentes no texto

- Discurso ideológico presente no texto

- Elementos composicionais do gênero

- Contexto de produção da obra literária

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito

- Progressão referencial

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- Partículas conectivas do texto

- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto

- Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, figuras de

linguagem, sentido conotativo e denotativo.

Escrita

- Conteúdo temático

- Interlocutor

- Finalidade do texto

- Intencionalidade

- Informatividade

- Situacionalidade

- Intertextualidade

- Temporalidade

- Referência textual

- Vozes sociais presentes no texto

- Ideologia presente no texto

- Elementos composicionais do gênero

- Progressão referencial

- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto

- Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, figuras de

linguagem

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas,

travessão, negrito, etc

- Vícios de linguagem

- Sintaxe de concordância

- Sintaxe de regência

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Oralidade

- Conteúdo temático

- Finalidade

- Intencionalidade

- Aceitabilidade do texto

- Informatividade

- Papel do locutor e do interlocutor

- Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e

gestual, pausas,...

- Adequação do discurso ao gênero

- Turnos da fala

- Variações linguísticas: lexicais, semânticas, prosódias entre outras

- Marcações linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.

- Elementos semânticos

- Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,

etc)

- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

Metodologia

A metodologia a ser utilizada para o ensino aprendizagem de

Língua Portuguesa está pautada na construção do conhecimento dos alunos

ao objeto de estudo.

Para o trabalho com a oralidade, utilizaremos estratégias

diversificadas como debates, discursos, transmissão de informações, troca de

ideias, defesa de ponto de vista, seminários, representação teatral, enfim, nas

diversas realizações do discurso oral, fazendo com que o aluno identifique a

imensa riqueza e variedade dos usos da língua e simultaneamente mostrar

como a fala é variada, que há diferentes níveis orais; que a fala e escrita não

podem ser dissociadas e que elas se influenciam mutuamente.

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A valorização da linguagem presente nos textos falados pelos

alunos será ponto de partida para o aprimoramento da expressão oral e,

consequentemente, da expressão escrita.

A comparação entre as estratégias específicas de oralidade e

estratégias específicas de escrita será uma constante tarefa para ensinar

nossos alunos a sentirem-se bem para expressarem suas ideias com

segurança e fluência, nos diferentes contextos de sua inserção social.

Serão desenvolvidas atividades que coloquem o aluno em

contato com uma ampla variedade de textos, discursos produzidos numa

igualdade ampla variedades de práticas sociais, visando o desenvolvimento

de uma atitude crítica de leitura que leve o aluno a perceber o sujeito

presente nos textos, como também o desenvolvimento de uma atitude

responsiva diante deles.

A capacidade de escrita, criativa relacionada ao ato de escrever

será desenvolvida com a prática de escrita em suas diferentes modalidades

genéricas. O erro será valorizado enquanto tentativa de acerto do aluno que

através dele verifica hipóteses de expressão linguística, também lhe permite

a refletir sobre seu texto, re-elaborando de forma individual ou em grupo.

A literatura será trabalhada na perspectiva rizomática, o

professor será um contínuo leitor, capaz dele mesmo direcionar textos que

irá trabalhar com seus alunos que também apontarão textos (filme, música,

lembranças de fatos vividos ou a produção do próprio aluno) como ponto de

lançamento para a leitura de outros textos num contínuo texto-puxa-texto.

Avaliação

Reconhecendo a linguagem como processo dialógico,

discursiva, a avaliação oferecerá ao professor, pistas concretas do caminho

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que o aluno está trilhando para aprimorar sua capacidade linguística e

discursiva em práticas de leitura e oralidade.

Nessa concepção, a avaliação formativa, que considera ritmos

e processos de aprendizagens diferentes nos estudantes e, na sua condição

de contínua e diagnóstica, apontará as dificuldades, possibilitará que a

intervenção pedagógica aconteça a tempo, informando os sujeitos do

processo (professor e alunos), ajudando-os a refletirem a tomarem decisões.

Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada em função da

adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações

através de seminário, debate, troca informal de idéias, entrevista, constatação

de história e outras.

A auto-avaliação será um outro instrumento para que o aluno

se posicione como avaliador de textos orais com os quais convive e de suas

próprias falas. O posicionamento do aluno como avaliador de seus textos

orais e escritos é essencial para que ele adquira autonomia.

Na avaliação da leitura serão consideradas as estratégias que

os estudantes empregaram no decorrer da leitura, a compreensão do texto

lido, o sentido construído para o texto, sua reflexão e sua resposta ao texto,

como também as diferenças de leituras de mundo e repertório de experiência

dos alunos.

A escrita será avaliada a partir da adequação do texto escrito

levando em consideração as circunstâncias de sua produção e o resultado

dessa ação. Tal como na oralidade, o aluno será levado a posicionar-se como

avaliador tanto dos textos que o rodeiam quanto de seu próprio texto.

Os aspectos textuais e as exigências específicas de adequação da

linguagem serão avaliados através de atividades de uso da língua e de análise

da produção textual dos alunos.

Bibliografia

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194

ABURRE, Maria Luiza; PONTARA, Marcela Nogueira & FADEL Tatiana.

Português Língua e Literatura. Moderna, 2000.

CEREJA. William Roberto & MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português

Linguagens. Atual, São Paulo, 1999.

Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Médio – SEED -

julho 2006.

ERNANI & NICOLA. Curso Prático de Língua, Literatura e Redação. 7ª ed.

Scipione, São Paulo, 1997.

FIORIN, José Luiz & PLATÃO Francisco. Lições de texto: leitura e redação. 2ª

ed., Ática, São Paulo, 1997.

INFANTE, Ulisses. Do Texto ao Texto. 5ª ed. Scipione, São Paulo, 1998.

MAIA, João Domingues. Português: Novo Ensino Médio. 7ª ed. São Paulo,

2000.

PEREIRA, Gil Carlos. A Palavra expressão e criatividade 2ª ed. Moderna, São

Paulo, 1997.

SARGENTIN, Hermínio. Redação no Ensino Médio. Coleção Horizontes, IBEP,

São Paulo, 2000.

VALENÇA, Ana Maria Macedo; CARDOSO, Denise Porto; MACHADO, Maria

Sônia Roteiro de Redação Lendo e Argumentando. 1ª ed. Scipione, São

Paulo, 1998.

BIOLOGIA

Fundamentação

No ensino de Biologia é essencial o desenvolvimento de

posturas e valores pertinentes às relações entre os seres humanos, entre eles

e o meio, entre o ser humano e o conhecimento, contribuindo para uma

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195

educação, que formará indivíduos solidários e conscientes dos processos e

regularidades de mundo e da vida, capazes assim de realizar ações práticas,

de fazer julgamentos e de tomar decisões.

A Biologia, como ciências, ao longo da história da humanidade,

vem tentando explicar e compreender o fenômeno VIDA. Com isso, estuda os

seres vivos quanto, sua origem; classificação e distribuição; mecanismos de

funcionamento; evolução das espécies; e manipulação do material genético

pelo homem.

Apresentar a Biologia a partir da concepção de ciência como

construção humana, buscando, a compreensão necessária para a construção

do pensamento biológico, dando oportunidade de ampliar seus

conhecimentos, na disciplina, além de buscar novos conhecimentos através

de relações interdisciplinares em cada um dos conteúdos específicos

desenvolvidos.

Os conteúdos foram organizados e estruturados dessa forma:

Organização Biológica, Mecanismos Biológicos, Biodiversidade

e Implicações dos Avanços Biológicos do Fenômeno VIDA.

Objetivo

Desenvolver a capacidade de questionar processos naturais e

tecnológicos, identificando regularidades. Apresentando interpretação e

prevendo evoluções, desenvolvendo o raciocínio e a capacidade de aprender.

Compreender e utilizar a ciência, como elemento de interpretação e

intervenção, e a tecnologia como conhecimento sistemático de sentido

prática.

Conteúdos

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

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196

Organização dos Seres Vivos

Mecanismos Biológicos

Biodiversidade

Manipulação genética

Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia

Mecanismos de desenvolvimento embriológico

Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos

Teorias evolutivas Transmissão das características

hereditárias Dinâmica dos ecossistemas: relações entre

os seres vivos e interdependência com o ambiente

Organismos geneticamente modificados

Metodologia

O estudo dos conceitos da Biologia e de suas relações

interdisciplinares serão apresentados, a partir da leitura textual e da

resolução das atividades, bem como, do aprofundamento dos conteúdos

estudados por meio das pesquisas, debates, discussão sobre o

problematização inicial, e na seqüência pelo aprofundamento dos conteúdos

da disciplina. Durante o estudo, a busca por outros referenciais da própria

disciplina e de outras disciplinas envolvidas, buscando a

interdisciplinaridade, que permitirão o aprofundamento dos conteúdos e o

entendimento de como estes são elementos importantes para a compreensão

do momento histórico em que vivemos. Recursos pedagógicos tais como:

• Aulas expositivas;

• Debates;

• Leitura informativa de textos, revistas e jornais;

• Atividades individuais ou em grupos;

• Utilização de gravuras e gráficos;

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197

• Utilização de livros didáticos;

• Uso de vídeo;

• Consultas na internet, livros e enciclopédias;

• Produção de cartazes e outros.

Avaliação

Proceder à avaliação da aprendizagem clara, consciente, e

entende-la como um processo contínuo, diagnóstica, formativa e somatória a

fim de obter informações de acompanhar progressos, capacidades, e

habilidades dos alunos. Assim será possível orientá-los para a superação de

suas dificuldades. Serão feitas como técnicas e procedimentos de avaliação:

- Trabalhos em grupos

- Entrevistas individuais e coletivas

- Aula experimental

- Relatórios, trabalhos e atividades escritas e orais envolvendo pesquisas,

interpretação de textos etc.;

- Trabalhos escritos e orais envolvendo pesquisas e interpretação de textos;

- Atividades escritas, objetivas e subjetivas para fins avaliativos e outros.

Bibliografia

DEPARTAMENTO DE Ensino Médio. Diretrizes curriculares de Biologia para

Ensino Médio.

LOPES, Sônia de Godoy B.Carvalho. Introdução à Biologia e origem, citologia,

reprodução, embriologia e histologia. Volume Único, São Paulo: Saraiva-

1999.

FAVORETTO, José Arnaldo; MERCADANTE, Clarinda. Biologia. Volume Único,

Editora Moderna, 1ª edição, 2002

Page 198: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO - COLÉGIO ESTADUAL … · Processo de avaliação, ... Função Suplência de Educação Geral - Fase III, ... EJA – Educação de Jovens e Adultos

198

LOPES, Sônia, Bio, São Paulo: Saraiva, 1997.

JUNIOR, César da Silva; SASSON, Cear R. Biologia César e César, São Paulo:

Saraiva 1998.

AMABIS, José Mariano: MARTHO, Gilberto R. Fundamentos da Biologia

Moderna: Moderna, 1990.

FONSECA, Albino, Biologia, São Paulo : Coleção Horizontes, IBEP.

CARVALHO, Wanderley Biologia em foco. São Paulo: FTD, 1998.

CARVALHO, Wanderley Biologia em foco.Volume único. São Paulo: FTD,

2002.

FONSECA, Albino, Biologia, São Paulo: Coleção Horizontes: IBEP. Novo Ensino

Médio, volume único. Curso completo.

SECRETARIA DEESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ

Departamento de Ensino Médio. Orientações Curriculares. Semana

Pedagógica. Biologia, 2006.

MATEMÁTICA

Fundamentação

A matemática está presente na vida de todas as pessoas, em

situações em que é preciso, por exemplo, quantificar, calcular, localizar um

objeto no espaço, ler gráficos e mapas, fazer previsões. Faz parte da vida

também como criação humana, ao mostrar que ela tem sido desenvolvida

para dar respostas às necessidades e às preocupações de diferentes culturas,

em diferentes momentos históricos.

A matemática reconhecida geralmente como ciência da

quantidade e do espaço, concepção essa que tem uma base histórica uma vez

que, na sua origem, ela está ligada a necessidades de contar, calcular, medir,

organizar o espaço e as formas, hoje comporta um vasto campo de teorias,

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modelos e procedimentos de análise, metodologias próprias de pesquisa,

formas de coletar e interpretar dados, não apenas quantitativos e espaciais;

apresenta-se como ciência aberta, em constante expansão.

As características mais frequentemente atribuídas à

matemática são as de ciência exata e dedutiva; também é forte o destaque

dado à sua natureza lógica, ao seu caráter de linguagem, e à busca de

padrões e de relações.

Será preocupação no ensino da matemática comunicar o

processo através do qual produziu determinados resultados, buscando

situações familiares que dêem sentido aos mesmos.

Assim, o movimento inicial é o de contextualizar o

conhecimento para que ele seja compreensível pelos alunos. Por um processo

de análise, conduzido pelo professor, o aluno vai percebendo que o

conhecimento produzido pode ser aplicado a muitas situações;

progressivamente o aluno vai transformando suas respostas, conclusões e

conhecimentos, em saber matemático com caráter universal. Espera-se que o

conhecimento aprendido não fique indissoluvelmente vinculado a um

contexto concreto e único, mas que possa ser generalizado, transferido a

outros contextos.

O ensino de matemática procura dar ênfase tanto ao valor

formativo da matemática quanto ao seu caráter instrumental e científico, na

intenção de contribuir para estruturar o pensamento e o raciocínio dedutivo,

instrumentar para a vida cotidiana, desenvolver a capacidade de resolver

problemas, gerar hábitos de investigação e desenvolver de modo mais amplo,

as capacidades de abstração, investigação e análise.

Objetivos

• Melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem da matemática.

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200

• Fazer com que o estudante compreenda e se aproprie da própria

matemática concebida como um conjunto de resultados, métodos,

procedimentos, algoritmos.

• Fazer com que o estudante construa por intermédio do conhecimento

matemático valores e atitudes de natureza diversa, visando à formação

integral do ser humano, particularmente, do cidadão, isto é, do homem

público.

• Desenvolver a capacidade de analise, relação, comparação,

classificação, ordenação, síntese, abstração, generalização e criação.

• Desenvolver hábitos de estudos, de rigor e precisão, de ordem e

clareza de concisão, perseverança na obtenção de soluções para os

problemas abordados e de crítica e discussão de resultados obtidos.

• Adquirir habilidades específicas para medir e comparar medidas,

calcular, construir e consultar tabelas, traçar e interpretar gráficos,

utilizar e interpretar corretamente a simbologia e a terminologia

matemática.

• Adquirir informações e conhecimentos não só sobre os diversos tipos

de conceitos e métodos utilizados na matemática, bem como dar

significado a essas informações.

• Entender a matemática como modelo - ferramenta que auxilia na

resolução de novos problemas, inclusive relacionado com as demais

ciências.

• Ser capaz de partir de uma situação problema, transferir os diversos

conceitos trabalhados na tentativa de solucionar tal situação, e poder

confrontar e analisar as diversas soluções e interpretar o erro.

Conteúdos

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Números Reais Números Complexos

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Números e Álgebra Sistemas Lineares Matrizes e Determinantes Polinômios Equações e Inequações

Exponenciais, Logarítmicas e Modulares

Grandezas e Medidas

Medidas de Área Medidas de Volume Medidas de Grandezas Vetoriais Medidas de Informática Medidas de Energia Trigonometria

Funções

Função Afim Função Quadrática Função Polinomial Função Exponencial Função Logarítmica Função Trigonométrica Função Modular Progressão Aritmética Progressão Geométrica

Geometrias Geometria Plana Geometria Espacial Geometria Analítica Geometrias não-euclidianas

Tratamento da Informação

Análise Combinatória Binômio de Newton Estudo das Probabilidades Estatística matemática Finaceira

Metodologia

Além das tendências temáticas e metodológicas previstas nas

diretrizes, as metodologias mais comuns utilizadas na disciplina, ficam

assim elencadas:

• Resolução de problemas.

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• Etno matemática.

• Modelagem matemática.

• Mídias tecnológicas.

• História da Matemática.

Para que possamos estar de fato educando pela matemática,

trabalhando-a de forma significativa e menos dependente da pura

memorização, precisamos estimular os alunos a buscarem explicações e

finalidades para as coisas, discutindo questões relativas à utilidade da

Matemática, como ela se desenvolveu. Serão trabalhados, conteúdos de forma

contextualizada; a contextualização para que possa ganhar sentido, é

essencial conduzir os alunos a um processo de análise, de modo que este

enxergue claramente que o conhecimento envolvido pode ser usado em

outras e diferentes situações. Contribuindo para a resolução de problemas

do cotidiano, como de problemas ligados à investigação científica. Desse

modo, o aluno identificará os conhecimentos matemáticos, como meios que

o auxiliam a compreender e atuar no mundo.

Serão estimulados à capacidade de ouvir, discutir, escrever ler

ideias matemáticas, interpretar significados, pensar de forma crítica, e

desenvolver o pensamento indutivo/ dedutivo, permitindo assim a

conscientização da importância de comunicar suas ideias com concisão.

Propor, resolver e discutir problemas tais como:

proporcionalidade, igualdade, composição, semelhança, regularidade e

padrões.

As atividades serão trabalhadas em sala de aula dando

condições para que o aluno construa procedimentos para comunicar,

interpretar e organizar dados utilizando gráficos, tabelas e representações

que aparecem frequentemente no dia a dia. Os erros serão vistos como um

indicativo que possibilitará, a partir dos mesmos, trabalhar na busca de sua

superação.

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Avaliação

Sabedores de que a avaliação é um instrumento de orientação

para o professor na condução de sua prática docente, jamais, instrumentos

de aprovação ou reprovação de alunos.

A avaliação será realizada de forma diagnóstica e formativa,

sendo um processo contínuo que visa avaliar as diferentes capacidades e os

conteúdos curriculares, comparando os dados obtidos e observando a

transferência das aprendizagens em contextos diferentes, serão

contemplados como provas escritas, desenvolvimentos de projetos,

resolução de exercícios e trabalhos.

É preciso que o aluno conheça os conteúdos e o grau de

expectativa da aprendizagem que se tem em relação a ele. Dessa forma, o

estudante terá mais condições de desenvolver, com a ajuda do professor

estratégias pessoais e recursos para vencer dificuldades.

Embora seja de responsabilidade do professor, a avaliação não

deve ser considerada sua função exclusiva. Ela deve ser um projeto de

parceria com o aluno, que precisa refletir sobre seu aprendizado sob

orientação do professor, a fim de que possam construir instrumentos de

auto-regulação para as diferentes aprendizagens.

A auto-avaliação, também será utilizada onde o aluno possa

desenvolver estratégias de análise, interpretar suas produções e avaliar

diferentes procedimentos.

Esse aprendizado é essencial para a construção da autonomia

do aluno, porque contribui para a objetividade desejada na avaliação, que só

poderá ser construída com a coordenação dos diferentes pontos de vista,

tanto do aluno quanto do professor.

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204

Bibliografia

Diretrizes Curriculares do Ensino Médio da Rede de Educação Básica do

Estado do Paraná.

Apostilas - Curso Positivo e Anglo

GIOVANI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto, GIOVANI JR. Matemática

Fundamental. São Paulo: Spicione, 2004.

YOUSSEF, Nicolau Antonio Fernandes, Vicente Paz.

Matemática, Conceitos e Fundamentos. São Paulo: Spicione, 2000.

BONGIOVANI. VISSOTO; LAUREAN. Matemática e Vida. São Paulo: Ática, 1993.

SMOLE, Kátia Cristina Stocco. KIYURAWA, Rokusaburo. Matemática. São

Paulo: Saraiva, 1998.

SILVA, J.D.FERNANDES, V.S. Coleção Horizontes Matemática. IBEP, 2003.

Currículo Básico,1990.

ARTE

Fundamentação

O ensino de Arte fundamenta-se na visão do ser humano

como criador. Na relação que o homem tem com a natureza, seja na

adaptação ou transformação, sua ação é intencional e criadora. O ato criador

do ser humano abrange a capacidade de compreender fenômenos

estabelecendo novas relações de forma critica e buscando novas ordenações

e novos significados.

O conhecimento da arte de outras culturas é uma forma rápida

de entender questões sociais. A arte de cada cultura mostra os valores que

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205

estão presentes naquela sociedade. Por meio do trabalho criador, o homem

elabora seu modo de ver o mundo.

A arte na educação do espaço ao desenvolvimento artístico: a

sensibilidade, a reflexão, a percepção e a imaginação. O aluno passará então

a conhecer, a apreciar e a refletir sobre as formas da natureza e o que foi

produzido artisticamente em épocas culturais. Na escola, a formação do

aluno não pretende torná-lo profissional, mas levá-lo a compreender que

arte é instrumento necessário à interpretação do mundo.

A abrangência do ensino da arte se dá no trabalho com as

quatro linguagens: a dança, a música, o teatro e as artes visuais.

OBJETIVO

Desenvolver no aluno a capacidade de enfrentar o mundo em

que vive e de avaliar a sua própria vida dentro deste contexto, sendo que

para isso o ser humano deve adquirir senso de sensibilidade, de referência e

de conhecimento, de forma crítica e construtiva.

Conteúdos

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos

Elementos Formais

Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz

Bidimensional Tridimensional Figura e fundo Figurativo

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206

Composição

Abstrato Perspectiva Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Simetria Deformação Estilização Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação

performance, fotografia, gravura e esculturas, arquitetura, história em quadrinhos...

Gêneros: paisagem, natureza-morta Cenas do cotidiano, Histórica, Religiosa, da Mitologia...

Movimentos e Períodos

Arte Ocidental Arte Oriental Arte Africana Arte Brasileira Arte Paranaense Arte Popular Arte de Vanguarda Indústria Cultural Arte Contemporânea Arte Latino-Americana

Metodologia

• Dinâmica de Grupo;

• Debates, Discussão; estudo de texto;

• Aula expositiva para esclarecer dúvidas;

• Projeção de filmes sobre a matéria estudada e discutida em sala;

• Pesquisa, análise de épocas e estilo dentro da música, teatro e dança.

Os conteúdos serão trabalhados sob a apresentação de textos

e a comparação de seus períodos; leitura e releitura de obras de arte, através

de composições que possibilitem a análise de formas: simetria, assimetria,

linhas, cores ritmos, movimentos; pesquisas e exposições de trabalhos

artísticos de acordo com cada movimento apresentado.

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207

Promover a integração do ser humano na sociedade,

realizando trabalhos que permitam a análise dos elementos que compõe os

sons a partir de sua função social e estética.

Trabalhar fatos históricos através do teatro, música e dança,

explorando a expressão corporal e facial dentro das limitações e do espaço

cênico com coreografias desenvolvidas pelos próprios alunos.

Avaliação

A avaliação da disciplina de Arte é diagnóstica e processual,

tendo a possibilidade de realizar um trabalho de integração entre alunos e

entre as demais disciplinas, a avaliação será voltada para a socialização do

aluno no meio em que está inserido, a partir da sua participação nos

trabalhos em grupos, a sua produção individual e coletiva de trabalhos

artísticos, pesquisas, provas teóricas e práticas, da sua criatividade,

responsabilidade e desenvolvimento em sala de aula, durante as aulas.

Critérios para avaliação serão apresentados aos alunos sempre

no inicio das atividades.

Bibliografia

Currículo Básico do Ensino Médio

Diretrizes Curriculares de Arte para o Ensino Médio

BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.

BENJAMIN, T. Walter. Magia e técnica, arte e política. Vol. São Paulo:

Brasiliense, 1985.

PARANÁ. Secretária de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.

Texto elaborado pelos participantes dos encontros de formação

continuada/ orientações curriculares. Curitiba:

SEED/DEM,2003/2005.MIMEO.

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208

OSTROWER, Fayga. Universos da arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983.

PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

RAFFA, Ivete. Fazendo Arte com os mestres. Editora Escolar 2006 (São

Paulo)

HÙMER, Silveira Neuza. A Arte brasileira que faz a diferença. Editora CEDIC

- Centro Difusor de Cultura Ltda.

PROENÇA, Graça. História da Arte. Editora Ática.

10. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

O Colégio Estadual “Monteiro Lobato” buscou acompanhar as

necessidades da sociedade através do diagnóstico da comunidade escolar

para a construção de seu Projeto Político Pedagógico.

Dessa forma a avaliação do Projeto Político Pedagógico será

pautada nos seguintes referenciais:

Propiciar o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas,

instaurando a autonomia na prática educativa buscando a identidade da

escola pública; promover a integração entre Professores, Diretores,

Coordenador, Secretário, Pedagogo, demais funcionários e pais; desenvolver

uma administração participativa, através de clareza nas proposições,

transparência nas decisões e ações e de informações disponíveis para todos;

pensar a organização do trabalho na escola pública, no rumo da superação

de seus problema, considerando a natureza do trabalho pedagógico e suas

relações com a administração escolar; considerar os critérios de qualidade

institucional, nos seguintes aspectos:

Envolvimento da equipe escolar na criação e manutenção de

um sistema que focalize o aluno, e na articulação da escola com a

comunidade, através de metas claras, elevadas expectativas e um sistema de

liderança que promova a excelência do desempenho;

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209

Seleção e análise de informações e dados necessários para

direcionar a melhoria da educação e do desempenho operacional da

atividade escolar;

Fixação das diretrizes estratégicas e determinação dos

principais requisitos do plano estratégico, para serem transformados num

sistema eficaz de desempenho, com foco principal no desempenho do aluno;

Examinar como o desenvolvimento dos professores e

funcionários está alinhado com os objetivos de desempenhos da escola.

Examinar, também, os esforços da escola para estabelecer e manter um clima

propício para o desempenho, participação total e crescimento pessoal e

organizacional;

Examinar o ambiente escolar como um todo, incluindo as

condições de higiene, limpeza e organização das instalações e equipamentos;

Acompanhar o desempenho do aluno e sua melhoria, a

melhoria do clima educacional da escola e dos serviços escolares, além de

melhorias no desempenho das atividades.

A equipe escolar poderá analisar e avaliar o processo de

desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico e da Proposta Pedagógica

através de encontros e reuniões com a participação dos membros da

comunidade escolar para a realização de reflexões sobre o que consideram

necessários, para promover o seu próprio crescimento e aprimoramento de

seu desempenho.

A Direção é peça fundamental deste processo, estando sempre

presente e participando dos programas realizados em serviços. A escola

também procura retribuir e reconhecer o tempo dedicado à participação em

atividades do desenvolvimento pessoal, envolve os participantes na

apresentação de conceitos, ideias, estratégias e técnicas, planeja a aplicação e

oportuniza o feedback sobre o uso das mesmas, durante e após as

capacitações.

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210

Durante o ano letivo nas diversas reuniões com a comunidade

escolar, é aberto um espaço para discutir o andamento do Projeto Político

Pedagógico. E quando diagnosticada a necessidade de mudança é realizada

sua alteração.

Nas reuniões pedagógicas são abordados vários aspectos do

Projeto Político Pedagógico como: metodologia, avaliação, aproveitamento

escolar, entre outros, nas reuniões com os pais, e ao final do ano é feito uma

avaliação geral do Projeto Político Pedagógico.

Busca-se uma escola de qualidade e toda a comunidade

escolar engaja-se no processo, resultando numa ação colegiada que almeja o

conhecimento como um todo, visando um ensino democrático voltado à

cidadania e aos saberes social.

As metas traçadas visam fazer da escola o lugar onde

realmente o conhecimento com qualidade seja prioridade.

Os docentes capacitados elaboram projetos fundamentados na

nova LDB 9394/96, nas Diretrizes Curriculares Estaduais, atingindo

mudanças estruturais e pedagógicas, revolucionando as ações no

conhecimento e nos modos de organização e trabalho, com expansão

crescente nas exigências dos padrões de qualidade do ensino público.

A construção do projeto político pedagógico implicou em

debates sobre as questões educacionais em nosso país, assim como as

reflexões sobre a superação dos problemas elencados. As metas educacionais

propostas são, portanto, fruto de uma equipe escolar consciente das

mudanças que pretende conquistar e nas transformações que pretende

observar no ensino e na aprendizagem, pois, através da educação é possível

preparar homens capazes de entender, refletir e transformar a sociedade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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211

SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia: Polêmicas do nosso tempo.

Campinas: Autores Associados, 1994.

VEIGA, Ilma Passos A. (org.). Projeto político-pedagógico da escola.

Campinas: Papirus, 1995.

LIBÂNEO, José Carlos.Didática.São Paulo: Cortez,1994

DEMO, Pedro. Desafios Modernos da Educação, 2. ed. Petrópolis: Vozes,

1.993 - p. 246 - 249.

DALBEN, A.I.L. Trabalho Escolar e conselho de classe. Campinas,SP.

Papirus,1995.P.143-200.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática

educativa.SP. Paz e Terra,1996

GADOTTI, Moacir. A Dialética: concepção e método.In: Concepção Dialética

da Educação: um estudo introdutório.SP.Autores Associados,1987. P.15-38.

GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico

Crítico.SP.Autores Associados, 2002. P. 01-31.

ROMANOWSKI, Joana Paulin. Aprender: Indicações da Prática Docente.

Curitiba, Pontifícia Universidade Católica o Paraná, 2006.

VASCONCELLOS, Celso dos S. – Cordenação do Trabalho Pedagógico – do

Projeto Político Pedagógico ao Cotidiano da sala de aula. SP.

VEIGA, Ilma Passos A. Perspectivas para reflexão em torno do projeto-

pedagógico. In;VEIGA, I.P.A. e RESENDE, L.M.G. de (orgs). Escola: espaço do

projeto político-pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1998. P.09-32.

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212

ANEXOS

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213

CALENDÁRIO ESCOLAR

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214

ATA DE APROVAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

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