PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLÉGIO ESTADUAL … · 8.1- Plano de Ação da Escola ... O Colégio Estadual Professor Vidal Vanhoni foi ... pertenciam ao Colégio Municipal “Presidente

COLÉGIO ESTADUAL PROF. VIDAL VANHONI ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Rua Maneco Viana s/n – Bairro Jd. Eldorado CEP 83.206-250 Fone:3423-2726

E-mail: [email protected]

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Paranaguá

Abril/2015

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Paranaguá

Abril/2015

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O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual” Professor Vidal Vanhoni” foi construído coletivamente com aprovação do Conselho Escolar e articula-se com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica tendo como base a LDB 9394/96 e toda legislação educacional. Expressa os princípios, fundamentos e procedimentos que norteiam esta instituição. Este é o volume 01 que compõem a Proposta Pedagógica, conforme Del 14/99 – CEE.




SUMARIO

1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO...............................................07

2. ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADO POR ESTA

INSTITUIÇÃO......................................................................................................09

3. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO.......................................................10

4. DIAGNÓSTICO....................................................................................................11

4.1. Comunidade em que a escola está inserida: características da população e

dos estudantes..............................................................................................................11

4.2. Localização física da escola: características do bairro, ocupações principais,

níveis de renda, condições de trabalho, níveis de escolaridade da população.....11

4.3. Articulação entre diretores, pedagogos, professores e demais profissionais

da educação..................................................................................................................12

4.4. Quantitativo: corpo docente, agente educacional I e II, vínculos funcionais,

distribuição de funções, níveis de formação inicial..................................................13

4.5. Distribuição e ocupação do tempo e dos espaços pedagógicos: constituição

de turmas número de alunos, turnos de funcionamento..........................................14

4.6.Condições de atendimento a alunos com necessidades educacionais

especiais: Programas e Serviços ofertados...............................................................17

4.7. Projetos/atividades desenvolvidas no contraturno............................................174.8. Resultados educacionais referentes ao ano 2014: aprovação e evasão,

analisando os resultados.............................................................................................20

4.8.1. Disciplinas críticas com baixo desempenho no Ensino Fundamental e no

Ensino Médio no ano de 2014......................................................................................21

4.9. Dados das avaliações externas............................................................................22

4.9.1. IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica................................22

4.9.2. SAEP – Sistema de Avaliação da Educação Básica do Paraná......................22

4.10. Relação entre idade/ano/série analisando os resultados................................23

4.11. Problemas que devem ser atacados prioritariamente de governabilidade da

escola.............................................................................................................................24

5. FUNDAMENTAÇÃO............................................................................................28

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5.1. Compreensão/concepção de sociedade..............................................................28

5.2. Compreensão de homem.....................................................................................29

5.3. Compreensão de cultura.......................................................................................29

5.4. Compreensão de trabalho.....................................................................................30

5.5. Compreensão de tecnologia.................................................................................31

5.6. Compreensão de cidadania...................................................................................31

5.7. Compreensão de escola e função social da escola............................................31

5.8. Compreensão de educação...................................................................................31

5.9. Compreensão de Conhecimento..........................................................................32

5.10. Compreensão de currículo..................................................................................33

5.11. Compreensão de método....................................................................................34

5.12. Compreensão de ensino e aprendizagem.........................................................34

5.13. Compreensão de infância e adolescência.........................................................35

5.14. Compreensão de alfabetização e letramento....................................................36

5.15. Compreensão da relação professor/aluno........................................................37

5.16. Compreensão de Conselho de Classe...............................................................37

5.17. Compreensão de avaliação e recuperação.......................................................39

5.18. Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais...........41

5.19. Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio..........42

5.20. Compreensão Gestão Democrática....................................................................42

5.21. Compreensão de pedagogo................................................................................43

5.22. Compreensão de estágio não obrigatório.........................................................44

6. PROPOSIÇÃO DE AÇÕES..................................................................................456.1. Forma do processo de avaliação e registro........................................................48

6.2. Procedimentos de intervenção didática..............................................................49

6.2.1 Procedimentos de intervenção didática recuperação de estudos..................49

6.2.2. Procedimentos de intervenção didática: Conselho de Classe.......................50

6.2.3. Procedimentos de intervenção didática: processos de Classificação e

Reclassificação.............................................................................................................50

6.2.4. Procedimentos de intervenção didática: adaptação/aproveitamento de

estudos...........................................................................................................................54

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6.2.5. Procedimentos de intervenção didática: Regime de Progressão Parcial.....55

6.2.6. Procedimentos de intervenção didática: estudantes atendidos pelo

SAREH-–Serviço de Atendimento a Rede de Escolarização Hospitalar e/ou

atendimento domiciliar.................................................................................................56

6.2.7- Procedimentos de intervenção didática: estudantes afastados pelo Decreto

Lei nº 1044/69 e pela Lei nº6202/75..............................................................................56

6.2.8- Procedimentos de intervenção didática: Programa de Aceleração de

Estudos..........................................................................................................................57

6.3. Formação continuada: como será o processo de aprimoramento da prática

pedagógica....................................................................................................................57

6.4. Como se dará a articulação do estabelecimento com a comunidade..............58

6.4.1. Conselho Escolar................................................................................................58

6.4.2. Associação de Pais, Mestres e Funcionários...................................................59

6.4.3. Grêmio Estudantil...............................................................................................60

6.5. O professor e o Plano de Trabalho Docente.......................................................60

6.5.1. Dimensão Legal do Plano de Trabalho Docente..............................................61

6.5.2. Estrutura do Plano de Trabalho.........................................................................62

6.5.3. Estrutura Padrão do Plano de Trabalho Utilizado Pelo Colégio Professor

Vidal Vanhoni.................................................................................................................63

6.6. O Livro Registro de Classe...................................................................................65

6.7. Atuação da Equipe Multidisciplinar......................................................................67

6.8. Estágio não obrigatório.........................................................................................68

7. PROPOSTAS......................................................................................................70

7.1. Proposta de Articulação da Transição...............................................................70

7.2. Proposta de Organização da Hora Atividade......................................................70

7.3. Proposta de Articulação da Família com a Escola............................................71

7.4. Programa de Combate ao Abandono Escolar …................................................71

8. PLANOS DE AÇÃO.............................................................................................72

8.1- Plano de Ação da Escola.......................................................................................72

8.2- Plano da Direção 2014/2015..................................................................................73

8.3- Plano de Ação da Equipe Pedagógica.................................................................75

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8.4- Plano de Ação da Brigada Escolar.......................................................................77

8.5- Plano de Ação da Equipe Multidiciplinar.............................................................78

9. CÓPIA DO CALENDÁRIO ESCOLAR APROVADO PELO NRE.....................79

10.AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL...........................................................................83

11.PERIODICIDADE DO PROJETO POLÍTICO- PEDAGÓGICO/PROPOSTA

PEDAGÓGICA....................................................................................................84

12.PUBLICIZAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO/PROPOSTA

PEDAGÓGICA....................................................................................................84

13.AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...................................84

14.REFERENCIAS...................................................................................................85

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1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Município: Paranaguá código:1840

NRE: Paranaguá / Paraná código: 21

Instituição: Colégio Estadual Professor Vidal Vanhoni código:1268

E-mail da instituição: [email protected]

Endereço: Rua Maneco Vianna, s/nº - Bairro: Jardim Eldorado

Telefone: (41) 3422-2726 – fax: (41) 3422-2346

Nome da Equipe diretiva: Tânia Regina de Freitas Moreira

E-mail da Equipe diretiva: [email protected]

Dependência Administrativa: Estadual Código: 02008

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Ato de autorização: Resolução nº939/199999

Ato administrativo de aprovação do Regimento Escolar nº 517/07

Distância da instituição ao NRE: 2,4 Km

Atos Oficiais:

_ Autorização de Funcionamento : Res.939/1999 (DOC 24/03/1999)

_ Reconhecimento : Res. 1209/2000.( 03/05/2000)

_Reconhecimento do Ensino Fundamental -5ª a 8ª série , Res. 421/2001 DOC

23/03/2001

-Autorização de Funcionamento e Reconhecimento do Ensino Médio Eja

-Res.1741/2001(DOC 15/08/2001)

_Renovação de Reconhecimento do Ensino Fundamental -Ensino Fundamental

Regular 6/9 , Res. 904/2014 DOC 24/03/2014

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-Renovação de Reconhecimento do Ensino Médio Eja : Res.5033/2013 (06/12/2013)

Autorização de Funcionamento APEDs Escola Municipal Iná Xavier Zacarias, Escola

Municipal Naya Castilho, Escola Municipal Randolfo Arzua, Escola Municipal Amparo,

Escola Municipal Edinéia Marize Marques Garcia, Escola Municipal Indigena Pindoty;

Par. 36/12 (07/12/2012)

Autorização de Funcionamento APEDs Escola Municipal Arminda de Souza Pereira e

Escola Municipal Maria Trindade da Silva: Par. 73/12 (11/12/2013)

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2. ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADO POR ESTA INSTITUIÇÃO

( ) Educação do Campo

( ) Educação Indígena

( ) Educação Especial

( ) Ensino Fundamental 1º ao 5º ano

( X ) Ensino Fundamental 6º ao 9º ano

( ) Ensino Médio Regular

( ) Ensino Médio Blocos

( X ) Educação de Jovens e Adultos Ensino Fundamental – FASE I

( X ) Educação de Jovens e Adultos Ensino Médio

( ) Educação Profissional

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3- HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

O Colégio Estadual Professor Vidal Vanhoni foi inaugurado em 21 de janeiro de

1999, com o objetivo de atender os alunos de 5ª à 8ª séries regular(atualmente

denominados 6º ao 9º ano) e ao Curso Supletivo do Ensino Fundamental e Médio, que

pertenciam ao Colégio Municipal “Presidente Kennedy”- Ensino de 1º e 2º graus,

extinguido devido à municipalização do Ensino Fundamental de 1ª à 4ª série.

A instituição de ensino foi criada e autorizada pela Resolução nº

113/99, de 11/01/99, tendo sua implantação e autorização do Ensino Fundamental e

Médio, oficializado através do Parecer nº 457/99, de 21/02/99 e o Curso Supletivo

Ensino Fundamental e Médio foi reconhecido pela Resolução nº 1209/00. Mais tarde

recebeu autorização de funcionamento de APEDs, expanção de ações pedagógicas

descentralizadas, vinculadas à instituição de ensino, tais atividades tiveram início em

2006 com as Escolas Municipais Arminda de Souza Pereira e Maria Trindade da Silva;

posteriormente as escolas municipais Iná Xavier Zacarias, Naya Castilho, Randolfo

Arzua, Amparo, Edinéia Marize Marques Garcia, Indigena Pindoty; esta última

autorizada mas não em funcionamento.

O colégio recebeu este nome em homenagem ao Professor “Vidal Vanhoni”,

nascido na Quintilha, município de Paranaguá, em 07 de março de 1921. Formado para

o Magistério de Geografia e História pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do

Paraná e Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Paraná em 1950. Foi

Vereador na Câmara Municipal de Paranaguá, Secretário de Estado da Educação e

Cultura em 1956, Deputado Estadual pelo PSD – Partido Social Democrático em 1958 e

Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná em 1960, assumindo a

cadeira na Assembleia Legislativa em 1963, onde foi nomeado Procurador, cargo em

que veio a se aposentar, falecendo em 04 de fevereiro de 1997.

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4. DIAGNÓSTICO

4.1. Comunidade em que a escola está inserida: características da população e

dos estudantes.

A comunidade, em sua maior parte, trabalha na área portuária e pertencem aos

vários sindicatos do município, com renda familiar entre um e três salários mínimos.

Apresenta, em sua maioria, um grau de escolaridade entre as séries iniciais e finais do

Ensino Fundamental. São famílias oriundas de vilas próximas, de bairros distantes e da

zona rural. Economicamente fazem parte da classe média-baixa, e há uma

porcentagem de alunos de baixíssima renda.

Os alunos do ensino fundamental regular, em sua maioria, compreendem à faixa

etária de 11 a 17 anos, havendo um número considerável matrículas de educandos

com distorção idade/série.

Na Educação de Jovens e Adultos (E.J.A.), a idade mínima para matrícula:

Ensino fundamental - 15 (quinze) anos completos; e

Ensino médio - 18 (dezoito) anos completos.

A modalidade Educação de Jovens e Adultos (E.J.A.), oferecida pelo colégio,

atende pessoas que possuem diferentes experiências de vida e que, em algum

momento, se afastaram da escola por diversos fatores: familiar, social, político, cultural

e principalmente, pelo abandono escolar, nas séries iniciais do ensino regular, devido

muitas vezes, às necessidades de trabalho como garantia da sobrevivência. Na

modalidade EJA, o colégio atende alunos de várias localidades do município, e tem

como Entidade Mantenedora o Governo do Estado do Paraná. É supervisionado pelo

Núcleo Regional de Educação – NRE/PGUÁ, e pela Secretaria do Estado da Educação

do Paraná /SEED. O CNPJ/MF da instituição é 76.416.965/0001-21 e o código 1840.

4.2. Localização física da escola: características do bairro, ocupações principais,

níveis de renda, condições de trabalho, níveis de escolaridade da população.

O Colégio Estadual “Prof. Vidal Vanhoni” está situado na rua Maneco Viana,

S/Nº, no bairro residencial Jardim Eldorado, CEP: 83206-250, no município de

Paranaguá, litoral do Paraná / Brasil. Possui dois números de telefone para contato:

(41) 3142-2726 e (41)3423-2346, e-mail: [email protected]. Situa - se

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na zona urbana e possui uma infraestrutura privilegiada, toda pavimentada, cercado por

escolas públicas e particulares, farmácias, supermercados, lojas comerciais, igrejas,

entre outros.

Paranaguá cidade histórica é considerada a mais antiga do estado, segundo a

estimativa da população realizada pelo IBGE/2009, possui 139.796 habitantes. O Porto

D. Pedro II constitui a sua principal atividade econômica. Quanto à comunidade

escolar, apresenta, em sua maioria, um grau de escolaridade entre as séries iniciais e

finais do Ensino Fundamental.

4.3. Articulação entre diretores, pedagogos, professores e demais profissionais

da educação

Os mecanismos de participação coletiva utilizados pela instituição aparecem nos nos

momentos de tomada de decisão através do conselho escolar, grêmio estudantil,

associação de pais e mestres além de reuniões ordinárias previstas em calendário

escolar e reuniões extraordinárias organizadas geralmente pela equipe de pedagogas,

coerentes com as concepções e práticas explicitadas no PPP, estão previstos na

legislação e respaldam a gestão democrática proporcionando participação, diálogo e

cooperação dos profissionais e da comunidade, envolvendo assim todos os

interessados no melhor andamento da instituição.

A equipe pedagógica e a direção do Colégio Professor Vidal Vanhoni interagem

com os diversos setores de forma a superar os desafios, através do compromisso e

responsabilidade, com a participação da comunidade para a efetivação de suas ações e

realização de seus objetivos. Desenvolvendo o potencial de trabalho de toda a sua

equipe, buscando o envolvimento dos pais e comunidade em geral, empenhando-se

para oferecer uma gestão democrática, acolhedora, mediadora e significativa para

todos. Transformando a instituição em local de estímulo e construção, não se limitando

a um espaço físico, mas a um espaço transformador.

O Colégio Estadual Professor Vidal Vanhoni ainda não conseguiu vencer

problemas de comunicação, infelizmente as vezes informações atualizadas e valiosas

não circulam a contento atrapalhando a produtividade e gerando insatisfação de

membros da comunidade escolar. A instituição propicia abertura para a troca de

experiências e a discussão de todas as questões envolvidas na elaboração,

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implementação e avaliação da Proposta Pedagógica, seus profissionais estão sempre

dispostos a colaborar com os colegas de trabalho visando soluções para os problemas,

discutindo divergências de pontos de vista em busca de uma solução e um

entendimento compartilhado .

4.4. Quantitativo: corpo docente, agente educacional I e II, vínculos funcionais,

distribuição de funções, níveis de formação inicial.

Os agentes educacionais I e II que compõe o quantitativo do Colégio Estadual

Vidal Vanhoni é formado basicamente por pessoas do QFEB. Porém, a quantidade de

docentes com vínculo PSS e aulas extraordinárias é considerável. Os profissionais que

atuam nesta instituição de ensino geralmente estão dispostos a melhorar sua

qualificação participando de capacitações e cursos ofertados pela SEED, MEC e outros.

A equipe docente e de funcionários são oriundos de diversas partes da cidade e optam

por trabalhar muitas vezes longe de suas residencias geralmente por questões de

logística pois o colégio está situado em um bairro nobre e de fácil acesso ou por causa

da organização democrática adotada pela gestão.

ANO DE REFERÊNCIA – 2015

Cargo/Função Quant.

Ensino Fundamental Ensino Médio VínculoEnsino Superior

Com Licenciatura Sem Licenciatura

Completo Incompleto Completo IncompletoPSS QPM

Completa Incompleta

Diretor 1 1 1Diretor-auxiliar 2 2 2

Secretário 1 1 1Equipe

Pedagógica6 1 5 6

Agentes Educacionais I

10 9 1 1 9

Agentes Educacionais II

7 0 7 7

Professores

E.F. 6º à 9º28 10 18 28

Ens. Médio

E.J.A. 53 26 27 53

Outros 5 0 5 5

Total 113 38 75 103

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4.5. Distribuição e ocupação do tempo e dos espaços pedagógicos: constituição

de turmas número de estudantes, turnos de funcionamento.

O sistema de matrícula está adequado conforme Deliberação 09/01 – C.E.E.

LDB – 9394/96.

Abaixo segue tabela com a constituição de turmas, número de estudantes e

turnos de funcionamento referente ao ano de 2013, 2014 e 2015.

Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio2013

ANO/E.F.MATUTINO VESPERTINO NOTURNO TOTAL

Turmas Estudantes Turmas Estudantes Turmas Estudantes Turmas Estudantes EE

6º ano 1 38 1 30 - - 2 68

7º ano 2 64 2 50 - - 4 114

8º ano 2 45 1 33 - - 3 78

9º ano 2 57 1 25 - - 3 82

TOTAL 7 204 5 138 - - 12 342

E.M.

1ª série

2 ª série

3 ª série

TOTAL

TOTAL GERAL

turmasEstudantes

855

EJA Fase II E. F.

- - - - - 245 -

EJA E. M. - - - - - 268 -

*06 estudantes com deficiências/transtornos.



Turmas Estudantes Turmas Estudantes Turmas Estudantes Turmas Estudantes ENEE*

6º ano 2 51 1 24

7º ano 1 34 1 25

8º ano 2 63 1 27

9º ano 2 58 1 20

TOTAL 7 206 4 96

14




E.M.

1 ª série

2 ª série

3 ª série

EJA Fase II E. F.

344

EJA E. M. 306

TOTAL

TOTAL GERAL

turmasEstudantes

952

*6 estudantes com deficiências/transtornos.



Turmas Estudantes Turmas Estudantes Turmas Estudantes Turmas Estudantes EE*

6º ano 2 30 1 29

Nível I Programa de Aceleração

7º ano 1 28 1 22

8º ano 2 46

Nível II Programa de Aceleração

1 25

9º ano 2 39 1 15

TOTAL 7 143 4 91

E.M.

1ª série

2ª série

3ª série

TOTAL

TOTAL GERAL

Turmas Estudantes

*10 Estudantes com deficiência/transtornos.

GRONOGRAMA DE ATENDIMENTO

Ensino Fundamental

Regular

Ensino Fundamental

Regular

Ensino Fundamental e

Médio EJA

APEDs

Período matutino Período vespertino Período noturno Período noturno

15




Início : 7 he30 min

Término: 11he50min

(segunda-feira a sexta-

feira)

Início : 13 he30 min

Término:17he50min

(segunda-feira a sexta-feira)

Início : 19 h

Término: 22he30min

(segunda-feira a sexta-

feira)

Início : 19 h

Término: 22he30min

(segunda -feira a quinta-

feira)

Abaixo segue tabela com a organização do espaço físico desta instituição no ano

de 2015.

Dependência QuantidadeCondições de utilização

O que está inadequado?Adequada Inadequada Não existe

Diretoria 1 X

Secretaria 1 X

Sala de Professores 1 x

Sala da Equipe

Pedagógica

1 X

Sala de Recursos - - x

Sala de Apoio 2 x

Biblioteca 1 X

Laboratório de Informática

2 - X PARANÁ DIGITAL E

PROINFO-URBANO ambos

necessitando de manutenção.

Laboratório de

Ciências/Física/ Química

- - x

Auditório - - x

Sala de Aula 13 X

Depósito de material de

limpeza

- - x

Despensa 1 X

Refeitório - - x Pátio coberto da escola.

Recreio coberto 1 X

Quadra de esportes

coberta

1 - X Não concluída

Cozinha1 x

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Área de serviço - - x

Sanitário dos Professores 2 X

Sanitário dos agentes

educacionais

- - x

Sanitário dos estudantes 2 X

4.6. Condições de atendimento ao estudante da Educação Especial. Programas e

Serviços ofertados

Para os alunos com necessidades educacionais especiais trabalharemos com

um currículo flexível, através de flexibilizações curriculares, metodologias e materiais

adequados às necessidades apresentadas, quando preciso, intérpretes de LIBRAS,

oportunizam aos alunos idênticas possibilidades e direitos, diminuindo assim o número

de repetência e evasão escolar. Caso necessário, serão encaminhados para as Salas

de Recurso mais próxima da residência do aluno.

4.7. Projetos/atividades desenvolvidas no contraturno e/ou extraclasse

PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO:

Contamos com o Programa Mais Educação instituído pelo Ministério da

Educação (MEC), constituído em uma estratégia indutora à implementação da

Educação Integral nos sistemas de ensino, promovendo a ampliação da jornada

escolar, para, pelo menos, 7 horas diárias, por meio de atividades curriculares em

diferentes macro-campos, conforme Manual Operacional de Educação Integral/2014; o

qual busca a interação do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) interativo.

As atividades de ampliação da jornada não fazem parte do sistema de avaliação

da escola. No entanto, por serem intencionalmente planejadas, o processo de avaliação

acontece utilizando diversos instrumentos que possibilitem desenvolvimento dos

alunos, dos professores e da proposta pedagógica da atividade. As atividades precisam

ter características lúdicas e práticas, com metodologias diferenciadas e trabalhadas,

preferencialmente, de forma interdisciplinar e considerando o contexto social dos

sujeitos. É importante fomentar práticas educativas que promovam aos estudantes a

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compreensão do mundo em que vivem, de si mesmo, do meio ambiente, da vida em

sociedade, das diversas culturas, das tecnologias e outras temáticas.

Propõe-se, portanto, uma metodologia participativa, que valorize as experiências

do grupo e, ao mesmo tempo, multiplique as possibilidades de contribuição diferenciada

de cada um e aguce a capacidade de pensar, criar e desenvolver a assertividade

(Fonte: Manual Operacional da Educação Integral-2014).

O Colégio Professor Vidal Vanhoni desenvolve quatro oficinas:

_ Orientação de Estudos e Leitura: Professora Geise Ferreira Costa (PSS)

Proporciona apoio metodológico com materiais voltados as atividades

pedagógicas e lúdicas para o ensino e aprendizagem da Matemática, de práticas de

leitura e escrita, de História, de Geografia e das Ciências, contextualizando em Projetos

de Trabalho, de acordo com a necessidade e com respeito ao tempo de aprendizado de

cada aluno.

_Recreação/Lazer/Brinquedoteca: Professora Caroline Maria Moraes (PSS)

A prática se concretiza por meio de jogos e brincadeiras. Abrindo assim, um

espaço para exploração de diferentes conteúdos e ideias referentes à aprendizagem da

linguagem matemática, à ampliação e redução psicomotora e à socialização de maneira

lúdica e significativa para os envolvidos no processo.

_Pintura: Professora Sheila Lopes Martinez (PSS)

Produção de trabalhos artísticos relacionados à datas comemorativas

tradicionais, contemporâneas e experimentais das formas de pintura

_Instrumentos de Cordas: Wallace Pires de Miranda (PSS)

O ensino de instrumentos musicais de cordas, deverá ser feito através da teoria

e da prática musical, dinâmica de grupo, jogos musicais ritmicos, desenvolvendo assim

a coordenação motora, o conhecimento dos gêneros e seus compositores;fazendo uso

de violões, baixo, instrumentos de percussão etc.

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SALA DE APOIO

O Colégio Professor Vidal Vanhoni deverá ofertar atendimento à Sala de Apoio à

Aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática para alunos do 6º ano.

Os professores deverão realizar um diagnóstico das turmas , a fim de

encaminhar os alunos com dificuldades de aprendizagem para o programa, que

atenderá no turno contrário ao que o aluno esteja matriculado.

O professor responsável pela SAA, quando recebe o aluno com uma ficha de

encaminhamento preenchida pelos professores de Língua Portuguesa e/ou Matemática

com as informações específicas das defasagens dos conteúdos específicos da sua

disciplina, a partir daí deverá elaborar seu Plano de Trabalho Docente, propondo

metodologias adequadas às necessidades dos alunos, diferentes das atividades do

ensino regular. O funcionamento das SAA (Salas de Apoio Aprendizagem), deverão

seguir as orientações contidas na legislação pertinente.

A carga horária disponível para disciplinas é de 04 horas-aula semanais para os

alunos, acrescidas de 02 (duas) hora aula atividade para o Professor. São ofertadas

em aulas geminadas, em dias não subsequentes, sempre tendo em vista o benefício

do aluno. São organizadas em grupos de no máximo 15 (quinze) alunos.

Professores responsáveis:

Sala de apoio de Língua Portuguesa: Professora Gracília Maria Ramos Marques

(QPM) nas 2ª e 4ª feiras das 7h e 30 min às 9h e 10min;

Sala de Matemática: Professora Elaine Lopes dos Santos nas 2ª e 4ª feiras das

9h e 10 min às 11h e 10min

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4.8. Resultados educacionais referentes ao ano 2014: aprovação e evasão,

analisando os resultados.

Ano

E.F

Matrícula

inicial

Admitidos

após maio

Afastados

por

abandono

Afastados

por

transferência

Matrícula

finalAprovados Reprovados

Taxa de

Aprovação

(%)

Taxa de

Reprovação

(%)

Taxa de

Abandono

(%)6º

ano87 6 14 20 59 51 8 69,86 19,96 10,18

7º

ano79 6 11 24 50 32 18 52,46 29,51 18,03

8º

ano110 3 20 22 71 49 22 53,85 24,17 21,98

9º

ano90 2 24 14 54 46 8 58,97 10,26 30,77

Ano/

E.M

Matrícula

inicial

Admitidos

após maio

Afastados

por

abandono

Afastados

por

transferência

Matrícula

finalAprovados Reprovados

Taxa de

Aprovação

(%)

Taxa de

Reprovação

(%)

Taxa de

Abandono

(%)1 ª

série2 ª

série3 ª

sérieTOT

AL

GER

AL

Matricula

finalAfastados=

Fonte: Relatório Final.

20




4.8.1. Disciplinas críticas com baixo desempenho no Ensino Fundamental e no

Ensino Médio no ano de 2014

ANO TURMAS TURNO DISCIPLINAS TAXA DE REPROVAÇÃO

6º 3 Matutino/

vespertino

Matemática 13,00%

7º 2 Matutino/

vespertino

Educação Física

História

Inglês35%

8º 3 Matutino/

vespertino

Português

Arte

44%

9º 3 Matutino/

vespertino

Português

Arte

Matemática 30%

Em análise dos resultados educacionais do ano de 2014, referentes ao índice de reprovação e evasão escolar, é evidente um aumento na taxa de reprovação no 7º e 8º anos . Para compreender tal fenômeno é necessário analisar a princípio, as condições de aprendizagem que os alunos apresentam ao ingressarem no 6º ano. A defasagem significativa no processo de alfabetização verificada no ano anterior é mais clara a medida que a dificuldade dos conteúdos aumentam.

Outra característica desta instituição é receber educandos, em qualquer período

da fase II do ensino fundamental, que já chegam em situação de distorção idade série.

Também, fato marcante é a presença de educandos com laudo médico indicando

diversos transtornos. Apesar de encaminhados à Sala de Apoio à Aprendizagem , a

ação não é suficiente, devido à gravidade da situação. O resultado consequente é a

reprovação. Reprovações recorrentes geram o abandono escolar. Por desestimular o

educando, rebaixa sua autoestima, e aumenta o índice de reprovação.

Um aspecto a ser considerado, e não menos importante, é à ausência e o

descaso dos familiares no desenvolvimento educacional de seus filhos. Estudos

21




indicam que o sucesso escolar está intimamente ligado ao apoio e à participação das

famílias no processo educacional. A sociedade contemporânea está delineada num

outro formato, dentro de uma nova realidade. No entanto, nada justifica a falta de

comprometimento dos familiares, naquilo que é de sua responsabilidade moral e legal,

mas somente um trabalho conjunto poderá modificar o nosso atual quadro de

reprovação e abandono escolar.

4.9. Dados das avaliações externas

4.9.1. IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

IDEB OBSERVADO IDEB PROJETADO

2007 2009 2011 2013 2015

Anos

iniciais

Anos

finais

Anos

iniciais

Anos

finais

Anos

iniciais

Anos

finais

Anos

iniciais

Anos

finais

Anos

iniciais

Anos

finais

E.F 3,7 3 2,8 4,3 4,7

E. M

Obs.: Escala de 0 a 10.

4.9.2. SAEP – Sistema de Avaliação da Educação Básica do Paraná

SAEP

Ensino Fundamental e Ensino Médio

2012 2013

9 º ANO 3ª SÉRIE 6º ANO 1ª SÉRIE

Número Previsto de

Participação

77 60

Número de Estudantes

Avaliados

50 46

Indicação do Padrão de

Desempenho Língua

Portuguesa

Abaixo do básico 24,0 Abaixo do

básico 50,0

Básico 52,0 Básico41,3

Adequado 22,0 Adequado 6,5

Avançado 2,0 Avançado 2,2

22




Indicação do Padrão de

Desempenho Matemática

Abaixo do básico 48,0 Abaixo do

básico58,7

Básico 46,0 Básico 37,0

Adequado 6,0 Adequado 4,3

Avançado 0,0 Avançado 0,0

TOTAL DE

ESTUDANTES

XXX XXXX

PROFICIÊNCIA 9 º ANO 3ª

SÉRIE

6º ANO 1ª SÉRIE

Língua Portuguesa 238 174

Matemática 231,3 189,5

4.10. Relação entre idade/ano/série analisando os resultados

AnoMatrícula Final (A)

Até 12 anos

Até 13 anos

Até 14 anos

Até 15 anos Até 16 anos + de 16 anos

Total de estudantes com idade superior ao ano/ série respectiva (B)

Taxa de Distorção (B/A) x 100

6º 5911

33 4 7 3 148

81,35

7º 500

6 16 12 11 544

88

8º 710

0 33 16 5 1738

53,52

9º 540

0 0 17 17 2037

68,51

TOTAL

23411

39 53 52 36 43167

71,36

Série Matrícula Final (A)

Até 16 anos

Até 17 anos

Até 18 anos

Até 19 anos Até 20 anos + de 20 anos

Total de estudantescom idade superior

ao ano/série respectiva (B)

Taxa deDistorção

(B/A) x 100

1ª

2º

3º

TOTAL

Fonte: SEJA

23




Ao analisar a instituição escolar em sua totalidade, percebe-se uma grande dificuldade

em atender aos alunos que chegam com defasagem idade/série, não sendo esse o

único problema. Geralmente, esses alunos são oriundos de uma realidade social

bastante frustante, vítimas de famílias carregadas de conflitos de toda ordem, os quais

interferem na rotina e na qualidade da educação. Suas mazelas pessoais

desestabilizam todo o processo de ensino e aprendizagem , interferindo em todos que

os rodeiam. Os professores, impotentes e com dificuldades em desenvolver seu

trabalho. Pedagogos dividem seu tempo entre o pedagógico e mediação de conflitos. O

maior desafio está em encontrar uma forma de lidar com a complexa situação. A

escola, mesmo em meio à perplexidade, busca ações, tenta envolver de todas as

formas os responsáveis por esses alunos. No entanto somente o investimento em

políticas publicas que preparem os professores para o enfrentamento dessa nova

realidade escolar, e uma equipe de psicólogos e assistentes sociais dentro da escola,

assim como atuação efetiva do Conselho Tutelar, poderão amenizar a atual situação, e

a escola poderá atender com maior competência toda diversidade social, cultural,

étnica racial e religiosa que têm o direito de estar nas salas de aula.

4.11. Problemas que devem ser atacados prioritariamente de governabilidade da

escola

- Desempenho dos alunos

__ Vários fatores justificam a grande proporção de alunos com baixo rendimento

escolar, tanto no Ensino Regular como na EJA, muitos dos quais a escola não tem

como solucionar, visto serem intrínsecos à situação pessoal de cada aluno em especial,

aspectos como trabalho diário, idade avançada, ou responsabilidades familiares. No

Ensino Regular, a situação socioeconômica das famílias , desmotivação de alunos , o

despreparo dos professores diante do problema, ausência dos pais /e ou responsáveis,

desajustes sociais, entre outros. Para mudar esse quadro, o Colégio busca alternativas

como:

__ Estimular a participação das famílias nas atividades escolares com encontros que oportunizem as trocas entre a escola e os responsáveis

__ Conscientização dos pais para acompanhamento no cotidiano escolar

__ Correção do número de alunos por sala

24




__ O currículo desenvolvido deve focar na oralidade, escrita e leitura, valorizando as disciplinas

__ Fazer cumprir o regimento escolar

__ Fortalecer medidas para melhorar a organização escolar

__ Melhoria e adequação no prédio escolar como por exemplo término da quadra desportiva, laboratório de química, biblioteca e laboratório de informática em pleno funcionamento

__ Manutenções periódicas de equipamentos e recursos didáticos

__ Apoio do Governo com relação à autorização e manutenção das salas de recursos

__ CRAS próximos dos colégios com profissionais especializados como psicólogos, assistentes sociais e outros

__ Promover um ambiente aprazível ao aluno, incluindo boa alimentação, pois esses

alunos , não raro veem à escola após um dia de trabalho;

__ Reuniões frequentes entre Corpo Docente e Equipe Pedagógica, a fim de discutir

resultados e alterar objetivos.

__ Debates com os alunos sobre ECA e Regimento Escolar.

__ É de fundamental importância que todos os segmentos da escola repensem seus

conceitos e suas práticas, lembrando que a escola é uma unidade, e um olhar mais

atento quanto ao acolhimento do aluno e sua família faz grande diferença.

− Indisciplina dos alunos

A disciplina não pode ser pensada de maneira abstrata e tão pouco poderá ser

alcançada apenas com boas intenções. Ao contrário, exige que a escola esteja à altura

para exigir tal ordem, com muito empenho e compromisso, visando a socialização do

saber elaborado e a formação do cidadão.

Segundo Makarenko, “Sem disciplina a escola não pode alcançar seu alvo, as

suas finalidades”. A medida que nasce o convívio social, a disciplina deve ser

consciente, desta forma uma simples obediência , não significa sinal de uma boa

disciplina, o que não se alcança com algumas medidas “disciplinares”, mas com todo o

sistema educativo. Deve ser entendida como soma de influências (Instruções, regras,

métodos de ensino, interação professor-aluno, conteúdos transmitidos, , etc) Para a

25




construção de uma nova sociedade, justa e igualitária através do trabalho coletivo da

escola é necessário que haja disciplina.

Nesta perspectiva , a escola propõe um trabalho de cunho coletivo para emitir

regras claras sobre disciplina em seus diversos aspectos :

__ Cumprimento dos horários pelo corpo discente e pelo corpo docente em todos os

períodos e modalidades de ensino;

__ Cobrança e conscientização da importância do uso do uniforme, para os alunos do

ensino regular;

__ Implantação de ficha de ocorrência individual do aluno para manter a ordem e

disciplina no âmbito escolar; ( Ficha de controle escolar, que irá fornecer o perfil de

cada aluno, subsidiar registros de infrações, assegurando assim , os direitos e deveres

de todos);

__ Intervenção preventiva para evitar a evasão escolar(Ação coletiva, elaboração

coletiva de regras, coletas de dados, aplicação de questionários, políticas públicas,

ouvir o aluno. Papel da família e do educador, clareza de postura, medidas para

amenizar essa problemática)

Por fim, para obter uma disciplina consciente é necessário que todos assumam

sua parte, ajudem uns aos outros e desempenhem com eficiência o que lhe compete.

- Distorção idade/ano/série

A taxa de distorção idade/série ocorre na maioria das vezes pelo excesso de

aprovações no período de 1º ao 4º ano, permitindo ao aluno progredir nos estudos com

dificuldades de leitura, escrita, interpretação de textos e operações matemáticas

simples. Essas dificuldades não permitem ao educando o avanço nas séries iniciais da

fase II do ensino fundamental.

Uma característica relevante do Colégio Vidal Vanhoni, é o fato de receber

democraticamente educandos que deixam outros estabelecimentos já com essa

distorção idade/ano/série estabelecida. Esta situação dificulta organização escolar, pois

eles se afastam de seu grupo e unidos a crianças mais jovens, com interesses

diferentes dos seus tendem a ter baixo desempenho.

O artigo 24, inciso V da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (9.394/96),

respalda legalmente uma proposta pedagógica de aceleração, que é uma estratégia de

intervenção pedagógica, cuja metodologia alternativa objetiva sanar lacunas de

26




aprendizagem e melhorar o desempenho dos alunos, possibilitando a todos a

recuperação do tempo perdido ao longo de sua trajetória escolar.

- Vandalismo/insegurança

O espaço escolar é invadido com frequência por vândalos que destroem,

roubam , andam de eskate sobre as mesas etc . Na tentativa de solucionar o problema,

a direção investe em segurança, mantendo contrato com uma firma de segurança

particular, mas ainda é insuficiente para livrar a escola deste mal que assombra a

sociedade

A falta de segurança assusta quem está nas salas de aula, pois brigas ,

pessoas com más intenções e vadios rondam a escola frequentemente.

Na E.J.A. os alunos muitas vezes saem em grupos pois não são raros casos de

assaltos ao redor do estabelecimento, quanto a isso a direção conta com o apoio da

patrulha escolar e da própria comunidade.

27




5. FUNDAMENTAÇÃO

A base teórica da tendência Histórico- Crítica adotada pela escola, é o

materialismo histórico dialético de Karl Marx, e a teoria histórico cultural da escola de

Vigotsky. Essa pedagogia surge para propor uma articulação entre conteúdo e a

realidade concreta a fim de transformar a sociedade.

Papel do aluno: Participador no processo de ensino-aprendizagem , sendo o

professor o mediador entre o conhecimento e o aluno.

Papel do professor : Intervir e mediar a relação do aluno com o conhecimento,

procurando criar Zonas de Desenvolvimento Proximal( baseadas nas estruturas

cognitivas já estruturadas nos alunos) atuando como elemento de ajuda. Na ZDP o

professor atua de forma explícita, interferindo no desenvolvimento dos alunos,

provocando avanços que não ocorreriam espontaneamente.”( Rita de Araújo Neves/

Magda Floriano Damiani).

O papel da escola consiste na difusão dos conteúdos confrontados com a

realidade social. A escola prioriza atividades de ensino cujo centro do processo é o

aluno, como sujeito do seu aprendizado. As temáticas de estudo têm sua fonte no

cotidiano dos alunos e suas problemáticas: violência, educação, indústria cultural,

consumismo, diferenças raciais, desemprego, dando primazia aos conteúdos, sempre

partindo das aspirações dos alunos, e o professor na função de mediador. A prática

educativa prevê a construção do desenvolvimento da autonomia dos envolvidos no

processo, transmitindo saberes, e utilizando o movimento de continuidade e ruptura

concebido pela teoria marxista.

5.1. Compreensão/concepção1 de sociedade

Podemos dizer que a sociedade é o lugar onde as pessoas se manifestam e ou

interagem, comunicam seus pensamentos, celebram suas conquistas ou demonstram

seus medos, angustias fracassos e descontentamento.

1 CONCEPÇÃO: opção política em relação a um posicionamento, é a compreensão de uma teoria diante da sociedade, do homem e do mundo (não expressam apenas momentos históricos) Ms.Viviane Simioni.

28




A educação tem um papel importante nesta sociedade sendo libertadora,

interdisciplinar, inclusiva, integradora, contínua, reflexiva, transformadora, coerente,

planejada. A escola, portanto deve se voltar para formar um ser competitivo e crítico.

Nesta sociedade com economia que exclui o jovem que expressa a massa, é

convencido a não reconhecer o saber científico e acaba sendo um sujeito passivo e

muito disciplinado.

Pensando nisso, a educação é a maneira eficaz de transformar o sujeito em um

ser emancipado socialmente e equilibrado, que fará parte de uma sociedade cujos

princípios são baseados na justiça e na liberdade para saberem conviver com a

diversidade cultural, racial, transmitindo valores morais e materiais para a nossa

humanidade.

5.2. Compreensão/Concepção de homem

Ser provido de qualidades físicas e psíquicas, move e remove situações de acor-

do com sua vivência. Dotado de grande bagagem cultural e sentimentos enraizados

desde sua origem. Agente transformador, criativo e capaz de solucionar problemas. Ser

diferenciado pelas suas ideias, que, cumulativas, formam a sociedade na qual vivemos.

De acordo com as necessidades impostas pelo meio, o homem pode e poderá,

modificar a realidade em prol de uma vida mais justa.

5.3. Compreensão/Concepção de cultura

Muitos autores definem a cultura como a soma dos saberes acumulados e

transmitidos pela humanidade era considerada como totalidade, ao longo de sua

história. Estava associada às ideias de progresso, de evolução, de educação e de

razão. Associavam a ideia que ter cultura era ser civilizado. Ou pior só era considerado

um a pessoa com cultura aquela que adquiria o conhecimento.

Até hoje é considerado culto o indivíduo possuidor do saber formal.

Na verdade podemos afirmar que existem três tipos de concepção de cultura. A

primeira é a vida em coletividade. A segunda, são as obras e práticas da arte da

atividade intelectual e do divertimento. A terceira, é o fator do desenvolvimento humano.

29




Na atualidade compreendemos a cultura como um conceito alargado onde todos

podem produzir a cultura, desde que as atividades artísticas e intelectuais com foco na

produção e como instrumento para o desenvolvimento político e social.

Produção essencialmente humana originária da interação entre os homens e dos

homens com o mundo. São formadas a partir de um relacionamento social, ou seja na e

pela história social dos homens. O todo complexo que constitui o ser humano: conheci-

mento, crenças, arte, moral, a lei, os costumes, e todos os outros hábitos e aptidões ad-

quiridos pelos homens.

5.4. Compreensão/Concepção de trabalho

O Trabalho é a categoria central na análise de Saviani. O homem se humaniza (ou se desumaniza) pelo trabalho na medida em que é por esta prática que ele transforma a realidade ( natureza) adaptando às necessidades. Ao transformá-la, ele mesmo se transforma mediado pelas relações que estabelece no processo de produção. Desse modo, pelo trabalho o homem se autoproduz, alterando sua visão de mundo. Segundo Saviani (1991, p. 19). Pode se afirmar desta forma, o que diferencia o homem dos outros animais é o processo do trabalho. O trabalho não é qualquer tipo de atividade, mas uma ação em que seu agente antecipa mentalmente e de forma intencional visando atingir, por este meio um fim. Conforme Antunes (1998,p.121) “O trabalho é desenvolvido pelos laços de cooperação social existentes no processo de produção material. O ato de produção e reprodução da vida humana se realiza pelo trabalho. É a partir dele, em sua cotidianidade, que o homem se torna social se distinguindo de todas as formas não humana”.

“Reafirmando a centralidade do trabalho demonstra que também a cultura, e por-

tanto , a educação tem aí sua origem. Decorre desta relação que a educação é um fe -

nômeno próprio dos seres humanos. Assim sendo, a compreensão da natureza da edu-

cação passa pela compreensão da natureza humana.” (Saviani, 1991, p.19)

Portanto, a educação é uma exigência do e para o processo de trabalho, no qual

é ela própria um processo de trabalho, e este é tido como princípio educativo.

30




5.5. Compreensão/Concepção de tecnologia

Envolve o conhecimento técnico e científico e as ferramentas, processos e mate-

riais criados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento. Sempre um instrumento que

vem a contribuir com a aquisição de aprendizagem dos alunos.

5.6. Compreensão/Concepção de cidadania

Permite ao indivíduo participar e atuar junto aos negócios públicos

(governamentais) participando de modo direto ou indireto de sua formação e atuação,

usufruindo seus direitos e cumprindo com seus deveres.

5.7. Compreensão/Concepção de escola e função social da escola

É o local de estímulo e construção do saber, seja ele o saber técnico, que

capacita o indivíduo para o mercado de trabalho, seja o saber racional, vivência que

prepara o indivíduo a interagir com o meio em que vive. A escola não se limita somente

ao espaço físico, mas age e transforma em conjunto com a família e as instituições

sociais que colaboram na construção do saber, integrando-os da origem do próprio

saber à sua elaboração.

É através da escola que se envolve e estimula a educação transformadora,

através de seu dinamismo em renovar, inovar e experienciar o saber, que não deve ser

estático, pronto. O papel da Escola como agente de transformação é ampliar a

liberdade e a compreensão do mundo de cada cidadão. Cabe à escola proporcionar o

questionamento de seu papel conscientizador e libertador de suas ações, das relações

da tríade Escola - Sociedade - Família, oferecendo condições para que haja a

exploração do ambiente, inventando, descobrindo e direcionando o ser humano às

finalidades de caráter social e renovador.

5.8. Compreensão/Concepção de educação

A Educação é o meio que permite ao homem formar e construir um ser digno e

consciente de suas ações. É através da Educação que ele constrói a sua cidadania e

interage com o meio, com o outro, e, poderá ou não, transformar a sua vida e socieda-

de.

31




É o instrumento mediador entre o senso comum e o conhecimento científico,

mais atuante também no sentido de despertar a sensibilidade e a criatividade a fim de

construir um ser completo, crítico e pensante, possibilitando um crescimento individual

e coletivo.

Não podemos ter uma consciência ingênua de que a Educação é desprovida de

um caráter ideológico. A ideologia está presente no meio educacional, referendando va-

lores da classe dirigente.

No momento, com a busca da qualidade total na Educação, temos que ter cons-

ciência do caráter empresarial que aí se encontra presente. Cabe aos educadores, nes-

te momento, buscar novos caminhos para a Educação, desmistificando e desvendando

a ideologia presente para torná-la um instrumento real de construção e transformação

do indivíduo e da sociedade.

Para muitas pessoas, a palavra educar não se refere ao trabalho que se

desenvolve no contexto das unidades educacionais, onde se desenvolve, de forma

organizada, em ambientes que ao longo dos anos pouco se modificaram.

Educar também compreende à capacitação de jovens e crianças em adquirir

conhecimentos fundamentais para a sua sobrevivência e inserção nos contextos em

que vivem como a aprendizagem dos cálculos e da linguagem de alguns conteúdos não

tão essenciais como ciências naturais, história, geografia ou línguas estrangeiras.

As pessoas imaginam a educação de forma restrita e muitos professores ainda

concordam com essa compreensão simplista.

A educação tem o sentido mais amplo indo desde o respeito pelo meio onde o

educando está inserido, até a forma mais completa e transformadora do indivíduo, pos-

sibilita a compreensão da realidade histórico-social e explicita o papel do sujeito cons-

trutor/transformador dessa mesma realidade, sustentando a finalidade sócio-política da

educação.

5.9. Compreensão/Concepção de conhecimento

Conhecimento (do latim cognoscere, "ato de conhecer")

32




O"conhecimento" não está limitado a, descrições, hipóteses, conceitos, teorias,

princípios e procedimentos que são úteis ou verdadeiros, em um conceito menos

específico é aquilo que se sabe de algo; está associado com pragmática, isto é,

relacionado com alguma coisa existente no "mundo real" do qual temos uma

experiência direta. (wikipedia.org)

O conhecimento escolar não é simplesmente um conjunto de informações

repassadas aos alunos; nele, o professor utiliza o conhecimento que o aluno possui

sobre determinado conteúdo e acrescentar a ele seu próprio conhecimento.

Reconstruindo juntos a relação do universal com o particular, do saber construído pela

ciência com o saber e as referências de cada individualidade. Desenvolvendo o lado

social através da aplicação no cotidiano do aluno.

5.10. Compreensão/Concepção de currículo

Do ponto de vista etimológico, o termo currículo vem da palavra latina Scurrere,

correr, e significa o curso, a carreira, um percurso que deve ser realizado. Inserida no

campo pedagógico, o termo passou por diversas definições ao longo da história da edu-

cação. Tradicionalmente o currículo significou uma relação de matérias/disciplinas com

seu corpo de conhecimento organizado numa sequência lógica, com o respectivo tem-

po de cada uma (grade ou matriz curricular). Esta conotação guarda estreita relação

com “plano de estudos”, tratado como o conjunto das matérias a serem ensinadas em

cada curso ou série/ano e o tempo reservado a cada uma.¹ Ao Longo dos tempos, o

conceito de currículo é multifacetado e modificasse atendendo as realidades sociais

distintas, há tempos e espaços específicos e em consequência disso precisa ser com-

preendido no contexto social em que esta inserido. Atualmente, o Currículo é docu-

mento norteador da prática pedagógica escolar, inserido no contexto educacional como

projeto de controle ensino aprendizagem, visando à socialização dos conhecimentos.

Segundo Sacristan: [...] o currículo como conjunto de conhecimentos ou matérias a serem

superadas pelo aluno dentro de um ciclo – nível educativo ou modalidade de ensino é a acepção mais

clássica e desenvolvida; o currículo como programa de atividades planejadas, devidamente

sequencializadas, ordenadas metodologicamente tal como se mostram num manual ou num guia do

professor; o currículo, também foi entendido, às vezes, como resultados pretendidos de aprendizagem; o

currículo como concretização do plano reprodutor para a escola de determinada sociedade, contendo

33




conhecimentos, valores e atitudes; o currículo como experiência recriada nos alunos por meio da qual

podem desenvolver-se; o currículo como tarefa e habilidade a serem dominadas como é o caso da

formação profissional; o currículo como programa que proporciona conteúdos e valores para que os

alunos melhorem a sociedade em relação à reconstrução social da mesma (SACRISTAN, 2000, p. 14).

Em consonância com os conceitos citados temos as Diretrizes curriculares,

elaboradas no decorrer dos anos de 2004 a 2008, e revistos os conteúdos por área ao

final do ano de 2012, envolvendo professores da rede estadual de ensino através

encontros com esta finalidade, promovido pela Secretaria de Estado da Educação

(SEED), com fundamentação nas teorias críticas e, inseridos no contexto social,

norteiam o trabalho pedagógico desta escola, destacando a importância dos conteúdos

disciplinares e do professor como autor de seu plano de trabalho docente.

Textos com saberes produzidos e acumulados pela humanidade com fonte de

saber escolar, centrados na organização das atividades, com base nas experiências e

diferenças individuais compõem disciplinas de formação e atuação, perpassam por um

breve histórico no campo do conhecimento, contextualizam os interesses políticos,

econômicos e sociais, possibilitando assim, a seleção dos saberes nas práticas de

ensino aprendizagem.

5.11. Compreensão/Concepção de método

Com relação ao Método, de acordo com a tendência histórico-crítica, adotada

pela escola, deixa claro, a função diretiva e de intervenção do professor como

responsável pela transmissão e socialização de um saber teórico (competência

técnica), cabendo ao educando adquirir este conhecimento sistematizado dentro de um

projeto político pedagógico, para ultrapassar o conhecimento espontâneo, onde ambos

são considerados agentes sociais para se chegar em uma sociedade igualitária.

(OLIVEIRA, 2003 a)

5.12. Compreensão/Concepção de ensino-aprendizagem

O professor é o mediador que, direciona o processo de aprendizagem, fazendo a

interação entre conteúdos e alunos. A internalização consiste na transformação de uma

34




atividade externa para uma atividade interna, e de um processo interpessoal para um

processo intrapessoal.

Essas transformações são fundamentais para o processo de desenvolvimento

das funções psicológicas superiores e interessam particularmente ao contexto escolar,

por que elas trabalham com formas culturais que precisam ser internalizadas.

“A relação ensino-aprendizagem se expressa como relação entre sujeitos. Com

efeito, o processo pedagógico constitui uma relação entre dois sujeitos, com

características específicas- o professor e o aluno, e a relação que se estabelece entre

eles é de ensino-aprendizagem. Ao professor enquanto detentor dos fundamentos do

conhecimento científico, cabe desenvolver procedimentos adequados para viabilizar a

apropriação do conhecimento pelos alunos. O processo pedagógico não deve restringir

à uma organização de um ambiente estimulador, no qual o aluno têm um papel central,

e o professor é mero coadjuvante, nem , tampouco , constituir um cansativo exercício

discursivo e abstrato do professor para alunos apáticos. È preciso que o professor

domine consistentemente os fundamentos explicativos dos objetos de conhecimento,

inclusive os fundamentos da própria prática pedagógica, e apoiado nesse domínio,

consiga viabilizar o método e as estratégias mais pertinentes para o processo de

ensino-aprendizagem.” (Lígia Regina Klein)

5.13. Compreensão/Concepção de infância e adolescência

As crianças possuem uma natureza singular, que as caracterizam como

seres que sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio, isto porque através das

interações que estabelecem desde cedo com as pessoas que lhe são próximas e com o

meio que as circunda, as crianças revelam seu esforço para compreender o mundo em

que vivem as relações contraditórias que presenciam, e por meio das brincadeiras,

explicitam as condições de vida a que estão submetidas e seus anseios e desejos .

A concepção de infância, dessa forma, acredita na escola onde a criança seja

atuante, criativa, indivíduo participante de seu processo de aprendizagem, aprendendo

com as experiências do mundo em que vivem. Paula ( 2005 ).

35




Em 13 de julho de 1990, é promulgada a Lei no. 8069 – o Estatuto da Criança e

do Adolescente (ECA). Essa lei representa uma mudança de paradigma na área da

infância e da juventude, incorporando uma nova concepção de criança e adolescente.

Estes passam a ser considerados como “sujeitos de direitos”, e não mais como

“menores” objeto da ação do poder público, principalmente em casos de abandono e/ou

delinquência, passíveis de medidas assistencialistas, segregadoras e repressivas como

nos Códigos de Menores de 1927 e 1979.

É uma mudança de concepção na qual as crianças e os adolescentes não mais

são vistos exclusivamente como “portadoras de carências” e, a partir de então, são

cidadãos, sujeitos de direitos.

Pensar a infância e a adolescência nessa nova perspectiva significa reconhecer

que nessa fase da vida os indivíduos estão em pleno desenvolvimento biopsicossocial e

que, portanto, necessitam de atendimento e cuidados especiais para se desenvolverem

plenamente.

5.14. Compreensão/Concepção de alfabetização e letramento

“A alfabetização diz respeito à compreensão e ao domínio do chamado código

escrito, que se organiza em torno de relações entre a pausa sonora da fala e as letras(e

outras convenções) usadas para representá-la, a pauta, na escrita”.(VAL,2006,p.19)

De acordo com o conceito de alfabetização, se espera que o aluno se aproprie

do sistema da escrita, sendo capaz de escrever com autonomia. A escola visa oferecer

a esse aluno condições para o exercício dessa prática, facilitando desse modo, o

expressar-se nas diversas formas do convívio social.

Do ponto de vista social, o letramento é um fenômeno cultural relativo às

atividades que envolvem a língua escrita. A ênfase recai nos “usos, funções e

propósitos da língua escrita no contexto social”(Soares, 2006). O aluno deverá ser

capaz de interpretar e e compreender os diferentes tipos de textos, nas diferentes

ferramentas utilizadas no contexto escolar e no contexto social em que está inserido, de

forma prática e autônoma.

36




] Dessa forma, “Alfabetização é o processo pelo qual se adquire o domínio do

código e das habilidades de utilizá-los para ler e escrever, ou seja: o domínio da

tecnologia_ do conjunto de técnicas para exercer a arte e ciência da escrita. Ao

exercício efetivo e competente da tecnologia da escrita se denomina Letramento, que

implica habilidades várias, tais como: capacidade de ler ou escrever para atingir

diferentes objetivos(In Ribeiro, 2003, p.91)

5.15. Compreensão/Concepção da relação professor/aluno

De acordo com Gasparim (2005, p.51) O professor a princípio anuncia aos

alunos o conteúdo a ser trabalhado, promove o diálogo sobre esse tema, busca verificar

qual o domínio que possuem e que como usam na prática social diária, desafiando os

alunos a mostrarem o que já sabem sobre cada um dos itens que serão estudados.

Dessa forma, a prática social inicial é sempre uma contextualização do conteúdo. Após

está fase, o professor faz indagações sobre o conteúdo trabalhado, relacionando com a

prática social, com o intuito de levantar questões que irão orientar o desenvolvimento

da prática pedagógica por meio da utilização de diversos instrumentos que favoreçam a

aquisição do conhecimento.

5.16. Compreensão/Concepção de Conselho de Classe

O Conselho tem espaço privilegiado de avaliação coletiva do ensino e da

aprendizagem e, também, de avaliação/autoavaliação da ação dos sujeitos, envolvidos

direta ou indiretamente no trabalho pedagógico. Nas reuniões do Conselho de Classe

se buscam, após as reflexões coletivas, os subsídios para a melhoria do ensino e da

aprendizagem, pois “A prática de pensar a prática é a melhor maneira de pensar certo.”

(FREIRE, apud, CRUZ, 1995, p. 113).

Art. 24 – A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as

informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo de

ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de se apropriar

dos conteúdos curriculares estabelecidos.

Nesse sentido, a importância dos Conselhos de Classe e dos processos

avaliativos da escola para a sua gestão pedagógica está nas possibilidades e

37




capacidades de leitura coletiva da prática e, diante do reconhecimento compartilhado

das necessidades pedagógicas, em sua capacidade de mobilizar esse coletivo no

sentido de alterar as relações nos diversos espaços da instituição. (DALBEN, 2006, p.

69).

Assim, o Conselho de Classe pode se efetivar como espaço democrático de

participação e reflexão, onde os sujeitos (educadores e educandos) possam se situar

conscientemente no processo de trabalho que juntos desenvolvem e buscar novos e

mais favoráveis rumos para este processo.

Quando se constata, através do processo de avaliação, que nem todos os alunos

estão tendo êxito na aprendizagem, é realizada a recuperação de estudos,

de modo simultâneo e paralelo, para que estes alunos se apropriem dos

conhecimentos propostos em sua plenitude. É importante lembrar, que a recuperação

de estudos é direito dos alunos, conforme o que prevê a Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional n° 9394/96, no artigo 24, V – “e) obrigatoriedade de proporcionar

estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de

baixo rendimento escolar

O Conselho de classe é mais que uma reunião pedagógica, ele é parte

integrante do processo de avaliação desenvolvido na escola. “O Conselho de Classe é

o momento privilegiado para redefinir práticas pedagógicas com o objetivo de superar a

fragmentação do trabalho escolar e oportunizar formas diferenciadas de ensino que

realmente garantam a todos os alunos a aprendizagem” (SEED, CGE, 2008).

Sendo assim, sua finalidade é analisar os dados apresentados e intervir em

tempo hábil, no processo de aprendizagem, oportunizando ao aluno formas

diferenciadas de adquirir conhecimentos.

O Conselho de Classe acontecerá em momentos distintos.

1o - Pré-Conselho com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação do

professor coordenador de turma e por um pedagogo.

38




2o - Conselho de classe integrado com a participação da equipe de direção,

equipe pedagógica, docente, da representação facultativa de pais de alunos por turma.

É realizado o acompanhamento qualitativo e quantitativo, onde os professores

fazem o acompanhamento do perfil da turma , visualizando o índice de insuficientes em

cada turma e disciplina, observando as maiores dificuldades. Após o Conselho de

Classe é feito análise do quadro de resultados buscando encontrar medidas que

recupere os alunos, para sanar dificuldades., melhorando assim o índice de

aproveitamento. Sendo tudo registrado em livro ata.

5.17. Compreensão/Concepção de avaliação e recuperação

Avaliação

'” A avaliação é uma apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo

ensino-aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre seu trabalho”(Ci-

priano Luckesi).” A avaliação subsidia o professor, que reflete sobre o que o aluno

aprendeu e o que não aprendeu, faz uma autoavaliação do seu próprio desempenho e

nesse instante busca novas alternativas, reciclar re-elaborar e viabilizar o saber como

movimento. Segundo Veiga ( 2004 ), “acompanhar as atividades e avaliá-las, levam –

nos à reflexão, com base em dados concretos”. O erro faz parte do processo e deve ser

encarado como um termômetro, neste seguimento.

A avaliação deve contribuir para favorecer a democratização da cultura e ter seu

sentido amplificado, isto é, o de ser uma alavanca do progresso do aluno, um sistema

de informação para alunos e professores sobre o andamento do processo ensino –

aprendizagem, sobre dificuldades, falhas, necessidades de revisão, reforço, etc. Dessa

maneira, adquire um sentido comparativo do antes e do depois da ação do professor,

da valorização dos avanços perdendo o caráter de mero instrumento de seletividade.

De acordo com a tendência Histórico- Crítica, a avaliação tem função diagnóstica

(permanente e continuada), como meio de obter informações necessárias sobre o de-

senvolvimento da prática pedagógica para a intervenção/reformulação desta prática e

dos processos de aprendizagem, o que pressupõe tomada de decisões. Tem como ob-

jetivo fazer com que o aluno tome conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e

39




se organize, para as mudanças necessárias. Da mesma forma, os resultados servirão

para as devidas mudanças na prática pedagógica que se fizerem necessárias.

Recuperação

A recuperação, como um processo paralelo à aprendizagem, é realizada em

sala de aula , através de conteúdos aplicados de forma diferenciada pelo professor, o

qual fará uso de diferenciadas estratégias e metodologias , que servirão como

instrumentos para fazer com que a aprendizagem efetivamente aconteça.

Os professores realizam a recuperação não somente para cumprir uma formali-

dade legal, mas como uma expressão do seu compromisso com a aprendizagem de

todos os alunos.

- A nota recuperada deve ser registrada ao lado da anterior e a média bimestral será

feita sobre a nota recuperada. Artigo 18 da Deliberação 07/99.

- A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os

conteúdos da disciplina.

Avaliação do ensino regular

O desempenho do aluno deverá ser avaliado continuamente, através das diver-

sas técnicas de atividades desenvolvidas em sala de aula.

A avaliação deverá ser diária, contínua e cumulativa do desempenho do aluno,

com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao

longo do período sobre os de eventuais provas finais, valorizando todas as

aprendizagens do aluno. A periodicidade do registro das avaliações será bimestral.

De acordo com o que dispõe a LDB 9344/96, artigo 24, e de acordo com o Proje-

to Político Pedagógico da escola, a verificação do rendimento escolar, deverá ser contí-

nua e cumulativa do desempenho do aluno, observando os aspectos qualitativos sobre

os quantitativos, sempre procurando aproveitar as qualidades e especificidades de cada

aluno.

O processo de avaliação deverá requerer ritmo e instrumentos diferenciados, e

sobretudo, uma postura pedagógica flexível, que permita ao educador detectar a situa-

40




ção ou o nível em que se encontra em relação aos objetivos, ajudando a replanejar

ações, sendo dessa forma, diagnóstica. O processo de ensino-aprendizagem deverá in-

fluenciar e ser influenciado pelo meio ambiente, onde se faz necessário um feedback di-

nâmico e contínuo entre as partes envolvidas (administrativo, pedagógico, outros), a fim

de obter os resultados esperados.

Avaliação da educação de jovens e adultos

A Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade que necessita de uma

avaliação específica , a qual não privilegie somente o desempenho individual , mas

também o desempenho coletivo. Pautados no princípio da educação que valoriza a

diversidade e reconhece as diferenças, o processo avaliativo como parte integrante da

práxis pedagógica deve estar voltado para atender as necessidades dos educandos,

considerando o seu perfil e a função social da modalidade, isto é, o seu papel na

formação da cidadania e na construção da autonomia. Portanto, deve considerar e

valorizar todas as atividades propostas e realizadas no ambiente escolar . As

atividades são elaboradas para atender as necessidades e a realidade do estudante.

5.18. Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais

A partir das necessidades diagnosticadas nas primeiras semanas do período

letivo, o planejamento e o replanejamento possibilita traçar objetivos, metas e ações

oportunizando a operacionalização de novas propostas de ação prevendo melhores

resultados, para tanto em seu Projeto Pedagógico deverá definir mudanças necessárias

em aspectos como o quê ensinar, as metodologias a serem adotadas, como e quando

avaliar.

A articulação entre Ensino Fundamental anos iniciais e Ensino Fundamental

anos finais, deverá ocorrer através de informações que acompanham as fichas

individuais dos educandos, diálogo com a família e sempre que possível e necessário

diálogo com a instituição de origem. Além de reuniões entre os profissionais que atuam

na escola, para as devidas reflexões, a fim de rever as práticas pedagógicas, eventuais

necessidades de redirecionamento e operacionalização do trabalho pedagógico,

41




sempre com apoio e embasamento legal.

5.19. Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio

O replanejamento possibilita uma reflexão dos objetivos, metas e ações já

traçadas, assim como seus resultados, oportunizando a operacionalização de novas

propostas de ação a partir das necessidades que deverão ser diagnosticadas no dia a

dia escolar, prevendo objetivos para tanto em seu Projeto Pedagógico que possam

definir mudanças necessárias em aspectos como o quê ensinar, as metodologias a

serem adotadas, como e quando avaliar.

A articulação entre Ensino Fundamental e Médio, deverá ocorrer através de

reuniões entre os profissionais que atuam na escola, para as devidas reflexões e trocas

de experiências, após o replanejamento anual, a fim de rever as práticas pedagógicas,

eventuais necessidades de redirecionamento e operacionalização do trabalho

pedagógico, sempre com apoio e embasamento legal.

5.20. Compreensão/Concepção de Gestão Democrática

A gestão do Colégio tem por objetivo primordial, o processo docente educativo,

interligando os setores da mesma, de forma a superar os desafios através da relação

de entrosamento entre os participantes desse processo, objetivando o sucesso da

relação ensino-aprendizagem, através do compromisso, da responsabilidade, com a

participação da comunidade para a efetivação desses objetivos.

O desafio maior do colégio, é hoje, sem dúvida, fazer com que ela caminhe de

forma dinâmica, desenvolvendo o potencial de trabalho de toda a sua equipe, com o

envolvimento efetivo dos pais dos alunos e comunidade em geral, a fim de realizar com

sucesso os projetos desenvolvidos por essa instituição, oferecendo para tanto,

qualidade de recursos pedagógicos e a valorização dos profissionais.

O Colégio deve ser democrático, acolhedor, mediador e significativo para o

aluno; um espaço de acesso ao conhecimento compartilhado e sistematizado, tendo a

tarefa de formar seres humanos com consciência de seus direitos e deveres, e capazes

de refletir e analisar a realidade com o objetivo de transformar, através dos novos

desafios, das novas formas de trabalho, de organização social, do combate às drogas,

42




à violência e à exclusão, sempre atento às diferenças sociais e à preservação do meio

ambiente. Pensamos o homem como ser capaz de inovar, através do uso inteligente e

criativo do pensamento. Ser dotado de personalidade exclusiva que necessita de afeto,

compreensão, aceitação, autoestima e respeito. As relações do homem com a natureza

e com os outros homens, cria um complexo de relações práticas e sociais,

compartilhando sua existência com os demais, movido pela necessidade de buscar o

bem comum, através de ações conscientes, livres e responsáveis. Dessa forma, e

através da apropriação de conhecimentos, se tornar condutor da história e parte dela.

5.21. Compreensão/Concepção de pedagogo

Segundo Libâneo:

“Pedagogo é o profissional que atua em várias instâncias da prática educativa, direta ou indiretamente ligadas à organização e aos processos de transmissão e assimilação ativa de saberes e modos de ação, tendo em vista objetivos de formação histórica. Em outras palavras, pedagogo é um profissional que lida com fatos, estruturas, contextos, situações, referentes à prática educativa em suas várias modalidades e manifestações.”

“A atuação do pedagogo escolar é imprescindível na ajuda aos professores no

aprimoramento do seu desempenho na sala de aula(conteúdos, métodos,

técnicas,formas de organização da classe),na análise e compreensão das situações de

ensino com base nos conhecimentos teóricos, ou seja, na vinculação entre as áreas do

conhecimento pedagógico e o trabalho de sala de aula.” (LIBÂNEO, 1996)

Da equipe pedagógica

De acordo com o Regimento Escolar, a equipe pedagógica é responsável pela

coordenação, implantação e implementação no estabelecimento de ensino das

Diretrizes Curriculares definidas neste Projeto Político Pedagógico, em consonância

com a política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da

Educação. Demais competências atribuídas ao pedagogo, estão devidamente

estabelecidas na Seção VI do Regimento Escolar .

43




5.22. Compreensão/Concepção de estágio não obrigatório

A inserção do estagio não obrigatório do projeto político pedagógico da escola

não pode contrapor-se a própria concepção de escola publica, ainda que o estágio seja

uma atividade que vise à preparação para o trabalho produtivo, conforme Lei

11788/2008. A função social da escola vai para além do aprendizado de competências

próprias da atividade profissional e, nesta perspectiva, vai para além da formação

articulada as necessidades do mercado de trabalho.

Conceber trabalho como princípio educativo, pressupõe oferecer subsídios, a

partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e contradições sociais, as

quais se explicam a partir das relações de trabalho. Isto implica em oferecer

instrumentos conceituais ao aluno para analisar as relações de produção, de

dominação, bem como as possibilidades de emancipação do sujeito a partir do trabalho.

Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos conhecimentos

produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de possibilitar ao futuro

trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma conceitual e operacional. Isto

implica em ir para além de uma formação técnica que secundariza o conhecimento,

necessário para se compreender o processo de produção em sua totalidade.

Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta dimensão

contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador atuar no mundo

do trabalho mais autônoma, consciente e crítica.

Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno

estagiário, não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua

participação nela de forma plena integrando as práticas ao conhecimento teórico que as

sustentam.

Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações

desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa,

relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a

partir das relações de trabalho.

44




6. PROPOSIÇÃO DE AÇÕES

A partir do momento em que a escola abriu as portas para a diversidade e

tornou-se uma escola inclusiva, adquiriu também problemas para os quais não estava

preparada. Os problemas sociais entraram , e geraram conflitos e comportamentos

adversos. A reprovação junto com a evasão são alguns dos problemas adquiridos com

essa nova realidade. Como consequência negativa vem a defasagem idade/série, o que

forma um conjunto de situações que rebaixam a auto-estima do aluno levando-o a

desistir da escola. Para combater a evasão, repetência e indisciplina, várias ações tem

sido tomadas : atividades interdisciplinares que premie a assiduidade, participação,

incentivo a produtividade e eficiência, desenvolvimento de atividades lúdicas para os

educandos que apresentam dificuldades de aprendizagem, organizadas em portfólios,

alternativa que colabora para uma melhor e mais justa avaliação. Sobre baixo

desempenho dos alunos foi elaborado um projeto que busca trabalhar de forma

interdisciplinar os descritores , ou seja, as competências cobradas na Prova Brasil.

Exames semestrais foram realizados para analisar e refletir sobre o processo de

ensino e aprendizagem .

Os professores se empenham para tornar as aulas mais atraentes, assim como ,

na elaboração de um PTD dinâmico, que faça uso dos recursos didáticos e tecnológicos

de que a escola dispõe. A questão da afetividade também é uma forma que buscamos

para otimizar o desempenho dos nossos alunos.

PROJETO INTERDISCIPLINAR HORA CÍVICA

JUSTIFICATIVA

O presente projeto visa conscientizar os alunos sobre a importância do

sentimento cívico-patriótico dos cidadãos nos dias atuais, desenvolvendo também

ações com ética e responsabilidade, proporcionando ao educando a participação ativa

em atividades cívicas e com isso levando à compreensão de sua importância como

cidadão participativo e consciente de seus deveres e direitos para com a Pátria.

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PÚBLICO:

6º ao 9º ano

PERÍODO DE REALIZAÇÃO

Todo período letivo

CARGA HORÁRIA DESTINADA:

1ª semana do mês : 6º anos



4ª semana do mês: 9º anos.

RESPONSÁVEIS:

Professores das disciplinas e pedagogas da fase II do ensino fundamental

regular.

DISCIPLINAS ENVOLVIDAS:

Arte, ciências, educação física, ensino religioso,geografia, história, língua

estrangeira moderna, Língua portuguesa e matemática

DESENVOLVIMENTO:

Serão propostas as seguintes atividades: produção pelos padrinhos/madrinhas,

junto com monitores, de textos informativos ou de autoestima, poesia, jogral, teatro,

coreografia, desenhos, para apresentar após a entoação do Hino Nacional Brasileiro

em dias e horários previamente estabelecidos.

AVALIAÇÃO:

Promover o desenvolvimento do senso político e patriótico em relação à

consciência de pertencer à nação brasileira e com ela comungar seus ideais.

46




Exercer a cidadania dentro de sua comunidade através de apresentações de

atividades cívicas relacionadas às Datas Comemorativas , e/ou outros projetos.

“ O trabalho social, precisa da mobilização das forças. “ Cada um colabora

com aquilo que sabe fazer ou com o que tem para oferecer. Deste modo, fortalece-se o

tecido que sustenta a ação e cada um sente que é uma célula da transformação do

país.

PROJETO “EVASÃO ESCOLAR NA EJA”

JUSTIFICATIVA:

A não permanência é uma realidade vivenciada nos dados estatísticos da EJA

do Colégio Estadual “Professor Vidal Vanhoni” se tornando um desafio a ser

enfrentado. Este projeto apresenta a gestão coletiva e participativa, como

possibilidade de contribuir no enfrentamento da evasão da escola. Para esta efetivação

fez-se necessário criar um espaço dialógico, onde discussão e ação sejam

indissociáveis.

PÚBLICO:

Vice - direção, Professores, Agentes Educacionais II, Pedagogos e Alunos.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO:

20 de julho à 23 de dezembro

CARGA HORÁRIA DESTINADA:

Hora atividade do professor, reuniões semanais com pedagogos e vice-direção.

RESPONSÁVEL(eis):

Pedagogos

DISCIPLINA(s) ENVOLVIDA(s):

Todas as disciplinas

DESENVOLVIMENTO:

O projeto será desenvolvido por meio de reuniões para discussões e

levantamento de ações que venham de encontro a diminuir a evasão escolar no

47




Colégio Professor Vidal Vanhoni, onde haja participação efetiva de toda comunidade

escolar, serão previstas ações de divulgação da oferta da modalidade, acolhida ao

educando no inicio de sua jornada, encontros semanais com direção e equipe para

planejamento e replanejamento, contato frequente com os alunos e resgate dos alunos

faltosos.

AVALIAÇÃO:

Na avaliação devem ser considerados os resultados de frequencia obtidos

durante cada período, devidamente registrados a fim de que sejam asseguradas a

regularidade e autenticidade, e analisados pelos responsáveis durante o todo período

observando o índice de permanência dos alunos da EJA.

Todas as atividades extra classe com fins pedagógicos, onde existe a

presença do estudante e a mediação do professor, mesmo as não previstas em

calendário, serão consideradas dias letivos e estarão descritas no Livro Registro

de Classe do professor que participar da atividade, com o foco da mesma e a

disciplina, para que assim, seja contado como dia/hora letiva.

6.1. Forma do processo de avaliação e o seu registro

A avaliação tem por objetivo analisar o nível de apropriação do conhecimento do

aluno, proporcionando dados que permitam uma reflexão sobre a ação pedagógica. É

contínua cumulativa e processual, dando a devida importância à atividade crítica, à

capacidade de síntese, à elaboração pessoal sobre a memorização e considerando as

características individuais dos avaliados.

Realizada em função dos conteúdos, utiliza métodos e instrumentos

diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas da Proposta

Pedagógica expressa no Projeto Político Pedagógico da escola.

Na avaliação devem ser considerados os resultados obtidos durante cada período

(bimestre para o ensino regular e registros de notas para a EJA) devidamente

registrados em documentos próprios a fim de que sejam asseguradas a regularidade e

autenticidade e analisados por alunos e professores durante o período letivo

observando os avanços e as necessidades detectadas.

48




A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0

(zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só oportunidade de

aferição. (Del 07/99 – CEE – PR art. 3º, § 3.º )

6.2. Procedimentos de intervenção didática

O processo pelo qual o mundo da experiência e da cultura é transmitido pelo

educador ao educando, deve ser pautado na pedagogia histórico critica e no método

da prática social que permeiam as ações desenvolvidas por esta instituição de ensino,

buscando dar significado ao conjunto de teorias e técnicas relativas a transmissão do

conhecimento.

Abaixo segue encaminhamentos de intervenção pedagógica que o Colégio

Professor Vidal Vanhoni – Ensino Fundamental e Médio EJA utiliza com apoio da

equipe pedagógica, docente e diretiva.

6.2.1. Procedimentos de intervenção didática: recuperação de estudos

Organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-

metodológicos diversificados, dar-se-á de forma permanente e concomitante ao

processo ensino e aprendizagem.

A recuperação de estudos de todos os conteúdos é direito de todos os alunos e

os resultados serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo,

constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória

sua anotação no Livro Registro de Classe ( cod.1058 para Educação de Jovens e

Adultos e cod. 1067 para Ensino Regular) a recuperação acontecerá de forma paralela,

que será de 100% do conteúdo trabalhado no bimestre a 100% dos estudantes,

prevalecendo à nota maior sobre a menor, sendo vedado uma única recuperação

paralela no bimestre.

6.2.2. Procedimentos de intervenção didática: conselho de classe

O Conselho de Classe , objetiva verificar procedimentos metodológicos e

avaliativos, e relações estabelecidas na ação pedagógica educativa, oportunizando ao

aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos. O

49




mesmo deverá identificar falhas existentes, necessidades dos alunos, e tentar oferecer

subsídios pedagógicos para solucionar os casos em questão.

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independente do nível de

aprimoramento dos conhecimentos básicos, dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino-aprendizagem.

È recomendável no conselho de classe a participação de um representante doa

educandos. Del 07/99 – CEE – PR art. 7º, § 2.º

Antecede a ele o pré conselho, momento em que o pedagogo e o professor

realizam uma analise do trabalho desenvolvido para embasamento de propostas a

serem discutidas junto ao colegiado e levantadas sugestões de intervenção

pedagógica que serão realizadas e acompanhadas após o conselho buscando

acompanhar de perto o desenvolvimento dos alunos que apresentaram maior

defasagem de aprendizagem.

6.2.3. Procedimentos de intervenção didática: processos de classificação e

reclassificação

Questões referentes a Classificação e Reclassificação, da mesma forma,

deverão orientar-se pela legislação básica(Lei nº 9394/96, Deliberação CEE nº 10/97 ,

Indicação CEE nº 09/97, Resolução SE nº 20/98 ) possibilitando ao aluno a colocação

na série apropriada ao seu desenvolvimento e experiência, devendo seguir as

seguintes exigências:

• A admissão, sem escolarização anterior correspondente, deve ser requerida , no

início do período letivo;

• O interessado deve indicar a série em que pretende ser matriculado, observada a

correlação com a idade;

• Avaliações sobre as matérias da base nacional comum dos currículos são

recomendadas com conteúdo da série imediatamente anterior à pretendida;

• Incluir, obrigatoriamente, uma redação em Língua Portuguesa;

50




• Avaliação, por comissão de três professores ou especialistas de educação, do

grau de desenvolvimento e maturidade do candidato para cursar a série

pretendida;

Os resultados da avaliação serão analisados pelo Conselho de Classe, que

indicará a série a qual o aluno deverá ser classificado, bem como a necessidade de

eventuais estudos de adaptação. O parecer conclusivo do Conselho de Classe será

registrado em Livro Ata, assinado e homologado pela Direção da Escola, sendo uma

cópia anexada ao prontuário do aluno .Para os casos de Reclassificação, o professor

poderá requerer , com base nos resultados obtidos pelo aluno, ou pelo próprio aluno ou

seu responsável, mediante requerimento dirigido à Direção da Escola. A

Reclassificação deverá ocorrer no 1º bimestre para alunos da própria escola, e durante

todo o ano para Educação de Jovens e Adultos.

Reclassificar significa dar nova classificação ao aluno. Reposicioná-lona etapa,

série/ano de escolaridade diferente do que seu histórico escolar registre e que seu

desenvolvimento avaliado indicar.

A descrição do processo deverá fazer parte do Regimento Escolar e do Projeto

Político Pedagógico. É recomendável que a decisão de reclassificar seja decorrente de

manifestação dos pais ou de comissão formada de docentes e especialistas, sob a

coordenação do Diretor, com a anuência do N.R.E Os documentos que fundamentam a

reclassificação deverão ser arquivados na pasta do aluno.

Para a Classificação do aluno que não tenha ou não possa comprovar

escolaridade anterior, fica incumbido o responsável pelo aluno, ou este se maior, a

declarar por escrito e sob as penas da lei, a inexistência ou a impossibilidade justificada

de comprovar a Vida Escolar anterior. No caso de reclassificação solicitada pelos pais,

ou pelo aluno, se este for maior, deverá ser solicitada através de requerimento próprio,

ou se a escola tomar a iniciativa de reclassificar o aluno,deverá ser com anuência dos

pais, assinando um termo de responsabilidade e ciência elaborado pela Instituição de

Ensino. Destes processos deverão constar:

1) Observação no Histórico e na Vida Escolar com o respectivo amparo

legal;

51




2) Ata em Livro próprio;

3) Arquivo dos critérios avaliativos;

4) Declaração;

5) Procedimentos constantes no P.P.P. e no R.E.

O processo de classificação na modalidade Educação de Jovens e Adultos

poderá posicionar o aluno, para matrícula na disciplina em 25%, 50%, 75% ou 100% da

carga horária total de cada disciplina do Ensino Fundamental – Fase II e, no Ensino

Médio, em 25%, 50%, 75% da carga horária total de cada disciplina, conforme a tabela

a seguir:

Parágrafo Único – Do total de carga horária restante a ser cursada na

disciplina, na qual o aluno foi classificado, é obrigatória a frequência de 75% na

Organização Coletiva.

Ensino Fundamental – Fase II

Disciplina/Carga Horária Total

(%) de classificação (avanço) Carga Horária a ser cumprida, nº de Registro de notas faltantes

25% 50% 75% 100%

Língua Portuguesa

(336h/a)

252h/a, 4 registros de notas



Concluintes da disciplina

Matemática

(336h/a)





Ciências Naturais

(256h/a)





História

(256h/a)





Geografia 192h/a, 3 registros de notas




52




(256h/a)

LEM – Inglês

(256h/a)





Artes

(112h/a)





Ed. Física

(112h/a)





Ensino Religioso* Disciplina de oferta obrigatória pelo estabelecimento de Ensino e de matrícula facultativa pelo educando. É vedada a CLASSIFICAÇÂO nesta disciplina.

Ensino Médio

Disciplina/Carga Horária Total

(%) de classificação (avanço) Carga Horária a ser cumprida, nº de Registro de notas faltantes

25% 50% 75%

Língua Portuguesa

(208h/a)




Matemática

(208h/a)




Biologia

(128h/a)




Física

(128h/a)




Química

(128h/a)




História

(128h/a)




Geografia

(128h/a)




LEM – Inglês

(128h/a)




53




Arte

(64h/a)




Filosofia

(64h/a)




Sociologia

(64h/a)




Ed. Física

(64h/a)




• Na classificação com êxito, em 100% do total da carga horária em todas as

disciplinas do Ensino Fundamental Fase II, o aluno está apto a realizar matrícula

inicial no Ensino Médio, no mesmo estabelecimento.

6.2.4. Procedimentos de intervenção didática: adaptação/aproveitamento de

estudos

Do Aproveitamento de Estudos

Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados a carga horária

efetivamente cumprida pelo aluno, no estabelecimento de ensino de origem, será

transcrita no Histórico Escolar, para fins de cálculo da carga horária total do curso.

Na Educação de Jovens e Adultos, o aluno poderá requerer aproveitamento

integral de estudos de disciplinas concluídas com êxito, por meio de cursos organizados

por disciplina ou de Exames Supletivos, apresentando a comprovação de conclusão.

O educando oriundo de formas de organização de ensino diferentes da ofertada

neste Estabelecimento , que não comprovar conclusão de disciplina(s), poderá ser

matriculado para cursar 100% (cem por cento) da carga horária total da disciplina ou

participar do processo de classificação ou ainda, da reclassificação após ter cumprido

25% (vinte e cinco por cento) da carga horária total da disciplina.

§ 1º - O educando inserido no processo de escolarização formal/escolar,

recebido por transferência, cuja organização de ensino é diferente da ofertada neste

54




Estabelecimento, não comprovando conclusão de disciplina(s), deverá ser matriculado

para cursar 100% (cem por cento) da carga horária total da disciplina, podendo, após

ter cumprido 25% (vinte e cinco por cento) da carga horária total da disciplina, participar

do processo de reclassificação, definido no Regimento Escolar.

Da Adaptação

A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático pedagógica

desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular,

para que o aluno possa seguir o novo currículo.

A adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum.

Na conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo menos, uma Língua

Estrangeira Moderna.

A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo.

A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe

pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está sujeito,

elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.

Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados, os quais

serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.

6.2.5. Procedimentos de intervenção didática: regime de progressão parcial

A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o aluno , não

obtendo aprovação final em até 3(três) disciplinas em regime seriado, poderá cursá-las

subsequente e concomitantemente às séries seguintes;

Nosso estabelecimento de ensino não oferta aos seus alunos matrícula com

Progressão Parcial. As transferências recebidas de alunos com dependência em até

três disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de

estudos .Não serão aceitas matrículas nos cursos da modalidade Educação de Jovens

e Adultos. O plano de estudos deverá ser elaborado pela Equipe Pedagógica da escola

e professores das áreas em questão estudando caso a caso.

55




6.2.6. Procedimentos de intervenção didática: estudantes atendidos pelo

SAREH-–Serviço de Atendimento a Rede de Escolarização Hospitalar e/ou

atendimento domiciliar

É previsto em lei que os estudantes afastados do ambiente escolar deverão ter

garantida sua continuidade nos estudos, independente do motivo que o afastou da

unidade escolar.

Para os casos de educandos em internamento em hospital conveniado com

Secretaria de Estado da Educação, com a oferta de Serviço de Atendimento a Rede de

Escolarização Hospitalar – SAREH – a Equipe Pedagógica e professores das áreas do

conhecimento- Humanas, Exatas e Linguagens- em atuação no hospital, procederão

atendimento pedagógico ao alunado, encaminhando para as Instituições de Ensino

fichas de registro elaboradas com a finalidade para que os docentes acompanhem as

atividades pedagógicas ofertadas. As fichas, após análise dos professores para fins de

registro em documento próprio, serão arquivadas na Pasta Individual do educando na

Secretaria Escolar.

Da mesma forma, para os casos de educando em atendimento domiciliar, se

permitido pelo médico responsável, os professores proporão atividades nas diferentes

disciplinas para que o educando tenha acesso aos conteúdos desenvolvidos em sala de

aula. É preciso que a escola e os pais firmem uma parceria para que o atendimento ao

aluno efetive-se.

Para os alunos afastados por laudo/atestado médico, a partir de 90(noventa) dias e

devidamente autorizado pelo médico, a Direção da Instituição de Ensino solicitará

abertura de demanda para professor em atendimento domiciliar, anexando a

documentação necessária e encaminhará para o Núcleo Regional de Educação para as

providências necessárias.

6.2.7- Procedimentos de intervenção didática: estudantes afastados pelo Decreto

Lei nº 1044/69 e pela Lei nº6202/75:

É previsto pelo Decreto Lei nº 1044/69 que os estudantes afastados do

ambiente escolar por motivo de afecções congênitas ou adquiridas, infecções,

traumatismo ou outras condições mórbidas, determinando distúrbios agudos ou

56




agudizados são considerados merecedores de tratamento excepcional; assim como a

lei nº6202/75 assegura a partir do oitavo mês de gestação e durante três meses a

estudante em estado de gravidez assistência pelo regime de exercícios domiciliares.

Nesses casos, o pedagogo com auxilio da família fará a articulação entre

professor e estudante. enviando atividades para que o aluno tenha acesso aos

conteúdos desenvolvidos em sala de aula.

O professor poderá tirar duvidas em sua hora atividade ou em ,casos extremos, o

Colégio providenciará rápidas visitas domiciliares, garantindo a prática do direito a ele

conferido.

6.2.8- Procedimentos de intervenção didática: Programa de Aceleração de

Estudos

No início do ano letivo os docentes e a equipe pedagógica, definem as ações

que possibilitam a superação das dificuldades apresentadas pelos alunos através de

atividades diferenciadas, considerando as necessidades de aprendizagem dos alunos.

Ao término do ano letivo os alunos serão submetidos às avaliações de

reclassificação, de acordo com a legislação vigente. Obtendo êxito na reclassificação o

aluno poderá avançar até 2(dois) anos de estudos; ao contrário, seguiremos o sistema

de avaliação desta Instituição de Ensino.

6.3. Formação continuada: como será o processo de aprimoramento da prática

pedagógica

A Deliberação n. 02/2002 – CEE, em seus Artigos 2° e 3°, dispõe para o Sistema

Estadual de Ensino:

“Art. 2º – São consideradas como efetivo trabalho escolar as reuniões pedagógicas, organizadas, estruturadas a partir da proposta pedagógica do estabelecimento e inseridas no seu planejamento anual.Art. 3º – Pode o estabelecimento considerar, como dias de efetivo trabalho escolar, os dedicados ao trabalho docente organizado, também em função do seu aperfeiçoamento, conquanto não ultrapassem cinco por cento (5%) do total de dias letivos estabelecidos em lei, ou seja, dez (10) dias no decorrer do ano letivo. Parágrafo único – O estabelecimento deverá organizar o

57




ano letivo de modo que os alunos tenham garantidas as oitocentas (800) horas de efetivo trabalho escolar previstas em lei”.5. De acordo com o Parecer n. 631/97 – CEE, o trabalho escolar dos docentes, relativo às atividades de reflexão acerca de sua prática pedagógica não pode ser contado como “horas letivas”, pois estas exigem a presença física dos alunos.

Em nosso colégio o processo de formação continuada ocorre através de

capacitações. Essas capacitações são realizadas no inicio de cada semestre letivo.

Demais momentos ocorrem de acordo com o calendário da SEED.

6.4. Como se dará a articulação do estabelecimento com a comunidade

O Colégio Professor Vidal Vanhoni possui as seguintes instâncias colegiadas as

quais foram democraticamente compostas.

6.4.1. Conselho Escolar

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva,

avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e

administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a legislação

educacional vigente e orientações da Secretaria de Estado da Educação; composto por

representantes da comunidade escolar e representantes de movimentos sociais

organizados e comprometidos com a educação pública, presentes na comunidade,

sendo presidido por seu membro nato, o(a) diretor(a) escolar.

§ 1º - A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos

profissionais da educação atuantes no estabelecimento de ensino, alunos devidamente

matriculados e frequentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos.

§ 2º - A participação dos representantes dos movimentos sociais

organizados, presentes na comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do colegiado.

O Conselho Escolar poderá eleger seu vice-presidente dentre os membros que o

compõem, maiores de 18 (dezoito) anos.

O Conselho Escolar tem como principal atribuição, aprovar e acompanhar a

efetivação do Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino.

58




Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus pares,

mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a

representatividade dos níveis e modalidades de ensino.

As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e suplentes, realizar-se-

ão em reunião de cada segmento convocada para este fim, para um mandato de 2

(dois) anos, admitindo-se uma única re-eleição consecutiva.

O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e da

proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:

4. diretor (a);

5. representante da equipe pedagógica;

6. representante da equipe docente;

7. representante da equipe técnico-administrativa;

8. representante da equipe auxiliar operacional;

9. representante dos discentes;

10.representante dos pais ou responsáveis pelo aluno;

11.representante do Grêmio Estudantil;

12. representante dos movimentos sociais organizados da comunidade (APMF,

Associação de Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde etc.).

O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3 (dois terços)

de seus integrantes.

6.4.2. Associação de Pais e Mestres

É um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do

estabelecimento de ensino, pessoa jurídica de direito privado, sem caráter político

partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus

dirigentes e conselheiros, sendo constituída por prazo indeterminado. É regida por

59




Estatuto próprio, aprovado e homologado em Assembléia Geral, convocada

especificamente para este fim.

6.4.3. Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil tem como função representar os alunos junto ao corpo

docente do colégio e diretoria , assim como lutar pelos direitos dos mesmos. Ele cria

projetos visando à melhoria dos alunos como pessoa. Estes projetos podem ser de

cunho pedagógico ou apenas para entretenimento , envolvendo atividades esportivas,

musicais, e/ou outras. ( Feiras, criação de jornal, radio, palestras, campanha do

agasalho, etc). Saber negociar com a direção da escola, mostrando sempre a

importância e a necessidade daquilo que se pretende organizar.

Em nosso colégio, essa consciência do papel e força de um Grêmio dentro de

uma escola, ainda é fraca, fazendo-se necessário envolver os alunos para tanto,

explicando e incentivando-os para esse fim todos os anos, uma vez que existe pouco

interesse no assunto.

6.5. O professor e o Plano de Trabalho Docente

O Plano de Trabalho Docente é um documento elaborado pelo professor

individualmente, pois ainda que os conteúdos da PPC (Proposta Pedagógica Curricular)

sejam os mesmos para os professores da mesma disciplina/área de conhecimento e da

mesma escola, cada professor possui uma maneira de trabalhar. Deverá ter a

mediação do pedagogo no que tange a metodologia e sua aplicabilidade com os

estudantes. Assim, é no PTD que o professor vai definir a abordagem que fará de

determinado conteúdo, com a intenção de organizar o ensino-aprendizagem em sala de

aula, como fará, com quais recursos, quando fará e como se dará a verificação da

aprendizagem por parte dos alunos. É nele que se registra o que se pensa fazer, como

fazer, quando fazer, com que fazer e com quem fazer. Nesse sentido, pode-se dizer

que o PTD é a sistematização das decisões tomadas pelo professor.

O Plano de Trabalho Docente parte de um planejamento global da instituição,

que deve contemplar os elementos descritos na Proposta Pedagógica (PPP e PPC) da

mesma, no Regimento Escolar e no Plano de Ação da Direção e Equipe Pedagógica,

portanto se constitui na expressão do currículo em sala de aula, que por natureza,

expressa e legítima a intencionalidade da escola.

60




6.5.1. Dimensão Legal do Plano de Trabalho Docente

LDB N.º 9394/96

Art 13, II Os docentes incumbir-se-ão de:I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;II – elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

Estatuto do Magistério – Lei Complementar N.º 7/76

Art 82: O Professor ou Especialista da Educação tem o dever constante de considerar a relevância social de suas atribuições, cabendo-lhes manter conduta moral, funcional e profissional adequada à dignidade do Magistério, observando as seguintes normas: I - quanto aos deveres:h – Participar no processo de planejamento de atividades relacionadas com a educação para o estabelecimento de ensino em que atuar;

Edital de concurso para o magistério

Os concursos mais antigos contemplam que: “a descrição das atividades

genéricas dos professores de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e séries

do Ensino Médio da Rede Estadual do Paraná”:

- Contribuir para o desenvolvimento da Proposta Pedagógica Curricular dos estabelecimentos de ensino em que atuar;- Elaborar planejamento anualmente (Plano de Trabalho Docente) e trabalhar pelo seu cumprimento em consonância com a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, com os princípios norteadores das políticas educacionais da SEED e com a legislação vigente para a Educação Nacional.

O Edital 17/2013 de concurso para o quadro de professor e pedagogo

contempla:

2.3. Descrição do cargo professor das disciplinas da matriz curricular: Docência na Educação Básica, incluindo, entre outras, as seguintes atribuições:1. participar na elaboração da proposta pedagógica da escola; 2. elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a proposta pedagógica da escola;

Regimento Escolar

Seção VII - Da Equipe DocenteArt. 45 IV -elaborar seu Plano de Trabalho DocenteXXXIII cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.Elaborar seu Plano de Trabalho Docente.

61




6.5.2. Estrutura do Plano de Trabalho

Ainda que, didaticamente, esta divisão estrutural se faça necessária, é

importante que o professor consiga perceber a relação intrínseca entre todos os

elementos, dando movimento ao plano.

a) Tempo do Plano de Trabalho

O Plano de trabalho Docente do Colégio Estadual professor Vidal Vanhoni

será organizado de forma bimestral para o Ensino Regular e por registro de

notas para a E.J. A. para atender a organização do trabalho pedagógico desta

instituição.

b) Conteúdos:

Definidos por conteúdos estruturantes, ou seja saberes - conhecimentos de

grande amplitude, conceitos ou práticas - que identificam e organizam os

diferentes campos de estudos das disciplinas escolares, sendo fundamentais

para a compreensão do objeto de estudo das áreas do conhecimento (Arco-

Verde, 2006). O desdobramento dos conteúdos estruturantes, e conteúdos

básicos e conteúdos específicos, a partir do quadro de conteúdos, será feito

pelo professor em discussão com os demais professores da área que atuam

na escola. O professor deve dominar o conteúdo escolhido em sua essência,

de forma a tomar o conhecimento em sua totalidade e em seu contexto, o que

exige uma relação com as demais áreas de conhecimento. Esse processo de

contextualização visa a atualização e aprofundamento dos conteúdos pelo

professor, possibilitando ao aluno estabelecer relações e análises críticas

sobre o conteúdos. Cabe destacar que a contextualização não se faz pelo

desenvolvimento de projetos, mas na abordagem histórica do conteúdo.

c) Justificativa:

Explicita à escola os conteúdos estruturantes, básicos e específicos como

opção política, educativa e formativa. Refere-se às intenções educativas.

Expressa as intenções de mudanças no plano individual, institucional e

estrutural. Está voltada aos conteúdos e não às atividades.

62




d) Encaminhamentos Metodológicos e Recursos Didáticos:

Conjunto de determinados princípios e recursos para atingir os objetivos, o

processo de investigação teórica e de ação prática.

e) Avaliação: Critérios e Instrumentos:

Definem os propósitos e a dimensão do que se avalia. Para cada conteúdo

precisa-se ter claro o que dentro dele se deseja ensinar, desenvolver e

portanto, avaliar. Os critérios refletem de que forma vai se avaliar, são as

formas (instrumentos de avaliação) previamente, estabelecidos e em função

dos conteúdos. Deve constar a proposta de recuperação de conteúdos.

f) Referências

As referências permitem perceber em que material e em qual concepção o

professor fundamenta seu trabalho e conteúdo. Fundamentar conteúdos de

forma historicamente situada implica buscar outras referências, não sendo,

portanto, o livro didático o único recurso.

6.5.3. Estrutura Padrão do Plano de Trabalho Utilizado Pelo Colégio Professor

Vidal Vanhoni

PLANO DE TRABALHO DOCENTE ENSINO REGULAR

Docente: Disciplina/Área do conhecimento: Ano: Bimestre:1º ( ) 2º ( ) 3º ( ) 4º ( )

1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

2. JUSTIFICATIVA

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Conteúdo Básico/Específico Encaminhamentos

MetodológicosRecursos Didáticos

63




4. AVALIAÇÃO 4.1 Critérios e Instrumentos de Avaliação Conteúdo Básico/Específico Critérios de Avaliação Instrumentos de Avaliação e Peso

4.2. Recuperação paralela de conteúdos/peso

5. REFERÊNCIAS

(citar as DCOE’s)

PLANO DE TRABALHO DOCENTE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Docente: Disciplina/Área do conhecimento: Nº de Encontros: C.H.: Sala: ( ) Ensino Fundamental ( ) Ensino Médio Período: 17 de março à 09 de abril de 2015 Registro de Notas: 1º ( ) 2º ( ) 3º ( ) 4º ( ) 5º ( ) 6º ( )

1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

2. JUSTIFICATIVA

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Conteúdo Básico/Específico Encaminhamentos

MetodológicosRecursos Didáticos

4. AVALIAÇÃO 4.1 Critérios e Instrumentos de Avaliação Conteúdo Básico/Específico Critérios de Avaliação Instrumentos de Avaliação e Peso

64




4.2. Recuperação paralela de conteúdos/peso

5. REFERÊNCIAS

(citar as DCOE’s)

6.6. O Livro Registro de Classe

Toda concretização do Trabalho Pedagógico e do acompanhamento dos

processos de ensino-aprendizagem do Colégio Estadual Professor Vidal Vanhoni

ocorre através do Sistema SERE, do Livro Registro de Classe, da Proposta Pedagógica

(PPP e PPC) e do PTD (Plano de Trabalho Docente).

Os documentos escolares desta instituição possuem um contexto e nestes estão

contidas as memórias, individuais e coletivas da educação de modo geral, logo, mesmo

que a Del 31/86 CEE/Pr autorize a eliminação dos LRC após 05 anos de arquivamento,

estaremos guardando um LRC por turma, para que este sirva de fonte histórica, no

acervo bibliográfico e atualmente fazemos uso dos LRC com o código 1067 para o

Ensini Regular e código 1058 para modalidade E.J.A.

O Livro Registro de Classe é compreendido como referencial representativo de

dados e registros do trabalho efetivo em sala de aula, da produção pedagógica do

processo ensino-aprendizagem e será vistado pela equipe pedagógica mensalmente

para a efetivação de sua legalidade. É um instrumento que está a serviço da

democratização da educação Pública e para tal deve ser:

- Tomado como concretização do Plano de Trabalho Docente que é a expressão do

PPP e PPC;

- Compreendido como documento escolar que registra a ação pedagógica (professor e

estudante) e tem seus dados transcritos no Sistema SERE;

- É um documento “DA ESCOLA” e “NÃO” do professor, tendo este que pedir

autorização à equipe pedagógica, por escrito e receber a mesma por escrito, sobre um

possível retirada do mesmo do interior da instituição.

Para compreensão da importância e utilização do LRC utilizaremos a

organização abaixo como exemplo demonstrativo:

65




Os docentes fazem o Plano de Trabalho Docente por ano/área de conhecimento. As

especificações quanto aos demais encaminhamentos que variam de turma para turma

devem constar no Livro Registro de Classe. O Livro Registro de Classe, enquanto

documento que legitima a vida legal do educando e explicita entre o pretendido e o

feito, deve estar estreitamente articulado ao Plano de Trabalho Docente, levando em

consideração questões concernentes à Matriz Curricular, Calendário Escolar, Proposta

Pedagógica Curricular, Regimento Escolar, Legislações e Instruções e, por fim ao

Projeto Político Pedagógico.

66

LIVRO REGISTRO DE

CLASSE

SERE

MATRIZ CURRICULAR

CALENDÁRIO ESCOLAR

PTD

REGIMENTO ESCOLAR

PPP/PPC

LEGISLAÇÃO E INSTRUÇÕES




6.7. Atuação da Equipe Multidisciplinar

“ As Equipes Multidisciplinares se constituem por meio da articulação das disciplinas

da Base Nacional Comum , em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais

da Educação Básica e Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações

Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana com

vistas a tratar da História e Cultura da África , dos Africanos, Afrodescendentes e

Indígenas no Brasil, na perspectiva de contribuir para que o aluno(a) negro(a) e

indígena, mire-se positivamente pela valorização da história, de seu povo, da cultura,

da contribuição para o país e para a humanidade.”

“ Secretaria de Educação do Paraná”

Objetiva promover ações de enfrentamento ao preconceito, discriminação e

racismo no ambiente escolar, orientando a prática pedagógica desta instituição,

apresentando as contribuições trazidas pela História e Cultura Afrobrasileira, Africana e

Indígena.

Deste modo, busca-se desenvolver uma atitude de respeito e valorização destas

etnias no espaço escolar e por consequência, atingir outros setores sociais podendo

resultar em uma sociedade mais humana e justa.

É compromisso das/os integrantes da EM mobilizar a comunidade para discutir

estratégias de ação para a elaboração do diagnóstico da situação da escola, no que se

refere ao trato das questões étnico-raciais e ao ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira, Africana e Indígena e para o plano de ação; promover ações de

enfrentamento ao racismo; garantir e fortalecer uma abordagem teórico metodológica

dos conteúdos das disciplinas, por todas/os as/os professoras/es, em todas os

anos/ciclos da educação básica, durante o ano letivo, não apenas em ações isoladas;

favorecer a produção e a democratização do conhecimento sobre as raízes históricas

do Brasil; buscar possíveis soluções para a resolução de conflitos relacionais, que

permeiam o cotidiano da escola.(ORIENTAÇÃO No 002/2014 – DEDI/CERDE/CEEI)

Podem participar das EM funcionárias/os e professoras/es QPM ou PSS que

estejam vinculados à instituição, mesmo no exercício de licença, professoras/es PDE,

também podem participar como convidadas/os, ONGs, representantes de Movimentos

Sociais e membros de instâncias colegiadas (Conselho Escolar, Grêmio Estudantil,

67




APMF), alunas/os, funcionárias/os da prefeitura, professoras/es de instituições de

ensino superior, representantes das comunidades indígenas e quilombolas, etc.. A

equipe pode, se assim julgar necessário, convidar ao longo do ano pessoas para

participar de suas atividades e ações pedagógicas.

Cabe ao coordenador da EM registrar e encaminhar ao Conselho Escolar e

outras instâncias , quando for o caso, as situações de discriminação, preconceito racial

e racismo, denunciadas nas instituções de ensino, enviar relatório semestral às Equipes

Multidisciplinares dos NREs de conteúdos e propostas de ações desenvolvidas nos

estabelecimentos de ensino, e manter registro permanente em ATA das ações e

reuniões da equipe multidisciplinar.

6.8. Estágio não obrigatório

Cabe ao pedagogo acompanhar efetivamente as práticas de estágio

desenvolvidas pelo aluno, ainda que em via não presencial, exigindo relatório periódico

do estagiário e avaliando suas atividades para que assim possa mediar a natureza do

estagio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho docente, de

forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se compreender de

que forma tais relações se estabelecem histórica, econômica, política, cultural e

socialmente. Cabe ao pedagogo zelar pelo cumprimento do termo de compromisso

firmado entre as instituições, também, manter os professores das turmas cujos alunos

desenvolvem atividades de estágio, informados sobre as atividades desenvolvidas, de

modo que estes possam contribuir para estas relações práxicas. Compete ao professor

orientador:

* solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de Compromisso,

sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem desenvolvidas pelo

estagiário, levando em conta: local de estágio;

* agentes físicos, biológicos e químicos; o equipamento de trabalho e sua

utilização; os processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho;

* a formação e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;

68




* exigir do estudante a apresentação periódica de relatório das atividades, em

prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as atividades

desenvolvidas nesse período;

* auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de

relatório das atividades;

* elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de

seus estudantes;

* esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário

Escolar;

* planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma

de atividades a serem realizados pelo estagiário;

* proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio

estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso,

mediante relatório;

* zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;

• observar se o número de horas estabelecidas para o estágio não obrigatório

compromete o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma

revisão do Termo de Compromisso.

69




7. PROPOSTAS

7.1- Proposta de Articulação da Transição:

Ensino Fundamental: Anos Iniciais para Anos Finais

O Colégio Estadual Professor Vidal Vanhoni não possui turmas de ensino

fundamental anos iniciais, porém existe uma grande preocupação com a formação dos

educandos que aqui são assistidos, por isso mantém diálogo com as escolas

municipais, que atendem as crianças da fase I e acompanha as discussões promovidas

pelo NRE entre as instituições envolvidas nessa transição.

Ao ingressar no Colégio, o educando é analisado através de uma avaliação

diagnóstica e só após esse período o professor iniciará as atividades relativas aos

conteúdos do 6 ano, desenvolvendo seu trabalho de acordo com as limitações de seus

educandos.

Ensino Fundamental: Anos Finais para o Ensino Médio

A sociedade atual exige do cidadão iniciativa, criatividade e conhecimentos

específicos de tecnologias, por isso o Colégio trabalha de modo interdisciplinar

incentivando seus alunos a participar de atividades extra classe, gincanas, festas,

projetos em que sejam necessários trabalho em grupo onde ele utilize normas da BNT,

buscas na internet, preenchimento de gabaritos, aliar ação ao tempo etc desenvolvendo

suas potencialidades com prática e dinamismo.

7.2- Proposta de Organização da Hora Atividade

A hora-atividade é o tempo reservado aos professores em exercício de docência

para estudo, avaliação, planejamento, participação em formação continuada (Instrução

nº 01/2015).

A hora-atividade no Colégio Estadual Professor Vidal Vanhoni não está

organizada de forma concentrada, o que não impede a participação dos professores

nas atividades realizadas pelo N.R.E ou SEED. Cabe as pedagogas organizar e

70




acompanhar as atividades, analisar e discutir com professores os documentos que

fundamentam a prática pedagógica, acompanhar as ações de intervenção didático-

pedagógica, articular e acompanhar as atividades individuais e coletivas a serem

desenvolvidas pelo professor, com cada professor em sua hora-atividade. Para tanto,

cada pedagoga acompanha as atividades de um grupo de professores e eventualmente

reunem-se para avaliar, discutir, organizar, planejar, replanejar ações desenvolvidas.

7.3- Proposta de Articulação da Família com a Escola

As famílias que compõe a comunidade escolar são em grande parte de difícil

acesso, seja por se tratar de pais trabalhadores e de baixa escolaridade, pela distancia

geográfica ou pela falta de comprometimento com a educação de seus filhos, o que

dificulta muito o trabalho pedagógico.

Diante desse quadro, o Colégio Estadual Professor Vidal Vanhoni desenvolve

ações específicas, orientando determinados pais no que se refere as necessidades de

seus filhos, e outras coletivas como palestras, serviços sociais, entrega de boletins com

café em horário flexível para atentar à necessidade do acompanhamento escolar e

proximidade da família e da escola.

Na modalidade Educação de Jovens e Adultos professores, pedagogos e direção

estão em contato frequente com os educandos promovendo visitas ao museu, a câmara

municipal, peças teatrais, cinema etc, essas atividades são entendidas aos familiares e

discutidas em sala de aula promovendo diálogo, conhecimento e sociabilização.

7.4- Programa de Combate ao Abandono Escolar

A Equipe Pedagógica da instituição de Ensino solicita aos professores que

informem com frequência, o nome do aluno com 5 (cinco) faltas/ dias consecutivos ou

7(sete) faltas/ dias alternados. Posteriormente, é feito contato com os responsáveis

deste, para indagar o motivo das ausências. Após 3(três) tentativas, sem êxito e com

registro em Ata é acionada a Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente, a fim de

evitar que este venha a se efetivar como evasão escolar.

71




8. PLANOS DE AÇÃO

8.1- Plano de Ação da Escola

DIMENSÃO: AVALIAÇÃO

IND

ICA

DO

RE

S

PR

OB

LE

MA

S E

DE

SA

FIO

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AÇ

ÕE

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PE

RA

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S

RE

SP

ON

SÁ

VE

IS

Acompanhamento do processo aprendizagem dos alunos

Falta e abandono escolar

Resgatar esses alunos

FICA Diaria

Pedagogos professores,pais, alunos e secretaria

Diminuir a evasão escolar

Retorno dos alunos ao ambiente escolar, diminuir o percentual de abandono

Pedagogos, professores,

pais, alunos e secretaria

Mecanismo de avaliação dos alunos

Os mecanismos externos não estão de acordo com a realidade dos alunos

Promover simulados

Materiais impressos

Durante o ano letivo

Pedagogos professores, alunos, secretaria e direção

Aumentar a nota dos mecanismos externos

Melhor rendimento dos alunos nessas provinhas

Pedagogos, professores, alunos, secretaria e direção

Participação dos alunos na avaliação de sua aprendizagem

Falta de compromisso dos alunos com a aprendizagem

Incentivar a família a cooperar na vida escolar do filho

Reuniões e palestras com os responsáveis

Bimestral

Pedagogos, professores, pais, alunos, direção e palestrantes

Despertar o interesse dos alunos para a aprendizagem

Participação dos alunos na avaliação da sua aprendizagem

Pedagogos, professores, pais, alunos, direção e palestrantes

Avaliação dos trabalhos dos profissionais da escola

Não encontramos problemas, já é realizada a avaliação institucional

Acesso, compreensão e uso dos indicadores oficiais da avaliação da escola e das redes de ensino.

Não encontramos problemas, esses dados são repassados aos professores periódicamente

72




8.2- Plano da Direção 2014/2015

AÇÕES RECURSOS CRONOGRAMA

ENVOLVIDOS RESPONSÁVEIS

Continuidade do projeto mais educação

Verbas federais e estaduais;

recursos humanos

(professores e monitores)

Início do ano letivo de 2015 ao término

Professores,alunos,pedagogos e monitores.

Equipe diretiva

Continuidade do projeto da sala de apoio

Investimentos da seed

Início do ano letivo do ano de 2015 ao término

humanos(profes-sores e alunos)

equipe diretiva

solicitação da construção da quadra poliesportiva

ofícios 2014 e 2015 equipe diretiva, nre, seed

equipe diretiva

manutenção do pátio e jardim da escola

verbas do fundo rotativo

permanente equipe diretiva equipe diretiva

divulgação junto às empresas e mídia de vagas na eja e apeds

folders e entrevistas

permanente equipe diretiva, coordenadoras das apeds

equipe diretiva

projeto de incentivo à redução da evasão escolar

contato permanente com as famílias e diálogo constante com os alunos

permanente equipe diretiva, pedagogas, professores

equipe diretiva

73




manter alunos com atividades extra classe, na falta do professor

vídeos, biblioteca, jogos pedagógicos

início do ano letivo de 2015 com continuidade permanente

pedagogas equipe diretiva

orientação a alunos fora da faixa etária pra frequentarem a eja

diálogo permanente equipe diretiva, pedagogas professores

equipe diretiva

solicitação de reforma da casa do caseiro

ofícios 2014 e 2015 equipe diretiva, nre, seed

equipe diretiva

auxiliar os professores na realização dos seus projetos

materiais didáticos e pedagógicos

permanente equipe diretiva, pedagogas

equipe diretiva

fortalecimento da apmf

reuniões permanente equipe diretiva equipe diretiva

implantação da classe de aceleração do 8º ano do ensino regular

investimentos da seed

início do ano letivo de 2015 ao término

equipe diretiva, nre, seed

equipe diretiva

74




8.3- Plano de Ação da Equipe Pedagógica

Plano de Ação - 1º Semestre 2015 – O plano de Ação é uma síntese das ações

previstas para desenvolvimento no 1º semestre de 2015 e contempla todas as ações

que fazem parte do papel do pedagogo conforme Regimento Escolar.

Mês Ações Data prevista

Responsável

Apoio


ORIENTAÇÕES COM OS DOCENTES-Organização e coordenação das atividades da semana pedagógica (análise dos resultados das avaliações escolares e institucionais)-Orientação para o preenchimento do livro registro de classe (instrução...)-Orientação do processso de elaboração da proposta pedagógica curricular e plano de trabalho docente de acordo com as diretrizes curriculares estaduais.-Elaborar reuniões pedagógicas para o aprimoramento teórico metodológico dos professores.

Início do semestre letivo

hora atividade dos professores

Pedagogos Diretor

marçoabriljulhosetembronovembro

REUNIÕES PAIS/RESPONSÁVEIS-Desenvolver projetos de interação escola-comunidade ampliando espaço de participação dos pais.-Promover palestras que auxiliem a relação pais e filhos-Reuniões.

Inicio de cada bimestre

Pedagogos DiretorProfessoresAgentes de apoio I e II


ATENDIMENTO AO ALUNO-Acompanhar os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, fazendo o devido encaminhamento quando necessário.-Analisar o desenvolvimento educacional dos alunos: Aproveitamento escolar e frequência.Verificar se o aluno encaminhado está frequentando as seções com psicólogos, entre outros.

quinzenalmente Pedagogos DiretorProfessoresAgentes de apoio I e II

Marçomaiojulhooutubro

ANÁLISE E DEVOLUTIVA – PTD-Acompanhar o planejamento dos professores para que seja organizado de acordo com o PPP

Início de cada bimestre

Pedagogos Diretor

Todo período

ORGANIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO H/A

semanal Pedagogos Diretor

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letivo -Organizar espaços e tempos p h/a do professor.-Momento de:Estudo; Planejamento (seleção de conteúdos, metodologias) Reflexão do processo de ensino aprendizagem.-Sugerir a escolha de materiais e equipamentos de uso didático-pedagógico.


SALA DE APOIO-Orientar os professores em relação as dificuldades encontradas para o atendimento da sala de apoio.-Organizar o trabalho na sala de apoio visando dinamizar o Programa.-Acompanhar as atividades desenvolvidas na sala de apoio.

semanal Pedagogos Diretor


INSTÂNCIAS COLEGIADAS-Incentivar a formação do grêmio estudantil.-Propiciar a participação dos alunos nos diversos órgãos colegiados constituídos na escola.

mensalmente Pedagogos DiretorProfessores

Fevereiromarçoabril

PROPOSTAS PEDAGÓGICAS (PPP/PPC)-Reconstrução do PPP da Escola (atualização)-Elaboração do Plano de Ação da escola e da equipe pedagógica.

Até 30 de abril Pedagogos DiretorProfessoresAgentes de apoio I e II

Marçomaioagostodezembro

CONSELHO DE CLASSE-Pré-conselho – Diagnosticar dificuldades apresentadas pelos alunos (coleta de dados a serem analizados no conselho de classe).-Conselho- Analisar ações educacionais com indicações de alternativas que busquem garantir o processo ensino aprendizagem.-Pós-conselho – Planejar com o coletivo da escola a intervenção dos problemas educacionais apresentados no conselho de classe.

Final de cada bimestre



ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DA BIBLIOTECA-Tomar ciência da organização e atualização do acervo de livros e periódicos da biblioteca escolar, repassando as informações ao corpo docente da escola.-Desenvolver projeto de incentivo a

diária Pedagogos Professores readaptados

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leitura.Todo período letivo

ESTÁGIOS-Recebimento do ofício de estágio, acolhida e acompanhamento do estagiário para as atividades de estágio (salas/acompanhamento pedagogo)-Análise e assinatura das fichas de estágios.

Quando solicitado Pedagogos Diretor


AGENTES EDUCACIONAIS I e II-Oferecer subsídios na semana pedagógica para o desenvolvimento e debates de temas relacionados aos agentes I e II.-Desenvolver juntamente com os agentes II, atividades inerentes ao acompanhamento do desenvolvimento educacional dos alunos.

Quando solicitado Pedagogos Diretor

Março maiojunhooutubro

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR-Elaborar estratégias para superação da discriminação, preconceito e exclusão social.

Inicio de cada bimestre



CADERNOS DE SUBSÍDIOS-Promover palestras que orientem os educandos em relação aos temas: Educação sexual, drogas na adolescência e violência.-Acompanhamento periódico da frequência dos alunos com atendimento aos procedimentos legais pertinentes tais como devidos encaminhamentos

Quando solicitado Pedagogos DiretorProfessoresAgentes de apoio I e II

8.4- Plano de Ação da Brigada Escolar

“A Brigada Escolar é formada por um grupo de cinco servidores do estabelecimento que

atuará em situações emergenciais e tem como uma das suas funções garantir a

implementação do Plano de Abandono na escola, como medida preventiva de

enfrentamento às emergências e desastres naturais ou provocadas pelo homem que

comprometem a segurança da comunidade escolar” (Instrução nº 24/2012

SEED/SUED 2.1).

Nos dias 12/08/2015 e 18/11/2015 o calendário escolar prevê ações

desenvolvidas pela Brigada Escolar. O Colégio Municipal Vidal Vanhoni disponibilizará

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orientações aos educandos e realizará uma simulação de incêndio com abandono do

prédio, seguindo as orientações do plano de abandono escolar.

8.5- Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar

O Colégio Professor Vidal Vanhoni como uma instituição laica e pública, recebe

em suas dependências uma variedade cultural e tem como função social respeitar e

valorizar toda diversidade presente. Deve contemplar em seu Projeto Político

Pedagógico e em suas ações docentes atividades que visem abrir horizontes sobre a

pluralidade cultural, sempre com o objetivo de reconhecimento e valorização das

contribuições das diversas culturas que formam a riqueza do nosso povo.

Cabe a toda comunidade escolar desenvolver um olhar pragmático de

valorização da diversidade cultural, promovendo situações para discussão e reflexão.

Apresentação por série/ano dos temas:

6º ano – Cultura indígena e religião

7º ano – Cultura afro-brasileira e religião

8º ano – Diversidade sexual

9º ano – Diversidade cultural

Ações a serem desencadeadas:

1º bimestre – Festival de música e dança afro-brasileira.

2º bimestre – Gincana cultural.

3º bimestre – Seminário, teatro e cinema com o tema orientação sexual

4º bimestre – Fórum diversidade cultural

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9. CÓPIA DO CALENDÁRIO ESCOLAR APROVADO PELO NRE

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10. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A realização da avaliação institucional teve representantes de toda comunidade

escolar do Colégio Professor Vidal Vanhoni, comprovando o índice satisfatório quanto

ao ambiente cooperativo e solidário, combate à discriminação, respeito aos direitos das

crianças e dos adolescentes dentro do colégio.

No que se refere aos mecanismos de avaliação dos alunos a analise é aceitável,

mas avaliação do trabalho dos profissionais na escola ainda exige maior atenção.

O planejamento, contextualização, variedades das estratégias e dos recursos de

ensino-aprendizagem, são preocupações constantes na prática pedagógica da

instituição, assim como a colaboração de todos no que diz respeito a definição e

divulgação da Proposta Pedagógica Curricular.

A preocupação com participação efetiva de estudantes, pais, mães e

comunidade em geral compõem as atividades realizadas pelo colégio, pois a ausência

dos responsáveis legais é alarmante.

Apesar de considerar bom o ambiente educativo, os professores, alunos,

pedagogos e pais acreditam que enquanto os índices de avaliação externa, o índice de

distorção idade/série e a evasão escolar estiverem tão elevados muito ainda precisa ser

feito. A atenção às necessidades educativas da comunidade, o comprometimento e

participação de todos são requezitos necessários na solução dos problemas

observados.

“A avaliação institucional realizada anualmente deve constar no Projeto Político

Pedagógico Proposta Pedagógica envolvendo todos os segmentos da comunidade

escolar com o objetivo de avaliar ações pedagógicas desenvolvidas na instituição de

ensino para redimensionar o processo educativo com vistas à melhoria na qualidade da

educação”.( Instrução 003/2015)

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11. PERIODICIDADE DO PROJETO POLÍTICO- PEDAGÓGICO/PROPOSTA

PEDAGÓGICA

O Projeto Politico Pedagógico das instituições de ensino deve ser revisto

anualmente face às estratégias utilizadas no diagnóstico, os princípios didático

pedagógicos, definidos, o planejamento das ações, as tomadas de decisões coletivas e

a execução das ações por todos os segmentos da comunidade escolar (Instrução nº

003/2015 – SUED/SEED).

12. PUBLICIZAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO/PROPOSTA

PEDAGÓGICA

Este Projeto Político Pedagógico/Proposta Pedagógica será disponibilizado, por

meio impresso e/ou digital, a fim de subsidiar as reavaliações da prática pedagógica e

consequentemente sua revisão e a realização do processo de avaliação institucional

(Instrução nº 003/2015 – SUED/SEED).

13. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O Projeto Político Pedagógico deverá ser sempre avaliado por toda comunidade

escolar para possíveis alterações a fim de atender as necessidades da escola.

Sempre que se fizer necessário, em função de mudanças pedagógicas ou estruturais

no decorrer do ano letivo, cumprindo com adequações aos dispositivos legais .Será

encaminhado todo início de ano ao Núcleo Regional de Educação para análise de sua

legalidade e aprovação do Conselho Escolar.

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14. REFERÊNCIAS

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centralidade do mundo do trabalho. 5. ed. Campinas -SP: Cortez, 1998.

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Pedagógica da Escola. Campinas, SP: Papirus, 2005.

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LEI Complementar N.º 7/76

dispõe sobre o Estatuto do Magistério Público do Ensino de 1°. e 2°. graus.

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