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COLGIO ESTADUAL BARO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MDIO E PROFISSIONAL
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PROJETO POLTICO PEDAGGICO
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PROJETO
POLTICO
PEDAGGICO
ASSA 2.010
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PROJETO POLTICO PEDAGGICO
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SUMRIO
APRESENTAO 02
JUSTIFICATIVA 05
FILOSOFIA DA ESCOLA 08
INTRODUO 12
MARCO SITUACIONAL 29
MARCO CONCEITUAL 33
MARCO OPERACIONAL 43
AVALIAO INSTITUCIONAL 69
PROPOSTA PEDAGGICA: 82
ENSINO FUNDAMENTAL 83
TCNICO MEIO AMBIENTE - INTEGRADO AO ENSINO MDIO 226
TCNICO MEIO AMBIENTE - SUBSEQENTE 428
TCNICO EM SEGURANA DO TRABALHO 471
EDUCAO DE JOVENS E ADULTOS 558
EDUCAO ESPECIAL 792
CELEM 805
ANEXOS 822
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PROJETO POLTICO PEDAGGICO
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAO NCLEO REGIONAL DA EDUCAO CORNLIO PROCPIO PARAN
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1. APRESENTAO
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1. APRESENTAO
Todo projeto supe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortvel para arriscar-se, atravessar um perodo de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em funo da promessa que cada projeto contm de estado melhor que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visveis os campos de ao possvel, comprometendo seus atores e autores. (Moacir Gadotti, 1994, p.579).
Este Projeto Poltico Pedaggico um documento direcionador das aes
pedaggicas e educativas, do Colgio Estadual Baro do Rio Branco - Ensino
Fundamental, Mdio e Profissional de Assa Pr, ele representa o resultado dos
estudos e participao dos profissionais dos diversos segmentos dessa Instituio de
Ensino, constituindo-se um instrumento terico-metodolgico que visa ajudar a enfrentar
os desafios do cotidiano da escola de uma forma sistematizada, consciente, cientfica e
participativa. Acredita se que esse o caminho mais acertado para reinventar a
escola, ressignificando suas finalidades e objetivos.
Ressaltamos nesse momento, que no foi possvel reestruturar o documento por
completo, dessa forma, elegemos alguns itens a serem reestruturados, como a remoo
de alguns conceitos do construtivismo, reelaborou-se os conceitos da Pedagogia
Histrico Crtica, atualizao de turmas referente ao ano de 2010, caracterizao da
populao: estudantes, pais, professores e Equipe de Direo e Pedagogos referente
ao ano letivo de 2010, tambm a atualizao do quadro institucional de docentes,
funcionrios, Associao de pais Mestres e Funcionrios dessa instituio de Ensino,
atualizao do Conselho Escolar, alm da Proposta Pedaggica Curricular em
consonncia com as Diretrizes Curriculares da Educao Bsica do Paran e a insero
da Modalidade de Ensino o Curso Segurana do Trabalho, bem como a atualizao das
Matrizes Curriculares dos cursos ofertados por essa Instituio de Ensino.
O presente Projeto Poltico Pedaggico direcionou-se num roteiro de trabalho
apresentado em um dos encontros de Jornada Pedaggica do ano letivo de 2006, pela
palestrante Helena Leomir de Souza Bartinik e na Instruo Normativa n006/2010 da
SUED/SEED.
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Compreendemos que o Projeto Poltico Pedaggico a alma da escola; portanto,
simboliza a vida e o trabalho de todas as pessoas que fazem educao no dia-a-dia.
Quando falamos em vida, est presente a dinmica de construo, de processo, de
inacabado e assim que ele se apresenta, sendo construdo a cada ao pedaggica que
desenvolvemos. No entanto, por representar um instrumento poltico, cultural e cientfico e
ser decorrente de construo coletiva, engloba opinies acerca de funes fundamentais
como: Conceitos de Educao; Conhecimento; Ensino e a Prxis docente.
O processo vivenciado para elaborao do Projeto Poltico Pedaggico, ampliou
referncias sobre os processos e prticas pedaggicas, alm de compreender e
capacitar os envolvidos no processo, mantendo o compromisso com o ensino e a tica.
No ano letivo de 2011, retomaremos os estudos e discusses, acerca do Projeto
Poltico Pedaggico, principalmente sobre a Avaliao e ao Conselho de Classe, bem
como outras atualizaes que se fizerem necessrias.
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2. JUSTIFICATIVA
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2. JUSTIFICATIVA
[...] a primeira ao que me parece fundamental para nortear a organizao do trabalho da escola a construo do projeto pedaggico assentado na concepo de sociedade, educao e escola que vise emancipao humana. Ao ser claramente delineado, discutido e assumido coletivamente ele se constitui como processo. E, ao se constituir como processo, o projeto poltico-pedaggico refora o trabalho integrado e organizado da equipe escolar, enaltecendo a sua funo primordial de coordenar a ao educativa da escola para que ela atinja o seu objetivo poltico-pedaggico. (Veiga 1996, p.157)
O Colgio Estadual Baro do Rio Branco, vem buscando alternativas para a
construo de um projeto poltico-pedaggico capaz de enfrentar os desafios da mudana
e da transformao na organizao do processo de trabalho pedaggico e na gesto
exercida pelos interessados, implicando no repensar da estrutura do poder da escola,
enriquecendo e melhorando o atendimento aos estudantes, com um ensino comprometido
de qualidade, considerando a teoria pedaggica progressista, partindo da prtica social,
compromissada em solucionar os problemas da educao, do currculo e do processo
ensino-aprendizagem da escola.
O nosso projeto poltico-pedaggico fruto da projeo de um trabalho que
envolve a participao dos profissionais da educao, professores, estudantes e
funcionrios coordenados por uma liderana profissional democrtica, pois o Projeto
Poltico - Pedaggico a construo coletiva da identidade da escola pblica democrtica
e de qualidade para todos.
O projeto define uma construo de homem, sociedade, conhecimento, educao,
cultura, cidadania, ensino, aprendizagem e
avaliao articulada dimenso poltico-pedaggica de produzir uma concepo de
educao e sociedade democrtica.
O projeto poltico-pedaggico explicita os fundamentos terico-metodolgicos, os
objetivos, o tipo de organizao e as formas de implementao e avaliao da escola.
Fica claro que constru-lo, executa-lo e avalia-lo tarefa da escola; tarefa que no se
limita ao mbito das relaes interpessoais, mas que se torna realisticamente situada nas
estruturas e funes especficas da escola, nos recursos e limites que singularizam,
envolvendo aes continuadas em prazos distintos.Vasconcelos (1991, p.26) considera
que:
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[...] mais importante do que ter um texto bem elaborado, construirmos um envolvimento e o crescimento das pessoas, principalmente dos educadores, no processo de elaborao do projeto, atravs de uma participao efetiva naquilo que essencial na instituio.
preciso que haja uma profunda reflexo sobre as finalidades da escola, assim
como a explicitao do seu papel social e a clara definio de caminhos, formas
operacionais e aes a serem empreendidas por todos os envolvidos com o processo
educativo.
[...] O que se requer dos educadores, para essa tarefa, , fundamentalmente, competncia. Construir tica e politicamente a autonomia no teria significado se no se aliassem perspectiva tico-poltica a dimenso tcnica o domnio seguro de conhecimentos especficos, a utilizao de uma metodologia eficaz, a conscincia crtica e o propsito firme de ir ao encontro das necessidades concretas de sua sociedade e de seu tempo. (Rios, 1993, p.18)
O projeto poltico-pedaggico a prpria organizao do trabalho pedaggico
escolar como um todo, em suas especificidades, nveis e modalidades, alicerando o
trabalho pedaggico escolar enquanto o processo de construo contnua: nunca pronto
e acabado.
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3. FILOSOFIA DA ESCOLA
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3. FILOSOFIA DA ESCOLA
Para que a escola possa reorganizar o conhecimento ordinrio na cultura vivida, e
dar significado ao conhecimento escolar o ponto de partida deve ser uma didtica para a
pedagogia histrico-crtica, partindo da prtica social: nvel de desenvolvimento atual do
educando e da teoria.
A problematizao tem como finalidade selecionar as principais interrogaes
levantadas na prtica social e dos caminhos a serem explorados a fim de promover a
aprendizagem significativa, realando o papel dos conceitos tais como: zona de
desenvolvimento imediato, cooperao, imitao, entre outros e o momento de sntese,
ou seja, de convergncia do senso comum, da experincia pregressa do estudante, com o
saber cientfico, pois o problema da educao no se apresenta isolado e sim interligado
aos impasses e dificuldades vividos na economia, poltica, cultura, na crise da tica e da
religiosidade, prendendo-se aos desajustes da prpria estrutura que constitui a formao
histrica do pas.
Associa-se hoje, a uma conjuntura negativa, cujos indicadores nos so,
diariamente, apontados como: quadro de desemprego, arrocho salarial, concentrao de
rendas e recesso. As migraes internas causadas por uma poltica deficitria que
agrava consideravelmente a problemtica rural e as reas de habitao, sade e nutrio,
agravando-se com preocupantes indicadores comportamentais e culturais. Surge dessa
maneira, uma crise de valores e das instituies que atinge os grupos sociais e
organizaes diretamente envolvidas na educao, na famlia, na escola e no meio
infanto-juvenil, muitas vezes relacionada desestruturao familiar.
O Projeto Poltico-Pedaggico construdo pela comunidade escolar do Colgio
Estadual Baro do Rio Branco o definidor de critrios para a organizao curricular e
para a seleo de contedos, embora o Estado legitimamente constitudo assuma o papel
de formulador de polticas integrativas, principalmente com o intuito de preservar a
unidade nacional respaldado na legislao que estabelece as prescries mais amplas,
em termo dos fundamentos, princpios e orientaes.
A construo do Projeto Poltico-Pedaggico est sendo marcada por trs atos
bem distintos, porm interdependentes que so o ato situacional que descreve a realidade
na qual desenvolvemos nossa ao que o desvelamento da realidade sociopoltica,
econmica, educacional e ocupacional. O ato conceitual que diz respeito concepo ou
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viso de sociedade, homem, educao, escola, currculo, ensino e aprendizagem e o ato
operacional que nos orienta como realizar nossa ao, na tomada de deciso de como
vamos atingir nossas finalidades, nossos objetivos e nossas metas, atendendo as normas
da Secretaria de Estado da Educao do Paran e as orientaes do Ncleo Regional de
Ensino de Cornlio Procpio - Pr.
Expressa nele, as intenes da comunidade assaiense, da comunidade escolar
Baro do Rio Branco, as quais buscam mudanas profundas de prxis escolar, bem como
procuramos atingir os objetivos propostos na LDB, Diretrizes Curriculares da Educao
Bsica Secretaria de Estado da Educaao do Paran e o Estatuto da Criana e do
Adolescente.
A urgncia de uma mudana radical, nesta atual situao, tem levado as escolas
do Paran a assumirem um srio compromisso na busca de melhoria no ensino,
aliceradas em propostas claras, dentro
de um projeto global que supere todo o corporativismo, interesse e posio parcial.
Solues e caminhos novos so traados e, um deles o Projeto Poltico-
Pedaggico elaborado em cada estabelecimento de ensino e que proporcionar
oportunidades educacionais de qualidade, de seu contedo curricular e da direo poltica
a seguir, para que se produza um novo projeto de sociedade, um novo homem.
O Projeto Poltico Pedaggico em constante construo, cria possibilidades de
definio de metas coletivas, redefinindo a atuao do educador e do educando, com a
participao de todos os segmentos da sociedade envolvidos nas atividades escolares,
comprovando que a construo da cidadania s se faz de maneira coletiva.
Sendo assim, a filosofia adotada pelo estabelecimento a Construo do
Conhecimento.
O exerccio da cidadania prev o respeito, reconhecimento, aceitao e a
valorizao das diversidades:
- tnicas, religiosas, culturais, scio-econmicas, lingsticas, de capacidades, que
conformam a composio dos grupamentos humanos de cunho democrtico.
- na escola, as diferenas individuais esto sempre presentes e a ateno
diversidade o eixo norteador do paradigma da educao inclusiva, isto , uma
educao de qualidade para todos, eliminando rtulos, preconceitos, mecanismos de
excluso de estudantes que , por diversas razes, contrariam as expectativas do
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sistema educacional escolar e acabam discriminados e em situao de
desvantagem.
Planejamento estratgico e operacional, para atingir as metas educacionais
curriculares e extracurriculares, com o foco no estudante, foi elaborado e registrado,
ordinariamente, durante as reunies pedaggicas do corpo docente e da APMF, nos
Conselhos de Classe e encontros espontneos.
Visando o xito curricular e extracurricular, as melhorias operacionais, a
produtividade de professores, estudantes e funcionrios, a Direo:
- Incentiva de diversas formas a participao dos professores nos cursos de
capacitao, de extenso universitria, de estudo em grupos e individual;
- Valoriza a introduo de novas metodologias e tcnicas de ensino na sala de aula e
das atividades extracurriculares (excurses, visitas, pesquisas de campo, entrevistas,
teatro, campanhas de conscientizao, etc., como indicadores da melhoria do
planejamento operacional;
- Controla e zela pela reposio das aulas dos professores faltosos;
- Zela pelo cumprimento da carga horria e reposio das aulas, reformulando o Livro
Ponto dos trs perodos, conforme instruo do N.R.E.
- Zela pela reposio de contedos programticos dos estudantes faltosos s aulas
por diversos motivos;
- Zela pela identificao e conhecimento pessoal de seus profissionais, criando um
sistema de registro prprio.
Este projeto tem por fim, essencialmente, a equiparao de oportunidades
educacionais escolares para igualar os direitos de todos educao, com nfase aos
estudantes que apresentam necessidades educacionais especiais. Promoo de
processos permanentes e contnuo de discusso e reflexo dos problemas das escolas,
na busca
de alternativas viveis efetivao da sua intencionalidade educativa, para todos.
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4. INTRODUO
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4. INTRODUO IDENTIFICAO
4.1- IDENTIFICAO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
01. Denominao: 0028 COLGIO ESTADUAL BARO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MDIO
02. Endereo: RUA MANOEL RIBAS, N. 1.103 , CENTRO
03. CEP: 86.220-000 Telefone: 043 3262 -1122 04. Municpio: 0190 ASSA ESTADO DO PARAN 05. Localizao: ( X ) Zona Urbana ( ) Zona Rural 06. NRE: 08 CORNLIO PROCPIO 07. Entidade Mantenedora:
GOVERNO DO ESTADO DO PARAN
08. Distncia do Colgio ao NRE: 50 Km 09. N. Total de Estudantes :1116
4.2- ASPECTOS HISTRICOS DA ESCOLA
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O COLGIO ESTADUAL BARO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E
MDIO originou-se da fuso de 05 Escolas:
a. GRUPO ESCOLAR DE ASSA
b. CURSO NORMAL REGIONAL DE ASSA
c. GINSIO MUNICIPAL DE ASSA
d. ESCOLA NORMAL SECUNDRIA DE ASSA
e. COLGIO COMERCIAL DE ASSA
a. GRUPO ESCOLAR DE ASSA: foi fundado no Governo Exm Interventor Sr. Manoel
Ribas, no ano de 1.934. Localizava-se no local onde, atualmente, a Igreja Matriz So
Jos. Foi oficializado no ano de 1.935 e inaugurado em 1.945.
Denominao do Estabelecimento: Decreto n. 20.383 de 14/fevereiro/1.958.
Ato oficial de criao: Decreto n. 14.726 de 24/fevereiro/1.958.
DIRETORES:
- Professor ANTONIO MARCONDES;
- Professor TOMAZ AIMONE, nomeado pelo decreto interventorial n. 8085 de
31/01/39;
- Professor HLIO NAMUANU e no 2 semestre foi substitudo por JOO
SOSNITZKI, nomeado pelo decreto interventorial de 29/junho/1940 e assumiu a
direo em 15/07/1940;
- 1947 Professor JOS CARLOS DE OLIVEIRA CARNEIRO;
- 1949 Professora MARIA JESUS RODRIGUES DE PILHAR;
- 1957 Professora OLINDA TOSHIKO IMANO, nomeada pelo decreto n. 9875 de
04/05/57.
a.1. GRUPO ESCOLAR DE ASSA - Em dezembro de 1.958 , passou a denominar-se
ESCOLA DE APLICAO DUQUE DE CAXIAS por Decreto Governamental n.
20.388 , devido a criao da ESCOLA NORMAL SECUNDRIA.
DIRETORES:
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- 1959 Professora DIRCLIA DE PILAR SCARANTE LOPES, nomeada pela
portaria n. 4149 de 16/11/59;
- 1960 Professor JOS DE PIERI, nomeado pela portaria 1354 de 20/02/60;
- 1961 Professora APARECIDA LUZIA DOS SANTOS, nomeada pelo decreto n.
542 de 17/02/61;
1961 Professora EMIKO KAMIKAWA, nomeada pelo decreto n. 1718 de
20/04/61;
1964 Professora MINEKO OGAWA, nomeada pela portaria n. 642 164 de
27/02/64;
1966 Professora NOBUE HIURA TANIGUCHI;
1967 Professora DIRCLIA DO PILAR SCARANTE LOPES, nomeada pela
portaria n. 7 294 de 29/05/67;
1968 Professora RITA TEREZA HAISE, nomeada pela portaria n. 4 889
de 19/04/68;
1970 Professora THEREZINHA THOMAZ DA SILVA, nomeada pela portaria n.
7560 de 06/08/70;
1974 Professora ANA GONSALES SOARES, nomeada pela portaria n. 2
317/73 de 03/12/73;
1975 Professora LUIZA KIYOMI ASSAOKA, nomeada pela resoluo n. 71/75
de 23/04/75.
b. CURSO NORMAL REGIONAL DE ASSA: Teve incio em 1.950, para atender ao
grande nmero de professores leigos.
Portaria: n. 314/50 de 06/maio/1.950
b.1.ESCOLA NORMAL REGIONAL BARO DO RIO BRANCO:
Mudou de denominao em 1.959.
b.2.ESCOLA NORMAL DE GRAU GINASIAL BARO DO RIO BRANCO: Recebeu essa
denominao no perodo de 1.963 a 1.965.
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b.3.GINSIO ESTADUAL BARO DO RIO BRANCO: Passou a essa denominao de
1.966 a 1.976.
Decreto de Criao e Denominao n. 19.685/65 de 13/10/65.
Autorizao de Funcionamento Portaria n. 7.148/65 de 29/12/65.
b.4. GINSIO ESTADUAL BARO DO RIO BRANCO
- Criada a extenso: PAU DALHO em 1.975
- Resoluo n. 260/75 de 19/05/75
- Implantao gradativa das sries:
1975 - 5 srie
1976 - 6 srie
1977 - 7 srie
1978 - 8 srie
b.5. COMPLEXO ESCOLAR DUQUE DE CAXIAS- ESCOLA BARO DO RIO
BRANCO - ENSINO DE 1 GRAU: assim denominado de 1977 a 1982.
- Passou a ser Decreto de Criao n. 2.844/77 de 17/01/77.
- Autorizao de Funcionamento n. 2.844/77 de 17/01/77.
- Reconhecimento n. 2.644/81 de 19/11/81.
- Aprovao do Plano Implantao da Lei n. 5692/71 ,Parecer n. 006/77 de
04/02/77.
- Homologao do Parecer n. 006/77 da Implantao do Ensino de 1 grau.
- Resoluo n. 514/77 de 31/03/77.
- Autorizao para funcionamento das 5 , 6 ,7 e 8 sries de 1 grau, perodo
noturno.
- Portaria n. 749/77 de 09/05/77.
b.6. ESCOLA ESTADUAL BARO DO RIO BRANCO - ENSINO DE 1 GRAU
De 1.983 a 1.989 foi assim denominada atravs da Resoluo n. 678/83.
b.7. ESCOLA ESTADUAL DE PAU D`ALHO Ensino de 1 grau criao em 1.983.
Resoluo n. 113/83 de 30/01/83.
Extino gradativa da Escola Estadual Baro do Rio Branco:
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1983 - 5 e 6 sries
1984 5 , 6 e 7
1985 5, 6, 7 e 8 sries
Separao definitiva das escolas.
b.8. ESCOLA ESTADUAL BARO DO RIO BRANCO Ensino de 1 Grau Regular
Supletivo: assim denominada de 1.989 a 1.991.
- Aut. de Funcionamento do Curso de 1 Grau Supletivo - Funo Suplncia de
Educao Geral Fase II
- Resoluo n. 422/89 de 16/02/89
- Reconhecimento do Curso de 1 Grau Supletivo Funo Suplncia de Educao
Geral - Fase II
- Resoluo n. 562/91 de 18/02/91
b.9. COLGIO ESTADUAL BARO DO RIO BRANCO- Ensino de 1 Grau - Regular e
Supletivo e 2 Grau Supletivo - denominado a partir de 1.992.
- Autorizao de Funcionamento do Curso de 2 grau Supletivo Funo Suplncia de
Educao Geral Fase III
- Resoluo n. 2.214/92 de 09/07/92
- Reconhecimento n. 2.672/95 de 28/06/95
- Em 1994, houve a suspenso definitiva das atividades escolares sries 1 grau
- Resoluo n. 5764/94
- Neste mesmo ano, passamos a compartilhar o prdio com a Escola Municipal de
Assa Ensino de 1 grau Regular, mantida pela Prefeitura Municipal de Assa.
- Resoluo n. 5.765/94 de 01/12/94
Em 1999: Mudana no Curso Supletivo. Reorganizando-se, passou a denominar-se
EDUCAO DE JOVENS E ADULTOS .
b.10. COLGIO ESTADUAL BARO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E
MDIO : Alterao em 1.999.
- Cessao Definitiva 1783 01/08/2001 15/08/2001
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Cessa gradat. Ens. Mdio Fase III Suplet., desde 1/7/01 (Res.Aut. 2214/92), Parecer
0157/2001-CEE.
- Autorizao 1783 01/08/2001 15/08/2001 15/08/2003
Autoriza func. Do Ensino Fund. Fase II Educ. Jov. E. Adult., desde 1/7/2001.
Implantao gradativa, Parecer 0157/2001- CEE.
- Reconhecimento 1783 01/08/2001 15/08/2001
Reconhece o Ensino Fund. Fase II Educ. Jov. E. Adult; desde 1/7/2001, Parecer
0157/2001 CEE.
- Autorizao 1783 01/08/2001 15/08/2001 15/08/2003
Autoriza Func. Do Ensino Mdio Educ. de Jovens e Adultos, desde 1/7/2001,
implantao gradativa, Parecer 0157/ 2001 CEE.
- Reconhecimento 1783 01/08/2001 15/08/2001
Reconhece Ensino Mdio Educ. Jov. E Adult., desde 1/7/01, Parec. 157/01 CEE.
- Autorizao 2359 31/08/2005 30/09/2005 04/04/2007
Autoriza o func. Da Sala de Recursos/ Ensino Fundamental (5/8 sries)
rea da Deficincia Mental e Distrbios de Aprendizagem, desde 04/04/2005, com 20
horas, Parecer 1287/2005 CEE
b.11. COLGIO ESTADUAL BARO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL,
MDIO e PROFISSIONAL : Alterao em 2006.
- Autorizao 2832 14/06/2006 17/07/2006 01/02/2008
Autoriza o func. Da Sala de Recursos / Ensino Fundamental (5/8 sries)
rea da Deficincia Mental e Distrbios de Aprendizagem, a partir de 2006, com 20
horas, Parecer 1429/2006 CEE.
- Autorizao 1007 22/03/2006 12/04/2006 31/12/2006
- Autoriza func. Do Curso Tcnico em Meio Ambiente rea Profissional: Meio
Ambiente, Integrado ao Ensino Mdio, com oferta presencial, desde 2005,
implantao gradativa, Parecer 0159/2006 DEP.
- Autorizao 373 14/02/2006 16/03/2006 31/12/2006
Autoriza func. Do Curso Tcnico em Meio Ambiente, rea Profissional: Meio Ambiente,
Subseqente ao Ensino Mdio, na modalidade de oferta presencial, desde 2005, Parecer
0017/2006 DEP.
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PROJETO POLTICO PEDAGGICO
19
DIRETORES:
- Professor JOS CARLOS DE OLIVEIRA CARNEIRO, Portaria n. 195;
- 1956 Prof. Kumagae Kazuko, Portaria 598/56 de 13/03/56 e Portaria 857/66 de
25/02/66;
- maro/1968 a fevereiro/1969 Professora ELENICE YOSHIKO IKEDA IMANO,
portaria n. 3 956/68 de 29/03/68;
- fevereiro/1969 a fevereiro/1970 Professora ZIL DE ARAJO BUBA, ato
administrativo n. 3/69 e portaria n. 5 418/69 DE 03/07/69;
- maro/1970 a janeiro/1972 Professora IRANI PAIVA CARVALHO, portaria n. 2
942/70 de 13/03/1970;
- fevereiro/1972 a fevereiro/1979 Professora IRANI PAIVA CARVALHO;
- maro/1979 a abril/1979 Professora RONILDE LEITE DA SILVA, ato administrativo
n. 09/79 de 21/03/79;
- Abril/1979 a fevereiro/1980 APARECIDA HATSUMI HATORI, resoluo n. 419/79
de 25/04/79;
- Fevereiro/1980 a julho/1983 Professora RONILDE LEITE DA SILVA, resoluo n.
229/80 de 27/02/80;
- Julho/1983 a abril/1985 Professora ANA GONSALES SOARES, resoluo n. 2
685/83 de 19/07/83;
- Abril/1985 a julho/1986 Professor INCIO TAMOTSU KIKUTI, resoluo n. 1
558/85 de 15/04/85;
- Julho/1986 a dezembro/1987 Professora MARIA TERUKO DE OLIVEIRA,
resoluo n. 3 123/86 de 09/07/86;
- Janeiro/1 988 a julho/1 993 Professora APARECIDA HATSUMI HATORI, resoluo
n. 4 879/87 de 28/12/87 , portaria n. 1 912/88 de 10/08/88 , resoluo n. 3 449/89
de 11/12/89, portaria n. 511/91 de 16/04/91;
- Julho/1993 a maio/1995 Professora MARIA INS MATSUNAGA DUARTE,
resoluo n. 3 901/93 de 30/07/93;
- Maio/1995 a maro/1997 Professor CLAITON LUIS DA ROCHA, resoluo 1
963/95 de 12/05/95;
- Abril/97 a dezembro/97 Professora EDNALVA RODRIGUES, portaria n. 1158/97;
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PROJETO POLTICO PEDAGGICO
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- Janeiro/1998 a dezembro/2000 Professora CTIA ROCHA GONALVES,
resoluo n. 4.282/97;
- Janeiro/2001 a dezembro/2001 Professora LENI DE OLIVEIRA, resoluo n
00015/01;
- Janeiro/2002 a dezembro/2003 Professora LENI DE OLIVEIRA, resoluo n
3069/01;
- Janeiro/2004 a dezembro/2005 Professora LENI DE OLIVEIRA, resoluo n
4254/03.
- Janeiro/2006 a fevereiro/2007 Professora Janete de Oliveira Santos, resoluo
n58/06.
- Fevereiro/2007 a fevereiro/2008 Professora Ins Kiyomi Kossigui Morikawa,
resoluo 5909/08.
- Fevereiro/2008 a dezembro/2008 Professora Edn de Souza Gaspar, resoluo
980/08.
- Dezembro/2008 a hoje Professora Edn de Souza Gaspar, resoluo 5909/08.
c. GINSIO MUNICIPAL DE ASSA
Passou a funcionar no prdio do Ginsio Estadual Baro do Rio Branco em
09/maro/1.950.
c.1. GINSIO ESTADUAL DE ASSA
Passou a ter esta denominao de acordo com o Decreto n. 12.407 de
19/10/1950.
Criao do 2 ciclo Ato n. 13 de 10/04/60 da Inspetoria Seccional de Londrina.
c.2. COLGIO ESTADUAL DE ASSA
Passou a ter esta denominao de acordo com a Portaria n. 713 de 09/08/62.
Mudana da sede da Rua Manoel Ribas para a Rua Salgado Filho, do outro lado
Rua :Riichi Tatewaki, Portaria 553 de 08/07/60.
d. ESCOLA NORMAL SECUNDRIA DE ASSA
Fundada em 1.957.
Instalada em 15/01/57.
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Decreto n. 7.695/57.
d.1.ESCOLA NORMAL SECUNDRIA DUQUE DE CAXIAS Passou a ter essa
denominao em 1959.
d.2.ESCOLA NORMAL COLEGIAL DUQUE DE CAXIAS Teve essa denominao a
partir de 1.963.
d.3. ESCOLA NORMAL COLEGIAL ESTADUAL DUQUE DE CAXIAS Passou a ter
essa denominao em 1.978, ano em que passou a fazer parte do Colgio
Estadual Conselheiro Carro.
DIRETORES:
- Professora ZIL DE ARAJO BUBA nomeada em 15/02/57;
- Professora KUMAGAE KAZUKO assumiu em 1960;
- Professora LAURITA GREIN TEIXEIRA dirigiu o estabelecimento de 1.961 a
1.962;
- Professor JOS DE PIERI dirigiu a escola de 1.963 a 1968;
- Professora CYRIA APARECIDA ANTONIO nomeada atravs da portaria n. 6.465
de 27/05/68 que permaneceu at 1.970;
- Professora ELENICE CARDOSO BAGATIN nomeada pela portaria n. 4.032/71
Ficando no cargo at 1.973;
- Professora RONILDE LEITE DA SILVA assumiu atravs da resoluo 488/74
ficando at 1.978 no cargo ano em que a escola foi extinta.
e. COLGIO COMERCIAL DE ASSA Instalou-se no prdio em 13/08/1.969, vindo do
COLGIO ESTADUAL DE ASSA.
e.1.COLGIO COMERCIAL ESTADUAL MASSAYUKI MATSUMOTO, mudana de
denominao em 1.971
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Diretores: ATSUSHI TANIGUSHI e KATSUMI ADHERBAL IMANO
OBS .: O referido colgio retornou ao local de origem em 1978, ou seja, COLGIO
ESTADUAL DE ASSA, com a implantao da lei 5692/71.
4.3- ESPAO FSICO
O COLGIO ESTADUAL BARO DO RIO BRANCO - Ensino Fundamental e
Mdio est localizado em um lote de terras sob n. 03, Quadra E-6 com uma rea de
6.000 m na regio leste da cidade de Assa, na rua Manoel Ribas n. 1.103 esquina
com rua Equador, quadra n. 3, centro .
Este Estabelecimento tem uma construo prpria para fins escolares mantida pelo
Governo do Estado do Paran.
rea total do terreno: 6.000 m2
rea ocupada pela construo: 4.366,90 m2
Nmero de pavilhes, blocos que constituem o Prdio Escolar: 12.
- Bloco 01: 09 salas de aula e 13 dependncias administrativas.
- Bloco 02: 04 salas construdas em 1.990.
- Ptio coberto
- Bloco 03: Auditrio construdo e inaugurado em 19/03/49 , no Governo de Moiss
Lupion.
- Bloco 04 : quadra polivalente 1.
- Bloco 05: salas de aula e Laboratrio de Fsica , Qumica e Biologia.
- Bloco 06: 06 salas de aula e 07 dependncias administrativas construdas e
inauguradas em fevereiro de 1.978, no Governo de Jayme Canet e administrao
municipal de Yoshihiro Nonomura, que construiu mais 03 salas de aula, destinadas
hoje para o Curso do CELEM.
- Bloco 07: Casa do guardio.
- Bloco 08: quadra polivalente 2.
- Bloco 09: ptio de lazer.
- Bloco 10: quadra polivalente 3.
- Bloco 11: cozinha.
- LABORATRIO DE CINCIAS, QUMICA E FSICA: muito usado pelos professores
da rea biolgica;
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- LABORATRIO DE INFORMTICA: de natureza pedaggica, destinando-se,
prioritariamente, ao desenvolvimento de atividades escolares e como forma de
democratizar e universalizar o acesso s tecnologias de informao e comunicao
por meio da incorporao, pelos sujeitos da educao e por toda comunidade escolar
os estudantes, professores, funcionrios, APMF, pais de estudantes, Conselho
Escolar e Grmio Estudantil, utilizando de forma consciente e responsvel desses
recursos;
- AUDITRIO: usado para palestras, festival de talentos, teatro, exposies, para aulas
de educao fsica nos dias chuvosos e outros;
- BIBLIOTECA: usada por todos os estudantes e professores para pesquisas, anlises,
trabalhos, leituras diversas, alm da mquina de xerox, que l se encontra;
- VIDEOTECA: o kit tecnolgico est instalado dentro da biblioteca para gravao de
programas da TV Escola e teleconferncias, alm do acervo de vdeos sobre vrios
assuntos utilizados em todas as disciplinas;
- QUADRAS DE ESPORTE: possumos 03 quadras esportivas utilizadas para as aulas
prticas de educao fsica, gincanas, apresentaes de datas comemorativas, festas
juninas entre outras.
- CANTINA COMERCIAL: usada para angariar fundos para a manuteno de material
de expediente, como: cartuchos de tinta para impressora, tinta para mimegrafo,
complementao da merenda escolar, materiais diversos utilizados em sala de aula,
entre outras necessidades devidamente aprovadas pela APMF desse
Estabelecimento de Ensino;
- COZINHA: local do preparo da refeio servida aos estudantes e funcionrios;
- REFEITRIO: adaptado com mesas e bancos para acomodao dos estudantes no
horrio do lanche;
- SALA DA EQUIPE PEDAGGICA: destinada ao atendimento de estudantes e
professores, pesquisas, anlises de textos, correspondncias pertinentes equipe
pedaggica;
- SALA DA DIREO: destinada a receber pais, pessoas da comunidade para
pequenas reunies, discusses e resolues de problemas que surgem no dia-a-dia;
- SALA DOS PROFESSORES: local destinado acomodao e refeio dos docentes,
pequenas reunies, local de estudos, elaborao e correo de provas;
- SECRETARIA: destinada elaborao de documentao escolar;
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- DEPSITO DE MERENDA: onde so armazenados todos os alimentos recebidos;
- DEPSITO DE MATERIAIS DE LIMPEZA: onde so guardados os materiais de
limpeza;
- SALAS DE AULA: local destinado ao ensino e aprendizagem;
- BANHEIROS: local destinado s necessidades fisiolgicas e higiene de funcionrios e
estudantes;
4.4- OFERTA DE CURSOS E TURMAS
ESTRUTURA DOS CURSOS OFERECIDOS
Este estabelecimento de ensino tem por finalidade, atendendo ao disposto nas
Constituies Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional,
ministrar o Ensino Fundamental 2 segmento diurno e EJA no noturno, Ensino Mdio
EJA noturno, Curso Tcnico em Meio Ambiente Integrado diurno e noturno e o
Curso Tcnico em Meio Ambiente Subseqente noturno, Curso Tcnico em
Segurana do Trabalho na modalidade Subseqente - noturno e CELEM: Lngua
Japonesa e Lngua Espanhola diurno e horrio intermedirio entre o turno vespertino e
noturno, Sala de Apoio - diurno, Complementao Curricular do Programa Viva Escola no
perodo diurno, Educao Especial Sala de Recursos - D.M. - diurno e CAEDV - diurno,
observadas, em cada caso, a legislao vigente e as normas especificamente aplicveis.
DEMONSTRATIVO DE TURMAS - PERODO LETIVO: 2010
MATUTINO:
5 SRIE : A/B/C/D/ = 145
6 SRIES: A/B/C/E = 136
7 SRIES: A/B/C = 118
8 SRIES: A/B/C/E = 112
1 SRIE (Curso Tcnico em Meio Ambiente Integrado): A/B: 46
2 SRIE (Curso Tcnico em Meio Ambiente Integrado) A/B: 47
3 SRIE (Curso Tcnico em Meio Ambiente Integrado ) A: 35
4 SRIE (Curso Tcnico em Meio Ambiente Integrado ) A: 25
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VESPERTINO:
5 SRIES:E= 28
6 SRIES: D= 29
7 SRIES: D = 23
8 SRIE D: 23
CELEM:
ESPANHOL:
1 ANO A/B/ A(intermdio): 51
2 ANO A: 18
JAPONS:
1 ANO: A/B: 24
2 ANO: A: 9
3 ANO: A: 3
NOTURNO:
EJA ENSINO FUNDAMENTAL
INDIVIDUAL E COLETIVO FUNDAMENTAL: 70
EJA ENSINO MDIO
INDIVIDUAL E COLETIVO: 117
Ensino Mdio Integrado
1 SERIE (Tcnico em Meio Ambiente Integrado): A = 21
2 SERIE (Tcnico em Meio Ambiente Integrado): C = 21
Ensino Modalidade Subsequente:
1 Perodo ( Curso Tcnico em Meio Ambiente): A: 34
1 Perodo (Curso Tcnico em Segurana do Trabalho): A: 38
2 Perodo (Curso Tcnico em Segurana do Trabalho): A: 24
3 Perodo (Curso Tcnico em Segurana do Trabalho): A: 24
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Sala de Recursos:
Manh: A: 7
Tarde: B: 8
Centro de Atendimento DV:
Tarde: A: 2
Complementao Curricular VIVA ESCOLA
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4.5.CARACTERIZAO DA POPULAO: ESTUDANTES, PAIS, PROFESSORES,
FUNCIONRIOS E EQUIPE DE DIREO E PEDAGOGOS.
Os estudantes do Colgio Estadual Baro do Rio Branco no constituem uma
parcela de uma comunidade especfica. H uma mistura um tanto heterognea, pois
esses educandos so oriundos das mais variadas localidades do meio urbano, centro e
periferia, bem como da zona rural, caracterizando-se assim uma diversidade muito grande
de realidades. Entre os pais, tambm h grande variedade, tanto espacial quanto de
formao educacional, variando desde o analfabeto at profissionais liberais com nvel
superior e especialista, conforme apontado pela tabulao, dos dados do questionrio
socioeconmico, aplicado em agosto de 2010, sendo:
Ensino Fundamental
(649 estudantes pesquisados)
Mdio Integrado
(110 estudantes pesquisados)
Ps Mdio Subsequente (80 estudantes pesquisados)
EJA (91 estudantes pesquisados)
Escolaridade dos pais
1 a 4 srie 5 a 8 srie Ensino Mdio Ensino Superior Especializao Mestrado Doutorado No estudaram No souberam No responderam
24% 24,2% 31,5% 8,1% 1,5% 0,2% 0% 3,5% 7% 0%
40,91% 18,18% 31,82% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
9,09%
42,42% 18,18% 13,64% 1,52% 1,52% 0% 0%
9,09% 6,06% 7,58%
38,46% 5,49% 0%
1,10% 0% 0% 0%
18,68% 17,58% 18,68%
Escolaridade 1 a 4 srie 20,5% 36,36% 34,85% 37,36%
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das mes 5 a 8 srie Ensino Mdio Ensino Superior Especializao Mestrado Doutorado No estudaram No souberam No responderam
24,9% 37,2% 8,4% 3,5% 0% 0% 3,6% 1,9% 0%
0% 36,36% 4,55% 0%
4,55% 0%
4,55% 0%
13,64%
19,7% 22,73% 6,06% 0% 0% 0%
13,64% 0%
3,03%
12,09% 0% 2,2% 0% 0% 0%
26,37% 9,89% 12,09%
Renda familiar At 1 salrio mnimo. De 1 a 3 salrios mn. De 3 a 6 salrios min. De 6 a 9 salrios min. Acima de 10 salrios min. Somente Bolsa Escola Nenhuma renda No souberam
22,1% 48,3% 20,1% 4,2% 1,7% 2,1% 1,2% 0,3% 0% 0%
4,55% 50%
31,82% 9,09% 0% 0% 0% 0% 0%
4,55%
10,61% 46,97% 31,82% 7,58% 0% 0% 0% 0% 0% 3,3%
26,37% 53,85% 0% 2,2% 0% 0% 1,1% 0% 0%
16,48% Quantidade de pessoas que moram com o estudante.
1 2 3 4 5 6 7 8 No souberam No responderam
2,5% 9,4% 28% 34,1% 25,8% 0% 0% 0% 0,2% 0%
18,18% 18,18% 27,27% 9,09% 18,18% 0% 0% 0% 0%
9,09%
12,12% 19,7% 27,27% 18,18% 18,18% 0% 0% 0% 0%
4,55%
6,59% 13,19% 0%
27,47% 19,78% 0% 0% 0% 0%
32,97%
Residncia que o estudante mora
Prpria Alugada Cedida No souberam No responderam
69,5% 15,8% 13,5% 1,2% 0%
90,91% 4,55% 4,55% 0% 0%
63,64% 18,18% 9,09% 0%
9,09%
14,29% 81,32% 0% 1,1% 3,3%
Localizao da residncia do estudante
Zona rural Zona urbana No souberam No responderam
18,1% 81,5% 0,4% 0%
4,55% 95,45% 0% 0%
18,18% 72,73% 1,52% 7,58%
14,29% 81,32% 1,1% 3,3%
A formao acadmica dos professores dessa Instituio de Ensino
assim constituda:
- Graduao completa: 93,25%
- Graduao incompleta: 6,75%
- Sem Ps Graduao: Modalidade Especializao: 16%
- Uma Ps Graduao: Modalidade Especializao: 59,6%
- Duas Ps Graduao: Modalidade Especializao: 11%
- Trs Ps Graduao na modalidade Especializao: 6,7%
- Ps Graduao na modalidade Mestrado: 6,7%
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Quanto aos funcionrios de Apoio Tcnico pedaggico dessa Instituio de
Ensino assim constituda:
- Graduao completa: 49%
- Graduao incompleta: 51%
- Sem Ps Graduao: Modalidade Especializao: 52%
- Uma Ps Graduao: Modalidade Especializao: 32%
- Duas Ps Graduao: Modalidade Especializao: 15,5%
A equipe de direo e professores pedagogos preenche todos os requisitos
que a funo exige, fazendo com que a populao do Colgio Estadual Baro do Rio
Branco EFMP, tenha hoje bom suporte de atendimento por parte de todos que aqui
prestam servios.
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5. MARCO SITUACIONAL
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5. MARCO SITUACIONAL
O ambiente geral, o clima cultural, os valores e as imagens mudaram de trinta anos para c. Por isso a educao, a escola, suas leituras e currculos e seus instrumentos didticos tambm devem mudar, pois so realidades concretas e no metafsicas. (A.Gramsci).
H mais de uma dcada, a humanidade vive sob a hegemonia poltica e ideolgica
do neoliberalismo: processo intercultural, mundializao, aldeia global... parecem as
palavras de ordem para caracterizar a poca histrica em que vivemos. O capitalismo,
responsvel por inmeras diferenas entre os homens, desenvolveu e desenvolve a
indstria de massa, gerada de grande homogeneizao, apagando diferenas e
padronizando estilos de vida. Consumismo, competio permanente, enriquecimento
rpido, aparecem como os grandes objetivos do presente.
O Brasil no poderia ficar margem da histria mundial e das conseqncias, nem
sempre positivas, desse processo cujo modelo scio-econmico representado pelo
crescente nmero de excludos e pela contnua concentrao de renda. A educao,
sempre considerada como prioridade pelos rgos governamentais, continua sendo
elitista, onde os menos favorecidos lutam por uma escola pblica mais eficiente e por um
acesso Universidade mais democrtico e menos excludente, pois o que se tem uma
educao que leva ao individualismo egosta, ao hedonismo e concorrncia sem limites.
O ser humano fica, assim, reduzido a um mero instrumento de produo, consumo e
prazer. As mercadorias, o dinheiro, o erotismo e a explorao das emoes fortes valem
mais do que a pessoa e seus valores.
Nesse panorama, porm, a cincia e a tecnologia tiveram avanos significativos,
revolucionando a produo, o prprio ambiente escolar e o comportamento das pessoas:
internet, telefonia celular, televiso e outros meios de comunicao que oferecem ao
homem comodidade, segurana e preciso. Com tudo isso, poderamos supor uma
grande melhoria de vida, mas sabemos que isso s ocorre com uma pequena parcela da
sociedade, justamente com a minoria mais sintonizada com a lgica do
mercado.aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Nesse contexto, um dos temas que mais desperta ateno na atualidade o do
meio ambiente. No se trata simplesmente de preservar o equilbrio dinmico dos
ambientes vitais, com a regenerao de ecossistemas degradados pela ambio humana
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e pelo processo de industrializao! O planeta Terra precisa de uma ecologia social, que
reeduque o ser humano a conviver com a natureza e a relacionar-se fraternalmente com
ela, pois o efeito final da devastao e do uso avassalador dos recursos naturais resultam
na baixa qualidade de vida humana. Nesse sentido, a tica planetria representa um
apelo e uma alternativa mais do que global para o problema. Nesta perspectiva
argumenta Valria Sucena Hammes:
A Conferncia de Estocolmo, promovida pela ONU, resultou na Declarao sobre o Ambiente Humano, determinando ao mundo que tanto as geraes presentes como as futuras tenham reconhecida, como direito fundamental, a vida num ambiente sadio e no degradado".
Porm, nessa conjuntura pouco 'humanizante', h um aspecto bastante animador:
nunca se viu a histria do Brasil e do mundo tanta campanha em prol dos menos
favorecidos. Parece que o mundo todo est saturado de guerras, de corrupo, de
imperialismos gratuitos, de injustias gritantes, de continusmos polticos! Em meio
queles que se despiram dos valores morais, religiosos, adotando todo tipo de
materialismo, nunca faltam os que ainda so regidos pela lei de Deus, da bondade e da
solidariedade. E, como da prpria essncia do ser humano, a vontade de mudar parece
o elemento sempre presente e atuante, clamando por outra globalizao, que passe pela
solidariedade, pela mundializao dos direitos humanos, pela democracia e pela cultura
da paz.
Por fim, considerando que todo projeto pedaggico no pode distanciar-se do
contexto histrico, torna-se imperativo levar em considerao a realidade do nosso
municpio e do nosso Estabelecimento de Ensino que recebe uma clientela heterognea
proveniente de uma comunidade local com problemas como falta de empregos e de uma
poltica agrcola, entre outros. Disso resulta uma concentrao urbana, que, por sua vez,
gera problemas como violncia, delinquncia juvenil, consumo de drogas e outros nossos
conhecidos, os quais fazem sentir seus reflexos na escola.
Por outro lado, h tambm outra parte dessa clientela proveniente de famlias
estruturadas, que faz dos conhecimentos elaborados da escola sua dinmica de vida, na
busca incessante dos saberes filosficos, sociais e estruturantes da dinmica cultural.
Nesse marco, nosso olhar coletivo est voltado sobre a nossa realidade, na qual estamos
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procurando interferir com projetos de complementao curricular que visam a melhorar a
vida de nossos estudantes na perspectiva da filosofia educacional de nossa instituio.
Nesse panorama educacional, temos buscado nas palavras de Paulo Freire
inspiraes para a prtica pedaggica do nosso Estabelecimento de Ensino:
Educar construir, libertar o homem do determinismo, passando a reconhecer o papel da Histria e onde a questo da identidade cultural, tanto em sua dimenso individual, como em relao classe dos educandos, essencial prtica pedaggica proposta. Sem respeitar essa identidade, sem autonomia, sem levar em conta as experincias vividas pelos educandos antes de chegar escola, o processo ser inoperante, somente meras palavras despidas de significao real. aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Nosso colgio mantido pela Secretaria de Estado da Educao, sendo uma
entidade pblica, d acesso a todos que procuram o ensino pblico. Desse modo, essa
proposta deve refletir os anseios dessa comunidade, que deve participar da construo de
seu projeto poltico pedaggico. Assim, essa comunidade sentir que a escola faz parte
de suas lutas, de suas vidas, engajando-se no compromisso de fazer com que cumpra
seu papel social.
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6. MARCO CONCEITUAL
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6. MARCO CONCEITUAL
SONHOS Primeiro, preciso sonhar,
Depois acreditar, Acreditar muito
No sonho que sonhar. E de repente...
Acontecer, O sonho se realizar!
Chegar, assim, sem anncio, Com prenncio de quem quer ficar,
E ficar! Mas primeiro, preciso
Sonhar, Depois acreditar no sonho,
Investir nele, Para que ele possa vir a ser
Um sonho real. Porque ser ainda melhor,
Muito melhor do que apenas Sonhar.
E por sonhos que nos tornamos vida.
E por sonhos que Construmos realidades.
(Edmar Henrique Rabelo)
A palavra sonho aqui evidentemente entendida como nossos objetivos, nossos
desejos a serem construdos, a serem transformados em realidade. No so utopias ou
desejos fteis, mas compromissos que direcionam nossos esforos na consecuo dos
mesmos. O sonho do qual mencionamos aqui, na verdade, a viso antecipada do que
pretendemos alcanar com o esforo comunitrio, persistente e inteligente.
Diante desse sonho de uma escola que almejamos, queremos tambm uma escola
transformadora, no que se refere educao, sendo segundo Saviani (1985, p. 76):
"Uma atividade que supe uma heterogeneidade real e uma homogeneidade possvel; uma desigualdade no ponto de partida e uma igualdade no ponto de chegada".
Ns educadores e profissionais do Colgio Estadual Baro do Rio Branco Ensino
Fundamental, Mdio e Profissional almejamos construir uma escola de qualidade
transformadora, para tanto elegemos algumas metas, que se constituem em nossas
ambies, nesse marco, conforme argumentamos:
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- Queremos uma sociedade mais justa, humana, fraterna e democrtica, com
homens crticos, politizados, de ampla viso de mundo, capazes de superar os
preconceitos sociais, uma sociedade em que todos usufruam os direitos e deveres
presentes na Constituio Brasileira.
- Partindo desses pressupostos, defendemos uma sociedade em que valores como
solidariedade, fraternidade e honestidade, devem transcender as barreiras do
individualismo, pois a cada momento de nossas vidas, estamos juntos construindo a
nossa histria, buscando liberdade e a felicidade desejada por todos.
- Sabemos que o ser humano o sujeito principal da construo da sociedade e, por
conseguinte, da histria; portanto, queremos que este homem busque a verdade, que
tenha ideais e objetivos definidos, e que seja agente transformador da sociedade.
Pensando na concretizao de nossas ambies e na concepo de educao,
bem como nos condicionantes que requerem a sua eficcia, este Estabelecimento de
Ensino promove acesso ao conhecimento pela Pedagogia Histrico-Crtica, que tm
como fundamento terico metodolgico o materialismo histrico do qual se origina essa
pedagogia, que em sala de aula, se expressa na metodologia dialtica de construo
scio individualizada do conhecimento, levando o estudante reelaborar do seu
conhecimento de um novo saber enriquecido e fortalecido pelo prazer da produo
individual e coletiva. Ao adotar o referencial da prtica dessa pedagogia, necessrio
assumir um posicionamento sobre o que educao e o que significa educar seres
humanos. Segundo Saviani, (2003, p.103):
"A Pedagogia Crtica implica a clareza dos determinantes sociais da educao, a compreenso do grau em que as contradies da sociedade marcam a educao e, conseqentemente como preciso se posicionar diante dessas contradies e desenreda a educao das vises ambguas, para perceber claramente qual a direo que cabe imprimir a questo educacional".
Com a apresentao da Pedagogia Histrico-Crtica, Saviani almeja encontrar o
ponto correto da vara, ou seja, o ponto que no est curvo para o lado da Pedagogia
Nova, mas que tambm no est curvo para o lado da Pedagogia Tradicional. Dessa
forma, ele enfatiza que a retomada do contedo sim, mas de maneira expressiva,
excedendo os limites dos contedos como na escola tradicional, mas com significncia
social e humana.
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Nesse sentido, a Pedagogia Histrico Crtica, com foco no contedo significativo,
est justamente nas teorias e mtodos que valorizem e fundamentem a prtica educativa,
no sentido de favorecer as transformaes sociais, que o que essa Instituio de Ensino
busca na concretizao da prtica pedaggica de seus profissionais.
Ao pensar a educao ofertada, como formao dos nossos estudantes, as teorias
crticas pelo domnio dos contedos, podem favorecer a conscincia crtica para a
transformao individual e coletiva das causas sociais.
A educao, para alguns socilogos clssicos expressa uma doutrina pedaggica,
que se apia na concepo do homem e sociedade. O processo educacional emerge
atravs da famlia, igreja, escola e comunidade. Fundamentalmente, Durkheim, 1973: 44,
parte do ponto de vista que o homem egosta, que necessita ser preparado para sua
vida na sociedade, este processo realizado pela famlia e tambm pelas escolas. Para
tanto, leva-se em considerao sua argumentao:
A ao exercida pelo homem sobre as que ainda no esto maduras para a vida social, tem por objetivo suscitar e desenvolver na criana determinados nmeros de estados fsicos, intelectuais e morais que dele reclamam, por um lado, a sociedade poltica em seu conjunto, e por outro, o meio especifico ao qual est destinado.
Nessa concepo de educao, impossvel separar a educao do mundo da
vida, ou seja, a educao da sociedade, que formada por esse homem, conforme
destaca Saviani, que trata a ao de educar como um ato produtivo e consumvel ao
mesmo tempo, pois o professor trabalha com os conhecimentos produzidos
historicamente pela humanidade e o ensino e a aprendizagem, desse conhecimento
enriquecido pela argumentao e discusso, sendo consumido pelos estudantes numa
perspectiva dialtica da construo do conhecimento com significncia para os
estudantes.
Ressaltando que o homem parte inerente da sociedade, no podemos separar o
homem educador e o homem educando dessa sociedade, pois ambos em consonncia
completam se, conforme parte da argumentao de Vieira Pinto, 2.000, p 108 110:
sempre a sociedade que dita a concepo que cada educador tem seu papel, de modo de executa lo, das finalidades de sua ao, tudo isso de acordo com a posio que o prprio educador ocupa na sociedade. A noo de posio est tomada aqui no sentido histrico dialtico amplo e indica por isso no s os fundamentos materiais da realidade social do educador, mas igualmente o conjunto de suas idias em todos os terrenos, e muito particularmente no da prpria educao. [...] Se a sociedade o verdadeiro educador do educador, sua ao se exerce sempre concretamente, isto , no tempo histrico, no
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momento pelo qual est passando seu processo de desenvolvimento. Por isso, em cada etapa do desenvolvimento social, o contedo e a forma da educao que a sociedade d aos seus membros vo mudando de acordo com os interesses gerais de tal momento.
Nessa perspectiva, a escola definida como uma micro comunidade democrtica.
Seria o esboo da socializao democrtica, ponto de partida para reforar a
democratizao da sociedade. Segundo Saviani, que tem seu nome consagrado pela luta
pela democracia, em nome de uma educao transformadora em que cada indivduo
possa obter sua autonomia pelo conhecimento.
Acredita - se que preparar o estudante homem para o exerccio da cidadania no
apenas transmitir conhecimento, contedos, mas sim ensinar e aprender. Ensinar a
aprender criar possibilidades para que o educando chegue sozinho s fontes de
conhecimento que esto a disposio na sociedade, mostrar os caminhos e orientar
para que desenvolva um olhar crtico que lhe permita sair do labirinto, digo as
dificuldades do cotidiano.
Concebendo a avaliao, como mais um elemento do processo de ensino e
aprendizagem, o qual nos permite conhecer o resultado de nossas aes pedaggicas e,
por conseguinte, melhor-las, a proposta curricular desse Estabelecimento de Ensino,
bem como a legislao vigente, primam por conceder uma grande importncia
avaliao, reiterando que ela deve ser: contnua, formativa e personalizada.
Essas idias, presentes no papel e no discurso formal de nossos docentes,
precisam, porm, concretizarem-se e desenvolverem-se para modificar as prticas
cotidianas (as quais infelizmente divergem do discurso e dos papis) para uma direo
inovadora que traga um aumento da qualidade do ensino, pois analisando nosso
ndice de aprovao, verifica se o quanto necessria a conjugao dos conceitos de
educao, ensino e aprendizagem, bem como a avaliao.
O desenvolvimento da autonomia das escolas exige, porm, que se tenham em
considerao s diversas dimenses da escola, quer no tocante sua organizao
interna fazendo elos entre a administrao, que assume o poder local de novas
competncias com adequados meios, quer ainda na constituio de parcerias scio-
educativas que garantam a iniciativa e a participao da sociedade civil. A escola,
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enquanto centro das polticas educativas, deve pautar se nos seguintes critrios: a
democratizao, a igualdade de oportunidades e a qualidade do servio pblico de
educao.
Visando uma gesto democrtica, onde o acesso garantido a todos, assim como
a permanncia, a capacitao continuada dos educadores e a qualidade do ensino e
aprendizagem, temos a clareza de que a Educao um direito de todos,
independentemente de sua classe social e com o advento da Constituio de 1988 e dos
diplomas legais complementares, o panorama jurdico (da educao) alterou-se
significativamente, em especial no que diz respeito a educao infantil e o ensino
fundamental da criana e do adolescente. De todos os direitos sociais constitucionalmente
assegurados, dessa forma, percebe-se o cuidado, a clareza e a contundncia do que a
regulamentao do Direito Educao.
Assim manifestou-se o texto constitucional ao se referir educao, no seu
Art.205:
A educao, direito de todos e dever do Estado e da famlia, ser promovida e incentivada com a colaborao da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exerccio da cidadania e sua qualificao para o trabalho.
Pode - se perceber que foi transformadora efetivamente a preocupao do
legislador em dar, s normas, instrumental de exigibilidade e carter de congncia. Tal
carter encontrado tanto na Constituio Federal como nas dos Estados e nas Leis
Orgnicas dos Municpios. Tambm no podem ser olvidados o Estatuto da Criana e do
Adolescente e a Lei de Diretrizes e Bases da Educao 9394/96 em seu ttulo II, que
trata dos Princpios e Fins da Educao Nacional, Art.2, que assim fala do direito a
Educao:
A educao, dever da famlia e do Estado, inspirada nos princpios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exerccio da cidadania e sua qualificao para o trabalho.
Quando menciona - se Educao, Direito e Cidadania, tem - se que refletir sobre
o Estatuto da Criana e do Adolescente, seus fundamentos, seus princpios, a concepo
de cidadania a formulada, a educao como um dos direitos fundamentais para o
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exerccio desta cidadania e o papel da escola como um dos agentes importantes no
esclarecimento e na promoo destes direitos. preciso analisar que o que est em
questo, no apenas o conjunto de normas e regras que disciplinam o assunto, mas
uma reflexo sobre cidadania e direitos humanos e sua relao com a educao que ora
disponibiliza -se nas modalidades de Ensino que esta escola oferta.
De acordo com os anseios internos da escola e as polticas pblicas educacionais,
dentre elas a LDB, em seus artigos 14 e 15, apresenta as seguintes determinaes:
Art. 14 Os sistemas de ensino definiro as normas da gesto democrtica do ensino pblico na educao bsica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princpios: I. participao dos profissionais da educao na elaborao do projeto pedaggico da escola; II. participao das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. [...]
Art. 15 Os sistemas de ensino asseguraro s unidades escolares pblicas de educao bsica que os integram progressivos graus de autonomia pedaggica e administrativa e de gesto financeira, observadas as normas de direito financeiro pblico.
Assim, de nada adianta uma Lei de Gesto Democrtica do Ensino Pblico que
"concede autonomia" pedaggica, administrativa e financeira s escolas, se diretor,
professores, estudantes e demais atores do processo desconhecem o significado poltico
da autonomia, a qual no ddiva, mas sim uma construo contnua, individual e
coletiva.
Para pensar este conceito, VIEIRA (2002) indica a autonomia que no pode ser
percebida como um objetivo por excelncia, pois ela que possibilitar ao sujeito
"instituir", "criar suas prprias leis", deixando de viver sempre o "institudo" que lhe
estranho. Tambm Freire, 2.001 afirma:
[...] O mundo no . O mundo est sendo. [...] No sou apenas objeto da Histria, mas seu sujeito igualmente. [...] caminho para a insero, que implica deciso, escolha, interveno na realidade [...], portanto, ele retrata a razo emancipatria que possibilita a viso da totalidade.
Dessa forma, o Projeto Poltico Pedaggico, deste Estabelecimento de Ensino,
procura na autonomia construda, permitir aos professores, estudantes, coordenadores e
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diretores estabelecerem uma comunicao dialgica, para propiciar a criao de
estruturas metodolgicas mais flexveis para reinventar sempre que for preciso. Porque a
confirmao desse contexto s poder ser dada em uma escola autnoma, onde as
relaes pedaggicas so humanizadas.
Quanto capacitao continuada dos educadores podemos falar que conceitos
de inteligncia so aliados ao conhecimento, informao, equilbrio emocional e na
capacidade de resolver problemas do dia a dia, refletindo de forma definitiva em causas
mais complexas como o ensinar e aprender e novas informaes surgem a cada
momento, e os profissionais, principalmente os professores, os grandes lapidares da
inteligncia, no podem estagnar-se, a fim de no comprometer a causa mais nobre da
profisso que o ensino em todas as suas manifestaes.
Portanto, essa Instituio de Ensino ao fomentar uma Poltica de Capacitao
Docente, compromete-se em facilitar a seus professores, oportunidades de adquirir
conhecimentos e informaes; e como conseqncia dessa atitude oportunizam seus
docentes a participarem de grupos de estudos, simpsios, encontros e cursos, onde a
participao democrtica e os profissionais ficam cada vez mais fortalecidos.
Pensando o currculo como mediador do interesse do estudante, pois nesse
estudante que centra -se o processo educativo escolar e que tambm se materializa
toda ao educativa, atendendo os interesses da sociedade.
Quando fala se em currculo temos embutido nossas escolhas intencionais, os
caminhos a serem trilhados para que a escola ensine e o estudante aprenda; sem
receitas prontas e acabadas, mas um caminho a ser construdo coletivamente, para no
perdermos o objetivo maior do
ensinar e aprender. Refletindo sobre esses caminhos nos inspiramos na histria: Alice no
Pas das Maravilhas de Lewis Carrol, que relata:
_Gato Cheshire [...] quer fazer o favor de me dizer qual o caminho que eu devo tomar? Isso depende muito do lugar para onde voc quer ir _ disse o Gato. No me interessa muito para onde... _disse Alice. Ento no tem importncia o caminho Que voc tomar. _ disse o Gato. ... Desde que eu chegue a algum lugar? [...] _ acrescentou Alice. Ah, disso posso ter certeza. _ disse o Gato E desde que caminhe bastante.
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Dentro dessa perspectiva no seu papel de educar, a escola vem buscando
caminhar, vivenciando o currculo na totalidade das relaes que se estabelecem no
ambiente escolar, indicando as metas e propostas, onde se d a ao educativa numa
dinmica e especificidades prprias se realizam em aes concretas cotidianas. Tambm
o que se relaciona ao conjunto de experincias, organizadas pela escola e pelas quais a
escola se responsabiliza e disponibiliza aos estudantes, com o objetivo que os estudantes
aprendam algo, pois a escola deve ensinar, sendo este o pressuposto do qual ns
educadores partimos.
O trabalho pedaggico fundamental para o desenvolvimento de todas as
atividades educativas, com qualidade no mbito escolar, pois temos sempre
oportunidades para avanarmos nesta perspectiva de enriquecimento curricular e
pedaggico. Refletindo sobre esse trabalho nos baseamos nas palavras de Eduardo
Galeano: Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar
o que somos[...].
nesta reflexo coletiva, sobre o que planejamos e o que fazemos na escola que
podemos encontrar caminhos para uma escola de qualidade humanizadora. Nesse
patamar pedaggico queremos uma escola da vida, como coloca Pistrak, no seu livro
Fundamentos da Escola do Trabalho, onde enfatiza que:
A escola fora da vida, fora da poltica, uma mentira, uma hipocrisia e que sem teoria pedaggica revolucionria no poder haver prtica pedaggica revolucionria. na relao terico prtica que se gesta a pedagogia transformadora da escola e da sociedade.
A escola do ponto de vista pedaggico e poltico, pretende ser vivel e exeqvel
do ponto de vista tcnico e construtivo. Acredita - se constituir nisso a misso do ensinar e
aprender: vislumbrar, projetar para o futuro, a partir de dados concretos da vida social,
viabilizando sempre uma educao eficaz, resgatando e reforando o papel da educao,
segundo Paulo Freire:
O homem pode refletir sobre si mesmo e colocar-se num determinado momento, numa certa realidade: um ser na busca constante de ser mais e, como pode fazer esta auto-reflexo, pode descobrir-se como um ser inacabado, que est em constante busca. Eis aqui a raiz da educao.
Com as idias defendidas por Paulo Freire e a conscincia de que o caminho
para a construo de uma sociedade justa passa, impreterivelmente, pela retomada de
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um processo de valorizao da educao, essa educao que, antes de ser uma caixa
escura e rija na qual os homens de hoje devero ir aos poucos sendo moldados conforme
a forma, deve ser tal que permita ao estudante o exerccio de sua liberdade e de suas
potencialidades, respeitando-se sempre a diversidade e a capacidade inerente ao ser
humano de se auto educar e de refletir sobre a sua realidade. Cada ser humano nico.
Cada um tem seu ritmo, suas aptides, seus interesses e de fundamental importncia
que o ensino potencialize o desenvolvimento dessas aptides, sendo necessria uma
dinmica de constante reavaliao e reproposio. Isto , preciso que o Projeto Poltico
- Pedaggico tambm projete!
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7. MARCO OPERACIONAL
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7. MARCO OPERACIONAL
Tendo como eixo direcionador uma formao integral com princpios religioso,
tico, reflexivo-crtico, investigativo e construtivo, o Projeto Poltico Pedaggico do
Colgio Estadual Baro do Rio Branco estabelece como linhas de ao a
concretizao de seus objetivos gerais, numa perspectiva coletiva de trabalho e em
consonncia com as Diretrizes Curriculares da Educao Bsica do Paran,
contextualizada num processo interdisciplinar das reas do conhecimento, assim
delineadas:
- Promover um programa de estudos sobre os princpios da Educao Histrico-
crtica, para que a comunidade escolar do Colgio Estadual Baro do Rio Branco
Ensino Fundamental e Mdio, baseada nesses princpios, reafirme seu compromisso na
construo de uma sociedade mais justa, humana, fraterna e democrtica;
- Proporcionar palestras em parceria com o programa se liga da Secretaria
Municipal de Sade, que tem como premissa fornecer a formao de multiplicadores de
Sade, tendo como pblico alvo os estudantes da Escola Bsica do diurno.
- Implantao do Programa de Leitura, incentivando os estudantes o prazer pela
leitura, proporcionando no tempo escolar, espao para leituras, com livros pr
selecionados pelos professores e em horrio agendado, conforme cronograma de rodzio.
- Realizar um Planejamento Conjunto para que a interdisciplinaridade seja
concretizada, tornando-se uma prtica constante em todos os segmentos do colgio;
- Implementar atividades de formao profissional, com foco no aprimoramento da
prtica pedaggicas dos educadores desse colgio, tornando uma prtica constante em
cursos, oficinas e palestras, simpsios e grupos de estudos;
- Intensificar a participao de todos os segmentos nas atividades realizadas pelo
colgio para que haja articulao e integrao da comunidade escolar;
- Propiciar a participao do educando, em reunies conjuntas e de Conselho de
Classe, tendo pelo menos um representante de cada turma, preparando-o efetivamente
para o cumprimento de seu papel scio-cultural;
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- Articular a integrao de todos os segmentos do colgio, promovendo gincanas,
encontros, reunies, jogos internos e externos, mostras cientficas e culturais, palestras,
comemoraes sociais e religiosas ao longo do ano letivo;
- Apropriar a Proposta Pedaggica Curricular e aplicao da mesma em todos os
nveis de ensino do colgio, vinculando entre teoria e prtica. Que sejam socializados os
contedos entre os tcnicos e professores dos vrios segmentos, bem como um maior
esclarecimento acerca da Proposta Pedaggica e operacionaliz-la atravs de programas
de complementao curricular;
- Fomentar a formao integral do educando, na elaborao de contedo
especfico e condizente com as diferentes faixas etrias, interesses e realidades dos
estudantes, permitindo a troca de experincias, selecionando contedos baseados na
realidade local, proporcionando maior acervo bibliogrfico e atendimento especializado,
palestras mensais sobre temas bem diversificados e de interesse do estudante e
formao de grupos de ao participativa na comunidade escolar e social;
- Promover a comunicao de forma eficiente e eficaz, os eventos culturais e
sociais para toda a comunidade escolar atravs de informativos, criando uma cultura de
comunicao e dilogo entre todos;
- Integrar a Escola e a Famlia, de forma consolidada, em reunies de pais e
mestres com momentos de lazer: jogos, danas, esportes e teatros, no final de cada
bimestre com temas pertinentes a educao dos filhos e a relao pais e filhos, entre
outros.
Na perspectiva de alcanar os objetivos propostos este Estabelecimento de Ensino
prope - se atender as linhas de ao, vinculando-se as teorias crticas da educao,
pela qual podem ser apontados como um referencial importante para ampliarmos
nossa ao pedaggica.
Sendo, o Trabalho Pedaggico, o mago dessa instituio de Ensino, na medida em
que o seu ncleo o trabalho com o conhecimento, que, por sua vez, a especificidade
da escola, constituindo-se como a grande finalidade da prxis educativa, por isso
fundamental o redimensionamento da atividade de organizao do Trabalho Pedaggico,
que no se reduz absolutamente aos pedagogos. Muito pelo contrrio, a organizao do
Trabalho Pedaggico, no seu autntico sentido, tem a ver com todos os sujeitos e com
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todas as instncias formativas no interior da escola, e conseqentemente em todas se
do, desde a prtica mais singular em sala de aula, at a efetivao do currculo em suas
vrias dimenses.
Este Estabelecimento de Ensino, oferta salas de apoio que atende estudantes de 5
srie com defasagem de aprendizagem na leitura, na escrita e no clculo, tendo aulas de
Lngua Portuguesa e Matemtica, conforme o disposto na Resoluo N 208/04 SEED.
Oferta tambm, sala de Recursos que um servio especializado de natureza
pedaggica, que apia e complementa o atendimento educacional realizado em classes
comuns do Ensino Fundamental de 5 a 8s sries, segundo a Lei de Diretrizes e Bases
da Lei Nacional n9394/96, Diretrizes Nacionais para a Educao Especial na Educao
Bsica Parecer n 17/01- CNE, Resoluo 02/01 CNE , Deliberao 02/03 CEE- PR,
que expediu a Instruo n05/04.
A interveno Pedaggica para as salas de Apoio e Recursos, ocorre sempre que
necessrio, propondo metodologias adequadas de acordo com as dificuldades
apresentadas pelos estudantes no decorrer do ano letivo e ele freqentar as salas o
tempo necessrio para superar as dificuldades e obter xito no processo de
aprendizagem na classe comum.
A relao entre a funo docente e demais funes no interior da escola,
viabilizam uma integrao mais eficiente, pois todos tm como papel educar, cabendo ao
docente o ensino formal e as demais funes a educao informal e sempre que haja
necessidade de melhoria nestes atendimentos.
A gesto dessa Instituio de Ensino e sua autonomia se fazem de forma
participativa, visando qualidade total. So estes mecanismos de participao de gesto
democrtica que permitem a participao dos professores, funcionrios, pais e estudantes
no processo de eleio do diretor (escolha participativa), do Conselho Deliberativo Escolar
e nos Conselhos de Classe.
O papel especfico de cada segmento da comunidade escolar do Colgio
Estadual Baro do Rio Branco :aaaaaaaaaaaaa
Quanto aos estudantes:aaaaaaaaaaa
- Solicitar orientao e atender as determinaes dos diversos setores do
estabelecimento de ensino, nos respectivos mbitos de competncia,
especialmente da equipe pedaggica e dos professores;
- Participar de agremiaes estudantis;aaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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- Comparecer e participar das aulas e atividades programadas e desenvolvidas pelo
estabelecimento, de acordo com as normas vigentes;
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
- Apresentar-se s aulas e outras atividades do estabelecimento, devidamente
trajado, de acordo com as normas vigentes;
- Solicitar reviso de notas, dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas, a partir da
divulgao das mesmas; aaaaaaaaaa
- Requerer transferncia ou cancelamento da matrcula por si, quando maior de
idade, ou atravs do pai ou responsvel, quando menor;
- Manter e promover relaes cooperativas com professores, colegas e comunidade.
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Quanto aos pais: aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
- Acompanhar o processo pedaggico, bem como participar de definies das
propostas educacionais;
- - Tomar conhecimento, atravs de boletins ou de outras formas de comunicao,
do rendimento escolar e de sua freqncia;aaaaaaaaaaaaaaa
- Participar das decises da escola, respeitando a legislao vigente;
- Comparecer ao estabelecimento de ensino sempre que achar necessrio e
tambm quando sua presena for solicitada;
- Colaborar para a eficincia das aes pedaggicas e da disciplina do processo
educacional, comunicando o motivo da ausncia prolongada de seus filhos s
aulas. aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Quanto aos professores
em regime de docncia:
- So os profissionais habilitados que tm como papel principal promover a
formao cultural, tica e pedaggica, visando o desenvolvimento do educando
para o exerccio da cidadania.
- Elaborar com os pedagogos o currculo pleno do estabelecimento de ensino, em
consonncia com as diretrizes curriculares pedaggicas da mantenedora,
contemplando:
Introduzir na escola a discusso da Agenda 21, ampliando assim, a
discusso tanto nos recintos escolares, como no meio familiar e social as
questes do meio ambiente, visando a sustentabilidade social e econmica,
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atendendo s necessidades humanas para uma vida digna e a proteo do
meio ambiente.
Incentivar os estudantes a participar das aes da Agenda 21 escolar deste
Estabelecimento de Ensino, que tem como prioridades: Criao de Horta
comunitria, Implantao de lixeiras no ambiente escolar, capacitao
natural da gua da chuva, diminuir o consumo de gua, construo de um
jardim, troca do sinal (devido a poluio sonora) e plantar rvores frutferas
no entorno da escola.
Oportunizar polticas e estratgias efetivas de incluso, que propiciem o
acesso de todos, reconhecendo, respeitando e atendendo as diferenas
individuais, conforme adaptaes curriculares, que so indispensveis
formao educacional, com garantias de manterse na escola e aprender.
Fazer do cotidiano da sala de aula uma prtica para estudos, discusses e
atividades da Cultura Afro Brasileira na perspectiva de no apenas elevar
a auto estima e compreenso de sua etnia, mas de todas as etnias,
afirmando uma sociedade multicultural e pluritnica.
Oportunizar a participao dos estudantes de vrias faixas etrias em Jogos
Escolares, promovendo o desporto educacional, atravs de jogos que
envolvam vrias modalidades esportivas.
Proporcionar o acesso, promovendo o aprofundamento do conhecimento
artstico e cultural dos estudantes em Festival de Arte da Rede Estudantil
(FERA).
Incentivar a participao dos estudantes no Com Cincia para que interajam
com a produo cientfico-tecnolgica mediante experimentos, discusses e
de projetos alternativos e, assim, se apercebam da necessidade no s de ter
domnio do conhecimento historicamente produzido como da necessidade de
discuti-lo e divulg-lo.
- Escolher, junto com os pedagogos, livros e materiais didticos comprometidos com
a poltica educacional da mantenedora;
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- Desenvolver as atividades de sala de aula e avaliao, tendo em vista a
apropriao ativa e crtica do conhe cimento filosfico-
cientfico do estudante;
- Aprimorar a prtica pedaggica atravs da participao em grupos de estudo,
encontros, seminrios e outros eventos, tendo em vista o seu constante
aperfeioamento profissional;
- - Participar dos processos coletivos de aprimoramento profissional, avaliando seu
prprio trabalho e da escola com vistas melhoria do rendimento do processo
ensino e aprendizagem;
- - Ministrar os dias letivos e horas-aulas estabelecidos em calendrio escolar,
ainda participar integralmente dos perodos dedicados ao planejamento,
conselhos de classe, reunies pedaggicas e outras atividades promovidas por
esse Estabelecimento de Ensino;
- Cumprir a hora-atividade, que corresponde 20% da carga horria, sendo esse
tempo reservado para atividades diversificadas como:
Leitura de documentos;
Elaborao do planejamento anual;
Planejamento e preparao das aulas;
Atendimento aos estudantes;
Discusso entre professores sobre os aspectos dos contedos curriculares;
Elaborao de projetos educacionais individuais e ou com outros
professores de forma interdisciplinar;
Elaborao de projetos de pesquisa;
Pesquisa de campo;
Atendimento aos pais;
Preparao de material para atividades ou avaliaes;
Correo de avaliaes e atividades;
Dilogo com a Equipe de Professores Pedagogos sobre assuntos
pertinentes Educao;
Organizao do livro registro;
Organizao de tcnicas de ensino;
Digitao de atividades;
COLGIO ESTADUAL BARO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MDIO E PROFISSIONAL
ASSA PR e-mail: [email protected]
PROJETO POLTICO PEDAGGICO
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Leitura de editais;
Participao em reunies para atendimento e integrao das aes
escolares;
Anlise de vdeos e DVDs educativos;
- Preparao de atividades especficas para recuperao paralela de contedos,
estabelecendo estratgias de recuperao de estudos a serem proporcionadas aos
estudantes que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo do ndice desejado;
- Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho, com seus colegas, com
estudantes, pais e com os diversos segmentos da comunidade;
- Estabelecer harmonia disciplinar e de contedos em sala de aula; implementando os
processos de ensino-aprendizagem resguardando sempre o respeito humano do
estudante;
- Assegurar que, no mbito escolar, no ocorra tratamento aadiscriminativo de cor,
raa, sexo, religio e classe social.
-
Quanto ao Tcnico-administrativo:aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
- - Escriturar toda documentao e correspondncia da escola.
- Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o
registro de assentamento dos estudantes, de forma a permitir, que em qualquer
poca, a verificao: da identidade e da regularidade da vida escolar do estudante
e a autent