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COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL ASSAÍ – PR e-mail: [email protected] PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 0 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ASSAÍ – 2.010

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - ASSAÍ -PR - Notícias · O presente Projeto Político Pedagógico direcionou-se num roteiro de trabalho ... implicando no repensar da estrutura do

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    PROJETO POLTICO PEDAGGICO

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    PROJETO

    POLTICO

    PEDAGGICO

    ASSA 2.010

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    SUMRIO

    APRESENTAO 02

    JUSTIFICATIVA 05

    FILOSOFIA DA ESCOLA 08

    INTRODUO 12

    MARCO SITUACIONAL 29

    MARCO CONCEITUAL 33

    MARCO OPERACIONAL 43

    AVALIAO INSTITUCIONAL 69

    PROPOSTA PEDAGGICA: 82

    ENSINO FUNDAMENTAL 83

    TCNICO MEIO AMBIENTE - INTEGRADO AO ENSINO MDIO 226

    TCNICO MEIO AMBIENTE - SUBSEQENTE 428

    TCNICO EM SEGURANA DO TRABALHO 471

    EDUCAO DE JOVENS E ADULTOS 558

    EDUCAO ESPECIAL 792

    CELEM 805

    ANEXOS 822

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    SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAO NCLEO REGIONAL DA EDUCAO CORNLIO PROCPIO PARAN

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    1. APRESENTAO

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    1. APRESENTAO

    Todo projeto supe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortvel para arriscar-se, atravessar um perodo de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em funo da promessa que cada projeto contm de estado melhor que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visveis os campos de ao possvel, comprometendo seus atores e autores. (Moacir Gadotti, 1994, p.579).

    Este Projeto Poltico Pedaggico um documento direcionador das aes

    pedaggicas e educativas, do Colgio Estadual Baro do Rio Branco - Ensino

    Fundamental, Mdio e Profissional de Assa Pr, ele representa o resultado dos

    estudos e participao dos profissionais dos diversos segmentos dessa Instituio de

    Ensino, constituindo-se um instrumento terico-metodolgico que visa ajudar a enfrentar

    os desafios do cotidiano da escola de uma forma sistematizada, consciente, cientfica e

    participativa. Acredita se que esse o caminho mais acertado para reinventar a

    escola, ressignificando suas finalidades e objetivos.

    Ressaltamos nesse momento, que no foi possvel reestruturar o documento por

    completo, dessa forma, elegemos alguns itens a serem reestruturados, como a remoo

    de alguns conceitos do construtivismo, reelaborou-se os conceitos da Pedagogia

    Histrico Crtica, atualizao de turmas referente ao ano de 2010, caracterizao da

    populao: estudantes, pais, professores e Equipe de Direo e Pedagogos referente

    ao ano letivo de 2010, tambm a atualizao do quadro institucional de docentes,

    funcionrios, Associao de pais Mestres e Funcionrios dessa instituio de Ensino,

    atualizao do Conselho Escolar, alm da Proposta Pedaggica Curricular em

    consonncia com as Diretrizes Curriculares da Educao Bsica do Paran e a insero

    da Modalidade de Ensino o Curso Segurana do Trabalho, bem como a atualizao das

    Matrizes Curriculares dos cursos ofertados por essa Instituio de Ensino.

    O presente Projeto Poltico Pedaggico direcionou-se num roteiro de trabalho

    apresentado em um dos encontros de Jornada Pedaggica do ano letivo de 2006, pela

    palestrante Helena Leomir de Souza Bartinik e na Instruo Normativa n006/2010 da

    SUED/SEED.

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    Compreendemos que o Projeto Poltico Pedaggico a alma da escola; portanto,

    simboliza a vida e o trabalho de todas as pessoas que fazem educao no dia-a-dia.

    Quando falamos em vida, est presente a dinmica de construo, de processo, de

    inacabado e assim que ele se apresenta, sendo construdo a cada ao pedaggica que

    desenvolvemos. No entanto, por representar um instrumento poltico, cultural e cientfico e

    ser decorrente de construo coletiva, engloba opinies acerca de funes fundamentais

    como: Conceitos de Educao; Conhecimento; Ensino e a Prxis docente.

    O processo vivenciado para elaborao do Projeto Poltico Pedaggico, ampliou

    referncias sobre os processos e prticas pedaggicas, alm de compreender e

    capacitar os envolvidos no processo, mantendo o compromisso com o ensino e a tica.

    No ano letivo de 2011, retomaremos os estudos e discusses, acerca do Projeto

    Poltico Pedaggico, principalmente sobre a Avaliao e ao Conselho de Classe, bem

    como outras atualizaes que se fizerem necessrias.

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    2. JUSTIFICATIVA

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    2. JUSTIFICATIVA

    [...] a primeira ao que me parece fundamental para nortear a organizao do trabalho da escola a construo do projeto pedaggico assentado na concepo de sociedade, educao e escola que vise emancipao humana. Ao ser claramente delineado, discutido e assumido coletivamente ele se constitui como processo. E, ao se constituir como processo, o projeto poltico-pedaggico refora o trabalho integrado e organizado da equipe escolar, enaltecendo a sua funo primordial de coordenar a ao educativa da escola para que ela atinja o seu objetivo poltico-pedaggico. (Veiga 1996, p.157)

    O Colgio Estadual Baro do Rio Branco, vem buscando alternativas para a

    construo de um projeto poltico-pedaggico capaz de enfrentar os desafios da mudana

    e da transformao na organizao do processo de trabalho pedaggico e na gesto

    exercida pelos interessados, implicando no repensar da estrutura do poder da escola,

    enriquecendo e melhorando o atendimento aos estudantes, com um ensino comprometido

    de qualidade, considerando a teoria pedaggica progressista, partindo da prtica social,

    compromissada em solucionar os problemas da educao, do currculo e do processo

    ensino-aprendizagem da escola.

    O nosso projeto poltico-pedaggico fruto da projeo de um trabalho que

    envolve a participao dos profissionais da educao, professores, estudantes e

    funcionrios coordenados por uma liderana profissional democrtica, pois o Projeto

    Poltico - Pedaggico a construo coletiva da identidade da escola pblica democrtica

    e de qualidade para todos.

    O projeto define uma construo de homem, sociedade, conhecimento, educao,

    cultura, cidadania, ensino, aprendizagem e

    avaliao articulada dimenso poltico-pedaggica de produzir uma concepo de

    educao e sociedade democrtica.

    O projeto poltico-pedaggico explicita os fundamentos terico-metodolgicos, os

    objetivos, o tipo de organizao e as formas de implementao e avaliao da escola.

    Fica claro que constru-lo, executa-lo e avalia-lo tarefa da escola; tarefa que no se

    limita ao mbito das relaes interpessoais, mas que se torna realisticamente situada nas

    estruturas e funes especficas da escola, nos recursos e limites que singularizam,

    envolvendo aes continuadas em prazos distintos.Vasconcelos (1991, p.26) considera

    que:

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    [...] mais importante do que ter um texto bem elaborado, construirmos um envolvimento e o crescimento das pessoas, principalmente dos educadores, no processo de elaborao do projeto, atravs de uma participao efetiva naquilo que essencial na instituio.

    preciso que haja uma profunda reflexo sobre as finalidades da escola, assim

    como a explicitao do seu papel social e a clara definio de caminhos, formas

    operacionais e aes a serem empreendidas por todos os envolvidos com o processo

    educativo.

    [...] O que se requer dos educadores, para essa tarefa, , fundamentalmente, competncia. Construir tica e politicamente a autonomia no teria significado se no se aliassem perspectiva tico-poltica a dimenso tcnica o domnio seguro de conhecimentos especficos, a utilizao de uma metodologia eficaz, a conscincia crtica e o propsito firme de ir ao encontro das necessidades concretas de sua sociedade e de seu tempo. (Rios, 1993, p.18)

    O projeto poltico-pedaggico a prpria organizao do trabalho pedaggico

    escolar como um todo, em suas especificidades, nveis e modalidades, alicerando o

    trabalho pedaggico escolar enquanto o processo de construo contnua: nunca pronto

    e acabado.

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    3. FILOSOFIA DA ESCOLA

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    3. FILOSOFIA DA ESCOLA

    Para que a escola possa reorganizar o conhecimento ordinrio na cultura vivida, e

    dar significado ao conhecimento escolar o ponto de partida deve ser uma didtica para a

    pedagogia histrico-crtica, partindo da prtica social: nvel de desenvolvimento atual do

    educando e da teoria.

    A problematizao tem como finalidade selecionar as principais interrogaes

    levantadas na prtica social e dos caminhos a serem explorados a fim de promover a

    aprendizagem significativa, realando o papel dos conceitos tais como: zona de

    desenvolvimento imediato, cooperao, imitao, entre outros e o momento de sntese,

    ou seja, de convergncia do senso comum, da experincia pregressa do estudante, com o

    saber cientfico, pois o problema da educao no se apresenta isolado e sim interligado

    aos impasses e dificuldades vividos na economia, poltica, cultura, na crise da tica e da

    religiosidade, prendendo-se aos desajustes da prpria estrutura que constitui a formao

    histrica do pas.

    Associa-se hoje, a uma conjuntura negativa, cujos indicadores nos so,

    diariamente, apontados como: quadro de desemprego, arrocho salarial, concentrao de

    rendas e recesso. As migraes internas causadas por uma poltica deficitria que

    agrava consideravelmente a problemtica rural e as reas de habitao, sade e nutrio,

    agravando-se com preocupantes indicadores comportamentais e culturais. Surge dessa

    maneira, uma crise de valores e das instituies que atinge os grupos sociais e

    organizaes diretamente envolvidas na educao, na famlia, na escola e no meio

    infanto-juvenil, muitas vezes relacionada desestruturao familiar.

    O Projeto Poltico-Pedaggico construdo pela comunidade escolar do Colgio

    Estadual Baro do Rio Branco o definidor de critrios para a organizao curricular e

    para a seleo de contedos, embora o Estado legitimamente constitudo assuma o papel

    de formulador de polticas integrativas, principalmente com o intuito de preservar a

    unidade nacional respaldado na legislao que estabelece as prescries mais amplas,

    em termo dos fundamentos, princpios e orientaes.

    A construo do Projeto Poltico-Pedaggico est sendo marcada por trs atos

    bem distintos, porm interdependentes que so o ato situacional que descreve a realidade

    na qual desenvolvemos nossa ao que o desvelamento da realidade sociopoltica,

    econmica, educacional e ocupacional. O ato conceitual que diz respeito concepo ou

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    viso de sociedade, homem, educao, escola, currculo, ensino e aprendizagem e o ato

    operacional que nos orienta como realizar nossa ao, na tomada de deciso de como

    vamos atingir nossas finalidades, nossos objetivos e nossas metas, atendendo as normas

    da Secretaria de Estado da Educao do Paran e as orientaes do Ncleo Regional de

    Ensino de Cornlio Procpio - Pr.

    Expressa nele, as intenes da comunidade assaiense, da comunidade escolar

    Baro do Rio Branco, as quais buscam mudanas profundas de prxis escolar, bem como

    procuramos atingir os objetivos propostos na LDB, Diretrizes Curriculares da Educao

    Bsica Secretaria de Estado da Educaao do Paran e o Estatuto da Criana e do

    Adolescente.

    A urgncia de uma mudana radical, nesta atual situao, tem levado as escolas

    do Paran a assumirem um srio compromisso na busca de melhoria no ensino,

    aliceradas em propostas claras, dentro

    de um projeto global que supere todo o corporativismo, interesse e posio parcial.

    Solues e caminhos novos so traados e, um deles o Projeto Poltico-

    Pedaggico elaborado em cada estabelecimento de ensino e que proporcionar

    oportunidades educacionais de qualidade, de seu contedo curricular e da direo poltica

    a seguir, para que se produza um novo projeto de sociedade, um novo homem.

    O Projeto Poltico Pedaggico em constante construo, cria possibilidades de

    definio de metas coletivas, redefinindo a atuao do educador e do educando, com a

    participao de todos os segmentos da sociedade envolvidos nas atividades escolares,

    comprovando que a construo da cidadania s se faz de maneira coletiva.

    Sendo assim, a filosofia adotada pelo estabelecimento a Construo do

    Conhecimento.

    O exerccio da cidadania prev o respeito, reconhecimento, aceitao e a

    valorizao das diversidades:

    - tnicas, religiosas, culturais, scio-econmicas, lingsticas, de capacidades, que

    conformam a composio dos grupamentos humanos de cunho democrtico.

    - na escola, as diferenas individuais esto sempre presentes e a ateno

    diversidade o eixo norteador do paradigma da educao inclusiva, isto , uma

    educao de qualidade para todos, eliminando rtulos, preconceitos, mecanismos de

    excluso de estudantes que , por diversas razes, contrariam as expectativas do

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    sistema educacional escolar e acabam discriminados e em situao de

    desvantagem.

    Planejamento estratgico e operacional, para atingir as metas educacionais

    curriculares e extracurriculares, com o foco no estudante, foi elaborado e registrado,

    ordinariamente, durante as reunies pedaggicas do corpo docente e da APMF, nos

    Conselhos de Classe e encontros espontneos.

    Visando o xito curricular e extracurricular, as melhorias operacionais, a

    produtividade de professores, estudantes e funcionrios, a Direo:

    - Incentiva de diversas formas a participao dos professores nos cursos de

    capacitao, de extenso universitria, de estudo em grupos e individual;

    - Valoriza a introduo de novas metodologias e tcnicas de ensino na sala de aula e

    das atividades extracurriculares (excurses, visitas, pesquisas de campo, entrevistas,

    teatro, campanhas de conscientizao, etc., como indicadores da melhoria do

    planejamento operacional;

    - Controla e zela pela reposio das aulas dos professores faltosos;

    - Zela pelo cumprimento da carga horria e reposio das aulas, reformulando o Livro

    Ponto dos trs perodos, conforme instruo do N.R.E.

    - Zela pela reposio de contedos programticos dos estudantes faltosos s aulas

    por diversos motivos;

    - Zela pela identificao e conhecimento pessoal de seus profissionais, criando um

    sistema de registro prprio.

    Este projeto tem por fim, essencialmente, a equiparao de oportunidades

    educacionais escolares para igualar os direitos de todos educao, com nfase aos

    estudantes que apresentam necessidades educacionais especiais. Promoo de

    processos permanentes e contnuo de discusso e reflexo dos problemas das escolas,

    na busca

    de alternativas viveis efetivao da sua intencionalidade educativa, para todos.

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    4. INTRODUO

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    4. INTRODUO IDENTIFICAO

    4.1- IDENTIFICAO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

    01. Denominao: 0028 COLGIO ESTADUAL BARO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MDIO

    02. Endereo: RUA MANOEL RIBAS, N. 1.103 , CENTRO

    03. CEP: 86.220-000 Telefone: 043 3262 -1122 04. Municpio: 0190 ASSA ESTADO DO PARAN 05. Localizao: ( X ) Zona Urbana ( ) Zona Rural 06. NRE: 08 CORNLIO PROCPIO 07. Entidade Mantenedora:

    GOVERNO DO ESTADO DO PARAN

    08. Distncia do Colgio ao NRE: 50 Km 09. N. Total de Estudantes :1116

    4.2- ASPECTOS HISTRICOS DA ESCOLA

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    O COLGIO ESTADUAL BARO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E

    MDIO originou-se da fuso de 05 Escolas:

    a. GRUPO ESCOLAR DE ASSA

    b. CURSO NORMAL REGIONAL DE ASSA

    c. GINSIO MUNICIPAL DE ASSA

    d. ESCOLA NORMAL SECUNDRIA DE ASSA

    e. COLGIO COMERCIAL DE ASSA

    a. GRUPO ESCOLAR DE ASSA: foi fundado no Governo Exm Interventor Sr. Manoel

    Ribas, no ano de 1.934. Localizava-se no local onde, atualmente, a Igreja Matriz So

    Jos. Foi oficializado no ano de 1.935 e inaugurado em 1.945.

    Denominao do Estabelecimento: Decreto n. 20.383 de 14/fevereiro/1.958.

    Ato oficial de criao: Decreto n. 14.726 de 24/fevereiro/1.958.

    DIRETORES:

    - Professor ANTONIO MARCONDES;

    - Professor TOMAZ AIMONE, nomeado pelo decreto interventorial n. 8085 de

    31/01/39;

    - Professor HLIO NAMUANU e no 2 semestre foi substitudo por JOO

    SOSNITZKI, nomeado pelo decreto interventorial de 29/junho/1940 e assumiu a

    direo em 15/07/1940;

    - 1947 Professor JOS CARLOS DE OLIVEIRA CARNEIRO;

    - 1949 Professora MARIA JESUS RODRIGUES DE PILHAR;

    - 1957 Professora OLINDA TOSHIKO IMANO, nomeada pelo decreto n. 9875 de

    04/05/57.

    a.1. GRUPO ESCOLAR DE ASSA - Em dezembro de 1.958 , passou a denominar-se

    ESCOLA DE APLICAO DUQUE DE CAXIAS por Decreto Governamental n.

    20.388 , devido a criao da ESCOLA NORMAL SECUNDRIA.

    DIRETORES:

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    15

    - 1959 Professora DIRCLIA DE PILAR SCARANTE LOPES, nomeada pela

    portaria n. 4149 de 16/11/59;

    - 1960 Professor JOS DE PIERI, nomeado pela portaria 1354 de 20/02/60;

    - 1961 Professora APARECIDA LUZIA DOS SANTOS, nomeada pelo decreto n.

    542 de 17/02/61;

    1961 Professora EMIKO KAMIKAWA, nomeada pelo decreto n. 1718 de

    20/04/61;

    1964 Professora MINEKO OGAWA, nomeada pela portaria n. 642 164 de

    27/02/64;

    1966 Professora NOBUE HIURA TANIGUCHI;

    1967 Professora DIRCLIA DO PILAR SCARANTE LOPES, nomeada pela

    portaria n. 7 294 de 29/05/67;

    1968 Professora RITA TEREZA HAISE, nomeada pela portaria n. 4 889

    de 19/04/68;

    1970 Professora THEREZINHA THOMAZ DA SILVA, nomeada pela portaria n.

    7560 de 06/08/70;

    1974 Professora ANA GONSALES SOARES, nomeada pela portaria n. 2

    317/73 de 03/12/73;

    1975 Professora LUIZA KIYOMI ASSAOKA, nomeada pela resoluo n. 71/75

    de 23/04/75.

    b. CURSO NORMAL REGIONAL DE ASSA: Teve incio em 1.950, para atender ao

    grande nmero de professores leigos.

    Portaria: n. 314/50 de 06/maio/1.950

    b.1.ESCOLA NORMAL REGIONAL BARO DO RIO BRANCO:

    Mudou de denominao em 1.959.

    b.2.ESCOLA NORMAL DE GRAU GINASIAL BARO DO RIO BRANCO: Recebeu essa

    denominao no perodo de 1.963 a 1.965.

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    16

    b.3.GINSIO ESTADUAL BARO DO RIO BRANCO: Passou a essa denominao de

    1.966 a 1.976.

    Decreto de Criao e Denominao n. 19.685/65 de 13/10/65.

    Autorizao de Funcionamento Portaria n. 7.148/65 de 29/12/65.

    b.4. GINSIO ESTADUAL BARO DO RIO BRANCO

    - Criada a extenso: PAU DALHO em 1.975

    - Resoluo n. 260/75 de 19/05/75

    - Implantao gradativa das sries:

    1975 - 5 srie

    1976 - 6 srie

    1977 - 7 srie

    1978 - 8 srie

    b.5. COMPLEXO ESCOLAR DUQUE DE CAXIAS- ESCOLA BARO DO RIO

    BRANCO - ENSINO DE 1 GRAU: assim denominado de 1977 a 1982.

    - Passou a ser Decreto de Criao n. 2.844/77 de 17/01/77.

    - Autorizao de Funcionamento n. 2.844/77 de 17/01/77.

    - Reconhecimento n. 2.644/81 de 19/11/81.

    - Aprovao do Plano Implantao da Lei n. 5692/71 ,Parecer n. 006/77 de

    04/02/77.

    - Homologao do Parecer n. 006/77 da Implantao do Ensino de 1 grau.

    - Resoluo n. 514/77 de 31/03/77.

    - Autorizao para funcionamento das 5 , 6 ,7 e 8 sries de 1 grau, perodo

    noturno.

    - Portaria n. 749/77 de 09/05/77.

    b.6. ESCOLA ESTADUAL BARO DO RIO BRANCO - ENSINO DE 1 GRAU

    De 1.983 a 1.989 foi assim denominada atravs da Resoluo n. 678/83.

    b.7. ESCOLA ESTADUAL DE PAU D`ALHO Ensino de 1 grau criao em 1.983.

    Resoluo n. 113/83 de 30/01/83.

    Extino gradativa da Escola Estadual Baro do Rio Branco:

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    1983 - 5 e 6 sries

    1984 5 , 6 e 7

    1985 5, 6, 7 e 8 sries

    Separao definitiva das escolas.

    b.8. ESCOLA ESTADUAL BARO DO RIO BRANCO Ensino de 1 Grau Regular

    Supletivo: assim denominada de 1.989 a 1.991.

    - Aut. de Funcionamento do Curso de 1 Grau Supletivo - Funo Suplncia de

    Educao Geral Fase II

    - Resoluo n. 422/89 de 16/02/89

    - Reconhecimento do Curso de 1 Grau Supletivo Funo Suplncia de Educao

    Geral - Fase II

    - Resoluo n. 562/91 de 18/02/91

    b.9. COLGIO ESTADUAL BARO DO RIO BRANCO- Ensino de 1 Grau - Regular e

    Supletivo e 2 Grau Supletivo - denominado a partir de 1.992.

    - Autorizao de Funcionamento do Curso de 2 grau Supletivo Funo Suplncia de

    Educao Geral Fase III

    - Resoluo n. 2.214/92 de 09/07/92

    - Reconhecimento n. 2.672/95 de 28/06/95

    - Em 1994, houve a suspenso definitiva das atividades escolares sries 1 grau

    - Resoluo n. 5764/94

    - Neste mesmo ano, passamos a compartilhar o prdio com a Escola Municipal de

    Assa Ensino de 1 grau Regular, mantida pela Prefeitura Municipal de Assa.

    - Resoluo n. 5.765/94 de 01/12/94

    Em 1999: Mudana no Curso Supletivo. Reorganizando-se, passou a denominar-se

    EDUCAO DE JOVENS E ADULTOS .

    b.10. COLGIO ESTADUAL BARO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E

    MDIO : Alterao em 1.999.

    - Cessao Definitiva 1783 01/08/2001 15/08/2001

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    18

    Cessa gradat. Ens. Mdio Fase III Suplet., desde 1/7/01 (Res.Aut. 2214/92), Parecer

    0157/2001-CEE.

    - Autorizao 1783 01/08/2001 15/08/2001 15/08/2003

    Autoriza func. Do Ensino Fund. Fase II Educ. Jov. E. Adult., desde 1/7/2001.

    Implantao gradativa, Parecer 0157/2001- CEE.

    - Reconhecimento 1783 01/08/2001 15/08/2001

    Reconhece o Ensino Fund. Fase II Educ. Jov. E. Adult; desde 1/7/2001, Parecer

    0157/2001 CEE.

    - Autorizao 1783 01/08/2001 15/08/2001 15/08/2003

    Autoriza Func. Do Ensino Mdio Educ. de Jovens e Adultos, desde 1/7/2001,

    implantao gradativa, Parecer 0157/ 2001 CEE.

    - Reconhecimento 1783 01/08/2001 15/08/2001

    Reconhece Ensino Mdio Educ. Jov. E Adult., desde 1/7/01, Parec. 157/01 CEE.

    - Autorizao 2359 31/08/2005 30/09/2005 04/04/2007

    Autoriza o func. Da Sala de Recursos/ Ensino Fundamental (5/8 sries)

    rea da Deficincia Mental e Distrbios de Aprendizagem, desde 04/04/2005, com 20

    horas, Parecer 1287/2005 CEE

    b.11. COLGIO ESTADUAL BARO DO RIO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL,

    MDIO e PROFISSIONAL : Alterao em 2006.

    - Autorizao 2832 14/06/2006 17/07/2006 01/02/2008

    Autoriza o func. Da Sala de Recursos / Ensino Fundamental (5/8 sries)

    rea da Deficincia Mental e Distrbios de Aprendizagem, a partir de 2006, com 20

    horas, Parecer 1429/2006 CEE.

    - Autorizao 1007 22/03/2006 12/04/2006 31/12/2006

    - Autoriza func. Do Curso Tcnico em Meio Ambiente rea Profissional: Meio

    Ambiente, Integrado ao Ensino Mdio, com oferta presencial, desde 2005,

    implantao gradativa, Parecer 0159/2006 DEP.

    - Autorizao 373 14/02/2006 16/03/2006 31/12/2006

    Autoriza func. Do Curso Tcnico em Meio Ambiente, rea Profissional: Meio Ambiente,

    Subseqente ao Ensino Mdio, na modalidade de oferta presencial, desde 2005, Parecer

    0017/2006 DEP.

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    19

    DIRETORES:

    - Professor JOS CARLOS DE OLIVEIRA CARNEIRO, Portaria n. 195;

    - 1956 Prof. Kumagae Kazuko, Portaria 598/56 de 13/03/56 e Portaria 857/66 de

    25/02/66;

    - maro/1968 a fevereiro/1969 Professora ELENICE YOSHIKO IKEDA IMANO,

    portaria n. 3 956/68 de 29/03/68;

    - fevereiro/1969 a fevereiro/1970 Professora ZIL DE ARAJO BUBA, ato

    administrativo n. 3/69 e portaria n. 5 418/69 DE 03/07/69;

    - maro/1970 a janeiro/1972 Professora IRANI PAIVA CARVALHO, portaria n. 2

    942/70 de 13/03/1970;

    - fevereiro/1972 a fevereiro/1979 Professora IRANI PAIVA CARVALHO;

    - maro/1979 a abril/1979 Professora RONILDE LEITE DA SILVA, ato administrativo

    n. 09/79 de 21/03/79;

    - Abril/1979 a fevereiro/1980 APARECIDA HATSUMI HATORI, resoluo n. 419/79

    de 25/04/79;

    - Fevereiro/1980 a julho/1983 Professora RONILDE LEITE DA SILVA, resoluo n.

    229/80 de 27/02/80;

    - Julho/1983 a abril/1985 Professora ANA GONSALES SOARES, resoluo n. 2

    685/83 de 19/07/83;

    - Abril/1985 a julho/1986 Professor INCIO TAMOTSU KIKUTI, resoluo n. 1

    558/85 de 15/04/85;

    - Julho/1986 a dezembro/1987 Professora MARIA TERUKO DE OLIVEIRA,

    resoluo n. 3 123/86 de 09/07/86;

    - Janeiro/1 988 a julho/1 993 Professora APARECIDA HATSUMI HATORI, resoluo

    n. 4 879/87 de 28/12/87 , portaria n. 1 912/88 de 10/08/88 , resoluo n. 3 449/89

    de 11/12/89, portaria n. 511/91 de 16/04/91;

    - Julho/1993 a maio/1995 Professora MARIA INS MATSUNAGA DUARTE,

    resoluo n. 3 901/93 de 30/07/93;

    - Maio/1995 a maro/1997 Professor CLAITON LUIS DA ROCHA, resoluo 1

    963/95 de 12/05/95;

    - Abril/97 a dezembro/97 Professora EDNALVA RODRIGUES, portaria n. 1158/97;

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    20

    - Janeiro/1998 a dezembro/2000 Professora CTIA ROCHA GONALVES,

    resoluo n. 4.282/97;

    - Janeiro/2001 a dezembro/2001 Professora LENI DE OLIVEIRA, resoluo n

    00015/01;

    - Janeiro/2002 a dezembro/2003 Professora LENI DE OLIVEIRA, resoluo n

    3069/01;

    - Janeiro/2004 a dezembro/2005 Professora LENI DE OLIVEIRA, resoluo n

    4254/03.

    - Janeiro/2006 a fevereiro/2007 Professora Janete de Oliveira Santos, resoluo

    n58/06.

    - Fevereiro/2007 a fevereiro/2008 Professora Ins Kiyomi Kossigui Morikawa,

    resoluo 5909/08.

    - Fevereiro/2008 a dezembro/2008 Professora Edn de Souza Gaspar, resoluo

    980/08.

    - Dezembro/2008 a hoje Professora Edn de Souza Gaspar, resoluo 5909/08.

    c. GINSIO MUNICIPAL DE ASSA

    Passou a funcionar no prdio do Ginsio Estadual Baro do Rio Branco em

    09/maro/1.950.

    c.1. GINSIO ESTADUAL DE ASSA

    Passou a ter esta denominao de acordo com o Decreto n. 12.407 de

    19/10/1950.

    Criao do 2 ciclo Ato n. 13 de 10/04/60 da Inspetoria Seccional de Londrina.

    c.2. COLGIO ESTADUAL DE ASSA

    Passou a ter esta denominao de acordo com a Portaria n. 713 de 09/08/62.

    Mudana da sede da Rua Manoel Ribas para a Rua Salgado Filho, do outro lado

    Rua :Riichi Tatewaki, Portaria 553 de 08/07/60.

    d. ESCOLA NORMAL SECUNDRIA DE ASSA

    Fundada em 1.957.

    Instalada em 15/01/57.

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    21

    Decreto n. 7.695/57.

    d.1.ESCOLA NORMAL SECUNDRIA DUQUE DE CAXIAS Passou a ter essa

    denominao em 1959.

    d.2.ESCOLA NORMAL COLEGIAL DUQUE DE CAXIAS Teve essa denominao a

    partir de 1.963.

    d.3. ESCOLA NORMAL COLEGIAL ESTADUAL DUQUE DE CAXIAS Passou a ter

    essa denominao em 1.978, ano em que passou a fazer parte do Colgio

    Estadual Conselheiro Carro.

    DIRETORES:

    - Professora ZIL DE ARAJO BUBA nomeada em 15/02/57;

    - Professora KUMAGAE KAZUKO assumiu em 1960;

    - Professora LAURITA GREIN TEIXEIRA dirigiu o estabelecimento de 1.961 a

    1.962;

    - Professor JOS DE PIERI dirigiu a escola de 1.963 a 1968;

    - Professora CYRIA APARECIDA ANTONIO nomeada atravs da portaria n. 6.465

    de 27/05/68 que permaneceu at 1.970;

    - Professora ELENICE CARDOSO BAGATIN nomeada pela portaria n. 4.032/71

    Ficando no cargo at 1.973;

    - Professora RONILDE LEITE DA SILVA assumiu atravs da resoluo 488/74

    ficando at 1.978 no cargo ano em que a escola foi extinta.

    e. COLGIO COMERCIAL DE ASSA Instalou-se no prdio em 13/08/1.969, vindo do

    COLGIO ESTADUAL DE ASSA.

    e.1.COLGIO COMERCIAL ESTADUAL MASSAYUKI MATSUMOTO, mudana de

    denominao em 1.971

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    22

    Diretores: ATSUSHI TANIGUSHI e KATSUMI ADHERBAL IMANO

    OBS .: O referido colgio retornou ao local de origem em 1978, ou seja, COLGIO

    ESTADUAL DE ASSA, com a implantao da lei 5692/71.

    4.3- ESPAO FSICO

    O COLGIO ESTADUAL BARO DO RIO BRANCO - Ensino Fundamental e

    Mdio est localizado em um lote de terras sob n. 03, Quadra E-6 com uma rea de

    6.000 m na regio leste da cidade de Assa, na rua Manoel Ribas n. 1.103 esquina

    com rua Equador, quadra n. 3, centro .

    Este Estabelecimento tem uma construo prpria para fins escolares mantida pelo

    Governo do Estado do Paran.

    rea total do terreno: 6.000 m2

    rea ocupada pela construo: 4.366,90 m2

    Nmero de pavilhes, blocos que constituem o Prdio Escolar: 12.

    - Bloco 01: 09 salas de aula e 13 dependncias administrativas.

    - Bloco 02: 04 salas construdas em 1.990.

    - Ptio coberto

    - Bloco 03: Auditrio construdo e inaugurado em 19/03/49 , no Governo de Moiss

    Lupion.

    - Bloco 04 : quadra polivalente 1.

    - Bloco 05: salas de aula e Laboratrio de Fsica , Qumica e Biologia.

    - Bloco 06: 06 salas de aula e 07 dependncias administrativas construdas e

    inauguradas em fevereiro de 1.978, no Governo de Jayme Canet e administrao

    municipal de Yoshihiro Nonomura, que construiu mais 03 salas de aula, destinadas

    hoje para o Curso do CELEM.

    - Bloco 07: Casa do guardio.

    - Bloco 08: quadra polivalente 2.

    - Bloco 09: ptio de lazer.

    - Bloco 10: quadra polivalente 3.

    - Bloco 11: cozinha.

    - LABORATRIO DE CINCIAS, QUMICA E FSICA: muito usado pelos professores

    da rea biolgica;

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    - LABORATRIO DE INFORMTICA: de natureza pedaggica, destinando-se,

    prioritariamente, ao desenvolvimento de atividades escolares e como forma de

    democratizar e universalizar o acesso s tecnologias de informao e comunicao

    por meio da incorporao, pelos sujeitos da educao e por toda comunidade escolar

    os estudantes, professores, funcionrios, APMF, pais de estudantes, Conselho

    Escolar e Grmio Estudantil, utilizando de forma consciente e responsvel desses

    recursos;

    - AUDITRIO: usado para palestras, festival de talentos, teatro, exposies, para aulas

    de educao fsica nos dias chuvosos e outros;

    - BIBLIOTECA: usada por todos os estudantes e professores para pesquisas, anlises,

    trabalhos, leituras diversas, alm da mquina de xerox, que l se encontra;

    - VIDEOTECA: o kit tecnolgico est instalado dentro da biblioteca para gravao de

    programas da TV Escola e teleconferncias, alm do acervo de vdeos sobre vrios

    assuntos utilizados em todas as disciplinas;

    - QUADRAS DE ESPORTE: possumos 03 quadras esportivas utilizadas para as aulas

    prticas de educao fsica, gincanas, apresentaes de datas comemorativas, festas

    juninas entre outras.

    - CANTINA COMERCIAL: usada para angariar fundos para a manuteno de material

    de expediente, como: cartuchos de tinta para impressora, tinta para mimegrafo,

    complementao da merenda escolar, materiais diversos utilizados em sala de aula,

    entre outras necessidades devidamente aprovadas pela APMF desse

    Estabelecimento de Ensino;

    - COZINHA: local do preparo da refeio servida aos estudantes e funcionrios;

    - REFEITRIO: adaptado com mesas e bancos para acomodao dos estudantes no

    horrio do lanche;

    - SALA DA EQUIPE PEDAGGICA: destinada ao atendimento de estudantes e

    professores, pesquisas, anlises de textos, correspondncias pertinentes equipe

    pedaggica;

    - SALA DA DIREO: destinada a receber pais, pessoas da comunidade para

    pequenas reunies, discusses e resolues de problemas que surgem no dia-a-dia;

    - SALA DOS PROFESSORES: local destinado acomodao e refeio dos docentes,

    pequenas reunies, local de estudos, elaborao e correo de provas;

    - SECRETARIA: destinada elaborao de documentao escolar;

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    24

    - DEPSITO DE MERENDA: onde so armazenados todos os alimentos recebidos;

    - DEPSITO DE MATERIAIS DE LIMPEZA: onde so guardados os materiais de

    limpeza;

    - SALAS DE AULA: local destinado ao ensino e aprendizagem;

    - BANHEIROS: local destinado s necessidades fisiolgicas e higiene de funcionrios e

    estudantes;

    4.4- OFERTA DE CURSOS E TURMAS

    ESTRUTURA DOS CURSOS OFERECIDOS

    Este estabelecimento de ensino tem por finalidade, atendendo ao disposto nas

    Constituies Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional,

    ministrar o Ensino Fundamental 2 segmento diurno e EJA no noturno, Ensino Mdio

    EJA noturno, Curso Tcnico em Meio Ambiente Integrado diurno e noturno e o

    Curso Tcnico em Meio Ambiente Subseqente noturno, Curso Tcnico em

    Segurana do Trabalho na modalidade Subseqente - noturno e CELEM: Lngua

    Japonesa e Lngua Espanhola diurno e horrio intermedirio entre o turno vespertino e

    noturno, Sala de Apoio - diurno, Complementao Curricular do Programa Viva Escola no

    perodo diurno, Educao Especial Sala de Recursos - D.M. - diurno e CAEDV - diurno,

    observadas, em cada caso, a legislao vigente e as normas especificamente aplicveis.

    DEMONSTRATIVO DE TURMAS - PERODO LETIVO: 2010

    MATUTINO:

    5 SRIE : A/B/C/D/ = 145

    6 SRIES: A/B/C/E = 136

    7 SRIES: A/B/C = 118

    8 SRIES: A/B/C/E = 112

    1 SRIE (Curso Tcnico em Meio Ambiente Integrado): A/B: 46

    2 SRIE (Curso Tcnico em Meio Ambiente Integrado) A/B: 47

    3 SRIE (Curso Tcnico em Meio Ambiente Integrado ) A: 35

    4 SRIE (Curso Tcnico em Meio Ambiente Integrado ) A: 25

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    VESPERTINO:

    5 SRIES:E= 28

    6 SRIES: D= 29

    7 SRIES: D = 23

    8 SRIE D: 23

    CELEM:

    ESPANHOL:

    1 ANO A/B/ A(intermdio): 51

    2 ANO A: 18

    JAPONS:

    1 ANO: A/B: 24

    2 ANO: A: 9

    3 ANO: A: 3

    NOTURNO:

    EJA ENSINO FUNDAMENTAL

    INDIVIDUAL E COLETIVO FUNDAMENTAL: 70

    EJA ENSINO MDIO

    INDIVIDUAL E COLETIVO: 117

    Ensino Mdio Integrado

    1 SERIE (Tcnico em Meio Ambiente Integrado): A = 21

    2 SERIE (Tcnico em Meio Ambiente Integrado): C = 21

    Ensino Modalidade Subsequente:

    1 Perodo ( Curso Tcnico em Meio Ambiente): A: 34

    1 Perodo (Curso Tcnico em Segurana do Trabalho): A: 38

    2 Perodo (Curso Tcnico em Segurana do Trabalho): A: 24

    3 Perodo (Curso Tcnico em Segurana do Trabalho): A: 24

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    26

    Sala de Recursos:

    Manh: A: 7

    Tarde: B: 8

    Centro de Atendimento DV:

    Tarde: A: 2

    Complementao Curricular VIVA ESCOLA

    94

    4.5.CARACTERIZAO DA POPULAO: ESTUDANTES, PAIS, PROFESSORES,

    FUNCIONRIOS E EQUIPE DE DIREO E PEDAGOGOS.

    Os estudantes do Colgio Estadual Baro do Rio Branco no constituem uma

    parcela de uma comunidade especfica. H uma mistura um tanto heterognea, pois

    esses educandos so oriundos das mais variadas localidades do meio urbano, centro e

    periferia, bem como da zona rural, caracterizando-se assim uma diversidade muito grande

    de realidades. Entre os pais, tambm h grande variedade, tanto espacial quanto de

    formao educacional, variando desde o analfabeto at profissionais liberais com nvel

    superior e especialista, conforme apontado pela tabulao, dos dados do questionrio

    socioeconmico, aplicado em agosto de 2010, sendo:

    Ensino Fundamental

    (649 estudantes pesquisados)

    Mdio Integrado

    (110 estudantes pesquisados)

    Ps Mdio Subsequente (80 estudantes pesquisados)

    EJA (91 estudantes pesquisados)

    Escolaridade dos pais

    1 a 4 srie 5 a 8 srie Ensino Mdio Ensino Superior Especializao Mestrado Doutorado No estudaram No souberam No responderam

    24% 24,2% 31,5% 8,1% 1,5% 0,2% 0% 3,5% 7% 0%

    40,91% 18,18% 31,82% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

    9,09%

    42,42% 18,18% 13,64% 1,52% 1,52% 0% 0%

    9,09% 6,06% 7,58%

    38,46% 5,49% 0%

    1,10% 0% 0% 0%

    18,68% 17,58% 18,68%

    Escolaridade 1 a 4 srie 20,5% 36,36% 34,85% 37,36%

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    27

    das mes 5 a 8 srie Ensino Mdio Ensino Superior Especializao Mestrado Doutorado No estudaram No souberam No responderam

    24,9% 37,2% 8,4% 3,5% 0% 0% 3,6% 1,9% 0%

    0% 36,36% 4,55% 0%

    4,55% 0%

    4,55% 0%

    13,64%

    19,7% 22,73% 6,06% 0% 0% 0%

    13,64% 0%

    3,03%

    12,09% 0% 2,2% 0% 0% 0%

    26,37% 9,89% 12,09%

    Renda familiar At 1 salrio mnimo. De 1 a 3 salrios mn. De 3 a 6 salrios min. De 6 a 9 salrios min. Acima de 10 salrios min. Somente Bolsa Escola Nenhuma renda No souberam

    22,1% 48,3% 20,1% 4,2% 1,7% 2,1% 1,2% 0,3% 0% 0%

    4,55% 50%

    31,82% 9,09% 0% 0% 0% 0% 0%

    4,55%

    10,61% 46,97% 31,82% 7,58% 0% 0% 0% 0% 0% 3,3%

    26,37% 53,85% 0% 2,2% 0% 0% 1,1% 0% 0%

    16,48% Quantidade de pessoas que moram com o estudante.

    1 2 3 4 5 6 7 8 No souberam No responderam

    2,5% 9,4% 28% 34,1% 25,8% 0% 0% 0% 0,2% 0%

    18,18% 18,18% 27,27% 9,09% 18,18% 0% 0% 0% 0%

    9,09%

    12,12% 19,7% 27,27% 18,18% 18,18% 0% 0% 0% 0%

    4,55%

    6,59% 13,19% 0%

    27,47% 19,78% 0% 0% 0% 0%

    32,97%

    Residncia que o estudante mora

    Prpria Alugada Cedida No souberam No responderam

    69,5% 15,8% 13,5% 1,2% 0%

    90,91% 4,55% 4,55% 0% 0%

    63,64% 18,18% 9,09% 0%

    9,09%

    14,29% 81,32% 0% 1,1% 3,3%

    Localizao da residncia do estudante

    Zona rural Zona urbana No souberam No responderam

    18,1% 81,5% 0,4% 0%

    4,55% 95,45% 0% 0%

    18,18% 72,73% 1,52% 7,58%

    14,29% 81,32% 1,1% 3,3%

    A formao acadmica dos professores dessa Instituio de Ensino

    assim constituda:

    - Graduao completa: 93,25%

    - Graduao incompleta: 6,75%

    - Sem Ps Graduao: Modalidade Especializao: 16%

    - Uma Ps Graduao: Modalidade Especializao: 59,6%

    - Duas Ps Graduao: Modalidade Especializao: 11%

    - Trs Ps Graduao na modalidade Especializao: 6,7%

    - Ps Graduao na modalidade Mestrado: 6,7%

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    Quanto aos funcionrios de Apoio Tcnico pedaggico dessa Instituio de

    Ensino assim constituda:

    - Graduao completa: 49%

    - Graduao incompleta: 51%

    - Sem Ps Graduao: Modalidade Especializao: 52%

    - Uma Ps Graduao: Modalidade Especializao: 32%

    - Duas Ps Graduao: Modalidade Especializao: 15,5%

    A equipe de direo e professores pedagogos preenche todos os requisitos

    que a funo exige, fazendo com que a populao do Colgio Estadual Baro do Rio

    Branco EFMP, tenha hoje bom suporte de atendimento por parte de todos que aqui

    prestam servios.

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    5. MARCO SITUACIONAL

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    5. MARCO SITUACIONAL

    O ambiente geral, o clima cultural, os valores e as imagens mudaram de trinta anos para c. Por isso a educao, a escola, suas leituras e currculos e seus instrumentos didticos tambm devem mudar, pois so realidades concretas e no metafsicas. (A.Gramsci).

    H mais de uma dcada, a humanidade vive sob a hegemonia poltica e ideolgica

    do neoliberalismo: processo intercultural, mundializao, aldeia global... parecem as

    palavras de ordem para caracterizar a poca histrica em que vivemos. O capitalismo,

    responsvel por inmeras diferenas entre os homens, desenvolveu e desenvolve a

    indstria de massa, gerada de grande homogeneizao, apagando diferenas e

    padronizando estilos de vida. Consumismo, competio permanente, enriquecimento

    rpido, aparecem como os grandes objetivos do presente.

    O Brasil no poderia ficar margem da histria mundial e das conseqncias, nem

    sempre positivas, desse processo cujo modelo scio-econmico representado pelo

    crescente nmero de excludos e pela contnua concentrao de renda. A educao,

    sempre considerada como prioridade pelos rgos governamentais, continua sendo

    elitista, onde os menos favorecidos lutam por uma escola pblica mais eficiente e por um

    acesso Universidade mais democrtico e menos excludente, pois o que se tem uma

    educao que leva ao individualismo egosta, ao hedonismo e concorrncia sem limites.

    O ser humano fica, assim, reduzido a um mero instrumento de produo, consumo e

    prazer. As mercadorias, o dinheiro, o erotismo e a explorao das emoes fortes valem

    mais do que a pessoa e seus valores.

    Nesse panorama, porm, a cincia e a tecnologia tiveram avanos significativos,

    revolucionando a produo, o prprio ambiente escolar e o comportamento das pessoas:

    internet, telefonia celular, televiso e outros meios de comunicao que oferecem ao

    homem comodidade, segurana e preciso. Com tudo isso, poderamos supor uma

    grande melhoria de vida, mas sabemos que isso s ocorre com uma pequena parcela da

    sociedade, justamente com a minoria mais sintonizada com a lgica do

    mercado.aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

    Nesse contexto, um dos temas que mais desperta ateno na atualidade o do

    meio ambiente. No se trata simplesmente de preservar o equilbrio dinmico dos

    ambientes vitais, com a regenerao de ecossistemas degradados pela ambio humana

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    e pelo processo de industrializao! O planeta Terra precisa de uma ecologia social, que

    reeduque o ser humano a conviver com a natureza e a relacionar-se fraternalmente com

    ela, pois o efeito final da devastao e do uso avassalador dos recursos naturais resultam

    na baixa qualidade de vida humana. Nesse sentido, a tica planetria representa um

    apelo e uma alternativa mais do que global para o problema. Nesta perspectiva

    argumenta Valria Sucena Hammes:

    A Conferncia de Estocolmo, promovida pela ONU, resultou na Declarao sobre o Ambiente Humano, determinando ao mundo que tanto as geraes presentes como as futuras tenham reconhecida, como direito fundamental, a vida num ambiente sadio e no degradado".

    Porm, nessa conjuntura pouco 'humanizante', h um aspecto bastante animador:

    nunca se viu a histria do Brasil e do mundo tanta campanha em prol dos menos

    favorecidos. Parece que o mundo todo est saturado de guerras, de corrupo, de

    imperialismos gratuitos, de injustias gritantes, de continusmos polticos! Em meio

    queles que se despiram dos valores morais, religiosos, adotando todo tipo de

    materialismo, nunca faltam os que ainda so regidos pela lei de Deus, da bondade e da

    solidariedade. E, como da prpria essncia do ser humano, a vontade de mudar parece

    o elemento sempre presente e atuante, clamando por outra globalizao, que passe pela

    solidariedade, pela mundializao dos direitos humanos, pela democracia e pela cultura

    da paz.

    Por fim, considerando que todo projeto pedaggico no pode distanciar-se do

    contexto histrico, torna-se imperativo levar em considerao a realidade do nosso

    municpio e do nosso Estabelecimento de Ensino que recebe uma clientela heterognea

    proveniente de uma comunidade local com problemas como falta de empregos e de uma

    poltica agrcola, entre outros. Disso resulta uma concentrao urbana, que, por sua vez,

    gera problemas como violncia, delinquncia juvenil, consumo de drogas e outros nossos

    conhecidos, os quais fazem sentir seus reflexos na escola.

    Por outro lado, h tambm outra parte dessa clientela proveniente de famlias

    estruturadas, que faz dos conhecimentos elaborados da escola sua dinmica de vida, na

    busca incessante dos saberes filosficos, sociais e estruturantes da dinmica cultural.

    Nesse marco, nosso olhar coletivo est voltado sobre a nossa realidade, na qual estamos

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    procurando interferir com projetos de complementao curricular que visam a melhorar a

    vida de nossos estudantes na perspectiva da filosofia educacional de nossa instituio.

    Nesse panorama educacional, temos buscado nas palavras de Paulo Freire

    inspiraes para a prtica pedaggica do nosso Estabelecimento de Ensino:

    Educar construir, libertar o homem do determinismo, passando a reconhecer o papel da Histria e onde a questo da identidade cultural, tanto em sua dimenso individual, como em relao classe dos educandos, essencial prtica pedaggica proposta. Sem respeitar essa identidade, sem autonomia, sem levar em conta as experincias vividas pelos educandos antes de chegar escola, o processo ser inoperante, somente meras palavras despidas de significao real. aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

    Nosso colgio mantido pela Secretaria de Estado da Educao, sendo uma

    entidade pblica, d acesso a todos que procuram o ensino pblico. Desse modo, essa

    proposta deve refletir os anseios dessa comunidade, que deve participar da construo de

    seu projeto poltico pedaggico. Assim, essa comunidade sentir que a escola faz parte

    de suas lutas, de suas vidas, engajando-se no compromisso de fazer com que cumpra

    seu papel social.

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    6. MARCO CONCEITUAL

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    6. MARCO CONCEITUAL

    SONHOS Primeiro, preciso sonhar,

    Depois acreditar, Acreditar muito

    No sonho que sonhar. E de repente...

    Acontecer, O sonho se realizar!

    Chegar, assim, sem anncio, Com prenncio de quem quer ficar,

    E ficar! Mas primeiro, preciso

    Sonhar, Depois acreditar no sonho,

    Investir nele, Para que ele possa vir a ser

    Um sonho real. Porque ser ainda melhor,

    Muito melhor do que apenas Sonhar.

    E por sonhos que nos tornamos vida.

    E por sonhos que Construmos realidades.

    (Edmar Henrique Rabelo)

    A palavra sonho aqui evidentemente entendida como nossos objetivos, nossos

    desejos a serem construdos, a serem transformados em realidade. No so utopias ou

    desejos fteis, mas compromissos que direcionam nossos esforos na consecuo dos

    mesmos. O sonho do qual mencionamos aqui, na verdade, a viso antecipada do que

    pretendemos alcanar com o esforo comunitrio, persistente e inteligente.

    Diante desse sonho de uma escola que almejamos, queremos tambm uma escola

    transformadora, no que se refere educao, sendo segundo Saviani (1985, p. 76):

    "Uma atividade que supe uma heterogeneidade real e uma homogeneidade possvel; uma desigualdade no ponto de partida e uma igualdade no ponto de chegada".

    Ns educadores e profissionais do Colgio Estadual Baro do Rio Branco Ensino

    Fundamental, Mdio e Profissional almejamos construir uma escola de qualidade

    transformadora, para tanto elegemos algumas metas, que se constituem em nossas

    ambies, nesse marco, conforme argumentamos:

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    - Queremos uma sociedade mais justa, humana, fraterna e democrtica, com

    homens crticos, politizados, de ampla viso de mundo, capazes de superar os

    preconceitos sociais, uma sociedade em que todos usufruam os direitos e deveres

    presentes na Constituio Brasileira.

    - Partindo desses pressupostos, defendemos uma sociedade em que valores como

    solidariedade, fraternidade e honestidade, devem transcender as barreiras do

    individualismo, pois a cada momento de nossas vidas, estamos juntos construindo a

    nossa histria, buscando liberdade e a felicidade desejada por todos.

    - Sabemos que o ser humano o sujeito principal da construo da sociedade e, por

    conseguinte, da histria; portanto, queremos que este homem busque a verdade, que

    tenha ideais e objetivos definidos, e que seja agente transformador da sociedade.

    Pensando na concretizao de nossas ambies e na concepo de educao,

    bem como nos condicionantes que requerem a sua eficcia, este Estabelecimento de

    Ensino promove acesso ao conhecimento pela Pedagogia Histrico-Crtica, que tm

    como fundamento terico metodolgico o materialismo histrico do qual se origina essa

    pedagogia, que em sala de aula, se expressa na metodologia dialtica de construo

    scio individualizada do conhecimento, levando o estudante reelaborar do seu

    conhecimento de um novo saber enriquecido e fortalecido pelo prazer da produo

    individual e coletiva. Ao adotar o referencial da prtica dessa pedagogia, necessrio

    assumir um posicionamento sobre o que educao e o que significa educar seres

    humanos. Segundo Saviani, (2003, p.103):

    "A Pedagogia Crtica implica a clareza dos determinantes sociais da educao, a compreenso do grau em que as contradies da sociedade marcam a educao e, conseqentemente como preciso se posicionar diante dessas contradies e desenreda a educao das vises ambguas, para perceber claramente qual a direo que cabe imprimir a questo educacional".

    Com a apresentao da Pedagogia Histrico-Crtica, Saviani almeja encontrar o

    ponto correto da vara, ou seja, o ponto que no est curvo para o lado da Pedagogia

    Nova, mas que tambm no est curvo para o lado da Pedagogia Tradicional. Dessa

    forma, ele enfatiza que a retomada do contedo sim, mas de maneira expressiva,

    excedendo os limites dos contedos como na escola tradicional, mas com significncia

    social e humana.

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    Nesse sentido, a Pedagogia Histrico Crtica, com foco no contedo significativo,

    est justamente nas teorias e mtodos que valorizem e fundamentem a prtica educativa,

    no sentido de favorecer as transformaes sociais, que o que essa Instituio de Ensino

    busca na concretizao da prtica pedaggica de seus profissionais.

    Ao pensar a educao ofertada, como formao dos nossos estudantes, as teorias

    crticas pelo domnio dos contedos, podem favorecer a conscincia crtica para a

    transformao individual e coletiva das causas sociais.

    A educao, para alguns socilogos clssicos expressa uma doutrina pedaggica,

    que se apia na concepo do homem e sociedade. O processo educacional emerge

    atravs da famlia, igreja, escola e comunidade. Fundamentalmente, Durkheim, 1973: 44,

    parte do ponto de vista que o homem egosta, que necessita ser preparado para sua

    vida na sociedade, este processo realizado pela famlia e tambm pelas escolas. Para

    tanto, leva-se em considerao sua argumentao:

    A ao exercida pelo homem sobre as que ainda no esto maduras para a vida social, tem por objetivo suscitar e desenvolver na criana determinados nmeros de estados fsicos, intelectuais e morais que dele reclamam, por um lado, a sociedade poltica em seu conjunto, e por outro, o meio especifico ao qual est destinado.

    Nessa concepo de educao, impossvel separar a educao do mundo da

    vida, ou seja, a educao da sociedade, que formada por esse homem, conforme

    destaca Saviani, que trata a ao de educar como um ato produtivo e consumvel ao

    mesmo tempo, pois o professor trabalha com os conhecimentos produzidos

    historicamente pela humanidade e o ensino e a aprendizagem, desse conhecimento

    enriquecido pela argumentao e discusso, sendo consumido pelos estudantes numa

    perspectiva dialtica da construo do conhecimento com significncia para os

    estudantes.

    Ressaltando que o homem parte inerente da sociedade, no podemos separar o

    homem educador e o homem educando dessa sociedade, pois ambos em consonncia

    completam se, conforme parte da argumentao de Vieira Pinto, 2.000, p 108 110:

    sempre a sociedade que dita a concepo que cada educador tem seu papel, de modo de executa lo, das finalidades de sua ao, tudo isso de acordo com a posio que o prprio educador ocupa na sociedade. A noo de posio est tomada aqui no sentido histrico dialtico amplo e indica por isso no s os fundamentos materiais da realidade social do educador, mas igualmente o conjunto de suas idias em todos os terrenos, e muito particularmente no da prpria educao. [...] Se a sociedade o verdadeiro educador do educador, sua ao se exerce sempre concretamente, isto , no tempo histrico, no

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    37

    momento pelo qual est passando seu processo de desenvolvimento. Por isso, em cada etapa do desenvolvimento social, o contedo e a forma da educao que a sociedade d aos seus membros vo mudando de acordo com os interesses gerais de tal momento.

    Nessa perspectiva, a escola definida como uma micro comunidade democrtica.

    Seria o esboo da socializao democrtica, ponto de partida para reforar a

    democratizao da sociedade. Segundo Saviani, que tem seu nome consagrado pela luta

    pela democracia, em nome de uma educao transformadora em que cada indivduo

    possa obter sua autonomia pelo conhecimento.

    Acredita - se que preparar o estudante homem para o exerccio da cidadania no

    apenas transmitir conhecimento, contedos, mas sim ensinar e aprender. Ensinar a

    aprender criar possibilidades para que o educando chegue sozinho s fontes de

    conhecimento que esto a disposio na sociedade, mostrar os caminhos e orientar

    para que desenvolva um olhar crtico que lhe permita sair do labirinto, digo as

    dificuldades do cotidiano.

    Concebendo a avaliao, como mais um elemento do processo de ensino e

    aprendizagem, o qual nos permite conhecer o resultado de nossas aes pedaggicas e,

    por conseguinte, melhor-las, a proposta curricular desse Estabelecimento de Ensino,

    bem como a legislao vigente, primam por conceder uma grande importncia

    avaliao, reiterando que ela deve ser: contnua, formativa e personalizada.

    Essas idias, presentes no papel e no discurso formal de nossos docentes,

    precisam, porm, concretizarem-se e desenvolverem-se para modificar as prticas

    cotidianas (as quais infelizmente divergem do discurso e dos papis) para uma direo

    inovadora que traga um aumento da qualidade do ensino, pois analisando nosso

    ndice de aprovao, verifica se o quanto necessria a conjugao dos conceitos de

    educao, ensino e aprendizagem, bem como a avaliao.

    O desenvolvimento da autonomia das escolas exige, porm, que se tenham em

    considerao s diversas dimenses da escola, quer no tocante sua organizao

    interna fazendo elos entre a administrao, que assume o poder local de novas

    competncias com adequados meios, quer ainda na constituio de parcerias scio-

    educativas que garantam a iniciativa e a participao da sociedade civil. A escola,

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    enquanto centro das polticas educativas, deve pautar se nos seguintes critrios: a

    democratizao, a igualdade de oportunidades e a qualidade do servio pblico de

    educao.

    Visando uma gesto democrtica, onde o acesso garantido a todos, assim como

    a permanncia, a capacitao continuada dos educadores e a qualidade do ensino e

    aprendizagem, temos a clareza de que a Educao um direito de todos,

    independentemente de sua classe social e com o advento da Constituio de 1988 e dos

    diplomas legais complementares, o panorama jurdico (da educao) alterou-se

    significativamente, em especial no que diz respeito a educao infantil e o ensino

    fundamental da criana e do adolescente. De todos os direitos sociais constitucionalmente

    assegurados, dessa forma, percebe-se o cuidado, a clareza e a contundncia do que a

    regulamentao do Direito Educao.

    Assim manifestou-se o texto constitucional ao se referir educao, no seu

    Art.205:

    A educao, direito de todos e dever do Estado e da famlia, ser promovida e incentivada com a colaborao da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exerccio da cidadania e sua qualificao para o trabalho.

    Pode - se perceber que foi transformadora efetivamente a preocupao do

    legislador em dar, s normas, instrumental de exigibilidade e carter de congncia. Tal

    carter encontrado tanto na Constituio Federal como nas dos Estados e nas Leis

    Orgnicas dos Municpios. Tambm no podem ser olvidados o Estatuto da Criana e do

    Adolescente e a Lei de Diretrizes e Bases da Educao 9394/96 em seu ttulo II, que

    trata dos Princpios e Fins da Educao Nacional, Art.2, que assim fala do direito a

    Educao:

    A educao, dever da famlia e do Estado, inspirada nos princpios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exerccio da cidadania e sua qualificao para o trabalho.

    Quando menciona - se Educao, Direito e Cidadania, tem - se que refletir sobre

    o Estatuto da Criana e do Adolescente, seus fundamentos, seus princpios, a concepo

    de cidadania a formulada, a educao como um dos direitos fundamentais para o

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    39

    exerccio desta cidadania e o papel da escola como um dos agentes importantes no

    esclarecimento e na promoo destes direitos. preciso analisar que o que est em

    questo, no apenas o conjunto de normas e regras que disciplinam o assunto, mas

    uma reflexo sobre cidadania e direitos humanos e sua relao com a educao que ora

    disponibiliza -se nas modalidades de Ensino que esta escola oferta.

    De acordo com os anseios internos da escola e as polticas pblicas educacionais,

    dentre elas a LDB, em seus artigos 14 e 15, apresenta as seguintes determinaes:

    Art. 14 Os sistemas de ensino definiro as normas da gesto democrtica do ensino pblico na educao bsica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princpios: I. participao dos profissionais da educao na elaborao do projeto pedaggico da escola; II. participao das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. [...]

    Art. 15 Os sistemas de ensino asseguraro s unidades escolares pblicas de educao bsica que os integram progressivos graus de autonomia pedaggica e administrativa e de gesto financeira, observadas as normas de direito financeiro pblico.

    Assim, de nada adianta uma Lei de Gesto Democrtica do Ensino Pblico que

    "concede autonomia" pedaggica, administrativa e financeira s escolas, se diretor,

    professores, estudantes e demais atores do processo desconhecem o significado poltico

    da autonomia, a qual no ddiva, mas sim uma construo contnua, individual e

    coletiva.

    Para pensar este conceito, VIEIRA (2002) indica a autonomia que no pode ser

    percebida como um objetivo por excelncia, pois ela que possibilitar ao sujeito

    "instituir", "criar suas prprias leis", deixando de viver sempre o "institudo" que lhe

    estranho. Tambm Freire, 2.001 afirma:

    [...] O mundo no . O mundo est sendo. [...] No sou apenas objeto da Histria, mas seu sujeito igualmente. [...] caminho para a insero, que implica deciso, escolha, interveno na realidade [...], portanto, ele retrata a razo emancipatria que possibilita a viso da totalidade.

    Dessa forma, o Projeto Poltico Pedaggico, deste Estabelecimento de Ensino,

    procura na autonomia construda, permitir aos professores, estudantes, coordenadores e

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    40

    diretores estabelecerem uma comunicao dialgica, para propiciar a criao de

    estruturas metodolgicas mais flexveis para reinventar sempre que for preciso. Porque a

    confirmao desse contexto s poder ser dada em uma escola autnoma, onde as

    relaes pedaggicas so humanizadas.

    Quanto capacitao continuada dos educadores podemos falar que conceitos

    de inteligncia so aliados ao conhecimento, informao, equilbrio emocional e na

    capacidade de resolver problemas do dia a dia, refletindo de forma definitiva em causas

    mais complexas como o ensinar e aprender e novas informaes surgem a cada

    momento, e os profissionais, principalmente os professores, os grandes lapidares da

    inteligncia, no podem estagnar-se, a fim de no comprometer a causa mais nobre da

    profisso que o ensino em todas as suas manifestaes.

    Portanto, essa Instituio de Ensino ao fomentar uma Poltica de Capacitao

    Docente, compromete-se em facilitar a seus professores, oportunidades de adquirir

    conhecimentos e informaes; e como conseqncia dessa atitude oportunizam seus

    docentes a participarem de grupos de estudos, simpsios, encontros e cursos, onde a

    participao democrtica e os profissionais ficam cada vez mais fortalecidos.

    Pensando o currculo como mediador do interesse do estudante, pois nesse

    estudante que centra -se o processo educativo escolar e que tambm se materializa

    toda ao educativa, atendendo os interesses da sociedade.

    Quando fala se em currculo temos embutido nossas escolhas intencionais, os

    caminhos a serem trilhados para que a escola ensine e o estudante aprenda; sem

    receitas prontas e acabadas, mas um caminho a ser construdo coletivamente, para no

    perdermos o objetivo maior do

    ensinar e aprender. Refletindo sobre esses caminhos nos inspiramos na histria: Alice no

    Pas das Maravilhas de Lewis Carrol, que relata:

    _Gato Cheshire [...] quer fazer o favor de me dizer qual o caminho que eu devo tomar? Isso depende muito do lugar para onde voc quer ir _ disse o Gato. No me interessa muito para onde... _disse Alice. Ento no tem importncia o caminho Que voc tomar. _ disse o Gato. ... Desde que eu chegue a algum lugar? [...] _ acrescentou Alice. Ah, disso posso ter certeza. _ disse o Gato E desde que caminhe bastante.

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    41

    Dentro dessa perspectiva no seu papel de educar, a escola vem buscando

    caminhar, vivenciando o currculo na totalidade das relaes que se estabelecem no

    ambiente escolar, indicando as metas e propostas, onde se d a ao educativa numa

    dinmica e especificidades prprias se realizam em aes concretas cotidianas. Tambm

    o que se relaciona ao conjunto de experincias, organizadas pela escola e pelas quais a

    escola se responsabiliza e disponibiliza aos estudantes, com o objetivo que os estudantes

    aprendam algo, pois a escola deve ensinar, sendo este o pressuposto do qual ns

    educadores partimos.

    O trabalho pedaggico fundamental para o desenvolvimento de todas as

    atividades educativas, com qualidade no mbito escolar, pois temos sempre

    oportunidades para avanarmos nesta perspectiva de enriquecimento curricular e

    pedaggico. Refletindo sobre esse trabalho nos baseamos nas palavras de Eduardo

    Galeano: Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar

    o que somos[...].

    nesta reflexo coletiva, sobre o que planejamos e o que fazemos na escola que

    podemos encontrar caminhos para uma escola de qualidade humanizadora. Nesse

    patamar pedaggico queremos uma escola da vida, como coloca Pistrak, no seu livro

    Fundamentos da Escola do Trabalho, onde enfatiza que:

    A escola fora da vida, fora da poltica, uma mentira, uma hipocrisia e que sem teoria pedaggica revolucionria no poder haver prtica pedaggica revolucionria. na relao terico prtica que se gesta a pedagogia transformadora da escola e da sociedade.

    A escola do ponto de vista pedaggico e poltico, pretende ser vivel e exeqvel

    do ponto de vista tcnico e construtivo. Acredita - se constituir nisso a misso do ensinar e

    aprender: vislumbrar, projetar para o futuro, a partir de dados concretos da vida social,

    viabilizando sempre uma educao eficaz, resgatando e reforando o papel da educao,

    segundo Paulo Freire:

    O homem pode refletir sobre si mesmo e colocar-se num determinado momento, numa certa realidade: um ser na busca constante de ser mais e, como pode fazer esta auto-reflexo, pode descobrir-se como um ser inacabado, que est em constante busca. Eis aqui a raiz da educao.

    Com as idias defendidas por Paulo Freire e a conscincia de que o caminho

    para a construo de uma sociedade justa passa, impreterivelmente, pela retomada de

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    um processo de valorizao da educao, essa educao que, antes de ser uma caixa

    escura e rija na qual os homens de hoje devero ir aos poucos sendo moldados conforme

    a forma, deve ser tal que permita ao estudante o exerccio de sua liberdade e de suas

    potencialidades, respeitando-se sempre a diversidade e a capacidade inerente ao ser

    humano de se auto educar e de refletir sobre a sua realidade. Cada ser humano nico.

    Cada um tem seu ritmo, suas aptides, seus interesses e de fundamental importncia

    que o ensino potencialize o desenvolvimento dessas aptides, sendo necessria uma

    dinmica de constante reavaliao e reproposio. Isto , preciso que o Projeto Poltico

    - Pedaggico tambm projete!

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    7. MARCO OPERACIONAL

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    7. MARCO OPERACIONAL

    Tendo como eixo direcionador uma formao integral com princpios religioso,

    tico, reflexivo-crtico, investigativo e construtivo, o Projeto Poltico Pedaggico do

    Colgio Estadual Baro do Rio Branco estabelece como linhas de ao a

    concretizao de seus objetivos gerais, numa perspectiva coletiva de trabalho e em

    consonncia com as Diretrizes Curriculares da Educao Bsica do Paran,

    contextualizada num processo interdisciplinar das reas do conhecimento, assim

    delineadas:

    - Promover um programa de estudos sobre os princpios da Educao Histrico-

    crtica, para que a comunidade escolar do Colgio Estadual Baro do Rio Branco

    Ensino Fundamental e Mdio, baseada nesses princpios, reafirme seu compromisso na

    construo de uma sociedade mais justa, humana, fraterna e democrtica;

    - Proporcionar palestras em parceria com o programa se liga da Secretaria

    Municipal de Sade, que tem como premissa fornecer a formao de multiplicadores de

    Sade, tendo como pblico alvo os estudantes da Escola Bsica do diurno.

    - Implantao do Programa de Leitura, incentivando os estudantes o prazer pela

    leitura, proporcionando no tempo escolar, espao para leituras, com livros pr

    selecionados pelos professores e em horrio agendado, conforme cronograma de rodzio.

    - Realizar um Planejamento Conjunto para que a interdisciplinaridade seja

    concretizada, tornando-se uma prtica constante em todos os segmentos do colgio;

    - Implementar atividades de formao profissional, com foco no aprimoramento da

    prtica pedaggicas dos educadores desse colgio, tornando uma prtica constante em

    cursos, oficinas e palestras, simpsios e grupos de estudos;

    - Intensificar a participao de todos os segmentos nas atividades realizadas pelo

    colgio para que haja articulao e integrao da comunidade escolar;

    - Propiciar a participao do educando, em reunies conjuntas e de Conselho de

    Classe, tendo pelo menos um representante de cada turma, preparando-o efetivamente

    para o cumprimento de seu papel scio-cultural;

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    - Articular a integrao de todos os segmentos do colgio, promovendo gincanas,

    encontros, reunies, jogos internos e externos, mostras cientficas e culturais, palestras,

    comemoraes sociais e religiosas ao longo do ano letivo;

    - Apropriar a Proposta Pedaggica Curricular e aplicao da mesma em todos os

    nveis de ensino do colgio, vinculando entre teoria e prtica. Que sejam socializados os

    contedos entre os tcnicos e professores dos vrios segmentos, bem como um maior

    esclarecimento acerca da Proposta Pedaggica e operacionaliz-la atravs de programas

    de complementao curricular;

    - Fomentar a formao integral do educando, na elaborao de contedo

    especfico e condizente com as diferentes faixas etrias, interesses e realidades dos

    estudantes, permitindo a troca de experincias, selecionando contedos baseados na

    realidade local, proporcionando maior acervo bibliogrfico e atendimento especializado,

    palestras mensais sobre temas bem diversificados e de interesse do estudante e

    formao de grupos de ao participativa na comunidade escolar e social;

    - Promover a comunicao de forma eficiente e eficaz, os eventos culturais e

    sociais para toda a comunidade escolar atravs de informativos, criando uma cultura de

    comunicao e dilogo entre todos;

    - Integrar a Escola e a Famlia, de forma consolidada, em reunies de pais e

    mestres com momentos de lazer: jogos, danas, esportes e teatros, no final de cada

    bimestre com temas pertinentes a educao dos filhos e a relao pais e filhos, entre

    outros.

    Na perspectiva de alcanar os objetivos propostos este Estabelecimento de Ensino

    prope - se atender as linhas de ao, vinculando-se as teorias crticas da educao,

    pela qual podem ser apontados como um referencial importante para ampliarmos

    nossa ao pedaggica.

    Sendo, o Trabalho Pedaggico, o mago dessa instituio de Ensino, na medida em

    que o seu ncleo o trabalho com o conhecimento, que, por sua vez, a especificidade

    da escola, constituindo-se como a grande finalidade da prxis educativa, por isso

    fundamental o redimensionamento da atividade de organizao do Trabalho Pedaggico,

    que no se reduz absolutamente aos pedagogos. Muito pelo contrrio, a organizao do

    Trabalho Pedaggico, no seu autntico sentido, tem a ver com todos os sujeitos e com

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    46

    todas as instncias formativas no interior da escola, e conseqentemente em todas se

    do, desde a prtica mais singular em sala de aula, at a efetivao do currculo em suas

    vrias dimenses.

    Este Estabelecimento de Ensino, oferta salas de apoio que atende estudantes de 5

    srie com defasagem de aprendizagem na leitura, na escrita e no clculo, tendo aulas de

    Lngua Portuguesa e Matemtica, conforme o disposto na Resoluo N 208/04 SEED.

    Oferta tambm, sala de Recursos que um servio especializado de natureza

    pedaggica, que apia e complementa o atendimento educacional realizado em classes

    comuns do Ensino Fundamental de 5 a 8s sries, segundo a Lei de Diretrizes e Bases

    da Lei Nacional n9394/96, Diretrizes Nacionais para a Educao Especial na Educao

    Bsica Parecer n 17/01- CNE, Resoluo 02/01 CNE , Deliberao 02/03 CEE- PR,

    que expediu a Instruo n05/04.

    A interveno Pedaggica para as salas de Apoio e Recursos, ocorre sempre que

    necessrio, propondo metodologias adequadas de acordo com as dificuldades

    apresentadas pelos estudantes no decorrer do ano letivo e ele freqentar as salas o

    tempo necessrio para superar as dificuldades e obter xito no processo de

    aprendizagem na classe comum.

    A relao entre a funo docente e demais funes no interior da escola,

    viabilizam uma integrao mais eficiente, pois todos tm como papel educar, cabendo ao

    docente o ensino formal e as demais funes a educao informal e sempre que haja

    necessidade de melhoria nestes atendimentos.

    A gesto dessa Instituio de Ensino e sua autonomia se fazem de forma

    participativa, visando qualidade total. So estes mecanismos de participao de gesto

    democrtica que permitem a participao dos professores, funcionrios, pais e estudantes

    no processo de eleio do diretor (escolha participativa), do Conselho Deliberativo Escolar

    e nos Conselhos de Classe.

    O papel especfico de cada segmento da comunidade escolar do Colgio

    Estadual Baro do Rio Branco :aaaaaaaaaaaaa

    Quanto aos estudantes:aaaaaaaaaaa

    - Solicitar orientao e atender as determinaes dos diversos setores do

    estabelecimento de ensino, nos respectivos mbitos de competncia,

    especialmente da equipe pedaggica e dos professores;

    - Participar de agremiaes estudantis;aaaaaaaaaaaaaaaaaaa

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    - Comparecer e participar das aulas e atividades programadas e desenvolvidas pelo

    estabelecimento, de acordo com as normas vigentes;

    aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

    - Apresentar-se s aulas e outras atividades do estabelecimento, devidamente

    trajado, de acordo com as normas vigentes;

    - Solicitar reviso de notas, dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas, a partir da

    divulgao das mesmas; aaaaaaaaaa

    - Requerer transferncia ou cancelamento da matrcula por si, quando maior de

    idade, ou atravs do pai ou responsvel, quando menor;

    - Manter e promover relaes cooperativas com professores, colegas e comunidade.

    aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

    Quanto aos pais: aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

    - Acompanhar o processo pedaggico, bem como participar de definies das

    propostas educacionais;

    - - Tomar conhecimento, atravs de boletins ou de outras formas de comunicao,

    do rendimento escolar e de sua freqncia;aaaaaaaaaaaaaaa

    - Participar das decises da escola, respeitando a legislao vigente;

    - Comparecer ao estabelecimento de ensino sempre que achar necessrio e

    tambm quando sua presena for solicitada;

    - Colaborar para a eficincia das aes pedaggicas e da disciplina do processo

    educacional, comunicando o motivo da ausncia prolongada de seus filhos s

    aulas. aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Quanto aos professores

    em regime de docncia:

    - So os profissionais habilitados que tm como papel principal promover a

    formao cultural, tica e pedaggica, visando o desenvolvimento do educando

    para o exerccio da cidadania.

    - Elaborar com os pedagogos o currculo pleno do estabelecimento de ensino, em

    consonncia com as diretrizes curriculares pedaggicas da mantenedora,

    contemplando:

    Introduzir na escola a discusso da Agenda 21, ampliando assim, a

    discusso tanto nos recintos escolares, como no meio familiar e social as

    questes do meio ambiente, visando a sustentabilidade social e econmica,

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    atendendo s necessidades humanas para uma vida digna e a proteo do

    meio ambiente.

    Incentivar os estudantes a participar das aes da Agenda 21 escolar deste

    Estabelecimento de Ensino, que tem como prioridades: Criao de Horta

    comunitria, Implantao de lixeiras no ambiente escolar, capacitao

    natural da gua da chuva, diminuir o consumo de gua, construo de um

    jardim, troca do sinal (devido a poluio sonora) e plantar rvores frutferas

    no entorno da escola.

    Oportunizar polticas e estratgias efetivas de incluso, que propiciem o

    acesso de todos, reconhecendo, respeitando e atendendo as diferenas

    individuais, conforme adaptaes curriculares, que so indispensveis

    formao educacional, com garantias de manterse na escola e aprender.

    Fazer do cotidiano da sala de aula uma prtica para estudos, discusses e

    atividades da Cultura Afro Brasileira na perspectiva de no apenas elevar

    a auto estima e compreenso de sua etnia, mas de todas as etnias,

    afirmando uma sociedade multicultural e pluritnica.

    Oportunizar a participao dos estudantes de vrias faixas etrias em Jogos

    Escolares, promovendo o desporto educacional, atravs de jogos que

    envolvam vrias modalidades esportivas.

    Proporcionar o acesso, promovendo o aprofundamento do conhecimento

    artstico e cultural dos estudantes em Festival de Arte da Rede Estudantil

    (FERA).

    Incentivar a participao dos estudantes no Com Cincia para que interajam

    com a produo cientfico-tecnolgica mediante experimentos, discusses e

    de projetos alternativos e, assim, se apercebam da necessidade no s de ter

    domnio do conhecimento historicamente produzido como da necessidade de

    discuti-lo e divulg-lo.

    - Escolher, junto com os pedagogos, livros e materiais didticos comprometidos com

    a poltica educacional da mantenedora;

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    - Desenvolver as atividades de sala de aula e avaliao, tendo em vista a

    apropriao ativa e crtica do conhe cimento filosfico-

    cientfico do estudante;

    - Aprimorar a prtica pedaggica atravs da participao em grupos de estudo,

    encontros, seminrios e outros eventos, tendo em vista o seu constante

    aperfeioamento profissional;

    - - Participar dos processos coletivos de aprimoramento profissional, avaliando seu

    prprio trabalho e da escola com vistas melhoria do rendimento do processo

    ensino e aprendizagem;

    - - Ministrar os dias letivos e horas-aulas estabelecidos em calendrio escolar,

    ainda participar integralmente dos perodos dedicados ao planejamento,

    conselhos de classe, reunies pedaggicas e outras atividades promovidas por

    esse Estabelecimento de Ensino;

    - Cumprir a hora-atividade, que corresponde 20% da carga horria, sendo esse

    tempo reservado para atividades diversificadas como:

    Leitura de documentos;

    Elaborao do planejamento anual;

    Planejamento e preparao das aulas;

    Atendimento aos estudantes;

    Discusso entre professores sobre os aspectos dos contedos curriculares;

    Elaborao de projetos educacionais individuais e ou com outros

    professores de forma interdisciplinar;

    Elaborao de projetos de pesquisa;

    Pesquisa de campo;

    Atendimento aos pais;

    Preparao de material para atividades ou avaliaes;

    Correo de avaliaes e atividades;

    Dilogo com a Equipe de Professores Pedagogos sobre assuntos

    pertinentes Educao;

    Organizao do livro registro;

    Organizao de tcnicas de ensino;

    Digitao de atividades;

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    Leitura de editais;

    Participao em reunies para atendimento e integrao das aes

    escolares;

    Anlise de vdeos e DVDs educativos;

    - Preparao de atividades especficas para recuperao paralela de contedos,

    estabelecendo estratgias de recuperao de estudos a serem proporcionadas aos

    estudantes que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo do ndice desejado;

    - Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho, com seus colegas, com

    estudantes, pais e com os diversos segmentos da comunidade;

    - Estabelecer harmonia disciplinar e de contedos em sala de aula; implementando os

    processos de ensino-aprendizagem resguardando sempre o respeito humano do

    estudante;

    - Assegurar que, no mbito escolar, no ocorra tratamento aadiscriminativo de cor,

    raa, sexo, religio e classe social.

    -

    Quanto ao Tcnico-administrativo:aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

    - - Escriturar toda documentao e correspondncia da escola.

    - Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o

    registro de assentamento dos estudantes, de forma a permitir, que em qualquer

    poca, a verificao: da identidade e da regularidade da vida escolar do estudante

    e a autent