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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1. APRESENTAÇÃO Nós do Colégio Estadual Rodrigues Alves, temos uma visão de que o projeto político pedagógico faz parte de um processo de mudança e de antecipação do futuro, que estabelece princípios, diretrizes e propostas de ações para melhor organizar, sistematizar e significar as atividades desenvolvidas pela escola como um todo. Então sua dimensão político-pedagógica caracteriza uma c Construção ativa e participativa dos diversos segmentos escolares – alunos, pais, professores e funcionários, direção e toda a comunidade escolar. Essa participação na construção do projeto vai seguramente levar a escola ao sucesso, permitindo que as pessoas ressignifiquem as suas experiências, reflitam sobre suas práticas, resgatem, reafirmem e atualizem os seus valores na troca com os valores de outras pessoas, explicitem os seus sonhos e utopias, demonstrem as suas identidades, estabeleçam novas relações de convivência e indiquem um horizonte de novos caminhos, possibilidades e propostas de ação. Todo esse processo pautado numa gestão democrática, percebendo a vez e a voz de cada envolvido no desenrolar educacional dentro da escola. Observando o sentido etimológico, o termo projeto vem do latim projectu que significa lançar para adiante. É antever um futuro diferente do presente, nas palavras de GADOTTI (1994), “Todo projeto supõe rupturas como presente e promessas para o futuro, Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-esse, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores”. Nesse sentido toda a atividade proposta para a elaboração e realimentação do presente projeto foi com intuito de estabelecer os três marcos que definem tal documento: O Marco situacional, o Marco conceitual e o Marco operacional. O 1

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1. APRESENTAÇÃO · nós do colégio estadual rodrigues alves, ... alcione souza santos professora ... maria eunice da silva oliveira professora maria

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

1. APRESENTAÇÃO

Nós do Colégio Estadual Rodrigues Alves, temos uma visão de que o

projeto político pedagógico faz parte de um processo de mudança e de

antecipação do futuro, que estabelece princípios, diretrizes e propostas de ações

para melhor organizar, sistematizar e significar as atividades desenvolvidas pela

escola como um todo. Então sua dimensão político-pedagógica caracteriza uma c

Construção ativa e participativa dos diversos segmentos escolares –

alunos, pais, professores e funcionários, direção e toda a comunidade escolar.

Essa participação na construção do projeto vai seguramente levar a escola ao

sucesso, permitindo que as pessoas ressignifiquem as suas experiências, reflitam

sobre suas práticas, resgatem, reafirmem e atualizem os seus valores na troca

com os valores de outras pessoas, explicitem os seus sonhos e utopias,

demonstrem as suas identidades, estabeleçam novas relações de convivência e

indiquem um horizonte de novos caminhos, possibilidades e propostas de ação.

Todo esse processo pautado numa gestão democrática, percebendo a vez e a

voz de cada envolvido no desenrolar educacional dentro da escola.

Observando o sentido etimológico, o termo projeto vem do latim projectu

que significa lançar para adiante. É antever um futuro diferente do presente, nas

palavras de GADOTTI (1994),

“Todo projeto supõe rupturas como presente e promessas para o

futuro, Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para

arriscar-esse, atravessar um período de instabilidade e buscar uma

nova estabilidade em função da promessa que cada projeto

contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo

pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas.

As promessas tornam visíveis os campos de ação possível,

comprometendo seus atores e autores”.

Nesse sentido toda a atividade proposta para a elaboração e realimentação

do presente projeto foi com intuito de estabelecer os três marcos que definem tal

documento: O Marco situacional, o Marco conceitual e o Marco operacional. O

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primeiro estabelece a situação da realidade local inserida num contexto global,

qual é o perfil de pessoas envolvidas no processo educacional desenvolvido na

escola – alunos, professores, funcionários, direção, equipe pedagógica e pais.

Qual a visão que cada um desses segmentos tem da escola como um todo e

quais os problemas e limites a serem superados no decorrer dos anos. Já no

segundo marco pretende-se definir os conceitos de sociedade, de homem, de

mundo, de escola, de currículo, entre outras, que devemos ter frente ao que foi

levantado no primeiro marco. E finalmente o último marco que é o operacional, ou

seja, as ações que serão propostas para amenizar as situações desafiadoras

apresentadas no marco situacional, definindo-se o que será e como será

realizado, quem será responsável por tais ações e um tempo previsto para que

isso ocorra. Enfim, assim teremos uma visão ampla e ao mesmo tempo detalhada

de todo o funcionamento do Colégio Rodrigues Alves, seus entraves e conquistas

no decorrer do processo ensino-aprendizagem ofertado aos alunos que

frequentam a escola. Para a elaboração do P.P.P. foram realizados encontros,

discussões, com a comunidade escolar esclarecendo as dúvidas sobre cada

marco do Projeto Político Pedagógico. Na seqüência foram entregues um

levantamento socioeconômico e cultural para os alunos para ser respondido com

pais ou responsáveis para a discussão de dados para o Marco Situacional. Em

seguida foi realizados um gráfico com os dados compilados deste instrumento

para o Marco Situacional do PPP. Através de várias leituras, podem-se

estabelecer os conceitos que seriam aplicados à realidade do colégio e seus

alunos – definidos então o Marco Conceitual, enfim com a análise dos dados do

Marco Situacional verificou-se os limites a serem superados e as dificuldades

ainda presentes no cotidiano escolar. Sendo assim, foi elaborado o Marco

Operacional com as devidas ações a serem implementadas para cada dificuldade

apresentada. Houve participação e envolvimento por parte da maioria dos

elementos da comunidade escolar, em todas as ações que se realizaram para

que o Projeto fosse elaborado. Alguns poucos é que não demonstraram interesse,

notou-se a necessidade de maior envolvimento por parte dos pais, professores

Direção e Equipe Pedagógica, algo esperado dentro de uma construção coletiva.

2

2. INTRODUÇÃO

2.1 Identificação

O Colégio Estadual Rodrigues Alves – Ensino Fundamental e Médio,

Normal e Profissional, situa-se a Rua do Expedicionário, nº 134 – Jaguariaíva –

Paraná, CEP 84.200 – 000, fone/fax (0 - - 43) 535-1146, pertencente ao Núcleo

Regional de Ensino de Wenceslau Braz, tendo como dependência administrativa

o Governo do Estado do Paraná e a entidade mantenedora a Secretaria de

Estado da Educação.

2.2 Histórico

O Colégio Estadual Rodrigues Alves foi criado pela Lei nº 6165 de

março de 1949, com a denominação de Ginásio Estadual de Jaguariaíva, na

administração do governador Moysés Lupion. Pela Portaria nº 925 de 22 de

setembro de 1949 da seccional de Curitiba, foi autorizado o funcionamento do

curso de 2º Ciclo, condicionalmente, sendo posteriormente retificado este

funcionamento pela Portaria 765/01/61 da Diretoria do Ensino Secundário, que

alterou a sua denominação para Colégio Estadual Rodrigues Alves.

Em 27 de fevereiro de 1975, pelo Parecer nº 045/75, foi aprovado

pelo plano de Implantação de Ensino de 1º Grau de Jaguariaíva. Em 17/02/1978,

o Parecer nº 089/78 aprovou a Implantação do 2º Grau e a partir de 1978 com as

habilitações de Magistério, Contabilidade e Básico em Saúde no Colégio Estadual

Rodrigues Alves.

Pelo Decreto nº 5576/78 foi autorizado o funcionamento do

Complexo Escolar Isabel Branco em 28/09/78 onde o Colégio Estadual Rodrigues

Alves – Ensino de 1º e 2º Ciclo, Escola Normal Colegial Paula Gomes e o Grupo

Escolar Tertuliano Teixeira de Freitas, passaram a constituir-se em um único

estabelecimento sob a denominação de COLÉGIO ESTADUAL RODRIGUES

ALVES - ENSINO DE 1º E 2º GRAUS.

Em maio de 1997 com a municipalização do Ensino de 1ª a 4ª

séries, esse nível de ensino deixou de ser ministrado no Colégio Estadual

Rodrigues Alves, através da resolução nº 1687/97, permanecendo o ensino de 5ª

3

a 8ª séries e de 2º grau.

Com a implantação do PROEM, com bases no Projeto de Lei nº

560/96 e da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação, LEI nº 9394/96, os

cursos técnicos profissionalizantes foram gradativamente extintos, passando a

funcionar o ensino fundamental e o médio.

Através da Resolução nº 3492/98, o CERA passou a denominar-se

COLÉGIO ESTADUAL RODRIGUES ALVES – ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO.

Em abril de 1999, ao comemorar o JUBILEU DE OURO de sua

fundação, o COLÉGIO ESTADUAL RODRIGUES ALVES – ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO inaugurou, com a presença de autoridades e da

comunidade jaguariaivense, através de recursos viabilizados pela FUNDEPAR e

PROEM, um anexo composto das instalações da nova Biblioteca, agora aberta a

toda a comunidade, Laboratório de Informática e Portal de entrada.

Em 2001, passou a funcionar o Curso Pós Médio, modular, Técnico

em Gestão Empreendedora e o estabelecimento passou a denominar-se

COLÉGIO ESTADUAL RODRIGUES ALVES – ENSINO FUNDAMENTAL,

MÉDIO E PROFISSIONAL.

Em 2004, a Secretaria de Estado da Educação, através do Decreto n

autorizou o funcionamento do Curso de Formação de Docentes da Educação

Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, nova nomenclatura para o

antigo curso do Magistério.

Em 2005, pela Resolução nº 596/06, autorizou-se o funcionamento

do Curso Técnico em Administração, extinguindo-se o Pós Médio em Gestão

Empreendedora.

Em 2006, com a resolução nº 138/06, autorizou-se o funcionamento

do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do

Ensino Fundamental, na Modalidade Normal, a Nível Médio.

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2.3 Organização do espaço físico:

No piso superior temos:

AMBIENTE QUANTIDADESALAS DE AULA 06SALA DA DIREÇÃO 01SALA DE PROFESSORES 01SALA DE HORA ATIVIDADE 01ALMOXARIFADO 01SALA DE EQUIPE 01SALA COORDENAÇÃO FORMAÇÃO DE DOCENTES 01SALA DE VÍDEO 01BANHEIROS 03

Piso inferior:

AMBIENTE QUANTIDADESALAS DE AULA 06CANTINA 01CANTINA COMERCIAL 01SALA DE EDUCAÇÃO FÍSICA 01SALA DE RECURSO 01SALÃO NOBRE 01SALA DOCUMENTAÇÂO 01SALA COORDENAÇÃO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO 01BANHEIROS 04QUADRA 01

Anexos:

AMBIENTE QUANTIDADESALAS DE AULA 02SALADE RECURSOS 01 DEPÓSITO DE MERENDA 01SALA ESTÁGIO 01SALA DE APOIO 01SECRETARIA 01BIBLIOTECA 01LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS 01LABORATORIO DE INFORMÁTICA 02QUADRA COBERTA 01QUADRA DE AREIA 01VESTIÁRIOS 02ARQUIVO MORTO 01

2.4 Quadro de pessoal

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NOME FUNÇÃO

ADRIANE PRESTES DA SILVA FANHA PROFESSORA

ALCIONE SOUZA SANTOS PROFESSORA

ALINE LOUIZE OLIVEIRA COSTA E SILVA PROFESSORA

ADILAINE DE ASSIS FERREIRA PROFESSORA

AMARILDO DA SILVA MELLO PROFESSOR

ANA CAROLINA BLUM PROFESSORA

ANDREA AMORIM PROFESSORA

ARIANE LOYOLA PROFESSORA

ANA ROSA PEREIRA DA SILVA AUX. DE SERV.GERAIS

ANGELA TEREZA MENDES PROFESSORA

BERNADETE DRABESKI ASSIST. ADM.

CECILIA RIBAS PIVOVAR PROFESSORA

CAROLINE FONSECA DINIZ PROFESSORA

CRISTIAN LUIZ LEGAT PROFESSOR

CLEIDE MARA FONSECA WASILEWISK PROFESSORA

CLEUSA BARBOSA AUX. DE SERV.GERAIS

CRISTIANE DE CASTRO PEDROSO PROFESSORA

CRISTIANE SCHAFRANSKI PROFESSORA

DAIANI MACHADO IANK PROFESSORA

DARLY DE LOURDES ANDREOLA PEDAGOGA

DENISE MAURÍCIO SAMPAIO ASSIST. ADMINIS.

DAYANE FERNANDES PROFESSORA

EDITH MOINHOS LEGAT PEDAGOGA

DANIELE MARTINS PROFESSORA

EDSON DA SILVA NAIZER VICE-DIRETOR

ELAINE CRISTINA ARANTES DA SILVA PROFESSORA

ELI REGINA DE FREITAS PROFESSSORA

ELAINE DO CARMO CERCONDE RUSSO PROFESSORA

ELISABETE RODRIGUES CASTRO ROSA PROFESSORA

ELIZANGELA SANTANA DE MATOS PROFESSORA

ELZA GAUDÊNCIO DE MELLO PROFESSORA

ENI ANTUNES SALGADO ASSIST. ADMINISTRATIVO /PEDAGOGA

ELIZANDRA BELLINI PROFESSORA

FRANCISCO ASSIS DE OLIVEIRA PEDAGOGO

GENIR DA SILVA BENEDITO MACHADO AUX. DE SERV.GERAIS

GILDA MARCONDES LINHARES AUX. DE SERV.GERAIS

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GLAZIELE VITORINO PROFESSORA

HILDA DE ALMEIDA LUCAN AUX. DE SERV.GERAIS

JESSICA KREMER PROFESSORA

IOLEIDE VAZ AUX. DE SERV.GERAIS

JANINE LUDWIG PROFESSORA

JANICE MARTINS LOMBARDI PROFESSORA

JOCIMARA DE MELLO COORDENADORA

JONICE LUCCHESI MICHALOWSKI PEDAGOGA

JOELMA KOPPEN PROFESSORA

JOSÉ ANTONIO DE ARAÚJO PRIOTTO PROFESSOR

JOSÉ ROBERTO ALVES DOS SANTOS PROFESSOR

JOSELIA RODRIGUES PINHEIRO AUX. SERV.GERAIS

JOSIANE FERREIRA DA SILVA PROFESSORA

JOSEMEIRE BRANCO RAMALHO PROFESSORA

JOSY NÁDIA SILVA NUNES PROFESSORA

JOSIANE VIEIRA PROFESSORA

JULIANA MORETTO PROFESSORA

KELLEN DE OLIVEIRA PROFESSORA

KARINA FERREIRA PROFESSORA

JUAREZ FERREIRA JUNIOR PROFESSOR

KARINA WASILEWSKI PROFESSORA

LARISSA CRISTINE ROLIM DE MOURA PROFESSORA

LAURO CANDIDO PROFESSOR

LESSANDRO DA CRUZ RODRIGUES PROFESSOR

LUIZ GUILHERME GONÇALVES CUNHA PROFESSOR

LUCIANA ODORIZZIO DE LIMA PROFESSORA

LUCIMARA DUTRA PEDAGOGA

LUERCY EDMEA DA SILVA PROFESSORA

MARIA APARECIDA FERRAZ TRIGO SECRETÁRIA

MAQUELE MENDES PEREIRA ASSIST. ADMINISTRATIVO

MARIA EUNICE DA SILVA OLIVEIRA PROFESSORA

MARIA EUNICE OLIVEIRA CHAVES PROFESSORA

MARIA INÊS GONÇALVES PROFESSORA

MARIA IVONETE DE JESUS AUX. DE SERV. GERAIS

MARIA JOSÉ AXT PROFESSORA

MARIA RAUSIS FERREIRA AUX. DE SERV.GERAIS

MARILZA REGINA ROUSSENQ DO NASCIMENTO

ASSIST. ADMINISTRATIVO

MARIO CANIZELLA PROFESSOR

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MARLEI CECÍLIA XAVIER PROFESSORA

MAURICIO DE OLIVEIRA PROFESSOR

MARCIA REGINA DA SILVA PROFESSORA

MARCO ANTONIO RUTH PROFESSOR

MARIA IRIS DA SILVA MENDES PROFESSORA

MAURY DE SOUZA PROFESSOR

NEUSA MARIA BENDER ARRUDA AUX. DE SERV.GERAIS

NEUSA MARONDI DE LIMA ASSIST. ADMISNSTRATIVO.

NOELI APARECIDA DE MELLO PROFESSORA

ODAIR FERNANDES FAUSTINO PROFESSOR

OSVALDO ALVES MEDEIROS PROFESSOR

PATRICIA MARIA LETINSKI PROFESSORA

PAULO SEVERINO PENTEADO PROFESSOR

PRISCILA CAILLOT SCHROEDER PROFESSORA

RAPAHEL CARLOS PINHEIRO PROFESSOR

REGIANE DA SILVA MACHADO AUX. DE SERV. GERAIS

REGINA SAMPAIO PROFESSORA

RENATO CARNEIRO PROFESSOR

RITA DE CÁSSIA ROLIM PROFESSORA

RODRIGO DE JESUS PROFESSOR

RONILDA PEDROSO DE SOUZA PROFESSORA

ROSALINA GUARDIANO DA SILVA AUX. DE SERV. GERAIS

ROSANA VALÊNCIA BALAS SCHIMANSKI PROFESSORA

ROSANGELA APARECIDA OLIVEIRA SOUZA

AUX. DE SERV.GERAIS

ROSELI AMARA BORGES DE OLIVEIRA AUX.DE SERV. GERAIS

ROSEMARI APARECIDA DOS SANTOS AUX. DE SERV. GERAIS

ROSELI DE FÁTIMA MORETTO VICE-DIRETORA

SALETE PRESTES DOS SANTOS PROFESSORA

RONALDO CARDOSO DE OLIVEIRA PROFESSOR

SANTINA DE FÁTIMA CAMARGO AUX. DE SERV. GERAIS

SIDNEI APARECIDO DE LIMA PROFESSOR

SIRLEY CORREA PADILHA PROFESSORA

SILVANA DE FATIMA CAMARGO PROFESSORA

SOLANGE LACERDA DE FARIAS HERTEL PROFESSORA

SIMONE DOS SANTOS LOPES PROFESSORA

SONIA MARIA JACOBS ASSIST. ADMINISTRATIVO

SONIA REGINA MOURA JORGE PROFESSORA

SUELI CRISTINA OLIVEIRA AZEVEDO PROFESSORA

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TEREZA CRISTINA RIBAS SALGADO PROFESSORA

VANIA APARECIDA TAQUES PROFESSORA

WAGNER GUIMARÃES DOS SANTOS PROFESSOR

VINICIUS ATHAYDE PROFESSOR

VINICIUS VITORINO GUIMARÃES DIRETOR

ZENILDA MOREIRA ZOPELAR ASSIST. ADMINISTRATIVO

WIVIANE GUIMARÃES DOS SANTOS PROFESSORA

3. OBJETIVOS

3.1 Objetivos Gerais

Garantir ao aluno o acesso ao conhecimento cientifica historicamente

construído pela humanidade.

Promover uma educação pública de qualidade, baseada nos princípios e

ações da Gestão Democrática e da participação coletiva. Proporcionar uma

convivência harmoniosa entre todos os segmentos da comunidade escolar

através de ações pautadas no diálogo, valorização, respeito e justiça.

Desenvolver projetos que promovam a interação escola-comunidade, de

forma a ampliar os espaços de participação, de democratização das relações, de

acesso ao saber e de melhoria das condições de vida da população.

Promover construção de estratégias pedagógicas de superação de todas

as formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do

compromisso ético-politico com todas as categorias e classes sociais.

Formar cidadãos críticos, analíticos conscientes, que saibam exercer a sua

cidadania e que possam transformar a realidade onde estão inseridos.

3.2 Objetivos específicos

Garantir ao aluno o acesso ao conhecimento cientifica historicamente

construído pela humanidade.

Proporcionar ao educando a sua formação cultural, ética, religiosa e moral.

Promover mudanças educacionais entre o corpo docente e discente no

cotidiano escolar, para a melhoria da educação.

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Definir metas que possam responder as angústias, dúvidas e

principalmente o desejo de mudanças no ambiente escolar.

Promover e apoiar a formação continuada de professores e funcionários.

Adequar os direcionamentos pedagógicos, administrativos, estruturais,

funcionais e humanos, para que o educando seja favorecido em todos os sentidos

e enfrentar os obstáculos que a vida lhe proporcionar.

4. MARCO SITUACIONAL

4.1 População escolar

O Colégio Estadual Rodrigues Alves - EFMNP é uma escola de grande

porte, pois atende, atualmente, nos três turnos com uma média de 1600 alunos. E

por ser uma referência tradicional e renomada no município, estar bem situada, e

ter compromisso com a construção do conhecimento, a grande maioria dos

adolescentes e jovens querem estudar nela. Sua demanda cresceu muito nos

últimos anos, e para atender as necessidades do Município, passou a ofertar além

do Ensino Fundamental e Médio o Curso Técnico em Nível Médio Integrado nos

turnos Matutino e Noturno, perfazendo-se cinco horas aulas por dia, 25 horas

semanais de segunda a sexta-feira. Com objetivo de formar profissionais para

área de Gestão, com capacidade de pensamentos autônomos e criativos;

preparar o educando para continuar aprendendo e adaptar-se as novas condições

de ocupação ou aperfeiçoamento posterior; preparar o educando para

compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos do processo produtivo,

relacionando a teoria com a prática no ensino de cada bimestre. È organizado de

forma anual com aulas presenciais, compostos por disciplinas, com conteúdos

estabelecidos, tendo por finalidade melhorar o desempenho do profissional. Com

terminalidade plena, o aluno recebe o diploma de Técnico em Administração com

validade em todo território nacional. Técnico em Administração Subseqüente: a

organização Curricular é subseqüente, presencial, regime de matricula semestral,

dias da semana segunda à quinta-feira, duração da h/a: 50 minutos, turno

1

matutino e noturno carga horária semanal, 20 horas/aula. Curso de Formação de

Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental:, Integrado

e Aproveitamento de Estudos, com objetivo de formar profissionais aptos a

exercerem atividades específicas no trabalho, com 4 anos de duração, funciona

nos períodos Matutino e Noturno, totalizando um carga horária anual igual a 4.800

horas/aula, das quais 800 horas correspondem a pratica de educação, ou seja, ao

Estagio Supervisionado. Este estágio realiza-se em contra-turno. Este curso

possibilita que o aluno, ao concluí-lo esteja apto a continuar seus estudos em

nível superior, exercer a profissão como professor da Educação Infantil e Anos

Iniciais do Ensino Fundamental. Os Cursos Profissionalizantes de Magistério e

Técnico em Administração, Integrado e Subsequente no turno da Manhã e Noite.

O Curso Técnico em Informática, com organização curricular integrado tem

como objetivo o desenvolvimento pessoal e profissional do educando, procurando

formá-lo com uma visão crítica, capaz de compreender os fundamentos científico-

tecnológicos dos processos produtivos e sociais, relacionando a teoria com a

prática no mundo do trabalho. O Curso Técnico em Informática tem como objetivo

formar profissionais com visão ética, conscientes de sua responsabilidade social,

com embasamento em conhecimentos técnicos, culturais, sociais e tecnológicos.

O Curso Técnico em Informática integrado ao ensino médio, tem carga

horária de 4.000h/a, com organização curricular seriada, disciplinar e por

conteúdos. Sendo na modalidade presencial, com duração de 4 anos, com

matrícula anual. Exigindo como requisito para o ingresso, a conclusão do Ensino

Fundamental.

O Técnico em Informática atuará no mundo do trabalho empregando

ferramentas em informática, conhecendo o funcionamento do computador e seus

periféricos. Será capaz de interagir com outros profissionais e colaborar na

solução de problemas encontrados na área técnica.

Curso Técnico em Informática subseqüente tem carga horária de 1200h/a,

com organização curricular semestral disciplinar e por conteúdos, sendo na

modalidade presencial, com duração de 03 semestres, com matrícula semestral.

Exigindo como requisito para ingresso, a conclusão do Ensino Médio.

Com isso recebe alunos de todas as partes da cidade e da zona rural,

utilizando o transporte escolar para seu deslocamento até a escola. Sendo assim,

1

a clientela é eclética, advinda de várias classes sociais, pertencentes a um nível

sócio-econômico desde o baixo até o médio-alto, com um nível cultural médio, no

qual existe uma grande divergência de interesses entre os alunos, pois a

comunidade local não oferta muitas atividades nessa área para maior

enriquecimento. Alunos pertencentes às famílias de pais que trabalham no

comércio, em escolas, na saúde, em indústrias e outros setores profissionais do

município, conforme mostra o gráficos do levantamento socioeconômico e cultural

elaborado com base em dados coletados através de um questionário aplicado aos

alunos em todos os turnos no primeiro semestre de 2010.

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4.1 Aspecto Educacional

Quanto ao aspecto educacional nossos alunos já concluíram as séries

iniciais do Ensino Fundamental, apresentando algumas defasagens na 5ª série,

que são amenizadas ou sanadas durante o restante do processo até a conclusão

do Ensino Médio. Nessa perspectiva, entre todos os desafios que a sociedade

atual apresenta, está o de preparar o jovem para o mundo do trabalho. O Colégio

Estadual Rodrigues Alves como já foi mencionada, oferta o ensino

profissionalizante através de três cursos distintos: o Curso de Formação de

1

Docentes que prepara os seus alunos para serem professores da Educação

Infantil e das séries iniciais do Ensino Fundamental. O Curso Técnico em

Administração que fornece visão geral sobre as diversas áreas da administração

e o Curso Técnico em Informática que proporciona a formação de um profissional

capaz de identificar os elementos básicos da informática, os sistemas

operacionais, as diferentes linguagens de programação e os elementos de

qualidade e software, multimídia e conhecimento técnico para a otimização e

automação das tarefas relacionadas ao cotidiano da vida profissional.

Esses cursos procuram aliar a prática ao trabalho teórico. Utilizando o

convênio com o CIEE, vários alunos do estabelecimento são selecionados para

estágios remunerados em instituições e escolas tais como: Caixa Econômica/

Copel/ INSS/ ,são alunos advindos do Ensino Médio e Técnico.

Junto com o período letivo deste ano (2010) teve início o Curso do CELEM,

Espanhol.Tem 4 horas aulas semanais dividido em 2 dias em horário

intermediário no período da tarde. Disponibiliza 60% das vagas para os alunos

matriculados na escola, 30% à comunidade e 10% a funcionários, de acordo com

a Instrução Normativa 019/2008.

O ensino da LEM na escola justifica-se pela necessidade do educando

dominar um novo idioma, conhecer outras culturas e estar preparado para o

mundo globalizado do trabalho.

A direção, Equipe Pedagógica, Funcionários e Professores, buscam

alternativas para melhorar a qualidade do ensino no Colégio, percebem-se

mudanças diárias no cotidiano da sociedade e a Escola precisa absorver tais

mudanças, se atualizando para garantir um bom nível de aprendizagem aos

alunos, atendendo suas expectativas e da família.

Os educadores devem estar abertos ás novas tecnologias, novos modelos

de família e de sociedade e que hoje as crianças e adolescentes são sujeitos com

direito. Arcabouço legal que regula a educação e a escola, exemplo; PPP.

Regimento Escolar, Estatuto da Criança e do Adolescente.

O conhecimento das Leis dá segurança ao educador. Saber como agir e

quando agir é fundamental no atual contexto.

Com esse intuito, todos os envolvidos procuram fazer sua parte, da melhor

maneira possível, desde a merenda bem feita, no tratamento e segurança aos

2

alunos, informação do rendimento escolar aos pais, bem como solicitação de

acompanhamento da vida escolar de seus filhos. Formação continuada a

professores, Direção, Equipe Pedagógica e Funcionários.

Contudo, a escola enfrenta desafios para atender a todos de forma

satisfatória, pois ainda temos faltas de professor, alguns motivados por atestados

médicos ou cursos, o que traz transtornos para a escola; descompromisso por

parte de alguns que ainda não se conscientizaram da importância da disciplina no

âmbito escolar, não levando a sério os ensinamentos ministrados, pouca

participação dos pais no desenvolvimento educacional de seus filhos. São

desafios que fazem parte da comunidade escolar e que juntos, através da busca

constante da tão sonhada qualidade de ensino, iremos superar, alguns com mais

facilidade, outros nem tanto, mas nem por isso vamos desistir, pois somos

sabedores que a educação é um processo, do qual todos os envolvidos são

responsáveis.

A escola tem consciência de sua responsabilidade singular de reflexão e

criação, almejando fundamentar seu trabalho dentro de uma visão de gestão

democrática e participativa. E através da observação desse contexto percebe-se

que os alunos ainda necessitam de mais trabalho nesse sentido para atuarem não

como indivíduos dentro da escola, mas como esse cidadão que se quer formar,

consciente de sua cidadania. E que saiba usar esse senso crítico para a

transformação e a re-elaboração da nossa realidade escolar. Com isso,

redescobrindo os verdadeiros significados da política, da ética e da estética,

inseridos num ambiente de socialização, comprometidos a desenvolver seu

dinamismo crítico e social, tornando-se parte integrante e co-responsável do

processo e dessa sociedade que está se formando.

Por exemplo, é visível a participação dos alunos do Ensino Fundamental e

Médio nas atividades culturais, artísticas, recreativas e esportivas que a escola

promove, consistindo-se em um dos aspectos relevantes a serem mencionados.

Outro aspecto importante a se considerar, são os projetos complementares

desenvolvidos. O governo Estadual está investindo mais nessa área

oportunizando ações para eles participarem, tais como:

FERACOMCIÊNCIA/PROGRAMA VIVA ESCOLA/SEMANA CULTURAL NAS

ESCOLAS, JOCOPs entre outros. Outras ações são desenvolvidas por iniciativa

2

da escola como o treino de futsal, viagens de enriquecimento curricular e cultural;

o trabalho com a leitura, comunicação e a arte, através do uso do jornal

desenvolvido por vários professores e alunos, festas e campeonatos. Há

participações em atividades da comunidade e, também de inclusão social,

realizados por alunos do Curso de Formação de Docentes, coordenados por

professoras de Estágio.

4.3 A Visão Organizacional Pedagógica

No ano de 2009, a avaliação realizada pelo IDEB, o Colégio teve a média 4,7,

considerada acima da meta prevista para o estado e a melhor colocada no

Município, o que de certa forma nos deixa satisfeito com os resultados, mas não

podemos nos acomodar, pois apesar disso, analisando os dados de evasão e

reprovação do ano de 2009, observamos que houve um aumento significativo em

relação a 2008. Portanto cabe a comunidade escolar, refletir sobre as causas

prováveis e buscar soluções para que o percentual de reprovação e evasão do

ano de 2010 seja menor.

Alguns aspectos precisam ser revisto e são fundamentais para tornar a escola

mais eficaz como: debates sobre a função da escola, dificuldades encontradas no

processo (administrativas e pedagógicas) pontos relevantes do processo;

sugestões para superação das dificuldades e novos encaminhamentos;

O currículo é flexível, contendo base nacional comum e parte diversificada.

Além dos conteúdos relativos a conceitos, procedimentos e atitudes estão

voltados para o desenvolvimento de princípios éticos. A proposta da Lei 10.639,

inclusão da História Africana e Afro descendente é conhecida por todos os

educadores mais ainda há necessidade de realizar debates para melhor

compreensão, ampliação, realização dos objetivos e aperfeiçoamento da Lei.

Uma das dificuldades para implementação da Lei está no campo dos educadores

ainda terem dificuldade em reconhecer a importância da história e da cultura

africana para compreensão da história do Brasil.

A escola enfoca a contextualização, proporcionando aos alunos a

capacidade necessária para refletir, fazer opções e viver melhor. O

conhecimento vai sendo construído a partir da interação professor aluno, com

2

adaptações que atendam aos alunos portadores de necessidades especiais. O

que ensinar e como ensinar é uma preocupação de todos os professores na

Proposta Pedagógica e Plano de Trabalho Docente.

Faz-se um esforço para que ocorra a proteção do tempo de

aprendizagem, para que as aulas comecem e terminem pontualmente, e que seja

respeitado o direito dos alunos, conforme a LDB, 200 dias letivos e 800 horas

aula.

Tem-se uma preocupação constante em fazer com que os assuntos

administrativos e os eventos escolares não interrompam as aulas.

No o início do primeiro semestre deste ano (2010), foi proposto aos

professores com acompanhamento do NRE, a implementação do Plano de Aula,

colocando em prática a Metodologia da Pedagogia Histórico-crítica, buscando

desenvolver um trabalho mais participativo na construção do conhecimento em

sala de aula. A prática docente como forma de Plano de Aula, de conteúdos e de

atividades escolares e também como método de trabalho cotidiano em sala de

aula. Esse método consiste em desenvolver a pratica-teoria-prática. Isso

significa partir sempre da prática social empírica atual, contextualizando-a,

passando em seguida á teoria, que clareia essa prática cotidiana, a fim de

chegar a uma nova prática social mais concreta e coerente. Esse Plano de Aula

ou de conteúdos é analisado e revisado pela Equipe pedagógica.

Os alunos devem conhecer antecipadamente o Plano de trabalho do

professor, estamos trabalhando nesse sentido.

Há normas em relação a atrasos e faltas dos professores, sendo que os

atrasos são computados, e quando perfaz 50 minutos o professor é comunicado

para repor uma aula em dia e hora marcada antecipadamente pela escola.

No início de 2010, foram aprovadas quatro propostas de Complementação

Curricular do Programa Viva Escola: Preparação para o Vestibular, Jogos de

Matemática, Mídias e Investigação Científica.

Foram distribuídas no início do ano as aulas do referido programa de acordo

com a resolução 139/2009 SEED. Os professores elaboraram o Plano de Trabalho

Docente Semestral, referente ao Programa, usando como base a proposta

apresentada pela escola e as DCEs; o plano descreve as atividades mensais que

serão realizadas, tendo em vista o desenvolvimento de um processo de

2

investigação. Essas atividades deverão respeitar o calendário escolar e as

inscrições dos alunos foram feitas no sistema on-line do Programa Viva a Escola.

A utilização do Laboratório de Informática esta a serviço de atividades

pedagógicas, desde que esteja em consonância com as diretrizes estaduais de

Educação.

Os professores podem utilizar o laboratório em sua hora atividade ou contra

turno para pesquisas e produção de material pedagógico, bem como receber apoio

ao uso dos Assessores da CRT’s.

Aos professores também é permitido o uso do laboratório com alunos,

mediante apresentação de um plano de aula elaborado pelo professor e aprovado

pela equipe pedagógica, sendo o professor responsável pelo encaminhamento das

atividades pedagógicas no laboratório.

Aos alunos, é permitido o acesso ao laboratório com a presença do

professor ou com acompanhamento de um responsável designado pela Direção

Existe também uma preocupação crescente com a inclusão. As disciplinas

críticas que são: Língua Portuguesa e Matemática na 5ª série as crianças com

dificuldades de aprendizagem são atendidas nas salas de Apoio, para que possam

transformar sua realidade e melhorar a qualidade de vida, pelo reforço escolar

nessas disciplinas. A alegria dos alunos em ter a chance de aprender e serem

incluídos foi um fator positivo. Constatou-se a diminuição de evasão e repetência e

houve o crescimento pessoal nesse aprendizado, que tem colaborado no

desenvolvimento escolar. É realizado em contra turno, com professores

capacitados e com rotatividade de alunos.

Através da Deliberação nº 02/03 – CEE- PR que expede a INSTRUÇÃO

Nº 016/08 – SUED/SEED a qual estabelece os critérios para o funcionamento da

Sala de Recursos na área de Altas Habilidades/Superdotação, assim foi

apresentada a proposta de implementação da referida sala, para a Educação

Básica. Que atende alunos matriculados que frequentam o Ensino Fundamental

ou Ensino Médio e que apresentam altas habilidades/superdotação. Alunos

esses que serão avaliados pedagogicamente no contexto escolar,

complementado ou não pela avaliação psicológica. Sendo realizado no contexto

escolar do ensino regular pelos professores da classe comum, professor

especializado, pedagogo da escola e equipe multiprofissional externa (parcerias),

2

esse processo é avaliado pela Equipe de Educação Especial do NRE (Núcleo

Regional de Educação).

Investe-se para oferecer uma escola dinâmica, com iniciativas e com

objetivo de garantir a qualidade da educação, que estimule o interesse do aluno

pelo estudo e ofereça uma formação integral, também fazer com que os alunos

participem de forma mais ativa dos rumos da sua formação.

As estratégias de ensino aplicadas são diferenciadas nas quais os

professores usam técnicas variadas de ensino, para motivar o interesse dos

alunos, que estão sempre envolvidos em projetos, palestras, aulas audiovisuais,

gincanas, campeonatos esportivos, participando da Fanfarra, etc. Pretende-se

ainda , intensificar o uso do Laboratório de Ciências (através do Programa Viva a

Escola), e com desenvolvimento de experiências nas áreas de Ciências, Química

e Física. Também o Laboratório de Informática estará à disposição dos alunos e

o uso mais efetivo da Biblioteca que conta com um grande acervo bibliográfico .

Os professores têm claros os objetivos de aprendizagem que devem ser

alcançados, planejando suas atividades para o ano letivo na Semana

Pedagógica. A maioria dos professores já apresenta às suas turmas o seu Plano

de Trabalho para o Bimestre para que seus alunos conheçam antecipadamente o

conteúdo que será trabalhado.

Através da avaliação continua do rendimento escolar, a escola define

prioridades e reconhece quais ações técnicas, administrativas e pedagógicas

necessitam de apoio e revisão. O professor adquire subsídios para uma reflexão

continua sobre sua prática, criando novos instrumentos e revisão de aspectos

adequados para o processo de aprendizagem individual e em grupo.

A escola está sempre buscando interação entre a Equipe Pedagógica,

pais e comunidade, ou seja, com as famílias, conscientizando-as sobre a

importância dessa parceria para a qualidade educacional e o sucesso escolar do

aluno. Solicita o apoio dos pais na resolução dos conflitos cotidianos que

envolvam os alunos, através de meios para uma comunicação regular.

Os gestores promovem um diálogo aberto com o corpo docente e

funcionários. Envolve-se com atividades pertinentes às áreas administrativas e

pedagógicas, buscam envolver os pais nas decisões relativas à melhoria da

escola, enfatizando que sua participação faz muita diferença. Toda a equipe

2

escolar trabalha de forma cooperativa. As atividades da Equipe Pedagógica são

planejadas de forma cooperativa, com os envolvidos, trocando idéias para tratar

das questões de interesse da escola, assumindo a inovação, a criatividade, a

solidariedade, a criticidade, a agilidade e o aprendizado organizacional.

Os funcionários relataram que quanto aos aspectos positivos do seu

trabalho, citam a estabilidade, o ambiente harmonioso, a colaboração que existe

entre os mesmos e a relação interpessoal entre a Equipe que é das melhores.

Fazem algumas ressalvas quanto à colaboração dos professores com seu

trabalho do dia a dia. Quanto aos aspectos negativos enfatiza a falta de

comunicação entre os setores, o que prejudica o desenvolvimento do trabalho.

Também encontram dificuldade quando a execução de atividades quando

dependem de terceiros, pois o retorno é demorado. Outro problema apresentado

é a demora no preenchimento das vagas que estão abertas na demanda, assim

alguns profissionais são requisitados para executar serviços externos,

sobrecarregando os demais. Com relação à educação acreditam que há meios

de resolver os seus problemas. A grande questão é que isso passa pela mão

dos homens e somente com boa vontade poderão garantir que ela cumpra seu

papel, e que se cada um cumprir com sua função, a educação se efetivará, pois

segundo Paulo Freire “ a educação sozinha não transforma a sociedade, sem

ela tão pouco a sociedade muda”.

A escola constrói sua autonomia por meio de parcerias com órgãos

colegiados, instituições privadas, comerciantes, empresas locais e demais

segmentos da sociedade, valorizando a importância da gestão democrática.

Ocorre revezamento entre a equipe gestora na escola, durante o período

de atividades escolares, participando e supervisionando o bom andamento dos

trabalhos, aumentando a frequência e a qualidade dos contatos informais entre

os membros da equipe, promovendo maior relacionamento interpessoal,

liderando o estabelecimento e a implantação de normas de comportamento.

Estão sempre informados da eficácia das atividades de ensino desenvolvidas

pelos professores.

A escola adota o uso do uniforme, como forma de organização e de

identificação, com apoio dos pais ou responsáveis .

2

Passou por uma grande reforma estrutural com troca de telhado, pinturas,

reformas em banheiros, pisos e outras. Procura-se fazer a sua manutenção

periódica para oferecer a todos um ambiente agradável. Para preservar seus

arredores, faz-se a manutenção dos jardins e a arborização das áreas não

construídas. Bem como existe um cuidado com os recursos tecnológicos

utilizados em sala de aula: TV pendrive, Data Show, Laptop, DVD e vídeos, etc.

A escola possui um Regimento que contempla as Normas e

Regulamentos Escolares disciplinares que são aplicadas. Todos são

conhecedores de seus Direitos e Deveres. Para que isso se efetive integralmente

foi sugerido encontro periódico para estudo do Regimento Escolar com Conselho

Escolar, APMF, O Grêmio Estudantil e os Líderes de Sala.

Ainda em busca da melhoria na qualidade do ensino, a escola participa

dos programas de avaliações externas em âmbito estadual e federal.

Entendemos que as avaliações são um instrumento de gestão em todas as

áreas da instituição, garantindo o redimensionamento de suas ações. Apesar de

2008 ser o primeiro ano de participação da escola nas avaliações Nacionais

(Ideb/Prova Brasil), o CERA atingiu a meta prevista, alcançando o índice 4.7

com o reconhecimento de toda a comunidade. Continuamos trabalhando

incansavelmente para que nossos alunos, bem como toda a comunidade,

recebam diariamente um trabalho de qualidade, conforme deve ser em todas as

escolas. No ano de 2009 os alunos de 15 anos matriculados no ensino regular

da 7ª série em diante participaram do Programa Internacional de Avaliação de

Alunos – PISA, avaliação internacional padronizada, desenvolvida

conjuntamente e aplicada em 68 países, o Brasil é o único país sul-americano

que participa como país convidado da OCDE (Organização para Cooperação e

Desenvolvimento Econômico). Os alunos são avaliados em três áreas: Leitura,

Matemática e Ciências, com ênfase na área da leitura. Observando-se, além dos

conhecimentos básicos que fazem parte do currículo das escolas, até que ponto

os alunos adquiriram capacidade de analisar, raciocinar e refletir ativamente

sobre seus conhecimentos e experiências, demonstrando competências

essenciais para a participação efetiva na sociedade. Com isso o PISA produz

indicadores que podem subsidiar programas de melhoria da qualidade da

2

educação nos países participantes. Como ocorreu no Brasil com a criação do

IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, por influência do PISA.

Através da gestão de resultados pretende-se obter o desenvolvimento

integral do aluno, formação de valores, preparação para uma vida saudável e

capacidade para atuar satisfatoriamente no mercado de trabalho.

O acompanhamento da freqüência escolar é rigoroso através do FICA

(Ficha de Comunicação do Aluno) sendo associada à comunicação escrita aos

pais ou responsáveis, sensibilização dos pais ou responsáveis com assinatura de

um termo de compromisso, se o compromisso não for cumprido comunica-se a

situação aos órgãos competentes, Conselho Tutelar e Ministério Público.

Pretende-se que a pratica educativa seja participativa e cooperativa com

integração família-escola, por meio de reuniões de pais e professores, do núcleo

gestor, corpo docente e funcionários, vivenciando de modo sistematizado pelo

planejamento escolar coletivo.

A visão de Gestão Pedagógica embasada por uma prática de gestão

compartilhada, com os vários segmentos e órgãos colegiados

atuante. Visa manter um currículo atualizado para atender aos

anseios dos alunos. Promove a Semana Pedagógica para estudos e

reflexões do processo ensino aprendizagem, mantendo uma

avaliação diagnóstica ... para constatar avanços e dificuldades, bem

como soluções para o funcionamento satisfatório da escola. Todo o

trabalho se faz no desenvolvimento das potencialidades do aluno e

no bem estar dos segmentos escolares, com programas que

trabalham temas e desafios contemporâneos.

Ao longo desses anos, sistematizamos uma forma diferenciada para atuar

no Conselho de Classe. Pelos relatos dos professores, alunos e equipe

Pedagógica entendemos que com essa prática estamos mais próximos de um

Conselho de Classe mais democrático, em que se avalia todo o processo

pedagógico desenvolvido na escola. Buscamos com isso dar vez e voz aos alunos,

e assim alcançar melhorias rumo a uma educação de qualidade tendo como

referência o Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar.

Realizamos na semana que antecede a data do Conselho de Classe,

prevista no Calendário Escolar, consulta junto aos lideres de turma, através de um

2

questionário para reconhecimento da realidade do processo ensino aprendizagem

de cada turma como: dificuldades encontradas, sugestões para superação das

dificuldades e novos encaminhamentos. Na seqüência, de posse desses dados

realizamos durante a Hora Atividade, consulta aos professores para observação e

análise dos casos mais relevantes de cada turma e se faz um paralelo das

análises levantadas pelos alunos, análise diagnostica da turma, formas de

avaliação, relações interpessoais, etc.

Após o Conselho de Classe é chamado os alunos que apresentaram baixo

rendimento ou comportamento inadequado que fere o Regimento Escolar, para

juntamente, tentar resolver os problemas e superar as dificuldades. Esses alunos

continuam sendo acompanhados, tendo um olhar mais de perto de toda a Equipe.

O NRE e a Direção possibilitam que essas reuniões sejam previstas no

Calendário Escolar. Essa previsão facilita o processo de organização dos

encontros, bem como a preparação dos professores e equipe Pedagógica.

4.4 Critérios para organização das turmas

Depois de feita todas as matrículas, das 5ª séries os alunos são

classificados por idade, e, respeitando na medida do possível, com a mesma

quantidade de meninos e meninas.

Da 6ª série em diante, os alunos deverão ser distribuídos nas

turmas, visando um envolvimento de socialização mais amplo.

Alunos de outras escolas são matriculados na turma com menor

número de alunos, após análise dos professores o mesmo será remanejado ou

não para outras turmas dependendo de sua adaptação.

4.5 Organização da hora-atividade: problemas possibilidades

As horas-atividade conquistadas pelos professores, 20% do total das aulas

de cada um, deverão ser cumpridas no estabelecimento, em sala própria, onde o

professor terá um pronto atendimento com um micro-computador a disposição.

2

Esse é um momento que se destina à correção de provas, preparação de aulas,

troca de experiência entre professores e equipe pedagógica, fechamento de

notas.

Com o novo cronograma da hora atividade por disciplinas, facilitou o

encontro entre professores por área, para sanar as dificuldades, planejar suas

aulas, reuniões com a Equipe Pedagógica, orientação aos pais de alunos.

As possibilidades para a hora-atividade são: reunião para grupos de

estudo; capacitação de forma geral; pré-conselho para detectar problemas da

turma, metodologia usada, instrumentos para avaliação e dificuldades do

professor.

4.6 Formação inicial e continuada

Um dos grandes desafios da educação no Brasil é possibilitar aos

profissionais da educação projetos de formação continuada, principalmente para

trabalhar com alunos inclusos, ou seja, educador que não se capacita, dificulta a

aprendizagem do aluno e torna complexo todo emaranhado pedagógico. A escola

tem a “missão”, independente do órgão governamental, de capacitar professores,

Equipe Pedagógica e Funcionários que deverá ser feito através de Oficinas por

disciplina, palestras, conferências, seminários. A educação não se faz apenas

com giz, quadro-negro e tecnologia; a conversa, o diálogo e os questionamentos

são importantes para a fusão do conhecimento-aprendizagem-transmissão do

saber crítico.

O conhecimento e a qualidade de ensino não se concretizam se não

houver, por parte do diretor e da equipe pedagógica, uma gestão democrática. A

escola não deve ter a característica paternalista, ela tem a obrigação de atender a

clientela que são os alunos. Também é indispensável à participação da família na

gestão pedagógica.

Além dos alunos e da família, os pedagogos, professores e funcionários

são essenciais na organização democrática no ensino, isto é porque eles vivem o

dia-a-dia da escola, são empíricos aos problemas e têm a condição de expor as

idéias que possam melhorar a sociedade educacional. É importante esclarecer

3

que a participação democrática na educação merece seus cuidados: respeitar o

regimento escolar, conhecer a realidade dos educando que trabalha e ter

consciência que a mudança é paulatina podendo enfrentar resistências por parte

de elementos que ainda não estão preparados para eventuais mudanças

normativas.

4.7 Limites e Superações

Conforme levantamento feito por amostragem, usando um Questionário

com questões referentes ao cotidiano escolar realizado em todos os turnos, os

alunos puderam expressar com liberdade o seu ponto de vista sobre diversos

problemas relacionados à escola. Cada questão teve três opções de resposta:

Sim, Não ou em parte.

Com relação ao respeito no ambiente escolar, a maioria respondeu que

respeitam seus colegas e professores e que se sentem respeitados.

Quando questionados a respeito da integração nas atividades da

comunidade local a maioria disse que não se sente integrado e estimulado a

participar.

Quanto a contribuição com a limpeza das carteiras e conservação do

ambiente a maioria dos alunos responderam que contribuem.

A maioria dos alunos também disseram que se envolvem com as atividades

propostas pela escola, mas que não tem muita oportunidade de expor suas idéias.

A maior parte dos alunos disse não sentir-se acolhido e que também não há

respeito ao ouvir uns aos outros . E não sentem que as normas da escola ajudem

na organização e na convivência em grupo.

No que diz respeito ao trabalho em sala de aula, a maioria concorda que o

trabalho em sala está relacionado com a realidade atual, ajuda a compreender

melhor o que acontece no país e no mundo, estando também relacionados com os

valores que a escola propõe. Além disso há um comprometimento com a mudança

da realidade.

Os alunos em sua maioria também disseram haver respeito pelo ritmo

individual, e que na sala de aula acontece trocas, discussões e entre-ajuda.

3

Quanto aos conteúdos, a maior parte deles disseram que aprofundam os

conteúdos escolares, selecionam as informações na construção do conhecimento,

são desafiados na prática da autonomia, participam dos momentos de avaliação

da turma e fazem sua auto avaliação. E disseram considerar que a forma de

avaliação da escola contribui para o seu crescimento.

Com relação aos motivos que os levaram a estudar neste Estabelecimento,

a maior parte respondeu a qualidade do ensino, a oferta de cursos

profissionalizantes e a oportunidade de participar de eventos culturais esportivos.

Também foi organizado um Questionário de Avaliação de desempenho dos

diferentes órgãos e serviços do Colégio, específico para Avaliação de todos os

trabalhadores da escola, professores, funcionários, Direção e Equipe pedagógica.

Para cada um dos itens indicados, foi assinalado com X a resposta que no

entender dos participantes melhor se ajusta à realidade. (fraco, médio, bom, muito

bom)

Quanto ao desempenho da direção, os professores, funcionários e equipe

pedagógica responderam questões relacionadas ao incentivo que a Direção do

Colégio dá para a apresentação de problemas, a autonomia dada pela Direção do

Colégio para resolução de problemas, a rapidez de resposta por parte da Direção

na resolução de problemas apresentados, o conhecimento demonstrado pela

Direção sobre problemas reais que afetam os espaços físicos, o conhecimento

demonstrado pela Direção sobre os problemas de ensino/aprendizagem, a solução

aplicada para a resolução dos problemas, o ambiente de trabalho e a

camaradagem que existe entre a direção do colégio e os professores/funcionários,

as condições de trabalho oferecido pela direção quer a professores quer a

funcionários e em termos globais a direção do colégio é considerada como um

nível bom.

Para avaliação da Equipe pedagógica foram utilizadas as mesmas questões

e a resposta da maioria também foi Bom, com exceção da questão sobre a solução

aplicada para a resolução dos problemas pela equipe pedagógica que foi apontada

pela maioria como médio.

Para avaliação dos serviços administrativos as perguntas se referiam a

eficácia no atendimento por parte dos funcionários desses serviços , a rapidez de

3

resposta dada aos pedidos feitos e a delicadeza de trato por parte dos

funcionários. A maioria também considera como Bom.

A avaliação dos Serviços de reprodução de documentos e Biblioteca teve

questões relacionadas a qualidade do serviço, a rapidez de resposta dada aos

pedidos feitos neste serviço e a delicadeza de trato por parte das funcionárias. A

maioria considerou boa.

Quanto aos Serviços de limpeza a questão foi sobre o nível de higiene e

limpeza nos diferentes espaços e a maior parte também considera como bom.

Para avaliação dos espaços físicos de sala de apoio, sala de recurso, sala

de altas habilidades, sala de estágio,sala do Viva Escola, sala da direção, sala de

professores, sala de hora atividade, sala de supervisão a resposta da maior parte

também foi Bom.

O nível de higiene e limpeza da Cantina Comercial/ refeitório/cozinha, e a

eficácia no atendimento por parte dos funcionários destes serviços foi

considerado como Bom pela maioria.

Quanto aos serviços de recepção, a apresentação deste espaço, a

delicadeza no trato por parte das funcionárias deste serviço e o nível de higiene e

limpeza nestes espaços também é considerado como Bom.

Observação: No final dos questionários, foi deixado espaço para que todos que

responderam, tivessem oportunidade de colocar suas criticas e sugestões para as

dificuldades encontradas. Algumas dessas sugestões de caráter administrativo

foram imediatamente atendidas pela Direção. Outras serão colocadas no Marco

Operacional para serem vencidos e ações a serem implementadas durante o

próximo ano letivo.

Dentre os desafios da escola e os resultados de aprendizagem existem

aqueles que precisam ser ultrapassados, tais como:

Maior envolvimento da comunidade escolar com o Projeto Político

Pedagógico;

Otimização da frequência e redução do índice de evasão no Ensino Médio

e Profissionalizante do Período Noturno, que ainda apresenta índices

preocupantes;

3

Fortalecimento da relação escola/comunidade;

Garantia de um quadro de professores especializados por área de

conhecimento e atuação;

Maior convívio do aluno na escola, ampliar os programas

complementares não só aos alunos, mas aos pais e funcionários;

Melhoria da disciplina e da participação dos alunos nas atividades

escolares;

Intensificar as reuniões dos Colegiados (Conselho escolar; APMF;

Grêmio Estudantil; Comissão de Líderes de Classe);

Fortalecer a atuação do Conselho Escolar;

Obter suporte de profissionais nas áreas de fonoaudiologia, assistência

social, psicologia, uma vez que a escola atende alunos com necessidades

especiais de déficit de aprendizagem;

Aprimorar o envolvimento da família no acompanhamento da

aprendizagem dos filhos, efetivarem ações;

Organizar ambientes mais aconchegantes aos alunos nas salas de

contra-turno e Salas de Estágio dos Cursos profissionalizantes;

Ampliar o acervo da biblioteca; reestruturação do acervo bibliográfico

atualizados para os Cursos Profissionalizantes;

Capacitar os funcionários que atuam na biblioteca e laboratórios organizando seu

uso;

Sala de Hora Atividade mais ampla e com computador a disposição dos

professores;

Fazer com que os espaços disponíveis da escola (salão nobre, quadras,

biblioteca, refeitório e outros) sejam melhor aproveitados pelos alunos dos

diversos programas como: Sala de Recurso, Sala de Apoio, Viva Escola.

Melhorar a aprendizagem dos alunos em leitura, escrita e resolução de

situação problemas;

Consolidar o envolvimento voluntário e eficiente dos pais na vida dos

filhos;

3

Manter a otimização da formação continuada de iniciativa do Estado e da

escola, no que se refere à atualização da prática e fundamentos teóricos,

de todos os profissionais atuantes na escola; (Grupo de Estudos Curso a

Distância, entre outros)

Manter o trabalho integrado da equipe gestora, articulando a dimensão

administrativa, financeira, jurídica e pedagógica;

Dar continuidade à execução de ações solidárias e de cunho social na

comunidade local, com o envolvimento efetivo de funcionários, alunos e

pais;

Promover a vivacidade das aulas de ciências por meio de experiências,

observações e pesquisa;

Manutenção permanente do laboratório de Informática, TV pendrive,

aparelhos de DVD, e outros;

Intensificar o trabalho em ações artísticas, culturais e pesquisa, que

elevem a auto - estima dos alunos e melhorem seu relacionamento intra e

interpessoal.

A inclusão seja realmente uma realidade, feito de forma a visar o

conhecimento;

Aumento do número de materiais Didáticos para o Ensino Médio

(assinatura de jornais e revistas);

Reestruturação do acervo bibliográfico atualizados para os Cursos

Profissionalizantes;

Para tanto, o presente projeto Político Pedagógico tem como base

de construção, o trabalho coletivo, através do qual se procurará superar as

dificuldades mencionadas.

5. MARCO CONCEITUAL

5.1 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

A educação é espaço de produção e socialização de saberes, que

auxilia na formação de competência acadêmica, humana e, por conseguinte

3

na transformação da sociedade . Deve ser democrática, acolhedora e

significativa para o aluno, oportunizando o acesso ao conhecimento

cientifico. Nossa escola deve contemplar a inclusão educacional dos

alunos, possibilitando ao mesmo tempo uma formação crítica, capaz de

mobilizar-se na sociedade, de forma a garantir o reconhecimento de sua

cidadania, assegurando a construção de um currículo adaptado às

necessidades individuais e gerais.

O conceito central que Paulo Freire defendeu sobre educação é de que ela

é ”um ato de conhecimento, uma aproximação crítica da realidade”

(FREIRE,1980:25). Diante desse fato, é imprescindível tomarmos consciência do

papel que o homem exerce sobre o meio em que vive, para que, através da

práxis, façamos uma reflexão sobre nossa realidade e, refletindo sobre ela,

possamos transformá-la. Portanto, é necessário tratar a produção pedagógica

como pratica dos homens, em que o conteúdo pedagógico é determinado pelo

conteúdo social e vice-versa. Para isso, devemos encontrar métodos adequados

para a produção de conhecimento do contexto no qual estamos inseridos, e este

conhecimento não pode resultar de uma visão ingênua. Marx acreditava que, para

se construir o conhecimento, seria necessário captar as múltiplas determinações

que a realidade estabelece como verdade e tendência:

“A pesquisa tem de captar suas várias formas de evolução e rastrear sua

conexão intima. Só depois de concluído esse trabalho é que se pode expor

adequadamente o movimento real”. (MARX, 1978, P.28).

Partindo desse pressuposto devemos então, primeiramente, definir o que

entendemos por sociedade nos dias atuais. De que forma ela está constituída e

como podemos estudar suas mudanças, diferenciações e atribuições de papéis.

5.2 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

Entende-se sociedade como um agrupamento de indivíduos que estabelecem

entre si relações econômicas, políticas e culturais. Numa sociedade existe unidade de

língua e cultura, sendo que seus membros obedecem às mesmas leis e seguem os

mesmos costumes e tradições. Desta forma, as consciências individuais são formadas

3

pela sociedade. Sendo assim, a construção do ser social é feita em boa parte pela

educação, ou seja, é a assimilação pelo individuo de uma série de normas e princípios,

sejam eles morais, religiosos, éticos ou de comportamento. Esses fatores é que norteiam

a conduta do individuo num determinado grupo. Portanto, o homem é elemento formador

da sociedade, o que o torna produto dela.

De acordo com Durkheim, o papel da ação educativa é formar um cidadão que

tomará parte do espaço público, um indivíduo que seja capaz de transformar a realidade

e o meio social em que vive, tendo como objetivo suscitar e desenvolver no educando

estados físicos e morais que são requeridos pela sociedade política no seu conjunto.

Assim, o individuo só terá condições de agir quando aprender a conhecer o contexto em

que está inserido tendo consciência de suas origens e as condições das quais depende.

Concluímos, então, que a sociedade e cada meio social particular determinam o

ideal que a educação realiza. Contudo, é preciso termos definido também, nossa

concepção de homem e, que homem se quer formar para esta nova sociedade.

5.3 CONCEPÇÃO DE CULTURA

A primeira idéia que temos quando falamos em cultura sem dúvida nenhuma, é a

de transmissão de conhecimentos e valores de uma geração para outra, de uma

instituição para outra, de um país para outro. Subsiste sempre a idéia de algo que já foi

estabelecido em um passado que pode ser um passado próximo ou remoto.

Evidentemente, nossa cultura tecnológica tem proximidade com a Revolução Industrial e

com tudo o que veio depois, ao passo que a cultura humanística deve remontar aos

gregos que aos romanos, há 2000 a 3000 anos atrás. Não importa: seja um passado

recente, séculos XIX E XX, seja um passado remoto (antes de Cristo, ou épocas

arcaicas), sempre a palavra cultura carrega dentro de si a idéia de transmissão de idéias

e valores.

Cultura é o conjunto de manifestações humanas que contrastam com a natureza

ou comportamento natural. Sob a etnologia (ciência relativa especificamente do estudo

da cultura) a cultura seria: “o complexo que inclui conhecimento, crenças, arte, morais,

leis, costumes e outras aptidões e hábitos adquiridos pelos homens como membro da

sociedade”.

Portanto correspondem, neste último sentido, às formas de organização de um

povo, seus costumes e tradições transmitidas de geração para geração que a partir de

uma vivencia e tradição comum, se apresenta como a identidade desse povo.

3

Segundo o filósofo italiano Antonio Gransci, a escola deve transmitir a todos os

que a ela tiveram acesso sem discriminações o saber sistematizado e historicamente

acumulado, necessário ao processo de tomada de consciência, à emancipação e a

formação do cidadão. Por sua vez, a educação brasileira entendeu que este direito de

acesso ao conhecimento deve tomar como referência as peculiaridades, necessidades

dos sujeitos e a produção da sua cultura. Neste sentido é importante destacar que a

comunidade escolar deve considerar as mudanças pela qual a sociedade vem passando,

surgindo assim a necessidade de uma adequação contínua frente às diversidades

culturais e sociais de nossos educandos e educadores.

Cada ser humano traz dentro de si uma cultura seja ela herdada ou adquirida, a

escola deve trabalhar e respeitar essas diferentes culturas. Portanto, o planejamento dos

conteúdos deve estar relacionado com o desenvolvimento de uma pratica pedagógica

que articule esses conteúdos à dinâmica de um processo educativo que empregue

recursos didáticos pedagógicos promotores da aprendizagem e que respeite a identidade

cultural do aluno, na perspectiva da diversidade cultural.

5.4 CONCEPÇÃO DE HOMEM

Um ser em processo permanente de autoconhecimento e crescimento, que

transforma e é transformado. Participante ativo na construção da história e do

conhecimento, devendo ser solidário nas relações com a natureza, com seus

semelhantes, na busca constante da harmonia consegue e com o mundo.

O homem tem por objetivo não apenas sua existência biológica, mas

principalmente sua existência cultural. Satisfazendo suas necessidades, constitui-

se como um ser ético, como um ser que cria princípios e preceitos para guiar sua

ação, ao mesmo tempo em que tais princípios norteiam a constituição de suas

necessidades e ações (...). Sendo assim, o conceito de necessidade

originalmente biológico transforma-se para o homem em necessidade histórico –

cultural (RIGON; ASBAHR, MORETTI 20.10, p16-17).

Segundo Morim (2001:16) alguns desafios são fundamentais no que se

refere à formação do sujeito, desenvolver uma aptidão para contextualizar e

integrar, para situar qualquer informação em seu contexto, para colocar e tratar os

problemas, ou seja, o desafio de formar sujeitos que possam enfrentar realidades

cada vez mais transnacionais, globais, planetários. Assim, acreditamos ser

3

possível formar um cidadão menos acuado e mais indignado, um cidadão que

saiba mediar conflitos, propondo soluções criativas em favor da solidariedade

humana e do equilíbrio ambiental. Para tanto esse sujeito tem necessidade de

visualizar processos, enfim ter uma visão sistêmica da realidade. Nesse sentido,

vislumbrando o homem como catalisador das transformações.

5.5 CONCEPÇÃO DE CURRICULO

Quando compreendemos o Currículo escolar como planejamento das

ações escolares que possibilitarão uma real compreensão das necessidades

sociais e das diversas possibilidades de conhecimento, estamos direcionando

estas atividades para que este educando possa explorar ao Maximo os seu

poderes de comunicação; as suas aptidões e capacidades para seguir a vida

social e econômica da nossa sociedade, bem como exercitar o seu papel de

cidadão. Portanto, cabe a este currículo direcionar o trabalho escolar de maneira

que as atividades desenvolvidas possam caminhar para o desenvolvimento da

pesquisa e do trabalho cientifico, sem desmerecer o sentido das funções

clássicas da escola. Ou seja, ”valorizar a importância do trabalho escolar como

elemento necessário ao desenvolvimento cultural, que ocorre para o

desenvolvimento humano em geral”. (SAVIANE, 1991, p. 105).

Para que isto esteja bem definido, devemos ter claro que, de acordo com a

LDB educar é: “preparar o individuo para seu desenvolvimento, para a cidadania e

para o trabalho” (art. 2º.)

A educação é o meio que permite ao homem formar-se e construir-se num

ser digno e consciente de suas ações. È através da Educação que, ele constrói a

sua cidadania e interage com o meio, com outro, e poderá ou não, transformar a

sua vida e sociedade.

É o instrumento mediador entre senso comum e o conhecimento científico,

mais atuante também no sentido de despertar a sensibilidade e a criatividade a

fim de construir um ser completo, crítico e pensante, possibilitando um

crescimento individual e coletivo.

3

Os significados dessas palavras precisam ser compreendidos na maior

amplitude possível, para que a ação social transformadora se realize através do

trabalho, no desenvolvimento das potencialidades do ser humano,

proporcionando-lhes prazer, melhoria da qualidade de vida e da vida de toda

sociedade.

Essa compreensão deve estar presente na construção interdisciplinar do

trabalho pedagógico e na maneira como o conhecimento é tratado para que o

aluno possa ser respeitado como um ser contextualizado. Resumindo, currículo é

o conjunto das atividades desenvolvidas pela escola e, portanto tudo o que ela faz

para promover o acesso ao saber elaborado. È a partir desta compreensão que a

especificidade da educação ganha uma importância ainda maior, porque o papel

da escola fica definido mais claramente quanto á formação do cidadão e sua

participação na sociedade. Compreender a posição que a escola ocupa no papel

de mediadora da construção do saber elaborado é compreender, de fato, o

significado de educar para a cidadania.

5.6 CONCEPÇÃO DE ESCOLA

De acordo com Saviani, “o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e

intencionalidade, em cada individuo singular, a humanidade que é produzida

histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens” (1991, p.14). Portanto, o

objetivo da escola é transmitir conhecimentos como forma de perpetuar cultura,

desenvolver a personalidade e estimular a sociedade.

A escola desempenha três funções principais que são: selecionar e

transmitir conhecimentos; estimular atitudes consideradas úteis para

aprendizagem e, prepara para o convívio social.

È também um órgão socializador que deve proporcionar a noção e pratica

da sociabilidade, necessárias a infância e à adolescência e atuar no sentido de

ajustar o individuo as exigências da sociedade moderna e contemporânea. Assim,

a educação deve cumprir seu papel de prepara os indivíduos para a vida em

sociedade capacitando para um mercado de trabalho bastante competitivo e

exigente quanto a sua formação técnico-profissional.

4

A escola não se limita somente ao espaço físico, mais age e transforma em

conjunto com a família e as instituições sociais que colaboram na construção

escolar do saber, integrando-os, da origem do próprio saber à sua elaboração.

Uma das maiores preocupações é o ensino de qualidade, como diferencial

na vida dos alunos. Espera-se que o aluno seja capaz de saber mais sobre si e

consiga refletir sobre a realidade que o cerca, tenha, tenha discernimento do justo

e que seja coerente e conseqüente. É fundamental que estes aprendam e se

desenvolvam, vencendo seus limites e dificuldades para aprender.

Para que a escola cumpra com eficácia seu trabalho educativo deve-se

pensar no seu papel como mediadora na construção dos conhecimentos

científicos através de seu currículo. Desta forma, a aprendizagem deve ocorrer de

maneira contextualizada e interdisciplinar.Deve, também, ter claro que é preciso

organizar os conteúdos disciplinares de maneira que o método dialético de

enxergar a realidade seja tido como prioridade em todas as disciplinas. Isto é,

conhecer conceitos que digam respeito às relações sociais construídas

historicamente pelos homens durante os séculos de sua existência, para que a

educação seja realmente posta a serviço da humanização.

5.7 CONCEPÇÃO DE ENSINO APRENDIZAGEM

Dentro do contexto ensino aprendizagem, onde o enfoque é ensinar para o

aluno aprender, estão envolvidas umas séries de pontos que devem ser

observados, para que se determine uma idéia chave ou linha central a ser

seguida. Ou seja, devemos levar em conta o que ensinar para quem ensinar o

que vai ser aprendido e de que forma vai ser ensinado. Podemos dizer que essa

pratica deve proporcionar tanto ao professor quanto ao aluno a possibilidade de

buscar o conhecimento teórico numa perspectiva de reflexão sobre o fazer prático

do cotidiano. A linha de pensamento do que ensinar e como ensinar deve seguir

um planejamento prévio, primando à experiência de vida do aluno e do professor,

que se bem aproveitado, contribui para o enriquecimento do conhecimento e cria

um clima de predisposição favorável à aprendizagem.

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Para Paulo Freire “o ensino deve sempre respeitar os diferentes níveis de

conhecimento que o aluno traz consigo a escola. Tais conhecimentos exprimem o

que poderíamos chamar de a identidade cultural doa aluno – ligada,

evidentemente, ao conceito sociológico de classe. O educador deve considerar

essa “leitura de mudo” inicial que o aluno traz consigo, ou melhor, em si. Ele

forjou-a no contexto de seu lar, de seu bairro, de sua cidade, marcando-a

fortemente com sua origem” (FREIRE& CAMPOS, 1991, p.51)

Seguindo esse raciocínio a aprendizagem do aluno vai alem das regras

estabelecidas, mas também de todo o conjunto de idéias e fatos que constituem a

vida do aluno e colaboram para a formação de atitudes e fixação de regras que

devem guiá-lo para seu aperfeiçoamento durante sua trajetória de vida na

sociedade. A partir desse entendimento um novo pensar e agir pedagógico

poderá surgir.

5.8 CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA

“Gestão é Administração, é tomada de decisão. Relaciona-se com a atividade de

impulsionar uma organização a atingir seus objetivos, cumprir sua função, desempenhar

seu papel”. (Ferreira 2006, p.306)

Partimos desta premissa, que então não é possível fazer uma instituição

organizacional atingir seus objetivos sem a Gestão Democrática, pois ela se apresenta

como o óleo nas engrenagens da instituição. Uma Gestão só é efetivamente realizada

quando é democrática. Toda essa organização perpassa pelas múltiplas funções e

espaços pedagógicos escolares, observando-se os aspectos administrativos, recursos

financeiros, pessoal legislativo, etc.

Há alguns anos, este Colégio vem construindo passo a passo essa Gestão

Democrática, obtendo já algum progresso, entretanto, cientes que muito temos para

avançar no campo democrático. Sabemos que as barreiras já enraizadas na instituição

escolar dificultam o processo desta Gestão. Diante de tais circunstancias, podemos

avaliar e constatar que para obtermos uma Gestão Democrática na escola é necessária

a revisão de papeis dos Colegiados e suas funções dentro do contexto em que cada um

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está inserido, ou seja, privilegiar e atender de fato cada ramo ou atividade proposta na

sua função, sendo fiel às atribuições dos cargos. Não nos esquecendo também que a

realidade em nossas escolas é diferente do que idealizamos e que o comprometimento

ético e profissional é escasso na atualidade. Por essa razão devemos mudar não só de

atitudes, mas também de pensamento quanto às razões pelas quais queremos as

mudanças, Livrarmos do comodismo, pensar e agir; buscarmos opiniões diferentes

colhê-los e depois aproveitá-los, ampliando as possibilidades de ação.

5.11 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO DE CAMPO

A concepção de campo tem sido visto pelos movimentos sociais no final do

século XX, em referencia à identidade e cultura dos povos do campo, valorizando-

os como sujeitos que possui laços culturais e valores relacionados à vida na terra,

tratando-se do campo como lugar de trabalho, de cultura, da produção de

conhecimento na sua relação de existência e sobrevivência. A compreensão de

campo vai além de uma definição jurídica, devemos considerar as

particularidades dos sujeitos e não apenas sua localização geográfica.

O que caracteriza os povos do campo é o jeito peculiar de se relacionarem

com a natureza, o trabalho na terra, a organização das atividades produtivas,

mediante mão-de-obra dos membros da família. Cultura e valores que enfatizam

as relações familiares e de celebração da colheita. O vínculo com uma rotina de

trabalho que nem sempre segue o relógio mecânico.

Devemos respeitar as características do homem do campo, a cultura e seu

modo de vida, de forma que toda essa riqueza e diversidade só venham

acrescentar e somar na formação humana e integral de nossos alunos.

Permitir o acesso do aluno do campo ás tecnologias e recursos para seu

desenvolvimento intelectual, social e humano, da mesma forma que o aluno da

cidade possui, diminuindo as diferenças, sem desprezar a riqueza que o aluno

traz do campo.

Desmistificar principalmente a idéia de que o campo é um lugar de gente

atrasada e ignorante, minimizando o preconceito que muitas vezes impera nos

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limites da escola. Sabemos que o maior desafio é manter este aluno na escola,

oferecendo condições que possam equalizar o nível e de desenvolver seu

potencial intelectual, humano e social.

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6.MARCO OPERACIONAL

Quadro dos limites a serem vencidos e ações a serem implementadas como soluções:

Dificuldades evidenciadas Ação ou propostas Responsável Data provável1. Espaço físico do Colégio Reforma predial realizada em 2008 e 2009.

Conservação das melhorias realizadas, através de hábitos e atitudes dos alunos, professores e funcionários.

SEED/SUDE/ Direção e APMF, alunos, professores e funcionários.

Durante todo o ano letivo.

2. Cumprimento e implementação do Regimento Interno

Deixar explícito a todos as normas contidas no Regimento Interno que deverão ser cumpridas; bem como realizar a implementação de alguns itens quando se fizerem necessários através da participação coletiva.

Direção, Equipe Pedagógica, Colegiados, Professores, Alunos, Funcionários e Pais.

Durante todo o ano letivo.

3. Programas existentes e a serem implementados

-Inclusão Digital – Curso de Iniciação a Informática – voluntário aluno ou pessoa da sociedade;

- Observação constante dos alunos com relação ao problema das drogas. E diante do aumento da incidência de casos de gravidez precoce, intensificar suas ações com um maior numero de palestras e debates com psicólogos, biólogos e médicos, de forma a prevenir e criar conscientização quanto à gravidez e suas responsabilidades;- Gincana Cultural, a Rádio do Grêmio Estudantil, Feira Cientifica, Página na Internet e o entendimento de que o Protagonismo Juvenil exerce motivação entre os alunos. Deverão ser realizados diversos eventos,

Direção, Equipe Pedagógica, professores, alunos, e voluntários.Direção, Equipe Pedagógica, Alunos, Funcionários, e parceiros do GRAAD/NRE.Direção, Equipe Pedagógica e alunos protagonistas (Grêmio Estudantil);

Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Alunos, Instâncias Colegiadas, Comunidade.

Implementação em 2010.

Sensibilização e organização em 2009 e implementação em 2010.Organização em 2009 e implementação em 2010.

Elaboração e organização em 2009 e implementação em

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3.1 Fanfarra.3.2 Informacera

valorizando as atividades culturais, esportivas e artísticas, datas comemorativas, Festa Junina e outras;- Adoção do Recreio Pedagógico que permita aos alunos vivenciarem conhecimento e descoberta de talentos artísticos.- Manutenção e aquisição de novos instrumentos;Buscar novas parcerias, envolver maior número de alunos, bimestralmente.

Direção, Equipe Pedagógica, professores e alunos;

Direção e APMF.

Direção e APMF.

2010.

Durante o ano letivo.

No decorrer do ano.

Durante o ano letivo.

4.Área Pedagógica – organização para a elevação da qualidade de ensino.

Conscientização do Docente sobre sua responsabilidade na formação do cidadão (aluno) não apenas como repassador de conteúdos.

- Os professores devem ter claros os objetivos de aprendizagem que devem ser alcançados, planejando suas atividades para o ano letivo. O aluno deve ser conhecedor do plano de trabalho do professor.- Repensar seus Planos de Ensino em relação aos conteúdos das disciplinas e às propostas técnicas didático pedagógicas, fundamentais nas praticas conceituais, procedimentais e atitudinais.

-- Trabalho com gráficos e tabelas,sendo foco de atenção de todas as disciplinas,para que se consiga chegar ao domínio destas habilidades.- Usar seqüência didáticas para trabalhar os diversos gêneros literários e sociais, na leitura

Direção, Equipe Pedagógica, Professores.

Equipe Pedagógica e professores.

Professores.

Professores.

Professores.

Durante o ano letivo.

Durante a Semana Pedagógica, início do ano e em julho – semestralmente.

Durante o ano letivo.

Durante todo o ano letivo.

Durante todo o ano letivo.

4

4.1 Diversificação nas Aulas de Educação Física.

4.2 Implementação do método dialético.

e na produção escrita.-Melhoria na proficiência leitora, da escrita e da matemática é a principal meta da escola.

- Intenso trabalho com a ética, a influencia da mídia sobre o comportamento e os valores dos alunos e o respeito às diversidades culturais, cognitivas, étnicas e corporais;- Intensificar o acompanhamento de leitura de livros em todos os cursos e séries.- Valorizar os trabalhos dos alunos confeccionados em sala de aula (poemas, crônicas, produções de textos), coletados durante o ano letivo para a edição e lançamento de livro no final do ano.− Aulas de Educação Física – Essa

disciplina, assim como as demais, deverá ter planejamentos claros, que inclua os conteúdos que precisam ser ensinados e as atividades que garantam a aprendizagem deles. Ou seja, as aulas de Educação Física não devem ser encaradas por ninguém, muito menos pelo professor, como tempo extra sem especificidades ou em que se propõe o movimento pelo movimento.

- Adequação da elevação da qualidade de ensino através do método dialético de construção do conhecimento escolar – prática, teoria, prática.- A Equipe pedagógica deverá reunir-se com os professores durante a Hora Atividade e nas Reuniões Pedagógicas para que todos juntos

Professores.

Professores.

Professores.

Professores de Educação Física.

Direção, Equipe Pedagógica e professores.

Durante todo o ano letivo.

Durante todo o ano letivo.

Durante todo o ano letivo.

Durante o ano letivo.

Assimilação e compreensão – 2009, implementação – anos subseqüentes.

4

desenvolvam o Plano de Aula e avancem no nível de entendimento da Proposta visando que o Plano de Aula não seja mais um trabalho burocrático,mas que venha contribuir no processo Ensino Aprendizagem de todos os alunos.

5. Ações da Equipe Gestora - Os problemas deverão ser gerenciados dia a dia, buscando-se soluções imediatas, não deixando que ganhem vulto.-Envolvimento de todos os segmentos escolares, integração da escola com a comunidade. Comunicação e informação que permitam a organização dos alunos e professores de forma prática e funcional. Constante procura por parcerias.-Equipamentos para melhoria do trabalho pedagógico disponibilizados, de forma que sirvam a propósitos específicos e produtivos.- Intensificar as reuniões das Instâncias Colegiadas (Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil) Obter suporte de profissionais na área de fonoaudióloga, assistência social, psicologia e fisioterapia uma vez que a escola atende alunos com necessidades educacionais especiais e déficit de aprendizagem.- As ações da equipe gestora deverão ser aprovadas pelo Conselho Escolar e APMF.

Direção, Direção Auxiliar.

Direção, Direção Auxiliar, Instâncias Colegiadas e Comunidade.

Durante todo o ano letivo.

Durante o ano letivo.

6. Formação Continuada − Capacitação para os professores para inovar a prática inclusiva no atendimento aos alunos portadores de necessidades especiais. Para organização do tempo e

Direção, Direção Auxiliar, Equipe Pedagógica, professores e funcionários.

Durante o ano letivo.

4

espaços escolares, utilizar um horário previamente planejado para realização de aulas de informática, audiência da TV escola na Biblioteca ou sala de H A, para aprimorar o processo pedagógico.

− Capacitação profissional dos docentes através de palestras, dinâmicas de grupo, grupos de estudo, troca de experiência (Hora Atividade) além de estimulá-los a estar sempre em busca de novos conhecimentos.

− Para qualificar professores e funcionários serão promovidas sessões de estudo a cada bimestre, emissões de vídeos relacionados ao fazer pedagógico, reflexões e questionamentos baseados no cotidiano escolar.

− Possibilitar a formação continuada para servidores administrativos e de serviços gerais.

7.Ações das Instâncias Colegiadas

- O Grêmio Estudantil e o Conselho Escolar devem incentivar os demais segmentos escolares a buscar formas e alternativas de adquirir recursos para projetos pedagógicos e melhorias das condições físicas e materiais da escola.- A utilização dos recursos financeiros será decidida pelos colegiados, que acompanharão

Direção, Direção Auxiliar, Equipe Pedagógica, Grêmio Estudantil, APMF,Conselho Escolar.

Durante o ano letivo.

4

7.1 Comunicação Interna da Escola

e avaliarão as aplicações e prestação de contas. - A escola deverá adquirir um sistema de som para todo o ambiente, facilitando uma melhor comunicação. Para serem divulgados os avisos e divulgados todos os resultados educacionais, atividades, correspondências, decisões dos órgãos colegiados. Os balancetes deverão ser expostos nos murais das salas de aula, nos pátios, na área administrativa e no site da escola.

Direção, APMF. Durante o ano letivo.

8. Relação Família/Comunidade

- Reuniões com pais, bimestralmente, com reflexões, apresentação dos resultados e de pontos fortes e fracos e possíveis soluções e sugestões. Participação ativa a fim de que participem mais da vida dos filhos na escola diminuindo assim, o nível de indisciplina.-O acompanhamento da frequência deverá continuar sendo rigoroso e diário, sendo associado à comunicação escrita aos pais ou responsáveis e encaminhamento dos alunos faltosos aos órgão competentes, visita a residências, sensibilização dos pais ou responsáveis, com assinatura de termo de compromisso . No turno diurno, a frequência deverá ser controlada normalmente. No noturno, deverão ser desenvolvidos projetos artísticos e socioculturais para incentivar a presença do aluno na escola. A execução e resultados dos programas deverão ser comunicados aos pais, firmando compromisso com a família na frequência e elevação dos índices de resultados educacionais.

Direção, Direção Auxiliar, Equipe Pedagógica, Professores, Comunidade.

Equipe Pedagógica, Pais de alunos.

Direção, Direção Auxiliar,

Bimestralmente ou quando necessário.

Diariamente ou quando necessário.

Bimestralmente e em eventos culturais.

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9.Avaliação Institucional e da Comunidade Escolar

- Reuniões de Pais, e divulgação dos resultados educacionais para toda a comunidade em murais da escola.- Aprimorar o envolvimento da família no acompanhamento da aprendizagem dos filhos em casa.- Elevar o índice de participação da família, em eventos culturais da escola.- Avaliação institucional com toda a comunidade escolar, semestralmente, com tabulações e apresentação da análise, que será aproveitada depois para elaborar coletivamente o Plano de intervenção Pedagógica da Escola e Revisão do Regimento Escolar.

- A comunidade escolar será avaliada periodicamente por um teste diagnóstico cujo resultado é tomado como base para ações futuras.

Equipe Pedagógica, Pais de alunos e professores.

Direção, Direção Auxiliar, Equipe Pedagógica, Professores.

Direção,Direção Auxiliar, Equipe Pedagógica, Professores.

Semestralmente.

Ao final de cada semestre.

10. Conservação e manutenção do patrimônio escolar

- A escola deverá aperfeiçoar seus serviços, mantendo o prédio e mobiliários limpos- A escola deverá ter metas para diminuir o consumo de água, energia, telefone e materiais de consumo como papel, tinta etc. Materiais de limpeza e fazer a reciclagem do lixo.

Comunidade Escolar.

Direção, Direção Auxiliar, Equipe Pedagógica e APMF.

Durante o ano letivo.

11. Processos de Avaliações - Os resultados das Avaliações,bem como os resultados do ENEM, IDEB e outros serão usados no planejamento inicial, para indicar as mudanças necessárias da pratica avaliativa, para haver melhor aproveitamento durante o ano letivo.

Direção, Direção Auxiliar, Equipe Pedagógica e Professores.

Durante o ano letivo.

12. Aumento da Assiduidade dos Professores e

-Controle com registro mensal de faltas dos professores e funcionários para análise das

Direção, Direção Auxiliar, Secretaria.

Mensalmente.

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Funcionários causas e a procura de soluções. Elaboração de um projeto que levem à elevação da alta estima dos faltosos como,por exemplo, a ginástica laboral para professores e funcionários.

Direção,Direção Auxiliar e Equipe Pedagógica.

Semanalmente.

13. Pré Conselho/ Conselho e Pós Conselho de Classe

-Análise comparativa de gráficos de rendimento escolar, avaliações interna e externas, pré-conselhos de alunos e professores, Conselho de Classe com a participação dos lideres de turma, pais representantes da APMF.

Direção, Direção Auxiliar, Equipe Pedagógica, professores, APMF (a inclusão de outros elementos da comunidade escolar será progressivamente).

Bimestralmente.

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1. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A construção do Projeto Político Pedagógico requer uma avaliação no

decorrer de seu percurso e execução, em função dos objetivos propostos para

serem alcançados e deverá envolver a participação do Conselho Escolar, da

APMF e representantes de turmas, bem como levar em consideração os

seguintes pontos:

Acompanhamento do trabalho docente e sua práxis;

Análise dos resultados obtidos na realização de projetos referentes à

melhoria da qualidade de ensino apresentados nas reuniões pedagógicas e

Conselho de Classe de acordo com o previsto no calendário escolar cronograma

de ações da escola;

Realização de grupos de estudos para leitura e análises dos textos que

levam a reflexão dos resultados e que impliquem numa auto-avaliação;

Reuniões pedagógicas para apresentação e estudo de gráficos que

apresentem os resultados obtidos no processo de ensino aprendizagem

(Conselho de Classe), bem como para avaliação do trabalho dos setores

pedagógicos e administrativos e sua importância na integração e relação

coerente com o projeto político – pedagógico;

Reunião com os pais de alunos e representantes de turmas, para

discussão e apresentação dos rumos da escola para que também possam dispor

suas alternativas e soluções para a construção de uma escola de qualidade.

Assim sendo, devemos considerar que o Projeto Político Pedagógico não

pode ser pronto e acabado. A ação de planejar, buscar um rumo, uma direção de

forma intencional deve contar com o comprometimento do coletivo, e acima de

tudo, levar em consideração a realidade social.

Portanto, esta ação colegiada deve priorizar um tipo de organização que

sustente e dê forma aos objetivos deste projeto e sua intencionalidade. Assim

sendo, as somas desses pontos servirão para realização de mudanças reais,

valorizando os interesses de todos os envolvidos neste processo de construção,

para uma educação emancipatória e de qualidade para todos.

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2. REFERÊNCIAS

BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9.394/96 de

20/12/96, in Diário Oficial da União, Brasília: 1996.

BOSI, A. Entrevista: Revista de Cultura de Extensão, 2005.

DEMO, P. Política social do conhecimento. 2ª ed. Rio de Janeiro, vozes, 2000.

FREIRE, P. Conscientização: teoria e prática da libertação, uma introdução ao

pensamento do Paulo Freire. 3ª ed. São Paulo: Moraes, 1980.

GASPARIN, J. L Uma didática para a pedagogia Histórico-Crítica. 2ª ed. São

Paulo, Autores Associados, 2003.

MARX, K. Manuscritos Econômico-filosóficos e outros textos escolhidos. Trad.

José C. Bruni et al – São Paulo: Abril Cultural, 1978.

PARANÁ, Diretrizes curriculares para a educação básica-disciplinas,

SEED/SUED, Curitiba, 2006.

SAVIANI, D. Escola e democracia. 32ª ed. Campinas, autores Associados, 1999.

Pedagogia Histórico- crítica primeiras aproximações. 2ª ed. São Paulo, Cortez,

1991.

TANUS, M. L. J. et al Gestão educacional: relações entre poder e participação. In

BITTAR, Mariluce; OLIVEIRA, João F. Gestão e políticas da educação. Rio de

Janeiro: DP & A, 2004.

http://pt.wikipedia.org/wiki/cidadania

http://diaadiaeducacao.pr.gov.br

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