Projeto Lixo

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INSTITUTO DE EDUCAO DO PARAN PROFESSOR ERASMO PILOTTO CURSO DE FORMAO DE DOCENTES DA EDUCAO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

CONSCINCIA AMBIENTAL: O LIXO NA SOCIEDADE

CURITIBA

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2010 ADRIELE SEIBEL ADRYELLEN A. S. ALVES AMANDA T. SCHEFFER ANA PAULA BARROSO BRUNA INDIANARA CLVIA DE SOUZA TAVARES DANIELE ORTIS ELAINE SABRINY L. JONEON FABIANE RIVERA FERNANDA CAVALCANTE FERNANDA GUSSO FERNANDA MEHL FLAVIA MAGALHES FRANCIELI APARECIDA GSSICA BUOSI GISELE MARCHESINI ISABELLA GLOCK ISABELLA R. PRADO JSSICA COLAO JSSICA FERNANDA JSSIKA DE FREITAS JORDANA CORDEIRO KALWANNE IANOSKI LEILA DOS SANTOS MARIANA VARGAS REBECA GONALVES

CONSCINCIA AMBIENTAL: O LIXO NA SOCIEDADETrabalho apresentado disciplina de Metodologia do Ensino de Cincias do Curso de Formao de Docentes da Educao Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental turma 4A, do Instituto de Educao do Paran Professor Erasmo Pilotto. Professor (a): Edinalva Oliveira

CURITIBA

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2010 SUMRIO 1 TEMA..............................................................................................................................4 2 PROBLEMATIZAO....................................................................................................4 3 OBETIVOS......................................................................................................................4 3.1 OBJETIVO GERAL...............................................................................................................4 3.2 OBJETIVOS ESPECFICOS.................................................................................................4 4 JUSTIFICATIVA..............................................................................................................5 5 FUNDAMENTAO TERICA......................................................................................6 5.1 ROTEIRO DA PRODUO TEATRAL............................................................................11 6 METODOLOGIA...........................................................................................................26 7 CRONOGRAMA............................................................................................................30 8 RECURSOS..................................................................................................................31 9 CONSIDERAES FINAIS..........................................................................................31 REFERNCIAS...............................................................................................................33 ANEXO 01.......................................................................................................................36 ANEXO 02.......................................................................................................................36 ANEXO 03.......................................................................................................................37 ANEXO 04.......................................................................................................................38 ANEXO 05.......................................................................................................................39

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TEMA Conscincia ambiental: o lixo na sociedade

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PROBLEMATIZAO O lixo um problema social, consequentemente fundamental a sua discusso

na escola. Nesse sentido, os subtemas aterro sanitrio e lixo, reciclagem, lixo orgnico e a produo de biodiesel, sero abordados pela Turma do Chaves buscando destacar problemas e algumas solues para esta problemtica. 3 3.1 OBETIVOS OBJETIVO GERAL Apresentar conhecimentos em relao ao lixo a fim de informar sobre o correto tratamento dos mesmos e os malefcios que estes trazem. 3.2 OBJETIVOS ESPECFICOS Destacar os malefcios causados pelo excesso de lixo e o que fazer com este acmulo; Estimular, nas crianas, o desenvolvimento de uma conscincia ambiental visando a diminuio na produo de lixo; Conhecer as conseqncias do excesso de lixo no lixo, excesso este que advm, muitas vezes, por irresponsabilidade do homem; Relacionar o contedo abordado na pea teatral com o cotidiano.

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JUSTIFICATIVA O tema lixo foi escolhido por ser um dos grandes problemas enfrentados pela

populao em geral e pelos governantes. Se a problemtica envolvida grande, obter conhecimento sobre o mesmo um meio de construirmos um saber sobre meio ambiente. A partir de ento, percebemos que toda nossa falta de cuidado com relao ao mundo pode estar levando-o runa e acabando com a pouca qualidade de vida que ainda possumos. O lixo, atualmente, o amplo assunto de vrias conferncias internacionais realizadas em vrios pases. A dvida permanente como fazer a populao perceber que o problema srio e que a reciclagem, comea em casa. Um bom meio para iniciarmos uma vida mais sustentvel e, quando possvel, evitar o uso de materiais de decomposio lenta, os quais ficaro estagnados no meio ambiente por longos anos. Este acmulo causa, ento, a poluio e a quantidade de lixo orgnico acumulado, junto ou no do reciclvel, produz o chorume, que afeta os solos e a gua, o qual prejudica toda a populao.O excesso desse lixo nas ruas tambm causa enchentes nas cidades, destruindo casas, prdios e ruas, prejudicando a vida de muitas pessoas. De forma correta o lixo produzido pelas pessoas deve ser encaminhado, nas cidades, aos aterros sanitrios, onde ser tratado para evitar contaminao do meio ambiente. Nas cidades despreparadas o lixo levado a lixes, os quais no possuem nenhuma infra-estrutura. Em certos casos, pessoas tm acesso a este local e esto mais propensas a se contaminarem com diversas doenas ou se machucarem com algum objeto descartado. Alm disso, o meio ambiente recebe todo aquele lixo sem tratamento, o chorume penetra na terra e se esvai at os lenis freticos, contaminando toda uma cidade. Mas, como tudo na natureza, o lixo orgnico pode ser transformado, neste caso ele vira biocombustvel, um benefcio para a populao, para o governo, para a economia e para o meio ambiente. Este combustvel usado em veculos integralmente ou adicionado a um combustvel fssil.

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A atual importncia de abordarmos tal tema auge da preocupao mundial. O Instituto de Educao do Paran Professor Erasmo Pilotto desenvolve projetos em prol da conscincia ambiental. A temtica lixo est como um dos eixos principais destes projetos. Portanto v-se a necessidade de se focar cada vez mais em assuntos que dizem respeito melhoria da qualidade de vida e do ambiente. No se pode deixar de lado um assunto to importante quanto este, preciso dar a nfase necessria que, por enquanto, no tem um fim to prximo. 5 FUNDAMENTAO TERICA Segundo LUFT (2003, p. 427), lixo refere-se a: restos ou coisas inaproveitveis. Contudo, se levarmos em considerao a possibilidade de reciclarmos muitos materiais que j no teriam utilidade em sua atual forma, a definio pode estar parcialmente correta. Grande parte, se no tudo, do lixo pode ser reaproveitada, de formas diversas, desde folhas de papel feitas com materiais reciclados at adubo para jardins com o lixo orgnico, ou seja, os restos de comida que julgamos inteis. Uma pesquisa realizada pelo IBGE (2000) afirma que coleta-se diariamente no Brasil cerca de 125.281 mil toneladas de lixo domiciliar. Alm disse, 52,8% dos municpios do pas dispem estes resduos em lixes, que, com base na cartilha ALFABETIZAO ECOLGICA (2003, p. 27), caracteriza-se por grandes quantidades de lixo descarregadas no solo sem nenhuma medida de proteo ao meio ambiente ou sade pblica, no tem nenhum tratamento de efluentes lquidos, no caso, o chorume. Com base no site SUA PESQUISA.COM (2004 2008), o chorume penetra no solo levando substncias contaminantes para o lenol fretico. Nestes lixes os resduos ficam expostos sem nenhum procedimento que evite consequncias ambientais e sociais negativas.

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A existncia de aterros controlados que ficam entre o lixo e o aterro sanitrio pode ajudar a melhorar o problema. Como vemos no site LIXO.COM.BR (2010), aterro controlado, normalmente, um antigo lixo que recebeu cobertura de argila, grama e tem estrutura para captao de chorume e gs. Esta clula adjacente preparada para receber resduos com uma impermeabilizao com manta. Essa uma operao que procura dar conta dos impactos negativos, do mesmo modo que a recirculao do chorume que coletado e levado para cima da pilha de lixo. No entanto, a forma mais adequada de disposio do lixo domiciliar deposit-lo nos aterros sanitrios, antes de iniciar a disposio do lixo o terreno foi preparado previamente com o nivelamento de terra e com o selamento da base com argila e mantas de PVC. Desta forma o lenol fretico no ser contaminado pelo chorume, este que coletado atravs de drenos e encaminhado para o poo de acumulao de onde , nos seis primeiros meses, recirculado sobre a massa de lixo aterrada, este lquido, quando acumulado, ser encaminhado para a estao de tratamento de efluentes. Tanto o aterro controlado quanto o aterro sanitrio preveem a cobertura diria do lixo, no ocorrendo a proliferao de vetores, mau cheiro e poluio visual. Na cartilha ALFABETIZAO ECOLGICA (2003, P. 24), h um clculo estimativo de quanto lixo uma pessoa produziu em toda sua vida, o total de lixo coletado no pas foi dividido entre todos os habitantes, o resultado foi de 1,3 quilogramas de lixo produzido por dia por pessoa, no entanto foi estabelecida uma mdia de 0,80 kg de lixo/dia. Esse total foi multiplicado por 360 dias do ano, e o total multiplica-se pela idade da pessoa, ou seja, uma pessoa de trinta anos ter produzido 8.760 Kg de lixo. E para todo este total, a CARTILHA ECOLGICA (2003, p. 25) afirma que 99,3% das cidades brasileiras possuem coleta de lixo, 8,2% possuem coleta seletiva e apenas 6,4% reciclam, ou seja, maior parte do lixo produzido vai a aterros ou lixes sem o mnimo cuidado necessrio. A IMPORTNCIA DA SEPARAO DO LIXO

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Baseando-nos no blog NS, OS CACHORROS (2009), o lixo pode ser classificado por incinervel, no-incinervel, materiais plsticos, materiais de papel, latas, vidros, elementos orgnicos, hospitalares, domiciliares e industriais. Cada municpio tem sua diferena de classificao, mas a preocupao em reduzir o lixo a mesma. Ultimamente tem-se verificado uma mistura de lixos reciclveis com todos os outros tipos de lixo, desta forma apenas 20% do lixo pode ser diminudo, ou seja, retirado de um monte para reaproveitamento. Segundo Eduardo, do site ALIENADO.NET (2009), a cada meia hora, cinco lixeiros se ferem na capital de So Paulo por conta da falta de separao do lixo em casa. Cacos, materiais cortantes ou materiais txicos so descartados de forma inadequada. Separar o lixo importante, pois alm de prezar pelo servio desses trabalhadores, nem tudo vai para o lixo comum. Deste modo o acumulo de lixo e mais lixo ao longo dos dias aumenta os efeitos malficos. Eduardo (ALIENADO.NET, 2009) ainda cita que produtos feitos de plstico, papel, papelo, vidro, metal, entre outros, podem ser reciclados, caso se tenha dvida se determinado produto ou no reciclvel basta olhar na embalagem se o mesmo possui o smbolo internacional da reciclagem (vide anexo 01). Ao se colocar folhas de papel na reciclagem, poupam-se rvores de serem cortadas e transportadas, o que significa menos emisso de gases poluentes por parte das fbricas e veculos de transporte. Fazendo isso tambm contribui-se para o sustento de famlias que vivem da coleta do lixo. A tabela contendo a cor das lixeiras para determinado material encontrase apresentada no anexo 02.

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Segundo Caio, tambm do site ALIENADO.NET (2009), o mundo est muito degradado com a poluio que aumenta a cada dia. O que se imagina que as pessoas no esto dando a devida importncia a estes problemas. As consequncias do aumento de lixo no so poucas e muito menos de baixas propores, muito pelo contrrio. importante que cada morador tenha a decncia de separar o prprio lixo em casa. No necessrio que sejam nas lixeiras com as cores corretas nem em sacos separados, mas que ao menos seja separado o lixo reciclvel do orgnico, no nem tanto para ajudar o catador de resduos reciclveis, mas sim ajudar o meio ambiente em ns mesmos vivemos e que desejamos que esteja em bom estado. POLUIO O termo poluir, segundo LUFT (2003, p. 528), pode ser determinado por (...) sujar; Corromper, viciar (atmosfera, ambiente, etc.), ou seja, temos que poluio o mesmo que sujarmos ou corrompermos o meio ambiente, tirando toda aquela qualidade que ele possua antes de o atacarmos com objetos poluidores diversos. Basicamente, h trs tipos de ambientes que receber a poluio, so eles os ar, a gua e o solo. Segundo RADESPIEL (2004, P. 159, 160, 161), a poluio do ar causada pela produo e liberao de gases e partculas por parte das indstrias, a inspirao destas substncias podem causar inmeras doenas respiratrias, cardacas e podem ser cancergenas; a poluio da gua ocorre encaminhamento de defensivos agrcolas do solo para rios e lagos, os detergentes quando lanados na gua causam formao de espumas que impedem a aerao das guas, a gerao de afluentes lquidos pelas indstrias que o lanam na gua sem que esse seja tratado, pelas fossas construdas prximas a rios, lagos e cisternas e pelo lanamento de esgotos na gua que trazem consequncias nocivas sade dos homens e dos animais pela presena de organismos causadores de doenas; a poluio do solo gerada pelo uso inadequado de defensivos agrcolas, pela derrubada de rvores, por queimadas, por eroso e pela explorao de jazidas. O LIXO ORGNICO NA PRODUO DE BIOCOMBUSTVEL

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Baseado no site SUA PESQUISA.COM (2004 2008), o lixo orgnico (a canade-acar, o milho, a soja, por exemplo) pode ser empregado na produo de biocombustvel e este pode ser usado em veculos integralmente ou misturado com um combustvel fssil que derivado do petrleo. A vantagem do uso de biocombustveis a reduo significativa da emisso de gases poluentes, alm de ser uma fonte de energia renovvel. DESCARTE DO LEO DE COZINHA FUZETO (2008), do blog Chega de Baguna, dia que o leo de cozinha sob nenhuma hiptese deve ser descartado diretamente no ralo, pois cerca de um litro de leo pode contaminar um milho de litros de gua, afetando a vida de muitas pessoas e piorando a situao ambiental do mundo que vivemos. A forma mais correta de se desfazer desta substncia lev-la em postos de coleta de leo de cozinha. Estes postos esto localizados em alguns terminais e em algumas agncias dos correios. Depois de coletado, este material encaminhado a indstrias que faro uso e desuso correto, transformando o leo descartado em sabo ou em biocombustvel, depende do lugar para onde ele foi levado. Desta forma no teremos tantos litros de gua poludas. INUNDAO Com base no site CHOVE CHUVA (2010), a inundao quando um grande volume de gua atinge uma certa regio em que ela no deveria atingir. Ocorre nas cidades quando o volume de chuva grande e os bueiros no conseguem escoar toda esta aguaceira. Consequentemente, o volume vai aumentando at gerar uma enchente. Em outros casos tambm ocorre a inundao em locais prximos a rios ou lagos. O intenso volume de gua enche esses rios at que eles alcancem a borda e se esvaiam pelos arredores. Isto pode atingir construes prximas, se os bueiros tambm no derem conta desta gua, as consequncias sero maiores e podero gerar at correntezas em meio cidade. DOENAS CAUSADAS PELAS INUNDAES

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Vrias podem ser as doenas orginadas com as inundaes, neste caso sero destacadas duas, a leptospirose e a clera. Segundo o site ABC DA SADE (2001), leptospirose uma infeco, causada pela bactria Leptospira interrogans (nos casos comuns) ou Leptospira icterohaemorrhagiae (nos casos mais intensos). Na maioria das vezes est associada ao contato com gua, alimentos ou solo contaminados pela urina de animais portadores das bactrias. As bactrias so ingeridas ou entram em contato com a mucosa ou pele que apresentem soluo de continuidade. Os animais classicamente lembrados so os roedores, mas bovinos, equinos, sunos, ces e vrios outros animais de hbitos selvagens so responsabilizados pela propagao da doena. A doena possui duas fases distintas. Aps um perodo mdio de duas semanas, desde a contaminao, surgem os primeiros sintomas: febre, calafrio, conjuntivite, dor nos msculos, fotofobia, dor de garganta e gnglios no pescoo. Estes sintomas vagos permanecem por trs a sete dias. Na segunda fase surgem novos e importantes sintomas, como ictercia e hemorragia que do nome prpria bactria. No maior nmero de casos a doena autolimitada, persistindo por uma a trs semanas. A molstia pode ser mortal em 5 a 20% dos casos, a morte se d, freqentemente, por insuficincia renal. O diagnstico feito por exames laboratoriais e o tratamento feito com soro. Ainda com base no site ABC DA SADE (2001), temos que a clera causada por uma bactria denominada Vibrio cholerae, que se multiplica rapidamente no intestino. Essa bactria provoca diarria constante e ocasionando perda de lquido, nos casos mais avanados pode provocar vmitos, clicas, diminuio acentuada do volume circulante. Esse fato determina aumento da freqncia cardaca, choque e insuficincia renal, podendo levar o indivduo morte. Pode ser transmitida por ingesto de gua ou alimentos contaminados por fezes ou vmitos de doentes ou portadores assintomticos que estejam eliminando grandes quantidades de vibrio colrico. O diagnstico feito por exames laboratoriais e a preveno se d por ingerir muita gua e vacina, esta que tem apenas 50% de eficcia. 5.1 ROTEIRO DA PRODUO TEATRAL 1 ATO

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Abrem-se as cortinas enquanto toca a msica tema do seriado Chaves. No cenrio se encontra o barriu e de fundo as casinhas da vila. Chaves: - Que lixo esse, aqui no meu barriu? No limpam a prpria casa em sujar a minha. Nesse momento o personagem se encontra dentro do barriu, arremessando lixo para cima e saindo todo nervoso. Ento passa o Kiko, todo feliz com seu pirulito. Kiko: - Chavinho, olha aqui o que eu tenho e no te dou. Nisso Chaves olha para Kiko, como quem nem se importasse com a presena deste. Chaves: - Mas eu no queria mesmo! Ento Kiko tira da sacola algumas balas, guardando as no bolso e descascando uma que em seguida joga seu papel no cho junto com a sacola. Deixando a cena indo para sua casa, gritando para sua me que: Kiko: - Mame eu preciso de mais dinheiro para comprar balas e um balo. Entrando em sua casa. Enquanto ocorre isso Chaves fica a limpar seu barriu, e a procura de uma lixeira, mas no encontrara por perto. Chaves: - U, no h lixeiras por aqui? Nisso aparece a Chiquinha. Chiquinha: -Chavinho, vamos brincar de pega-pega? Chaves: - E zs, e eu te pego e voc me pega...; acabando por deixar o lixo amontoado por ali mesmo.

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Ao sarem de cena, Kiko sai de casa, contando seu dinheirinho indo para a venda. 2 ATO O Senhor Barriga aparece na vila para cobrar os alugueis, tropeando e quase caindo num monte de lixo perto do barriu, acabando assim por deduzir que era do Chaves. Senhor Barriga: - Esse lixo s pode ser do Chaves. E para que tanto lixo, tanto papel de bala. Bem, estou vendo que vou ter que ir comprar umas lixeiras para a vila; saindo apressado. Em seguida entra o Kiko, gargalhando, pois tem mais um pirulito e agora tem tambm um balo. O personagem ento joga no cho o papel do pirulito que descascou, e continua seu trajeto. Pela janela do seu Madruga se v jogar um pacote de papel, um po e uma garrafa, da janela da Dona Florinda um buqu de rosas murchas arremessado, da casa da Dona Clotilde se v a senhora varrendo sujeira para fora de casa e jogando-a em meio ao ptio retirando da sua porta. Em seguida muitas pessoas passam pelo cenrio deixando lixo no cho, alguns cantam, outros assoviam, alguns ainda apressados. Ento entra correndo olhando para trs, pois foge de algum, Chiquinha, e acaba por pisar numa casca de banana escorregando consequentemente caindo no cho, j em seguida aparece o Chaves, correndo tambm pois pretende pegar a Chiquinha, juntamente com este o seu Madruga por ouvir choros da filha sai de casa. Seu Madruga: - o que foi desta vez Chiquinha? Chiquinha, entre soluos: - Eu estava correndo do Chaves e ele jogou aqui esta casca de banana para eu escorregar. Nisso o acusado vira para a platia com ar de indagao.

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Seu Madruga, dirigindo-se ao menino: - Mas tinha de ser o Chaves mesmo. Pregando-lhe um bufete na cabea, como de costume. Chaves: - tudo eu, tudo eu, eu nem fiz nada. Indo para o seu barriu choramingando e chutando o ar. Seu Madruga: - entre Chiquinha, ande logo. 3 ATO Senhor Barriga volta com dois homens, que esto carregando 4 cestos de lixo, sendo eles referentes a cada resduo, marrom (orgnico), azul (papel), amarelo (metal), verde (vidro) e vermelho (plstico). Seu Barriga: -podem deixar aqui mesmo, perto do barriu. Olhando para a sujeira que se encontra a vila, decide pegar da sua mala um papel e uma caneta, escreve ento um cartaz que prega na parede, escrito - PROIBIDO JOGAR LIXO NO CHO. Seu Barriga: - isso daqui esta parecendo mesmo um lixo! No momento em que ele diz a palavra lixo a cena se congela, surgem ento dois personagens (os questionamentos), segurando uma placa com a palavra LIXO, em seguida entra o porf Girafales, com pose de cientista, vindo explicar o que significa esta palavra. Prof Girafales, olhando e interagindo com o pblico: - Lixo um lugar onde muitas cidades depositam seus resduos e que no tem preparo algum, ou seja, no igual ao aterro. Aonde neste, todo o terreno preparado com argila e drenos para encaminhar o Cho rume para o lugar certo evitando que a populao e o meio ambiente se contaminem. No lixo o lixo jogado diretamente no solo contaminando todo o ambiente ao redor. Ao parar de falar os questionamentos saem, descongelando a cena.

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Senhor Barriga, cumprimentando com a cabea o professor Girafales: bem vou ver a fonte que entupiu. O prof se encaminha para a casa de Dona Florinda, cuidando para no pisar no lixo. Prof Girafales: - como pode a vila estar neste estado? 4 ATO O professor bate na porta, logo dona Florinda atende. Dona Florinda:- professor Girafales?! Prof Girafales: - Dona Florinda! Dona Florinda: - que milagre o senhor por aqui? Prof Girafales: - vim lhe trazes este humilde buqu de lixo... , quer dizer de flores! Dona Florinda: - desejaria uma xcara de lixo? ... ops, de caf? Prof Girafales: - no seria muito incmodo? Dona Florinda: - Mas claro que no, queira entrar. Mas, limpe os ps para no trazer lixo para dentro. Nisso Kiko, sai de casa, s trombando no professor. Kiko: - Licena, liceninha pfrof, mame vou ali chamar o Chaves para brincar. Dona Florinda: - Sim Tesouro, faa o que quiser. Olhando apaixonadamente para o professor e enganchando seu brao no dele, entrando em casa. Kiko, no barriu: - Ooo, Chavess, Chavinho!

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Levanta-se do barriu o Chaves todo bravo. Chaves: - O que ? Kiko: - Vamos jogar bola. Chaves: - isso, isso , isso e eu posso ser o Taffarel,e zs... Kiko: T legall, ento vamos pegue minha bola enquanto eu arrumo esses lates no outro ptio, para serem gols. Enquanto o Kiko vai at o outro ptio, o senhor barriga passa, apressado no percebe o que os meninos esto fazendo. E cai por cima do chaves que esta agachado amarrando o sapato. Senhor Barriga: - Mais tinha de ser o Chaves mesmo, deixe me ir logo estou apressado no vou perder tempo com voc! Chaves, em remedando-o: - tinha de ser o Cha...no v por onde anda, . Comea ento a procurar a bola do Kiko e a encontra murcha, pois est furada. Ento grita para o Kiko que est vindo do outro ptio. Chaves: - Ih, Kiko sua bola esta furada. Kiko, que esta chegando do ptio ao lado: - ah (em lamrias), vou ter que comprar outra bola. Mas, enquanto isso, vamos brincar com essa bolinha de papel; arrancando o cartaz feito pelo senhor Barriga e o amassando).Saindo os dois amigos a brincar. 5 ATO O professor Girafales se despede de Dona Florinda, e quando vai saindo escuta barulho de trovoadas.

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Dona

Florinda: Ah,

deixe-me

emprestar

um

guarda

chuva.

Pegando-o

rapidamente do canto da porta. Prof Girafales: - obrigada Dona Florinda - olhando para ela com ar de apaixonado e ao olhar para frente se desencanta pois a sujeira da vila preocupantemas como lhe falava dona Florinda, preciso dar um jeito neste lixo! Kiko e Chaves aparecem correndo, pois ir chover. Nisso dona Florinda continua sua fala. Dona Florinda: Isso coisa dessa gentalha, que fica jogando lixo pela janela. Kiko: - Sim mame. Mudando seu caminho e indo bater na porta do seu Madruga. Seu Madruga: - O que ? Kiko: - gentalha, gentalha... Batendo no homem, que no entende a reao do menino. Ento seu madruga lana seu chapu no cho e pula e pisa neste, colocando na cabea. Dona Florinda:- volte aqui tesouro no se misture com esta gentalha, e d prxima vez vai jogar lixo no terreno da sua av. Chaves: - Seu Madruga sua av lixeira? Seu madruga, olhando para o pblico com cara de bravo. Seu Madruga: - suma daqui antes que eu lhe de outra pancada. Nisso Chaves vai para o seu barriu.

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Prof Girafales, retomando sua fala: - Mas isso coisa sria, capaz de uma chuva no muito forte acabar causando uma inundao. Congela-se a cena. Entra os Questionamentos com uma palavra escrita INUNDAO. Prof Girafales: - inundao quando um determinado lugar se enche de gua proveniente de chuva que veio em grandes propores ou que veio de rios ou lagos que no suportaram a grande quantidade de gua e por no ter por onde esta escoar, ocorre a inundao. Ento os Questionamentos pegam em meio ao lixo, do cho, dois guardas chuvas e os abrem saindo de cena, e esta descongela. Comea a chover e todos se despedem, Dona Florinda levando o professor, nisso aparecem a gua e o vento, que faro uma dana A Dana das Chuvas, e aos poucos se fecha a cortina. 6 ATO Ao abrir as cortinas a vila se encontra toda alagada., com gua pela janela. Ento com uma canoa entra o Nhonho e o Kiko da janela grita. Kiko: -Oi Nhonho, viu a vila inteira virou uma piscina gigante. Nhonho:- voc no sabe de nada mesmo, toda a cidade esta alagada, meu pai disse que porque o lixo tampou o escoamento da gua pelos bueiros. Kiko:- Ah, no importa porque com este calor, vai dar para nadar. Nhonho: - Olha ele, olha ele, mas burro. Quando Kiko est pronto para dar um super mergulho sua me grita. Dona Florinda: - Tesouro, no! Est maluco? Nesta gua toda suja voc pode pegar uma doena. Neste momento congela-se a cena e entram os Questionamentos de boinhas e coletes, com uma plaquinha escrito DOENAS, como de praxe o professor Girafales entra e explica sobre elas.

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Prof Girafales: Com as inundaes, alem de muito lixo, vem as doenas, como a leptospirose e a clera. A leptospirose uma doena infecciosa causada pela bactria Leptospira interrogans. Questionamento 01: - se adquire normalmente, pelo contato com gua, alimentos ou solo contaminado pela urina de animais portadores da doena, no caso os ratos, seus sintomas so: dores musculares, febre, dor de garganta, conjuntivite e outros, o tratamento feito com soro e antibiticos. Enquanto este fala o outro interpreta. Prof Girafales: - j a clera uma diarria aguda causada pela bactria Vibrio chuleai. Questionamento 02: - adquirido pela ingesto de gua ou alimento contaminado, por fezes ou vmitos de doentes que estejam liberando as bactrias, geralmente o nico sintoma a perda de lquido, que pode causar vmitos, clicas, insuficincia renal e outros, o diagnostico feito por teste de laboratoriais, a preveno se d por vacina que tem 50% de eficcia e deve ser ingerido muita gua. Os Questionamentos e o professor saem da cena que descongela. Ento aparece dois ratos, um casal que entra danando a msica a ser a presenteada com o tema Meu Lixo meu Ratoeiro (ANEXO 04), e com eles na dana se juntam o Kiko e o Nhonho. Ao chegar prximo ao final da musica os ratos saem e o ao acabar, o Nhonho se volta para o Kiko. Nhonho:- Tchau Kiko, eu vou falar do problema da vila para o meu pai. 7 ATO A vila comea a volta coma gua ao normal, s que com mais lixo. Dona Clotilde ento abre sua porta. Dona Clotilde: - estava na hora desta gua escoar.

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Ento ela sai a andar pelo ptio.e quando chega prxima ao barriu do Chaves reclama do fedor. Dona Clotilde: - ai que fedor, parece chorume. A cena congela entrando os Questionamentos, com uma plaquinha com CHORUME e junto o professor Girafales. Prof Girafales: - Chorume a substancia lquida resultante da putrefao de materiais orgnicos . Saindo de cena, e descongelando-a Dona Clotilde: - Vou ali em casa pegar um pouco de perfume porque a situao esta terrvel. Enquanto dona Clotilde vai pegar seu perfume, do barriu aparece apenas a me e o toco da cabea de algum, que esta jogando para fora com uma canequinha a gua dentro do barriu. Ento dona Clotilde volta com um vidrinho e despeja no barriu. Dona Clotilde; - O Chaves deve estar a milnios sem tomar banho, e pior do que esta no vai ficar... Masque fedor, em. Enquanto dona Clotilde esta a despejar o perfume, a Chiquinha observa tudo pela fresta da porta. Ento esperando a velha sair do ptio vai at o barriu para ver o que ela fazia e aonde esta o Chaves. Chegando pertinho do barriu at se afasta pelo fedor, mas volta para verificar. Chiquinha: - Em Chaves, voc esta ai? Poxa como isso esta fedendo. De repente sai do barriu um monstro coberto por lixo, quando a Chiquinha o v saindo da sua frente de boca aberta fica e logo sai correndo e gritando. Chiquinha:- Um monstro. A Bruxa do 71, criou um monstro. E atrs dela sai o monstro correndo, mas este fica para fora da cena. Quando a menina reaparece no cenrio gritando, seu pai abre a porta ranzinzamente.

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Seu Madruga:- o que foi Chiquinha? Chiquinha, apavorada conta a eles: - papai, eu vi um monstro. Seu Madruga: - esta ficando loca, monstros no existem. Chiquinha: - mais eu vi sim. Logo os moradores da vila saem de suas casas para escutar a menina que estava gritando, e nisso aparece o Senhor Barriga, o Nhonho e o Professor Girafales. Ento a Chiquinha continua a contar a histria. Chiquinha: - Eu estava na porta para chamar o Chaves para brincar, ento eu vi a Bruxa do 71 jogar no barriu uma poo mgica, com cheiro de flor de defunto. Todos voltam o olhar para a dona Clotilde, que se defende. Dona Clotilde:- Menina para de ser boba, eu passei pelo barriu e estava um cheiro horrvel, ento peguei em minha casa um perfume, IMPORTADO T, e joguei um pouquinho dentro do barriu, para ver se melhorava o cheirinho. Chiquinha: - No vem com essa no Bruxa, ento me diga cad o Chaves? Dona Clotilde: - e eu v saber? Vai ver resolveu ir tomar banho. Ansiosos para saber sobre o monstro Kiko e o Nhonho pedem a Chiquinha que fale sobre o monstro. Kiko e Nhonho: - Mas Chiquinha ande logo, nos fale sobre o monstro. Chiquinha:- Ento... Eu fui at o barriu chamar o Chaves e quem apareceu foi comea a tremer e a gaguejar- um monstro enorme coberto de lixo com um bafo de coisa podre, como aquele ali, apontando atrs dos personagens.

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Todos olham ento para aonde a menina apontava e quando se do conta que h mesmo um monstro comea ento uma correria pelo ambiente. Seu Madruga: - Que que foi que que h? Entrando em parania. Dona Florinda: - Corra tesouro. Se protegendo atrs do filho. Nhonho: Olha ele Olha ele. Abismado. Enfim todos comeam a correr para l e para c. E o monstro tenta alcan-los. Ento em meio ao palco o Kiko, com voz desesperada, grita: Kiko: - e agora quem por nos salvar? Entra em cena saltitando, o Chapolim Colorado. Chapolim:- Eu, Chapolim Colorado! No temam, eu combaterei, o que mesmo? Nhonho: - O monstro de lixo Chapolim. Todos os demais clamando e aplaudindo:- Vai l Chapolim, mostra para ele. Ento como um super heri manda beijo para os fs, e mostra os msculos, e quando se vira para combater e se depara com um monstro de verdade sai em gritinhos assustados. Chapolim:- Ai, um monstro. Monstro: - Chapolim Colorado, obaaaaaaaaaa! Nhonho:- Paro, para tudo! Essa voz parece a do Chaves. Kiko: - Como assim? Seu Madruga: - O Chaves?

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Dona Clotilde: - Mas parece um monstro. Chiquinha: - e fede como um. Monstro: - mas sou eu o Chaves, vocs saram correndo de mim, nem me deixaram explicar. Chapolim: - bem eu j sabia, desde o incio, s estava fingindo. Todos: - Claro, s voc poderia saber identificar um monstro de verdade. Chapolim: - No contavam com minha astcia. Prof Girafales: - mas conte-nos Chaves como voc ficou com todo este lixo? Chaves: - Bem no dia da tempestade eu estava em meu navio, lutava com polvos de plstico, sereias de papel, tubares com dentes de vidro... Ento veio uma onda, quer dizer uma boca enorme de gua e lixo que me engoliu. E depois amanheci assim, parece que a culpa de no cuidar do nosso lixo caiu s em cima de mim. Chapolim: - ento os viles so vocs? Preparando para lutar. Nhonho: - Pois turma, somos os culpados, vamos ajudar o Chavinho a retirar todo este lixo. Ento todos foram at o monstro e o desmontaram. Dona Florinda: - mas me diga, aonde iremos jogar todo este lixo? Senhor Barriga: - nos cestos que eu trouxe. Seu Madruga: - que cesto? Ento o Chaves e o Kiko se olham:- bem isto conversa de adulto e ns vamos brincar. Saindo aos assovios.

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Prof Girafales: - Nada disso, pegando o Chaves pelo suspensrio. Dona Florinda: - menino volte aqui, pegando o Kiko pelas orelhas. Prof Girafales: - isso assunto e responsabilidade de todos. Chiquinha (com cara de mau): - eu sei aonde esto os cestos, o Chaves e o Kiko levaram para o outro ptio para jogar futebol. Seu Madruga: - Tinha de ser o Chaves. Chaves:- ah, eu s queria jogar bola. Chiquinha: - o que voc tem de burro, tem de burro Chaves. Senhor Barriga: - , mas no seria necessrio lixeiras se cada um separasse o lixo corretamente. Ento entram os questionamentos com as lixeiras. Questionamentos: - bem, agora elas esto aqui, faam sua parte. Enquanto isso todos os olhavam intrigados, e assim como entraram saram, do nada. 8 ATO Comearam ento a separar o lixo orientados pelo professor Girafales. Que a cada lixeira que explicava retirava algum material j reaproveitado. Prof Girafales: - na lixeira azul colocam-se os papeis, na vermelha os plsticos, na verde o vidro, na amarela os metais e na marrom o lixo orgnico. Enquanto os outros separam os lixos , alguns do seus depoimentos sobre seus conhecimentos ou atos referentes ao lixo.

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Seu Barriga: - eu ouvi falar que materiais como o plstico demoram cerca de 450 anos para se decompor, o chiclete demora 5, o nylon cerca de 650, j os pneus e o vidro so tempo indeterminados, ou seja, demoram muito tempo. Prof Girafales: - esto corretas estas informaes senhor barriga. Dona Clotilde: - eu uso restos de casca de alimentos para fazer adubo, jogo nas plantas os restos cobrindo com terra, assim elas se desenvolvem fortes. Dona Florinda: - Os restos de leo de cozinha eu levo para os terminais que fazem coleta, como o Pinheirinho, Boqueiro e o Barrerinha, este leo vira sabo ou bicombustvel. Prof Girafales: - Pois Dona Florinda, os bicombustveis podem ser feitos com o lixo orgnico, servem para abastecer diversos veculos ento agridem tanto o meio ambiente quanto os combustveis fsseis, como o caso da gasolina. Ento quando todos os personagens comeam a juntar o lixo, cantam a pardia Que Bonita a Vizinhana (ANEXO 05). E quando terminado o trabalho todos saem e s fica o Chaves sentado no cho. 9 ATO No ptio entra um lixeiro que pega a sacola de lixo orgnico, e quando vai saindo Chaves pergunta: Chaves: - para onde vai todo esse lixo? Lixeiro: - o lixo orgnico, que eu pego, vai para o aterro sanitrio, aonde ter to o tratamento correto para no agredir o meio ambiente. Chaves: - e voc no vai levar os outros no?

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Lixeiro: - no, no, os reciclveis outro caminho, que leva para as cooperativas que selecionam os materiais para que estes possam voltar ao mercado praticando os 7 erres: repensar, reaproveitar, reutilizar, reciclar, reinventar, revisar e reduzir. Tchau menino que eu tenho muito lixo para levar. 10 ATO Kiko e Chiquinha saem de suas casas e se juntam, enquanto Chaves fica a olhar e pensar no lixeiro que se vai. Kiko e Chiquinha: - Hein, Chaves, vamos brincar? Chaves: - isso, isso, isso, mas do que? Kiko:- De monstro do lixo! Eu sou o monstro j falei. Chiquinha: - E eu o Chapolim Colorado! Chaves: - e eu lixeiro no seu super caminho, que vai limpar a cidade ajudando o Chapolim a por na cadeia, as pessoas que no separam o lixo. Os trs amigos se juntam e cantam o refro da msica Que Bonita a Vizinhana, de maneira a se despedir do pblico, fechando-se as cortinas. 6 METODOLOGIA

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FUNO Direo

ALUNO(S) Jordana Franco

DESCRIO DA FUNO Ficar responsvel por organizar todos os personagens em seus devidos momentos e com suas devidas falas, organizar o cenrio de modo que este combine com o espao e o ambiente.

Roteiro

Jordana Franco Flavia Magalhes Francieli Aparecida

O roteirista organizar todos os dilogos e colocar a disposio dos atores, alm disso tambm poder fazer modificaes no mesmo durantes os ensaios. Os figurinistas que iro arrumar todas as roupas do elenco para todos os momentos e fazer as alteraes sempre que necessrio. Os responsveis pelo cenrio iro

Figurinistas

Ana Paula Daniele Ortis Kalwanne Ianoski

Cenografia

Gssica Buosi Jordana Franco Franciele Aparecida Flavia Magalhes Clcia Jssica Santos Amanda Taborda Scheffer Jssica Dias Leila dos Santos Rebeca Gonalves Fernanda dos

organizar todo o fundo, desenh-lo e organiz-lo de modo que combine com o figurino dos atores.

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Coreografia

Mariana Bruna

Os de

coregrafos ensaiarem

ficaro a

responsveis para a

tambm pela msica da coreografia alm mesma apresentao na pea.

Sonoplastia

Fernanda Calvalcante Isabella Glock

Os responsveis pela sonoplastia iro relacionar as msicas com cada momento durante a pea, dando a nfase necessria e podero modificar quando necessrio.

Logstica divulgao

e Elaine

Os

responsveis todos

pela os

logstica gastos e

organizaro

quantidades de materiais para com a pea e faro o trabalho de divulgao da mesma. Publicidade Adriele Amanda Os responsveis por essa rea iro produzir os banners, folders e cartazes que pea. sero usados pela equipe de logstica e divulgao para promover a

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Atores

Ana Paula (Chiquinha) Daniele (Seu Barriga) Fernanda Caroline (Chaves)

Os atores faro tudo o que est previsto no roteiro, este que dever ser seguido da forma mais original possvel e respeitar todas as ordens que lhe forem necessrio podero fazer interferncias e mudanas da pea desde que previamente avisado para uma devida correo do roteiro e de outros que forem necessrios.

Fernanda Mehl (D. Florinda) dadas pelo roteirista e pelo diretor. Se Adriele (Prof. Girafales) Adryellen (Kiko) Kalwanne (Nhonho) Gisele (Seu Madruga) Fabiane (Chapolin) Elaine (Bruxa do 71) Questionamento (Rebeca) Lixeiro (Bruna) gua (Amanda) Vendo (Isabella Prado) Rato (Isabella Glock) Rato (Jssika Freitas) Teoria Projeto Flavia Magalhes escrito Isabella R. Prado So responsveis pela parte terica, de organizao da pesquisa e montagem do Plano de Ao, fazendo as devidas mudanas sempre que necessrio, alm de estipular as datas para a realizao de cada etapa da construo da pea teatral. 01

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CRONOGRAMA

DATA 08/11/2010

AO DESENVOLVIDA Escolha do tema teatral e subtemas para fundamentao terica e que dever conter na pea e a escolha dos figurinos.

08/11/2010 a 12/11/2010

Pesquisa a ser inserida na construo da fundamentao terica.

22/11/2010 a 26/11/2010

Produo do roteiro e organizao das informaes a serem inseridas da fundamentao terica.

27/11/2010 29/11/2010 a 03/12/2010

Organizao da sonoplastia. Composio do folder e painel de divulgao.

29/11/2010 a 10/12/2010 29/11/2010

Composio do cenrio. Escolha da msica e produo da coreografia.

03/12/2010 29/11/2010 a 10/12/2010 13/12/2010 14/12/2010

Teste de figurinos. Ensaio da pea. Ensaio geral da pea. Apresentao da pea.

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RECURSOS Papelo EVA TNT Canetinha Sulfite A4 Tinta guache Papis diversos Cd Rdio Embalagens vazias lixo Livros Lpis Computador Roupas Pincel Pincel atmico Artistas Latas de lixo do IEP Tapete Grampo de roupa

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CONSIDERAES FINAIS A produo teatral referente ao tema lixo nos faz compreender a necessidade de

se consumir menos lixo. Nos permite despertar a conscincia sobre este tema nas outras pessoas, em especial nas crianas que podero ser o carro chefe de suas famlias e passarem tudo aquilo que aprenderam assistindo a pea para seus parentes. Ajudando tambm na boa conservao do ambiente em que vivemos.

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Desta forma, a escola cumpre seu papel social e ns, futuras formandas, estamos participando deste papel da escola de maneira que possamos passar adiante aquilo que pudemos aprender durante nosso processo de formao e durante a pesquisa bibliogrfica para a montagem do trabalho. Todo este conhecimento tambm poder ser aplicado durante todas as nossas prticas docentes no futuro. Acreditamos que os que tiveram a oportunidade de nos assistir puderam refletir sobre os temas que abordamos. E a partir dessas reflexes podero repensar suas aes e mudar seu modo de vida.

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REFERNCIAS ABC DA SADE. Clera. Disponvel em: . Acesso em: 29 nov. 2010. ABC DA SADE. Leptospirose. Disponvel em:

. Acesso em: 29 nov. 2010. ALFABETIZAO ECOLGICA. Quanto de lixo voc produziu at hoje? In: ALFABETIZAO ECOLGICA. Resduos slidos I O lixo na histria do homem. Curitiba: Secretaria Municipal de Educao, 2003. P.24. ALFABETIZAO ECOLGICA. Situao dos municpios brasileiros com relao aos servios de limpeza urbana e/ou coleta de lixo, por natureza dos servios. In: ALFABETIZAO ECOLGICA. Resduos slidos I O lixo na histria do homem. Curitiba: Secretaria Municipal de Educao, 2003. P.25. ALFABETIZAO ECOLGICA. Lixo. In: ALFABETIZAO ECOLGICA. Resduos slidos I O lixo na histria do homem. Curitiba: Secretaria Municipal de Educao, 2003. P.27. CAIO. A importncia de separar o lixo. Disponvel em: . Acesso em: 19 nov. 2010. CHEGA DE BAGUNA. Descarte do leo de cozinha. Disponvel em:

. Acesso em: 28 nov. 2010. CHOVE CHUVA. Enchentes e inundaes. Disponvel em:

. Acesso em: 28 nov. 2010.

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EDUARDO. 2010.

Por

que

importante

separar

o

lixo.

Disponvel

em:

. Acesso em: 19 nov.

EDUARDO. Reciclar: bom para a natureza, bom para voc! Disponvel em: . Acesso em: 19 nov. 2010. LIXO. In: LUFT Minidicionrio. So Paulo: Dicionrio, 2003. v.1, p. 427. LIXO.COM.BR. Lixo x Aterro. Disponvel em:

. Acesso em: 19 nov. 2010. NS, OS CACHORROS. Importncia da separao do lixo. Disponvel em: . Acesso em: 19 nov. 2010. POLUIR. In: LUFT Minidicionrio. So Paulo: Dicionrio, 2003. v.1, p. 528. RODESPIEL, Maria. Poluio das guas. In: RODESPIEL, Maria. Coleo Meio Ambiente. Minas Gerais: Iemar, 2004. P. 161. RODESPIEL, Maria. Poluio do ar. In: RODESPIEL, Maria. Coleo Meio Ambiente. Minas Gerais: Iemar, 2004. P. 159. RODESPIEL, Maria. Poluio do solo. In: RODESPIEL, Maria. Coleo Meio Ambiente. Minas Gerais: Iemar, 2004. P. 160. SUA PESQUISA.COM. Chorume. Disponvel em:

. Acesso em: 28 nov. 2010. SUA 2010. PESQUISA.COM. Biocombustveis. Disponvel em:

. Acesso em: 28 nov.

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ANEXO 01

ANEXO 02

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COR DA LIXEIRA Azul Vermelho Verde Amarelo Preto Laranja Branco

MATERIAL A SER DEPOSITADO Papel / papelo Plstico Vidro Metal Madeira Resduos perigosos Resduos servios de sade ambulatoriais e de

Roxo Marrom Cinza

Resduos radioativos Resduos orgnicos Resduo geralmente no reciclvel, misturado ou contaminado, no sendo possvel separar.

ANEXO 03 L vem o Chaves, Chaves, Chaves, Todos atentos olhando pra TV. L vem o Chaves, Chaves, Chaves, Com uma historinha bem gostosa de se ver L vem o Chaves, Chaves, Chaves, Todos atentos olhando pra TV. L vem o Chaves, Chaves, Chaves, Com uma historinha bem gostosa de se ver A Chiquinha uma gracinha, relincha tanto quando vai chorar

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E Seu Madruga, sempre muito calado, No abre a boca s pra no brigar O Professor Girafales e a Dona Florinda, Se gostam tanto mas casrio, nada ainda E tem o Quico com a bochecha toda inchada, E claro o Chaves, o rei da palhaada E claro o Chaves, o rei da palhaada L vem o Chaves, Chaves, Chaves, T chegando! L vem o Chaves, Chaves, Chaves

ANEXO 04 Pardia da msica Meu limo, meu limoeiro Meu lixo meu ratoeiro l l que eu vou morar Meus amigos dona barata na sujeira que vamos brincar Meu lixo meu ratoeiro na sujeira que eu vou morar

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Tem rato, cobra e barata E doenas eu vou passar Llll lllal

ANEXO 05 Pardia da msica Que bonita vizinhana (Refro I) Era bonita a vizinhana Que antes era bem limpinha Era tudo organizado No tinha lixo jogado E agradava o nosso olhar. (Parte 1) Eu sou o famoso Chaves E aprendi o que a reciclagem Se o lixo separarmos O planeta poderemos ajudar! (Refro I) (Parte II) Dona Clotilde aprendeu Que no deve jogar lixo pela janela Para isto tem lixeiras Que facilitam a separao. (Refro I) (Parte III)

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Em favor do ambiente At mesmo a gentalha se mistura Mas se pro bem de todos Conseguimos nos unir com alegria. (Refro I) (Parte IV) Esta a nossa Vila Que agora est cheirosa e organizada Pois antes fedia muito E tinha lixo espalhado em todo lado (Refro II) Que bonita vizinhana Que agora est limpinha Nela tudo organizado No tem mais lixo jogado E agrada a quem olhar. (Repete o refro II)