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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE BACABAL - CESB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E FILOSOFIA CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS JEAN CARLOS SOUSA DE MELO O USO E A IMPORTÂNCIA DAS COMUNICAÇÕES NAS ORGANIZAÇÕES EMPRESARIAIS.

PROJETO DE PESQUISA - METODOLOGIA CIENTÍFICA

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA

CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE BACABAL - CESB

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E FILOSOFIA

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

JEAN CARLOS SOUSA DE MELO

O USO E A IMPORTÂNCIA DAS COMUNICAÇÕES NAS ORGANIZAÇÕES EMPRESARIAIS.

BACABAL

2012

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JEAN CARLOS SOUSA DE MELO

O USO E A IMPORTÂNCIA DAS COMUNICAÇÕES NAS ORGANIZAÇÕES EMPRESARIAIS.

Projeto de Pesquisa do Curso de Administração de

Empresas da Universidade Estadual do Maranhão

(UEMA) para obtenção de nota da 2ª avaliação de

período.

Orientação: Prof.ª Msc. Ana Cristina de Sousa

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BACABAL

2012

Dedico este trabalho a todos que creem em meu potencial e que veem para mim um futuro melhor do que vislumbro, a todos os que me acompanharam e me orientaram neste processo.

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A comunicação informa, motiva, ensina, emociona, vende, distrai, entusiasma, dá status, constrói mitos, destrói reputações, forma opiniões, deforma pensamentos, distorce fatos, orienta, desorienta, faz rir, faz chorar, inspira, narcotiza, reduz a solidão e – num paradoxo que confirma a grande magnitude do seu potencial – produz até mesmo a incomunicação.

(MATOS, Gustavo Gomes de. 2009. p. XXIX)

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Sumário

1. JUSTIFICATIVA..............................................................................................................062. OBJETIVOS......................................................................................................................07

2.1. Geral:..........................................................................................................................072.2. Específicos:................................................................................................................07

3. PROBLEMA.....................................................................................................................084. HIPÓTESE........................................................................................................................095. FUNDAMENTAÇÃO  TEÓRICA...................................................................................10

5.1. OPINIÃO DE AUTORES..........................................................................................105.2. CONCLUSÃO...........................................................................................................14

6. METODOLOGIA..............................................................................................................167. CRONOGRAMA..............................................................................................................188. RECURSOS.......................................................................................................................199. REFERÊNCIAS................................................................................................................20

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1. JUSTIFICATIVA

Decidi abordar esse tema pelo fato dele já está em grande exposição nos

veículos comunicativos e publicitários da área, é um tema que traz consigo várias questões

sociais também nos traz diversas curiosidades a respeito de como se dá interação dos

membros de uma organização e como o desenvolvimento de tal interação pode vir a

influenciar na prestação de serviços ao público externo e interno, nos remete a compreender o

papel da comunicação nessas questões, é um tema bastante simples e como observaremos o

profissional de Administração tem por requisito básico, para uma boa realização de suas

funções dentro de uma organização, a ciência de questões como essas que tomam terreno cada

vez mais abrangente nos campos de atuação do mesmo. O assunto da comunicação nas

organizações também me chamou bastante a atenção devido ao seu mau uso dentro das

mesmas.

Tendo como uma das principais causa a falta de conhecimento e/ou

treinamento por parte dos colaboradores a respeito de como melhor se relacionar e como

transformar esse relacionamento em lucro e/ou bom atendimento aos seus clientes (internos

ou externos). E assim fazendo, contribuindo para o péssimo atendimento nas organizações

empresariais da atualidade.

A comunicação adquire hoje um papel fundamental na atualidade atuando

como correia de transmissão da organização para seu funcionamento operativo, e sublinha sua

importância como elemento construtor da identidade e da cultura. A identidade da empresa,

sua personalidade, é seu ativo mais precioso porque é o único elemento que lhe permite

diferenciar-se da competência (que muitos têm atualmente). O que uma empresa comunica

não é mais nem menos que o que a empresa é, as competências que a fazem diferente, forte e

digna de reconhecimento.

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2. OBJETIVOS

2.1. Geral:

Mostrar a importância da comunicação para o desenvolvimento de uma

organização empresarial.

2.2. Específicos:

Conscientizar aos atuais e os futuros administradores da importância de uma

boa comunicação dentro de uma organização;

Mostrar como uma má comunicação pode vir atrapalhar no

desenvolvimento de uma organização;

Apontar caminhos para melhorar e usar a comunicação de modo a torná-la

eficaz e lucrativa para a organização.

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3. PROBLEMA

O mau uso da comunicação realizada pelos colaboradores de uma pode vir

influenciar na prestação de seus serviços?

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4. HIPÓTESE

I. Sim, e os administradores não estão sabendo reconhecer a importância do

ato de comunicar.

II. Os colaboradores em geral não têm consciência de como realizar uma

boa comunicação.

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5. FUNDAMENTAÇÃO  TEÓRICA

5.1. OPINIÃO DE AUTORES

Em outros tempos a comunicação empresarial era totalmente voltada para a

comunicação externa, os empregados eram os últimos a saberem dos negócios e

acontecimentos da empresa, não havia compromisso das cúpulas administrativas com os

funcionários. (KUNSCH, 2003)

Mas o ambiente empresarial mudou muito nos últimos 50 anos, de acordo

com Argenti (2006) o funcionário de hoje também mudou em termos de valores e

necessidades, as expectativas em relação à realização profissional aumentaram e os

funcionários querem entender e participar da empresa em que trabalham. O ambiente de

negócios está cada vez mais complexo e competitivo e pressiona ainda mais os funcionários,

exigindo um esforço maior na área da comunicação interna.

As empresas têm que acompanhar essas mudanças para sobreviverem no

mercado. “A empresa que não favorece a cultura da comunicação e da participação acaba

perdendo confiança, produtividade, qualidade, credibilidade e, consequentemente, clientes,

negócios e mercado, o que significa baixa competitividade” (MATOS 2009 p. 91). No

entanto, apesar de já vivermos na era da informação, infelizmente muitos empresários

brasileiros ainda não veem a comunicação como estratégia e investimento, mas como custo.

Isso dificulta bastante o trabalho dos profissionais relacionados com a área. (TAVARES,

2009).

De acordo com Dias (2007, p. 20) “a comunicação é uma atividade

indispensável para o funcionamento de todos os processos organizacionais”. A comunicação

deve ser clara, pois será analisada e interpretada pelos públicos de interesse da organização

que estão envolvidos no processo. Então a melhoria da comunicação passa ser a satisfação dos

públicos interesse da organização nesse processo.

Diante da importância da comunicação nas organizações, evidenciada por

autores da área, surgiu o estímulo de realizar esse estudo sobre a comunicação interna nas

empresas. Dentre os questionamentos feitos inicialmente procurou-se responder com esse

estudo como deveria ser a comunicação interna e externa e como melhorá-la. Antes de

explanar-se sobre a comunicação na organização convém esclarecer conceitos básicos sobre

comunicação. Objeto de estudo de inúmeros e renomados pesquisadores, a comunicação, mais

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precisamente a comunicação humana, é ponto inicial para entendermos a comunicação interna

e externa.

“Derivada do latim communicare, a palavra comunicação quer dizer

partilhar, repartir, trocar opiniões, associar, tornar comum”. (BAHIA, 1995, p. 23). Para

Kunsch (2003, p. 161) “comunicação é um ato de comunhão de ideias e o estabelecimento de

um diálogo. Não é simplesmente uma transmissão de informações”.

Segundo Bordenave (1983, p. 19) “pensar que toda comunicação leva

necessariamente à comunhão é desconhecer ingenuamente a natureza conflitual do homem e

da sociedade”. O autor defende a ideia de que a comunhão (comum-união) surge a partir do

momento que o emissor e receptor se aprofundam no processo de comunicação, mas a

comunicação já ocorre quando o receptor interpreta a mensagem do emissor e forma um novo

significado, compartilhando com o emissor. Bordenave (1992, p. 36) diz que a comunicação

“serve para que as pessoas se relacionem entre si, transformando-se mutuamente e a realidade

que as rodeia”. É através da comunicação que ideias, experiências e sentimentos são

compartilhados.

Agora a comunicação no contexto empresarial, Juarez Bahia define de

forma resumida do que se trata a comunicação empresarial. Segundo Bahia (1995, p. 15)

“comunicação empresarial é o processo – conjunto de métodos, técnicas, recursos, meios, etc.

– pelo qual a empresa se dirige ao público interno (seus funcionários) e ao público externo

(seus consumidores).”. Isso pode ser facilmente evidenciado pelo salto que teve a preferência

e profissionalização de pessoas especializadas nessa área da comunicação e, como outrora

citado, a inserção do conhecimento de tais noções como requisitos básicos para qualquer

administrador que queira ser bem sucedido em suas funções.

A comunicação tem assumido uma função estratégica dentro das

organizações e apoia estruturalmente o projeto empresarial, no entanto se converte em um

instrumento para a qualidade da mesma. Lembrando que isto se obterá se as mensagens

fluírem adequadamente e se a arquitetura da organização estiver de acordo para obter uma

comunicação que esteja integrada com seus objetivos. Desenvolver canais para uma boa

comunicação repercutirá sobre a percepção que o ambiente (clientes internos e externos) tem

da empresa.

As empresas com os melhores padrões de serviço outorgam à comunicação

uma importância estratégica, ou seja, comunicam-se internamente para motivar a seus

colaboradores e mantê-los a par dos sucessos e fracassos da organização e assegurar que as

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metas e objetivos são bem compreendidos por todos. As comunicações internas colaboram

para criar compromisso de parte de seus integrantes e a coesão dos valores que formam parte

da cultura da empresa. Trata-se basicamente de colocar a disposição dos colaboradores aquela

informação que pode ser de utilidade para sua gestão e favorecer a participação.

As comunicações externas têm como objetivo que os clientes e o ambiente

externo a essas compreendam o que a companhia oferece: gerar credibilidade, estar à frente

das expectativas dos clientes e integrar as sugestões e ideias dos mesmos na oferta de serviço

de sua organização. Desta maneira, os clientes satisfeitos se convertem em clientes

comprometidos, e às pessoas comprometidas adoram falar de seus compromissos. Assim

percebe-se que a comunicação tem um papel vital para o bom andamento e persistência da

imagem que a organização passa ao ambiente exterior.

Para que esteja organizada, a comunicação na empresa deve ser aberta, para

comunicar com o exterior; ter uma finalidade, ou seja, deve estar vinculada a objetivos e a um

plano em conjunto; deve ser multidirecional, quer dizer, de cima para baixo, de baixo para

cima, transversal, interno-externo, etc.; deve estar instrumentada e valer-se de ferramentas,

suporte, dispositivos e indicadores selecionados em função dos objetivos; deve estar adaptada

integrando sistemas de informação administráveis e adaptados às necessidades específicas de

cada setor da mesma.

Um bom plano de comunicação deve expor-se, no início, os seguintes objetivos:

- Resolução da estratégia de comunicação.

- Definição do modo de comunicação.

- Estabelecimento de redes internas de comunicação.

- Otimização dos recursos de comunicação da empresa.

Claro, esses sugestivos objetivos devem encaixar-se nos objetivos da

organização para que a mesma possa ter um retorno condizente com seus padrões de

operacionais pré-estabelecidos a esse plano. Pode-se falar sobre algumas especificidades

dessa comunicação, como: a comunicação institucional e a comunicação mercadológica.

Segundo Kunsch (2003) a comunicação institucional é a responsável pela

construção da imagem da organização, difundindo informações de interesse público da

empresa, como os objetivos, as políticas e as práticas. Para Clemen (2005) a comunicação

institucional “é dirigida para a construção e consolidação da marca com mais públicos através

da visibilidade de suas práticas e políticas e, sobretudo, das ações de responsabilidade

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socioambiental da organização”. Abílio da Fonseca citado por Kunsch (2003 p. 164)

conceitua essa modalidade como o “conjunto que é de procedimentos destinados a difundir

informações de interesse público sobre as filosofias, as políticas, as práticas e os objetivos das

organizações, de modo a tornar compreensíveis essas propostas.” A comunicação institucional

tem instrumentos ou subáreas que a integram, são elas a assessoria de imprensa, as relações

públicas, o jornalismo empresarial, a publicidade e propaganda institucional, o marketing

social, o marketing cultural, a imagem e a identidade corporativa, e também a editoração

multimídia. (KUNSCH, 2003).

A comunicação mercadológica, segundo Kunsch (2003), é responsável pela

produção comunicativa em torno dos objetivos de marketing, visando à divulgação

publicitária dos produtos ou serviços de uma empresa. De acordo com Torquato (1985, p. 183

e 184) a comunicação mercadológica “objetiva a troca de produtos e/ou serviços entre

produtor e 22 consumidor, procurando atender aos objetivos traçados pelo plano de marketing

das organizações”.

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5.2. CONCLUSÃO

De acordo com a discussão apresentada ao longo desse estudo a

comunicação interna e externa dentro de uma organização é a relação de transmissão de

informações e por sua vez a “venda de suas ideias” ao público e, em outro patamar de

entendimento e a ponte entre o topo decisório da empresa e seu público interno, que são

basicamente os colaboradores, essas interação se dá em um fluxo vertical, de orientação

descendente, do topo para a base e ascendente com a possibilidade dos funcionários a usarem

para com o topo decisório. A definição de comunicação interna e externa varia bastante de

acordo com a interpretação e ponto de vista dos pesquisadores, podendo ser conhecida por

outros nomes, a terminologia pode variar. Mas a sua essência é a comunicação entre a

empresa e o público. Autores, como Brum (2007), defendem que comunicação interna é feita

por toda empresa, mas o uso de forma estratégica dessa comunicação é o endomarketing. No

entanto este trabalho adotou a perspectiva de autores como Bordenave (1983) que dizem que

dependendo da intenção do emissor a comunicação pode assumir papel estratégico, e Kunsch

(2003) que afirma que a comunicação interna já é uma ferramenta estratégica da empresa.

Bem, a comunicação de modo geral tende a ser usada como estratégia e, até como ferramenta

de dominação em alguns casos encontrados na história da administração mundial a exemplo

de Hitler.

A eficácia da comunicação então passa pelo bom uso dessa comunicação de

forma estratégica para atingir resultados esperados pela organização. Esse bom uso foi

defendido nesse trabalho através do planejamento da comunicação, feita de forma pensada,

estratégica e utilizando de métodos científicos, para a criação de planos de comunicação. De

maneira geral percebe-se que para os emissores das mensagens da comunicação, e também

para grande parte dos funcionários que trabalham no ambiente decisório das organizações, as

informações são claras e disponíveis, mas para a base operacional não há esse esclarecimento,

o acesso a informação não é o mesmo e o nível de conhecimento também não. Eis aí uma

possível forma de se resolver a temática da comunicação e seu mau uso dentro das

organizações, fazer com que essa comunicação possa fluir de modo que a organização passe a

ter uma extensão de suas áreas operacionais em seus colaboradores internos e externo, e com

colaboradores externos quer-se dizer o público que tem acesso ao atendimento feito pelos

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colaboradores internos e noticiam esse bom atendimento a outras pessoas fora do ambiente da

organização. Assim, fazendo o marketing da empresa onde forem.

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6. METODOLOGIA

Para resolver os problemas exposto é fundamental a aplicação de uma

pesquisa é a utilização de métodos científicos. Conforme Cervo e Bervian (1996, p.44) “a

pesquisa é uma atividade voltada para a solução de problemas, através do emprego de

processos científicos”. A pesquisa tem três elementos fundamentais, o problema, ou seja, a

dúvida; o uso de um método científico; resposta ou solução do problema.

A presente pesquisa pode ser classificada de acordo com Cervo e Bervian

(1996) como um resumo de assunto, pois não é um trabalho de um assunto original, trata-se

de um texto que reúne, analisa, discute conhecimentos e informações já publicadas por outros

autores. Um trabalho científico original é entendido por Cervo e Bervian (1996) como uma

pesquisa que apresenta, em seus resultados, novas conquistas para a ciência respectiva.

De acordo com os autores os procedimentos científicos utilizados para a obtenção dos

resultados de uma pesquisa são chamados de métodos e técnicas. Os métodos, segundo

Marconi e Lakatos (2001), são subdivididos em método de abordagem e método de

procedimento, sendo que a presente pesquisa pode ser tida como um estudo de caso. “As

técnicas são consideradas um conjunto de preceitos ou processos de que se serve uma ciência”

e “correspondem, portanto, à parte prática de coleta de dados”.

(MARCONI e LAKATOS, 2001, p. 107).

Há diversas formas de investigação da realidade, de acordo com Cervo e

Bervian (1996, p. 47) “cada abordagem ou busca admite níveis diferentes de aprofundamento

e enfoques específicos conforme o objeto de estudo, objetivos visados e qualificados do

pesquisador”. De acordo com o procedimento geral utilizado na pesquisa em questão, pode se

classificar de descritiva e bibliográfica.

A pesquisa bibliográfica procura explicar um problema a partir

de referências teóricas publicadas em documentos. Pode ser

realizada independentemente ou como parte da pesquisa

descritiva ou experimental. Em ambos os casos, busca

conhecer e analisar as contribuições culturais ou científicas do

passado existentes sobre um determinado assunto, tema ou

problema (CERVO e BERVIAN, 1996, p. 48)

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No que diz respeito a esse estudo ser de natureza descritiva de estudo de

caso. Segundo Cervo e Bervian (1996, p. 49) “a pesquisa descritiva observa, registra, analisa e

correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis) sem manipulá-los. Procura descobrir, com a

precisão possível, a frequência com que um fenômeno ocorre, sua relação e conexão com

outros, sua natureza e características”. O estudo de caso, para Marconi e Lakatos (2001, p. 23)

engloba a explicação científica, “a explicação pode levar à formulação de leis se a

investigação atingir setores avançados”. Segundo Marconi e Lakatos (2001) os processos

pelos quais se podem obter os dados da pesquisa são a documentação direta e a indireta. A

documentação direta é formada pelo levantamento de dados no local onde os fenômenos

ocorrem. E podem ser conseguidos por meio da pesquisa de campo ou da pesquisa de

laboratório.

A documentação indireta constitui-se de fontes de dados coletados por

outras pessoas podendo ser de material já elaborado ou não. Ela é dividida em pesquisa

documental, onde os dados são colhidos de fonte primária e pesquisa bibliográfica (de fontes

secundárias). A documentação direta e a documentação indireta “se utilizam das técnicas de

observação direta intensiva (observação e entrevista) e de observação direta extensiva

(questionário, formulário, medidas de opinião e atitudes técnicas mercadológicas)”

(MARCONI e LAKATOS, 2001, p. 43).

Este estudo utiliza-se dos princípios da documentação indireta, como eixo

metodológico específico da pesquisa documental, onde se recolheu os dados aqui discutidos e

explanados de fontes secundárias, no presente caso, teve-se acesso a publicações de outros

trabalhos relacionados à mesma área escolhida pelo autor deste estudo.

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7. CRONOGRAMA

Outubro/ 2012

ATIVIDADES 2ª semana 3ª semana 4ª semana 5ª semana

Escolha do tema X

Problematização X X

Fundamentação teórica X X

Pesquisa bibliográfica X

Entrega à Orientadora X

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8. RECURSOS

  

Nº  DE ORDEM ESPECIFICAÇÕES R$  QUANTIDADE

01 Impressão 10,00

02 Encadernação 02,00

TOTAL 12,00

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9. REFERÊNCIAS

ARGENTI, Paul P. Comunicação Empresarial; A construção da identidade, imagem,

reputação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

BAHIA, Juarez. Introdução à Comunicação Empresarial. Rio de Janeiro: Mauad, 1995.

BORDENAVE, Juan E. Diaz. Além dos meios e mensagens: introdução à comunicação

como processo, tecnologia, sistema e ciência. Petrópolis: Vozes, 1983.

BRUM, Analisa de Medeiros. Endomarketing de A a Z. Porto Alegre: Dora Luzzato, 2007.

CERVO, Amado Luiz e BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 4ª ed. São Paulo: Makron books, 1996.

DIAS, José Geraldo Gaurink. Endomarketing; Um instrumento estratégico na busca da competitividade empresarial. São Paulo: Livro Pronto, 2007.

_____________________. O que é comunicação. 15ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1992.

KUNSCH, Margarida Krohling. Planejamento das relações públicas na comunicação integrada. 2ª ed. São Paulo: Summus, 2003.

MARCONI, Marina de Andrade e LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. 6ª ed. Atlas, 2001.

MATOS, Gustavo Gomes de. Comunicação empresarial sem complicação: como facilitara comunicação na empresa, pela via da cultura e do diálogo. Barueri, São Paulo: Manoele,2009.

TAVARES, Maurício. Comunicação empresarial e planos de comunicação: integrando teoria e prática. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.

TORQUATO, Gaudêncio. Comunicação Empresarial/Comunicação Institucional: Conceitos, estratégias, sistemas, estrutura, planejamento e técnicas. 2ª ed. São Paulo: Summus, 1986.

NASCIMENTO, Suzi. A comunicação como estratégia para o crescimento e imagem das empresas. Jornal da manha. 2009.

BLOG, Hexa. Comunicação em pauta. Disponível em :< http://hexacomunicacao.blogspot.com.br/2009/04/comunicacao-empresarial-em-pauta.html >. Acesso em: 30 de novembro de 2012.