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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Projeto Interdisciplinar Aplicado aos Cursos Superiores de Tecnologia II (PROINTER II) RELATÓRIO FINAL TUTORA EaD ANA CRISTINA S. AQUINO 1

Prointer II Relatorio Final

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projeto da faculdade anhaguera

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Page 1: Prointer II Relatorio Final

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

Projeto Interdisciplinar Aplicado aos Cursos Superiores de Tecnologia II (PROINTER II)

RELATÓRIO FINAL

TUTORA EaD ANA CRISTINA S. AQUINO

SALVADOR / BA

2015.21

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EDLAINE SANTOS DA ROCHA

PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO A GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS II

RELATÓRIO FINAL

Projeto Interdisciplinar aplicado à Gestão de Recursos Humanos II, apresentado ao curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da Universidade Anhanguera UNIDERP.

Orientador (a): Ana Cristina S. Aquino

SALVADOR / BA

2015.2

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RESUMO

O objetivo apresentado nesse projeto é o estudo das atividades fins da

empresa NATURA buscando a adequação dessas atividades em relação ao Sistema

de Gestão Ambiental usando como ferramentas de apoio as matérias cursadas que

foram; Direito Empresarial, Tecnologias de Gestão e Responsabilidade Social e

Ambiental. Iremos apresentar variadas normas ISO relacionada ao Sistema de

Gestão Ambiental para ajudar na Gestão de Qualidade aplicada a Natura e na

melhora da empresa, proporcionando a todos da organização e da sociedade,

qualidade de vida, produtividade, crescimento econômico e bem estar.

PALAVRAS-CHAVE: Responsabilidade Social. Sustentabilidade. Gestão Ambiental.

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ABSTRACT

The objective presented in this project is the study of business purposes

activities NATURA order to adjust these activities in relation to the Environmental

Management System using tools such as the life-supporting materials that were

routed ; Business Law , Management and Social and Environmental Responsibility

Technologies . We will present various ISO standards related to Environmental

Management System to help Quality Management applied to Natura and improving

company, providing all of the organization and society, quality of life, productivity,

economic growth and welfare.

KEY WORDS: Responsibility Social. Sustainability. Environmental management.

SUMÁRIO

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Page 5: Prointer II Relatorio Final

1. INTRODUÇÃO 6

2. CONTEXTUALIZAÇÃO 7

2.1 Análises da Empresa 7

3. DIAGNOSTICO EMPRESARIAL 9

3.1 Politica Ambiental 9

3.2 Educação Ambiental 8

4. DESENVOLVIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO 11

4.1 Os impactos ao Meio Ambiente 11

4.2 Responsabilidades para com as gerações futuras 11

4.3 Análises para implantação de um Sistema de Gestão Ambiental 12

5. RESULTADOS ESPERADOS 15

5.1 Tecnologias Limpas 15

5.2 Matéria – Prima 16

5.3 Sustentabilidade Empresarial 18

5.4 Tripé da Sustentabilidade 19

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 21

7. REFERÊNCIAS 2 2

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1 - INTRODUÇÃO

Nesse projeto iremos analisar o levantamento descrito no 1ª parte do projeto

(Relatório Parcial), e concluiremos o Sistema de Gestão, de acordo com variadas

normas ISO. O alvo deste projeto é a empresa de cosmética Natura Cosméticos

S.A, onde fizemos pesquisas e concluímos um levantamento de campo sobre tal.

Um dos principais objetivos deste projeto é a utilização correta dos recursos naturais

nas atividades da organização, tendo uma visão geral dos impactos ao meio

ambiente, despertando a conscientização dos gestores e colaboradores e também

dos clientes.

Atualmente no meio empresarial, onde as exigências são cada vez maiores

nacionalmente e internacionalmente o Sistema de Gestão de Qualidade é de uma

grande importância para as organizações, obtendo consequentemente a satisfação

de seus clientes, melhoria dos processos e dos produtos.

Iremos desenvolver um levantamento dos contextos interno e externo que

servirão de análise para prever ameaças e oportunidades da empresa, apresentar os

resultados a serem alcançados.

2 - CONTEXTUALIZAÇÃO

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2.1 Análises da Empresa

A Natura foi fundada em 28 de agosto de 1969 por Luiz Seabra. Economista

de formação, Luiz Seabra decidiu abrir seu próprio negócio depois de trabalhar três

anos para um pequeno laboratório fabricante de cosméticos, a Bionat. Lá ele

amadureceu seu interesse e se aprofundou nos estudos de assuntos referentes a

cosméticos terapêuticos da pele, tais como a fisiologia e a bioquímica.

Uma das empresas brasileiras que mais investem em pesquisa e

desenvolvimento. Em 2007, produziu mais de 225 milhões de unidades, que

chegaram aos 50 milhões de consumidores, em cerca de 5 mil municípios brasileiros

por meio de venda direta. A Natura também possui operações na Argentina, Chile,

Peru, México, França e, mais recentemente, na Venezuela e na Colômbia. No

Brasil, as operações estão concentradas no Espaço Natura em Cajamar, São Paulo,

que abriga um importante e moderno centro integrado de pesquisa, produção e

logística. Possuí ainda unidades comerciais e de distribuição em Itapecerica da

Serra, também em São Paulo, e Uberlândia e Mathias Barbosa, em Minas Gerais.

Em setembro de 2006, inaugurou a primeira Casa Natura no Brasil, na cidade

de Campinas, Estado de São Paulo. Com o dia-a-dia dos negócios fortemente

envolvido por crenças e valores, mantendo e desenvolvendo uma gestão

socioambiental responsável, respaldada em dois pilares – um deles é a relação

ética, transparente e com canais de diálogo abertos com os vários públicos que

interagem com a companhia; o outro, a fixação de metas empresariais compatíveis

com o desenvolvimento sustentável. São iniciativas que fazem parte do sonho de

contribuir para a construção de um mundo melhor.

No ano de 1974 foi feita a escolha pelo modelo de vendas diretas. Em 1989,

as quatro empresas que compunham o sistema Natura, originárias de parcerias com

outros empreendedores, foram incorporadas à Natura Cosméticos. Em 1983, a

Natura tornou-se uma das primeiras fábricas de bens de consumo contínuo a

comercializar produtos com recargas ou refil. No período de 1990 a 1992 a empresa

ganhou competitividade para enfrentar o mercado global com a integração de

veteranos de multinacionais na diretoria. A expansão na América Latina se iniciou

em 1994 através do Chile, Peru e Argentina. Em 1999, a Natura comprou o 

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fabricante de produtos fitoterápicos Flora Medicinal para aquisição de tecnologia na

produção de produtos à base de plantas, seguindo sua estratégia de

desenvolvimento de produtos baseados na biodiversidade brasileira. Hoje é uma das

maiores marcas de cosméticos existentes no Brasil e na América Latina. Trazendo

produtos inovados produzidos com elementos naturais encontrados na flora

brasileira. Uma das líderes no setor de cosméticos, perfumaria e higiene pessoal no

Brasil.

A partir do modelo de vendas direta, oferece oportunidades econômicas a

mais de 1,3 milhão de consultoras Natura no Brasil, e de 400 mil nas Operações

Internacionais, além de continuamente impulsionar o empreendedorismo social e

ambiental. Pro meio da marca e do portfólio, a Natura busca aproximar dos clientes

e incentivar mudanças de hábito e comportamentos mais sustentáveis.

3. DIAGNOSTICO EMPRESARIAL

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3.1 Política Ambiental

A Natura assume que uma empresa ambientalmente responsável deve gerenciar suas atividades de maneira a identificar os impactos sobre o meio ambiente, buscando minimizar aqueles que são negativos e amplificar os positivos. Deve, portanto, agir para a manutenção e melhoria das condições ambientais, minimizando ação própria potencialmente agressiva ao meio ambiente e disseminando para outras empresas as práticas e conhecimentos adquiridos na experiência da gestão ambiental. Visa também a eco eficiência ao longo de sua cadeia de geração de valor, e, ao buscar a eco eficiência, favorece a valorização da biodiversidade e de sua responsabilidade social.

A escolha das atividades desenvolvidas pela Natura baseou-se na

disponibilidade de informações e na oportunidade de visita do grupo às suas

instalações de fabricação.

Figura 1. Entradas e Saídas de materiais.

3.2 Educação Ambiental

A Natura busca divulgar a cultura da responsabilidade ambiental, individual e

coletiva, equipes de vendas, entre colaboradores, prestadores de serviços,

fornecedores, e consumidores. Faz programas para capacitar colaboradores para a

prática da sustentabilidade nas atividades profissionais e estende esse compromisso

às parcerias com fornecedores, inclusive por meio de cláusulas de contratuais.

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Desenvolve ações de educação ambiental e treinamento sobre a prática da

responsabilidade ambiental para colaborares, estimulando o debate.

Promovem campanhas internas dirigidas aos familiares de colaboradores e à

comunidade do entorno imediato da empresa;

Participa ou apoia projetos e programas de educação ambiental voltado para

a sociedade em geral.

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4. DESENVOLVIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO

4.1 Os impactos ao Meio Ambiente

Com o compromisso com o Modelo de Sustentabilidade, a Natura procura

sempre manter o controle de todas as suas atividades, dos produtos ou serviços

para minimizar os possíveis impactos gerados por toda a empresa.

A Natura possui várias ações voltadas para a utilização e a conservação

responsável dos recursos hídricos em todo o processo produtivo e nas suas

instalações.

De acordo com as normas da ISO, foi dita:

"A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos

para: a) identificar os aspectos ambientais de suas atividades, produtos e

serviços, dentro do escopo definido de seu sistema de gestão ambiental,

que a organização possa controlar e aqueles que ela possa influenciar,

levando em consideração os desenvolvimentos novos ou planejados, as

atividades, produtos e serviços novos ou modificados; b) determinar os

aspectos que tenham ou que possam ter impactos significativos sobre o

meio ambiente (isto é, aspectos ambientais significativos);A organização

deve documentar essas informações e mantê-las atualizadas. A

organização deve assegurar que os aspectos ambientais significativos

sejam levados em consideração no estabelecimento, implementação e

manutenção de seu Sistema de Gestão Ambiental."

4.2 Responsabilidades para com as gerações futuras

No enfrentamento dos impactos ambientais resultantes de suas atividades no setor de cosméticos e alimentos, tanto no Brasil, quanto no exterior, a empresa:

Cumpre os parâmetros e requisitos exigidos pela legislação e demais normas subscritas pela organização;

Controla-os e monitora-os em todas as fases de produção, com vistas à redução de uso de insumos de valor ambiental estratégico à não realização de ensaios com animais em matérias-primas para produtos cosméticos, à redução de impactos ambientais de embalagens e à pronta reparação de eventuais incidentes;

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Promove a melhoria contínua dos processos em toda a cadeia produtiva, incorporando tecnologias limpas;

Trata questão ambiental como tema transversal em sua estrutura organizacional e a inclui no planejamento estratégico;

Desenvolve novos negócios ou novos modelos de negócio levando em conta os princípios e as oportunidades oferecidas pela sustentabilidade.

Figura 2. Relatório Anual Natura Cosméticos.

4.3 Análises para implantação de um Sistema de Gestão Ambiental

A política ambiental da natura contém importantes comprometimentos

que uma empresa deve ter com o meio ambiente. Por ser uma empresa,

direcionada à natureza, onde seus produtos têm como matéria-prima,

recursos naturais da flora brasileira. Ela assume que inclui gestão ambiental

em sua estrutura organizacional e no planejamento estratégico, assim como

gerencia o impacto de seus processos no meio ambiente.

A natura já segue padrões de ações para diminuir os impactos

ambientais causados pela produção dos produtos. Fizemos uma analise

geral, e não encontramos um sistema de qualidade para os Laboratórios que

são utilizados pela Natura, então seguiremos um Modelo de Gestão

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Ambiental e de Gestão de Qualidade, a de qualidade será a norma ABNT

ISO/IEC 17025:2005, que diz;“A norma ISO 17025 é uma norma que regulamenta a acreditação

de laboratórios de ensaios e de calibração e auxilia no desenvolvimento do

seu sistema de gestão para qualidade, operações técnicas e

administrativas. A estrutura e organização da norma ISO 17025 reflete a

preocupação com a qualidade, pois reúne em apenas uma norma a

competência técnica dos laboratórios (EN 45001) e os requisitos para

sistemas de gestão da qualidade (serie 9000).” A norma ISO 17025 tem por

objetivo especificar os requisitos gerais para a competência em realizar

ensaios e/ou calibrações, incluindo amostragem, bem como cobrir ensaios e

calibrações realizados utilizando métodos normalizados, métodos não

normalizados e métodos desenvolvidos pelo próprio laboratório. “ Como

mostra a Figura 3.

Figura 3. Formação da ISO 17025

É uma norma aplicável a todas as organizações que realizam ensaios e/ou

calibração, incluindo laboratórios de primeira, segunda e terceira partes e

laboratórios onde o ensaio e/ou calibração são parte da inspeção e da certificação

do produto. É também aplicável a todos os laboratórios independente.

Pontos fortes com a implantação da norma;

Conquista de novos mercados

Aumento da confiança dos clientes

Evidência da competência técnica

Reconhecimento e aceitação internacional de suas atividades

Eliminação de auditorias múltiplas

Aprimoramento das práticas laboratoriais

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E o Modelo de Gestão Ambiental, é a norma ABNT NBR ISO 14001:2004, que diz;

“A ISO 14001 é aplicável a qualquer tipo de organização que tem por

objetivo obter um desempenho ambiental correto, bem como buscar sua

certificação por uma organização externa competente. A norma visa orientar

a implementação de sistemas de gestão ambiental nas organizações

visando à sua conformidade com a realidade do empreendimento e ainda

servir de subsídio para uma análise intra ou externamente da conformidade

entre esta certificação e uma auto declaração de um empreendimento, e por

fim, mas não menos importante, tem como objetivo dar as diretrizes para a

confirmação de sua conformidade frente a algum requisito pré-estabelecido

por algum cliente.”

Figura 4. Norma ABNT NBR ISO 14001.

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5. RESULTADOS ESPERADOS

5.1 Tecnologias Limpas

O conceito de tecnologia limpa foi desenvolvido pelo Programa das Nações

Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) em 1989, que foi introduzido para inovar a

abordagem à conservação dos recursos e gestão ambiental, sendo como objetivo

imediato a implementação do conhecimento sobre o conceito. Seguindo esse

conceito, iremos implantar na Natura, sabemos que ela segue vários conceitos e

normas, e como não vimos um fluxograma de produção ou de sustentabilidade que

represente a empresa, iremos incrementar esses conceitos e premissas, seguido

pelo ciclo de sustentabilidade.

Figura 5. Ciência, Tecnologia e Inovação Ministério da Ciência.

Diante de todo o desenvolvimento deste trabalho, esperamos resultados

positivos, deste modo, como ilustra a figura 5.

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Segue alguns conceitos e premissas sobre sustentabilidade, economia verde

e tecnologias limpas;

Sustentabilidade - Desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração

atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras

gerações.

Economia Verde - Conjunto de processos produtivos da sociedade e as transações

dele decorrentes que contribuam para o desenvolvimento sustentável, tanto nos

aspectos sociais quanto ambientais.

Tecnologias Limpas - Tecnologias de processos e produtos de baixo impacto

ambiental, cujos resíduos de seu uso e descarte são reduzidos, reutilizáveis ou

recicláveis.

5.2 Matéria- Prima

A Natura compra matéria-prima de diversos fornecedores, sendo os

domésticos responsáveis por aproximadamente 90% dos custos em 2003. Os dez

principais fornecedores representaram 42,8% do total de custos com matéria-prima

no ano passado. A empresa também possui contratos de longo prazo com os

fornecedores mais importantes e possui alguns custos de matéria-prima atrelados ao

dólar. Para os produtos elaborados com recursos da biodiversidade brasileira,

particularmente a linha Ekos, a Natura compra os ingredientes necessários de

fornecedores que cultivam esses produtos ou de intermediários que os compram de

comunidades que extraem tais recursos. A empresa não depende de uma única

empresa ou fornecedor para a produção de qualquer de suas linhas de produto.

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Figura 6. Ciência, Tecnologia e Inovação Ministério da Ciência.

As organizações cobra muito da preservação dos produtos que os mantém

protegidos de qualquer coisa que possa danificá-lo agora ou no futuro. Os requisitos

da norma ISSO 9001:2008, são definidos para a gestão de uma empresa e não para

a forma específica como um produto deve ser composto e entregue. Alguns

requisitos que são acompanhados são;

Recebimento da matéria-prima

Inspeção de recebimento

Transporte da matéria-prima dentro da empresa

Estocagem da matéria-prima

Manuseio, transporte e armazenamento durante a fabricação.

Armazenamento do produto acabado

Separação e transporte dos produtos armazenado para a expedição

Transporte e translado dos produtos

Descarga do produto e conferência pelo cliente.

Esperamos que a empresa Natura, siga esses requisitos. Quando é seguida a

organização melhora sua capacidade de analisar e identificar as necessidades dos

clientes e colaboradores e produzir e fornecer serviços que atendam a esses

requisitos e que garantam a melhoria do sistema de gestão da empresa.

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Figura 7. Modelo de um Sistema de Gestão da Qualidade.

5.3 Sustentabilidade Empresarial

Sustentabilidade Empresarial é um termo usado para determinar ações que

uma empresa se opõe, visando o respeito para com o meio ambiente e com o

desenvolvimento sustentável. Além do respeito que deve ter, a sustentabilidade

empresarial tem a capacidade de mudar de forma positiva a imagem de uma

empresa diante dos consumidores e até mesmo com os seus colaboradores. Com o

aumento dos problemas ambientais gerados pelo crescimento excessivo nas últimas

décadas, os consumidores ficaram mais conscientes da importância e do cuidado

com o meio ambiente. A sustentabilidade é fator importante para assegurar o

sucesso do negócio em longo prazo e ao mesmo tempo contribuir para o

desenvolvimento econômico e social da sociedade.[...] como qualquer ser vivo, o ser humano retira recursos do meio ambiente

para prover sua subsistência e devolve as sobras. No ambiente natural, as

sobras de um organismo são restos que ao se decomporem devolvem ao

ambiente, elementos químicos que serão absorvidos por outros seres vivos,

de modo que nada se perde. O mesmo acontece com as sobras das

atividades humanas, que será denominado aqui genericamente de poluição.

A poluição é um dos aspectos mais visíveis dos problemas ambientais e a

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percepção dos seus problemas se deu de forma gradativa ao longo do

tempo. (BARBIERI, 2004, p. 31).

Vantagens das práticas empresariais sustentáveis

Melhoria da imagem da empresa junto aos consumidores e comunidade em

geral.

Economia, com redução dos custos de produção. Isto é obtido, por exemplo,

através da reciclagem, reutilização da água, reaproveitamento de sobras de

matéria-prima e medidas de economia de energia elétrica.

Melhoria nas condições ambientais do planeta. Afinal de contas, os

empresários possuem filhos e netos que viverão num mundo futuro melhor ou

pior, dependendo do que for feito na atualidade.

Satisfação dos funcionários e colaboradores. Em função da consciência

ambiental, muitas pessoas tem satisfação em trabalhar em empresas

sustentáveis.

Valorização das ações em bolsas de valores. Cada vez mais, investidores

tem procurado dar mais atenção para a compra de ações de empresas

sustentáveis socialmente e ambientalmente.

Práticas Sustentáveis nas Empresas (exemplos):

Uso de sistemas de tratamento e reaproveitamento da água.

Uso racional da água e da energia elétrica. 

Reciclagem do lixo sólido.

Reutilização de sobras de matéria-prima.

Criação de projetos educacionais voltados para a preservação do meio

ambiente.

Adoção de projetos que visem o desenvolvimento educacional e cultural da

comunidade em que a empresa está inserida.

Uso de materiais recicláveis para a confecção de embalagens dos produtos.

Uso de sacolas biodegradáveis (caso de supermercados, por exemplo).

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Uso de filtros que retém os poluentes emitidos em determinadas fases da

produção industrial.

Não descartar esgoto ou resíduos químicos em rios, córregos ou lagos.

Não poluir o solo com produtos químicos ou qualquer outro material poluente.

Não utilização, em hipótese alguma, de trabalho infantil, forçado ou escravo.

Respeito total as leis ambientais do país. 5.4 Tripé da Sustentabilidade

O tripé da sustentabilidade, também chamado de triple bottom

line, ou People, Planet, Profit corresponde aos resultados positivos, aumento do

valor da empresa, tanto em termos lucrativos, quanto sob ao aspecto de seu capital

social, humano e ambiental. Vejamos abaixo o quadro do Desenvolvimento

Sustentável.

People  Refere-se ao tratamento do capital humano de uma empresa ou sociedade.

Planet  - Refere-se ao capital natural de uma empresa ou sociedade.

Profit - Trata-se do lucro. É o resultado econômico positivo de uma empresa

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Figura 8. Tripé da Sustentabilidade.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apresentamos nesse projeto o planejamento da política ambiental da

organização diante dos contextos levantados, indicamos normas ISO para o Sistema

de Qualidade do laboratório e Gestão Ambiental. Para as matérias-primas, falamos

da sustentabilidade diante das organizações para com a sociedade e para a própria

empresa. Ao investimos na responsabilidade ambiental e na qualidade de vida do 21

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colaborador e da sociedade, com medidas preventivas, reconhecimento e

motivação, é fatores essenciais para que a empresa consiga cumprir seu papel

social não só na comunidade em que está inserida, mas, também, em seu ambiente

interno e externo.

O Modelo de Sistema de Gestão Ambiental (SGA) tem como finalidade a

prevenção dos danos ambientais em razão dos produtos produzidos, e também dos

impactos. Concluímos que a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental é de

uma grande importância, pois se trata de um compromisso e responsabilidade para

com o bem estar da sociedade.

7. REFERÊNCIAS

ABREU, Niedja. A Prática da Responsabilidade Social nas Organizações.

Disponível em:

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Page 23: Prointer II Relatorio Final

<http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/a-pratica-da-responsabilidade-

social-nas-organizacoes-uma-analise-da-petrobras/66325/>. Acesso em: 16 Nov.

2015.

NAIME, Roberto. Como estruturar um sistema de gestão ambiental I. Disponível

em:

<http://www.ecodebate.com.br/2013/05/21/como-estruturar-um-sistema-de-gestao-

ambiental-i-artigo-de-roberto-naime/>. Acesso em 16 Nov. 2015.

ATITUDES SUSTENTÁVEIS. Sustentabilidade Empresarial. Disponível em:

<http://www.atitudessustentaveis.com.br/sustentabilidade/voce-sabe-

sustentabilidade-empresarial/>. Acesso em 17 Nov. 2015.

WIKIPÉDIA. Tripé da Sustentabilidade. Disponível em:

<https://pt.wikipedia.org/wiki/Trip%C3%A9_da_sustentabilidade>. Acesso em 17

Nov. 2015

NATURA. História. Disponível em:

<http://www.natura.com.br/www/a-natura/sobre-a-natura/historia/>. Acesso em 18

Nov. 2015.

ANHAGUERA. Biblioteca Virtual. Disponível em:

<https://biblioteca-virtual.com/detalhes/normalizacao/38>. Acesso em 19 Nov. 2015

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