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Rui Horta coreografia, direção, espaço cénico e desenho de luz · Bruno Pernadas música · Ricardo Preto figurinos · Pia Kraemer apoio dramatúrgico ·Teresa Alves da Silva assistente do coreógrafo · William Shakespeare texto · Fernando Villas-Boas tradução | Artistas da Companhia Nacional de Bailado e os atores Pedro Gil e Carla Galvão Bruno Pernadas e Ensemble · interpretação | CNB /Teatro Nacional D. Maria II · coprodução | Mais informações: www.cnb.pt
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DIREÇÃO ARTÍSTICALUÍSA TAVEIRA
ROMEUE JULIETARui Hortacoreografia, encenação, espaço cénico e desenho de luz
Bruno Pernadascomposiçãoe direção musical
William Shakespearetexto
Fernando Villas-Boastradução
Ricardo Pretofigurinos
Teresa Alves da Silvaassistente do coreógrafo
Barbora Hruskovaensaiadora
Pia Kraemerapoio dramatúrgico
Abrildias 29 (Dia Mundial da Dança) e 30 às 21h
Maiodias 6, 7, 13 e 14 às 21hdias 8 e 15 às 16h
Escolas5 de maio às 15h
Ensaio GeralSolidário28 de abril às 21h
¯¯¯ Adília Lopes,in Um jogo bastante perigoso, 1985.Dobra – Poesia Reunida 1983-2014
Com o fogo não se brinca
porque o fogo queima
com o fogo que arde sem se ver
ainda se deve brincar menos
do que com o fogo com fumo
porque o fogo que arde sem se ver
é um fogo que queima
muito
e como queima muito
custa mais
a apagar
do que o fogo com fumo
Artistas da Companhia Nacional de Bailadoe os atores Pedro Gile Carla Galvão
Bruno Pernadase Ensemble interpretação
A FUNDAÇÃO EDP
É MECENAS PRINCIPAL DA COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO
E MECENAS EXCLUSIVO DA DIGRESSÃO NACIONAL
¯¯¯ Rui Horta,abril 2016
Que lugar ocupa esta história no nosso imaginário? Que territórios mais insustentáveis para a razão, que os do amor e do ódio? Que necessidade esta de um mito ro-mântico de tal magnitude? Que leva um adolescente a querer morrer por amor, senão uma pulsão de vida, sem filtros, sem negociação possível, sem limites para con-venções, sem história e sem futuro? Apenas a neces-sidade de estar onde está e, neste caso, contra todos.
E, se ainda hoje esta história convoca a nossa própria necessidade de sentir o amor, ela é, no entanto, uma história sombria e que mergulha no coração da tragé-dia. Romeu e Julieta é uma daquelas obras raras que marcam o nosso imaginário geração após geração, onde a revolta e a irreverência se confrontam com o peso da convenção coletiva. E, no entanto, sejamos claros: um jovem de 17 anos e uma rapariga de 13 apaixonam-se, e no espaço de 3 dias, suicidam-se e morrem à sua volta alguns dos seus entes mais queridos. Sempre que eu penso em Romeu e Julieta penso em funerais que se sucedem uns atrás dos outros, seres perdidos na dor e com olheiras de choro. Penso em ódio e na lógica da impossibilidade que se impõe à narrativa da paixão. Vio-lência e morte, tal como paixão e amor, que escapam à mente do homem – control freak de tudo o que o rodeia e de tudo o que o constrói.
Na fragilidade da perda do amor e da vida anula-se a razão e impõe-se o sofrimento. E, no entanto, Romeu e Julieta é sentida como uma história de amor quando, realmente, é uma história de ódios e preconceitos. Um mundo ao contrário, regido por convenções absurdas quanto as que, ainda hoje, impedem um pai de admitir um filho homossexual ou um casamento gay...
Porque será que em todos estes séculos que entretanto passaram, se fizeram mais progressos em ciência, em tecnologia e até em culinária, mas não nos territórios da alma? Talvez porque, apesar da mente ser ágil, essa
ROMEU E JULIETA
mesma alma seja pesada, um espaço não só habitado pelos mais profundos e vitais impulsos, mas também deformado pelas mais absurdas convenções sociais, códigos de conduta e religiões.
Por isso, o meu Romeu e Julieta, é uma viagem ao lado mais negro do branco. Porque não há branco sem negro, nem ponto sem contraponto, esta viagem é também uma viagem ao absurdo.
Em Romeu e Julieta existe um crime passional, tal como nas primeiras páginas dos tabloides. Existe uma doença social transportada até aos dias de hoje: porque razão tantos conflitos conjugais se resolvem à bofetada, à espadeirada e aos tiros? Que absurdo antirromântico e totalmente esquizofrénico este, um vírus que ainda hoje nos infeta e suscita o mais despudorado voyeurismo? Que fantasmas mais odiosos acordam com a perda do amor?
Não me interessa contar a história. Interessa-me falar do que a história me diz, daquilo que eu sinto. Não me interessa falar do que aconteceu, mas sim de como ali se chegou. Como chegámos a este lugar? Como conti-nuamos, ainda hoje, a chegar a este mesmo lugar?
É por isso que não acredito que, no fim do romance, as duas famílias façam a paz (não o fizeram ao longo de to-dos estes séculos) comovidos pela morte dos seus entes mais próximos. Os crimes irão continuar, a reconciliação não existe e muito menos a redenção, pois o ser huma-no é assim mesmo, irracional e violento perante a perda.
Neste Romeu e Julieta os amantes não morrem, enlou-quecem, pois o pior dos sofrimentos é não poder mudar as convenções que nos condicionam, a enorme distân-cia entre o que queremos e o que conseguimos.
A moral da história é que o ódio não é um desvio do amor, mas sim parte mesmo da sua génese. A tensão em Romeu e Julieta não advém da distância entre o amor e o ódio pois ambos dormem na mesma cama, mas sim daquela que permeia entre a liberdade do indivíduo e a convenção social. Uma tensão que quebra os aman-tes com a maior facilidade, palavra que, já agora, rima com felicidade e fragilidade. Por isso a peça resvala de um corpo formal, repetitivo e marcial para um corpo fragmentado, sucumbindo às emoções.
No entanto, se o lugar da poética é o da impossibilidade e da perda, é também o lugar de uma força que nos faz acreditar, avançar e sonhar, mesmo perante as maiores adversidades. Ao trazer as palavras de Shakespeare para o corpo e o corpo da dança para o teatro, fui, tam-bém eu, ao encontro dessa mesma poética. —
¯¯¯ W. Shakespeare
Vem, morte, sê bem-vinda!
Julieta assim quer.
E então, minha alma?
Vamos falar, não é dia.
¯¯¯ Hélia Correia,poema inédito, uma encomenda da CNB para o programa de sala de Romeu e Julieta, abril 2016
Entre os martelos subsiste o coração Rainer Maria Rilke,Elegias de Duíno
ENTRE OS MARTELOS
Assim como o viajante se preparapara o que há-de encontrar e administra na bagagemo espaço para a surpresaque chegará apenas por caminhoshá muito percorridos, seguríssimos trilhos que não escondemnem a serpente nem o malfeitor;e, incapaz do novo e do antigo, tão cobertopor aquilo que espera que nem podelevantar a cabeça e, mal se dáconta da travessia, já voltouao conforto vulgar,também nós carregamos, com apreçopelos nossos sacrifícios, a decentevolúpia do espectáculo.Ao que vamosé ao que já sabemos.
Num pequeno museu do sul da Gréciaestão expostas umas sapatilhas rosaque pertenceram a Margot Fonteyn.Vê-las foi de tal modo inesperadoque, para espanto e susto dos amigos,chorei convulsamente. Havia muitoque se apagara o meu entusiasmopor sapatilhas e tutus. No entanto,ali estavam eles todos, Julietae Nureyev, rodopiando no meu peito,acordando uma espécie de batida.E se alguém me dissesse: «Um dia vãover que não é bem isto», as lágrimas e euduvidaríamos.
Para a perturbação, para o horror nobre, para o grito na noite, nunca pode o viajante preparar-se. Viu,com os olhos, muito. Em sua honradesnudaram-se corpos. Ofereceram-lhelugar, no meio deles, os bailarinos, no palcoonde também se misturouterra com água, às vezes, de maneiraa que os cetins e os collants dos homens,distendidos pelo sexo que não temexistência na obra; de maneiraa que a ilustração da narrativa com gestos quase líquidos ficasse para trás, como costuma acontecercom as deformações da puberdade.
Com tudo conta o viajante, menos como intenso arrepio.O levantar do pelo para que o medonos aumente o tamanho, ainda quemuito ilusoriamente. E a velha históriado combate animal ocupe o espaçodentro e fora de nós.
Porque hoje vamos todos despenhar-nos,ou por vontade própria ou empurradospor um grande clarão, e ficaremosatolados no novo e no antigo.De maneira improvável, esbarraremosao mesmo tempo na surpresa inteirae no inteiro re-conhecimento.
Agora, sim. Vamos despir agoranão os tecidos que nos cobrem mastudo o que forma a nossa superfície,a maciez da nossa aprendizagem,uma conformidade com os volumesdesprovidos de arestas, fina espumaque nos contém na civilização.Pois finalmente alguém, ele, todos eles,rasgam o texto sobre o qual dormíamos,intoxicados de beleza, consoladoscom a pertença a uma clientelaque se comove, que, oferecendo o rostoe a bolsa ao ficcionado sofrimento,sabe que pode regressar, sabe que temsempre a passagem livre. Com um meroajeitar do casaco sobre os ombros,tudo volta ao devido lugar.
Mas hoje, aqui, a própria história se abremuito para além da amorosa feridae vai sujar-nos.Vai falar do sangue ao sangue,vai, na verdade, revelaro que lá estava,abrindo uma cortina que não podenovamente fechar-se,abrindo uma cortina que é um grito.Pois toda a inocência de leituraterminará com eles, com esta dança.
Não é mais o amor do que uma bolhaformada na água negra, uma perfeita,fugaz cintilação.Ele próprio, se durar, se torna briga.É ao som do metal, martelo, espada,que a cidade se move. A alegriaé como um espasmo do conquistador,aquele impulso territorialde ataque e de defesa,a boca deformada, o cuspo, a belae terrível expressão dos Maoris,de quem em Maori se transmutoupor dizer-lhe as palavras, por gerarum ritmo unívoco entre os pés e o chão.
Assim estaremos sob esta ameaçade sermos quem empunhao crucifixo, o polegarde lâmina afiada, qualquer nome de deus,cobrindo a face,usando os dentes de carnívoro, desavindostodos como as famílias de Verona: a mesma raça, a mesma convicção,o mesmo anúncio coreográficoda guerra.Por isso o viajante, iluminadopelo esplendor do incêndio,arde também. Pelo lado interior.E, se quiser enlouquecer, já que énecessário um final,que veja como se enlouquece melhor quando se cai,quando nós nos tornamoso despojo.
Ricardo Limão e Patricia KeleherEnsaio de estúdio
RUI HORTACOREOGRAFIA—
Nascido em Lisboa, Rui Horta começou a dançar aos 17 anos
nos cursos de bailado do Ballet Gulbenkian, tendo poste-
riormente vivido vários anos em Nova Iorque, cidade onde
completou a sua formação e desenvolveu o seu percurso de
intérprete e professor. Em 84 regressa a Lisboa, sendo um
dos mais importantes impulsionadores de uma nova geração
de bailarinos e coreógrafos portugueses. Durante os anos 90
viveu na Alemanha onde dirigiu o Soap Dance Theatre Frank-
furt, sendo o seu trabalho considerado uma referência da
dança europeia e apresentado nos mais importantes teatros
e festivais em todo o Mundo, tais como o Thêatre de la Ville,
em Paris, que apresentou e co-produziu as suas obras ao longo
de uma década. Em 2000 regressou a Portugal, tendo fundado
em Montemor-o-Novo, o Espaço do Tempo, um centro multidis-
ciplinar de experimentação artística. Para além do seu intenso
trabalho de criador independente, Rui Horta criou, como artista
convidado, um vasto repertório para companhias de renome
tais como o Cullberg Ballet, o Ballet Gulbenkian, Le Ballet du
Grand Théâtre de Genève, a Ópera de Marselha, o Netherlands
Dance Theatre, a Ópera de Gotemburgo, Icelandic Ballet,
Scottish Dance Theatre, Random Dance, Companhia Nacional
de Bailado, Carte Blanche, Ballet am Gartner Platz, Ballet de
Roubaix, Ballet da Ópera de Linz, Ballet da Ópera de Nurember-
ga, etc. Ao longo da sua carreira recebeu importantes prémios
e distinções tais como o Grand Prix de Bagnolet, a Bonnie Bird
Award, o Deutsche Produzent Preis, o Prémio Acarte, o Prémio
Almada, o grau de Oficial da Ordem do Infante, o grau de
Chevalier de l’Ordre des Arts et des Lettres, pelo Ministério
da Cultura Francês. A sua criação coreográfica foi, recen-
temente, classificada como Herança da Dança Alemã. Nas
artes performativas o seu trabalho de encenador estende-se
ao teatro, à ópera e à música experimental, sendo igualmente
desenhador de luzes e investigador multimédia, universo que
utiliza frequentemente nas suas obras. —
BRUNO PERNADASCOMPOSIÇÃO E DIREÇÃO MUSICAL—
Iniciou o seu percurso musical com o estudo de Guitarra
Clássica, aos 13 anos. Completou o Curso de Jazz da Escola
Luís Villas-Boas – Hot Clube de Portugal, em 2003-2007.
Paralelamente ao curso de jazz, estudou Análise e Técnicas
de Composição. É Licenciado em Música pela Escola Superior
de Música de Lisboa, na variante de Jazz. Estudou com vários
compositores/instrumentistas portugueses e estrangeiros,
nomeadamente Pedro Moreira, Lars Arens, Vasco Mendonça,
Sérgio Azevedo, San Francisco Jazz Collective, Lee Konitz,
John Taylor, Pete Rende, entre outros. Participa regularmente
como músico freelancer, compositor e arranjador na área do
jazz, música contemporânea e música improvisada. Leciona
Teoria Musical, Instrumento e Combo em escolas de música
de Lisboa, desde 2006. Foi compositor, diretor musical e intér-
prete em espetáculos de artes performativas, nomeadamente,
Ascensão, 2006 – Centro Cultural de Belém / Centro Cultu-
ral de Vila Fôr; Ferloscardo, 2006/2007 – Centro Cultural de
Belém; Às vezes as luzes apagam-se, 2008 – Festival Temps
d’Image / Centro Cultural de Belém. Em abril de 2014 editou
o seu álbum de estreia How can we be joyful in a world full
of knowledge pela Editora Pataca Discos, considerado pela
crítica um dos melhores discos de 2014. Fez digressão com
este projeto em diversos festivais nacionais: Primavera Sound,
TREMOR, Festival de Músicas do Mundo de Sines e Festival
Bons Sons. Foi músico convidado para a homenagem aos 100
anos do nascimento de Sun Ra, evento 100Ra organizado
pelo Teatro Maria Matos, 2014, onde reescreveu a música do
compositor e fez arranjos originais para um ensemble de 12
músicos. Compôs a banda sonora original para a longa-me-
tragem A Toca do Lobo de Catarina Mourão, 2015. Foi músico
convidado da 23ª Edição do Festival Curtas Vila do Conde, 2015
em que compôs a banda-sonora original para o filme Steam-
boat Bill Jr de Buster Keaton, musicado pelo seu ensemble ao
vivo. Atualmente está a preparar dois novos discos que têm
data de estreia marcada para setembro de 2016. —
RICARDO PRETOFIGURINOS—
Ricardo Preto estudou arquitetura na Universidade Lusíada.
Tirou um curso de corte e costura com a mestre Maria Emília
Sobreira e fez um workshop de “handbags” na St. Martins
School of Arts, em Londres. Como criador, desenhou uma
coleção para a Amarras, criou malas para a marca espanhola
Perteguaz, bem como chapéus e acessórios para os designers
Dino Alves e Osvaldo Martins. Apresentou três coleções nas
Manobras de Maio, participou no Portugal Fashion em 2005 e
integrou a plataforma LAB da ModaLisboa em março de 2006,
tendo integrado em março de 2007 o elenco dos criadores
séniores. Desenvolveu trabalhos de costumização para várias
marcas, nomeadamente Levi´s, Energie, Nike, Miss Sixty e
Pepe Jeans. A par da criação de coleções, trabalhou na área de
produção de moda para as revistas Dif, Máxima, Zoot, Umbigo,
entre outras. Tem trabalhado como diretor criativo de figurinos
para teatro, ópera, dança e espetáculos musicais como Zoetrop,
com estreia em Moscovo em 2010, direcção de Rui Horta, com
os Micro Audio Waves. Criou o guarda-roupa para a ópera Paint
Me – coprodução São Carlos e Culturgest, Danza Preparata,
uma peça de piano e dança, com estreia na Casa da Música e
digressão Europeia, ambas encenadas por Rui Horta. Morreste-
-me e Carta de uma Desconhecida, peças de teatro encenadas
por Sandra Barata Belo, ambas no Teatro do Bairro em Lisboa.
Lúcia Afogada, peça de teatro, encenada por Martim Pedroso
com Dalila Carmo e com estreia na Academia das Ciências.
É frequente encontrarmos atrizes, cantoras e artistas vestidas
por Ricardo Preto, como Isabel Abreu, Maria João Pinho, Sandra
Barata Belo, Carla Bolito, Ana Moura, Ana Bacalhau, Patrícia
Vasconcelos, Lúcia Moniz e Joana Vasconcelos. Trabalhou de
2010 até final de 2015 como diretor criativo da Meam Style,
apresentado as coleções no Portugal Fashion, produzindo três
linhas por estação na fábrica, em Barcelos, que são vendidas
em Espanha, França, Polónia e Itália. Desenha Coleções de
Acessórios para a marca portuguesa Clays. Vende a sua primei-
ra linha numa das lojas mais conceituadas de Lisboa – Loja das
Meias –, ao lado de criadores internacionais. —
PEDRO GILATOR
CARLA GALVÃOATRIZ
— —
É ator desde 1999. Colaborou com criadores como Francisco
Salgado, Gonçalo Amorim (TEP), João Brites (O Bando), Jorge
Andrade (mala voadora), Jorge Silva Melo (Artistas Unidos), Letizia
Quintavalla, Miguel Loureiro, Miguel Seabra (Teatro Meridional),
Mónica Calle (Casa Conveniente), Pedro Carmo, Tiago Rodrigues,
Rita Calçada Bastos, Rui Horta ou Tonan Quito. Entre 2004 e 2012
dirigiu, com Ana Pereira, uma estrutura de criação e de produção.
Dirigiu vários projectos em colaboração com artistas como Cláu-
dia Varejão, Diogo Mesquita, Gonçalo Amorim, João Gambino,
Jorge Silva Melo, Miguel Castro Caldas, Patrícia Portela, Pedro
Carmo, Pedro Costa, Pedro Silva, Raquel Castro, Romeu Costa, Rui
Pina Coelho e Tonan Quito. É artista associado d`O Espaço do
Tempo. —
Tem o curso de teatro da Escola Superior de Teatro e Cinema.
Começou profissionalmente em 1998. Colaborou como atriz
em vários trabalhos dirigidos por Joaquim Nicolau, Maria
Emília Correia, Madalena Vitorino, Henrique Félix, Francis-
co Luís Parreira, João Brites, Paulo Filipe Monteiro, Richard
Foreman, Gonçalo Amorim, Maria Gil, Martim Pedroso, Maria
João Luís, Tonan Quito, Tiago Rodrigues, Victor Hugo Pontes,
Fernanda Lapa, Marta Lapa, Alexandre Tavares, Carla Maciel,
Sara Carinhas, Daniel Gorjão, Nuno Gil e um trabalho regular
com as companhias Artistas Unidos, Teatro Meridional, Teatro
dos Aloés, tendo trabalhado textos de autores como Eurípi-
des, William Shakespeare, Clarice Lispector, Bertolt Brecht,
Jacques Prévert, Anton Tchekov, Sarah Kane, Enda Walsh,
Pepetela, José Luís Peixoto, Athol Fugard, David Harrower,
entre outros. Em cinema trabalhou com Solveig Nordlund,
Luís Fonseca, Luis Alvarães, João Constâncio, Edgar Medina,
Jeanne Waltz, Pedro Pinho, Luísa Homem, Leonor Noivo,
Tiago Hespanha e Pedro Filipe Marques. Em televisão partici-
pou mais recentemente em Liberdade XXI, Laços de Sangue,
Maternidade, Doida por Ti, Belmonte, Dentro. Nomeada para
os Globos de Ouro na categoria de Melhor Atriz de Teatro
nos anos 2005 e 2008. Recebeu a Menção especial da crítica
2008, atribuída pela Associação Portuguesa de Críticos de
Teatro e o Prémio Bernardo Santareno 2009 para a categoria
de Atriz Revelação. Galardoada pela Revista Time Out com o
Prémio Corvo de Ouro na Categoria de Melhor Ator do Ano
2012. Trabalha de forma regular com a produtora Stage One
onde desenvolve várias criações para a infância com Fernando
Mota, Rui Rebelo, Crista Alfaiate, Cláudia Andrade e Mafalda
Saloio. —
Joshua EarlEnsaio de estúdio
* Prestadores de serviço ** Regime de voluntariado
DIREÇÃO ARTÍSTICA Luísa Taveira
BAILARINOS PRINCIPAIS Adeline Charpentier; Ana Lacerda; Filipa de Castro; Filomena Pinto; Inês Amaral; Peggy Konik; Solange Melo;
Alexandre Fernandes; Carlos Pinillos; Mário Franco BAILARINOS SOLISTAS Isabel Galriça; Mariana Paz; Paulina Santos; Brent Williamson;
Luis d’Albergaria; BAILARINOS CORIFEUS Andreia Pinho; Annabel Barnes; Catarina Lourenço; Henriett Ventura; Irina de Oliveira; Maria
João Pinto; Marta Sobreira; Armando Maciel; Dukin Seo; Freek Damen; Miguel Ramalho; Sergio Navarro; Xavier Carmo CORPO DE BAILE
África Sobrino; Alexandra Rolfe; Almudena Maldonado; Andreia Mota; Carla Pereira; Catarina Grilo; Diletta Bonfante; Elsa Madeira; Filipa
Pinhão; Florencia Siciliano; Inês Ferrer; Inês Moura; Isabel Frederico; Isadora Valero; Júlia Roca; Leonor de Jesus; Margarida Pimenta; Maria
Barroso; Maria Santos; Marina Figueiredo; Miyu Matsui; Patricia Keleher; Rebecca Storani; Sílvia Santos; Susana Matos; Tatiana Grenkova;
Zoe Roberts; Aeden Pittendreigh; Christian Schwarm; Filipe Macedo; Frederico Gameiro; João Carlos Petrucci; José Carlos Oliveira; Joshua
Earl; Kilian Souc; Lourenço Ferreira; Nuno Fernandes; Ricardo Limão; Tiago Coelho BAILARINOS ESTAGIÁRIOS Hèctor Chicote; João Pedro
Costa; João Silva; Kilian Smith
MESTRES DE BAILADO Fernando Duarte (coordenador); Barbora Hruskova; Maria Palmeirim ENSAIADORES Fátima Brito; Rui Alexandre
ADJUNTO DA DIREÇÃO ARTÍSTICA João Costa COORDENADORA MUSICAL Ana Paula Ferreira COORDENADORA ARTÍSTICA
EXECUTIVA Filipa Rola COORDENADOR DE PROJETOS ESPECIAIS Rui Lopes Graça INSTRUTOR DE DANÇA NA PREVENÇÃO E
RECUPERAÇÃO DE LESÕES Didier Chazeau PROFESSORES DE DANÇA CONVIDADOS Aurora Bosch*, Boris Storojkov* PIANISTAS
CONVIDADOS Humberto Ruaz*; Jorge Silva*; Hugo Oliveira*
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO OPART Presidente Carlos Vargas; Vogal Sandra Simões; Vogal Samuel Rego DIREÇÃO DE
ESPETÁCULOS CNB Diretora Margarida Mendes; Carla Almeida (coordenadora); Bruno Silva (digressão e eventos); Natacha Fernandes
(assistente) ATELIER DE COSTURA CNB Paula Marinho (coordenadora); Adelaide Pedro Paulo; Ana Fernandes; Conceição Santos; Helena
Marques DIREÇÃO TÉCNICA CNB Diretora Cristina Piedade; Sector de Maquinaria Alves Forte (chefe de sector); Miguel Osório Sector
de Som e Audiovisuais Bruno Gonçalves (chefe de sector); Paulo Fernandes Sector de Luz Vítor José (chefe de sector); Pedro Mendes
Sector de Palco Ricardo Alegria; Frederico Godinho; Marco Jardim DIREÇÃO DE CENA CNB Diretor Henrique Andrade; Vanda França
(assistente / contrarregra); Tom Colin (assistente) Conservação do Guarda Roupa Carla Cruz (coordenadora); Cristina Fernandes; DIREÇÃO
DE COMUNICAÇÃO CNB Diretora Cristina de Jesus; Pedro Mascarenhas Canais Internet José Luís Costa Vídeo e Arquivo Digital Marco
Arantes Design João Campos* Bilheteira Anabel Segura; Ana Rita Ferreira; Luísa Lourenço; Rita Martins ENSAIOS GERAIS SOLIDÁRIOS
CNB Luis Moreira** (coordenador) DIREÇÃO FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA OPART António Pinheiro; Edna Narciso; Fátima Ramos;
Lucília Varela; Marco Prezado (TOC); Sandra Correia Limpeza e Economato Lurdes Mesquita; Maria Conceição Pereira; Maria de Lurdes
Moura; Maria do Céu Cardoso; Maria Isabel Sousa; Maria Teresa Gonçalves DIREÇÃO DE RECURSOS HUMANOS OPART Diretora Sofia
Dias; Sofia Teopisto; Vânia Guerreiro; Zulmira Mendes GABINETE DE GESTÃO DO PATRIMÓNIO OPART Nuno Cassiano (coordenador);
António Silva; Armando Cardoso; Artur Ramos; Carlos Pires; Carlos Santos Silva; Daniel Lima; João Alegria; Manuel Carvalho; Rui Ivo Cruz; Rui
Rodrigues GABINETE JURÍDICO OPART Fernanda Rodrigues (coordenadora); Anabela Tavares; Inês Amaral; Juliana Mimoso* Secretária
do Conselho de Administração Regina Sutre OSTEOPATA Altaf Jussub SERVIÇOS DE FISIOTERAPIA CNB Fisiogaspar* SERVIÇOS DE
INFORMÁTICA OPART Pedro Penedo (coordenador)
BILHETEIRAS E RESERVASTeatro CamõesQuarta a domingodas 13h às 18h (01 nov – 30 abr)
das 14h às 19h (01 mai – 31 out)
Dias de espetáculo até meia-hora apóso início do espetáculo.Telef. 218 923 477
Teatro Nacional de São CarlosSegunda a sexta das 13h às 19hTelef. 213 253 045/6
Ticketlinewww.ticketline.ptTelef. 707 234 234
Lojas Abreu, Fnac, Worten,El Corte Inglés, C.C. Dolce Vita
CONTACTOSTeatro CamõesPasseio do Neptuno, Parque das Nações,1990 - 193 LisboaTelef. 218 923 470
INFORMAÇÕES AO PÚBLICONão é permitida a entrada na sala enquanto o espetáculo está a decorrer (DL n.º 23/2014, de 14 de fevereiro); É expressamente proi-bido filmar, fotografar ou gravar durante os espetáculos; É proibido fumar e comer/beber dentro da sala de espetáculos; Não se esqueça de, antes de entrar no auditório, desligar o seu telemóvel; Os menores de 6 anos não poderão assistir ao espetáculo nos termos do DL n.º 23/2014, de 14 de fevereiro; O programa pode ser alterado por motivos imprevistos.Espetáculo M/6
CAPA
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TEATRO CAMÕES16 JUN – 26 JUN
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AlkantaraCCBCompanhia Nacional de BailadoCulturgestFestas de LisboaFundação Calouste GulbenkianMaria Matos Teatro MunicipalSão Luiz Teatro MunicipalTeatro Nacional D. Maria IITemps d’Images Lisboa
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