Professora: Rozineide Santos Constantino

EMEIEF Machado de Assis

Orientadora de Estudo PNAIC

Claudia R.S. Nascimento

Leitura deleite: Histórias Encantadas Africanas

• Um texto que reúne lendas de diferentes povos africanos, abordando mitos que apresentam respostas para questões. Possui ilustrações que nos remetem à iconografia africana, sendo um verdadeiro resgate de alguns dos mitos dessa cultura.

• Quando você ouve sobre a África o que vem em sua mente?

• O continente africano cobre uma área de 30 221 532 de quilômetros quadrados, um quinto da área terrestre da Terra, e possui mais de 50 países.

Mapa da África

• Todas as escolas públicas e particulares da educação básica devem ensinar aos alunos conteúdos relacionados à história e à cultura afro-brasileiras. Desde o início da vigência da Lei nº 10.639, em 2003, a temática afrobrasileira se tornou obrigatória nos currículos do ensino fundamental e médio.

Justificativa

• É importante que a escola se empenhe em proporcionar aos seus alunos o conhecimento sobre diferentes culturas, por meio de um passeio ao Sabina, onde visitamos a exposição " Cabo Verde", percebi o interesse e a curiosidade do grupo em explorar muito mais, além do que eles visualizaram na exposição.

Ainda...

• Percebemos não só a desvalorização de um povo, povo este que não apenas dança e sorri apesar de todo o sofrimento mas que tem uma cultura riquíssima em inúmeros elementos relacionados a todas as áreas do conhecimento.

O grupo é composto por 26 crianças sendo 13 meninos e 13 meninas, com idades de 8 e 10 anos. É um grupo muito participativo se interagem em todos os momentos e propostas. É bem comunicativo, atento a tudo o que acontece, trazem muito na roda de conversa seus conhecimentos prévios e acontecimentos do dia a dia.

O grupo vem de uma comunidade muito

carente sem espaços culturais. E o nosso papel enquanto escola é proporcionar aos nossos alunos o conhecimento sobre diferentes culturas. E por meio da proposta do projeto tivemos a oportunidade de apresentar uma cultura diferente, que apesar da desvalorização de um povo, sofrimento e extrema pobreza têm uma cultura riquíssima, onde agregamos as diversas áreas de conhecimento.

Objetivos

• Oportunizar o conhecimento da história, sociedade e cultura africana;

• Sensibilizar a importância do continente africano no contexto mundial;

• Contextualizar as diversas influências africanas em nossa sociedade, como a linguagem, a vestimenta, a alimentação e manifestações artísticas;

• Despertar o interesse da criança para a biodiversidade na África;

• Proporcionar ao aluno a conscientização entre a relação entre o homem e o meio ambiente.

Ações e estratégias

• Socialização dos trabalhos, divisão de tarefas e equipes. • Exibição de vídeos. • Pesquisas com as famílias. • Jogos e brincadeiras. • Demonstração coreográfica de capoeira e danças. • Leitura de contos africanos. • Confecção de cartazes destacando os principais heróis e

suas lutas contra o preconceito e a liberdade de um povo. • Valorização da cultura negra e suas influências na nossa

cultura. • Exposição para as famílias dos trabalhos realizados em sala

de aula.

Atividades sugeridas

• Brincadeiras de origem africana.

• Apresentação do filme Kiriku .

• Exibição do filme Madagascar onde exploraremos os animais e a biodiversidade da África.

• Pesquisar algumas palavras de origem africana.

Leitura realizada pelos alunos...

Arte...

Trabalhos...

Verificando mapas e pesquisas...

Produção escrita...

Mural com informações...

Produção dos alunos...

Livros indicados:

• Leitura de livros com lendas e histórias africanas como:

Menina Bonita do Laço de Fita

O Quilombo do Encantado

• Conto cuja trama gira em torno da vida de Antônio Carpinteiro, que nasceu escravo, mas, por causa de um desentendimento com um capataz, teve que se refugiar na floresta, onde descobriu a liberdade. Como cenário dos acontecimentos, o Forte de São Sebastião, no início da ocupação portuguesa do que viria a ser o Estado do Ceará, e a imensidão das terras brasileiras, já naquela época ocupadas por uma grande diversidade de povos, tais como tupinambás, tabajaras, potiguaras, tremembés, portugueses, africanos, holandeses e muitos mestiços. Com ilustrações de Jabson Rodrigues.

A África meu pequeno Chaka

• O, A África meu pequeno Chaka é um diálogo de um garoto com seu avô. A linguagem é bem leve, por ser um livro infantil.

• Chaka, o garotinho, nos apresenta seu vovô Dembo e mostra muito amor, respeito e admiração por ele.

• Eles iniciam um diálogo onde Chaka, faz diversas perguntas para o vovô Dembo sobre a África e sua vida na infância. Vovô Dembo, como um verdadeiro Griot, me fez relembrar dos meus momentos com as minhas avós, quando eu as visito e elas começam a contar histórias de suas memórias, recheadas de ensinamentos maravilhosos que fazem a gente repensar a vida, nossos valores e nossa própria identidade.

Canção dos Povos Africanos

• • Um cordel que ressalta os

princípios e valores da convivência em comunidade, sob a ótica da cultura dos povos africanos. Fala-nos da importância da música e das canções nos ritos de passagem de determinados povos da África.

As Panquecas de Mama Panya

• As panquecas de Mama Panya é mais do que um livro: é um roteiro de exploração do Quênia desde dentro. A partir de temas como comunidade, união e amizade, expressos na fala que se repete entre mãe e filho “um pouco e um pouquinho mais”, o leitor adentra nesse universo cheio de amor e hospitalidade, consagrado pela comida. Ao final do texto, o leitor recebe ainda mais um presente: detalhes sobre a vida na aldeia, sobre os animais e as aves, os costumes, o idioma e, hummm, a receita da famosa panqueca da Mama. Um livro para comer com os olhos durante o passeio pelo colorido das ilustrações, instigantes, que representam a alegria de um povo muito rico em cultura!

O Senhor das Histórias

• Nas páginas deste álbum, conheça Anansi: O Senhor das Histórias. Em sua companhia, numa fantástica aventura de sabedoria e coragem, descubra a resposta para a pergunta: “de onde vêm as histórias?”

Jambo! Uma Manhã Com os Bichos da África

•

• Os pais dos alunos, no final da semana, foram convidados para comparecer à escola. Logo na entrada do prédio um enorme painel supercolorido atraía a atenção de todos. Nele, as crianças pregaram desenhos de vários bichos e escreveram os nomes dos países da África em que eles vivem. O diretor da escola, vestindo terno e gravata...

O colecionador de Pedras

• Esta é a história do encontro de Ambaye e Noémia, dois jovens a procura de algo que preencha sua vida, em busca de seu destino. Ambaye adora pedras e, por causa delas, abre-se para o mundo, percorrendo sozinho os caminhos e colecionando as pedras que encontra. Apesar disso, não está só, pois guarda suas raízes em seu coração. Noémia, ao contrário, vive fechada em si mesma, triste e sozinha depois que sua tribo foi despovoada. É incapaz de notar as belezas sutis escondidas nas pequenas coisas. Ambaye resgata seus conhecimentos ancestrais, utiliza a arte da escuta, da conversa com o olhar e, finalmente ele e Noémia descobrem o sentido da amizade e do diálogo que une as pessoas. O colecionador de pedras tem o sabor das lendas contadas de geração em geração, que expressam a crença no ser humano, nas relações interpessoais e nas razões de ser dos acontecimentos naturais.

FINALIZAÇÃO:

• Exposição das atividades no Encontro das Famílias que acontecerá no mês de Setembro com a Confecção da boneca Abayomi.

Resultados do trabalho

• “Acho que as escolas só terão realizado a sua missão se forem capazes de desenvolver nos alunos o prazer da leitura. O prazer da leitura é o pressuposto de tudo o mais. Quem gosta de ler tem nas mãos as chaves do mundo. Mas o que vejo a acontecer é o contrário. São raríssimos os casos de amor à leitura desenvolvido nas aulas de estudo formal da língua.”

Rubem Alves

O prazer da leitura,2004

• “Sonho com o dia em que as crianças que leem os meus livrinhos não terão de analisar dígrafos e encontros consonantais e em que o conhecimento das obras literárias não seja objeto de exames: os livros serão lidos pelo simples prazer da leitura.”

Rubem Alves