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Iracema Lenda do Ceará (José de Alencar) Prof. Roger

Prof. Roger Iracema - rogerliteratura.com.brrogerliteratura.com.br/aulas/Iracema.pdf · II – início, apresentação de Iracema, Iracema e Martim (índia e branco). III – Martim

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Iracema

Lenda do Ceará

(José de Alencar)

Prof. Roger

Espaço: Ceará

(litoral e interior –

Serra da Ibiapaba)

Época: 1603-1604

1608 – Retorno de

Martim – Fundação

Prof. Roger

Capítulo I

Verdes mares bravios de minha terra

natal, onde canta a jandaia nas frondes da

carnaúba;

Verdes mares, que brilhais como líquida

esmeralda aos raios do sol nascente,

perlongando as alvas praias ensombradas de

coqueiros;

Serenai, verdes mares, e alisai

docemente a vaga impetuosa, para que o barco

aventureiro manso resvale à flor das águas.

Prof. Roger

Capítulo II

Além, muito além daquela serra, que

ainda azula no horizonte, nasceu Iracema.

Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha

os cabelos mais negros que a asa da graúna e

mais longos que seu talhe de palmeira.

O favo da jati não era doce como seu

sorriso; nem a baunilha recendia no bosque

como seu hálito perfumado.

Prof. Roger

(Continuação)

Mais rápida que a ema selvagem, a

morena virgem corria o sertão e as matas do

Ipu, onde campeava sua guerreira tribo da

grande nação tabajara, o pé grácil e nu, mal

roçando alisava apenas a verde pelúcia que

vestia a terra com as primeiras águas.

Prof. Roger

Aspectos históricos:

Martim Soares Moreno

Poti – Antônio Felipe Camarão

Jacaúna (Chefe pitiguara)

Irapuã (Chefe tabajara)

1603 – Tentativa frustrada de colonização

empreendida por Pero Coelho

1608 – Princípio efetivo da colonização por

Martim Soares Moreno

Prof. Roger

Iracema Martim

Moacir Tabajara

(interior)

Araquém (Pajé)

Andira (Tio)

Caubi (Irmão)

Irapuã (Chefe)

Franceses

Pitiguara (litoral)

Poti (Amigo)

Jacaúna (Chefe)

Jatobá

Batuireté

Portugueses

Cão Japi

X

Capítulos importantes:

I – cronologicamente é o penúltimo: partida de

Martim, Moacir e o cão Japi.

II – início, apresentação de Iracema, Iracema e

Martim (índia e branco).

III – Martim é recebido na cabana de Araquém e

se apresenta.

IV – Martim quer partir e Iracema pede que ele

aguarde o retorno de seu irmão, Caubi.

V – Irapuã chega e prepara a guerra.

Prof. Roger

VI – Iracema leva Martim ao bosque sagrado e

prepara a bebida de Tupã. Martim bebe e sonha,

depois beija Iracema.

VII – Irapuã persegue Iracema e os dois discutem.

VIII – Caubi retorna. Iracema fica triste, pois

Martim vai partir.

IX – Caubi conduz Martim. Iracema acompanha,

despedindo-se com um beijo.

X – Irapuã e seus guerreiros cercam Martim e

Caubi. Iracema ouve o grito de guerra de seu

irmão. Ouve-se, então, a inúbia dos tabajaras e

Irapuã retorna a tribo (ardil de Iracema?).

XI – Irapuã vai à cabana de Araquém em busca de

Martim. O Pajé o faz ouvir a “voz de Tupã”.

XII – Poti aparece e Iracema vai ao encontro dele.

XIII – Iracema fala com Poti e Martim segue

protegido na cabana.

XIV – Irapuã e seus guerreiros excitam-se com

cauim. Iracema e Martim descem pela galeria e

vão falar com Poti.

XV – Os guerreiros passam a noite no bosque

sagrado. Martim (sob efeito do licor) e Iracema

ficam juntos.

XVI – Os guerreiros dormem. Iracema guia Martim e

Poti pela mata.

XVII – Iracema revela a Martim que não pode mais

voltar em virtude do que aconteceu. Seguem

fugindo, param para descansar e ficam juntos

novamente.

XVIII – Os tabajaras atacam. O cão Japi vai avisar

os pitiguaras, que vêm em socorro. Os pitiguaras

vencem.

XIX – Poti dá Japi a Martim.

XX – Iracema e Martim ficam três dias entre os

pitiguaras, mas a índia sofre entre os inimigos da

sua gente...

XXI – Ida para o Mocoripe. Mais três dias.

XXII – Batuireté: Gavião Branco (Martim) e

Narceja (Poti).

XXIII – Iracema anuncia que está grávida.

XXIV – Coatiabo: gente pintada

XXV – Irapuã alia-se aos franceses. Guerra.

XXVI – Martim e Poti vão para a guerra.

XXVII – Martim e Poti retornam vitoriosos. A

felicidade volta, mas Martim sente saudades...

XXVIII – Iracema está triste, pois sente que Martim

não é o mesmo.

XXIX – Nova guerra. Enquanto Martim e os

pitiguaras comemoram mais uma vitória, nasce

Moacir, filho de Iracema.

XXX – Caubi visita Iracema.

XXXI – Caubi parte.

XXXII – Martim e Poti retornam da guerra.

Iracema morre.

XXXIII – Quatro anos depois. Martim retorna da

Europa para dar início à colonização do Ceará

Observações finais:

Alencar Narrador comprometido sentimentalmente

Linguagem poética

Lenda de Iracema História do conflito entre o dever e a paixão

Mito do Bom Selvagem (Rousseau)

Iracema entrega a sua vida

Poti entrega a própria identidade

Influência de Chateaubriand - Atala

Prof. Roger

Iracema = América Prof.

Roger