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Principais diferenças

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É de notar as diferenças entre as vértebras gerais de cada segmento da coluna, sendo que estas diferenças condicionam depois as atuações médicas na correção das lesões identificadas.

Principais diferenças:

Cervical: Buracos transversários, facetas articulares (mais horizontais), pedículos menos evidentes.

Dorsal: Apófises espinhosas mais verticais, facetas articulares quase verticais, canal medular redondo, facetas articulares para as costelas.

Lombar: Corpos vertebrais mais ovalados, canal medular de aspeto triangular, facetas articulares oblíquas.

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A mielografia é obtida após a injeção de contraste no espaço subaracnoideu. A grande diferença para as aquisições de TC convencionais é a espessura dos cortes, sendo esta mais pequena (cerca de 1 mm).

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Protocolos de estudo gerais, de acordo com a literatura.

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Os tempos de repetição e eco variam de acordo com a ponderação de imagem, não havendo grandes valores protocolados, dependendo estes do tipo de equipamento e bobines utilizados.

As bobines utilizadas na coluna cervical são habitualmente de quadratura (volumétricas), havendo mesmo bobines de coluna cervical que se associam às de crânio para uma melhor leitura do sinal.

Na coluna dorsal e lombar recorre-se às bobines de superfície, sendo possível obter ambos os segmentos em simultâneo nas RM atuais.

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RM 3,0 T LOMBO-SAGRADA INFORMAÇÃO CLÍNICA 5 Anos. Mielomeningocelo operado. Desancoramento medular em 2007. T1 TSE Sagital. É de notar alteração do saco tecal, em relação com o Mielomeningocelo operado. Defeito de fusão espinhal de L4-S1, mais evidente na aquisição axial – Espinha Bífida (diapositivos seguintes). Pseudomeningocelo pós-cirúrgico coberto pelo tegumento cutâneo (status pós cirúrgico). Espinhal medula de posição baixa de limite inferior L5-S1, com ancoragem posterior. Sem significativas alterações de sinal da espinhal medula visualizada.

A espinha bífida é uma anormalidade congênita da coluna vertebral que pode se apresentar de formas diferentes. Pode ser oculta e assintomática (espinha bífida oculta), apresentar as meninges expostas (meningocelo) ou, além das meninges, a medula e as raízes nervosas podem estar expostas (mielomeningocelo).

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T2 TSE DRIVE Sagital

Evidencia-se bem a posição inferior da espinhal medula, que deveria acabar ao nível de L1, seguindo-se depois o cone medular e a cauda equina. Neste caso a espinhal medula vai até L5/S1

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T2 TSE Axial

Defeito de fusão do muro posterior.

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Próximos 4 Diapositivos:

Status pós-laminectomia cérvico-torácica com artrodese por instrumentação posterior com barras longitudinais posteriores e parafusos zigapofisários (cervical) e transpediculares (dorsal) C3-T5 aparentemente bem posicionados. Condicionam marcados artefactos metálicos, limitando grandemente a leitura e interpretação do exame. Não há desvios listésicos.

O mais importante neste caso clínico é demonstrar como os diferentes segmentos da coluna, neste caso cervical e dorsal, têm de ser vistos de forma diferente no que diz respeito à terapêutica.

Neste doente o objetivo era a artrodese por instabilidade da transição cérvico-torácica. Na coluna cervical os parafusos foram colocados através das lâminas e apófises transversas, bloqueando as apófises zigapofisárias e na coluna dorsal os parafusos são transpediculares e têm a orientação dos pedículos.

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Próximos 5 diapositivos (os 3 primeiros diapositivos dizem respeito ao pré-operatório, o 4º diapositivo mostra a patologia depois da 1ª intervenção e o 5º diapositivo mostra os resultados da instrumentação posterior).

TAC da Coluna Dorso-Lombar – Cirurgia Pediátrica

Informação clínica: Neurofibromatose e escoliose sindromática. Feita instrumentação anterior em 14-03-2011 (paciente operada por via anterior sem implantação de qualquer material). Proposta para instrumentação posterior a 21-03-2011.

Protocolo técnico: Aquisição axial volumétrica multicorte. Reconstruções tridimensionais e nos planos coronal e sagital.

Escoliose dorso lombar dextro convexa centrada a L1.

Está conservada a curvatura fisiológica no plano sagital (embora aqui não sejam mostrados reconstruções no plano sagital). Não existem desvios listésicos. Disco residual S1-S2 e sinostose incompleta do arco posterior de L5.

Moderadas alterações degenerativas disco-vertebrais de D12-L1 a L2-L3 com calcificações dos espaços discais e esclerose das plataformas somáticas.

Canal raquidiano lombar constitucionalmente amplo.

PS. Esta reconstrução foi feita a partir dos cortes axiais. Devido à cifose da coluna torácica é

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impossível ver todos os corpos vertebrais ao mesmo tempo no mesmo plano. Uma forma de evitar esta situação é recorrer a MPR’s curvos, como se mostra no próximo diapositivo.

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Recorreu-se aos MPR’s curvos para mostrar todos os corpos vertebrais ao mesmo tempo.

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Reconstrução 3D da coluna dorsal (VRT).

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Janela de Osso da coluna lombar mostrando várias calcificações dos discos e alterações das plataformas somáticas, características da neurofibromatose.

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Extra-longo mostrando a correção da escoliose lombar dois dias depois da cirurgia.

É de notar que as escolioses podem ser funcionais (dependem da atitude do paciente e normalmente “desaparecem” com modificações do posicionamento – é por isto que os estudos dinâmicos são importantes, pois só assim vemos se com a modificação das cargas e do posicionamento há ou não alteração da escoliose) ou estruturais (mantêm-se mesmo com as alterações do posicionamento) .

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TC coluna cérvico-dorsal URGENTE

Informação clínica: Doente helitransportado e ventilado. Paraparésia após mergulho.

Observa-se luxação da faceta transversária direita (com pequena solução de continuidade no seu vértice superior) e subluxação da faceta transversária esquerda de C4 sobre C5, com anterolistese traumática de C4 sobre C5 grau III/IV, condicionando marcada estenose canalar segmentar, com compressão e angulação medular. Associa-se Fractura da vertente anterior do forâmen transversário direito de C5.

Observa-se hematoma epidural anterior de C2 a C5 e dos tecidos moles pré-vertebrais de C1 a C6.

Fractura dos processos espinhosos de T1 e T2.

Está mantida a normal disposição topográfica dos elementos ósseos da charneira crânio-cervical.

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Reconstruções 3D (VRT)

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Paciente que caiu de uma altura de 5 metros (queda de bancada).

Helitransportado devido a parésia dos membros inferiores. À chegada mantinha sensibilidade pelas espinhas ilíacas.

TC Coluna Lombar

Fractura-Luxação de D12 e luxação das facetas articulares de D11 e D12.

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RM coluna dorso-lombar

Fractura-luxação de D12 com deformação em cunha do corpo vertebral (com múltiplos fragmentos ósseos intracanalares, no forâmen esquerdo e perivertebrais), cavalgamento bilateral das articulações posteriores D11/D12, fractura da faceta articular inferior de D11. Anterolistese traumática de D11 sobre D12 (grau II) e alargamento do espaço interspinoso e espinho-laminar traduzindo total disrupção ligamentar posterior.

O corpo vertebral de D12 apresenta hipersinal traduzindo edema associado à fractura. Existe uma pequena área de hipersinal na vertente posterior e inferior do corpo de D11 que pode traduzir igualmente edema (possível traço de fractura no planalto inferior de D11 no estudo por TC).

O canal vertebral apresenta marcada redução dimensional agravado por protusão posterior do disco intervertebral D11-D12 e hematoma epidural predominantemente posterior (e com maior expressão em D12-L1). No seu conjunto estes aspetos exercem marcada compressão da medula dorsal com edema desde D10 até ao cone medular.

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Status pós cirúrgico.

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TC da Coluna Dorsal Informação clínica: Submetido a artrodese posterior e laminectomia a 31/07/2010. Protocolo técnico: Orientada por topograma de perfil foi efectuada aquisição volumétrica dirigida à transição dorso-lombar, com posteriores reconstruções nos planos sagital e coronal. Observam-se aspectos pós-cirúrgicos de realinhamento dos corpos vertebrais e artrodese lombar com laminectomia bilateral de D11 e D12, e colocação de material cirúrgico: parafusos transpediculares em D10, D11, L1 e L2 e barras de fixação verticais. Regular posicionamento dos parafusos transpediculares, sem erosões corticais associadas, não comprometendo o canal raquidiano. Os parafusos condicionam significativos artefactos técnicos, dificultando a leitura e interpretação do exame, especialmente a avaliação do canal central. Indefinição/heterogeneidade do conteúdo intra-canalar no segmento D11-D12, não sendo possível definir a imagem medular.

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Criança baleada acidentalmente.

Aquisição volumétrica da coluna cervical e posterior reconstrução nos planos coronal e sagital.

Observa-se corpo estranho de densidade metálica (projétil) no centro do canal vertebral, lateralizado à direita, sensivelmente ao nível do corpo vertebral de D1.

Porta de entrada na região lateral esquerda do pescoço, definindo-se pequenos focos gasosos no possível trajeto, aparentemente de superior para inferior e de lateral para medial, com atingimento da coluna vertebral entre C7 e D1, passagem através do disco intervertebral, definindo-se fractura da vertente lateral esquerda do corpo vertebral de C7.

Coexistem fragmentos ósseos e gasosos intracanalares.

Ligeiro espessamento e densificação das partes moles latero-cervicais em relação com hematoma.

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Luxação da Charneira crânio-vertebral (Occipito-atlantoideia) em consequência de atropelamento.

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Cortes de 0,6 mm em aquisição helicoidal. Desde a ultima visualização dos côndilos occipitais até ao aparecimento das massas laterais do atlas são visíveis quase 35 cortes de 0,6 mm - 21mm.

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Reconstruções nos planos coronal e sagital

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Reconstrução 3D (VRT)

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Fractura de compressão de D12

O estudo efetuado demonstra anomalia da charneira lombos sagrada com presença de vértebra de transição.

Fractura recente do corpo de D12 por afundamento da plataforma vertebral superior, impactada, predominantemente hipointensa emT1 com hipersinal nas imagens ponderadas em STIR.

Observa-se um ligeiro retro desvio do muro corpóreo posterior que contacta sem evidente compressão a face adjacente do cone medular

Não de observa por outro lado alteração de sinal ao nível do segmento terminal da medula, nomeadamente atribuível a foco de contusão.

Hipersinal ligamentar inter espinhoso D11-D12 em provável relação com lesão destes ligamentos.

Discretas procidências discais posteriores L3-L4 e L4-L5 coexistindo aspeto sugestivo de fissura do anel fibroso em L4-L5.

A ausência de alterações da morfologia ou comportamento sinal dos restantes elementos discovertebrais visualizados.

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Instrumentação percutânea com sistema Longitude (Metronic). O objetivo desta cirurgia é bloquear os níveis acima e abaixo da fratura para possibilitar uma consolidação.

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Radiofrequência nas raízes nervosas para diminuição da dor… A radiofrequência é realizada sob os ramos sensitivos das raízes nervosas possibilitando a redução da dor. Os ramos motores não são afetados.

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TC da paciente anterior, mostrando os pedículos, zona de passagem das raízes nervosas, sendo estas as estruturas alvo na radiofrequência.

É de notas que o que se pretende com a radiofrequência não é uma destruição da raiz nervosa (isso implicaria uma dessensibilização de toda a área de enervação dessa raiz) mas sim do ramo que enerva as facetas articulares (zona de dor devido as artroses inter-apofisárias).

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O VRT mostra que a paciente possui uma vértebra de transição (6 vertebras lombares).

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Retrolistese de L5

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Resolução de lístese no bloco com sistema Matrix da Synthes.

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Doente de 50 anos de idade;

Enviado do Hospital de Torres Vedras

Hx de queda com #/luxação C6-C7 com tetraplegia.

PROTOCOLO TÉCNICO

Sagital T1, T2 e STIR; Axial T2 e T2 FFE (C2-C3 a C7-D1).

LEITURA E INTERPRETAÇÃO DO EXAME

Fractura-luxação grau III/V do corpo vertebral e arco posterior C6 e arco posterior C5 com ligeiro desvio rotacional esquerdo e compressão medular muito grave, significativo espessamento e anomalia de sinal traduzindo edema desde o nível intersomático C2-C3 ao nível somático T4 inferior. Pequena coleção hemática extradural C5-C6 anterior e posterior.

Hematoma pré-vertebral subagudo C6-T1 e paravertebral bilateral C5-C6.

Anomalia de sinal nos tecidos moles para-vertebrais C2-C6 bilaterais, sugestiva de edema, contusão e/ou rotura muscular e ligamentar.

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Radiografia de controlo, dias após a cirurgia. Do ponto de vista técnico foram muitos os critérios não respeitados, no entanto é preciso ter em conta o tipo de paciente em causa…

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