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Pregão Eletrônico nº 14/09476 OBJETO: Celesc Distribuição S/A - Aquisição de chaves seccionadoras. A Celesc Distribuição S.A., inscrita no CNPJ nº 08.336.783/0001-90, com sede na Av. Itamarati 160, Bairro Itacorubi, Florianópolis - SC, CEP 88034-900, torna público que realizará a licitação acima referenciada, do tipo Menor Preço. As propostas serão recebidas até às 09h do dia 22/10/2014. A abertura das propostas será realizada às 09h do dia 22/10/2014. A Sessão de Disputa de Preços terá início às 09h do dia 23/10/2014. Para acessar esta licitação no site www.licitacoes-e.com.br (Banco do Brasil), utilize o código ID nº 559428. Qualquer pedido de informação sobre a presente licitação deverá ser encaminhado ao pregoeiro em até 3 (três) dias úteis antes da data-limite para encaminhamento das propostas, pelo e-mail [email protected] ou protocolado na Secretaria Geral, no endereço acima citado. As proponentes poderão entrar em contato com o pregoeiro por meio dos telefones (48) 3231-6408 e 3231-6301 e e-mail mencionado acima. As empresas deverão acompanhar as modificações e os esclarecimentos sobre o edital, disponibilizados na forma de aditamentos, esclarecimentos ou comunicados no site www.celesc.com.br - link Licitações. É de inteira responsabilidade da interessada que retirou o instrumento convocatório o acompanhamento das atualizações efetuadas pela Celesc, que poderão ocorrer a qualquer momento. Atenção fornecedores! Para envio de Nota Fiscal eletrônica (NFe) o endereço de email a ser utilizado é [email protected]. Fazem parte deste Edital os seguintes documentos: Instruções à Proponente; Minuta de Declaração - Menor trabalhador; Minuta de Declaração - Inexistência de fatos impeditivos; Minuta de Contrato; Lista de Compras; Demais anexos. Florianópolis, 06 de Outubro de 2014. CRISTIAN CAMARA DA SILVA Pregoeiro

Pregão Eletrônico nº 14/09476 - portal.celesc.com.brportal.celesc.com.br/portal/aplic/supri_anexos_sap/1409476/Edital... · d) NBR 5460 - Eletrotécnica e eletrônica - sistemas

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Pregão Eletrônico nº 14/09476

OBJETO: Celesc Distribuição S/A - Aquisição de chaves seccionadoras.

A Celesc Distribuição S.A., inscrita no CNPJ nº 08.336.783/0001-90, com sede na Av.

Itamarati 160, Bairro Itacorubi, Florianópolis - SC, CEP 88034-900, torna público que

realizará a licitação acima referenciada, do tipo Menor Preço.

As propostas serão recebidas até às 09h do dia 22/10/2014.

A abertura das propostas será realizada às 09h do dia 22/10/2014.

A Sessão de Disputa de Preços terá início às 09h do dia 23/10/2014.

Para acessar esta licitação no site www.licitacoes-e.com.br (Banco do Brasil), utilize o

código ID nº 559428.

Qualquer pedido de informação sobre a presente licitação deverá ser encaminhado ao

pregoeiro em até 3 (três) dias úteis antes da data-limite para encaminhamento das

propostas, pelo e-mail [email protected] ou protocolado na Secretaria Geral, no

endereço acima citado.

As proponentes poderão entrar em contato com o pregoeiro por meio dos telefones (48)

3231-6408 e 3231-6301 e e-mail mencionado acima.

As empresas deverão acompanhar as modificações e os esclarecimentos sobre o edital,

disponibilizados na forma de aditamentos, esclarecimentos ou comunicados no site

www.celesc.com.br - link “Licitações”. É de inteira responsabilidade da interessada que

retirou o instrumento convocatório o acompanhamento das atualizações efetuadas pela

Celesc, que poderão ocorrer a qualquer momento.

Atenção fornecedores! Para envio de Nota Fiscal eletrônica (NFe) o endereço de email a

ser utilizado é [email protected].

Fazem parte deste Edital os seguintes documentos:

Instruções à Proponente;

Minuta de Declaração - Menor trabalhador;

Minuta de Declaração - Inexistência de fatos impeditivos;

Minuta de Contrato;

Lista de Compras;

Demais anexos.

Florianópolis, 06 de Outubro de 2014.

CRISTIAN CAMARA DA SILVA

Pregoeiro

06.10.2014 PAGINA 1

LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA__________________________________________________________________________________________________________________________________Pregão Eletrônico :14/09476Objeto: Adm. Central - Aquisição de chaves seccionadoras__________________________________________________________________________________________________________________________________CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃOValidade da Proposta: 060 Dias Condições de Pagamento: 20 dias condicionados ao calendário CelescMaterial Posto: CIF

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO2 15666 Seccionador monopolar, para instalação externa, tipo "Faca" (NEMA H ), completo, com trava de segurança e

dispositivo de extração operado por vara de manobra, com as características específicas abaixo relacionadas e com

os

demais requisitos de acordo com as Especificações Técnicas SDR - */99-001.

CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICASTensão Máxima de Serviço: 15,5kVTensão Nominal do Sistema: 13,8kVNível

Básico de Impulso: 110kVCorrente Nominal: 2000 AMontagem: Vertical

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZOPEÇ 1.38.21 Chaves seccionadoras 1P até 25 kV 30 2000 15,000 / 30 Dias

15,000 / 60 Dias .

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO3 15664 Chave monopolar constituida por 2 (dois) seccionadores tipo "Faca" (NEMA H ), em montagem "TANDEN", para instalação

externa, completa, com trava de segurança e dispositivo de extração operado por vara de manobra, com as

características específicas abaixo relacionadas e com os demais requisitos de acordo com as Especificações Técnicas

SDR - */99-001. CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICASTensão Máxima de Serviço: 15,5KvTensão Nominal do Sistema: 13,8KvNível

Básico de Impulso:110KvCorrente Nominal: 2000 AMontagem: Vertical a direita

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZOPEÇ 1.38.21 Chaves seccionadoras 1P até 25 kV 81 2000 9,000 / 30 Dias

72,000 / 60 Dias .

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO4 15667 Seccionador monopolar, para instalação externa, tipo "Faca" (NEMA H ), completo, com trava de segurança e

dispositivo de extração operado por vara de manobra, com as características específicas abaixo relacionadas e com

os

demais requisitos de acordo com as Especificações Técnicas SDR - */99-001 (REV.10/04). CARACTERÍSTICAS

ESPECÍFICASTensão Máxima de Serviço: 15,5kVTensão Nominal do Sistema: 13,8kVNível Básico de Impulso: 110kVCorrente

Nominal: 600 AMontagem: Vertical

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZOPEÇ 1.38.21 Chaves seccionadoras 1P até 25 kV 120 2000 15,000 / 30 Dias

06.10.2014 PAGINA 2

LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA__________________________________________________________________________________________________________________________________Pregão Eletrônico :14/09476Objeto: Adm. Central - Aquisição de chaves seccionadoras__________________________________________________________________________________________________________________________________CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃOValidade da Proposta: 060 Dias Condições de Pagamento: 20 dias condicionados ao calendário CelescMaterial Posto: CIF

105,000 / 60 Dias .

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO5 15662 Chave monopolar constituida por 2 (dois) seccionadores tipo "Faca" (NEMA H ), em montagem "TANDEN", para instalação

externa, completa, com trava de segurança e dispositivo de extração operado por vara de manobra, com as

características específicas abaixo relacionadas e com os demais requisitos de acordo com as Especificações Técnicas

SDR - */99-001. CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICASTensão Máxima de Serviço: 25,8KvTensão Nominal do Sistema: 24KvNível

Básico de Impulso:150KvCorrente Nominal: 600 AMontagem: Vertical a direita

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZOPEÇ 1.38.21 Chaves seccionadoras 1P até 25 kV 33 2000 15,000 / 30 Dias

18,000 / 60 Dias .

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO6 15663 Seccionador monopolar, para instalação externa, tipo "Faca" (NEMA H ), completo, com trava de segurança e

dispositivo de extração operado por vara de manobra, com as características específicas abaixo relacionadas e com

os

demais requisitos de acordo com as Especificações Técnicas SDR - */99-001.

CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICASTensão Máxima de Serviço: 25,8kVTensão Nominal do Sistema: 24,kVNível

Básico de Impulso: 150kVCorrente Nominal: 600 AMontagem: Vertical

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZOPEÇ 1.38.21 Chaves seccionadoras 1P até 25 kV 60 2000 15,000 / 30 Dias

45,000 / 60 Dias .

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO8 13877 Seccionador monopolar, para instalação externa, tipo "Faca" (NEMA H ), completo, com trava de segurança e

dispositivo de extração operado por vara de manobra, com as características específicas abaixo relacionadas e com

os

demais requisitos de acordo com as Especificações Técnicas SDR - */99-001 (REV.10/04).. CARACTERÍSTICAS

ESPECÍFICASTensão Máxima de Serviço: 38KvTensão Nominal do Sistema: 34,5KvNível Básico de Impulso: 200KvCorrente

Nominal: 600 AMontagem: Vertical

06.10.2014 PAGINA 3

LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA__________________________________________________________________________________________________________________________________Pregão Eletrônico :14/09476Objeto: Adm. Central - Aquisição de chaves seccionadoras__________________________________________________________________________________________________________________________________CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃOValidade da Proposta: 060 Dias Condições de Pagamento: 20 dias condicionados ao calendário CelescMaterial Posto: CIF

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZOPEÇ 1.38.4 Chaves faca, 1P, 2P e 3P na tensão de até 44kV 12 2000 12,000 / 60 Dias .

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO9 25765 Seccionador monopolar constituída por 2 (dois) seccionador tipo "faca" (NEMA H), em montagem "Tanden", para

instalação externa, completa, com trava de segurança e dispositivo de extração operado por vara de manobra, com as

características específicas abaixo relacionadas e com os demais requisitos de acordo com as Especificações Técnicas

SDR - */99-001 em sua última revisão.|CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS:|Tensão Máxima de Serviço: 38kV,|Tensão Nominal

do

Sistema: 34,5kV,|Nível Básico de Isolamento: 200kV,|Corrente Nominal: 800A,|Montagem: Vertical a direita.

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZOPEÇ 1.38.4 Chaves faca, 1P, 2P e 3P na tensão de até 44kV 6 2000 6,000 / 60 Dias .

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO10 13887 Chave faca tipo by pass, 3 posições, 600a, 35kV, NBI 150kV, abertura a direita, com ferragens para fixação.

Conforme a especificação E-313.0048.|

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZOPEÇ 1.38.5 Chaves faca reversoras, 1P , 2P e 3P baixa

tensão

12 2000 12,000 / 60 Dias

.

ITEM CÓDIGO MATERIAL/SERVIÇO11 28274 Chave faca-fusível, seccionadora unipolar acoplada com dispositivo fusível com base tipo C, 300A, 24,2kV, com

gancho load buster, capacidade interrupção: assimétrica 6300A, simétrica 4500A. Dispositivo faca 500A, 24,2kV, com

gancho para operação do load buster. Terminal cilindrico para conector cunha, conforme desenho E-08 e E-313.0048.

UNIDADE GRUPO QTDE LOCAL QTDE/PRAZOPEÇ 1.38.7 Chaves fusíveis distribuição até 25kV de

1250/2000A

12 2000 12,000 / 60 Dias

.

LOCAL DE ENTREGA-ENDEREÇOCÓDIGO LOCAL DE ENTREGA ENDEREÇO CEP CIDADE ESTADO

06.10.2014 PAGINA 4

LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA__________________________________________________________________________________________________________________________________Pregão Eletrônico :14/09476Objeto: Adm. Central - Aquisição de chaves seccionadoras__________________________________________________________________________________________________________________________________CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃOValidade da Proposta: 060 Dias Condições de Pagamento: 20 dias condicionados ao calendário CelescMaterial Posto: CIF

2000 ADMINISTRAÇÃO CENTRAL Av. Itamarati 160 88034-900 FLORIANOPOLIS SC

INFORMAÇÕES/EXIGÊNCIAS COMPLEMENTARES

* O Prazo de Entrega Solicitado para o item passa a contar a partir da data de expedição da AF

(01) Para empresas ME/EPP optantes do simples nacional, atentar ao determinado no Decreto Estadual 1357 de 28/01/13, na composição de seu preço

(02) Para as empresas enquadradas no simples nacional,estas devem calcular e recolher o ICMS ST quando recebem mercadorias sujeitas a este

regime sem retenção na origem (Parágrafo 2o. do Artigo 4o. do Anexo 4) (03) Esclarecimentos técnicos necessários contatar com o Engº. Guilherme

Massami Takayama Kobayashi - DPEP/DVEN - pelo telefone (48) 3231.5650. (04) Para participar da sessão de lances, a proponente deverá possuir,

sob pena desclassificação, o certificado vigente de homologação da marca do produto ofertado (CHP), emitido pela DVEN (Divisão de Normas) ou

DVCQ (Divisão de Inspeção e Controle de Qualidade)da Celesc Distribuição S/A, para o(s) lote(s) 01 desta lista de compras, conforme estabelece

o subitem 11.8 das Instruções a proponentes, parte integrante do edital. A(s) proponente(s) que ofertar(em) produto(s) que não tenham

marca/modelo homologados serão desclassificadas e não participação da sessão de lances. Maiores esclarecimentos pelos telefones (48) 3231 5650

ou 3279 3060. Para as proponentes que desejarem homologar seus produtos as regras vigentes para a obtenção da referida homologação estão

dispostas na instrução normativa I-313-0045(CERTIFICAÇÃO DE HOMOLOGAÇÃO DE PRODUTOS), que está disponível em nosso site (www.celesc.com.br), no

link fornecedores/especificações padrão Celesc. (05) Para os lotes 02 e 03 a proponente arrematante deverá enviar junto com a proposta

comercial os desenhos das chaves, conforme exigencias das especificacoes tecnicas.

SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO

SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO

CÓDIGO TÍTULO FOLHA

E-313.0013 CHAVES SECCIONADORAS DE FACAS UNIPOLARES

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTODVOG RES. DTE Nº 555/2008 - 05/11/2008 DVEN DPEP

MANUAL ESPECIAL

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1. FINALIDADE

Fixar as exigências mínimas para fabricação, aquisição e/ou recebimento de chaves seccionadorasde faca unipolar de distribuição com tensão máxima de operação até 36,2 kV, inclusive, 60 Hz,para instalação nas redes aéreas de distribuição de energia elétrica da Celesc Distribuição S.A.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Aplica-se aos Departamentos da Diretoria Técnica, Agências Regionais, fabricantes efornecedores de materiais da Empresa.As chaves especificadas no anexo 7.6. são mais reforçadas e devem ser utilizadas em áreasagressivas, com histórico de corrosão ou quebra da porcelana.

3. ASPECTOS LEGAIS

a) NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos –procedimento;

b) NBR 5456 - Eletrotécnica e eletrônica - eletricidade geral – terminologia;

c) NBR 459 - Manobra, proteção e regulagem de circuitos – terminologia;

d) NBR 5460 - Eletrotécnica e eletrônica - sistemas elétricos de potência – terminologia;

e) NBR 5464 - Eletrotécnica e eletrônica - interferências eletromagnéticas – terminologia;

f) NBR 6323 - Aço ou ferro fundido - revestimento de zinco por imersão a quente –especificação;

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PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTODVOG RES. DTE Nº 555/2008 - 05/11/2008 DVEN DPEP

g) NBR 6366 - Ligas de cobre - análise química - método de ensaio;

h) NBR 6936 - Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão – procedimento;

i) NBR 6939 - Coordenação de isolamento – procedimento;

k) NBR 7398 - Produto de aço ou ferro fundido - verificação do revestimento de zinco -verificação da aderência método de ensaio;

l) NBR 7399 - Produto de aço ou ferro fundido - verificação do revestimento de zinco -verificação da espessura do revestimento por processo não destrutivo - método de ensaio;

m) NBR 7400 - Produto de aço ou ferro fundido - verificação do revestimento de zinco -verificação da uniformidade do revestimento - método de ensaio;

n) NBR 7571 - Secionadores - características técnicas e dimensionais – padronização;

o) NBR 7875 - Instrumentos de medição de radiointerferência na faixa de 0,15 a 30 MHz(padrão CISPR);

p) NBR 7876 - Linhas e equipamentos de alta tensão - medição de radiointerferência na faixade 0,15 a 30 MHz - método de ensaio;

q) NBR 8158 - Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas, urbanas e rurais de distribuição deenergia elétrica - especificação;

r) NBR 9527 - Rosca métrica ISO – procedimento;

s) NBR 10478 - Cláusulas comuns a equipamentos elétricos de manobra de tensão nominalacima de 1000 kV – especificação;

t) NBR 10621 - Isoladores – Ensaio sob poluição artificial – método de ensaio;

u) NBR 14221 - Isolador suporte cilíndrico de vidro ou porcelana - Unidades e colunas -Padronização de dimensões e características;

v) NBR 15232 - Isolador-pilar composto para linhas aéreas de corrente alternada, comtensões acima de 1000 V;

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w) NBR IEC 60694 - Especificações comuns para normas de equipamentos de manobra dealta-tensão e mecanismos de comando;

x) NBR IEC 62271-102 - Equipamentos de alta-tensão - Parte 102: Seccionadores e chaves deaterramento;

y) ASTM-B-545 - Specification for electrodeporited coating of tin;

z) E-313.0001 - Manual Especial: Padronização de Materiais da Distribuição.

4. CONCEITOS BÁSICOS

Os termos técnicos utilizados nesta Especificação estão definidos nas NBR 5456, 5459, 5460,5464 e 6939, complementados pelas definições a seguir:

4.1. Base

Parte da chave onde são fixados os elementos isoladores e que serve também para fixaçãomecânica da chave na estrutura.

4.2. Isoladores

Parte da chave onde são fixados os seus elementos ativos.

4.3. Lâmina

Elemento condutor móvel que acopla ou desacopla os contatos fixos.

4.4. Trava de Segurança

Dispositivo mecânico que permite o travamento da lâmina na posição fechada, impedindo umaoperação acidental.

4.5. Olhal

Dispositivo acoplado às lâminas que permite a introdução do cabeçote da vara de manobra oudo equipamento auxiliar para abertura em carga, de modo a possibilitar a operação da chave.

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4.6. Gancho

Dispositivo incorporado ao terminal de contato fixo de maneira a possibilitar o acoplamento doequipamento auxiliar para abertura em carga, podendo servir também como guia para a lâmina.

4.7. Lâmina Guia

Dispositivo incorporado ao terminal de contato fixo de maneira a direcionar as lâminas naoperação de fechamento.

5. DISPOSIÇÕES GERAIS

Nesta Especificação a expressão chaves seccionadoras de faca unipolares é denominadasimplesmente chaves.

5.1. Condições de Utilização

As chaves devem ser adequadas para montagem em cruzetas, operáveis por vara de manobracom ou sem equipamento auxiliar para abertura em carga.

5.2. Condições Normais de Funcionamento

As chaves devem ser projetadas para trabalhar sob as seguintes condições normais de serviço:

a) altitude não superior a 1000 m;

b) temperatura máxima do ar ambiente de 40°C e o valor médio obtido num período de 24horas, não superior a 35°C;

c) temperatura mínima do ar ambiente não inferior a -5°C; e

d) pressão do vento não superior a 700 Pa (70 daN/m²).

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5.3. Dispositivos de Travamento, Operação e Abertura

5.3.1. Travamento

As chaves devem possuir um dispositivo de segurança que garanta o travamento mecânico dalâmina na posição fechada. Após a liberação da trava, a lâmina deve abrir com um esforçocompreendido entre 10 daN e 20 daN, aplicado ao olhal, na direção perpendicular à base dachave.

5.3.2. Operação

As lâminas devem ter um dispositivo em forma de olhal para operação manual com vara demanobra ou por intermédio de equipamento auxiliar para abertura em carga.

As chaves devem possuir um gancho apropriado para acoplamento do equipamento auxiliarpara abertura em carga, o qual poderá servir também como guia da lâmina.

Nota:

Caso o gancho não atue como guia da lâmina, estas devem ser providas de uma lâmina guia.

5.3.3. Limite de Abertura

As chaves devem ser providas de um dispositivo limitador de curso da lâmina, de modo quena posição aberta se possa optar, quando da instalação, por um ângulo de 90° a 165° emrelação à base.

5.4. Identificação

As chaves devem ser providas de uma placa de identificação de material resistente à corrosão,fixada na base através de parafusos ou rebites. A identificação deve ser feita de forma legível eindelével, com letras de, no mínimo, 2 mm de altura. A placa deve conter, no mínimo, asseguintes informações:

a) nome e/ou marca do fabricante;

b) local de fabricação (cidade e estado - CGC);

CÓDIGO: E-313.0013 FL. 6/33

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c) estar escrito "chave secionadora de faca unipolar";

d) número de série/número da AF;

e) mês e ano de fabricação (mês/ano);

f) tipo (modelo do fabricante);

g) tensão nominal (Vn);

h) freqüência nominal (f);

i) tensão suportável nominal de impulso atmosférico (Vi);

j) corrente nominal (In);

k) corrente suportável nominal de curta duração e tempo de duração (It/t);

l) massa total (kg).

Os isoladores devem ser marcados de forma legível e indelével com, no mínimo, o nome e/oumarca do fabricante e o ano de fabricação.

5.5. Acondicionamento e Transporte

As chaves devem ser embaladas e transportadas conforme Especificação da CelescE - 141.0001 – Padrão de Embalagens.

5.6. Características Elétricas Nominais

5.6.1. Tensão nominal (Vn)

As tensões nominais das chaves, que são as máximas de operação, estão indicadas na tabela 1.

CÓDIGO: E-313.0013 FL. 7/33

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5.6.2. Nível de Isolamento Nominal

Os valores dos níveis de isolamento nominais (tensão suportável nominal de impulsoatmosférico e a freqüência industrial Vi e Vf) estão indicados na tabela 1.

5.6.3. Freqüência Nominal (f)

A freqüência nominal é de 60 Hz.

5.6.4. Corrente Nominal (In)

As correntes nominais das chaves estão indicadas na tabela 1.

5.6.5. Corrente Suportável Nominal de Curta Duração (It)

Os valores (eficaz) das correntes suportáveis nominais de curta duração das chaves estãoindicados na tabela 1 e o tempo de duração é de 1 segundo.

Nota:

Para tempo superior a 1 segundo, a corrente suportável nominal de curta duração deve sercalculada através da fórmula i².t, conforme NBR 10478.

5.6.6. Valor de Crista Nominal da Corrente Suportável (Id)

Os valores de crista nominais das correntes suportáveis das chaves são de duas vezes e meia(2,5x) os valores das correntes suportáveis nominais de curta duração.

5.7. Características Construtivas

5.7.1. Lâminas

As lâminas devem ser de cobre eletrolítico, e quando em lâmina dupla devem ser rigidamentefixadas uma em relação à outra e convenientemente dimensionadas para resistir aos esforçoseletromecânicos.

CÓDIGO: E-313.0013 FL. 8/33

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTODVOG RES. DTE Nº 555/2008 - 05/11/2008 DVEN DPEP

5.7.2. Contatos

Os contatos devem ser de cobre ou material de características eletromecânicas superiores,com os contatos feitos por pontos ou linhas, de modo a garantir uma alta pressão, auto-limpeza, sendo que a ação de varredura não deve provocar abrasão ou arranhadura nasuperfície dos mesmos. As molas para manter a pressão nos contatos devem ser de bronze-fosforoso ou aço inoxidável.O fabricante deve informar a área do contato principal (lâmina) da chave a ser certificada.

5.7.3. Terminais

Os terminais devem ser do tipo espada, próprios para conectores cunha, em cobre ou liga decobre, com formato cilíndrico, estanhados, com espessura mínima de 8 micra para qualqueramostra e 12 micra para a média das amostras. A camada de estanho deve suportar os ensaiosprevistos no subinciso 5.8.2.11.

Os terminais espada deverão atender a capacidade de corrente da chave (500A) e ter a mesmabitola do CABO 336,4 CA (Ø 16,91 ± 0,3 mm), em conformidade com o desenho do Anexo7.4.

5.7.4. Trava, Limitador de Curso da Lâmina, Lâmina Guia, Gancho e Olhal

A trava, limitador de curso da lâmina e lâmina guia devem ser de latão, com resistênciamecânica compatível com a finalidade.O gancho para equipamento auxiliar de abertura em carga e o olhal devem ser em materialnão ferroso e suportar um esforço de tração mecânica de no mínimo 200 daN quandoensaiados conforme subinciso 5.8.2.13.

5.7.5. Isoladores

Os isoladores devem ser de cerâmica (porcelana), tipo pilar, para uso externo, conformeNBR 14221 e as características mecânicas e elétricas dos isoladores devem estar de acordocom o referido projeto e devem suportar os ensaios de ciclo térmico, previstos no subinciso5.8.2.9.O fornecedor de isoladores de porcelana deve ser certificado conforme E-313.0045 –Certificação Técnica dos Ensaios de Equipamentos.

5.7.6. Ferragens

Todos os elementos metálicos ferrosos devem ser de aço ABNT 1010 a 1020 zincados porimersão a quente, conforme NBR 6323 e 8158, porém com camada de 100µm (média),

CÓDIGO: E-313.0013 FL. 9/33

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devendo suportar os ensaios previstos no subinciso 5.8.2.10.A base da chave deve ser de aço laminado ou em chapa dobrada com espessura mínimaconforme desenho do Anexo 7.4.O processo de fixação das ferragens aos isoladores deve ser adequado às solicitaçõesmecânicas e térmicas decorrentes da operação das chaves e às correntes nominais de curtaduração.

Observação:

Todas as superfícies zincadas que ficam em contato com partes metálicas condutoras nãoferrosas devem ser protegidas da ação galvânica ou eletrolítica, através de pintura dassuperfícies em contato.

5.7.7. Parafusos, Porcas e Arruelas

Os parafusos e porcas devem ter rosca métrica, conforme NBR 9527.

Os parafusos, quando em aço carbono, devem apresentar resistência mínima à tração de42daN/mm. Quando em bronze silício, devem apresentar resistência mínima à tração de48daN/mm.Os parafusos, porcas e arruelas de pressão, usados para fixar peças de cobre ou bronze aoutras peças de ferro ou aço zincado ou de mesmos materiais, devem ser de aço inoxidável.Os parafusos utilizados para fixar o terminal e o conjunto da lâmina no inserto metálicodevem ser de aço inoxidável.Os parafusos, porcas e arruelas lisas e de pressão, usadas para fixação da chave faca à cruzeta,devem ser de aço carbono e terem revestimento de zinco conforme NBR 8158 (camada dezinco de 100 µm).

5.7.8. Pinos e Eixos

Os pinos de fixação e eixos em contato com peças zincadas, de bronze ou de cobre, devem serem aço inoxidável ou liga de cobre estanhado.

5.7.9. Esforços Mecânicos

As chaves devem suportar nas suas partes fixadas aos isoladores um esforço de tração (1125daN), compressão (2250 daN) e flexão (380 daN), quando ensaiados conforme subinciso5.8.2.8., alínea a.Os isoladores devem suportar um esforço dinâmico de 2 daN x m nos terminais das chaves,quando estas são ensaiadas conforme subinciso 5.8.2.8., alínea b.

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5.7.10. Operação Mecânica

As chaves devem suportar 50 ciclos de operação mecânica (abertura/fechamento), sendo 25ciclos de operação com vara de manobra e 25 ciclos de operação com o equipamento auxiliarpara abertura em carga, quando ensaiadas conforme subinciso 5.8.3.2.

5.7.11. Limites de Elevação de Temperatura

A elevação de temperatura de qualquer parte das chaves não deve exceder os limitesindicados na tabela 3 do Anexo 7.3., onde aplicável, quando ensaiadas conforme subinciso5.8.2.4.

5.7.12. Resistência Ôhmica do Circuito (Resistência de Contato)

A variação da resistência medida antes e após o ensaio de elevação de temperatura, não deveser superior a 20%, quando medida conforme subinciso 5.8.2.3.A resistência medida não deve exceder a 1,2 Rp, onde Rp é igual ao valor da resistência doprotótipo, medida antes do ensaio de tipo de elevação de temperatura, conforme subinciso5.8.3.2.

5.7.13. Radiointerferência

As chaves devem ter um nível máximo de tensão de radiointerferência de 250 µV a 1000 kHz,quando ensaiadas conforme subinciso 5.8.2.14.

5.7.14. Teores de Cobre e Elementos Principais de Liga

Os materiais em liga de cobre devem apresentar porcentagem de zinco não superior a 6% eserem ensaiados conforme subinciso 5.8.2.12.

5.7.15. Massa

Para efeito de transporte, a tabela 1 do Anexo 7.1., apresenta a massa aproximada das chaves.

5.7.16. Ferragem de Fixação do Isolador

A ferragem de fixação do isolador de porcelana deve ser de material compatível eletricamentecom os demais materiais ao seu redor, de modo a dificultar qualquer tipo de ação corrosiva nachave. Deve ser levado em conta o coeficiente de dilatação do material, cimento e demais

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características dos mesmos, para garantir a fixação, evitar fissuras ou quebras na porcelana.A ferragem de fixação do isolador deve ser em ferro fundido nodular zincado a quente.Qualquer outra liga metálica (bronze, latão, etc.) que tenha características semelhantes ousuperiores às mencionadas pode ser utilizada, desde que aprovada previamente pela Celesc.Não serão aceitos insertos metálicos em liga de alumínio.

5.8. Inspeção

5.8.1. Generalidades

Para aprovação do protótipo os fabricantes devem proceder conforme a Especificação E-313.0045 - Certificação Técnica dos Ensaios de Equipamentos.O fabricante deve dispor para execução dos ensaios de pessoal e aparelhagem necessários(aferidos com data não superior a 12 meses, por órgão devidamente credenciado), próprios ouse contratados, com prévia aprovação da Celesc. Fica assegurado ao inspetor da Celesc odireito de familiarizar-se em detalhes com as instalações ou equipamentos utilizados, estudarsuas instruções e desenhos, verificar calibrações, além de presenciar os ensaios, conferirresultados, em caso de dúvidas, efetuar novas inspeções e exigir a repetição de qualquerensaio.Os custos dos ensaios de tipo são por conta do fabricante quando tratar-se de modelo de chaveainda não aprovado pela Celesc, ou quando o tipo aprovado, sofrer modificações em seuprojeto que justifiquem a realização de novos ensaios ou for solicitados os ensaios para efeitosde certificação, a critério da Celesc.As chaves rejeitadas de lotes aceitos devem ser substituídas por unidades novas e perfeitaspelo fabricante, sem ônus para a Celesc.O fabricante pode recompor o lote rejeitado para nova inspeção por uma única vez. No casode uma nova reprovação aplicar-se-ão as normas contratuais pertinentes.A dispensa de execução de qualquer ensaio e a aceitação do lote não exime o fabricante daresponsabilidade de fornecer as chaves em conformidade com as exigências destaEspecificação.

5.8.2. Ensaios de Tipo

Os ensaios relacionados a seguir, devem ser realizados pelos fabricantes para certificação doequipamento na Celesc, bem como os fabricantes já cadastrados que queiram efetuaralterações no projeto, ou quando for de interesse da Celesc.

5.8.2.1. Inspeção Geral

Antes dos ensaios, o inspetor deve fazer uma inspeção geral, comprovando se as chavespossuem todos os componentes e acessórios requeridos, verificando entre outras coisas:

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a) se as chaves são adequadas para as condições de utilização conforme subitem 5.1;

b) características e acabamento dos componentes e acessórios das chaves;

c) acionamento mecânico: as chaves instaladas na posição normal de operação, devematender as condições estabelecidas no subitem 5.3;

d) análise do certificado de ensaio dos isoladores; em conformidade com a NBR 14221,NBR 9891 e NBR 9892;

e) identificação e acondicionamento.

A não conformidade das chaves com qualquer uma destas características de qualidadeimplica em reprovação no ensaio.

5.8.2.2. Verificação Dimensional

As chaves devem ser submetidas a exame dimensional através de aparelhos de mediçãoapropriados e, sendo detectado qualquer divergência em relação ao padronizado nestaEspecificação, as chaves devem ser consideradas reprovadas nos ensaios.

5.8.2.3. Medição da Resistência Ôhmica do Circuito (Resistência. de Contato)

A medição deve ser efetuada com corrente contínua, medindo-se a queda de tensão, ou aresistência entre os terminais.A corrente durante o ensaio deve ter um valor conveniente entre 100 A e a corrente nominal.A medição da resistência ou a queda de tensão em corrente contínua, deve ser realizadaantes do ensaio de elevação de temperatura, com as chaves na temperatura ambiente, e apóso ensaio de elevação de temperatura, quando as chaves já tiverem retornado à temperaturaambiente (este procedimento aplica-se somente para o ensaio de tipo).Para o ensaio de recebimento, a resistência medida não deve exceder a 1,2 Rp em que Rp éigual ao valor da resistência do protótipo medido antes do ensaio de tipo de elevação detemperatura.As chaves devem ser consideradas aprovadas nos ensaios, se a variação da resistênciamedida entre os dois ensaios, estiver de acordo com o indicado no inciso 5.7.12.

5.8.2.4. Elevação de Temperatura

O ensaio para verificação dos limites de elevação de temperatura deve ser executado deacordo com a NBR 10478.

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As chaves devem ser consideradas aprovadas no ensaio, caso a elevação de temperatura dassuas várias partes não exceda os valores indicados na tabela 3 do Anexo 7.3., ondeaplicável.

5.8.2.5. Tensão Suportável Nominal de Impulso Atmosférico

As tensões suportáveis nominais de impulso atmosférico a serem utilizadas no ensaio devemestar de acordo com a tabela 1, do Anexo 7.1.As chaves devem ser submetidas aos ensaios de tensão suportável de impulso atmosférico aseco, realizados com tensão de polaridade positiva e negativa, utilizando-se o impulsopadrão de 1,2/50 micro segundo, de acordo com a NBR 6936.Devem ser aplicados 15 impulsos consecutivos, com um terminal de saída do gerador deimpulso conectado a terra:

a) entre um dos terminais e todas as partes metálicas aterráveis aterradas, com a chave naposição fechada;

b) entre os terminais com todas as partes metálicas aterráveis isoladas da terra, com achave na posição aberta.

As chaves devem ser consideradas aprovadas no ensaio se para cada condição o número dedescargas disruptivas para a terra e através da distância de secionamento, não exceder a 2(dois) em meio isolante auto-recuperante (ar) e, se não ocorrer descargas disruptivas atravésdo meio isolante não auto-recuperante (porcelana).

5.8.2.6. Tensão Suportável Nominal à Freqüência Industrial

As chaves devem ser submetidas a ensaios de tensão suportável nominal à freqüênciaindustrial durante 1 (um) minuto, conforme NBR 6936.Os ensaios devem ser realizados a seco e sob chuva.A tensão de ensaio deve ser aumentada para cada uma das condições de ensaios,relacionados a seguir nas alíneas "a" e "b", até os valores de tensão suportável nominalindicados na tabela 1, Anexo 7.1., com o ponto de aterramento da fonte de freqüênciaindustrial conectado a terra:

a) entre um dos terminais e todas as partes metálicas aterráveis;

b) entre os terminais com todas as partes metálicas aterráveis isoladas da terra, com achave na posição aberta.

As chaves devem ser consideradas aprovadas se não ocorrer nenhuma descarga disruptiva.

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5.8.2.7. Corrente Suportável Nominal de Curta Duração e do Valor de Crista Nominal da CorrenteSuportável

O ensaio deve ser executado de acordo com a NBR 10478.O circuito da chave deve ser submetido a ensaios para comprovar sua capacidade desuportar a corrente suportável nominal de curta duração, indicada na tabela 1, do Anexo 7.1.e o valor de crista nominal da corrente suportável.O valor nominal da corrente de curta duração deve estar de acordo com o inciaso 5.6.5.As chaves devem ser consideradas aprovadas, se o comportamento destas durante o ensaio,estiver em conformidade com os seguintes requisitos:

a) as chaves devem conduzir sua corrente suportável nominal de curta duração e o valorde crista nominal da corrente suportável sem sofrer danos mecânicos em qualquerparte e sem que os contatos se separem;

b) a temperatura máxima atingida das partes que conduzem as correntes e das partesadjacentes das chaves deve ser tal que não cause danos às partes circunvizinhas.

As chaves devem ser consideradas aprovadas, se o estado destas após o ensaio, estiver deacordo com os seguintes requisitos:

a) após o ensaio, as chaves não devem apresentar nenhuma deterioração significativa,funcionar normalmente, suportar sua corrente nominal sem que os limites de elevaçãode temperatura da tabela 3 do anexo, onde aplicável, excedam, bem como suportar astensões especificadas para os ensaios dos subincisos 5.8.2.5. e 5.8.2.6.;

b) o estado dos contatos deve ser tal que o funcionamento não seja afetado para acapacidade de condução da corrente nominal;

c) caso haja dúvidas quanto à capacidade de conduzir a corrente nominal, um ensaio deelevação de temperatura adicional deve ser realizado, antes do reacondicionamentodas chaves.

5.8.2.8. Esforços Mecânicos

a) tração, compressão e flexão - o ensaio deve ser executado com a aplicação dosesforços de tração, compressão e flexão indicados no inciso 5.7.9., aplicados nasferragens dos isoladores, conforme detalhe de ensaio nas figuras abaixo.As chaves devem ser consideradas aprovadas se, após os ensaios, não ocorreremdeformações mecânicas ou quebra e trincas nos isoladores, inclusive nos seus pontosde fixação à base.

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- Esforços de Tração - Esforços de Compressão

- Esforços de Flexão

Figura 1 – Esforços para ensaio mecânico

b) resistência do isolador ao impacto - o ensaio de resistência do isolador ao impactodeve ser realizado da seguinte forma:

- prender a base das chaves a uma estrutura fixa; e

- aplicar, perpendicularmente ao eixo dos isoladores, o esforço dinâmico indicado noinciso 5.7.9., nos terminais das chaves, conforme detalhe de ensaio na figuraabaixo:

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PADRONIZAÇÃODVOG

Figura 2 – Ensaio de resistência do isolador ao impacto

As chaves devem ser consideradas aprovadas no ensaio se, após o mesmo, os isoladores nãoapresentarem quaisquer sinais de trincas e/ou ruptura.

gMJH.

=

Onde:

J (N.m

M (kg

g (m/s

H (m)

5.8.2.9. Ciclos

As ch

a)

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)

)

²)

Térmicos

aves devem ser submetidas a seguinte seqüência de ensaios:

imergir as chaves em água a uma temperatura de 70° C acima daquela do banho frioutilizado no semi-ciclo seguinte deste ensaio, devendo permanecer imersa em cada umdestes banhos por 15 minutos;

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b) depois de completado o tempo de imersão em água quente, as chaves devem sertransferidas rapidamente para água fria na temperatura ambiente, onde devepermanecer pelo mesmo tempo. Este ciclo de aquecimento e resfriamento deve serrepetido 3 (três) vezes sucessivamente. O tempo de transferência de um tanque paraoutro não deve exceder 5 segundos;

c) após o terceiro ciclo, as chaves devem ser instaladas de acordo com as condiçõesnormais de operação, a uma altura mínima de 4 m do solo e operada 5 vezes;

d) em seguida submeter as chaves ao ensaios, previsto no subinciso 5.8.3.1.;

As chaves devem ser consideradas aprovadas nos ensaio se suportarem a seqüência acimasem apresentar trincas nos isoladores, quaisquer alterações nas ferragens, parafusos,contatos, molas, etc. e não ocorrer descarga disruptiva no ensaio previsto na alínea "d".

5.8.2.10. Zincagem

Devem ser verificadas as seguintes características da camada de zinco:

a) aderência, conforme NBR 7398;

b) espessura, conforme NBR 7399;

c) uniformidade, conforme NBR 7400.

As chaves devem ser consideradas aprovadas se os resultados dos ensaios estiverem deacordo com esta Especificação e a NBR 8158.

5.8.2.11. Estanhagem

Devem ser realizados os ensaios prescritos na norma ASTM-B-545.As chaves devem ser consideradas aprovadas se os resultados dos ensaios estiverem deacordo com o especificado no inciso 5.7.3.

5.8.2.12. Determinação dos Teores de Cobre e dos Elementos Principais de Liga

O ensaio de análise química deve ser realizado conforme a NBR 6366.As chaves devem ser consideradas aprovadas, se os teores de cobre e de outros elementosprincipais de liga utilizados nos materiais das chaves, estiverem de acordo com o inciso

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5.7.14. e os materiais especificados nesta Especificação.

5.8.2.13. Resistência Mecânica do Gancho e Olhal

O ensaio deve ser realizado aplicando-se ao gancho e ao olhal, o esforço mecânico indicadono inciso 5.7.4., na direção perpendicular à base das chaves.As chaves devem ser consideradas aprovadas no ensaio se na aplicação do esforço, o ganchoou olhal não apresentarem deformações permanentes ou ruptura.

5.8.2.14. Nível de Tensão de Radiointerferência

O ensaio deve ser realizado conforme as prescrições da NBR 7876, com instrumentaçãopara medição do nível de tensão de radiointerferência de acordo com a NBR 7875.As chaves devem ser consideradas aprovadas no ensaio, quando o nível de tensão deradiointerferência, à tensão de 1,1Vn/3, não exceder o valor indicado no inciso 5.7.13.

5.8.2.15. Abertura e Fechamento com Esforço Lateral

As chaves devem ser montadas em uma estrutura rígida, na posição vertical e com o circuitodesenergizado.Devem ser realizados 20 ciclos de abertura e fechamento da chave com esforço lateral de 5kg, conforme figura 3. Dez ciclos devem ser realizados com o esforço lateral aplicado dolado esquerdo da lâmina e os outros dez ciclos devem ser realizados com o esforço lateralaplicado no lado direito da lâmina.O único esforço lateral presente neste ensaio deve ser o realizado pelo peso inserido. Aforça aplicada pelo executor do ensaio deve ser perpendicular à base.O esforço lateral deve ser aplicado no centro da lâmina na altura do contato.

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P

- A chave deve estar fixada na posição vertical.- O peso deve ser aplicado no ponto de abertura da chave, sendo aplicado no centro da lâmina.

- O único esforço lateral no momento do ensaio deve ser o peso especificado. O operador deve fazer a abertura e fechamento com esforço perpendicular à lâmina.

Figura 3 – Ensaio de abertura e fechamento com esforço lateral

No recebimento, este ensaio deve ser realizado nas mesmas chaves que passaram peloensaio de operação mecânica (conforme 5.8.3.2.) e foram aprovadas.As chaves devem ser consideradas aprovadas se durante os ensaios for verificado que asmesmas operam corretamente na abertura e no fechamento, dentro dos limites especificadosno inciso 5.3.1. Após os ensaios, as chaves não devem apresentar qualquer falha oualterações em nenhuma de suas partes.

5.8.3. Ensaios de Recebimento

O ensaio de recebimento tem por objetivo revelar, aferir, conferir os requisitos relevantes domaterial ou da fabricação das chaves.Devem ser executados como ensaios de recebimento aqueles citados nos subincisos 5.8.2.1.,5.8.2.2., 5.8.2.4., 5.8.2.8.b, 5.8.2.9., 5.8.2.10., 5.8.2.11., 5.8.2.13. e 5.8.2.15. acrescidos dosensaios relacionados a seguir nos subincisos 5.8.3.1. e 5.8.3.2.

5.8.3.1. Tensão Suportável Nominal à Freqüência Industrial a Seco

Este ensaio deve ser realizado conforme subinciso 5.8.2.6., somente a seco.

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5.8.3.2. Operação Mecânica

As chaves devem ser montadas numa estrutura rígida, na posição normal de utilização ecom o circuito desenergizado.As chaves devem suportar os ciclos de operação mecânicas indicados no inciso 5.7.10. Asoperações devem ser feitas com o bastão de manobra e com o equipamento auxiliar paraabertura em carga.As operações (abertura/fechamento) devem ser completadas durante cada ciclo de operação.Durante a execução do ensaio não deve ser permitido nenhum ajuste nas chaves.As chaves devem ser consideradas aprovadas se durante os ensaios for verificado que asmesmas operam corretamente na abertura e no fechamento, dentro dos limites especificadosno inciso 5.3.1. Após os ensaios, as chaves não devem apresentar qualquer falha oualterações em nenhuma de suas partes.

5.8.4. Relatório de Ensaios

O fabricante deve fornecer para todo lote inspecionado, relatório de ensaios contendo asseguintes informações:

a) número da autorização de fornecimento de material;

b) nome e/ou marca comercial do fabricante;

c) tipo e/ou número de catálogo;

d) mês e ano de fabricação;

e) tensão, corrente e freqüência nominal;

f) tensão suportável de impulso atmosférico;

g) corrente suportável de curta duração;

h) quantidade de chaves do lote;

i) número de unidades ensaiadas;

j) relação dos ensaios efetuados e normas aplicadas;

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k) memorial de todos os cálculos efetuados;

l) resultados obtidos nos ensaios;

m) nome do inspetor e do responsável pelos ensaios; e

n) data dos ensaios.

As chaves só devem ser liberadas pelo inspetor após ter-lhe sido entregue uma via do relatóriode ensaios.

5.9. Planos de Amostragem

5.9.1. Ensaios de Tipo

O tamanho do lote e os critérios de aceitação para os ensaios de tipo devem ser de cincochaves, se houver qualquer tipo de não conformidade o lote será rejeitado.

5.9.2. Ensaios de Recebimento

5.9.2.1. Formação do Plano de Amostragem

A amostragem e os critérios de aceitação para os ensaios de recebimento constam na tabela2 do Anexo 7.2. para o regime de inspeção normal. A comutação do regime de inspeçãodeve seguir as recomendações da NBR 5426.

5.9.2.2. Especificação dos Planos de Amostragem

A especificação dos planos de amostragem para cada ensaio de recebimento é a seguinte:

a) inspeção geral

- nível de inspeção I;

- plano de amostragem dupla;

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- nível de qualidade aceitável - NQA 2,5%.

b) verificação dimensional e tensão suportável de freqüência industrial a seco

- nível de inspeção I;

- plano de amostragem dupla;

- nível de qualidade aceitável - NQA 1,0%.

c) medição da resistência ôhmica do circuito (resistência de contato), zincagem,estanhagem, resistência do isolador ao impacto e resistência mecânica do gancho eolhal.

- nível de inspeção S4;

- plano de amostragem dupla; e

- nível de qualidade aceitável - NQA 1,5%.

Nota:

Para os ensaios de zincagem e estanhagem deve ser escolhida aleatoriamente uma peça decada chave integrante da amostra indicada na tabela 2., do Anexo 7.2.

d) operação mecânica, esforço lateral, elevação de temperatura e ciclos térmicosexecutados nesta ordem

- nível de inspeção S1;

- plano de amostragem simples; e

- nível de qualidade aceitável - NQA 2,5%.

Nota:

Para estes ensaios devem ser escolhidas as chaves que tenham apresentado o maior valor deresistência ôhmica.

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5.10. Chave Faca Unipolar com Isolador de Porcelana com Ferragem de Fixação Externa ouPolimérico

Estas chaves devem ser utilizadas em regiões com alta poluição salina e/ou com histórico deproblemas corrosão e quebra da porcelana das chaves unipolares.O padrão da chave difere nos requisitos exigidos para o isolador e sua ferragem de fixação,conforme itens 7.10.1 e 7.10.2.

5.10.1. Isoladores

Quando fornecida com isoladores de cerâmica (porcelana), tipo pilar, para uso externo, devemter ferragem de fixação externa e as características mecânicas e elétricas dos isoladores devemestar de acordo com o referido projeto e devem suportar os ensaios de ciclo térmico, previstosno subinciso 5.8.2.9.O fornecedor de isoladores de porcelana deve ser certificado conforme a Especificação E-313.0045 – Certificação Técnica dos Ensaios de Equipamentos.A chave pode também ser fornecida com isoladores híbridos, desde que o isolador estejacertificado na Celesc.A critério da Celesc, também podem ser aceitas chaves com isoladores de compostospoliméricos, desde que a chave tenha sido aprovada em todos os ensaios de tipo previstosnesta Especificação, nas normas aplicáveis a isoladores poliméricos e em projeto pilotoaplicado na Empresa.

5.10.2. Ferragem de Fixação do Isolador

A ferragem de fixação do isolador de porcelana deve ser de material compatível eletricamentecom os demais materiais ao seu redor, de modo a dificultar qualquer tipo de ação corrosiva nachave. Deve ser levado em conta o coeficiente de dilatação do material, cimento e demaiscaracterísticas dos mesmos, para garantir a fixação, evitar fissuras ou quebras na porcelana.A ferragem de fixação do isolador deve ser em ferro fundido nodular zincado a quente.Qualquer outra liga metálica (bronze, latão, etc.) que tenha características semelhantes ousuperiores às mencionadas pode ser utilizada, desde que aprovada previamente pela Celesc.Não serão aceitos insertos metálicos em liga de alumínio.A ferragem deve ser fixada externamente à porcelana, para melhorar as característicasmecânicas do isolador.Para chaves com isoladores poliméricos, a ferragem/parafuso de fixação deve serpreferencialmente em aço inox.

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6. DISPOSIÇÕES FINAIS

6.1. Certificação

Para obter o certificado técnico de ensaios, habilitando a empresa a fornecer o equipamentopara a Celesc, esta deve proceder de acordo com a Especificação E-313.0045 - CertificaçãoTécnica dos Ensaios de Equipamentos e enviar à Divisão de Engenharia e Normas - DVENtodos os ensaios de tipo e recebimento previstos nesta Especificação.

6.2. Meio Ambiente

Em todas as etapas da fabricação das chaves unipolares, deve ser rigorosamente cumprida alegislação ambiental brasileira, legislações estaduais e municipais. Fornecedores estrangeirosdevem cumprir as normas internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transportedas chaves, até o seu aporte no Brasil e, também, à legislação vigente nos seus países deorigem.

O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações decorrentes de práticaslesivas ao meio ambiente, que possam incidir sobre a Celesc Distribuição S.A., quandoderivadas de condutas inadequadas do fornecedor e/ou dos seus sub-fornecedores.

Visando orientar as ações da Celesc Distribuição S.A. quanto ao descarte das chaves, apósserem retiradas do sistema, o fornecedor deve apresentar, quando consultado, as seguintesinformações:

a) materiais usados na fabricação dos componentes da chave e respectiva composição físico-química de cada um deles;

b) efeitos desses componentes no ambiente, quando de sua disposição final (descarte);

c) orientações quanto à forma mais adequada de disposição final.

6.3. Garantia

O material/equipamento bem como seus acessórios e componentes, deverá ser garantido pelofornecedor contra falhas ou defeitos de projeto, fabricação e acabamento pelo prazo mínimo de24 (vinte e quatro) meses a partir da data de operação do material/equipamento ou de 36 (trintae seis) meses da data de entrega do material no almoxarifado da Celesc, prevalecendo o prazoque vencer primeiro.

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O fornecedor será obrigado a reparar tais defeitos ou, se necessário, a substituir omaterial/equipamento defeituoso, às suas expensas, responsabilizando-se por todos os custosdecorrentes, sejam de material, mão-de-obra ou de transporte.

Se a falha constatada for oriunda de erro de projeto, produção ou matéria prima, tal quecomprometa todas as unidades do lote, o fornecedor será obrigado a substituí-las, independentedo defeito em cada uma delas.

No caso de substituição de peças ou equipamentos defeituosos, o prazo de garantia deverá serestendido por mais 12 (doze) meses e abrangendo todas as unidades do lote.

7. ANEXOS

7.1. Tabela1 - Características Elétricas Nominais

7.2. Tabela 2 - Planos de Amostragem para Ensaios de Recebimento

7.3. Tabela 3 - Limites Admissíveis de Temperatura

7.4. Chave Faca Unipolar - Padrão Dimensional

7.5. Características da Chave Faca Unipolar

7.6. Requisitos Técnicos – Padronização de Chave para Áreas Agressivas

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7.1. Tabela 1 - Características Elétricas Nominais

Tabela 1 - Características Elétricas Nominais

Tensão Nominal (Vn) eficaz 24,2 36,2Código Celesc 7716 7717Corrente Nominal (In) A eficaz 500 500Corrente suportável nominal de curta duração(It) kA eficaz 12,5 12,5

A terra e entre pólos 125 150Tensão suportávelnominal de Impulsoatmosférico (Vi) kV(crista)

Entre contatos abertos 140 165

A terra e entre pólos 50 70Tensão suportávelnominal à freqüênciaindustrial (Vf) kV(crista)

Entre contatos abertos 55 77

Massa aproximada (kg) 18 38

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7.2. Tabela 2 - Planos de Amostragem para Ensaios de Recebimento

Tabela 2 - Planos de Amostragem para Ensaios de Recebimento

Tamanho do lote26a

150

151a

500

501a

1200

1201a

3200

3201a

10 000seq 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª

amostra tam 5 13 13 20

20

32

32 50 5

0aceitação 0 0 1 0 3 1 4 2 6

Inspeção geralAmostragemdupla nível INQA 2,5%

rejeição 1 2 2 3 4 4 5 5 7seq 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª

amostra tam 13 13 32

32

32

32 50 5

0aceitação 0 0 0 1 0 1 0 3

Verificaçãodimensional e

tensãosuportável de

freqüênciaindustrial a

seco

Amostragemdupla Nível INQA 1,0%

rejeição 1 1 2 2 2 2 3 4

seq 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ªamostra tam 8 8 2

020

20

20 20 2

0aceitação 0 0 0 1 0 1 0 1

Ver alínea csubinciso

5.9.2.2. destaEspecificação

Amostragemdupla nível S4

NQA 1,5%rejeição 1 1 2 2 2 2 2 2

amostra tam 5 5 5 5 5aceitação 0 0 0 0 0

Operaçãomecânica,

esforço lateral,elevação detemperatura,

ciclos térmicose alínea dsubinciso5.9.2.2.

Amostragemsimplesnível S1

NQA 2,5% rejeição 1 1 1 1 1

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7.3. Tabela 3 - Limites Admissíveis de Temperatura

Tabela 3 - Limites Admissíveis de Temperatura

Partes do equipamento (no ar, à pressão atmosférica) Temperatura(°C)

Limite de elevação detemperatura para um

ambiente nãoexcedendo 40° C

1. contatos (ver nota c)1.1 cobre nu ou liga de cobre nu 75 351.2 prateados ou niquelados (ver nota d) 105 651.3 estanhados (ver notas d, e) 90 502. conexões aparafusadas ou equivalentes2.1 cobre nu, liga de cobre nu ou liga de alumínio nu 90 502.2 prateadas ou niqueladas 115 752.3 estanhadas 105 65nus ou revestidos por outros materiais ver nota f ver nota f4. terminais para conexão e condutores externosatravés de parafusos (ver nota g)4.1 nus 90 504.2 prateados, niquelados ou estanhados 105 654.3 outros revestimentos ver nota f ver nota f5. partes metálicas atuando como molas ver nota h ver nota h6. materiais usados como isolação e partes metálicasem contato com isolação das seguintes classes (vernota i):- Y (para materiais não impregnados) 90 50- A (para material imerso em óleo ou impregnados) 100 60- E 120 80- B 130 90- F 155 115- esmalte: à base de óleo 100 60 sintético 120 80- H 180 140- C ver nota j ver nota j

Notas:

a) segundo a sua função, a mesma parte pode pertencer a diversas categorias listadas na tabela 3.

Neste caso, os valores máximos permissíveis de temperatura e de elevação de temperatura a

serem considerados são os menores entre as categorias correspondentes;

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b) todas as precauções necessárias devem ser tomadas para que nenhum dano seja causado aos

materiais isolantes circunvizinhos;

c) quando partes do contato têm revestimentos diferentes, as temperaturas e as elevações de

temperatura permissíveis devem ser aquelas da parte que têm o menor valor permitido na tabela

3;

d) a qualidade dos contatos revestidos deve ser tal que uma camada de material de revestimentopermaneça na área de contato após os seguintes ensaios:

- ensaio de estabelecimento e abertura, se existirem;

- ensaio de corrente suportável;

- ensaio de resistência mecânica.

- Caso contrário os contatos deverão ser considerados nus;

e) para contatos de fusíveis, a elevação de temperatura deve ser conforme NBR 8562;

f) quando outros materiais, além daqueles dados na tabela 3 são usados, suas propriedades devem

ser consideradas, principalmente a fim de se determinar as elevações de temperatura máximas

permissíveis;

g) os valores de temperatura e de elevação de temperatura são válidos ainda que o condutor

conectado aos terminais seja nu;

h) a temperatura não deve alcançar um valor tal que a elasticidade do material seja prejudicada;

i) as classes de material isolante são as da NBR 7034;

j) limitado somente pelo requisito de não causar danos às partes circunvizinhas;

Observação:

Esta tabela foi extraída da NBR IEC 60694 - Especificações comuns para normas de equipamentos de

manobra de alta-tensão e mecanismos de comando, tabela 3.

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7.4. Chave Faca Unipolar – Padrão Dimensional

170 (MÍN)

03

04

0108

02

Limitador de abertura 90° ou 165°

07

Contato Superior

Contato InferiorBronze Estanhado

Ver Detalhe Item - 07

09

10

02

H (M

ÁX

IMO

)

L (MÁ

XIM

O) = 85 0

recartilhado

50 (M

ÍN)

C (MÍN)

D (padrão)

50 (M

ÍN)

41

79

13739

DETALHE A

TERMINAL

16,91mm Corrente de 500 A

A distância entre os furos depende do projeto do fabricante.

90

Rosca M12 x 1,75

8

2.0380.00±2.0180.00±

0.3

14.0

0± 2.080.00±

BRAÇADEIRA

B = 280

DETALHE DO ITEM - 07

100.00

190.00± 5.0

A (PADRÃO)

062.080.00±

05

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7.5. Características da Chave Faca Unipolar

Legenda

Dimensões das Chaves

Características Elétricas das Chaves

Nota:

O fabricante do isolador deve ser previamente homologado na Celesc. O não cumprimento desta

exigência impossibilitará o fornecimento da chave.

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7.6. Requisitos Técnicos – Padronização de Chave para Áreas Agressivas

A (PADRÃO)

190.00± 5.0

100.00

DETALHE DO ITEM - 07

B = 280

BRAÇADEIRA

0680.00±2.0 80.00±2.0

14.0

0±0.

3

180.00±2.0

380.00±2.0

8

L (MÁ

XIM

O) = 85 0

H (M

ÁX

IMO

)

02

10

09

Ver Detalhe Item - 07

Bronze EstanhadoContato Inferior

Contato Superior

07

90° ou 165° Limitador de abertura

02

08 01

04

03

170 (MÍN)

Rosca M12 x 1,75

05

90

A distância entre os furos depende do projeto do fabricante.

16,91mm Corrente de 500 A

TERMINAL

DETALHE A

DETALHE A

39137

7941

05

05

05

50 (M

ÍN)

D (padrão)

C (MÍN)

50 (M

ÍN)

recartilhado

CÓDIGO: E-313.0013 FL. 33/33

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Características Elétricas das Chaves

Dimensões das Chaves

Legenda

Nota:

O fabricante do isolador deve ser previamente homologado na Celesc. O não cumprimento desta

exigência impossibilitará o fornecimento da chave.

SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO

SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO

CÓDIGO TÍTULO FOLHA

E-313.0014 CHAVES FUSÍVEIS DE DISTRIBUIÇÃO

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MANUAL ESPECIAL

1/49

1. FINALIDADE

Fixar as exigências mínimas para a fabricação e recebimento de chaves fusíveis de distribuição,instalação externa e tensão máxima de operação até 38 kV.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Aplica-se aos Departamentos da Diretoria Técnica, Agências Regionais, fabricantes efornecedores de materiais da Empresa.

3. ASPECTOS LEGAIS

a) NBR 8124 - Chaves Fusíveis de Distribuição (classe 2);

b) NBR 7282 - Dispositivos Fusíveis Tipo Expulsão;

c) os termos técnicos utilizados nesta Especificação estão de acordo com as definições daNBR 5459 da ABNT, complementadas pelo subitem 4.1. até o inciso 4.2.12. destaEspecificação.

4. CONCEITOS BÁSICOS

4.1. Características Elétricas

4.1.1. Corrente Presumida de um Circuito

É a corrente que circularia no circuito em que se acha inserido o dispositivo de proteção e/oumanobra considerado, se cada um de seus pólos fosse substituído por um condutor deimpedância desprezível.

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4.1.2. Valor de Crista da Corrente Presumida

É o valor de crista da corrente presumida durante o intervalo de tempo transitório que segueao seu estabelecimento, por um dispositivo de proteção e/ou manobra ideal no póloconsiderado.

4.1.3. Corrente Presumida de Interrupção de um Dispositivo Fusível

É a corrente presumida que é avaliada no instante em que se inicia o arco de um processo deinterrupção de um dispositivo fusível.

4.1.4. Capacidade de Interrupção de uma Chave Fusível

É o valor da corrente presumida de interrupção simétrica que uma chave fusível é capaz deinterromper, sob uma tensão dada em condições especificadas de emprego e funcionamento.

4.1.5. Corrente Convencional de Fusão

É o valor especificado de corrente que provoca a fusão de um elemento fusível, dentro de umtempo especificado (tempo convencional).

4.1.6. Corrente Convencional de não Fusão

É o valor especificado de corrente que um fusível é capaz de conduzir por um tempoespecificado (tempo convencional).

4.1.7. Tempo de Fusão ou Tempo de Pré-arco

É o intervalo de tempo entre o instante em que a corrente atinge valor suficiente para fundir oelemento fusível e o instante em que inicia o arco.

4.1.8. Tempo de Arco

É o intervalo de tempo entre o instante em que se inicia e o instante da extinção final do arco.

CÓDIGO: E-313.0014 FL. 3/49

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4.1.9. Tempo de Interrupção de um Fusível

É a soma do tempo de fusão e do tempo de arco.

4.1.10. Integral de Joule

É a integral do quadrado da corrente num intervalo de tempo especificado.

Notas:

a) do ponto de vista de um circuito protegido por um dispositivo fusível, o valor daintegral de Joule sobre o tempo de interrupção do dispositivo fusível é referido a umaenergia específica, isto é, a energia liberada em forma de calor em uma parte do circuitotendo 1 Ohm de resistência;

b) os valores da integral de Joule, geralmente indicados para fusíveis, são a integral deJoule de pré-arco e a integral de Joule de interrupção, aplicados respectivamente aostempos de fusão (pré-arco) e de interrupção.

4.1.11. Tempo Virtual

É a relação entre a integral de Joule e o quadrado da corrente presumida no circuito.

Os valores dos tempos virtuais, geralmente indicados para um fusível, são os do tempo de pré-arco e do tempo de interrupção.

4.1.12. Tensão de Restabelecimento

É a tensão que se manifesta entre os terminais de um pólo de um dispositivo de proteção e/oumanobra, em seguida à interrupção da corrente, em dois intervalos de tempo sucessivos, umno qual existe uma tensão transitória, seguido de um outro em que existe somente a tensão defreqüência nominal do sistema.

CÓDIGO: E-313.0014 FL. 4/49

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4.1.13. Tensão de Restabelecimento Transitória

É a tensão de restabelecimento entre os terminais do primeiro pólo que interrompe a corrente,no intervalo de tempo em que ela apresenta característica transitória significativa.

Nota:

A tensão transitória pode ser oscilatória, não oscilatória ou uma combinação dessas duasformas, dependendo das características do circuito ou dispositivo de proteção e/ou manobra.Ela considera a variação de tensão do neutro de um circuito polifásico.

4.1.14. Tensão de Restabelecimento de Freqüência Nominal

É a tensão de restabelecimento depois de desaparecerem os fenômenos transitórios de tensão.

4.1.15. Tensão de Restabelecimento Transitória Presumida

É a tensão de restabelecimento transitória que se manifesta após a interrupção, por umdispositivo de proteção e/ou manobra ideal, da corrente presumida simétrica no póloconsiderado.

4.1.16. Curvas Características Tempo-Corrente

É a representação gráfica do tempo de operação, expresso como um tempo virtual, em funçãodo valor eficaz da corrente presumida simétrica, em condições de operação especificadas.

Nota:

As curvas características tempo-corrente, indicadas em geral para um fusível, referem-se aostempos de pré-arco e de interrupção.

4.2. Chave Fusível e Seus Componentes

4.2.1. Dispositivo Fusível

É um dispositivo de proteção que pela fusão de uma parte, especialmente projetada edimensionada, abre o circuito no qual se acha inserido e interrompe a corrente, quando estaexcede um valor especificado durante um tempo determinado.

CÓDIGO: E-313.0014 FL. 5/49

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4.2.2. Chave Fusível

É um dispositivo fusível no qual o porta-fusível pode ser manipulado de forma a obter umadistância de seccionamento, sem que haja separação física entre o porta-fusível ou lâminaseccionadora e a base.

4.2.3. Terminal de Chave Fusível

É a parte condutora da chave fusível destinada a ser ligada em um condutor de um circuitoexterno.

4.2.4. Base de uma Chave Fusível

É uma peça fixa destinada a receber o porta-fusível com elo fusível ou lâmina seccionadora, eligá-lo ao circuito externo, compreendendo todas as partes necessárias para assegurar oisolamento.

4.2.5. Porta-fusível

É a parte da chave fusível destinada a receber o elo fusível.

4.2.6. Fusível

É a parte da chave fusível que deve ser substituída após cada operação do dispositivo fusível eque contém o elemento fusível.

4.2.7. Elo Fusível

É o fusível de construção flexível utilizado em uma chave fusível para mantê-la na posiçãofechada, quando em funcionamento e provocar sua abertura após a fusão do elemento fusível.

4.2.8. Elemento Fusível

É o componente de um fusível que funde, quando percorrido por uma corrente que exceda umvalor especificado, durante um tempo especificado.

CÓDIGO: E-313.0014 FL. 6/49

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4.2.9. Contato da Base

É a parte condutora de uma base ligada ao terminal e destinada a fazer uma ligação com ocontato do porta-fusível ou da lâmina seccionadora.

4.2.10. Contato do Porta-Fusível

É a parte condutora de um porta-fusível destinada a fazer a ligação com o contato do fusível ecom o contato da base.

4.2.11. Contato do Fusível

É a parte condutora de um fusível destinada a fazer a ligação com o contato do porta-fusívelou com o contato da base.

4.2.12. Distância de Seccionamento de uma Chave Fusível

É a distância de isolação entre os contatos da base de uma chave fusível, na posição aberta,com o porta-fusível ou lâmina seccionadora.

5. DISPOSIÇÕES GERAIS

5.1. Generalidades das Chaves Fusíveis

As partes metálicas da chave fusível devem ter superfícies lisas, sem arestas ou irregularidadesque possam causar alta intensidade de campo elétrico.

Os porta-fusíveis e as lâminas seccionadoras devem ser intercambiáveis com as bases demesmas características nominais de todos os fabricantes.

A base da chave fusível deve ser provida de ferragem apropriada que permita sua instalação nosuporte L, conforme indicado nos desenhos do padrão nos anexos desta Especificação. Deve,também, ser provida de gancho incorporado ao terminal superior da base, conforme subinciso5.5.2.5., permitindo a fixação da ferramenta de abertura em carga.

A chave fusível deve ser própria para:

a) montagem inclinada;

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b) indicar sua operação por deslocamento do porta-fusível para a posição circuito aberto;

c) permitir instalação e remoção do porta-fusível ou lâmina seccionadora utilizando vara demanobra.

Todos os parafusos da chave fusível devem ter rosca métrica conforme a NBR 9527.

5.2. Condições de Serviço da Chave Fusível

A chave fusível deve ser projetada para as seguintes condições de serviço:

a) temperatura máxima ambiente de 40ºC com média diária não superior a 35ºC etemperatura mínima ambiente de -5ºC;

b) altitude não superior a 1.000 m;

c) pressão do vento até 700 Pa;

d) exposição direta aos raios solares e à chuva.

5.3. Identificação da Chave Fusível

5.3.1. Base

A base deve ser identificada de forma legível e indelével, com tipos de no mínimo 2 mm dealtura, através de placa de aço inoxidável, alumínio anodizado ou latão niquelado, fixada demodo permanente fora do suporte L ou através de gravações no próprio corpo do isolador,com as seguintes informações:

a) nome e/ou marca comercial do fabricante;

b) tipo e/ou número de catálogo;

c) mês e ano de fabricação;

d) tensão nominal em kV;

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e) corrente nominal em A;

f) tensão suportável nominal de impulso atmosférico em kV.

5.3.2. Porta-Fusível

O porta-fusível deve ser identificado de forma legível e indelével, resistente às intempéries e àoperação da chave, com as informações a seguir:

a) nome e/ou marca comercial do fabricante;

b) tipo e/ou número de catálogo;

c) tensão nominal em kV;

d) corrente máxima ou faixa de corrente em A;

e) capacidade de interrupção simétrica nominal em kA;

f) mês e ano de fabricação.

Não será permitido o uso de etiquetas para identificação do tubo.

5.3.3. Isolador

O isolador deve ser identificado de forma legível e indelével com as seguintes informações:

a) nome e/ou marca comercial do fabricante;

b) ano de fabricação.

5.3.4. Lâmina Seccionadora

A lâmina deve ser identificada de forma legível e indelével com as seguintes informações:

a) nome e/ou marca comercial do fabricante;

CÓDIGO: E-313.0014 FL. 9/49

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b) tipo e/ou número de catálogo;

c) tensão nominal da chave em que é aplicada, em kV;

d) corrente máxima ou faixa de corrente em A;

e) mês e ano de fabricação.

5.4. Informações Adicionais Fornecidas pelo Fabricante

O número de catálogo do fabricante deve corresponder a um desenho onde estão fixadas nomínimo, as dimensões mostradas nos desenhos do padrão estabelecido por esta Especificação, odiâmetro interno, a espessura da parede de revestimento de fibra vulcanizada com as respectivastolerâncias e os materiais utilizados na confecção do tubo porta-fusível.

5.5. Condições Específicas da Chave Fusível

5.5.1. Características Nominais

As características elétricas das chaves fusíveis constam nas tabelas dos Anexos 7.12. e 7.13.desta Especificação. A freqüência nominal é de 60 Hz.

As elevações de temperatura permissíveis, nas condições prescritas no Ensaio de Elevação deTemperatura, estão apresentadas no Anexo 7.1. desta Especificação.

5.5.2. Características da Base

5.5.2.1. O isolador deve conter as seguintes características:

a) ser de porcelana vitrificada com superfícies isentas de bolhas, inclusões ou outrasimperfeições conforme a NBR 5032;

b) ter cor cinza claro, notação Munsell 5BG 7/1, no caso de chaves com base tipo C;

c) atender as exigências da NBR 5032 referentes à porosidade e à tensão aplicada de altafreqüência para isoladores;

CÓDIGO: E-313.0014 FL. 10/49

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d) suportar a aplicação mecânica conforme estipulado no Ensaio de ResistênciaMecânica do Isolador;

e) ter as extremidades vedadas, se for oco, e não ter aberturas que possibilitem a entradae o acúmulo de água e/ou insetos em seu interior. A vedação deve ser permanente, nãosendo aceito cortiça como material de vedação;

f) ter distância de escoamento mínima de 280 mm para Tensão Máxima de Operação(T.M.O.) 25 kV.

Nota:

A critério da Celesc podem ser aceitas chaves com isolamento polimérico desde queatendam os requisitos de qualidade previstos nas normas aplicáveis, tenham sidoapresentados os ensaios de tipo e já tenham sido aprovadas em instalação piloto realizadapela Celesc.

5.5.2.2. Os conectores terminais devem ser do tipo paralelo, de parafuso, conforme desenhos dosAnexos 7.12. e 7.13., em liga de cobre, estanhados segundo a NBR 5370, com parafusos earruelas de pressão manufaturados em bronze ou aço inoxidável.

5.5.2.3. As chaves devem ter as áreas de contato da base prateadas com no mínimo 8 micra deespessura.

5.5.2.4. As molas que mantém a tensão mecânica entre a base e o porta-fusível devem ser de açoinoxidável ou material similar, desde que previamente autorizado pela Celesc.

5.5.2.5. Os ganchos para fixação de ferramenta de abertura em carga devem ser de material nãoferroso e suportar uma tração mecânica de 200 daN, para verificar sua fixação à própriaferragem e possíveis deformações. A posição destes ganchos deve permitir que apósoperação com ferramenta de abertura em carga, a mesma seja retirada sem que ocorradescarga disruptiva. Deverão ser usadas seções transversais circulares que,comprovadamente, adaptam-se melhor aos requisitos.

5.5.2.6. O processo de fixação das ferragens no isolador deve ser adequado às solicitaçõesmecânicas decorrentes da operação da chave e à interrupção da corrente de curto-circuito,devendo suportar os ensaios de operação mecânica e choque térmico, descritos nos incisos5.7.14. e 5.7.12. desta Especificação, respectivamente.

5.5.2.7. As partes condutoras em liga de cobre devem ter porcentagem de zinco não superior a 6%.

CÓDIGO: E-313.0014 FL. 11/49

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5.5.2.8. Os parafusos, porcas e arruelas de fixação dos contatos no isolador da base devem ser emaço-bronze ou aço inoxidável.

5.5.2.9. As partes ferrosas, com exceção daquelas em aço inoxidável, devem ser zincadas de acordocom a NBR 6323, porém com camada média mínima de zinco de 100 micra. A espessuramédia mínima para parafusos, porcas e similares deverá ser 86 micra.

5.5.2.10. Todas as superfícies zincadas que ficam em contato com partes metálicas condutoras nãoferrosas devem ser protegidas da ação galvânica ou eletrolética, através de pintura dassuperfícies em contato.

5.5.2.11. As chaves devem ser projetadas de forma a não submeter os elos fusíveis à traçõessuperiores a 3 daN no caso de chaves com bases do tipo C.

5.5.3. Características do Porta-Fusível

5.5.3.1. O tubo do porta-fusível deve ser de fibra de vidro com revestimento interno em fibravulcanizada. Outro material pode ser aceito desde que aprovado pelas Celesc e que atendaaos requisitos das séries do ensaio de interrupção.

5.5.3.2. O porta-fusível deve ter cor cinza.

5.5.3.3. O tubo do porta-fusível deve ter as seguintes características:

a) rigidez dielétrica transversal mínima de 6 kV/mm;

b) tensão suportável longitudinal (60 Hz) mínima de 1 kV/mm;

c) absorção máxima de água em 24 horas de 7%.

5.5.3.4. As áreas de contato de porta-fusíveis devem ser prateadas com um mínimo de 8 micra deespessura.

5.5.3.5. O olhal do porta-fusível deve suportar tração mecânica de 200 daN.

5.5.3.6. O dispositivo de fixação da cordoalha dos elos fusíveis deve ter dimensões que permitam aacomodação adequada de todos os elos utilizáveis no porta-fusível, sem provocar danos, taiscomo esgarçamento e retirada do estanho da cordoalha quando fixada.

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5.5.3.7. Os prolongadores, quando necessários, devem estar de acordo com as recomendações dofabricante da chave e conforme o Anexo 7.1. desta Especificação.

5.5.4. Características da Lâmina Seccionadora

5.5.4.1. Constituída de três partes, rigidamente fixadas entre si, todas em liga de cobre com teor dezinco não superior a 15%: lâmina, contato superior e contato inferior. O contato superiordeve ser provido de olhal para operação com vara de manobra. O contato inferior deve serprovido de dispositivo adequado à adaptação da vara de manobra visando a instalação ouremoção da lâmina seccionadora.

5.5.4.2. A lâmina seccionadora deve ser capaz de conduzir corrente nominal de 300 A.

5.5.4.3. O olhal da lâmina seccionadora deve suportar tração mecânica de 200 daN.

5.5.4.4. As áreas de contato dos porta-fusíveis e das lâminas seccionadoras devem ser prateadas comum mínimo de 8 micra de espessura.

5.6. Inspeção

5.6.1. Generalidades e Certificação Técnica de Ensaios do Equipamento

5.6.1.1. Para certificação técnica de ensaios do equipamento, devem ser realizados todos os ensaiosde tipo relacionados no inciso 5.6.2. desta Especificação. Caso o produto ofertado tenhaalguma inovação relativa ao padrão existente e necessite de ensaios além do especificado noinciso 5.6.2., o fornecedor deve comunicar à Celesc e apresentar os ensaios.

5.6.1.2. Os ensaios de recebimento devem ser executados nas instalações do fabricante, salvo acordocontrário entre Celesc e fabricante.

5.6.1.3. Os certificados técnicos de ensaios são emitidos pela Divisão de Engenharia e Normas -DVEN, conforme a Especificação E-313.0045- Certificação Técnica de Ensaios dosEquipamentos. Estes certificados, quando solicitados, deverão ser apresentadosobrigatoriamente, juntamente com a proposta do lote em que for vencedora, no original ouem fotocópia autenticada.

5.6.1.4. A repetição de ensaios de tipo para verificação dos padrões de qualidade poderá sersolicitada a qualquer tempo, sempre que a Celesc julgar necessária.

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5.6.1.5. As chaves fusíveis, pertencentes a lotes aceitos, que forem inutilizadas e/ou rejeitadasdurante os ensaios, devem ser substituídas pelo fabricante por unidades novas e perfeitas,sem terem sido utilizadas anteriormente, sem ônus para a Celesc.

5.6.1.6. A dispensa de execução de qualquer ensaio e a aceitação do lote não exime o fabricante daresponsabilidade de fornecer chaves fusíveis de acordo com esta Especificação.

5.6.1.7. Qualquer alteração no projeto aprovado deverá ser comunicada à Celesc, e caso aplicável,acompanhada dos ensaios de tipo.

5.6.1.8. No recebimento, para aprovação do lote, devem ser executados todos os ensaios derecebimento previstos nesta Especificação e quando previamente acordado com ofabricante, também os de tipo.

5.6.2. Ensaios de Tipo

Os ensaios de tipo são os seguintes:

a) inspeção geral (ver inciso 5.7.2.);

b) verificação dimensional (ver inciso 5.7.2.);

c) tensão suportável nominal de impulso atmosférico (ver inciso 5.7.4.);

d) tensão suportável à freqüência industrial a seco (ver inciso 5.7.5.);

e) tensão suportável à freqüência industrial sob chuva (ver inciso 5.7.6.);

f) impacto no suporte de fixação da chave (ver inciso 5.7.7.);

g) elevação de temperatura (ver inciso 5.7.8.);

h) medição da resistência ôhmica dos contatos (ver inciso 5.7.9.);

i) capacidade de interrupção (ver inciso 5.7.10.);

j) análise química da liga de cobre (ver inciso 5.7.11.);

k) choques térmicos (ver inciso 5.7.12.);

l) resistência mecânica do isolador (ver inciso 5.7.13.);

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m) operação mecânica (ver inciso 5.7.14.);

n) zincagem (ver inciso 5.7.15.);

o) absorção de água pelo tubo do porta-fusível (ver inciso 5.7.16.);

p) porosidade do isolador (ver inciso 5.7.17.);

q) poluição artificial (ver inciso 5.7.18.);

r) verificação da rigidez dielétrica transversal do revestimento externo do tubo do porta-fusível (ver inciso 5.7.19.);

s) tensão suportável longitudinal do revestimento externo do tubo do porta-fusível (verinciso 5.7.20.);

t) resistência mecânica do gancho e do olhal (ver inciso 5.7.21.);

u) verificação da espessura do prateamento (ver inciso 5.7.22.);

v) resistência à torção dos parafusos dos conectores (ver inciso 5.7.23.);

x) radiointerferência (ver inciso 5.7.24.).

Nota:

Para lâminas seccionadoras são aplicados os seguintes ensaios:

1) Individualmente: a, b, j e a parte de s, referente a olhal;

2) Montadas em conjuntos completos (chave de faca removível): g, h, k, m e x.

5.6.3. Ensaios de Rotina e de Recebimento

São os ensaios citados nas alíneas a, b, d, g, h, k, m, n, o, r, t, u do inciso 5.6.2. destaEspecificação.

5.6.4. Critérios de Amostragem e Aceitação

5.6.4.1. O Anexo 7.9. desta Especificação apresenta a amostragem e os critérios de aceitação para osensaios de recebimento, exceto para os ensaios de operação mecânica, elevação detemperatura, choques térmicos e verificação do prateamento, cujos critérios são descritosnos subincisos em 5.6.4.4 a 5.6.4.6. desta Especificação. Os planos de amostragem

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indicados referem-se a regime de inspeção normal. Nos casos em que a Celesc optar poroutro regime de inspeção, serão seguidas as recomendações da NBR 5426.

5.6.4.2. No ensaio de zincagem deve ser ensaiada uma peça de cada chave fusível da amostraindicada no Anexo 7.9. desta Especificação.

5.6.4.3. Na execução dos ensaios de tipo, o número de chaves fusíveis e os critérios de aceitaçãoserão estabelecidos de comum acordo entre Celesc e fabricante.

5.6.4.4. As três chaves que tenham apresentado o maior valor no ensaio de medição de resistênciaôhmica devem ser submetidas à verificação da espessura do prateamento, ao ensaio deoperação mecânica e em seguida ao ensaio de elevação de temperatura.

5.6.4.5. Devem ser submetidas ao ensaio de choque térmico três chaves aleatoriamente escolhidasno lote sob inspeção.

5.6.4.6. Se uma das chaves submetidas aos ensaios descritos nos subincisos 5.6.4.4. e 5.6.4.5. destaEspecificação apresentar resultados insatisfatórios, o lote deve ser rejeitado.

5.6.5. Relatório de Ensaios

5.6.5.1. O relatório de ensaios deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) número da autorização de fornecimento (A.F.);

b) nome e/ou marca comercial do fabricante;

c) tipo e/ou número de catálogo;

d) mês e ano de fabricação;

e) tensão e corrente nominais;

f) tensão suportável nominal de impulso atmosférico;

g) capacidade de interrupção simétrica;

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h) quantidade de chaves fusíveis do lote;

i) número de unidades ensaiadas;

j) relação dos ensaios efetuados e normas aplicadas;

k) memórias de cálculo quando relevantes;

l) todos os resultados obtidos;

m) identificação completa do objeto ensaiado;

n) nome do laboratório, do responsável e do inspetor que acompanhou o ensaio;

o) data do ensaio.

As informações mencionadas anteriormente nas alíneas a e h referem-se, exclusivamente, aensaios de recebimento. Para os ensaios de interrupção é considerado como especialmenterelevante na identificação do objeto ensaiado o descrito no subitem 5.4. e subinciso 5.5.3.7.desta Especificação, assim como os desenhos dos elos fusíveis empregados.

5.7. Ensaios

5.7.1. Prescrições Comuns aos Ensaios de Tipo

Todos os ensaios de tipo deverão estar de acordo com as seguintes prescrições:

a) a chave fusível deve ser nova, estar limpa e em perfeitas condições;

b) a chave fusível a ser ensaiada deve ser montada em condições, o mais próximo possíveldas condições normais de serviço, com todas as ferragens de fixação aterradas;

c) as ligações devem ser executadas de maneira a não reduzir as distâncias de isolação;

d) as chaves fusíveis devem ser selecionadas aleatoriamente do lote sob inspeção.

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5.7.2. Inspeção Geral e Verificação Dimensional

Antes de iniciar os demais ensaios, deve ser realizada uma inspeção geral para comprovar se achave fusível contém todos os componentes e acessórios requeridos e verificar:

a) características e acabamento de componentes e acessórios;

b) acionamento mecânico da chave fusível;

c) características dielétricas, que devem ser comprovadas através dos relatórios de ensaios;

d) certificados de ensaios referentes ao isolador da chave, alíneas c e d do subinciso5.5.2.1.;

e) dimensões que deverão estar de acordo com o padrão presente nos Anexos 7.12 e 7.13desta Especificação, estando o porta-fusível provido do elo de maior corrente nominalprevisto para sua utilização.

Com referência a alínea b, antes de ser efetuada a verificação, deve ser instalado no porta-fusível um botão de elo ou dispositivo que o simule com espessura de 4 mm para bases dotipo C. A articulação inferior deve ser travada mecanicamente. Após isto, deve-se aplicar umatração mecânica na argola do olhal do porta fusível ou lâmina seccionadora, no plano damesma e na direção perpendicular ao eixo do porta-fusível ou lâmina seccionadora de 8 daN(sem que ocorra abertura) e acima de 8 daN até 17 daN (devendo abrir o dispositivo).

Não são admissíveis trações maiores que 17 daN para a abertura da chave.

A não conformidade de uma chave fusível com qualquer uma destas características determinaa sua rejeição.

5.7.3. Prescrições Comuns aos Ensaios Dielétricos

Todos os ensaios dielétricos deverão estar de acordo com as seguintes prescrições:

a) para a execução dos ensaios dielétricos devem ser atendidas as prescrições contidas noinciso 5.7.1. desta Especificação;

b) as ligações elétricas devem ser feitas por condutores nus, ligados a cada terminal dachave fusível em uma linha reta sensivelmente paralela ao fusível por uma distância

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livre, no mínimo, igual a distância de isolação da chave;

c) os ensaios devem ser realizados sob condições ambiente, as mais próximas possíveisdas condições padronizadas na NBR 6936 da ABNT.

5.7.4. Tensão Suportável Nominal de Impulso Atmosférico

5.7.4.1. As chaves fusíveis devem ser submetidas a este ensaio que deve ser realizado com impulsosde 1,2/50 microssegundos e de acordo com a NBR 6936 e NBR 5389 da ABNT.

5.7.4.2. O ensaio deve ser executado com 15 impulsos consecutivos de cada polaridade.

5.7.4.3. As tensões suportáveis de impulso devem ser as especificadas nos Anexos 7.12. e 7.13.desta Especificação e ser aplicadas sempre com um terminal de saída do gerador de impulsoligado a terra, de acordo com os subincisos 5.7.4.4. e 5.7.4.5. desta Especificação.

5.7.4.4. Os valores de tensão suportável de impulso atmosférico entre pólos e para a terra devem seraplicados entre os terminais e todas as partes metálicas aterráveis:

a) com a chave fusível, incluindo o fusível e o porta-fusível ou lâmina seccionadora,completamente montado e fechado;

b) somente na base com o porta-fusível removido.

5.7.4.5. Os valores de tensão suportável de impulso atmosférico através da distância deseccionamento devem ser aplicados entre terminais da chave fusível, com o porta-fusível naposição aberta.

As partes metálicas aterráveis devem ser isoladas da terra.

5.7.4.6. As chaves fusíveis devem ser consideradas aprovadas, se o número de descargas disruptivaspara terra ou entre terminais, nas isolações auto-recuperantes, não exceder a duas para cadacondição de ensaio e se nenhuma descarga disruptiva ocorrer nas isolações não auto-recuperantes.

5.7.5. Tensão Suportável à Freqüência Industrial a Seco

5.7.5.1. As chaves fusíveis devem ser submetidas a este ensaio, durante 1 minuto, conformeprescrito nas normas NBR 5389, NBR 6936 e NBR 6939 da ABNT.

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5.7.5.2. O circuito de ensaio completo (transformador com dispositivo de regulagem de tensão) deveter uma corrente de curto-circuito de pelo menos 0,2A. É admitido verificar o valor dacorrente de curto-circuito a aproximadamente um décimo da tensão especificada.

5.7.5.3. As tensões suportáveis à freqüência industrial a seco, devem ser as especificadas nosAnexos 7.12. e 7.13. desta Especificação e ser aplicadas sempre com um terminal de saídada fonte de freqüência ligado a terra, de acordo com os subincisos 5.7.5.4. e 5.7.5.5. destaEspecificação.

5.7.5.4. Os valores de tensão suportável à freqüência industrial entre pólos e para a terra devem seraplicados entre os terminais e todas as partes metálicas aterráveis:

a) com a chave fusível, incluindo o fusível e o porta-fusível, completamente montado efechado;

b) somente na base com o porta-fusível removido.

5.7.5.5. Os valores de tensão suportável à freqüência industrial, através da distância deseccionamento devem ser aplicados entre terminais da chave fusível, com o porta-fusível naposição aberta.

As partes metálicas aterráveis devem ser isoladas da terra ou ligadas ao ponto médio dafonte.

5.7.5.6. A chave fusível deve ser reprovada se ocorrerem uma ou mais descargas.

5.7.6. Tensão Suportável à Freqüência Industrial Sob Chuva

5.7.6.1. As chaves fusíveis devem suportar este ensaio nas mesmas condições especificadas noinciso 5.7.5., submetidos a uma chuva artificial, conforme as normas NBR 5389 e NBR6936 da ABNT.

5.7.6.2. Neste ensaio, se uma descarga disruptiva ocorrer através da isolação auto-recuperante, oensaio deve ser repetido e caso nenhuma descarga ocorrer a chave deve ser consideradaaprovada.

5.7.7. Impacto no Suporte de Fixação da Chave

A base da chave deve ser fixada num dispositivo rígido, conforme sugerido no Anexo 7.2.

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desta Especificação. Fixar um braço de alavanca de 300 mm de comprimento como extensãodo suporte da chave e aplicar um esforço dinâmico de 20 N.m, perpendicular à extremidadelivre do braço de alavanca. A chave deve ser considerada aprovada se não ocorrer ruptura oudeformação permanente do suporte de fixação da chave.

5.7.8. Elevação de Temperatura

5.7.8.1. Prescrição Geral

Para a execução dos ensaios de elevação de temperatura, devem ser atendidas as prescriçõesdo inciso 5.7.1. desta Especificação.

5.7.8.2. Amostra para Ensaio

a) todos os componentes da chave fusível sob ensaio devem estar de acordo com aespecificação do fabricante;

b) o fusível deve ser o de mais alta corrente nominal padronizada para uso na base.

5.7.8.3. Arranjo do Equipamento

a) o ensaio deve ser feito em um local livre de correntes de ar, exceto as geradas peloaquecimento da chave sob ensaio;

b) a chave fusível deve ser montada em sua posição de uso especificada e ligada aocircuito de ensaio por condutores nus com comprimento aproximado de 1 m e secçãode acordo com o Anexo 7.8. desta Especificação;

c) cada condutor deverá estar contido em um plano paralelo à superfície do suporte dachave, podendo ter qualquer direção neste plano;

d) distâncias normais de isolação não precisam ser consideradas;

e) os ensaios devem ser feitos com a corrente nominal do fusível a uma freqüência entre58 Hz e 62 Hz;

f) cada ensaio deve ser feito durante um período de tempo suficiente para a temperaturaatingir um valor constante, em relação a ambiente (para fins práticos, esta condição édada como obtida quando a variação de temperatura não exceder 1º C por hora);

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g) a elevação de temperatura das diversas partes da chave não deve exceder os valoresespecificados no Anexo 7.7. desta Especificação para uma temperatura ambiente entre10º C e 40º C (não devem ser aplicados fatores de correção para temperaturas dentrodeste intervalo).

5.7.8.4. Medição de Temperatura

a) todas as precauções devem ser tomadas para reduzir as variações e os erros devidos aodesfasamento entre a temperatura das partes da chave fusível e as variações datemperatura do ar ambiente;

b) as temperaturas das partes da chave, para as quais os limites estão especificados,devem ser determinadas com dispositivos tais como termopares ou elementos decontato colocados e fixados no ponto mais quente, acessível, de modo a propiciar boacondução de calor;

c) como temperatura do ar ambiente, deve ser considerada a temperatura média do arenvolvendo a chave fusível e/ou seus elementos e deve ser medida durante o últimoquarto do período de ensaio, por meio de termopares ou termômetros, a uma distânciade aproximadamente 1 m da chave sob ensaio (é admissível usar uma chave fusíveladicional, igual e do mesmo fabricante da chave sob ensaio, uma cuba de óleo ouqualquer outro meio conveniente para a determinação da temperatura ambiente).

5.7.9. Medição da Resistência Ôhmica de Contato

5.7.9.1. A medição da resistência ôhmica de contato é realizada não para obtenção de resultadosconclusivos e sim para servir como referência para execução dos ensaios de operaçãomecânica e de elevação de temperatura, nesta ordem.

5.7.9.2. A resistência dos contatos da chave deve ser medida entre cada terminal da base e a partemetálica do porta-fusível ou lâmina seccionadora acessível mais próxima após o contato.

5.7.9.3. Os pontos e métodos utilizados devem permitir a repetibilidade das medições dentro de umamargem de 1,0% para a chave medida.

5.7.9.4. O valor da resistência deve ser média aritmética de 3 medidas independentes.

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5.7.10. Capacidade de Interrupção

5.7.10.1. Prescrição Geral

Para a execução dos ensaios de interrupção devem ser atendidas as prescrições do inciso5.7.1. desta Especificação.

5.7.10.2. Descrição dos Ensaios

Os ensaios devem ser realizados de acordo com os valores especificados nos Anexos 7.10. e7.11. desta Especificação, devendo incluir 5 grupos de ensaios:

a) grupo 1 - verificação da capacidade de interrupção nominal (1);

b) grupo 2 - verificação da capacidade de interrupção na faixa de corrente de falta de 0,7I a 0,8 I;

c) grupo 3 - verificação da capacidade de interrupção na faixa de corrente de falta de 0,2I a 0,3 I;

d) grupo 4 - verificação da capacidade de interrupção correspondente ao funcionamentodo dispositivo fusível, em circuito com corrente de falta relativamente baixa de 400 a500 A;

e) grupos 5 - verificação da capacidade de interrupção correspondente ao funcionamentodo dispositivo fusível, em circuito com corrente de falta relativamente baixa de 2.7 In,com o mínimo de 15 A, sendo In a corrente nominal do fusível.

5.7.10.3. Características do Circuito de Ensaio

As características do circuito de ensaio são as seguintes:

a) os ensaios de interrupção devem ser realizados com corrente alternada monofásica;

b) os elementos do circuito usados para controlar a corrente e o fator de potência devemestar em série, conforme mostrado nos Anexos 7.3. e 7.4. desta Especificação;

c) a freqüência do circuito de ensaio deve estar entre 58Hz e 62Hz;

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d) as características do circuito de ensaio são as especificadas nos Anexos 7.10. e 7.11.desta Especificação.

5.7.10.4. Amostra para Ensaio

Todos os componentes da chave fusível devem estar de acordo com a especificação dofabricante. Todos os elos fusíveis de mesma corrente nominal utilizados no conjunto dosgrupos de ensaios 1 a 5, conforme Anexo 7.10. desta Especificação, devem ser de um únicotipo e fabricante.

5.7.10.5. Para os ensaios dos grupos 1 e 2, os condutores devem ser dispostos como mostrado noAnexo 7.5. desta Especificação, de forma a reproduzir as forças eletromagnéticas quepossam ocorrer em serviço. Para impedir que qualquer movimento dos condutores possacausar esforços mecânicos excessivos sobre a base, os condutores devem ser fixados a umadistância igual a altura do isolador, se a altura do isolador exceder a 0,50 m ou a umadistância de 0,50 m, se a altura do isolador não exceder a 0,50 m.

Arranjos alternativos de ensaios podem ser utilizados, desde que asseguradamenterepresentem as condições de uso.

5.7.10.6. Calibração do Circuito de Ensaio

A calibração do circuito deve ser realizada substituindo-se o dispositivo fusível por umelemento (A), de impedância desprezível comparada com a do circuito de ensaio, comomostrado nos Anexos 7.3. e 7.4. desta Especificação. O circuito deve ser ajustado parafornecer a corrente presumida especificada. Esta deve ser verificada por um oscilígraforegistrador.

5.7.10.7. Método de Ensaio

Para a execução do método de ensaio as seguintes providências deverão ser tomadas:

a) o elemento A deve ser removido e substituído pelo dispositivo fusível ou fusível (B)sob ensaio, conforme Anexos 7.3. 7.4. desta Especificação;

b) a chave de fechamento (E) deve ser fechada em um instante tal que forneça ascondições especificadas no Anexo 7.10. desta Especificação;

c) após a operação da chave fusível a tensão de ensaio deve ser mantida durante 0,5 s.Durante este período, a freqüência da fonte de tensão pode ser menor do que o valormínimo especificado.

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5.7.10.8. Interpretação dos Oscilogramas

a) para todas as séries, a corrente de interrupção presumida deve ser o valor eficaz dacorrente simétrica, medida aproximadamente no fim do tempo de pré-arco (tempo defusão), conforme mostrado no Anexo 7.6. desta Especificação;

b) o valor de tensão de restabelecimento de freqüência industrial é obtido através dovalor medido entre a crista da segunda meia-onda não afetada e a linha reta traçadaentre as cristas das meias-ondas anterior e posterior, conforme o Anexo 7.6. destaEspecificação;

c) o tempo de arco é medido entre o final do período de pré-arco e a interrupçãocompleta da corrente, conforme o Anexo 7.6. desta Especificação.

5.7.10.9. Parâmetros a Serem Usados para os Ensaios

Os parâmetros a serem usados nos ensaios são os especificados nos Anexos 7.10. e 7.11.desta Especificação.

5.7.10.10. Resultados dos Ensaios de Interrupção

Durante e após os ensaios, os dispositivos fusíveis devem atender às condições descritas nosubitem 5.8. desta Especificação, destacando-se:

a) durante qualquer das aplicações de curto-circuito não deve ser constatada qualquerocorrência que possa pôr em risco, nas condições típicas de uso de chaves fusíveis,operadores ou vizinhanças;

b) após cada interrupção, o porta-fusível deve deslocar-se e permanecer na condição derepouso (aberta), não sendo permitido o arremesso do porta fusível para fora dosuporte inferior da base;

c) os tempos de arco e de fusão obtidos para cada valor de corrente dos grupos deensaios de interrupção 1 a 5 devem estar de acordo com o especificado na NBR 5359.Como referência inicial, utilizar valores iguais aos dos elos K e T para as séries deensaios 1 a 3.

Para a série 4, utilizar 80 ms, para a série 5, 150 ms.

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5.7.11. Análise Química da Liga de Cobre

Deve ser executada de acordo com a NBR 6366.

A chave é aprovada no ensaio se os resultados obtidos estiverem de acordo com o subinciso5.5.2.7. desta Especificação.

5.7.12. Choques Térmicos

A chave fusível deve ser submetida à seguinte seqüência de ensaios:

a) imergir a base em água a uma temperatura de 70ºC acima daquela do banho frioutilizado no semiciclo seguinte deste ensaio, devendo permanecer imersa em cada umdestes banhos por 15 min.;

b) após completado o tempo de imersão em água quente, a base deve ser passadarapidamente para água fria, onde deve permanecer pelo mesmo tempo. Este ciclo deaquecimento e resfriamento deve ser repetido três vezes sucessivamente. O tempo detransferência de um tanque para outro não deve exceder 15 s;

c) após o terceiro ciclo, a chave deve ser instalada a uma altura mínima de 4 m do solo eoperada quinze vezes com vara de manobra;

d) submeter a chave ao ensaio de tensão suportável de freqüência nominal a seco,conforme o inciso 5.7.5. desta Especificação.

A chave fusível é considerada aprovada se suportar a seqüência de ensaios citada acima, semapresentar trincas nos isoladores, quaisquer alterações nas ferragens, parafusos, contatos,molas e se não ocorrer descarga disruptiva no ensaio de tensão suportável de freqüêncianominal a seco. A vedação do isolador, caso este seja oco, não deve sofrer quaisquer danos eele não deve soltar-se após a execução do ensaio.

5.7.13. Resistência Mecânica do Isolador

O isolador deve suportar, quando apoiado nas extremidades, a aplicação de uma força F noseu ponto médio, calculada pela fórmula:

130F = -----

X

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onde:

F = força aplicada no ponto médio do isolador, em daN.

X = distância do ponto médio até uma das extremidades, em m (ponto de engastamento daferragem).

A aplicação da força deve ser de acordo com a NBR 5032/5049.

O isolador é considerado aprovado no ensaio se não apresentar trincas, fissuras ou não seromper após aplicação de força.

5.7.14. Operação Mecânica

A chave fusível deve ser instalada de acordo com inciso 5.7.1. desta Especificação, devendo-se ter o cuidado de utilizar procedimentos que garantam as mesmas solicitações mecânicas aolongo de todo o ensaio.

A articulação inferior do porta-fusível ou lâmina seccionadora deve ser travadamecanicamente. Aditivamente para bases C, deve ser inserido no porta-fusível um botão deelo fusível ou um dispositivo que o simule com espessura de 4 mm. Com o circuitodesenergizado a chave fusível deve:

a) ser operada satisfatoriamente com bastão, quando instalada na condição maisdesfavorável para a manobra;

b) suportar 50 ciclos sucessivos de operação mecânica.

Durante a execução do ensaio não é permitido qualquer ajuste e após este a chave fusível éconsiderada aprovada se não apresentar falha em nenhuma de suas partes e se atender aosrequisitos necessários.

5.7.15. Zincagem

Os ensaios para determinação da espessura, verificação da aderência e verificação dauniformidade da camada de zinco devem ser executados conforme prescrito nas NBR 7398,NBR 7399 e NBR 7400. A chave fusível é considerada aprovada no ensaio se os resultadosobtidos estiverem de acordo com o subinciso 5.5.2.9. desta Especificação.

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5.7.16. Absorção da Água pelo Tubo do Porta-Fusível

O ensaio deve ser executado conforme NBR 5310, para imersão por 24 h. Os resultados sãoconsiderados satisfatórios se forem atendidas as prescrições do subinciso 5.5.3.3. destaEspecificação.

5.7.17. Porosidade do Isolador

O ensaio deve ser executado e seus resultados devem ser avaliados de acordo com a NBR5032 e NBR 5049.

5.7.18. Poluição Artificial

Os ensaios são necessários para obter informações sobre o componente da isolação externasob condições representativas da contaminação quando em serviço. Todavia, não representamnecessariamente uma condição particular de serviço.

O ensaio consiste em quatro aplicações da tensão Um/1,732, sob um grau de poluiçãoespecificado, sendo Um a tensão máxima do equipamento. A chave fusível é consideradaaprovada se não ocorrer mais de uma descarga disruptiva.

Os ensaios devem ser efetuados com a chave fusível na posição fechada. O grau de poluiçãoespecificado e os métodos de ensaios estão sujeitos a acordo entre fabricante e Celesc. Estesensaios são especificados na NBR 6936.

5.7.19. Verificação da Rigidez Dielétrica Transversal do Revestimento Externo do Tubo do Porta-Fusível

O ensaio deve ser realizado de acordo com NBR 5405. Os resultados são consideradossatisfatórios se forem atendidas as prescrições do subinciso 5.5.3.3. desta Especificação.

5.7.20. Tensão Suportável Longitudinal do Revestimento Externo do Tubo do Porta-Fusível

O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 5405. Os resultados são consideradossatisfatórios se forem atendidas as prescrições do subinciso 5.5.3.3. desta Especificação.

5.7.21. Resistência Mecânica do Gancho e do Olhal do Porta-Fusível ou Lâmina Seccionadora

O gancho para fixação da ferramenta de abertura em carga deve ser submetido à tração

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mecânica especificada no subinciso 5.5.2.5. aplicada no plano do gancho, na direçãoperpendicular ao eixo do isolador, de modo que os esforços não sejam transmitidos aos outroscomponentes da chave fusível, não devendo apresentar trincas ou deformações permanentes.Também o olhal do porta-fusível ou lâmina seccionadora, não necessariamente montado sobreele, deve ser submetido à tração mecânica de 200 daN, aplicada no plano do olhal na direçãoperpendicular ao eixo do porta-fusível ou lâmina religadora, não devendo apresentar trincasou deformações permanentes.

5.7.22. Verificação da Espessura do Prateamento

Esta verificação deve ser feita por medição com aparelhagem apropriada. A medição édispensada caso imediatamente após o ensaio de operação mecânica, uma camada de pratapermaneça nas áreas de contato.

5.7.23. Resistência à Torção dos Parafusos dos Conectores

Este ensaio deve ser executado de acordo com a NBR 5370 da ABNT.

5.7.24. Radiointerferência

Este ensaio deve ser executado conforme prescrições da NBR 7876, usando aparelhagem deensaio conforme NBR 7875 da ABNT.

Não deve ocorrer tensão de radiointerferência de valor superior a 250 uV (300Ω), quandousadas tensões de ensaio de 9,5, 15,4 ou 23,0 kV eficaz, para chaves com T.M.O. de 15, 24,2ou 36,2 kV, respectivamente.

1.8. Condições Padronizadas de Uso de Desempenho com Relação à Capacidade de Interrupção

Quando a chave fusível for usada em sistemas com tensão menor do que sua tensão nominal, acapacidade de interrupção, em kA, não é menor do que a capacidade de interrupção nominal.

Não foram especificados ensaios para verificar o desempenho da chave fusível na faixa decorrente abaixo daquela especificada nos ensaios de interrupção, conforme o inciso 5.7.10.desta Especificação, com relação a sua condição de suportar a corrente de qualquer combinaçãode tempo-corrente possível sem deterioração que o leve à operação prematura ou à falha.

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1.1.1. Condições Padronizadas de Uso com Relação à Capacidade de Interrupção

As chaves fusíveis devem ser capazes de interromper corretamente qualquer valor da correntepresumida, nas condições prescritas no inciso 5.7.10. desta Especificação, independentementeda componente contínua, contanto que:

a) a componente alternada não seja maior do que a capacidade de interrupção nominal emenor do que o valor especificado no Anexo 7.10. desta Especificação;

b) a freqüência natural e o valor de crista da tensão de restabelecimento, quandoespecificados, estejam dentro dos limites especificados nos Anexos 7.10. e 7.11. destaEspecificação;

c) a tensão de restabelecimento não seja maior que a especificada no Anexo 7.10. destaEspecificação;

d) a freqüência esteja entre 58 Hz e 62 Hz;

e) o fator de potência não seja menor do que o especificado no Anexo 7.10. destaEspecificação.

1.1.2. Condições Padronizadas de Desempenho com Relação à Capacidade de Interrupção

De acordo com as condições indicadas no inciso 5.8.1., o desempenho da chave fusível deveatender as seguintes prescrições:

a) não devem ocorrer descargas para a terra durante a operação, quando montado deacordo com as recomendações do fabricante;

b) após a operação da chave fusível os seus componentes, exceto os previstos para seremsubstituídos após cada operação, devem estar substancialmente nas mesmas condiçõesiniciais, exceto no que concerne à erosão interna do tubo;

c) após a operação, a chave fusível deve ser capaz de suportar a tensão de restabelecimentoà freqüência industrial através dos terminais. Quando um dispositivo fusível de aberturaautomática opera, devem ser mantidas as propriedades dielétricas estabelecidas nestaEspecificação;

Em caso de dúvidas, após os ensaios de interrupção, sobre a capacidade da chave em atender

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as condições especificadas nos incisos 5.8.1 e 5.8.2. os ensaios de elevação de temperatura edielétricos devem ser repetidos.

Devem ser obedecidas as características de máximo tempo de fusão e de arco definidas.

6. DISPOSIÇÕES FINAIS

6.1. Documentos Recomendados

Na aplicação desta Especificação é necessário consultar os seguintes documentos:

E-313.0001 - Padronização de Materiais da Distribuição - Especificação Celesc;

NBR 5032 - Isoladores de Porcelana ou Vidro para Linhas Aéreas e Subestações de AltaTensão - Especificação;

NBR 5049 - Isoladores de Porcelana ou Vidro, para Linhas Aéreas e Subestações de AltaTensão. Ensaios - Método de Ensaio;

NBR 5359 - Elos Fusíveis de Distribuição - Especificação;

NBR 5370 - Conectores de Cobre para Condutores Elétricos em Sistemas Elétricos de Potência- Especificação;

NBR 6323 - Produtos de Aço ou Ferro Fundido. Revestimento de Zinco por Imersão a Quente -Especificação;

NBR 7398 - Produto de Aço ou Ferro Fundido. Revestimento de Zinco por Imersão a Quente.Verificação da Aderência - Método de Ensaio;

NBR 7399 - Produto de Aço ou Ferro Fundido. Revestimento de Zinco por Imersão a Quente.Verificação da Espessura do Revestimento por Processo Não Destrutivo - Método de Ensaio;

NBR 7400 - Produto de Aço ou Ferro Fundido. Revestimento de Zinco por Imersão a Quente.Verificação da Uniformidade do Revestimento - Método de Ensaio;

NBR 6366 - Liga de Cobre. Análise Química - Método de Ensaio;

NBR 5389 - Técnicas de Ensaios Elétricos de Alta Tensão - Método de Ensaio;

NBR 5405 - Materiais Isolantes Sólidos. Determinação da Rigidez Dielétrica Sob FreqüênciaIndustrial - Método de Ensaio;

NBR 5310 - Materiais Plásticos para Fins Elétricos. Determinação da Absorção de Água -Método de Ensaio;

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NBR 9527 - Rosca Métrica ISO - Procedimento;

NBR 5426 - Planos de Amostragem e Procedimento na Inspeção por Atributos - Procedimento;

NBR 6936 - Técnicas de Ensaios Elétricos de Alta Tensão - Procedimento;

NBR 6939 - Coordenação de Isolamento - Procedimento;

E-313.0002 - Estruturas para Redes Aéreas Urbanas - Especificação Celesc;

E-313-0004 - Estruturas para Redes Aéreas Rurais - Especificação Celesc;

NBR 5459 - Manobra e Proteção de Circuitos - Terminologia;

ASTM D-1535 - Color by The Munsell System.

7. ANEXOS

7.1. Prolongador

7.2. Dispositivo para Ensaio de Impacto no Suporte de Fixação da Chave

7.3. Circuito para os Ensaios de Interrupção dos Grupos 1, 2 e 3

7.4. Circuito para os Ensaios de Interrupção dos Grupos 4 e 5

7.5. Arranjo do Dispositivo Fusível para os Ensaios de Interrupção

7.6. Interpretação dos Oscilogramas dos Ensaios de Interrupção

7.7. Limites de Elevação de Temperatura Admissível/Notas

7.8. Seção dos Condutores de Cobre para os Ensaios de Elevação de Temperatura

7.9. Planos de Amostragem para os Ensaios de Recebimento

7.10. Valores de Referência para os Ensaios de Capacidade de Interrupção/Notas

7.11. Valores de Freqüência Natural de Oscilação da Tensão de Restabelecimento Transitória e dosMáximos Valores cosØ do Circuito de Ensaios

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7.12. Características Técnicas e Dimensionais da Chave Fusível

7.13. Características Técnicas e Dimensionais da Lâmina Seccionadora

7.14. Características Técnicas e Dimensionais do Porta-Fusível

CÓDIGO: E-313.0014 FL. 33/49

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7.1. Prolongador

CÓDIGO: E-313.0014 FL. 34/49

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7.2. Dispositivo para Ensaio de Impacto no Suporte de Fixação da Chave

CÓDIGO: E-313.0014 FL. 35/49

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7.3. Circuito para os Ensaios de Interrupção dos Grupos 1, 2 e 3

CÓDIGO: E-313.0014 FL. 36/49

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7.4. Circuito para os Ensaios de Interrupção dos Grupos 4 e 5

CÓDIGO: E-313.0014 FL. 37/49

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7.5. Arranjo do Dispositivo Fusível para os Ensaios de Interrupção

CÓDIGO: E-313.0014 FL. 38/49

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7.6. Interpretação dos Oscilogramas dos Ensaios de Interrupção

CÓDIGO: E-313.0014 FL. 39/49

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7.7. Limites de Elevação de Temperatura Admissível/Notas

CÓDIGO: E-313.0014 FL. 40/49

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Notas

a) segundo a sua função, a mesma parte pode pertencer a diversas categorias listadas nestatabela. Neste caso, os valores máximos permissíveis de temperatura e de elevação detemperatura a serem considerados são os menores entre as categorias correspondentes;

b) quando partes de contato têm revestimentos diferentes, as temperaturas e as elevações detemperatura permissíveis devem ser aquelas da parte que têm o menor valor permitidonesta tabela;

c) a qualidade do revestimento dos contatos deve ser tal que uma camada de material derevestimento permaneça na área de contato após os seguintes ensaios:

- ensaio de interrupção;

- ensaio de resistência mecânica

Caso contrário, os contatos devem ser considerados nus;

d) quando as partes de conexão têm diferentes revestimentos, as temperaturas e elevações detemperatura permissíveis devem ser aquelas da parte que tem o maior valor permitidonesta tabela;

e) os valores de temperatura e de elevação de temperatura são válidos ainda que o condutorconectado aos terminais seja nu;

f) a temperatura não deve alcançar um valor que comprometa as propriedades físicas domaterial;

g) as classes de material isolante são as da Norma NBR 7034;

h) na determinação das temperaturas dos materiais isolantes deve ser considerado quediversas partes dos elos fusíveis têm contato direto ou com seus tubinhos protetores oucom as partes internas do porta-fusível. Onde aplicável considera-se como temperatura domaterial isolante aquela da parte condutora vizinha. A título de referência, materiais comofibra vulcanizada (classe A), laminados à base de papel impregnados com resina fenílica(classe E), laminados de fibra de vidro (classe B) são utilizados respectivamente norevestimento interno do porta-fusível, no tubo protetor do elo fusível ou no tubo do porta-fusível;

CÓDIGO: E-313.0014 FL. 41/49

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i) as temperaturas das partes condutoras não devem atingir valores que alterem aspropriedades elásticas ou elétricas do material;

j) se forem utilizados outros materiais tais como níquel, cádmio, etc., as propriedades destesmateriais devem ser levadas em consideração.

CÓDIGO: E-313.0014 FL. 42/49

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7.8. Seção dos Condutores de Cobre para os Ensaios de Elevação de Temperatura

CÓDIGO: E-313.0014 FL. 43/49

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7.9. Planos de Amostragem para os Ensaios de Recebimento

CÓDIGO: E-313.0014 FL. 44/49

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7.10. Valores de Referência para os Ensaios de Capacidade de Interrupção/Notas

CÓDIGO: E-313.0014 FL. 45/49

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Notas

a) se o tempo de interrupção for apreciavelmente maior que 2 s, o ensaio deve ser feito comuma corrente que forneça um tempo de interrupção de aproximadamente 2 s.

b) se esses valores forem menores do que os do grupo 5, os ensaios do grupo 5 não sãonecessários.

c) em condições normais de serviço é esperado que os valores de freqüência natural e dofator de amplitude não excedam os valores especificados nos Anexos 7.10. e 7.11. destaEspecificação. Porém os valores da freqüência natural e do fator de amplitude podemexceder os da tabela, como por exemplo, no caso de dispositivos fusíveis próximos detransformadores com potência elevada quando não existir a condição de paralelismo.Nestes casos o fabricante deve ser consultado.

d) o grupo de ensaios 3 não necessita ser realizado quando a chave fusível tiver capacidadede interrupção simétrica menor ou igual a 2800 Aef.

e) o número total de bases utilizado deve ser indicado no relatório de ensaios.

f) o elo de mínima corrente nominal é do tipo 6K para porta-fusíveis de 50 a 100 A e 140 Kpara porta-fusíveis de 200 A.

g) para chaves fusíveis de distribuição com capacidade de interrupção até 1400 A, o elo demínima corrente nominal é do tipo 2H.

CÓDIGO: E-313.0014 FL. 46/49

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7.11. Valores de Freqüência Natural de Oscilação da Tensão de Restabelecimento Transitória e dosMáximos Valores cos(Ø) do Circuito de Ensaios

CÓDIGO: E-313.0014 FL. 47/49

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7.12. Características Técnicas e Dimensionais da Chave Fusível

BASE PORTA FUSÍVEL TENSÃO SUPORTÁVELNOMINAL (kV)

Capacidade de Interrupção ImpulsoAtmosférico

Freq. Industrialsob ChuvaTensão

Nominal daRede (kV)

CorrenteNominal

(A)

CorrenteNominal

(A) Simétrica Assimétricaa terra e

entrepólos

entrecontatosabertos

a terrae entrepólos

entrecontatosabertos

CódigoCELESC

13,8/24,2 300 100 4500 6300 125 140 34 38 775313,8/24,2 300 200 4500 6300 125 140 34 38 23762

34,5 300 100 3500 5000 150 165 50 55 7740

CÓDIGO: E-313.0014 FL. 48/49

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7.13. Características Técnicas e Dimensionais do Porta-Fusível

Capacidade de InterrupçãoTensãoNominal daRede (kV)

CorrenteNominal

(A)

Tensão SuportávelNominal de Impulso

Atmosférico (kV) Simétrica Assimétrica

DimensãoL (mm)

CódigoCELESC

13,8* 100 110 7100 10000 285 ±2 780013,8* 200 110 7100 10000 285 ±2 780524,2 100 150 4500 6300 375 ±2 780124,2 200 150 4500 6300 375 ±2 2376134,5 100 170 3500 5000 375 ±2 16179

* Os porta-fúsiveis com dimensional para a tensão nominal de 13,8 kV, quando adquiridos,serão para instalação em chaves do padrão antigo, já em uso na rede. Para novas instalações emanutenção das chaves-fusíveis do novo padrão, devem ser utilizados os cartuchos de 24,2 kVpadronizados.

CÓDIGO: E-313.0014 FL. 49/49

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7.14. Características Técnicas e Dimensionais da Lâmina Seccionadora

361.

00 ±

2.0

( 25

,8 /

38 k

V )

( 15

kV

)±2

.00

271.

00

0.5056.00±

75.00( Min.)

0.50

12.5

L

A

A

Contato Prateado

Contato Prateado

300( A )

NOMINALCORRENTE

375.0 ± 2.0285.0 ± 2.0

L25.8 / 38.0

15.0OPERACAO (kV)

TENSAO MAXIMA DE

1.0038.00±

CÓDIGO

1947519474

CELESC

Cobre Eletrolítico

Nota: A lâmina padronizada com tensão máxima de operação de 15 kV só deve ser adquirida parautilização nas chaves fusíveis, do padrão antigo, já instaladas no sistema da CELESC que possuemisolação para classe 15 kV. Atualmente o padrão estabelece chaves com isolação classe 25 kV pararedes com tensão nominal de 13,8 kV.

SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUI ÇÃO

SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAME NTOS DE DISTRIBUIÇÃO

CÓDIGO TÍTULO FOLHA

E-313.0048 EQUIPAMENTOS

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVOG RES. DDI Nº 101/2012 - 23/04/2012 DVEN DPEP

MANUAL ESPECIAL

1/16

1. FINALIDADE

Fixar os desenhos padrões relativos à fabricação e ao recebimento de equipamentos a seremutilizados nas redes aéreas de distribuição de energia elétrica da Celesc Distribuição S.A.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Aplica-se aos órgãos usuários e aos fornecedores dos materiais.

3. ASPECTOS LEGAIS

Não há.

4. CONCEITOS BÁSICOS

Os termos técnicos utilizados nesta Especificação estão de acordo com as normas de terminologiada Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

5. DISPOSIÇÕES GERAIS

5.1. Exigências

Nas exigências de um determinado material deve prevalecer, respectivamente, o exigido:

a) na especificação;

b) nas normas técnicas da ABNT;

CÓDIGO: E-313.0048 FL. 2/16

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

DVOG RES. DDI Nº 101/2012 - 23/04/2012 DVEN DPEP

Para fins de aquisição dos materiais, deve ser consultada a especificação técnicacorrespondente, indicada no item 1 Características Gerais, das notas de cada desenho.

5.2. Padronização

Os materiais padronizados nesta Especificação têm como base as Normas Brasileiras da ABNT.

5.3. Certificação Técnica dos Ensaios

Para determinados materiais e equipamentos a Celesc exige que o fornecedor tenha ocertificado técnico de ensaios, conforme I-313.0045 - Certificação de Homologação deProdutos, para participar dos processos de compra.

6. DISPOSIÇÕES FINAIS

Não há.

7. ANEXOS

7.1. Equipamentos

E-07 Chave fusível religadora

E-08 Chave Fusível - Faca

E-10 Chave faca by-pass

E-15 Elo fusível

CÓDIGO: E-313.0048 FL. 3/16

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

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Dimensões (mm)

Item

TensãoMáxima deOperação

(kV)A B C D E

1 15 500 412 350 520 502 24,2 568 425 395 644 42

Nota:Dimensões do desenho em milímetros.

CÓDIGO: E-313.0048 FL. 4/16

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

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Tensão Suportável Nominal (kV)Capacidade deInterrupção (A) Impulso Atmosférico

Freqüência Ind. aSeco e Sob Chuva

Item

TensãoMáxima

deOperação

(kV)

CorrenteNominal

(A)Simétrica Assimétrica

À terra eentrepólos

Entrecontatosabertos

À terra eentrepólos

Entrecontatosabertos

CódigoCelesc

1 15 100 1400 2000 95 110 34 38 77442 24,2 100 1400 2000 125 140 50 55 7747

Nota:Dimensões do desenho em milímetros.

CÓDIGO: E-313.0048 FL. 5/16

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E-07 Chave Fusível Religadora

1. Características Gerais

Conforme a Especificação E-313.0014 - Chaves Fusíveis de Distribuição.

O porta-fusível deve ser intercambiável com as bases de mesmas características nominais de todosos fabricantes e ter as características construtivas da chave fusível tipo C.A chave deve ser provida de 2 suportes L para sua instalação em cruzeta.

2. Material

2.1. Base

O isolador tipo bucha deve ser de porcelana vitrificada, isento de imperfeições, com asextremidades vedadas, na cor cinza claro notação Munsell 5BG 7/1.

Os conectores terminais, do tipo paralelo de parafuso, devem ser em liga de cobre estanhado, comespessura mínima de 8µm e média de 12µm.

As molas que mantém a tensão mecânica entre a base e o porta-fusível devem ser de açoinoxidável ou material similar.

As partes condutoras devem ser de cobre eletrolítico.

2.2. Porta-fusível

O tubo do porta-fusível deve ser cinza, de fibra de vidro prensada, ou similar, e ter revestimentointerno de fibra vulcanizada ou material similar, adequado às características especificadas.

3. Revestimento

As peças ferrosas devem ser zincadas por imersão a quente, conforme a NBR 6323, porém, comcamada de 100 µm (média) e mínima de 86µm.

As bases e os porta-fusíveis com devem ter os contatos prateados com espessura mínima de 8µm.

CÓDIGO: E-313.0048 FL. 6/16

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4. Resistência Mecânica

O isolador deve suportar, quando apoiado nas extremidades, a aplicação de uma força F = 130/X, noseu ponto médio e sendo X a distância em metros entre o ponto médio e uma das extremidades.

O gancho para fixação da ferramenta de abertura em carga deve suportar uma tração mecânica de200 daN, aplicada na direção perpendicular ao eixo do isolador.

A argola do porta-fusível deve suportar uma tração de 200 daN sem haver ruptura. O porta-fusívelsofrer abertura com a aplicação de um esforço entre 8 daN e 20 daN. O porta-fusível deve ser rígidoe retilíneo.

5. Identificação

A base deve ser identificada de forma legível e indelével, com tipos de no mínimo 2mm de altura,através de placa de aço inoxidável ou alumínio anodizado ou latão niquelado, fixada de modopermanente, ou gravadas no próprio isolador, com as seguintes informações:

a) nome ou marca do fabricante;

b) tipo e/ou número de catálogo;

c) data com mês e ano de fabricação;

d) tensão nominal;

e) corrente nominal;

f) tensão suportável nominal de impulso atmosférico (base);

g) capacidade de interrupção simétrica nominal (porta-fusível).

O isolador deve ser identificado de forma legível e indelével com nome ou a marca do fabricante e oano de fabricação. Não serão aceitas identificações no isolador, realizadas através de carimbo na suabase ou adesivo

O porta-fusível deve ter as indicações acima, marcadas no tubo por serigrafia. As demais peças quecompõe o porta-fusível devem possuir marcas indeléveis que identifiquem o fabricante.

6. Acondicionamento

Em embalagem individual que permita o fácil manuseio. Paletização conforme Especificação E-141.0001 - Padrão de Embalagens.

CÓDIGO: E-313.0048 FL. 7/16

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E – 08 Chave Fusível-Faca

CÓDIGO: E-313.0048 FL. 8/16

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LISTA DE MATERIAL

POS. DESCRIÇÃO MATERIAL

1 Chave fusível ---

2 Chave seccionadora ---

3 Lâmina int. superior Cobre eletrolítico

4 Lâmina int. inferior Cobre eletrolítico

5 Suporte chave 2 operações Aço zin. o fogo

6 Etiqueta de identificação Alumínio anodizado

7 Terminais Liga de cobre

CorrenteNominal (A)

Tensão Suportável deImpulso Atmosférico

(crista – kV)

Tensão Suportável àfrequencia industrialdurante 1min. (kV)

TensãoMáx. deOperação

(kV)

Foca BaseFusível

À terra eentre polos

Entrecontatosabertos

À terra eentre polos

Entrecontatosabertos

CódigoCelesc

24,2 500 300 125 140 50 55 28274

Nota:

1 – O fabricante deve ser homologado para fornecimento de chaves fusíveis e seccionadoras unipolaresna Celesc. O não cumprimento desta exigência impossibilitará o fornecimento da chave.

2 – Dimensões do desenho em milímetros.

CÓDIGO: E-313.0048 FL. 9/16

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E-08 Chave Fusível-Faca

1. Características Gerais

No que se refere aos aspectos construtivos e características elétricas e mecânicas do dispositivofusível, a chave deve obedecer aos requisitos da Especificação E-313.0014.

Referente aos aspectos construtivos e características elétricas e mecânicas da parte seccionadora, achave deve obedecer aos requisitos da Especificação E-313.0013, porém o corpo isolante deve sersemelhante ao utilizado nas chaves fusíveis de distribuição, conforme a Especificação E-313.0014.

O porta-fusível deve ser intercambiável com as bases de mesmas características nominais de todosos fabricantes e ter as características construtivas da chave fusível tipo C.

A chave deve ser provida de 2 suportes L para sua instalação em cruzeta.

Os ensaios de recebimento aplicáveis são os especificados na E-313.0013 e E-313.0014.

2. Material

2.1. Base Isolante

O isolador deve ser de porcelana vitrificada, isento de imperfeições, com as extremidades vedadas,na cor cinza claro notação Munsell 5BG 7/1.

2.2 Terminais

Os conectores terminais, do tipo espada, próprios para conexão direta com conectores tipo cunha,devem ser em cobre ou liga de cobre, estanhados com camada mínima de 8µm e média mínima de12µm.

O terminal espada deve ser posicionado e ter seu comprimento dimensionado, de forma que sejapossível realizar a conexão com um cabo 336,4CA, através de conector cunha.

2.3. Dispositivo Fusível

2.3.1. Base

As molas que mantém a tensão mecânica entre a base e o porta-fusível devem ser de açoinoxidável ou material similar. As partes condutoras devem ser de cobre eletrolítico.

2.3.2. Porta-fusível

O tubo do porta-fusível deve ser cinza, de fibra de vidro prensada, ou similar, e ter revestimentointerno de fibra vulcanizada ou material similar, adequado às características especificadas.

CÓDIGO: E-313.0048 FL. 10/16

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2.4. Dispositivo Faca/Seccionador

2.4.1. Lâminas

Cobre eletrolítico.

2.4.2. Contatos

Cobre eletrolítico ou material de características equivalentes ou superiores. As molas de pressãodos contatos devem ser de liga de cobre ou aço inoxidável.

2.4.4. Parafusos, Porcas e Arruelas

Bronze silício, estanhados com espessura mínima de 8 µm.

2.4.5. Dispositivo de Travamento, Operação e Limite de Abertura

Bronze de resistência mecânica adequada à função.

2.4.6. Pinos e Eixos

Aço inoxidável ou materiais não ferrosos.

2.4.7. Revestimento

As peças ferrosas devem ser zincadas por imersão a quente, conforme a NBR 6323, porém, comcamada de 100µm (média) e 86µm de mínima.

As bases e os porta-fusíveis devem ter os contatos prateados com espessura mínima de 8µm.

3. Aplicação

Esta chave deve ser aplicada em ramais que possibilitem manobra para atendimento em casos decontingência.

4. Resistência Mecânica

O isolador deve suportar, quando apoiado nas extremidades, a aplicação de uma força F = 130/X, noseu ponto médio e sendo X a distância em metros entre o ponto médio e uma das extremidades.

O gancho para fixação da ferramenta de abertura em carga deve suportar uma tração mecânica de200 daN, aplicada na direção perpendicular ao eixo do isolador.

A argola do porta-fusível e da lâmina condutora da chave seccionadora devem suportar uma traçãode 200 daN sem haver ruptura. Os dispositivos devem sofrer abertura com a aplicação de um esforçoentre 8 daN e 20 daN.

CÓDIGO: E-313.0048 FL. 11/16

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5. Identificação

A base deve ser identificada de forma legível e indelével, com tipos de no mínimo 2mm de altura,através de placa de aço inoxidável ou alumínio anodizado ou latão niquelado, fixada de modopermanente, ou gravadas no próprio isolador, com as seguintes informações:

a) nome ou marca do fabricante;

b) modelo;

c) data com mês e ano de fabricação;

d) tensão nominal;

e) corrente nominal da base fusível e chave seccionadora;

f) tensão suportável nominal de impulso atmosférico;

g) capacidade de interrupção simétrica nominal (porta-fusível).

O isolador deve ser identificado de forma legível e indelével com nome ou a marca do fabricante e oano de fabricação.

O porta-fusível deve ser identificado conforme E-313.0014.

6. Acondicionamento

Em embalagem individual que permita o fácil manuseio. Paletização conforme a EspecificaçãoE-141.0001 - Padrão de Embalagens.

CÓDIGO: E-313.0048 FL. 12/16

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Tensão Suportável Nominal (kV)Dimensões Máximas (mm) Impulso

AtmosféricoFrequência Ind. aSeco e Sob Chuva

Item

TensãoNominal

(kV)

CorrenteNominal

(A)A B C D E

À terra eentrepólos

Entrecontatosabertos

À terra eentrepólos

Entrecontatosabertos

CódigoCelesc

1 24,2 400 641 278 728 380 381 125 140 50 55 7982

Nota:

1- A chave deve ser especificada para suportar uma corrente de curto circuito de 25 kA durante 1segundo.

2 - Dimensões do desenho em milímetros.

CÓDIGO: E-313.0048 FL. 13/16

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E-10 Chave Faca Tipo By-Pass

1. Características Gerais

Conforme a Especificação E-313.0013 - Chaves Seccionadoras de Facas Unipolares.A chave deve ser fornecida com suporte de inclinação de 30º, para montagem em cruzeta.

2. Material

2.1. Lâminas

Cobre eletrolítico.

2.2. Contatos

Cobre eletrolítico ou material com características equivalentes.

As molas de pressão dos contatos devem ser de liga de cobre ou aço inoxidável.

2.3. Terminais

Cobre ou liga de cobre, estanhados com camada mínima de 8µm e média de 12µm.

2.4. Isoladores

Porcelana vitrificada.

2.5. Parafusos, Porcas e Arruelas

Bronze silício, estanhados com espessura mínima de 8 micra.

2.6. Dispositivo de Travamento, Operação e Limite de Abertura

Bronze de resistência mecânica adequada à função.

2.7. Pinos e Eixos

Aço inoxidável ou materiais não ferrosos.

2.8. Inserto na Porcelana

Deve ser em ferro fundido galvanizado ou outro material compatível química e eletricamente comos demais materiais fixados próximos a ele (ex. lâmina de condutora). Não serão aceitos insertosfabricados em liga de alumínio.

CÓDIGO: E-313.0048 FL. 14/16

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3. Revestimento

As partes ferrosas, exceção das molas de aço inoxidável, devem ser zincadas por imersão a quente,conforme a NBR 6323, porém, com camada de 100 µm (média) e mínima de 86µm.

4. Resistência Mecânica

A chave deve suportar nas partes fixas aos isoladores, um esforço de tração e compressão de 540daN, sem que ocorram deformações mecânicas ou trincas nos isoladores.

5. Identificação

Deve ser gravado, de forma legível e indelével, com tipos de no mínimo 2mm de altura, através deplaca de aço inoxidável, alumínio anodizado ou latão niquelado, rebitada na base da chave, nomínimo:

a) nome ou marca do fabricante;

b) tipo e número de série;

c) data com mês e ano de fabricação;

d) tensão nominal;

e) corrente nominal;

f) corrente de curta duração;

g) nível de isolamento.

6. Acondicionamento

Conforme Especificação E-141.0001 - Padrão de Embalagens.

CÓDIGO: E-313.0048 FL. 15/16

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Tabela 1 - DimensõesCorrente Nominaldo Elo Fusível (A)

∅A(mm)

∅d máximo(mm)

∅ D máximo(mm)

0,5 a 50 (1) 12,5 7,8 5,065 a 100 19,0 10,0 8,0140 a 200 25,0 18,0 (2) 9,5

Tabela 2 – Elos Fusíveis – Tipo H e KCorrente de Fusão (A)

300 ou 600s (3) 10s 0,1sItemTipo de

EloFusível

CorrenteNominal

(A) Mín. Máx Mín. Máx Mín. Máx

Relaçãode

Rapidez

CódigoCELESC

1 0,5 1,5 1,8 4,5 5,4 44,0 53,0 - 75642 1 2,5 3,3 6,8 8,6 53,0 80,0 - 75653 2 3,5 4,3 9,2 12,0 89,0 130,0 - 75664 3 4,7 5,9 11,3 14,5 89,0 130,0 - 75675

H

5 7,4 9,2 15,3 18,5 89,0 130,0 - 75696 6 12,0 14,4 13,5 20,5 72,0 86,4 6,0 75707 10 19,5 23,4 22,5 34,0 128,0 154,0 6,6 75728 15 31,0 37,2 37,0 55,0 215,0 258,0 6,9 75749 25 50,0 60,0 60,0 90,0 350,0 420,0 7,0 757610 40 80,0 96,0 98,0 146,0 565,0 680,0 7,1 757811 65 128,0 153,0 159,0 237,0 918,0 1100,0 7,2 758012 100 200,0 240,0 258,0 388,0 1520,0 1820,0 7,6 758213 140 310,0 372,0 430,0 650,0 2470,0 2970,0 8,0 758314

K

200 480,0 576,0 760,0 1150,0 3880,0 4656,0 8,1 758415 8 15,0 18,0 18,0 27,0 97,0 116,4 6,5 757116 12 25,0 30,0 29,5 44,0 166,0 199,4 6,6 757317 20 39,0 47,0 48,0 71,0 273,0 328,0 7,0 757518 30 63,0 76,0 77,5 115,0 447,0 546,0 7,1 757719 50 101,0 121,0 126,0 188,0 719,0 862,0 7,1 757920

K

80 160,0 192,0 205,0 307,0 1180,0 1420,0 7,4 7581Notas:

1 – Somente os elos de 0,5 a 50 A possuem arruela com diâmetro externo de 19±0,3mm.2 – Acima de 100 A não é obrigatório o uso de tubinhos protetores.3 – 300s para elos fusíveis até 100 A e 600s para elos de 140 a 200 A.

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E-15 Elo Fusível

1. Características Gerais

Conforme a Especificação E-313.0015 - Elos Fusíveis de Distribuição.

2. Material

2.1. Elemento Fusível

Liga de estanho ou material equivalente, cujas propriedades físicas e químicas não se alteram pelapassagem de corrente inferior à mínima de fusão, pelo ambiente ou ao longo do tempo.

2.2. Tubo Protetor

Fibra de vidro, revestido internamente em fibra córnea vulcanizada.

3. Revestimento

Botão, cordoalha e contatos em geral devem ser de material apropriado e ter acabamento estanhado.

4. Resistência Mecânica

O elo fusível deve resistir a um esforço de tração F de 10daN, no mínimo, quando ensaiado àtemperatura ambiente, sem prejuízo das propriedades mecânicas e elétricas de qualquer de suaspartes.

5. Identificação

Deve ser estampado no botão de cada elo fusível, de forma legível e indelével, no mínimo:

a) nome ou marca do fabricante;

b) corrente nominal em Ampéres, seguida por uma das letras H ou K.

6. Acondicionamento

Em caixas de papelão contendo uma quantidade suficiente que permita o fácil manuseio, epaletização conforme a Especificação E-141.0001 - Padrão de Embalagens.

SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO

SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAISE EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO

CÓDIGO TÍTULO FOLHA

SDR-*/99-001 CHAVES SECCIONADORAS MONOPOLARES E TRIPOLARES PARA SUBESTAÇÕES

Revisão: 09/2013

PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO DVEN Res DDI n°:.... DVEN: DPEP

MANUAL ESPECIAL

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1. FINALIDADE

Definir as características elétricas e mecânicas para o projeto e fornecimento de chaves seccionadoras monopolares e tripolares, para serem instalados nas subestações da CELESC Distribuição S.A., doravante denominada CELESC D.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Aplica-se às áreas usuárias da CELESC D, Agências Regionais, Departamentos, Empreiteiras e fornecedores de materiais.

3. ASPECTOS LEGAIS

A seccionadora deve ser projetada, construída e testada de acordo com as normas abaixo, em suas últimas revisões, exceto quando aqui especificado de outra forma, prevalecendo sempre os termos desta Especificação Técnica:

a) NBR IEC 60694 - Especificação comuns para normas de equipamentos de manobra de alta-tensão e mecanismos de comando;

b) NBR IEC 62271-102 - Equipamentos de alta-tensão. Parte 102: Seccionadoras e chaves de aterramento.

4. CONCEITOS BÁSICOS

Para os efeitos desta Especificação, devem ser adotadas as definições da NBR 5456, NBR 5459, NBR IEC 60694 e da NBR IEC 62271-102.

CÓDIGO: SDR-*/99-001 – Rev.: 09/2013 FL. 2/35

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5. DISPOSIÇÕES GERAIS

5.1. Características Gerais das Seccionadoras

O proponente deve apresentar, para cada item do processo licitatório, as informações relacionadas no Anexo 7.1.

Além das informações acima mencionadas, o proponente deve apresentar outras que sejam importantes para a melhor avaliação do equipamento que está sendo proposto, incluindo desenhos e catálogos técnicos.

No caso de existirem divergências no fornecimento proposto em relação a esta Especificação, o proponente deve apresentar em sua proposta à relação das mesmas em seção específica da proposta, com as justificativas técnicas cabíveis de forma clara sempre se referindo aos itens desta Especificação.

Poderão participar dos processos licitatórios fornecedores que possuam na CELESC D o Certificado de Homologação de Produto - CHP de seccionadoras, conforme E-313.0045 e com Relatório de Avaliação Industrial - RAI aprovado, conforme E-313.0063.

A não obtenção do CHP e RAI até a data limite da abertura de propostas, implicará no impedimento do proponente de participar da etapa de lances da sessão pública.

Fornecedores estrangeiros devem possuir engenharia e assistência técnica própria ou autorizada no Brasil, e devem apresentar os documentos comprobatórios junto com a proposta de fornecimento.

O fabricante é responsável por todos os componentes do seccionador, devendo garantir a qualidade de todo o conjunto, mesmo que alguns componentes sejam fabricados por terceiros.

O fabricante deve garantir o fornecimento de qualquer peça de reposição por um período mínimo de 10 (dez) anos.

Se o fornecimento for realizado com isoladores de marca ou modelos distintos dos utilizados para a realização dos ensaios de tipo para homologação os ensaios de tipo de esforço mecânicos devem ser repetidos no recebimento.

CÓDIGO: SDR-*/99-001 – Rev.: 09/2013 FL. 3/35

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5.1.1. Desenhos para Liberação

Independente de quaisquer desenhos fornecidos com a proposta ou para obtenção de certificados, o contratado deve submeter à aprovação da CELESC D cópias dos desenhos abaixo relacionados e de quaisquer outros que venham a ser solicitados.

Nos desenhos deve ser observado como tamanho máximo para quaisquer desenhos, o padrão A1 e como tamanho mínimo para os caracteres neles utilizados, o tamanho 10:

a) dimensional das chaves seccionadoras apresentando localização e características dos diversos componentes, com dimensões principais, distância de abertura, material utilizado e sua condutividade, peso, furação das bases, espessura da chapa e detalhes dos terminais e conectores, tipo e espessura da camada dos revestimentos superficiais dos componentes;

b) detalhe de montagem dos contatos principais e secundários, indicando regiões de aplicação e espessura do revestimento de prata, sistema de ajuste das molas, área de contato (em mm2), material utilizado e sua condutividade e demais componentes;

c) detalhes de montagem das seccionadoras e do mecanismo de operação, indicando os esforços atuantes sobre as estruturas de suporte e dos parafusos de fixação;

d) esquema elétrico e de fiação, completo do mecanismo de operação motorizada, quando fizer parte no fornecimento e detalhamento dos contatos auxiliares. Estes esquemas devem ser acompanhados de descrição minuciosa do funcionamento, características do motor, relés auxiliares (quando existirem), etc.;

e) placas de identificação.

Em todos os desenhos devem ser observados os preceitos das Normas ABNT, tanto para a simbologia como para a forma de apresentação das vistas dos equipamentos.

Todos os desenhos devem permitir uma clara identificação para efeito de arquivo, apresentando, além do título e na parte superior do selo, o número do Pedido de Compra ou contrato e do respectivo item, se for o caso, e a descrição sucinta do equipamento que está sendo fornecido. No selo deve constar também o número do desenho. O texto a ser usado para o título de cada desenho deve ser o mais explícito possível na sua correspondência com o objeto do desenho. Além dessas informações devem constar também, no desenho, que o fornecimento é para a CELESC D e o número da Ordem de Fabricação do Contratado.

O Contratado assume o compromisso de fornecer, quando solicitado pela CELESC D,

CÓDIGO: SDR-*/99-001 – Rev.: 09/2013 FL. 4/35

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quaisquer desenhos adicionais aos solicitados, que visem um melhor conhecimento do equipamento e facilitem os trabalhos de manutenção, operação e futuras reposições de peças.

5.1.1.1. A menos que informado diferentemente nas características específicas, o esquema a ser considerado com relação à aprovação dos desenhos será o seguinte:

a) o Contratado deve submeter todos os desenhos de uma só vez à aprovação, dentro de no máximo, 15 dias a contar da data de aceitação do Pedido de Compra ou contrato;

b) a CELESC D terá até 15 dias para análise e devolução dos desenhos ao Contratado, a contar da data de seu recebimento. Estas alíneas a e b constituem a 1ª análise dos desenhos, devendo os prazos neles citados incluídos no prazo previsto para o fornecimento dos equipamentos;

c) considerando a possibilidade de serem aprovados com restrições, os desenhos devem ser submetidos novamente à aprovação, dentro de no máximo 10 dias a contar da data da devolução dos desenhos pela CELESC D, na 1ª análise.

d) a CELESC D terá 15 dias para devolver ao contratado os desenhos analisados, a contar da data de seu recebimento nesta 2ª aprovação;

e) as necessidades de submissão a outras aprovações que porventura venham causar atrasos na data de entrega dos equipamentos são de inteira responsabilidade do contratado, ficando a CELESC D com direito a recorrer, nos termos do contrato, desta Especificação ou do pedido de material, sobre os atrasos ocorridos.

O Contratado deve submeter os desenhos para análise através de 3 cópias, valendo esta mesma quantidade para as demais submissões às liberações que vierem ser necessárias.

5.1.1.2. Feita a análise, será devolvida ao Contratado uma das cópias de cada desenho, com uma das indicações: “LIBERADO”, “LIBERADO COM RESTRIÇÕES” e “NÃO LIBERADO”. Desenhos com indicação “NÃO LIBERADO” ou “LIBERADO COM RESTRIÇÕES”, devem se submetidos a uma nova aprovação, após terem sido corrigidos ou complementados. Os Desenhos com a indicação “LIBERADO COM RESTRIÇÕES”, poderão ser usados para a fabricação, desde que o Contratado leve em consideração todas as alterações indicadas nos desenhos pela CELESC e que sejam devidamente complementadas com as informações solicitadas e que estejam de acordo com esta Especificação. Detalhes, quando solicitados, visarão possibilitar o aproveitamento integral dos desenhos pela CELESC D e poderão ser fornecidos, se necessário, em desenho separado.

Terminado o processo de análise dos desenhos, o Contratado deve fornecer à CELESC D, para cada um desses desenhos:

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a) duas cópias em papel;

b) duas cópias em mídia eletrônica, padrão AUTOCAD versão 2010 ou anterior.

Sempre que for necessário introduzir modificações no projeto ou na fabricação dos componentes, a CELESC deve ser comunicada e caso essas modificações venham a afetar o desenho, todo o processo de liberação dos desenhos, conforme descrito nos itens anteriores deve ser repetido.

Nota:

Devem ser analisados e aprovados desenhos apenas de fornecedores certificados na CELESC D, conforme E-313.0045 – Certificação de Homologação de Produtos.

5.1.2. Direito de Operar Equipamento Insatisfatório

Se a operação de qualquer parte ou de todo o equipamento, durante o período de garantia, mostrar-se insuficiente ou insatisfatória, a CELESC D terá o direito de operá-lo até que ele possa ser retirado de serviço para a correção ou substituição em garantia. Tal ocorrência será notificada ao Contratado, que deve tomar todas as medidas necessárias e arcar com as despesas resultantes, incluindo a substituição das peças (ainda que existam peças sobressalentes disponíveis), ou de unidades completas e, fornecer técnicos especializados para o reparo dos defeitos.

5.1.3. Manuais de Instrução

O contratado deve submeter para liberação, em conjunto com os desenhos, duas vias dos manuais de instrução. Os manuais devem apresentar, pelo menos, os seguintes itens:

a) descrição;

b) transporte, recebimento e armazenagem;

c) instalação;

d) colocação em serviço;

e) manutenção e serviço;

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f) desmontagem e montagem;

g) todos os desenhos citados no inciso 5.1.1.

A CELESC D poderá solicitar instruções ou informações adicionais, caso considere as apresentadas insuficientes, ou de qualquer modo insatisfatórias, obrigando-se o Contratado a fornecê-las a contento.

O contratado deve fornecer 5 (cinco) vias do manual de instruções, devidamente liberado, que devem ser enviadas ao Departamento de Suprimentos / Divisão de Inspeção e Controle de Qualidade - DPSU/DVCQ - Almoxarifado Central da Celesc, Município de Palhoça.

5.1.4. Condições de Serviço

As chaves seccionadoras abrangidas por esta Especificação devem ser adequadas para operar nas condições normais de utilização descritas na NBR IEC 60694.

5.1.5. Acondicionamento e Expedição

O acondicionamento e a preparação para embarque estarão sujeitos à aprovação pelo Inspetor. As seccionadoras devem ser embaladas individualmente para transporte rodoviário, devendo suas embalagens possuir resistência suficiente para garantir a movimentação e transporte seguro em quaisquer condições e limitações que possam ser encontradas.

As embalagens devem ser construídas com tábuas de madeira de modo a permitir a carga e descarga por empilhadeiras.

O acondicionamento final deve ser feito de modo que o peso e as dimensões sejam conservados dentro de limites razoáveis, a fim de facilitar o manuseio, o armazenamento e o transporte.

Cada embalagem deve ser devidamente marcada com os nomes do Contratado, da CELESC D, com o número e item do Pedido de Compra/contrato, número da nota fiscal, com a identificação do equipamento, com indicações para transporte e içamento e outras julgadas necessárias pela CELESC D. Uma embalagem não poderá conter materiais ou itens de Pedidos de Compra diferentes.

A aprovação do acondicionamento pelo Inspetor não eximirá o Contratado de entregar o equipamento em perfeitas condições de operação nem invalidará nenhuma reclamação feita pela CELESC D, com base em equipamento recebido com defeito ou deficiências. O custo

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mencionado na proposta deve incluir o do acondicionamento.

5.1.6. Garantia

O Contratado deve garantir que as seccionadoras fornecidas estarão de acordo com as características especificadas ou implícitas nesta Especificação.

O Contratado será responsável por qualquer falha ou defeito que venham a registrar-se no período de 48 meses para as chaves acima de 36,2kV e de 24 meses para as chaves igual ou abaixo de 36,2kV, a contar da data de recebimento do equipamento, obrigando-se a reparar os defeitos ou mesmo substituir o equipamento, se necessário, às suas custas.

Se durante o período de garantia o equipamento, ou qualquer componente, apresentar defeito não revelado anteriormente, a operação de qualquer parte ou de todo o equipamento mostrar-se insuficiente ou insatisfatório, a CELESC D terá o direito de operá-lo até que possa ser retirado de serviço, para correção ou substituição, em garantia conforme item 5.1.2.

5.1.7. Peças Sobressalentes

O proponente deve incluir em sua proposta, em item específico, uma relação com os preços unitários previstos para as peças sobressalentes que sejam por ele recomendadas como necessárias ou convenientes, relacionando também, para cada uma delas, se for o caso, seu código de referência, para facilitar futuras aquisições.

Quando informado explicitamente nos documentos de descrição das características específicas, o proponente considerará como parte do objeto da licitação os sobressalentes que forem discriminados e quantificados, cujos custos farão parte da análise econômica das propostas.

O contratado deve se comprometer a fornecer, durante 10 anos, a contar da data da entrega, e, dentro do prazo máximo de 2 (dois) meses a partir da emissão de encomenda, qualquer peça cuja reposição venha a ser necessária.

5.1.8. Acessórios Opcionais e Ferramentas Especiais

O proponente deve indicar em sua proposta todo e qualquer acessório opcional ou instrumento de testes, de sua fabricação ou não, porventura recomendados para aperfeiçoar a instalação, a operação e a manutenção das seccionadoras ofertadas, embora não sendo essenciais, inclusive apresentando uma lista com os preços unitários desses dispositivos.

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O Proponente deve, ainda, informar explicitamente em sua proposta, se for o caso, sobre a necessidade do uso de ferramentas especiais, essenciais para a instalação, ou a operação ou a manutenção das seccionadoras, apresentado, se for o caso, uma relação com os custos unitários.

Se estiver caracterizada a necessidade de ferramentas especiais, os seus custos devem ser incluídos no fornecimento na base de 1 conjunto de ferramentas se a quantidade de seccionadoras (que delas necessitem) for igual ou inferior a 10 unidades e 2 conjuntos de ferramentas se a quantidade de seccionadoras for superior a 10 unidades.

5.1.9. Extensão do Fornecimento

5.1.9.1. Fazem parte do fornecimento:

a) as seccionadoras relacionadas nos documentos de descrição das Características Específicas e solicitadas através do Pedido de Compra ou contrato, completos com todos os acessórios, ensaiados e testados, prontos para entrar em serviço;

b) as peças sobressalentes, ferramentas especiais, e acessórios opcionais, relacionados no Pedido de Compra ou contrato;

c) os ensaios de tipo, quando solicitados no Pedido de Compra ou contrato;

d) os conectores terminais quando especificados nas Características Específicas;

e) os desenhos, manuais de instrução e informações técnicas de acordo;

f) o acondicionamento e transporte de todas as seccionadoras, acessórios, peças sobressalentes, ferramentas especiais até o local definido pela CELESC D;

g) a supervisão de montagem e comissionamento caso seja requerida pela CELESC D.

5.1.9.2. Não estão incluídos no fornecimento:

a) o fornecimento e montagem de estrutura suporte;

b) a montagem das seccionadoras;

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c) a realização de ensaios em campo.

5.2. Características Construtivas

As seccionadoras do mesmo tipo devem ser elétrica e mecanicamente equivalentes, permitindo a intercambiabilidade entre as suas peças de mesma função.

As superfícies galvanizadas em contato com as partes não ferrosas ou outras partes não galvanizadas devem ser protegidas contra a ação galvânica ou eletrolítica.

As partes metálicas devem ter formatos que eliminem áreas ou pontos de alta intensidade de campo eletrostático. Todas as superfícies devem ser lisas, sem projeções ou irregularidades que possam provocar corona.

As lâminas das seccionadoras devem travar-se automaticamente na posição fechada, para impedir sua abertura por motivo de vibrações ou esforços eletromagnéticos, provenientes de curto-circuito. Todas as partes componentes das seccionadoras devem ser projetadas para suportar esforços mecânicos, devido às correntes de curta duração especificadas no item 5.3.

As seccionadoras devem ser projetadas de modo a assegurar sua efetiva operação, de abertura ou fechamento, com ventos de até 130 km/h.

Os pólos das seccionadoras tripolares devem, quando abertos, formar um ângulo de 90(±5)º com a base.

As seccionadoras devem ser projetadas de tal maneira que o contato pleno e a capacidade de corrente sejam assegurados com uma tolerância de 15% no deslocamento do mecanismo de acionamento (7,5% aquém da posição normal de fim de percurso).

No ponto de articulação das lâminas das chaves o material da chapa dobrada deve ser de aço inoxidável, cobre ou latão, e o parafuso (eixo) deve ser de aço inoxidável, não podendo ser de rosca total.

Todas as peças em alumínio devem possuir proteção contra corrosão, utilizando-se o processo de anodização ou revestimento com uma camada de estanho para contatos elétricos.

Materiais estanhados devem possuir camada mínima de 8µm e média mínima de 12µm.

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5.2.1. Contatos Principais

Os contatos principais, fixos e móveis, das seccionadoras devem ser do tipo ajustável, auto-alinhamento, de alta pressão, com ação de auto-limpeza, de cobre ou alumínio, com prateamento de espessura mínima de 25µm ou incrustação de pastilha de prata com espessura mínima de 200µm.

Os contatos devem ser esmeradamente usinados e projetados de maneira a não sofrerem abrasão ou arranhões na superfície, provocados por efeito de fricção. O efeito de fricção deve ser suficiente para promover a ação de auto-limpeza.

O projeto de contatos deve ser tal que as lâminas das seccionadoras devem travar-se na posição fechada, de tal modo que os esforços magnéticos atuantes durante um curto-circuito não abram o seccionador.

Os grampos dos contatos devem ser de metal anticorrosivo e de elasticidade permanente, de forma a permitir a pressão necessária, com ou sem o auxílio de molas de aço adicionais, entre partes fixas e móveis. Caso sejam utilizadas molas adicionais, estas devem ser providas de sistema que permita o ajuste da pressão de contato.

A área de contato e materiais utilizados devem ser adequados à capacidade de condução de corrente da chave e esta solicitação deve ser mostrada por meio de memória de cálculo, levando-se em consideração a resistência de contato.

O prateamento deve ser aplicado de modo a haver compatibilidade entre as camadas aplicadas no contato e na lâmina, isto é, deve haver diferença de dureza entre os banhos do contato e da lâmina, para que em um deles, neste caso a lâmina, haja deformação no momento da operação e minimize o desgaste da prata dos contatos.

A espessura de prata deve ser medida durante o ensaio de recebimento e, independente do processo escolhido (prateamento ou incrustação de pastilha), o fabricante deve garantir o processo de prateamento de 48 meses para as chaves acima de 36,2kV e de 24 meses para as chaves igual ou abaixo de 36,2kV, estando essa garantia gravada de forma clara na placa de identificação.

O processo de prateamento deve estar de acordo com o descrito a seguir, outros processos que possuam qualidade no mínimo igual ao descrito podem ser aceitos, desde que sejam previamente aprovados.

a) a superfície em que a prata será depositada deve ser limpa e não deve conter impurezas em sua superficiais;

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b) adicionar à superfície a ser tratada um banho de “pré-prata” de baixa dureza, com grãos extrafinos para melhor ancoragem do depósito de prata;

c) na sequência a superfície a ser tratada é passada para um segundo banho de prata dura, com grãos de dureza controlada e tempo de banho controlado, para atender a espessura especificada;

d) recristalização do depósito de prata amorfo;

e) limpeza e acabamento da superfície tratada;

f) aplicação de aditivo para garantir a proteção da superfície tratada contra oxidação;

g) secagem do componente banhado.

5.2.2. Restritores

As seccionadoras tripolares para tensões igual ou maiores que 69kV, devem possuir restritores de arco de abertura rápida (chifres).

Os restritores poderão ser de cobre duro, aço-cobre ou material equivalente.

5.2.3. Lâminas de Aterramento

As lâminas de aterramento, quando solicitadas, devem ter a capacidade de corrente instantânea e de 1 segundo, e qualidade do material, conforme especificado para as lâminas principais.

Cada lâmina deve ser provida de cordoalha flexível de cobre estanhado, de bitola compatível com sua capacidade de condução de correntes de curto-circuito. Uma das extremidades da cordoalha deve ser firmemente presa à lâmina de aterramento, próximo a sua articulação e, a outra, à base metálica do seccionador.

5.2.4. Terminais

As seccionadoras devem possuir terminais de bronze estanhado ou liga de alumínio estanhado ou anodizado, do tipo barra chata com 2 furos padrão NEMA para corrente até 600A e 4 furos padrão NEMA para correntes superiores a 600A.

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A condutividade mínima dos terminais deve ser de 27% IACS para ligas de cobre e 45% IACS para ligas de alumínio.

Os terminais devem ser do tipo rotativo, para possibilitar o alinhamento com os demais equipamentos da subestação. Os terminais devem possibilitar rotação de no mínimo 30º para ambos os lados, mantendo suas características elétricas.

5.2.5. Isoladores

Os isoladores devem ser de porcelana do tipo monocorpo, confeccionados de acordo com o exigido na NBR 11790 e especificação CELESC E-313.0055 – Isoladores Suporte para Subestações.

As características elétricas dos isoladores devem atender o solicitado na Tabela 1, conforme tensão nominal da chave. As características mecânicas dos isoladores devem estar de acordo com os esforços exigidos durante sua operação e solicitações advindas de curto-circuito.

5.2.6. Ferragens

As ferragens devem ser fabricadas em aço galvanizado a fogo conforme 5.2.10 ou em metal resistente à corrosão. O aço deve estar de acordo com a NBR 7007 com grau mínimo MR250 ou NBR NM COPANT 1010 a 1020.

5.2.7. Bases das Seccionadoras

As bases das seccionadoras, de cada coluna isolante, inclusive o pólo de suporte do comando, devem ser estruturalmente rígidas, em vigas de aço galvanizado a fogo conforme 5.2.10, com furos de fixação, de acordo com a norma NEMA SG6 ou com indicação da CELESC D, se for o caso.

A base do seccionador deve ser provida de pelo menos dois conectores de aterramento em liga de cobre com condutividade mínima de 27% IACS revestidos de estanho, para condutor de cobre de 50mm2 a 120mm2.

5.2.8. Mancais

Os mancais das colunas de isoladores rotativas e de outras peças móveis devem ser de esferas ou rolamentos cônicos de aço inoxidável, selados para impedir a penetração de umidade e autolubrificáveis.

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A apresentação de outros tipos de mancais estará sujeita à aprovação pela CELESC D.

5.2.9. Peças de Fixação

Todos os parafusos, porcas, arruelas, etc. empregados para fixar as partes não ferrosas às partes galvanizadas ou a outras não ferrosas, devem ser de aço inoxidável. As porcas utilizadas nos parafusos inoxidáveis devem ser de liga de cobre revestida de estanho.

5.2.10. Galvanização

Todos os componentes de aço carbono devem ser galvanizados a quente (imersão em zinco fundente).

A galvanização de perfis, porcas, arruelas, contra-porcas, calços, chapas, etc. deve ser a quente, conforme a norma NBR 6323, porém a espessura da camada de zinco deve ser de 86µm mínima e, 100µm média mínima.

A aderência, uniformidade e massa por unidade de área de camada de galvanização devem estar de acordo com as normas NBR 7397, NBR 7398, NBR 7399 e NBR 7400.

5.2.11. Mecanismo de Acionamento das Lâminas Principais

O tipo de mecanismo de acionamento para as seccionadoras tripolares será definido no Anexo 7.3, podendo ser manual ou motorizado equipado com manivela para comando manual removível.

O mecanismo deve ser constituído de tal forma, que possa ser instalado em qualquer uma das duas extremidades da estrutura suporte da chave, sem alteração da transmissão ou mecanismo. O mecanismo deve permitir o acionamento simultâneo, contínuo e suave das três lâminas.

Indicadores de posição "Aberta" e "Fechada" devem ser colocados nas extremidades inferior das hastes de descida dos mecanismos de acionamento em posição facilmente visível do chão.

A menos que definido, explicitamente, nas características específicas o espaçamento entre fases será o usual do Contratado.

A altura de instalação das seccionadoras está definida no Anexo 7.3. O cubículo do mecanismo motorizado deve ser instalado de tal maneira que os dispositivos de controle e de acionamento se situem a cerca de 1 metro acima do nível do pátio. Tanto nas seccionadoras

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com acionamento motorizado como naqueles com acionamento manual, principalmente, o dispositivo de manobra deve estar localizado em uma altura adequada, em torno de 1,2 metros acima do nível do pátio.

5.2.12. Mecanismo de Acionamento das Lâminas de Aterramento

As lâminas de aterramento, quando solicitadas, devem ser acionadas manualmente. O mecanismo deve operar independentemente do mecanismo das lâminas principais, com o qual deve ser intertravado mecanicamente. Não serão aceitos intertravamentos do tipo fechaduras ou cadeado de bloqueio.

5.2.13. Acionamento das Seccionadoras Monopolares

As seccionadoras monopolares serão acionadas, utilizando-se varas de manobra e, para tanto, deve ser provido com um olhal para adaptação da vara e ser projetado de tal forma, que a abertura ou o fechamento sejam realizados a partir do encaixe do cabeçote universal da vara de manobra no olhal.

As seccionadoras devem ser providas de gancho apropriado para possibilitar a abertura do seccionador com uma corrente igual à nominal, com auxílio de ferramenta para operação sob carga. Os ganchos e olhais devem suportar 200kgf de tração, sem sofrer deformação.

As chaves monopolares devem ser providas de um dispositivo limitador de curso da lâmina, de modo que a seccionadora na posição aberta possua um ângulo de 90° em relação à base.

5.2.14. Mecanismo de Acionamento Motorizado

Quando for previsto o fornecimento de seccionadoras com mecanismo de acionamento motorizado, os dispositivos de controle devem ser especificados para a tensão nominal de 110Vcc, e devendo operar entre 90 e 140V. Os motores de acionamento devem ser especificados para 110Vcc, e devem operar satisfatoriamente com tensões de + ou – 15% do valor nominal.

5.2.14.1. Além dos acessórios e dispositivos de controle normalmente providos, devem ser também fornecidos os seguintes elementos:

a) duas botoeiras de pressão, contatos instantâneos, sendo uma para fechamento e outra para abertura, e montadas na cabine de controle, acessíveis somente com porta aberta, para controle local do seccionador;

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b) uma chave seletora de duas posições, LOCAL-REMOTO, montada na cabine de controle, acessível somente com a porta aberta. A operação do seccionador com utilização de manivela manual deve ser completamente independente da atuação de chave seletora;

c) uma micro chave que corte a alimentação do motor quando a manivela de operação manual for introduzida na posição de acionamento. Será provido um dispositivo de partida do motor, reversível, o qual deve ser equipado com intertravamento mecânico, de modo que os contactores de abertura e de fechamento não possam ser acionados simultaneamente;

d) disjuntores do tipo "caixa moldada" devem ser fornecidos para proteção separada dos circuitos de alimentação do motor, dos resistores de aquecimento e de controle do seccionador. O disjuntor deve ter capacidade de interrupção de 10kA, simétricos, valor eficaz, a 220VCA ou a 110Vcc, como apropriado;

e) dispositivo elétrico para permitir a conclusão do percurso (abertura ou fechamento) do seccionador independente da vontade do operador, uma vez iniciado o movimento;

f) o circuito de controle deve ser fornecido com chaves fim-de-curso por operação do motor até o seccionador completar o percurso total de abertura ou fechamento, quando deve ser desligada a alimentação do motor e operado o dispositivo de frenagem;

g) o mecanismo motorizado deve possuir meios que interrompam automaticamente o circuito de alimentação do motor do mecanismo durante a operação manual, entretanto, as chaves auxiliares e as chaves limite devem continuar as suas funções.

h) o mecanismo motorizado deve ser tal que, se o motor for eletricamente desconectado do mecanismo, durante a operação manual, seja possível reconectá-lo automaticamente em qualquer ponto do ciclo de operação, pela retirada do dispositivo de acionamento manual;

i) o mecanismo motorizado deve ser tal que, se o seccionador tiver sido aberto manualmente, seja possível fechá-lo eletricamente, e vice-versa.

A montagem dos circuitos de controle deve ser feita com fios de cobre trançados, dimensionados para atender as características do circuito, porém com seção não inferior a 1,5 mm2 e com isolamento para 0,6/1kV e 90ºC de PVC ou XLPE resistentes a UV e intempéries. As ligações não devem conter derivações nem emendas. Todas as conexões devem ser feitas nos terminais dos dispositivos ou nos blocos de terminais. Circuitos de tensões diferentes devem ser separados por meio de separadores.

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Todas as conexões entre os dispositivos ou circuitos do mecanismo de acionamento motorizado e destes com equipamentos ou dispositivos externos, devem ser feitos através de blocos terminais (borneiras). O Contratado deve compor obrigatoriamente as borneiras, conforme desenho CELESC nº 2020D32-89-0065 ou 2020D32-89-0066 (para seccionadoras manuais). Os bornes terminais devem ter capacidade para cabos com bitola de até 10mm2.

O mecanismo do comando motorizado deve estar acomodado em cabine metálica adequada conforme os itens a seguir:

a) deve ser construída em aço Inoxidável 316L, passivado e polido, para instalação ao tempo

b) ter previsão para fechamento com cadeado, devendo a(s) porta(s) de acesso permitir(em) o movimento de abertura de 180º;

c) possuir dreno no fundo e abertura para ventilação, protegidos por tela fina.

d) ter previsão para ligação dos eletrodutos: 2 x 2 1/2" + 1 x 3/4"; com tampa removível na parte, inferior para fixação no campo;

e) possuir uma resistência de aquecimento blindada com alimentação em 220V, 60 Hz, comandada por termostato;

f) possuir, fixada internamente à sua tampa, uma cópia, envelopada em plástico, do diagrama de fiação do equipamento de proteção e controle do mecanismo. A disposição dos equipamentos dentro das cabines deve ser feita de maneira a facilitar o acesso a qualquer um deles.

O mecanismo de acionamento motorizado deve permitir o acionamento manual alternativo, e nessa situação, a manivela de operação manual deve desengatar o motor elétrica e mecanicamente. Ao ser acionada, a manivela não deve exigir uma força superior a 25kgf aplicada a sua extremidade.

5.2.15. Chaves de Contatos Auxiliares

As seccionadoras tripolares devem ser dotadas de chave(s) de contatos auxiliares, intercambiáveis, com as quantidades de contatos relacionadas nos desenhos da CELESC D 2020D32-89-0065 e 2020D32-89-0066 (seccionadoras com comando manual tripolar).

Os contatos das chaves auxiliares devem ser acionados independentemente da natureza do

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acionamento do seccionador.

Os contatos auxiliares devem estar no eixo de comando seccionador e devem ser posicionados de forma a permitir fácil verificação e regulagem.

A caixa de proteção da(s) chave(s) de contatos auxiliares deve possuir resistência blindada de aquecimento para preservar o bom estado dos contatos e acessórios contra a corrosão.

A caixa de proteção deve ser construída em aço Inoxidável 316L, passivado e polido.

5.2.16. Bloqueio de Intertravamento

As seccionadoras tripolares com comando manual devem ser fornecidas com sistema de bloqueio de acionamento, tipo pino magnético, cujo circuito de alimentação estará intertravado através de contatos auxiliares com outros equipamentos.

A chave tripolar com abertura manual deve possuir travamento eletromecânico que impeça sua abertura ou fechamento quando o disjuntor estiver fechado.

As seccionadoras tripolares com comando motorizado devem ser fornecidas com sistema de bloqueio para o acionamento manual do tipo bobina de intertravamento, impedindo a introdução da manivela e o acionamento elétrico.

Em qualquer situação, o dispositivo de intertravamento deve estar instalado em uma posição adequada em relação ao dispositivo de acionamento, de forma a permitir uma operação confortável para o operador.

5.2.17. Placas de Identificação

5.2.17.1. Uma placa de identificação, permanente, deve ser fixada em cada seccionador. A Placa de Identificação deve ser instalada em posição tal que a torne claramente visível quando o seccionador estiver montado em sua posição normal de funcionamento. As placas devem ser de aço inoxidável e conter pelo menos os seguintes dizeres:

a) seccionador;

b) nome ou sigla do Contratado;

c) local e ano de fabricação;

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d) número de série de fabricação;

e) número do pedido de compra ou do contrato;

f) tipo ou número de catálogo do Contratado;

g) tensão nominal e máxima de projeto, em kV;

h) corrente nominal de regime permanente, em Ampéres;

i) nível de básico de impulso, em kV;

j) corrente momentânea, em Ampéres;

k) normas de projeto, fabricação e ensaios;

l) garantia total e dos contatos da chave;

m) peso total.

5.2.17.2. No caso de seccionador com comando motorizado deve ser prevista outra placa de identificação, também em aço inoxidável, com pelo menos os seguintes dizeres:

a) mecanismo de operação motorizada ou operador motorizado;

b) nome ou sigla do Contratado;

c) local e ano de Fabricação;

d) tipo ou número de catálogo do Contratado;

e) número de Série de fabricação;

f) tensão de alimentação, potência (HP), corrente de partida, corrente nominal e nº de fases do motor;

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g) tensão de alimentação e potência consumida (W), para os circuitos de controle

h) tensão de alimentação e potência consumida (W), para o circuito de aquecimento

i) peso do mecanismo

j) número do folheto de instruções.

5.2.18. Esforços Mecânicos

As chaves devem suportar nas suas partes fixadas aos isoladores esforços mecânicos estáticos.

Para as chaves de tensão nominal menores e ou iguais a 36,2 kV, monopolares ou tipolares, devem suportar um esforço de tração (1125 daN), compressão (2250 daN) e flexão (380 daN). Os isoladores devem suportar um esforço dinâmico de 2 daN x m nos terminais das chaves. Os ensaios devem ser realizados conforme o anexo 7.4.

Para as Chaves de tensão nominal maiores que 36,2 kV, monopolares ou tripolar, devem ser ensaiados e atender as cargas especificadas na NBR IEC 62271-102

5.3. Características Elétricas

As seccionadoras devem apresentar as características elétricas da Tabela 1.

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Tabela 1 – Características elétricas

Características x Classe 138 kV 69 kV 34,5 kV 25 kV 15 kV

Tensão nominal do sistema (kV) 138 69 34,5 23,1 13,8 Tensão máxima do sistema (kV) 145 72,5 38 25,8 15 Frequência nominal (Hz) 60 Corrente nominal (A) Anexo 7.3 Altura da montagem, quando aplicável (m) Anexo 7.3 Corrente suportável de curta duração - 01 segundo-valor eficaz (kA) - crista (kA)

31,5 80

31,5 80

25

62,5

25

62,5

25

62,5 Tensão suportável de impulso atmosférico (valor da crista) - à terra e entre pólos (kV) - entre contatos abertos (kV)

650 715

350 385

200 220

150 165

110 125

Distância de escoamento mínima (mm) 2900 1740 720 530 375 Tensão de ensaio a frequência industrial (valor eficaz) - entre terminais e à terra a seco e sob chuva- 01 min. (kV) - entre terminais da chave aberta a seco e sob chuva- 01 min (kV)

275 315

160/140 176/154

95/80

105/88

70/60 77/66

50/45 55/50

Todas as seccionadoras devem ter capacidade para interromper corrente de pequena intensidade de barramentos da subestação, nos quais podem estar ligados TPs e TCs.

Devem ser atendidos os limites de temperatura previstos na NBR IEC 60694.

5.4. Inspeção e Ensaios

Os equipamentos devem ser submetidos à inspeção e ensaios pelo Contratado, às suas custas, na presença do inspetor da CELESC D, de acordo com esta Especificação e com as normas recomendadas. A CELESC D, ou seu representante, se reserva o direito de inspecionar e ensaiar os equipamentos, no período de fabricação, na época do embarque ou a qualquer momento que julgar necessário. Para tal, o Contratado deve enviar um cronograma detalhado de fabricação à CELESC D e serem propiciadas todas as facilidades quanto ao livre acesso aos laboratórios, dependências onde estão sendo fabricados os equipamentos em questão e local de embalagem, bem como fornecer pessoal qualificado a prestar informações e executar os ensaios.

A aceitação dos equipamentos pela CELESC D, ou seu representante, com base nos ensaios e nos relatórios que os substituam, não eximirá o Contratado de sua responsabilidade em fornecê-los em plena concordância com o Pedido de Compra/contrato e com esta Especificação. Também não invalidará ou comprometerá quaisquer reclamações que a CELESC D ou seu representante venham a fazer, em razão da existência de equipamento defeituoso ou que não atenda o especificado.

A rejeição de qualquer equipamento, em virtude de falhas apresentadas na inspeção ou nos ensaios, ou da sua discordância com o Pedido de Compra/contrato ou com esta Especificação, não eximirá o Contratado de sua responsabilidade quanto aos prazos de fornecimento ajustados.

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Se, na opinião da CELESC D, a rejeição tornar impraticável a entrega, pelo Contratado, na data prometida, e a CELESC D julgar que o Contratado será incapaz de satisfazer os requisitos exigidos, à CELESC D reserva-se o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir o equipamento em outra fonte, sendo o Contratado considerado infrator do contrato e sujeito às penalidades previstas. Serão rejeitados os equipamentos que apresentarem valores de ensaio fora das garantias do contrato e das tolerâncias estabelecidas nesta Especificação e nas normas citadas.

5.4.1. Relatório de Ensaios

Deve ser apresentado um relatório completo, em 5 vias, dos ensaios efetuados, com as indicações (métodos, instrumentos e constantes empregadas) necessárias a sua perfeita compreensão. Este relatório deve indicar os nomes CELESC D e do Contratado, número do Pedido de Compra ou do contrato e respectivos itens.

Todas as vias do referido relatório serão assinadas pelo encarregado dos ensaios, por um funcionário categorizado do Contratado e pelo inspetor da CELESC D.

5.4.2. Ensaios de Tipo

As seccionadoras a serem fornecidas devem ser submetidas aos ensaios de tipo previstos nas normas NBR IEC62271-102 e NBR IEC 60694.

Os ensaios devem ser realizados por laboratório reconhecido pelo setor elétrico brasileiro e os relatórios emitidos com todas as informações necessárias a uma perfeita compreensão.

Os ensaios de tipo são os listados em 5.4.3 e os seguintes:

a) ensaios dielétricos;

b) tensão aplicada à frequência industrial a seco e sob chuva;

c) medição da resistência dos circuitos;

d) elevação de temperatura;

e) rádio-interferência (RIV);

f) ensaio de corrente suportável de curta-duração e valor de crista da corrente suportável.

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g) esforços mecânicos estáticos nos terminais

5.4.3. Ensaios de Recebimento

Os ensaios de recebimento, abaixo relacionados, devem ser executados conforme a NBR IEC62271-102 e a NBR IEC 60694, em todas as seccionadoras ou em amostras de lote, conforme definido no inciso 5.4.4.

a) inspeção visual e dimensional;

b) tensão suportável a freqüência industrial, a seco;

c) resistência ôhmica dos contatos;

d) galvanização;

e) alinhamento dos contatos;

f) acionamento/ensaio de operação;

g) verificação do funcionamento do bloqueio de operação com o sistema "pino magnético";

h) verificação da espessura do inserto ou do revestimento de prata (realizado após o ensaio de operação)

i) teste de vedação das caixas dos contatos;

j) Verificação da espessura da camada de passivação do aço inoxidável;

k) verificação da condutividade das ligas;

l) verificação de funcionamento do sistema de contatos auxiliares antes e depois de 50 operações;

m) tensão aplicada no motor e circuitos auxiliares;

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n) elevação de temperatura nos contatos;

o) pressão dos contatos;

p) operação em vazio;

q) vedação de caixa do mecanismo;

r) funcionamento do sistema de bloqueio, através de bobina de intertravamento, para o funcionamento manual.

s) esforços mecânicos dinâmico nos isoladores para as chaves até 36,2 kV inclusive, conforme anexo 7.4 alínea b).

Os ensaios das alíneas l até r devem ser realizados no mecanismo de acionamento motorizado e chaves auxiliares

5.4.4. Descrição, Amostragem e Critério de Aprovação para Ensaios de Recebimento

O número de amostras está definido nos itens referentes a cada ensaio. O critério de aprovação deve observar o estabelecido nos itens e os requisitos da NBR IEC 60694 e NBR IEC 62271-102.

Nas amostragens definidas por 3 peças ou 10% do lote, será permitida uma segunda amostragem, desde que tenha ocorrido apenas uma falha na primeira amostragem. Para ser aprovado na segunda amostragem não deve haver nenhuma falha.

Qualquer peça que tenha apresentado defeito nos ensaios deve ser substituída por uma que atenda todos os requisitos desta Especificação.

5.4.4.1. Inspeção Visual e Dimensional

Deve ser realizado em 100% do lote. As amostras que apresentarem falhas devem ser recusadas.

5.4.4.2. Tensão Suportável a Frequência Industrial, a Seco

Ensaio de tensão suportável a freqüência industrial, a seco deve ser realizado em 1

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seccionador de cada tipo e classe de tensão, de acordo com as normas NBR IEC 62271-102 e NBR 6936. Caso a amostra ensaiada não seja aprovada, todo o lote deve ser recusado.

5.4.4.3. Resistência Ôhmica dos Contatos

Deve ser realizado em todos os pólos das seccionadoras a serem fornecidos antes e após a realização do ensaio de 50 operações da chave completamente montada. A resistência medida não deve ultrapassar em 20% o valor medido antes do ensaio de tipo de elevação de temperatura do projeto da chave.

Durante o recebimento deve ser fornecido ao inspetor, para verificação, o relatório do ensaio de tipo de elevação de temperatura da chave.

As amostras que apresentarem falhas devem ser recusadas.

Nota:

O pólo que apresentar maior resistência ôhmica será o escolhido para o ensaio de elevação de temperatura, se o mesmo for contratado.

5.4.4.4. Galvanização

Para verificar a qualidade da galvanização devem ser realizados os seguintes ensaios:

a) uniformidade de camada de zinco (ensaio de Preece). Deve ser feito em um corpo de prova que deve suportar 6 imersões de um minuto para as partes lisas e 4 imersões de 1 minuto para as partes rosqueadas e arestas vivas. O ensaio deve ser feito de acordo com as prescrições da norma NBR 7400;

b) determinação da espessura da camada de zinco - será feita no próprio seccionador;

c) aderência da camada de zinco - deve ser feito em uma das partes do seccionador, de acordo com a norma NBR 7398;

d) deve ser realizado em uma amostragem mínima de 10% do lote. Se houver 1 ou mais falhas o lote será recusado.

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5.4.4.5. Alinhamento dos Contatos

Deve ser realizado em uma amostragem mínima de 10% do lote. Se houver 1 ou mais falhas o lote será recusado.

5.4.4.6. Acionamento/Ensaio de Operação

Deve ser realizado em no mínimo 1 peça para cada classe de tensão. Se a amostra falhar no ensaio o lote será recusado.

5.4.4.7. Verificação da Espessura do Prateamento (realizado após o Ensaio de Operação)

Deve ser medida a espessura de prata dos contatos fixo e móvel em 1 peça para cada classe de tensão, após o ensaio de operação. Se a amostra falhar no ensaio, o lote será recusado.

5.4.4.8. Teste de Vedação das Caixas dos Contatos

Deve ser realizado em 3 peças. Se houver 1 ou mais falhas, o lote será recusado.

5.4.4.9. Verificação da Espessura da camada de Passivada do aço inoxidável

Deve ser realizado em uma amostragem mínima de 10% do lote. Se houver 1 ou mais falhas, o lote será recusado.

5.4.4.10. Verificação da Condutividade das Ligas

Deve ser verificada a condutividade especificada em uma amostragem mínima de 10% do lote. Se houver 1 ou mais falhas o lote será recusado.

5.4.4.11. Verificação de Funcionamento do Sistema de Contatos Auxiliares antes e depois de 50 Operações

Deve ser realizado em 3 peças. Se houver 1 ou mais falhas, o lote será recusado.

5.4.4.12. Tensão Aplicada no Motor e Circuitos Auxiliares

Deve ser executado para todos os mecanismos e compreenderá a aplicação de 2000 Vrms

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durante 1 minuto, 60 Hz, e também de 500Vcc, durante 1 minuto, com MEGGER, entre:

a) os circuitos auxiliares e de comando ligados entre si como um todo, e a terra;

b) se praticável, entre cada parte dos circuitos auxiliares e de comando, que em uso normal podem ser isolados das outras partes ligadas entre si e a terra.

Deve ser executado para todos os motores e compreenderá a aplicação de 2000V, durante 1 minuto, 60 Hz, e também de 500Vcc, durante 1 minuto, com MEGGER.

5.4.4.13. Elevação de Temperatura nos Contatos

Devem ser executados em todos os mecanismos. Caso alguma amostra esteja não conforme, esta deve ser recusada.

5.4.4.14. Pressão dos contatos

Devem ser executados em todos os mecanismos. Caso alguma amostra esteja não conforme, esta deve ser recusada.

5.4.4.15. Operação do Mecanismo em Vazio

Deve ser executado em todos os mecanismos. Caso alguma amostra esteja não conforme, esta deve ser recusada.

5.4.4.16. Vedação de Caixa do Mecanismo

Deve ser executada em uma caixa de cada tipo, com o mecanismo completamente fechado e em sua posição normal de funcionamento (vertical), devendo ser aspergida água sob um ângulo de aproximadamente 45º. Após a aplicação, a tampa da caixa será removida e deve ser verificado se houve penetração de água para o interior da caixa.

5.4.4.17. Funcionamento do Sistema de Bloqueio através de Bobina de Intertravamento, para o Funcionamento Manual

O funcionamento dos sistemas de bloqueio por pino-magnético, para as chaves tripolares com comando manual, e de acionamento manual através de bobina de intertravamento nas chaves tripolares com comando motorizado, devem ser testados em um mecanismo de acionamento de cada tipo.

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5.4.4.18. Esforços Mecânicos Dinâmico nos Isoladores para as Chaves até 36,2 kV

As chaves devem suportar nas suas partes fixadas aos isoladores um esforço de tração (1125 daN), compressão (2250 daN) e flexão (380 daN), para os ensaios conforme anexo 7.4, alínea a.

Os isoladores devem suportar um esforço dinâmico de 2 daN x m nos terminais das chaves, para os ensaios conforme anexo 7.4., alínea b.

A amostragem deve ser realizada conforme a NBR 5426, segundo o nível de amostragem S1, nplano de amostragem simples e nível de qualidade aceitável - NQA de 2,5%.

5.4.5. Requisitos Finais

Todos os parafusos, porcas, contra porcas, arruelas, dobradiças e demais acessórios devem ser fornecidos em aço inoxidável ou material não ferroso (latão, bronze-silício, etc.).

Os cabos utilizados nos mecanismos devem possuir isolação par a tensão mínima de 0,6/1 kV para 90°C, resistentes a UV e intempéries e atender as normas ABNT vigentes.

Deve ser comprovado a espessura e a qualidade da camada de passivação do aço inoxidável, bem como a sua caracterização como 316L.

A CELESC D reserva-se o direito de retirar amostras dos acessórios adquiridos pelo fabricante, antes e/ou durante a sua aplicação, para comprovação em laboratório das características técnicas especificadas.

6. DISPOSIÇÕES FINAIS

Não há.

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7. ANEXOS

7.1 Roteiro de Proposta

7.2 Desenhos CELESC de Referência

7.3 Padronização

7.4 Esforços mecânicos

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7.1. Roteiro de Proposta

O Proponente deve preencher esta planilha para cada item de sua proposta.

PROCESSO DE LICITAÇÃO: ITEM: PROPONENTE:

1. MODELO:

2. CIRCUITO PRINCIPAL 2.1. Tensão Nominal 2.2. Tensão Máxima de Operação 2.3. Tensão Suportável Nominal de Impulso Atmosférico (crista) - a terra e entre os pólos - entre os contatos abertos 2.4. Corrente Nominal 2.5. Corrente Suportável de Curta Duração (1 s)

................................................... kV ...................................................kV ....................................................kV ....................................................kV ....................................................A .....................................................kA

3. COMANDO MOTORIZADO (se aplicável) 3.1. Potência do Motor 3.2. Tensão de Alimentação do Motor 3.3. Potência Consumida no Circuito de Controle - de abertura - de fechamento 3.4. Tempos de Operação - na abertura - no fechamento 3.5. Tensão de Alimentação do Circuito - de abertura - de fechamento

.....................................................W .............................................. V (+/- %) ..................................................... W ......................................................W ......................................................s ......................................................s .............................................. V (+/- %) ...............................................V (+/- %)

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4. ISOLADORES 4.1. Tipo de Coluna: 4.2. Número de Colunas por Pólo 4.3. Fabricante

-.............................................................. .............................................................. ..............................................................

5. PARTES CONDUTORAS 5.1. Material das Lâminas 5.2. Material dos Contatos e Terminais 5.3. Área de contato (contato principal) 5.4. Furação NEMA

.............................................................. ............................................................... ............................................................... ...............................................................

6. CIRCUITOS AUXILIARES 6.1. Número de Contatos 6.2. Capacidade dos Contatos

.............................................................. ..............................................................

7. PESOS, DIMENSÕES e OUTROS 7.1. Peso por Pólo 7.2. Peso do Seccionador Completo 7.3. Distância entre Pólos 7.4. Laudo da liga do aço inoxidável

....................................................... kgf ....................................................... kgf ........................................................ m ...........................................................

8. CATÁLOGOS E DESENHOS DE REFERÊNCIA.

.............................................................. .............................................................. ..............................................................

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7.2. Desenhos CELESC de Referência

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7.3. Padronização das Chaves Seccionadoras

Tensão Nominal

(kV) Tipo

Corrente Nominal

(A)

Nível Básico de Impulso

(kV)

Corrente de Curto-circuito 1s (kA)

Comando Montagem Código CELESC

15 Monopolar 600 110 25 Manual Normal 15667 15 Monopolar 600 110 25 Manual Tanden 13501 15 Monopolar 1600 110 25 Manual Normal 13874 15 Monopolar 1600 110 25 Manual Tanden 15665 15 Monopolar 2000 110 25 Manual Normal 15666 15 Monopolar 2000 110 25 Manual Tanden 15664 25 Monopolar 600 150 25 Manual Normal 15663 25 Monopolar 600 150 25 Manual Tanden 15662 25 Monopolar 1200 150 25 Manual Normal 13499 25 Monopolar 1200 150 25 Manual Tanden 15598

36,2 Monopolar 600 200 25 Manual Normal 13877 36,2 Monopolar 600 200 25 Manual Tanden 13878 36,2 Monopolar 800 200 25 Manual Normal 25764 36,2 Monopolar 800 200 25 Manual Tanden 25765

72,5 Tripolar 600 350 31,5 Manual Abertura Central Montagem 4 m 13498

72,5 Tripolar 600 350 31,5 Manual Abertura Central Montagem 12 m 26110

72,5 Tripolar 800 350 31,5 Manual Abertura Central Montagem 4 m 32227

72,5 Tripolar 800 350 31,5 Manual Abertura Central Montagem 12 m 32228

145 Tripolar 600 650 31,5 Manual Abertura Central Montagem 4 m 13494

145 Tripolar 600 650 31,5 Manual Abertura Central Montagem 13 m 13495

145 Tripolar 800 650 31,5 Manual Abertura Central Montagem 4m 22954

145 Tripolar 800 650 31,5 Manual Abertura Central Montagem 13 m 22955

145 Tripolar 1200 650 31,5 Manual Abertura Central Montagem 4m 16214

145 Tripolar 1200 650 31,5 Manual Abertura Central Montagem 13 m 20335

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7.4. Esforços Mecânicos

a) tração, compressão e flexão - o ensaio deve ser executado com a aplicação dos esforços de tração, compressão e flexão indicados no inciso 5.4.4.18, aplicados nas ferragens dos isoladores, conforme detalhe de ensaio nas figuras abaixo. As chaves devem ser consideradas aprovadas se, após os ensaios, não ocorrerem deformações mecânicas ou quebra e trincas nos isoladores, inclusive nos seus pontos de fixação à base.

- Esforços de Tração - Esforços de Compressão

- Esforços de Flexão

Figura 1 – Esforços para ensaio mecânico

b) resistência do isolador ao impacto - o ensaio de resistência do isolador ao impacto deve ser realizado da seguinte forma:

- prender a base das chaves a uma estrutura fixa; e

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- aplicar, perpendicularmente ao eixo dos isoladores, o esforço dinâmico indicado no inciso 5.4.4.18, nos terminais das chaves, conforme detalhe de ensaio na figura abaixo:

Figura 2 – Ensaio de resistência do isolador ao impacto

As chaves devem ser consideradas aprovadas no ensaio se, após o mesmo, os isoladores não apresentarem quaisquer sinais de trincas e/ou ruptura.

gMJ

H.

=

Onde:

J (N.m)

M (kg)

g (m/s²)

H (m)