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PÓS GRADUAÇÕES FACULDADE FAIPE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO CARTA DE ACEITAÇÃO DO ORIENTADOR PÓS GRADUAÇÃO EM PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS E PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO Manaus, _______de__________________ de 2015 A Comissão Coordenadora do Programa de Pós-Graduação Faculdade de Tecnologia do Ipê-FAIPE / Bio Cursos Manaus Eu, Prof. (a). Dr(a). Dayana Priscila Maia Mejia, regulamente credenciado(a) no Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Tecnologia do Ipê-FAIPE/Bio cursos, em conformidade com o Regimento Geral da Pós-Graduação da Faculdade FAIPE e com o Regulamento dos Cursos de Pós-Graduação Bio Cursos/Manaus, informo que, após ter analisado a proposta, os motivos e o projeto de pesquisa, intitulado “(Drenagem Linfática no Pós-Operatório de Mamoplastia de Aumento)”, aceito orientar e acompanhar o candidato Dhayse Mayara da Silva Meireles na condução do projeto de pesquisa para elaboração do Artigo de Pós Graduação, visando a obtenção do título de Pós Graduação em Procedimentos Estéticos e Pré e Pós- Operatório. Atenciosamente, _________________________________ (Assinatura do orientador) ____________________________________ (Assinatura do candidato)

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PÓS GRADUAÇÕES

FACULDADE FAIPE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO

CARTA DE ACEITAÇÃO DO ORIENTADOR

PÓS GRADUAÇÃO EM PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS E PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO

Manaus, _______de__________________ de 2015

A Comissão Coordenadora do Programa de Pós-Graduação Faculdade de Tecnologia do Ipê-FAIPE / Bio Cursos Manaus

Eu, Prof. (a). Dr(a). Dayana Priscila Maia Mejia, regulamente credenciado(a) no Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Tecnologia do Ipê-FAIPE/Bio cursos, em conformidade com o Regimento Geral da Pós-Graduação da Faculdade FAIPE e com o Regulamento dos Cursos de Pós-Graduação Bio Cursos/Manaus, informo que, após ter analisado a proposta, os motivos e o projeto de pesquisa, intitulado “(Drenagem Linfática no Pós-Operatório de Mamoplastia de Aumento)”, aceito orientar e acompanhar o candidato Dhayse Mayara da Silva Meireles na condução do projeto de pesquisa para elaboração do Artigo de Pós Graduação, visando a obtenção do título de Pós Graduação em Procedimentos Estéticos e Pré e Pós-Operatório.

Atenciosamente,

_________________________________

(Assinatura do orientador)

____________________________________

(Assinatura do candidato)

2

Universidade Facoph do Centro Oeste Pinele Henriquer Pós-Graduação em Procedimentos Estético e Pré e Pós Operatório

Dhayse Mayara da Silva Meireles

Drenagem Linfática no Pós-Operatório de Mamoplastia de Aumento

Manaus 2016

3

Universidade Facoph Faculdade do Centro Oeste Pinele Henriquer

Pós-Graduação em Procedimentos Estéticos e Pré e Pós Operatório

Dhayse Mayara da Silva Meireles

Trabalho apresentado para a Obtenção do

Título de especialista em Procedimentos

Estéticos e Pré e Pós Operatório Faculdade

FAIPE Orientadora Professora Dayana

Priscila Maia Mejia

Manaus

2016

1

Drenagem Linfática no Pós-operatório de Mamoplastia de Aumento

Dhayse Mayara da Silva Meireles¹

[email protected]

Dayana Priscila Maia Mejia²

Pós-Graduação em Procedimentos Estéticos e Pré e Pós Operatório – Faculdade FAIPE

Resumo

O corpo humano e formado por vários sistemas que trabalha em conjunto garantindo assim um

correto funcionamento. Quando falamos de cirurgias plásticas, existe todo um procedimento de

recuperação e bem estar do cliente um dos procedimento mais realizado é indicado e a drenagem

linfática manual na mamoplastia de aumento, os sintomas mais comum dessa cirurgia são dor,

edema, perda da sensibilidade temporária. A mamoplastia de aumente tem como objetivo

restabelecer a harmonia corporal em paciente que apresenta hipoplasia, deformidades congênitas

ou adquiridas entre outras portanto, o sistema linfático e suas funções atuam na realização da

drenagem linfática manual com finalidade de grande benefícios no pós-operatório, além de todo

os cuidados e tratamentos estéticos associados a eletroterapia. Neste trabalho vamos ressalta os

benefícios da drenagem linfática manual no pós-operatório da mamoplastia de aumento com fins

terapêutico é como prática complementa benéfica para aliviar sintomas causados por lesões que

causam edema, no pós-operatório, a drenagem linfática deve ser feita de forma lenta suave

rítmica sem causa dor ou desconforto ao paciente.

Palavras-chave: Pós-Operatório; Benefícios; Drenagem Linfática Manual

1. INTRODUÇÃO:

Atualmente o Brasil está no ranking mundial dos países que mais se realizam cirurgias

plásticas a mamoplastia de aumento é uma das cirurgias mais realizadas só perde para a

lipoaspiração pela busca da autoestima ou até mesmo pela beleza e forma perfeita do corpo em

padrões estéticos da moda faz com que aja essa grande procura, como, em todas cirurgias

mamoplastia de aumento tem seu objetivo de restabelecer harmonia corporal. Com isso a

crescente preocupação com cuidados pós-operatório, que vem apresentando resultados

positivos por meio da procura por métodos preventivos para possíveis complicações, que tem

proporcionado ao paciente um pós-operatório mais eficiente curto e positivamente, um

resultado estético mais satisfatório.

¹Pós-graduando em Procedimento Estéticos e Pré e Pós Operatório.

²Orientadora: Fisioterapeuta, Especialista em Metodologia do Ensino Superior, Mestre em Bioética e direito em

saúde.

2

Por mais simples que seja a cirurgia, ela traumatiza o corpo, edemas, hematomas de

diversos níveis, desconforto e dor são algumas das queixas mais comuns com as quais os

pacientes têm de conviver durante o pós-operatório. Sendo o processo de cura total

desconfortável e, por vezes, ainda causa algumas surpresas não muito agradáveis, tais como

fibroses, dores persistes, transtornos do sono, digestão e disposição energética debilitada1.

Um dos recurso e métodos realizado no pós-operatório e a drenagem linfática manual

que está totalmente interligado ao sistema linfático, que é o sistema de drenagem do nosso

organismo com benefícios drenante na realização da drenagem com manobras lenta, suaves, e

precisas dentro das fundamentação gerais da drenagem linfática, estabelecendo assim tais

resultados que favorece a melhora do tecido é da cicatrização2.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Sistema Linfático

São diversas as teorias que tentam explicar a origem do estudo do sistema linfático ainda

que o estudo seja relativamente recente, o sistema linfático e suas funções já eram conhecidos

na antiguidade3.

Existem registros de que o Sistema linfático já era conhecido e estudado na antiga Grécia

pelo anatomista Herófilo e por Hipócrates, que chamou a linfa de sangue branco. Na Itália, no

século XVI, o professor de anatomia Gasparo Asellis estudou os vasos linfáticos de um

cachorro e, no século XVII, o pesquisador Jean Pecquet descobriu a cisterna de Pecquet, depois

denominada pela nomenclatura anatômica internacional de cisterna do quilo, denominação

utilizada nos dias atuais4. Já em 1787, Paolo Mascagni detalhou os vasos linfático superficial e

profundos. Em 1892 Winiwarther, propôs as manobras manuais ordenadas em um conjunto

sistêmico visando mobilizar a linfa nos casos de elefantías, o fisiologista e médico francês,

Aléxis Carrel em 1912 demonstrou o papel fundamental da linfa, que “elimina, defende e

repara”5.

Segundo Borges6.O sistema linfático possui vasos superficiais e profundos, os vasos

superficiais são muitos numerosos e possuem grandes quantidades de anastomoses, seus trajeto

acompanha as veias, e a drenagem é feita para os linfonodos superficiais. Já os vasos linfáticos

profundos não são tão numerosos, possuem poucas anastomoses, acompanham os vasos

sanguíneos profundos e sua drenagem se dá para os linfonodos profundos. Os vasos linfáticos

superficiais localizam-se acima da fáscia muscular e drenam os tecidos superficiais, já os

profundos estão localizados abaixo dessa fáscia e são responsáveis pela drenagem de músculos,

órgãos, vísceras e cavidade articulares. Fazem parte do sistema linfáticos os vasos linfáticos e

3

o tecidos linfoide, que está presente em órgãos como o intestino e forma outros, como os

linfonodos, o baço, o timo e as amidalas. Um dos principais componentes do sistema

imunológico é o sistema linfático que e o sistema de drenagem do nosso organismo o sistema

linfático exerce as seguintes funções: remover fluidos dos tecidos corporais, absorve ácidos

graxos e levá-los para o sistema respiratório e produzir células imunes. Para exercer estas

importante função o sistema linfático é formado por órgãos linfáticos, ductos linfáticos, tecidos

linfáticos, linfoides, capilares linfáticos, e vasos linfáticos, cada uma das partes que forma o

sistema linfático é responsável por diferentes tarefas que visam exercer a drenagem e a manter

o organismo regulado7.

Portanto, o sistema linfático é o nosso sistema de defesa, responsável pela imunidade

do nosso corpo, além de auxiliar o sistema cardiovascular na eliminação de líquidos e toxinas

que congestionam os tecidos e provocam edemas, é ainda uma via de absorção de nutrientes4.

Para Leduc e Leduc8, o sistema linfático contribuir para a drenagem do organismo em

casos de disfunção e formação de edema, a drenagem linfática manual é uma das técnicas

utilizadas para favorecer a circulação “de retorno”.

2.2 Princípios e evolução da drenagem linfática manual

A drenagem linfática manual (DLM) técnica criada intuitivamente pelo casal

dinamarquês Emil Vodder, filosofo, e sua mulher Estrid Vodder, naturopata, no final dos anos

1920, e durante muitos anos foi considerada um método alternativo ou marginal isto é não

acadêmico mas atualmente já goza de uma base cientifica bem estruturada graças aos anos de

pesquisas de médicos e professores, universitários. E hoje mundialmente reconhecida como

terapêutica complementar no alivio de várias patologias que causam edemas gozando de status

cientifico e acadêmico a partir de pesquisas que comprovam sua eficiência3.

Mais foi Leduc que introduziu a drenagem linfática no brasil em 1977 quando ministro

um curso no Rio de Janeiro com o título de “Drenagem linfática manual pelo método Vodder”.

Mais tarde Leduc retornou ao Brasil e ministrou curso com a sua técnica própria. Porem a

drenagem linfática tronou-se mais conhecida no final da década de 80 início da década de 90,

onde surgiram inúmeras escolas de Drenagem Linfática no Brasil5.

Também no Brasil no anos 1990, o médico angiologista Dr. José Maria Godoy

desenvolveu com sua esposa, Dra. Maria de Fátima Godoy, a técnica Godoy de drenagem

linfática manual que segue os princípios da técnica do Dr. Vodder4.

Mais tarde Foldi, também veio ao Brasil e apresentou a sua técnica de drenagem

linfática, que segundo Waltrauld Ritter Winter, esteticista formada em drenagem linfática pelo

próprio Emil Vodder em Wiesbaden na Alemanha no ano de 1969, tanto Leduc quanto Foldi

4

fizeram adaptações da técnica de Vodder, onde ambos empobreceram a técnica original de

vodder5.

Já nos anos em 1995 o casal Godoy & Godoy, estudando as técnicas de drenagem

linfática e buscando a reprodução cientifica em todas as fases de seus movimentos em estudos

in vitro, in vivo e clinico, tiveram dificuldade em produzi-la a partir dessa dificuldade, passaram

a desenvolver uma nova técnica baseada na fisiologia, na anatomia, na fisiopatologia e nos

conceitos da hidrodinâmica para o deslocamento dos fluidos. Por volta de 1999, Godoy &

Godoy publicaram um novo conceito nos movimentos de drenagem, utilizando roletes como

instrumento facilitador na drenagem linfática. Durante esses anos, houver uma evolução a partir

dessa nova abordagem, como a ampliação das formas de tratamento linfedema. Esse período,

foi desenvolvido o conceito de drenagem linfática global a filosofia desse novo conceito é

envolver todos os estímulos fisiológico conhecidos na drenagem linfática associada à interação

com o meio ambiente e direcionando pelas interferências fisiopatológicas9.

Segundo Vasconcelos4. A principal característica das manobras desenvolvidas por

Vodder, após anos de estudos e pesquisas era exatamente a suavidade e a leveza dos

movimentos. Sempre muito lentos, monótonos, harmônicos e rítmicos, Vodder dizia que o

punho deveria estar sempre flexível e relaxado. Os movimentos deveriam seguir uma direção

especifica e caminhar em sentido a uma região chamada de “terminus” que é o ângulo venoso,

aonde desemboca a circulação linfática. Portanto podemos afirmar que, embora existam

inúmeras técnicas e manobras diferentes para a realização da drenagem linfática manual, o

desenvolvimento da técnicas como se conhece nos dias atuais surgiu realmente com Dr. Emil

Vodder e sua esposa. A parti daí, muitos outros estudos foram realizados inúmeros dados

descobertos, várias outras técnicas surgiram e diversas manobras foram incorporadas as

primeiras manobras de Vodder.

2.3 Drenagem linfática

Drenagem e a palavra de origem inglesa e pertencente ao léxico da hidrologia: consiste

em evacuar um pântano do seu excesso de água por meio de caneletas que desemborcam em

um poço ou em um curso de água Godoy, Belczak & Godoy10. A drenagem linfática manual é

um dos métodos de terapias manual mais utilizados atualmente por profissionais de saúde e

estética. Várias técnicas foram desenvolvidas a partir da técnica original do Dr. Emil Vodder,

sendo reconhecidas e empregadas proporcionando melhores resultados em vários

procedimentos, evitando assim complicações6.

Ainda segundo Borges6. Nas cirurgias plásticas estéticas ou as reparadoras, em sua

maiorias tem grandes necessidade de drenagem linfática manual em razão da destruição de

5

vasos e nervos causados por estes procedimentos, provocando edema, dor, e diminuição da

sensibilidade cutânea gerando grande desconforto para o paciente. A drenagem linfática

manual, quando realizada no pós-operatório imediato promove uma grande melhora do

desconforto e do quadro álgico, por melhorar a congestão tecidual contribui também para o

retorno precoce da normalização da sensibilidade cutânea local. A drenagem linfática é uma

técnica de massagem especifica representada por um conjunto de manobras especificas que

seguem o trajeto do sistema linfático, visando drenar o excesso de liquido do interstício celular

restaurando o equilíbrio e a capacidade de transporte do sistema linfático. Essa técnica foi

desenvolvida em 1932 pelo dinamarquês Vodder e sua esposa, utilizando inicialmente em

pacientes com infecções de vias aéreas superiores que se encontravam com os gânglios da

região cervical edemaciados e duros11.

A verdadeira Drenagem Linfática Manual é um método todo original, bastante diferente

da massagem tradicional, possuindo manobras precisas e monótonas, com direções especificas,

velocidade lenta e pressão suave. Para realizar uma drenagem linfática manual primeiramente

se faz necessário o entendimento do sistema linfático superficial e profundo entendendo o seu

funcionamento, fica mais fácil realizar a técnica5.

2.4 Manobras da Drenagem Linfática Manual

As diversas manobras da drenagem linfática existem para que possamos adaptar ao

máximo nossas mão e dedos à superfície das diferentes partes do nosso corpo, “conduzindo” a

linfa em seu trajeto natural5. Para Guirro e Guirro12, afirmam que as manobras de drenagem

linfática manual são baseadas no trajetos dos coletores linfáticos e linfonodos, associando

basicamente três categorias de manobras: captação, reabsorção e evacuação, de maneira que o

movimento de captação é realizado diretamente sobre o segmento edemaciado, visando

aumentar a captação da linfa pelos linfocapilares. Na reabsorção, as manobras se dão nos pré-

coletores e nos coletores linfáticos, os quais transportarão a linfa captada pelos linfocapilares.

Porém, para Ribeiro13. As manobras de DLM seguem apenas dois princípios básicos: a

evacuação (remoção) e a captação (absorção). A evacuação tem como objetivo auxiliar a

remoção da linfa dos pré-coletores e coletores linfáticos e desobstruir os pontos proximais

(linfonodos regionais) criando assim a possibilidade de uma “aspiração” da linfa em direção

centrípeta o processo de captação, tem como objetivo auxiliar na absorção do liquido intersticial

excedente para dentro dos capilares linfáticos terminais e aumento do fluxo em direção aos

linfonodos regionais e finalmente em direção ao canal torácico e ao ducto torácico. Se a

desobstrução proximal não ocorre primeiramente, qualquer tentativa de melhorar a circulação

nas partes distais será ineficaz. Portanto, a DLM deve ser sempre iniciada pelas manobras que

6

facilitem a evacuação, feitas no linfonodos regionais, e só depois efetuar as manobras de

captação ao longo das vias linfáticas e nas regiões de edema.

É importante ressalta que para Lange5, as manobras são lentas e devem ser repetidas por

cinco a sete vezes no mesmo lugar a pressão deve ser suave e quanto maior o edema, mais leve

deve ser a pressão. O paciente não pode sentir dor e a pele não pode apresentar hiperemia em

decorrência das manobras o sentido da manobra depende sempre do sentido do fluxo linfático.

2.5 Mamoplastia de Aumento

A mamoplastia de aumento e uma cirurgia plástica estética tem por objetivo restabelecer

a harmonia corporal em paciente que apresentam hipomastia, deformidades congênitas ou

adquiridas, sendo a principal indicação da mesma, o volume inadequado das mamas, podendo

ser tanto de desenvolvimento quando involucional14. Os implantes de silicone gel começou a

ser utilizado em 1964, desde então diversos tipos de implantes foram desenvolvidos e o

questionamento sobre eles foram aumentando, as vias de acesso para a incisão dos implantes

mamários podem ser inframamária, periareolar e transaxilar, com o aprimoramento técnico,

novas opções de acesso cirúrgico surgiram, destacando-se a axilar, que redundou em resultados

estético mais favoráveis. Entretanto a despeito da maior indicação nos últimos anos, a incisão

axilar não é isenta de risco e atualmente são relatados questionamento quanto a interrupção da

drenagem linfática mamária, sendo realizada a drenagem reversa. Graças aos avanços

tecnológicos e estudos, as técnicas da cirurgia plástica envolvendo uma equipe multidisciplinar

incluindo tratamentos no pré e pós cirúrgico aumentou muito e com isso, a recuperação mais

rápida dos paciente15.

Para Santos16. Os fatores previsto como complicações da realização deste procedimento

são: A contratura capsular que é definida como uma cicatrização esférica, secundária com a

contração da cápsula que envolve a prótese mamária, resultando em uma mana endurecida,

distorcida e em alguns casos, dolorosa.

2.6 Técnica de Aplicação da drenagem linfática Manual é cuidados no pós de

mamoplastia de aumento

Nessa cirurgia de inclusão de prótese nas mamas visa a correção do volume mamário e

em alguns casos da ptose mamária as próteses podem ser introduzidas nas mamas por várias

vias de acesso. A introdução através do sulco inframamário, evita cicatrizes aparentes na mama,

já as incisões periareolares, deixam uma cicatriz na borda da aréola e a incisão por via axilar,

hoje está técnica é realizada com auxílio da videoendoscopia5.

O tratamento pós operatório para essa cirurgia de mamoplastia de aumento será indicado

somente após a liberação pelo médico. As mamas estarão bastante edemaciadas e doloridas e a

7

paciente / cliente deverá evitar esforço e movimentos bruscos, fazer uso do sutiã cirúrgico,

bastante reforçado para dar sustentação ás mamas, por um período de dois a três meses, a

critério médico. Após a liberação medica pode se inicia o tratamento pós-operatório com

sessões de drenagem linfática manual e deveram ser seguidas a mesma conduta e as mesmas

observações indicadas no tratamento pós-operatório das outras cirurgias. A cliente não deve ser

posicionada nos decúbitos lateral e ventral por um período de 30 a 60 dias, a critérios médicos

para evitar a deformação das mamas. Os pontos começam a ser retirados após uma semana da

cirurgia, mas para evitar o alargamento da cicatriz, deve ser mantido um curativo trançado de

esparadrapo micropore, que o cirurgião troca uma vez por semana durante dois meses, para

realizar a drenagem linfática manual o profissional deverá ter o cuidado de não tocar na cicatriz

e protege-la com uma das mãos enquanto efetua as manobras de drenagem com a outra mão,

dessa forma evita o estriamento da cicatriz. O ideal é efetuar a drenagem sem remover

completamente o sutiã principalmente nos primeiros dias, apenas abrindo-o para que não exerça

pressão sobre as vias linfáticas. A drenagem deverá ser feita nas laterais da mama, com

movimentos muitos leves e suaves, direcionando-se a linfa dos quadrantes lateral, superior e

interno para as cadeias de linfonodos axilares, infraclaviculares e paraesternais,

respectivamente se não houver incisão na região inframamária, deve-se direcionar a linfa do

quadrante inferior da mama para os linfonodos dessa região no caso de ter sido efetuada incisão

nesse local, não existe a possibilidade de encaminhar a linfa para esses linfonodos, pois o fluxo

foi interrompido, nesse caso, afetua-se a drenagem abaixo do sulco inframamário, direcionando

a linfa para os linfonodos axilares4.

Portanto a drenagem linfática manual no pré-operatório influi nos seguintes efeitos:

aumento dos fluxos linfáticos e vascular, melhora do metabolismo e da circulação dos nutrientes

aumento das fibras de colágenos e elastina, desobstrução das principais vias linfáticas, que

estarão sobrecarregadas após o ato cirúrgico. Por isso as manobras utilizadas no pré-cirúrgico

são as mesmas do pós-cirúrgico, sendo que antes do ato cirúrgico não há preocupação com o

tecido em cicatrização, e sim com a estimulação das fibras de colágeno e elastina para se ter

uma cicatrização e recuperação do tecido no pós-cirúrgico17.

Lange5, relata que a drenagem linfática manual é indispensável no pós-operatório de

cirurgias plásticas, e que se deve iniciar o mais precoce possível para ajudar na penetração do

liquido excedente nos capilares sanguíneos e linfáticos intactos da região adjacente a lesão.

Afirma ainda que a drenagem linfática faz com que a pele recupere o aspecto mais saudável e

normal, pois a técnica tem como objetivo captar o liquido intersticial e fazer com que ele volte

a circulação sanguínea através dos movimentos suaves, lentos e rítmicos que promovem a

8

desintoxicação dos tecidos e melhora da oxigenação e da nutrição celular. Dentro das

fundamentações gerais sobre a drenagem linfática manual, para a aplicação desse recurso de

maneira adequada, deve-se respeitar a anatomia e a fisiologia do sistema Linfático, além da

integridade dos tecidos superficiais por tanto a drenagem linfática manual precisa ser realizada

de forma suave, lenta e rítmicas, sem causar dor, danos ou lesões aos tecidos do paciente18.

2.7 Indicação e contra-indicações da drenagem linfática

Segundo Garcia17, os estudos dirigidos e citados até o momento de analise fisiológica e

metabólica do corpo humano das principais indicações estudadas são: tratamento no pré e pós-

cirúrgico de cirurgias plásticas e reparadoras; acne; mastectomia; gravidez; varizes e

microvarizes; linfedema; lipodistrofia ginóide; obesidade; traumatismo localizado; estresse,

rejuvenescimento facial; edema de pálpebras; retenção hídrica; rinite; sinusite. Paciente

hipertensos que não tenham diagnostico de insuficiência cardíaca e renal grave podem ser

beneficiados com a drenagem linfática quando realizada por um período prolongado de tempo.

A drenagem linfática manual não apresenta risco algum para o paciente de pós-operatório de

cirurgias plásticas, apenas se for mal aplicada concentrando muita força, rapidez excessiva, ou

direção errada19.

Como estamos falando em realizar a drenagem linfática em pacientes que realizam uma

cirurgia plástica estética as contra-indicação da drenagem linfática, como tumores malignos,

tuberculose, infecções agudas, reações alérgica agudas, edema sistêmico de origem cardíaca e

insuficiência renal e valvular ; não se enquadram aqui, pois estamos trabalhando, teoricamente

com paciente saudáveis e não com patologias, pois, supõem-se que paciente com doença pré-

existente, as quais tema a drenagem linfática como contra indicação, não poderiam realizar uma

cirurgia plástica5.

Fonte: http://www.dicasdemassagem.com.br/drenagem-linfatica-indicaçoes-e-contra-indicaçoes

Figura 1- Foto da aplicação da drenagem linfatica no pó-operatório de mamoplastia de aumento

9

3. METODOLOGIA

Para se obter um resultado com base cientifica está pesquisa caracteriza-se de uma

revisão bibliográfica, de abordagem qualitativa apresentando-se de maneira descritiva, com

bases de dados da biblioteca digital Scielo, em livros e artigos científicos autorais, Portal

Biocursos, Google acadêmico, a pesquisa foi realizada a partir de agosto/ 2015 a maio/2016

onde foram consideradas no período da pesquisa as referências de 2004 a 2015. Sobre o tema:

Drenagem Linfática Manual no Pós-operatório de Mamoplastia de Aumento, que tem como

objetivo informa a importância da drenagem e seus benefícios no pós-operatório de uma

cirurgia plástica corporal.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A drenagem linfática realizada nos primeiros dias de pós-operatório deve ser realizada

com bastante cuidado, principalmente sobre o retalho cutâneo, que encontra-se em fase de

aderência, onde os movimentos de deslizamento profundos estão contra-indicados. Observamos

na pratica quando o paciente de cirurgia plástica não são encaminhados à terapia da drenagem

linfática manual e semanas após a cirurgia encontra-se bem, “contudo” podemos observar que

os pacientes que realizam a drenagem já nos primeiros dias de pós-operatório, apresentam uma

recuperação mais rápida, com uma diminuição do quadro de algia e desconforto, o edema reduz

mais rapidamente e os quadros de fibrose são menos frequentes e intensos5.

Pode-se fazer uma analogia com a drenagem linfática manual, aonde as manobras são

suaves e superficiais, sem necessidade de comprimir os músculos, mobilizando apenas uma

corrente de líquidos que está nos tecidos mais superficiais e nos vasos linfáticos localizados

entre a pele e a aponeurose10. Sendo que a função principal da drenagem linfática manual é

estimular o sistema linfático na eliminação de líquidos e resíduos metabólicos do organismo,

ela promove a renovação da linfa favorece a reabsorção dos líquidos e o seu transporte, mais

não aumenta a filtração, ou seja, não favorece a saída do plasma de dentro do capilar sanguíneo

para os tecidos4.

Para Gusmão20, para-se realizar a drenagem linfática manual, o profissional percorre

todo o corpo (por inteiro ou área especificas) com as palmas das mãos e pontas de dedos em

toques bastante suaves, movimentando a linfa em direção aos gânglios. As toxinas são liberadas

através dos rins, esta massagem exige conhecimento e muita sensibilidade nas mãos.

É preciso que se tenha muito conhecimento da anatomia e fisiologia do sistema linfático

antes de iniciar a aplicação de uma drenagem linfática manual e muita cautela no preenchimento

10

da ficha de anamnese para não provocar prejuízo á saúde do cliente. Cabe aos profissionais

esteticistas e massoterapeutas trabalharem amparados por uma avaliação criteriosa por meio da

ficha de anamnese, orientados e devidamente autorizados pelos medico nos casos em que exista

essa necessidade4.

5. CONCLUSÃO

Através desse estudo podemos relata que a drenagem linfática manual atualmente e um

recurso de grande destaque no tratamento estético de um pós-operatório de cirurgias plástica

com uma técnica de manobras de movimentos finos, suaves superficiais, monótonos realizado

de forma centrípeta de proximal para distal em todo o corpo, sua principal função é drena os

líquidos excedentes que banham as células permitindo a livre evacuação de toxinas e dejetos

metabólicos presentes em várias parte do corpo. A sua finalidade e benefícios no pós de

mamoplastia de aumento com efeito drenante atua para uma boa recuperação e cicatrização do

tecido lesionado do paciente/cliente que foi submetido ao procedimento cirúrgico.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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