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Aula 07 Português p/ INSS - Técnico de Seguro Social - Com videoaulas - 2015 Professor: Fabiano Sales

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    Portugus p/ INSS - Tcnico de Seguro Social - Com videoaulas - 2015

    Professor: Fabiano Sales

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    Sendo assim, percebam o quo importante estudar o tema pontuao.

    Agora, proponho um desafio a vocs: empreguem APENAS UMA VRGULA no perodo a seguir:

    "Se o homem soubesse o valor que tem a mulher andaria de quatro a seus ps."

    Pronto? Vamos l!

    Se voc do sexo masculino, provavelmente empregou a vrgula aps o verbo ter:

    "Se o homem soubesse o valor que tem, a mulher andaria de quatro a seus ps".

    Porm, se voc do sexo feminino, provavelmente empregou a vrgula aps o vocbulo mulher:

    "Se o homem soubesse o valor que tem a mulher, andaria de quatro a seus ps".

    O que pretendo demonstrar com isso? Acho que vocs j perceberam que uma nica modificao pode alterar completamente o sentido de um texto.

    Por exemplo, o emprego da vrgula:

    - pode ser uma pausa (ou no).

    Exemplos: No, espere. No espere.

    - pode denotar autoritarismo (ou no).

    Exemplos: Aceito, obrigado. Aceito obrigado.

    - pode criar heris ou viles.

    Exemplos: Isso s, ele resolve. Isso s ele resolve.

    Este, juiz, corrupto. Este juiz corrupto.

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    Exemplos:

    O presidente iniciar a cerimnia s dez horas. sujeito verbo O.D. adj. adverbial

    O rapaz deu flores namorada ontem. sujeito verbo O.D. O.I adj.adv.

    importante observar que:

    - no se deve separar por vrgula o sujeito de seu predicado e os verbos de seus complementos.

    Exemplos: Fabiano, comprou um carro na concessionria. (errado) Fabiano comprou, um carro na concessionria. (errado) Fabiano comprou um carro na concessionria. (correto)

    - a vrgula facultativa entre o complemento do verbo e o adjunto adverbial.

    Exemplo: O rapaz deu flores namorada, ontem. (correto) sujeito verbo O.D. O.I adj.adv.

    O rapaz deu flores namorada ontem. (correto) sujeito verbo O.D. O.I adj.adv.

    1. (FCC/DPE-SP) Julgue o item a seguir.

    A pontuao est inteiramente correta em: A tica rigorosa que Graciliano revela na escritura dos romances, est tambm nesse relatrio de prefeito muito autocrtico e enxuto.

    Comentrio: Conforme vimos acima, no se deve separar por vrgula o sujeito (A tica rigorosa que Graciliano revela na escritura dos romances) de seu predicado (est tambm nesse relatrio de prefeito muito autocrtico e enxuto). Sendo assim, a reescritura segundo o padro culto escrito da lngua : A tica rigorosa que Graciliano revela na escritura dos romances est tambm nesse relatrio de prefeito muito autocrtico e enxuto. Vale frisar que a orao iniciada pelo pronome relativo TXHHP que Graciliano revela na escritura dos romances WHPFDUiWHU UHVWULWLYRPor essa razo, no poderia ser isolada entre vrgulas. Veremos esse assunto mais detalhadamente adiante.

    Gabarito: Errado.

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    2. (FCC/TRE-AM) Julgue o item a seguir.

    Est clara e correta a redao deste livre comentrio sobre o texto: A mesma Fundao em que se abona o papel da Igreja como democrtica, tambm a instituio em que avalia seu decrscimo de fiis.

    Comentrio: Notem que o sujeito da oraRp$PHVPD)XQGDomRHTXHRYHUERVHULQWURGX]RSUHGLFDGRGDHVWUXWXUD9LPRVKiSRXFRTXHQmRSRGHPRVVHSDUDUo sujeito de seu verbo. Sendo assim, faltou uma vrgula antes da orao VXERUGLQDGD DGMHWLYD H[SOLFDWLYD HP TXH VH DERQD R SDSHO GD ,JUHja como GHPRFUiWLFD$SRQWXDomRFRUUHWDVHULDA mesma Fundao, em que se abona o papel da Igreja como democrtica, tambm a instituio em que avalia seu decrscimo de fiis.

    Gabarito: Errado.

    Ordem inversa

    A ordem direta, descrita acima, pode ser rompida por inverses ou intercalaes, constituindo o que se convencionou chamar de ordem inversa.

    Exemplos:

    s dez horas, o presidente iniciar a cerimnia. adj.adverbial sujeito verbo O.D.

    Observa-VHQRH[HPSORDFLPDTXHRDGMXQWRDGYHUELDOjVGH]KRUDVHVWideslocado em relao sua posio tradicional (final do perodo). Houve, portanto, uma inverso da ordem direta da frase. Por essa razo, justifica-se o emprego da vrgula.

    O rapaz deu, ontem, flores namorada. sujeito verbo adj.adv O.D. O.I.

    -i QR VHJXQGR H[HPSOR R DGMXQWR DGYHUELDO RQWHP WDPEpPencontra-se deslocado, estando intercalado entre o sujeito e o verbo da orao. Como no se deve separar o sujeito de seu verbo, utilizaram-se as vrgulas para assinalar essa intercalao.

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    e) separar termo pleonstico (repetido).

    Exemplos: Aos jovens, devo-lhes dizer a verdade. O jornal, j o comprei.

    f) separar termos de ordem inversa ou adjuntos adverbiais deslocados.

    Exemplos: Ele, diariamente, resolvia questes. Afirmam que o clima, na Europa, frio.

    g) separar expresses explicativas (qual seja, a saber, por exemplo, alis, isto , ou melhor, ou seja).

    Exemplos: Este curso muito bom, isto , esclarecedor. Fiz os exerccios, ou melhor, as questes.

    h) separar conjunes coordenativas adversativas (porm, contudo, entretanto, todavia) ou conclusivas (pois, portanto, logo) deslocadas.

    Exemplos: No consegui, entretanto, engordar. Estudaram muito, portanto, foram aprovados.

    Dica estratgica!

    A vrgula ser facultativa quando a conjuno adversativa ou conclusiva iniciar o perodo.

    Exemplos: Entretanto(,) no consegui engordar. Portanto(,) foram aprovados.

    x Entre as oraes, emprega-se a vrgula para:

    a) separar oraes coordenadas assindticas.

    Exemplos: Ele comeu, bebeu, conversou e saiu.

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    b) separar oraes coordenadas sindticas.

    Exemplos: H aqueles que se esforam muito, porm raramente so reconhecidos. Estudamos bastante, logo seremos aprovados.

    Observao!

    As oraes FRRUGHQDGDV VLQGpWLFDV LQWURGX]LGDV SHOD FRQMXQomR epodem vir separadas de suas respectivas oraes principais por vrgula. Isso ocorre em trs casos, quais sejam:

    x Quando as oraes apresentarem sujeitos distintos:

    Exemplos: Elas estaro de folga, e eu tomarei conta da casa. 2SLUUDOKRQmRVHPH[HXe Fabiano desejou mat-ORGraciliano Ramos)

    Modernamente, a vrgula facultativa nos exemplos acima.

    Nota: No haveria vrgula se o sujeito de ambas as oraes fosse o mesmo.

    Exemplo: Elas estaro de folga e (elas) tomaro conta da casa.

    x 4XDQGR D FRQMXQomR e DSDUHFHU UHSHWLGD SRU YiULDV YH]HVconstituindo o que, em figura de linguagem, chama-se de polissndeto (vrios elementos de ligao).

    Exemplos: Trejeita, e canta, e ri nervosamente.

    'e tudo ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto (Vincius de Moraes)

    x 4XDQGRDFRQMXQomRHSRVVXLUPDWL]VHPkQWLFRGHDGYHUVLGDGH.

    Exemplo: No estudou, e passou no concurso. (e = mas)

    c) separar oraes subordinadas antepostas s oraes principais.

    Exemplo: Se estudar, passarei no concurso. Embora tivesse estudado, no passou no concurso.

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    Dica estratgica!

    Quando a orao subordinada vier aps a orao principal, a vrgula ser facultativa.

    Exemplos: Passarei no concurso(,) se estudar. No passou no concurso(,) embora tivesse estudado.

    d) separar oraes reduzidas de infinitivo, de gerndio e de particpio ou oraes adverbiais que iniciam o perodo.

    Exemplos: Ao entrar o fiscal de sala, os candidatos se calaram. Estudando assim, ser aprovado. Terminado o concurso, houve a aprovao.

    e) separar oraes intercaladas.

    Exemplos: O professor, disse o estagirio, j distribuiu as notas dos alunos. E o candidato, perguntou o professor, foi aprovado ou no?

    f) separar oraes adjetivas explicativas.

    Exemplos: As frutas, que estavam maduras, caram no cho. O soldado, que era arguto, entendeu as ordens.

    Notem que a retirada das vrgulas altera a semntica, o sentido da frase.

    4. (FCC/TRE-MG) A supresso da(s) vrgula(s) implicar alterao de sentido na frase:

    (A) Ao longo das ltimas dcadas, as obras de Umberto Eco vm ganhando mais e mais respeitabilidade. (B) Umberto Eco homenageia os cientistas, que combatem o obscurantismo fundamentalista. (C) O grande pensador italiano, Umberto Eco, homenageia em seu texto a atitude de um grande cientista. (D) Na atitude de Stephen Hawking, h uma grandeza que todo cientista deveria imitar. (E) No h como deixar de reconhecer, no texto de Humberto Eco, uma homenagem a Stephen Hawking.

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    - geralmente depois do advrbio NO, quando se deseja confirmar uma ideia.

    Exemplo: Esse filho seu mesmo, no?

    OBSERVAES!

    Emprega-se, geralmente, letra maiscula depois do ponto de interrogao.

    Exemplo: "Tem ali um sujeito comendo coalhada. feita de qu? O qu: coalhada? Ento o senhor no sabe de que feita a coalhada?" (Fernando Sabino)

    Porm, devemos empregar letra minscula quando o perodo continua, por se tratar de dilogo citado (discurso direto).

    Exemplo: J tomou o remdio? perguntei.

    6. (FCC/TCE-SP-Adaptada) Julgue o item a seguir.

    Est plenamente adequada a pontuao em: Simplrias? No o so, certamente, essas fbulas, das quais o autor revelou, para surpresa nossa, uma significao mais profunda.

    Comentrio: Esse item bem abrangente, pois nos permite tecer comentrios sobre vrios sinais de pontuao. Conforme vimos nas lies, o ponto de LQWHUURJDomRDSyVRYRFiEXOR6LPSOyULDVIRLHPSUHJDGRFRUUHWDPHQWHSRLVVHWUDWDde uma interrogativa direta (aquela finalizada por ponto de interrogao). sempre bom frisar que tambm existem interrogativas indiretas, que so finalizadas por ponto final: Gostaria de saber o porqu de sua falta. Por sua vez, o adjunto DGYHUELDOFHUWDPHQWHHVWiFRUUHWDPHQWHLVRODGRSRUYtUJXODVSRLVHVWiLQWHUFDODGRHQWUHRVXMHLWRHVVDVIiEXODVHRSUHGLFDGR1mRRVmR$VYtUJXODVHPSUHJDGDVSDUDLVRODUDRUDomRGDVTXDLVRDXWRUUHYHORXGHYHP-se natureza explicativa da orao, podendo ser substitudas, sem prejuzo gramatical, por travesses ou SDUrQWHVHVHVVDVIiEXODV das quais o autor revelou parDVXUSUHVDou HVVDV IiEXODV GDV TXDLV R DXWRU UHYHORX SDUD VXUSUHVD -i DV YtUJXODVTXHLVRODPDH[SUHVVmRDGYHUELDOSDUDQRVVDVXUSUHVDVmRREULJDWyULDVKDMDYLVWDTXH HVWH WUHFKR HVWi LQWHUFDODGRHQWUH R YHUER UHYHODU H VHX FRPSOHPHQWR XPDVLJQLILFDomRDLVSURIXQGD

    Gabarito: Certo.

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    VmRLQWHUFDODGD Em outras palavras, expresses explicativas podem aparecer na frase entre vrgulas, entre travesses e, ainda, entre parnteses.

    Exemplo: Romrio, gnio da pequena rea, fez mais de mil gols. Romrio gnio da pequena rea fez mais de mil gols. Romrio (gnio da pequena rea) fez mais de mil gols.

    O travesso pode ser empregado, tambm:

    - nos dilogos, para indicar mudana de interlocutor, ou para marcar o incio da fala de um personagem.

    Exemplo: Quem vem l? perguntou o capataz. Sou eu! respondeu o patro.

    O duplo travesso pode ser empregado para isolar palavras ou oraes que se quer realar ou enfatizar, ocupando o lugar da vrgula, dos dois-pontos ou dos parnteses, e ainda para separar expresses ou frases apositivas, explicativas ou intercaladas que se deseja salientar.

    Exemplo: $FUHVFH TXH FKRYLD peneirava uma chuvinha mida, triste... (Machado de Assis) (PSDJDGHWo puro desvelo FyOHUDGHVWUXLomR(Graciliano Ramos)

    Vamos resolver mais algumas questes.

    7. (FCC/TRT-16 Regio-Adaptada) H justificativa para esta seguinte alterao de pontuao: o citadino diz que ela caipira, querendo dizer que atrasada e SRUWDQWRPHLRULGtFXOD

    (A) o citadino diz que ela caipira querendo dizer que atrasada; e portanto, meio ridcula. (B) o citadino diz que ela caipira, querendo dizer, que atrasada, e, portanto, meio ridcula. (C) o citadino diz que ela caipira, querendo dizer que atrasada e, portanto, meio ridcula. (D) o citadino diz: que ela caipira, querendo dizer: que atrasada, e portanto meio ridcula. (E) o citadino diz que ela caipira querendo dizer: que atrasada, e portanto, meio ridcula.

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    Comentrio: 1RWHPTXHQRHQXQFLDGRDYtUJXODDQWHVGHTXHUHQGRIRLHPSUHJDGDpara separar a orao principal da orao subordinada adverbial reduzida de gerndio. Como est na ordem direta (or. principal + or. subordinada), o emprego da vrgula IDFXOWDWLYR$FRQMXQomRFRRUGHQDWLYDFRQFOXVLYDSRUWDQWRWHPVXDSRVLomRQDWXUDOQRincio da frase. Por isso, sempre que vier intercalada, dever ser isolada por vrgulas. Foi o que ocorreu na assertiva C.

    Gabarito: C.

    8. (FCC/TRE-AL) Em (...) as crianas, seres naturalmente carregados de energia e vitalidade, esto vivendo longas horas dirias de concentrao solitria e de imobilidade. Pode-se reconstruir com correo e coerncia a frase acima, comeando por As crianas esto vivendo longas horas dirias de concentrao solitria e de imobilidade e complementando com:

    (A) em que pesem os seres naturais, imbudos de energia e de vitalidade. (B) no obstante sejam naturalmente providas de muita energia e vitalidade. (C) porquanto constituem-se como seres de natural energia e vitalidade. (D) ainda quando seres incutidos de energia e vitalidade em sua natureza. (E) mesmo quando se mostram atreladas a muita energia e fora vital.

    Comentrio: 1R HQXQFLDGR D H[SUHVVmR seres naturalmente carregados de energia e vitalidade LVRODGD HQWUH YtUJXODV DSUHVHQWD D QRomR GH RSRVLomRcontraste, concesso. Sendo assim, deveremos encontrar a mesma ideia nas DVVHUWLYDVeRTXHRFRUUHQDOHWUD%RFRQHFWLYRQmRREVWDQWHPDQWpPDLGHLDGRenunciado original, ou seja, no h alterao da informao original. Logo, o perodo pode ser construdo da seguinte forma: As crianas esto vivendo longas horas dirias de concentrao solitria e de imobilidade no obstante sejam naturalmente providas de muita energia e vitalidade.

    Gabarito: B.

    9. (FCC/Banco do Brasil) Est plenamente correta a pontuao do seguinte segmento:

    (A) Poder viver um homem sem acesso civilizao. No pode: embora haja muitos que pensem o contrrio. O que no evidentemente, o caso do cronista. (B) O poeta lvares de Azevedo, no sculo XIX, parecia alimentar a mesma convico do cronista. Embora fosse um romntico, o poeta ridicularizada os idealistas que, tendenciosamente, omitiam as agruras da vida natural. (C) O cronista um dos maiores humoristas nossos, sem receio de ofender pontos de vista alheios, costuma atacar o senso comum; no que este tem de vicioso e sobretudo, artificial. (D) Provavelmente se sentiro hostilizados, aqueles que defendem as delcias da vida natural. Em compensao: os que relutam em aceit-la, muito se divertiro com essa crnica.

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    (E) No se privaria o cronista, do conforto que oferecem instalaes sanitrias, em nome de uma vida mais pura e mais rstica. Por que haveramos de renunciar aos ganhos da civilizao, pergunta-se a ele?

    Comentrio: Vamos analisar as opes.

    Letra A. Resposta incorreta. O perodo estaria corretamente pontuado da seguinte forma: Poder viver um homem sem acesso civilizao? No pode, embora haja muitos que pensem o contrrio. O que no , evidentemente, o caso do cronista. Em RXWUDV SDODYUDV R WUHFKR Poder viver um homem sem acesso civilizao p XPDinterrogao direta, devendo, portanto, ser finalizado por ponto de interrogao. O que se sucede a esse trecho pDUHVSRVWD1mRSRGHVHJXLGDGHXPDRUDomRVXERUGLQDGDDGYHUELDOFRQFHVVLYDLQWURGX]LGDSHORFRQHFWLYRHPERUDUD]mRSRUTXHVHMXVWLILFDRemprego da vrgula. 3RUILPRH[FHUWRDGYHUELDOHYLGHQWHPHQWHGHYHVHULVRODGRSRUvrgulas, a fim de denoWDUDLQWHUFDODomRHQWUHDIRUPDYHUEDOpHRSUHGLFDWLYR Letra B. Resposta correta(PO poeta lvares de Azevedo, no sculo XIX, parecia alimentar DPHVPDFRQYLFomRGRFURQLVWDDH[SUHVVmRDGYHUELDOQRVpFXOR;,;IRLempregado entre vrgulas para denotar a intercalao entre o sujeito e o predicado. Continuando o trecho contido na assertiva em anlise, HP Embora fosse um romntico, o poeta ridicularizada os idealistas que, tendenciosamente, omitiam as agruras da vida natural. D YtUJXOD IRL HPSUHJDGD DSyV R DGMHWLYR URPkQWLFR SDUDGHQRWDUDDQWHFLSDomRGDRUDomRVXERUGLQDGDDGYHUELDO(PERUDIRVVHXPURPkQWLFR3RU VXD YH] DV YtUJXODV DQWHV H GHSRLV GH WHQGHQFLRVDPHQWH justificam-se pela intercalao da expresso adverbial entre o sujeito e o predicado. Letra C. Resposta incorreta. $YtUJXODDSyVRYRFiEXORQRVVRVGHYHVHUVXEVWLWXtGDpor um ponto, para indicar o encerramento de uma ideia, o trmino de um pertRGRO cronista um dos maiores humoristas nossos. Sem receio de ofender pontos de vista alheios, costuma atacar $ YtUJXOD DSyV DOKHLRV MXVWLILFD-se pela presena do WHUPRH[SOLFDWLYR6HPUHFHLRGHRIHQGHUSRQWRVGHYLVWDDOKHLRVPor sua vez, o sinal de ponto e vrgula foi inadequadamente empregado, pois infringiu uma das condies EiVLFDVQmRSRGHPRVVHSDUDURDIRUPDYHUEDODWDFDUGRFRPSOHPHQWRno que este WHPGHYLFLRVR3RUILPRYRFiEXORVREUHWXGRGHYHVHULVRODGRSRUYtUJXODVHVREUHWXGRDUWLILFLDO Letra D. Resposta incorreta. A primeira vrgulD DSyV KRVWLOL]DGRV VHSDUDLQDGHTXDGDPHQWHRSUHGLFDWLYRGRVXMHLWRDTXHOHVTXHGHIHQGHPGDVGHOtFLDVGDYLGDQDWXUDO: Aqueles que defendem as delcias da vida natural se sentiro hostilizados(,) provavelmente. Por sua vez, o sinal de dois-pontos tambm foi empregado LQDGHTXDGDPHQWH DSyV D H[SUHVVmR (P FRPSHQVDomR 1R OXJDU GHVVH VLQDO GHpontuao dever-se-LD WHU HPSUHJDGR D YtUJXOD (P FRPSHQVDomR RV TXH UHIXWDP 3RU ILP D YtUJXOD DQWHV GH PXLWRV WDPEpP IRL HPSUHJDGD LQFRUUHWDPHQWHConforme vimos, no podemos separar o sujeito do predicado. Logo, a reescritura FRUUHWDGRH[FHUWRp Provavelmente se sentiro hostilizados aqueles que defendem as delcias da vida natural. Em compensao, os que relutam em aceit-la muito se divertiro coPHVVDFU{QLFD Letra E. Resposta incorreta. A primeira vrgula, empregada aps o vocbulo FURQLVWD VHSDUD LQDGHTXDGDPHQWH R REMHWR LQGLUHWR GR FRQIRUWR GD IRUPD YHUEDOSULYDULD2EVHUYHPFRPRILFDULDDFRQVWUXomRGRWUHFKRQDRUGHPGLUHWD2FUonista QmRVHSULYDULDGRFRQIRUWR

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    10. (FCC/TRE-AP) Est inteiramente correta a pontuao do seguinte perodo:

    (A) Certamente, os homens caados pelo czar prefeririam que este, como outros caadores, tomasse como alvo apenas alguma borboleta, ou uma andorinha, ou mesmo um macaco. (B) Macacos, borboletas, e andorinhas, so, para muita gente, interessantes alvos de caa, mas no para o ndio jivaro, nem tampouco, para o czar naturalista. (C) Tanto Rubem Braga em sua crnica, quanto Drummond, em seu poema motivam uma ampla discusso, acerca do que se pode ou no classificar, como uma ao brbara. (D) Nunca ocorreu, ao Sr. Matter, que, um ndio jivaro, tivesse qualquer critrio para escolher aquele, de quem reduziria a cabea. (E) A curiosidade do explorador Matter, no deixava de ser mrbida, mas por vezes, somos levados a apreciar a crueldade, sem pensar no que, esta, significa para a vtima.

    Comentrio: A nica construo correta encontra-se na assertiva A. A vrgula HPSUHJDGDDSyV&HUWDPHQWHMXstifica-se pelo deslocamento desse adjunto adverbial, o qual denota a opinio do autor3RUVXDYH]DH[SUHVVmRFRPRRXWURVFDoDGRUHVtem carter explicativo, razo por que apareceu corretamente isolada por vrgulas. Vamos analisar as demais opes:

    Letra B. Resposta incorreta. (P 0DFDFRV ERUEROHWDV H DQGRULQKDV WHPRV XPDenumerao, razo por que se justifica o emprego da vrgula. Porm, o emprego do FRQHFWLYRHDQWHVGHDQGRULQKDVWRUQDLQDGHTXDGRRHPSUHJRGD~OWLPDYtUJXODGRtrecho em anOLVH3RUVHXWXUQRDYtUJXODDSyVDQGRULQKDVVHSDUDLQDGHTXDGDPHQWHR VXMHLWR GR SUHGLFDGR 0DFDFRV ERUEROHWDV H DQGRULQKDV VmR SDUD PXLWD JHQWHLQWHUHVVDQWHV DOYRV $ H[SUHVVmR SDUD PXLWD JHQWH DSDUHFHX FRUUHWDPHQWHisolada por vrgulas, haja vista seu carter explicativo. Por sua vez, a vrgula aps WDPSRXFRIRLHPSUHJDGDLQFRUUHWDPHQWH1mRKiMXVWLILFDWLYDSDUDRHPSUHJRGHVVHVLQDOGHSRQWXDomR9DOHIULVDUTXHDH[SUHVVmRQHPWDPSRXFRSHUWHQFHjIDOD, e as regras gramaticais prescrHYHP R HPSUHJR GH WDPSRXFR XQLFDPHQWH /RJR DUHHVFULWXUD FRUUHWD GRSHUtRGRp 0DFDFRVERUEROHWDVH DQGRULQKDV VmR SDUDPXLWDgente, interessantes alvos de caa, mas no para o ndio jivaro, tampouco para o czar QDWXUDOLVWD Letra C. Resposta incorreta. (P 7DQWR 5XEHP %UDJD HP VXD FU{QLFD TXDQWR'UXPPRQG HP VHX SRHPD PRWLYDP D H[SUHVVmR HP VXD FU{QLFD DSUHVHQWDcarter explicativo, razo por que deveria ter sido isolada por vrgulas. O mesmo ocorre FRP D H[SUHVVmR HP VHX SRHPD 7DQWR Rubem Braga, em sua crnica, quanto 'UXPPRQG HP VHX SRHPD PRWLYDP 3RU VXD YH] D YtUJXOD DSyV GLVFXVVmRsepara-R LQDGHTXDGDPHQWH GH VHX FRPSOHPHQWR DFHUFD GR TXH VH SRGH RX QmRFODVVLILFDU -i D YtUJXOD HPSUHJDGD DSyV D IRUPD YHUEDO FODVVLILFDU IRL HPSUHJDGD LQDGHTXDGDPHQWHSRU VHSDUDU HVVH HOHPHQWR GH VHX FRPSOHPHQWR FRPR XPDDomREiUEDUD Letra D. Resposta incorreta. O perodo apresenta vrias incorrees. A forma verbal RFRUUHXQmRSRGHVHUVHSDUDGDGRREMHWRLQGLUHWRDR6U0DWWHU1XQFDRFRUUHXDR6U0DWWHU3RUVXDYH]DH[SUHVVmRTXHXPtQGLRMLYDURWLYHVVHTXDOTXHUFULWpULRSDUD HVFROKHU DTXHOH GH TXHP UHGX]LULD D FDEHoD GHVHPSHQKD D IXQomR GH VXMHLWRoracional GRYHUERRFRUUHU. A visualizao fica melhor na ordem direta: Que um ndio

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    jivaro tivesse qualquer critrio para escolher aquele de quem reduziria a cabea nunca ocorreu ao Sr. Matter. Para facilitar ainda mais a visualizao, podemos substituir o VXMHLWRRUDFLRQDOSRULVVRIsso nunca ocorreu ao Sr. Matter. Logo, a vrgula antes da FRQMXQomR LQWHJUDQWH TXH IRL HPSUHJDGD LQFRUUHWDPHQWH Na estrutura do sujeito oracional, tambm h alguns erros de pontuao, a saber: as vrgulas que isolam o WUHFKR XP tQGLR MLYDURGHYHPVHU UHWLUDGDVD VHJXQGDYtUJXOD VHSDUDRVXMHLWR XPtQGLR MLYDUR GR SUHGLFDGR WLYHVVH TXDOTXHU FULWpULR e D YtUJXOD DSyV DTXHOH foi HPSUHJDGD LQFRUUHWDPHQWH SRLV GH TXHP UHGX]LULD D FDEHoD p XPD RUDomRsubordinada adjetiva restritiva, razo por que no deve haver o emprego de vrgula. O SHUtRGR HVWDULD FRUUHWDPHQWH SRQWXDGR GD VHJXLQWH IRUPD 1XQFD RFRUUHX DR 6UMatter que um ndio jivaro tivesse qualquer critrio para escolher aquele de quem UHGX]LULDDFDEHoD Letra E. Resposta incorreta. A primeira vrgula, empregada aps 0DWWHU VHSDUDRVXMHLWRGHVHXSUHGLFDGRFDXVDQGRHUURQDFRQVWUXomR3RUVXDYH]DH[SUHVVmRSRUYH]HVWHPFDUiWHUH[SOLFDWLYRUD]mRSRUTXHGHYHULDWHUVLGRLVRODGDSRUYtUJXODV3RUILPQR WUHFKR VHPSHQVDUQRTXHHVWDVLJQLILFDSDUDDYtWLPD, no h justificativa SDUD LVRODURSURQRPH HVWDHQWUHYtUJXODV3RUWDQWRDSRQWXDomRHVWDULDFRUUHWDGDVHJXLQWHIRUPD$FXULRVLGDGHGRH[SORUDGRU0DWWHUQmRGHL[DYDGHVHUPyUELGDPDVpor vezes, somos levados a apreciar a crueldade, sem pensar no que esta significa SDUDDYtWLPD

    Gabarito: A.

    11. (FCC/TCE-SP) A pontuao est inteiramente correta em:

    (A) Nicolau Maquiavel analisando os problemas dos principados italianos, escreveu em plena Renascena, um tratado sobre os fundamentos das aes polticas. (B) Em plena Renascena, Maquiavel, analisando os problemas dos principados italianos, escreveu O Prncipe, um verdadeiro tratado de poltica. (C) Quando escreveu O Prncipe Maquiavel preocupou-se com os problemas, dos principados italianos, resultando uma obra, considerada basilar, para quem se interesse por poltica. (D) Tendo escrito O Prncipe, em plena Renascena Maquiavel nos legou sem dvida, um tratado sobre poltica cujo valor continua sendo reconhecido em nosso tempo. (E) Poucos imaginariam que, aquele tratado sobre poltica datado da Renascena, teria um valor tal que se manteria vivo, por tantos sculos, e, continuaria atual em plena modernidade.

    Comentrio: A pontuao correta encontra-se na assertiva B. $H[SUHVVmR(PSOHQDRenaVFHQoDpXPDGMXQWRDGYHUELDOGHVORFDGRUD]mRSRUTXHVHMXVWLILFDRHPSUHJRda vrgula. Por sua vez, o isolamento por vrgulas da orao reduzida de gerndio GHVORFDGDpMXVWLILFiYHOSRUHVWDULQWHUFDODGDHQWUHRVXMHLWR0DTXLDYHOHRSUHGLFDGRHVFUeveu O Prncipe3RUILPD~OWLPDYtUJXODVH MXVWLILFDSHORIDWRGHR WUHFKRXPYHUGDGHLURWUDWDGRGHSROtWLFDDVVXPLUFDUiWHUH[SOLFDWLYR

    Gabarito: B.

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    12. (FCC/TRE-MG) A supresso da(s) vrgula(s) implicar alterao de sentido apenas do que est em:

    I. A preocupao do autor com os jornalistas, cuja liberdade de expresso se encontra ameaada. II. Os jornalistas, que costumam cuidar de seus prprios interesses, no preservam sua independncia. III. O direito livre informao dos jornalistas e, tambm, da sociedade como um todo.

    (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III.

    Comentrio: Na afirmao I, temos uma orao subordinada adjetiva explicativa em FXMD OLEHUGDGHGHH[SUHVVmRVHHQFRQWUDDPHDoDGD(TXDORVHQWLGRDSUHVHQWDGR" Nessa orao, todos os jornalistas tm a liberdade de expresso ameaada. Portanto, temos um sentido explicativo. Entretanto, se a vrgula for retirada, haver alterao do sentido, ou seja, a preocupao do autor se dar somente com aqueles jornalistas que sofrem ameaa sua liberdade de expresso. Fiquem muito atentos pontuao nas oraes subordinadas adjetivas. Por sua vez, na afirmativa II, DRUDomRTXHFRVWXPDPFXLGDUGHVHXVSUySULRVLQWHUHVVHVpH[SOLFDWLYDLVWRpWRGRVRVMRUQDOLVWDVFRVWXPam cuidar de seus prprios interesses, no preservando sua independncia. Se houver a supresso das vrgulas, a orao assumir carter restritivo, acarretando alterao no sentido: haver tanto os jornalistas que no costumam cuidar de seus prprios interesses quanto aqueles que costumam cuidar de seus prprios interesses, sendo que somente estes ltimos no preservam sua independncia. Por fim, na afirmativa III, a supresso das vrgulas no altera o sentido original.

    Gabarito: D.

    13. (FCC-2012/ISS-SP) O equilbrio alcanado pelo sistema de Estados nacionais no foi um mero fantasma, mas ruiu exatamente conforme as previses de Kant.

    Outra pontuao para a frase acima, que mantm o sentido e a correo originais, :

    (A) O equilbrio alcanado pelo sistema de Estados nacionais, no foi um mero fantasma (mas: ruiu exatamente conforme as previses de Kant). (B) O equilbrio alcanado pelo sistema de Estados nacionais no foi: um mero fantasma; mas ruiu, exatamente, conforme as previses de Kant. (C) O equilbrio alcanado pelo sistema de Estados nacionais no foi um mero fantasma. Mas ruiu exatamente, conforme as previses de Kant. (D) O equilbrio alcanado pelo sistema de Estados, nacionais, no foi um mero IDQWDVPDPDVUXLXH[DWDPHQWHFRQIRUPHDV previses de Kant. (E) O equilbrio alcanado pelo sistema de Estados nacionais no foi um mero fantasma; mas ruiu, exatamente conforme as previses de Kant.

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    Comentrio: Vamos analisar cada alternativa.

    A) Resposta incorreta. $ YtUJXOD DSyV R YRFiEXOR QDFLRQDLV IRL HPSUHJDGDLQFRUUHWDPHQWHSRLVHVWiVHSDUDQGRRVXMHLWR RHTXLOtEULRGD IRUPDYHUEDO IRL3RUsua vez, os parnteses foram corretamente empregados para denotar uma explicao. Por fim, o sinal de dois-pontos foi mal empregado, no encontrando justificativa gramatical para o contexto em que se encontra. B) Resposta incorreta. O sinal de dois-pontos separou, equivocadamente, a forma YHUEDO IRL GR SUHGLFDWLYR GR VXMHLWR XP PHUR IDQWDVPD O ponto e vrgula, HPSUHJDGRDSyVRYRFiEXORIDQWDVPD, foi utilizado corretamente. Vale frisar que esse sinal de pontuao poderia ser substitudo por uma vrgula, introduzindo a orao FRRUGHQDGDVLQGpWLFDDGYHUVDWLYDFRQMXQomRPDV3RUILPRYRFiEXORH[DWDPHQWHfoi isolado entre vrgulas de maneira gramaticalmente correta, exprimindo a opinio do autor do texto, mas modificando o sentido original do enunciado. C) Resposta incorreta. 2 SRQWR HPSUHJDGR DQWHV GR FRQHFWLYR 0DV foi bem empregado, valendo frisar que poderia, tambm, ser substitudo por uma vrgula. A YtUJXODXWLOL]DGDDSyV H[DWDPHQWH IRLEHPHPSUHJDGRGRSRQWRGHYLVWDJUDPDWLFDOmas altera a informao original contida no enunciado. D) Resposta incorreta. 2DGMXQWRDGQRPLQDOQDFLRQDLVIRLLQFRUUHWDPHQWHLVRODGRSRUvrgulas. O ponto e vrgula foi incorretamente empregado, no encontrando justificativa gramatical para o contexto em que se encontra. Deve, portanto, ser substitudo por uma vrgula. E) Esta a resposta da questo. Tanto o sinal de ponto e vrgula como o da vrgula foram empregados em obedincia s regras gramaticais, mantendo o sentido original do enunciado.

    Gabarito: E.

    14. (FCC-2012/TCE-SP) Pois se, por exemplo, criticamos a falta de liberdade e a injustia social, seria sempre em nome de valores que ainda no se realizaram, mas a respeito dos quais ns, ocidentais, saberamos, de antemo, seu sentido.

    Do ponto de vista da pontuao, o padro culto escrito abonaria tambm, sem prejuzo do sentido original, a substituio proposta no seguinte segmento:

    (A) "Pois se por exemplo,". (B) "Pois se, por exemplo:". (C) "em nome de valores, que ainda no se realizaram,". (D) "saberamos de antemo, seu sentido.". (E) "mas a respeito dos quais ns ocidentais saberamos, de antemo, seu sentido.".

    Comentrio: Vamos analisar cada alternativa.

    A) Resposta incorreta. $H[SUHVVmRSRUH[HPSOR WHPFDUiWHUH[SOLFDWLYR3RUHVVDrazo, deveria estar isolada por vrgulas.

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    B) Resposta incorreta. O sinal de dois-pontos deve ser substitudo por uma vrgula, a fim de isolar a expresso explicativa. C) Resposta incorreta. 1R SHUtRGR GR HQXQFLDGR R WUHFKR TXH DLQGD QmR VHUHDOL]DUDP SRVVXL FDUiWHU UHVWULWLYR RX VHMD Ki XPD RUDomR VXERUGLQDGD DGMHWLYDrestritiva. Se empregssemos as vrgulas, o excerto assumiria carter explicativo, alterando o sentido original. D) Resposta incorreta. $H[SUHVVmRGHDQWHPmRGHYHULDHVWDULVRODGDSRUYtUJXODVhaja vista o carter explicativo do segmento. E) Esta a resposta da questo. $H[SUHVVmRGHDQWHPmRWHPFDUiWHUH[SOLFDWLYRrazo por que foi corretamente isolada por vrgulas.

    Gabarito: E.

    15. (FCC-2012/TRE-SP) Atente para as afirmaes seguintes sobre a pontuao empregada nas frases transcritas:

    I. ... e, em alguns lugares, dr. Ulysses era assim que se referiam a ele fazia questo de anunciar minha presena no palanque.

    Os travesses isolam um segmento explicativo e, sem prejuzo para a correo e a lgica da frase, poderiam ser substitudos por parnteses.

    II. ... o incansvel Ulysses, que na Constituinte de 1987 passaria horas presidindo a sesso sem levantar sequer para ir ao banheiro, transmudara-se num palanqueiro de primeira.

    A retirada simultnea das duas vrgulas no causaria prejuzo para a correo, a lgica e o sentido da frase.

    III. "Fica calmo, meu caro jornalista, avio comigo no cai", procurava me tranquilizar dr. Ulysses, com seu jeito formal de falar at em momentos descontrados.

    As aspas poderiam ter sido dispensadas, pois seu emprego facultativo quando no h dvida de que o autor transcreve a fala de outrem.

    Est correto SOMENTE o que consta em:

    (A) I. (B) II. (C) I e III. (D) I e II. (E) II e III.

    Comentrio: Vamos analisar cada item.

    I. Resposta correta. Conforme estudamos nas lies, os travesses e os parnteses podem ser empregados em lugar das vrgulas para isolar trechos explicativos, sem que isso acarrete erro gramatical. Portanto, lcita a substituio do duplo travesso por

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    SDUrQWHVHV H HP DOJXQV OXJDUHV GU 8O\VVHV HUD DVVLP TXH VH referiam a ele) ID]LDTXHVWmRGHDQXQFLDUPLQKDSUHVHQoDQRSDODQTXH II. Resposta incorreta. 2 H[FHUWR TXH QD &RQVWLWXLQWH GH SDVVDULD KRUDVSUHVLGLQGR D VHVVmR VHP OHYDQWDU VHTXHU SDUD LU DR EDQKHLUR FRQVWLWXL XPD RUDomRsubordinada adjetiva explicativa. Se, entretanto, forem retiradas as duas vrgulas, o segmento em destaque assumiria carter restritivo, alterando o sentido da frase. III. Resposta incorreta. As aspas no poderiam ser dispensadas, pois, quando h fala ou pensamento de personagens, esse sinal de pontuao deve ser obrigatoriamente empregado.

    Portanto, somente o item I est correto.

    Gabarito: A.

    16. (FCC-2012/TRE-SP) Est inteiramente correta e adequada a pontuao da seguinte frase:

    (A) Mesmo nas obras modernistas que, por um motivo ou outro, parecem hoje datadas, pode-se reconhecer a importncia que tiveram, na poca, para a busca da liberdade de criao e expresso, conquista que Mrio de Andrade no se cansou de acentuar. (B) Mesmo nas obras modernistas, que por um motivo, ou outro, parecem hoje datadas pode-se reconhecer a importncia que tiveram na poca, para a busca da liberdade de criao e expresso, conquista que Mrio de Andrade no se cansou, de acentuar. (C) Mesmo nas obras modernistas, que por um motivo ou outro, parecem hoje datadas, pode-se reconhecer a importncia que tiveram, na poca, para a busca da liberdade de criao e expresso: conquista, que Mrio de Andrade no se cansou de acentuar. (D) Mesmo nas obras modernistas que, por um motivo ou outro, parecem hoje datadas pode-se reconhecer, a importncia que tiveram na poca, para a busca da liberdade de criao e expresso, conquista que, Mrio de Andrade, no se cansou de acentuar. (E) Mesmo nas obras modernistas que por um motivo ou outro, parecem hoje datadas, pode-se reconhecer a importncia que tiveram, na poca para a busca da liberdade de criao e expresso; conquista que Mrio de Andrade no se cansou de acentuar.

    Comentrio: A pontuao correta encontra-se na assertiva (A). $H[SUHVVmRSRUXPmotivo RXRXWURWHPFDUiWHUH[SOLFDWLYRRTXHMXVWLILFDR LVRODPHQWRHQWUHYtUJXODV$YtUJXODDSyVRYRFiEXORGDWDGDVIRLHPSUHJDGDSDUDLQGLFDUDDQWHFLSDomRGDRUDomRVXERUGLQDGDDGYHUELDOFRQFHVVLYD0HVPRQDVREUDVPRGHUQLVWDVTXHSRUXPPRWLYRou outrRSDUHFHPKRMHGDWDGDV3RUVXDYH]DH[SUHVVmRQDpSRFDGHVHPSHQKDDfuno de adjunto adverbial, o qual est deslocado de sua posio original. Sendo assim, foi corretamente isolada por vrgulas. Por fim, a vrgula emprega aps o YRFiEXOR H[SUHVVmR MXVWLILFD-se pelo carter de aposto assumido pelo trecho FRQTXLVWDTXH0iULRGH$QGUDGHQmRVHFDQVRXGHDFHQWXDU

    Gabarito: A.

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    REDAO (CONFRONTO E RECONHECIMENTO DE FRASES CORRETAS E INCORRETAS)

    Conforme disse a vocs na introduo da aula, reforaremos os conceitos adquiridos ao longo de nosso curso. O item acima refere-se a tudo o que aprendemos at o momento, ou seja, em questes sobre essa temtica, vocs devem simplesmente analisar a construo das frases e identificar eventuais erros de ortografia, acentuao grfica, flexo nominal, flexo verbal, concordncia (nominal e verbal), regncia (nominal e verbal), ocorrncia/omisso de crase, pontuao, entre outros. Trata-se de um assunto que sempre aparece nas provas da banca. E como tradicionalmente a Fundao Carlos Chagas exige o assunto em tela nas provas? Para isso, apresento os enunciados mais recorrentes na FCC:

    Est inteiramente correta a redao deste livre comentrio sobre o texto:

    Est clara e correta a redao deste livre comentrio sobre o texto:

    A redao que torna o aviso acima claro e correto :

    Esto redigidas de acordo com a norma culta APENAS as frases:

    A afirmativa escrita de modo inteiramente claro e correto :

    Logo, uma vez tendo estudado os assuntos abordados at esta aula (inclusive o emprego dos sinais de pontuao), vocs j esto aptos a resolver questes desse tipo. importante orient-los ao seguinte: ao encontrar um simples erro na redao da frase, considere-a errada e passe adiante. Isso importante para ganhar tempo no momento de resoluo da prova. Ento, mos obra!

    17. (FCC-2011/TRE-AP)

    Os pais do estudante na matrcula devem apresentar seus documentos, e que as fotos devem, obrigatoriamente, estarem ntidas.

    A redao que torna o aviso acima claro e correto :

    (A) Os pais do estudante, no ato da matrcula, devem apresentar seus documentos cujas fotos devem obrigatoriamente, estar ntidas. (B) Ao fazer a matrcula do estudante, os pais devem apresentar seus documentos, cujas as fotos devem ser ntidas, obrigatoriamente. (C) No ato da matrcula, os pais devem apresentar os documentos do estudante, obrigatoriamente com fotos ntidas.

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    (D) As fotos que devem ser ntidas, devem ser apresentadas pelos pais do estudante ao fazer a matrcula. (E) obrigatrio tanto que os pais do estudante, na matrcula, apresentem os documentos dele e tambm com fotos ntidas.

    Comentrio: Vamos analisar cada assertiva.

    A) Resposta incorreta. 1HVWD DVVHUWLYD R SURQRPH SRVVHVVLYR VHXV JHUD ambiguidade na frase, pois pode referir-VH WDQWRDRV SDLVTXDQWRDR HVWXGDQWH Alm disso, faltou uma vrgula antes do adjunto adverbial deslocado REULJDWRULDPHQWH Reescrevendo, temos a seguinte construo clara e correta: Os pais do estudante, no ato da matrcula, devem apresentar os documentos do filho, cujas fotos devem, obrigatoriamente, estar ntidas. B) Resposta incorreta 1RYDPHQWH R SURQRPH SRVVHVVLYR VHXV JHUDDPELJXLGDGH QD HVWUXWXUD RV GRFXPHQWRV SHUWHQFHP DRV SDLV RX DRHVWXGDQWH"2XWURHUURRSURQRPHUHODWLYRFXMDQmRDGPLWHDUWLJRVHMDDQWHVVHMDdepois. 5HHVFUHYHQGR WHPRV Ao fazer a matrcula do estudante, os pais devem apresentar os documentos do filho, cujas fotos devem ser ntidas, obrigatoriamente. C) Resposta correta. D) Resposta incorreta. A construo no retoma o aviso do enunciado: sequer menciona RVGRFXPHQWRV; no fica clara a quem pertencem as fotos (se aos pais ou ao estudante)IDOWRXXPDYtUJXODDQWHVGRSURQRPHUHODWLYRTXHLQLFLDQGRXPDorao subordinada adverbial adjetiva. Reescrevendo de modo claro e correto, WHPRV As fotos do estudante, que devem ser apresentadas pelos pais ao fazer a matrcula, devem ser ntidas, obrigatoriamente. E) Resposta incorreta. Houve erro na correlao tanto que...tambmGHL[DQGRDfrase sem qualquer harmonia e coerncia. Ademais, no enunciado, a obrigatoriedade refere-se nitidez das fotos, e no apresentao dos documentos. $UHHVFULWXUDFRUUHWDVHULDNa matrcula, os pais do estudante devem apresentar os documentos do filho, cujas fotos estejam ntidas, obrigatoriamente.

    Gabarito: C.

    18. (FCC-2011/TRT-4 Regio)

    Est inteiramente correta a redao deste livre comentrio sobre o texto:

    (A) O fato de no lembrar-se do autor da histria no impede de que o autor do texto lhe recorra para ilustrar o que admite como saudade de Waterloo. (B) Seria inimaginvel hoje em dia algum se promover um piquenique para se ficar assistindo uma batalha enquanto espetculo. (C) As cidades de Hiroshima e Nagasaki constituem at hoje uma ttrica lembrana do que as causou num bombardeio as bombas atmicas pela primeira vez. (D 7HP SHVVRDV TXH MXOJDP OHJtWLPD D WiWLFD PLOLWDU D TXDO FRQVLVWH HP YLWLPDUcivis, bombardiando populaes inteiramente inocentes. (E) A pretexto de atingir o moral dos inimigos, muitos comandantes no hesitaram em ordenar terrveis ataques areos contra as populaes civis.

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    Comentrio: A redao correta encontra-se na alternativa E. 2WUHFKR$SUHWH[WRGHatingir o moral dos inimigoVassume carter explicativo, razo por que se justifica o emprego da vrgula aps o vocbulo LQLPLJRVNeste perodo, o que tambm pode ter gerado dvida foi R HPSUHJR GR YRFiEXOR PRUDO Quando empregado com artigo masculino (o moral), assume o sentiGR GH kQLPR HVWDGRGHHVStULWR FRQILDQWH 3RUisso, est correta a forma apresentada na frase. importante observar que tambm existe D PRUDO, a qual se UHIHUH D FRPSRUWDPHQWR IRUPD GH FRQGXWD pWLFD forma que no se enquadra no contexto. O verbo KHVLWDU VLJQLILFD LQFHUWH]D G~YLGDGHYHQGRVHUJUDIDGRFRPDLQLFLDOK

    Gabarito: E.

    19. (FCC-2011/INFRAERO)

    Esto redigidas de acordo com a norma culta APENAS as frases:

    (A) I e III. (B) II e III. (C) I e IV. (D) I, II e IV. (E) II, III e IV.

    Comentrio: Na afirmativa I, h alguns erros, quais sejaPDIRUPDYHUEDOpropem-VHFRQFRUGDUFRPRQ~FOHRGH$Gesto SRU&RPSHWrQFLDV6HQGRDVVLPDIRUPDFRUUHWD p SURS}H-VH R YRFiEXOR QLYHLV SRU VHU SDUR[tWRQD WHUPLQDGD HP GLWRQJRdeverLD UHFHEHU R DFHQWR DJXGR QtYHLV 3RU VXD YH] R YRFiEXOR FRQVHFXVVmRGHYHULDVHUJUDIDGRFRPoFRQVHFXomR O item IV, por fim, est errado devido

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    IOH[mR HTXLYRFDGD GR YHUER PLQLPL]DU -i TXH R VXMHLWR p RUDFLRQDO 0LQLPL]DUeventuais lacunDV GH FRPSHWrQFLDV R YHUER GHYH VLJQLILFDU GHYH SHUPDQHFHU QDterceira pessoa do singular. No mesmo item, houve um erro de ortografia em GLVFUHSkQVLDV2FRUUHWRpJUDIDURYRFiEXORFRPFGLVFUHSkQFLDV As demais afirmativas de acordo com a norma culta.

    Gabarito: B.

    20. (FCC-2010/DNOCS) Est clara e correta a redao deste livre comentrio sobre o texto:

    (A) Ao se comparar a carta com o e-mail, os aspectos que a diferena mais patente, segundo a autora, so o suporte, a temporalidade e a privatizao da correspondncia. (B) Pretextando a liberdade de acesso da informao, muitos abusam dos e-mails, enviando-os quem deles no pretende saber o teor nem tomar conhecimento. (C) H quem, como a autora, imagine que o e-mail possa acabar sendo o responsvel por um novo alento para uma forma de correspondncia como a carta. (D) Fica at difcil de imaginar o quanto as pessoas gastavam o tempo na preparao das cartas, desde o rascunho at o envio das mesmas, cuja durao era de dias. (E) Desde que foi inventado o telefone, a rapidez das comunicaes se impuseram de tal modo que, por conseguinte, a morosidade das cartas passou a ser indesejvel.

    Comentrio: Vamos analisar cada assertiva.

    A) Resposta incorreta2DGMHWLYRSDWHQWHUHJHRHPSUHJRGDSUHSRVLomRHPDTXDOGHYHULD DQWHFHGHU R SURQRPH UHODWLYR TXH Lembrem-se do mecanismo: em oraes adjetivas, sempre que o termo regente exigir o emprego de preposio, esta dever anteceder o pronome relativo. Logo, temos um erro de regncia QRPLQDOos aspectos em que a diferena mais patente B) Resposta incorreta. (P OtQJXD FXOWD QmR H[LVWH D IRUPD YHUEDO SUHWH[WDQGR$OpPGLVVRR YRFiEXOR DFHVVR UHJHRHPSUHJRGDSUHSRVLomR D FRQILJXUDQGRXPHUURGHUHJrQFLDQRWUHFKROLEHUGDGHGHDFHVso GDLQIRUPDomR2FRUUHWRVHULDOLEHUGDGH GH DFHVVR j LQIRUPDomR Por fim, conforme vimos nas lies sobre emprego do acento grave indicativo de crase, no devemos empregar este acento DQWHVGRSURQRPHLQGHILQLGRTXHP. B) Resposta correta. D) Resposta incorreta. Da forma como foi escrito, o perodo apresenta a seguinte LQWHUSUHWDomRRHQYLRdas cartas HUDGHPRUDGR(QWUHWDQWRRTXHGHPRUDYDHUDRpreparo das cartas. Logo, para haver uma construo clara e correta, a orao subordinada adjetiva exSOLFDWLYDcuja duraRHUDGHGLDVGHYHILJXUDUORJRDSyVDH[SUHVVmRGDVFDUWDV: Fica at difcil de imaginar o quanto as pessoas gastavam o tempo na preparao das cartas, cuja durao era de dias, desde o rascunho at o envio das mesmas. Notem que o SURQRPH UHODWLYR FXMD UHIHUH-se ao termo LPHGLDWDPHQWHDQWHULRUSUHSDUDomRGDVFDUWDV

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    E) Resposta incorreta. $IRUPDYHUEDOLPSXVHUDPGHYHFRQFRUGDUFRPRQ~FOHRGRVXMHLWR D rapidez GDVFRPXQLFDo}HV/RJRGHYHSHUPDQHFHUQRVLQJXODU VHimS{V

    Gabarito: C.

    21. (FCC-2010/TRE-AM) Est clara e correta a redao deste livre comentrio sobre o texto.

    (A) Deve de ser preocupante para os catlicos, que eles venham caindo de nmero nas estatsticas, em conformidade com a Fundao Getlio Vargas. (B) Mau-grado seu desempenho nas estatsticas da FGV, esta mesma instituio considera que a Igreja tem mais prestgio que outras classes. (C) A mesma Fundao em que se abona o papel da Igreja como democrtica, tambm a instituio em que avalia seu decrscimo de fiis. (D) No obstante esteja decrescendo o nmero de fiis, a Igreja, segundo a Fundao Getlio Vargas, prestigiada como instituio democrtica. (E) A FGV, em pesquisas atinentes da Igreja Catlica, chegou a resultados algo controversos, seja pelo prestgio, seja pela contingncia dos seus fiis.

    Comentrio: Vamos analisar cada alternativa.

    A) Resposta incorreta. 1mRH[LVWHDORFXomR'HYHGHVHU2FRUUHWRVHULD'HYHVHU$OpPGLVVRKRXYHXPHUURGHSRQWXDomRSRLVDYtUJXODIRLHPpregada entre o VXMHLWRRUDFLRQDO TXHHOHVvenham caindo de nmero nas estatsticasGD ORFXomRYHUEDO $ FRQVWUXomRFRUUHWD p Deve ser preocupante para os catlicos que eles venham caindo de nmero nas estatsticas, em conformidade com a Fundao Getlio 9DUJDV B) Resposta incorreta. $ SUHSRVLomR FRQFHVVLYD PDOJUDGR p FRUUHWDPHQWHJUDIDGDFRPDOHWUD/HQmRFRPDOHWUDXFRQIRUPHDSDUHFHXQRSHUtRGR C) Resposta incorreta. 1RWUHFKRA mesma Fundao em que se abona o papel da Igreja como democrtica, tambm DYtUJXODIRLHPSUHJDGDLQFRUUHWDPHQWHpor separar sujeito e verbo. No mesmo excerto, tanto a SUHSRVLomR HPquanto o SURQRPHVHHPTXHVHDERQDno foram exigidos por outro elemento do texto. Igualmente ocorre com a prepoVLomR HPGR WUHFKR D LQVWLWXLomR em TXHDYDOLDLogo, no devem figurar na construo do perodo. D) Resposta correta. A primeira vrgula foi empregada para indicar a antecipao GD RUDomR VXERUGLQDGD DGYHUELDO FRQFHVVLYD 1mR REVWDQWH HVWHMD GHFUHVFHQdo o Q~PHUR GH ILpLV 3RU ILP R WUHFKR VHJXQGR D )XQGDomR *HW~OLR 9DUJDV WHPcarter explicativo, razo por que foi corretamente isolado por vrgulas. E) Resposta incorreta. 2DGMHWLYR DWLQHQWHV UHJH R HPSUHJR GD SUHSRVLomR DComo o termo regente D ,JUHMD&DWyOLFDDGPLWHRHPSUHJRGRDUWLJRGHILQLGRDGHYHULD WHU RFRUULGR R IHQ{PHQR GD FUDVH HP SHVTXLVDV DWLQHQWHV j ,JUHMD&DWyOLFD3RUWDQWRRLWHPHVWiLQFRUUHWR

    Gabarito: D.

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    22. (FCC-2010/TCE-SP) Est clara e correta a redao deste livre comentrio sobre o texto:

    (A) O escritor talo Calvino manifesta uma grande acuidade na leitura das fbulas populares, interpretando-as em suas estruturas profundas. (B) Tendo em vista uma leitura mais acurada do texto, se perceber de que as simplrias fbulas populares podem at deixar de s-las. (C) No h pessoa pobre em cuja aspirao acabe sendo uma forma de compensar sua condio, imaginando-se um nobre disfarado. (D) Esto nos destinos extraordinrios toda a argcia das fbulas populares, aonde as reviravoltas simbolizam igualmente transtornos sociais. (E) engenhosa a sensao de um direito subtrado, uma vez que assim se pode aspirar a ser reconstitudo, promovendo-se a propalada justia.

    Comentrio: A redao clara e correta encontrada na assertiva A. Sendo assim, vamos analisar os erros das demais opes.

    B) Resposta incorreta. 1RWUHFKRVHSHUFHEHUiGHTXHKiGRLVHUURVFRQIRUPHDVlies de colocao pronominal, sabemos que pronomes oblquos tonos no podem iniciar orao; e, por fim, o emprego da prepRVLomRGHHVWiLQDGHTXDGRMiTXH R YHUER SHUFHEHU WHP WUDQVLWLYLGDGH GLUHWD LVWR p QmR UHJH HPSUHJR GHpreposio. C) Resposta incorreta. +RXYHRHPSUHJRLQDGHTXDGRGDSUHSRVLomRHPDQWHVGRSURQRPH UHODWLYR FXMD 6DEHPRs que, em oraes adjetivas, sempre que for exigida a preposio, esta dever anteceder o relativo. Entretanto, no caso em comento, no h termo que exija esse elemento. D) Resposta incorreta. O perodo apresenta erro de concordncia verbal: o sujeito a H[SUHVVmRtoda a argcia das fbulas popularesFXMRQ~FOHRpDUJ~FLD(Prazo de esse elemento estar no singular, o verbo tambm deve permanecer nesse Q~PHUR(VWi 3RUVXDYH]DIRUPDDRQGHGHYHVHUVXEVWLWXtGDSRURQGHMiTXHno h verbo que indique movimento: Est nos destinos extraordinrios toda a argcia das fbulas populares, onde as reviravoltas simbolizam igualmente WUDQVWRUQRVVRFLDLV E) Resposta incorreta. Conforme vimos nas lies de vozes verbais, verbos transitivos indiretos, verbos intransitivos,verbos de ligao e verbos impessoais no admitem transposio de voz verbal. No perodo, a forma verbal DVSLUDU foi empregada QRVHQWLGRGHDOPHMDURXVHMDDVVXPLXWUDQVLWLYLGDGHLQGLUHWD/RJRDtransposio de voz verbal incorreta. Alm disso, notem tambm que a redao do trecho no est clara, a mensagem no transmitida de maneira ntida.

    Gabarito: A.

    23. (FCC-2010/DPE-SP) Est clara e correta a redao deste livre comentrio sobre o texto:

    (A) Muito leitor curioso no deixar de pesquisar o famoso relatrio de que trata o texto, providncia de que no se arrepender. (B) Aos leitores curiosos cabero promover pesquisas para encontrar esse relatrio, com o qual certamente no se devero frustrar.

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    (C) Espera-se que os leitores habituais de Graciliano invidem todos os seus esforos no sentido de ler o relatrio, cujo o valor inestimvel. (D) to primoroso esse relatrio que os leitores de Graciliano romancista acharo nele motivos para ainda mais orgulhar-se do mesmo. (E) Sendo pouco comum admirar-se um relatrio de prefeito, vero os leitores de Graciliano que no se trata aqui deste caso, muito ao contrrio.

    Comentrio: A redao clara e correta encontrada na assertiva A. Sendo assim, vamos analisar os erros das demais opes.

    B) Resposta incorreta. 1R SHUtRGR WHPRV R VXMHLWR RUDFLRQDO SURPRYHUSHVTXLVDV 3RU HVVD UD]mR R YHUER FDEHU GHYH ILJXUDU QD WHUFHLUD SHVVRD GRVLQJXODUAos leitores curiosos caber promover pesquisas C) Resposta incorreta. 2 YHUER HQYLGDU GHYH VHU JUDIDGR FRP D YRJDO LLQYLGDUFXMDDFHSomRpDSOLFDUFRPGHGLFDomR. Alm disso, vimos que o pronome UHODWLYRFXMRQmRDGPLWHDUWLJRVHMDDQWHVVHMDGHSRLV/RJRRWUHFKRcujo o valor inestimvelHVWiLQFRUUHWR D) Resposta incorreta. A construo no est clara por apresentar ambiguidade: QRWHPTXHRYRFiEXOR QHOH FRQWUDomRGDSUHSRVLomR HPFRPRSURQRPH HOHpode referir-VHWDQWRDUHODWyULRTXDQWRD*UDFLOLDQR

    E) Resposta incorreta. Construdo com a IRUPDSURQRPLQDODGPLUDU-VHRYHUERDGPLUDU p WUDQVLWLYR LQGLUHWR UHJHQGR R HPSUHJR GD SUHSRVLomR FRP /RJR RWUHFKRGHYHULDHVFULWRGDVHJXLQWHIRUPDSendo pouco comum admirar-se com um relatrio de prefeito, vero os leitores de Graciliano que no se trata aqui deste caso, muito ao contrrio.

    Gabarito: A .

    24. (FCC-2010/TRT-9 Regio) A afirmativa escrita de modo inteiramente claro e correto :

    (A) Com a navegabilidade do Oceano rtico, vai ficar esposto a quantidade de riquesas que existe nessa regio. (B) A opo pela nova rota, conhecida como Passagem Nordeste, que economizou distncias, tambm reduziu o consumo de combustvel. (C) Para se fazer com segurana a travessia de mares gelados prescisa haver muito cuidado e precalo contra os perigos que surgem. (D) No se deve extranhar a cobissa de alguns pases para explorar os recursos naturais que vo ser encontrados no rtico. (E) Para percorrer a rota que feita abitualmente as embarcaes esto sugeitas aos riscos permanentes trazidos por placas de gelo.

    Comentrio: A redao clara e correta encontrada na assertiva B. Sendo assim, vamos analisar os erros das demais opes.

    A) Resposta incorreta. 2YRFiEXORHVSRVWRIRLJUDIDGRLQFRUUHWDPHQWH2FRUUHWRVHULDH[SRVWR$OpPGLVVR essa mesma palavra deve concordar com o substantivo DTXHVHUHIHUHYDLILFDUH[SRVWDDTXDQWLGDGH3RUVXDYH]RYRFiEXOR

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    ULTXHVDV (substantivo abstrato derivado de adjetivo) deveria ter sido grafado com ] ULTXH]DV 3RU ILP R YHUER H[LVWLU GHYHULD WHU FRQFRUGDGR FRP VXEVWDQWLYRULTXH]DVIRUPDVXEVWLWXtGDSHORSURQRPHUHODWLYRTXHULTXH]DVTXHH[LVWHPQHVVDUHJLmR C) Resposta incorreta. Aqui, h alguns erros. Primeiramente, temos uma orao subordinada adverbial antecipada, ou seja, antes da orao principal. Por essa razo, dever-se-LDWHUHPSUHJDGRDYtUJXODDSyVRDGMHWLYRJHODGRVPara se fazer com segurana a travessia de mares gelados, prescisa haver 1RWHP TXHQHVVH PHVPR WUHFKR R YHUER SUHFLVDU IRL LQFRUUHWDPHQWH JUDIDGR FRP 6& 1RGHFRUUHUQRSHUtRGRRVXEVWDQWLYRSUHFDXomRIRLLQFRUUHWDPHQWHJUDIDGRFRP/ D) Resposta incorreta. $IRUPDYHUEDOH[WUDQKDUHVWDULDFRUUHWDPHQWHJUDIDGDVHHP OXJDU GR [ IRVVH HPSUHJDGD D FRQVRDQWH V HVWUDQKDU 3RU VXD YH] RYRFiEXORFRELssDWDPEpPHVWiHUUDGRGHYHQGRVHUFRUULJLGRSHODIRUPDFRELD E) Resposta incorreta. Primeiramente, temos uma orao subordinada adverbial antecipada, ou seja, antes da orao principal. Por essa razo, dever-se-ia ter HPSUHJDGRDYtUJXODDSyVRYRFiEXORDELWXDOPHQWH Para percorrer a rota que feita abitualmente, as embarcaes 1RWHP TXH D JUDILD FRUUHWD VHULDKDELWXDOPHQWH FRP + 3RU ILP R DGMHWLYR VXJHLWDV GHYH VHU JUDIDGR FRP MVXMHLWDV

    Gabarito: B.

    25. (FCC-2012/ISS-SP) O papel da mulher est definitivamente ligado ao grupo social no qual est inserido, medida que a questo transcende o mbito da famlia.

    Considerado o padro culto escrito, correto afirmar sobre a frase acima:

    (A) Est redigida corretamente. % 1HFHVVLWD GH XPD DOWHUDomR QD SRQWXDomR R HPSUHJR GH YtUJXOD GHSRLV GHVRFLDOSDUDTXHGRSRQWRGHYLVWD semntico, seja aceitvel. (C) Necessita de duas correes: a substituio de "inserido" por "inserida" e a substituio de " medida que" por "na medida em que". (D) Necessita de uma nica correo: o emprego de "transcende ao mbito" em lugar de "transcende o mbito". (E) Necessita de duas correes: a substituio de "no qual est inserido" por "em que se insere" e a substituio de " medida que" por " a medida em que".

    Comentrio: A alternativa correta a letra (C). 1RSHUtRGRRYRFiEXORLQVHULGRGHYHconcordar em gnero e nmero com o substantivo a que se refere, qual seja, o YRFiEXOR PXOKHU /RJRR FRUUHWRp LQVHULGD 3RU VXDYH]DH[SUHVVmR jPHGLGDTXHpXPDORFXomRFRQMXQWLYDSURSRUFLRQDOGHYHQdo ser empregadas quando houver proporcionalidade, simultaneidade. Entretanto, o contexto transmite uma ideia de causa, devendo a locuo ser substitudDSRUQDPHGLGDHPTXH9HMDPDGLIHUHQoDentre as locues:

    MEDIDA QUE medida que a prova se aproxima, ele fica mais ansioso. (ocorre proporcionalidade, simultaneidade)

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    NA MEDIDA EM QUE Na medida em que no conseguiu atingir os objetivos, o aluno modificou seu planejamento de estudos. (relao de causa e consequncia)

    Gabarito: C.

    26. (FCC-2012/ISS-SP) Considerado o padro culto escrito, a alternativa que apresenta frase correta :

    (A) Depois de muita hesitao, convim com as condies da compra e assinei um documento, cuja linguagem bastante tcnica, declarando irrevogveis as clusulas do contrato. (B) Por mais que queiramos negar envolvimento dos menores no distrbio, podem haver fatos que desconheamos, por isso acataremos as orientaes que advenham do episdio. (C) Pelo que dissestes sobre a incrustao das joias, mereces parabns, e tambm pela competncia, pois, sem t-las sequer mostrado interessada, a tornou uma feliz compradora. (D) A especialista qual se deve as pesquisas educacionais diz que cada uma das escolas que se proporam a fornecer dados declararam o motivo particular que as ps em movimento. (E) As terras de que essa espcie de vinho provm so as do tipo mais recomendveis para a cultura da videira, motivo pelo qual so to valorizadas e desejadas por viticultores.

    Comentrio: Vamos analisar cada alternativa.

    A) Esta a resposta da questo. $ H[SUHVVmR 'HSRLV GH PXLWD KHVLWDomRdesempenha a funo de adjunto adverbial de tempo, o qual est deslocado. Portanto, o HPSUHJR GD YtUJXOD DSyV R YRFiEXOR KHVLWDomR HVWi FRUUHWR A forma verbal FRQYLPHVWiFRQMXJDGDQDSHVVRDGRVLQJXODUGR3UHWpULWR3HUIHLWRGRLQGLFDWLYReSURYHQLHQWH GR YHUER FRQYLU VLJQLILFDQGR FRQFRUGDU FRPELQDU PXWXDPHQWHPortanto, a flexo est correta. $ YtUJXOD DQWHV GR SURQRPH UHODWLYR FXMD IRLcorretamente empregada, introduzindo uma orao subordinada adjetiva explicativa. 3RUVXDYH]RSURQRPH FXMD IRL SHUIHLWDPHQWHHPSUHJDGR LQGLFDQGRXPD LGHLDGHSRVVH HP UHODomR DR GRFXPHQWR FRQFRUGDQGR HP JrQHUR IHPLQLQR H Q~PHURVLQJXODUFRPRVXEVWDQWLYROLQJXDJHP. Por fim, a vrgula que antecede o segmento GHFODUDQGR LUUHYRJiYHLV FOiXVXODV GR FRQWUDWR VH MXVWLILFD SRU KDYHU XPD RUDomRsubordinada reduzida de gerndio. B) Resposta incorreta. 1R FRQWH[WR R YHUER KDYHU SUHVHQWH QD ORFXomR SRGHPKDYHUIRLHPSUHJDGRQDDFHSomRGHH[LVWLU3RUWDQWRpLPSHVVRDOWUDQVPLWLQGRVXDLPSHVVRDOLGDGH DR YHUER DX[LOLDU SRGHU 3RUWDQWR DPERV RV YHUERV GHYHPpermanecer no singulDUSRGHKDYHU C) Resposta incorreta. 2 YRFiEXOR MRLDV IRL FRUUHWDPHQWH JUDIDGR VHP DFHQWRagudo. Segundo o novo acordo ortogrfico da lngua portuguesa, os ditongos abertos HLHRLGDVSDODYUDVparoxtonas no devem ser acentuados graficamente: LGHLDMRLD $ YtUJXOD HPSUHJDGD DQWHV GR FRQHFWLYR H HVWi LQFRUUHWD pois h uma HQXPHUDomR 3HOR TXH GLVVHVWH VREUH D LQFUXVWDomR GDV MRLDV PHUHFHV SDUDEpQV HWDPEpP3RUVXDYH]RYRFiEXORWDPEpPGHYHULDHVWDULVRODGRSRUYtUJXODV

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    pois apresenta carter enftico, de nfase. Por fim, houve erro de colocao SURQRPLQDOHPDWRUQRX2FRUUHWRpWRUQRX-D D) Resposta incorreta. $IRUPDSURSRUDPHVWiFRQMXJDGD LQFRUUHWDPHQWH7UDWD-se GR YHUERSURSRU GHULYDGR GR YHUER S{U VHJuindo o paradigma (modelo) de conjugao deste ltimo:

    Eles puseram ~ Eles se propuseram

    3RUWDQWRRFRUUHWRpTXHVHSURSXVHUDP

    E) Resposta incorreta. 1R VHJPHQWR $V WHUUDV GH TXH HVVD HVSpFLH GH YLQKRprovmDIRUPDYHUEDOHPGHVWDTXHHVWi LQForretamente acentuada, pois tem como VXMHLWRDH[SUHVVmR HVSpFLHGHYLQKR&RPRRQ~FOHR HVSpFLHHVWiQRVLQJXODU RFRUUHWRpSURYpPDFHQWRGLIHUHQFLDOGHQ~PHUR

    Gabarito: A.

    27. (FCC-2014/SABESP-Advogado) Sem prejuzo para a correo e a lgica, uma vrgula poderia ser colocada imediatamente depois de:

    I. mostra, na frase Um estudo publicado recentemente mostra que a civilizao maia... (1 pargrafo)

    II. abandonada, na frase No final do sculo IX a rea foi abandonada e os motivos que levaram ao seu colapso ainda so questionados e debatidos pelos pesquisadores. (5o pargrafo)

    III. Scarbourough, na frase Para Scarborough muito difcil dizer o que de fato aconteceu. (5 pargrafo)

    Est correto o que consta APENAS em

    (A) I. (B) II e III. (C) I e III. (D) II. (E) III.

    Comentrio: 9DPRVDQDOLVDUDVDVVHUWLYDV(P,D LQFOXVmRGDYtUJXODDSyV PRVWUDsepararia o verbo de seu complemento, transgredindo um dos pr-requisitos bsicos para o emprego desse sinal de pontuao. Em II, temos dois sujeitos distintos, quais VHMDPDiUHDHRVPRWLYRVVHQGROtFLWRRHPSUHJRGDYtUJXODDQWHVGDFRQMXQomRH 9DOH OHPEUDU TXH PRGHUQDPHQWH D XWLOL]DomR GHVVH VLQDO GH SRQWXDomR pfacultativa quando h sujeitos diferentes. Por fim, em III, o treFKR3DUD6FDUERURXJKtem carter explicativo, podendo ser isolado por vrgula para proporcionar-lhe nfase. Logo, a letra (B) a resposta da questo.

    Gabarito: B.

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    Para responder questo 28, considere o fragmento a seguir.

    "O Hidroanel constitui uma infraestrutura de saneamento, mobilidade e transporte, que tem como espinha dorsal o canal navegvel. Ele serve tambm como um arco irradiador de desenvolvimento", resume um dos pesquisadores.

    28. (FCC-2014/SABESP-Agente de Saneamento Ambiental) No segmento acima, o segmento marcado pelas aspas constitui

    (A) parte de um dilogo entre o autor do texto e um possvel leitor. (B) reproduo exata das palavras de um dos responsveis pelo projeto. (C) opinio expressa do autor do texto a respeito do assunto tratado. (D) introduo de um novo assunto, que passar a ser desenvolvido. (E) determinao dos locais previstos no projeto para os portos.

    Comentrio: Uma das finalidades do emprego das aspas reproduzir a fala de personagens do texto. No caso em apreo, esse sinal de pontuao foi empregado para reproduzir exatamente as palavras de um dos responsveis pelo Hidroanel. Logo, a letra (B) a resposta da questo.

    Gabarito: B.

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    LISTA DAS QUESTES APRESENTADAS

    1. (FCC/DPE-SP) Julgue o item a seguir.

    A pontuao est inteiramente correta em: A tica rigorosa que Graciliano revela na escritura dos romances, est tambm nesse relatrio de prefeito muito autocrtico e enxuto.

    2. (FCC/TRE-AM) Julgue o item a seguir.

    Est clara e correta a redao deste livre comentrio sobre o texto: A mesma Fundao em que se abona o papel da Igreja como democrtica, tambm a instituio em que avalia seu decrscimo de fiis.

    3. (FCC/DPE-SP) Julgue o item a seguir.

    A pontuao est inteiramente correta em: O autor do texto, at onde se pode avaliar no investe contra a linguagem tcnica se esta produtiva, mas contra excessos que a tornam ineficaz.

    4. (FCC/TRE-MG) A supresso da(s) vrgula(s) implicar alterao de sentido na frase:

    (A) Ao longo das ltimas dcadas, as obras de Umberto Eco vm ganhando mais e mais respeitabilidade. (B) Umberto Eco homenageia os cientistas, que combatem o obscurantismo fundamentalista. (C) O grande pensador italiano, Umberto Eco, homenageia em seu texto a atitude de um grande cientista. (D) Na atitude de Stephen Hawking, h uma grandeza que todo cientista deveria imitar. (E) No h como deixar de reconhecer, no texto de Humberto Eco, uma homenagem a Stephen Hawking.

    5. (FCC/DPE-SP) Julgue o item a seguir.

    A pontuao est inteiramente correta em: Ao caracterizar vrias linguagens, correspondentes a vrios ofcios, o autor no deixou de se valer da ironia, essa arma habitual dos cticos.

    6. (FCC/TCE-SP-Adaptada) Julgue o item a seguir.

    Est plenamente adequada a pontuao em: Simplrias? No o so, certamente, essas fbulas, das quais o autor revelou, para surpresa nossa, uma significao mais profunda.

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    7. (FCC/TRT-16 Regio-Adaptada) H justificativa para esta seguinte alterao GH SRQWXDomR o citadino diz que ela caipira, querendo dizer que DWUDVDGDHSRUWDQWRPHLRULGtFXOD

    (A) o citadino diz que ela caipira querendo dizer que atrasada; e portanto, meio ridcula. (B) o citadino diz que ela caipira, querendo dizer, que atrasada, e, portanto, meio ridcula. (C) o citadino diz que ela caipira, querendo dizer que atrasada e, portanto, meio ridcula. (D) o citadino diz: que ela caipira, querendo dizer: que atrasada, e portanto meio ridcula. (E) o citadino diz que ela caipira querendo dizer: que atrasada, e portanto, meio ridcula.

    8. (FCC/TRE-AL) Em (...) as crianas, seres naturalmente carregados de energia e vitalidade, esto vivendo longas horas dirias de concentrao solitria e de imobilidade. Pode-se reconstruir com correo e coerncia a frase acima, comeando por As crianas esto vivendo longas horas dirias de concentrao solitria e de imobilidade e complementando com:

    (A) em que pesem os seres naturais, imbudos de energia e de vitalidade. (B) no obstante sejam naturalmente providas de muita energia e vitalidade. (C) porquanto constituem-se como seres de natural energia e vitalidade. (D) ainda quando seres incutidos de energia e vitalidade em sua natureza. (E) mesmo quando se mostram atreladas a muita energia e fora vital.

    9. (FCC/Banco do Brasil) Est plenamente correta a pontuao do seguinte segmento:

    (A) Poder viver um homem sem acesso civilizao. No pode: embora haja muitos que pensem o contrrio. O que no evidentemente, o caso do cronista. (B) O poeta lvares de Azevedo, no sculo XIX, parecia alimentar a mesma convico do cronista. Embora fosse um romntico, o poeta ridicularizada os idealistas que, tendenciosamente, omitiam as agruras da vida natural. (C) O cronista um dos maiores humoristas nossos, sem receio de ofender pontos de vista alheios, costuma atacar o senso comum; no que este tem de vicioso e sobretudo, artificial. (D) Provavelmente se sentiro hostilizados, aqueles que defendem as delcias da vida natural. Em compensao: os que relutam em aceit-la, muito se divertiro com essa crnica. (E) No se privaria o cronista, do conforto que oferecem instalaes sanitrias, em nome de uma vida mais pura e mais rstica. Por que haveramos de renunciar aos ganhos da civilizao, pergunta-se a ele?

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    10. (FCC/TRE-AP) Est inteiramente correta a pontuao do seguinte perodo:

    (A) Certamente, os homens caados pelo czar prefeririam que este, como outros caadores, tomasse como alvo apenas alguma borboleta, ou uma andorinha, ou mesmo um macaco. (B) Macacos, borboletas, e andorinhas, so, para muita gente, interessantes alvos de caa, mas no para o ndio jivaro, nem tampouco, para o czar naturalista. (C) Tanto Rubem Braga em sua crnica, quanto Drummond, em seu poema motivam uma ampla discusso, acerca do que se pode ou no classificar, como uma ao brbara. (D) Nunca ocorreu, ao Sr. Matter, que, um ndio jivaro, tivesse qualquer critrio para escolher aquele, de quem reduziria a cabea. (E) A curiosidade do explorador Matter, no deixava de ser mrbida, mas por vezes, somos levados a apreciar a crueldade, sem pensar no que, esta, significa para a vtima.

    11. (FCC/TCE-SP) A pontuao est inteiramente correta em:

    (A) Nicolau Maquiavel analisando os problemas dos principados italianos, escreveu em plena Renascena, um tratado sobre os fundamentos das aes polticas. (B) Em plena Renascena, Maquiavel, analisando os problemas dos principados italianos, escreveu O Prncipe, um verdadeiro tratado de poltica. (C) Quando escreveu O Prncipe Maquiavel preocupou-se com os problemas, dos principados italianos, resultando uma obra, considerada basilar, para quem se interesse por poltica. (D) Tendo escrito O Prncipe, em plena Renascena Maquiavel nos legou sem dvida, um tratado sobre poltica cujo valor continua sendo reconhecido em nosso tempo. (E) Poucos imaginariam que, aquele tratado sobre poltica datado da Renascena, teria um valor tal que se manteria vivo, por tantos sculos, e, continuaria atual em plena modernidade.

    12. (FCC/TRE-MG) A supresso da(s) vrgula(s) implicar alterao de sentido apenas do que est em:

    I. A preocupao do autor com os jornalistas, cuja liberdade de expresso se encontra ameaada. II. Os jornalistas, que costumam cuidar de seus prprios interesses, no preservam sua independncia. III. O direito livre informao dos jornalistas e, tambm, da sociedade como um todo.

    (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III.

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    13. (FCC-2012/ISS-SP) O equilbrio alcanado pelo sistema de Estados nacionais no foi um mero fantasma, mas ruiu exatamente conforme as previses de Kant.

    Outra pontuao para a frase acima, que mantm o sentido e a correo originais, :

    (A) O equilbrio alcanado pelo sistema de Estados nacionais, no foi um mero fantasma (mas: ruiu exatamente conforme as previses de Kant). (B) O equilbrio alcanado pelo sistema de Estados nacionais no foi: um mero fantasma; mas ruiu, exatamente, conforme as previses de Kant. (C) O equilbrio alcanado pelo sistema de Estados nacionais no foi um mero fantasma. Mas ruiu exatamente, conforme as previses de Kant. (D) O equilbrio alcanado pelo sistema de Estados, nacionais, no foi um mero IDQWDVPDPDVUXLXH[DWDPHQWHFRQIRUPHDV previses de Kant. (E) O equilbrio alcanado pelo sistema de Estados nacionais no foi um mero fantasma; mas ruiu, exatamente conforme as previses de Kant.

    14. (FCC-2012/TCE-SP) Pois se, por exemplo, criticamos a falta de liberdade e a injustia social, seria sempre em nome de valores que ainda no se realizaram, mas a respeito dos quais ns, ocidentais, saberamos, de antemo, seu sentido.

    Do ponto de vista da pontuao, o padro culto escrito abonaria tambm, sem prejuzo do sentido original, a substituio proposta no seguinte segmento:

    (A) "Pois se por exemplo,". (B) "Pois se, por exemplo:". (C) "em nome de valores, que ainda no se realizaram,". (D) "saberamos de antemo, seu sentido.". (E) "mas a respeito dos quais ns ocidentais saberamos, de antemo, seu sentido.".

    15. (FCC-2012/TRE-SP) Atente para as afirmaes seguintes sobre a pontuao empregada nas frases transcritas:

    I. ... e, em alguns lugares, dr. Ulysses era assim que se referiam a ele fazia questo de anunciar minha presena no palanque.

    Os travesses isolam um segmento explicativo e, sem prejuzo para a correo e a lgica da frase, poderiam ser substitudos por parnteses.

    II. ... o incansvel Ulysses, que na Constituinte de 1987 passaria horas presidindo a sesso sem levantar sequer para ir ao banheiro, transmudara-se num palanqueiro de primeira.

    A retirada simultnea das duas vrgulas no causaria prejuzo para a correo, a lgica e o sentido da frase.

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    III. "Fica calmo, meu caro jornalista, avio comigo no cai", procurava me tranquilizar dr. Ulysses, com seu jeito formal de falar at em momentos descontrados.

    As aspas poderiam ter sido dispensadas, pois seu emprego facultativo quando no h dvida de que o autor transcreve a fala de outrem.

    Est correto SOMENTE o que consta em:

    (A) I. (B) II. (C) I e III. (D) I e II. (E) II e III.

    16. (FCC-2012/TRE-SP) Est inteiramente correta e adequada a pontuao da seguinte frase:

    (A) Mesmo nas obras modernistas que, por um motivo ou outro, parecem hoje datadas, pode-se reconhecer a importncia que tiveram, na poca, para a busca da liberdade de criao e expresso, conquista que Mrio de Andrade no se cansou de acentuar. (B) Mesmo nas obras modernistas, que por um motivo, ou outro, parecem hoje datadas pode-se reconhecer a importncia que tiveram na poca, para a busca da liberdade de criao e expresso, conquista que Mrio de Andrade no se cansou, de acentuar. (C) Mesmo nas obras modernistas, que por um motivo ou outro, parecem hoje datadas, pode-se reconhecer a importncia que tiveram, na poca, para a busca da liberdade de criao e expresso: conquista, que Mrio de Andrade no se cansou de acentuar. (D) Mesmo nas obras modernistas que, por um motivo ou outro, parecem hoje datadas pode-se reconhecer, a importncia que tiveram na poca, para a busca da liberdade de criao e expresso, conquista que, Mrio de Andrade, no se cansou de acentuar. (E) Mesmo nas obras modernistas que por um motivo ou outro, parecem hoje datadas, pode-se reconhecer a importncia que tiveram, na poca para a busca da liberdade de criao e expresso; conquista que Mrio de Andrade no se cansou de acentuar.

    17. (FCC-2011/TRE-AP)

    2VSDLVGRHVWXGDQWHQDPDWUtFXODGHvem apresentar seus documentos, e que DVIRWRVGHYHPREULJDWRULDPHQWHHVWDUHPQtWLGDV

    A redao que torna o aviso acima claro e correto :

    (A) Os pais do estudante, no ato da matrcula, devem apresentar seus documentos cujas fotos devem obrigatoriamente, estar ntidas.

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    (B) Ao fazer a matrcula do estudante, os pais devem apresentar seus documentos, cujas as fotos devem ser ntidas, obrigatoriamente. (C) No ato da matrcula, os pais devem apresentar os documentos do estudante, obrigatoriamente com fotos ntidas. (D) As fotos que devem ser ntidas, devem ser apresentadas pelos pais do estudante ao fazer a matrcula. (E) obrigatrio tanto que os pais do estudante, na matrcula, apresentem os documentos dele e tambm com fotos ntidas.

    18. (FCC-2011/TRT-4 Regio)

    Est inteiramente correta a redao deste livre comentrio sobre o texto:

    (A) O fato de no lembrar-se do autor da histria no impede de que o autor do texto lhe recorra para ilustrar o que admite como saudade de Waterloo. (B) Seria inimaginvel hoje em dia algum se promover um piquenique para se ficar assistindo uma batalha enquanto espetculo. (C) As cidades de Hiroshima e Nagasaki constituem at hoje uma ttrica lembrana do que as causou num bombardeio as bombas atmicas pela primeira vez. (D 7HP SHVVRDV TXH MXOJDP OHJtWLPD D WiWLFD PLOLWDU D TXDO FRQVLVWH HP YLWLPDUcivis, bombardiando populaes inteiramente inocentes. (E) A pretexto de atingir o moral dos inimigos, muitos comandantes no hesitaram em ordenar terrveis ataques areos contra as populaes civis.

    19. (FCC-2011/INFRAERO)

    Esto redigidas de acordo com a norma culta APENAS as frases:

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    (A) I e III. (B) II e III. (C) I e IV. (D) I, II e IV. (E) II, III e IV.

    20. (FCC-2010/DNOCS) Est clara e correta a redao deste livre comentrio sobre o texto:

    (A) Ao se comparar a carta com o e-mail, os aspectos que a diferena mais patente, segundo a autora, so o suporte, a temporalidade e a privatizao da correspondncia. (B) Pretextando a liberdade de acesso da informao, muitos abusam dos e-mails, enviando-os quem deles no pretende saber o teor nem tomar conhecimento. (C) H quem, como a autora, imagine que o e-mail possa acabar sendo o responsvel por um novo alento para uma forma de correspondncia como a carta. (D) Fica at difcil de imaginar o quanto as pessoas gastavam o tempo na preparao das cartas, desde o rascunho at o envio das mesmas, cuja durao era de dias. (E) Desde que foi inventado o telefone, a rapidez das comunicaes se impuseram de tal modo que, por conseguinte, a morosidade das cartas passou a ser indesejvel.

    21. (FCC-2010/TRE-AM) Est clara e correta a redao deste livre comentrio sobre o texto.

    (A) Deve de ser preocupante para os catlicos, que eles venham caindo de nmero nas estatsticas, em conformidade com a Fundao Getlio Vargas. (B) Mau-grado seu desempenho nas estatsticas da FGV, esta mesma instituio considera que a Igreja tem mais prestgio que outras classes. (C) A mesma Fundao em que se abona o papel da Igreja como democrtica, tambm a instituio em que avalia seu decrscimo de fiis. (D) No obstante esteja decrescendo o nmero de fiis, a Igreja, segundo a Fundao Getlio Vargas, prestigiada como instituio democrtica. (E) A FGV, em pesquisas atinentes da Igreja Catlica, chegou a resultados algo controversos, seja pelo prestgio, seja pela contingncia dos seus fiis.

    22. (FCC-2010/TCE-SP) Est clara e correta a redao deste livre comentrio sobre o texto:

    (A) O escritor talo Calvino manifesta uma grande acuidade na leitura das fbulas populares, interpretando-as em suas estruturas profundas. (B) Tendo em vista uma leitura mais acurada do texto, se perceber de que as simplrias fbulas populares podem at deixar de s-las. (C) No h pessoa pobre em cuja aspirao acabe sendo uma forma de compensar sua condio, imaginando-se um nobre disfarado. (D) Esto nos destinos extraordinrios toda a argcia das fbulas populares, aonde as reviravoltas simbolizam igualmente transtornos sociais.

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    (E) engenhosa a sensao de um direito subtrado, uma vez que assim se pode aspirar a ser reconstitudo, promovendo-se a propalada justia.

    23. (FCC-2010/DPE-SP) Est clara e correta a redao deste livre comentrio sobre o texto:

    (A) Muito leitor curioso no deixar de pesquisar o famoso relatrio de que trata o texto, providncia de que no se arrepender. (B) Aos leitores curiosos cabero promover pesquisas para encontrar esse relatrio, com o qual certamente no se devero frustrar. (C) Espera-se que os leitores habituais de Graciliano invidem todos os seus esforos no sentido de ler o relatrio, cujo o valor inestimvel. (D) to primoroso esse relatrio que os leitores de Graciliano romancista acharo nele motivos para ainda mais orgulhar-se do mesmo. (E) Sendo pouco comum admirar-se um relatrio de prefeito, vero os leitores de Graciliano que no se trata aqui deste caso, muito ao contrrio.

    24. (FCC-2010/TRT-9 Regio) A afirmativa escrita de modo inteiramente claro e correto :

    (A) Com a navegabilidade do Oceano rtico, vai ficar esposto a quantidade de riquesas que existe nessa regio. (B) A opo pela nova rota, conhecida como Passagem Nordeste, que economizou distncias, tambm reduziu o consumo de combustvel. (C) Para se fazer com segurana a travessia de mares gelados prescisa haver muito cuidado e precalo contra os perigos que surgem. (D) No se deve extranhar a cobissa de alguns pases para explorar os recursos naturais que vo ser encontrados no rtico. (E) Para percorrer a rota que feita abitualmente as embarcaes esto sugeitas aos riscos permanentes trazidos por placas de gelo.

    25. (FCC-2012/ISS-SP) O papel da mulher est definitivamente ligado ao grupo social no qual est inserido, medida que a questo transcende o mbito da famlia.

    Considerado o padro culto escrito, correto afirmar sobre a frase acima:

    (A) Est redigida corretamente. % 1HFHVVLWD GH XPD DOWHUDomR QD SRQWXDomR R HPSUHJR GH YtUJXOD GHSRLV GHVRFLDOSDUDTXHGRSRQWRGHYLVWD semntico, seja aceitvel. (C) Necessita de duas correes: a substituio de "inserido" por "inserida" e a substituio de " medida que" por "na medida em que". (D) Necessita de uma nica correo: o emprego de "transcende ao mbito" em lugar de "transcende o mbito". (E) Necessita de duas correes: a substituio de "no qual est inserido" por "em que se insere" e a substituio de " medida que" por " a medida em que".

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    26. (FCC-2012/ISS-SP) Considerado o padro culto escrito, a alternativa que apresenta frase correta :

    (A) Depois de muita hesitao, convim com as condies da compra e assinei um documento, cuja linguagem bastante tcnica, declarando irrevogveis as clusulas do contrato. (B) Por mais que queiramos negar envolvimento dos menores no distrbio, podem haver fatos que desconheamos, por isso acataremos as orientaes que advenham do episdio. (C) Pelo que dissestes sobre a incrustao das joias, mereces parabns, e tambm pela competncia, pois, sem t-las sequer mostrado interessada, a tornou uma feliz compradora. (D) A especialista qual se deve as pesquisas educacionais diz que cada uma das escolas que se proporam a fornecer dados declararam o motivo particular que as ps em movimento. (E) As terras de que essa espcie de vinho provm so as do tipo mais recomendveis para a cultura da videira, motivo pelo qual so to valorizadas e desejadas por viticultores.

    27. (FCC-2014/SABESP-Advogado) Sem prejuzo para a correo e a lgica, uma vrgula poderia ser colocada imediatamente depois de:

    I. mostra, na frase Um estudo publicado recentemente mostra que a civilizao maia... (1 pargrafo)

    II. abandonada, na frase No final do sculo IX a rea foi abandonada e os motivos que levaram ao seu colapso ainda so questionados e debatidos pelos pesquisadores. (5o pargrafo)

    III. Scarbourough, na frase Para Scarborough muito difcil dizer o que de fato aconteceu. (5 pargrafo)

    Est correto o que consta APENAS em

    (A) I. (B) II e III. (C) I e III. (D) II. (E) III.

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    Para responder questo 28, considere o fragmento a seguir.

    "O Hidroanel constitui uma infraestrutura de saneamento, mobilidade e transporte, que tem como espinha dorsal o canal navegvel. Ele serve tambm como um arco irradiador de desenvolvimento", resume um dos pesquisadores.

    28. (FCC-2014/SABESP-Agente de Saneamento Ambiental) No segmento acima, o segmento marcado pelas aspas constitui

    (A) parte de um dilogo entre o autor do texto e um possvel leitor. (B) reproduo exata das palavras de um dos responsveis pelo projeto. (C) opinio expressa do autor do texto a respeito do assunto tratado. (D) introduo de um novo assunto, que passar a ser desenvolvido. (E) determinao dos locais previstos no projeto para os portos.

    ------------------------------------------------------------------

    Gabarito

    Grande abrao e at a prxima aula!

    Fabiano Sales.

    [email protected]

    01. ERRADO 14. E 02. ERRADO 15. A 03. ERRADO 16. A 04. B 17. C 05. CERTO 18. E 06. CERTO 19. B 07. C 20. C 08. B 21. D 09. B 22. A 10. A 23. A 11. B 24. B 12. D 25. C 13. E 26. A 27. B 28. B