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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA ESCRITURÁRIO – BANCO DO BRASIL PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA Prof. Albert Iglésia www.pontodosconcursos.com.br 1 Seja bem-vindo a mais uma aula do curso preparatório para o concurso do Banco do Brasil! Hoje começaremos a tratar da sintaxe da oração e do período. Faremos isso dividindo o conteúdo em duas aulas. Nesta, estudaremos os termos da oração; na próxima, as orações em si mesmas. Desde já, quero dizer-lhe que a análise sintática dos termos da oração não é um assunto tão importante nas provas da Cesgranrio. Por isso a quantidade de questões dessa instituição sobre este assunto é pequena. Este assunto não deverá exigir muita coisa de você. E por falar em oração e período, você sabe identificá-los? Sabe também diferenciar oração de frase? Veja os exemplos seguintes e responda ao que se pede. a) – Bom dia, senhor Miguel! Como vai? b) – Eu vou bem, obrigado. Então, quantas frases, orações e períodos existem no diálogo acima? Se você respondeu: “três frases, duas orações e dois períodos” acertou. Se respondeu algo diferente disso, precisa entender que: frase é todo enunciado que possui sentido completo, capaz de transmitir uma informação satisfatória para a situação em que é utilizado. Assim sendo, na fala da primeira personagem existem duas frases: a primeira é encerrada pelo ponto de exclamação; a segunda, pelo ponto de interrogação. Na fala do senhor Miguel, existe apenas um enunciado, isto é, uma frase, que é delimitada pelo ponto. O conceito de frase é, portanto, bastante abrangente, incluindo desde estruturas linguísticas muito simples até estruturas complexas: – Ai! – Durante algum tempo, vivi no Rio de Janeiro. As frases de maior complexidade normalmente se organizam a partir de um ou mais verbos (locuções verbais). À frase que se organiza ao

Português - Aula 02

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    Seja bem-vindo a mais uma aula do curso preparatrio para o

    concurso do Banco do Brasil!

    Hoje comearemos a tratar da sintaxe da orao e do perodo.

    Faremos isso dividindo o contedo em duas aulas. Nesta, estudaremos os

    termos da orao; na prxima, as oraes em si mesmas.

    Desde j, quero dizer-lhe que a anlise sinttica dos termos da

    orao no um assunto to importante nas provas da Cesgranrio. Por isso a

    quantidade de questes dessa instituio sobre este assunto pequena. Este

    assunto no dever exigir muita coisa de voc.

    E por falar em orao e perodo, voc sabe identific-los? Sabe

    tambm diferenciar orao de frase? Veja os exemplos seguintes e responda

    ao que se pede.

    a) Bom dia, senhor Miguel! Como vai?

    b) Eu vou bem, obrigado.

    Ento, quantas frases, oraes e perodos existem no dilogo

    acima? Se voc respondeu: trs frases, duas oraes e dois perodos

    acertou. Se respondeu algo diferente disso, precisa entender que: frase

    todo enunciado que possui sentido completo, capaz de transmitir uma

    informao satisfatria para a situao em que utilizado.

    Assim sendo, na fala da primeira personagem existem duas frases:

    a primeira encerrada pelo ponto de exclamao; a segunda, pelo ponto de

    interrogao. Na fala do senhor Miguel, existe apenas um enunciado, isto ,

    uma frase, que delimitada pelo ponto.

    O conceito de frase , portanto, bastante abrangente, incluindo

    desde estruturas lingusticas muito simples at estruturas complexas:

    Ai!

    Durante algum tempo, vivi no Rio de Janeiro.

    As frases de maior complexidade normalmente se organizam a

    partir de um ou mais verbos (locues verbais). frase que se organiza ao

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    redor de um verbo ou locuo verbal damos o nome de orao (frase

    verbal). Portanto o primeiro enunciado no caracteriza uma orao, j que

    nele no h verbo ( uma frase nominal). Na sequncia, ainda na fala da

    primeira personagem, surge a primeira orao: Como vai?. A segunda fala,

    observe, se organiza em torno da forma verbal vou e constitui a segunda

    orao do dilogo.

    A frase organizada em oraes constitui o perodo, que pode

    ser simples (formado apenas por uma orao) ou composto (formado por

    mais de uma orao). Atente para o fato de que o final do perodo marcado

    por ponto, ponto de exclamao, ponto de interrogao (e mais rarametne por

    reticncias), e no por vrgula ou ponto e vrgula. Veja os exemplos:

    Vive-se um momento social delicado. (perodo simples, uma s

    orao).

    Ele estuda, trabalha e pratica esporte. (perodo composto, trs

    oraes).

    Guarde esses conceitos, principalmente o de perodo, pois na aula

    que vem, ao estudarmos detalhadamente as oraes, estabeleceremos

    distino entre perodo composto por coordenao, por subordinao e

    perodo misto. Por enquanto, limitemo-nos aos termos da orao. E s faz

    sentido falar deles quando estivermos diante de uma orao.

    O organograma abaixo uma apresentao sistemtica e resumida

    do que entendemos por termos da orao.

    Termos da Orao

    Essenciais

    1 - Sujeito

    2 - Predicado

    Integrantes

    1 Complemento verbal

    2 Complemento nominal

    3 Agente da passiva

    Acessrios

    1 Adjunto adverbial

    2 Adjunto adnominal

    3 Aposto

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    Sentiu a falta do vocativo? que ele, na verdade, no faz parte

    desse grupo, isto , no faz parte da orao, um termo independente

    dela. No fique espantado. Os livros somente o apresentam na mesma seo

    em que tratam dos termos da orao por uma questo meramente didtica.

    isso que tambm farei aqui, principalmente porque, em prova, comum as

    bancas examinadoras induzirem os candidatos a confundi-lo com o

    sujeito da orao.

    Termos Essenciais da Orao

    1. Sujeito o termo do qual, geralmente, se declara alguma coisa; concorda em nmero e pessoa com o verbo da orao (concordncia

    verbal). Frise-se que s faz sentido falar em sujeito quando estamos lidando

    com oraes, ou seja, quando possvel perceber uma relao entre um

    determinado termo de uma orao e o verbo dessa mesma orao.

    Ns estudamos muito.

    Jos e Maria estudam muito.

    Sujeito uma funo substantiva da orao, ou seja, so os

    substantivos e as palavras de valor substantivo que atuam como

    ncleos dessa funo nas oraes da Lngua Portuguesa. Observe:

    Os cidados

    Todos

    Ambos

    Os covardes

    Na sequncia, temos: substantivo, pronome substantivo, numeral

    substantivo e adjetivo substantivado exercendo a funo de ncleo do sujeito.

    Tambm possvel que o sujeito seja representado por uma orao inteira.

    Era foroso que fosse assim.

    manifestaram sua insatisfao.

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    1. (Cespe/SAD-PE/Analista Contbil/2010) Quem precisa de transplantes de

    pncreas precisa se inscrever na lista de outro estado, como So Paulo,

    por exemplo.

    O sujeito de precisa se inscrever na lista de outro estado Quem.

    Comentrio Aqui o erro sutil. O pronome indefinido Quem sujeito da

    primeira ocorrncia do verbo precisa. O sujeito de precisa se inscrever na

    lista de outro estado toda a orao anterior: Quem precisa de transplantes

    de pncreas.

    Resposta Item errado.

    2. (Cesgranrio/Eletrobrs/Administrador/2010) Em qual das opes abaixo

    encontra-se a mesma inverso sinttica que se observa em "que habitam

    os demnios da insnia." (Texto I, L. 29)?

    (A) "proferiu um deus estirpe dos insones," (Texto I, L. 1-2)

    (B) "o insone assemelha-se ao vampiro..." (Texto I, L. 4)

    (C) "Mas num pesadelo j se est descansando," (Texto I, L. 9)

    (D) "...que vivem reclamando de insnia." (Texto II, L. 11)

    (E) "Eu as invejava," (Texto II, L. 12)

    Comentrio A ordem natural dos termos estabelece que o sujeito vem antes

    do verbo (S-V). Mas comum ele aparecer posposto ao verbo (V-S),

    principalmente em prova. Isso faz com que o candidato confunda esse termo

    com o objeto (complemento verbal), cuja posio depois do verbo (V-O).

    A inverso sinttica de que o examinador fala a inverso

    entre sujeito e verbo. Compare estas duas estruturas

    ...que habitam os demnios da insnia. (o termo em

    negrito o sujeito do verbo, apesar de ocupar o lugar previamente reservado

    para o objeto);

    ...que os demnios da insnia habitam. (agora o sujeito

    est no seu lugar caracterstico).

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    A mesma inverso ocorre tambm na estrutura da letra A:

    proferiu um deus estirpe dos insones (temos V-S-O);

    um deus proferiu estripe dos insones (agora temos

    S-V-O).

    Nas letras B e D, os termos esto na ordem natural. Na letra C,

    o sujeito nem aparece, ele est indeterminado. Na letra E, o sujeito tambm

    ocupa a sua posio caracterstica; antecipado est o objeto direto (as).

    Resposta A

    TIPOS DE SUJEITO 1.1 Simples possui apenas um ncleo.

    Todos aqueles estudantes participaram da manifestao.

    [...] Durante os governos do

    Imprio (1822-1889), e de igual forma aps a proclamao

    10 da Repblica, significativo nmero de brilhantes engenheiros

    brasileiros elaborou planos detalhados e ambiciosos de

    transportes para o Brasil. [...]

    Olmpio J. de Arroxelas Galvo. In: Internet: (com adaptaes).

    3. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) A forma verbal elaborou (l.11) est no

    singular porque concorda com o ncleo do sujeito da orao: nmero

    (l.10).

    Comentrio O sujeito representado por toda a expresso significativo

    nmero de brilhantes engenheiros brasileiros. Nela, o termo central, nuclear,

    mais importante o termo nmero (no singular). Em torno dele esto seus

    adjuntos adnominais.

    Resposta Item certo.

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    1.2 Oculto, elptico, implcito, desinencial aquele que no est materialmente expresso na orao, mas pode ser identificado pela desinncia

    verbal ou pelo contexto.

    Ficamos algum tempo sem falar. (o sujeito da orao ns,

    indicado pela desinncia de primeira pessoa do plural mos).

    Soropita ali viera; na vspera, l dormira. (o contexto nos

    permite afirmar que o sujeito da forma verbal dormira tem sua referncia em

    Soropita).

    Hoje estudei muito. (o sujeito agora representado pelo pronome

    de primeira pessoa do singular eu).

    Guilhermina bocejou. Iria adormecer? (outra vez, o contexto nos

    auxilia na identificao do sujeito, que tem como referncia o termo

    Guilhermina)

    1 Inovar recriar de modo a agregar valor e incrementar

    a eficincia, a produtividade e a competitividade nos processos

    gerenciais e nos produtos e servios das organizaes. Ou seja,

    4 o fermento do crescimento econmico e social de um pas.

    [...]

    Lus Afonso Bermdez. O fermento tecnolgico. In: Darcy.

    Revista de jornalismo cientfico e cultural da Universidade de

    Braslia, novembro e dezembro de 2009, p. 37 (com adaptaes).

    4. (Cespe/MPU/Analista Administrativo/2010) A forma verbal (l.4) est

    flexionada no singular porque, na orao em que ocorre, subentende-se

    Inovar (l.1) como sujeito.

    Comentrio no perodo inicial, o sujeito Inovar est explcito j no incio

    dele. Na linha 4, o mesmo sujeito foi ocultado.

    Resposta item certo.

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    5. (Cespe/SAD-PE/Analista Contbil/2010) No h quem no se arrepie ao

    ler como o jovem Nabuco descobriu que a tepidez do que parecia a ordem

    natural das coisas, de menino mimado pelas mucamas, era na verdade

    brutal e amarga. Era menino ainda, estava sentado no patamar da escada

    superior da casa onde havia sido criado pela madrinha.

    O sujeito de era a ordem natural das coisas.

    Comentrio O termo indicado pela banca examinadora integra a orao

    adjetiva restritiva que parecia a ordem natural das coisas. Nela, o verbo

    parecia de ligao; o pronome relativo que funciona como sujeito desse

    verbo; o termo a ordem natural das coisas predicativo desse sujeito. O

    sujeito do verbo Era (em negrito) est oculto (ele) no perodo e tem como

    referncia o termo o jovem Nabuco.

    Resposta Item errado.

    6. (Cespe/MPU/Analista Administrativo/2010) Inovar recriar de modo a

    agregar valor e incrementar a eficincia, a produtividade e a

    competitividade nos processos gerenciais e nos produtos e servios das

    organizaes. Ou seja, o fermento do crescimento econmico e social de

    um pas.

    A forma verbal est flexionada no singular porque, na orao em que

    ocorre, subentende-se Inovar como sujeito.

    Comentrio No perodo inicial, o sujeito Inovar est explcito j no incio

    dele. No perodo seguinte, o mesmo termo foi ocultado. Repare bem: Inovar

    recriar... Ou seja, [inovar] o fermento...

    Resposta Item certo.

    1.3 Composto possui mais de um ncleo.

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    O professor, a diretora e eu samos cedo.

    O lazer e o esporte conduzem sade mental e fsica.

    7. (Cespe/SAD-PE/Analista Contbil/2010) A capacidade de associao, ou o

    poder de conectar perguntas, problemas ou ideias de campos distintos e

    aparentemente sem nenhuma relao entre si, fundamental no DNA do

    inovador.

    O sujeito de fundamental no DNA do inovador composto, j que

    enumera mais de um assunto e os separa por meio de vrgula.

    Comentrio Sujeito composto caracteriza-se por ser constitudo por mais de

    um ncleo, e no por enumerar mais de um assunto e os separar por meio de

    vrgula. O sujeito da orao indicada o termo A capacidade de associao,

    cujo ncleo o substantivo capacidade.

    Resposta Item errado.

    1.4 Indeterminado aquele que no se pode ou no se quer determinar, podendo ocorrer de duas maneiras basicamente:

    a) colocando-se o verbo na terceira pessoa do plural, sem que

    haja referncia a outro termo anteriormente identificado.

    Telefonaram para voc.

    Gritaram muito.

    b) colocando o pronome oblquo se junto a verbos de ligao,

    intransitivos, transitivos indiretos ou transitivos diretos cujos objetos

    diretos estejam preposicionados; os verbos ficam sempre na terceira

    pessoa do singular:

    Ficou-se feliz.

    Vive-se bem.

    Gosta-se de voc.

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    Bebeu-se do vinho. (caso a preposio fosse retirada

    bebeu-se o vinho , teramos uma voz passiva sinttica com

    sujeito representado pelo termo o vinho).

    [...]

    Todavia, foi somente aps a Independncia que comeou a

    se manifestar explicitamente, no Brasil, a preocupao com

    7 o isolamento das regies do pas como um obstculo ao

    desenvolvimento econmico. [...]

    Olmpio J. de Arroxelas Galvo. In: Internet: (com adaptaes).

    8. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) Em se manifestar (l.6), o se indica

    sujeito indeterminado.

    Comentrio Voc j aprendeu a indeterminar o sujeito e pode verificar que

    ele no ocorre no trecho indicado. O sujeito est muito bem determinado,

    porm aparece depois do verbo. Vamos reorganizar o trecho: a preocupao

    com o isolamento das regies do pas como um obstculo ao desenvolvimento

    econmico comeou a se manifestar. O termo sublinhado o sujeito da

    locuo verbal.

    Resposta Item errado.

    1.5 Inexistente ou orao sem sujeito ocorre quando o fato expresso na orao no pode ser atribudo a nenhum ser, surgindo um dos chamados

    verbos impessoais, os quais ficam sempre na terceira pessoa do singular

    (com rarssimas excees). Observe os seguintes casos:

    a) verbos que exprimem fenmenos da natureza: chover, nevar,

    gear, amanhecer, entardecer etc.

    Est amanhecendo.

    Trovejou violentamente.

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    ATENO! Choveram flores sobre os noivos. o verbo foi empregado com sentido figurado (conotativo), por isso possui sujeito (simples).

    b) utilizando-se o verbo haver no sentido de existir, acontecer,

    ou indicando tempo decorrido.

    Aqui h alunos estudiosos.

    Houve muitas brigas depois do jogo.

    H meses no o via.

    ATENO! O verbo ter, de acordo com a norma culta, s pode ser empregado

    na orao quando indicar posse e possuir sujeito. Caso contrrio, ser

    substitudo pelo verbo haver no sentido de existir.

    O aluno no teve aula. correto

    No tem aula. errado / No h aula. correto

    1 uma grande iluso imaginar que o Brasil estar entre

    as cinco maiores economias do mundo na dcada atual se no

    realizar investimentos pesados em um novo padro de energia,

    4 independente da utilizao de petrleo. [...]

    Delfim Netto. Frmulas de crescimento. Internet:

    (com adaptaes).

    9. (Cespe/AGU/Agente Administrativo/2010) No texto, a forma verbal

    (l.1) inicia uma orao com sujeito inexistente.

    Comentrio A posio natural do sujeito antes do predicado; porm a

    posposio do sujeito ao verbo algo comum em nossa Lngua. Veja alguns

    exemplos:

    muito fcil esta questo!

    Breve desapareceram os dois guerreiros... (Jos de Alencar)

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    Foi isso o que aconteceu no primeiro perodo do texto. O

    sujeito imaginar que o Brasil estar... encontra-se posposto ao predicado.

    Note que o sujeito surgiu sob a forma de orao reduzida (imaginar) e que

    ainda podemos analisar a orao que o Brasil estar como objeto direto

    (imaginar o qu? imaginar que o Brasil estar...).

    Convm lembrar que, nas oraes sem sujeito, o contedo

    verbal no atribudo a nenhum ser; seu verbo impessoal, empregado

    sempre na terceira pessoa do singular. So verbos impessoais: haver (nos

    sentidos de existir, acontecer, realizar-se, decorrer) e fazer, passar (de), ir

    (para), ser e estar com referncia ao tempo.

    Fazia um frio intenso.

    Era no ms de agosto.

    Se estiver calor, abra a janela,

    J passava das dez horas da noite!

    Ia para trs anos que estudvamos.

    Resposta Item errado.

    10. (Cespe/CEF/Arquiteto/2010) A populao carcerria no Brasil composta

    fundamentalmente por jovens entre 18 e 29 anos de idade. Vale a pena

    deix-los sem futuro?

    Na orao Vale a pena deix-los sem futuro?, o sujeito inexistente.

    Comentrio O sujeito existe e a orao reduzida de infinitivo deix-los

    sem futuro. Normalmente, as oraes subordinadas substantivas subjetivas

    vm pospostas ao verbo da orao principal. Cuidado para no confundi-las

    com um objeto direto.

    Resposta Item errado.

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    A sua vez

    Boa parte das brincadeiras infantis so um

    ensaio para a vida adulta. Criana brinca de ser me,

    pai, cozinheiro, motorista, polcia, ladro (e isso, voc

    sabe, no implica nenhum tipo de propenso ao crime).

    5 E, ah, quando no h ningum por perto, brinca de

    mdico tambm. uma forma de viver todas as vidas

    possveis antes de fazer uma escolha ou descoberta.

    Talvez seja por isso que a gente pare de brincar aos

    poucos como se tudo isso perdesse o sentido quando

    10 viramos adultos de verdade. E tudo agora para valer.

    Mas ser que parar de brincar , de fato, uma deciso

    madura?

    Atividades de recreao e lazer estimulam o

    imaginrio e a criatividade, facilitam a socializao e

    15 nos ajudam a combater o estresse. Mas, se tudo isso

    for o objetivo, perde a graa, deixa de ser brincadeira.

    Vira mais uma atividade produtiva a cumprir na

    agenda. Voc s brinca de verdade (ainda que de

    mentirinha) pelo prazer de brincar. E s. Como escreveu

    20 Rubem Alves, quem brinca no quer chegar a lugar

    nenhum j chegou. QUINTANILHA, Leandro

    Disponvel em: http://www.vidasimples.abril.com.br/edicoes/073/pe

    _no_chao/conteudo_399675.shtml

    Voc j grandinho o suficiente para saber que brincadeira para a vida

    toda

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    11. (Cesgranrio/Sec. Administ.-TO/Assistente Social/2009) O verbo destacado

    impessoal na frase

    (A) (e isso, voc sabe, no implica nenhum tipo de propenso ao crime). (l.

    3-4).

    (B) E, ah, quando no h ningum por perto,... (l. 5).

    (C) E tudo agora para valer. (l. 10).

    (D) Vira mais uma atividade produtiva a cumprir... (l. 17).

    (E) quem brinca no quer chegar a lugar nenhum (l. 20-21).

    Comentrio Verbo impessoal aquele que no tem sujeito, podendo

    flexionar-se na terceira pessoa do singular.

    Na alternativa A, o termo isso o sujeito da forma verbal

    implica. Na alternativa B, o termo ningum o objeto direto do verbo h,

    que foi empregado com o sentido de existir. Na alternativa C, o termo tudo

    o sujeito do verbo . Na alternativa D, o sujeito a expresso tudo isso,

    oculta na linha 17; mas expressa na linha 15. Na alternativa E, o sujeito o

    pronome quem.

    Resposta B

    c) utilizando-se o verbo fazer exprimindo fenmeno da

    natureza ou tempo decorrido.

    Faz muito calor aqui.

    Faz anos que no o vejo.

    ATENO! Fazem dois dias de vida os bebs. Nesse exemplo, o fato expresso na orao foi atribudo ao termo os bebs; sendo ele, pois, o

    sujeito.

    d) utilizando-se o verbo ir exprimindo tempo decorrido.

    Vai para uns quinze anos escrevi uma crnica do Curvelo.

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    predicado sujeito

    e) utilizando-se o verbo ser indicando distncia ou tempo

    decorrido.

    Da minha casa tua so dez quilmetros.

    uma hora e trinta minutos. // So duas horas.

    Hoje so oito de maio. // Hoje dia oito de maio.

    Observe que a verbo SER concorda com a expresso que indica a

    distncia ou o tempo decorrido.

    2. Predicado tudo aquilo que se declara a respeito do sujeito; em termos prticos, equivale a tudo que diferente do sujeito e do vocativo,

    quando este ocorrer.

    noite, a temperatura diminuiu.

    Ateno! Em todo predicado necessariamente existe um verbo, que o que

    de fato caracteriza uma orao, j que pode haver orao sem sujeito, como

    voc j perceber.

    TIPOS DE PREDICADO 2.1 Verbal possui como ncleo um verbo nocional (ou uma locuo verbal), isto , um verbo que exprime ao, acontecimento, fenmeno natural,

    desejo, atividade mental (so mais conhecidos como verbos transitivos e

    verbos intransitivos)

    Ele est correndo.

    Eu amo minha esposa.

    Precisa-se de professores.

    Dei um presente a ela.

    2.2 Nominal possui como ncleo um nome (adjetivo, substantivo ou outra palavra com valor substantivo), que desempenha a funo de predicativo

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    do sujeito (termo que caracteriza o sujeito, tendo como intermedirio um

    verbo); seu verbo no-nocional (mais conhecido como verbo de ligao).

    Ele est cansado.

    Voc parece um monstro.

    A vida um constante retomar. (note que aqui o verbo retomar

    foi substantivado pela presena do artigo indefinido um).

    ATENO! Verbos podem variar de regime de acordo com o sentido que

    possuem na orao. Esse o caso, por exemplo, do verbo ESTAR. Em Ele est

    correndo, o verbo est auxiliar e integra uma locuo verbal indicativa de

    um processo, uma ao. Diferente o seu emprego em Ele est cansado,

    frase em que o mesmo verbo agora tomado como no nocional, ou de

    ligao. Na primeira frase, tem-se predicado verbal; na segunda, nominal.

    Variao semelhante pode ser observada tambm nos seguintes

    exemplos: A correnteza virou a canoa e A lagarta virou borboleta. No

    primeiro caso, o verbo virou indica uma ao; , pois, nocional e ncleo do

    predicado verbal. J no segundo, seu valor semntico indica uma mudana

    de estado; sendo, portanto, no nocional e integrante de predicado nominal

    cujo ncleo o termo lagarta.

    2.3 Verbo-Nominal apresenta dois ncleos: um verbo (que ser sempre nocional) e um nome (que funcionar como predicativo do sujeito ou

    do objeto).

    Os excursionistas voltaram exaustos da caminhada.

    O ato foi acusado de ilegal.

    Consideramos inaceitvel a proposta apresentada.

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    Termos Integrantes da Orao

    1. Complemento Verbal termo que completa o sentido dos verbos transitivos.

    1.1 Objeto Direto (OD) completa o sentido de um verbo transitivo direto e, normalmente, aparece sem preposio (a preposio no

    obrigatria).

    Quero glria e fama.

    Os jornais nada publicaram.

    Ateno! Em alguns casos, o OD vem representado por uma orao (a qual

    chamamos de orao subordinada substantiva objetiva direta).

    No quero que fiques triste.

    Os pronomes oblquos tambm representam complementos

    verbais, porm os pronomes o, a, os, as s funcionam como OD.

    Comprei-o hoje.

    Puseram-na de joelhos.

    Irei levar-te de carro.

    s vezes, pode o objeto direto vir regido por preposio (objeto

    direto preposicionado). So casos especiais de ocorrncia. Seja como for,

    esteja certo de que a regncia do verbo (e no a preposio) que

    determinar se o complemento ou no objeto direto. Tome nota dos casos

    mais frequentes:

    a) Com verbos que exprimem sentimentos:

    Amamos a Deus.

    No amo a ningum.

    b) Para evitar ambiguidade:

    Ama-se aos pais.

    Notadamente aos mais desfavorecidos atingem essas medidas.

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    c) Por motivo de nfase:

    A mdico, confessor e letrado nunca enganes.

    Cumpri com a minha palavra.

    d) Diante de pronome oblquo tnico:

    Rubio esqueceu a sala, a mulher e a si.

    O novo horrio incomoda a mim.

    Tambm pode o OD vir representado, repetidamente, por um

    pronome oblquo tono ou tnico. o que chamamos de objeto direto

    pleonstico (ODP)

    rvore, filho e livro, queria-os perfeitos.

    Encontrou-nos a ns.

    [...] Para a sociedade,

    coletivamente, s haver vantagens na busca de maior

    produtividade quando seus resultados forem distribudos

    16 para elevar o nvel de bem-estar coletivo. [...]

    Henrique Rattner. Tecnologia e sociedade. In: Internet:

    (com adaptaes).

    12. (Cespe/IPAJM/Advogado/2010) A coerncia e a correo gramatical do

    texto seriam mantidas ao se substituir s haver (l.14) por s existir.

    Comentrio Preste muita ateno agora: o termo que funciona

    sintaticamente como objeto direto do verbo haver sujeito em relao ao

    verbo existir. Com o verbo haver no h necessidade de concordncia, mas

    com o verbo existir sim. Observe:

    ...s haver vantagens... (objeto direto)

    ...s existiro vantagens... (sujeito)

    Resposta Item errado.

    OD ODP

    OD ODP

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    [...] Cumpre

    acrescentar que, no enfrentamento do desafio de incluso

    16 social, emerge cristalina a necessidade de fortalecer as

    instituies democrticas.

    Nessa linha de pensamento em que se procura reverter

    19 um processo de descrena, a defensoria pblica, erigida na

    Constituio Federal de 1988 (CF) condio de instituio

    essencial justia, precisa preencher relevante espao no

    22 compromisso constitucional de reduo das desigualdades, com

    promoo do integral acesso justia. Assim definida, cabe-lhe

    no s a assistncia judiciria, pois pouco, ou nada, valem

    25 direitos formalmente reconhecidos, sem que se concretizem na

    vida das pessoas e dos grupos sociais. Aquilo de que se precisa,

    de uma vez por todas, compreende igualmente um conjunto de

    28 atividades extrajudiciais e de informao, extremamente

    imprescindvel em um pas de analfabetos e semianalfabetos,

    com o intuito de proporcionar aos necessitados conscincia de

    31 seus direitos, fazendo-os se verem como partes integrantes

    desse pas, ou seja, como cidados.

    Tatiana de Carvalho Camilher. O papel da defensoria pblica

    para a incluso social rumo concretizao do estado

    democrtico de direito. Internet: (com adaptaes).

    13. (Cespe/DPU/Analista Tcnico Administrativo/2010) A respeito de aspectos

    sintticos do texto, assinale a opo correta.

    (A) A forma verbal compreende (l.27) concorda com o respectivo sujeito:

    um conjunto de atividades extrajudiciais e de informao (l.27-28).

    (B) Na linha 16, o deslocamento do vocbulo cristalina para imediatamente

    depois de necessidade no interfere no sentido nem na estrutura

    sinttica do trecho.

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    (C) Na linha 18, o vocbulo que retoma linha de pensamento e pode,

    juntamente com a preposio que o antecede e sem prejuzo gramatical

    ou de sentido para o texto, receber artigo definido masculino e ser

    reescrito da seguinte forma: no qual.

    (D) O pronome lhe (l.23) faz referncia a defensoria pblica (l.19).

    (E) O termo direitos formalmente reconhecidos (l.25) exerce funo de

    complemento de ambas as formas verbais valem (l.24) e concretizem

    (l.25).

    Comentrio Alternativa A: o verdadeiro sujeito da forma verbal

    compreende o termo Aquilo. A expresso um conjunto de atividades

    extrajudiciais e de informao complementa o significado do verbo

    compreender; , pois, o seu objeto (direto).

    Alternativa B: no original, o termo cristalina funciona

    sintaticamente como o predicativo do sujeito necessidade (predicativo do

    sujeito o termo que exprime um atributo, um estado ou modo de ser do

    sujeito). Vamos reescrever a passagem como a banca props: emerge a

    necessidade cristalina de fortalecer as instituies democrticas. Agora o

    adjetivo cristalina exerce a funo de adjunto adnominal, termo que

    caracteriza ou determina os substantivos.

    Alternativa C: em resumo, o que o examinador sugere que

    no h problemas na seguinte estrutura: Nessa linha de pensamento no qual

    se procura reverter um processo de descrena.... No bem assim. O

    pronome relativo que neutro (serve tanto para substituir seres do gnero

    masculino quanto do gnero feminino); mas o pronome o qual no. O ncleo

    da expresso linha de pensamento (que foi por mim sublinhado) impe-nos o

    uso da forma equivalente ao feminino: a qual.

    Alternativa E: faamos a pergunta ao verbo: O que vale?.

    A resposta o sujeito dele: direitos formalmente reconhecidos. Portanto esse

    termo no pode ser o complemento (objeto) da forma verbal valem.

    Tambm no o da forma verbal concretizem. Desta tambm sujeito.

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    Observe que a voz verbal est apassivada pelo pronome se. Esclarea isso

    transformando a passiva sinttica em passiva analtica: sem que [direitos

    formalmente reconhecidos] sejam concretizados.

    Resposta D

    14. (Cespe/SAD-PE/Analista Contbil/2010) Absorvia-a no leite preto que me

    amamentou; ela envolveu-me como uma carcia muda toda a minha

    infncia, escreveu Joaquim Nabuco sobre a escravido que conheceu

    como menino, em um engenho pernambucano. Por felicidade da minha

    hora, eu trazia da infncia e da adolescncia o interesse, a compaixo, o

    sentimento pelo escravo o bolbo que devia dar a nica flor da minha

    carreira.

    O vocbulo que, destacado acima, pertence mesma categoria

    gramatical e exerce, respectivamente, funo sinttica de objeto direto e

    de sujeito.

    Comentrio Quanto categoria gramatical, est certa a declarao da

    banca examinadora, pois os vocbulos negritados so pronomes relativos.

    Note que eles substituem, respectivamente, os termos leite preto e bolbo.

    Sintaticamente, funcionam como sujeito do verbo amamentou (O leite preto

    me amamentou.) e sujeito da locuo devia dar (O bolbo devia dar...)

    Resposta Item errado.

    Audcia, prudncia, temperana

    Uma sociedade sustentvel quando consegue

    articular a cidadania ativa com boas leis e instituies

    slidas. So os cidados mobilizados que fundam e

    refundam continuamente a sociedade e a fazem fun-

    5 cionar dentro de padres ticos.

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    O presente momento da poltica brasileira e a si-

    tuao atual do mundo estigmatizado por vrias cri-

    ss nos convidam a considerar trs virtudes urgentes:

    a audcia, a prudncia e a temperana.

    10 A audcia exigida dos tomadores de decises

    face situao social brasileira que, vista a partir das

    grandes maiorias, desalentadora. Muito se tem feito

    no atual Governo, mas pouco face chaga histrica

    que extenua os pobres. Nunca se fez uma revoluo

    15 na educao e na sade, alavancas imprescindveis

    para transformaes estruturais. Um povo ignorante e

    doente jamais dar um salto para frente.

    Algo semelhante ocorre com a poltica mundial

    face escassez de gua potvel e ao aquecimento

    20 global do planeta. Audcia aquela coragem de to-

    mar decises e pr em prtica iniciativas que res-

    pondem efetivamente aos problemas em questo.

    O que vemos, especialmente no mbito do G-8, do

    FMI, do BM e da OMC diante dos problemas referi-

    25 dos, so medidas tmidas que mal protelam catas-

    trofes anunciadas. No Brasil a busca da estabilidade

    macroeconmica inibe a audcia que os problemas

    sociais exigem. Dever-se-ia ir to longe na audcia que

    um passo alm seria insensatez. S assim evitar-se-ia

    30 que as crises, nacional e mundial, se transformassem

    em drama coletivo de grandes propores.

    A segunda virtude a prudncia. Ela equilibra a

    audcia. A prudncia aquela capacidade de esco-

    lher o caminho que melhor soluciona os problemas e

    35 mais pessoas favorece. Por isso a prudncia a arte

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    de congregar mais e mais agentes e de mobilizar mais

    vontades coletivas para garantir um objetivo bom para

    o maior nmero possvel de cidados.

    Como em todas as virtudes, tanto a audcia quan-

    40 to a prudncia podem conhecer excessos. O excesso

    de audcia a insensatez. A pessoa vai to longe que

    acaba se isolando dos outros ficando sozinha como um

    Dom Quixote. O excesso da prudncia o imobilismo.

    A pessoa to prudente que acaba morrendo de ajui-

    45 zada. Engessa procedimentos ou chega tarde demais

    na compreenso e soluo das questes.

    H uma virtude que o meio termo entre a aud-

    cia e a prudncia: a temperana. Em condies nor

    mais significa a justa medida, o timo relativo, o equil-

    50 brio entre o mais e o menos. [...] BOFF, Leonardo.

    Disponvel em: http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/colunas/boff/

    15. (Cesgranrio/Decea/Tradutor e Intrprete/2009) ... e a fazem funcionar

    dentro de padres ticos. (l. 4-5)

    O termo que apresenta funo sinttica idntica do exemplo em

    destaque :

    (A) ...face chaga histrica que extenua os pobres. (l. 13-14)

    (B) ...inibe a audcia que os problemas sociais exigem. (l. 27-28)

    (C) Ela equilibra a audcia. (l. 32-33)

    (D) O excesso de audcia a insensatez. (l. 40-41)

    (E) Em condies normais significa a justa medida, (l. 48-49)

    Comentrio A banca examinadora entendeu que o pronome oblquo

    destacado desempenha funo de objeto direto da forma verbal fazem

    (verbo transitivo direto). A anlise da orao subordinada adjetiva restritiva

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    que os problemas sociais exigem demonstra que o pronome relativo que

    o substituto semntico do antecedente audcia e funciona como objeto direto

    da forma verbal exigem: os problemas sociais exigem audcia (= que).

    Ao que parece, a instituio adotou a posio defendida por

    Bechara (Moderna gramtica portuguesa, pginas 431 a 434). O ilustre

    professor usa os seguintes exemplos para tratar do assunto:

    Ouo o vento soprar Ouo-o soprar Vejo as rvores crescer Vejo-as crescer

    Por meio de uma longa explicao, Bechara sustenta que os

    termos o vento (= o) e as rvores (= as) so objetos diretos de Ouo

    e Vejo, respectivamente. J os infinitivos (soprar e crescer) so, para ele,

    predicativos desses objetos diretos. Segundo o autor, no se pode falar

    nestes casos de sujeito de infinitivo, tambm imprprio afirmar que tais

    substantivos [vento e rvores] so objeto direto do ncleo ouo ou vejo e ao

    mesmo tempo (grifo nosso) sujeito do infinitivo.

    Entretanto as lies dos consagrados Cegalla (Novssima

    gramtica da lngua portuguesa, pgina 558) e Cunha e Cintra (Nova

    gramtica do portugus contemporneo, pgina 316) exprimem entendimento

    diferente. Para eles, os pronomes oblquos tonos o(s), a(s), me, te, se, nos,

    vos podem funcionar como sujeitos de verbos infinitivos. Entre os exemplos

    que Cunha e Cintra utilizam, destacamos os que se seguem:

    Mandei que ele sasse...

    Mandei-o sair.

    Eles explicam: [...] verificamos que o objeto direto (grifo

    nosso), exigido pela forma verbal mandei, expresso:

    a) na primeira, pela orao que ele sasse;

    b) na segunda, pelo pronome seguido do infinitivo (grifo

    nosso): o sair. E verificamos, tambm, que o pronome o

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    est para o infinitivo sair como o pronome ele para a

    forma finita sasse, da qual sujeito (grifo nosso). Logo,

    na frase acima o pronome o desempenha a funo de

    sujeito (grifo nosso) do verbo sair.

    Cegalla tem o mesmo entendimento e enfatiza que toda a

    orao reduzida de infinitivo (o sair, no caso do exemplo

    utilizado por Cunha e Cintra) subordinada objetiva

    direta (grifo nosso).

    Se considerarmos o que acabamos de expor, a questo

    passa a ter duas respostas corretas. Na opo A, o pronome relativo que da

    orao subordinada adjetiva restritiva que extenua os pobres representa o

    termo chaga histrica e funciona como sujeito da forma verbal extenua: a

    chaga histrica (= que) extenua os pobres. Em C, o pronome destacado

    tambm funciona como sujeito. A banca preferiu

    apoiar-se em Bechara.

    As outras opes no apresentam dificuldades de anlise:

    em D, o termo em negrito predicativo do sujeito; em E, adjunto adnominal.

    Resposta B (com ressalva)

    1.2 Objeto Indireto (OI) completa o sentido de um verbo transitivo indireto e, normalmente, aparece preposicionado.

    Preciso de ajuda.

    Duvidava da riqueza da terra.

    Ateno! Em alguns casos, o OI vem representado por uma orao (a qual

    chamamos de orao subordinada substantiva objetiva indireta).

    Preciso de que me ajude.

    J vimos que os pronomes oblquos podem representar

    complementos verbais, porm os pronomes lhe e lhes s funcionam como OI:

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    Dei-lhe o livro.

    As noites no lhes trouxeram repouso.

    No me pertencem os seus culos.

    Semelhantemente ao que acontece com o objeto direto, o objeto

    indireto pode tambm ser representado, repetidamente, por um pronome

    oblquo tono ou tnico ou por pronome de tratamento (objeto indireto

    pleonstico):

    A mim, ensinou-me tudo.

    Aos meus escritores, no lhes dava importncia.

    Quem lhe disse a voc que estavam no palheiro?

    16. (Cespe/SAD-PE/Analista Contbil/2010) A coordenadora da CTPE, Zilda

    Cavalcanti, atribui o crescimento dos transplantes no estado ao trabalho

    contnuo de sensibilizao da populao para o tema. Buscamos levar

    mais informao s pessoas e aos profissionais de sade para mudar a

    cultura que existe sobre transplantes.

    As formas verbais levar e mudar no apresentam complemento

    introduzido por preposio.

    Comentrio Somente o verbo mudar transitivo direto e no possui

    complemento (a cultura = objeto direto; o a artigo) introduzido por

    preposio. O verbo levar foi empregado como bitransitivo e seu

    complemento indireto (s pessoas e aos profissionais de sade) regido pela

    preposio a, que se aglutinou com o artigo a, dando origem crase ().

    Resposta Item errado.

    17. (Cesgranrio/TJ-RO/Oficial de Justia/2008) Indique a opo em que a

    expresso em destaque pode ser substituda por lhe, assim como em

    ...uma parte do mrito lhe cabe, (l. 13)

    (A) O economista chamou o colega de benfeitor da natureza.

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    (B) A Fundao convidou o professor para o cargo de diretor.

    (C) O projeto pertence ao renomado cientista.

    (D) O governo criou recentemente o Bolsa-Floresta.

    (E) A diretora gosta muito de sua assistente.

    Comentrio Ao completar o sentido de um verbo, o pronome pessoal do

    caso oblquo tono lhe funciona como objeto indireto dele. assim que est

    empregado no segmento sob anlise. No sentido de ter direito, ser da

    competncia, o verbo caber transitivo indireto.

    Nas alternativas A, B e D, os termos destacados so objetos

    diretos dos respectivos verbos: chamou, convidou e criou. Elas devem ser

    prontamente descartadas.

    A alternativa C apresenta verbo transitivo indireto (algo

    pertence a algum). O seu complemento pode ser substitudo pela expresso a

    ele (preposio + pronome oblquo tnico) ou pelo pronome oblquo tono

    lhe.

    E o que dizer da ltima opo? Sem querer complicar muito a

    sua vida, esclareo que nem todos os verbos que projetam um argumento

    regido de preposio admitem que esse termo seja substitudo pelo pronome

    tono de 3 pessoa lhe ou lhes (Dependo do regulamento. = Dependo dele.).

    So esses verbos chamados por alguns gramticos de TRANSITIVOS

    RELATIVOS; seus complementos so denominados COMPLEMENTOS

    RELATIVOS.

    Resposta C

    18. (Cesgranrio/Petrobras/Administrador Jnior/2010) A frase abaixo que

    deve ser completada, segundo o registro culto e formal da lngua, com o

    pronome lhe

    (A) De incio, o profissional especialista no ____ compreendera.

    (B) Prevenira- ____ de que, um dia, ela poderia ser alvo de crticas cidas.

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    (C) Eu ____ vi ontem pedindo desculpas sinceras por seus erros no passado.

    (D) A observao o caminho que _____ conduzir a um futuro prspero.

    (E) Disse ao amigo que _____ queria muito bem.

    Comentrio A banca exigiu do candidato conhecimento sobre o fato de que,

    como complementos de verbos, o pronome oblquo lhe(s) funciona como

    objeto indireto e os pronomes oblquos o(s) e a(s), como objetos diretos.

    Somente na ltima opo, o verbo (queria, no sentido de

    estimar) necessita de um objeto indireto. Por isso o pronome a ser empregado

    o lhe.

    Nas demais alternativas, os verbos sentem a falta de um objeto

    direto (termo que no seja regido por preposio) para lhes completar os

    respectivos sentidos. Repare:

    (A) compreender quem ou o qu?

    (B) prevenir quem?

    (C) ver quem ou o qu?

    (D) conduzir quem ou o qu?

    Resposta E

    2. Complemento Nominal (CN) termo que integra ou limita o sentido de um advrbio, adjetivo ou substantivo abstrato; aparece sempre

    preposicionado e indica o alvo ou o paciente da declarao.

    Agiu favoravelmente a ambos. (o termo em destaque

    complementa o sentido do advrbio favoravelmente).

    O fumo prejudicial sade. (o termo em destaque complementa

    o significado do adjetivo prejudicial).

    Tenho confiana em ti. (agora, o substantivo abstrato

    confiana que tem seu valor semntico complementado pelo termo em

    negrito).

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    A funo de CN representada por um substantivo ou por qualquer

    palavra substantivada, conforme se depreende dos exemplos anteriores. Isso

    quer dizer que essa funo sinttica tambm pode ser exercida por uma

    orao (subordinada substantiva completiva nominal):

    Estou com vontade de suprimir este captulo.

    A fim de que voc se sinta seguro na hora de identificar o CN e no

    o confundir com o adjunto adnominal (ADJ. ADN.), eis algumas dicas

    importantes:

    I. Todo termo preposicionado que depende de advrbio ou

    adjetivo CN.

    Ela mora perto do curso. (CN)

    II. Substantivo concreto no admite CN.

    Comprei o livro de Machado de Assis. (ADJ. ADN.)

    III. Todo termo que depende de substantivo abstrato ser CN se

    a preposio no for de.

    A alegria na paz infinita. (CN)

    IV. Caso a preposio seja de, o termo preposicionado ser CN

    quando sofrer a ao (termo paciente) ou for o alvo dela; e ser ADJ. ADN.

    quando praticar a ao (termo agente) ou for a origem dela e ainda

    quando transmitir a ideia de posse.

    A descoberta da vacina foi benfica. (CN notem que a expresso

    da vacina indica o que foi descoberto).

    A descoberta do cientista foi benfica. (ADJ. ADN. agora, o

    termo do cientista expressa o agente da ao de descobrir).

    16 [...] Finalmente, considero que,

    embora a formao de novos sujeitos sociais e polticos e de

    arenas de participao da sociedade na formulao e gesto das

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    19 polticas pblicas traga as marcas de nossa trajetria histrica,

    constitui, ao mesmo tempo, possibilidade aberta para outra

    equao entre universalismo e particularismo na sociedade

    22 brasileira.

    Jeni Vaitsman. Desigualdades sociais e particularismos

    na sociedade brasileira. In: Cadernos de Sade Pblica, Rio

    de Janeiro, n. 18 (Suplemento), p. 38 (com adaptaes).

    19. (Cespe/MPU/Analista Administrativo/2010) Por meio da conjuno e,

    empregada duas vezes na linha 17 e uma vez na linha 18, estabelecida

    a seguinte organizao de ideias: a primeira ocorrncia liga duas

    caractersticas de novos sujeitos (l.17); a segunda liga dois

    complementos de formao (l.17); a terceira, dois complementos de

    arenas de participao da sociedade (l.18).

    Comentrio primeira ocorrncia os termos so os adjetivos sociais e

    poticos, que funcionam como adjuntos adnominais; segunda ocorrncia

    a conjuno articula dois termos que so o alvo da formao, isto , so

    verdadeiros complementos nominais; terceira ocorrncia aqui o raciocnio

    anterior se repete, mas agora em relao expresso arenas de participao

    da sociedade.

    Resposta Item certo.

    20. (Cespe/SAD-PE/Analista Contbil/2010) o chamado efeito Mdici, em

    aluso exploso criadora deflagrada em Florena quando o cl Mdici

    reuniu gente de toda uma srie de disciplinas escultores, cientistas,

    poetas, filsofos, pintores, arquitetos na cidade. A interao de todos

    fez brotar novas ideias no cruzamento das disciplinas, o que deu origem

    ao Renascimento, uma das eras mais criativas da histria.

    O nome aluso e o verbo deu tm complementos introduzidos pela

    mesma preposio.

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    Comentrio A questo tratou ao mesmo tempo de complementos nominal e

    verbal. O complemento nominal vem obrigatoriamente preposicionado; o

    complemento verbal que vem obrigatoriamente preposicionado o objeto

    indireto. Eis, ento, o complemento do nome aluso: exploso criadora, e

    o complemento indireto do verbo deu: ao Renascimento, ambos

    introduzidos pela preposio a.

    Resposta Item certo.

    3. Agente da Passiva termo que, na voz passiva, pratica a ao expressa pelo verbo, a qual sofrida pelo sujeito.

    As ruas foram lavadas pelas chuvas.

    Mariana era apreciada por todos quantos iam a nossa casa.

    A voz passiva, como regra geral, uma flexo pertinente aos

    verbos TD.

    O termo agente da passiva vem sempre introduzido por

    preposio (por, per, de).

    A voz passiva sempre apresenta sujeito, o qual o paciente da

    ao expressa pelo verbo;

    A voz passiva analtica (ou verbal) pode apresentar agente da

    passiva, mas a sinttica (ou pronominal) como regra geral no

    apresentar agente da passiva.

    O aluno leu o livro. (voz ativa com sujeito simples: O aluno).

    O livro foi lido pelo aluno. (voz passiva analtica; o termo

    destacado o agente).

    Vendem flores. (voz ativa com sujeito indeterminado).

    Flores so vendidas. (voz passiva analtica sem agente da passiva).

    Vendem-se flores. (voz passiva sinttica sem agente da passiva).

    Contudo, s vezes somos contrariados pela dinmica da Lngua,

    que nem sempre se ajusta rigidez gramatical. Gramticos como Cegalla

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    (2008, pgina 356), por exemplo, so bem contundentes quando tratam desse

    assunto. Ele diz que Na passiva pronominal [ou sinttica] no se declara o

    agente. Veja trs exemplos que o eminente professor apresenta em sua obra:

    Nas ruas assobiavam-se as canes dele pelos pedestres. (errado)

    Nas ruas eram assobiadas as canes dele pelos pedestres. (certo)

    Assobiavam-se as canes dele nas ruas. (certo)

    Agora analise a questo abaixo.

    21. (FGV/Potigs/Administrador Jnior/2006) No, a poltica externa no pode

    se guiar por convices e preferncias partidrias.

    O termo grifado acima desempenha funo sinttica de:

    (A) complemento nominal.

    (B) objeto indireto.

    (C) adjunto adverbial.

    (D) agente da passiva.

    (E) adjunto adnominal

    Comentrio Vamos combinar uma coisa: quando voc identificar um

    pronome SE na frase, imediatamente analise o verbo ao qual ele est atrelado.

    Se o verbo for TD, muito provavelmente essa construo representa voz

    passiva sinttica. Como toda voz passiva sinttica pode ser transformada em

    voz passiva analtica, faa a devida transformao e comprove:

    - No, a poltica externa no pode se guiar por convices e

    preferncias partidrias. (voz passiva sinttica)

    - No, a poltica externa no pode ser guiada por convices

    e preferncias partidrias. (voz passiva analtica)

    Nos dois casos, o sujeito a poltica externa sofre ou recebe a

    ao indicada pela locuo verbal. E o termo em negrito o desencadeador ou

    agente desse processo. Este , pois, agente da passiva.

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    Resposta D

    Os atropelos da pressa

    [...] Milhares de hectares de florestas so

    10 desmatados em apenas alguns dias pelos correntes

    dos tratores de esteira. [...]

    TRANCOSO, Alfeu, JB Ecolgico, dez. 2008. (Adaptado)

    22. (Cesgranrio/Decea/Tcnico em Informaes Aeronuticas/2009) Dentre as

    expresses destacadas abaixo, qual exerce a mesma funo sinttica de

    ... pelos correntes dos tratores de esteira. (l. 10-11)?

    (A) Lutou pelos direitos civis at o fim.

    (B) Contraiu a doena pelos contatos com os doentes infectados.

    (C) O mundo dos afetos no passa pela regulagem dos megabits, (l. 33-

    34)

    (D) Chorava enquanto corria pelos corredores da escola.

    (E) Fomos informados da tragdia pelos reprteres.

    Comentrio A releitura do perodo importante para a correta anlise do

    termo destacado:

    Milhares de hectares de florestas so desmatados em apenas

    alguns dias pelos correntes dos tratores de esteira.

    Temos aqui o que a gramtica chama de voz passiva analtica

    (ou verbal). Note que sobre o termo Milhares de hectares de florestas

    (sujeito paciente) que recai a ao de desmatamento expressa pela locuo

    so desmatados. Nesse tipo de construo, o termo pelos correntes dos

    tratores de esteira (agente da passiva) desencadeia a ao verbal. Uma

    caracterstica do agente da passiva surgir sempre preposicionado.

    Na opo A, o termo destacado exerce funo sinttica de

    objeto indireto do verbo lutou.

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    Nas alternativas B e D, os termos funcionam como adjuntos

    adverbiais e exprimem circunstncias de causa e lugar.

    Em C, o verbo passar exprime a ideia de ser submetido ou

    submeter ao de; , pois, transitivo indireto. O termo destacado, seu

    complemento, funciona como objeto indireto.

    Resposta E

    Bem, j estamos na metade desta aula. compreensvel que voc

    esteja meio cansado. Tenho conscincia de que muita informao ao mesmo

    tempo. Se voc no conseguir compreender a relao estabelecida entre eles,

    ter dificuldades de responder corretamente s questes de prova. Logo,

    avance mais um pouquinho. Vamos l!

    Termos Acessrios da Orao

    1. Adjunto Adnominal termo de valor adjetivo que serve para especificar ou delimitar o significado do substantivo, podendo ser expresso

    por:

    a) adjetivo: Compareceram pessoas interessadas.

    b) locuo adjetiva: Era um homem de conscincia.

    c) artigo: O mar era um lago sereno e azul.

    d) pronome adjetivo: Minha camisa igual sua.

    e) numeral adjetivo: Casara-se havia duas semanas.

    f) orao adjetiva: Os cabelos, que eram fartos e lisos,

    caram-lhe pelo rosto.

    Ateno! O mesmo substantivo pode vir acompanhado por mais de um

    adjunto adnominal: As nossas primeiras experincias cientficas

    fracassaram.

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    Nc. do ODNc. do Suj.

    Nc. do ODNc. do Suj.

    Cuidado para voc no confundir adjunto adnominal com

    predicativo do objeto, e vice-versa. Abaixo, separei algumas dicas para facilit-

    lo(a) a distinguir um e outro.

    Assim como o complemento nominal, o adjunto adnominal

    tambm parte efetiva do mesmo termo que tem o substantivo como

    ncleo. Basta substituir esse termo por um pronome substantivo e perceber

    que o adjunto adnominal tambm desaparece:

    O novo mtodo facilitou os alunos despreparados.

    Ele facilitou-os.

    A mesma substituio no pode ser feita para o predicativo do

    objeto:

    Sua atitude deixou seus amigos perplexos.

    Ela deixou-os perplexos.

    23. (Cesgranrio/Funasa/Administrador/2009) Na passagem Eugnio

    examinava-lhe as mudanas do rosto com comovida ateno. (l. 10-11),

    o pronome oblquo lhe exerce funo sinttica idntica ao termo

    destacado em

    (A) Olvia se aproximou de Eugnio... (l. 1)

    (B) A enfermeira juntava os ferros. (l. 3)

    (C) A respirao voltava lentamente, (l. 7)

    (D) Vencera! Salvara a vida de uma criana! (l. 12)

    AA AA AA AA

    Suj. OD

    AA AA POD

    Suj. OD POD

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    (E) Sentia-se leve e areo. (l. 17)

    Comentrio Alm de servir de complemento (objeto indireto) de verbos

    transitivos (Doei-lhe toda minha fortuna.), o pronome LHE tambm serve

    para indicar posse, a exemplo dos pronomes possessivos naturais (meu,

    nosso, vosso...). Nesse caso, a funo sinttica do LHE ser de adjunto

    adnominal. isso o que acontece na orao destacada no enunciado (Eugnio

    examinava as suas [= do pequeno paciente] mudanas do rosto com

    comovida ateno.).

    Na quarta alternativa, a locuo de uma criana tem papel

    semelhante ao do pronome LHE, caracteriza as possibilidades designativas do

    substantivo vida, sintaticamente outro adjunto adnominal.

    Nas demais opes, temos, respectivamente, objeto indireto,

    objeto direto, adjunto adverbial e predicativo do objeto direto (representado

    pelo pronome se, reflexivo).

    Resposta D

    24. (Cesgranrio/Funasa/Agente Administrativo/2009) No Texto I, em e

    controlar a epidemia crescente das doenas crnicas, (l. 13-14), o

    termo destacado est ligado sintaticamente ao substantivo epidemia.

    O termo que desempenha funo sinttica idntica ao destacado acima

    est no trecho:

    (A) enquanto cerca de 300 milhes de adultos so obesos, (l. 3-4)

    (B) ...que ajude as autoridades nacionais a enfrentar os problemas. (l. 10-

    11)

    (C) Para alcanar as Metas do Milnio estabelecidas pela ONU, (l. 12-13)

    (D) Todos eles esto mais expostos... (l. 24)

    (E) entre outras doenas ligadas ao excesso de peso. (l. 26-27)

    OI OD

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    Comentrio A locuo das doenas crnicas tem valor adjetivo e serve

    para especificar ou delimitar o significado do substantivo epidemia;

    sintaticamente, funciona como adjunto adnominal do termo a que se refere.

    A mesma funo desempenha o termo nacionais (alternativa B), que

    restringe o alcance semntico do substantivo autoridades.

    Em A, o termo obesos funciona como predicativo do sujeito.

    A dica perceber o verbo de ligao ou copulativo so. Em C, o termo

    agente da passiva da orao adjetiva reduzida de particpio (= que foram

    estabelecidas pela ONU). Em D, o termo adjunto adverbal de intensidade.

    Em E, o termo complemento nominal.

    Resposta B

    2. Adjunto Adverbial termo de valor adverbial que denota as circunstncias em que se desenvolve o processo verbal, ou intensifica o

    sentido deste, de um adjetivo ou de um advrbio, podendo ser expresso por:

    a) advrbio: Aqui no fica ningum reprovado.

    b) locuo ou expresso adverbial: L embaixo, ns

    comeamos a danar sob o sol do meio-dia.

    c) orao subordinada adverbial: Quando acordou, no havia

    mais ningum por perto.

    Os adjuntos adverbiais recebem diversas classificaes, todas de

    acordo com a circunstncia que indicam. A seguir, apresento apenas uma

    pequena relao:

    a) causa: Por que lhes daria tanta dor?

    b) companhia: Vivia com Daniela.

    c) condio: Sem estudar, no passar.

    d) concesso: Apesar de tudo, estudamos muito.

    e) dvida: Acaso fizeste mesmo isso?

    f) fim: H homens para tudo.

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    g) instrumento: Bati-lhe com o chicote.

    h) intensidade: Gosto muito de ti.

    i) lugar: Veja aonde vai.

    j) matria: Esta feita de barro.

    k) meio: Voltamos de bote.

    l) modo: Vagarosamente ela recolheu o fio.

    m) negao: No desanimem.

    n) preo: O curso custa cem reais.

    o) tempo: Estudaremos at as duas horas.

    Ateno! s vezes no possvel precisar a circunstncia expressa pelo

    adjunto adverbial. Neste exemplo, difcil distinguir se o adjunto adverbial

    de modo ou de intensidade: Entreguei-me calorosamente quela causa.

    7 [...] Na primeira dcada deste sculo,

    os avanos deram-se em direo a uma agenda social, voltada

    para a reduo da pobreza e da desigualdade estrutural. Nos

    10 prximos anos, a questo da melhoria da qualidade do ensino

    deve ser uma obrigao dos governantes, sejam quais forem os

    ungidos pelas decises das urnas.

    Jornal do Brasil, Editorial, 21/1/2010 (com adaptaes).

    25. (Cespe/Inca/Cargos de Nvel Mdio/2010) O emprego de vrgula aps

    anos, em Nos prximos anos, a questo da melhoria da qualidade do

    ensino deve ser uma obrigao dos governantes (l.9-11), justifica-se por

    isolar termo adverbial, com noo de tempo, deslocado do final para o

    comeo do perodo.

    Comentrio isso mesmo! A expresso Nos prximos anos funciona como

    adjunto adverbial de tempo. Sua antecipao ocasionou o emprego da vrgula.

    A mesma funo sinttica exerce o termo Na primeira dcada deste sculo.

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    Resposta Item certo.

    3. Aposto termo de carter nominal que se junta a um substantivo, ou a qualquer palavra substantivada, para explic-lo, especific-

    lo, esclarec-lo, desenvolv-lo ou resumi-lo, classificando-se em:

    a) explicativo: O professor, um homem muito estudioso,

    escreveu vrios livros.

    b) especificativo: A cidade de Paracambi linda.

    c) enumerativo: Ele reivindicava vrias coisas: melhor salrio,

    assistncia mdica e reduo da carga horria.

    d) distributivo: Havia vrias pessoas: umas tristes, outras

    alegres.

    e) resumitivo ou recapitulativo: Amor, alegria, saudade, tudo

    era paixo.

    O aposto tambm pode vir representado por uma orao (orao

    subordinada substantiva apositiva).

    S quero uma coisa: que vocs estudem.

    O aposto equivale ao termo a que se refere (sujeito, predicativo,

    complemento verbal, complemento nominal, agente da passiva, etc.).

    Ela, Dora, foi muitssimo discreta.

    As escrituras eram duas: a da hipoteca e a da venda das

    propriedades. Pred. do Suj.

    Suj.

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    O aposto especificativo no vem marcado por sinais de pontuao

    (dois-pontos, vrgulas, travesses). Esse tipo de aposto , normalmente, um

    substantivo prprio que individualiza um substantivo comum, prendendo-se a

    ele diretamente ou por meio de preposio.

    A cidade de Lisboa linda.

    O cantor Caetano Veloso foi premiado novamente.

    O ms de maio o ms das noivas.

    [...]

    Diante da impossibilidade de reunio de todos os

    envolvidos aqueles que, de alguma forma, sentem os

    13 reflexos das decises tomadas e sendo cada vez mais

    urgente a tomada de decises em tempo recorde, identificou-se

    a necessidade de eleger representantes. Assim nasceu a

    16 democracia representativa, com seus prs e contras.

    [...]

    Tatiana de Carvalho Camilher. O papel da defensoria pblica

    para a incluso social rumo concretizao do estado

    democrtico de direito. Internet: (com adaptaes).

    26. (Cespe/DPU/Analista Tcnico Administrativo/2010) O trecho entre

    travesses nas linhas 12 e 13 explica a expresso todos os envolvidos

    (l.11-12).

    Comentrio Esta foi para confirmar o conceito de aposto explicativo. No

    vai me dizer que, depois de tudo o que foi falado aqui sobre ele, voc errou a

    questo?

    Resposta Item certo.

    Por fim, quero apresentar-lhe o vocativo. Ele um termo isolado,

    no faz parte dos termos essenciais, dos termos integrantes nem dos termos

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    acessrios. A funo do vocativo chamar ou interpelar a pessoa a quem

    nos dirigimos. Vem sempre marcado por pontuao, admite a anteposio

    de interjeio e no deve ser confundido com o sujeito da orao.

    Meu amigo, que horas so? (sujeito inexistente)

    A ordem, meus amigos, a base do governo. (sujeito: A

    ordem)

    minha amada, que olhos os teus! (frase nominal; no convm

    falar de sujeito, pois este termo da orao).

    Por enquanto s. Abaixo esto as questes sem os respectivos

    comentrios, para que voc possa se exercitar durante a semana. Adiante est

    o gabarito.

    Fique com Deus e at a prxima aula.

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    Lista das Questes Comentadas

    1. (Cespe/SAD-PE/Analista Contbil/2010) Quem precisa de transplantes de

    pncreas precisa se inscrever na lista de outro estado, como So Paulo,

    por exemplo.

    O sujeito de precisa se inscrever na lista de outro estado Quem.

    2. (Cesgranrio/Eletrobrs/Administrador/2010) Em qual das opes abaixo

    encontra-se a mesma inverso sinttica que se observa em "que habitam

    os demnios da insnia." (Texto I, L. 29)?

    (A) "proferiu um deus estirpe dos insones," (Texto I, L. 1-2)

    (B) "o insone assemelha-se ao vampiro..." (Texto I, L. 4)

    (C) "Mas num pesadelo j se est descansando," (Texto I, L. 9)

    (D) "...que vivem reclamando de insnia." (Texto II, L. 11)

    (E) "Eu as invejava," (Texto II, L. 12)

    [...]

    luz desses entendimentos que os direitos humanos

    13 devem ser vistos. No mais direitos que apenas se cristalizam em

    leis ou cdigos, mas que se constituem a partir de conflitos,

    que traduzem as transformaes e os avanos histricos da

    16 humanidade. No se pode mais entend-los como fruto de uma

    sociedade abstrata, mas como a expresso coativa de tenses e

    contradies engendradas pelos embates de interesses e projetos

    19 de grupos sociais.

    Roberto A. R. de Aguiar. tica e direitos humanos. In: Desafios ticos.

    Conselho Federal de Medicina, p. 60-1, 1993 (com adaptaes).

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    3. (Cespe/TCE-Acre/ACE/2009) A forma verbal traduzem (l.15) est

    flexionada no plural porque o sujeito da orao, o pronome que (l.14)

    retoma a expresso no plural leis ou cdigos (l.14).

    1 Inovar recriar de modo a agregar valor e incrementar

    a eficincia, a produtividade e a competitividade nos processos

    gerenciais e nos produtos e servios das organizaes. Ou seja,

    4 o fermento do crescimento econmico e social de um pas.

    [...]

    Lus Afonso Bermdez. O fermento tecnolgico. In: Darcy.

    Revista de jornalismo cientfico e cultural da Universidade de

    Braslia, novembro e dezembro de 2009, p. 37 (com adaptaes).

    4. (Cespe/MPU/Analista Administrativo/2010) A forma verbal (l.4) est

    flexionada no singular porque, na orao em que ocorre, subentende-se

    Inovar (l.1) como sujeito.

    5. (Cespe/SAD-PE/Analista Contbil/2010) No h quem no se arrepie ao

    ler como o jovem Nabuco descobriu que a tepidez do que parecia a ordem

    natural das coisas, de menino mimado pelas mucamas, era na verdade

    brutal e amarga. Era menino ainda, estava sentado no patamar da escada

    superior da casa onde havia sido criado pela madrinha.

    O sujeito de era a ordem natural das coisas.

    6. (Cespe/MPU/Analista Administrativo/2010) Inovar recriar de modo a

    agregar valor e incrementar a eficincia, a produtividade e a

    competitividade nos processos gerenciais e nos produtos e servios das

    organizaes. Ou seja, o fermento do crescimento econmico e social de

    um pas.

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    A forma verbal est flexionada no singular porque, na orao em que

    ocorre, subentende-se Inovar como sujeito.

    7. (Cespe/SAD-PE/Analista Contbil/2010) A capacidade de associao, ou o

    poder de conectar perguntas, problemas ou ideias de campos distintos e

    aparentemente sem nenhuma relao entre si, fundamental no DNA do

    inovador.

    O sujeito de fundamental no DNA do inovador composto, j que

    enumera mais de um assunto e os separa por meio de vrgula.

    [...]

    Todavia, foi somente aps a Independncia que comeou a

    se manifestar explicitamente, no Brasil, a preocupao com

    7 o isolamento das regies do pas como um obstculo ao

    desenvolvimento econmico. [...]

    Olmpio J. de Arroxelas Galvo. In: Internet: (com adaptaes).

    8. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) Em se manifestar (l.6), o se indica

    sujeito indeterminado.

    1 uma grande iluso imaginar que o Brasil estar entre

    as cinco maiores economias do mundo na dcada atual se no

    realizar investimentos pesados em um novo padro de energia,

    4 independente da utilizao de petrleo. [...]

    Delfim Netto. Frmulas de crescimento. Internet:

    (com adaptaes).

    9. (Cespe/AGU/Agente Administrativo/2010) No texto, a forma verbal

    (l.1) inicia uma orao com sujeito inexistente.

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    10. (Cespe/CEF/Arquiteto/2010) A populao carcerria no Brasil composta

    fundamentalmente por jovens entre 18 e 29 anos de idade. Vale a pena

    deix-los sem futuro?

    Na orao Vale a pena deix-los sem futuro?, o sujeito inexistente.

    A sua vez

    Boa parte das brincadeiras infantis so um

    ensaio para a vida adulta. Criana brinca de ser me,

    pai, cozinheiro, motorista, polcia, ladro (e isso, voc

    sabe, no implica nenhum tipo de propenso ao crime).

    5 E, ah, quando no h ningum por perto, brinca de

    mdico tambm. uma forma de viver todas as vidas

    possveis antes de fazer uma escolha ou descoberta.

    Talvez seja por isso que a gente pare de brincar aos

    poucos como se tudo isso perdesse o sentido quando

    10 viramos adultos de verdade. E tudo agora para valer.

    Mas ser que parar de brincar , de fato, uma deciso

    madura?

    Atividades de recreao e lazer estimulam o

    imaginrio e a criatividade, facilitam a socializao e

    15 nos ajudam a combater o estresse. Mas, se tudo isso

    for o objetivo, perde a graa, deixa de ser brincadeira.

    Vira mais uma atividade produtiva a cumprir na

    agenda. Voc s brinca de verdade (ainda que de

    mentirinha) pelo prazer de brincar. E s. Como escreveu

    Voc j grandinho o suficiente para saber que brincadeira para a vida

    toda

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    20 Rubem Alves, quem brinca no quer chegar a lugar

    nenhum j chegou. QUINTANILHA, Leandro

    Disponvel em: http://www.vidasimples.abril.com.br/edicoes/073/pe

    _no_chao/conteudo_399675.shtml

    11. (Cesgranrio/Sec. Administ.-TO/Assistente Social/2009) O verbo destacado

    impessoal na frase

    (A) (e isso, voc sabe, no implica nenhum tipo de propenso ao crime). (l.

    3-4).

    (B) E, ah, quando no h ningum por perto,... (l. 5).

    (C) E tudo agora para valer. (l. 10).

    (D) Vira mais uma atividade produtiva a cumprir... (l. 17).

    (E) quem brinca no quer chegar a lugar nenhum (l. 20-21).

    [...] Para a sociedade,

    coletivamente, s haver vantagens na busca de maior

    produtividade quando seus resultados forem distribudos

    16 para elevar o nvel de bem-estar coletivo. [...]

    Henrique Rattner. Tecnologia e sociedade. In: Internet:

    (com adaptaes).

    12. (Cespe/IPAJM/Advogado/2010) A coerncia e a correo gramatical do

    texto seriam mantidas ao se substituir s haver (l.14) por s existir.

    [...] Cumpre

    acrescentar que, no enfrentamento do desafio de incluso

    16 social, emerge cristalina a necessidade de fortalecer as

    instituies democrticas.

    Nessa linha de pensamento em que se procura reverter

    19 um processo de descrena, a defensoria pblica, erigida na

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    Constituio Federal de 1988 (CF) condio de instituio

    essencial justia, precisa preencher relevante espao no

    22 compromisso constitucional de reduo das desigualdades, com

    promoo do integral acesso justia. Assim definida, cabe-lhe

    no s a assistncia judiciria, pois pouco, ou nada, valem

    25 direitos formalmente reconhecidos, sem que se concretizem na

    vida das pessoas e dos grupos sociais. Aquilo de que se precisa,

    de uma vez por todas, compreende igualmente um conjunto de

    28 atividades extrajudiciais e de informao, extremamente

    imprescindvel em um pas de analfabetos e semianalfabetos,

    com o intuito de proporcionar aos necessitados conscincia de

    31 seus direitos, fazendo-os se verem como partes integrantes

    desse pas, ou seja, como cidados.

    Tatiana de Carvalho Camilher. O papel da defensoria pblica

    para a incluso social rumo concretizao do estado

    democrtico de direito. Internet: (com adaptaes).

    13. (Cespe/DPU/Analista Tcnico Administrativo/2010) A respeito de aspectos

    sintticos do texto, assinale a opo correta.

    (A) A forma verbal compreende (l.27) concorda com o respectivo sujeito:

    um conjunto de atividades extrajudiciais e de informao (l.27-28).

    (B) Na linha 16, o deslocamento do vocbulo cristalina para imediatamente

    depois de necessidade no interfere no sentido nem na estrutura

    sinttica do trecho.

    (C) Na linha 18, o vocbulo que retoma linha de pensamento e pode,

    juntamente com a preposio que o antecede e sem prejuzo gramatical

    ou de sentido para o texto, receber artigo definido masculino e ser

    reescrito da seguinte forma: no qual.

    (D) O pronome lhe (l.23) faz referncia a defensoria pblica (l.19).

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    (E) O termo direitos formalmente reconhecidos (l.25) exerce funo de

    complemento de ambas as formas verbais valem (l.24) e concretizem

    (l.25).

    14. (Cespe/SAD-PE/Analista Contbil/2010) Absorvia-a no leite preto que me

    amamentou; ela envolveu-me como uma carcia muda toda a minha

    infncia, escreveu Joaquim Nabuco sobre a escravido que conheceu

    como menino, em um engenho pernambucano. Por felicidade da minha

    hora, eu trazia da infncia e da adolescncia o interesse, a compaixo, o

    sentimento pelo escravo o bolbo que devia dar a nica flor da minha

    carreira.

    O vocbulo que, destacado acima, pertence mesma categoria

    gramatical e exerce, respectivamente, funo sinttica de objeto direto e

    de sujeito.

    Audcia, prudncia, temperana

    Uma sociedade sustentvel quando consegue

    articular a cidadania ativa com boas leis e instituies

    slidas. So os cidados mobilizados que fundam e

    refundam continuamente a sociedade e a fazem fun-

    5 cionar dentro de padres ticos.

    O presente momento da poltica brasileira e a si-

    tuao atual do mundo estigmatizado por vrias cri-

    ss nos convidam a considerar trs virtudes urgentes:

    a audcia, a prudncia e a temperana.

    10 A audcia exigida dos tomadores de decises

    face situao social brasileira que, vista a partir das

    grandes maiorias, desalentadora. Muito se tem feito

    no atual Governo, mas pouco face chaga histrica

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    que extenua os pobres. Nunca se fez uma revoluo

    15 na educao e na sade, alavancas imprescindveis

    para transformaes estruturais. Um povo ignorante e

    doente jamais dar um salto para frente.

    Algo semelhante ocorre com a poltica mundial

    face escassez de gua potvel e ao aquecimento

    20 global do planeta. Audcia aquela coragem de to-

    mar decises e pr em prtica iniciativas que res-

    pondem efetivamente aos problemas em questo.

    O que vemos, especialmente no mbito do G-8, do

    FMI, do BM e da OMC diante dos problemas referi-

    25 dos, so medidas tmidas que mal protelam catas-

    trofes anunciadas. No Brasil a busca da estabilidade

    macroeconmica inibe a audcia que os problemas

    sociais exigem. Dever-se-ia ir to longe na audcia que

    um passo alm seria insensatez. S assim evitar-se-ia

    30 que as crises, nacional e mundial, se transformassem

    em drama coletivo de grandes propores.

    A segunda virtude a prudncia. Ela equilibra a

    audcia. A prudncia aquela capacidade de esco-

    lher o caminho que melhor soluciona os problemas e

    35 mais pessoas favorece. Por isso a prudncia a arte

    de congregar mais e mais agentes e de mobilizar mais

    vontades coletivas para garantir um objetivo bom para

    o maior nmero possvel de cidados.

    Como em todas as virtudes, tanto a audcia quan-

    40 to a prudncia podem conhecer excessos. O excesso

    de audcia a insensatez. A pessoa vai to longe que

    acaba se isolando dos outros ficando sozinha como um

    Dom Quixote. O excesso da prudncia o imobilismo.

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    A pessoa to prudente que acaba morrendo de ajui-

    45 zada. Engessa procedimentos ou chega tarde demais

    na compreenso e soluo das questes.

    H uma virtude que o meio termo entre a aud-

    cia e a prudncia: a temperana. Em condies nor

    mais significa a justa medida, o timo relativo, o equil-

    50 brio entre o mais e o menos. [...] BOFF, Leonardo.

    Disponvel em: http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/colunas/boff/

    15. (Cesgranrio/Decea/Tradutor e Intrprete/2009) ... e a fazem funcionar

    dentro de padres ticos. (l. 4-5)

    O termo que apresenta funo sinttica idntica do exemplo em

    destaque :

    (A) ...face chaga histrica que extenua os pobres. (l. 13-14)

    (B) ...inibe a audcia que os problemas sociais exigem. (l. 27-28)

    (C) Ela equilibra a audcia. (l. 32-33)

    (D) O excesso de audcia a insensatez. (l. 40-41)

    (E) Em condies normais significa a justa medida, (l. 48-49)

    16. (Cespe/SAD-PE/Analista Contbil/2010) A coordenadora da CTPE, Zilda

    Cavalcanti, atribui o crescimento dos transplantes no estado ao trabalho

    contnuo de sensibilizao da populao para o tema. Buscamos levar

    mais informao s pessoas e aos profissionais de sade para mudar a

    cultura que existe sobre transplantes.

    As formas verbais levar e mudar no apresentam complemento

    introduzido por preposio.

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    17. (Cesgranrio/TJ-RO/Oficial de Justia/2008) Indique a opo em que a

    expresso em destaque pode ser substituda por lhe, assim como em

    ...uma parte do mrito lhe cabe, (l. 13)

    (A) O economista chamou o colega de benfeitor da natureza.

    (B) A Fundao convidou o professor para o cargo de diretor.

    (C) O projeto pertence ao renomado cientista.

    (D) O governo criou recentemente o Bolsa-Floresta.

    (E) A diretora gosta muito de sua assistente.

    18. (Cesgranrio/Petrobras/Administrador Jnior/2010) A frase abaixo que

    deve ser completada, segundo o registro culto e formal da lngua, com o

    pronome lhe

    (A) De incio, o profissional especialista no ____ compreendera.

    (B) Prevenira- ____ de que, um dia, ela poderia ser alvo de crticas cidas.

    (C) Eu ____ vi ontem pedindo desculpas sinceras por seus erros no passado.

    (D) A observao o caminho que _____ conduzir a um futuro prspero.

    (E) Disse ao amigo que _____ queria muito bem.

    16 [...] Finalmente, considero que,

    embora a formao de novos sujeitos sociais e polticos e de

    arenas de participao da sociedade na formulao e gesto das

    19 polticas pblicas traga as marcas de nossa trajetria histrica,

    constitui, ao mesmo tempo, possibilidade aberta para outra

    equao entre universalismo e particularismo na sociedade

    22 brasileira.

    Jeni Vaitsman. Desigualdades sociais e particularismos

    na sociedade brasileira. In: Cadernos de Sade Pblica, Rio

    de Janeiro, n. 18 (Suplemento), p. 38 (com adaptaes).

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    19. (Cespe/MPU/Analista Administrativo/2010) Por meio da conjuno e,

    empregada duas vezes na linha 17 e uma vez na linha 18, estabelecida

    a seguinte organizao de ideias: a primeira ocorrncia liga duas

    caractersticas de novos sujeitos (l.17); a segunda liga dois

    complementos de formao (l.17); a terceira, dois complementos de

    arenas de participao da sociedade (l.18).

    20. (Cespe/SAD-PE/Analista Contbil/2010) o chamado efeito Mdici, em

    aluso exploso criadora deflagrada em Florena quando o cl Mdici

    reuniu gente de toda uma srie de disciplinas escultores, cientistas,

    poetas, filsofos, pintores, arquitetos na cidade. A interao de todos

    fez brotar novas ideias no cruzamento das disciplinas, o que deu origem

    ao Renascimento, uma das eras mais criativas da histria.

    O nome aluso e o verbo deu tm complementos introduzidos pela

    mesma preposio.

    21. (FGV/Potigs/Administrador Jnior/2006) No, a poltica externa no pode

    se guiar por convices e preferncias partidrias.

    O termo grifado acima desempenha funo sinttica de:

    (A) complemento nominal.

    (B) objeto indireto.

    (C) adjunto adverbial.

    (D) agente da passiva.

    (E) adjunto adnominal

    Os atropelos da pressa

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    [...] Milhares de hectares de florestas so

    10 desmatados em apenas alguns dias pelos correntes

    dos tratores de esteira. [...]

    TRANCOSO, Alfeu, JB Ecolgico, dez. 2008. (Adaptado)

    22. (Cesgranrio/Decea/Tcnico em Informaes Aeronuticas/2009) Dentre as

    expresses destacadas abaixo, qual exerce a mesma funo sinttica de

    ... pelos correntes dos tratores de esteira. (l. 10-11)?

    (A) Lutou pelos direitos civis at o fim.

    (B) Contraiu a doena pelos contatos com os doentes infectados.

    (C) O mundo dos afetos no passa pela regulagem dos megabits, (l. 33-

    34)

    (D) Chorava enquanto corria pelos corredores da escola.

    (E) Fomos informados da tragdia pelos reprteres.

    23. (Cesgranrio/Funasa/Administrador/2009) Na passagem Eugnio

    examinava-lhe as mudanas do rosto com comovida ateno. (l. 10-11),

    o pronome oblquo lhe exerce funo sinttica idntica ao termo

    destacado em

    (A) Olvia se aproximou de Eugnio... (l. 1)

    (B) A enfermeira juntava os ferros. (l. 3)

    (C) A respirao voltava lentamente, (l. 7)

    (D) Vencera! Salvara a vida de uma criana! (l. 12)

    (E) Sentia-se leve e areo. (l. 17)

    24. (Cesgranrio/Funasa/Agente Administrativo/2009) No Texto I, em e

    controlar a epidemia crescente das doenas crnicas, (l. 13-14), o

    termo destacado est ligado sintaticamente ao substantivo epidemia.

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    O termo que desempenha funo sinttica idntica ao destacado acima

    est no trecho:

    (A) enquanto cerca de 300 milhes de adultos so obesos, (l. 3-4)

    (B) ...que ajude as autoridades nacionais a enfrentar os problemas. (l. 10-

    11)

    (C) Para alcanar as Metas do Milnio estabelecidas pela ONU, (l. 12-13)

    (D) Todos eles esto mais expostos... (l. 24)

    (E) entre outras doenas ligadas ao excesso de peso. (l. 26-27)

    7 [...] Na primeira dcada deste sculo,

    os avanos deram-se em direo a uma agenda social, voltada

    para a reduo da pobreza e da desigualdade estrutural. Nos

    10 prximos anos, a questo da melhoria da qualidade do ensino

    deve ser uma obrigao dos governantes, sejam quais forem os

    ungidos pelas decises das urnas.

    Jornal do Brasil, Editorial, 21/1/2010 (com adaptaes).

    25. (Cespe/Inca/Cargos de Nvel Mdio/2010) O emprego de vrgula aps

    anos, em Nos prximos anos, a questo da melhoria da qualidade do

    ensino deve ser uma obrigao dos governantes (l.9-11), justifica-se por

    isolar termo adverbial, com noo de tempo, deslocado do final para o

    comeo do perodo.

    [...]

    Diante da impossibilidade de reunio de todos os

    envolvidos aqueles que, de alguma forma, sentem os

    13 reflexos das decises tomadas e sendo cada vez mais

    urgente a tomada de decises em tempo recorde, identificou-se

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    a necessidad