Portugal Logistico

1

2

A Rede Nacional de Plataformas Logísticas permitirá transformar Portugal numa Plataforma Atlântica de entrada de movimentos internacionais no mercado ibérico e europeu

(1) As rotas secundárias entre continentes incluem América do Norte – África, América do Norte – Oceânia, América do Norte - Médio Oriente, Ásia América do Sul, Ásia – África, Ásia - Médio Oriente, América do Sul - África e Oceânia - África

Principais rotas de transporte marítimo mundial de contentores- milhões de TEUs, 2002 -

Total tráfego marítimo: 75,8 Mio TEUsPrincipais rotas entre continentes: 39,7 Mio TEUsRotas secundárias entre continentes(1): 9,6 Mio TEUsRotas intra-regionais: 26,5 Mio TEUs

Américado NorteÁsia

AméricaLatina África

Europa Ásia

Oceania

Médio Oriente

12,6 4,6 8,2

3,2 2,3 0,7

2,6

3,7<3,9 8,8> <2,9 1,7>

<1,8

1,4 > <0,8

1,6>

<5,3 2,9>

<1,7

<2,0

0,5

1,2

Contentores

59% do valor da carga

12% do peso da carga

0,3>

<0,5<0,3

<1,0

0,2>

1,6>

0,7>

<0,5

TotalSentido este-oeste >< Sentido

oeste-este

3

Nacional = 319 MTons

O mercado ibérico de logística serve anualmente cerca de 3 mil milhões de toneladas de fluxos de mercadorias

Fluxos de mercadorias movimentadosna Península (2004)

300.239 kton

1.952.192 kton

8.721 kton462 kton426 kton

12.678 kton14.108 kton

43.624 kton

16.000 kton

281.266 kton

115.741 kton

21.554 kton

Portugal = 396 MTons

Espanha = 2.436 MTons

Marítimo3%Ferroviário

3%

Rodoviário94%

Internacional = 77 MTons

Nacional = 2.060 MTons Internacional = 377 MTons

Marítimo64%

Ferroviário1%

Rodoviário35%

Marítimo83%

Ferroviário1%

Rodoviário16%

Marítimo4%Ferroviário

1%

Rodoviário95%

4

Portugal Logístico: um novo paradigma para o Sistema Logístico Nacional

Fomentar a intermodalidade

Valorizar as estruturas e redes existentes, potenciar o transporte ferroviário e o aproveitamento da capacidade portuária instalada

Promover ganhos ambientais

Reduzir as emissões poluentes e concentrar actividades que se encontram dispersas e mal localizadas

Racionalizar a actividade logística

Ordenar o território e contribuir para a atracção de novos agentes de mercado

Contribuir para o desenvolvimento da economia nacional e de alguns espaços

territoriais específicos

Gerar emprego e novas formas de criação de riqueza

Aumentar a competitividade

Promover estruturas que potenciem o desenvolvimento da actividade de transportes, transformar em vantagem a nossa situação periférica, por uma aposta forte na nossa frente portuária atlântica, com relevo, pelas suas capacidades, para os cinco grandes portos nacionais

5

REDE NACIONAL DE PLATAFORMAS LOGÍSTICAS

6

11 Plataformas Logísticascomplementadas com 2 CCA (Porto e Lisboa)

Factores determinantes na selecção das plataformas

CCA Porto

CCA Lisboa

Localização

Acessos e Intermodalidade

Custo

Dimensão

Especialização

Serviços associados


Tunes

Sines

BobadelaSobralinho

Aveiro

Leixões

Valença

Maia/Trofa

Poceirão

Elvas/Caia

Chaves

Guarda

7

CCA Porto

CCA Lisboa

Principais objectivos estratégicos

Transformar Portugal numa Plataforma Atlântica de entrada de movimentos internacionais no mercado ibérico e europeu. Servir

necessidades nacionais e regionais

Dinamizar a economia regional.Captar fluxos e investimento industrial espanhol.Expandir o hinterland dos portos nacionais.

Plataformas Transfronteiriças

Dinamizar a actividade económica do País.Reordenar o sistema logístico e os fluxos de transporte.

Plataformas Urbanas -Nacionais

Potenciar a actividade portuária e expandir a sua área influência, nomeadamente para Espanha.Fomentar a intermodalidade e a utilização dos modos ferroviário e marítimo.

Plataformas Portuárias

Garantir a coesão da rede.Reordenar o sistema logístico e dos fluxos transporte.

Plataformas Regionais

Tunes

Maia/Trofa

Poceirão

Valença

Elvas/Caia

Chaves

GuardaLeixões

Aveiro

BobadelaSobralinho

Sines


8

PLATAFORMAS URBANAS NACIONAIS

9

Principais funcionalidades

2,8 M hab num raio de 100 km

36% do PIB industrial nacional

Plataforma multimodal (rodo e ferroviária), de apoio à A.M. Porto e ao porto de Leixões (em complemento).Promoção do desenvolvimento económico local e regional, através da captação dos fluxos logísticos e do transporte dos corredores do litoral (Portugal e Galiza) e transversal (linha da Beira Alta, IP4 e IP5).Reordenamento logístico e do transporte da região Norte.

Área logística multifunções

Área logística especializada

Área logística de transformação

Área logística monocliente

Terminal intermodal ferro-rodo

Serviços de apoio a empresas e veículos

Acessos RodoviáriosEstruturantes

IP1 (A3)Locais

N318 / N318-1IC24 (A41) N14 / N104

Acessos FerroviáriosLinha do Minho

N105-2Variante à N14 e ligação à

plataforma em projecto

(1) Não inclui 14 ha de área já edificada (mas contabilizada do ponto de vista de análise de viabilidade)

Mercado localVias de acesso

Conceito e objectivos

estratégicos

Localização

Caracterização da Plataforma

Procura (mil Tons)

Área disponível (ha)Área expansão (ha)Inv. Plataforma (M€)Inv. Acessibilidades (M€)

1.600

163(1)

48

224

8

Principais indicadores

Maia/Trofa

10






Terminal intermodal ferro-ferro


Plataforma multimodal (rodo e ferroviária), de apoio à A.M. de Lisboa e aos portos de Lisboa e Setúbal.Dinamização da actividade económica nacional/regional, através de:• Articulação de fluxos logísticos internacionais, nacionais e regionais da região de Lisboa e Vale do Tejo.• Alargamento do hinterland dos portos por oferta de actividades logísticas complementares às portuárias.




Acessos RodoviáriosEstruturantes Locais

Acessos Ferroviários

Ligação entre N5 e N10 e ligação da N5 à plataforma em projecto

IP1 (A12) N10IP7 (A2) N5

Linha do Alentejo / Linha do Sul

IC11 (A13) M533

Concordância Agualva/Poceirão/A.MouraAlta Velocidade Lisboa - Madrid

ETAR

N5

ETAR

202 haZona de expansão

5,8 haZona de expansão


estratégicos

Localização


Principais indicadoresProcura (mil Tons)

Área disponível (ha)Área expansão (ha)Inv.Plataforma (M€)

Inv. Acessibilidades (M€)

3.000

220200

290

17

Vias de acesso Mercado local

Poceirão

11

PLATAFORMAS PORTUÁRIAS

12




Leixões (Gonçalves e Gatões/Guifões)

ZAL polinucleada especialmente vocacionada para o apoio logístico ao porto de Leixões, actuando em conjunto com a plataforma da Maia/Trofa como um grande centro de distribuição multimodal na Região Norte.






Terminal intermodal marítimo-rodo e marítimo-ferro



IP1 (A3)Locais

VCI (N12) IC1 (A28) Via Norte/N13

Acessos FerroviáriosLinha do Minho / Linha de Leixões

IC24 (A41) N14VRI e IP4 (A4)

em projectovia interna ligação ao porto em proj.


estratégicos

Localização



Área disponível (ha)

Área expansão (ha)Inv. Plataforma (M€)

Inv.Acessibilidades (M€)

900

65

12

101

17


13




ZAL Portuária multimodal (marítima, rodo e ferroviária) e polinucleada de apoio ao porto de Aveiro.Dinamizar a actividade do Porto de Aveiro e aumentar do seu hinterland.Potenciar a matriz industrial de Aveiro através do acesso facilitado à distribuição no corredor Aveiro –Salamanca.






Terminal intermodal marítimo-ferro



IP1 (A1)Locais

N16IP5 (A25) N109

Acessos FerroviáriosLinha do Norte (novo ramal de acesso)

IC1 (A17) IC1 (A29) em proj.


estratégicos

Localização




Área expansão (ha)Inv. Plataforma (M€)Inv. Acessibilidades (M€)

1.000

86

8

24

56


Aveiro (Porto de Aveiro e Cacia)

14




ZAL Portuária multimodal (marítima, rodo e ferroviária) e polinucleada de apoio ao porto de Lisboa.Alargar o hinterland portuário através da oferta de actividades logísticas complementares às actividades portuárias.Promover o reordenamento logístico e do transporte da região de Lisboa e Vale do Tejo.







IP1 (A1)Locais

N10

Acessos FerroviáriosLinha do Norte

IC2

(1) Inclui 12 ha de superfície na plataforma do Sobralinho, para a qual não existe informação sobre a desagregação em áreas funcionais(2) Inclui investimento na plataforma do Sobralinho

Ligação ao Porto de Lisboa

F LY O

V ER

FLY

OV ER

B OM

BEIR

OS

VIA

E STE

RAM

AL T

A NQ UE

S

1 - C

IRC U

L AÇÃ

O

1 - C

I RC

U LAÇ

Ã O

R AMA L E ST A LE IR O


estratégicos

Localização



Procura (mil Tons) 800

Área disponível (ha) 51+12(1)

Área expansão 24Inv. Plataforma (M€)

9 (2)

Inv.Acessibilidades (M€)

10 (2)


Bobadela / Sobralinho

15

Principais indicadoresPrincipais funcionalidades

100 M hab num raio de 100 km

1,6% do PIB industrial nacional

ZAL Portuária multimodal (marítima, rodo e ferroviária), de apoio ao porto de Sines.Desenvolver o porto de Sines, aumento o seu hinterland no corredor logístico de Madrid.Dinamizar industrialmente a região, através da prestação de serviços de logística às empresas utilizadoras do porto de Sines e a empresas industriais localizadas no seu perímetro.








estratégicos

Localização



IP8LocaisN261-5

IC4/120-1

Acessos FerroviáriosLinha de SinesSines - Elvas.

Procura (mil Tons)


Área expansão (ha)Inv.Plataforma (M€)Inv. Acessibilidades (M€)

IC33

400

86

159

65


Sines

16

PLATAFORMAS TRANSFRONTEIRIÇAS

17


2,4 M hab num raio de 100 km(1,3 M em províncias espanholas)

15% do PIB industrial nacional e 3% do PIB industrial espanhol

Plataforma multimodal (rodo e ferroviária), de apoio à Região Norte e ao Sul da Galiza.

Alargar o hinterland do porto de Leixões a toda a região Nordeste da península Ibérica.

Dinamizar a actividade económica do Minho, através da captação de investimento português e galego e da dinamização da indústria local, facilitando a distribuição da sua produção.

Reordenar plataformas e tráfegos da região através do potenciamento do modo ferroviário.




Terminal intermodal ferro-rodoviário

Terminal intermodal ferro-ferroviário



IP1 (A3)Locais

N13IC1 N101

Acessos FerroviáriosLinha do Minho Futura Linha Porto-Vigo


estratégicos

Localização



Área disponível (ha)Área expansão (ha)Inv.Plataforma (M€)Inv. Acessibilidades (M€)

800

4826

66

5


Valença

18


1,3 M hab num raio de 100 km(340 mil em províncias espanholas)

7% do PIB industrial nacional e 0,6% do PIB industrial espanhol

Centro de Transportes transfronteiriço de apoio ao Parque Empresarial de Chaves e de suporte ao sul da Galiza.Dinamizar a actividade económica de Trás-os-Montes, através da criação de condições para a captação de novos projectos empresariais e da facilitação da distribuição da produção da indústria local. Reordenar os fluxos logísticos, através da concentração da maioria dos operadores logísticos da região.





N2LocaisN103-5

A52 (Espanha)IP3 (em projecto)



300

1090

7


estratégicos

Localização



Chaves

19




Alargar o hinterland dos portos de Leixões, Aveiro e Figueira da Foz em articulação com a plataforma de Salamanca.Dinamizar a actividade económica das regiões da Beira Alta e Beira Baixa, através da criação de condições para captação de empresas e da facilitação da distribuição da produção da indústria local. Contribuir para o reordenamento dos fluxos logísticos, criando as condições para concentrar a maioria dos operadores logísticos da região.






IP2 (A23)LocaisM531

IP5 (A25) VCE da Guarda

Acessos FerroviáriosLinha da Beira Alta / Beira Baixa




300

35,2

-

26

8


estratégicos

Localização



Guarda

20


1,0 M hab num raio de 100 km(670 mil em províncias espanholas)

2,1% do PIB industrial nacional e 0,7% do PIB industrial espanhol

Alargar o hinterland dos portos de Lisboa, Setúbal e Sines.Dinamizar a actividade económica da região do Alentejo, através:• Da captação de investimento português e espanhol para o interior Alentejano;• Do incentivo à indústria local facilitando a distribuição da sua produção nos mercados alvo.





Terminal intermodal ferro-ferroviário



IP7 (A6)LocaisM1109

A5 (Espanha)

Acessos FerroviáriosLinha do Leste

Variante à M1109 e ligação à

plataforma em proj.

Futura Linha de AV (ligação Lisboa-Madrid)



1.100

3822

52

7


estratégicos

Localização



Elvas / Caia

21


380 mil hab num raio de 100 km

2,2% do PIB industrial nacional

Plataforma multimodal (rodoviária e ferroviária).Dinamizar a actividade económica da região do Algarve, através da captação de investimento para a região e da facilitação da distribuição da produção local nos mercados alvo.Reordenar o sistema logístico, através da concentração de zonas de armazenamento actualmente dispersas.Potenciar o transporte ferroviário, com atracção de fluxos ligados à indústria e comércio locais.






Acessos RodoviáriosEstruturantesIP1 (A2 / A22)

LocaisN269 / N269-2

IC1

Acessos FerroviáriosLinha do Sul / Algarve

Ligação N269-2 ao IC1 em proj.

IC4 (A22) N125


Procura (mil Tons)



600

30

30

43

3


estratégicos

Localização



Tunes - Plataforma regional

22

JANELA ÚNICA LOGÍSTICA

Potenciar o efeito de rede das várias plataformasInfo-estrutura de suporte, que ligará todas as plataformas da rede, integrando as autorizações alfandegárias à exportação e importação de mercadorias, bem como as restantes autorizações administrativas à saída e entrada de bens no PaísCoerente com os processos de simplificação administrativa assumidos pelo Governo.Desafio à inovação e ao desenvolvimento tecnológico

Transporte Aéreo

Plataformas Logísticas

Transporte RodoviárioSistemas

Portuários

Transporte Ferroviário

Transporte Aéreo



Transporte RodoviárioSistemas

Portuários

Transporte Ferroviário

Terminal

Alfândega

INFOESTRUTURA PORTUÁRIAINFOESTRUTURA LOGÍSTICAÁ

–

Objectivo

23

Componente comum aos modelos de

gestão

Estrutura de regulação do sistema

Integração do funcionamento das diversas plataformas

Desenvolvimento de sinergias e metodologias comuns e partilháveis

Regras e sistemas de informação comuns

Coordenar a avaliação e aprovação dos projectos

Assegurar o licenciamento

Equilíbrio das Estruturas a criar

As várias plataformas têm especificidades próprias sendo necessário garantir a sua sustentabilidade, a todos os níveis

PAPEL DO ESTADO

Assumir a ligação da Rede, coordenação e conexão da info-estruturaPromover a eliminação dos estrangulamentos da rede de transportes

MODELOS DE GESTÃO E FINANCIAMENTO

APOIADO NO

ITT – Instituto dos Transportes Terrestres

24

MODELOS DE GESTÃO E FINANCIAMENTO

Autonomização de funções por

Plataforma

Tem em conta os diferentes graus de participação, pública e privada em cada Plataforma

Do lado público poderá haver o envolvimento das entidades mais aptas e mais interessadas em estarem presentes no negócio

Os Municípios podem ser parceiros

Viável

Auto-sustentável

Bancável e atraente para o sector privado

Muito satisfatória do ponto de vista da geração de fluxos financeiros e da rendibilidade dos capitais investidos

Papel do Sector Privado

Alocação dos riscos às partes com experiência e capacidade para a gestão dos mesmos

Nas fases de promoção, de infra-estruturação e gestão

A REDE NACIONAL DE PLATAFORMAS LOGÍSTICAS É

25


Sines

BobadelaSobralinho

Aveiro

Leixões

Valença

CCA PortoMaia/Trofa

CCA Lisboa

Poceirão

Elvas/Caia

Chaves

Tunes

Guarda

Área de expansão 619 ha

Grau de cobertura

Área ocupada 844 ha

Captação de novos tráfegos 2 milhões de toneladas

Redução média dos custos logísticos

Redução das emissões poluentes. Contribui para o cumprimento das

metas de QuiotoAmbiente

Mais de 93% da economia e da população portuguesa

10%

Investimento1.038 milhões de euros

(131 milhões em acessibilidades)

Emprego Mais de 5 mil postos de trabalho

26

OS PRÓXIMOS PASSOS …

27

Contactos com Stakeholders

Medidas Cautelares ou Preventivas

. . . 2006 2007 . . . 2013

Janela Única Logística

Avaliação Ambiental Estratégica

Rede Nacional de Plataformas Logísticas

Regras de Adesão

Cronograma das Principais Acções

28

Nós somos o centro do Atlânticoe não a periferia da Europa!

Documents

Portugal Logistico