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Estu d o d e P refo rm u lação

Polimorfi smo

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Fármacos Polimorfos

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Page 1: Polimorfi smo

Estudo de Preformulação

Page 2: Polimorfi smo

Definição

Estudo das propriedades físico-químicas dos mais diversos fármacos novos ou utilizados na terapia

Influência na resposta: Físico-mecânica Dissolução Biodisponibilidade Consequentemente – Eficácia de uma

formulação

Page 3: Polimorfi smo

Estudo multidisciplinar

Vários níveis

Molécula (Polimorfismo, Solubilidade, Lipofilicidade, Log P, dissolução),

Partícula (tamanho e forma),

Caracteristicas de densidade e Fluxo,

Page 4: Polimorfi smo

Objetivos de boa formulação farmacêutica

Robustez

Estabilidade

Produtividade

Dissolução

Biodisponibilidade

Page 5: Polimorfi smo

Parâmetros a serem avaliados

Garantir uma robustez e validação Caracterização da matéria-prima Cristalinidade e polimorfismo Higroscopia Densidade real/aparente Fluxo e características dos pós

(geometria/diâmetro) Solubilidade e dissolução Estabilidade

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Preformulação – Avaliação da partícula

Cristalino X Amorfo Cristais – menor solubilidade Maior estabilidade Geometria e granulometria mais uniforme Boa compactabilidade; Densidade real maior Maior tapped e bulk density Sofrem transições polimórficas

(excipientes)

Page 7: Polimorfi smo

Cristalinidade e polimorfismo

Definição Propriedades de substâncias orgânicas

cristalizarem com diferentes formas Energia de rede cristalina - determina

diferentes estabilidades do cristal Consequência - Diferentes solubilidades,

higroscopia e estabilidade. A estruturas fundamental do cristal

determinar diferentes habitos.

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Preformulação – Avaliação da partícula

Polimorfismo

Monotropos – uma forma cristalina

Enantiotropos – mais de uma forma cristalina

Page 9: Polimorfi smo

Preformulação – Avaliação da partícula

Relação direta com o processo de fabricação

Fusão do polímorfo metaestável/precipitação na forma mais estável

Secagem – Dissolução parcial do metastável e precipitação (Relativo a umidade – no processo de granulação e revestimento)

Polimorfo metaestável – (armazenagem a seco, baixa temperaturas e em cristais grosseiros)

Page 10: Polimorfi smo

Polimorfismo o que é?

O polimorfismo foi descoberto, em 1821, pelo químico alemão Eilhard Mitscherlich ;

É capacidade de uma molécula (fármaco) existir em mais de uma forma ou estrutura

cristalina;

Tal fato decorre das diferenças entre as etapas de purificação e cristalização das moléculas durante o processo de síntese do fármaco;

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Polimorfismo

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Polimorfismo

Sólidos polimórficos têm células unitárias diferentes;

Exibem propriedades diferentes, tais como a embalagem da unidade, termodinâmica, espectroscopia, e propriedades mecânicas

Page 13: Polimorfi smo

Polimorfismo

Volume molar e densidade; Índice de refração; Temperaturas de fusão e sublimação; Entalpia; Solubilidade Transições vibracionais (espectros de absorção no

infravermelho e os espectros de Raman)

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Cristal vs Amorfo

Forma Cristalina Forma Amorfa

SiO2

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Page 17: Polimorfi smo

A cristalização ocorre em 3 etapas:1. Supersaturação da solução:

ex- resfriamento, evaporação, adição de um precipitante ou uma reação química

2. Formação do cristal Nucleoex. Colisão das moléculas adição cristal semente.

3. Crescimento do cristal ao redor do núcleo

Cristalização

Page 18: Polimorfi smo

Precipitação

1. Induzida por alteração do pH da solução para alcançar a

solubilidade de saturação.

2. Por reação química para produzir precipitado de uma solução

homogênea.

A taxa de reação é importante na determinação do hábito.

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Cristalização de uma solução supersaturada de Acetado de sódio

Page 20: Polimorfi smo

Fatores que afetam os diferentes habitos cristalinos

• Temperatura

• Solvente

• Velocidade de Crescimento do Cristal

• Ex. Taxa de crescimento, a forma acicular é formada para o Fenilsalicilato.

• Viscosidade• Adição de impurezas• Presença de surfactantes

Page 21: Polimorfi smo

• Por exemplo, gel de sílica, materiais plásticos sintéticas / polímeros

•Forma irregular - as moléculas são dispostas de forma aleatória

•Nenhum ponto de fusão definitivo - sem estrutura cristalina para quebrar

•Exposição temperatura de transição característica vítrea, TG

Sólido Amorfo

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Diferentes formas cristalinas do Ibuprofeno

Page 24: Polimorfi smo

Parametro Forma 1 Forma 2

Celula Unitária ortorombica ortorombica

Dimensão dasa, b, c faces

0.998, 3.557, 0.623 1.058, 1.900, 1.101

Habito cristalino Agulha prisma

Ponto de fusão 205 °C 210 °C

Propriedades dos Polimorfos da Espironolactona

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Perfil de Dissolução

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Nimesulida

Page 30: Polimorfi smo

Polimorfismo - Estavudina

3 polimorfos I , I I e I I I – diferentes PF. 171.6, 168.9 e 141.9oC; Polimorfo I I I hidratado

(3:1 de água). I – cristais em forma de

bastão; I I – agulhas curtas ou

bastão; I I I – I rregular;

consequência na moagem.

Page 31: Polimorfi smo

Polimorfismo - Estavudina

Dissolução

Forma I: menos solúvel

Forma II: Se converte na forma III em solução

Forma III : mais solúvel em isopropanol

Page 32: Polimorfi smo

Polimorfismo - Estavudina

Condições Forma I88,8mg/ml/

cm2/seg

Forma II106,8mg/ml/

cm2/seg

Forma III90,6mg/ml/

cm2/seg

50 ºC por 4 semanas I II III

60 ºC por 24h à vácuo I II III

80 ºC por 24h à vácuo I II I

Page 33: Polimorfi smo

Polimorfismo - Estavudina

Determinação de polimorfismo

Microscopia eletrônica de Varredura (SEM)

Difração de raios-X (XRD)

Análise Térmica

Page 34: Polimorfi smo

Polimorfismo - Estavudina

Dissolução

Forma I: menos solúvel

Forma II: Se converte na forma III em solução

Forma III : mais solúvel em isopropanol

Page 35: Polimorfi smo

Polimorfismo - naproxeno

Page 36: Polimorfi smo

Rinonavir