Polietileno de Baixa Densidade PEBD OU LDPE

Embed Size (px)

Citation preview

Polietileno de Baixa Densidade( PEBD OU LDPE)

Polietileno de baixa densidade

Polietileno de baixa densidadeO polietileno de baixa densidade contm cadeias ramificadas. Essas ramificaes so de dois tipos distintos:

- Ramificaes devido transferncia de cadeia intermolecular, que surgem de reaes do tipo:

Polietileno de baixa densidade- O segundo mecanismo proposto para a formao de ramificaes curtas no polietileno de baixa densidade (produzido via radicais livres) a transferncia de cadeia intramolecular

Polietileno de baixa DensidadePROCESSO PLANTA PEDB

O processo produtivo do PEBD se divide em duas unidades, a Unidade de Gs e a Unidade de Slidos, conforme descrito a seguir:Na unidade de gs, o eteno elevado a uma grande presso, se tornando ento em sua presso de polimerizao (1.100 a 2.400 kg/cm2). Na seo de compresso o eteno pressurizado enviado para os reatores de polimerizao, onde a carga continuamente agitada. No interior dos reatores ocorre a polimerizao, na presena de catalisadores (iniciadores de reao tipo radical livre). Tais catalisadores (perxidos orgnicos) so consumidos pelo processo, fazendo-se necessria a sua alimentao constante, de modo a manter as reaes de polimerizao. Na ltima seo desta unidade, a de separao e peletizao, a carga de efluentes dos reatores, uma mistura de polietileno e eteno que no reagiu, passa por um resfriador, da indo para o vaso separador de alta presso. O polmero quente deixa o separador de baixa presso sob controle de nvel, indo da para o extrusor onde so injetados aditivos, de modo a que a resina produzida alcance as especificaes desejadas. Na extremidade do extrusor encontra-se o peletizador onde o polmero em estado pastoso resfriado e cortado sob um banho de gua. Os pellets formados so transferidos em meio aquoso para uma peneira rotativa, para secagem, indo logo aps para uma peneira vibratria, a fim de serem classificados.

Polietileno de baixa DensidadeNa unidade de slidos, os pellets de polietileno so enviados por transporte pneumtico aos silos intermedirios de produto, onde aguardam o resultado das anlises das amostras coletadas e sofrem a purga com ar do eteno restante que os envolve. Aps a identificao das propriedades do polmero, os pellets de polietileno so transferidos para o silo misturador.

Polietileno de baixa DensidadeProcesso de transformao: O PEBD pode ser processado por extruso, moldagem por sopro e moldagem por injeo. - Extruso Processo de transformao de termoplsticos que consiste em empurrar o material a ser moldado atravs de uma matriz de extruso. Os materiais plsticos so misturados conforme o produto final a ser fabricado, e colocados na extrusora que ir empurr-los at a matriz de extruso. A extrusora uma mquina que, como princpio geral, possui uma entrada de material chamada de funil de alimentao, vindo em seguida um corpo formado por um cilindro, dentro do qual gira um parafuso sem fim e uma cabea que serve de suporte para a matriz de extruso. No caso do Polietileno utilizado na sada da extrusora um equipamento circular que cria um tubo onde o mesmo expandido formando um tubo maior ainda, que se eleva na vertical formando um cilindro plstico totalmente malevel, que sobe at o alto da extrusora. Neste ponto j est resfriado, e ento dobrado e desce para ser rebobinado. Desta forma produz-se uma pelcula de Polietileno que sair pronta em forma de uma bobina. Com outro tipo de extrusora tambm pode-se fabricar, semelhante a utilizada para o Poliestireno, chapas planas de polietileno, j com seu uso mais reduzido. Ainda dentro deste processo encontramos a fabricao de tubos flexveis e rgidos de polietileno.

Poletileno de baixa densidade

Extrusora

Polietileno de baixa densidadeProcessos de transformao: - Sopro O polietileno largamente utilizado neste processo para fabricao de garrafas, copos e recipientes. A principal utilizao deste processo se encontra na fabricao de garrafas e recipientes plsticos, que o principal mercado do sopro. O polmero fundido proveniente de uma extrusora expulso de uma fenda onde est o molde do recipiente a ser utilizado. Neste momento, um fluxo de ar previamente dimensionado 'soprado' para dentro do molde hermeticamente fechado, fazendo com que o polmero assuma a forma do mesmo. Uma vez em contato com a parede fria do molde o plstico se solidifica e se ajusta a todas as paredes do mesmo, ento o molde aberto e a garrafa moldada retirada ou expulsa. Existem diversos tipos de mquinas de sopro, com diferenciaes entre o tipo de recipiente e o volume de produo.

Polietileno de baixa densidade- Injeo O Polietileno muito utilizado neste processo para fabricao de recipientes de armazenagem lquida dada as suas caractersticas e, para objetos em geral. A injeo um processo de moldagem de materiais plsticos ( termoplsticos e termofixos ) onde o material fluidificado por aquecimento e a seguir injetado em um molde de uma ou mais partes. Na injetora existe um conjunto denominado de rosca-pisto, onde o plstico fluidificado para ser injetado no molde. A cavidade do molde essencialmente o negativo da pea a ser produzida. A cavidade se enche de plstico sob grande presso e sofre um resfriamento, indo para o estado slido quando finalmente a pea expulsa da cavidade resultando no produto final. As presses aplicadas neste processo podem variar de 5000 a 20.000 psi, e por este motivo, o molde seguro e fechado durante a injeo e resfriamento, com foras medidas em toneladas. Este processo permite produzir peas com uma grande preciso, com tolerncias de medidas muito pequenas. Esta preciso alcanada com a elaborao de moldes especficos e utilizando-se o plstico adequado ao produto que se deseja produzir. Normalmente estes moldes so fabricados em ao endurecido, com um ciclo de produo alto, ou em alumnio, ou em outros materiais quando o ciclo de produo no for grande. Por este motivo torna-se um processo caro quando a quantidade de peas no for grande, s ficando vivel quando se produz uma grande quantidade de peas que compense os custos do molde.

Polietileno de baixa densidade

Moldagem por injeo

Polietileno de baixa densidadeAPLICAES : aplicado como filmes para embalagens industriais e agrcolas, filmes destinados a embalagens de alimentos lquidos e slidos, filmes laminados e plastificados para alimentos, embalagens para produtos farmacuticos e hospitalares, brinquedos e utilidades domsticas, revestimento de fios e cabos, tubos e mangueiras.