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POÉTICAS DO SÉCULO XVIII

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POÉTICAS DO SÉCULO XVIII. Iluminismo. Verdade Razão Natureza. N e o c l a s s i c i s m o. Sonata para piano em D maior, KV 381. W. A. Mozart. Piano: Maria João Pires e Trevor Pinnock . Chamber Orchestra of Europe . Regente: Trevor Pinnock. Portão de Brandemburgo , Berlim. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: POÉTICAS DO SÉCULO XVIII

POÉTICAS

DO SÉCULO XVIII

Page 2: POÉTICAS DO SÉCULO XVIII

Iluminismo

Verdade

Razão

Natureza

Page 3: POÉTICAS DO SÉCULO XVIII

N e o c l a s s i c i s m o

Page 4: POÉTICAS DO SÉCULO XVIII

Sonata para piano em D maior, KV 381. W. A. Mozart. Piano: Maria João Pires e Trevor Pinnock.Chamber Orchestra of Europe. Regente: Trevor Pinnock

Page 5: POÉTICAS DO SÉCULO XVIII

Portão de Brandemburgo, Berlim

Page 6: POÉTICAS DO SÉCULO XVIII

Puritas (1717-25)Antonio Corradini

Museo del Settecento Veneziano, Ca' Rezzonico, Veneza

Page 7: POÉTICAS DO SÉCULO XVIII

A Morte de Sócrates (1787). Jacques-Louis David

The Metropolitan Museum of Art, Nova Iorque

Page 8: POÉTICAS DO SÉCULO XVIII

Os Pastores da Arcádia, 1638. Nicolas Poussin. Museu do Louvre, Paris

Page 9: POÉTICAS DO SÉCULO XVIII

O Beijo Roubado (1787-89). Jean-Honoré Fragonard. Hermitage, S. Petersburgo

Page 10: POÉTICAS DO SÉCULO XVIII

Jovem Reclinada (1751). François Boucher. Museu Wallraf-Richartz, Colonia

Page 11: POÉTICAS DO SÉCULO XVIII

Padrões estéticos neoclássicos

Page 12: POÉTICAS DO SÉCULO XVIII

Preceitos neoclássicos

Estudo e imitação dos autores da Antiguidade e do Renascimento

Emulação aos mestres da tradição clássica antiga e moderna

Page 13: POÉTICAS DO SÉCULO XVIII

Lede, que é tempo, os clássicos honrados;

Herdai seus bens, herdai essas conquistas,

Que em reinos dos romanos e dos gregos

Com indefeso estudo conseguiram.

Vereis então que garbo, que facúndia

Orna o verso gentil, quanto sem eles

É delambido e peco o pobre verso.

Oh! clássicos do nosso augusto século.

Que sempre fostes o patente molde

De elegante escritura genuína,

Oh! quanto deveis hoje, mais que nunca,

Ser o que são bandeiras nas batalhas!

Francisco Manuel do Nascimento (Filinto Elísio). Obras.

Page 14: POÉTICAS DO SÉCULO XVIII

Características gerais

Ideal clássico: oposição ao Barroco

Convencionalismo

Aurea mediocritas: equilíbrio / harmonia / senso de proporções

Inutilia truncat: clareza / simplicidade / concisão

Fugere urbem: fugir da cidade

Locus amoenus: bucolismo

Carpe diem: gozar o momento

Pastoralismo: pseudônimos pastoris

Page 15: POÉTICAS DO SÉCULO XVIII

Imitação da natureza

Cópia (naturalismo).

Representação da realidade em geral (os princípios e a ordem da natureza).

Representação da natureza humana (o típico, o universal).

Padrão estético e ético – seleção e elevação da natureza: beleza ideal (identidade do ideal do artista com o universal, a eterna essência das coisas).

Page 16: POÉTICAS DO SÉCULO XVIII

Estrutura da obra de arte

Dicotomia de forma e conteúdo

Formalismo externo (regras rígidas para os gêneros;

retórica ornamental de “bom gosto”).

Seleção e ordenação de assuntos por critérios de

valor moral, extrínsecos à arte.

Page 17: POÉTICAS DO SÉCULO XVIII

Efeito da obra de arte

Aut prodesse aut delectare

Prazer ou deleite: meio necessário para alcançar o fim

Instruir: utilidade moral

Catarse

Ascensão do sentimentalismo: “A poesia é a arte pela qual o poeta excita a paixão... Para satisfazer e melhorar, deleitar e reformar o espírito” (John Dennis).

Page 18: POÉTICAS DO SÉCULO XVIII

Critérios de valoração da obra de arte

GostoFaculdade, ao mesmo tempo, espontânea e adquirida, inata e cultivada, sentimental e intelectual.

HistoricismoRelativismo: de gustibus non est disputandum.

Perspectivismo históricoReconhecimento da individualidade do artista combinado com o sentido de mudança e desenvolvimento na história.

Page 19: POÉTICAS DO SÉCULO XVIII

Distinção entre o útil, o bom e o belo

O prazer estético é a “satisfação desinteressada”, livre da interferência do desejo e de fins imediatamente utilitários.

Autonomia da arte

“Ideia”: representação da imaginação que realiza a união do particular e do universal.

A arte realiza a união do sensível e do abstrato, da imaginação e da razão.

KANT, Immanuel (1724-1804)

Page 20: POÉTICAS DO SÉCULO XVIII

As produções do gênio devem ser exemplares: as obras de arte devem ser reconhecidas. O gênio é inato, inconsciente e irracional, mas suas produções devem ter coerência prescritiva e normativa.

O juízo estético é subjetivo, mas reclama uma validade universal: senso comum da humanidade como norma.

KANT, Immanuel (1724-1804)

Page 21: POÉTICAS DO SÉCULO XVIII

Polêmica dos antigos e dos modernos

Neoclassicismo

Romantismo

Padrão aristotélico e horaciano

Novos padrões