Plano de Negocio Cafeteria

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ASSOCIAO EDUCACIONAL DOM BOSCO FACULDADE ENGENHARIA DE RESENDE CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUO AUTOMOTIVA

FBIO NOTZ CAVASSANI 20675096 PEDRO HENRIQUE MOREIRA DE ALMEIDA 20675089 THIAGO GONALVES DE LIMA 20575006

MOTO VALENTE LTDA

RESENDE 2010 FBIO CAVASSANI NOTZ 20675096 PEDRO HENRIQUE MOREIRA DE ALMEIDA 20675089 THIAGO GONALVES DE LIMA 20575006

PLANO DE NEGCIOS (MOTO VALENTE LTDA)

Orientadores: Prof. Ernani da Cunha Ferreira

1 SUMRIO EXECUTIVO

No ltimo ano o crescimento da produo e consumo de caf torrado e modo no mercado brasileiro foi 2,6 vezes maior que a mdia mundial, segundo dados da Associao Brasileira da Indstria de Caf. O Caf Cultura ser um local refinado de encontro de pessoas que estejam em busca de um caf mais saboroso e um lugar agradvel, unindo o rstico ao moderno. O servio de Internet com tecnologia Wi-Fi associada a um espao cultural onde os nossos clientes tero acesso aos principais jornais e revistas especializadas em administrao e economia de todo pas. Analisando o mercado de Joo Pessoa, identificamos uma carncia de empresas especializadas no setor, se compararmos com mercados de mesmo tamanho e potencial. A equipe gerencial um dos pontos fortes da Cafeteria, contando com profissionais qualificados, com larga experincia administrativa em criao de novos negcios. Visando explorar este mercado que tem uma previso de crescimento de 35% nos prximos cinco anos, a Caf Cultura buscar estabelecer seu espao. A Cafeteria ser instalada em um imvel de 200 m na regio Zona Leste de Joo Pessoa, especificamente na avenida Edson Ramalho no bairro de Manara, pelo seu atual crescimento devido aos condomnios de alto padro, alm de atividades comerciais diversificadas j existentes. Para criarmos um ambiente diferenciado com os melhores produtos, utilizaremos grande parte do investimento inicial de R$ 165.919,56 nas instalaes, mquinas e equipamentos e mveis e utenslios. A taxa interna do retorno de 55,60% com o perodo considerado para o clculo de 3 anos. A rentabilidade do investimento total de 73,02% com a lucratividade lquida de 21,18%.

2 CARACTERIZAO DO EMPREENDIMENTO

Um lugar agradvel, que une o rstico ao moderno. Lembrando um bistr, possui decorao arrojada que une madeira clara e couro, com loua de porcelana personalizada. Outra marca registrada do servio so os uniformes dos funcionrios - cala preta, camisa branca, boina e colete xadrez. Assim ser a Cafeteria Caf Cultura: um espao requintado, onde podero ser degustados diferentes tipos de caf, navegar na internet ter acesso a jornais e revistas de todo o pas. Destinado a um pblico bastante ecltico o Caf Cultura que, alia charme e modernidade ir conquistar os consumidores, fazendo com que esse ambiente adquira perfis diferenciados. De executivos a bomios, os freqentadores encontraro na cafeteria desde a satisfao de um lanche rpido, possibilidade de "dar um tempo" e relaxar, acessar a internet e degustar com tranqilidade um caf de qualidade. Quem gosta de navegar na internet a qualquer hora e em qualquer lugar, tem mais um motivo para freqentar o Caf Cultura, pois tambm teremos a tecnologia Wi-Fi, que permite o acesso, sem fio, internet para usurios de notebooks e PDAs (computadores de mo). Essa novidade, muito comum nos Estados Unidos e Europa, chegou para estreitar o relacionamento com os clientes que demandam servios mais completos, alm de garantir mais conforto, comodidade e segurana para usar seus equipamentos. A nossa meta disponibilizar uma bebida de qualidade em um ambiente ousado que se destaque em relao a outros estabelecimentos do ramo. O diferencial do Caf Cultura estar na escolha dos itens de seu menu: uma seleo cuidadosa de pratos e combinaes tradicionais, que incluem desde o caf com leite, chocolate quente, comidas tpicas da regio, salgados mais refinados e toda linha de doces: muffins e brownies, que podem ser acompanhados de sorvete, milk shake, e o irresistvel petit gateau. Sero ingredientes rigorosamente selecionados, a rapidez e a cortesia no atendimento, limpeza das instalaes, cuidados com a decorao do ambiente, tudo concebido para proporcionar uma refeio saborosa, nutritiva e higinica num ambiente descontrado e alegre para se passar momentos agradveis.

2.1 Dados da Empresa

Razo Social: Cafeteria Cultura LTDA Nome Fantasia: Caf Cultura Endereo: Av. Edson Ramalho Manara Joo Pessoa/PB Endereo eletrnico: [email protected] Contato: 83 3247-8882 / 3218-1000

2.2 Dados dos Dirigentes

Nome: Arlinda M Pimentel Rodrigues Leite Responsabilidade no Projeto: Finanas e-mail: [email protected] Nome: Germana Espnola Brito Responsabilidade no Projeto: Administrativo e-mail: [email protected] Nome: Maria Jos Borba Netta Responsabilidade no Projeto: Marketing e-mail: [email protected]

Profisso: Contadora Telefone: 83 3235-1938 / 9982-7163

Profisso: Administradora Telefone: 83 3218-1023 / 9985-6465

Profisso: Administradora Telefone: 83 3218-1000 / 9121-9830

2.3 Definio do Negcio

As cafeterias chegaram devagar, ganharam espaos nas ruas e shoppings centers e acabaram conquistando o brasileiro. O que parecia ser um modismo, firmou-se no mercado tornando-se uma boa opo de negcio. Pontos de venda franqueados e at investidores independentes esto satisfeitos com os resultados que vm obtendo. Evidentemente que muito se deve ao hbito de consumo do produto, afinal a grande maioria dos brasileiros aprecia a bebida, mas existem outros fatores que contriburam para esta rpida expanso. O caf uma bebida nica que j faz parte da vida e da histria do Brasil. Foi com esse conceito que temos por finalidade abrir a cafeteria Caf Cultura. Um caf diferenciado, que conquistar admiradores pelo seu aroma e sabor. Para viabilizar o negcio, sero comprados diversos equipamentos que facilitaro o processo de produo e comercializao do caf tais como: mquina de caf expresso, moedor de caf, estufa fria e estufa quente, computadores, ar condicionados, entre outros.

2.4 Fontes de Receita

imprescindvel trabalhar com boas marcas de caf garantindo a qualidade do produto final, assim como oferecer aos nossos clientes um espao de cultura, entretenimento e acesso internet. Nossos produtos principais sero os cafs expressos e as bebidas quentes e geladas a base do caf que sero produzidas pelos baristas especialmente capacitado e treinado para elaborao dos drinks. A Caf Cultura ter como nicho de mercado a comercializao de comidas regionais como tapiocas, bolos, cuscuz, pamonha, canjica, bem como, comidas mais sofisticadas como quitches, pes de queijo, croissant, salgados, tortas, alm de chs aromatizados e uma tabacaria.

2.5 Necessidade de Mercado a ser Atendida

Inspirado nos tradicionais cafs europeus, o Caf Cultura ser um ambiente diferenciado, moderno e acolhedor. Percebe-se claramente que o caf expresso aceitvel pelo mercado consumidor em geral. O nosso objetivo transformar o hbito de tomar caf em uma experincia rica e nica, dentro de um ambiente envolvente e inovador.

2.6 Cenrio Futuro para o Mercado

De 1985 a 2000, o consumo de caf no Brasil quase dobrou (www.abic.com.br). H 15 anos o brasileiro consumia o equivalente a 2,3 kg do produto por ano. Hoje a mdia per capita de 4,3 kg/ano. A indstria tambm acompanhou este crescimento. Em 1985 foram produzidas 7,1 milhes de sacas de caf. A vinda de cafeterias estrangeiras para o Brasil, como Starbucks e Nespresso, da Nestl vem despertando o interesse dos brasileiros em investir no setor. As empresas se destacam por vender caf expresso de alta qualidade. Para o diretor-executivo da Associao Brasileira da Indstria de Caf (Abic), Nathan Herszkowicz, o nmero de lojas no Brasil tem potencial de crescer 20% anualmente. Hoje existem 2,5 mil unidades no Pas, nmero que pode chegar a 3 mil entre 2007 e 2008. O mercado de caf expresso j est consolidado. H alguns anos era apenas um nicho a ser explorado. Hoje h inmeras opes de boa qualidade, o que facilita o negcio. Existe no Brasil cerca de mil cafeterias tpicas e nos prximos anos, esse nmero dever triplicar. preciso estar atento a reas ainda pouco exploradas. A expanso na preferncia pelo preparo de caf expresso um fenmeno mundial. Um dos desafios a conquista do pblico jovem, um dos principais alvos deste tipo de negcio. destacada a preocupao que se deve ter com o ambiente agradvel para o convvio social.

2.7

Viso

O Caf Cultura por sua postura empresarial pela excelncia de qualidade dos seus produtos e servios ser uma marca em expanso no mercado, que no prazo de dois anos espera se consolidar junto ao seu pblico-alvo como uma empresa de referncia.

2.8

Misso

Proporcionar satisfao e bem-estar aos clientes nacionais e internacionais, num ambiente que agregue alimentao, diverso, cultura e lazer.

2.9

Anlise S.W.O.T

2.9.1 Ambiente externo: oportunidades e ameaas

OPORTUNIDADES Bebida Tradicional; Merchandising Possibilidade de Novos Mercados Disponibilidade de Financiamento Potencial Desenvolvimento Turstico em

AMEAAS Mudanas climticas Ausncia de assistncia tcnica local. Concorrncias com restaurantes de comidas tpicas Atraso na Entrega dos Produtos pelos Fornecedores.

2.9.2 Ambiente Interno: pontos fortes e pontos fracos

PONTOS FORTES Bom relacionamento dos scios

PONTOS FRACOS Carncia de programa de treinamento, acarretando problemas operacionais Internos; Escassez de mo-de-obra qualificada.

Reduzido nmero de Concorrentes Imagem da Marca Localizao adequada da empresa Ambiente Climatizado Condies de Trabalho Favorveis Comida Regional Diversificao nos produtos; Grau de automatizao eficaz; Boa aceitao no mercado consumidor Campanhas publicitrias.

2.10 Fatores Crticos de Sucesso

Na localizao desejada, h presena de restaurantes finos, que tambm oferecem cafs expressos, atendendo s necessidades dos clientes. Estamos propondo uma diferenciao, abrir uma casa com especialidade em cafs, chs, cultura e descontrao, em um ambiente voltado para a histria do caf, com uma excelente estrutura fsica, e amplo estacionamento uma vez que a avenida tem bastante fluxo de automveis.

2.11

Cronograma de Atividades em 2008

ATIVIDADES / ms Empreendimento Locao da empresa Constituio legal da empresa Compra de equipamentos e moblia Contratao de profissionais

01 X X

02

03

04

X X X

X

Treinamento de pessoal Montagem da internet Compra de software Lanamento do site Abertura oficial da empresa

X X X X X

3 DESCRIO DOS PRODUTOS / SERVIOS

3.1 Produto/Servio

Quando se trata de caf muito valem o sabor e o aroma. Consumidores mundiais ou regionais exigem caractersticas diferentes em suas xcaras dirias de caf. Alguns preferem um sabor mais forte, outros o desejam suave. A continuidade do caf e a criao de um novo produto estaro embasados em resultados de extensas pesquisas, assegurando blends melhor adaptado. Os especialistas da empresa Caf So Braz asseguram a satisfao do consumidor.

As cafeterias desenvolveram-se na Europa durante o sculo XVII, enquanto florescia o Iluminismo e se planejava a Revoluo Francesa. Durante tardes inteiras, jovens reuniam-se em torno de vrias xcaras de caf, discutindo o destino das naes, declamando poemas, lendo livros ou simplesmente passando o tempo. Atualmente, algumas casas famosas como o Caf Procope, em Paris, e o Caf Florian, em Veneza, ainda preservam o glamour dessa poca. O caf conquistou definitivamente a Europa a partir de 1615, levado dos pases rabes por comerciantes italianos. O hbito de tomar o caf, principalmente em Veneza, estava associado aos encontros sociais e msica que ocorriam nas alegres Botteghe Del Caff. Em 1687, os turcos abandonaram vrias sacas de caf s portas de Viena, aps uma tentativa frustrada de conquista e essas foram usadas como prmio pela vitria. Assim aberta a primeira coffee house de Viena e difundido o hbito de coar a bebida e beb-la com leite - o famoso caf vienense. At hoje os cafs so locais onde pessoas se reunem para discutir assunto importante ou simplesmente passar o tempo, sendo o ritual do cafezinho uma tradio que sobreviveu a todas as transformaes. Nos ltimos anos, houve uma onda provocada pelas modernas mquinas de caf expresso, que revolucionaram o hbito do cafezinho, permitindo um crescimento vertiginoso das cadeias de lojas de caf.

3.2 Descrio do Produto

O Cardpio do Caf Cultura ter produtos que agradaro pessoas de perfil mais tradicional que costumam beber apenas o caf expresso e at aquelas que apreciam sabores alternativos e sofisticados.

Com um cardpio sempre variado e em constante rodzio sazonal, sugestes delicadas apropriadas ao estilo individual do consumidor podem ser encontradas no Caf Cultura, a saber: whiskies, sanduches frios, sopas-creme com tempero caseiro (legumes, feijo, alho por, inhame, beterraba, ervilha, milho e outras); bolo de laranja, tudo enfim, com paladar caprichado e cuidadosa apresentao. Outro diferencial do Caf Cultura sero a preparao dos "cafs regionais": carioca (caf com leite, barquinho de po francs com manteiga), mineiro (caf expresso com po de queijo); gacho (ch preto com biscoitos amanteigados) alm do caf americano (caf com cookie de chocolate ou leite). Estar disponvel para os adeptos de uma boa leitura, revistas e jornais de todo o pas sempre atualizados com as notcias do mundo.

3.3 Sistema de Qualidade dos Produtos

Vive-se hoje o cenrio da busca incessante da qualidade em todos os tipos de organizao, seja de produtos, seja de servios, como fator de sobrevivncia e competitividade. O que o mercado exige as empresas so obrigadas a atender. Estaremos sempre preocupados em oferecer aos nossos consumidores um caf de alta qualidade, de sabor refinado, intenso, marcante de aroma extremamente agradvel. A nossa inteno aumentar a sensao de sabor que se tem ao tomar uma xcara de caf. A estratgia simples e objetiva: o cliente satisfeito tende a consumir com mais freqncia. Como, a cultura do cafezinho muito forte entre os brasileiros, isso faz com que as pessoas se tornem mais suscetveis s variaes do sabor.

3.4 Registros NecessriosPara constituio de uma Cafeteria ser necessrio solicitar registros de diferentes instituies, dentre os quais se destacam: Corpo de Bombeiros, Junta Comercial do Estado da Paraba, Delegacia da Receita Federal, Prefeitura Municipal, SEFIN - Secretaria das Finanas Recebedoria de Rendas e Vigilncia Sanitria.

A Diviso de Vigilncia Sanitria fiscaliza, avalia e concede a licena de funcionamento aos Estabelecimentos que produzem, manipulam ou comercializam alimentos, por serem atividades que afetam sade. Portanto, essa licena e alvar expedidos pela autoridade sanitria competente obrigatrio para o funcionamento de empresa do ramo de Cafeteria. Na fiscalizao, so observados aspectos tcnicos de higiene, organizao, rea fsica, equipamentos, funcionrios, produtos, procedimentos, dentre outros.

4 ANLISE DE MERCADO E COMPETITIVIDADE

4.1 Anlise do Mercado

4.1.1 O caf brasileiro na atualidade

Atualmente o Brasil o maior produtor mundial de caf, sendo responsvel por 30% do mercado internacional, volume equivalente soma da produo dos outros seis maiores pases produtores. tambm o segundo mercado consumidor, atrs somente dos Estados Unidos. O consumo interno brasileiro de caf continua crescendo de forma acentuada. No perodo compreendido entre Maio de 2006 e Abril de 2007, a ABIC registrou o consumo de 16,9 milhes de sacas, representando um acrscimo de 5,81% em relao ao perodo anterior correspondente (Maio/05 a Abril/06), quando a demanda apurada havia sido de 15,95 milhes de sacas. J o consumo per capita foi de 5,52 kg de caf em gros crus ou 4,41 kg de caf torrado, quase 73 litros para cada brasileiro por ano, registrando uma evoluo de 4,5% em relao ao perodo anterior (contra 3,9% na ltima apurao), o que confirma a constatao da pesquisa Interscience, de que os consumidores esto consumindo mais xcaras de caf por dia. Este resultado coloca o consumo por habitante/ano do Brasil (5,52 kg/hab/ano), em nveis muito semelhantes ao consumo de pases como a Alemanha (5,86 kg/hab/ano), a Frana (5,07 kg/hab/ano) e a Itlia (5,63 kg/hab/ano), que esto entre aqueles que apresentam o maior consumo per capita em todo o mundo, segundo dados da OIC - Organizao Internacional do Caf. O consumo mundial, segundo a OIC, cresce apenas 1,5% ao ano, na mdia. No Brasil, o consumo interno evoluiu 23,3% desde 2003, de 13,7 milhes de sacas para os atuais 16,9 milhes. O mercado brasileiro tambm representa 14% da demanda mundial, e 39% do consumo de toda a Europa, incluindo-se os 30 pases do leste europeu.

4.1.2 A importncia do consumo interno na produo cafeeira brasileira

O resultado de 16,9 milhes de sacas representar 52% da safra a ser colhida em 2007, que ser de 32,09 milhes de sacas segundo a CONAB. O montante est, tambm, muito prximo das previses e expectativas da ABIC para 2007, que de 17,4 milhes de sacas.

Assim, a meta de atingir os 21 milhes de sacas no ano 2010 parece estar mais prxima. Para tanto, o consumo interno dever crescer 6%, em mdia, ao ano, incorporando mais de 1,1 milho de sacas a cada 12 meses. O Brasil, com esse resultado, mantm uma posio importante no cenrio mundial do agronegcio cafeeiro, por ser um dos pases onde o consumo interno mais cresce. Essa condio, reconhecida pela prpria OIC - Organizao Internacional do Caf, com sede em Londres, fez com que esta entidade esteja recomendando aos demais pases produtores de caf, em todo o mundo, a adoo de programas internos de ampliao do consumo, semelhantes aos do Brasil. Esta uma das maneiras mais efetivas de dar sustentabilidade cafeicultura mundial, no permitindo, dessa forma, a existncia de excedentes do gro tal que a sua cotao possa cair a valores que no remunerem adequadamente a comunidade de produtores.

4.1.3 As razes do aumento do consumo

A ABIC atribui o crescimento do consumo a um conjunto de fatores que se repetem h anos, de forma consistente e duradoura: Melhoria contnua da qualidade do caf oferecido aos consumidores, que foi ampliada com o PQC - Programa de Qualidade do Caf, lanado pela ABIC em final de 2004 e que, atualmente, j certifica mais de 210 marcas em todo o Brasil; Consolidao do mercado de cafs tipo Gourmet ou Especiais, diferenciados e de alta qualidade, que despertam cada vez mais ateno, interesse e curiosidade junto aos consumidores, sendo apontados na pesquisa Interscience, como um dos fatores mais importantes para a conquista de novos consumidores, principalmente, entre os jovens; Melhora muito significativa da percepo do caf quanto aos aspectos dos benefcios para a sade, como resultado dos grandes investimentos no Programa Caf e Sade, que todo o agronegcio apia. 4.1.4 As tendncias do consumo

Em 2006, segundo a pesquisa "Tendncias do Consumo de Caf no Brasil", 94% dos entrevistados declararam-se consumidores de caf. Este valor era de 91% em 2003, primeiro

ano da pesquisa, o que demonstra que o universo de consumidores vem crescendo, alm do aumento da demanda per capita. A percepo positiva do caf junto aos consumidores melhorou muito em conseqncia da campanha de informao sobre Caf e Sade, feita pelo CDPC - Conselho Deliberativo da Poltica do Caf, com apoio do DCAF - Departamento do Caf da SPAE Secretaria de Produo e Agroenergia, do MAPA - Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento, do setor privado e, especialmente, da ABIC. Entre os no-consumidores (6% da populao), a alegao de que o caf faz mal sade reduziu-se de 68%, em 2005, para 33%, em 2006. Entre os consumidores (94%), as eventuais razes para reduzir o consumo por motivos de sade, tambm caram de 42%, em 2005, para 33%, em 2006. O consumo fora do lar continua a se ampliar - no trabalho, nas cafeterias, nos restaurantes, panificadoras, etc. - e aumentou em 4% o total de consumidores que tomam caf todo o dia. A pesquisa mostra tambm que houve aumento de 100% no consumo de caf entre os consumidores da classe A, e de 45% nos da classe B. Este resultado est associado ao interesse nos cafs de alta qualidade, os Gourmet ou Superiores, que mesmo com preos mais elevados passam a representar a preferncia desses segmentos de consumidores. Assim, em 2007 segue firme a expanso das cafeterias em todo o Pas, bem como a das empresas estrangeiras que recentemente abriram os seus estabelecimentos em So Paulo. O mercado interno brasileiro se mostra maduro para assimilar inovaes e novos produtos.

4.1.5 As expectativas para 2007

Para 2007 a ABIC tem a expectativa de que o consumo interno evolua para 17,4 milhes de sacas (52% da safra a ser colhida). Os preos ao consumidor evoluram, na mdia, 20% desde janeiro/2007, principalmente em funo dos aumentos das cotaes do gro ocorridas no final de 2006. As vendas do setor podem alcanar R$ 6,7 bilhes em 2007, contra R$ 5,4 bilhes em 2006.

Grfico 1 - Evoluo do consumo interno Fonte: Abic, 2007

4.2 Definio do Mercado-Alvo

O perfil dos freqentadores de cafeterias bem ecltico, tem idade entre 25 e 60 anos e pertence ao mdio e alto nvel sociocultural e econmico. Esse tipo de negcio poder desenvolver outros perfis de clientes, dependendo do pblico alvo que deseja atingir. O caf hoje est em alta. Parte desse desempenho tambm se deve ao pblico mais jovem, que redescobriu o caf por meio das saborosas novidades das cafeterias. Misturado com chocolate, sorvete fica at mais atrativo e ameniza o amargozinhp do caf tornando-o agradvel ao paladar jovem.

4.3 Potencial de Mercado

O maior potencial de mercado atualmente est voltado para a diversificao dos cardpios das cafeterias. Os sanduches, acompanhamentos, bebidas, sobremesas so itens de cafeteria que comporo a linha de produtos do Caf Cultura.

A rapidez e a cortesia no atendimento, a limpeza das instalaes, os cuidados com a decorao do ambiente, tudo concebido para proporcionar uma refeio saborosa, nutritiva e agradvel.

4.4 Tendncias de Mercado

As pessoas no querem tomar apenas um cafezinho, sempre querem algo mais, a tendncia que nas cafeterias tenham espaos para implantao de cyber cafs, com direito a tecnologia Wi Fi (conexo internet com maior velocidade e sem fio). Outra tendncia aliar a tecnologia do maquinrio italiano qualidade dos gros brasileiros e ao charme das cafeterias francesas.

4.5 Sazonalidade

Sem grande variao de sazonalidade a cafeteria Caf Cultura ter um fluxo de vendas maior nos meses de setembro a fevereiro, em que se observa o potencial turstico de nossa cidade.

4.6 O Consumidor

O conceito do Caf Cultura tem como proposta oferecer aos consumidores habituais e turistas novos produtos e servios com excelente padro de qualidade. Com uma arquitetura moderna nossa cafeteria ir atrair e cativar por seu conforto e convenincia, um pblico extremamente seleto formado por jovens, executivos e moradores dos condomnios da regio.

4.7 Fornecedores

Os produtos alimentcios sero adquiridos atravs de parcerias com empresas locais, terceirizando as comidas regionais e tambm com produo prpria, comprando a matriaprima de distribuidores e grandes supermercados.

Trabalharemos com vrios fornecedores de caf como: So Braz, Gro Expresso, caf do Ponto e caf tipo exportao. A aquisio de determinados produtos sero pagas a vista e outras podero ser a prazo. Sero feitas parcerias com grandes distribuidoras de jornais e revistas.

4.8 Concorrentes

Geralmente se pensa que os concorrentes so aqueles que devem ser vencidos, superados e que nos atrapalham a vida, mas eles podem ser mais teis do que se julga. Na regio em que vamos montar nossa cafeteria existem vrios restaurantes e centros comerciais que no oferecem o caf expresso, com isso as pessoas iro freqentar nosso estabelecimento, sentindo a necessidade de beber nosso saboroso caf e degustar nossas deliciosas refeies.

4.9 Diferencial Competitivo

Antigamente, o diferencial competitivo de qualquer empresa estava no produto oferecido e na poltica de preos praticada. Hoje, o ambiente de negcios mudou. Os produtos atingiro um patamar de qualidade mais ou menos equivalente. E o preo, se ainda tem sua relevncia, no mais fator determinante na hora da escolha. Essa mudana fruto do surgimento de um novo perfil de clientes, cada vez mais crticos e exigentes. E para esse consumidor diferenciado que a nossa empresa tem de estar voltada. Da a importncia de priorizar o atendimento como forma de manter vivo o interesse da clientela. Mas preciso, antes, envolver e mobilizar toda a equipe em torno desse objetivo comum. E isso s possvel quando se cria um clima interno favorvel. Alguns diferenciais do Caf Cultura: Produto com melhor qualidade; Atendimento personalizado; Ambiente confortvel e favorvel; Comercializao de comidas regionais; Cafs com vrios sabores;

Higiene na fabricao dos alimentos seguindo todas as normas tcnicas de boas prticas; Fidelizao dos clientes.

4.10 Metas Especficas: MERCADO

Aumentar a capacidade de atendimento at dezembro de 2008 Contratar mais funcionrios at novembro de 2008 Aumentar a rea dos usurios da Internet at maro de 2009; Abrir uma filial em outra localidade at dezembro de 2013.

5 PLANO OPERACIONAL

5.1 Atratividade de Mercado

No mundo todo, especialistas e conhecedores esto buscando meios para reconhecer, valorizar e promover a qualidade dos melhores cafs. No Brasil, isto tambm uma preocupao atual, principalmente agora que o mercado comea a sentir a demanda dos consumidores por cafs de alta qualidade. Para atender essa demanda pela melhor qualidade do produto, necessrio difundir conhecimentos aos consumidores, para que os mesmos possam diferenciar efetivamente os cafs que lhe so oferecidos, assegurando uma melhoria contnua da qualidade da bebida e a satisfao dos consumidores. Outro atrativo da cafeteria a combinao de tecnologia, criatividade e prospeco de novos segmentos de consumo que agregam, sobretudo, maior valor aos produtos, at por que o consumidor tambm vem mudando, quer novidades, praticidades e principalmente, mais qualidade de vida, prazer e bem-estar. O cliente fundamental, pois vem se firmando cada vez mais como o "juiz" do mercado. Com uma quantidade cada vez maior de opes, ele passa a ter algo que lhe faltava at um passado recente: poder de escolha.

5.2 Participao de Mercado

A Cafeteria Caf Cultura poder apresentar uma participao significativa implementando as seguintes estratgias: Atender a crescente demanda dos consumidores por cafs diferenciados e de alta qualidade; Promover o segmento de cafs de alta qualidade, preservando-o da oferta de produtos de qualidade no desejvel; Permitir uma adequada agregao de valor aos melhores produtos, o que interessa principalmente cafeteria, assegurando a necessria diferenciao ao estabelecimento; Difundir conhecimentos aos consumidores.

5.3 Estratgias Competitivas

A Cafeteria vai utilizar tecnologia avanada na aquisio de mquinas e equipamentos de ltima gerao, que consumam menos energia, menor perda na moagem dos gros e no processamento do caf expresso e maior agilidade na preparao das bebidas. Para obter um preo competitivo, ser necessria parceria com os grandes fornecedores de gros, bebidas, salgados, doces, tortas, entre outro que sero comercializados na cafeteria, apostando na grande rotatividade do negcio. O espao de cultura da nossa cafeteria trar um acervo diversificado com revistas, jornais e peridicos, bem como uma rea com acesso a Internet Wi-Fi.

5.4 Plano de Marketing e Comercializao

A Cafeteria Caf cultura ir fazer uma forte divulgao direta com a mdia televisiva e escrita, oferecendo um coquetel de inaugurao para apresentar o diferencial da nossa linha produtos. Haver um grande luminoso para chamar a ateno do pblico, panfletagem com distribuio em locais onde h concentrao do pblico-alvo como: academias; shoppings; Fruns; hotis; universidades; etc. Haver divulgao pela Internet atravs do site.

6 PLANO FINANCEIRO

Valor do investimento fixo a ser financiado Valor do capital de giro a ser financiado Total do financiamento pretendido Valor dos recursos prprios a serem aportados Total do investimento a realizar Prazo total pretendido Prazo de carncia requisitado Prazo de amortizao requisitado Encargos Financeiros Juros

R$ 141.002,22 R$ 8.325,39 R$ 149.327,61 R$ 16.591,95 R$ 165.919,56 60 meses 12 meses 48 meses 8,25% ao ano

7 INVESTIMENTOS

7.1 Localizao e Dimensionamento Bsico

O local do empreendimento em Joo Pessoa/PB no Bairro de Manara, na Avenida Edson Ramalho, que conta com saneamento, rua asfaltada, grande circulao de veculos, iluminao urbana, estacionamento, rea construda de 200m, terreno de 15x50m, grande salo com disposio para 02 ambientes, contra-piso e gesso no teto, um espao de cultura com acesso Internet, banheiros femininos com 02 cabines e lavatrios, banheiros masculinos com 02 cabines, e lavatrios, lavabo unissex, sala separada com disposio apropriada para cozinha e escritrio. Horrio de funcionamento de 12h s 24h.

7.2 Capacidade Instalada

O imvel ter um grande balco de acesso aos dois ambientes com estufas para salgados, tortas e comidas tpicas, cristaleira em cima do balco, banquetas, mesas e cadeiras de madeira para 04 lugares, mesas redondas para 04 lugares, decorao com fotos antigas da Histria do caf, ambiente com meia luz, som ambiente com caixas espalhadas pelo estabelecimento, projetor e telo de vdeo, grande luminoso na fachada, fogo industrial, forno, frezers horizontais e verticais, geladeira, mesas de manipulao, liquidificadores profissionais, espremedor de frutas, lavador de copos eltrico, mquina de caf expresso, computadores com acesso a Internet. Formaremos um quadro composto por 14 funcionrios. (Anexo I)

7.3 Investimentos Fixos7.3.1 Instalaes comerciais

Discriminao Construo civil Mquinas e Equipamentos Mveis e Utenslios TOTAL

Valor Unit. R$ 45.000,00 56.358,13 55.311,00

Valor Total R$ 45.000,00 56.358,13 55.311,00 156.669,13

Financ % 90,00 90,00 90,00

Valor financ. R$ 40.500,00 50.722,32 49.779,90 141.002,22

Rec. Prprio R$ 4.500,00 5.635.81 5.531,10 15.666,91

7.3.2 Mquinas e equipamentos

PRODUTO

Unid.

QUANT.

VALOR R$ TOTAL GERAL 1.419,00 5.915,84 2.300,00 1.280,00 1.592,00 1.435,00 126,00 84,90 295,37 415,00 11.800,00 216,58 180,00 226,08 545,10 1.392,62 640,00 499,64 12.395,00 1.600,00 12.000,00 56.358,13

Refrigerador Freezer horizontal Freezer vertical Fogo industrial Forno a gs Fritador Chapa para crepe / tapioca Liquidificador domstico Liquidificador 1,5 litros Liquidificador 2 litros Ar condicionado split Espremedor de fruta Ventilador teto Exaustor de cozinha Balana eletronica dst Cortador de frios Mesa servio Chapa para sanduche Chopeira especial Balco refrigerado Mquina de caf expresso TOTAL

Unid. Unid. Unid. Unid. Unid. Unid. Unid. Unid. Unid. Unid. Unid. Unid. Unid. Unid. Unid. Unid. Unid. Unid. Unid. Unid. Unid.

1 4 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 2 2 1 1 1 1 1 1 1

1.419,00 1.478,96 2.300,00 1.280,00 1.592,00 1.435,00 126,00 84,90 295,37 415,00 5.900,00 216,58 90,00 113,04 545,10 1.392,62 640,00 499,64 12.395,00 1.600,00 12.000,00

7.4 Investimentos em Capital de Giro

7.4.1

Capital de Giro

CONTAS Capital de Giro Necessidades Caixa Mnimo Financiamento de Vendas Matria Prima Fontes Crdito de Fornecedores Folha de Pagamento Impostos e Contribuies R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$

PROJETADO 9.250,43 26.308,14 7.409,00 15.876,42 3.022,72 17.057,71 3.627,26 6.540,00 6.890,45

7.4.2 Recursos Humanos

Funo Cozinheiro Ajudante de cozinha Garons Caixa Assist. Limpeza Barista Barman Gerentes Pr-Labore

Salrio Projetado 650,00 400,00 380,00 380,00 380,00 550,00 380,00 1.200,00 3.000,00

Quant. Projetada 01 02 05 01 01 01 02 01 02

Despesa Total Projetada 650,00 800,00 1.900,00 380,00 380,00 550,00 760,00 1.200,00 6.000,00

7.4.3

Servios Terceirizados

Projetado Contador

Quantidade 01

Valor unitrio 380,00

Total 380,00

Segurana eletrnica Mquinas de carto de crdito TV a cabo Sistema de controles financeiros TOTAL

01 02 01 01 5,00

200,00 50,00 120,00 80,00

200,00 100,00 120,00 80,00 880,00

7.4.4

Quadro de Inverses Financeiras ( cronograma fsico-financeiro)

Discriminao Ms 1 USOS ( Descrio dos Investimentos) Investimento Fixo Terreno Construes Civis Mquinas e Equipamentos Instalaes Veculos Embarcaes Mveis e Utenslios Elaborao do Projeto Outras Inverses Fundo de Aval Capital de Giro FONTES Recursos Prprios Recursos de Terceiros Banco Outros (discriminar) 165.919,56

A Realizar Ms 2 45.000,00 56.358,13 55.311,00 9.250,00 165.919,56 16.591,95 149.327,61 149.327,61 156.669,13 Ms 3 -

Total do Projeto 165.919,56 156.669,13 45.000,00 56.358,13 55.311,00 9.250,00 165.919,56 16.591,95 149.327,61 149.327,61 -

8 ANLISE FINANCEIRA 8.1 Demonstrao de Usos e FontesExistente Projetado Financiado Recursos Prprios Total

%

Usos Inverses Fixas Terrenos Mquinas e equipamentos (Nacionais) Mquinas e equipamentos (Estrangeiros) Veculos / Embarcaes Mveis e Utenslios Construo civil Elaborao do Projeto Outras inverses fixas Inverses financeiras Giro Outras inverses financeiras Fontes Recursos prprios Grupo empreendedor FINOR/SUDENE Recursos de terceiros BNB Outras instituies financeiras Outros recursos de terceiros

0,00 0,00

165.919,56 156.669,13 0,00 56.358,13 0,00 0,00 55.311,00 45.000,00 0,00 9.250,43 9.250,43 165.919,56 16.591,95 16.591,95 149.327,61 149.327,61 -

149.327,61 141.002,22 0,00 50.722,32 0,00 0,00 49.779,90 40.500,00 0,00 8.325,39 8.325,39 149.327,61 149.327,61 149.327,61 -

16.591,95 15.666,91 0,00 5.635,81 0,00 0,00 5.531,10 4.500,00 0,00 925,04 925,04 16.591,95 16.591,95 16.591,95 0,00 -

165.919,56 156.669,13 0,00 56.358,13 0,00 0,00 55.311,00 45.000,00 0,00 9.250,43 9.250,43 0,00 165.919,56 16.591,95 16.591,95 0,00 149.327,61 149.327,61 0,00 0,00

0,00

0,00 0,00

100,00% 10,00%

0,00 0,00 0,00

90,00% 90,00%

8.2 Demonstrao de ResultadoCONTAS 1 - Receita Operacional Bruta Atual Ano 1 452.120,40 Ano 2 519.938,46 Ano 3 571.932,31 Ano 4 571.932,31 Ano 5 571.932,31 Ano 6 571.932,31

2 3 4 4.1 4.2 5 6 6.1 6.2 6.3 6.4 6.5 6.6 6.7 6.8 6.9 6.10 - Deduo de Vendas (Impostos faturados) - Receita Operacional Lquida (3 = 1 - 2) - Custos Variveis (4 = 4.1 + 4.2) - Custos com Materiais - Demais Custos Variveis - Margem de Contribuio (5 = 3 4) - Custos Fixos - Depreciao - Manuteno - Seguros - Custo com Folha e Encargos Sociais - Despesas com Aluguis e terceiros - Despesas com combustveis e telefone - Despesas com Energia - Despesas com gua - Despesas financeiras existentes - Despesas financeiras Projetadas 32.552,67 419.567,73 155.454,00 155.454,00 264.113,73 213.884,01 10.368,60 2.313,72 136.741,39 21.900,00 2.400,00 12.000,00 3.600,00 10.760,29 9 21.900,0 0 2.400,0 0 12.000,0 0 3.600,0 0 9.938,3 4 213.062,0 4 10.368,6 0 2.313,7 2 136.741,3 39.515,3 2 480.423,1 4 178.772,1 0 178.772,1 0 301.651,0 43.466,86 528.465,45 196.649,31 196.649,31 331.816,14 211.268,66 10.368,60 2.313,72 136.741,39 21.900,00 2.400,00 12.000,00 3.600,00 8.144,94 6.351,56 4.558,18 2.764,80 43.466,86 528.465,45 196.649,31 196.649,31 331.816,14 209.475,27 10.368,60 2.313,72 136.741,39 21.900,00 2.400,00 12.000,00 3.600,00 43.466,86 528.465,45 196.649,31 196.649,31 331.816,14 207.681,89 10.368,60 2.313,72 136.741,39 21.900,00 2.400,00 12.000,00 3.600,00 43.466,86 528.465,45 196.649,31 196.649,31 331.816,14 205.888,51 10.368,60 2.313,72 136.741,39 21.900,00 2.400,00 12.000,00 3.600,00

3 6.11 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 - Outras despesas - ( = ) Resultado Operacional (7 = 5 - 6) - Contribuio Social - ( = ) Resultado Antes do Imposto de Renda - Imposto de Renda - Adicional de Imposto de Renda - ( = ) Resultado Lquido (12 = 9-1011) - ( + ) Depreciao - ( = ) Disponvel - ( - ) Emprstimos / Dvidas Existentes - ( - ) Amortizao Financiamento Atual - ( = ) Disponibilidade - ( = ) Disponibilidade Acumulada 13.800,00 50.229,73 50.229,73 50.229,73 10.368,60 60.598,33 0 98.957,6 0 0 88.589,00 10.368,6 13.800,0 0 88.589,0 0 88.589,0 13.800,00 120.547,48 120.547,48 120.547,48 10.368,60 130.916,08 13.800,00 122.340,87 122.340,87 122.340,87 10.368,60 132.709,47 13.800,00 124.134,25 124.134,25 124.134,25 10.368,60 134.502,85 13.800,00 125.927,63 125.927,63 125.927,63 10.368,60 136.296,23

60.598,33 60.598,33

21.737,9 7 77.219,63 137.817,9 6

21.737,97 109.178,12 246.996,07

21.737,97 110.971,50 357.967,57

21.737,97 112.764,88 470.732,45

21.737,97 114.558,26 585.290,72

8.3 Fluxo de Caixa

FLUXO DE CAIXAAno 0 Ano 1 452.140,00 0,00 0,00 452.140,00 391.130,40 165.919,56 0,00 165.919,56 -165.919,56 391.130,40 61.009,60 421.411,08 98.523,92 443.239,92 128.695,08 443.239,92 128.695,08 443.239,92 128.695,08 443.239,92 224.321,24 Ano 2 519.935,00 0,00 519.935,00 421.411,08 Ano 3 571.935,00 0,00 571.935,00 443.239,92 Ano 4 571.935,00 0,00 571.935,00 443.239,92 Ano 5 571.935,00 0,00 571.935,00 443.239,92 Ano 6 571.935,00 95.626,16 667.561,16 443.239,92

Receitas Totais Ativo depreciado (T no ltimo ano do Projeto) Total das Entradas ( A + B ) Custos Totais Sadas por investimento (X) Ativos existentes ( U V ) Total das Sadas ( D + E + F ) Fluxo Lquido ( C - G )

8.4 Rentabilidade do Investimento TotalRentabilidade do Investimento Total 73,02%

8.5 VPL: Valor Presente LquidoValor Presente Lquido (VPL) Taxa de Atratividade do Investimento (%) R$ 327.159,80 12,00%

8.6 TIR: Taxa Interna de RetornoTaxa Interna de Retorno (TIR) 55,60%

8.7 Lucratividade LquidaLucratividade Lquida 21,18%

8.8 Payback em anosPayback em anos 1,37%

8.9 Receitas

Descrio (Produto)

Unid

Preo Unitrio

Cap. de Produo Atual

Projeo Projetada

Ano Atual

Ano 1

Ano 2

Ano 3

Ano 4

Ano 5

Ano 6

Comida regional, bebidas quentes e frias, salgados, sanduches, bebidas alcolicas e no alcolicas, sobremesas, tabacaria etc.

UND

1,00

650000,00

% de Utilizao Valor em R$ Custos R$

69,56% 0,00 452.140,00

79,99% 519.935,00

87,99% 571.935,00

87,99% 571.935,00

87,99% 571.935,00

87,99% 571.935,00

391.130,40

421.411,08

443.239,92

443.239,92

443.239,92

443.239,92

9 CONSIDERAES FINAIS

Podemos considerar que a atividade a ser desenvolvida Caf Cultura ser bem sucedida, uma vez que, analisando os dados do projeto que foram registrados, seguindo todos os passos recomendados pelo Manual Projeto Aplicativo, comprovar-se- sua viabilidade. O Valor total do investimento de R$ 165.919,56 (cento e sessenta e cinco mil novecentos e dezenove reais e cinqenta e seis centavos), com a gerao de 14 empregos diretos. Destacamos a seguir os Mritos Econmico-sociais, quais sejam: Rentabilidade do investimento total - 73%, lucratividade lquida - 21%, Payback em anos - 1,3%, taxa de retorno do investimento - 55%. Dentro desta perspectiva, esperamos proporcionar a cidade de Joo Pessoa um espao de lazer e cultura para as vrias faixas etrias, numa excelente localizao. Nosso intuito satisfazer as necessidades de cada cliente proporcionando diversidade e inovao, atraindo a cada dia novos clientes. Por fim, conclumos que a implantao da empresa Cafeteria Caf Cultura vivel e de acordo com todos os ndices de anlise para financiamento pela instituio financeira Banco do Nordeste que operadora do FNE Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste, para o setor comercial e do servio. (Anexo II)

10 REFERNCIA BIBLIOGRFICA

SEBRAE/RS. Cafeteria. 3. ed. Porto Alegre: SEBRAE/RS, 2001. SEBRAE/NA. Cafeteria. Braslia: SEBRAE/NA, 2004. SEBRAE/MG. Cafeteria. Belo Horizonte: SEBRAE/MG, 2004. ABIC - Associao Brasileira da Indstria de Caf. Caf. Rio de Janeiro. Disponvel em: . Acessado em: 10 out. 2007. FRANCO, Luciana. Caf politicamente correto. Revista Globo Rural. Ano 23, n.265 Novembro 2007.