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Jornal da EBI da Praia da Vitória, edição de Verão de 2016
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VERÃO | 2016
Das atividades realizadas ao longo do 3.º período no Jardim-de-Infância Francisco Ornelas da
Câmara é de salientar:
A Comemoração do Dia Mundial da Criança (1 de junho).
O miniginásio foi palco de jogos, desafios e atividades lúdicas que proporcionaram um dia
diferente.
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VERÃO | 2016
Comemoração do Dia do Ambiente
O Dia do Ambiente também foi comemorado no nosso jardim-de-infância. Para além das atividades
desenvolvidas no espaço sala, todas as crianças ouviram um poema/canção sobre a importância de pre-
servar a natureza e construíram uma árvore reutilizando diferentes materiais. Vejam como ficou linda!
Projeto Educação Psicomotora na Educação Pré Escolar
Os meninos e meninas do nosso jardim-de-infância participaram no projeto Educação Psicomotora e
para o seu encerramento foi organizado uma exposição com alguns dos registos elaborados pelas crianças
ao longo do ano e ginásio da nossa escola foram realizadas atividades.
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VERÃO | 2016
Encerramento das atividades letivas
Para terminar o ano letivo de uma maneira diferente, fomos dar um passeio ao Parque Infantil da Praia
da Vitória, foi muito divertido e gostoso, pois tivemos direito a um gelado.
Desejamos a todos BOAS FÉRIAS e até ao próximo ano letivo.
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VERÃO | 2016
Numa iniciativa conjunta entre a Direcção-Geral
de Educação, o Alto Comissariado para as Migra-
ções, o Conselho Nacional de Juventude e a Plata-
forma de Apoio aos Refugiados, as escolas foram
convidadas, no dia 6 de abril, a participar numa
grande ação, designada "E se fosse eu?".
Os alunos da Turma Ocupacional, à sua manei-
ra, refletiram e colocaram-se por um dia na pele
de um refugiado. Estas foram as coisas que eles
iriam sentir falta.
PISCADEGENTE | 5
Texto: Prof. Rosa Medeiros
LISANDRO: roupa quentinha, luvas, arroz, esparguete,
água e uma lanterna.
CARLOS:
roupa.
TIAGO: caderno, lápis e
borracha.
PEDRO: roupa, lanterna,
a minha gata e uma foto-
grafia.
FILIPA: lanterna, água, o meu leitinho de soja,
o meu gato e ração, arroz, fósforos e atum.
LETÍCIA: roupa e televisão.
NELSON:
cana de pesca e lata de atum.
VERÃO | 2016
Ter de selecionar o
que é mais importante,
vivendo só com uma
mochila, bem como a
refletir e a debater sobre
o que gostariam de
encontrar se vivessem
essa situação foram algu-
mas temáticas trabalha-
das.
Os alunos visualizaram alguns vídeos sugeridos
pela Plataforma de Apoio aos Refugiados, nomea-
damente: o que os refugiados trazem consigo
numa mochila: https://www.youtube.com/watch?
v=heDm_-ZNCMs; coleção “onde dormem as crian-
ç a s r e f u g i a d a s ” : h t t p : / /
darbarnensover.aftonbladet.se/chapter/english-
version/; https://www.youtube.com/watch?
v=E_kP2jMzn24 e algumas notícias reais da comu-
nicação socia l http://www.dge.mec.pt/
agendaeuropeia-para-migracoes#4_Recursos.
Na primeira semana
de abril (início do 3.º
período) os alunos da
turma do Programa
Socioeducativo A tra-
balharam a iniciativa
promovida pela Plata-
forma de Apoio aos
Refugiados, em colabo-
ração com o Alto
Comissariado para as Migrações, Direção-Geral da
Educação e com o Conselho Nacional de Juventu-
de: “E se fosse eu? Fazer a mochila e partir”. Ape-
sar de não se terem inscrito na plataforma a nível
nacional para a dinamização do projeto, trabalha-
ram-no a nível de sala de aula tendo como objeti-
vo a sensibilização para o acolhimento de refugia-
dos.
Este foi um exercício de empatia com quem
foge da guerra e procura a proteção humanitária,
levando assim os alunos a perceber o que quer
dizer, deixar tudo para trás.
PISCADEGENTE | 6
Texto: Prof. Sandra Leite
VERÃO | 2016
Após reflexão e debate sobre o conceito tra-
balhado, usou-se o desenho de uma mochila
vazia, para que cada aluno desenhasse o que aí
levaria consigo. Pediu-se também que refletis-
sem sobre o que deixariam para trás e qual o
impacto que teria em cada uma das crianças.
Ficou também o compromisso de acolher bem
aqueles que só trazem uma mochila consigo.
Neste sentido foram também abordados con-
ceitos como: pesadelos, guerra, asilo, emigra-
ção, partilha, solidariedade, amizade, paz.
PISCADEGENTE | 7
VERÃO | 2016
ouvimos e cantamos o hino, pintamos e decora-
mos a bandeira e ficamos a conhecer o brasão de
armas da região autónoma - aprovado pela Assem-
bleia Legislativa Regional dos Açores. Desta forma
e para concluir este projeto de turma, elaboramos
o seguinte painel na sala de aula. E já agora… vai
um pratinho de arroz doce?
Na sala da turma Socioeducativo A comemorou-
se o dia dos Açores (passado dia 16 de maio) ou a
segunda-feira do Espírito Santo. A turma ficou a
saber que o dia dos Açores foi instituído pelo par-
lamento açoriano em 1980 destinado a comemo-
rar a açorianidade e a autonomia do arquipélago -
sendo a maior celebração religiosa e cívica dos
Açores. Falou-se também da segunda-feira do
Espírito Santo, também conhecida pelo dia do
Bodo - onde se celebra a vida, a esperança e a soli-
dariedade.
A turma trabalhou sob a metodologia de proje-
to nas diversas disciplinas que compõem o seu cur-
rículo: pesquisamos sobre este feriado, analisamos
o Decreto Regional n.º 13/80/A, de 21 de agosto,
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Texto: Prof. Sandra Leite
VERÃO | 2016
ção ativa nos projetos do Portal Etwinning “Save
nature, save yourself”, integrado no plano anual de
atividades bem como do pro-
jeto “Create a tourist guide of
the area your school belongs
to!”
A turma beneficiou de
transporte fornecido pela
Câmara Municipal da Praia da
Vitória e foi acompanhada pela diretora de turma,
Sandra Leite e pela professora de Educação Musi-
No passado dia 25 de maio a turma A do progra-
ma socioeducativo fez uma visita de estudo ao
centro histórico e ao museu
de Angra do Heroísmo. Esta
visita de estudo enquadrou-
se nas atividades desenvolvi-
das nas disciplinas de Portu-
guês, Estudo do Meio, For-
mação Pessoal e Social e Edu-
cação Musical, assentes na dinâmica de criar hábi-
tos de convivência social, bem como na participa-
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Texto: Prof. Sandra Leite
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cal, Madalena Pereira. Uma vez que alguns alunos nunca tinham ido ao Monte Brasil, a visita iniciou-se
nesse local. Depois visitaram o museu de Angra do Heroísmo, passearam pelo centro histórico da cidade,
observaram o órgão de tubos da Sé e terminaram com um almoço convívio no Bowling.
Foi uma visita de estudo muito mas muito divertida!
PISCADEGENTE | 9
VERÃO | 2016
A Escola Básica Integrada da Praia da Vitória foi
distinguida com a bandeira eTwinning devido às
boas práticas reconhecidas no trabalho desenvol-
vido, pelas professoras Paula Matos, Rosa Medei-
ros e professor Cláudio Ferreira, no âmbito do pro-
jeto Luz Digital, desenvolvido com as turmas DOV
e Ocupacional, recebendo Selo de Qualidade
Nacional e Europeu. Um projeto para conseguir
tal avaliação, terá de alcançar, em geral, excelência
nas seguintes áreas: inovação pedagógica, inte-
gração curricular, comunicação e intercâmbio
entre escolas parceiras, colaboração entre escolas
parceiras, utilização das tecnologias, resultados,
impacto e documentação.
O referido projeto foi desenvolvido em parceria
com duas escolas de Espanha , contando ainda
com a colaboração das turmas convidadas:
EB1,2,3 /JI Francisco Ornelas da Câmara : 4º ano C
( prof. Catarina Simões) e EB1/JI de Flamengos,
ilha do Faial : 3º ano ( prof. Conceição Duarte). A
todos os participantes e colaboradores, parabéns!
PISCADEGENTE | 10
Entrega da bandeira eTwinning aos professores
que desenvolveram o projeto
Apresentação do projeto pelos alunos e testemunho duma
encarregada de educação
Hastear da bandeira eTwinning na nossa escola
Lanche convívio com os encarregados de educação
VERÃO | 2016
Aliás, qualquer programa de cariz europeu exige
uma grande envolvência por parte de todos, forta-
lecendo a relação família-escola. Mas favorece,
também, a criação de formas diferentes de apren-
der. Os jovens cresceram no âmbito do eTwinning!
Eu vejo-o todos os dias quando chego a casa e
sou recebida com sorrisos de entusiasmo, irrequie-
tos para me contarem o que fizeram na escola. O
orgulho de cada um deles nas suas conquistas e
nas amizades que criam. Quando me querem mos-
trar o que fizeram, o que aprenderam, o que estão
a planear.
Estes programas, devido às suas exigências,
criam maior responsabilização nestes alunos: preo-
cupam-se em cumprir prazos, em dar as informa-
ções corretas. Caramba, obrigam-me a mim a
entrar no mesmo redopio, a cumprir prazos e a
certificar-me das informações. Mas isto é tão bom,
principalmente quando vemos os resultados:
melhoria no comportamento, maior sensibilidade
para com os outros e uma alegria contagiante.
Com base na minha experiência já longa de
encarregada de educação, considero-me apta a dar
uma opinião na qual acredito incondicionalmente:
programas europeus como o eTwinning deveriam
ser aplicados noutros contextos escolares para
além do regime educativo especial. Os benefícios
seriam enormes, estou certa disso. Independente-
mente do ciclo de escolaridade, a motivação é uma
árvore que está sempre a dar fruto: o da esperan-
ça, o da autoestima, o da felicidade. E o quer
aprender mais e mais sobre o mundo. E quem
sabe? Talvez com este conhecimento sobre o mun-
do que nos rodeia, talvez algum dos nossos edu-
candos e alunos acabe por mudá-lo para melhor.
Márcia Leal
(Discurso proferido no evento eTwinning a 17/03/2016)
Primeiro gostaria
de agradecer o con-
vite para estar pre-
sente neste evento.
Como encarregada
de educação de
vários jovens abran-
gidos pelo regime
educativo especial é
uma honra ter sido
pedida a minha opi-
nião sobre projetos de âmbito europeu, como o
eTwinning.
Ao longo dos anos, os projetos europeus,
nomeadamente o eTwinning, têm sido uma mais-
valia junto destes jovens. A atribuição do selo de
qualidade na forma da bandeira assim o compro-
va. Mas existem outras formas de provar a impor-
tância da colaboração intereuropeia em contexto
escolar. Este tipo de projetos mostra a estes
jovens que o mundo é muito maior do que apenas
esta ilha e que está repleto de pessoas diferentes
e interessantes e com culturas distintas. Ao mes-
mo tempo, promove a aproximação entre culturas
e mundos diferentes, ensinando os jovens que,
apesar das diferenças que nos separam, são mui-
tas mais as semelhanças que nos aproximam. Afi-
nal, somos todos muito mais parecidos uns com os
outros do que aquilo que imaginamos.
Estes programas europeus exigem também
outra coisa essencial dentro de uma escola: quali-
dade. No caso das turmas nas quais tenho educan-
dos, essa qualidade respira-se quando se entra
dentro da sala. Vejo-a na dedicação incansável dos
seus professores, na sua disponibilidade, interesse.
Sem eles, sem a sua dedicação incondicional, nada
seria possível. Um enorme agradecimento é devi-
do a estes professores que tanto abdicam “pelos
seus meninos”, para logo de seguida os conquista-
rem.
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canteiro flores que os próprios alunos já tinham na
sua sala e tratavam das mesmas diariamente, bem
como outras recolhidas junto das famílias e, ainda
outras trazidas pelos professores.
Toda a atividade foi pautada de visível empe-
nho, gosto, entusiasmo e preocupação de todas as
partes envolvidas.
Os alunos do 3º e 4º ano da EB1/JI Irmãos Gou-
lart (Fontinhas), entusiasmados com o projeto
“Ervas aromáticas” (já divulgado neste jornal) e,
em contínua colaboração com os alunos e profes-
sores do Vocacional, também estes empenhados,
alargaram o mesmo à floricultura. Nesta nova fase
do projeto plantaram e transplantaram num outro
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Texto: Prof. Carla Soares
VERÃO | 2016
Um agradecimento especial a todos aqueles que
acreditaram e tornaram possível avançar com este
projeto e chegar aos resultados visíveis nas foto-
grafias aqui expostas.
Desta forma, chegado ao final do ano letivo, e
consequente final desta atividade, foi possível veri-
ficar-se uma certa tristeza, mas simultâneo orgu-
lho por um trabalho cujo resultado final foi muito
positivo. De tal forma, que se pretende dar conti-
nuidade ao mesmo no próximo ano letivo, desta
vez com as turmas do 3º ano (continuação) e 1º
ano (início). Esta última turma irá substituir a do 4º
ano, uma vez que os alunos transitam para o 5º
ano.
Pretende-se, desta forma, dar continuidade a
um trabalho de equipa, que apesar de transpare-
cer realidades muito dispares funcionou muito
bem e deixou orgulhosos todos os envolvidos.
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VERÃO | 2016
A liberdade não se vê
Nem de noite, nem de dia
É um estado de espírito,
que nos dá muita alegria.
No fundo não é verdade
O que acabei de escrever,
Porque a pessoa que é livre
Não o consegue esconder.
Um dia que a consigas
É que irás perceber,
O que ao longo destes versos
Estou a tentar dizer.
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Texto: Luana Cunha, 5.º D
VERÃO | 2016 PISCADEGENTE | 17
Na 3.ª edição do Concurso de Poesia da EBI da Praia da Vitória subordinado ao tema
“Liberdade”, iniciativa conjunta do Grupo Disciplinar de Português do 2.º Ciclo e da Bibliote-
ca Escolar, foram premiadas três alunas do 5.º ano pelos poemas que apresentaram a con-
curso: Luana Cunha (1.º lugar), Ana Costa (2.º lugar) e Laura Resendes (3.º lugar).
Texto: Prof. Augusto Oliveira
VERÃO | 2016
No dia 8 de junho de 2016 a turma G do 6.º
ano da EB 1,2,3/JI Francisco Ornelas da Câmara
fez esse percurso na Visita de Estudo à Fortaleza
de São João Baptista em Angra do Heroísmo, for-
taleza que, como é do conhecimento comum,
constitui uma notável fortificação voltada para a
Visita à Fortaleza de São João Baptista
Ilha Terceira
Calcorrear o chão onde um pedaço grande da
nossa História se fez terá, certamente, contribuí-
do para um melhor entendimento do que fomos
e hoje somos.
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Texto: Prof. Maria João Vieira
1 Frase retirada de uma carta escrita a 13 de fevereiro de 1582 por Ciprião de Figueiredo a Filipe II de Espanha, no cargo de Corregedor dos Açores. Naquela missiva recusava a sujeição da ilha Terceira em troca de mercês várias, afirmando: “As couzas que padecem os moradores desse afligido reyno, bastarão para vos desenganar que os que estão fora desse pezado jugo, quererião antes morrer livres, que em paz sujei-tos. Nem eu darei aos moradores desta ilha outro conselho... porque um morrer bem é viver perpetuamente". Apud Madame de Saintonge -Histoire secrète de Dom Antoine Roy de Portugal, tirée des mémoires de Dom Gomes Vasconcellos de Figueiredo (Paris,1696).
VERÃO | 2016
Em contexto da aula de Cidadania, como
numa festa fora de casa, contribuímos para alar-
gar e tornar mais próximos conhecimentos tão
importantes para a cultura individual, pretenden-
cidade de Angra do Heroísmo, por imperativos do
reinado de Filipe II de Espanha e I de Portugal. A
turma teve professores que souberam motivar e
interessar para a História.
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VERÃO | 2016
do ampliar nos alunos o gosto pelo passado,
estabelecendo relações com o presente, valori-
zando a identidade cultural e histórica da Tercei-
ra e consciencializando-os para a importância da
preservação do património arquitetónico militar
local.
Os alunos mostraram-se atentos, curiosos e
ávidos de conhecimento, levantando muitas
questões a que o Capitão João Afonso Costa,
Capitão de Infantaria Paraquedista do Regimen-
to de Guarnição N.º 1, nosso guia, soube dar res-
posta, mantendo a curiosidade até ao fim da
visita.
Agradecemos a sua generosidade, ainda mais
sabendo que nesse dia estavam em grande azá-
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VERÃO | 2016
Rocha, Carlos Costa e Félix Rodrigues, foram
referenciados 24 símbolos diferentes na mura-
lha da Fortaleza de São João Baptista.
Comumente acredita-se que esses símbolos
correspondem a marcas de pedreiros que traba-
lharam na obra, ou que podem ainda ser letras
arcaicas dos alfabetos fenício e grego. No entan-
to, essa convicção necessita de ser devidamente
estudada, pois não é possível neste momento
encontrar uma hipótese explicativa credível para
a sua presença.
fama com os preparativos para as comemora-
ções do 10 de junho, Dia de Portugal, Camões e
das Comunidades Portuguesas.
Curiosidade histórica
Num estudo feito em 2012 pela Universidade
dos Açores, da autoria de Ana Marques, Cátia
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Para mais informação sugerimos a leitura do artigo Símbolos
da muralha do Castelo de São João Baptista: letras ou marcas
dos construtores?.
VERÃO | 2016
gostou foi do Maradona, um
grande futebolista. Joel é um
sportinguista e o seu desporto
favorito é o golfe, mas também
admirava muito Vitorino Nemé-
sio.
Em pequeno, formou uma
equipa com os primos e, juntos,
secaram o pomar do seu avô
para fazerem um campo de
futebol.
Há um ano publicou o livro
“Arquipélago”, que demorou
quatro anos a escrever. Há dois dias lançou o livro
intitulado “A vida no campo”.
Sobre este assunto, contou-nos uma história de
uns coelhos que lhe comiam as alfaces e as instru-
ções que os seus amigos lhe davam e que nunca
resultavam. Passado algum tempo descobriu que
eram pombos que as estavam a comer.
Não tentei pedir-lhe um autógrafo, mas no final
havia muita gente de roda dele.
E este foi o meu encontro com Joel Neto.
Na passada sexta-feira, dia 20 de maio, conheci
o escritor que vive na Terra-Chã e tem 42 anos de
idade.
Começou a escrever com 16 anos. Não era bom
aluno, quase ninguém gostava dele, mas o profes-
sor de Português apreciava os seus poemas.
O primeiro livro que Joel começou a ler foi a
Bíblia do seu avô, que já morreu e agora é dono da
casa dele.
Os seus ídolos eram muitos, mas do que mais
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Texto: Igor Ávila, 5.º B
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campo”.
Joel Neto é um escritor de escrita escorreita e límpi-
da, na qual o leitor é conduzido numa viagem onde pre-
valecem pequenas e grandes descobertas, numa narra-
tiva plena de gentes e lugares singulares e de palavras
cristalinas que nos deixam implicados na leitura.
É um excecional contador de histórias e nas suas
obras tudo é descrito com transparência, clareza e
detalhe, o que faz com que muitas vezes o leitor, até
pela familiaridade dos locais e gentes, se torne quase
uma personagem da narrativa.
Há escritores que são um deleite na escrita e na ora-
tória: Joel Neto é um deles. É além disso uma pessoa
simples e com visíveis qualidades que faz com que nos
aproximemos de si e da sua escrita.
Agradecemos a sua presença e desejamos-lhe a con-
tinuidade do sucesso literário e pessoal que merece.
Até um dias destes na biblioteca da escola ou num
outro qualquer lugar ou caminho da Terceira.
Foi com um enorme prazer que voltamos a receber
a visita do escritor terceirense Joel Neto na nossa
biblioteca escolar, no passado dia 20 de maio, no âmbi-
to da atividade “Os livros da minha vida”. Tivemos o
privilégio de conhecer as obras e autores que mais o
marcaram enquanto leitor ao longo da sua vida e de o
escutar a respeito da leitura e da escrita, das suas obras
e dos seus projetos, das suas convicções e ideais. Uma
sessão de autor excecional e do manifesto agrado de
todos. As questões colocadas pelos alunos foram inú-
meras durante os 90 minutos deste encontro com o
escritor.
Joel Neto é autor de vários livros, entre os
quais Arquipélago, recente best-seller e porventura a
sua obra mais popular, publicada em 2015. Lançou dia
18 o seu mais recente livro, “A vida no campo”, que é
um diário do seu regresso à terra e às raízes, à sua sim-
plicidade e encanto, obra que reúne as crónicas por si
publicadas no jornal Diário de Notícias e que se afigura
já como um grande sucesso. A Biblioteca conta já no
seu catálogo com a sua mais recente obra “A vida no
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Texto: Prof. Augusto Oliveira
VERÃO | 2016
O que acabou?
Acabou a ditadura e o fim do Estado Novo cria-
do por Salazar e continuado por Marcelo Caetano.
O que aconteceu?
O povo português passou a ter liberdade e
começou a democracia.
O que foi o 25 de Abril de 1974?
O 25 de Abril foi uma ação militar que pôs fim
ao regime que oprimia o país há quase cinco déca-
das.
Os militares já fartos de tantos conflitos e da
falta de liberdade, criaram o M.F.A., Movimento
das Forças Armadas, que tinha como missão aca-
bar com este governo.
Porque razão aconteceu?
A revolução de abril acorreu devido ao descon-
tentamento da população para com o regime dita-
torial, implantado em Portugal na sequência do
golpe militar de 28 de maio de 1926.
Que pessoas foram importantes? O que fizeram?
PISCADEGENTE | 24
Texto: André Gil, 5.º H
Capitão Salgueiro Maia
Comandou as tropas que cerca-
ram o Quartel da G.N.R. onde
estavam os membros do Gover-
no.
Otelo Saraiva de Carvalho
Planeou e comandou todas as
operações militares.
General António de Spínola
Foi designado Presidente da
República.
Rádio Clube Português
Foi transformada no posto do
comando do Movimento das
Forças Armadas e ficou conheci-
da como a “Emissora da Liber-
dade”.
VERÃO | 2016
Esta é a madrugada que ele esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância
Grândola Vila Morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti ó cidade
Dentro de ti ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola Vila Morena
Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola Vila Morena
Terra da fraternidade
Terra da fraternidade
Grândola Vila Morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena
À sombra de uma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade
Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra de uma azinheira
Que já não sabia a idade
PISCADEGENTE | 25
Música: Grândola Vila Morena
Símbolo: O cravo
VERÃO | 2016
António de Spínola
António de Spínola foi repre-
sentante do movimento das
forças armadas. Depois tornou-
se o 14º Presidente de Portu-
gal.
Música
As músicas “E depois do adeus” de Paulo de
Carvalho e “Grândola, Vila Morena” de Zeca Afon-
so, ambas proibidas pela ditadura, passaram na
rádio, na noite de 24 para 25 de abril de 1974, para
ajudar à movimentação das tropas na revolução.
Escolhi a música “Grândola, Vila Morena” para
este trabalho por ser mais famosa.
https://www.youtube.com/watch?v=ci76cKwFLDs
Poema
Escreveram-se muitos poemas sobre a revolu-
ção de 25 de abril de 1974.
Este poema explica a importância do que acon-
teceu nesse dia em que se passou da ditadura para
a liberdade.
A revolução de 25 de abril, chamada “Revolução
dos Cravos”, refere-se a um período da história de
Portugal, que aconteceu no ano de 1974.
Depois da revolução, acabou a ditadura. Antes
do 25 de abril não havia liberdade e depois passou
a haver.
O 25 de abril aconteceu porque a população
não gostava de viver em ditadura.
Pessoas Importantes
Salgueiro Maia
Salgueiro Maia foi importante
na revolução, porque era o
delegado da cavalaria e, junto
com os seus soldados, mar-
chou até Lisboa, para dar iní-
cio à Revolução dos Cravos.
PISCADEGENTE | 24
Texto: Henrique Machado, 5.º H
VERÃO | 2016 PISCADEGENTE | 25
Somos livres
Uma gaivota voava, voava,
asas de vento, coração de mar.
Como ela, somos livres,
somos livres de voar.
Ermelinda Duarte, 1974
Símbolos
O principal símbolo da revolução é o cravo ver-
melho, pois a população entregou aos soldados
cravos, então estes decidiram pô-los nas armas.
VERÃO | 2016
nos percorrem o edifício completando etapas
como: responder perguntas, completar puzzles,
decifrar pistas, desenhar, pintar, fotografar, tarefas
como reciclar e etc.
Realizou-se, pelo terceiro ano consecutivo, no
dia 9 de junho o Fotopaper na Escola Francisco
Ornelas da Câmara, atividade lúdica que consiste
num conjunto de várias atividades em que os alu-
PISCADEGENTE | 24
Texto: Prof. Duarte Mendonça
VERÃO | 2016
tos.
Tendo sido um êxito pelo elevando número de
participantes, competitividade e boa disposição o
Departamento de Ciências Exatas do 2º ciclo con-
gratula-se e pretende dar continuidade a este
evento.
No Fotopaper participaram vinte e duas equi-
pas, compostas por quatro alunos cada equipa,
voluntários e ajudantes que ajudaram professores
e funcionários. No total esta atividade envolveu
cerca de noventa alunos e catorze professores. No
final houve entrega de prémios e um lanche para
todos os participantes e ainda uma prova de talen-
PISCADEGENTE | 25
VERÃO | 2016
bateau.
Aujourd´hui, il y a les nouvelles technologies qui
sont très importantes pour tout le monde. Nous
communiquons à travers les portables et les
réseaux sociaux, Nous voyageons en avion et en
bateau. Le monde a changé parce que de nou-
velles inventions sont apparues. Les avantages des
nouveaux temps sont: communiquer plus facile-
ment et il y a plus de divertissements. Les inconvé-
nients sont: les virus et les “accros” d’internet et
passer tous les jours sur le portable et les ordi-
nateurs, principalement, les ados.
Mariana Areias, 9.ºA
Autrefois, la vie était différente, la communica-
tion était plus difficile. On voyageait à pied ou on
utilisait les animaux.
Aujourd’hui, tout est très facile. Avec les nou-
velles technologies, on peut communiquer facile-
ment avec les portables ou les ordinateurs. Les
voyages sont aussi plus accessibles! Aujourd’hui,
les voyages sont faits en avion ou en voiture, le
monde a changé dû aux inventions et aux décou-
Autrefois, la vie était ennuyante il n’y avait pas
de portable, d’ordinateur...On communiquait à
distance par lettres…On voyageait en bateau, en
avion, avec l’âne, avec les chevaux…
Les avantages des nouvelles technologies per-
mettent de parler avec les gens, comme MSN et
Facebook. Et je fais des recherches pour mes
travaux scolaires. Les inconvénients c’est que les
personnes passent environ 3 ou 4 heures par jour
ou plus sur Internet! La vie aujourd’hui est facile et
agréable. On communique à distance, par exem-
ple, avec les portables, le Messenger…On voyage
en métro, en avion, en bateau, en train, les voages
en TGV sont beaucoup plus rapides…Le monde a
changé depuis que les nouvelles technologies sont
arrivées...
Natacha Pires, 9.ºA
La vie autrefois n´était pas comme aujourd’hui…
c´était très différent, il n´avait pas les nouvelles
technologies que nous avons actuellement. Ils se
communiquaient à travers des lettres, parce que le
téléphone n´existait pas et ils voyageaient en
PISCADEGENTE | 24
VERÃO | 2016
très addictive et occupe beaucoup de notre temps.
João Ávila, 9.ºB
Autrefois, la vie sociale était très différente par-
ce que les gens, pour communiquer à distance, uti-
lisaient les lettres. Les gens voyageaient à pied.
Aujourd’hui, la vie sociale est développée parce
que tout le monde utilise les nouvelles technolo-
gies (portable, ordinateur, tablette). Tout le monde
voyage en avion parce que l’avion est très rapide
et confortable. En ce qui concerne les nouvelles
technologies, par exemple, le portable présente de
nombreux avantages. Celui-ci permet de commu-
niquer facilement avec les gens et permet de re-
garder des vidéos sur Youtube. Actuellement, les
ados sont vraiment “accros” d’internet.
Fabiana Melo, 9.ºB
Autrefois, il n’y avait pas d’Internet, la photogra-
phie, le braille, l´automobile, l´avion, le vaccin, les
antibiotiques, le cinéma, les portables et le télé-
phone. Les gens communiquaient avec des lettres,
à distance, et rarement ils voyageaient, seulement
à pied ou ils utilisaient les animaux.
Aujourd´hui, et après de nombreux change-
ments, la communication, l´art, les moyens de
transport et la médecine ont évolué. On voyage en
avion et en automobile et on communique sur In-
ternet. Les technologies connectent les gens mais il
y a des inconvénients surtout pour les ados qui
perdent trop de temps sur Internet.
Ana Martins, 9.ºC
vertes. Les technologies ne sont pas un inconvé-
nient pour moi!
Francisca Melo, 9.ºA
Autrefois, la vie était difficile. On ne commu-
niquait pas avec le portable donc on écrivait des
lettres. Les gens voyageaient à pied parce qu’il n’y
avait pas beaucoup de voitures.
Aujourd’hui, la vie est différente parce que nous
avons les nouvelles technologies. Nous voyageons
en automobile, en avion et en train: les transports
qui n’existaient pas autrefois. Le monde a changé
parce que les nouvelles technologies existent et on
peut y retrouver beaucoup d´avantages.
Diogo Martins, 9.ºB
Autrefois, les technologies n’étaient pas évo-
luées. Les personnes marchaient à pied parce que
les voitures et les avions étaient très chers. La
communication était très lente pour arriver, les
personnes écrivaient des lettres.
Actuellement, la technologie est très évoluée.
Les personnes voyagent très rapidement et facile-
ment, à travers des voitures des avions, du TGV et
des bateaux. La communication est simple et fac-
ile, les télécommunications permettent une com-
munication très rapide. L’ordinateur permet de
communiquer à travers les réseaux sociaux,
comme le Facebook et le Twitter. Les avantages de
la technologie sont la communication et les trans-
ports très rapides et le fait de pouvoir explorer le
monde. L’inconvénient est que la technologie est
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Autrefois, la vie était plus difficile parce que les
gens n’avaient pas de nouvelles technologies. Les
gens ne pouvaient pas communiquer à distance ni
voyager en avion. La médecine était peu avancée.
Pour communiquer à distance, les gens envoyaient
des cartes postales et ils voyageaient à pied ou uti-
lisaient les animaux.
Aujourd’hui la vie est très
différente. On peut commu-
niquer à distance avec un
seul click sur l’ordinateur ou
téléphoner avec notre port-
able. On peut même faire
des appels à travers la
video, utilisant le Skype. On
peut faire des grands voyages en avion en peu
d`heures. Le monde a changé pour faciliter notre
vie avec les nouvelles technologies qui permettent
de nous connecter au monde facilement, faire de
recherches rapidement et avoir plus d`information.
Pourtant, nous devons l’utiliser avec beaucoup
d`attention pour ne pas exposer notre vie person-
nelle ni rester “accro”.
Simão Martins, 9.ºD
Autrefois, les gens n’avaient pas de portables,
d’ordinateurs, de tablettes ou des caméras. Ils ne
communiquaient que très difficilement à distance,
parce que les gens n’avaient pas de portables pour
contacter la famille et les amis qui vivaient loin, et
ils ne voyageaient pas souvent car il n’y avait pas
d’avions, d’autobus, de bateaux et d’automobiles.
Les gens voyageaient à pied
ou utilisaient les animaux,
les voyages duraient très
longtemps.
Aujourd’hui, les gens
voyagent et communiquent
à distance avec des porta-
bles et les gens ont besoin
des technologies pour contacter et parler avec
leurs amis. Les avantages des nouvelles technolo-
gies: pouvoir rechercher toute l’information que
l’on souhaite sur n’importe quel sujet, regarder les
réseaux sociaux, télécharger des chansons et re-
garder des vidéos sur YouTube, mais il y a des in-
convénients: les virus et les personnes “accros,
surtout les adolescents.
Joel Azevedo, 9.ºD
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Texto: 7.º B
Bois de l’eau Dors 8 heures par jour Évite les frites
Fais du sport régulièrement Lave-toi les dents après les repas Mange équilibré
Prends le petit-déjeuner Prends une douche tous les jours Bois de l’eau
BONNES VACANCES !!!!
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O Clube de Proteção Civil da EBI da Praia da Vitória organizou várias iniciativas no âmbito do
Suporte Básico de Vida. Nomeadamente, no dia 23 de março, uma ação de formação para não
docentes, com 11 formandos, e no 27 de abril, uma palestra dirigida às turmas do 9.º ano e uma
ação de sensibilização para docentes, participando 16 professores.
Estas atividades foram dinamizadas pelo Dr. Fernando Leite, considerando-se que foram do
agrado de todos os intervenientes, tendo em conta a dinâmica e boa disposição do formador,
bem como a interação gerada.
Agradecemos a todos os participantes, aos docentes que acompanharam os seus alunos e aos
membros do Clube e ao aluno Simão Martins que foram voluntários para demonstrações na
palestra.
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Texto: Prof. Célia Pacheco
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Foram tratados alguns conceitos e levantadas
diversas questões, dos quais se destacam os
seguintes itens:
- Quem faz parte do trânsito na via pública;
- Por onde devem circular os peões;
- Como atravessar a faixa de rodagem;
- Agentes reguladores de trânsito;
- O que não deve fazer na via pública;
- Os procedimentos a entrar / sair do veículo;
- Cuidados a ter dentro do veículo, nomeadamente
uso de cadeira / banco elevatório até aos 12 anos
ou 1,35m de altura;
- Usar sempre o cinto de segurança;
- Conhecer / identificar alguns sinais de trânsito
(Obrigação, Informação, Proibição e Perigo).
Foram também referidos conselhos de seguran-
ça referente ao uso das bicicletas, desde o uso de
capacete, uso de luvas, e roupas claras ou refleto-
ras, circulando nos passeios até aos 10 anos, ou
junto à berma, em fila única, quando vão em gru-
po.
A ação foi muito vantajosa na medida em que
contribuiu para a formação dos nossos alunos, tor-
nando-os mais responsáveis e solidários na utiliza-
ção do ambiente rodoviário, aumentando a sua
segurança e a segurança dos outros.
Decorreu no passado dia 25 de maio, no auditó-
rio da EBI da Praia da Vitória, uma ação de sensibi-
lização sobre “Segurança Rodoviária”, destinada
aos alunos do 4.º ano de escolaridade da EB 1,2/JI
Francisco Ornelas da Câmara. Esta atividade foi
organizada no âmbito do projeto “Plano de higie-
ne, segurança e medidas de autoproteção” pela
equipa de Segurança da Escola e proferida pelo
agente Octávio Machado, que faz parte do progra-
ma “Escola Segura” da PSP, destacado para este
efeito.
No dia 1 de junho, foi realizada a componente
prática, na tenda da Marina da Praia, no seguimen-
to de uma parceria efetuada entre a Polícia de
Segurança Pública e o Município da Praia da Vitó-
ria, subordinada ao tema "Mobilidade em Segu-
rança", sendo este um programa de Educação
Rodoviária, tendo como estratégia a prevenção e
promoção de comportamentos, atitudes e valores,
componentes essenciais na Educação para a Cida-
dania.
Esta ação visou sensibilizar os alunos para o ris-
co de acidente rodoviário e para a sua especial vul-
nerabilidade enquanto passageiros, peões, condu-
tores de bicicleta e utilizadores dos transportes
públicos. Além disso, pretendeu-se que os alunos
adquirissem e aplicassem competências relaciona-
das com a avaliação de risco e que identificassem
comportamentos defensivos/seguros em ambiente
rodoviário com o objetivo de introduzir regras de
civismo na circulação de veículos e peões.
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Texto: Profs. Cláudia Palmeira e Lubélia Martins
VERÃO | 2016
mas: através de agressões físicas (“Bullying” Físi-
co); através de agressões e/ou ameaças psicológi-
cas (“Bullying” Psicológico); através de comporta-
mentos exclusivos socialmente e/ou racistas
(“Bullying” Relacional/Racial); através da utilização
de comentários e comportamentos de índole
sexual (“Bullying” Sexual) e através do uso das
novas tecnologias para exercer intimidação nas
redes sociais (“CyberBullying”).
Os intervenientes desse tipo de comportamento
são o agressor e a vítima. Podem existir, ainda,
outros intervenientes, como os Defensores (quem
defende a vítima); as Testemunhas (quem somente
observa as agressões) e os Seguidores (quem ape-
nas segue o agressor, reforçando e estimulando o
seu comportamento).
As consequências de quem sofre “Bullying” são
várias, entre as quais se destacam: comportamen-
tos agressivos; isolamento; sentimentos negativos;
problemas de relacionamento e, das mais graves, o
suicídio.
No final desta sessão, o agente esclareceu os
presentes de que o “Bullying” é considerado um
crime público, punível com pena de prisão de um a
No passado dia vinte e oito de abril, teve lugar a
palestra “Bullying”, no auditório da nossa escola,
no âmbito do projeto “Plano de higiene, segurança
e medidas de autoproteção” ”, proferida pelo
agente Octávio Machado, do programa “Escola
Segura”, da PSP, destacado para este efeito na
escola. Esta palestra destinou-se às turmas do 6.º
Ano; Sócio Educativo A e B; Oportunidade J e
Vocacional II e teve como objetivo sensibilizar os
alunos para a problemática do “Bullying”, dentro e
fora da escola.
Durante a palestra, o agente esclareceu o públi-
co sobre as seguintes questões: O que é o
“Bullying”?; Onde existe “Bullying”?; Quais são os
tipos de “Bullying”?; Quais são as características
dos intervenientes no “Bullying”? e Quais são as
consequências do “Bullying”?.
O “Bullying” é um termo utilizado para descre-
ver atos de violência física ou psicológica. O
“Bullying” pode existir em todo o lado, em todos
os setores da sociedade, sendo mais visível entre
jovens e adultos, nas escolas, nos locais de traba-
lho, nos bairros habitacionais, e não só. O
“Bullying” pode manifestar-se de diferentes for-
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Texto: Profs. Cláudia Palmeira e Lubélia Martins
VERÃO | 2016
cinco anos, a maiores de dezasseis anos ou com a
aplicação de medidas tutelares educativas a jovens
com idades compreendidas entre os 12 e os 16
anos, das quais algumas se destacam:
- A imposição de regras de conduta: poderá ser,
entre outras, não frequentar certos meios, locais
ou espetáculos, não acompanhar determinadas
pessoas, não ter em seu poder certos objetos.
- A imposição de obrigações: pode ser decreta-
da a obrigação de o menor frequentar um estabe-
lecimento de ensino com sujeição a controlo de
assiduidade e aproveitamento, ou a submeter-se a
programas de tratamento médico.
- O internamento em centro educativo: esta
medida pode ser executada em regime aberto,
semiaberto ou fechado (tem a ver com a perma-
nência do menor no centro educativo, sendo que
no regime fechado o menor permanece sempre na
instituição, estando as saídas, sob acompanha-
mento).
“Basta uma palavra com um amigo ou um adul-
to para evitar ou pôr fim a uma situação de Bull-
ying...”
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Saúde da Praia da Vitória.
A Câmara Municipal da Praia da Vitória ofereceu
transporte a todos os participantes e o Centro de
Saúde da Praia da Vitória realizou acções de sensi-
bilização e rastreios a nível cardíaco e pulmonar.
Também contamos com 150 camisolas ofereci-
das gentilmente pela Sport-Zone e um reforço ali-
mentar saudável (fruta) oferecido pela empresa
Luís Vicente, Lda.
O início foi junto ao Pavilhão Municipal da Fre-
guesia da Fonte do Bastardo, seguindo-se o Porto
Martins e terminou no Cabo da Praia (junto ao For-
te de Santa Catarina). Foram cerca de 8Km de
caminhada, inicialmente em meio rural e mais tar-
No mês de maio, a equipa de Saúde Escolar da
Escola Básica Integrada da Praia da Vitória asso-
ciou-se à comemoração do mês do Coração. Um
pouco por todo o país promovem-se atividades
visando a sensibilização e a prevenção de doenças
cardiovasculares (DCV), que continuam a ser a
principal causa de morte em Portugal.
Então, no dia 7 de maio, a Equipa de Saúde
Escolar da nossa escola organizou uma caminhada
saudável, visando a comemoração do mês do cora-
ção.
“Caminhar pelo coração” foi aberta a toda a
população do Concelho e teve a colaboração da
Câmara Municipal da Praia da Vitória e Centro de
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Texto: Prof. Rui Martins
VERÃO | 2016
para a piscina da escola Vitorino Nemésio.
Caminhada em meio rural e na zona costeira /
Observação de aves no Paul do Cabo da Praia; Visi-
ta à Gruta da Furna da Madre de Deus / Visita ao
Forte de Santa Catarina;
de junto à costa.
9:30H - Autocarro gratuito da piscina da escola
Vitorino Nemésio para a atividade. 10:00H – Início
da caminhada junto ao Pavilhão Desportivo da
Fonte do Bastardo 13:00H – Regresso de autocarro
PISCADEGENTE | 25
VERÃO | 2016
beleza natural ou mesmo interesse histórico e ain-
da o importante convívio entre todos os partici-
pantes (não só da nossa escola mas entre todas as
escolas do concelho da Praia da Vitória) e também
Os principais objetivos desta mega atividade
relacionaram-se com a promoção da actividade
física e hábitos de vida saudáveis, promoção e
divulgação de alguns locais de interesse pela sua
PISCADEGENTE | 24
VERÃO | 2016
Os participantes tiveram um comportamento
exemplar e divertiram-se ao longo das cerca de
três horas de convívio entre alunos, pais, professo-
res, auxiliares de educação e alguns amigos.
Para o ano tudo faremos para que esta ativida-
de se repita.
com a população local.
Conseguir a participação de mais de 300 pes-
soas nesta atividade foi só por si um enorme
sucesso. Foi uma autêntica romaria pelas canadas
destas três freguesias da Praia da Vitória, para
espanto da população que nos via passar.
PISCADEGENTE | 25
VERÃO | 2016
extraordinária e dignificaram a participação da EBI
da Praia da Vitória neste concurso literário.
Um agradecimento especial a todos os alunos
participantes da nossa escola, aos professores e
aos pais que contribuíram para a participação nes-
te concurso. Recordamos que já no ano anterior a
nossa escola havia tido um excelente desempenho
neste concurso, obtendo então o 1º e 2º lugar no
escalão do 2º Ciclo. Contamos com uma participa-
ção dos nossos alunos já no próximo ano, na 3ª
edição deste concurso.
Os resultados podem ser consultados neste link:
http://rrbe.azores.gov.pt/destaque.php?id=27
Parabéns às duas alunas da nossa escola –
Maria Pereira do 3º A e Laura Resendes do 5º D –
que na 2ª edição do concurso literário «Palavras
com História», destinada aos alunos do ensino
básico das escolas da Região e que tinha como
desafio a redação de um conto subordinado ao
tema “A liberdade”, obtiveram uma excelente clas-
sificação. A aluna Maria Pereira obteve o 3º lugar
no 1º escalão (1º Ciclo – 3º e 4º ano), entre ses-
senta e nove concorrentes e a aluna Laura Resen-
des, por sua vez, obteve o 5º lugar, no 2º escalão
(2ª Ciclo), entre cento e setenta e quatro partici-
pantes. Ambas obtiveram uma classificação
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Texto: Prof. Augusto Oliveira
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Em seguida, os discentes foram convidados a
observar diferentes tipos de areias com o auxílio
de lupas binoculares, tendo sido visível a agradável
surpresa e deleite que esta atividade lhes propor-
cionou. No decurso da mesma, os alunos tomaram
contato com os livros de geologia que a biblioteca
preparara como complemento à exposição de
rochas e minerais.
E se é verdade que cada rocha tem uma história
para contar, a equipa da biblioteca não quis ficar
atrás. Não só distribuiu marcadores alusivos à
exposição, como também convidou os alunos para
uma sessão de conto em que os protagonistas das
duas histórias foram “uma enorme pedra” e “um
grão de areia”, fazendo-se, por essa via, a ligação
entre diferentes literacias.
Por fim, os alunos foram convidados a comple-
tar uma história inacabada, mais tarde, na sua sala
de aula, para a qual foram convidados a imaginar a
grande aventura de um grão de areia levado pelo
vento…
A equipa da biblioteca escolar e o Departamen-
to de Ciências do 3º Ciclo dinamizaram várias ses-
sões na biblioteca destinadas aos alunos do 4º A e
da Educação Especial, no âmbito da atividade
“Pedras com história”. Esta iniciativa teve como
propósito despertar o interesse dos alunos para as
ciências em geral e para a Geologia em particular,
levando-os a reconhecer a existência de uma gran-
de diversidade de rochas e minerais na Natureza.
Os alunos foram acolhidos junto à exposição de
rochas e minerais e aí tiveram a oportunidade de
acompanhar as explicações da docente Cidália
Machado de acordo com as tipologias de rochas e
minerais expostos, denotando os alunos possuí-
rem enorme curiosidade e bons conhecimentos
sobre a temática. Este diálogo fez-se com inúme-
ras observações e questões a respeito das particu-
laridades das rochas e minerais, às quais foram
devidamente prestados os esclarecimentos neces-
sários pela professora Cidália. Foi patente o entu-
siasmo e interesse dos alunos.
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Texto: Prof. Augusto Oliveira
PISCA DE GENTE [email protected] rua padre damião 9760-519
Capa e contracapa: Prof. Cristina Saraiva