118
FARMACOLOGIA GERAL Carlos Darcy Alves Bersot Título Superior em Anestesiologia-SBA Responsável pelo CET-Hospital Federal da Lagoa-SUS Médico Anestesiologista do Hospital Pedro Ernesto-UERJ

Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

FARMACOLOGIA GERAL

Carlos Darcy Alves BersotTítulo Superior em Anestesiologia-SBA

Responsável pelo CET-Hospital Federal da Lagoa-SUSMédico Anestesiologista do Hospital Pedro Ernesto-UERJ

Page 2: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

FARMACOCINÉTICAFARMACOCINÉTICA

What the body does to the drug?

The dose-concetration relationship

Page 3: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

FARMACODINÂMICA FARMACODINÂMICA What the drug does to the body?

The concetration-efect relationship

Page 4: Pharmacokinetics and pharmacodynamics
Page 5: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

FARMACOCINÉTICAFARMACOCINÉTICA

• Absorção

• Distribuição

• Redistribuição

• Biotransformação

• Eliminação

Page 6: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

ABSORÇÃO:

• Passagem do fármaco do seu local de administração até a corrente

sangüínea.

Page 7: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Plasma

Intestino

Pele

Músculo

Pulmão

Oral / retal

Intramuscular

Intravenosa

Inalação

Tópica

Fígado Ríns

GlândulasGlândulas

MetabólitosFezes

Urina

Ar expirado

Leite, suor

Placenta

Feto

Sistemaporta

Sistemabiliar

TECIDOS

F + Receptor

Vias de administração

Page 8: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Propriedades químicas do fármacoPropriedades químicas do fármaco

Natureza química Lipossolubidade / hidrossolubilidade Grau de ionização do fármaco: pKa X pH do meio Tamanho das partículas e formulação farmacêutica

Fatores fisiológicosFatores fisiológicos

pH e fluxo sanguíneo no sítio de absorção Área de superfície disponível para absorção Tempo de contato com a superfície de absorção Espessura da membrana Eliminação pré-sistêmica = metabolismo de primeira passagem

Fatores relacionados ao pacienteFatores relacionados ao paciente

Obesidade Idade Doenças Uso de outros medicamentos

Fatores que influenciam a absorção

Page 9: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Grau de ionização e pH do meio

pKa pH no qual 50% do fármaco está na forma

ionizada e 50% na forma não-ionizada

pH= pKa + log I NI

pH= pKa + log I NI

Equação de Henderson-Hasselbalch

FÁRMACOS= ácidos e bases fracas

Moléculas ionizadas Moléculas não-ionizadas

Lipossolúveis

Difusão pela membrana celular

Page 10: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Grau de ionização e pH do meio

Page 11: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Maior absorção

Menor absorção

Grande

Pequeno

choque, insuficiência cardíaca...

Fluxo sanguíneo

Page 12: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

EstômagoEstômago

IntestinoIntestino

Absorção

Esôfago

Velocidade de dissolução

Tempo de esvaziamento gástrico

Duodeno

Superfície do trato gastrintestinal

Page 13: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Efeito de primeira passagem

Page 14: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

FARMACOCINÉTICAFARMACOCINÉTICA

• Absorção

• Distribuição

• Redistribuição

• Biotransformação

• Eliminação

Page 15: Pharmacokinetics and pharmacodynamics
Page 16: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Fatores que influenciam a distribuição

Fluxo sanguíneo Lipossolubilidade Ligação a proteínas plasmáticas

albumina glicoproteína 1-ácida

Ligação tecidual

Page 17: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

FARMACOCINÉTICAFARMACOCINÉTICADistribuição

Fluxo Sanguíneo

Page 18: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Fatores que influenciam a distribuição

Page 19: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

FARMACOCINÉTICAFARMACOCINÉTICA

• Absorção

• Distribuição

• Redistribuição

• Biotransformação

• Eliminação

Page 20: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Citocromo P450

Page 21: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Citocromo P450

Page 22: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Fase 1 Fase 2

Page 23: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

METABOLISMO DAS DROGASRepresentação esquemática

Metabolismos de FASE I : convertem o fármaco original em um metabólito mais polar através de oxidação, redução ou hidrólise. O metabólito resultante pode ser farmacologicamente inativo, menos ativo ou, às vezes, mais ativo que a molécula original. Algumas drogas polares são conjugadas na sua forma original sem passarem por reações da Fase I.

Page 24: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

A indução enzimática:  Aumenta a velocidade de biotransformação hepática da

droga Aumenta a velocidade de produção dos metabólitos Aumenta a depuração plasmática da droga Diminui a meia-vida sérica da droga Diminui as concentrações séricas da droga livre e total Diminui os efeitos farmacológicos se os metabólitos

forem inativos.  Um indutor pode estimular ativamente a síntese de uma

enzima  O citocromo P450 é rapidamente induzido por muitas

drogas 

Page 25: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

INDUÇÃO ENZIMÁTICAINDUÇÃO ENZIMÁTICA

A estimulação da atividade das enzimas microssomais por medicamentos e outras substâncias representa importante problema clínico.

Drogas tais como analgésicos, anticonvulsivantes, hipoglicemiantes orais, sedativos e tranquilizantes estimulam a sua própria biotransformação e a de outras drogas.

Page 26: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

INIBIÇÃO ENZIMÁTICAINIBIÇÃO ENZIMÁTICAA inibição das enzimas microssomais:

• Diminui a velocidade de produção de metabólitos

• Diminui a depuração total

• Aumenta a meia vida da droga no soro

• Aumenta as concentrações séricas da droga livre e total

• Aumenta os efeitos farmacológicos se os metabólitos forem inativos

Page 27: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Inibidores da biotransformação de drogas: • Exposição aguda ao etanol • Cloranfenicol e alguns outros antibióticos • Cimetidina • Dissulfiram • Propoxifeno • Enzimas que sofrem interferência de inibidores:• -          Colinesterases, • -          Monoaminooxidase (MAO), • -          Aldeído Desidrogenase, • -          Álcool Desidrogenase • -          Citocromo P450.

Page 28: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

FARMACOCINÉTICAFARMACOCINÉTICA

• Absorção

• Distribuição

• Redistribuição

• Biotransformação

• Eliminação

Page 29: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Eliminação

SuorSaliva

LágrimasLeite

Rins sistema hepatobiliar pulmões

urina bile/fezes ar expirado

Page 30: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

• Clearance

• Volume de distribuição

• Half-life-Meia Vida-T1/2

• Biodisponibilidade

PARÂMETROS FARMACOCINÉTICOS

Page 31: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

ClearanceClearance

• Quantifica a ELIMINAÇÃO

• É o volume de fluido(plasma) que é depurado por unidade de tempo.

• Unidade (L/h, mL/min)

• Geralmente constante

Page 32: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Depuração

Depuração: eficácia do organismo na eliminação do fármaco.

Cl = taxa de eliminação C

Cl sistêmico = Cl renal + Cl hepático + Cl outros

Cl = dose AUC

Page 33: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

• Clearance

• Volume de distribuição e Half-life-Meia Vida-T1/2

• Biodisponibilidade

• Ligação as proteínas plasmáticas

PARÂMETROS FARMACOCINÉTICOS

Page 34: Pharmacokinetics and pharmacodynamics
Page 35: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Biodisponibilidade

Biodisponibilidade: fração do fármaco inalterada que alcança a circulação sistêmica após ter sido administrada por qualquer via.

Via intravenosa: F = 1Outras vias: F < 1

Tempo (horas)

Cp

(mg/ml)

Tempo de Cmax

Concentração plasmáticaMáxima (Cmax)

Duração de Ação AUC

AUC: “area under the curve” – área sob a curva

Page 36: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Meia-vida (t1/2)

t1/2 = 0,693 x Vd Cl

t1/2: tempo necessário para as concentrações plasmáticas ou a quantidade de fármaco no corpo serem reduzidas em 50%.

Page 37: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Bioequivalência

Bioequivalência: Taxa e extensão de biodisponibilidade do princípio ativo em dois produtos não são significativamente diferentes em condições adequadas de teste.

Page 38: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Eliminação

SuorSaliva

LágrimasLeite

Rins sistema hepatobiliar pulmões

urina bile/fezes ar expirado

Page 39: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Plasmavenoso renal

FiltraçãoFiltração

Excreçãourinária

Arteríolaaferente

Arteríolaeferente

Capilaresperitubulares

ReabsorçãoReabsorção

SecreçãoSecreção

Influxo pelaArtériaRenal

Excreção renal

Page 40: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

pH urinário X excreção renal

Page 41: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Características dos efeitos dos fármacos

Page 42: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Terapia de doses repetidas

Page 43: Pharmacokinetics and pharmacodynamics
Page 44: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Terapia de doses repetidas

Teofilina Cp alvo=10 mg/ml

Infusão iv 28 mg/h

672 mg, 24/24 h

224 mg, 8/8 h

Page 45: Pharmacokinetics and pharmacodynamics
Page 46: Pharmacokinetics and pharmacodynamics
Page 47: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Modelos de Compartimentos

C

k k1

bolus

Modelo de uni compartimentalModelo de uni compartimental

Page 48: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Modelos de Compartimentos

C

k k1

bolus

Modelo de uni compartimentalModelo de uni compartimental

Page 49: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Modelos de Compartimentos

C

k k1

bolus

Modelo de uni compartimentalModelo de uni compartimental

Page 50: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Modelos de Compartimentos

CC

k k1

bolus

Modelo de bicompartimentalModelo de bicompartimental

CP

Page 51: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Modelos de Compartimentos

CC

k k1

bolus

Modelo de bicompartimentalModelo de bicompartimental

CP

Page 52: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Modelos de Compartimentos

CC

k k1

infusão

Modelo de bicompartimentalModelo de bicompartimental

CP

Page 53: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Modelos de Compartimentos

CC

k k1

infusão

Modelo de bicompartimentalModelo de bicompartimental

CP

Page 54: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Modelos de Compartimentos

CC

k k1

infusão

Modelo de bicompartimentalModelo de bicompartimental

CP

Page 55: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

CONTEXTO-SENSITIVO

HALF-TIME= TEMPO DEPENDENTE DA

ELIMINAÇÃO

Page 56: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

C3C3C2C2 C1C1

3 compartimentos. 3 compartimentos.

Page 57: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

C3C3C2C2 C1C1

Quando infundimos uma droga no compartimento C1a Quando infundimos uma droga no compartimento C1a droga é removida desse compartmento por um processo droga é removida desse compartmento por um processo de eliminação e também por redistribuição. de eliminação e também por redistribuição.

Page 58: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

C3C3C2C2 C1C1

Com infusão contínua mais droga move-se para o Com infusão contínua mais droga move-se para o compartimento 2 e 3compartimento 2 e 3

Page 59: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

C3C3C2C2 C1C1

Curta DuraçãoCurta Duração

Considere uma situação onde Considere uma situação onde nós asministramos uma droga nós asministramos uma droga por um curto período de tempo por um curto período de tempo

Page 60: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

C3C3C2C2 C1C1

Quando nós pararmos de infundir a droga se move do Quando nós pararmos de infundir a droga se move do compartimento central por eliminação, mas também por compartimento central por eliminação, mas também por processo de redistribuição parea os compartimentos processo de redistribuição parea os compartimentos periféricos 2 e 3periféricos 2 e 3

Page 61: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

C3C3C2C2 C1C1

Page 62: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

C3C3C2C2 C1C1

Page 63: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

C3C3C2C2 C1C1

Page 64: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

C3C3C2C2 C1C1

Page 65: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

C3C3C2C2 C1C1

Page 66: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

0

50

100

150

200

10 30 50 70 90 110

Infusão de Alfentanil por 10 Minutos

Concentração de 200ng por ml Concentração de 200ng por ml

Page 67: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

0

50

100

150

200

10 30 50 70 90 110

Infusão de Alfentanil por 10 Minutos

Leva 10 minutos para cair a Leva 10 minutos para cair a concentração de 200 para 100ng concentração de 200 para 100ng ou seja T1/2ou seja T1/2

Page 68: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

C3C2C2 C1C1

Longa DuraçãoLonga Duração

C3C3C2C2

Considere agora uma Considere agora uma situação em que a droga é situação em que a droga é infundida por um longo infundida por um longo periodo.periodo.

A droga não moverá A droga não moverá mais para os mais para os compartimentos compartimentos periféricos que já estão periféricos que já estão saturadossaturados

Page 69: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

C3C2C2 C1C1 C3C3C2C2

Então quando desligamos a infusão a droga só é removida Então quando desligamos a infusão a droga só é removida por eliminaçãopor eliminação

Page 70: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

C3C2C2 C1C1 C3C3C2C2

Page 71: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

C3C2C2 C1C1C2C2 C3C3

Page 72: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

C2C2 C1C1C2C2 C3C3

Page 73: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

C3C3C2C2 C1C1

Page 74: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

C3C3C2C2 C1C1

Page 75: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

0

50

100

150

200

100 150 200 250 300 350

Infusão de Alfentanil por 100 Minutos

Page 76: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

0

50

100

150

200

100 150 200 250 300 350

Infusão de Alfentanil por 100 Minutos

40 minutos.40 minutos.

Page 77: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

0

50

100

150

200

100 150 200 250 300 350

Infusão de Alfentanil por 10 e 100 Minutos

Page 78: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

0

50

100

150

200

100 150 200 250 300 350

Infusão de Alfentanil por 10 e 100 Minutos

Page 79: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

C3C2C2 C1C1

Longa Duração - Rápido ClearanceLonga Duração - Rápido Clearance

C3C3C2C2

Page 80: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

C3C2C2 C1C1 C3C3C2C2

A droga é rapidamente metabolizadaA droga é rapidamente metabolizada

Page 81: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

C3C2C2 C1C1 C3C3C2C2

Page 82: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

C3C2C2 C1C1 C3C3C2C2C2C2

Page 83: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

C3C2C2 C1C1 C3C3C2C2

Page 84: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

C3C2C2 C1C1 C3C3

Page 85: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

C3C2C2 C1C1 C3C3

Page 86: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

C3C2C2 C1C1 C3C3

Page 87: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

C3C2C2 C1C1 C3C3

Page 88: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

C3C2C2 C1C1 C3C3

Page 89: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Infusão de Remifentanil por 100 Minutos

0

5

10

100 105 110 115 120

concentração de 10ng per ml por for concentração de 10ng per ml por for 100 minutos100 minutos

Page 90: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Infusão de Remifentanil por 100 Minutos

0

5

10

100 105 110 115 120

Leva poucos minutos Leva poucos minutos para cair a metade de para cair a metade de sua concentraçãosua concentração

Page 91: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

0

50

100

150

200

100 150 200 250 300 350

0

5

10

ALFENTANIL / REMIFENTANIL

Page 92: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

0

50

100

150

200

100 150 200 250 300 350

0

5

10

ALFENTANIL / REMIFENTANIL

Page 93: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

0

50

100

150

200

100 150 200 250 300 350

0

5

10

ALFENTANIL / REMIFENTANIL

Page 94: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

CONTEXTO-SENSITIVO HALF TIMES

0

50

100

150

200

250

300

0 0.5 1 2 3 4 5 6 7 8 9

fentanilfentanil

tiopentaltiopental

propofolpropofol

remifentanilremifentanil

CT

hal

f ti

me

(min

)C

T h

alf

tim

e (m

in)

alfentanilalfentanil

duração da infusão (hr)duração da infusão (hr)

Page 95: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

CONTEXTO-SENSITIVO HALF TIMES

020406080

100120140160180200

0 0.5 1 2 3 4 5 6 7 8 9

tiopentaltiopental

propofolpropofol

duração da infusão (hr)duração da infusão (hr)

CT

hal

f ti

me

(min

)C

T h

alf

tim

e (m

in)

Page 96: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Drug Receptors and Pharmacodynamics(how drugs work on the body)

The action of a drug on the body, including receptor interactions, dose-response phenomena, and mechanisms of therapeutic and toxic action.

Page 97: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

FarmacodinâmicaFarmacodinâmica Estudo dos processos bioquímicos e

fisiológicos subjacentes à ação das drogas

Droga faz com o organismo – Mecanismo de ação da droga

• Interacção Droga - receptor

– Eficácia– Perfil de segurança

Page 98: Pharmacokinetics and pharmacodynamics
Page 99: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Ações da DrogaAções da Droga

A maioria das drogas ligam-se a

receptores celulares

– Iniciam reações bioquímicas– Efeito farmacológico é devido a alteração de

um processo fisiológico intrínseco e não a criação de um novo processo.

Page 100: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Receptores das DrogasReceptores das Drogas• Proteínas ou glicoproteínas

– Presentes na superfície celular, em uma organela dentro da célula ou no citoplasma

Page 101: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Ação das drogasAção das drogas

• Ação ocorre quando a droga se liga ao receptor e a ação pode ser:– Canal iónico (aberto ou fechado)– Segundo mensageiro é activado

• cAMP, cGMP, Ca++, inositol fosfatos, etc.• Inicia uma série de reações químicas

– Normal função celular é fisicamente inibida– Função Celular é “ligada”

Page 102: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Log [F ]

% lig. ao receptor

100

50

Kd

AFINIDADE, EFICÁCIA E POTÊNCIAAFINIDADE, EFICÁCIA E POTÊNCIA

AFINIDADE AFINIDADE

É a propriedade que retrata a facilidade encontrada É a propriedade que retrata a facilidade encontrada pelo fármaco em se ligar ao receptor. pelo fármaco em se ligar ao receptor.

F + R FRF + R FRK1

K-1

Lei de ação das massasLei de ação das massas

Kd afinidade

Page 103: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

EFICÁCIA = ATIVIDADE INTRÍNSICAEFICÁCIA = ATIVIDADE INTRÍNSICA

É a propriedade que o fármaco tem de após É a propriedade que o fármaco tem de após

se ligar ao receptor determinar nele as alterações se ligar ao receptor determinar nele as alterações

necessárias à sua ativação e ao efeito. necessárias à sua ativação e ao efeito.

Agonista Total = 1 Agonista Total = 1

Agonista parcial < 1Agonista parcial < 1

Page 104: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

POTÊNCIAPOTÊNCIA

Dose necessária para produzir um determinado Dose necessária para produzir um determinado

efeito. Intimamente relacionada com a afinidade. efeito. Intimamente relacionada com a afinidade.

Afinidade Afinidade Potência Potência

ACh – Acetilcolina

PCh – propionilcolina

Page 105: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

CONCEITOSCONCEITOS

• Agonista– Drogas que alteram a fisiologia de uma célula por

ligação a receptores da membrana plasmática ou receptores intracelulares

• Agonista Parcial– Uma droga que não produz o efeito máximo

mesmo quando todos os receptores estão ocupados

• Agonista inverso: reduz a atividade constitutiva do receptor (eficácia negativa)

Page 106: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

......

• Antagonistas– Inibem ou bloqueiam respostas causadas

pelos agonistas

• Antagonista Competitivo– Compete com um agonista para os

receptores– Altas doses de um agonista podem

geralmente sobrepor-se ao antagonista

Page 107: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Receptores das DrogasReceptores das Drogas

• Antagonista Não Competitivo– Liga-se a um local diferente do domínio de

ligação do agonista– Induz uma mudança de conformação no

receptor, de modo que o agonista não “reconhece” mais o seu local de ligação.

– Altas doses do agonista não se sobrepõem ao antagonista nesta situação

Page 108: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

• Antagonista Irreversível– Liga-se permanentemente ao local de ligação

do receptor, portanto não consegue ser ultrapassado pelo agonista

Page 109: Pharmacokinetics and pharmacodynamics
Page 110: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

AntagonistasAntagonistas

• Competitivo reversível e irreversívelCompetitivo reversível e irreversível

Page 111: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

• Não competitivoNão competitivo

AntagonistasAntagonistas

Page 112: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

Interação farmacodinâmica:Interação farmacodinâmica:

• Sinergismo: é um tipo de resposta farmacológica obtida a partir da associação de dois ou mais medicamentos, cuja resultante é maior do que simples soma dos efeitos isolados de cada um deles.

Page 113: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

0 5 30 60 90 120

5

10

15

20

25

30

35

TRAMADOL 20mg/KgMAPROTILINA 20mg/KgTRAMADOL 10mg/Kg+MAPROTILINE 10 mg/Kg

Hot plate im mice

Time(min)

Lante

nce

(s)

CARLOS D A BERSOT,MD,PhD.ROBERTO TAKASHI SUDO, MD,PhD

Page 114: Pharmacokinetics and pharmacodynamics
Page 115: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

– Aditivo: os fármacos apresentam o mesmo mecanismo de ação;

Ex: AAS + Diclofenaco Sódico ( Bloqueio enzimático da ciclooxigenase)

– Somatório: os fármacos agem por diferentes modos;

Ex: Meperidina + Cetoprofeno (Bloqueio receptores opiódes x Bloqueio enzimático da COX).

– Potencialização: fármacos que atuam em diferentes receptores ;

Ex: Codeína + Imipramina (Bloqueio receptores opióides x Ativação do sistema descendente serotoninérgico e bloqueio de recaptação das encefalinas)

Interação farmacodinâmica:Interação farmacodinâmica:

Page 116: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

• Concentração Efetiva 50% (ED50)

– Concentração da droga que induz um efeito clínico específico em 50% de indivíduos

• Dose Letal 50% (LD50)

– Concentração da droga que induz morte em 50% de indivíduos

Definições importantesDefinições importantes

Page 117: Pharmacokinetics and pharmacodynamics

• Índice Terapêutico– Medida de segurança de uma droga

– Calculado: LD50/ED50

• Margem de Segurança– Margem (≠) entre as doses terapêutica e letal

de uma droga

Definições importantesDefinições importantes

Page 118: Pharmacokinetics and pharmacodynamics