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I. Principal Mensagem
II. Ambiente Internacional
III. Condições Financeiras
IV. Atividade
V. Evolução da Inflação
Índice
3
I. Principal Mensagem
• Política Monetária está e deve manter-se vigilante para assegurar a convergência da inflação à meta de 4,5 % no final de 2016
• Inflação está elevada em 2015; Copom reitera necessidade de determinação e perseverança no combate à inflação no curto, médio e longo prazos
4 4
• Ajuste macroeconômico é padrão e necessário: é preciso perseverar com as políticas fiscal e monetária em curso
• Observa-se redução inicial de desequilíbrios com duplo ajuste de preços relativos (administrados e externos); melhora na conta corrente
• Esforço deve continuar para fortalecer fundamentos, preparar para normalização monetária externa e construir base sólida para novo ciclo de crescimento sustentável
Primeiros Resultados em 2015 Mostram Transição
5 Fontes: BCB e IBGE
Ajuste de Preços Relativos: Administrados x Livres %
em
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IPCA
IPCA Administrados
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IPCA Adm. Livres 2013 5,91 1,54 7,29 2014 6,41 5,32 6,72 exp. 2015* 8,97 14,50 6,55 exp. 2016* 5,50 5,90 5,33
*mediana das expectativas em 19/6
6 Fontes: BCB e Bloomberg
Ajuste de Preços Relativos: Câmbio R
$/U
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R$/US$ REER DXY
R$/US$ e DXY até junho (19/6), REER até maio *mediana das expectativas em 19/6 (fim de período)
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Taxa Nominal de Câmbio (R$/US$) 2013 2,34 2014 2,66 expectativa 2015* 3,20 expectativa 2016* 3,40
7 7
• O duplo ajuste de preços relativos (administrados e externos) impactou a inflação no 1º semestre de 2015, elevando a inflação acumulada em doze meses
• É objetivo da política monetária impedir a transmissão desse impacto para 2016 e para prazos mais longos
• A política monetária pode e deve conter os efeitos de segunda ordem, para circunscrevê-los a 2015
• Por isso, deve manter-se vigilante para assegurar a convergência da inflação à meta de 4,5% no final de 2016
Ajustes de Preços Impactam Inflação 2015
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Fonte: BCB (Focus)
Desvio das Expectativas de Mercado em Relação a 4,5% bps
No Médio-Longo Prazo (2017,2018 e 2019): Ancoragem
Desvio
25bps Desvio
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9 Fonte: BCB (Focus)
Desvio das Expectativas de Mercado em Relação à Meta bps
No Curto Prazo (2016): Progresso ainda não é suficiente
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2016
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19/jun
10 Fonte: BCB (Focus)
Desvio das Expectativas de Mercado em Relação a 4,5%
Expectativa de Inflação para 2017: Top 5 MP x Agregada
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Top 5 MP para 2017 Ancorado em 4,5%
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• Projeções de inflação têm mostrado estabilidade para 2016, apesar do aumento para 2015
Projeções do Relatório de Inflação para o IPCA
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Fonte: BCB (RI)
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31/dez31/mar19/jun
mediana: 340 bps
mediana: 259 bps fr
equ
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rela
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(%
)
mediana: 93 bps
Fonte: BCB (Focus)
Distribuição da Desinflação de 2016 v-à-v 2015
limite superior de cada intervalo
Expectativas Focus para o IPCA - Diferenças entre 2015 e 2016 Distribuição de Frequências
Desinflação em 2016 mais forte
13 13
Convergência para o Curto e Médio-Longo Prazos
Fonte: BCB (Focus)
Intensificação do ajuste de preços relativos
Política macroeconômica atuando nas expectativas de médio e longo prazos
Expectativas de inflação para o IPCA anual (Focus mediana)
2015 2016 2017 2018
2/jan 6,56 5,70 5,50 5,50
19/jun 8,97 5,50 4,75 4,50
variação 2,41 p.p. -0,20 p.p. -0,75 p.p. -1,00 p.p.
2019
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4,50
- 0,50 p.p.
*em 12/jan, primeiro dado disponível
14 14
• Impacto dos realinhamentos de preços será circunscrito a 2015; a trajetória da inflação acumulada em 12 meses terá efeito descarte significativo no 1º T de 2016
• Transmissão dos ajustes de preços relativos dá-se com início de distensão do mercado de trabalho
•Diminuição da intensidade de repasses dos ajustes (inclusive pass-through) na fase atual do ciclo
• Política Fiscal alinhada contribui para contenção da demanda
•Moderação do crédito e redução de subsídios
Balanço de Riscos para a Inflação de 2016 (1)
15 15
• Processo em curso é normal; ajustes podem ocorrer como combinação de quantidade e preço
• Retorno de jovens e idosos tende a contribuir para o aumento da produtividade no setor de serviços
• Maior competição pode favorecer adequação de salários e produtividade; maior retorno sobre “anos de educação” cria incentivos para melhorar capital humano e produtividade
Balanço de Riscos para a Inflação de 2016 (2)
Início de Distensão no Mercado de Trabalho
16 Fontes: IBGE e Caged
Mercado de Trabalho: Sinais de Distensão
Variação Interanual da Média Móvel de 3 Meses
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População Rendimento Real
Caged: até maio/2015; PME, até abril/2015
17 17
Persistência Inflacionária a partir de Choques Setoriais
• Busca identificar a existência de comportamento diferenciado na propagação da inflação a partir da origem em setores específicos
Boxe: Persistência Inflacionária Setorial
Resposta da Inflação Plena a Choques Setoriais*
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alimentação no domicílio administrados
produtos industriais serviços
• Os resultados indicam diferenças na dinâmica inflacionária, sendo a propagação da inflação mais alta nos preços do setor de produtos industriais e mais baixa nos de administrados, sugerindo menor grau de persistência para a inflação plena deste ano
* Choques com efeito de 1 p.p. no IPCA pleno
18 18
• 1ª fase: Ajuste impacta quantidades (e.g., atividade); eventos não-econômicos estão se sobrepondo ao processo; queda forte do investimento atenuou abertura do hiato do produto
• 2ª fase: Ajuste impacta preços (e.g., inflação); persistência recente da inflação está se sobrepondo ao processo
• 3ª fase: Resultados melhores sinalizam horizonte de estabilidade para agentes (e.g., inflação na meta de 4,5% e ancorada no curto, médio e longo prazos)
• Consolidação do processo de ajuste requer determinação e perseverança
Ano de 2015 é de Ajuste Macroeconômico Padrão
19 19
• Depois da 3ª fase, redução de desequilíbrios melhora fundamentos e percepção: aumenta confiança dos agentes, favorece planejamento e “espíritos animais” dos investidores
• Quadro contribui para mudar composição da demanda e favorece mais o investimento, que aumenta produto potencial e a produtividade
• Mercado doméstico robusto com “low hanging fruits”, oportunidades de investimentos que continuam presentes
Situação em 2016 Deverá Ser de Retomada
20 20
• Melhor contribuição da política monetária para esse círculo virtuoso e mais crescimento é colocar a inflação na meta de 4,5% no final de 2016 e ancorar expectativas no médio-longo prazos
Situação em 2016 Deverá Ser de Retomada
21
II. Ambiente Internacional • Esperando a normalização dos juros pelo Fed;
nesse contexto, fortalecimento global do dólar com melhora nos EUA; mesmo com melhor preparação, volatilidade é possível
• Processo de moderação de preços de commodities; melhor ambiente e redução do deficit da nossa conta corrente
22 Fonte: FMI
Preços de Commodities em Queda ín
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Índice de commodities e subíndices calculados pelo FMI
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Índice de Preços de CommoditiesAlimentosMetaisEnergia
23 Fonte: Bloomberg
Valorização do Dólar é Tendência (mas Vol existe)
dados até 19/6; *dollar index: mede o valor internacional do dólar contra cesta das seis maiores moedas de reserva do mundo (franco suíço, dólar canadense, iene japonês, libra esterlina, euro e coroa sueca)
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Dollar index*
Índice de 20 moedas emergentes
Euro
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24 24
• Aversão ao risco em patamar reduzido, mas com episódios de volatilidade (e.g., bônus soberanos das economias maduras); possível volatilidade em moedas (e.g., fortalecimento do dólar)
• Com o processo de recuperação desigual nas economias do G3, os respectivos bancos centrais empreenderam ações assimétricas na condução da política monetária
• Riscos para a estabilidade financeira global ainda tendem a permanecer elevados
Retrospectiva – Exterior (desde 1º T 2015)
25 25
• Ao longo do horizonte relevante para a política monetária, perspectivas de ritmo mais intenso de atividade global (e.g., melhora nos EUA, QE na Europa e Japão)
• Tendência à redução dos preços do petróleo e commodities sugere inflação global contida em 2015 e 2016; apesar de avanço mais recente nos preços de commodities energéticas e metálicas, recuo no segmento de agrícolas
Perspectivas – Exterior 2015-2016
26 Fonte: FMI (WEO Update, abril de 2015)
Economia Global em Recuperação Gradual cr
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2016*
Emergentes
Avançados
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15
Fonte: U.S. BEA; Federal Reserve e U.S. BLS
Recuperação da Economia dos EUA
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nonfarm payroll employment (dessaz.)
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28 Fonte: Bloomberg
Europa – Crescimento e Inflação %
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Crescimento do PIB – Área do Euro Inflação ao Consumidor – Área do Euro
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29 Fonte: Bloomberg
China – Desaceleração Gradual va
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indicador antecedente
crescimento real do PIB
30 30
• Economias avançadas em posições distintas do ciclo econômico. EUA já consolidando a retomada do crescimento econômico
• Riscos de deflação aumentaram desde o 2º semestre de 2014, sobretudo na Área do Euro e no Japão; na margem, esse risco diminuiu
• Políticas monetárias em momentos distintos: Fed já tendo encerrado o Programa de Compra de Ativos, BCE e BoJ em meio a esse processo. Fed sinaliza provável início de ciclo de alta em sua taxa de referência
• Crescimento mais forte nos EUA e perspectiva de alta para os fed funds favorecem a apreciação do dólar. Dollar Index valorizou-se 18,4% entre julho de 2014 e 10 de julho de 2015
• Recentes elevações nos rendimentos dos papéis de 10 anos dos EUA e Alemanha. Mas, postura atual de política monetária na Europa e Japão tende a ser viés de baixa para a inclinação da curva de juros nos EUA
Boxe: Política Monetária no G3
31 Fonte: Bloomberg
Divergência na Política Monetária %
Juros de Títulos de 10 Anos
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Japão
Estados Unidos
Área do Euro
32 Fonte: Bloomberg
Volatilidade
dados até 19/6
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VIX e Volatilidade nos Mercados de Títulos
Volatilidade de Moedas
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BrasilÍndiaÁfrica do Sul
33 33
Revisão para 2015 mostra sinais de melhoras em curso:
• O ajuste macroeconômico em curso permitiu reduzir a estimativa de deficit em conta corrente de US$84 bilhões para US$81 bilhões (4,2% do PIB). Em 2014, o deficit em conta corrente atingiu US$104,8 bilhões (4,5% do PIB)
• Estima-se manutenção do superavit comercial em US$3 bilhões, acompanhado de nova contração na corrente de comércio. Estimativas para exportação e importação foram reduzidas, em US$10 bilhões cada, para US$200 bilhões e US$197 bilhões, respectivamente
• O recuo no deficit projetado de serviços decorreu, principalmente, de menores despesas esperadas em viagens (redução de US$1,5 bilhão) e transportes (redução de US$1 bilhão)
• A projeção de lucros e dividendos foi reduzida em US$1,5 bilhão, atingindo US$21 bilhões, ante US$31,2 bilhões ocorridos em 2014
• Nos passivos da conta financeira, as estimativas de Investimento Direto (US$80 bilhões) e taxa de rolagem (100%) foram mantidas, enquanto o ingresso líquido de ações e fundos de investimento foi elevado de US$13 bilhões para US$15 bilhões
Boxe: Projeções para o Balanço de Pagamentos
34
•Normalização é complexa; Fed lift-off depois do tapering é evento mais esperado, bem anunciado e bem preparado
• Percepções sobre o Brasil estão evoluindo; efeito positivo do ajuste macroeconômico; não houve “tempestade perfeita”; mas, apesar da melhora na percepção, é imprescindível continuar o processo de ajuste
• Temos que estar com a macroeconomia em ordem e estabilizada para o lift-off; usando receita padrão: reforçar o arcabouço de política econômica, mantendo fundamentos sólidos
Resumo Externo: Preparar-Nos para “Lift-Off” do Fed
35
III. Condições Financeiras
• Moderação no ritmo de concessão de crédito condizente com ajuste e ciclo
• Robustez e liquidez do SFN permanecem e garantem estabilidade financeira
36 Fonte: BCB
Crédito/PIB %
do
PIB
nova metodologia a partir de 2011; *mai 15
2009-2014: 16,1% (crescimento médio do
saldo nominal)
2005-2008: 25,4% (crescimento médio do
saldo nominal)
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37 Fonte: BCB
Crédito e Inadimplência
Expansão do Saldo do Crédito Inadimplência
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5
38 Fonte: BCB
Endividamento das Famílias em Declínio
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15
endividamento ex-habitacional
comprometimento ex-habitacional
39 Fonte: FMI (FSI – últimos dados disponíveis)
Indicadores de Solidez Financeira
12,4
12,5
12,5
13,7
14,2
14,2
14,4
14,6
15,0
15,3
15,4
15,8
15,9
16,6
16,7
18,0
0 5 10 15 20
Austrália
Índia
Rússia
Espanha
Canadá
Coreia
EUA
África do Sul
Itália
Japão
França
México
Turquia
Reino Unido
Brasil
Alemanha
Índice de Basileia
-32,0
-18,4
-17,3
-14,3
-12,8
-9,8
-8,8
-8,5
-5,5
-3,8
-3,8
4,5
11,0
-60 -40 -20 0 20
Espanha
África do Sul
Índia
Japão
Rússia
Austrália
EUA
Reino Unido
Canadá
Coreia
Turquia
México
Brasil
(Provisões – Inadimplência)/ Capital
24,8
34,7
38,7
39,9
41,5
47,1
50,3
66,5
80,4
90,0
118,4
122,6
145,5
202,2
0 70 140 210
Índia
África do Sul
Japão
Reino Unido
Austrália
México
Canadá
Turquia
Rússia
EUA
Coreia
Itália
Alemanha
Brasil
Ativos Líquidos/ Passivo de Curto Prazo
40
IV. Atividade
• 2015 ano de ajuste, esperam-se reflexo na atividade e taxas de crescimento que tendem a ser baixas (abaixo do potencial); eventos não-econômicos sobrepõem-se ao ciclo
• Retomada a partir da melhora da confiança
41 Fontes: IBGE e Funcex
Oferta: baixo dinamismo %
12
m/1
2m
an
t %
a/a
-1
2015: estimativas IBGE em mai/15
% 1
2m
/12
m a
nt
% m
/m-1
2, m
m3
m
-4,8 -5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3d
ez 1
1
abr
12
ago
12
dez 1
2
abr
13
ago
13
dez 1
3
abr
14
ago
14
dez 1
4
abr
1516,3
2,5
5,9
-10
-5
0
5
10
15
20
25
30
200
3
200
4
200
5
200
6
200
7
200
8
200
9
201
0
201
1
201
2
201
3
201
4
201
5
-5,9
-6
-3
0
3
6
9
jan 1
2
ma
i 1
2
se
t 1
2
jan 1
3
ma
i 1
3
se
t 1
3
jan 1
4
ma
i 1
4
se
t 1
4
jan 1
5
ma
i 1
5
2,9
2
4
6
8
10
12
abr
12
ago
12
dez 1
2
abr
13
ago
13
dez 1
3
abr
14
ago
14
dez 1
4
abr
15
Produção Industrial
Safra Agrícola Quantum de Importações
Receita Nominal de Serviços
42 Fontes: IBGE e Funcex
Demanda: moderação em linha com ajuste %
var
. em
4 t
rim
estr
es
Consumo das Famílias
Quantum de Exportações
% 1
2m
/12
m a
nt
FBCF
Consumo do Governo
% v
ar. e
m 4
tri
mes
tres
% v
ar. e
m 4
tri
mes
tres
0,2
0
1
2
3
4
5
6
71
T 1
1
3T
11
1T
12
3T
12
1T
13
3T
13
1T
14
3T
14
1T
15
-1,2
-4
-2
0
2
4
6
jan 1
2
ma
i 1
2
se
t 1
2
jan 1
3
ma
i 1
3
se
t 1
3
jan 1
4
ma
i 1
4
se
t 1
4
jan 1
5
ma
i 1
5
-6,9
-10
-5
0
5
10
15
1T
11
3T
11
1T
12
3T
12
1T
13
3T
13
1T
14
3T
14
1T
15
0,4 0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
1T
11
3T
11
1T
12
3T
12
1T
13
3T
13
1T
14
3T
14
1T
15
43 Fonte: FGV
Confiança: ICC Estabilização na Queda
Obs.: Proporção de respostas favoráveis – proporção de respostas desfavoráveis + 100 (100=neutro)
set/
05
=10
0, d
ess
az.
Índice de Confiança do Consumidor
75
80
85
90
95
100
105
110
115
120
125
130
135m
ar
13
mai 13
jul 1
3
set 13
nov 1
3
jan 1
4
mar
14
mai 14
jul 1
4
se
t 1
4
nov 1
4
jan 1
5
mar
15
mai 15
ICC
Sit. Atual
Expectativa
44 44
• Revisão da taxa de crescimento em 2015, de -0,5% para -1,1% (demanda interna, -2,6 p.p.; e exportações líquidas, +1,5 p.p.): o
• Oferta:
• Agropecuária: 1,9% (0,6% no 1ºtri/2015)
• Indústria: -3,0% (-2,5% no 1ºtri/2015)
• Serviços: -0,8% (-0,2% no 1ºtri/2015)
• Demanda:
• Investimentos: -7,0% (-6,9% no 1ºtri/2015)
• Consumo das Famílias: -0,5% (0,2% no 1ºtri/2015)
• Consumo do Governo: -1,6% (0,4% no 1ºtri/2015)
• Recuo de 0,8% nos quatro trimestres encerrados em março de 2016
Boxe: Projeções para o PIB
45
V. Evolução da Inflação •O duplo ajuste de preços relativos (administrados e
externos) impactou a inflação no 1º semestre de 2015, elevando inflação acumulada em 12 meses; objetivo é impedir sua transmissão para 2016 e para prazos mais longos
•A política monetária pode e deve conter os efeitos de segunda ordem, para circunscrevê-los a 2015; por isso, deve manter-se vigilante para assegurar a convergência da inflação à meta de 4,5% no final de 2016
46
Evolução da Inflação: Puxada por Administrados
Fontes: IBGE e FGV
variação em 12 meses (%)
mai/14 mai/15
IPCA 6,37 8,47 ▲
Livres 7,07 6,82 ▼
Administrados 4,08 14,09 ▲
Comercializáveis 6,67 5,71 ▼
Não-Comercializáveis 7,42 7,79 ▲
INPC 6,08 8,34 ▲
IPC-C1 6,00 8,97 ▲
IGP-DI 7,26 4,83 ▼
IPA-DI 7,43 3,29 ▼
Agrícola 9,32 2,75 ▼
Industrial 6,73 3,50 ▼
IPC-DI 6,57 8,63 ▲
INCC-DI 7,75 5,74 ▼
47
% e
m 1
2 m
eses
Preços: Ajuste Lento em Não-Comercializáveis
Fontes: BCB, IBGE e FGV
Inflação (IPCA) Preços ao Produtor e IGP
Inflação de Serviços
% e
m 1
2 m
eses
%
em
12
mes
es
% e
m 1
2 m
eses
Livres e Administrados
0
2
4
6
8
10
se
t 1
2
dez 1
2
ma
r 13
jun 1
3
se
t 1
3
dez 1
3
ma
r 14
jun 1
4
se
t 1
4
dez 1
4
ma
r 1
5
jun 1
5
IPP
IPA
IGP
8,2
7,5
7,7
7,9
8,1
8,3
8,5
8,7
8,9
9,1
9,3
ago
12
nov 1
2
fev 1
3
ma
i 1
3
ago
13
nov 1
3
fev 1
4
ma
i 1
4
ago
14
nov 1
4
fev 1
5
ma
i 1
5
7,8
5,7
2
4
6
8
10
ago
12
nov 1
2
fev 1
3
ma
i 1
3
ago
13
nov 1
3
fev 1
4
ma
i 1
4
ago
14
nov 1
4
fev 1
5
ma
i 1
5
não-comercializáveis
comercializáveis
6,8
14,1
0
2
4
6
8
10
12
14
16
ago
12
nov 1
2
fev 1
3
ma
i 1
3
ago
13
nov 1
3
fev 1
4
ma
i 1
4
ago
14
nov 1
4
fev 1
5
ma
i 1
5
livres
administrados
5,16% IGP-10
jun 2015
5,63% IPP
abr 2015
3,84% IPA-10
jun 2015
48 Fontes: IBGE e MTE
Salários: Ajustes em Curso, mas ainda Riscos au
men
to a
nu
al m
édio
%
Rendimento Real
*12m até abr; ** Custo Unitário do Trabalho na Indústria de Transformação: Folha de Pagamento Nominal/Produção física
% e
m 1
2 m
eses
CUT**
reaj
ust
e re
al %
Convenções Coletivas de Trabalho
4,0
3,2 3,4 3,2
3,8
2,7
4,1
1,8
2,7
1,2
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,52
00
6
200
7
200
8
200
9
201
0
201
1
201
2
201
3
201
4
201
5*
10,5
-2
2
6
10
14
abr
11
out
11
abr
12
out
12
abr
13
out
13
abr
14
out
14
abr
15
2,6
-0,4
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
ma
i 1
3
nov 1
3
ma
i 1
4
nov 1
4
ma
i 1
5
49 Fonte: BCB
Cenário de Referência: Juros constantes de 13,75% a.a. e câmbio de R$3,10/US$
Projeções do Banco Central para a Inflação
Obs.: inflação acumulada em 12 meses (% a.a.)
Período
Intervalo de probabilidade
Projeção central
50%
30%
10%
2015 2 8,9 8,9 8,9 9,0 9,0 9,1 9,0
2015 3 9,0 9,1 9,3 9,4 9,6 9,7 9,3
2015 4 8,4 8,7 8,9 9,1 9,4 9,6 9,0
2016 1 5,9 6,3 6,6 6,8 7,1 7,5 6,7
2016 2 4,5 4,9 5,3 5,6 6,0 6,3 5,4
2016 3 4,0 4,4 4,8 5,1 5,5 5,9 5,0
2016 4 3,8 4,2 4,6 4,9 5,3 5,7 4,8
2017 1 3,8 4,2 4,5 4,9 5,2 5,6 4,7
2017 2 3,5 3,9 4,3 4,6 5,0 5,4 4,5
50 Fonte: BCB
Projeções do Banco Central para a Inflação
Cenário de Mercado*: 2015 Juros de 14,00% a.a. e câmbio médio de R$3,19/US$ 2016 Juros de 12,00% a.a. e câmbio médio de R$3,30/US$
Obs.: inflação acumulada em 12 meses (% a.a.); *dados de 12/6
Período
Intervalo de probabilidade
Projeção central
50%
30%
10%
2015 2 8,9 8,9 8,9 9,0 9,0 9,1 9,0
2015 3 9,0 9,1 9,3 9,4 9,6 9,7 9,3
2015 4 8,5 8,7 9,0 9,2 9,4 9,6 9,1
2016 1 6,0 6,3 6,6 6,9 7,2 7,5 6,8
2016 2 4,6 5,0 5,4 5,7 6,0 6,4 5,5
2016 3 4,2 4,6 5,0 5,3 5,7 6,1 5,2
2016 4 4,1 4,5 4,9 5,2 5,6 6,0 5,1
2017 1 4,0 4,4 4,8 5,1 5,5 5,9 5,0
2017 2 3,9 4,3 4,7 5,0 5,4 5,8 4,8
51
Cenário Prospectivo – Política Monetária
O Copom avalia que a política monetária deve contribuir para a consolidação de um ambiente macroeconômico favorável em horizontes mais longos. Nesse sentido, reitera que, no regime de metas para a inflação, orienta suas decisões de acordo com os valores projetados para a inflação pelo Banco Central e com base na análise de cenários alternativos para a evolução das principais variáveis que determinam a dinâmica dos preços.
O Copom avalia que o cenário de convergência da inflação para 4,5% em 2016 tem se fortalecido. Contudo, os avanços alcançados no combate à inflação – a exemplo de sinais benignos vindos de indicadores de expectativas de médio e longo prazo – ainda não se mostram suficientes.