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www.paroquiasantateresinha.com.br Ano V - Número 56 - Setembro de 2011 Igreja em Ação Cruz da Jornada Mundial da Juventude vem para Santana pág. 05 Entrevista Conheça Marina, aluna do Mazzarello que foi para JMJ, em Madri pág. 16 Ta Ligádo O que de fato é prioridade? Isso ainda existe dentro das famílias? pág. 13 Paroquianos se preparam para a Festa de Santa Teresinha Fique atento a programação e Novena da festa da Padroeira. (pág. 8 e 9)

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www.paroquiasantateresinha.com.brAno V - Número 56 - Setembro de 2011

Igreja em Ação

Cruz da Jornada Mundial da Juventude vem para Santana

pág. 05

Entrevista

Conheça Marina, aluna do Mazzarello que foi para JMJ, em Madri

pág. 16

Ta Ligádo

O que de fato é prioridade? Isso ainda existe dentro das famílias?

pág. 13

Paroquianos se preparam para a Festa de Santa Teresinha

Fique atento a programação e Novena da festa da Padroeira. (pág. 8 e 9)

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Santa Teresinha em Ação 2

Semeando flores e sementes!

Editorial Santo do mês

Prontopara a guerra

IndicamosDVD - O Estudante

Setembro no Hemisfério Sul marca a chegada da primavera e com a pri-mavera os campos se revestem de flores. Vem, também, com a Primavera a Festa de Santa Teresinha, nossa padroeira. E com Ela as rosas, símbolo do amor e de muitas graças, caem do céu.

Com a carreata, dia 17/09, sábado, Santa Teresinha passará pelas ruas abençoando o bairro de seu próprio nome e convocando à todos para a sua novena, a festa e a quermesse, dias de oração, alegria e fraternidade. Neste ano teremos a presença de bispos e sacerdotes de todas as regiões da Arquidiocese de São Paulo, para nos sentirmos mais Igreja e refletirmos temas ligados ao estudo da Paróquia como Comunidade Missionária e os desafios próprios de nossa grande cidade. Seguimos assim nossa Padroeira. Santa Teresinha do Menino Jesus é Padro-eira das Missões. Dia 18/09, nossa região acolhe a Cruz Missionária da Jornada Mundial da Juventude e o Ícone de Nossa Senhora que chegam ao Brasil e que irão percorrer as dioceses do Brasil, até a Jornada Mundial da Juventude em 2013, no Rio de Janeiro, com a presença do Papa Bento XVI. No dia 22/09 estaremos iniciando a Novena de Santa Teresinha e a Cruz Missionária e o Ícone de Nossa Senhora estarão o dia todo na Igreja de Sant´Ana, após per-correr comunidades e outras regiões de São Paulo. Que Santa Teresinha nos ajude a sermos missionários entre os jovens, a estarmos presentes no mundo juvenil. Setembro é, também, o mês da Bíblia, o livro por excelência da Palavra de Deus. Respondendo ao apelo missio-nário de evangelizar, catequizar, fazer discípulos, aprendamos de Santa Teresinha a sermos pequenos e humildes, a fazer o silêncio da oração e contemplação que nos leva a encontrar a Deus e a deixar-se guiar e transformar por sua Palavra. No subtítulo “Anúncio da Palavra de Deus aos Jovens”, da Exortação Apostólica Verbum Domini, do Santo Padre Bento XVI, nos deparamos com o desejo sincero de conhecer Jesus da parte dos jovens, que gostam de escutar a Palavra de Deus, que vem em resposta à busca de um sentido para a vida. O Papa fala da necessidade de ajudar os jovens a ganharem confidência e familiaridade com as Sagradas Escrituras, para que seja como bússola que indica a estrada a seguir. Ao mesmo tempo que precisam de testemunhas e de mestres que caminhem com eles e os orientem para amarem e comunicarem o Evangelho sobretudo aos de sua idade, tornam-se eles mesmos anunciadores autênticos e críveis. É de valor extraordinário e de necessidade fundamental o anúncio da Pa-lavra Divina feito às novas gerações e pelas novas gerações. Parafraseando o convite de Jesus ao jovem rico: “Se queres ser perfeito, vai, vende os bens, dá o dinheiro aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me” (Cfr Mt 19,21), o Papa Bento XVI faz um apelo aos jovens: “Queridos jovens, não tenham medo de Cristo! Ele não tira nada, e dá tudo. Quem se entrega a Ele, recebe o cêntuplo. Sim, abri de par em par as portas a Cristo e encontrareis a vida verdadeira” (Verbum Domini, 104).

Um abraço a todos!Pe. Ademar e Equipe do Editorial

Chano (Jorge Lavat) tem 60 anos e resolveu se inscrever para cursar Literatura na faculdade. Com isso ele passa a lidar com os jovens, um universo bastante diferente do qual está acostumado. Entretanto, sempre tendo Dom Quixote como exemplo maior, ele enfrenta as barreiras causadas pela diferença de idade e faz novos amigos. Até que um dia um acontecimento inesperado o atinge em cheio, fazendo com que seus novos amigos tenham que auxiliá-lo.

O Jornal Santa Teresinha Em Ação reserva-se o direito de condensar/editar as matérias enviadas como colaboração. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal, sendo de total responsabilidade de seus autores.

Expediente

Santa Teresinha Em Ação Publicação da Paróquia Santa Teresinha – Arquidiocese de São Paulo – Região Episcopal SantanaDistribuição interna, sem fins lucrativos.

Paróquia: Praça Domingos Correia da Cruz, 140,Santa Terezinha - Cep.: 02405-060 – São Paulo – SPTel.: (11) 2979-8161Site: www.paroquiasantateresinha.com.brDiretor: Pe. Ademar Pereira de Souza, SDBProjeto gráfico: Caio BuenoJornalista responsável: Daya Lima - MTb - 48.108Usina Projetos Editoriais (11) 3872-5776

Pesquisa: PASCOMRevisão: PASCOMFotos: PASCOM e Banco de ImagensImpressão:Gráfica AtlânticaTel. (11) 4615-4680Tiragem: 3.000 exemplares

email:[email protected]

Erratas:

Na edição passada, página 2, no expediente, faltou completar o nome do Colégio, o correto é Liceu Coração de Jesus. Na página 8, na legenda da foto principal, a grafia correta é Cardeal.

E ntre 1936 e 1939 a Espanha foi sacudida por uma dramática e sangrenta guerra civil: um conflito carregado de antagonismos ideo-

lógicos, transformando-se num embate entre democracia e fascismo, entre republicanos e rebeldes guiados pelo general Franco. Pagou as contas disso também a Igreja espa-nhola que sofreu uma violenta perseguição, sobretudo pelas forças anárquicas e milicianas. Foram massacrados milhares de sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos, tão somente por serem cristãos. Entre eles, também numero-sos membros da Família Salesiana: 95 ao todo. Padre José Calasanz foi um dos que sofreu du-rante toda a represália e, por isso, considerado Bem-Aventurado pela Igreja. Padre José Calasanz (1872-1936) nasceu em Azanuy. Em 1886, em Sarrià, viu Dom Bosco já cansado e sofredor. Fez-se Salesia-no em 1890 e sacerdote cinco anos depois. Foi secretário do Padre Rinaldi e, em segui-

da, superior da Inspetoria do Peru-Bolívia. Retornando à Espanha foi feito Inspetor da Inspetoria Tarraconense (Barcelona – Valên-cia). Homem de coração e grande trabalhador, preocupou-se desde o início com a salvação de seus irmãos. Foi capturado com outros salesianos enquan-to presidia os Exercícios Espirituais em Valên-cia. Foi morto durante a viagem por um tiro de fuzil na cabeça.

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“Aquele que ouve a minha pala-vra e a põe em prática, constrói a sua casa sobre a rocha; porém aquele que ouve a minha palavra e não a põe em prática constrói a sua casa sobre a areia” (Mt 7,25.27). Esta Palavra de Deus é a conclusão do Sermão da Montanha de São Mateus (Mt 5,6,7) e é um chamado de Deus a sermos sábios. Ser cristão exige uma opção de vida e não apenas um crer teórico ou saber das coisas. Nós dizemos mui-tas coisas, mas se os fatos não coincidirem com o que foi dito é muito ruim para nós e para os outros. Os fatos de nossas vidas nos absolvem ou condenam, pois, são o testemunho público do que somos.A vida cristã é fundamentada na vivência da Fé, da Esperança e da Caridade. A nossa missão de pastores do povo de Deus deve possibilitar aos fiéis que nos estão confiados a possibilidade de acolher, viver e crescer como cristãos felizes, discípulos conscientes de Cristo e missioná-

rios destemidos do Reino de Deus e da sua Justiça. Estamos no mês de setembro, mês da Bíblia. Estamos, na Arquidiocese, em tempo de aprofundamento espiritual e pastoral com o Seminário “Paróquia torna-te aquilo que és” e “Paróquia comunidade de comunidades”; tempo de nos voltarmos ao essencial da vida e da missão da Igreja. O essencial na Igreja é ajudar as pessoas a se encontrarem pesso-almente com Jesus Cristo, para se tornarem cristãos discípulos e missionários do amor e da misericórdia de Deus, manifestados em Je-sus. Tempo de anunciar e testemunhar a “Boa Nova da Salvação”, para que a redescoberta do valor e da importância da Palavra de Deus, na vida pessoal, na vida familiar e na comunidade eclesial, seja fonte e causa de renovação pes-soal, familiar, eclesial e social. Pastores e fiéis batizados são chamados a experimentar a con-versão pastoral para que sejamos comunidade cristã coerente e que atraia novos membros à comunhão com Deus e com os irmãos. Nossas Paróquias podem e devem oferecer aos fiéis possibilidades de ouvir, celebrar, estudar,

meditar, contemplar a Palavra de Deus através da celebração diária da Eucaristia, da Liturgia das Horas, do canto dos Salmos, dos tempos litúrgicos, a “Lectio Divina”, a Catequese da Iniciação Cristã e outros momentos que pos-sibilitem o conhecimento da verdade e a vi-vência dela em nossa vida concreta. A Oração quando é fruto da escuta da Palavra de Deus nos faz renascer do alto, por obra do Espírito Santo e nos coloca em união com Jesus e em comunhão com todos. Jesus é “minha rocha, fortaleza, abrigo, rochedo, escudo, força, tor-re forte, refúgio e salvador”. (Sl 18,3). A vida cristã coerente é fruto da sabedoria que o Espírito Santo realiza em nós à medida que ouvimos e colocamos em prática a Palavra de Deus. A Sagrada Escritura é “Palavra de Deus enquanto foi escrita por inspiração do Espírito Santo” e foi sempre e continua sendo objeto de reflexão e análise da Tradição viva da Igreja que ao longo dos séculos a interpreta adequa-damente e a celebra na Sagrada Liturgia. A participação consciente e frutuosa na Liturgia é ocasião propícia para ouvirmos e dialogar-

Santa Teresinha em Ação 3

Com as bênçãos e a estima de Dom Joaquim Justino Carreira

Palavra do Pastor

mos com Deus, tendo como conseqüência a iluminação de nossa vida concreta com todos os problemas e alegrias que a compõe diaria-mente. O cristianismo é a “religião da Palavra de Deus”, não “religião do livro”, mas a ex-periência do Verbo Encarnado, Jesus Cristo, em quem se realiza toda a Sagrada Escritura, o Antigo e o Novo Testamento. Na Liturgia, a Palavra de Deus está distribuí-da, ao longo de todo o Ano Litúrgico, revelan-do-nos os mistérios fundamentais de nossa fé. A Palavra de Deus revela-nos sempre: Quem é Deus? Quem somos nós? O que poderemos ser? Respostas e ajudas que Deus nos oferece quando ouvimos, meditamos, rezamos e con-templamos a Sua Palavra. Nossa resposta de fé à Palavra do Senhor deve ser a mesma que Nossa Senhora deu ao Anjo no momento da anunciação: “faça-se em mim, segundo a Vos-sa Palavra”. Maria Santíssima, estrela da Nova Evangelização intercedei por todos nós, que recorremos a vós.

No Encontro íntimo com a Palavra de Deus e a Sagrada Eucaristia, Santa Teresinha en-controu o segredo para diminuir as distâncias entre o Céu e a terra, o mosteiro e os campos de missão, o trabalho de uma contemplativa e a ação incansável dos evangelizadores de todo o mundo.Nós, que habitamos uma imensa cidade, nosso campo de missão, somos convidados a aco-lher e desenvolver o carisma missionário de nossa Padroeira Santa Teresinha e à luz dos apóstolos São Paulo e P. José de Anchieta, chegarmos a ser uma Paróquia Missionária. O Amor de Santa Teresinha do Menino Jesus, o testemunho apostólico de Paulo e a opero-sidade de Anchieta revividos em cada um de nós, nos levarão a ser a Igreja Missionária que queremos ser.Quantas graças não reservam os céus, pelas mãos de Santa Teresinha, para derramar sobre nossa paróquia e as comunidades missionárias de São Paulo?

P adroeira das Missões e nossa Padro-eira, Santa Teresinha do Menino Je-sus e da Sagrada Face, oferece para nós um duplo carisma que como

comunidade paroquial devemos fazer marcar e expressar em nossa vida de seus paroquianos e veneradores. Primeiro ela é a nossa padroeira. Desde toda a antiguidade nas comunidades cristãs, o Santo Padroeiro ou a Santa Padroeira a quem são confiados os fiéis de determinada comunidade, ocupa o lugar de intercessor ou intercessora, portadora de uma espiritualida-de e santidade reconhecida pela Igreja e apre-sentada como modelo no seguimento heróico de Nosso Senhor Jesus Cristo. Sobretudo com os santos mais populares, o aspecto de súplica, pedido de graças e inter-cessão vem prevalecer sobre o aspecto de uma vida exemplar ou de testemunha que convida - nos a imitar o santo naquelas virtudes ou qua-lidades que mais desenvolveram imitando Je-sus e transparecendo-o em sua pessoa. É claro que o reconhecimento de suas virtudes leva o fiel das classes populares a ver no Santo um homem de Deus, alguém que goze de prestí-

gio e, possuidor de uma fé forte, alcança tudo. Porém, deixamos de conhecer as virtudes e qualidades que são próprias do dom e carisma de cada um, no grande jardim dos santos de Deus.

Santa Terezinha nos apresenta uma santidade vivida no Carmelo: oração, trabalho, estudo, correspondên-cia, vida comunitária, obediência, silêncio, sofrimentos, devoção ao Menino Jesus e a Cruz salvadora, contemplação da face sagrada e outros elementos foram geradores de um pequeno caminho para a comunhão e união com Deus e o brotar de um Amor que era ao mesmo tempo fonte e ápice de sua santidade. Ela se torna como Santa um caminho para Cristo e é Nele que encontra tamanha fecun-didade apostólica = “na Igreja serei o Amor”, a alma e a força de toda a ação missionária.

Santa Teresinha é uma santa missionária. O Carisma missionário em Santa Teresinha é extraordinário. A faz transplantar até os ter-renos de missão, à África Francesa e todo o mundo, sem sair do mosteiro. Fazendo com amor as pequenas coisas do dia a dia, encontra na força unitiva do Amor o modo de abraçar a Igreja missionária de toda a terra. Vencendo barreiras de espaço e tempo ela se põe ao lado de um missionário que se encon-tra nos campos avançados. Empresta – lhes os seus braços, seu corpo, sua oração e fé, suas energias e o seu imenso amor ao Cristo e à sua Cruz. Após a morte, pondo em prática a pro-messa de fazer cair sobre a terra uma chuva de rosas e de graças, na certa as dirige de modo preferencial sobre a Igreja Missionária. Pa-droeira das Missões, ela é apelo para que suas graças nos levem a encontrar o amor fonte de todo carisma missionário. O desejo de que todos conheçam Jesus Cris-to e o amor tão grande com que o Pai nos ama é que nos faz missionários e por trás de tudo está o Amor, a Caridade que jamais passará (1Cor13).

Palavra do Pároco

Sermos missionários com Santa Teresinha

Pe. Ademar Pereira de Souza

Como estou construindo a minha casa, a minha vida, a minha paróquia?

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Santa Teresinha em Ação 4

Formação

Natividade de Maria

“Desde pequeno, sempre frequentei a Igre-ja Católica com meus pais, mas aos 15 anos pude me considerar bem mais próximo. Fui crismado e iniciei essa caminhada na Paró-quia São João Bosco, onde pude apreender os valores humanos e colocar em prática toda a educação que tive quando criança. O interessante é que tive o privilégio de ingressar em uma profissão realizada vin-da de um curso que fiz na paróquia. Não sabia que esse curso me traria um direcio-namento profissional para a vida. Pelo bom rendimento e boa postura, fui convidado a participar de um processo seletivo com mais 20 ex-alunos para trabalhar como Auxiliar Administrativo. Graças a Deus fui bem, con-segui a vaga, onde permaneci por dois anos. Depois, recebi um convite maravilhoso do Padre Mauro Bombo para cuidar de toda parte Financeiro-Administrativa, na função de assistente financeiro, da Paróquia Santa Teresinha. Com tudo isso e com todos, não aprendi só amar ao próximo, fazer o bem, crescer como homem mas sim praticar a minha Fé de forma verdadeira.Estar dentro desta paróquia significa pra mim algo mui-to especial. Sou feliz em saber que desde o inicio até hoje sou bem recebido e querido por todos, principalmente a confiança pro-fissional que tive e que tenho com todos os padres salesianos, seja do Colégio Salesiano ou da própria paróquia, isso me faz cada vez pensar como Deus faz tudo perfeito em seu devido tempo.Sou católico e sou muito feliz por ser católico, procuro levar a minha Fé para todos os lugares que venha estar, sem-pre mostrando para as pessoas que Deus é apenas um só e o importante é ter a presença de Deus em nossas vidas.”

Rodrigo H. Novembrini, 24 anos, analista financeiro da Paróquia

Bom fruto da Paróquia

Eu sou Igreja

No dia 8 de setembro a Igreja celebra o nascimento de Ma-ria ou a Festa da Natividade de Nossa Senhora, exatamente

nove meses após a Imaculada Conceição, celebrada em 08 de dezembro. A festa tem sua origem em Jerusalém e era celebrada na atual Basílica de Santa Ana. Os evange-lhos nada dizem sobre profecias a respeito do nascimento de Maria ou de ocorrência de eventos extraordinário como aparições de anjos, etc. Não falam também sobre data e local de nascimento, bem como so-bre o nome de seus pais. Apenas sabemos por S. Mateus que Maria nasceu para ser a mãe de Jesus. (Mt 1,16) O que temos como base de estudo e informação são os livros apócrifos, não considerados canôni-cos, mas por serem dos primeiros séculos da igreja refletem modo de pensar, crença e dados da tradição dos primeiros cristãos.

A doutrina da Igreja dá muita importância a essas informações, bem como aos escritos dos Santos Doutores, principalmente da época patrística, ou seja, na Tradição que junto com a Palavra de Deus e o Magistério da Igreja formam as fontes da Revelação Di-vina. Segundo a tradição, Maria nasceu de pais já velhos e estéreis, chamados Joaquim e Ana, que moravam em Jerusalém, próxima à piscina de Betsaida (probática) onde mais tarde Jesus iria curar um paralitico, onde hoje se ergue a Basílica de Santa Ana. O ca-sal suportou com resignação a esterilidade e por isto recebeu o prêmio de ter por filha aquela que havia de ser a Mãe de Jesus. A menina recebeu o nome de Miriam que em hebraico significa “Senhora da Luz”. Este nome em latim é Maria. A Igreja ensina que Maria foi concebida de maneira natural, mas foi miraculosamente preservada do pecado original para ser a mãe de Cristo, conforme

o dogma da Imaculada Conceição. A vinda do Filho de Deus a terra foi sendo preparada durante séculos através de pessoas e acon-tecimentos. Entre as pessoas escolhidas por Deus para colaborarem no Seu projeto de salvação, houve uma a quem foi confiada uma missão especial: Maria, chamada para ser a mãe do Salvador, cumulada de todas as graças necessárias ao cumprimento da missão. O nascimento de Maria tem espe-cial significado porque nesse dia Deus co-meçou a por em prática o Seu Plano eterno. O ventre de Maria é a casa preparada para que nela o Rei habitasse. Ele é o Primeiro Tabernáculo. Na homilia sobre a Natividade de Maria, São João Damasceno diz: “Hoje é o começo da salvação do mundo, porque na Santa Probática foi-nos gerada a Mãe de Deus através de quem o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo foi gerado.”

Paulo Henriques

Família Salesiana

Vida de oração: um caminho a trilharA vida de oração é uma experiência pessoal e que necessita a escolha de uma maneira como fazê-la. Na história da Igreja, as di-ferentes maneiras de se fazer a experiência de Deus são expressas pelos carismas. Em nossa comunidade, temos dois modelos a ser seguidos: a ação pastoral no meio dos jovens e o silêncio do Carmelo. São João Bosco, fundador de nossa Família Salesia-na, deixou-nos o modelo da contemplação na ação. Em cada ação praticada, o santo podia fazer experiência do Amor, seja pela intervenção divina, manifestação de carinho ou acolhida do sofredor. Cada ação assu-mida era uma oração. Diante do intenso trabalho pastoral, João Bosco muitas vezes fora questionado sobre sua vida de oração, pois ele era visto menos vezes dentro da uma igreja que outros sacerdotes de seu tempo. Enquanto alguns perguntavam, na época, “Quando João Bosco reza?”, mais tarde, um de seus biógrafos vai dizer: “Quando João Bosco não rezava?”. Dom Bosco reza-va na Eucaristia, na Liturgia das Horas, mas também nas oficinas de seu oratório, nos recreios com os jovens, nas prisões, em suas viagens. Assim, a vida de nosso fundador foi uma vida de oração cotidiana e permanente.

Com isso, aprendemos que também pode-mos transformar nossas vidas em oração e, para isso, não precisamos, somente, estar dentro de uma igreja, mas antes devemos ser Igreja, ou seja, continuadores do anúncio e da vivência do Evangelho, independente do lugar em que estivermos ou atividade realizada. De modo algum a espiritualida-de da contemplação na ação desvaloriza os momentos formais de oração e a liturgia de nossa Igreja, muito pelo contrário, pois são nesses momentos que alimentamos e forta-lecemos nossa fé para estarmos permanen-temente vinculados em oração à Cristo.No mês de Outubro, celebramos a festa de nossa padroeira, Santa Teresinha do Meni-no Jesus, e desde já vamos preparando nos-sos corações para bem festeja-la. Essa santa também deixou para a Igreja um modelo de vida de oração, diferente de João Bosco. Ela optou pela vida reclusa do Carmelo, para dedicar todos os dias de sua vida, o dia todo, à oração e o contato íntimo com Deus. Um grande legado de sua espiritualidade foi a simplicidade. Santa Teresinha, por se tornar tão íntima de Deus, conversava com Ele de maneira muito singela e familiar. É importante ressaltar que a simplicidade de

sua oração não quer dizer superficialidade, mas justamente o oposto: por sua simplici-dade diante de Deus, seu relacionamento tornou-se profundo e intenso. Assim como podemos aprender com Dom Bosco, tam-bém Santa Teresinha nos ensina sobre a im-portância do silêncio e reclusão interna para se estabelecer um relacionamento íntimo, simples e profundo com Deus. Não trago essa reflexão sobre os diferentes caminhos de oração para compararmos os dois santos e dizer quem é melhor ou pior, ou quem está certo ou errado. Antes, quero dizer que somos privilegiados por podermos ter como exemplo dois santos importantes para Igreja e que a conciliação do modo de rezar deles pode ser um caminho interessante para trilharmos. Como disse no início do ar-tigo, cada um escolhe como será sua vida de oração, pois não há receita pronta para tal. Contudo, com o estilo de vida de nossa so-ciedade, a contemplação na ação se mostra atual e o silêncio do carmelo necessário para nos integramos e estabelecer uma relação de intimidade com Deus.

Roberto Giannini Macedo

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F oi decidido, na última Jorna-da Mundial da Juventude, que aconteceu em agosto, em Madri, Espanha, que o próximo evento

será realizado no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro. Por isso, a cruz, símbolo da Jor-nada, fará uma peregrinação por todo país. Sua primeira estada será na Catedral da Sé, onde chegará no dia 18 próximo, às 22h, e permanecerá por lá até ás 19h do dia se-guinte. No dia 20/9, ela será levada para a região da “cracolândia”, em São Paulo, para uma missa. Depois, seguirá para o Santuá-rio de São Judas Tadeu. No dia 21, vai para a Paróquia Imaculada Conceição, no Ipi-ranga e, durante a noite, ficará no Arsenal da Esperança. No dia 22, chegará à região Santana, na Paróquia de Santana, e lá ela fica até o final da noite. No dia 23, vai para a diocese de Guarulhos onde continuará em peregrinação por outras dioceses do Estado de São Paulo.

No último dia 31 de agosto, o Movimento Nacional da Cida-dania pela Vida – Brasil sem Aborto promoveu uma marcha,

em Brasília, Capital Federal. A todo o mo-mento os manifestantes, que ocuparam as duas faixas da Esplanada dos Ministérios, gritavam palavras de ordem pedindo o fim do aborto no país e a aprovação do Projeto de Lei 478/2007, conhecido como Estatu-to do Nascituro, dos ex-deputados federais

Na reunião Geral do Clero, que aconteceu no último dia 23 de agosto, proposta pela Arquidio-cese de São Paulo, foram decidi-

das algumas ações para o mês de setembro No dia 11 de setembro, a partir das 9h, haverá um seminário regional, sob o tema “Paróquia, torna-te aquilo que tu és”, no

Colégio Marilac, em Santana. A ideia é dis-cutir e promover ações que torne a paróquia mais ativa e responsável. Pe. Ademar, páro-co da Paróquia Santa Teresinha, enfatiza a importância de a igreja participar. “Vamos falar sobre as paróquias e suas necessidades, por isso, a participação de todo povo cristão é primordial”.

“Por vós estudo, por vós trabalho, por vós me lanço até a temeridade e, até meu último suspiro será em fa- vor destes meus jovens po- bres”, dizia Dom Bosco. Com esta motivação e com o desejo de irmos ao encontro das nossas crianças, adolescen-tes e jovens retornamos com as atividades do Oratório. Neste segundo semestre, foi uma alegria muito grande receber novamente os oratorianos, eles fazem muita falta... Sem a presença deles a casa salesiana fica mais va-zia. Neste mês queria apresentar a vocês um desses oratorianos, a adolescente Dara que é coroinha aqui no oratório. Ela tem um brilho nos olhos, que cativa a to-dos que a conhecem é, empolgada e sempre disposta a colaborar. Mesmo com tantas di-ficuldades que sua realidade de vida lhe traz não perde a esperança de que no futuro tudo pode ser diferente, seu sonho é fazer teatro. Por estes dias ela me emocionou ao cantar

uma letra de rap e declamar uma poesia feita por ela mesma, onde dizia que aqui no Ora-tório ela sentia-se acolhida e amada. Neste momento é que a gente se dá conta o quanto o projeto sonhado por Dom Bosco continua vivo e fazendo o bem a tantos meninos e me-ninas.Agradeçamos a Deus que nos deu a Dom Bosco como pai e mestre da juventude e que lhe inspirou este carisma tão neces-sário a juventude e a igreja, encerrando o mês dedicado a ele peçamos que nos ajude a sermos fiéis ao projeto que Deus começou nele e nos chama a continuar imitando sua vida para que em tudo possamos dar graças a Deus.

Viva Dom Bosco!S. Alexandro Santana

Peregrinação da Cruz da JMJ

Marcha pela vida

Santa Teresinha em Ação 5

Igreja em Ação

Arquidiocese promove Reunião Geral do Clero e discute prioridade das paróquias

Nosso Oratório

Em tudo dai graças a Deus

Luiz Bassuma e Miguel Martini, que tramita no Congresso Nacional. De acordo com a presidente do Movimento, Lenise Garcia, “foram à Brasília para pedir a imediata apro-vação do projeto de lei que assegura vários direitos às crianças, desde a concepção ao término natural da vida”. Os organizadores da marcha pretendem entregar ao presiden-te da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), mais de 50 mil assinaturas pedin-do a aprovação do Estatuto.

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Santa Teresinha em Ação 6

Estreia

Acompanhamento pessoal

Na Estreia deste ano, Dom Pas-cual Chávez Villanueva, SDB, Reitor- Mor dos Salesianos faz um caloroso apelo à Família Sa-

lesiana no sentido da “necessidade de con-vocar”, ou seja, criar uma cultura vocacional em todos os ambientes. A missão essencial da Pastoral Juvenil é, jus-tamente, promover essa cultura vocacional por meio da educação dos jovens à oração e pelo acompanhamento pessoal. Mas o que podemos compreender por acompanha-mento pessoal no sistema educativo salesia-no? O fundamento de todo acompanhamen-to pessoal está na “presença do educador entre os jovens e na sua relação pessoal ba-seada no conhecimento recíproco, na com-preensão e na confiança”. Sabemos pela leitura da vida da maioria dos santos que ao lado deles existia um mestre de espírito que os acompanhavam e orientavam. O pro-cesso de acompanhamento pessoal supõe experiências e níveis sucessivos de ações que garantam um ambiente educativo ca-paz de favorecer o crescimento vocacional. Na Estreia, o Reitor-Mor destaca algumas sugestões:

• presença entre os jovens, com a vontade de conhecê-los e partilhar a vida com eles;• promoção de grupos, nos quais os jovens são acompanhados pelo animador e pelos companheiros;• contatos breves, mas que demonstrem inte-resse pelo jovem e o seu mundo;• diálogo pessoal com o jovem, segundo um plano concreto para o devido acompanha- mento;• contato do jovem com a comunidade sale-siana onde possa viver experiências de partilha da vida de oração, de fraternidade e de apos-tolado;• oferta freqüente do sacramento da Recon-ciliação, pois a intervenção amigável do con-fessor é momento favorável para orientação na opção vocacional.

Além dessas sugestões, na prática do acompa-nhamento há alguns pontos fundamentais para o crescimento humano e cristão do jovem e o adequado discernimento dos sinais de voca-ção.Destaco aqui, em síntese, os quatro pon-tos analisados na Estreia.

1- Educar ao conhecimento de si. Esse pro-cesso ajudará ao jovem a conhecer os valores e as qualidades que o Senhor lhe concedeu e também seus limites e dificuldades.

2- Amadurecer o reconhecimento de Jesus, como o Senhor Ressuscitado e o sentido supremo da própria existência. Um dos fundamentos da motivação vocacional é o reconhecimento da iniciativa de Deus que nos amou por primeiro. E “Cristo Ressus-citou” significa que culpa, solidão, fome, pobreza, guerra e devastação não tem mais a última palavra. A morte e todos os seus sintomas em nossa vida individual e comu-nitária não são mais a realidade final. Fazer a opção vocacional, dar o seu “sim” humilde, compassivo e alegre ao Cristo Ressuscitado em nítido contraste com os poderes da morte.

3-Educar a ler a experiência da própria vida e os acontecimentos da história como dom de Deus e como chamado”. O diálogo cons-tante do acompanhante com o vocacionado terá em vista procurar conhecer Deus e as-sim compreender que a vida é um dom, que é bom viver e sobretudo viver a serviço da Vida. “Quem não vive para servir não serve para viver”.

4- Aprofundar a assimilação pessoal dos valores evangélicos. Esse processo ajuda-rá o vocacionado nas opções feitas na vida cotidiana, resistindo à tentação de seguir de forma conformista aquilo que todos fazem. O acompanhamento pessoal terá atenção especial neste campo à educação ao amor e à afetividade do jovem. A experiência de se sentir verdadeiramente amado depois de ter sido conhecido e acolhido, a partir daquilo que tem de melhor e também daquilo que tem de pior vai ajudá-lo a se desenvolver in-tegralmente.

Todo e qualquer aperfeiçoamento brotará desse acolhimento que o coração amante lhe proporcionou. É por isso que o amor de Deus é redentor. Nele não existem expecta-tivas, mas prevalece a serena espera, própria de quem sabe amar.

Ir.Valentina Augusto – FMA

Pastoral Familiar

A centralidade do matrimônio

“O futuro da humanidade passa pela família”. Esta síntese se des-taca no capítulo final da Familia-ris Consortio. Mas que família? A própria Familiaris Consortio nos indica: homem e mulher unidos pelo santo sacramento do matri-mônio e seus filhos.

Ao mesmo tempo, não devemos descuidar das outras múltiplas formas de agrupamentos fa-miliares, nem das pessoas que não têm família ou perderam seu senso. Com isto, o espectro de atuação da Pastoral Familiar é muito amplo, favorecendo a dispersão e, no fim, os agentes podem perder de vista o que é mais impor-tante.A exortação papal começa por mostrar as som-bras e luzes que pairam sobre as famílias. Logo a seguir, relembra o projeto de Deus para o homem e sua vocação para a família, alicerçada na unidade e indissolubilidade do matrimônio sacramentado. Na terceira parte, discorre so-bre os deveres da família como comunidade de pessoas, na defesa e promoção da vida, na construção de uma sociedade sadia e na vida da Igreja. Por fim, propõe uma estrutura para a Pastoral Familiar, com seus três setores: pré-matrimo-

nial, pós-matrimonial e situações especiais. Por todo texto fica clara a firme doutrina sobre o casamento sacramentado como sendo o cen-tro deste projeto.Assim, cabe aos agentes e às famílias – con-sequentemente, todos nós – atuarmos firme-mente para que os casamentos sejam sólidos e para toda a vida. Os jovens casais devem chegar ao altar com to-tal consciência do que é o matrimônio e a famí-lia. E isto só se atinge com uma formação inte-gral, começando em casa pelo exemplo de vida dos pais e pelos valores familiares que às crian-ças vão sendo transmitidos: o amor entre pai, mãe e filhos, o respeito, a partilha, o diálogo, a abertura para os outros, a assistência mate-rial, psicológica e espiritual aos necessitados, a sexualidade bem orientada e a castidade, as práticas religiosas. Passa pela catequese de primeira eucaristia e deve ser mais intensa com os adolescentes e jovens, na catequese da crisma e em encon-tros de jovens e de namorados. O “curso de noivos” deve ser o arremate de uma formação sólida ocorrida ao longo de muitos anos. Te-mos muito trabalho a fazer.

Ana Filomena e Luiz FernandoCoords. Pastoral Familiar

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Descarte correto de lixo eletrônico

Santa Teresinha em Ação 7

Campanha da Fraternidade

Redação

Direito

Redação

Os problemas da Saúde Suplementar do paísO paciente com câncer, no Brasil, passa por muitos proble-mas que vão desde o tardio diagnóstico até a demora no tra-tamento que, em alguns casos, pode levar meses, tornando mais grave a doença e impossibilitando a cura. Entretanto, achar que isso só acontece quando o paciente é pobre e não tem um seguro saúde, ou seja, não é coberto por um plano de saúde, é falácia, já que muitos planos de saúde pecam, e muito, quando o assunto é assistência à pessoa com câncer.Esse descaso com os doentes não é um problema só do pla-no de saúde, que vive procurando uma brecha na lei para não atender o paciente (só em São Paulo são 46 milhões de se-gurados), mas, também de governo, que peca em não fazer o seu papel corretamente, que é ser o representante do povo, principalmente, nos momentos mais difíceis. Na instância da saúde, o Brasil conta com a ANS (Agência Nacional de Saú-de Suplementar) que fiscaliza e determina algumas ações dos planos de saúde. Recentemente, a ANS lançou uma norma onde estipula prazos de atendimentos para algumas doenças, já que muito pacientes, mesmo com planos de saúde, recla-mavam da demora em conseguir marcar uma consulta. Os pa-cientes com câncer, por exemplo, agora devem ser atendidos em, no máximo, 15 dias. Mesmo com essa predisposição da

ANS em atender às demandas dos pacientes, ainda algumas questões ficam sem explicações. Em abril, a Agência Nacio-nal de Saúde Suplementar fez uma consulta pública onde cha-mou alguns órgãos da sociedade para juntos pensarem quais serão os próximos passos para exigirem dos planos de saúde. ONGs em prol do paciente com câncer pediram a inclusão da quimioterapia oral, que não é coberta pelo seguro saúde por conta de uma lei dizendo isso. A ideia era que a ANS mudasse essa lei e incorporasse essa obrigação aos planos. Ao contrá-rio do que muita gente acha, isso não iria quebrar os planos. Algumas pesquisas mostram que o custo disso, para o pacien-te que tem plano de saúde, seria irrisório: algo em torno de R$ 0,50 de aumento na mensalidade. Então, porque será que essa modalidade não foi incluída? Especialistas dizem que tem muito lobby dos planos para que isso não aconteça. Pode ser. Mas, o fato é que esse tipo de atitude só prejudica o trágico Sistema Único de Saúde (SUS) que, por falta dessa cobertura dos planos, tem de pagar a conta do paciente que requer, o medicamento via oral, por meio da justiça. O que poderia ser barato, se torna muito caro aos cofres públicos. Algo a se pensar.

Você sabia que não pode, por lei, jogar fora, em lixo comum, pilhas, baterias de celular, agenda eletrônica, etc? Pois é, uma norma de 2000, estabelecida pelo CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente – proíbe o descarte indevido desses materiais que causa muito dano ao meio ambiente de uma maneira geral. E, como pede a Campanha da Fraternidade deste ano, ter zelo com esses detalhes do dia-a-dia, pode amenizar o sofrimento do planeta que “sofre com as dores de parto”. Engana-se quem acha que descartar o lixo eletrônico de forma ecologicamente correta seja difícil. Pelo contrário. Ultimamente, é muito fácil encontrar locais de coleta deste lixo. Supermercados, drogarias, bancos, hospitais: muitas empresas se tornam cen-tro de coletas e fazem esse descarte de uma forma consciente. Mesmo assim, se preferir, as pilhas alcali-nas, por exemplo, quando vencidas podem

ser devolvidas ao fabricante. Normalmente, no site da empresa tem um passo a passo de como se fazer isso. É a mesma coisa que acontece com as baterias de celular. Os manuais dos aparelhos têm de ter uma explicação quanto ao descarte correto do material. Também vale ficar atento a alguns locais, chamados de Ecopontos, disponibi-lizados por prefeituras de algumas cidades. Normalmente, ficam em pontos estratégi-cos e passam dias recebendo o lixo eletrôni-co da população. Se o material não servir para ser reutiliza-do (ex. computador que pode ser conser-tado e doado a entidades), tem o descarte correto. A prefeitura de São Paulo acabou de assinar parceria com uma empresa pri-vada e, aos sábados, terá ponto de coleta de lixo eletroeletrônico pela cidade de São Paulo. Para saber mais do projeto, basta acessar a página da prefeitura de São Paulo, www.prefeitura.sp.gov.br

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Santa Teresinha em Ação Santa Teresinha em Ação 8 9

Destaque

PROGRAMA DAS FESTIVIDADES DE SANTA TERESINHA - 2011Carreata de abertura

Dia 17 de setembrosábado – 10h00 saída da praça paroquial, circulando pelas ruas do bairro e retornando à Mesma praça, com bênção dos carros participantes ao final

Luci

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NOVENA

Tema Geral: Com a “Padroeira das Missões” sejamos uma Paróquia Missionária.

Dia 22/09 – quinta-feira às 20hTema: Paróquia: Comunidade formadora dos discípulos missionários Bênção de cruzes, terços, imagens, quadros, terço e Capelinhas de Nossa Senhora e dos Santos

Dia 23/09 – sexta-feira às 20hTema: Paróquia: A Paróquia Evangelizadora e Missionária no mundo da comunicação, cultura e educação. Bênção de Pais – educadores e professores – profissionais da comunicação – Pascom – Livros e Instrumentos de trabalho

Dia 24/09 – sábado às 16hTema: Comunidade paroquial – muitos membros, mas um só corpo a serviço da missão Bênção de sacerdotes, religiosos e agentes de pastorais, grupos e associações de leigos, mesac. Renovação do compromisso da unidade.

Dia 25/09 – domingo – Dia da Bíblia em todas as missas do diaTema: Evangelizar – catequizar – batizar: A iniciação à vida cristã numa Paróquia Missionária.Bênção: Bíblias e material catequético – catequistas do batismo – eucaristia – crisma. Renovação do compromisso de viver a Palavra de Deus.

Dia 26/09 – segunda-feira às 20h00Tema: A Paróquia missionária e a promoção e defesa da vidaBênção de médicos e profissionais da saúde – gestantes – agentes da pastoral social – vicentinos- profissionais da área de segurança pública

Dia 27/09 – terça-feira às 20h00Tema: Paróquia – Comunidade de batizados vivendo a missãoBênção de água e velas – Renovação dos compromissos batismais

Novena - Dias 22 a 30 de setembro de 2011Festa – 1º de outubro – sábadoQuermesse – 17, 18, 24, 25/09, 01 e 02/10 das 11h00 às 22h00Bingo – 24/09 às 20h00

Dia 28/09 – quarta-feira às 20hTema: A Paróquia em missão no mundo do trabalhoBênção: Empresários, profissionais, trabalhadores e outros, carteira de trabalho, chaves de repartições comerciais, carro e instrumentos de trabalho.

Dia 29/09 – quinta-feira às 20hTema: A missão no mundo juvenil: Desafio para a Paróquia hoje.Bênção de crianças e jovens – jovens catequistas – grupos juvenis – crisma - coroinhas

Dia 30/09 – sexta-feira 10h: Celebração Paralitúrgica com alunos do Colégio Santa Teresinha, Insti-tuto Mazzarello e Creches15h: Celebração dos idosos e enfermosTema: A missão da Paróquia no mundo da saúde e enfermosBênção e unção dos doentes e idosos – confraternização no salão paroquial20h – Celebração de encerramento da novenaTema: A Paróquia e a missão no mundo da FamíliaBênção de Famílias – alianças – chaves de casa – fotos de familiares

Dia 01/10 – sábado – Dia da Padroeira – Festa SoleneTema: “Com Santa Teresinha a Padroeira das Missões comprometemo-nos a ser em São Paulo uma Paróquia missionária”08h – Celebração de Abertura

10h – Celebração da unidade: um só pão – uma só igreja – uma só missão

17h – Procissão, show pirotécnico e missa solene com coroação de Santa Teresinha

Observação: Antes da missa, em todos os dias da novena, oração do rosário de Santa Tere-sinha e Ladainha;Trazer os objetos mencionados para serem abençoados;Em todas as celebrações, novena e bênção das rosas e bênção final com a Relíquia de Santa Teresinha.

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Santa Teresinha em Ação 10

Espaço Vicentino

T odos temos dentro de nós a vítima e o protagonista, mas qual desses é o que toma a frente de nossa vida? Você tem consciência de que a

sua história de vida depende exclusivamente das suas escolhas? Quando você ouve frases como: “Os homens do lixo nunca vêm limpar a caçamba e aí fica este nojo e enche de rato!”; “Estas crianças (os filhos) não param de ba-gunçar e aí fica tudo assim, até o cachorro aca-ba deitando nas roupas que estão no chão!”; “Eu falo para meu filho não ir lá, no beco que tem um pessoal perigoso, mas ele não me obe-dece!” Em todas estas respostas, a pessoa fala DO OUTRO e não dela mesma. Perguntamos: “Você tem feito as comidas com legumes e frutas conforme a orientação que demos?” Como resposta ouvimos: “O es-pinafre estragou... não dava para pôr nem na sopa”. Como se o espinafre deliberadamente tramasse apodrecer para não ser utilizado! Note também que pergunto usando a palavra VOCÊ e a resposta vem sem a palavra EU, mas fala dos fatores externos... Precisamos nos conscientizar de que as pessoas que se com-portam como vítimas entregam aos outros todo o poder sobre sua vida. Convivem com ratos porque o lixeiro não vem, criam adoles-centes sem estrutura moral porque não con-

trolam seus relacionamentos, nem o que eles vêem na TV, têm uma família mal alimentada e doente porque não fazem nenhum esforço para buscar de novas opções de vida, etc.

Enquanto para a vítima as variáveis estão fora de seu controle, o prota-gonista concentra-se nas variáveis que ele pode influenciar e as in-fluencia. A decisão mais importante do ser humano será a de escolher como quer contar a história de sua vida: como vítima e passiva ou como agente e protagonista. Devemos dar o pão ou ajudar as pessoas carentes a buscá-lo através do próprio tra-balho? Motivá-los a dar destino à própria vida ou tê-los como dependentes de nossas caridade? Deus nos deu o livre arbítrio para que escrevamos nossa história! Nós, Vicen-tinos, temos o dever, por opção de vida, de ajudar os carentes a escreverem a sua pró-pria vida. Motivando, orientando sobre possibilidades de profissionalização, de comprometimento com a fé, com a família, enfim dando-lhes diretrizes possíveis para que sejam protagonistas de suas vidas, de sua fé e do seu destino e não meras vítimas e

Caridade, São Vicente de Paulo, que sem-pre teve um pensamento em mente: «Ainda que a firmeza seja necessária para atingir o fim a que nos propomos em nossas boas obras é, contudo, necessário empregar mui-ta ternura nos meios.» S. Vicente de Paulo

Enio Elias, vicentinowww.abrigoozanam.org.br

espectadores da vida. Na busca deste objeti-vo, o Vicentino conta com o apoio de toda a comunidade, pois, como diz o velho ditado “uma andorinha só não faz verão!”. Com a ajuda material, em dinheiro e tam-bém com suas orações, nossos benfeitores nos motivam, cada vez mais, a levar em fren-te o trabalho de nosso patrono, São Vicente de Paulo, e de nossos fundadores, liderados por Antonio Frederico Ozanam. No dia 27 de setembro comemoramos o Patrono da

Salesianidade

Bíblia nossa de cada diaN o mês de setembro, lembramos

com muito carinho da carta de amor que Deus nos enviou - a Bíblia. Toda Bíblia é a comunica-

ção de um Deus amor e irmão; é feliz quem crê na revelação e tem Deus no coração. Essa grande biblioteca, narra a História da Salvação, onde Deus se manifesta de diversas maneiras na vida do povo e na atualidade em geral. Quanto mais entrarmos em contato com a Palavra de Deus, mais sentido a vida terá. Dom Bosco escreveu a História da Salvação para seus jovens, a fim de que sempre tivessem a oportunidade de conhecer e amar cada vez mais a mensagem de Deus por nós. Preocupava-se em apresentar breves pensa-mentos, desenhos e frases, para que os meni-nos tivessem na memória, a presença de Deus.

Muitos milagres foram narrados na Bíblia e ao longo da História; hoje nós vivemos e conta-mos essa história. Quantos fatos maravilho-sos, já aconteceram na nossa vida! Será que os compartilho com as pessoas que amo? Dou o meu testemunho de alegria e esperança para as pessoas que convivem comigo todos os dias? Somos aconselhados a ler, todos os dias um pensamento bíblico, de modo especial os Salmos, Provérbios, Livro da Sabedoria e tam-bém os Evangelistas. Conhecer mais sobre a vida de Cristo para amá-lo mais. O Papa Bento XVI insiste que sejamos leitores e viventes da Palavra de Deus. Sobre a história do Papa João Paulo II: O sa-cerdote. Depoimento extraído de seu livro “Dom e Mistério”, publicado por ocasião das Bodas de Ouro de sua ordenação sacerdotal.

“Revejo-me, assim, naquela capela durante o canto do Veni, Creator Spíritus e da Ladainha dos Santos, enquanto, prostrado por terra, com os braços abertos, esperava a hora da imposição das mãos... quem se prepara para receber a sagrada orde-nação se prostra com todo o corpo e apóia a fronte no chão do templo, manifestando assim sua disponibi-lidade em assumir o ministério que lhe é confiado.”

Durante o Concílio, na Basílica de São Pedro, retornando àquele momento da ordenação sa-cerdotal, refletiu: É você, Pedro? Você quer ser

piso sobre o qual caminham os outros? Você quer ser aquele que suporta os passos, como a rocha suporta o pisoteio de um rebanho? Ro-cha é também o piso de um templo gigantesco. E a pastagem é a Cruz. Aos seus coirmãos, no ministério, recordava: a comunidade dos sacerdotes, arraigada em uma verdadeira fraternidade sacramental, constitui um ambiente de primordial importância para a formação espiritual e pastoral. (continua)

Vítima, até quando?... Protagonista a partir de quando?...

Pe. Aramis Francisco Biaggi

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Santa Teresinha em Ação 11

Primavera

S etembro é o mês mais lindo do ano. Pelo menos era o que dizia minha avó, que amava flores e cui-dava das plantas como se fossem

filhos. Ela, que morava em Recife (PE) e amava a chegada da Primavera, sofria com o calor intenso que fazia e, por vezes, matava algumas flores do seu jardim, cobiçado e in-vejado por muitos vizinhos.Eu, quando tive o privilégio de morar com ela dois anos da minha adolescência (14 aos 16), aprendi com ela a amar (e cuidar) das plantas e, desde então, não vivo sem elas em casa, no trabalho e, quando dá, até no carro.Lembro que minha avó tinha umas expli-cações “científicas” para gostar tanto de plantas. Dizia que revigorava a casa, pro-porcionava luz, mudava o humor das pes-soas, trazia alegria ao ambiente, transmitia paz. Não sei se isso fazia sentido para outras pessoas, porém, para mim, virou questão de vida e, como disse, não vivo sem o verde, re-luzente, trazendo alegria para a minha vida.Moro em apartamento e, infelizmente, não tenho muito espaço para cultivar as minhas plantas que vêm mudando comigo ao longo dos anos. Mas, não abro mão e as tenho na varanda, na sala, na cozinha (temperos!), na

“Eu fiquei maluca, por flor tenho loucura”

Este espaço foi especialmente pensado para você, paroquiano de Santa Teresinha, mostrar seus talentos. Se você escreve poemas, contos, histórias, entre no site da paróquia, vá em Nossos Talentos www.paroquias-antateresinha.com.br/nossostalentos e publique. Sua obra vai estar no site e poderá ser publicada aqui no Jornal também.

Thalia e Bianca G. Constantino

área de serviço, na penteadeira, no banheiro e, é claro, no espaço reservado para o ca-chorro também, que, desde sempre, divide seu “lar” com uma plantinha amiga.Não raro, me deleito no CEAGESP (Com-panhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) e faço a festa: pareço uma pessoa que trabalha na floricultura ou em gardens. Certa vez, a quantidade foi tanta que uma das vendedoras me perguntou se eu não queria que entregassem na minha “loja”. Olhei para ela e disse: “não, imagina, consigo levar tudo, sei que terá boa saída.” Mal sabia ela que a saída iria ser para mim mesmo, exagerada na hora de comprar. Pre-ço bom + plantas lindas = carro abarrotado.Minha avó, quando se foi, deixou uma eter-na lembrança e saudade. Mas, quando olho para as minhas plantas, principalmente, nesta época em que elas co-meçam a florir, vem logo a imagem da dona Isaura dizendo: “vem, filha, vem ver a flor da vó que está desabrochando”. Sempre tenho que ter uma flor desabrochando aqui em casa, virou uma regra!

Daya Lima (título do artigo: música “Malu-ca”, de Cássia Eller)

Testemunho: Ser coroinha

Achamos que o fato de sermos coroinha aproximou-nos ainda mais de Jesus, cada dia renovamos nossa vida através do Espíri-to Santo na Santa Eucaristia, nos sentimos cada vez mais chamadas a levar a missão de todas as pessoas diante deste trabalho que é de Jesus Sacramentado. Fomos chama-das através do acolhimento e pela Primeira Eucaristia, onde Jesus se fez presente em toda nossa vida e continua fazendo. Ser co-roinha é estar a serviço do Altar e do próxi-mo. Servir o Altar, não é somente ajudar o Padre transportar os objetos litúrgicos ou executar as funções que lhe são próprias. Servir o Altar é muito mais, é participar do Ministério Pascal de Cristo Ressuscitado, com os olhos da Fé e viver alegremente o Evangelho. Na vida do coroinha a oração é fundamental, e pela oração que a crian-ça aprende a se relacionar com Deus, a se tornar íntimo do Senhor. Na oração rece-bem-se as graças de Deus, o auxílio para os momentos difíceis e a força para superar o pecado e as falhas pessoais. É a oração que permite ao coroinha a exercer o seu servi-ço ao próximo e ao Altar de forma digna. A

celebração da Eucaristia é o momento mais forte da vida da comunidade, é ali que todos celebram suas vidas, suas lutas pela justiça e a fraternidade. Por isso o coroinha não está no Altar como se estivesse fazendo um teatro. Ele está ali juntamente com a comu-nidade a rezar, assim deve participar da ce-lebração com atenção e respeito, doação e entrega, e saber amar e viver a caridade. A vida de Cristo foi dedicada a servir ao próxi-mo, da mesma forma o coroinha é chamado a servir como Cristo, coroinha é como um apóstolo de Jesus. Se estivermos tristes, ao vestirmos a túnica e nos postarmos ao lado do Padre na missa e ver a Igreja repleta, já ficamos felizes, na hora da homilia é melhor ainda, ficamos caladinhas ouvindo o Padre, sempre surgem algumas palavras que ele diz, que mexem conosco. No futuro pensa-mos em nos casar, construir uma família, ter filhos e vê-los na Igreja, vestidos como nós, com a túnica branca servindo a Santa Mis-sa. Queremos que tenham orgulho de nós, como temos de nossa mãe e de nosso Pai, por ter-nos incentivado a sermos coroinha e tornado isso possível.

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palestras, etc. Marina disse que esses eram os momentos mais legais da Jornada, já que o grupo se reunia e tinha aulas e missas especialmente para eles. Mas, o grande momento dos quatro dias de evento foi, com cer-teza, a missa presidida pelo Papa Bento XI, que em seu discurso para os jovens, disse sentir-se feliz em estar com eles ali em Madri que, durante aqueles dias, se tornou a Capital da juventude da Igreja. Disse que também que a Igreja de todo o mundo estava voltada com os olhos para eles. O Papa ressaltou a importância de o jovem estar com Deus e praticar as boas novas. “É muito importante que vocês, jovens cristãos, não sucumbam às tentações do mundo. Não é interessante uma liberdade sem Deus. Precisamos ser protagonistas pela busca da verda-de”, disse Bento XI. No final do evento, uma surpresa para os brasileiros: a próxima Jornada Mundial da Juventude, que acontecerá em 2013, será no Rio de Janeiro. É a primeira vez que o Brasil sedia o evento e a cruz, símbolo da JMJ, vai fazer uma peregrinação pelo país. Ela chega a São Paulo no dia 18, na Arquidiocese. Na região Santana, estará exposta no dia 22, na Paróquia de Santana.

Santa Teresinha em Ação 12

Juventude Salesiana

Jornada Mundial da Juventude reuniu mais de 2 milhões de jovens

Alguns moradores, em depoimento ao site oficial da JMJ, disseram estar muito felizes por terem acolhido jovens dos quatro cantos do mundo no seu país e, principalmente, na sua cidade.Marina Basques, aluna do Mazzarello que pode ir à JMJ, disse sentir essa acolhida por parte dos madrilenhos. “Quando estávamos indo para o local onde seria a vigília, os moradores ficavam das janelas de suas casas jogando água em nós, pois estava um calor muito forte. Um dia chegou a fazer 40°.”Os jovens salesianos marcaram forte presença no encontro da juven-tude. Só de São Paulo foram 40 jovens. Ir. Teca e o Pe. André Torres foram os coordenadores do grupo. Ao todo, 15 mil jovens brasileiros participaram do evento. A Jornada, que consiste em uma semana de eventos voltados para a juventude, tem missa, catequese, adorações,

A Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que aconteceu em Madri (Espa-nha) durante os dias 18 a 21 de agosto, reuniu mais de 2 milhões de jo-vens que, juntos, proclamaram o amor a Jesus Cristo e mostraram que a juventude também é de Cristo e que todos estão prontos para trabalha-rem em prol da paz. Os jovens do mundo todo foram chegando à Madri já no dia 17, onde a cidade foi tomada por um espírito juvenil particular.

Papa Bento falou da necessidade dos jovens não cederem à pressão do mundo; próxima Jornada será no Rio de Janeiro, em 2013

Fotos: Marina Basques Massela

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H á algum tempo atrás era es-tranho ver casais divorciados, mães solteiras, jovens tendo filhos; ficávamos apavorados

com mortes violentas, casos de abandono familiar, sequestros e chacinas. Mas ulti-mamente estes fatos não parecem mais nos abalar do mesmo modo; tornamo-nos frios, conformados ou o que aconteceu?

Tenho certeza que todos conhecem um ami-go (a) ou já viveram pela seguinte situação: o casal (namorados, noivos ou casados) estão juntos e aparentemente felizes. Aos poucos a relação vai se desgastando, as pessoas vão se distanciando e os laços vão se afrouxan-do. Mas qual a base de tudo isso? Onde co-meçou o fim?

Será que estamos esquecendo todos os va-lores que aprendemos a cultivar, que tínha-mos como essenciais? Será que ocorreram mudanças tão drásticas que justifiquem a mudança de prioridades?

Uma amizade já não vale mais uma noite de insônia ou abdicar algo para ser “um ombro”; um relacio-namento termina muitas vezes não por incompatibi-lidade, mas pelo surgimen-to de outra pessoa e pela simples falta de paciência

para acertar as arestas; a honestidade já não é algo intrínseco ou comum, ao contrário, é algo que se ad-mira e se aplaude.Aonde iremos chegar com estes valores? E afinal que valores são esses? O que é mais importante do que estar com um pai e uma mãe durante um jantar simplesmente para compartilhar a refeição e a vida?

Depois de anos de convivência se descobre que existe algo que não é possível suportar e a saída é a separação? Viver um dia atrás do outro sem parar pra pensar, sem refletir, sem avaliar o que se está vivendo não pode ser a coisa certa!

As prioridades não podem ser mudadas sem que haja uma revisão de valores pessoais.Pode parecer uma grande besteira tudo isso, mas o fato de se viver por viver pode trazer a tristeza, a saudade e outros sentimentos como estes num futuro não muito distante.

A falta de atenção à um filho, o término de um relacionamento, o esquecimento de um amigo… Coisas comuns, mas que deveriam nos fazer parar e pensar. Daqui a pouco, sem que percebamos, Deus pode já não es-tar mais em primeiro lugar…

Henrique Elias

Santa Teresinha em Ação 13

Tá Ligado?

Valores e Prioridades...Papo de Criança

O legal da Romaria

Todos os anos nossa paró-quia nos convida a fazer uma visita a casa da mãe “Nossa Senhora Aparecida”. Para chegar lá, vamos de ônibus onde oramos,comemos, ti-ramos aquela sonequinha (afinal, ninguém é de ferro) e sorteamos os nomes do nosso amigo secreto. Quando está quase chegando, o ônibus para e fazemos uma caminhada com direito a car-ro de som e faixas da paróquia. Quando che-gamos na igreja, temos, em média, 3 horas de estada: assistimos a missa, compramos presentes do nosso amigo secreto e depois vamos para o ponto de encontro onde é ti-rada a foto oficial do grupo todo reunido. Após a foto seguimos para o ônibus onde fazemos uma oração novamente e trocamos os presentes do amigo secreto. Acho que pelo meu resumo já deu para per-

ceber que é um passeio que deixa o nosso dia muito agitado e alegre, pois estamos na presença de Deus. E além de nos divertirmos, conhecermos lugares e pessoas novas, acabamos apren-dendo um pouco mais sobre nossa religião. Adoro esse passeio e não perco um ano se-quer, pois estou com as pessoas que eu amo e conheço pessoas novas. Adoro o amigo que nos dá essa oportunidade de fazer essas novas amizades também. Que tal você participar o ano que vem? Va-mos adorar ter sua presença junto de nós e, não se preocupe as passagens e as camise-tas: são vendidas na porta da igreja por um preço favorável e de acesso a todos. Então, fica o convite!

Júlia Nascimento tem 12 anos

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Santa Teresinha em Ação 14

Espaço Pet Saúde

Pássaros: Ter ou não ter, eis a questão Saúde Bucal: informação como forma de prevenção

Cuidados e lado ético de criar aves como animais domésticos Antes de comprar qual-quer ave, pesquise qual espécie se adapta melhor ao seu ritmo de vida e supra as suas expectativas, tendo sempre em mente que elas, como todos os animais, necessitam de cuidados diários, dependem de atenção e carinho, e não dão menos trabalho do que cães e gatos. As espécies de aves de estimação mais comuns são os psitacídeos (papagaios, calopsitas, periquitos) e pas-seriformes (canários, curiós, trinca-ferro). Porém, é importante saber que para manter em cativeiro, ou seja, criar como animal de estimação as espécies pertencentes à fauna nativa brasileira é necessário a autorização do órgão ambiental competente (IBAMA). Criá-las em cativeiro, sem autorização, é crime ambiental previsto em lei com puni-ções. Além da pesquisa da espécie, é muito importante saber de quem vai comprar a ave, pois existe um triste mercado clandes-tino que captura aves silvestres de vida livre e, por conta disso, muitas morrem antes de alcançar o destino final. Quem compra um

animal silvestre sem autorização do IBA-MA acaba financiando esse tipo de ativida-de e “a criação geme em dores de parto”. Para quem quer ter uma ave autorizada, ou já tem, o Prof. Anderson L. Carvalho, es-pecialista em animais silvestres da UFPR-Palotina, refere que os principais cuidados são a alimentação e o local de manutenção das aves (gaiolas ou viveiros). A alimentação deve ser variada com grãos, frutas, verdu-ras e ração e não oferecer alimentos como pão, café, biscoito, arroz e feijão. As gaio-las devem ser amplas de fácil manutenção e limpeza. Devem-se evitar as correntes de vento constantes. Se as gaiolas estiverem em ambiente externo, cubra a noite e nos dias frios. Em dias quentes, exponha sua ave a luz solar e, com um borrifador de água, dê um refrescante e gostoso banho. É bom sempre procurar um Médico Veterinário especializado em animais silvestres.

Drª Raquel Fraga RaimondoMédica veterinária

Criá-las em cativeiro, sem autorização, é crime ambiental previsto em lei com punições.

A boca é a porta de entrada de quase todas as doenças e, por conta disso, a saúde bucal é importante para termos uma boa saúde em geral. Diferente do que muita gente acha, a higiene bucal representa muito mais do que dentes limpos e um hálito sau-dável. Assim como as cáries, a doença do periodon-to (estruturas que suportam os dentes) tam-bém é responsável por grande parte dos pro-blemas bucais. As alterações mais frequentes são: a gengivite (inflamação da gengiva) e a periodontite (infecção do periodonto). Elas estão entre as principais causas da perda dos dentes em adultos e podem promover a incidência de problemas cardiovasculares, cerebrais, agravos no diabetes e, até mesmo, o nascimento de bebês prematuros ou com baixo peso. A causa primária da cárie e das doenças pe-riodontais é o biofilme dental conhecido como “placa bacteriana”, que é formada por resíduos de alimentos e comunidades de bac-térias presentes na boca, língua e no sulco gengival, que é o espaço livre entre dentes e

gengiva, abrigo natural da placa bacteriana.A melhor forma de prevenir os males cau-sados pelas doenças bucais é realizar dia-riamente uma higiene bucal completa, que alcance todos os espaços e estruturas da ca-vidade oral. A higiene bucal inclui a correta escovação, o uso do fio dental e do higienizador de língua. Todos têm o direito de aprender as regras de prevenção contra a cárie dental e as doenças da gengiva. Bem tratados, os dentes agrade-cem, e o nosso sorriso, tal como nosso corpo, fica mais bonito.

João Carlos Mileo, cirurgião dentista

“A melhor forma deprevenir os males causadospelas doenças bucais é realizar diariamente umahigiene bucal completa, que alcance todos os espaços e estruturasda cavidade oral”

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Santa Teresinha em Ação 15

Aconteceu na Paróquia

Veja essas e outras notíciasno site da Paróquia

• Bento XVI anuncia lema da próxima JMJ 2013 no Rio;

• Apresentação do estudo sobre o verdadeiro

semblante de Laura Vicuña;

• Matrimônios renovados na Semana Nacional da Família;

• Game para crianças é a nova forma de evangelizar;

www.paroquiasantateresinha.com.br

Nova postura e diretrizes

Desde novembro do ano passado, mais de 200 pais compartilharam suas angústias e esperan-ças sobre o casamento dos filhos, prometendo não interferir na vida dos dois, deixando os novos casais vivenciarem a maravilhosa ex-periência da vida conjugal. Essa iniciativa foi proposta pela nova formatação da Preparação do Matrimônio, e tem sido muito bem visto pe-los filhos. Não foi só o nome do antigo Curso

de Noivos que mudou: o conceito e uma nova abordagem para lidar com um dos sacramen-tos mais importantes da Igreja. Isso vem sido colocado com prática graças as diretrizes da Comissão Nacional da Pastoral Familiar pro-movidas bispo Dom Joaquim. Ainda aconte-cerá, neste ano, mais duas preparações para o Matrimônio: setembro e novembro, sempre no primeiro sábado de cada mês.

Romaria Salesiana foi um sucesso

No terceiro dia da Semana Nacional da Famí-lia (17/08), promovido pela Paróquia, uma pergunta foi tema da noite: é possível deixar que Deus decida quantos filhos queremos ter? O casal Santos (Izilda e Osvaldo), em um teste-munho emocionante, mostrou que é só Deus que pode decidir essas coisas e que é só Ele que planta esse amor incondicional de pais para com os filhos. O testemunho do casal pode ser ouvido no site da Paróquia.

Quem decide quantos filhos o casal quer ter?

Juventude da Paróquia cai na

“Cristoteca”

Foi no dia 13 de agosto, sábado, que a ju-ventude da Paróquia Santa Teresinha mos-trou que sabe dançar: caíram na pista e fize-ram uma animada festa, onde encontraram amigos, conversaram e riram muito. Como é do feitio de jovens, muito barulho: música eletrônica num ritmo marcado e vídeo-clips de ídolos da música pop internacional em-balavam as rodinhas de amigos e as conver-sas animadas. A noite, batizada de “Cristo-teca”, a primeira de uma série de eventos planejados para a juventude paroquial que, certamente, aprovou e espera uma nova oportunidade para dançar num ambiente saudável, seguro e de muita amizade.

O dia 20 de agosto foi marcado pela Romaria da Família Salesiana à Aparecida, que foi con-vidada a caminhar com Maria, seguindo Je-sus. Com este tema, a Romaria Salesiana, que cresce a cada ano, foi um sucesso em todos os aspectos. A Paróquia Santa Teresinha levou uma caravana com mais de uma centena de pessoas. A caminhada teve a animação musical do Ministério Ângelus, de Pindamonhangaba e a oração do terço conduzida pelos Salesia-nos Cooperadores de São Carlos e encheu a avenida que liga o local onde foi encontrada a imagem de Aparecida à Basílica, com milhares de fiéis que fizeram questão de prestar homena-gem à Mãe, Aparecida e Auxiliadora. A missa, presidida por Dom Angélico Bernardini, bispo emérito de Blumenau, emocionou a todos com a entrada do carro que trazia jovens e crianças personificando as principais figuras da Família Salesiana. Ao final, coube à Ir. Sílvia Boullosa, FMA, Conselheira Geral e Visitadora do Insti-tuto das Filhas de Maria Auxiliadora, receber a imagem de Nossa Senhora Aparecida no altar e abençoar a todo o povo que lotava a basílica.

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Santa Teresinha em Ação 16

Entrevista

“O que tem para hoje?”Aluna do Mazzarello conta um pouco da experiência de fazer parte de um grupo de mais de 2 milhões de pessoas na JMJ; Marina Basques Masella, 15 anos, aluna do Mazzarello, foi um dos jovens brasileiros que estiveram em Madri para a Jor-nada Mundial da Juventude, que aconteceu de 16 a 21 de agosto.Segundo ela, foi uma experiência única poder estar em um movimento que reuniu tanta gente. “Nunca participei de nada igual e fiquei maravilhada com a quanti-dade de jovens: todos pela mesma causa. Foi muito emocionante”. Para falar um pouco de como foram os dias na Espanha, o Jornal Santa Teresinha em Ação a convi-dou para um bate papo.

STA. Marina, essa foi sua primeira viagem internacional?Mariana: Não, já tinha feito uma viagem com minha família. Mas, sozinha, foi a primei-ra. Adorei a experiência de ter podido viajar sem meus pais. Meu deu uma responsabili-dade muito boa.

STA. Você estava muito ansiosa antes da viagem?Mariana: Sim, muito. Estava ansiosa por vários motivos: primeiro pela viagem, depois eu iria ver o Papa, também tinha a ideia de ser um país diferente do nosso. Tudo me deixava com um frio na barriga.

STA. Foi você quem quis ir à Madri ou foi convidada?Mariana: Fui convidada pela irmã Teca e perguntei para os meus pais se tinha como viabilizar a viagem. Eu já tinha feito 15 anos e não quis festa. De certa forma, a viagem foi um presente de aniversário. Adorei!

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Por Daya Lima

STA. Você sempre esteve envol-vida com a Pastoral da Juventude? Mariana: Confesso que não. Estudo no Mazzarello desde sempre, minha mãe traba-lha no colégio, mas eu não participava muito das atividades religiosas. Foi só no 9º ano que entrei para a Pastoral e não saí mais. Gosto muito de estar com os amigos e aprendi a ser católica praticante. É muito bom.

STA. Você já participou de outros encontros com os jovens?Mariana: Sim. Até mesmo como preparação para a viagem, acabei fazendo alguns retiros. O último foi na Páscoa, onde conheci todos os jovens salesianos de São Paulo que iria para Madri. Como eu não conhecia ninguém, foi le-gal para já fazer amizades.

STA. O que mais te marcou na JMJ?Mariana: Tanta coisa. Mas, posso dizer que a emoção de ver o Papa de perto foi muito grande. Também fiquei impressionada com o Reitor-mor e com a Madre. Eles, com certeza, são Dom Bosco e Mazzarello. São tão serenos,

mas, tão legais. Com certeza jogariam bola com a gente se fosse o caso. Também gostei muito dos passeios que fiz pela cidade e de como todos os espanhóis de Madri foram aco-lhedores. Lembro que estarmos indo para a vigília e o calor era imenso, os moradores, do alto de suas casas, iam jogando água em nós para nos refrescarmos. No alojamento tam-bém foi muito legal. Nos tornamos amigos e, ao acordarmos, nosso “bom dia” era: o que tem para hoje. E, assim, programávamos, jun-tos, nosso dia. Foi tudo muito especial.

STA. Fora toda experiência que já nos falou, o que levará da jor-nada?Mariana: O amor que todos aqueles 2 mi-lhões de jovens estavam proclamando. Foi muito bom fazer parte de uma causa como esta. Nunca tinha tido uma experiência pare-cida e, agora, não quero mais perder. Ainda bem que em 2013 será no Rio, mais perto! Oba!

Nunca participei de nada igual e fiquei maravilhada com a quantidade de jovens: todos pela mesma causa. Foi muito emocionante

Fotos: Marina Basques Massela