PALMITO DE PUPUNHEIRA

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2003. Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior Superintendncia da Zona Franca de Manaus SUFRAMA Superintendncia Adjunta de Planejamento e Desenvolvimento Regional Coordenao de Identificao de Oportunidades de Investimentos Coordenao Geral de Comunicao Social Qualquer parte desta obra poder ser reproduzida desde que citada a fonte Ministro Luiz Fernando Furlan Superintendente Flvia Skrobot Barbosa Grosso Superintende Adjunto de Administrao Francisco de Souza Rodrigues Superintendente Adjunto de Planejamento Isper Abrahim Lima Diretora de Planejamento Eliany Maria de Souza Gomes Superintendente Adjunto de Projetos, em Exerccio Oldemar Iank Superintendente Adjunto de Operaes Jos Nagib da Silva Lima Elaborao: Instituto Superior de Administrao e Economia ISAE/Fundao Getlio Vargas (FGV) Coordenao: Valdeneide de Melo Parente - Economista Pesquisadores: Aristides da Rocha Oliveira Jnior - Economista Alcides Medeiros da Costa - Engenheiro Agrnomo

SUFRAMA 1. Zona Franca de Manaus: Potencialidades - Estudo de Viabilidade Econmica 2. SUFRAMA Potencialidades - Estudo de Viabilidade Econmica 3. Potencialidades - Estudo de Viabilidade Econmica 4. Vol. 7 - Palmito de PupunheiraSuperintendncia da Zona Franca de Manaus - Suframa Rua Ministro Joo Gonalves de Souza, s/s Distrito Industrial CEF.: 69.075-830 Manaus Amazonas Endereo eletrnico: www.suframa.gov.br e-mail: [email protected] - [email protected]

SUPERINTENDNCIA DA ZONA FRANCA DE MANAUS - SUFRAMA INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E ADMINISTRAO ISAE FUNDAO GETULIO VARGAS - FGV

PROJETO POTENCIALIDADES REGIONAIS ESTUDO DE VIABILIDADE ECONMICA

PALMITO DE PUPUNHEIRA

JULHO/2003

Ficha Tcnica Plantio Comercial de Pupunheira para a Produo de PalmitoTipo de negcio: cultivo de pupunheira para produo de palmito Produto: palmito bruto in-natura rea de plantio: 80 ha Produtividade por hectare: 4.000 estipes Mercado consumidor: agroindstria local Investimento Total: R$ 672.225,42 Receita Total Mdia: R$ 155.200,00 Custo Total Mdio: R$ 135.501,00 Lucro Lquido Mdio (Receita anual Custo de manuteno anual): R$ 19.698,99 Margem de Lucro Mdia (Lucro Lquido Mdio/Receita Total Mdia): 12,69% Rentabilidade Mdia (Lucro lquido mdio/Investimento total): 2,93% Ponto de Nivelamento (quantidade mnima que a empresa deve produzir para igualar a Receita Total e o Custo Total): 69,18% Tempo de Retorno do Capital: 18,93 anos Taxa Interna de Retorno (custo de oportunidade do capital comparado a qualquer outra aplicao financeira): 2,05% Valor Presente Lquido (considerando um custo de oportunidade do mercado financeiro de 19% ao ano): R$ 451.794,00

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Ficha Tcnica Agroindstria de Palmito de PupunheiraTipo de negcio: produo de palmito em conserva Produto: palmito envasado Capacidade de produo anual: 180.000 potes de 0,300 kg Nmero de funcionrios: 14 funcionrios rea de plantio necessria para o abastecimento da indstria: 150 ha Mercado consumidor: mercado regional e nacional Investimento Total: R$ 472.668,69 Custo Varivel Mdio: R$ 499.692,83 Custo Fixo Mdio: R$ 81.752,07 Custo Total Mdio: R$ 581.444,90 Lucro Lquido Mdio (Receita total Mdia Custo total Mdio): R$ 68.772,00 Margem de Lucro Mdia (Lucro Lquido Mdio/Receita Total Mdia): 10,58% Rentabilidade Mdia: 14,55% Receita Total Mdia: R$ 650.216,90 Ponto de Nivelamento (quantidade mnima que a empresa deve produzir para a receita igualar-se despesa): 54,31% Taxa Interna de Retorno (custo de oportunidade do capital comparado a qualquer outra aplicao financeira): 22,65% Tempo de Retorno do Capital: 4,55 anos Valor Presente Lquido: R$ 80.276,32 reas Propcias para Investimentos: Rondnia: Porto Velho, Alto Paraso, Candeias do Jamar, Itapu do Oeste, Campo Novo de Rondnia e Ouro Preto D Oeste.

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2 - CARACTERIZAO DO PRODUTO

Sumrio Sumrio1 - INTRODUO ............................................................................................ 02 2 - CARACTERIZAO DO PRODUTO ............................................................ 03 2.1 - Descrio do Produto ................................................................................ 03 2.2 - Situao Atual ........................................................................................... 03 2.3 - rea de Concentrao ............................................................................... 05 2.4 - Principais Problemas .................................................................................. 07 3 - POTENCIALIDADES DE MERCADO ............................................................. 08 4 - ASPECTOS TCNICOS ................................................................................. 13 4.1 - Plantio Comercial de Pupunheira para a Produo de Palmito .................... 13 4.2 - Agroindstria para a Produo de Palmito de Pupunheira .......................... 14 5 - REAS POTENCIAIS PARA INVESTIMENTO ................................................. 16 5.1 - reas Propcias .......................................................................................... 16 5.2 - Vantagens Locacionais .............................................................................. 18 6 - INDICADORES DE VIABILIDADE ECONMICA ........................................... 22 6.1 - Plantio Comercial de Pupunheira............................................................... 22 6.2 - Agroindstria para a Produo de Palmito ................................................. 26 7 - BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ..................................................................... 30

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2 - CARACTERIZAO DO PRODUTO

Introduo

A partir do momento em que o mundo inteiro percebeu a necessidade de se preservar e conservar os recursos naturais como uma forma de garantir a qualidade de vida da populao mundial, a Amaznia, considerada como um santurio ecolgico, foi bastante questionada e pressionada a adotar formas de explorao de seus recursos de maneira racional e dentro dos princpios de sustentabilidade e de rentabilidade. A pupunheira (Bactris gasipaes) uma das culturas indicadas como alternativa que pode conciliar essas duas dimenses. O interesse dos pesquisadores em estud-la intensificou-se na dcada de 70. Foi ento a partir de 1970, como resultado de pesquisas realizadas pelo INPA, introduzindo variedades de pupunheira sem espinhos no caule, que cresce no pas o interesse pelo cultivo desta palmcea para a produo de palmito. Assim, vrios estados brasileiros como So Paulo, Rio de Janeiro, Esprito Santo, Bahia e Mato Grosso implantaram projetos agroindustriais para a produo de palmito, baseados no cultivo da pupunha. At pouco tempo a agroindstria de palmito no Brasil baseava-se, principalmente, em palmceas nativas como a juara (Euterpe edulis) e o aa (Euterpe oleracea). Para agroindstria de palmito, a pupunheira desponta como uma excelente alternativa, dadas a sua rusticidade, precocidade, perfilhamento e excelente qualidade do palmito. Rusticidade: por desenvolver-se bem mesmo em solos de baixa fertilidade e responder muito bem adubao orgnica e qumica. Precocidade: mesmo em solos pobres, comuns na Amaznia, possvel cort-la para extrao do seu palmito por volta de dois anos, podendo este perodo ser reduzido para um ano e meio, quando as pupunheiras so adubadas. Perfilhamento: possibilidade de cortes sucessivos por muitos anos, devido brotao natural que ocorre aps o plantio no local definitivo. O fato das pupunheiras serem cultivadas permite que se obtenha palmitos de dimetro bastante uniforme, desde que se faa um manejo adequado e controlado no campo. Alm do palmito, a pupunheira tambm pode ser cultivada para a produo de fruto cozido para consumo humano direto, fruto para fabricao de farinha, fruto para rao animal, fruto para leo, alm da madeira para fabricao de instrumentos musicais e mveis.1

1 O INPA desenvolve projeto para o aproveitamento da madeira da pupunheira na fabricao de arco para violino e mesas e cadeiras para reas externas residenciais.

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2 Caracterizao do Produto2.1. Descrio do Produto2O palmito em conserva (Figura 1) preparado com o palmito fresco como ingrediente bsico, podendo ser adicionadas pequenas quantidades de vegetais como decorao ou tempero e tambm especiarias e ervas aromticas. Deve ser processado de maneira apropriada, antes ou depois de ser hermeticamente fechado em um recipiente, a fim de evitar deteriorao. A cor do palmito tende para o amarelo claro e, aps processado e armazenado, ao amarelo acastanhado. O seu sabor mais adocicado que o de outras palmeiras e pode ser comercializado ao natural nas feiras, pois no escurece aps o corte, dada sua baixa caracterstica enzimtica. Podem ser designados de acordo com o tamanho nico do dimetro: a) pequeno b) mdio c) grande 15mm 25mm; 25mm 35 mm; 35mm 50mm; > 50mm

2 - CARACTERIZAO DO PRODUTO

Figura 1 - Palmito em Conserva

d) extra-grande

Da parte comestvel extrada de uma pupunheira, de 60 a 70% do palmito so constitudos de tecidos macios do estipe, enquanto apenas 30 a 40% so constitudos de folhas macias, que a parte mais valorizada.

2.2. Situao AtualExistem mais de 10.000 ha de pupunheira plantados para a extrao do palmito na Costa Rica (Clement, 1999)3 e cerca de 8.000 ha no Brasil (IBGE - 2000). A concentrao de rea cultivada encontra-se na Regio Norte que pelos dados do IBGE correspondem a 1.322 ha. No entanto, os dados das instituies locais apontam outros valores como o caso do Acre, Amazonas e Rondnia.4 Com base nessas informaes o Estado da Regio que possui

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Com base em: BERNHARDT, Lutz W. Caractersticas do palmito da pupunheira de ponto de vista do processamento. In: 1O Seminrio do Agronegcio Palmito de Pupunha na Amaznia. Anais. Porto Velho, 1999. CLEMENT, Cahrles R. Pupunha (Bactris gasipaes). In: INPA/SEBRAE. Biodiversidade Amaznica: Exemplos e Estratgias de Utilizao. Manaus, 1999. Acre: Anurio Estatstico do Acre 1999/2000; Rondnia: Secretaria de Planejamento (Programa de apoio a agdustrializao); Amazonas: IDAM - Instituto de Desenvolvimento Agropecurio do Estado do Amazonas (Relatrio Mensal de Acompanhamento)

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4

3

2 - CARACTERIZAO DO PRODUTO

a maior rea plantada Rondnia com 46%, seguido do Amazonas com 20% do total. (Figura 2).Rondnia 46% Acre 20%

Par 4%

Amazonas 30%

Figura 2. Regio Norte. Participao Relativa, por estado, na rea cultivada para produo de palmito 2000.

No Estado de Rondnia as reas plantadas com pupunheiras (Figura 3) esto distribudas em quase todos os municpios do Estado. Os plantios, em sua maioria, so destinados para produo de fruto para consumo humano. A produo de farinha para consumo humano e para alimentao de animais ainda inexpressiva, mas poder ser uma das alternativas de uso dessa palmeira. Quanto produo de palmito ainda uma atividade incipiente. Atualmente, existem poucos empreendimentos espontneos, que merecem destaque: a COOPERAMA, localizada a 120 km, de Porto Velho, s margens da BR-364, no sentido Porto Velho/Cuiab, no municpio de Itapu DOeste com um total programado de 300 ha de plantio; o Consrcio Agroflorestal do RECA Reflorestamento Econmico Consorciado e Adensado, localizado no km 360, BR-364, sentido Porto Velho/Rio Branco, Distrito de Nova Califrnia, hoje com 364 associados e um total de 450 ha implantados em sistema de Figura 3 - Cultivo de pupunheira consorciamento agroflorestal com cupuau x pupunha x castanha do Brasil e mais 400 ha em sistema de monocultivo para extrao de palmito; um projeto financiado pelo M. M. A. dentro do Programa de Execuo Descentralizada-PED, que est sendo implantado em conjunto com a Prefeitura no municpio de Campo Novo; um projeto particular que est sendo coordenado pela CEPLAC/Ariquemes; e o Projeto da APA Associao dos Produtores Alternativos, implantado atravs do PAIC, localizado em Ouro Preto DOeste, cujos produtores trabalham em sistema agroflorestal (Figura 4).

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2 - CARACTERIZAO DO PRODUTO

Figura 4 - Cultivo da pupunheira em sistema agroflorestal

2.3. rea de Concentrao da Produo (cultivado e extrativo)Rondnia: Cultivo - Porto Velho e Ariquemes; Extrativo - Pimenta Bueno, Rolim de Moura, Espigo do Oeste, Cacoal, Primavera de Rondnia e Santa Luzia dOeste. As reas de concentrao podem ser visualizadas nas Figuras 5, 6 e 7:1000 1000 800 600 400 200 0 Porto V el ho A ri quem es 30

Figura 5. Concentrao da produo de palmito cultivado em Rondnia.

Pi ent m a 20 Bueno 15 10 5 0 Rolm de i Es go pi Prm aver i a M our a d' t Oes e Sant a de Cacoal a Rondni Luzi a d' t Oes e

Figura 6. Concentrao da produo de palmito extrativo em Rondnia. 5

2 - CARACTERIZAO DO PRODUTO

Superintendncia da Zona Franca de Manaus - SUFRAMAProjeto Potencialidades Regionais - RONDNIAREAS DE CONCENTRAO DA PRODUO DE PALMITO DE PUPUNHEIRA

Rio Madeira

ARIQUEMES

p h @ PORTO VELHOR io Jam a ri

EESPIGAO D'OESTE PIMENTA BUENOR io ComBR-364

R io P re to

BR-364

BR-421 BR-425

CACOAL

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ROLIM DE MOURAlR io

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BR-429

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BR-174

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LEGENDAreas de Concentrao da Produo Cultivada reas de Concentrao da Produo Extrativa reas de restries Hidrografia Rodovias Federais Rodovias EstaduaisCor R io um b ia ra

e no

SANTA LUZIA D'OESTE PRIMAVERA DE RO

p h@

Aeroporto Porto Capital

FONTE: FIBGE

Figura 7. Rondnia. rea de Concentrao da Produo de Palmito de Pupunheira

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2 - CARACTERIZAO DO PRODUTO

2.4. Principais Problemasdiminuta produo local de sementes de pupunheira sem espinhos (Clement, 1998); susceptibilidade a doenas e pragas ainda no estudadas, quando se trata de monocultivo (Clement, op.cit.); padronizao irregular do palmito em conserva quanto a espessura pode-se encontrar toletes finos e grossos na mesma embalagem e a textura, variando do excessivamente macio ao fibroso (Bonacini, 1999)5 ; falta de controle de qualidade na industrializao para evitar riscos de contaminao do produto (Bonacini, op.cit.); deficincia de pesquisa e seleo de variedades; alto preo da muda, encarecendo o custo de produo.

5 BONACINI, Luciano A. O mercado de palmito nacional e internacional. In: Palmito de Pupunha na Amaznia. 1O Seminrio do Agronegcio. Anais. Porto Velho, 1999.

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3 - POTENCIALIDADES DE MERCADO

3 Potencialidades de MercadoO Brasil o maior produtor, consumidor e exportador de palmito em conserva. Produz 85% da produo mundial. O restante produzido na Costa Rica, Paraguai, Bolvia, Equador e Peru. Da produo nacional, as Regies Norte e Centro Oeste dividem o mercado, participando com 44% cada uma. O Estado de Gois o mais importante produtor com 41,4%, seguido do Par com 38,9%. A produo brasileira de palmito (Tabela 1 e Figura 8) j chegou a atingir 132.105 t em 1985, sendo o estado do Par responsvel por 88,5% dessa oferta. Em 1994, no entanto, a produo brasileira caiu para 22.500 t, representando uma queda de 83% em relao a 1985. que a produo do Estado do Par declinou vertiginosamente nesse perodo. Um dos fatores que pode ser responsvel por esta situao , provavelmente, o esgotamento das reservas das palmceas nativas localizadas mais prximas dos centros urbanos, alm da restrio de vrios pases ao produto originrio do extrativismo. Alm disso, a utilizao do aaizeiro tambm est sendo redirecionada para a produo de polpa de aa que um produto com demanda em expanso at mesmo no mercado internacional. Assim, esse espao no mercado poder ser ocupado pelo palmito de pupunha em reas cultivadas. J em 2000 houve uma recuperao na quantidade ofertada de 87,2% em relao a 94. Essa situao deve-se ao aumento estupendo da produo de Gois que superou a produo do Par, participando com 41,4% contra 38,9% do total brasileiro. Assim, em 2000, a Regio Norte que historicamente era a maior produtora, divide com a Regio Centro Oeste o mercado de palmito. (Ver Figuras 9, 10 e 11). Tambm em 2000 a Regio Sudeste aumentou sua participao relativa no total, cuja produo voltou a ser praticamente a mesma do ano de 1985 sendo So Paulo o principal produtor dessa Regio.

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3 - POTENCIALIDADES DE MERCADO

Tabela 1 Brasil - Produo de palmito (extrativo e cultivado), por Regio e por EstadoEstados 1985 Regio Norte Acre Amap Amazonas Par Rondnia Regio Sudeste Esprito Santo Rio de Janeiro Minas Gerais So Paulo Regio Sul Paran Rio Grande do Sul Santa Catarina Regio Nordeste Bahia Pernambuco Centro_Oeste Mato Grosso Mato Grosso Sul Gois BRASIL 9.150 116.860 30 4.689 35 91 66 4.497 1.232 170 7 1.055 102 102 42 12 30 132.105 12 22.500 539 527 126.040 Quantidade - em t 1994 21.736 600 2.492 18.586 58 61 14 47 139 128 11 25 25 461 58 23 35 18.337 821 56 17.460 42.120

2000 18.712 489 233 508 16.401 1.081 4.504 519 186 914 2.885 509 48

Fonte: IBGE - Produo Agrcola Municipal Obs: As fontes de 2000 do Amazonas e Acre so, respectivamente, IDAM/AM e SEPRO/AC

150000 100000

1985 50000 0 N SE S NE CO 1994 2000

Figura 8. Brasil. Evoluo da produo de palmito, por Regio.

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3 - POTENCIALIDADES DE MERCADO

1% 4%

1%2% 0%N SE S NE CO

0% 0%

0% N SE S NE 97% CO

95%

Figura 9. Brasil. Participao relativa na produo de palmito, por regio (1985)

Figura 10. Brasil. Participao relativa na produo de palmito, por regio (1995)

N 44% 44% SE S NE 11% 0% 1% CO

Figura 11. Brasil. Participao relativa na produo de palmito, por regio (2000) No que se refere ao mercado consumidor, o Brasil participa com 85% do mercado mundial e pases europeus como Alemanha, Itlia e Frana so os principais importadores. A demanda destes pases corresponde a mais da metade das exportaes nacionais, e a Frana o principal consumidor do produto. O outro grupo de pases demandantes encontra-se no continente americano, sendo os Estados Unidos, Argentina e Canad os principais compradores. importante destacar que das importaes de palmito enlatado realizadas pelos Estados Unidos o produto brasileiro tem preferncia, representando cerca de 80% do total das importaes. Do mercado nacional, So Paulo o maior consumidor participando com 42% do total. Segundo pesquisa do DIEESE (1996) na capital do estado a classe com maior poder aquisitivo consome 73% do total, a classe C, 23% e a classe D com apenas 4%. Quanto ao mercado regional, mais especificamente a Amaznia Ocidental, verifica-se que parte da demanda local suprida por palmito oriundo de outros estados brasileiros. o caso, por exemplo, de Manaus que, segundo Santos e Clement (1998)6 , em 1997, 25,7% do faturamento total (estimado em US$ 701.550,00) foi obtido com a venda do palmito oriundo de outros estados brasileiros como Par, Gois, So Paulo e Santa Catarina. O total vendido naquela poca foi estimado em 87 t/ano. No entanto, atualmente, essa situao diferente,

6 SANTOS, A. Lenoir & CLEMENT, Charles R. Mercado de Palmito em Manaus. Manaus: INPA, dezembro 1998

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3 - POTENCIALIDADES DE MERCADO

pois quase a totalidade do abastecimento de Manaus feita com palmito proveniente de outros estados, tendo em vista que das empresas locais existentes poca do referido estudo, somente uma permanece no mercado. Contudo, para participar desse mercado h necessidade de que as indstrias brasileiras observem algumas exigncias bsicas como: quantidade, qualidade e regularidade da oferta. A questo da qualidade do produto uma exigncia para que a empresa participe da venda para o mercado internacional. A Associao Nacional dos Fabricantes de Palmito ANFAP tem onze empresas associadas que primam pela qualidade do produto e abastecem 60% do mercado nacional. (Quadro 1) Quadro 1 INDSTRIAS DE PALMITO ASSOCIADAS A ANFAPEmpresaCompanhia Hemmer Indstria e Comrcio Floresta Norte Indstria e Comrcio Ltda. Ind. e Comrcio Moliz Ltda. Indstria e Comercio de Conservas Gini Ltda. Indstria e Comrcio de Conserva Rio preto Ltda. Kanoa Indstrias Alimentcias Ltda. M. Y. Yassine Muan Alimentos Ltda.

MarcaTau, Hemmer Juqbom,Reali,Hicon,Juqui,Palmibon,Pa taco,Ebon, Paps,Carrefour,Aro,Bakers Chefs. Casablanca,Troppicuz,Uehara Sena, Gini. Rio Preto, Orly, Tain, Itaipu, Leblon, Firtst State. Kanoa, Galeo, Jaragua, Kinoko, Trs Irms. Rebeka, MY. Muan, Cuore, Guar, Mait, Di Palma, Bom Preo, Itagro, Coselli, Dia, Alliance, Valor, Gini. Arum, Caneco, Tia Maria, Soberano. Iva, Ideal, Excellence, Dicon, Image, Diamante, Costa Norte, Goa, Panambi, Samoa, Le Dragon, Primera, Great Value. Golden Palm, Silvery Palm, Palma de Ouro, Palma de Prata, Nobre.

LocalizaoBlumenau/SC Juqui/SP

Belm/PA So Paulo/SP Belm/PA Belm/PA Belm/PA Muan/PA

PRONAM Produtos Naturais da Amaznia Ltda. Riomar Conservas Ltda

Belm/PA Belm/PA

Unacau Indstria e Comrcio Ltda.

Muan/PA

Fonte: ANFAP 2002 ,

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3 - POTENCIALIDADES DE MERCADO

Face grande concorrncia e a inelasticidade preo da demanda, produtores esto diversificando a produo no s para satisfazer s exigncias dos consumidores mas tambm para aumentar ou, pelo menos, manter sua participao no mercado. Clement (1999) descreve a diversificao que est ocorrendo no ramo.7 Palmito processado (que tambm exportado) com dimetro de 1,5 a 3 cm, comprimento de 9 cm e enlatado ou envasado em salmoura o que permite a conservao por muito tempo; Palmito processado de grandes dimetros (3 a 6 cm), que demandado por churrascarias; Palmito processado para estipe tenro, que pode ser cortado em pedaos de diferentes tamanhos e formas, muito utilizado por restaurantes no preparo de saladas; Palmito in natura que est ganhando espao no mercado por ser um produto natural, cuja textura, aparncia e sabor so muito atrativos em relao ao palmito processado; Palmito processado em marinados especiais, um nicho ainda no explorado no Brasil.

7CLEMENT, Charles R. Pupunha (Bactris gasipaes).In: Biodiversidade Amaznica: Exemplos e Estratgias de Utilizao. Manaus: INPA/SEBRAE, 1999.

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4 - ASPECTOS TCNICOS

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Aspectos Tcnicos

4.1. Plantio Comercial de Pupunheira para a Produo de PalmitoA plantao da pupunheira para esse fim poder ser realizada pelo prprio empreendedor ou mesmo por pequenos produtores rurais, que fornecero parte da matria-prima para a indstria. As reas para o plantio, preferencialmente, devero ser de capoeira, pois tanto contribui para a recuperao de reas degradadas, como garante um menor custo no preparo de rea. Para o plantio comercial, recomendam-se 5.000 plantas por ha, usando-se espaamento de 2,0 x 1,0 m. Considerando-se um manejo com dois perfilhos por planta, estima-se uma produtividade de 1.200 kg/ha/ano de palmito. Recomenda-se, tambm, a utilizao de sementes de planta sem espinho de maior produtividade por rea e de fcil manejo. As principais fases para a implantao da cultura so: preparo de rea, plantio, tratos culturais e colheita. Preparo de rea - Nesta etapa so realizadas operaes mecanizadas de preparo da rea que consistem em desmatamento, encoivaramento, destoca, arao, gradagem e distribuio de calcrio, enquanto as atividades de pequeteamento, coveamento e adubao das covas sero feitas manualmente. Plantio - O plantio deve ser realizado no perodo de novembro a janeiro, de preferncia em dias nublados ou chuvosos. As covas so reabertas por ocasio do plantio e as mudas colocadas de 1 a 3 cm abaixo do nvel do terreno original. Tratos culturais - Consiste em adubao, controle de pragas e doenas, coroamento, capinas e aplicao de herbicidas, cobertura morta (mulching), desfilhamento e replantio. Colheita - A poca da colheita depende do tipo de palmito que se pretende produzir em atendimento s exigncias do mercado consumidor. Considerando-se esta premissa, a colheita deve iniciar-se no ponto em que brota o primeiro ndulo de caule. Em plantaes bem manejadas, as primeiras plantas atingem o ponto de corte aos 15-16 meses de idade. O dimetro da base do caule deve situar-se entre 7-10 cm. O corte deve ser realizado por pessoas treinadas porque exige alguns cuidados para no danificar os perfilhos e assim comprometer as futuras colheitas. Quanto s mudas selecionadas, embora tenha sido considerada neste estudo a aquisio de mudas, recomendado que sejam produzidas na propriedade, devido aos transtornos decorrentes da distncia e precariedade dos transportes. Assim para a produo de mudas sero utilizadas sementes germinadas, obedecendo as seguintes etapas: preparao das mudas (viveiro), escolha da rea, preparo dos canteiros, enchimento dos sacos plsticos, repicagem, controle de ervas daninhas, adubao e controle de pragas e doenas.

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4 - ASPECTOS TCNICOS

4.2. Agroindstria para a Produo de Palmito de Pupunheira.a) Processo Produtivo12): O processo de produo da indstria de palmito compreende as seguintes fases (Figura

Recepo - O palmito bruto ( o palmito protegido por cascas mais duras) recebido no ptio da fbrica onde sofre uma primeira descasca para eliminar 2 a 3 bainhas que protegem o ncleo durante o transporte. Em seguida, transportado para o interior da fbrica, onde feita a 2o descasca, retirando 2 ou 3 bainhas que envolvem o palmito a ser envasado. Seleo e Corte - Aps a seleo, o palmito aparado nas extremidades e cortado em tamanhos determinados, dependendo da embalagem e do mercado a ser atendido. O corte deve ser feito com faca inoxidvel, at o ponto onde o operador sinta resistncia penetrao da mesma. Para padronizar o produto, os toletes so separados em dois tipos: toletes resultantes dos dois primeiros cortes e toletes resultantes dos ltimos cortes (terceiro em diante). Essa separao muito importante, por serem os primeiros toletes mais tenros e de melhor qualidade, devendo ser utilizados para exportao. Acondicionamento - Aps o corte, os toletes so imediatamente acondicionados em vidros de 0,320 kg. Enchimento com salmoura - Esta operao consiste em completar o volume dos vidros com salmoura acidificada. A quantidade de sal calculada na base de 3% em relao ao palmito envasado. importante o controle da concentrao da salmoura e do peso do palmito envasado como forma de garantir um pH de equilbrio da salmoura abaixo de 4,6, evitando a proliferao de bactrias durante a sua vida til. Pr-aquecimento - Os vidros, ainda abertos, devem seguir para tanques rasos contendo gua aquecida de 80 o a 90 o C, onde permanecem por 30 minutos. Aps esse tempo de pr-aquecimento, so feitas a complementao da salmoura evaporada e a colocao das tampas nos vidros, manualmente. Cozimento - Fechados, os potes so levados para tanques de tratamento trmico, onde permanecem por mais ou menos uma hora temperatura de 100o C. Resfriamento - feito um resfriamento rpido em tanques contendo gua fria visando evitar o cozimento excessivo do palmito, o que pode comprometer a qualidade do produto. Estocagem-preventiva - Antes de serem rotulados e embalados, os vidros passam por um perodo de 15 dias em observao, visando detectar defeitos de embalagem e a eficincia do tratamento trmico. Nesta fase coletada amostra para anlise microbiolgica. Embalagem e expedio - O produto rotulado e embalado em caixas de papelo contendo 15 vidros de 0,320 kg de palmito lquido e estocado em depsito para expedio.

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4 - ASPECTOS TCNICOS

b) Fluxograma do Processo ProdutivoRecepo Seleo de Corte Acondicionamento

Cozimento

Pr- Aquecimento

Acidificao

Resfriamento

Estocagem Preventiva

Embalagens e Expedio

Figura 12 Fluxograma do Processo de Produo

c) Exigncias legais para a implantao/regularizao de uma agroindstria para beneficiamento de pupunheira.8O agronegcio do palmito de pupunha deve observar os pr-requisitos essenciais para o seu funcionamento dentro dos padres de higiene estabelecidos pela legislao, incluindo desde a colheita at o consumo final. Os procedimentos compreendem: Estrutura fsica de acordo com os padres sanitrios vigentes (construo civil: iluminao, ventilao, revestimento, pisos e paredes; higienizao da planta; equipamentos e utenslios); Regularizao da indstria no Servio de Vigilncia Sanitria do Estado; Recadastramento no Ministrio da Sade (ANVS) Art. 16 da Res. 90/99; Registro do produto no Ministrio da Sade (ANVS) Anexo 1 da Portaria 120/99 e art. 16 da Res. 90/99; Tratamento de Resduos (efluentes); Separao da indstria de reas destinadas aos servios complementares e de apoio como: estao de tratamento e reservatrios de gua, casa de caldeira, estao de fora, depsito de combustvel, escritrio da empresa, etc.

8 Baseado no trabalho de COUCEIRO, Jorge Fernandes de A. A Legislao para implantao de uma usina de beneficiamento de pupunha na Amaznia Legal. In: EMBRAPA, SEBRAE/RO, COOPERAMA. 1 Seminrio do Agronegcio Palmito de Pupunha na Amaznia. Anais. Porto Velho, 1999.

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5

reas Potenciais para Investimento

5 - REAS POTENCIAIS PARA INVESTIMENTO

5.1 reas Propcias para InvestimentosForam consideradas como reas propcias para investimento, as reas que oferecem maiores vantagens locacionais. Consideraram-se, prioritariamente, os servios de infra-estrutura de apoio produo, como malha rodoviria e portos, que facilitam o escoamento da produo, minimizando os custos com transporte, mesmo que essas reas no sejam consideradas ideais para a produo. Dentro dessa premissa, as reas selecionadas so as seguintes: Rondnia: Porto Velho, Alto Paraso, Candeias do Jamar, Itapu do Oeste, Campo Novo de Rondnia e Ouro Preto D Oeste. (Figura 13).

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5 - REAS POTENCIAIS PARA INVESTIMENTO

Superintendncia da Zona Franca de Manaus - SUFRAMAProjeto Potencialidades Regionais - RONDNIAREAS PROPCIAS PARA INVESTIMENTOS DE PALMITO DE PUPUNHA

CANDEIAS DO JAMARI

Rio Madeira

p h @PORTO VELHOR io Ja m

ITAPU DO OESTE

EOURO PRETO DO OESTER io Com

R io Pre to

BR-364

ALTO PARAISO

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BR-421 BR-425

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BR-429

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BR-364

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BR-174

o uen aB

LEGENDAreas Propcias para Investimentos reas de restries Hidrografia Rodovias Federais Rodovias EstaduaisCor R io um b ia ra

p h@

Aeroporto Porto Capital

FONTE: FIBGE

Figura 13. Rondnia. reas Propcias para Investimentos em Palmito de Pupunheira

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5 - REAS POTENCIAIS PARA INVESTIMENTO

5.2. Vantagens LocacionaisFatores NaturaisClima: adapta-se muito bem em climas quentes e midos, com temperatura mdia acima de 22oC e com abundncia de chuvas bem distribudas (acima de 2.000 mm anuais). Como este clima caracterstico de toda Regio, praticamente todos os Estados do Norte so apropriados para o cultivo da pupunha. Solos: a pupunheira no exigente quanto qualidade do solo, tolerando solos cidos e de baixa fertilidade, desde que bem drenados. Os solos normalmente existentes na regio, latossolo e podzlico, so perfeitamente passveis de utilizao. Bacia hidrogrfica: a extensa rede hidrogrfica regional compreendendo rios, parans, igaraps e lagos, facilita o processo de irrigao em pocas muito secas, embora esta prtica seja mais recomendada na fase de viveiro.

Fatores Econmicos Mo-de-obraComo a mo-de-obra a ser utilizada pelo empreendimento no exige alto grau de escolaridade e de especializao, a oferta desse fator de produo abundante na regio. Disponibilidade de sementes O Amazonas o nico produtor de sementes de pupunha sem espinhos, embora ainda insuficiente para atender uma demanda potencial, pois a oferta restringe-se a apenas dois produtores com 400 plantas cada um. (Clement, op.cit.) Infra-estrutura Vias de Acesso Em Rondnia, os municpios indicados so servidos pela malha rodoviria constituda por rodovias estaduais e pela BR-364 que d acesso ao mercado do sudeste do pas, e, atravs da BR - 429, ao mercado da Bolvia. A opo de acesso ao mercado de Manaus se d atravs da hidrovia do Madeira. Esta hidrovia tem extenso de 1056 km entre a cidade de Porto Velho/RO e sua foz no rio Amazonas, prximo Itacoatiara/AM. administrada pela AHIMOC Administrao das Hidrovias da Amaznia Ocidental, subordinada CODOMAR (Companhia Docas do Maranho). O rio Madeira constitui uma via natural de comunicao e comrcio entre regies isoladas dos estados do Acre, Rondnia e Amazonas, e at da prpria Bolvia, com o resto do pas e o exterior, atravs da calha principal do rio Amazonas. Vale ressaltar que, alm da facilidade de acesso a outros mercados, a localizao indicativa das reas de investimentos nas proximidades da malha rodoviria tambm leva em considerao a localizao estratgica das propriedades rurais ao longo das rodovias, facilitando o transporte da matria-prima dessas unidades produtivas at a fbrica.

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5 - REAS POTENCIAIS PARA INVESTIMENTO

Incentivos Federais1) Incentivos administrados pela Superintendncia da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA): Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), sob a forma de iseno: a) na entrada de mercadorias nacionais ou estrangeiras (desde que listadas na Portaria Interministerial 300/96) destinadas Zona Franca de Manaus e demais localidades da Amaznia Ocidental, para consumo interno, industrializao em qualquer grau agropecuria, pesca, instalaes e operaes de indstrias e servios de qualquer natureza e estocagem para reexportao; b) aos produtos fabricados fora da Zona Franca de Manaus, mas consumidos e fabricados na rea da Amaznia Ocidental; c) s mercadorias produzidas na Zona Franca de Manaus, quer se destinem ao consumo interno, quer comercializao em qualquer ponto do mercado nacional. d) e direito gerao de crditos, como se devido fosse, para os produtos elaborados com matrias-primas agrcolas e extrativas vegetais de produo regional, exclusive as de origem pecuria, sempre que empregados na industrializao em qualquer ponto da Amaznia Ocidental. Imposto sobre Importao (II), incluindo: a) Iseno para mercadoria estrangeiras entradas na Zona Franca de Manaus, destinadas ao consumo interno, agropecuria, pesca e a instalao e operao de indstria e servios de qualquer natureza. Este incentivo estende-se Amaznia Ocidental nos casos de importao de bens de produo e de consumo de primeira necessidade assim discriminados: a.1) motores martimos de centro e de popa, seus acessrios e pertences bem como outros utenslios empregados na atividade pesqueira, exceto explosivos e produtos utilizados em sua fabricao a.2) mquinas, implementos e insumos utilizados na agricultura, na pecuria e nas atividades afins; a.3) mquinas para construo rodoviria; a.4) mquinas, motores, acessrios para instalao industrial; a.5) materiais de construo; a.6) produtos alimentares; e a.7) medicamentos. b) iseno para produtos intermedirios e materiais de embalagem que utilizem insumos estrangeiros e hajam sido empregados por estabelecimento industrial local com projetos aprovados pela SUFRAMA; e c) reduo de 88% quando o bem final se destinar a qualquer ponto do territrio nacional.

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5 - REAS POTENCIAIS PARA INVESTIMENTO

Iseno do Imposto sobre Exportao (IE): a) na exportao de mercadorias da Zona Franca de Manaus para o estrangeiro, qualquer que seja a sua origem.

2) Incentivos administrados pela ADA Agncia de Desenvolvimento da Amaznia Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurdica (IRPJ), incluindo: a) Iseno total para projetos empresariais (agropecuria, servios e indstria) de implantao e/ou diversificao de suas linhas de produo, no mbito de todo o territrio da Amaznia Legal; e b) concesso de financiamento a projetos empresariais com recursos do FINAM Fundo de Investimentos da Amaznia, formado por fundos decorrentes da opo de pessoas jurdicas pela aplicao de parcelas do IRPJ devido e em depsito para reinvestimento.

. Governo do Estado de Rondnia Programa de Incentivo TributrioOs empreendimentos industriais e agroindustriais, j existentes ou que venham a iniciar suas atividades no Estado de Rondnia, podero usufruir, por um perodo no superior a 180 meses (quinze anos) e mediante aprovao prvia de projetos tcnico-econmicos (de implantao, ampliao ou modernizao) junto ao Conselho de Desenvolvimento do Estado de Rondnia (CONDER), dos seguintes incentivos tributrios: a) Crdito presumido do valor: I - do ICMS debitado no perodo, no caso de implantao; II - da parcela do ICMS a recolher, incrementada no perodo em funo do projeto, no caso de ampliao ou modernizao. b) para as empresas com projetos de implantao haver, cumulativamente, reduo da base de clculo de 50% (cinqenta por cento) do ICMS nas aquisies de energia eltrica, as relativas aos servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao em que forem tomadores, desde que os fornecedores deduzam, do valor da mercadoria, o ICMS dispensado. Para determinao do percentual de crdito presumido do imposto, ser estabelecida no Regulamento Operativo do Programa, escala de valores para o empreendimento, com base nos seguintes critrios: I - grau de utilizao de insumos locais e regionais; II - localizao do empreendimento; III - adoo de medidas visando qualidade total; IV - gerao e manuteno de empregos diretos; V - tecnologia aplicada; VI - utilizao racional de energia; VII - volume de investimento fixo do Projeto. 20

5 - REAS POTENCIAIS PARA INVESTIMENTO

Pargrafo nico - O Regulamento Operativo do programa definir quais empreendimentos no sero alcanados pelo presente Programa de Incentivo Tributrio. Ficam obrigadas as empresas com projetos de modernizao e ampliao j aprovados pelo Programa, a pagar contribuio mensal de 1% (um por cento) da receita operacional lquida para o Fundo de Planejamento de Desenvolvimento Industrial de Rondnia - FIDER.

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6

Indicadores de Viabilidade Econmica

6 - INDICADORES DE VIABILIDADE ECONMICA

A estimativa dos valores para subsidiar os indicadores acima foi baseada nas seguintes premissas: a agroindstria de palmito com localizao em Porto Velho/Rondnia; a capacidade instalada de 180 t / ano de estipe, com uma produo anual de 180.000 potes de 300 g de palmito lquido cada; os clculos foram estimados, considerando-se a utilizao de 70% da capacidade no 1 ano, 80 % a partir do 2 ano e 100% a partir do 3O ano de funcionamento; A rea a ser cultivada para atender as necessidades da indstria de 150 ha; Considerou-se que o plantio ser de 80 ha para atender o ponto de nivelamento da agroindstria.

6.1. Plantio Comercial de Pupunheira PremissasPREMISSAS Tamanho da rea de Plantio Produtividade do Plantio por ha Ano 1 Ano 2 Ano 3 Vida til do Projeto Tempo de implantao do Projeto Produo Comercial Mxima do Plantio Preo de Mercado (R$) 320.000 80 ha 2.000 3.000 4.000 estipes/ha estipes/ha estipes/ha

25 anos 1 ano estipes

0,50 / estipes

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6 - INDICADORES DE VIABILIDADE ECONMICA

a) Aspectos Financeiros Custos de produoTabela 6.1.a RONDNIA. CUSTOS DE PRODUOVALORES TOTAIS (R$)ESPECIFICAO VALOR UNIDADE UNITRIO (R$) Quantid CUSTOS FIXOS Mo de Obra Indireta (MOI) Despesas administrativas Seguros Depreciao Manuteno / Conservao Tributos e encargos fixos Diversos 2 CUSTOS VARIVEIS Mo de Obra Direta (MOD) Materiais e Insumos Tributos e encargos variveis Diversos 43 1

Ano 1 Valor 37.890,80 9.498,72 5.200,00 947,45 9.736,30

Ano 2 Quantid Valor 41.252,60 10.414,72 7.600,00 947,45 9.736,30 5.898,59 32.050 5.053,04 5.898,59 1.602,50 90.412,22 54.136,00 27.296,00 4.674,88 86.107 4.674,88 4.305,34 131.664,82 0,55

Ano 3-25 Quantid Valor 44.618,60 11.334,72 10.000,00 947,45 9.736,30 5.898,59 32.970 5.053,04 5.898,59 1.648,50 91.945,22 54.136,00 27.296,00 6.134,88 87.567 6.134,88 4.378,34 136.563,82 0,43

R$ R$

1,00 0,05

5.898,59 31.134

5.053,04 5.898,59 1.556,70 77.001,62 42.824,00 27.296,00

R$ R$

1,00 0,05

3.214,88 73.335

3.214,88 3.666,74 114.892,42 0,72

CUSTO TOTAL (FIXOS + VARIVEIS) CUSTO TOTAL POR UNIDADE (R$/Kg)

NOTAS EXPLICATIVAS 1 - ITR + Licenciamento Ambiental + Alvar. 2 - Estimou-se 5% sobre os demais custos fixos. 3 - CPMF (s/ 50% da Receita Total Mdia) + ICMS + IE + PIS + COFINS. 4 - Estimou-se 5% sobre os demais custos variveis.

Estimativa da produo e receitaTabela 6.1.b RONDNIA. ESTIMATIVA DE PRODUO E RECEITATOTAL ANUAL PRODUTO Preo Unitrio (R$ / estipe) 0,50 Ano 1 Produo (un) Estipe 160.000 Receita bruta (R$) 80.000,00 Produo (un) 240.000 Ano 2 Receita bruta (R$) 120.000,00 Anos 3 - 25 Produo (un) 320.000 Receita bruta (R$) 160.000,00

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6 - INDICADORES DE VIABILIDADE ECONMICA

InvestimentosTabela 6.1.c RODNIA. INVESTIMENTOS FIXOS E CAPITAL DE GIROAno 0 ESPECIFICAO Unidade de Referncia Capital Fixo Terrenos Construo civil Instalaes Mquinas e Equipamentos Gerador de 10 kwa Ferramentas e Acessrios Motoserra Carro de mo Pulverizador costal Enxada Tesoura de poda Foice Boca de lobo Terado Lima para amolar ferramentas Ancinho Mveis e Utenslios Cadeira Mesa Armrio Mvel para computador Condicionador de ar Bebedouro Informtica Computador + impressora + no-break Veculos Trator agrcola leve Custos de Implantao Preparo de rea manual Desmatamento encoivaramento/destoca/outros Arao/gradagem/distribuio de calcrio Piqueteamento/coveamento/adubao/outros Outros Preparo de rea mecanizado Desmatamento encoivaramento/destoca/outros Arao/gradagem/distribuio de calcrio Outros Plantio Mudas + transporte Calcrio dolomtico Adubo orgnico Uria Superfosfato triplo Inseticida Superviso no perodo de implantaao Capital de Giro Custeio do Incio da Produo Comercial TOTAIS ANUAIS (R$) INVESTIMENTO TOTAL (R$) pessoa/dia pessoa/dia pessoa/dia pessoa/dia hora/trat. hora/trat. hora/trat. Unidade t t t kg litro consultoria/ano $ 7,50 7,50 7,50 0 0 8.000 0 400,00 480,00 0,00 440.000 160 64 19 32 160 2,00 ha 2 m R$ Unidade Unidade Unidade Unidade Unidade Unidade Unidade Unidade Unidade Unidade Unidade Unidade Unidade Unidade Unidade Unidade Unidade Conjunto Conjunto 30.000,00 100,00 150,00 0,10 12.000,00 1.000,00 30,00 90,00 7,00 10,00 6,00 12,00 9,00 6,00 5,50 80,00 150,00 250,00 400,1 120 12.000 1 1 5 5 10 10 10 10 10 5 10 2 2 1 1 1 1 1 1 Custo Unitrio (R$) Quant. Valor Total (R$) 104.373,00 40.010,00 18.000,00 1.200,00 12.000,00 12.000,00 2.125,00 1.000,00 150,00 450,00 70,00 100,00 60,00 120,00 90,00 30,00 55,00 1.038,00 160,00 300,00 250,00 0,00 0,00 328,00 0,00 0,00 30.000,00 30.000,00 452.960,00 60.000,00 0,00 0,00 60.000,00 0,00 44.800,00 28.000,00 16.800,00 0,00 324.160,00 220.000,00 20.800,00 12.800,00 15.360,00 25.600,00 5.600,00 24.000,00 114.892,42 114.892,42 672.225,42 672.225,42

328,00

70,00 35,00

0,50 130,00 200,00 800,00 800,00 35,00 12.000,00

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6 - INDICADORES DE VIABILIDADE ECONMICA

Necessidade de Materiais e InsumosTabela 6.1.d RONDNIA. MATERIAIS E INSUMOSCUSTO UNITRIO DISCRIMINAO Uria Superfosfato triplo Inseticida Combustveis e Lubrificantes TOTAIS UNIDADE t kg litro litro (R$) 200 900 35 1 Total 19 16 160 3.840 Ano 1 Valor(R$) 3.840,00 14.400,00 5.600,00 3.456,00 27.296,00 Total 19 16 160 3.840 Perodo de manuteno Ano 2 Valor(R$) 3.840,00 14.400,00 5.600,00 3.456,00 27.296,00 Total 19 16 160 3.840 Anos 3-25 Valor(R$) 3.840,00 14.400,00 5.600,00 3.456,00 27.296,00

b) Indicadores de Viabilidade Econmica-Financeira do Plantio de 80 ha de PupunheiraRONDNIAINDICADORES DE VIABILIDADE ECONMICA-FINANCEIRA RESULTADOS

LUCRO LQUIDO MDIO (ANOS 1-25)

Receita Total Mdia - Custo Total Mdio

R$ 19.698,99

MARGEM DE LUCRO MDIA (ANOS 1-25)

Lucro Lquido Mdio / Receita Total Mdia

12,69%

RENTABILIDADE MDIA (ANOS 1-25)

Lucro Lquido Mdio / Investimento Total Quantidade mnima que a empresa deve produzir para igualar Receita Total e Custo Total, dada pela frmula: Custo Fixo Mdio/(Receita Total Mdia - Custo Varivel Mdio) X 100 Perodo mnimo necessrio para o investidor recuperar seu capital total aplicado Custo de oportunidade do capital se comparado a qualquer outra aplicao financeira Valor presente da somatria dos fluxos de caixa lquidos - valor presente do investimento total, descontados ao custo de oportunidade da taxa de juros anual do mercado financeiro.

2,93%

PONTO DE NIVELAMENTO

69,18% da produo comercial

TEMPO DE RETORNO DO CAPITAL (PERODO DE PAYBACK)

18,93 anos

TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)

2,05% ao ano

VALOR PRESENTE LQUIDO (VPL)

R$ 451.794,00

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6 - INDICADORES DE VIABILIDADE ECONMICA

6.2. Agroindstria de palmito PremissasPREMISSASProduo anual projetada Palmito inteiro Palmito em rodela Palmito picado Capacidade Instalada Vida til do projeto Preos de mercado Palmito inteiro Palmito em rodela Palmito picado Coeficiente tcnico p/ produo de 1 kg de Palmito inteiro Palmito em rodela Palmito picado Tempo de trabalho anual Taxa de juros do mercado financeiro 70 % da Capacidade Instalada 23 % da Capacidade Instalada 7 % da Capacidade Instalada 37.800 kg/ano ou 1 126.001 potes de 300 g 12.420 kg/ano 3.780 kg/ano 180.000 kg 25 anos 4,00 /pote de 3,00 / pote de 2,80 / pote de 3,33 Kg de 3,33 Kg de 3,33 Kg de 300 dias / ano 19,00 % ao ano 300g 300g 300g estipe estipe estipe 41.400 potes de 300 g 12.600 potes de 300 g estipe

a) Aspectos Financeiros Custos de produoTabela 6.2.a ESTIMATIVA DOS CUSTOS DE PRODUOCUSTOS TOTAIS - R$ ESPECIFICAO UNIDADE VALOR UNITRIO (R$) Ano 1 Quantid CUSTOS FIXOS Mo de Obra Indireta (MOI) Despesas administrativas Seguros Depreciao Manuteno / Conservao Tributos e Encargos fixos1 2 Diversos CUSTOS VARIVEIS Mo de Obra Direta (MOD) Materiais e Insumos 3 Tributos e Encargos variveis Diversos4 CUSTO TOTAL (FIXOS + VARIVEIS) CUSTO TOTAL MDIO POR UNIDADE (pote de 300g) Valor 81.752,07 30.919,71 9.000,09 6.737,52 30.701,80 0,00 500,00 3.892,96 362.292,16 46.426,02 280.779,62 17.834,52 17.252,01 444.044,24 3,52 Ano 2 Quantid Valor 81.752,07 30.919,71 9.000,09 6.737,52 30.701,80 0,00 500,00 3.892,96 415.651,46 54.711,30 320.890,99 20.256,25 19.792,93 497.403,54 3,45 Anos 3-25 Quantid Valor 81.752,07 30.919,71 9.000,09 6.737,52 30.701,80 0,00 500,00 3.892,96 509.320,74 58.853,94 401.113,74 25.099,70 25.099,70 485.067 24.253,37 591.072,82 3,28

R$ R$

1,00 0,05

500,00 77.859

500,00 77.859

500,00 77.859

R$ R$

1,00 0,05

17.834,52 345.040

20.256,25 395.859

NOTAS EXPLICATIVAS 1- ITR + Licenciamento Ambiental + Alvar. 2- Estimou-se 5% sobre os demais custos fixos. 3- CPMF (s/ 50% da Receita Total Mdia) + ICMS + IE + PIS + COFINS. 4- Estimou-se 5% sobre os demais custos variveis.

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6 - INDICADORES DE VIABILIDADE ECONMICA

Produo e ReceitaTabela 6.2.b ESTIMATIVA DE PRODUO E RECEITAPERODO DE PRODUO COMERCIAL PRODUTO Preo Unitrio (R$) Palmito inteiro Palmito em rodela Palmito picado TOTAIS 4,00 3,00 2,80 Produo (pote 300 g) 88.201 28.980 8.820 126.001 Ano 1 Receita bruta (R$) 352.803,53 86.940,87 24.696,25 464.440,64 Produo (pote 300g) 100.801 33.120 10.080 144.001 Ano 2 Receita bruta (R$) 403.204,03 99.360,99 28.224,28 530.789,31 Anos 3-25 Produo (pote 300g) 126.001 41.400 12.600 180.002 Receita bruta (R$) 504.005,04 124.201,24 35.280,35 663.486,63

NOTAS EXPLICATIVAS Considerou-se que a agroindstria funcionar no Ano 1 com 70% da capacidade instalada; no Ano 2, com 80% e; no Ano 3, com 100%.

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6 - INDICADORES DE VIABILIDADE ECONMICA

InvestimentosTabela 6.2.b RONDNIA. INVESTIMENTOS FIXOS E CAPITAL DE GIROPreo ESPECIFICAO Unidade Quantidade Unitrio (R$) CAPITAL FIXO Terrenos Construo civil Instalaes Mquinas e Equipamentos Mesa de inox Mesa de inox 2,00m x 0,80(sele, corte, envasam.) Balco inox 2,00m x 1,0m com cuba Balco inox 1,40m x 0,80m com cuba Prateleira de inox Tanque inox Caldeira a gs para 350 vapor kg/hora Carrinho de inox para transporte dos vidros Cilindro de gs para 600 kg Balana eletrnica aferida Gerador de 40 KVA Ferramentas e Acessrios Faca de inox Bandejas de inox Balde para 60 litros Outros Mveis e Utenslios Cadeira Mesa Armrio Mvel para computador Jogo de sofs Condicionador de ar Bebedouro Informtica Computador + impressora + no-break Veculos Caminho ba para 3,8 t Outros Ativos Fixos Poo artesiano Outras despesas de implantao Diversos Subtotal CAPITAL DE GIRO Matria-prima Material secundrio Material de embalagem Produtos em elaborao Produtos acabados Peas e materiais de reposio Financiamento de vendas a prazo Reserva de caixa Subtotal INVESTIMENTO TOTAL (R$) dias dias dias dias dias % dias dias 3 30 30 2 30 5 30 30 583,33 13,52 162,17 1.090,69 1.148,17 135.318,00 574,09 1.148,17 1.750,00 405,56 4.865,05 2.181,37 34.445,20 6.765,90 17.222,60 34.445,20 102.080,89 472.668,69 Unidade Conjunto 1 1 1 1 0 45.000 12.000 336.898,00 2.600 Unidade Unidade Unidade Unidade Unidade Unidade Unidade 8 5 2 80 150 250 150 400 700 328 Unidade Unidade Unidade Verba 15 10 8 0 12,00 35,00 35,00 0,00 Unidade Unidade Unidade Unidade Unidade Unidade Unidade Unidade Unidade Unidade Unidade 4 5 4 3 10 3 1 3 3 2 1 450 600 700 550 800 1.600 70.000 750 3.000 1.200 26.000 m m2 2

Valor Total (R$) Ano 0

8.000 600 1

1,00 200,00 13.170,00

8.000,00 120.000,00 13.170,00 131.700,00 1.800,00 3.000,00 2.800,00 1.650,00 8.000,00 4.800,00 70.000,00 2.250,00 9.000,00 2.400,00 26.000,00 810,00 180,00 350,00 280,00 0,00 3.618,00 640,00 750,00 500,00 300,00 400,00 700,00 328,00 2.600,00 2.600,00 45.000,00 45.000,00 12.000,00 12.000,00 33.689,80 33.689,80 370.587,80

R$

2 11 1

Unidade %

28

6 - INDICADORES DE VIABILIDADE ECONMICA

Materiais e InsumosTabela 6.2.c RONDNIA. MATERIAIS E INSUMOSCUSTO DISCRIMINAO Matria-prima estipe Material secundrio cido ctrico Sal refinado gua unidade kg kg 1.000 l 0,50 3,75 420.000 945,0 1.890 63 UNIDADE UNITRIO (R$) Quant. ANO 1 Valor 210.000,00 210.000,00 4.866,75 3.543,75 378,00 945,00 480.000 1.080,0 2.160 72 CUSTOS TOTAIS (R$) ANO 2 Quant. Valor 240.000,00 240.000,00 5.562,00 4.050,00 432,00 1.080,00 600.000 1.350,0 2.700 90 ANOS 3-25 Quant. Valor 300.000,00 300.000,00 6.952,50 5.062,50 540,00 1.350,00

0,2015

Material de embalagem Potes de vidro para 300 g de palmito Caixas de papelo Rtulos Combustveis e Lubrificantes Gs Energia eltrica TOTAIS kg kw/h 0,90 0,159 4.821 20.086 unidade milheiro milheiro 0,30 500,00 130,00 126.001 8 126

58.380,58 37.800,38 4.200,04 16.380,16 4.338,59 4.338,59 3.193,69 280.779,62 5.509 22.956 144.001 10 144

66.720,67 43.200,43 4.800,05 18.720,19 4.958,39 4.958,39 3.649,93 320.890,99 6.887 28.694 180.002 12 180

83.400,83 54.000,54 6.000,06 23.400,23 6.197,99 6.197,99 4.562,41 401.113,74

b) Indicadores de Viabilidade Econmico-Financeira da AgroindstriaRONDNIAINDICADORES DE VIABILIDADE ECONMICO-FINANCEIRA RESULTADOS

LUCRO LQUIDO MDIO (ANOS 1-25) MARGEM DE LUCRO (ANOS 1-25) RENTABILIDADE (ANOS 1-25)

Receita Total Mdia - Custo Total Mdio Lucro Lquido Mdio / Receita Total Mdio Lucro Lquido Mdio / Investimento Total Quantidade mnima que a empresa deve produzir para igualar Receita Total e Custo Total, dada pela frmula: Custo Fixo Mdio /(Receita Total Mdio - Custo Varivel Mdio) X 100 Perodo mnimo necessrio para o investidor recuperar seu capital total aplicado, definido como Investimento Total / Fluxo de Caixa Anual Mdio.

R$ 68.772,00 10,58% 14,55%

PONTO DE NIVELAMENTO

54,31% da Produo Comercial

TEMPO DE RETORNO DO CAPITAL (PERODO DE PAYBACK )

4,55 anos 22,65% ao ano

TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)

Custo de oportunidade do capital se comparado a qualquer outra aplicao financeira

VALOR PRESENTE LQUIDO (VPL)

Valor presente da somatria dos fluxos de caixa lquidos valor presente do investimento total, descontados ao custo de oportunidade da taxa de juros anual do mercado financeiro.

R$ 80.276,32

29

7

Bibliografia Consultada

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