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de Cirurgias Minimamente Invasivas ANO 2 ED 6

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de Cirurgias Minimamente

Invasivas

Ano 2ED 6

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CAros Amigos

Maio foi um mês muito importante para nós que há mais de 15 anos luta-mos pela prevenção e conscientização da endometriose. Tendo a atriz Camila Pitanga como madrinha, a quem agra-decemos de coração pela bondade e presteza, nossa campanha ganhou reconhecimento nacional e espaço nos intervalos da rede globo e em veículos e programas de TV de grande alcance. Levamos a campanha para o Amapá, Tocantins, minas gerais, Es-pírito santo, Brasília, são Paulo, rio grande do sul, mato grosso do sul e rio de Janeiro, através de nossas participações na Ação global. Ao todo contabilizamos mais de 4000 atendi-mentos a pessoas, que em sua maio-ria, nunca tinham ouvido falar sobre a doença. Aproveito o espaço para agra-decer alguns amigos queridos e fun-

damentais para o sucesso de todo trabalho: Dras. Luana mello, raquel Dibi, Josenice Araújo, rita de Cássia, mariana Dornela, Carolina resende, Karin rossi, Carolaine Bitencourt e Dr. João Paulo Fraga. E não bastassem tantas notícias boas, o dia 08 de maio foi instituído como o Dia nacional da Luta contra a Endo-metriose, contribuindo ainda mais para a divulgação da doença, cujo diagnóstico leva cerca de 7 a 10 anos para ser estabelecido.

nesta edição, você poderá acompanhar os desdobramentos de nossas ações, nossas participações em congressos de grande importância, conhecerá um pouco mais sobre a cirurgia robótica, grande aliada no tratamento da endometriose, e aprofundando o tema, preparamos um artigo sobre Endometriose e infertilidade.

Boa leitura!

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4 institutocrispi www.institutocrispi.com.br (21) 3431-3493

Dr. Cláudio CrispiDra. Luana Mello1.174Rio de Janeiro

Dra. Karin Rossi420Espírito Santo

Dra. Carolaine Bitencourt402Minas Gerais

Dr. João Paulo Fraga834Amapá

Dra. Carolina Resende197São Paulo

Dra. Raquel Dibi457Rio Grande do Sul

Dra. Mariana Dornela102Tocantins

Dra. Rita de CássiaMato Grosso do Sul

Dra. Josenice Gomes600 Brasília

o instituto Crispi de Cirurgias minimamente invasivas participou da Ação global no mês de maio em diversos estados brasileiros, esclarecendo a população sobre a endometriose. Em mais de 4000 mil atendimentos, pessoas de todas as idades puderam aprender um pouco mais sobre a doença através de informativos, filmes e palestras.

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Dr. Cláudio CrispiDra. Luana Mello1.174Rio de Janeiro

Dra. Karin Rossi420Espírito Santo

Dra. Carolaine Bitencourt402Minas Gerais

Dr. João Paulo Fraga834Amapá

Dra. Carolina Resende197São Paulo

Dra. Raquel Dibi457Rio Grande do Sul

Dra. Mariana Dornela102Tocantins

Dra. Rita de CássiaMato Grosso do Sul

Dra. Josenice Gomes600 Brasília

mais de atendimentos

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no rio de Janeiro, assim que as atividades começaram, o Dr. Cláudio Crispi falou ao vivo com a rádio globo. A participação focada nas

repercussões clínicas e sociais da endo-metriose teve espaço para dúvidas com a adolescente Elaine sousa (16) que se surpreendeu bastante com a gravidade da doença e confessou que suas visitas ao ginecologista até então tidas como “desnecessárias”, serão mais frequen-tes.

A entrevista também mobilizou algu-mas pessoas como a jovem Alessandra que foi até lá em busca de mais esclare-cimentos: “Tenho os sintomas há muito tempo, ouvi no rádio, me identifiquei e resolvi vir aqui para procurar orientação. Agora vou ao ginecologista investigar mais a fundo”.

os stands com a imagem da atriz Camila Pitanga, madrinha da campanha, chamaram a atenção de quem passava pelo local e era pego de surpresa ao sa-ber que cólica menstrual nem sempre é normal! Já as portadoras da endo-metriose que também nos visitaram, a falta de compreensão das pessoas é um problema sério, muitas haviam sofrido críticas de pessoas que desconheciam a gravidade da doença.

A necessidade de esclarecimentos, de reduzir o tempo de diagnóstico e a conscientização de que é uma doença incapacitante e que as portadoras pre-cisam do apoio da família, dos amigos e colegas de trabalho são algumas das principais razões que movem o instituto Crispi na luta contra a endometriose.

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Durante a Ação global, em 30 de maio, foi lançada em todo o Brasil, pelo instituto Crispi, a Campanha de Esclarecimentos sobre a Endometriose 2015, ten-do como madrinha este ano a atriz Camila Pitanga.

Campanha de Esclarecimentos sobre a Endometriose 2015

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E M M O V I M E N T O

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A Endometriose é uma doença silen-ciosa que vem causando devasta-ção no organismo feminino e está virando caso de saúde pública no Brasil, com acentuado crescimento,

principalmente entre as mulheres mais jovens. Como ainda é pouco diagnosticada precoce-mente, a Endometriose destrói vários órgãos das pacientes, até ser descoberta. segundo o ginecologista Claudio Crispi, Coordenador da Campanha, pelo grau de destruição da doença, os países mais avançados da Europa e os Esta-dos Unidos já mantém campanhas permanen-tes de esclarecimento e reciclagem para médi-cos, para possibilitar um diagnóstico precoce e deter o avanço da doença. no Brasil, por falta de informação e conhecimento, a doença tem sido detectada cerca de dez anos depois de seu aparecimento, o que pode mutilar a mulher. Uma das principais consequências da Endome-triose é a infertilidade. Cerca de 50% dos casos de infertilidade nas mulheres do mundo inteiro, são causados pela doença, que atinge 15% da população feminina entre 15 e 45 anos.

os principais sintomas da Endometriose são cólica menstrual intensa, sangramentos na urina ou nas fezes e dor forte durante o ato sexual. Para informar a população sobre o pe-rigo da Endometriose e a necessidade do diag-nóstico precoce, explica o Dr. Crispi, o institu-to Crispi de cirurgias minimamente invasivas, entidade de pesquisa e divulgação da doença, realiza a Campanha de Esclarecimentos sobre a Endometriose 2015, com distribuição de fol-ders, palestras e equipes de saúde orientando a população.

Endometrioseo Dr. Claudio Crispi, explica também, que

a endometriose é uma doença conhecida há muitos anos, mas a grande dificuldade sempre foi obter o seu diagnóstico correto. o uso de métodos diagnósticos como a ultra-sonogra-fia, ressonância nuclear magnética e exames de sangue, não conseguem definir com certe-za a presença desta doença. no entanto, com a maior aplicação das cirurgias vídeo-laparoscó-picas, foi possível olhar a cavidade abdominal através de pequenos orifícios, com pequeno trauma para a paciente, o que motivou algumas mulheres com dor de longa data, a submeter-

se a estes procedimentos. observou-se então, que uma grande porcentagem de pacientes que sofrem de dor pélvica [em baixo ventre] que se intensificam progressivamente, como có-licas menstruais intensas, dor em cólica fora do período menstrual, dor profunda na relação sexual e esterilidade, são portadoras da endo-metriose. Para exemplificar, nas pacientes com queixas de dor pélvica, alguns estudos cientí-ficos já observam a presença da doença em 60 a 70% dos casos. mas o que vem a ser esta doença? o endométrio é um tecido que reveste internamente o útero e quando estimulado pe-los hormônios femininos, cresce mensalmente, preparando o útero para uma gravidez. Quando esta não ocorre é eliminado como menstruação. Por alguns motivos, como o refluxo da mens-truação pelas trompas, diferenciação de teci-dos embrionários adormecidos e propagação pela corrente sanguínea, este endométrio pode se localizar em outros órgãos como as trom-pas, ovário, peritônio (membrana que reveste o abdome internamente), bexiga, intestinos, no fundo da vagina, etc. Estes locais, são tam-bém estimulados pelos hormônios femininos, sofrendo pequenos sangramentos e causando intensa reação inflamatória local, o que explica a dor de grande intensidade experimentada por essas mulheres. Quando não diagnosticada, a doença progride, intensificando a reação infla-matória e a dor. E pode invadir a bexiga causan-do sintomas urinários como, cistites e sangue na urina, podendo ainda invadir o intestino e o reto, causando sintomas intestinais no período menstrual. Toda essa reação inflamatória acar-reta também, deformação dos órgãos do apa-relho reprodutor, diminuindo a capacidade da mulher engravidar.

Portanto, estamos diante de uma doença que traz grande sofrimento à mulher, incapa-citando-a para suas atividades sociais e pro-fissionais por vários dias mensalmente ou im-pedindo-a de engravidar. A vídeo-laparoscopia trouxe não só a possibilidade de diagnosticar com exatidão a endometriose, como também possibilita parte do seu tratamento com a reti-rada destes tecidos, permitindo posteriormente um tratamento medicamentoso. A necessidade de um diagnóstico precoce é essencial não só para o sucesso do alívio da dor, como para pre-servar a capacidade reprodutiva da mulher.

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A endometriose é uma doença que consiste na presença de endométrio em locais fora do útero. o endométrio, por sua vez, é a camada interna do útero, que se renova mensalmente pela menstruação.

É mais frequente do que as pessoas ima-ginam. Estima-se que 15% das mulhe-res entre 15 e 45 anos de idade possuem

essa doença. Esse percentual sobe para até 70% quando a mulher apresenta história de in-

fertilidade ou dor pélvica.os locais mais atingidos pela endometriose

são: ovários, fundo de saco de Douglas (atrás do útero), fundo de saco anterior (à frente do útero),

ligamentos que sustentam o útero, trompas, septo reto-vaginal (tecido entre a vagina e o reto), intestino,

bexiga, e parede da pelve.A endometriose pode se apresentar de diversas ma-

neiras, porém o principal sintoma é a cólica menstrual, o que pode atrapalhar a vida social e no trabalho, podendo haver

também dores fora do período menstrual e nas costas. A vida con-jugal pode ser prejudicada pelas queixas de dor na relação sexual e

pela infertilidade, que é definida pela ausência de gravidez após um ano de atividade sexual sem o uso de métodos contraceptivos.

A teoria mais aceita para o desenvolvimento da doença é a de que no mo-mento da menstruação, parte do sangue eliminado passa pelas trompas e cai dentro

da barriga. Esse sangue contém células que têm a capacidade de crescer em diversas regiões da cavidade abdominal. Daí, quando o sistema imunológico, que é responsável pela defesa do organismo não consegue eliminar essas células, elas podem se instalar e proliferar, levando ao estabelecimento da doença.

Existem alguns exames disponíveis que auxiliam no diagnóstico da doença, porém só se pode ter certeza da presença de células endometriais em locais não fisiológicos, através do estudo histopatológico, ou seja, com biópsia do tecido.

Como já foi dito, a endometriose é uma das causas de infertilidade. Por isso, o tratamento da doença consegue aumentar as chances de gravidez naquelas pacientes que não conseguem gestar pela presença dessa doença, tanto espontaneamente, quanto por técnicas de fertilização assistidas, como por exemplo, a inseminação artificial e a fertilização in vitro.

Basicamente, existem duas modalidades terapêuticas para esta doença: os métodos hormo-nais e os métodos cirúrgicos. Em se tratando de melhora da fertilidade, o tratamento cirúrgico se apresenta como o melhor método, pois consegue aumentar significativamente as taxas de gravidez em qualquer estágio da doença em até cerca de 50%, com a remoção de todo o tecido endometrial ectópico presente na cavidade abdominal.

Em casos mais graves, nos quais a cirurgia pode não ser capaz de restaurar a fertilidade, as técnicas de reprodução assistida aparecem como a única solução plausível. importante ressaltar que quanto mais idade tiver a paciente, piores são os resultados do tratamento desta doença. Assim sendo, pacientes com mais de 35 anos e que são inférteis devido à presença de endome-triose, não devem retardar muito o tempo da intervenção terapêutica.

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Dando continuidade à participação em eventos científicos, o Dr.

Cláudio Crispi esteve no 39° Congresso de ginecologia e obs-

tetrícia do rio de Janeiro que aconteceu em 07 de maio, no sofitel.

na ocasião foram discutidos assuntos diversos que incluíram prá-

ticas obstétricas e cirurgias minimamente invasivas.

na vertente ginecológica, discussões interessantes a respeito da

Histerectomia – retirada do útero - foram levantadas. De acordo

com o Dr. Cláudio Crispi, a Histerectomia pode ocorrer em função

de diversas patologias, tais como: miomas, câncer de colo de úte-

ro, hemorragias incontroláveis, dor pélvica crônica, estágios avan-

çados de endometriose, entre outras.

Pode ser dividida em parcial, quando apenas a parte superior do

útero é removida; histerectomia total, quando o colo do útero e o

útero são retirados; e radical quando o útero, o colo do útero, as

trompas de falópio e os ovários são removidos.

A intervenção para retirada pode ser feita por meio de quatro téc-

nicas distintas: histerectomia abdominal, histerectomia vaginal,

videolaparoscopia e, a grande novidade, por robótica, estas últi-

mas consideradas mais eficazes por oferecerem uma recupera-

ção mais rápida às pacientes, menos dor no período pós-operató-

rio, menor risco de infecção, menor perda sanguínea no período

pré-operatório e melhor resultado estético.

Um fato que chamou atenção no congresso foi a percepção de que

muitas pacientes já procuram as cirurgias minimamente invasi-

vas, assim como os médicos já têm a cultura de encaminhá-las

para esse universo. “me trouxe muita alegria saber que a coisa

está evoluindo dessa forma”, declarou o Dr. Cláudio Crispi feliz

com os resultados obtidos.

39° Congresso de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro P

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na ocasião, muito se falou sobre as van-tagens e desvantagens do robô e o Dr. Cláudio Crispi, enquanto cirurgião robótico, mostrou que ter o braço do robô conciliando a laparos-copia e a visão tridimensional garante mais precisão: “o robô não cansa, é muito delicado, consigo fazer movimentos precisos ao lado de nervos, ureter, bexiga, intestino, diminuindo a chance de trauma e ajudado por uma visão tri-dimensional de alta definição que permite um ganho expressivo tecnicamente falando”.

Além disso, a laparoscopia foi abordada de maneira geral, trazendo discussões sobre tratamento de miomas e de infertilidade e o single-port foi citado como uma técnica mui-

O Congresso Sudeste de Videocirurgia Sobracil, que aconteceu de 21 a 23 de maio em Angra dos Reis, trouxe à tona discussões importantes sobre o universo das cirurgias minimamente invasivas.

to promissora associada à robótica, por trazer melhor resultado estético e acarretar menos trauma.

Ele tem esse nome, pois diferente da lapa-roscopia que demanda três incisões, ele só precisa de uma. Por permitir o acesso à ca-vidade abdominal por apenas um “portal”, o nome da técnica refere a essa única abertu-ra da parede abdominal por “portal único” ou “single-port”.

os debates do congresso foram comple-mentados no próximo Congresso de robótica, ocorrido de 18 a 19 de junho no rio de Janei-ro, mais detalhes na próxima edição da revista Endonews.

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P A r T i C i P A Ç Ã o

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DirETor

Dr. Cláudio Crispi

JornALisTA rEsPonsáVEL

Juliana Dias

CoLABorADorEs

Cláudio Crispi Jr.

gisele Torres

Luiz Fernando salzano

roberta Azevedo

stylo Comunicação

institutocrispi

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(21) 3431-3491

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