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Eventos Equinos Empresa marca presença nas feiras Expozebu e Feicorte Defensivos agrícolas são essenciais para o desenvolvimento da agricultura Anti-inflamatórios são usados para amenizar a dor em cavalos de competição 25 anos na vida da gente: Ourofino comemora bodas de prata OUROFINO NOTíCIAS Ano III Maio/Junho n˚ 18 Agrociência OF notícias 25 - MAIO JUNHO.indd 1 27/04/2012 16:21:52

Ourofino Notícias - Edição 18

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Nesta edição do Ourofino Notícias, acompanhe uma reportagem especial sobre os 25 anos da empresa. Saiba como prevenir as coccidioses em leitões, a importância do uso de anti-inflamatórios em cavalos de competição, os cuidados com a sanidade dos bovinos na entrada do confinamento, quais as novas especializações que estão surgindo no mercado Pet e a importância do uso de defensivos agrícolas na agricultura. Leia sobre a participação da Ourofino nas feiras ExpoZebu e Feicorte, e veja como funciona a Linha Atacado.

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Page 1: Ourofino Notícias - Edição 18

Eventos

Equinos

Empresa marca presença nas feiras Expozebu e Feicorte

Defensivos agrícolas são essenciais para o desenvolvimento da agricultura

Anti-inflamatórios são usados para amenizar a dor em cavalos de competição

25 anos na vida da gente: Ourofino

comemora bodas de prata

OurOfinOnOtíciasAno IIIMaio/Junhon˚ 18

Agrociência

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Esta edição do Ourofi-no Notícias tem um valor especial. Em junho, a Ou-rofino Agronegócio com-pleta 25 anos de existência e neste exemplar vamos comemorar esta trajetória de sucesso, marcada pelo orgulho e dedicação de nossos colaboradores. Co-

nheça a evolução estrutu-ral e comercial da empresa durante estes anos.

A Ourofino reafirma, mais uma vez, sua impor-tância no agronegócio mundial participando de duas importantes feiras do país, a Expozebu e a Feicor-te. Os detalhes dos even-

tos você confere em uma reportagem nas páginas 8 e 9. Leia ainda sobre o Pro-grama Ourofino de Suino-cultura (PO$), o porquê do uso de anti-inflamatórios em cavalos de competi-ção, quais produtos aplicar nos bovinos na entrada do confinamento, as novas

áreas de atuação dos médi-cos veterinários de pets, o atual cenário da agricultura brasileira e como funciona a linha atacado.

Ótima leitura

Jardel MassariSócio-proprietário da Ourofino

Editorial

UMA EDIÇÃO MUITO ESPECIAL!

OurOfinO nOtícias é uma publicação de distribuição gratuita e editada pela Ourofino Agronegócio – Rodovia Anhanguera (SP 330), km 298 – Cravinhos/ SP, CEP 14140-000, telefone (16) 3518-2000. Site: www.ourofino.com. Conselho edi-torial: Amilton Silva, Fábio Viotto, Helen Pereira, José Ricardo Garla de Maio, Luís Cláudio Sinelli, Luís Eduardo Grégio, Marcus Rezende e Silvia Tarumoto. Jornalista responsável: Juliana Matthes (MTB 60.798/SP). Reportagem e redação: Gustavo Batista, Juliana Matthes e Roberta Guiraldelli. Diagramação: Gabriel Pugliani. Fotos e Projeto Gráfico: Departamentos de Comunicação e Criação Ourofino.

Evento Data Local

Megaleite 01 a 08/07 Uberaba (MG)

Congresso Mundial de Avicultura

05 a 09/08 Salvador (BA)

Agroleite 07 a 11/08 Castro (PR)

Expogenética 13 a 21/08 Uberaba (MG)

Expointer 27/08 a 04/09 Uberaba (MG)

Seminário Internacional de Suinocultura Agroceres Pic

29 a 31/08 Guarujá (SP)

NOTAS

IV Simpósio Mineiro de Suinocultura (Simis)

De 23 a 25 de abril, a Ourofino Agronegócio participou do IV Simpósio Mineiro de Suinocultura (Simis), em Lavras (MG). Durante o evento, a empresa levou aos suinocultores informações sobre o Programa Ourofino de Suinocultura (PO$) e sua linha para suínos, principalmente os produtos Ractosuin e Isocox Pig Doser.

O Simpósio Mineiro de Suinocultura (Simis) é um dos grandes eventos consolidados na suinocultura nacional. Nesta edição, recebeu renomados pesquisadores e profissionais da indústria para discutir temas importantes e emergentes relacionados à nutrição, sanidade e produção.

A Ourofino Agronegócio foi patrocinadora do evento.

4º Workshop de Gado de Leite

Nos dias 19, 20 e 21 de abril, Ribeirão Preto (SP) foi palco do 4º Workshop de Produção e Reprodução em Gado de Leite, realizado pela Ourofino Agronegócio. Neste ano, o evento recebeu palestrantes nacionais e internacionais para falar das principais tendências no mercado leiteiro. “Buscamos fazer um evento com cunho bastante prático, com ideias bem aplicáveis para os produtores, falando sobre nutrição, cenários futuros, quantificação de resultados e reprodução”, afirma o diretor comercial da Ourofino, José Ricardo Maio.

O evento reuniu mais de 300 pessoas de 16 estados e foi transmitido ao vivo pela internet.

Errata

Na edição nº 17 do Ourofino Notícias, o nome correto do produto noticiado na capa é Isocox Pig Doser.

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PARA O BOM DESENVOLVIMENTO DA GRANJA

CONTRA A COCCIDIOSE

Isocox Pig Doser é usado para prevenir a coccidiose em leitões

Para planejar soluções que combatam os prejuízos sofri-dos pelo suinocultor brasileiro nas principais patologias en-téricas, respiratórias, reprodu-tivas e nervosas que acome-tem os animais em todas as fases de criação, a Ourofino Agronegócio possui o Progra-ma Ourofino de Suinocultura (PO$).

O trabalho do PO$ começa com a visita de um médico ve-terinário da empresa à granja, o qual fará uma análise das situações externas e internas que podem ocasionar algum tipo de patologia, diminuição do desempenho zootécnico e até mortalidade dentro da granja. A avaliação é feita com referência nos estudos e traba-lhos publicados pela Embrapa.

Após esta etapa, o especia-lista acompanha o abate dos animais para uma análise pa-tológica. Esta análise engloba os principais órgãos dos suínos e as informações coletadas se-rão inseridas no Programa de Avaliação Patológica no Aba-te de Suínos (ProAPA). “Des-ta maneira, identificamos e quantificamos a prevalência e a incidência das doenças que acometem os animais e que causam grandes prejuízos”, afirma o médico veterinário e diretor da Linha Aves e Suínos, Amilton Silva.

Com estas informações, o PO$ fornece um relatório de-talhado da situação atual da granja e dos problemas en-contrados, sugerindo medidas profiláticas mais adequadas.

“Recomendamos a limpeza do local e sua desinfecção com o uso do CB-30 T.A. ou Gluta-quat, ambos da Ourofino, para preparar o ambiente a fim de receber o novo lote”, ressalta Cunha.

O Isocox Pig Doser deve ser aplicado em dose única de 1ml por leitão a partir do terceiro dia de vida.

Uma das soluções Ourofino oferecida pelo PO$ é a preven-ção da coccidiose com o Isocox Pig Doser. A coccidiose afeta principalmente os leitões com idade entre 5 e 30 dias. “O principal sinal clínico da doen-ça é a diarreia amarela acinzen-tada com consistência pastosa - em alguns casos líquida - com odor rançoso”, explica o zoo-tecnista Maycon Cunha.

Devido às lesões causadas no intestino, a enfermidade prejudica a absorção dos nu-trientes da dieta, levando à diminuição dos índices de pro-dução, ocasionando sérios pre-juízos econômicos nas granjas.

A principal fonte de infec-ção da coccidiose é a presença dos oócitos, os transmissores da doença nas instalações em que, geralmente, houve fa-lhas de limpeza e desinfecção.

Aves e Suínos

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Equinos

INFLAMAÇÃO E DOR. COMO AMENIZAR?Cavalos de competição com lesões ou contusões são medicados com anti-inflamatórios durante o período de provas e treinamentos

A temporada de competi-ções equestres já começou no Brasil. Durante este período, os cavalos são submetidos a uma série de treinamentos e ativi-dades para melhorar seu de-sempenho nas provas. Na fase preparatória e durante as com-petições, os cavalos praticam uma grande carga de exercícios e, não raramente, as lesões ou contusões acompanham estes animais de alta performance.

Estas lesões ou contusões desencadeiam o que chamamos de processo inflamatório, que nada mais é do que a defesa do próprio organismo do animal, tentando recuperar o tecido lesionado ou contundido. No entanto, com a ativação desta defesa, ocorre uma série de rea-ções e a dor é consequência de uma delas, pois há o acúmulo de células provenientes do sis-tema imunológico e a liberação de substâncias químicas que in-duzem a dor. As estruturas mais acometidas nas lesões ou con-tusões são as articulações, cáp-sulas articulares, cascos, liga-mentos e tendões, as quais são

estruturas de grande importân-cia para os cavalos de alta per-formance e velocidade. Desta forma, o animal que sente dor em uma destas estruturas terá seu rendimento comprometido.

Para amenizar a dor dos animais, enquanto a lesão ou contusão vai sendo regenera-da pelo próprio organismo, são utilizados os anti-inflamatórios. “O tratamento com os medica-mentos anti-inflamatórios de-pende das condições do equino e do manejo do local, podendo ser injetável ou por via oral, a cada 12 ou 24 horas, depen-dendo do princípio ativo esco-lhido pelo profissional”, explica o médico veterinário, Glenn Collard.

“A Linha Equinos da Ouro-fino Saúde Animal possui um portfólio completo de anti-inflamatórios composto pelos produtos Desflan - Flunixina (meglumina), Fenilbutazona OF, Maxicam Gel e Maxicam Inje-tável (2%), sendo que os dois últimos são compostos pelo princípio ativo Meloxicam, anti-inflamatório não esteróide, que

age seletivamente sobre a iso-forma da Cicloxigenase COX- 2, portanto não causa e não au-menta as lesões gástricas e não provoca aborto”, explica a dire-tora da Linha, Silvia Tarumoto.

“Utilizo e recomendo o uso do Maxicam Gel, pois o produto oral é de fácil aplicação, evitan-do desconforto em aplicações intramusculares ou endoveno-sas, possui rápida absorção e metabolização, com baixa irri-tação da mucosa gástrica”, diz Collard.

II Caballiana Fair Nos dias 21 e 22 de abril, a Ourofino Saúde Animal

esteve, em Itupeva (SP), na II Caballiana Fair, um dos principais eventos técnicos sobre cavalos do país. No encontro, a empresa apresentou em seu estande toda a sua linha de medicamentos e suplementos para equi-nos, com destaque para o novo vermífugo Moxi Duo. “A Caballiana recebeu veterinários, zootecnistas, es-tudantes e profissionais de diversas áreas da equino-cultura que foram em busca de aprimoramento técni-co e renovação de conhecimentos. A Ourofino apoia o evento, pois está diretamente ligada ao bem-estar ani-mal. Durante a feira, pudemos apresentar as melhores soluções do mercado para a suplementação e sanidade equina”, afirma o médico veterinário e supervisor de Marketing da Linha Ourofino Equinos, Carlos Bedani.

De olho no doping

Os treinadores e tratadores preci-

sam estar atentos ao uso dos anti-

inflamatórios para que o animal

não seja impedido de participar das

competições, devido ao exame anti-

doping. “O período de carência de-

pende do princípio ativo utilizado,

variando de 72 horas a sete dias”,

ressalta Glenn Collard.

O anti-inflamatório Maxicam Gel

da Ourofino é o único no mercado

com apenas 72 horas de carência,

conclui Silvia.

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Nutrição e manejo sanitário aumentam a rentabilidade do animal e o lucro ao pecuarista

Bovinos

CUIDADOS ESSENCIAIS NO CONFINAMENTO

Produtos indicados para aplicação na entrada do confinamento

Percorrendo o Brasil, mui-tas propriedades criadoras de gado de corte já adotaram o sistema de confinamento para engorda do rebanho an-tes do abate. Com a chegada das estações outono e inver-no, caracterizadas pela seca e, consequentemente, sem boa pastagem para a alimen-tação bovina, o animal não consegue atingir o potencial máximo de desenvolvimen-to na fase de terminação, conquistando menos peso e menor lucro ao pecuaris-ta. De acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, em 2004, aproximadamente 117 mil cabeças eram confinadas, já em 2011 o número che-

gou a 763 mil, um aumento de 500%.

Além de refeição balance-ada, com silagem de milho ou sorgo e suplementação com concentrado, o pecu-arista também precisa estar atento à sanidade do animal para garantir seu bom desen-volvimento. Na entrada do confinamento, recomenda-se manejar o gado com um ver-mífugo, um ectoparasiticida e a vacina contra as clostri-dioses, a fim de garantir sua saúde e limpeza até o dia do abate.

Contra as verminoses, a Ourofino Agronegócio indica o Ricobendazole10, vermífu-go injetável de largo espectro de ação, que atua eliminando

os ovos, larvas e adultos. “É o produto mais indicado para confinamento, pois apresen-ta 14 dias de carência para carne”, afirma o médico ve-terinário e supervisor técnico de gado de corte, Ingo Mello.

Já para limpar o bovino dos carrapatos é usado o Cypermil. Este produto pos-sui sete dias de carência an-tes de abater o animal.

Contra as clostridioses, a Ourofino possui a vacina Ou-rovac Clostridium. Atualmen-te, as bactérias das clostridio-ses são as que causam maior número de mortes no reba-nho. A infecção se dá por meio da ingestão da bactéria, lesões e alterações digestivas. “No confinamento, o gado

está mais propício a desen-volver esta doença por causa da mudança de alimentação, pois estava acostumado com o pasto e passou a se alimen-tar com ração”, afirma Mello.

O confinamento dura de 60 a 90 dias. Com o mane-jo de entrada, dificilmente haverá necessidade de outra intervenção sanitária. “Neste período, o criador poderá fa-zer um tratamento específico para alguma enfermidade”, finaliza Ingo Mello.

Segundo a Associação Brasileira dos Confinadores (Assocon), o confinamento de gado no Brasil deve cres-cer entre 10% e 15% em 2012.

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Dois homens, amigos de infância, construíram a maior indústria, 100% nacional, de medicamentos veterinários do Brasil. Técnicos agropecu-ários, eles uniram suas forças em busca do sonho de ter um negócio próprio e que pudes-se oferecer aos produtores brasileiros medicamentos de qualidade, 100% nacional. Esta é a história de empre-endedorismo que faz parte das raízes da Ourofino Agro-negócio. Quem é do campo conhece muito bem a trajetó-ria destes dois personagens: Jardel Massari e Norival Bo-namichi.

Como toda empresa, o iní-cio foi difícil. A Ourofino nas-ceu em um prédio alugado com 500 metros quadrados, no bairro Campos Elíseos, em Ribeirão Preto (SP). O primeiro produto não foi para bovinos, como muitos pensam. Em 1987, quem trabalhava com frangos enfrentava muitas doenças e gastava muito para manter a sanidade. Pensando

neste problema, foi desen-volvido o Trissulfin, produto com fórmula já conhecida no mercado, mas com qualidade e preços mais justos.

Desde o começo, o dife-rencial da empresa foi o re-lacionamento com os clien-tes, com atendimento porta a porta. “O c o m p o r t a -mento mais h u m a n o , emocional e simples é uma característica da Ourofi-no”, ressalta o diretor co-mercial, Luís Eduardo Grégio.

Aos poucos, a simpática empresa conquistou a con-fiança dos produtores e foi preciso contratar mais fun-cionários e um farmacêutico para criar novas fórmulas. O prédio ficou pequeno e foi preciso alugar imóveis vizi-nhos. Dois momentos mar-cantes para a empresa foram

a criação do antibiótico Masti-fin, em 1991, e do vermífugo Ricobendazole 10, em 1995, o primeiro injetável com esta composição no mundo.

InovaçãoA busca por qualidade faz

parte do pensamento empre-sarial da Ou-rofino desde o início, com áreas técnicas de pesquisa e garantia. “Nesta épo-ca existiam os setores de p e s t i c i d a s , orais, semis-

sólidos e pó. Como nossa estrutura se dividia em vários prédios ou blocos, os mate-riais e as pessoas passavam por corredores de uma casa para a outra” explica a ge-rente de PD&I, Lucimara Toso.

A parceria com as universi-dades também auxilia no de-senvolvimento de produtos, desde ideias para fórmulas

até testes clínicos no campo. As exigências regulatórias es-tavam se tornando maiores. As inspeções do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e os requisitos para ampliação dos setores impulsionaram os sócios-fundadores a planejar e adequar a empresa para con-tinuar crescendo. A primeira grande mudança foi da área corporativa (administrativa, financeira e comercial) para outro bairro de Ribeirão Preto. Em 1999, foram iniciados es-tudos para o projeto de cons-trução de uma nova unidade fabril. “Quando os técnicos fi-zeram os requerimentos para o projeto, tínhamos em men-te que a taxa de crescimento da empresa seria muito alta e desta maneira iríamos dobrar de tamanho em 10 anos”, relata Lucimara.

ComercialAté o início de 2000, a

Ourofino tinha a atenção vol-tada para a pecuária leiteira

OS 25 ANOS DA MAIOR INDÚSTRIA VETERINÁRIA BRASILEIRAIdealizada na década de 80, foi nos anos 2000 que cresceu de norte a sul do país

“A Ourofino Agronegócio tem participação

fundamental neste processo e pelo terceiro

ano consecutivo fornecerá vacinas para a campanha

contra a febre aftosa”

Capa

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das regiões Sul e Sudeste. Pelo trabalho do coordena-dor comercial Estanislau Fi-gueira, a empresa conquistou os pecuaristas do Rio Grande do Sul. Como o próprio re-presentante diz, foi a amizade e os resultados dos produtos que conquistaram o mercado. Cada mês era um desafio, já que a região representava metade do faturamento. “Se vendesse e não recebesse eu quebrava, e se não vendesse quem quebrava era a empre-sa. Hoje, é gratificante ver que fizemos a coisa certa e vamos deixar um legado ao país. A empresa fica, nós passamos. Sabemos que vamos ser lem-brados como os pioneiros”, diz Figueira.

Com a chegada do Master LP 4% e a entrada no merca-

do de vacinas com a Ourovac Clostridium, o foco começou a se expandir para áreas de gado de corte, mais centrali-zadas no Norte e Centro-Oes-te, consolidando a marca da empresa no mercado. “O au-mento do portfólio e o cres-cimento de médicos veteriná-rios atuantes no campo foram importantes para entrar nas grandes fazendas brasileiras. Com isso, o nosso produto gira nas lojas e conseguimos crescer com sustentabilidade econômica. De 2009 a 2012, triplicamos o faturamento nestas regiões”, afirma Gré-gio.

Novos negóciosSempre ligada às neces-

sidades do produtor e ante-nada ao mercado, a empre-

sa idealizou em meados de 2005 a linha hormonal. “Este investimento ocorreu em um momento em que a mani-pulação de hormônios em bovinos no Brasil era pouco difundida, ficando muito res-trito ao uso das técnicas de coleta e transferência de em-briões. Não existia aqui uma unidade específica de produ-ção de hormônios para a re-produção”, comenta o diretor comercial José Ricardo Maio. O sucesso foi grande e, atu-almente, a Ourofino responde por cerca de 30% das vendas de hormônios no país.

Em 2010, a chegada da va-cina Ourovac Aftosa e a inau-guração da Ourofino Agroci-ência, empresa voltada para defensivos agrícolas, forta-leceram o Grupo. Pensan-

do na melhor eficiência das matérias-primas compradas no exterior a empresa abriu, em 2012, um escritório de representação na China para que os insumos cheguem até o Brasil com a melhor qualida-de.

Hoje, é planejado o futu-ro para mais 10, 15 anos. Os laboratórios já estão em fase de ampliação interna e a área produtiva só deve atingir a ca-pacidade máxima em algum tempo, pois ainda podem ser inseridos três turnos e serem adquiridos novos equipamen-tos. “O Agronegócio no Bra-sil está cada vez mais forte e, como fornecedores mundiais de alimentos, temos que nos adaptar para estarmos muito bem preparados para este ce-nário”, conclui Lucimara.

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EXPOZEBU E FEICORTE: FEIRAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA PECUÁRIAEncontros são importantes para a troca de experiências e acesso a tecnologias

Feiras

O Brasil tem o maior reba-nho comercial do mundo com cerca de 200 milhões de cabe-ça de gado. Uma variedade de raças é encontrada espalhada pelo país. No Sul, existem bo-vinos europeus adaptados ao clima mais frio, mas são os animais zebuínos, de origem indiana, resistentes ao calor, que compõem mais de 90% da genética nacional pelas ou-tras regiões. A tendência para os próximos anos é continuar crescendo os investimentos em zebu. De acordo com a ABCZ (Associação Brasilei-ra dos Criadores de Zebu), o nelore liderou mais uma vez a comercialização de sêmen no ano passado com mais de 3 milhões de doses, 43% do total vendido, um crescimento de 20% em relação a 2010. “O zebu é uma raça adaptada ao clima brasileiro e susten-tável para os nossos padrões de criação a pasto”, explica o presidente da ABCZ Eduardo Biagi.

Em busca do desenvolvi-mento das criações, os inves-

timentos em reprodução e sa-nidade são cada vez maiores. Como resultado surge um dos mais competitivos mercados do gado de corte. As feiras agro-pecuárias realizadas durante todo o ano ocupam papel im-portante para a conquista da qualidade pela troca de expe-riências entre os produtores e o acesso às novas tecnologias. Entre os principais eventos, destacam-se a Expozebu, rea-lizada em Uberaba (MG), e a Feicorte, tradicional encontro em São Paulo, que, neste ano, também acontece distribuí-da em etapas: Cuiabá (MT), Salvador (BA), Goiânia (GO) e Campo Grande (MS). “Tive-mos a ideia de realizar o Cir-cuito Feicorte para levar a um maior número de produtores as informações e discussões de relevância para a pecuária”, comenta a gerente da Feicorte, Carla Tuccilio.

A Ourofino se preocupa com a capacitação dos produ-tores brasileiros e participa dos eventos com estandes, pales-tras e atendimento técnico aos

visitantes. Em parceria com os organizadores das duas feiras, a empresa realiza, todos os anos, capacitação dos tratado-res com cursos motivacionais, sobre manejo e organização das fazendas. “São atividades básicas que executamos no dia a dia da fazenda e é sempre importante reforçar. Depois, eles chegam às propriedades e multiplicam o conhecimento”, diz o diretor técnico de Bovi-nos, Marcus Rezende.

Na Expozebu, a “Casa da Ourofino”, que foi a primeira fixa do parque Fernando Costa, hoje é um dos principais pon-tos de visita da feira, com uma das vistas mais privilegiadas para a pista de julgamentos. Pelas contribuições à pecuária nacional, o presidente do Con-selho Administrativo do Grupo Ourofino, Norival Bonamichi, foi homenageado no ano pas-sado pela ABCZ.

O relacionamento com os clientes durante estes even-tos é outro ponto importante para a Ourofino. Pela grande circulação de estrangeiros, a

Expozebu é o principal evento do Departamento de Comércio Exterior. Em 2012, o Comex re-cebe, mais uma vez, pecuaris-tas de vários países da América Latina. “Nós os recebemos no estande, cadastramos, falamos sobre a empresa e produtos e, de acordo com o país de ori-gem, informamos os dados de contato dos nossos distribuido-res no local”, explica o gerente de Marketing do Comex, Ricar-do Teles.

A participação da Ourofino nos encontros busca ir além do cliente e participar do desen-volvimento da pecuária nacio-nal, com soluções técnicas e produtos agropecuários, fican-do sempre próximo ao produ-tor brasileiro. “A Ourofino é uma parceira. Ela nos traz con-fiança para um desenvolvimen-to positivo da pecuária”, co-menta Eduardo Biagi. “É uma empresa de ponta que não poderia deixar de participar da Feicorte, já que os maiores da pecuária fazem da feira o centro de tecnologia para o setor”, diz Carla Tuccilio.

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EXPOZEBU

Durante 13 dias, entre o fim de abril e início de maio, Uberaba (MG) transforma-se na capital mundial do gado zebu. A Expozebu, realizada há 78 anos, traz ao mercado o melhor do gado elite na-cional. Em 2012, participam da exposição cerca de 3.000 animais. Estão marcados 41 leilões com expectativa de mais de R$ 100 mi-lhões em negócios.

Entre as novidades do evento neste ano estão uma estrutura fixa e separada para o gado leiteiro melhorar o desempenho nos torneios, além da volta da grama na pista de julgamento e a par-ticipação dos criadores com notas na avaliação dos bovinos. Será anunciado também o sequenciamento do genoma das raças gir e guzerá.

O encontro faz parte das discussões econômicas, técnicas e po-líticas do futuro da pecuária no país e neste ano, por anteceder o evento Rio +20, debate a sustentabilidade do setor. A ABCZ parti-cipa do grupo de trabalho do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da produção de um documento junto com a Confederação Nacional da Agricultura para ser entregue aos organizadores da Conferência da ONU. Além disso, os criadores de zebu pretendem elaborar um material para os avanços da cadeia produtiva no passado e presente, e os planejamentos para o futuro.

FEICORTE

A Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne (Feicorte), que ocorre em São Paulo de 11 a 15 de junho, é o maior evento indoor da cadeia pecuária de corte do mundo. O evento destaca-se como principal vitrine do setor, sendo referência em qualidade, pesquisa, tecnologia, equipamentos, produtos e serviços.

Durante os cinco dias de encontro, o Centro de Exposições Imi-grantes recebe um público de aproximadamente 25 mil pessoas, entre pecuaristas, profissionais e estudantes. O público tem à dispo-sição uma programação variada, destacando 120 eventos paralelos: reuniões, seminários, workshops, conferências, palestras e cursos, além de julgamentos e leilões de várias raças bovinas, com oferta de genética de ponta.

Em 2012, são esperados mais de 4.000 animais, de 20 raças en-tre bovinos, caprinos e ovinos (brahman, santa gertrudis, tabapuã, canchim, limousin, simental, simbrasil, nelore, angus, bonsmara, caracu, senepol, wagyu, guzerá, brangus, hereford, braford e sindi, dorper, white dorper, santa inês, texel, suffolk, anglonubiano, bôer, entre outros). Existe também a exposição de 250 empresas ligadas ao agronegócio.

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UM MERCADO EM EXPANSÃONovas áreas de especialização veterinária surgem para beneficiar animais de estimação

Pet

Para dar cada vez mais as-sistência à saúde dos animais de estimação, várias especiali-dades na medicina veterinária estão surgindo no mercado, entre elas estão acupuntu-ra para cachorros, oncologia e odontologia. No entanto, diferentemente da medicina humana, as especializações da veterinária não são tão específicas. No caso da odon-tologia, o profissional que se dedica a esta área é capaz de fazer procedimentos como canal, cirurgia bucomaxilo e cirurgia periodontal.

Atualmente, ainda há no Brasil poucos cursos de espe-cialização regulamentados, como a odontologia veteri-nária. A médica veterinária Juliana Kowalesky formou-se na segunda turma do curso de pós-graduação latus sensu nesta área, em 2006. “Espe-

cializei-me em odontologia, pois assisti a um curso logo no primeiro ano de faculdade e me encantei”, afirma Julia-na.

De acordo com a médica veterinária, hoje um dos pro-blemas que mais acomete os cães e os gatos é a doença periodontal. “Estudos mos-tram que 85% dos cães e dos gatos acima de quatro anos de idade apresentam proble-mas orais e precisam de trata-mento”, diz.

Na área odontológica, Ju-liana Kowalesky acredita que as principais tendências para o mercado sejam os produtos home care. “Pastas dentárias específicas, escovas, ossi-nhos, brinquedos e colutórios orais são voltados para a pre-venção da doença periodon-tal e o proprietário fará o tra-tamento em casa”, finaliza.

Dermolene agora é Dermotrat

O medicamento da Ourofino utilizado para tratar problemas dermatológicos em pets ganhou um novo nome: Dermotrat Creme.Apesar da mudança, a fórmula do produto continua a mesma, composta por: antibiótico, antifúngico, anti-inflamatório/anti-pruriginoso.Dentro da clínica médica veterinária, as enfermi-dades dermatológicas representam até 75% dos atendimentos clínicos.

PIAC 2012

Já estão abertas as inscrições para o Programa de Incentivo ao Aperfeiçoamento Clínico (PIAC), promovido pela Linha Ourofino Pet. O Programa é destinado aos estudantes, residentes e professores de Medicina Veterinária das fa-culdades e universidades de todo país. Os participantes deverão relatar casos clínicos em que foram usados os me-dicamentos da Linha Ourofi-no Pet e encaminhá-los, até 30 de setembro, juntamente com a ficha de inscrição, para o e-mail [email protected] autores dos três melhores relatos serão premiados com um aparelho de anestesia inalatória (1º lugar), um net-book (2º lugar) e uma câmera fotográfica (3º lugar), além de conhecerem as instalações da Ourofino Saúde Animal.Os interessados devem pre-encher a ficha de inscrição disponível no portal www.ourofino.com em PIAC 2012.

Anclipeva 2012

Todas as novidades no mer-cado veterinário para animais de estimação foram apresen-tadas durante o 33º Congres-so Brasileiro Anclipeva, reali-zado em Curitiba (PR), de 27 a 30 de abril.A Ourofino Saúde Animal, pa-trocinadora do evento, esteve presente com um estande exibindo suas soluções para animais de estimação.“A Anclipeva é um impor-tante evento para a empre-sa, pois reúne os principais formadores de opinião do país”, afirma a supervisora de Marketing da Linha Ourofino Pet, Karina K. Gabarra.

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SUCESSO OUROFINO NA LINHA ATACADO Ourofino investe no desenvolvimento atacadista brasileiro

Atacado

Para melhorar o foco das ven-das, priorizar o bom atendimen-to aos clientes e potencializar a marca, a Ourofino, em 2009, resolveu criar a Linha Atacado. A segmentação atacadista sur-giu pela necessidade dada ao enorme portfólio da empresa, assim direcionando alguns pro-dutos de destaque da saúde ani-mal, mas que não eram o foco principal de vendas da equipe comercial. Esta oportunidade, ocasionada pelo sucesso de marcas consolidadas, provocou o interesse do mercado ataca-dista em comercializá-los. Com este novo desafio, foram pro-postas novas estratégias como o investimento em uma equipe própria e desenvolvimento de novas embalagens.

A Linha Atacado tem um di-ferencial marcante de atuação, pois é totalmente voltada para a equipe de vendas dos parcei-ros atacadistas. A proposta é fazer com que estes profissio-nais comprem a ideia do pro-jeto por meio de treinamentos constantes nas áreas técnica e comercial, ações de marketing e campanhas motivacionais. “O desafio é grande, pois quando se tratam de clientes generalis-tas o portfólio ultrapassa 10.000 itens nos mais variados segmen-tos. Todo este trabalho é para que eles não se esqueçam de oferecer a linha Atacado Ouro-fino”, afirma o diretor da Linha Atacado, Antônio Claret Bueno.

A Linha Atacado Ourofino possui hoje 10 produtos e conta com oito profissionais responsá-veis pela gestão dos trabalhos executados entre os atacadistas, além de uma profissional espe-cializada em marketing que dá todo o suporte necessário ao time. Hoje, com a direção de Claret, a Linha Atacado atende

101 clientes, em todo território nacional, que estão divididos em dois grupos: Atacados Ge-neralistas e Especialistas.

Com a realização de reuniões e workshops, a equipe da Linha Atacado, em parceria com os representantes de vendas dos atacadistas, acompanha o giro dos produtos, identificando as necessidades dos mercados sazonais e o posicionamento. “Com esta prática, estimula-mos a equipe de vendas dos atacadistas a venderem a linha de produtos Atacado Ourofino aos clientes”, destaca a repre-sentante comercial da Ourofi-

no, Virgínia Dias.De acordo com o gerente de

compras de medicamentos ve-terinários e agrícolas do Centro Atacadista EMBRASIL, José Rô-mulo Cheloni Felga, a Ourofino é uma empresa que tem como diferencial as estratégias em treinamentos e o material pro-mocional. “A empresa conse-gue atingir as nossas expectati-vas, treinando pessoalmente os nossos 800 representantes em todo o país. Isso faz com que cada profissional da EMBRASIL se lembre da marca Ourofino quando um cliente procura por um produto veterinário”, afir-

ma. Para Claret, que está desde

o começo nesta empreitada, a criação da Linha Atacado é um grande sinalizador do sucesso da empresa nestes 25 anos. Este segmento é conquistado por meio de marcas fortes e conso-lidadas. “Nossa meta é cada vez mais aumentarmos o portfólio da linha e buscarmos no merca-do grandes marcas que possam ter o mesmo sucesso que tive-mos com o Lepecid BR Spray. Em 2012 o nosso desafio é transformar o Atacado em uma linha multimarcas”, ressalta.

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SAÚDE VEGETALDefensivos agrícolas da Agrociência protegem agricultura das principais pragas

Agrociência

O mercado agrícola se expan-de cada vez mais no Brasil. O forte crescimento traz desenvolvimento para os produtores e impulsiona a economia do país. O ano de 2012 começou mais uma vez com bons números para o agronegócio. O superávit da balança comer-cial no primeiro trimestre atin-giu US$15,09 bilhões, com forte participação dos complexos: soja (US$ 4,83 bilhões), sucroalcoolei-ro (US$ 2,24 bilhões) e café (US$ 1,76 bilhão). O principal parceiro comercial foi a China, que regis-trou um aumento de 84,5% nas vendas, em relação ao ano pas-sado. “Temos uma excelência na produção agrícola, fato que deve perdurar por um bom tempo. Vejo um futuro promissor para o Brasil e se aliviarmos alguns pro-blemas como a carga tributária e tivermos uma política econômica que incentive ainda mais o inves-

timento na produção, vamos es-tar aptos a falar em condições de igualdade com qualquer país do mundo” comenta o economista José Rita Moreira.

Dados da Organização das Na-ções Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) indicam que a produção global de alimentos crescerá 70% até 2050, em rela-ção aos níveis de 2009, já que a população deve alcançar 9 bilhões de pessoas. Como um dos princi-pais fornecedores de comida do mundo, o Brasil espera acompa-nhar este índice com aumento da colheita de 153 milhões de tone-ladas/ano para 185 milhões de to-neladas/ano até 2020, um acrés-cimo de 21%, de acordo com o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). As culturas com mais variações de-vem ser soja, trigo e milho.

Para ter aumento da produti-vidade, o agricultor precisa con-trolar diariamente insetos, fungos e plantas infestantes que com-petem por água, luz e absorção dos nutrientes e prejudicam o de-senvolvimento vegetal. Dados da

última década do Mapa mostram que o produtor está consciente sobre esta luta. A venda de de-fensivos agrícolas cresceu 190% entre 2000 e 2010, movimen-tando no último ano da pesquisa US$ 7,3 bilhões ou 14,25% do consumo mundial. Há dois anos no mercado, a Ourofino Agroci-ência é uma parceira neste com-bate, com uma linha que atende ao controle de todas as pragas. O portfólio já conta com os seguin-tes produtos: BrilhanteBR, Demo-lidorBR, Eleve, MagnusBR, Impe-radorBR, SucessoBR, FortalezaBR, BeloBR, AclamadoBR, ProdutorBR e a mais nova arma, o Diamante BR. “Queremos levar um grande leque de soluções para atender as necessidades do produtor e mais novidades vêm por aí. Esperamos estar com 15 produtos até o fim do ano”, ressalta a gerente de Marketing, Marina Baiochi.

Para que os produtos tenham maior eficiência no campo, a Ou-rofino tem uma equipe técnica

que dá assistência às proprieda-des. Para facilitar o uso, os de-fensivos agrícolas da Agrociência têm diferenciais nas embalagens e solubilidade. Outro importante cuidado é com as matérias-primas e para que elas cheguem com total qualidade até a fábrica de Uberaba (MG) foi aberto um escri-tório de representação na China, o maior fornecedor de insumos da empresa. “A China é o gran-de celeiro de matérias-primas do mundo para defensivos. Temos lá uma equipe de engenheiros bra-sileiros e chineses acompanhando os fornecedores para recebermos os produtos com a qualidade que a Ourofino sempre preservou”, comenta o presidente da Agroci-ência, Jurandir Paccini Neto.

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Mercado

Nossos Parceiros

Há dois anos a Global Agrone-gócios é distribuidora exclusiva da Linha Ourofino Equinos no estado do Rio Grande do Sul. Instalada em Porto Alegre, a empresa ofe-rece, para mais de 1.500 clientes, a linha completa de vermífugos, anti-inflamatórios e suplementos para cavalos da Ourofino.

A história da Global começou em 2003, quando o fundador Pe-tronius Moreira de Castilhos deci-diu abandonar o seu trabalho em uma indústria de produtos veteri-nários para investir na distribuição de medicamentos para equinos, bovinos e animais de companhia.

Hoje, a empresa conta com uma equipe de vendas forte e

preparada. São 13 vendedores, um promotor de vendas e dois su-pervisores que dão todo o suporte aos clientes nos quatro cantos do Estado gaúcho, levando as melho-res soluções que a Ourofino ofere-ce para a saúde dos animais.

A preparação dos profissionais

da Global Agronegócios também é referência no mercado. Há cinco anos uma empresa de consulto-ria foi contratada para desenvol-ver treinamentos de capacitação à equipe, desde a abordagem, comportamento, apresentação até a utilização das ferramentas

de vendas. Os resultados de um trabalho

bem desenvolvido vêm da dedica-ção da empresa, dos profissionais envolvidos e de grandes parcerias. Atuar em conjunto com a Ouro-fino foi muito importante para a Global Agronegócios em 2011, ano em que a distribuidora con-seguiu aumentar 50% do seu fa-turamento.

“A Ourofino é uma empresa em que podemos confiar. Trans-mite segurança e qualidade aos nossos clientes. O nosso trabalho ainda está no início, mas já con-seguimos visualizar grandes con-quistas para os próximos anos”, afirma Petronius Castilhos.

EFICIêNCIA NO RIO GRANDE DO SULGlobal Agronegócios é referência no mercado gaúcho

TENDêNCIAS DO MERCADO DA CARNE BOVINAMarcus Rezende - Diretor Técnico da Ourofino Agronegócio

Ao ser indagado sobre o con-sumo de carne, imediatamente me vem à mente um belo churras-co com picanha ou um suculento bife grelhado. Afinal, como um bom brasileiro, tenho a carne bo-vina como preferida. Entretanto, a queridinha do consumidor nacio-nal ainda precisa evoluir em mui-tos mercados o que dá boas ex-pectativas a todo setor pecuário.

Hoje, o maior consumidor da carne brasileira é o nosso próprio país, no entanto, o setor trabalha para colocar a nossa carne em ou-tros mercados, permitindo valores mais atrativos ao produtor. Barrei-ras sanitárias foram suplantadas e as de sustentabilidade e gusta-tivas estão a caminho de serem transpostas por muitos players do setor pecuário. Com isso, quem primeiro se adequar às exigências ambientais e também dos bovinos procurados pelo mercado terá mais lucros e longevidade na ati-vidade.

O mundo está faminto e a de-manda por proteínas de origem

animal tende a resultar em um rit-mo de produção cada dia maior. Por outro lado, o mercado inter-no permanece muito receptivo e o aumento da renda do brasileiro tem permitido a alteração no per-fil de consumo de carnes pelas classes D e C. Observa-se, ainda, a classe B com disponibilidade de maior desembolso para adqui-rir carnes nobres, de maior valor

agregado e com diferenciais gus-tativos antes exclusivos da classe A.

Indiferente às tendências, o fato é que o mundo precisa de alimento e não há uma die-ta equilibrada sem proteínas de origem animal, portanto: o pro-dutor pode continuar investindo em sanidade, bem-estar animal e sustentabilidade, pois sem água

e alimento o mundo para. Não há dúvidas de que a importância destes insumos tende a aumentar no mesmo ritmo que o do cresci-mento da população mundial, e o Brasil é um dos poucos países com capacidade de suprir esta deman-da, ou seja, o agronegócio brasi-leiro pode continuar evoluindo a passos largos, pois o horizonte é promissor e de muito trabalho.

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De Norte a Sul do Brasil, a Ourofino possui a maior equipe de campo destinada a atuar na divulgação da marca e também levar informações ao produtor rural. Em todo o país, coordenadores, vendedores técnicos e representantes realizam palestras, ciclos de capacitação e dias de campo e, assim, contribuem para o desenvolvimento do agronegócio e da saúde animal.

Neste espaço conheça este importante trabalho.

Equipe de Campo

EQUIPE CAPACITADAConheça o dia a dia da equipe de vendas da Ourofino

Consórcio “Master LP”

Em parceria com a loja Casa do Fazendeiro, em Campos (RJ), a equipe comercial supervisionada pelo coordenador comercial da Ourofino nos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Zona da Mata de MG, Peter Bellico, realiza o consórcio “Master LP”.

O evento virou tradição na Casa dos Fazendeiros, pois os pecuaristas cobram se não for realizado.

Durante três meses, sempre na primeira segunda-feira do mês, 60 produtores se reúnem no local para participar do sorteio do consórcio. Durante o encon-tro, são sorteadas 20 cotas de 1 frasco de Master LP. “O ganhador do produto sente-se incentivado a comprar mais litros do endectocida para aplicar em seu gado, com isso chegamos a vender 250 litros de Master LP no consórcio”, diz Bellico.

Na oportunidade, a equipe da Ourofino ainda realiza palestras, treinamentos e promoções aos convidados do encontro. “Já estamos levando esta ação para outras lojas e revendas da regional. Nos-so próximo passo será incluir no consórcio o Fluatac DUO”, ressalta o coordenador.

Treinamento de Higienização Bucal

Pelas fazendas do Sul do Pará, o vendedor técnico da Ourofino, Cristiano Passarin, mi-nistra treinamentos do programa de Soluções Integradas em Gestão Agropecuária (SIGA), capacitando gerentes, peões, vaqueiros e mé-dicos veterinários das propriedades. Passarin também utiliza em seu trabalho uma ação voltada às crianças das fazendas Cliente Ouro: uma palestra sobre Higienização Bucal.

No total, 80 crianças já participaram do en-contro em que são distribuídos kits contendo uma cartilha, lápis de cor e produtos higiêni-cos como pasta, escova de dente e fio dental. “Ensino o passo a passo para escovar os den-tes, lavar as mãos e os pés”, explica Cristiano Passarin.

O vendedor técnico já ministrou o treina-mento sobre Higienização Bucal na Mafra Agropecuária, na fazenda Vale Formoso, que pertence à SAIC Agropecuária, e na fazenda Santa Tereza S/A. Em 2012, Passarin preten-de promover esta ação nas 12 propriedades Cliente Ouro da região.

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Artigo Técnico

RICOBENDAZOLE 10

Ingo Mello, M.V., Supervisor Técnico (Gado de Corte)

Enquanto os confinamen-tos trabalham dia e noite no fechamento dos animais para engorda e acabamento em um curto período, existe uma preocupação cada vez mais evidente após o abate dos primeiros lotes, devido às primeiras ocorrências da cisticercose bovina. Para os pecuaristas, um clima de in-certeza, insegurança e, até mesmo, de revolta se instala, com a preparação dos ani-mais que irão para o próximo abate.

Tanta dedicação na com-pra bem feita e nos cuidados com a chegada dos animais, a escolha do melhor protoco-lo sanitário, a vermifugação/vacinação ajustada para o

melhor desempenho técni-co/econômico e uma dieta rigorosamente calculada, podem estar comprometidos por uma pequena surpresa que só vamos perceber bem na hora do abate. A cisticer-cose bovina é uma doença silenciosa. Os animais não apresentam sinais clínicos ou desempenho prejudicado. A infecção se instala na carne do animal e ali se desenvol-ve com formato semelhante ao de uma pequena bolha, vesícula ou cisto, que pode atingir até 8 mm de diâme-tro. Um único animal pode apresentar centenas de cistos com diferentes tamanhos, alguns visíveis ao olho nu, outros imperceptíveis, mes-

mo a um olhar bem treina-do. Inicialmente, os cistos são identificados no múscu-lo mastigador (bochecha do animal) e na língua, durante a inspeção de abate. Quando os cistos são encontrados, as carcaças destes animais são desviadas para uma melhor inspeção nos demais mús-culos e aí mais um grande problema surge, a carcaça é retalhada com grandes preju-ízos neste processo, tanto no valor dos cortes quanto nas perdas para retirada dos cis-tos. Algumas carcaças, com menor quantidade de cistos calcificados, são liberadas imediatamente para o consu-mo, outras sofrerão na maio-ria das vezes um desconto de

30% sobre o valor da arroba a ser pago ao pecuarista para cada animal que recebe um tratamento a frio para morte dos cistos presentes na car-caça.

A saída estratégica para este grande problema é a utilização do Ricobendazole 10 na recria, terminação a pasto e no protocolo de en-trada dos animais para con-finamento.

Ricobendazole 10 é o ver-mífugo que atua em todas as fases dos vermes, inclusive sobre a cisticercose bovina. Com 28 dias de ação e ape-nas 14 dias de carência para carne, é o vermífugo mais re-comendado para animais em terminação e confinamento.

PARA QUEM COMEÇA E TERMINA COM CHAVE DE OURO!

Cisticerco presente na carne bovina

foto: ingo Mello

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Perfeita combinação de Moxidectina, Praziquantel e Vitamina E, o novo Moxi Duo alia-se à Iver Gel, Aba Gel e Iver Pasta para formar a linha mais completa de antiparasitários. É a Ourofi no oferecendo o melhor protocolo sanitário em vermifugação para sua propriedade.

Linha Equinos Ourofi no. Compromisso com uma grande paixão.

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Moxi Duo.Completa essa história com confi ança.

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