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O quê? Por quê? Quem? Como? Onde? Quando? Informativo Periódico da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Integrantes do Ministério Público e Defensoria Pública no Estado do Rio de Janeiro Ltda. Informativo Coomperj Ano V . Nº 13 . 2016 ONDE TODOS SOMOS IGUAIS, ONDE TODOS SOMOS DONOS. Sicoob já é o 51º maior grupo privado do Brasil PAG 7 Por que unir-se é um bom negócio PAG 8 União de cooperativas deixou o Sicoob Coomperj em condições de oferecer mais e melhores produtos e serviços a mais de 3.200 associados. Queremos competir com as instituições que dominam o mercado. A diferença é que aqui todos somos iguais, aqui todos somos donos. PAGs 2 a 6

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O quê? Por quê? Quem? Como? Onde? Quando?Informativo Periódico da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Integrantes do Ministério Público e Defensoria Pública no Estado do Rio de Janeiro Ltda.

Informativo CoomperjAno V . Nº 13 . 2016

ONDE TODOS SOMOS IGUAIS,ONDE TODOS SOMOS DONOS.

Sicoob já é o 51º maior grupo privado do Brasil

PAG 7

Por que unir-se é um bom negócio

PAG8

União de cooperativas deixou o Sicoob Coomperj em condições de oferecer mais e melhores produtos e serviços a mais de

3.200 associados. Queremos competir com as instituições que dominam o mercado. A diferença é que aqui todos somos iguais,

aqui todos somos donos.

PAGs 2 a 6

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Por que e como surgiu a ideia de organizar a cooperativa?

A história do Sicoob Coomperj começou às 13 horas do dia 2 de maio de 2001, quando os 24 fundadores se reuniram em assembleia geral e a criaram. Estávamos cansados de reclamar dos bancos dos quais éramos clientes. A gente lia todo dia no-tícias sobre seus lucros fabulosos, tarifas absurdas, serviços de-fi cientes... era acintoso!

Pode fazer um balanço rápido desses 15 anos?

O balanço é positivo. A cooperativa sofreu alterações estatutá-rias para se adaptar à conjuntura econômico fi nanceira do país. Começamos atendendo apenas os membros do MPRJ e seus familiares. Depois, os servidores. Mais tarde, os procuradores

É nos momentos de incerteza que crescemos mais.

Nesta entrevista, o presidente do Sicoob Coomperj, Luiz Antônio F. de Araujo, faz um balanço da conferência de Belfast e conta por que as cooperativas mantêm a trajetória de crescimento mesmo nos períodos mais críticos

de turbulências � nanceiras.

da República, do MP Militar e do MP do Trabalho. Nossa legis-lação preconiza e o Banco Central estimula que as cooperati-vas se abram, sejam de livre admissão, que atendam também pessoas jurídicas e que ocorram fusões e incorporações. O que estamos fazendo é isso, priorizando a busca de associados que pertençam a carreiras jurídicas no setor público.

Foi o que aconteceu com a união recente de cooperativas?

Exatamente. A cooperativa dos defensores públicos se juntou à nossa porque unidos seremos maiores, cresceremos muito mais, e isto será bom para todos os integrantes tanto do MP quanto da Defensoria. O ganho imediato é o aumento da base de associa-dos: já somos mais de 3.200 e teremos mais e melhores produ-tos, serviços, promoções, descontos, oportunidades, enfi m.

Essa incorporação era prevista?

A ideia surgiu porque os associados de ambas as cooperati-vas entenderam que seria benéfi ca, e não temos dúvida disso. Curiosamente, encontrei numa edição antiga do nosso jornal uma nota sobre o encontro que tivemos em janeiro de 2008, quando os futuros dirigentes da cooperativa dos defensores vieram pedir informações sobre o funcionamento da Coom-perj. Parece que estava escrito. Crescer é preciso para que o sistema fi nanceiro cooperativo possa competir em igualdade de condições com o sistema bancário.

O senhor está vindo da conferência mais importante do setor. Como foi?

O Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (World Coun-cil of Credit Unions, WOCCU) reúne-se anualmente e desta vez foi em Belfast, na Irlanda do Norte. O tema que predominou, no meu entender, foi sobre os meios e modos de atrair novos cooperados, sobretudo os jovens e as mulheres. Portanto, foi um encontro que deu à comunicação a importância que mere-ce. O tipo de comunicação que precisamos para que o coope-rativismo fi nanceiro seja sempre abordado de maneira criativa e atraente, na linguagem e nas ferramentas utilizadas.

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O que está acontecendo no resto do mundo?

Sem dúvida que sim, tendo como impulso o desenvolvimento tecnológico. Não podemos ficar atrás dos bancos. O coope-rativismo já é uma força reconhecida em muitos países. No Brasil, ainda estamos muito aquém, ainda somos pequenos. Nossa preocupação com os altos investimentos para suportar essa evolução tecnológica tem sentido, mas temos que achar maneiras de sempre competir com as instituições financeiras tradicionais e com outros concorrentes que prestam serviços fora do ambiente bancário.

A chegada de gente mais jovem, portanto, é vital para o sistema?

Sem dúvida. A média de idade do quadro social das coopera-tivas, não apenas da nossa, mas de todas, já é elevada ou falta pouco para se tornar elevada. Os jovens, portanto, são o alvo preferencial, e não apenas das cooperativas. Veja os comerciais dos bancos. Esses jovens estão distantes das instituições finan-ceiras, tanto das tradicionais como das alternativas, que somos nós. E as mulheres também, que já são maioria em tantos se-tores profissionais. No Brasil, a maioria dos associados das coo-perativas é de homens.

Depois de Belfast, o que a comitiva do Sicoob fez?

Fomos para onde tudo começou, fomos até o berço do coo-perativismo. De Belfast partimos para Manchester, especifi-camente para o bairro de Rochdale, onde visitamos o museu erguido no mesmo terreno em que foi instalada a primeira cooperativa, no ano de 1844. Uma visita emocionante, uma viagem no tempo até a famosa reunião dos 28 tecelões que atravessavam dificuldades financeiras e se uniram para lançar as bases de nossas ideias. De lá, encerramos o nosso périplo em Frankfurt, onde visitamos a universidade cooperativista.

O cooperativismo deu certo no mundo, menos no Brasil?

Em muitos países, não é preciso provar mais nada para mos-trar força. Na Alemanha, o nosso total dos ativos significa 30% dos ativos de todo o sistema financeiro. No Canadá, um terço

das agências bancárias do país são, na verdade, cooperativas de crédito e 32% dos canadenses são cooperados. Nos EUA, 100 milhões de norte-americanos são associados. Na França, o total de ativos nas cooperativas já alcança 50% dos ativos de todo o sistema financeiro. Ou seja, na França, temos exatamen-te o mesmo tamanho das instituições bancárias.

Mas no Brasil, ainda falta muito que fazer?

Sim, mas muito já se fez. Nos últimos cinco anos, o volume de recursos emprestados pelas cooperativas cresceu três vezes, pulando de R$ 26 bilhões em 2010 para R$ 73 bilhões no final de 2015. Estamos muito bem e vamos melhorar muito mais.

Momentos de incerteza econômica não são complicados?

Certamente. E é justamente por isso que o ambiente das co-operativas financeiras é mais propício, mais acolhedor para quem precisa tocar sua vida financeira em paz. O foco é sempre no cooperado, enquanto o que as demais instituições buscam é apenas o capital. Claro que a cooperativa precisa de bons re-sultados, mas para dividi-los com todos os seus donos e arcar com os custos. Cooperativa é um lugar onde se faz boa gover-nança, onde se faz inclusão social de verdade, e é por isso que o Sicoob Coomperj e as cooperativas em geral atravessam mo-mento tão bom, com crise e tudo. É nos momentos de incer-teza que crescemos mais. E a marca Sicoob ajuda muito nisso. No ranking da revista Exame, o Sicoob já é um dos 200 maiores grupos privados do país. E ocupa o 51º lugar, não é pouca coi-sa. É também uma das 100 maiores instituições financeiras da América Latina em patrimônio. Estamos na quinta posição em crédito rural no país do agronegócio. Somos a nona instituição em depósitos em poupança, a décima em emissão de cartões de crédito. É uma grande marca, uma grande bandeira.

E o papel do associado?

Sendo ele um sócio, um dos donos do SICOOB Coomperj, o mais importante é que tome consciência de sua importância e prestigie mais ainda nossos serviços e produtos , que não devem mais nada ao portfólio dos bancos comerciais.

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Minutos depois de encerrada a AGE no auditório da AMPERJ, os participantes confraternizaram no salão de entrada da sede do Sicoob Coomperj.

Aqui não tem clientes.Somos os donos do negócio!

Na manhã de 1º de julho de 2016, os integrantes do Ministério Público e da Defensoria Pública aprovaram em Assembleia Geral Extraordinária Conjunta a incorporação do SICOOB Coodperj pelo SICOOB Coomperj. A decisão unânime foi tomada com base no relatório da Comissão Mista formada por três representantes de cada cooperativa, que avaliaram os dados referentes à situação econômico-financeira, patrimonial, tributária e trabalhista das duas instituições financeiras.

Na abertura, o presidente do SICOOB Coomperj, Luiz Antônio Ferreira de Araujo, lembrou que a entidade está completando 15 anos de existência e que nela, como sempre gosta de repetir, “todos somos iguais e todos somos donos”:

“Em 2001, éramos apenas membros do MPRJ, mas com o passar do tempo verificamos que, para dar continuidade ao trabalho, era preciso crescer. Ampliamos, então, a nossa base de associados com o ingresso dos servidores, e depois alteramos o Estatuto para permitir a entrada de todos os integrantes de instituições jurídicas”.

A reunião não durou muito tempo. Começou às 11h e terminou antes do meio-dia, depois da leitura do relatório que aprovou a incorporação e do esclarecimento das poucas dúvidas levantadas.

Como aconteceua incorporaçãoResumo do que foi estudado e decidido pela Comissão Mista após 4 meses de trabalho e centenas de documentos analisados em profundidade

A boa saúde financeira do Sicoob Coomperj e do Sicoob Coo-dperj e a similaridade entre as duas instituições e respectivos

públicos facilitaram o trabalho da Comissão Mista, influencian-do favoravelmente o parecer final que concluiu pela incorpora-ção, de acordo com integrantes da Comissão e técnicos do Si-coob Central Rio que acompanharam o processo. Incorporação é o termo técnico correto, mas membros e servidores do MPRJ e da Defensoria Pública preferem outra palavra: união.

O nome da instituição incorporadora continuará tendo a marca-fantasia Sicoob Coomperj, mas a razão social mudou para Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Integrantes do Ministério Público e da Defensoria Pública no Estado do Rio de Janeiro Limitada.

Para entender o melhor processo que culminou com a aprovação da proposta pela Comissão Mista e pela AGE conjunta, vale a pena lembrar os principais momentos:

Início do trabalho O primeiro passo foi a convocação de Assembleias Ge-rais Extraordinárias no Sicoob Coodperj, no dia 15/1, e no Sicoob Coomperj, em 18/1, para que os cooperados discutissem o assunto. A criação da Comissão Mista foi aprovada nestas duas reuniões e três representantes eleitos em cada uma delas.

• Em 15/1, foram escolhidos os nomes de Nilton Manoel Honório, Marcos Delorme e Roberto Alves dos Reis, pe-los associados do Sicoob Coodperj;

• Em 18/1, os nomes de Plínio de Sá Martins, Mary Virgi-nia Northrup e Sylvia Renata Pereira Aragão Nunes, pe-los associados do Sicoob Coomperj;

• A Comissão Mista começou a trabalhar no dia 1/3.

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O que foi analisado

As análises e estudos feitos por técnicos do Sicoob Cen-tral Rio e pela Comissão Mista compreenderam o perío-do de 31/12/2014 até 29/2, abrangendo, portanto, docu-mentos relativos aos anos de 2014 e 2015 e ao primeiro bimestre de 2016.

• Foram objetos de análises atas de assembleias, relató-rios de auditorias e patrimoniais, balanços e balancetes, entre outros documentos, tais como o Relatório de Pro-cedimentos Previamente Acordados , cuja elaboração é obrigatória nos procedimentos de incorporação. Foram considerados outros aspectos � scais, tributários, jurídi-cos, trabalhistas, operacionais e tecnológicos.

Principais motivos paraa incorporaçãoOs estudos visaram evidenciar diferentes aspectos, tais como histórico das cooperativas, rede de atendimento, públicos e evolução econômico-� nanceira. Sendo assim, as razões que pesaram mais a favor da medida foram:

Nas análises patrimoniais realizadas nas duas cooperativas de crédito foram levantados os seguintes saldos, bem como o somatório após a incorporação.

Sicoob Coodperj Sicoob Coomperj Após incorporação

Total de Associados 604 2.634 3.238

Patrimônio Líquido R$ 4.873.932,92 R$ 25.978.217,56 R$ 30.852.150,48

Capital Social R$ 3.813.049,69 R$ 23.863.376,65 R$ 27.676.426,34

Carteira de Crédito R$ 10.700.920,05 R$ 46.102.349,15 R$ 56.803.269,20

Total de Depósitos R$ 19.379.555,02 R$ 224.002.221,96 R$ 243.381.776,98

Reservas de Lucros R$ 931.419,71 R$ 2.074.433,29 R$ 3.005.853,00

• A semelhança e proximidade entre os públicos repre-sentados pelas duas cooperativas;

• A oportunidade de formação de uma estrutura mais robusta e estável que proporcione aos associados a ele-vação dos níveis de segurança e permita estratégias de expansão capazes de enfrentar os desa� os inerentes ao Sistema Financeiro;

• O conforto de saber que ambas as cooperativas dispu-nham dos serviços centralizados de contabilidade, con-trole interno e risco operacional, entre outros oferecidos pelo Sicoob Central Rio;

• A possibilidade de ganho em escala e de aumento das re-ceitas com a oferta de produtos e serviços do portfólio do Sicoob, bem como a de geração de novos negócios e dis-tribuição de resultados a um número maior de associados;

• A certeza de maiores ganhos para os associados da entidade incorporada, começando pelo portfólio maior dos produtos.

Exemplos: 1) em vez de apenas duas modalidades de crédito, passariam a contar com sete linhas de crédito; 2) as taxas de juros e as tarifas praticadas pelo Sicoob Coomperj são mais competitivas.

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Eu quero ser banqueiro também

“Nossa cooperativa pertencia aos defensores públicos e cumpriu seu papel magni� camente bem. Mas tínhamos um problema: o cooperado um dia vai morrer, e, se a gente não crescer o su� ciente, nosso potencial � nanceiro se redu-zirá. Como vai � car a família dele? Por isso, chegamos à con-clusão de que era preciso nos unir a outra cooperativa. Na Comissão Mista, os estudos mostraram que a incorporação era vantajosa, pois teríamos uma base maior de associados e produtos competitivos, sem cobrar as taxas que os ban-cos cobram. Por isso, eu brinco agora que quero ser ban-queiro e vou trazer toda a minha vida � nanceira para cá”.

Roberto Alves dos Reis

Vamos ter um manancial de negócios

“Este processo me trouxe muitas lembranças boas, pois an-tes de me tornar promotor fui defensor. Minha formação foi na Defensoria. Vim para o MP em 1988 porque enten-di que seria melhor continuar aqui o trabalho de atender os mais necessitados, que iniciei lá. Na Comissão Mista, o que vimos foi que a Coodperj era sólida, dava resultados positivos com sobras signi� cativas, mas tinha um quadro limitado e não havia verba para atender todo mundo. Ago-ra, unidos sob a bandeira do Sicoob, nosso potencial de ex-pansão aumentou muito. A incorporação vai nos trazer um manancial de negócios”.

Plínio de Sá Martins

O que houve foi um reencontro

“Correu tudo como imaginávamos, pois avaliamos que o que estava sendo oferecido pela Coomperj justi� cava a fusão. Somos uma cooperativa menor e o Banco Central incentiva essas incorporações para que haja um aumento dos negócios. Foi um processo dolorido, pois estávamos construindo a cooperativa há oito anos, mas só temos a ganhar. É bom não esquecer que surgimos aqui. Para criar-mos a cooperativa que atenderia os defensores, viemos à Coomperj – ninguém ainda tinha Sicoob no nome – e o Dr. Luiz Antônio nos deu todo o suporte que precisávamos para manter a nossa cooperativa. Portanto, só havia moti-vos para este reencontro”.

Jane Rezende Medina

Fizemos o melhor. Agora é preciso mudar

“Em oito anos de história da Coodperj, fui presidente nos últimos seis anos e vice-presidente no primeiro biênio. É bom lembrar que a Defensoria Pública nasceu no Minis-tério Público até acontecer um afastamento. Hoje, porém, as duas entidades vivem o auge de sua a� rmação institu-cional e � caram mais próximas. Nunca o momento foi tão bom para esta união. Íamos bem, crescendo 10% ao ano, porém precisávamos ampliar nosso leque de opções. Já recebemos a sinalização de novos defensores querendo aderir ao projeto. A cooperativa do MP é mais antiga, muito boa em termos de governança e, portanto, tenho certeza de que o que � zemos foi o melhor para a Coodperj e para seus associados”.

Nilton Manoel Honório

Rumo a novos e melhores produtos serviços.Defensores públicos, promotores e procuradores de Justiça juntos na mesma instituição? Isto não é novidade para eles. No passado, já estiveram unidos na mesma entidade: antes da criação da Defensoria do Rio de Janeiro, os defensores fizeram parte do Ministério Público, conta o defensor público aposentado Célio Erthal Rocha em seu livro-referência “Um olhar sobre o Ministério Público fluminense”.

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Sicoob já é o 51º maiorgrupo privado do Brasil

Numa edição especial, a revista Exame incluiu o Sicoob na área restrita dos 200 maiores grupos privados do Brasil, ocupando a 51º posição do ranking. Nossa bandeira me-receu outros destaques: o Sicoob ocupa o 5º lugar entre as instituições � nanceiras que oferecem crédito rural, o 9º lu-gar em depósitos em poupança, o 10º em emissão de car-tões de crédito, o 20º em empréstimos e � nanciamentos, entre outros indicadores.

Boas notícias não faltam: em apenas cinco anos, o Sicoob registrou um aumento de 101% em seus ativos totais, pas-sando de R$ 28,6 bilhões em 2011 para R$ 57,6 bilhões em 2015. Ou seja, dobramos de tamanho! No mesmo período, o patrimônio líquido deu um salto de 93%, passando de R$ 7,2 bilhões em 2011 para R$ 13,9 bilhões em 2015.

BELFAST 2016Em busca de associados mais jovens

e do público feminino

A ampliação da base cooperada com ênfase na atração dos mais jovens e do público feminino, ainda minoritário, foi um dos temas predominan-tes na reunião anual do Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito (World Council of Cre-dit Unions – Woccu), que aconteceu entre os dias 17 e 20 de julho em Belfast, na Irlanda do Norte.

Dirigentes do Sicoob Confederação, das 16 Cen-trais e do Bancoob participaram do fórum que reuniu representantes de 57 mil cooperativas de crédito e de seus 217 milhões de associados em 105 países.

De 28 a 30 de setembro, as cooperativas � liadas ao Sicoob no Estado do Rio de Janeiro, inclusive o nosso Sicoob Coomperj, participarão do 11º Congresso Brasileiro de Cooperativismo de Crédito (CONCRED), que será realizado no Windsor Conventions & Expo Center, na Barra da Tijuca.

Palestras de especialistas no nosso negócio, a feira cooperativista e até uma escola de samba apresentando como enredo o cooperativismo � nanceiro es-tão entre as principais atrações do 11º CONCRED.

Vai ter até o samba enredo do cooperativismo

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ROTEIRORio de Janeiro/Salvador/Búzios/Santos/Rio de Janeiro

SAÍDA RIO26 de fevereiro de 2017

CHEGADA RIO5 de março de 2017

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A aglutinação entre instituições fi nanceiras cooperativas, na linha do que tem ocorrido no sistema bancário convencional e em outras ramifi cações empresariais, vem alcançando resulta-dos animadores. Expansão da rede de atendimento, ampliação do número de cooperados e aumento do volume de negócios são alguns dos indicadores que demonstram sensível melhora com esse movimento.

A reunião de forças no meio cooperativo é também funda-mental para a sustentabilidade do setor, visto que 80% dos negócios no sistema fi nanceiro nacional estão concentrados em apenas 5 bancos.

O princípio orientador do processo é o ganho de escala, que, aliado à redução de estruturas administrativas, conduz a uma precifi cação mais vantajosa para o conjunto de associados (de ambas as cooperativas) e permite a elevação dos limites ope-racionais em razão do crescimento do patrimônio liquido. Com um patrimônio mais substantivo e limites operacionais mais generosos, as entidades conseguem captar mais recursos, em-prestar mais e em maior volume e atender a um contingente mais representativo de associados.

Por que unir-se é um bom negócio

Outro efeito é a melhora na qualidade do atendimento, uma vez que as equipes serão infl uenciadas por uma nova cultura e pelo orgulho de fazer parte de uma instituição mais sólida. Ademais, permanecerão os profi ssionais mais bem preparados e comprometidos com a organização.

É importante ressaltar que os cooperados, oriundos das duas cooperativas, são donos em iguais condições, com pleno pro-tagonismo quantos aos rumos da entidade. E é por isso que o sucesso do “novo” empreendimento depende da convergência de todos que, juntos e alinhados, construirão uma empresa cada vez mais forte e melhor!

Informativo periódico do SICOOB Coomperj – Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Integrantes do Ministério Público no Estado do Rio de Janeiro Ltda.www.sicoobcoomperj.com.br

Sede: Rua Rodrigo Silva, 26/9º andar, Centro - Rio de Janeiro-RJ – CEP 20011-040 – Tel.: (21) 2506-2700Postos: Av. Marechal Câmara, 370/4º andar , Centro - Rio de Janeiro-RJ - CEP 20020-080 - Tel. (21) 2550-9021Av. Nilo Peçanha, 12, sala 818 , Centro - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20020-100 - Tel. (21) 2240-2533 R. Visconde de Sepetiba, nº 519, 4º andar - Niterói (RJ) - CEP.: 24020-206 - Tel (21) 2622-7544Rua Dr. Mário Guimarães, nº 1050, 2º andar, Centro - Nova Iguaçu (RJ) - CEP.: 26255-228 Tel.: (21) 2667-1845Rua General Dionísio, Qd 115, Bairro 25 de Agosto (7º andar do MP) Duque de Caxias - RJ -CEP: 25075-095 - Tel.: (21) 2771-6522Av. Getúlio Vargas, 2.670 (térreo do MP) - Santa Catarina, São Gonçalo - RJ - CEP: 24.416-262 – Tel. (21) 3705-6348

Conselho de Administração: Luiz Antônio Ferreira de Araujo (Presidente), Plínio de Sá Martins (Vice-Presidente), Alexandre Murilo Graça, Rubens da Cruz Nunes e Virgílio Panagiotis Stavridis.Conselho Fiscal: Mary Virgínia Northrup, Maria da Conceição L. de Souza Santos e Lourdes Gamba (Titulares); Maria do Carmo dos Santos Casa Nova, Glória Márcia Percinoto e Fanny F. Lopes (Suplentes).Diretoria Executiva: Luiz Antônio Ferreira de Araujo (Diretor-Presidente), Denise R. Estrella (Diretora Operacional) e Sylvia Renata Aragão Nunes (Diretora Administrativo-Financeira).Editor: José Sergio Rocha (MTb 14.013) / [email protected] grá� co e diagramação: Sheila Neves do Rêgo e Pamela Aragón

O quê? Por quê?Quem? Como?Onde? Quando?

Ano V. Nº 13 . 2016

Ênio Meinen é advogado, pós-graduado em Direito da Empresa e da Economia (FGV), em Advocacia Empresarial em Ambiente Globalizado (Unisinos/RS) e em Gestão Estratégica de Pessoas (UFRGS), e autor/coautor de vários artigos e livros sobre cooperativismo � nanceiro – área na qual milita há 32 anos -, entre eles a obra “Cooperativismo � nanceiro: percurso histórico, perspectivas e desa� os”. Ex-diretor vice-presidente de políticas corporativas do Sicredi e ex-juiz do Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais do RS (TARF), atualmente é diretor de operações do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob).

Convidado a escrever sobre processos como o que resultou na incorporação do Sicoob Coodperj pelo Sicoob Coomperj, o diretor do Bancoob Ênio Meinen gentilmente nos enviou este texto esclarecedor sobre a iniciativa .