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Oficina de Dispositivos Inalatórios
William Salibe Filho Médico assistente da Disciplina de Pneumologia da FMABC
Professor de Pneumologia da Faculdade de Medicina do Centro Universitário São Camilo
Membro do GRESP - SBMFC
William Salibe Filho – Conflito de Interesses
De acordo com a norma no 1.595/2000 do Conselho Federal de Medicina, declaro ter vínculos de patrocínio para participação de estudos clínicos, conferências ou atividades de consultoria, com as seguintes indústrias farmacêuticas:
Não tenho para esta aula.
• História e apresentação dos dispositivos.
• Videos educativos.
• Visão da enfermagem.
• Considerações finais.
Dispositivos inalatórios
• Quem já ouviu falar de dispositivo inalatório?
• Quem tem confiança quanto ao uso das medicações
inalatórias?
Dispositivos inalatórios
• Quais dispositivos vocês conhecem?
1.Spray
2.Aerocaps
3.Breezhaler
4.Diskus
5.Turbuhaler
6.Respimat
Dispositivos inalatórios
• Europa - século XIX
• Navegadores de viagens da Índia
• Principal via administração/medicamentos: doenças
obstrutivas
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Dispositivos inalatórios
• 4000 anos - Inalação de anticolinérgico natural (Datura sp)
• 200 anos - Introdução de Datura na Europa
• 140 anos - Vaporizador portátil
• Década de 30 - Modernos estudos sobre aerossóis, adrenalina
• Década de 50 - Squeeze-bulb, nebulizadores de jato Aerossol dosimetrado com
CFC (1956)
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Dispositivos inalatórios
• Década de 60 - Spinhaler (1o inalador de pó)
• Década de 70 - Rotahaler. Autohaler (1o aerossol dosimetrado auto-disparado
pela inspiração)
• Década de 80 – Espaçadores
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Dispositivos inalatórios
• Década de 90
Espaçadores de metal
Turbuhaler (1o inalador de pó com múltiplas doses)
Aerolizer e acuhaler/diskus (1o inalador de pó com marcador de dose)
Aerossol dosimetrado com HFA
• Década de 2000: respimat
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Deposição Pulmonar
• Difusão Browniana – aerossóis menores 1 microm são inalados e exalados
• Sedimentação gravitacional – aerossóis 1 a 5 micra
• Impactação por inércia - > 5 micra – orofaringe/bifurcações das vias aéreas
superiores
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Deposição Pulmonar
• Deposição pulmonar média aerossol:
• 10% da dose inalada
• 6 a 30% - dependendo do dispositivo/droga/técnica/uso/grau obstrução vias
aéreas.
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Deposição Pulmonar
• Dispositivo: desenho determina tamanho do aerossol
• Formulação medicamentos: densidade, carga eletrostática, mistura/propelentes
• Técnica de inalação: pico/manutenção fluxo inspiratório/volume
inspiratório/grau insuflação pulmonar/duração da pausa pós-
inspiratória/coordenação entre disparo/inspiração
• Paciente – grau obstrução vias aéreas/co-morbidades/técnica uso dispositivo.
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Eficácia
• Deposição de aerossol marcado:
• Indireto – cálculo diâmetro aerossóis – impactadores/moldes vias aéreas
• Direto – avaliação porcentagem deposição pulmonar = vias aéreas centrais ou
periféricas/deposição estômago
• Cintilografia/tomografia com emissão de pósitrons.
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Eficácia
• Farmacocinéticos: biodisponibilidade pulmonar/sistêmica
• Urinária
• Sérica
• Clínico-funcionais
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Aerossóis Dosimetrados
• Vantagens:
• Portáteis
• Múltiplas doses – 120 a 300
• Propelente hidrofluoralcano não lesa a camada ozônio
• Maior deposição periférica de aerossol de alguns corticosteróides
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Aerossóis Dosimetrados
• Desvantagens
• Coordenação disparo/início da inspiração
• Temores infundados
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Inaladores de Pó
• Vantagens
• Sem propelente
• Técnica uso simples
• Preparo simplificado
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Inaladores de Pó
• Desvantagens
• Maior custo do conjunto droga-dispositivo que AD
• Dúvidas se a dose foi liberada
• Problemas com alta umidade/temperatura
• Maior dependência do fluxo inspiratório
• Sensação de pó na garganta ou gosto desagradável
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Espaçadores
• Comprados
• Artesanais
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Espaçadores • Vantagens:
• Facilita o uso dos AD
• Dispensa coordenação disparo-inspiração
• Reduzem deposição na orofaringe
• Aumentam a deposição pulmonar
• Uso do AD independente da idade
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Espaçadores • Desvantagens
• Dificuldade transporte
• Necessidade limpeza periódica
• Atração eletrostática com parede do espaçador
• Custo
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Dispositivos inalatórios
• Vantagem
• 40% depositada nos pulmões
• Não precisa de fluxo de ar
Spiriva Respimat Julho/2009
Dispositivos inalatórios
• Desvantagem
• Custo elevado
• Dificuldade de uso
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