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Medalha de Mérito Cultural, grau Ouro, do Municipio de Porto de Mós Investigador portomo- sense recebido pelo Presidente da Republica Samuel Martins, jovem de Porto de Mós que venceu a 20ª edição do Prémio Científi- co IBM, foi recebido pelo Pre- sidente da Rapublica, em au- diência privada. Última PUB Na próxima edição: A primeira grande entrevista de José Ferreira, após a derrota eleitoral de há 5 anos. Porto de Mós vai receber menos do Orçamento de Estado Se a proposta de orçamen- to para 2011 for aprovada, tal como está, Porto de Mós vai receber menos cerca de 600 mil euros de verbas do Esta- do, uma redução substancial em relação ao ano anterior. Pág. 8 António Bastos diz que o tiro foi acidental O empresário António Bastos “jurou por Deus” não ter ma- tado José da Silva intencio- nalmente. “Foi sem querer”, garantiu perante o Tribunal de Júri de Porto de Mós. A sentença é conhecida a 16 de Novembro. Pág. 9

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Medalha de Mérito Cultural, grau Ouro, do Municipio de Porto de Mós

Investigador portomo-sense recebido pelo Presidente da Republica

Samuel Martins, jovem de Porto de Mós que venceu a 20ª edição do Prémio Científi -co IBM, foi recebido pelo Pre-sidente da Rapublica, em au-diência privada.

Última

PUB

◘ Na próxima edição:

A primeira grande entrevista de

José Ferreira, após a derrota eleitoral

de há 5 anos.

Porto de Mós vai receber menos do Orçamento de Estado

Se a proposta de orçamen-to para 2011 for aprovada, tal como está, Porto de Mós vai receber menos cerca de 600 mil euros de verbas do Esta-do, uma redução substancial em relação ao ano anterior.

Pág. 8

António Bastos diz que o tiro foi acidental

O empresário António Bastos “jurou por Deus” não ter ma-tado José da Silva intencio-nalmente. “Foi sem querer”, garantiu perante o Tribunal de Júri de Porto de Mós.A sentença é conhecida a 16 de Novembro.

Pág. 9

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“O PORTOMOSENSE”

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Destaque

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MOMENTOS QUE MARCARAM O ÚLTIMO ANO

O balanço que Salgueiro não quis fazerJoão Salgueiro foi eleito,

há um ano, para um segun-do mandato à frente da Câ-mara Municipal. Uma vota-ção expressiva, que refor-çou o poder socialista num número recorde de cinco ve-readores e que, segundo ad-mi� u há um ano “reforçou a responsabilidade”.

Apesar do resultado histó-rico do PS em Porto de Mós, João Salgueiro entende, na passagem de um ano sobre as eleições, “não haver in-teresse” em fazer a avalia-ção. Mesmo que durante este ano Porto de Mós te-nha ganho uma das 7 Mara-vilhas Naturais ou que obras emblemá� cas como o par-que verde ou o IC9 estejam a avançar no terreno

Em alterna� va, o jornal O Portomosense recorda al-guns dos momentos deste primeiro ano de mandato.

Mira de Aire com estatuto de

Maravilha

Foi uma das grandes apos-tas da autarquia durante o úl� mo ano: garan� r a elei-ção das Grutas de Mira de Aire no concurso que ele-geu as 7 Maravilhas Naturais de Portugal. Um esforço re-clamado pela autarquia, que se recusou a aceitar um vo-to de louvor dirigido à admi-nistração das grutas, por en-tender que não se fazia jus-

� ça ao empenho da Câmara Municipal. Por saber está ainda o que fazer com esta maravilha que saiu ao con-celho.

Polémica da casa velório enterrada

Alimentou muitas polémi-cas, mas balanço feito, po-de dizer-se que a casa ve-lório é uma vitória de João Salgueiro e talvez a maior inauguração do úl� mo ano. A localização foi muito con-testada, chegaram a correr pe� ções contra a localiza-

ção, que acabaram por não reunir as assinaturas espe-radas, no entanto, João Sal-gueiro inaugurou a casa ve-lório no local que defendeu e, passados poucos meses sobre a sua inauguração, já ninguém se lembra da con-testação gerada.

Câmara mais social

Será justo afi rmar-se que a área social foi a que teve mais visibilidade neste úl-� mo ano. No início do ano foi inaugurada a loja social, criando um novo mecanis-

mo de ajuda às famílias mais carenciadas do concelho. Entretanto decorreram já duas campanhas de recolha de alimentos.

A troca de cadeiras

A cons� tuição do execu� -vo tem dado que falar no úl-� mo ano. Primeiro vieram as crí� cas à atribuição de pelouros a todos os elemen-tos do PS, alargando a equi-pa do execu� vo para cinco elementos. Poucos meses depois há reformulação da equipa, com a saída de Rui

Neves para o cargo de direc-tor do Agrupamento de Es-colas de Porto de Mós, obri-gando à subida de Fernando Monteiro, que assume o pe-louro do desporto, enquan-to Albino Januário passa a acumular a vice-presidência e as fi nanças, com as áreas da cultura e turismo.

O embaraço da Cruz da Légua

Será a grande derrota de João Salgueiro neste ano de mandato. E só não foi um maior embaraço, porque a oposição não fez o aprovei-tamento polí� co que seria de esperar.

A construção do pólo es-colar da Cruz da Légua foi uma promessa eleitoral e uma prioridade assumida por João Salgueiro. A depu-tada do PSD, Ana Narciso lançou dúvidas sobre a van-tagem da obra, tendo em conta as condições das es-colas da Tremoceira e Pe-dreiras. Dúvidas rejeitadas por João Salgueiro, mas con-fi rmadas, poucos meses depois, pelo Ministério da Educação, ao não garan� r fi -nanciamento para a obra.

Parque Verde: a obra que todos vêem

e ninguém conhece

Há meses que a várzea de Porto de Mós está numa ro-

da viva devido à constru-ção do parque verde, uma das grandes bandeiras de João Salgueiro. A obra es-teve em destaque no orça-mento da autarquia para es-te ano, assim como outros projectos compar� cipados pela União Europeia (sanea-mento e Casa da Cultura de Mira de Aire e 3.ª fase da zo-na industrial), que também são já bem visíveis no terre-no. Também neste caso João Salgueiro tem sido parco em palavras, não revelando, pa-ra já, detalhes de um pro-jecto que provoca grande curiosidade junto dos porto-mosenses.

Capital da calçada não sai do papel

Foi um dos trunfos de João Salgueiro na campa-nha eleitoral: fazer de Por-to de Mós a Capital Mundial da Calçada à Portuguesa. No início do ano deviam ter co-meçado os cursos de forma-ção para calceteiros, sen-do que a ideia era criar uma escola, um museu e ac� vi-dades ligadas à calçada. O execu� vo PS até chumbou a proposta do PSD para a cria-ção de um fes� val da pedra, � rando da gaveta o projec-to, mas que ainda não deu mais sinais de vida.

Eleições na concelhia do PSDAmanhã, dia 29 de Ou-

tubro, a concelhia de Por-to de Mós do PSD elege no-vos dirigentes, sendo certo que haverá mudanças na li-derança dos sociais-demo-cratas, pois Olga Silvestre já manifestou publicamente a intenção de não se recandi-datar.

Carlos Venda, presiden-te da Junta de Freguesia de

Serro Ventoso, e ex-líder da concelhia, é, para já, o único candidato conhecido ao lu-gar até agora ocupado pela advogada da Cruz da Légua.

No PS também já é conhe-cida a intenção de Rui Ne-ves sair da liderança da con-celhia. Há alguns meses as eleições chegaram a estar marcadas, no entanto, a fal-ta de listas ditou a anulação

da votação. Fonte do PS re-fere que a nova liderança lo-cal do PS poderá acontecer em breve, já que estava pre-vista a marcação de novo acto eleitoral depois do con-

gresso distrital do PS que te-ve lugar recentemente.

Até que entre nova equi-pa, a actual vai mantento a “gestão corrente” da conce-lhia.

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-3- Destaque

1 - De forma sucinta co-mo avaliam este 1º ano de mandato?

Con�nuamos sem qual-quer estratégia em termos de desenvolvimento do Con-celho. Em termos sectoriais também ninguém conhece qual é o projecto, na Edu-cação, no Desporto, na Cul-tura, no Desenvolvimento Económico, no Saneamento na Acção Social. Muitas das promessas eleitorais rapi-damente foram esquecidas. O Parque Verde, está a fi-car um Parque de Diversões com a Várzea coberta de ci-mento e os solos impermea-bilizados em leito de cheia. A recuperação da Central Termoeléctrica nem projec-to �nha. O Saneamento es-tá parado. O novo Polo Es-colar da Cruz da Légua, pro-me�do nos úl�mos cinco anos, já não vai ser construí-do, com mais de 30.000,00€ gastos em terrenos. Em con-trapar�da, aumentaram as taxas municipais, e estão a rever os regulamentos de apoio ao Associa�vismo Cul-tural e Despor�vo apenas

para reduzir mais uma vez os apoios. Aumentaram pela quinta vez o endividamento da câmara, aprovando mais um emprés�mo no valor de 1.600.000,00€.

2 - Como é que tem sido o vosso relacionamento quer com o presidente da câmara quer com os verea-dores do PS?

Tem sido um relaciona-mento di�cil. Foi pedido na tomada de posse colabora-ção e nós temos colaborado sempre que fomos solicita-dos para o efeito. Mas temos feito mais, apresentando vá-rias propostas para o desen-volvimento do concelho. In-felizmente, a recep�vidade tem sido muito nega�va, de-monstrando falta de cultu-ra democrá�ca, chumbando tudo e tendo comportamen-tos que não são aceitáveis. Chegam ao ponto de levar os assuntos mais importan-tes fora da Ordem de Traba-lho de forma propositada.

3 - Na altura da campanha eleitoral traçaram um de-

terminado cenário sobre o estado do concelho e até da própria autarquia. Um ano depois, a ideia que ti-nham, confirma-se?

O concelho está parado no tempo e em muitos aspectos por cada ano que passa a si-tuação é mais gravosa. Exis-tem cada vez mais pesso-as com fome no concelho e a única rubrica no orçamen-to para apoio a famílias ca-renciadas não tem um euro disponível, por transferência para obras de fachada.

Não existe nenhuma ini-cia�va séria sobre nenhum problema estrutural do con-celho e inviabilizam qual-quer inicia�va nossa nesse sen�do. Não existe nenhum planeamento a médio prazo, canalizando todos os recur-sos para obras muitas vezes de u�lidade duvidosa, co-mo aconteceu recentemen-te com a colocação de mais um cruzeiro na Vila de Porto de Mós a 50m de outro cru-zeiro.4 - Durante este primeiro ano apresentaram uma sé-rie de propostas, quase to-

das rejeitadas pela maio-ria socialista. Sentem, de alguma forma, que foi um trabalho em vão ou um es-forço inglório?

Temos a obrigação e o de-ver de apresentar propos-tas e ideias para o futuro do concelho. Esse é o nos-so compromisso e colabo-rar em tudo o que nos é so-licitado com sen�do de res-ponsabilidade. Por outro lado, contribuir para melho-rar a qualidade de vida das pessoas. Temos uma terra com enormes potencialida-des, infelizmente, não as sa-bem aproveitar.

MELHOR: Alargamento da Ponte de S. Pedro em parceria com a E.P.PIOR: Falta de investimento no sane-amento.Mudança constante de de-cisões, sem estratégia.Má gestão na aplicação de recursos financeiros.Omissão de discussão pública em obras estruturantes.Incumprimento das promessas eleitorais, tratamento diferenciado das várias freguesias. Falta de planeamen-to o que hipoteca o desenvolvimento do concelho.Au-sência de cultura democrática.Degradação do patrimó-nio camarário. Ausencia de promoção, e captação de in-vestimento. Insensibilidade social.

Olga SilvestrePresidente PSD Porto de Mós

O que mais aprecieiO cumprimento do plano de activida-des, nomeadamente no que se refe-re às opções tomadas em termos de obras pese embora a diminuição de receitas.A boa situação financeira da Câma-ra e o cumprimento dos prazos de pagamento a forne-cedores.O que menos aprecieiApesar de considerar corajosa algumas restrições orça-mentais, áreas como o desporto e cultura ficarão a per-der em número e visibilidade de algumas actividades que estavam a ter acolhimento nas populações e empe-nho de agentes desportivos e culturais do concelho.

Rui NevesPresidente PS de Porto de Mós

Análise do primeiro ano deste mandato na Assembleia

Municipal de Porto de Mós

Positivo: Alertas e propostas, feitas pela oposição, às quais, algumas vezes, se associou a maioria; desempenho do Presidente da Assembleia no período inicial, apesar da inexperiência. Negativo: Discurso do líder da ban-cada do PS, na posse da A.M., criticando na oposição aquilo que a sua bancada actualmente tem feito; dema-siada ingerência do Executivo no funcionamento da As-sembleia, incentivando à crispação; por vezes, o desres-peito pelo Regimento da Assembleia.

António PiresLíder bancada PSD na AM

Os problemas e inquietação dos mu-nicípes são grandes, desde a activi-dade económica ao ensino, passando pela cultura e desporto. Da nossa par-te, que temos um só deputado mu-nicipal, temo-nos preocupado em le-vantar na Assembleia Municipal um conjunto de proble-mas, a fim da câmara municipal procurar resolução dos mesmos, desde chamar à atenção dos problemas eco-nómicos, tais como agricultura, exploração de calçada e mármores, problemas do desemprego e o agravar do dia-a-dia da situação da esmagadora maioria das popu-lações.

Apesar de tudo, a Assembleia Municipal tem vindo a intervir nos problemas da população, mas precisa de in-tervir ainda mais, tendo em conta a crise em que vive-mos.

António FerrariaDeputado Municipal da CDU

Qual é o balanço (sucinto) que faz deste primeiro ano de mandato à frente da Assembleia Municipal?

O balanço não deveria ser feito pelo Presidente da As-sembleia, mas sim pelos elei-tores e pela crí�ca especiali-zada.

Este ano foi marcado es-sencialmente pela tenta�-va de implementação de um modelo de funcionamento profundamente livre e de-mocrá�co mas tendo sem-pre em conta a elevação no relacionamente quer entre Deputados, quer com os ele-mentos do Execu�vo Muni-cipal. Infelizmente nem sem-pre esse objec�vo foi conse-guido, mas reconheço que , agora que todos nos conhe-cemos melhor, existem con-dições para con�nuarmos a pugnar pelos interesses do nosso Município.

Conseguimos aprovar por unanimidade um conjunto de moções que alertaram para alguns problemas pre-

mentes, o Execu�vo teve condições para implemen-tar o seu Programa e foi da-da voz aos municipes sem-pre que o solicitaram.

Tentamos ir ao encontro dos eleitores através da or-ganização de duas confe-rências, mas apesar da im-portância dos temas e da bem sucedida intervenção dos conferêncistas, confes-so que a adesão não foi nem de perto a pretendida, o que deverá cons�tuir alguma re-flexão na programação de eventos futuros.

Esta primeira experiência autárquica está a corres-ponder com as suas expec-tativas iniciais?

De um modo geral sim e até as superou. Devo contu-do dizer que também para mim está a ser uma aprendi-zagem e a minha falta de ex-periência nestes lides polí�-cas, tem sido superada pela postura de imparcialidade e isenção com que tento con-

tornar os problemas que se vão deparando.

Quero aqui salientar a to-lerância com que os deputa-dos, têm encarado algumas possíveis falhas na condução regimental. Agora que me conhecem melhor, sabem que podem contar sempre com a minha imparcialidade.

Se tivesse que eleger os dos piores e melhores mo-mentos deste ano de tra-balho quais escolheria?

Houve alguns momentos mais crispados e até com al-guma desilegância. São es-ses os piores momentos, quando se verifica que por vezes não é a crí�ca constru-�va que está em primeiro lu-gar, mas o ataque pessoal. Isso desgosta-me muito. É possivel cri�car, mostrar ca-minhos alterna�vos e nunca perder a postura democrá�-ca. Mas isso são algumas ex-cepções.

O melhor momento, é

quando termina a sessão e se fica com a consciência do dever cumprido.

Vai continuar a desafiar os deputados municipais pa-ra que haja uma revisão do regimento da Assembleia de forma a permitir e esti-mular uma maior partici-pação popular nos traba-lhos da AM?

Sem dúvida que essa se-rá uma alteração a propor no início deste segundo ano de mandato. Defendo que o periodo des�nado ao Públi-co deverá ser no ínicio e não no fim dos trabalhos. Conto com a colaboração de todos os deputados para que pos-samos proceder a essa alte-ração regimental.

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL EM ENTREVISTA

“Tentei implementar um modelo de funcionamento profundamente livre e democrático”

VEREADORES DA OPOSIÇÃO EM ENTREVISTA

“O concelho está parado no tempo e cada vez pior”

O que de melhor apreciei na actividade

da câmara

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Assembleias de freguesia avaliam ◘Benvinda Januário

Presidente de junta

Como aspectos positivos destaco a participação, apoio e solidariedade da população, para actividades desenvolvidas, a concretização de alguns projectos (calcetamentos, reparação de caminhos e limpezas), apesar da falta de meios, e a realização de várias actividades culturais e recreativas (aulas de informática gratuitas ou caminhadas nocturnas).Pela negativa destaco a dificuldade na aprovação e realização de projectos apresentados e o facto de nenhuma das propostas apresentadas à autarquia, no plano anual de Alcaria, ter sido realizada.

João RosaLíder da oposição

Neste primeiro ano, a nível de obras, as únicas coisas que a junta fez foi continuar os arranjos em calçada das ruas e um telheiro na casa velório. Também sabemos que os fundos são poucos, e que não dá para fazer muito mais. Em relação aos eventos culturais que a lista ganhadora propôs fazer este mandado, ainda está aquém das expectativas, faltam eventos e animação, mas ainda é o primeiro ano.

António PardalPresidente da junta de freguesia

Estamos a cumprir os objectivos. As coisas não andam tão depressa como gostaríamos, mas no essencial estamos a cumprir o que nos propusemos inicialmente. A nossa prioridade passa por adquirir um terreno contíguo à junta de freguesia e elaborar um projecto de recuperação do Barreiro da Barrenta. Este ano concluímos a recuperação interior e exterior do cemitério, dando um ar mais ajardinado e agradável ao espaço.

Hermano CarreiraLíder da oposição

No último ano, a junta de freguesia manteve a inactividade do último mandato. Não foram criadas condições de segurança pedonal e aparte obras de gestão corrente, não promove o desenvolvimento da freguesia. Alvados não aproveita o facto de ter a maior oferta de camas do concelho e a localização para promover eventos ligados à natureza. Com a eleição das Grutas de Mira de Aire, Alvados tem de promover um paralelo com as grutas da freguesia, sensibilizando a área empresarial, para criar postos de trabalho e contrariar a desertificação. Pode e deve procurar uma geminação com grutas europeias.

Rui MartoPresidente da junta de freguesia

Do meu primeiro ano de mandato destaco como positivo lançarmos o objectivo de “arrumar a casa à nossa maneira” na nova sede da Junta de Freguesia rentabilizando-a. Conseguimos alcançar esse objectivo e temos a sede a funcionar com novos serviços à população constituindo-se como uma mais-valia, faltando “apenas” a questão da Extensão da Biblioteca Municipal na sala criada para o efeito.Podíamos enumerar vários pontos negativos, desde logo a posição do Município em relação ao Parque eólico, mas preferimos vincar a situação do abastecimento de água no Alqueidão.

Félix ReisLíder da oposição

Encontramos uma junta resignada e sem projectos.Do último ano há cinco pontos preocupantes: o parque eólico da discórdia contínua sem ser resolvido. Continua a não haver a sensibilização para que as pessoas liguem os esgotos, que existem há 20 anos, e continuam a haver roturas de água praticamente todas as semanas. Não há vontade e coragem política para resolver o problema de vez. Estamos preocupados e contra o possível encerramento do centro de saúde e com a estrada em direcção ao Casal Duro, onde os acidentes são frequentes.

Manuel CarvalhoPresidente da junta de freguesia

Há boas vontades, mas o primeiro ano é sempre complicado, porque temos serviços na câmara novos ou juntas novas. Vamos trabalhando, fazendo reparações de caminhos e a requalificação no cemitério paroquial, uma requalificação de muros e portas que está quase concluída. Este ano dediquei-me a isso é uma obra só da junta de freguesia.Da Câmara temos boas intenções e amizade, mas para este ano zero.Mas sabemos que, com estes cortes, vai ser difícil para a câmara cumprir as boas vontades, então temos de ir fazendo as coisas devagar.

António CostaLíder da oposição

Apesar do contacto no nosso jornal, não quis comentar.

Hélder PaulinoPresidente da junta de freguesia

Neste último ano de mandato não se fizeram grandes obras, foram feitas obras de manutenção, que passo a descrever: Instalação de ar condicionado na sede da junta de freguesia e no edifício da Extensão de Saúde; melhoramentos nos recreios escolares: obras de conservação no edifício da Casa do Deão; obras de conservação no edifício da Extensão de Saúde e obras de melhoramentos em toda a rede viária.

Nélia NogueiraLíder da oposição

Se houvesse um projecto coerente a médio prazo para o desenvolvimento da freguesia, seria um ano de continuidade; mas como isso não acontece, é apenas mais um ano onde se faz o possível…A lista de actividades para o ano de 2010 ficou muito aquém daquilo que nos foi apresentado, todavia até final do mandato espero que seja cumprido aquilo que foi prometido ao eleitorado da Calvaria, tanto pelo executivo da junta freguesia como pela câmara municipal.

João CoelhoPresidente da junta de freguesia

Para um Presidente de Junta exigente, o grau de satisfação é sempre baixo, mas nem tudo é negativo. Neste primeiro ano do mandato conseguiram-se, também com o apoio do Município, algumas obras e serviços, que eram uma necessidade, em algumas áreas. Portanto esta é a parte positiva. No contexto geral, e face a toda a crise que atravessamos, não é possível realizarmos o que pretendíamos, esta é a parte negativa.

José SantiagoLíder da oposição

O executivo da Junta continua a fazer o que tem feito em anos anteriores, ou seja, limpeza de ruas, caminhos rurais, pequenos apoios a colectividades e eventos.Denota-se falta de projectos e ideias para melhoria de toda a freguesia e o envolvimento da junta com outras instituições a fim de promover a apresentação de candidaturas aos apoios disponíveis. Em resumo e apesar do tempo de crise, vê-se obra feita noutras localidades mais pequenas que o Juncal e por cá continua tudo na mesma: falta de ideias e projectos mas principalmente, a ausência de dinamismo.

ALCARIA

ALVADOS

ALQUEIDÃOdaSERRA

ARRIMAL

CALVARIAdeCIMA

JUNCAL

Destaque

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-5-

primeiro ano de mandatoHá um ano atrás houve reformulação na liderança de sete juntas de freguesia, trocas de cores políticas e mesmo continuidades de rostos em partidos diferentes.Um ano depois das eleições para as assembleias de freguesia presidentes de junta e os primeiros eleitos da segunda lista mais votada comentam os pontos positivos e negativos de um quarto de mandato cumprido.

Jorge PauloPresidente da Junta de freguesia

Apesar das tentativas, não conseguimos recolher declarações até ao fecho da edição.

Arlindo FerreiraLíder da oposição

Este último ano de mandato correu dentro da normalidade. O executivo deu continuidade a algumas obras que tínhamos a decorrer e está também a dar continuidade a alguns projectos que existiam, nomeadamente a criação de um parque de campismo junto ao campo de futebol, avançando para a apresentação de candidaturas a apoios. Ao nível da assembleia de freguesia não há nada a apontar, está tudo a decorrer conforme as expectativas.

Artur JoséPresidente da junta de freguesia

Estamos a dar o nosso melhor, para ir de encontro às necessidades da População.

Carla RaposoLíder da oposição

O executivo da Freguesia de Mira de Aire tem feito o que lhe é possível de acordo com o escasso orçamento de que dispõe. Noto que têm sido feitos esforços no sentido de melhorar algumas infra-estruturas, nomeadamente arruamentos, passeios, limpeza e estacionamento. A convocação das assembleias bem como a disponibilização de documentação tem sido feita atempadamente.Tenho ainda pouca experiência politica, devo no entanto dizer que entre o executivo e a oposição tem existido uma boa relação, tentando ambos defender sempre os interesses da freguesia.

Rogério VieiraPresidente da junta de freguesia

Tratou-se de um ano de trabalho, que em termos orçamentais só termina em 31 de Dezembro, mas dentro da conjuntura em que vivemos, considero que tenha sido um ano positivo. Pautamos o nosso trabalho pela manutenção, melhoramento e aperfeiçoamento de alguns bens e necessidades da freguesia, fizemos alguns investimentos com esses fins. Perspectivamos que o futuro próximo traga melhorias fundamentais ao desenvolvimento da freguesia de Pedreiras e consequentemente do concelho de Porto de Mós.

Vítor SemiãoLíder da oposição

Dentro da conjuntura actual e das dificuldades financeiras fez-se o que foi possível no último ano. A relação entre a junta e a assembleia de freguesia tem sido muito boa, após as eleições tem-se trabalhado em conjunto em prol da freguesia. Tem havido esforço para resolver algumas situações, através dos funcionários da junta, por exemplo, que vão resolvendo algumas coisas, por exemplo algumas reparações e intervenções que vão sendo necessárias.

José GomesPresidente da junta de freguesia

Sobre o 1.º ano de mandato tudo fizemos para um melhor desenvolvimento da freguesia e é com satisfação que digo que foi um ano positivo. Estamos a cumprir o plano de actividades delineado e temos colaborado com as associações locais, existindo também a cooperação do Município de Porto de Mós. A freguesia promoveu várias iniciativas culturais e sociais, nomeadamente a semana cultural em parceria com São Pedro; exposições e continuação de aulas de ginástica e natação para a terceira idade. De negativo saliento falta de verbas para satisfazer as necessidades da Freguesia.

Manuel BartoloLíder da oposição

Nos aspectos positivos deste primeiro ano estão a boa colaboração, a limpeza das bermas das estradas e valas, várias exposições de pintura e arte na junta e o curso de informática.Como aspectos negativos há a não colocação de semáforos nas Eiras da Lagoa e bermas no Bairro de S Miguel, a não colocação de números e placas em algumas ruas e a fraca participação dos munícipes nas reuniões da junta.

José Carlos MiguelPresidente da junta de freguesia

À semelhança dos anteriores mandatos, considero o balanço do 1.º ano deste mandato também bastante positivo. Temos executado praticamente tudo aquilo a que nos propusemos realizar para este ano. No que respeita ao relacionamento com o executivo municipal podemos considera-lo como bom, tal como com todas as instituições, associações e colectividades. Como ponto negativo o facto de não podermos resolver em tempo útil algumas situações à população, por falta de meios humanos e equipamentos pesados, resultante da falta de recursos financeiros no nosso Orçamento.

Luís costaLíder da oposição

Relativamente ao primeiro ano deste mandato, tenho a salientar que tem existido uma colaboração total entre o executivo e todos os elementos que compõem a assembleia de freguesia, dentro de um cenário económico difícil para todos.Não é fácil realizar um trabalho melhor do que aquele que tem sido feito, e gostaria de realçar o empenho demonstrado pelo executivo na realização do possível, com vista à melhoria da freguesia.

Luís CordeiroPresidente da junta de freguesia

Com aspecto positivo devemos salientar a cooperação de toda a população às nossas causas e a igual adesão às actividades de formação de adultos e ocupação de tempos livres que superou todas as nossas expectativas.No século XXI achamos inadmissível a péssima rede viária da freguesia, que já há muito necessita de obras, e a falta de abastecimento local de água. Destacamos ainda o chumbo sucessivo dos projectos de obras com utilidade pública pelo PNSAC, o que nos limita à concretização dos objectivos a que nos propusemos.

Manuel MenaLíder da oposição

Apesar das tentativas, não conseguimos recolher declarações até ao fecho da edição.

Carlos VendaPresidente da junta de freguesia

Continuámos a execução do plano de trabalho previamente definido, de acordo, com os fluxos financeiros disponíveis. A renovação de equipamentos, a fase final de alguns projectos, cemitério, edifício da junta, área envolvente às minas da Bezerra, etc.Tivemos também atenção na melhoria e embelezamento de várias zonas, quer nas limpezas, quer na colocação de bermas em calçada ou passeios, bem como, algumas pavimentações. A inter-acção com a nossa população continuará a ser cada vez mais prioridade.

Carlos AmadoLíder da oposição

Após um ano de mandato é prematuro fazer um balanço justo da actividade da junta de freguesia, pois pouco mais foi feito do que gestão corrente. No entanto regista-se com agrado o envolvimento e adesão ao projecto de criação da região de Turismo “Serra de Encantos”, bem como os projectos para remodelação da sede da junta de freguesia e das obras de embelezamento para a entra-da da Bezerra. Menos positivo é a inexistência de projectos elaborados para a zona desportiva e ampliação do cemitério. Espera-se que no decorrer dos próximos 3 anos se possa avançar na execução de obras.

MENDIGA

MIRAdeAIRE

PEDREIRAS

SÃO

JOÃO

SÃO

PEDRO

SÃO

BENTO

SERRO

VENTOSO

Destaque

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Os momentos de balanço servem, não só, para falar das coisas que cor-reram mal mas também para subli-nhar o que correu bem e aquilo que se quer, ainda, fazer. João Salgueiro pre-feriu o silêncio à oportunidade de fa-lar sobre tudo isto.

“Cavaco Silva fez-nos o favor de não ir ao funeral e Saramago agradece”

Pilar Del Ríoviúva de José Saramago

“i”

Página do Leitor

“Frank Sinatra era um grande fadista”

Carlos do Carmofadista

“Diário de Notícias”

“Há muita coisa a fazer em Portugal para além de chorar o leite derramado”

José Gomeseconomista

“Jornal de Leiria”

“Ves� do ou despido sou como a Pamela Anderson”

José Castelo Branco“socialite”

“TV Mais”

A visita do embaixador da Áfri-ca do Sul, Carel Wessels fazia a manchete deste jornal com uma foto do embaixador e a sua espo-sa aquando da visita ao Museu de Porto de Mós.

O jornal refere que o espaço museológico foi vivamente apre-ciado, considerando-o como “um cartaz de primeira grandeza”. Ce-nário bem diferente do actual em que a infra-estrutura se encontra degradada e a aguardar novas ins-talações...

“Posto em dúvida o futuro do Salão de Caricatura”era outro tí-tulo que anunciava o fi m de uma mostra realizada três anos con-secutivos e com enorme êxito, na Casa do Povo, agora Fórum Cul-tural.

“25 fumadores quebraram as al-gemas que os prendiam ao vício de fumar” e o “Natal do bombei-ro”, a angariação de fundos para a associação que hoje se mantém eram também outros temas des-tacados.

No âmbito do programa “Idosos em Segu-rança”, a Guarda Nacional Republicana está a levar a cabo até ao próximo dia 15 de Novembro, diversas acções de sensibi-lização à população idosa no sentido de alertar para os cuidados a ter para evitar tentativas de burla ou como agir no caso

da burla consumada.Na área de influência do Posto de Porto de Mós, as acções arrancaram no passado dia 24 de Outubro, em Alcaria. O encontro entre os militares da GNR e a população juntou mais de três dezenas de pessoas e no final todos coincidiam num balanço

bastante positivo. A próxima acção vai ter lugar no dia 31 de Outubro no Tojal. A 7 de Novembro passa pelos Casais Garridos (Juncal), terminando a 14 de Novembro, na Mendiga. Todos os encontros têm lugar após as missas dominicais.

COLABORE CONNOSCO!ENVIE OS SEUS TEXTOS, MEMÓRIAS OU DENÚNCIAS PARA

O E-MAIL [email protected]

Com apenas 19 anos, Samuel Mo-ta já dá cartas no mundo da culinária. O jovem de Porto de Mós integra a Equipa Olímpica e prepara-se para re-presentar o país no Luxemburgo.

A Associação Bem-Estar em Cruz da Légua, presidida por Norberto Fe-teiro, está a comemorar 25 anos de (relevante) serviço público à comu-nidade onde se insere e ao concelho, prestando um valioso apoio a muitos idosos e suas famílias. Parabéns!

“Disseram que daqui a cinco mil anos ainda vou ser lido com paixão. Acho que têm razão”

António Lobo Antunes

escritor

“Única”

Arménio Marques não foi só um grande impulsionador de iniciativas recreativas e culturais. Como bem recorda António Fortunato em mais uma foto que nos remeteu, Arménio Marques foi também um grande jogador de futebol. Na foto surge ladeado por Sidónio Januário (ao seu lado direito) e Afonso Baptista (do lado esquerdo).

Page 7: O Portomosense 675

-7-

Com maior ou menor periodicidade to-dos sen� mos a necessidade, não diria de “fechar para balanço”, mas de reservar um tempinho, para refl ec� r sobre aqui-lo que num determinado período das nos-sas vidas fi zemos e tentar perceber o que foi bem feito, aquilo que podia ter corri-do melhor e o caminho que temos de tri-lhar se queremos cumprir com os objec� -vos traçados.

Se isso é assim para os cidadãos, tam-bém é, ou devia ser, para as en� dades pú-blicas e privadas, daí que um ano depois da tomada de posse dos novos órgãos au-tárquicos, achámos que estava na altura de desafi ar os nossos polí� cos a um pri-meiro balanço do seu mandato.

É um balanço necessariamente muito curto mas que serve, acima de tudo, de alavanca para outros mais profundos em

locais especialmente vocacionados pa-ra esse efeito ou então no ín� mo de cada eleitor.

Apesar de todos os esforços e das de-zenas de telefonemas e e-mails trocados com os vários autarcas, este trabalho sai incompleto e de uma forma que para mim é muito di� cil de entender.

Se a memória não me atraiçoa, em deze-nas de convites � vemos, apenas, duas ou três pessoas que não manifestaram inte-resse em par� cipar, entre elas, aquela que para mim, deveria ser a primeira a aceitar de braços abertos o desafi o, porque, pela natureza das suas funções é sobre si que recaem todas as atenções e de quem mais se espera, já que do bom ou mau exercício do poder que lhe foi “delegado” através do voto popular, muito depende o nosso futu-ro colec� vo.

Se é dever de qualquer autarca ou ges-tor público, apresentar contas e dizer o que pretende fazer no futuro, mais ainda o será numa terra como a nossa em que a

câmara assume um protagonismo tão for-te muito por culpa de uma sociedade civil pouco ac� va. É certo, que não tem obriga-toriamente de o fazer através da comuni-cação social, mas poucos rejeitam essa hi-pótese por ser a que chega mais perto e a um maior número de eleitores.

O senhor Presidente da Câmara tem to-do o direito de fazer a gestão do seu si-lêncio como bem entender e tem-no fei-to amiúdas vezes neste segundo mandato. Mesmo não podendo concordar com mui-tos dos argumentos apresentados, respei-to essas decisões. No entanto, em ocasiões como esta acho que esse exercício legí� -mo de um direito confl itua com os direi-tos, também, legi� mos de informar e, prin-cipalmente, de ser informado.

Isidro Bento

Para balanço…

Fundador: João MatiasForam directores: João Matias, Faustino Ângelo, João Neto e Jorge PereiraDirector: Isidro Bento (C. P. nº 9612)

Redacção: e-mail: [email protected]

Patrícia Santos (C.P. nº 8092), Luísa Patrício, Iolanda NunesColaboradores e correspondentes:Ana Narciso, António Alves, Armin-do Vieira, Baptista de Matos, Carlos Pinção, Cátia Costa, Eduardo Biscaia, Fernando Amado, Filipa Querido, Irene Cordeiro, João Neto, José Conteiro, Júlio Vieira, Marco Silva, Maria Alice, Paulo Andrade, Paulo Jerónimo da Silva, Paulo Sousa, Sara Rosa, Sofia Godinho, Vitor Barros

Grafismo: Norberto AfonsoPaginação: Ricardo MatiasDep. Comercial: [email protected]ção e Secretariado:Rua Mestre de Aviz nº1 R/c D • 2480-339 Porto de MósTel. 244 491165 - Fax 244 491037Contribuinte nº 502 248 904Nº de registo: 108885

ISSN: 1646-7442Tiragem: 3.500 ex.Composição: CINCUPImpressão: CIC Centro de ImpressãoCoraze - Oliveira de Azeméis - Tel. 256 600580

Propriedade e edição:CINCUP - Cooperativa de Informação e Cultura de Porto de Mós, C.R.L.

Direcção da CINCUP:Eduardo Manuel Ferreira Amaral, Pedro Nuno Coelho Vazão, Joaquim Jorge Rino da Graça Santos, Belmiro Silva Ferreira, José Carlos Dias Vinagre, Marco Paulo Abreu Pereira

Preços de Assinatura: (Portugal 15€ | Europa 30€ | Resto do Mundo 35€)

Nº de Depósito Legal: 291167/09

Nesta quinzena e como não poderia deixar de ser fomos saber a opinião dos portomosen-ses sobre este primeiro ano do segundo mandato de João Salgueiro.

Página do Leitor

Pedro Varatojo

- Empresário -

De bom, destaco o Parque Verde, que fi -nalmente já começa a “dar à luz” e faz falta. De mau, acho que devia haver uma maior descentralização de poder para que as juntas de freguesias pudes-sem ser mais rentabilizadas.

Fernando Sarmento

- Professor -

Penso que, de posi� vo, há algumas obras a decorrer, como o Parque Verde, o centro de saúde do Juncal e o melho-ramenro do sistema de água no Alquei-dão da Serra. Do lado nega� vo, coloco a falta de aproximação entre a autarquia e as juntas de freguesia.

Edgar Moliano

- Carteiro -

Como posi� vo destaco algumas obras que foram feitas em Porto de Mós. Em-bora, ainda, sejam insufi cientes, há que valorizar o que é bem feito.Pela nega� va, lamento a falta de inves� -mento na Cultura e na Educação em de-trimento de outras áreas que para mim têm muito menos interesse, como pe-dra e parques verdes.

Manuel Franco

- Aposentado -

Esta câmara, como todas, tem obras boas e menos boas. O que ponho em causa são as prioridades, por exemplo, a intervenção fei-ta na Ponte S. Pedro foi boa, mas talvez fos-se mais urgente intervir na de Rio Alcaide. Gostei do desenho que vi do Parque Verde mas duvido que esteja a ser feito o que foi mostrado. É inadmissível numa zona de REN a carga de betão e pedra que está ali a ser colocada. Acho, ainda, uma vergonha nunca mais se arranjar o nicho da Ribeira de Cima e área envolvente.

é sobre si que reca-em todas as aten-

ções e de quem mais se espera, já que do bom ou mau exer-cício do poder (...) muito depende o

nosso futuro colectivo.

”Por ter sido publicada anteriormente, com algumas incorrecções, voltamos a publicar, na

íntegra, o DIreito de Resposta que nos foi enviado pelo Sr. Presidente da Câmara. As nossas sinceras desculpa à autarquia e aos leitores.

Ao abrigo do Direito de Resposta previsto na Lei de Imprensa, recebemos do senhor presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós a carta que a seguir se transcreve:

Perante uma no� cia publicada na úl� ma edição do Jornal “O Portomosense”, em que re-fere que, os execu� vos anteriores a Outubro de 2005 teriam adquirido 80% dos terrenos necessários à construção do Parque Verde da Vila, pretendo esclarecer o seguinte:

A área total ocupada pelo Parque Verde da Vila é de 34.813 m2. Antes de Outubro de 2005, para o referido Parque Verde foram adquiridos apenas 10.555 m2, tendo sido poste-riormente, e a par� r da referida data, adquiridos 24.258 m2 de terrenos rús� cos e um ar� -go urbano, correspondendo em termos de área a 72% da área ocupada e não a 20%, con-forme no� cia publicada.

Ainda, e para cabal esclarecimento, tendo em conta o valor global do inves� mento (353.470,00€) face à aquisição e respec� va indexação do prédio urbano adquirido, a per-centagem de 72% passa para 78%. Comprova-se assim que, os números referidos na entre-vista não correspondem minimamente à realidade.

Com os melhores cumprimentos,O Presidente da Câmara Municipal

João Salgueiro

Porto de Mós, 11 de Outubro de 2010

Feliz ao recordar esses diasEstavam cheios os celeirosPor isso as treze freguesiasFizeram uma fes� nha aos bombeiros

Levo comigo a certezaSeja lá quando forRespeita e vive a naturezaComo um simples pastor

Sem gado não há pastoresSem pastores não há gadoSe queres boa pastagem e fl oresSabe queimar o teu prado

Não dês trabalho ao bombeiroNão faças mais fogueiraÉ sujo esse dinheiroE tão bonita a bombeira

Sei que não és analfabetoQuando guardas o teu gadoNão tens pastagens por pertoSe não queimares o teu prado

A chuva e o fogoAssim a terra adubaramAqui está o saber do povoTodos os res� nhos queimaram

Não há quintal sem fogueiraSem chamada, lá está o bombeiroNão faças tal asneiraPor multa, levas dinheiro

Aqui deixo alguns conselhosNão ligues à fogueira no quintalVoltem homens velhosNão arde! A fl oresta nem o pinhal!

Joaquim Cláudio dos Santos

Na edição nº 672 publicámos um texto da autoria de Joaquim Cláudio dos Santos, que termi-nava com um poema de homenagem aos bombeiros. Uma vez que o mesmo con� nha algumas “gralhas” , publicamo-lo, agora, na íntegra, com o nosso pedido de desculpas ao seu autor.

Page 8: O Portomosense 675

-8-Negócios

T e l . 2 4 4 7 6 8 0 3 0 • B ATA L H AM A I L : m a r f i l p e @ c l i x . p t

parceiros

PIDDAC SEM NOVIDADES

Porto de Mós vai receber menos do Orçamento de Estado

Se a proposta de Orça-mento de Estado para 2011 apresentada pelo Governo for aprovada sem alterações no que diz respeito à par� -cipação dos municípios nos impostos do Estado, Porto de Mós vai receber cerca de 650 mil euros a menos que este ano.

De acordo com o ma-pa onde essas verbas vêm transcritas, o município de Porto de Mós irá receber menos 600 064 euros do Fundo de Equilíbrio Financei-ro (FEF) o que ultrapassa em quase o dobro os cinco por cento de redução já anun-ciados para todos os muni-cipios (reduz cerca de 9%). Do Fundo de Solidariedade Municipal (FSM) deverão vir menos 37117 euros e a fa� a do IRS que caberá aos cofres municipais deverá ser tam-bém menor: cerca de 11 755 euros a menos. Tudo soma-do dá uma diferença de 648 936 euros face às verbas ins-critas para este ano.

Em declarações ao nos-

so jornal, Albino Januário, vice-presidente da autar-quia e vereador com a pasta das “Finanças”, disse ter da-dos algo diferentes daqueles que apresentamos, apontan-do para uma redução me-nos signifi ca� va, no entan-to, fez questão de frisar, que “o que há neste momento é, apenas, uma proposta”. Co-mo o Orçamento ainda nem sequer começou a ser discu-� do na Assembleia da Repú-blica, Albino Januário consi-dera prematuro estar a dis-cu� r números que ainda poderão ser completamente revistos. De qualquer forma,

o autarca reconhece que a confi rmarem-se as piores expecta� vas “será uma situ-ação muito séria e que obri-gará a um ainda maior esfor-ço de contenção e redução de algumas verbas e reper-cu� ndo-se, naturalmente, em termos de plano e acção da autarquia”.

PIDDAC sem novidades

Entretanto, o Programa de Inves� mento e Despesas de Desenvolvimento da Admi-nistração Central (PIDDAC), para 2011, não traz qualquer

novidade para o concelho de Porto de Mós. Nem novida-des nem mais dinheiro.

Para 2011 mantêm-se pe-la “enésima” vez os apoios à “reabilitação do núcleo his-tórico de Porto de Mós” (35 000 euros) e “requalifi cação da aldeia de Alvados” (1 000 euros) a par dos mais recen-tes mas também já habituais “arranjo paisagís� co da en-volvente da capela e obras de intervenção na abóboda e conservação da capela de S. Jorge (300,476 euros), e “extensão de saúde do Jun-cal” (25 000 euros).

No total são 361,476 eu-

ros que o governo prevê in-ves� r no concelho através do PIDDAC, apenas, mais 26 euros do que aquilo que foi previsto para este ano, mas mesmo assim, o valor mais alto dos úl� mos seis anos. Is-to, claro, par� ndo do pressu-posto que a capela de S. Jor-ge, que há pelo menos dois anos surge no documento, iden� fi cada como sendo em Aljubarrota (Alcobaça), se-ja a velhinha capela que to-dos os portomosenses co-nhecem, desde sempre, em S. Jorge.

Enquanto por cá se man-tém o mesmo valor de in-ves� mento previsto e obras que, pelo menos aos olhos do Estado, mais parecem de Santa Ingrácia, o distri-to de Leiria, no seu conjun-to, perde quase sete milhões de euros (estão previstos 10,6 milhões de inves� men-to através deste progra-ma) e afasta-se, ainda, mais dos seus vizinhos, Coimbra ( 22,5) Aveiro (15,6) e Santa-rém (12,4 milhões de euros).

Em termos concelhios, Porto de Mós aparece em oi-tavo lugar à frente de Pom-bal (100 mil euros), Alvaiaze-re (25 mil euros) e Bombar-ral com uns irrisórios 1 000 euros. Nazaré é o conce-lho com maior inves� men-to previsto (2,6 milhões de euros). Seguem-se Peniche, Óbidos, Leiria, Caldas da Rai-nha, Marinha Grande e Alco-baça.

Isidro Bento

CLAÚDIO MORGADO FOI O REPRESENTANTE NACIONAL NO ANO PASSADO

Fátima Morgado na final do “Trend Vision Award”Fá� ma Morgado, uma das

proprietárias do salão de ca-beleireiro “Mar� fá”, de Por-to de Mós vai representar Portugal, na fi nal do concur-so “Trend Vision Award” da Wella Professionals, que te-rá lugar no próximo dia 6 de Novembro, em Paris, França.

A cabeleireira natural da Ribeira de Baixo repe-te, assim, o feito, alcança-do no ano passado pelo seu sobrinho,Cláudio Morgado ,que depois de vencer a fi -nal nacional, representou o país, em Berlim, na Alema-nha. A única diferença é que enquanto Cláudio venceu na

categoria “Jovens Talentos”, Fá� ma conquistou o primei-ro lugar na categoria “Cor”.

À semelhança do ano an-terior, a fi nal ocorreu na Sa-la Tejo, do Pavilhão Atlân� -co, em Lisboa (no dia 17 de Outubro) perante mais de mil pessoas ligadas ao sector da beleza e sob o olhar aten-to de um exigente júri com-posto por seis elementos. Durante três horas, Fá� ma Morgado aplicou os seus co-nhecimentos em técnicas de coloração e fi nalização, in-terpretando de forma cria-� va e requintada as actuais tendências, com a criação de

um “look” moderno em que o corte de cabelo estava em harmonia com a maquilha-gem, os acessórios e as rou-pas da jovem modelo porto-mosense que convidou para a acompanhar.

Cláudio Morgado este-ve também presente e pôde mais uma vez mostrar a qua-lidade do seu trabalho mas agora como convidado espe-cial da organização.

Depois de ter sido assis-tente do sobrinho no ano passado, Fá� ma Morgado, decidiu este ano, ser ela pró-pria a concorrer e mostra-se bastante sa� sfeita com

a experiência: “´Foi bastan-te bom. Ninguém concor-re com a certeza de que vai ganhar mas procura fazê-lo. Nessa medida, os meus ob-jec� vos foram totalmente a� ngidos”, diz.

Para a fi nal internacional em que vão estar presen-tes 54 países, o verdadei-ro ponto de honra para Fá� -ma Morgado será represen-tar com a máxima dignidade possível, Portugal. Quanto a resultados, promete man-ter o profi ssionalismo e em-penhos de sempre e o resto se verá.

Isidro Bento

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Page 9: O Portomosense 675

-9- ActualidadeMINISTÉRIO PÚBLICO PEDE 14 ANOS DE PRISÃO PARA EMPRESÁRIO

António Bastos quebra silêncio para dizer que foi tiro acidental

“Juro por Deus que não matei, foi sem querer”. Foi desta forma que o empre-sário António Bastos se di-rigiu ao tribunal depois das alegações finais do processo em que é julgado pela mor-te de José da Silva, ocorrida há um ano durante um as-salto aos Armazéns Madiver. Foi a única vez que o argui-do falou em tribunal e quan-do ques�onado pelo pre-sidente do colec�vo de ju-ízes se queria fazer alguma declaração sobre a situação económica, devido ao pedi-do de indemnização, logo o advogado de defesa deu ins-truções para não fazer mais declarações.

Antes disso, António Bas-tos ouviu o Ministério Pú-blico pedir ao tribunal uma pena de 14 anos, pela con-denação por homicídio qua-lificado. “O Ministério Públi-co não �nha dúvidas que o arguido �nha come�do ho-micídio voluntário, man-tém sem �rar uma dúvi-da”, afirmou o magistrado Vítor Paiva, considerando que António Bastos “fuzi-lou à queima-roupa”. “Rea-giu em vingança e quis co-meter jus�ça pelas próprias mãos, mas não o podia fa-zer”, acrescentou.

Além dos 14 anos de pri-são, o advogado do proces-

so cível, Sousa Franco, pediu ainda a atribuição de uma indemnização de 200 mil eu-ros pelo sofrimento da ví-�ma, direito à vida e sofri-mento dos pais.

Para sustentar o pedido de condenação Vítor Paiva socorreu-se das provas pe-riciais e documentais cons-tantes do processo, acres-centando ter ficado ainda com menos dúvidas depois “dos depoimentos escanda-losos e evidentemente fal-sos”, prestados pelos ele-mentos da GNR, a quem acusou de “tentarem en-cobrir despudoradamente o que se passou”. Vítor Pai-va defendeu que “ainda que possa ter passado imacula-do, não se jus�fica que não seja condenado sob pena de haver uma jus�ça para ricos e uma jus�ça para pobres”.

“O júri não pode ser cúmpli-ce de um encobrimento tão evidente”, reforçou na recta final das alegações finais.

Em relação ao silêncio de António Bastos, o procura-dor do Ministério Público admi�u que “o arguido tem o direito de não falar”, no entanto, defendeu que An-tónio Bastos não o fez “por-que já �nha explicado an-tes e não convenceu os juí-zes”, referindo-se aos juízes que decretaram e avaliaram a prisão preven�va.

Defesa pede absolvição

O advogado Rodrigo San-�ago não gostou de ouvir as referências à fase do in-quérito, onde foram aplica-das as medidas de coação, afirmando que são “basea-

das numa curta fase do in-quérito” e que “o facto de serem aplicadas medidas de coação não significa nada”. A defesa acusou o Ministé-rio Publico de “falta de leal-dade”, sublinhando que o si-lêncio do arguido não o po-de prejudicar em tribunal.

“Alguém viu o disparo? Em que condições foi fei-to?”, ques�onou Rodrigo San�ago, para afirmar de se-guida que “se os jurados �-verem o mínimo de dúvida devem decidir em favor do réu”. “Vale mais mil vezes li-bertar um culpado do que prender um inocente” sus-tentou o advogado de defe-sa, pedindo a absolvição de António Bastos. “Foi um ac-to de puro e simples aciden-te”, defendeu Rodrigo San-�ago.

Acusação e defesa foram unânimes ao admi�r a con-denação por detenção de arma proibida. O Ministério Público deixou cair a acusa-ção de ofensa à integridade �sica, admi�ndo que Antó-nio Bastos não pretenderia a�ngir o militar da GNR no disparo que matou José da Silva.

A sentença é conhecida a 16 de Novembro, às 14 ho-ras.

Patrícia C. Santos

DUAS JOVENS MORRERAM EM 2007

Condutor do acidente na Cumeira acusado de homicídio por negligência

O Tribunal de Porto de Mós está a julgar, por ho-micídio por negligência, o condutor do automóvel do acidente que ocorreu na madrugada do dia 10 de No-vembro de 2007, na Cumeira de Cima, Juncal, onde perde-ram a vida duas jovens, Vâ-nia Rodrigues e Neuza Sou-sa, ambas de 22 anos.

A audição de testemu-nhas começou no dia 20 de Novembro, tendo con�nua-do ontem, dia 27, já depois do fecho da edição.

No automóvel seguiam as duas jovens, o condutor e mais dois ocupantes, todos do concelho de Alcobaça, um deles tendo sofrido feri-mentos graves, mas que não apresentou queixa.

O acidente ficou marca-do pela grande violência do embate. O veículo entrou em despiste numa curva na EN8, junto ao cruzamen-to para a Boieira, no sen�-do Cruz da Légua – Alcoba-ça. O automóvel bateu num muro do lado direito, tendo con�nuado em despiste ba-tendo violentamente duas vezes contra uma casa de-sabitada, atravessando no-vamente a estrada e ficando imobilizado no outro lado da estrada.

As duas jovens que fale-ceram foram projectadas do veículo, uma delas pro-jectada para o interior de uma habitação, rebentando a porta e ficando imobiliza-da no chão da sala.

Segundo as testemunhas relataram em tribunal, ne-nhum elemento do grupo �-nha ingerido álcool. Os jo-vens vinham de Leiria, de uma sala de jogos, ocorren-do o acidente por volta das duas da madrugada.

O tribunal está, apenas, a julgar a responsabilidade cri-minal do condutor, já que as indemnizações já foram pa-gas pelas companhias segu-radoras, segundo adiantou ao nosso jornal um advoga-do ligado ao processo.

PCS

CINCO INDIVÍDUOS ACUSADOS DE ASSALTOS À MÃO ARMADA EM LISBOA E PORTO DE MÓS

Tribunal julga assaltantes do banco de São Jorge

No Tribunal Judicial de Porto de Mós estão a ser jul-gados os cinco elementos do grupo suspeito de vários assaltos à mão armada em bancos de Lisboa e à agên-cia do Finibanco de São Jor-ge, freguesia de Calvaria de Cima.

Na altura da detenção, no início de 2009, o grupo foi descrito, pela Polícia Judici-ária como sendo “o grupo mais organizado, estrutura-do e me�culoso que opera-va em Portugal”.

Entre os vários assaltos à mão armada, os homens com idades entre os 32 e os 36 anos, estão acusados do assalto ao banco de São Jor-ge, ocorrido a 18 de Junho de 2008.

O julgamento começou no dia 11 de Outubro, com a in-quirição de testemunhas, nomeadamente, funcioná-rios de vários bancos de Lis-boa.

Em relação ao assalto le-vado a cabo em São Jorge, os funcionários da agência de Porto de Mós referiram que durante a hora de almo-ço do dia 18 de Junho entra-ram no banco dois homens armados com uma pistola e uma caçadeira. Os assaltan-tes tentaram obter os códi-gos do cofre do banco, mas sem sucesso, já que o geren-te do banco, detentor do se-gundo código necessário pa-ra a abertura do cofre, esta-va ausente das instalações.

Os dois assaltantes acaba-

ram por levar 11.750 euros e uma máquina fotográfica, levando ainda a cassete de videovigilância, à semelhan-ça do que descreveram ou-tras testemunhas de agên-cias bancárias de Lisboa. Em São Jorge, os dois assaltan-tes usaram barbas pos�ças e óculos de sol, outra das semelhanças com os vários assaltos descritos no julga-mento.

O julgamento regressa ao Tribunal Judicial de Por-to de Mós nos dias 2 e 3 de Novembro, para a audição das testemunhas de defe-sa e dos pedidos de indem-nização.

Patrícia C. Santos

ORDEM DOS ADVOGADOS

Advogado de Porto de Mós na lista ao conselho distrital

A criação de um gestor de agendas dos tribunais, que diminua o tempo de espera das testemunhas, é uma das propostas da candidatura de Mário Diogo o conselho distrital de Coimbra da Ordem dos Advoga-dos (OA).

O Tribunal de Porto de Mós recebeu, no dia 14 de Outubro, uma sessão de apresentação da candidatura que integra na lista Pedro Loureiro, advogado em Por-to de Mós, que ficara responsável pelo serviço de ad-vogados.

Para Mário Diogo, advogado na comarca de Pombal, a OA “neste triénio sofreu uma situação muito própria, que afastou os advogados e que urge inverter”, apos-tando numa reconciliação da classe com a Ordem e em “democratizar internamente”. Críticas que tem co-mo destinatário o bastonário Marinho Pinto, que acusa de tentar “asfixiar os concelhos distritais” e de afastar a classe ao não ter convocado o congresso dos advo-gados portugueses, que se costuma realizar no últi-mo ano de mandato que “não se pode comentar casos pendentes, sob pena de se passar uma imagem negati-va da justiça”.

Mário Diogo considera ainda que a OA deve “apelar ao direito de reserva dos advogados”, por considerar

O conselho distrital de Coimbra da Ordem dos Ad-vogados abrange uma área de seis distritos da região centro, onde se inclui Leiria, englobando um universo de cerca de quatro mil advogados.

PCS

Pedro Loureiro (à esquerda) integra lista de Mário Diogo (à direita)

Page 10: O Portomosense 675

-10-Educação

PUB

SECUNDÁRIA DE PORTO DE MÓS LIDERA O RANKING CONCELHIO

Escolas portomosenses bem classificadas a nível nacional

A Escola Secundária de Porto de Mós é a 76ª me-lhor escola a nível nacio-nal. Mas também é a 86ª . e a 87ª . e até a 92ª . melhor. Isto no conjunto das esco-las do ensino secundário, públicas e privadas, porque se �vermos em conta, ape-nas, as públicas, então pas-sa a um muito honroso 29º lugar. Confuso? Não esteja! É fácil.

Todos os anos, o Ministé-rio da Educação disponibili-za aos órgãos de comunica-ção social, os resultados em “bruto” dos exames do 12º ano e a par�r daí, cada um elabora sua a lista das me-lhores escolas tendo por ba-se esses dados, só que adop-ta critérios que, raramente, são iguais aos da “concor-rência”, daí que tenhamos rankings para todos os gos-tos. Basta escolher.

Assim, se para o “Públi-co” a Secundária de Porto de Mós é a 29ª escola públi-ca do país, quando chega às páginas do “Expresso” pas-sa a ser a 57ª melhor porque este além de ter feito a di-visão entre escolas públicas e privadas, deixou de fora aquelas onde não foram fei-

tos cem ou mais exames. Já o “Jornal de No�cias, onde a escola surge em 76º lugar, elaborou o ranking juntando público e privado, mas par�-do das notas das oito disci-plinas com maior número de exames (Português, Biologia e Geologia, Matemá�ca A, Física e Química A, Geogra-fia A, História A, Economia A, e Matemá�ca Aplicada às Ciências Sociais). No Diário de No�cias em vez de oito foram �das em conta as mé-dias alcançadas em 18 exa-mes.

Quanto ao “i” e ao “Cor-reio da Manhã” as versões online não nos permitem sa-ber qual foi o principal crité-rio usado na elaboração dos respec�vos rankings.

Independentemente dos

elementos �dos em conta para a elaboração desta lis-ta, parecem não restar dúvi-das de que a Escola Secun-dária de Porto de Mós se saiu melhor nos exames do 12º ano que os outros dois estabelecimentos do con-celho, ocupando a primei-ra posição em qualquer dos rankings consultados. Por sua vez, a Escola Secundária de Mira de Aire surge em se-gundo lugar nas tabelas do Público, “i” e Jornal de No-�cias, enquanto que o Ins-�tuto Educa�vo do Juncal aparece na mesma posição no “Diário de No�cias”, “Ex-presso” e “Correio da Ma-nhã”.

O ranking mais favorá-vel para as escolas porto-mosenses é, sem dúvida o

do “Público”: 29º lugar – Se-cundária de Porto de Mós ( ranking escolas públicas); 71º. Lugar - Secundária Mira de Aire (ranking escola pú-blicas) e 70º. Lugar - Ins�tu-to Educa�vo Juncal (ranking escolas privadas).

No conjunto das oito dis-ciplinas com mais exames e segundo o “Público”, a Se-cundária de Porto de Mós obteve a melhor prestação em Geografia A (2º lugar a nível nacional). A Secundária de Mira de Aire ficou no 31º lugar em Biologia e Geolo-gia, enquanto que o Ins�tu-to Educa�vo do Juncal teve o seu melhor resultado no contexto nacional em Física e Qimica (103º lugar).

Isidro Bento/ Iolanda Nunes

João José Almeida

Director do Agrupamento de Escolas de Mira de

Aire e Alvados

“Os bons resultados dependem muito de um trabalho de continuidade pedagógi-ca. Daí defendermos há muito mais tempo, que para se ter bons resultados, os profes-sores deveriam de permanecer na mesma escola durante muito mais tempo. Os resul-tados são sempre melhores.”

Rui Neves

Director do Agrupamento de Escolas de Porto de

Mós

“A posição no ranking segue a linha do (bom) resultado de anos anteriores. Ago-ra há que pensar nos resultados do 1º e 2º ciclos, porque esses, depois, reflectem-se também nos ciclos subsequentes. É preci-so manter o lugar no ranking e não “dormir à sombra da bananeira”.

Jorge Guilherme

Director do Instituto Educativo do Juncal

Até à hora de fecho desta edição tentámos por diversas vezes contactar o director do Instituto Educativo do Juncal, mas sempre sem sucesso.

“A MAIS ALTA SOLIDÃO”

Alpinista João Gracia em Porto de Mós

O alpinista João Garcia, o décimo homem a conseguir subir as 14 montanhas com 8000 metros sem oxigénio ar�ficial, vem a Porto de Mós no dia 5 de Novembro, a convite dos alunos e pro-fessores da área displinar de Geografia, da Escola Secun-dária de Porto de Mós.

“A Mais Alta Solidão” é as-sim que se in�tula a pales-tra que se irá realizar-se no Cine-Teatro e também o �-tulo do livro da sua autoria, que já vendeu mais de 30 mil exemplares.

O alpinista português vem dar o seu testemunho de vi-da aos estudantes do 8º ano. A ideia par�u do professor, Décio Santos, que já o �nha tentado levar a outras esco-las por onde �nha passado.

“Depois de eu ter acom-panhado o percurso do alpi-nista, através dos seus livros “A Mais Alta Solidão” e Mais Além - Depois do Evereste”- dedicado ao alpinista Bru-

no Carvalho que não sobre-viveu a uma queda -, e atra-vés de comentários sobre o seu percurso e trabalhan-do com temas relacionados com montanhas e os seus relevos e formas; condições de vida em al�tude; e alte-rações climá�cas pareceu-me que era a pessoa indica-da para falar sobre isso”, sa-lienta o docente.

Décio Santos diz que “o que se pretende aqui é que os alunos das turmas do 8º ano, percebam a realida-de da alta montanha e que possam intervir directamen-te com o alpinista”, daí estar previsto que o encontro se-ja, apenas, para os alunos do 8º ano.

Iolanda Nunes

FORTES CHUVADAS DE OUTUBRO INUNDARAM ESCOLA

Obras arrancaram na Oliveira PerpétuaAs obras de conservação

nas coberturas da Escola Dr. Manuel Oliveira Perpétua, na Corredoura, arrancaram no dia 21 de Outubro.

A empresa Lovimec, Re-novação Urbana de Constru-ções, Lda. de Amarante foi a vencedora do concurso e o contrato com a Direcção Re-gional de Educação do Centro – DREC foi assinado no dia 19 de Outubro.

Apesar das obras coincidi-rem com o período de aulas, o Director do Agrupamento de Escolas de Porto de Mós, Rui

Neves, afirma que não há in-terferência no normal funcio-namento da escola uma vez que se trata de uma interven-ção no exterior.

Rui Neves reconhece que o indicado para a sua realização seria durante os meses de Ve-rão, mas refere que “as buro-cracias exigidas, como o gran-de número de empresas con-correntes ao concurso e o prazo es�pulado para inter-por recurso, tornam o proces-so mais lento”.

Tapar fissuras e resolver os problemas de infiltração no

tecto são os problemas mais urgentes para resolver, numa escola que há anos sofre com inundações e infiltrações cada vez que chove.

Rui Neves refere que de-vido às fortes chuvadas que se fizeram sen�r no segundo fim-de-semana deste mês, al-gumas salas do piso superior ficaram inundadas.

A duração das obras de conservação nas coberturas da Escola Dr. Manuel Olivei-ra Perpétua, deverá ser de 60 dias.

Iolanda Nunes

Foto de Arquivo

Page 11: O Portomosense 675

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Freguesias

APÓS SETE MESES FECHADO

Grupo Recreativo da Corredoura reabre as portasA falta de “bairrismo” é um dos

problemas com que se depara o Grupo Recrea�vo da Corredoura, no entender do actual presidente da direcção.

Encerrado desde o final de Feve-reiro deste ano, após a passagem de uma direcção que apenas durou cerca de um ano, o GRC abriu nova-mente portas no passado dia 1 de Outubro, pela mão de Luis Santos. “A grande dificuldade que encon-tro é sem dúvida a falta de “bairris-mo”, que tem prejudicado a terra e levado a que o clube tenha estado alguns períodos encerrado.

Agora a prioridade é manter o clube aberto e trazer de volta as ac-�vidades que vinham sendo desen-volvidas.

O jovem diz ter tomado impulso para presidir à direcção, após a úl-�ma par�cipação do clube nas tas-quinhas das Festas de São Pedro, em Junho úl�mo.“Devido ao envol-vimento das tasquinhas as pessoas foram-me dando força para formar uma direcção e eu há pouco tempo juntei vários elementos e fomos ba-tendo de porta em porta, a expli-

car às pessoas o que se iria passar”, afirma o novo presidente.

A presença da associação nas tasquinhas con�nua, no entan-to garan�da, segundo o presiden-te acrescentando que “não convém perder a par�cipação da associação nas tasquinhas das Festas de São Pedro. É certo que dá muito traba-lho, mas é uma das inicia�vas onde as associações conseguem ir buscar um rendimento razoável, para su-portar alguns gastos que vão sur-gindo. Não convém desis�r porque existem muitas associações em lis-ta de espera e quem sair perde o lu-

gar e dificilmente conseguirá voltar a par�cipar.”

Actividades que surgem

Jogo de setas, b�, ginás�ca, bai-les e bandas de garagem são algu-mas das ac�vidades que para já se juntam às que já vinham sendo rea-lizadas mesmo sem direcção e com a porta fechada, por inicia�va do presidente da Assembleia-Geral. “Nunca quis deixar morrer a colec-�vidade da terra e tentei por isso, com a ajuda de algum pessoal man-ter algumas ac�vidades, que puxam

pelo convívio, como a pesca des-por�va e o Tokandar”, diz Manuel Barroso.

Campo de futebol é uma “dor de cabeça”

O campo de futebol sinté�co que se encontra há vários anos ao aban-dono e bastante degradado é ape-nas u�lizado pelos alunos do jardim de infância e 1º ciclo, para algumas ac�vidades.

“É uma grande “dor de cabeça” para a associação”, diz Luís Santos. Para já o campo ainda não foi tema falado entre os membros da direc-ção, mas será, certamente, no pró-ximo.

“Ou se deixa lá, os cerca de cem mil euros inves�dos ao abandono, ou então tentamos arranjar fundos e gastamos vinte ou trinta mil euros com um sinté�co ou em dois ou três camiões de areia para a prá�ca do futebol de praia”, diz Luís Santos.

Para já, o dia 12 de Novembro es-tá na agenda para celebrar o dia de São Mar�nho com bandas de “ga-ragem” e a oferta de castanhas e

água-pé. A comemoração da próxi-ma passagem de ano também está a ser estudada pela actual direcção. “Ainda nada está decidido mas tal-vez o ideal seja as pessoas trazerem a comida e as bebidas e nós tratar-mos da animação”.

Bar volta a funcionar

Há alguns anos foi feito um gran-de inves�mento no bar, que con-�nua a ser um dos mais modernos e bem equipados a nível concelhio. Com um design futurista e equipado a rigor, está longe da imagem clássi-ca dos bares existentes na maioria das colec�vidades do país.

De segunda a sexta, contam com uma funcionária e aos fins-de-se-mana e feriados é um elemento da direcção que abre as portas.

Por lá não se bebe apenas o ca-fé, ou se joga o tradicional snooker ou jogo de setas, quem quiser na-vegar na internet encontra também um computador à disposição, cedi-do pela Junta de Freguesia.

Iolanda Nunes

Festival cultural e gastronómico

de regressoA gastronomia, os produtos

regionais e a animação musical regressam a São Bento para a realização do IV Festival Cultu-ral e Gastronómico, no próximo fim-de-semana.

O certame começa sábado (dia 30), com baile animado por JC Power. No domingo (dia 31) há a abertura oficial da tasqui-nha regional e da feira comercial e cultural, que mostra as activi-dades comerciais e o artesanato produzido na freguesia e luga-res vizinhos.

Jogos tradicionais, teatro in-fantil, com a peça “O Gato das Botas”, e danças de salão pre-enchem também o programa de domingo, que termina com música, com a realização de um baile das bruxas com a presença da banda Sunset e dos dj s Pi-pOo e Pipax.

Para o feriado 1 de Novem-bro está agendada o I Raid Fo-tográfico, que pretende desafiar amantes da fotografia a apre-sentar novos olhares sobre a freguesia. A actuação das con-certinas da Barrenta e a realiza-ção de um baile à moda antiga são as outras atracções do dia.

No domingo e na segunda-fei-ra será, ainda, possível fazer ras-treio da diabetes e tensão arte-rial, assim como adquirir produ-tos regionais.

A organização é da responsa-bilidade do Clube Desportivo de São Bento e Associação Cultu-ral e Recreativa Pedras Soltas.

JUNCAL

Centro infantil melhora instalações e alarga serviços

Um inves�mento de cerca de 25 mil euros, na melhoria das condi-ções de casas de banho, refeitórios ou pavimentos foi a úl�ma etapa de uma série de obras que o Cen-tro Paroquial de Assistência Infan-�l do Juncal desenvolveu nos úl�-mos dois anos.

As obras mais recentes decorre-ram este Verão, mas antes disso já �nha havido intervenção ao nível de mobiliário, material didác�co, frota automóvel e parque infan�l.

Para Lúcio Gomes, director téc-nico do CPAJ, esta intervenção “foi o culminar de uma remodela-ção profunda”, num edi�cio com 35 anos. O objec�vo passou por melhorar as condições de confor-to, segurança e higiene, benefi-ciando as mais de 100 crianças que frequentam as valência de creche e pré-escolar, além do serviço de prolongamento de horário que é também prestado pela ins�tuição.

Há 50 anos no Juncal

O ano de 2011 promete ser um ano marcante para o CPAJ. A ins-�tuição comemora 50 anos. Lú-cio Gomes considera que a longevidade “tem uma grande car-ga histórica e de responsabilida-de”, pretendendo que a data seja

mais uma forma de ir “ao encontro da comunidade”.

Já a decorrer está o projecto-pi-loto de cer�ficação. O CPAJ é uma das en�dades pioneiras na cer�fi-cação de qualidade em projectos sociais. Para já, o processo passa pela consultoria e formação para introduzir mais qualidade nos pro-cedimentos e na forma de organi-zação, podendo evoluir para um processo de cer�ficação de quali-dade, à semelhança do que acon-tece com empresas e outros servi-ços.

Novos serviços sociais

Há um ano que o CPAJ presta apoio psicológico, no entanto, o objec�vo da ins�tuição é alargar a oferta de apoio. “Temos uma res-ponsabilidade na comunidade e queremos alargar o �po de servi-ços e respostas”, afirma Lúcio Go-mes.

Distribuição de alimentos e rou-pas, apoio jurídico, apoio na pro-cura de emprego ou na elabora-ção de currículos são outros servi-ços que o CPAJ quer pôr ao serviço da comunidade. “São necessida-des que já eram sen�das, mas que a actual conjuntura faz com que aumentem os pedidos”, expli-

ca Cármen Moreira, assistente so-cial da ins�tuição, que garante que o CPAJnão pretende subs�tuir ou-tras ins�tuições, mas sim oferecer uma resposta de proximidade.

Os jovens também têm uma pa-lavra a dizer neste �po de apoio. A par�r de uma colónia de férias criou-se um grupo que reúne quin-zenalmente e que está a fazer um levantamento das necessidades da população para elaborar um plano de acção, que pode passar por visi-tas a pessoas mais isoladas e ajuda nas mais variadas tarefas diárias,

explica a assistente social.A sensibilização para esta ver-

tente social do CPAJ saiu, literal-mente, à rua no dia 6 de Outubro, com a realização de uma caminha-da inserida nas “24 horas contra a exclusão social”. Cerca de 50 pes-soas par�ciparam na caminhada que procurou sensibilizar para o tema, assim como fazer o lança-mento dos novos serviços.

Patrícia C. Santos

◘ JANELA ASSOCIATIVA

SÃO BENTO

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SAMUEL MOTA PREPARA-SE PARA REPRESENTAR PORTUGAL NO LUXEMBURGO

Cozinheiro portomosense entre as jovens promessas nacionais

Os primeiros sonhos de Samuel Mota fizeram-se ao som da gui-tarra, mas foi na cozinha, entre ta-chos, legumes laminados e muitas experiências, que descobriu a vo-cação. Uma descoberta que aca-bou por ser um fruto do acaso.

Agora, Samuel Mota, de 19 anos, faz parte dos seis jovens co-zinheiros que formam a Equipa Olímpica de Culinária Júnior, orien-tada pelo chefe António Bóia. São uma espécie de selecção nacional sub-25. Cortam milimetricamente os ingredientes com a mesma des-treza que Cris�ano Ronaldo dribla o adversário.

Do Tojal sai um dos cozinheiros que vai representar Portugal no Salão Internacional de Gastrono-mia, no Luxemburgo, no próximo mês de Novembro.

Um percurso que nasce em 2006, quando o jovem de Porto de Mós foi estudar cozinha para a Es-cola Profissional de Ourém. “Pen-sei que um curso profissional po-deria ser uma forma mais fácil de

fazer a etapa do secundário” em direcção a um curso de guitarra clássica, refere Samuel Mota.

No entanto, os sons da cozi-nha começaram a despertar-lhe a atenção e depois de um está-gio na cozinha do Hotel Meridien, no Porto, o jovem começou a de-senhar um novo futuro à sua fren-

te. No período em que estudou na escola profissional fez vários está-gios, um dos quais no Restaurante Tavares, em Lisboa, com José Avil-lez, um dos “chef” mais conheci-dos do país.

“Tenho �do muita sorte”, admi-te, de sorriso nos lábios, Samuel Mota, que aos 19 anos rumou a

Lisboa, em busca do sonho de conquistar “a sua” cozinha. Quan-do estava a acabar o curso profis-sional, no ano passado, foi eleito o melhor cozinheiro da escola. A pri-meira experiência profissional “a solo” foi a abertura do Hotel Villa Batalha. “Primeiro quis ganhar confiança, mostrar o que aprendi, sem ir logo para «a guerra das co-zinhas», em Lisboa”, conta Samuel Mota.

Pouco tempo depois surge um anúncio para jovens cozinheiros para a criação de uma nova Equi-pa Olímpica de Culinária e o por-tomosense decidiu arriscar. Co-meçaram cerca de 40 jovens em Novembro do ano passado e, eta-pa após etapa, Samuel Mota con-seguiu um lugar entre os seis fina-listas.

Actualmente, o jovem reparte o dia entre a bancada de um dos res-taurantes do Hotel Al�s de Belém, onde é já cozinheiro de segunda, e os treinos da Equipa Olímpica de Culinária. “Não tenho tempo nem

para ver a Torre de Belém”, afir-ma o jovem entre o lamento e o entusiasmo que lhe transborda do olhar quando fala de culinária.

Longe vai já o tempo do primei-ro ensaio de umas �geladas, na ca-sa da família, no Tojal, que acaba-ram coladas aos tachos de barro. Ainda assim não se livra de alguns percalços, como uma queimadu-ra que o colocou, há poucas sema-nas, duas semanas de baixa.

Em relação à par�cipação do Lu-xemburgo, Samuel Mota não ele-va muito as expecta�vas. A selec-ção nacional vai à procura de uma medalha, mas o cozinheiro admi-te que ao grupo falta a experiên-cia nestas compe�ções. O objec�-vo é fazer a melhor prestação pos-sível, mas o jovem portomosense considera que será, acima de tu-do, uma forma de ganhar experi-ência para a compe�ção mundial que decorre em Chicago, nos Es-tados Unidos da América, no pró-ximo ano.

Patrícia C. Santos

◘ GENTES E LUGARES

Actualidade

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O Livro da ConsciênciaAutor: António DamásioEditora: Temas e DebatesEdição: 2010

Como é que o cérebro constrói uma mente? E co-mo é que o cérebro torna essa mente consciente? Qual a estrutura necessária ao cérebro humano e qual a forma como tem de funcionar para que sur-jam mentes conscientes?

Há mais de trinta anos que o neurocien� sta Antó-nio Damásio, radicado nos Estados Unidos, estuda a mente e o cérebro humanos, sendo autor de inú-meros livros e ar� gos cien� fi cos. A presente obra do vencedor do Prémio Pessoa, foi formulada como um recomeço, quando a refl exão sobre descobertas importantes da inves� gação, recentes e an� gas, al-terou profundamente o seu ponto de vista em du-as questões par� culares: a origem e a natureza dos sen� mentos, e os mecanismos por detrás do eu.

Actividade Paranormal 2

Depois do grande sucesso do primeiro fi lme, o terror vai con� nuar. Esta longa-metragem, realizada por Tod Williams, é composta pelas imagens ob� -das pela câmara de vigilância de um casal que acre-dita ter a casa assombrada por um espírito demo-níaco que lhe aparece durante a noite. Trata-se de um “thriller” onde a sugestão é explorada ao limite, mantendo o espectador em suspenso durante pra-� camente toda a duração do fi lme. Esta é a sequela de “Ac� vidade Paranormal”, que, com um orçamen-to de apenas dez mil dólares, tornou-se num suces-so de bilheteira global.

Shakira

“Sale El Sol”

Já está à venda, desde o passado 19 de Outubro, o novo trabalho de originais da colombiana Shakira chamado “Sale El Sol”. São 12 faixas em inglês e es-panhol que misturam ritmos la� nos com sonorida-des dance, além de algumas baladas român� cas e a faixa “bónus” que foi tema ofi cial do úl� mo Campe-onato do Mundo de Futebol - “Waka Waka (This Ti-me For Africa)”.

A cantora diz estar orgulhosa das parcerias conse-guidas para este seu sé� mo disco, das quais destaca-mos o cantor e produtor “Pitbull”, que já trabalhou com Enrique Iglesias, entre outros.

Shakira vai estar no Pavilhão Atlân� co no próximo dia 21 de Novembro para um concerto quase esgo-tado - à data deste jornal epenas estão disponíveis ingressos para a plateia. A produtora do espectáculo já garan� u junto da CP (Combóios de Portugal) um horário especial que parte na madrugada do dia 22 de Novembro, por volta da 1h10 do Oriente (Lisboa) em direcção ao Porto, onde chega cerca das 4h00.

www.cm-batalha.pt

O Município da batalha remodelou o espaço na Internet. Um novo design e novos serviços ao dis-por de moradores e visitantes.

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ENCONTRO INTERNACIONAL

Vertigem reuniu Observadores de AvesO III Encontro Internacional

de Observadores de Aves or-ganizado pela Ver� gem, com sede na Portela Vale Espinho (Arrimal) trouxe à região cerca de 212 par� cipantes de Por-tugal, Espanha, França, Itália e Brasil, entre os dias 14 a 17 de Outubro.

Por esta ser a altura das aves migratórias, no primeiro dia, os par� cipantes preferi-ram ir para junto da costa.

Segundo Rui Cordeiro, pre-sidente da associação, nesse dia havia nevoeiro no mar e

as aves migratórias aproxima-vam-se mais da costa o que se tornou bastante propício para a observação.

Golpilheira; Agroal; Foz do Rio Lis; Lagoa da Ervideira; e a Serra dos Candeeiros, na zo-na do Arrimal, foram locais vi-sitados pelos observadores de aves. No domingo os par� ci-pantes estrangeiros fi caram admirados com a caça, na zo-na do Arrimal, e com o com-portamento de determinadas aves que na Península Ibérica, assumem um comportamen-

to diferente noutras zonas do globo.

As aves migratórias foram as mais surpreendentes, mas os par� cipantes europeus fi -caram fascinados, com os mergulhos do Ganso Patola no mar, assim como o Milha-fre Real uma espécie rara e em perigo.

Rui Cordeiro afi rma que “o projecto foi interessante por-que permi� u ter várias abor-dagens a nível da exploração do turismo de natureza es-pecífi co na área do “birdwa-

tching”. “O balanço que nós fazemos

é que está na altura de actuar-mos, através do próprio tu-rismo e em colaboração com outras en� dades, para dar oportunidade a empresas lo-cais, que se especializem nes-ta área. Há regiões no estran-geiro, por exemplo, em que as principais receitas locais resul-tam do “birdwatching”, e aqui também podíamos aproveitar esta riqueza”, diz Rui Cordeiro.

Iolanda Nunes

Cultura

Page 15: O Portomosense 675

-15- Cultura

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ACUPUNCTURA TRADICIONAL

Victor Lopes

Licenciado e Pós-Graduado em Acupunctura

28 Outubro

15.º Acaso – Festival de TeatroCastelo de Leiria | 22hAté dia 30 de Novembro há teatro para ver em Leiria, Batalha e Marinha Grande. Hoje O Nariz apresenta “Escurial” no Castelo de Leiria. Uma peça que passa também pelo Espaço Tocan-dándar, na Marinha Grande (5 Novembro, 21h30).No Teatro Miguel Franco, em Leiria, por estes dias há ainda para ver as peças: “Pão” (2 de Novembro) e “Cozinheiros” (9 de Novem-bro), ambas às 22 horas.

O TangoTeatro José Lúcio da Silva | Leiria | 21h30The Ultimate Tango Show regressa a Portugal, depois do sucesso em 2008. O musical “O Tango” apresenta uma nova produção neste regresso a Portugal.

29 Outubro

Feira de Frutos Secos Mercado Municipal de Alcobaça | 21h30Durante quatro dias Al-cobaça promove uma feira, este ano dedicada exclusi-vamente à venda de frutos secos. De 29 a 31 de Outubro a feira decorre entre as 9 e as 22 horas. No dia 1 de No-vembro das 9 às 19 horas.

Espectáculo de dançaCine-Teatro de Alcobaça | 21h30Espectáculo com o duo alentejano que compõe o grupo Virgem Suta e que se tem afi rmado no panorama na musica nacional.

Exposições

Representações da PobrezaCastelo de Porto de Mós | Até 31 de OutubroUma exposição fotográfi ca que reúne imagens que re-spondem à pergunta: o que é para si a pobreza.

“Bienal Internacional de Artes Plásticas e Design Industrial” Parque Municipal de Ex-posições | Marinha Grande | Até 31 de Outubro Mostra de obras de arte a concurso sob o tema “Artes Plásticas: O Vidro e o Design Industrial ”.

PALADARES PARA TODOS OS GOSTOS

Festival das Sopas anima Mira de AireCerca de seiscentas pessoas pas-

saram na noite do dia 16 de Outu-bro, pela Baiuca da Piação, em Mi-ra de Aire, para saborear e provar as sopas com origem nos mais va-riados pontos do país.

“O fes� val superou, sem dúvida, todas as expecta� vas dos “Quaren-tões de Setenta”, disse ao nosso jornal, Telma Cruz, um dos elemen-tos dos “quarentões” deste ano.

As mais variadas sopas de Por-tugal, presentes nas vinte e uma mesas, foram confeccionadas por restaurantes, associações e par-� culares da freguesia, todas devi-damente iden� fi cadas. Os “qua-rentões” também não quiseram fi -car indiferentes e levaram até esta edição, a sopa de len� lhas de Trás-os-Montes, confeccionada por um elemento da organização com raí-zes transmontanas.

Para além no cuidado na decora-ção da sala, os “quarentões” ves� -ram-se a rigor e não deixaram de lado as fa� otas de sopeiros. Elas com a camisa branca e o tradicio-nal avental branco bordado e eles

de avental preto, como é costume em alguns restaurantes.

Os visitantes pagavam apenas cinco euros à entrada, com direi-to a uma taça de barro feita à mão pelo artesão, Zé Paulo, e iden� fi ca-da com o símbolo dos “Quarentões de Setenta”.

O “Fes� val das Sopas” está bem e recomenda-se e garan� damente

que cada vez mais con� nua a dar que falar, sempre com uma forte afl uência, diz aquele elemento da organização.

“Entre as vinte e uma sopas pre-sentes encontrava-se também a fa-mosa açorda do Alentejo; a sopa da pedra e até a mais simples que ha-bitualmente fazemos em casa. Nas diversas mesas presentes era pos-

sível encontrar a mesma sopa, mas confeccionada de maneira diferen-te”, refere Telma Cruz.

No dia 14 de Novembro os “Qua-rentões de Setenta” levam nova-mente até à Baiuca da Piação o já habitual “Almoço da Morcela”, com as iguarias � picas à moda de Mira de Aire.

Iolanda Nunes

SABORES DA FREGUESIA ESTIVERAM EM DESTAQUE

Tasquinhas da Mendiga receberam centenas de pessoas

As tradições culinárias da Mendi-ga e zona serrana do concelho que fazem “crescer água na boca”, re-gressaram nos dias 16 e 17 de Ou-tubro, ao pavilhão da Associação Recrea� va Cultural e Despor� va.

Torresmos, morcela de arroz, “punheta” de bacalhau com batata a murro, e o “picapau” confeccio-nado com alho e carne migada, fo-ram algumas das tentações culiná-rias encontradas nesta edição, que contou com cerca de 300 visitantes de dentro e fora do concelho.

“Devido à crise que o país atra-vessa, notaram-se menos pessoas que no ano anterior, mas fazemos um balanço posi� vo”, afi rma o pre-sidente da associação.

O prato mais solicitado voltou a ser a “punheta” de bacalhau, que nas Festas de São Pedro já é o ha-bitual cartão de visita da freguesia. Os doces juntaram-se ao menu pa-ra sobremesa.

A animação contou com um “dj”

e “karaoke”, que segundo Jorge Paulo, serviram perfeitamente pa-ra animar as duas noites.

O presidente da associação da Mendiga acrescenta que todos os meses a colec� vidade conta com alguma inicia� va na agenda e a próxima realiza-se no dia 21 de No-vembro, trazendo de volta a prova de atle� smo que mais atletas junta no concelho. Esta prova despor� va além de centenas de atletas de to-dos os pontos do país, traz de volta os sabores da terra com a realiza-ção da Mostra de Doces Regionais.

Apesar da realização sistemá� -ca de eventos, Jorge Paulo confes-sa que nem sempre é fácil, manter o clube a funcionar. “As verbas que surgem das autarquias cada vez são mais reduzidas, e ao ouvirmos falar da crise todos os dias, sincera-mente faz-nos pensar que não sa-bemos até quando vamos conse-guir aguentar”.

Iolanda Nunes

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A u�lização de terapia an-�coagulante é um procedi-mento comum na prevenção e tratamento de acidentes vasculares (embolia pulmo-nar, AVC, trombose venosa profunda, enfarte agudo do miocárdio, fibrilhação auri-cular, entre outros).

O an�coagulante varfari-na altera o metabolismo da vitamina K, que é necessária para actuação dos factores da coagulação. A varfarina diminui a produção destes factores entre 30% a 50%.

A varfarina é um medica-mento que apresenta uma dose variável para cada pes-soa, uma vez que a dieta ali-mentar pode interferir no efeito an�coagulante. A do-se ideal de varfarina depen-de do �po de doença e da resposta à administração da medicação de cada indi-

víduo. Para alcançar a do-se ideal é necessário dosar o Tempo de Protrombina (me-de o tempo, em segundos, que o sangue necessita para formar um coágulo).

A varfarina é a terapêu�ca an�coagulante mais u�liza-da em ambulatório, necessi-tando de um controlo estrei-to das provas de coagulação.

O INR é normalmente igual a “1,0” em pessoas que não tomam medicação an�coa-gulante e, aumenta naquelas que tomam. Na maioria das patologias o INR alvo (pre-tendido) está entre “2,0” e “3,0”. Quando o valor de INR se encontra abaixo de “2,0”, existe uma maior probabili-dade maior de haver forma-ção de coágulos, e quando o INR está acima de “3,0” exis-te uma maior probabilidade de haver hemorragias.

Uma alimentação rica em vitamina K diminui o valor do INR, pelo que é impor-tante saber reconhecer qual o teor desta vitamina nos ali-mentos, nomeadamente:

o Alimentos com alto te-or de vitamina K: chá verde, maionese, óleo soja, bróco-los, couve-de-bruxelas, re-polho, couve verde, pepi-no com casca, endívia, alfa-ce, salsa, espinafre, nabiça e agrião…

o Alimentos com teor mo-derado de Vitamina K: mar-garina, espargo, abacate, re-polho vermelho, ervilhas, quiabo e azeite…

o Alimentos com baixo te-or de vitamina K: chá preto, refrigerantes, leite, queijo, manteiga, pão, massas, cere-ais, aveia, arroz, milho, óleo de milho, ovos, iogurtes, fa-rinha de trigo, frutas, to-

das as carnes, cenoura, cou-ve-flor, cebola, aipo, pepino sem casca, beringela, cogu-melos, batata e abóbora…

Não se pretende que se deixe de comer alguns ali-mentos, mas sim que se sai-bam u�lizar de forma mode-rada e equilibrada, tentando ingerir todos os dias quan�-dades semelhantes de vita-mina K, tendo em conta as porções sugeridas na Roda dos Alimentos.

É importante também ter em conta que existem me-dicamentos que interferem com o metabolismo dos an-�coagulantes pelo que é ne-cessário consultar o seu Mé-dico antes de iniciar qual-quer medicação.

Enf.º Frederico Amado

O choro é a primeira forma de comunicar do be-bé, usando-o para informar a suas necessidades e sen�mentos. Segundo a Academia Americana de Pe-diatria, o facto de o bebé chorar cons�tui uma situ-ação normal do dia-a-dia, podendo ir de 1 a 4 horas. Cada criança tem um �mbre único e o seu significa-do não é influenciado por diferenças culturais ou lin-guís�cas.

O processo dos pais de interpretar e responder a cada �po de choro é realizado mediante uma combi-nação de ins�nto e aprendizagem, estes podem levar mais tempo a ser aperfeiçoados, em especial, quan-do se refere ao primeiro filho. Quanto menos tempo os pais demorarem a decifrar o choro, menos a an-siedade e frustração gera nos pais e no próprio bebé, tornando os laços afec�vos mais confiantes e fortes.

Mediante estas premissas, a empresa espanhola Biloop Technologic, S.L. desenvolveu a aplicação pa-ra iPhone “Cry Translator”, patenteada internacional-mente. O protó�po foi testado entre 15/12/2008 e 6/01/2009, de modo a validar a capacidade de “diag-nós�co” do Cry Translator no Serviço de Pediatria no Hospital Clinic Juaned Menorca, Espanha. O referi-do estudo conseguiu iden�ficar o choro do bebé com precisão em 96% dos casos. O disposi�vo é portá-�l, fácil e simples de usar, podendo ser ligado a vários produtos, nomeadamente os intercomunicadores. Colocado próximo da criança, a cerca de 1 metro, quando esta chora decifra no prazo de 3 a 5 segun-dos, acendendo uma luz se corresponde a uma ne-cessidade emocional ou fisiológica: fome, chateado, desconforto, sono ou stress.

Segundo a referida empresa, os bene�cios da u�-lização deste aparelho passam pela compreensão do que o bebé diz na sua linguagem, podendo aplicar a solução mais rápido, aumentando o bem estar do be-bé. Ao reduzir o tempo de choro, auxilia o desenvol-vimento da confiança do bebé, melhorando o rela-cionamento entre pais e filho, uma vez que evita situ-ações de stress prolongando, desespero e irritação.

No entanto, não pode ser esquecido que o Cry Translator não é um disposi�vo médico, não preten-de subs�tuir os ins�ntos naturais dos pais e/ou cui-dadores e em caso de dúvida ou choro prolongado deve consultar sempre um profissional de saúde, seja médico ou enfermeiro. Contudo se as inovações tec-nológicas poderão contribuir para melhorar a com-preensão do fantás�co mundo das crianças melhor!

Enf.ª Rita Martins

ENFERMEIROS DEBATEM PROFISSÃO NO V ENCONTRO DE ENFERMAGEM DO HSA

Integração de cuidados só faz sentido com uma linguagem comum a todos os profissionais

“A integração de cuidados só faz sen�do com uma lin-guagem universal, comum a todos os profissionais, e que tem como base a Classifica-ção Internacional para a Prá-�ca de Enfermagem (CIPE)”, realçou António Almeida, en-fermeiro supervisor do Hos-pital de Santo André (HSA), no balanço do V Encontro de Enfermagem da ins�tuição. O evento, que decorreu dias 14 e 15 de Outubro, contou com a presença de cerca de 150 profissionais dos vários níveis de cuidados ao utente.

António Almeida, que é membro da Comissão Orga-nizadora deste evento, refere ainda que, nesta questão, “é fundamental exis�r um siste-ma de comunicação que pos-sibilite o contacto permanen-te com as unidades de cuida-dos primários, como são os centros de saúde”, unifor-mizando as prá�cas, e per-mi�ndo que, “de uma forma eficaz, os doentes possam ser acompanhados e man-ter o seu tratamento sem ne-

cessidade de recorrerem ao hospital”. O CIPE, que serve de base a este processo, vi-sa assim uniformizar concei-tos e catalogar diagnós�cos de enfermagem, resultados e intervenções, criando uma terminologia comum a todos os enfermeiros.

Já na sua quinta edição, o Encontro de Enfermagem do HSA procura abordar te-mas que estão na ordem do dia da profissão, e que “são o barómetro das preocupa-ções dos enfermeiros”, ex-plica o enfermeiro supervi-sor. “Exemplo disso foi o pri-meiro painel do evento, que contou com a par�cipação de representantes da Ordem dos Enfermeiros e dos sindi-catos, dedicado ao tema “A carreira de Enfermagem e os novos desenvolvimentos”, acrescenta.

Com uma forte compo-nente prá�ca, de aborda-gem à ac�vidade do dia-a-dia dos enfermeiros, no V Encontro de Enfermagem fa-lou-se também na Gripe A, e

na forma como foi gerida a prestação de cuidados. An-tónio Almeida refere a este propósito que “foi uma ex-celente oportunidade de fa-zer um balanço da forma co-mo os profissionais de en-fermagem trabalharam esta questão e se adaptaram às con�ngências inerentes à si-tuação de pandemia, princi-palmente no que respeita à integração e interligação dos diversos níveis de cuidados”. Além do balanço que foi pos-sível fazer, a abordagem des-te tema “serviu também pa-ra preparar a época que es-tá a chegar, em que as gripes sazonais, as pneumopa�as e outras doenças que afectam o aparelho respiratório são mais comuns”.

“O balanço desta edição é claramente posi�vo, e essa garan�a é-nos dada por to-dos os profissionais que por lá passaram, os prelectores muito experientes, com tra-balhos de grande qualidade cien�fica, e abordagens com uma forte componente de

humanização, e uma assis-tência muito atenta e par�ci-pa�va”, conclui o enfermeiro supervisor.

A Comissão Organizado-ra do V Encontro de Enfer-magem do Hospital de Santo André contou com a par�ci-pação de vários profissionais da ins�tuição, nomeada-mente António Almeida, en-fermeiro supervisor, e os en-fermeiros chefes de serviço Ângela Calé, Isabel Moreira, Lucília Coelho, Luís Filipe Oli-veira e Margarida Dinis. Da Comissão Cien�fica fizeram parte Emanuel Sismeiro, en-fermeiro-chefe da Urgência Pediátrica, Georgina Louren-ço, enfermeira especialista, Isabel Pires, enfermeira, Luí-sa Santos, enfermeira-chefe da Gastromedicina, Margari-da Jordão, enfermeira-chefe do Bloco Operatório, Paulo Lopes, enfermeiro especia-lista, e as professoras Maria dos Anjos Dixe e Maria Cla-risse Louro.

À mesa com o INR (International Normatized Ratio)

E se soubesse o que o choro do seu bebé quer dizer?

Saúde

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ARRENDA-SELoja com 150 m2, para comércio e/ou Serviços, na Rua de Baixo,

no Centro do Juncal.Telem. 968 025 467

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CERTIFICAÇÃO DA QUALIDADE É O GRANDE OBJECTIVO

Associação Bem-Estar em Cruz da Légua a trabalhar há 25 anos

A Associação Bem-Estar em Cruz da Légua assina-lou o seu 25º aniversário, no passado dia 17 de Outubro de 2010.

A festa começou ao início da tarde e prolongou-se até às primeiras horas da noite, envolvendo grande núme-ro de pessoas, desde uten-tes, funcionários e dirigen-tes da associação, passando por familiares das pessoas ali apoiadas e convidados.

Após a missa celebrada pelo pároco da freguesia, Pe. Sérgio, seguiu-se a sessão solene em que foram orado-res, o presidente da Assem-bleia-geral, António Alves, o presidente da direcção, Nor-berto Feteira; a represen-tante da Segurança Social de Leiria, Lídia Semião; o presi-dente da Câmara de Porto de Mós, João Salgueiro, e o adjunto do Governador Civil de Leiria, Jorge Sobral.

Em todos os discursos houve uma tónica comum: o relevante serviço presta-do por esta ins�tuição par-�cular de solidariedade so-cial desde que entrou em funcionamento há 25 anos.

Os vários oradores enaltece-ram, ainda, o papel de todas as pessoas, umas mais anó-nimas que outras, que de-ram o seu contributo para que hoje a Associação Bem-Estar em Cruz da Légua te-nha “um passado mas, tam-bém, um presente de que se pode e deve orgulhar”.

Houve, ainda, menções especiais para o beneméri-to, Joaquim Silva Marques, já falecido, que ao doar a sua an�ga casa de habitação e dinheiro, foi fundamen-tal para que anos mais tar-de, na sua terra, nascesse a ins�tuição de apoio a idosos com que sonhara.

Idosos foram os protagonistas da tarde

No final da sessão, foram oferecidas às pessoas e en�-dades que mais têm colabo-rado com a associação, uma peça cerâmica pintada à mão, alusiva à efeméride, e uma pequena brochura com o historial e outras informa-ções sobre a mesma.

Ultrapassado o momento de maior solenidade, a ani-mação chegou pela mão de António Alves que deliciou a todos com canto lírico. Um grupo de idosos conquistou a atenção e os aplausos da

vasta audiência com as suas danças e cantares e peque-nos e diver�dos momentos teatrais. O Rancho das Pe-dreiras, parceiro de sem-pre da Associação Bem-Es-tar em Cruz da Légua, brin-dou os presentes com uma actuação ao nível a que já nos habituou, pondo, no fi-nal, toda a gente literalmen-te a dançar.

A festa terminou com um lanche-convívio durante o qual foram cantados os pa-rabéns à aniversariante e par�lhado o respec�vo bo-lo fes�vo.

Certificação da qualidade a caminho

Em declarações ao nos-so jornal, Norberto Feteira, presidente da Associação Bem-Estar em Cruz da Lé-gua disse ser “uma honra e um orgulho imenso presidir a uma ins�tuição que assi-nala 25 anos de serviço à co-

munidade”, frisando, contu-do, “a grande responsabili-dade e o desafio que é estar à frente de uma en�dade que tem o dever de zelar pe-lo bem-estar dos seus quase 200 utentes e proporcionar boas condições de trabalho à cerca de meia centena de funcionários”.

A conservação do edi�cio e a modernização de equi-pamentos, nomeadamente com a remodelação da co-zinha e a pintura de alguns espaços, bem como a reso-lução de problemas de in-filtrações, são algumas das prioridades da sua direcção.

A Associação está a ul�-mar o plano de emergência e a começar a trabalhar no processo de cer�ficação de qualidade das suas três va-lências (lar, centro de dia e apoio domiciliário). Este úl�-mo é, no entender, da direc-tora técnica da ins�tuição, Ana Cruz o grande desafio para próximos tempos.

“A aposta na formação, que foi sempre uma priori-dade, ganha agora uma im-portância ainda maior”, diz, sublinhando não só os seus efeitos prá�cos mas tam-bém a forma como tem con-tribuido para elevar a auto-es�ma e reforçar o sen�-do de responsabilidade das funcionárias. “Mo�va-as sa-berem que estão a fazer al-go que não está ao alcance de qualquer um e têm bem noção da importância e res-ponsabilidades da sua ac-ção”, reforça.

Ana Cruz, que está des-de a primeira hora no lar da Cruz da Légua, considera es-tes 25 anos de ac�vidade, como muito gra�ficantes, sublinhando a amizade e as muitas vivências par�lhadas com pessoas tantas vezes fragilizadas mas que encon-tram na ins��tuição o seu porto seguro.

Isidro Bento

Actualidade

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O movimento rotário é uma organiza-ção de profissionais voluntários, de ex-pressão mundial, fundamentalmente vo-cacionada para implementar a solida-riedade e a paz na humanidade. O seu objec�vo é a promoção do ser humano em toda a sua plenitude, excluindo toda e qualquer forma de discriminação e di-fundir altos padrões é�cos promovendo a boa vontade. Através dos seus progra-mas internacionais, os rotários inter-vêm em áreas tais como: crianças em situação de risco ; pessoas portado-ras de deficiência ; saúde pública ; com-preensão e boa vontade internacional ; alfabe�zação e ensino de aritmé�ca; po-breza e fome; preservação do planeta, etc.. Par�cularmente, os rotários têm �do um papel determinante no esforço para a erradicação da poliomielite. No mundo actual existem mais de 1,2 milhão de vo-luntários sócios dos Rotary Clubs que em-prestam tempo e talento em consonância com a máxima rotária de Dar de Si Antes de Pensar em Si. O primeiro Clube Rotá-rio foi criado em 1905 nos Estados Unidos por Paul Harris e mais três companheiros. Estar num clube rotário é estar ligado a todo o mundo. É pensar e agir globalmen-

te, é pensar e agir localmente. “A Huma-nidade é a nossa missão” é um dos lemas rotários mais conhecidos.

O ano passado foi criado também em Porto de Mós um clube rotário, saben-do-se que já anteriormente �nha exis�do um, do qual fez parte por exemplo o Dr. Oliveira Perpétua.

O Rotary Club de Porto de Mós tem vin-do, passo a passo, a implementar inicia�-

vas que procuram dignificar a acção em prol da comu-nidade, nomeada-mente através do reconhecimento so-

cial do mérito e de competências. No pas-sado dia 23 de Outubro, num restauran-te da vila, o Rotary Club de Porto de Mós quis homenagear os melhores alunos que terminaram o 12ºano no ano lec�vo ante-rior. São eles: André Jorge, do Chão Pardo, pelo Ins�tuto Educa�vo do Juncal; Cris�a-na Miguel, do Tojal, pela Escola Secundá-ria de Porto de Mós e Carlos Carreira da Escola Secundária de Mira de Aire. Actu-almente, os três estão na Universidade a fazer o curso de Medicina. Uma par�cula-ridade, além de serem estudantes de ex-celência, os três têm em comum o gosto pelo estudo da Música. Boa sorte para as suas vidas!

O elogio do RotaryAntónio Alves(empresário)

Opinião

Lamento ser redundante e falar de algo que toda a gente está farta de ouvir falar. Crise, orçamento, FMI, aumentos de impos-to, redução de salários, enfim, a vida não vai melhorar.

E como chegámos aqui? Chegámos com governos a comportarem-se como muitos de nós se comportaram. Ganhando 50 e gastando 100, pedindo emprestado a ban-cos para coisas dispensáveis e secundárias como electrodomés�cos, viagens e outras coisas.

Os governos construiram estradas, con-cederam subsídios, esbanjaram dinhei-ro em tudo e mais alguma coisa, não cuidando que quem pede tem que voltar a dar, com juros.

No tempo dos nossos avós e pais quem não �nha dinheiro não comprava. Ou então, num tempo em que as pessoas eram sérias e a palavra �nha valor de documento, (ho-je em dia nem palavra nem documento va-lem), pediam emprestado a quem �nha e pagavam escrupulosamente.

Quando não havia para pagar trabalhava-se o dobro e era de sol a sol mesmo ou emi-grava-se. Subsídios, reformas, rendimentos mínimos e afins não havia.

Vivia-se de acordo com as possibilidades. Não havia casas do banco, carros do banco, viagens do banco, televisões do banco.

Agora, todos pensamos que temos casa, carro, e luxos diversos. Na realidade perten-cemos ao banco.

Embebedámo-nos todos, país e par�cula-

res, com o crédito fácil e esquecemos os va-lores ancestrais.

Trabalhamos pouco, Portugal é sempre apontado como dos países europeus com menos produ�vidade, temos muitos direi-tos, conhecemos mal os nossos deveres.

Agora estamos todos tesos. Nós e o país. E como diz o ditado popular, casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão. E somos escravos dos bancos, das agências internacionais, das ordens da União Euro-peia.

Quem nos governa e os restantes par�-dos parecem mais interessados em de-fender interesses e jogos próprios do que pensar no pa-ís. Impõem cortes e

aumentos de impostos, mas mantém as su-as mordomias e os gastos absurdos do go-verno.

Quem ganha pouco e vê o abono de famí-lia cortado, dificilmente compreenderá que Sócrates ganhe mais que o Zapatero (que governa um país maior) e que tenha mais motoristas, assessores. É vergonhoso que se exijam cortes e sacríficios a quem ganha menos quando os governantes não abdicam de gastos supérfluos e ostentações.

O pior está para vir. Lá para Janeiro quan-do se sen�r realmente nas carteiras o peso de todas estas medidas é que a função vai começar. Vamos ver se os portugueses são um povo pacífico que tudo aceita.

Eu, à cautela, já disse à minha mãe: temos que voltar a criar galinhas e patos e inves�r mais na horta.

Como chegámos aquiIrene Pereira(professora)

Estar num clube rotário é estar ligado a todo o mundo. É pensar e agir global-

mente, é pensar e agir localmente

casa onde não há pão, todos ralham e

ninguém tem razão

Não serão muitos os capazes de se entender com este estado de coisas. A começar pelo pri-meiro-ministro, José Sócrates, que, pelo que faz parecer, nada tem a ver com a crise. É na-tural não se culpabilizar pelo estado ao que as coisas chegaram. Estranho é que a generalida-de dos polí�cos, numa espécie de santa aliança, quase não aponte culpados. No mundo empre-sarial ou meramente familiar, quem �ver insu-cesso financeiro, ainda que por força de agen-tes externos, tem de arcar com as responsabili-dades, envolvendo tudo o que tem e o que não tem na sua resolução e, muitas vezes, não sai dela vivo. Onde está, neste contexto, a respon-sabilização dos gesto-res polí�cos, pelos su-cessivos fracassos de con�nuadas gestões? Não me parece que seja o voto. Este vai permi�ndo impunida-des, em rotações es-tratégicas de parasitas, que vão dividindo o bo-lo do poder pelo tempo, numa soma de incom-petências.

Fantás�ca, e de todo a propósito, foi a posi-ção do Professor Marcelo, homem de muitos saberes e de reconhecidas atenções. Disse, na eloquência que lhe brilha os olhos, que o CDS deveria abster-se, na votação do Orçamento Geral do Estado, e anunciá-lo de imediato, pa-ra “entalar o PSD”.

Nada mais claro que isto! E eu a pensar que o que estava em discussão, ao que dizem vital pa-ra o país, era o OGE e não a estratégia a adop-tar sobre a posição deste ou daquele par�do, numa demonstração, muito clara, de um inte-resse, escuro, capaz de manchar todos os rios de água lavada. Seguro é que pouco interessa

a vida dos portuguesas e as suas muitas fragili-dades, a quem soma reformas e mais reformas, pagas por quem tem de sofrer nos ordenados mínimos da miséria.

Mais por cá, umas breves linhas, em jeito de comentário, à proposta do novo Regulamento Municipal de Apoio ao Desenvolvimento Cultu-ral e Recrea�vo do Município de Porto de Mós. A proposta do novel Vereador da Cultura, au-daz, capaz de potenciar um bom regulamento, em discussão pública até sete de Novembro, à margem de parecer não ter sido revista, antes da sua publicação no Diário da República, dada a quan�dade de erros ortográficos e de concor-

dância que apresen-ta e, ainda, de não es-tar disponível no sí�o electrónico do muni-cípio, parece excessi-vamente marcada pe-lo economicismo, des-provida de qualquer

promoção de talentos. Ao propor financiamen-to, à peça, ao metro, do �po compre dois e leve três, faz da quan�dade uma virtude, mesmo sa-bendo que a cultura é, tantas vezes, um cami-nho solitário. Aqui, sim, a arbitrariedade é, para mim, uma virtude. Todos os grandes promoto-res culturais usam esta avaliação, discricioná-ria por natureza, para construir os mecanismos do seu mecenato. Neste tempo já cronótopo, o que faz realmente sen�do é a promoção do mérito e não o olhar, medieval, defendido pe-la alínea “n” do ar�go sé�mo, que condiciona a atribuição do financiamento a uma leitura, não se sabe muito bem de quem, sobre a “credibili-dade” da direcção da en�dade candidata. Que credibilidade? Quem a irá medir?

Cromias…

AfrontosCromáticosJoão Neto(arquitecto)

Ao propor financiamento, à peça, do tipo compre dois e leve três, [o regulamento] faz da quantida-de uma virtude, mesmo sabendo que a cultura é

tantas vezes um caminho solitário

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-19- Actividade Municipal

CONSERVE A SUA TERRA LIMPA

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OBRAS PARTICULARES

PROC.N.º 115/2008- REQUERENTE – Foi presente uma informação da Chefe de Divisão e Licenciamen-to Urbano, a propor a caducidade de referido processo em nome de Fernando Nascimento Dias Gomes, no âmbito do previsto do art.º 71 do R.J.U.E.

Deliberado declarar a caducida-de do processo e notificar o reque-rente, que poderá dentro do pra-zo de dez dias úteis, a partir da pre-sente notificação, dizer o que se lhe oferecer, no âmbito do disposto nos artigos 100º e 102º do Código de Procedimento Administrativo.

PROC.N.º 107/2010 - REQUERENTE – Centro de Cultura e Recreio D. Fuas – requer a aprovação do projec-to de arquitectura referente à lega-lização de dois edifícios existentes destinados a bar e a polidesporti-vo, bem como a isenção das taxas de licenciamento e as respectivas plantas, sito em Beco do C.C.R, n.º 100 – Fonte do Oleiro, freguesia de São João Baptista.

Deliberado aprovar, condiciona-do ao parecer dos Serviços Téc-nicos no que diz respeito à apre-sentação do projecto de seguran-ça contra incêndios devidamente aprovado pela Autoridade Nacio-nal de Protecção Civil aquando da entrega dos projectos de especiali-dades.

PROC.N.º 236/2010 – REQUEREN-TE – Santa Casa da Misericórdia de Porto Mós – requer a aprovação do projecto de arquitectura referen-te à construção de uma Unidade de Cuidados Continuados Integra-dos – Centro de Longa Duração e muros de vedação, bem como a isenção de todas as taxas, a edifi-car em Eiras da Lagoa, freguesia de São João Batista.

Deliberado aprovar condicionado ao parecer dos Serviços Técnicos.

Mais foi deliberado isentar do pa-gamento de todas as taxas referen-tes à obra da unidade de cuidados continuados.

LOTEAMENTOS

PROC.N.º 163/1998 – REQUERENTE – Samuel João Vazão Vieira – requer aprovação da permuta do terreno, sito no loteamento da Patinha, fre-guesia de Pedreiras.

Deliberado não aceitar a permu-ta e propor a venda da área total pertencente à Câmara naquele lo-cal, pelo valor de dez euros o metro quadrado.

OBRAS MUNICIPAIS

REQUALIFICAÇÃO DA AVENIDA SAN-TO ANTÓNIO/AVENIDA SÁ CARNEIRO – MINUTA DE CONTRATO – Delibera-do aprovar a minuta do contrato e autorizar o Senhor Presidente da Câ-mara a outorgar a mesma.

DIVERSOS

RECLAMAÇÃO DO PAGAMENTO DA FRANQUIA – ACIDENTE – Foi presen-te uma informação da Técnica Su-perior, Dra. Cláudia Fino, no seguin-

te teor:“Na sequência do pedido de res-

sarcimento de danos decorrentes de um acidente cuja lesada é a fir-ma Neves e Beatos, Lda., foi a mes-ma ressarcida desses danos através da seguradora desta Câmara Muni-cipal ao abrigo da apólice de se-guro de responsabilidade civil.

Dado que, conforme consta das Condições Gerais da Apólice de Seguro de Responsabilidade Civil o montante da franquia é desconta-do no valor da indemnização, de-verá a Câmara Municipal de Porto de Mós assumir o pagamento do valor de duzentos e cinquenta eu-ros a que corresponde a franquia pré estabelecida pelas partes con-traentes.

É o que me cumpre informar, à consideração superior.”

Deliberado concordar com a in-formação e assumir o pagamen-to no valor de duzentos e cinquen-ta euros.

GRUTAS DE MIRA DE AIRE, UMA DAS SETE MARAVILHAS DE PORTUGAL – Presente uma carta do Rancho da Região de Leiria, a informar que a Direcção do Rancho deliberou por unanimidade apresentar ao Senhor Presidente da Câmara, felicitações pela eleição das Grutas de Mira de Aire, como uma das Sete Maravi-lhas de Portugal.

Deliberado tomar conhecimento.

PEDIDO DE ISENÇÃO DE PAGAMEN-TO DE TAXAS – Foi presente uma car-ta da Santa Casa da Misericórdia de Porto de Mós, a solicitar a isen-ção do pagamento de taxas relati-vamente à execução do ramal de fornecimento de água referente à obra da Unidade de Cuidados Con-tinuados, sita em Eiras da Lagoa.

Deliberado isentar o pagamento da taxa, relativa à execução do ra-mal de fornecimento de água, refe-rente à obra da unidade de cuida-dos continuados.

VENDA DE LIVRO – Presente uma proposta do Presidente da Câmara, Senhor João Salgueiro, no seguinte teor:

“O livro intitulado: “A Morte do Ba-rão de Porto de Mós”, da autoria de Ricardo Charters D Azevedo, foi re-centemente editado pela CEPAE.

Face ao interesse do tema trata-do neste livro, proponho:

1 - Adquirir 200 exemplares desta edição ao preço unitário de cinco euros cada (com IVA incluído).

2 - Fixar em seis euros cada (c/IVA incluído) o preço de venda ao pú-blico dos exemplares adquiridos.”

Deliberado adquirir duzentos exemplares do livro “A Morte do Ba-rão de Porto de Mós” ao preço uni-tário de cinco euros cada (com IVA incluído).

Mais foi deliberado fixar em seis euros cada (com IVA incluído) o pre-ço de venda ao público dos exem-plares adquiridos.

PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO A CELEBRAR ENTRE O AGRUPAMEN-TO DE ESCOLAS DE PORTO DE MÓS E O MUNICÍPIO DE PORTO DE MÓS, NO ÂMBITO DO ACOMPANHAMENTO NAS ACTIVIDADES DE SENSIBILIZAÇÃO AO MUNDO DO TRABALHO, NA ÁREA DE

JARDINAGEM DO ALUNO EMANUEL CORDEIRO VINDIMA – Deliberado aprovar e autorizar o Senhor Presi-dente a outorgar o protocolo de co-laboração.

FINANÇAS MUNICIPAIS

TESOURARIA – A Câmara tomou conhecimento do movimento dos fundos, por intermédio do Resumo Diário da Tesouraria.

FIM-DE-SEMANA DA JUVENTUDE – 2010 – RATIFICAÇÃO – Deliberado ratificar.

CONTRIBUIÇÃO FINANCEIRA A ATRI-BUIR Á FREGUESIA DE JUNCAL – Foi presente um ofício da Freguesia de Juncal, a solicitar apoio financeiro no montante de dois mil e quinhen-tos euros, destinado a fazer face às despesas com a aquisição de um terreno junto da Capela de S. Mi-guel.

Deliberado atribuir o apoio finan-ceiro no montante de dois mil e qui-nhentos euros.

MODIFICAÇÕES ORÇAMENTAIS: 5.ª ALTERAÇÃO AO ORÇAMENTO DO ANO DE 2010 – Deliberado tomar conhecimento.

MODIFICAÇÕES ORÇAMENTAIS: 5.ª ALTERAÇÃO ÀS GRANDES OPÇÕES DO PLANO DO ANO DE 2010 – Deli-berado tomar conhecimento.

DEVIDO À URGENCIA, FOI DELIBERADO DISCUTIR OS

SEGUINTES ASSUNTOS.

PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO CELEBRADO ENTRE O MUNICIPIO DE PORTO DE MÓS E A ASSOCIAÇÃO DE APOIO INFANTIL DE

PEDREIRAS – RATIFICAÇÃO – Deli-berado ratificar.

RENOVAÇÃO DO PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO ENTRE O MUNICI-PIO DE PORTO DE MÓS E O CENTRO PAROQUIAL DE ASSISTÊNCIA DE FRE-GUESIA DO JUNCAL – Foi presente uma proposta da Vereadora do Pe-louro da Educação, Dra. Anabela Martins, no seguinte teor:

“Considerando que é competên-cia do Município de Porto de Mós, em matéria de acção social es-colar, no domínio do transporte de alunos, nomeadamente de alunos que em virtude de no âmbito do re-ordenamento da rede escolar o Mi-nistério da Educação ter suspendi-do

o funcionamento das escolas que serviam os lugares em que re-sidem;

Considerando que é política do Município, ainda no âmbito das su-as competências e com vista a im-plementação da política de esco-las a tempo inteiro, proporcionar melhores condições na promoção das AEC’s;

Considerando que pelos motivos expostos no anteriores Consideran-dos foi, em Setembro de 2009, ce-lebrado o Protocolo entre o Municí-pio de Porto de Mós e o Centro Pa-roquial de Assistência da Freguesia do Juncal, em que teve por objec-to o transporte de alunos da Escola Básica a Escola do 1º Ciclo do Ensi-no Básico de Andam para a Esco-

la do 1º Ciclo do Ensino Básico de Juncal e o transporte diário dos alu-nos da Escola do 1º Ciclo do Ensino Básico de Juncal para o Pavilhão Gimnodesportivo do Juncal;

Considerando que no presente ano lectivo se mantêm as mesmas necessidades dentro das mesmas condições de assegurar o transpor-te escolar dos alunos do estabele-cimento de ensino abrangido pelo Protocolo acima referenciado”.

Propõe-se que a Câmara Muni-cipal delibere em aprovar a reno-vação do Protocolo de Colabora-ção identificado, pelo período cor-respondente ao calendário escolar do 1º Ciclo referente ao ano lectivo de 2010/2011 nos seguintes termos idênticos aos já estipulados nesse mesmo Protocolo.”

Deliberado aprovar a renovação do protocolo de colaboração men-cionado correspondente, digo pelo período correspondente ao calen-dário escolar do primeiro ciclo refe-rente ao ano 2010/2011.

RECRUTAMENTO COM RECURSOS A RESERVAS DE RECRUTAMENTO – RATI-FICAÇÃO – Deliberado ratificar.

LOCALIZAÇÃO DO CANIL INTERMU-NICIPAL – Foi presente um e-mail do Senhor Presidente da Câmara Municipal da Batalha a solicitar a analise da possível localização do canil

Deliberado informar a Câmara Municipal da Batalha que a Câma-ra Municipal de Porto de Mós ade-re ao projecto mediante assinatura de protocolo.

PRESENTE UM OFICIO DIRIGIDO À DIRECÇÃO DO COMITÉ NACIONAL

DO LEITE, NO SEGUINTE TEOR:

“Tem sido nossa permanente pre-ocupação, a busca de soluções que visem o desenvolvimento sócio - económico do Concelho de Por-to Mós.

Deste modo presidi, no dia 28 de Setembro, a uma reunião, no meu gabinete, com diversas individuali-dades relacionadas com a produ-ção animal, a preservação da na-tureza e a produção de leite e de lacticínios.

Foram abordados alguns aspec-tos relacionados com as caracte-rísticas edafo- climáticas da região que condicionam, de modo signifi-cativo, as opções mais adequadas para alcançar o indispensável e de-sejado progresso da região.

Com a concordância de todos os presentes, ficou estabelecido cons-tituir uma equipe técnica, em que estarão representados o Instituto da Conservação da Natureza e da Bio-diversidade, a Direcção Geral de Veterinária, o Comité Nacional do Leite e a Câmara Municipal de Por-to Mós, a cujo representante cabe-rá a orientação dos trabalhos.

Compete a esta equipa apresen-tar as linhas técnico – cientificas, que servirão de base à posterior elaboração de um programa an-corado no Parque Natural da Serra d’Aire e Candeeiros e que, de uma forma integrada, contemple as di-versas vertentes de actuação indis-pensáveis ao desenvolvimento har-mónico e sustentável do concelho,

tendo em conta a criação de rique-za e de bem estar para todos e, em especial, para as populações des-te concelho.

A Câmara Municipal fará os res-pectivos convites às diferentes en-tidades, que indicarão os seus res-pectivos representantes, tendo sem-pre em conta o envolvimento dos Técnicos Engenheiro Nuno da Silva Marques e Engenheiro Fernando Rui Duarte de Carvalho, na elaboração e implementação do programa a propor.”

Deliberado tomar conhecimento.

CESSÃO DA POSIÇÃO CONTRATU-AL DO BAR/RESTAURANTE – PISCINAS MUNICIPAIS – Foi presente uma infor-mação da Técnica Superior Jurista, Dra. Cláudia Fino, no seguinte teor:

“Em referência ao assunto supra identificado e dando seguimento à deliberação de Câmara tomada na sessão ordinária de 26/08/2010 acerca do pedido da documenta-ção à firma “Acções com Charme, Lda., com vista à eventual autori-zação da cessão da posição con-tratual, cumpre-me informar V. Exa. que a firma supra referida proce-deu à entrega dos seguintes docu-mentos:

1-Fotocópia da Certidão do Pacto Constitutivo da Sociedade;

2- Fotocópia da Certidão Perma-nente referente à matricula da refe-rida Sociedade;

3. Fotocópia da Certidão emitida pela Direcção-Geral dos Impostos, a atestar que a firma tem a situa-ção tributária regularizada;

4- Fotocópia do Cartão de Cida-dão dos dois sócios-gerentes da So-ciedade;

5-Curriculum Vitae onde consta a referência à experiência profissio-nal;

6-Declaração emitida pela gerên-cia da sociedade pela qual decla-ram sob o compromisso de honra que a firma que a firma que repre-sentam encontra-se com a situa-ção regularizada relativa a dívidas por impostos ou contribuições ao Fisco e Segurança Social, e que nunca foi condenada por sentença transitada em julgado nem objecto de sanção acessória;

Mais se informa que a documen-tação supra indicada está em con-formidade com o solicitado, que segundo informação da gerência da firma em causa, já foi pedida aos Serviços da Segurança Social, estando aqueles aguardar pela en-trega da mesma, a qual será entre-gue nestes Serviços logo que a re-cebam.

Por último, importa ainda refe-rir que os documentos referentes à prestação de contas dos três últimos exercícios, não foram entregues em virtude de a firma em causa ter si-do constituída recentemente (vinte e sete de Julho de dois mil e dez).

É o que me cumpre informar, à consideração superior.”

Deliberado autorizar a cessão da posição contratual no contrato da cessão de exploração do bar/res-taurante das Piscinas Municipais pa-ra a empresa “Acções com Char-me, Lda”.

Resumo da Acta de Reunião de Câmara nº 19 / 2010

Reunião de 7 de Outubro de 2010

Page 20: O Portomosense 675

-20-Necrologia

Agência Funerária Milá, Lda.Funerais • Trasladações

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FALECIMENTO

Elvira Vieira da Silva

Elvira Vieira da Silva faleceu no dia oito de Outubro em Paris, França onde residia. Tinha 65 anos e era natural da Barrenta freguesia de Alvados.Era casada com Francisco Rosa.Era mãe de Jean Claude e Mikael.O funeral realizou-se no dia treze saindo da igreja de Alvados onde foi celebrada missa de corpo presente, seguindo para o cemitério local onde foi a sepultar.A família na impossibilidade de o fazer pessoalmente vem agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral ou que de alguma forma manifestaram o seu pesar.

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PARTICIPAÇÃO

Joaquim Pedro Leiras

Eterna SaudadePorque partiste fisicamente, não partiste dos nossos corações!Esposa e filhos

Nasceu a 21.7.1923Faleceu a 20.10.2007

FALECIMENTO

Ermelinda do Rosário Pires

Ermelinda do Rosário Pires faleceu no dia 20 de Outubro, no hospital dos Covões em Coimbra,Era residente em Arrimal, tinha 77 anos.Era casada com Joaquim Amado Narciso.Deixa uma filha Maria Adelaide Pires Nar-ciso.Deixa duas netas e três bisnetosO funeral realizou-se no dia seguinte depois de realizadas as cerimónias fúne-bres e missa de corpo presente na igreja do Arrimal foi a sepultar no cemitério local.A família agradece a todas as pessoas que estiveram presentes no funeral da sua ente querida ou que de alguma forma manifes-taram o seu pesar.

FALECIMENTO

Antonio Jesuino Santo

Antonio Jesuino Santo faleceu no dia 20 de Outubro, no hospital de Santo André em Leiria. Era residente em Marinha da Mendiga e tinha 82 anos.Era casado com Maria Gomes NogueiraTinha três filhos Agostinho António Nogueira dos Santos, Amaro João Noguei-ra dos Santos, Margarida Felecidade Nogueira dos Santos.Deixa seis netos. O funeral realizou-se no dia 21 de Outu-bro de 2010, com missa de corpo presente na igreja paroquial, seguindo após as ceri-mónias para o cemitério de Mendiga onde foi a sepultar.A Família agradece a todas as pessoas que se dignem acompanhar o seu ente querido à sua ultima morada.FALECIMENTO

Maria da Piedade Vala

Maria da Piedade Vala faleceu no dia 28 de Setembro de 2010, no hospital de Santo André em Leiria. Tinha 87 anos.No dia seguinte depois de realizadas as cerimónias fúnebres, foi a sepultar no cemitério de Porto de Mós, junto de seu marido Joaquim dos Reis Trovão.Seus filhos, José Vala Trovão, António Vala Trovão e Francisco Vala Trovão, sua nora, netas e restante família vêm por este meio participar o falecimento da sua ente querida e agradecer a todas as pessoas que participaram no seu funeral e ou de alguma forma demonstraram o seu pesar.

PARTICIPAÇÃO

José Augusto Santos (Sportinguista)

Homenagem a um amigo!

Faz um ano que partiupara toda a eternidadea pessoa a quem tanto devemose nos deixou na saudade!

O seu dia chegou ao fime tivemos de nos despedirpor o perdermos assimdesfalecemos e gritámos de dor!

É tanta a falta que sentimosque apesar da sua partida, ele continua presentetodos os momentos da nossa vida!

Hoje!Junto do céu e das estrelasonde procuramos o seu brilhovemo-nos na escuridão da saudadesem o amor e os miminhos de algém,que conhecemos tão de pertoe que partiu sem dizer adeus.Esse pai, marido, homem, AMIGOque queremos homenagearestará sempre no nosso coração

Da sua esposa e filhos

1º Aniversário do seu falecimento dia 22 de Outubro de 2010

PARTICIPAÇÃO

Pedro Filipe Almeida Gomes

Eu tinha umas asas brancasAssas que um anjo me deuQuando me cansei da terraBati-as e voei ao Céu

Foste simbolo de purezaFoste simbolo de amorPombinho branco meu principeEras do Nosso Senhor

Faz sete anos que partisteQue nos deixaste sósAdeus Pedro, meu filhoContinuas vivo dentro de nós

7º Aniversário do seu falecimento dia 4 de Novembro de 2010

Page 21: O Portomosense 675

-21-

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O PORTOMOSENSE

...o seu quinzenário em

Porto de Mós

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O PORTOMOSENSE 28/10/2010 - 8751/675Sara Alexandra BispoAgente de ExecuçãoTribunal Judicial de Porto de Mós

Processo Nº -47/08.9TBPMS - lº JuízoExecução Comum para pagamento de quantia cer-taValor - € 57.975,10Exequente - Banco Espírito Santo, S.AExecutado - Humberto Manuel da Silva Cardoso e OutrosProcesso Interno Nº PE/0006/2008VENDA judicial DE BEM IMÓVEL MEDIANTE

PROPOSTAS EM CARTA FECHADA1a PUBLICAÇÃO

Sara Alexandra Bispo, Agente de Execução, faz; saber que nos autos acima identificados, encontra-se designado o dia 23 de Novembro de 2010 pe-las 10:00 horas, no Tribunal Judicial de Porto de Mós, para abertura de propostas, que sejam en-tregues até esse momento; na Secretaria do refe-rido Tribunal, pelos interessados na compra do se-guinte bem:

Fracção Autónoma designada pela leira “I”, do prédio urbano sito na Av. Santo António, 15-2° B, freguesia e concelho de Porto de Mós, composto de apartamento T2 para habitação, inscrito na ma-triz sob o artigo 1087-I, da referida freguesia de Porto de Mós (S. Pedro) e descrito na Conserva-tória do Registo Predial de Porto de Mós sob o n.º 400-I/ Porto de Mós (S. Pedro).

O bem indicado pertence ao executado Humber-to Manuel da Silva Cardoso, solteiro. Maior, resi-dente na Rua Av. D. Nuno Alvares Pereira- Beco da Rita, 1 A2, 248O-062 S. Jorge. Valor base: € 35 000,00 (Trinta e Cinco mil euros)

Será aceite a proposta de melhor preço acima do valor de € 24.500.00. correspondente a 70% do valor base. É fiel depositário do prédio indica-do o executado, Humberto Manuel da Silva Cardo-so, que o deve mostrar a pedido de qualquer in-teressado.

Não se encontra pendente qualquer oposição à execução. Não foram reclamados créditos na pre-sente execução.

Nota: Os proponentes devem juntar à sua pro-posta, como caução, um choque visado à ordem da Agente de Execução, no montante correspon-dente a 20% do valor base dos bens ou garantia bancária no mesmo valor.

A Agente de Execução,

Diversos

CONVOCATÓRIAConvocam-se todos os sócios do Condestável Atlé-tico Clube para uma assembleia geral Ordinária, a realizar pelas 21.30h no dia 5 de Novembro de 2010, na Associação de Serviço Socorro Voluntário de S.Jorge, em São Jorge com a seguinte ordem de trabalhos:

1º Eleição de novos corpos gerentes2º Outros assuntos de interesse para o Clube.

Se a hora marcada não se verificar a presença maioritária dos sócios, a assembleia funcionará uma hora depois com qualquer número de sócios.

São Jorge, 25 de Outubro de 2010-10-25

A Comissão António Tremoceiro

Mário bento

FALECIMENTO

Júlia Fernandes Baptista

Júlia Fernandes Baptista faleceu no dia seis de Outubro de 2010. Tinha 90 anos e era residente no Bairro de São Miguel, Porto de Mós.O funeral realizou-se no dia seguinte com missa de corpo presente na igreja de São João e foi a sepultar no cemitério velho de Porto de Mós.A família agradece aos médicos e enfer-meiras que a trataram durante a sua doen-ça, agradecem ainda aos bombeiros de Porto de Mós, bem como a todas as pes-soas das suas relações que os apoiaram e que quiseram saber do estado de saúde da sua familiar.Agradecem também a todas as pessoas que participaram no funeral ou que de alguma forma manifestaram o seu pesar.

FALECIMENTO

Maria Isabel Vieira da Rosa

Maria Isabel Vieira da Rosa faleceu no dia 17 de Outubro no hospital de Santo André em Leiria.Tinha 74 anos e era residente em Alquei-dão da Serra.Era viúva de Armando Lino Ferreira.Tinha dois filhos, Carlos Manuel Vieira Lino e Maria Adélia Vieira Lino Marques.O funeral realizou-se no dia 19 saindo da casa velória de Alqueidão da Serra para a igreja paroquial, após a celebração da missa de corpo presente foi a sepultar no cemitério da freguesia.Seus filhos e restante família agradecem a todas as pessoas que estiveram pre-sentes no funeral da sua ente querida ou que de algum modo manifestaram o seu pesar.“Ao descer seu corpo à terra de onde um dia nasceu, que sua alma permaneça viva, em todos os corações, daqueles que a amaram e a conheceram”

O PORTOMOSENSE 28/10/2010 - 8752/675CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL

FONTOURA CARNEIRO - PORTO DE MÓSCertifico para fins de publicação, que por escri-

tura de justificação celebrada neste Cartório No-tarial, no dia catorze de Outubro de dois mil e dez, exarada a folhas quarenta e nove do livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Quinze - A;

JOÃO BAPTISTA LARANJEIRO e cônjuge MARIA JOÃO CARREIRA BOAL, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Alqueidão da Serra, concelho de Porto de Mós, lá residentes, Nifs: 109 196 074 e 191 734 560, de-clararam:

Que ele varão é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios:

UM- Rústico, sito em Capelas, freguesia de Al-queidão da Serra, concelho de Porto de Mós, com-posto de mato, com a área de novecentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Ma-ria Inês da Costa Bártolo, de sul com Félix Vieira da Rosa e Emília Carvalho Baptista Amado, de nas-cente com Dinis Correia Amado, Herdeiros de Ma-nuel Correia Amado e outros e de poente com Jo-sé dos Santos Vieira, inscrito na matriz sob o arti-go 220 secção 001 com o valor patrimonial de IMT € 2,83.

DOIS- Rústico, sito em Capelas, freguesia de Al-queidão da Serra, concelho de Porto de Mós, com-posto de mato, cultura arvense e oliveiras com a área de mil e seiscentos metros quadrados, a con-frontar do norte com Tiago de Assunção Carvalho, de sul com Herdeiros de Manuel Correia Amado, nascente com Maria Filomena Gomes Frazão e de poente com Tiago Assunção Carvalho, Maria Inês da Costa Bártolo e outro, inscrito na matriz sob o artigo 222 secção 001 com o valor patrimonial de IMT € 182,40.

TRÊS- Rústico, sito em Capelas, freguesia de Al-queidão da Serra, concelho de Porto de Mós, com-posto de mato, cultura arvense, oliveiras e vinha com a área de trezentos metros quadrados, a con-frontar do norte com caminho, de sul com Dinis Correia Amado e Manuel Correia Amado, nascente e poente com Dinis Correia Amado, inscrito na ma-triz sob o artigo 270 secção 001 com o valor patri-monial de IMT € 42,90.

QUATRO- Rústico, sito em Capelas, freguesia de Alqueidão da Serra, concelho de Porto de Mós, composto de cultura arvense, oliveiras e vinha com a área de mil metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Correia Amado, de sul com Emí-lia Carvalho Baptista Amado, nascente com Vasco Correia Gabriel, António Manuel Amado Carvalho e outro e poente com Emília Carvalho Baptista Ama-do, Inocêncio Francisco Amado e outros, inscrito na matriz sob o artigo 271 secção 001 com o valor patrimonial de IMT€ 145,49.

Os imóveis não estão descritos na Conservatória de Registo Predial de Porto de Mós.

Que adquiriu estes bens por compra verbal a Ma-nuel Correia Amado, viúvo, residente que foi no Alqueidão da Serra, Porto de Mós; e a Dinis Cor-reia Amado e mulher Maria do Céu de Jesus Vieira Amado, residentes em Porto de Mós (o prédio da verba UM); por compra verbal a Dinis Correia Ama-do e mulher Maria do Céu de Jesus Vieira Amado, residentes em Porto de Mós (os prédios das ver-bas DUAS e QUATRO) e por compra verbal a Ma-nuel Correia Amado, viúvo, residente que foi no Al-queidão da Serra, Porto de Mós (o prédio da verba TRÊS), no ano de mil novecentos e oitenta e nove, ainda no seu estado de solteiro;

Não obstante não ter título formal de aquisição dos referidos prédios, foi ele que sempre os pos-suiu, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defendeu a sua pos-se, pagou os respectivos impostos, gozou de todas as utilidades por eles proporcionadas, cultivou-os e colheu os seus frutos, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconheci-do como seu dono por toda a gente, posse essa de boa fé, por ignorar lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhe-cida por todos os interessados.

Tais factos integram a figura jurídica da usu-capião, que o justificante invoca, como causa de aquisição dos referidos prédios, por não poder comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudi-ciais normais.Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, ca-torze de Outubro de dois mil e dez.

A Colaboradora com delegação de poderes,Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes

O PORTOMOSENSE 28/10/2010 - 8753/675Tribunal Judicial de Porto de Mós

1° JuízoANÚNCIO

Processo: 849/10.6TBPMSInterdição / InabilitaçãoN/Referência: 1865228 Data: 30-09-2010Requerente: Ministério Público e outro(s)...

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a acção de Interdição/Inabilitação em que é reque-rido Adriano Pereira Frazão, com residência em do-micílio: Castanheiro, Canto de São José, 2480-183 Porto de Mós, para efeito de ser decretada a sua in-terdição por anomalia psíquica.

O Juiz de Direito,Dr(a). Alexandra Dâmaso

O Oficial de Justiça,Filomena Fátima S. L. Silva

O PORTOMOSENSE 28/10/2010 - 8754/675CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL

FONTOURA CARNEIRO - PORTO DE MÓSCertifico para fins de publicação, que por escritu-

ra de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia quinze de Outubro de dois mil e dez, exara-da a folhas oitenta do livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Quinze - A;

JOAQUIM DA SILVA MATOS, casado, natural da freguesia de são Pedro, concelho de Porto de Mós, lá residente em Corredoura, na qualidade de pro-curador de:

ADELINO CARREIRA DA SILVA e cônjuge MARIA DO AMPARO DA SILVA MATOS, casados sob o re-gime da comunhão geral de bens, naturais ele da freguesia de Cal varia de Cima, ela da freguesia de S. Pedro, ambas do concelho de Porto de Mós, residentes nos Estados Unidos da América, Nifs: 168219417el68219 425, declarou:

Que os seus representados são donos e legíti-mos possuidores, com exclusão de outrem, do pré-dio rústico, sito na Lagoa de Mule, freguesia de Cal-varia de Cima, concelho de Porto de Mós, composto de eucaliptal, com a área de dois mil quinhentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com Joaquim Matos Ferreira, do sul com José Luís Vieira da Costa, do nascente Estrada Nacional 243 e do poente com Herdeiros de Maria Escolástica da Silva Vieira Antunes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós, inscrito matriz sob o artigo 220 secção 007 com o valor patrimo-nial de € IMT de € 811,19.

Que o imóvel veio à posse dos seus representa-dos por compra verbal a João Ribeiro da Silva e es-posa Graciosa Veríssimo da Silva, residentes em Jardoeira, Batalha, compra essa que teve lugar no ano de mil novecentos e setenta e sete, já no seu estado de casados.

Não obstante os seus representados não terem tí-tulo formal de aquisição do referido prédio, foram eles que sempre o possuíram, desde aquela da-ta até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defenderam a sua posse, pagaram os res-pectivos impostos, gozaram todas as utilidades por ele proporcionadas, amanharam-no, conservaram-no, colheram os seus frutos sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o os-tensivamente, e sem oposição de quem quer que seja, posse essa de boa - fé, por ignorarem lesar di-reito alheio, pacífica, porque sem violência, contí-nua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida pelos interessados.

Tais factos integram a figura jurídica da usuca-pião, que o primeiro outorgante, em nome dos seus representados, invoca como causa de aquisição do referido prédio, por não poderem comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, quinze de Outubro de dois mil e dez.

A Colaboradora com delegação de poderes,Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes

O PORTOMOSENSE 28/10/2010 - 8755/675CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL

FONTOURA CARNEIRO - PORTO DE MÓSCertifico para fins de publicação, que por escritu-

ra de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia dezoito de Outubro de dois mil e dez, exara-da a folhas cento e quarenta do livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Quinze - A;

MANUEL SANTO GUILHERME e cônjuge MA-RIA GUILHERMINA GOMES, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais ele da fregue-sia de Mendiga e ela da freguesia de Serro Vento-so, ambas do concelho de Porto de Mós, residentes na Rua da Feteira, 9, Marinha da Mendiga, Mendi-ga, Porto de Mós, Nifs: 160 180 562 e 153 477 300, declararam:

Que são donos e legítimos possuidores, com ex-clusão de outrem, do prédio rústico, sito em Chou-sa da Cancela, freguesia de Mendiga, concelho de Porto de Mós, composto de oliveiras e pastagem ou pasto, com a área de três mil duzentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Her-deiros de António Anjo Gomes e Artur dos Santos Afonso, de sul com Jaime Manuel Gomes Santo, de nascente com Manuel Dionísio Alves Vicente e ou-tros e de poente com Artur dos Santos Afonso, não descrito na Conservatória de Registo Predial de Por-to de Mós, inscrito na matriz sob o artigo 293 sec-ção 001 com o valor patrimonial de IMT € 326,14.

Que adquiriram o referido prédio por doação ver-bal de José Santo, solteiro, maior, residente que foi em Marinha da Mendiga, Mendiga, Porto de Mós, no ano de mil novecentos e oitenta, já no seu esta-do de casados.

Não obstante não terem título formal de aquisição do referido prédio, foram eles que sempre o pos-suíram, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defenderam a sua posse, pagaram os respectivos impostos, gozaram de todas as utilidades por ele proporcionadas, culti-varam-no e colheram os seus frutos, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reco-nhecidos como seus donos por toda a gente, posse essa de boa fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida por todos os interessados.

Tais factos integram a figura jurídica da usuca-pião, que os justificantes invocam, como causa de aquisição do referido prédio, por não poderem comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudi-ciais normais.Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, de-zoito de Outubro de dois mil e dez.

A Colaboradora com delegação de poderes,Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes

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Pontos de venda

Page 22: O Portomosense 675

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Contactos Úteis

Porto de MósCâmara Municipal Porto de Mós Tel: 244 499 600

TribunalTel: 244 499 130

Tesouraria Tel: 244 491 470

Repartição de FinançasTel: 244 479 250

Biblioteca MunicipalTel: 244 499 607

Cine-TeatroTel: 244 499 609

Centro de Saúde de Porto de MósCAJ – Centro de Atendimento a Jovens Tel: 244 499 200

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Porto de MósTel: 244 491 115

Guarda Nacional Republicana de Porto de MósTel: 244 480 080

Praça de TaxisTel: 244 491 351

Farmácias

Alqueidão da Serra Farmácia RosaTel: 244 403 676

Calvaria de Cima Farmácia NogueiraTel: 244 481 610

JuncalFarmácia CentralTel: 244 470 015

Mendiga Farmácia MariângeloTel: 244 450 156

Mira de Aire Farmácia MirenseTel: 244 440 213/033/039

Farmácia CentralTel: 244 440 237

Porto de MósFarmácia LopesTel: 244 499 060

FreguesiasBombeiros Voluntários do JuncalTel.: 244 470 115/128

Bombeiros Voluntários de Mira de AireTel: 244 440 115

Guarda Nacional Republicana de Mira de AireTel: 244 440 485

2 7 6

6 4 3 1 8

5 6 2 9

7 3 2 1

1 5 7

8 9 2 4

9 5 3 7

1 4 7 9 6

8 4 1

Dificuldade 2/5

Crianças

TouroAmor: este será um período de paixão muito intensa.Saúde: Pode sen� r-se em baixo de forma. Dinheiro: Deve tomar atenção aos seus compromissos fi nanceiros.Número da Sorte: 42

GémeosAmor: Aproveite para expandir os seus conhecimentos e amizades.Saúde: Período isento de preocupações.Dinheiro: Aproxima-se uma oportunidade interessante que não deve desperdiçar.Número da Sorte: 24

CaranguejoAmor: Poderá sen-� r alguma difi culdade em estabelecer um verdadeiro contacto emocional com a pessoa que ama.Saúde: O stress poderá traduzir-se em cansaço.Dinheiro: Modere as suas expecta� vas, os tempos não estão para gastos.Número da Sorte: 73

LeãoAmor: O seu sucesso dependerá da habilidade em lidar com situações de tensão. Saúde: Dores de cabeça e outros sintomas de mal-estar. Dinheiro: A impulsividade está a ser o seu maior inimigo.Número da Sorte: 45

VirgemAmor: Uma certa tendência para a irritabilidade poderá provocar discussões.Saúde: Tudo deverá permanecer estável.Dinheiro: Tenha cuidado no que diz respeito à assinatura de qualquer � po de compromisso fi nanceiro.Número da Sorte: 10

BalançaAmor: Repense melhor o percurso afec� vo que tem com o seu amor.Saúde: Não se preocupe em demasia.Dinheiro: É provável que venha a obter alguns bene� cios.Número da Sorte: 25

EscorpiãoAmor: Se tem es-tado só, poderá agora viver um grande amor caso consiga pôr de lado a sua mania de ser perfeccionista.Saúde: Seja prudente, não abuse.Dinheiro: Não descure das suas obrigações ou serárepreendido. Número da Sorte: 70

SagitárioAmor: Evite as discussões, ao contrário do que pensa nunca foi nem será a melhor forma de resolver as questões.Saúde: Terá tendência para o nervosismo.Dinheiro: Evite a dispersão, os tempos não estão bons para gastos.Número da Sorte: 77

CapricórnioAmor: Procure estar próximo das pessoas que mais gosta. Não se deixe absorver pelo trabalho.Saúde: Esteja atento a todos os factores, não arrisque.Dinheiro: Entrará num período favorável à consolidação dos seus objec� vos.Número da Sorte: 62

AquárioAmor: Dê mais valor ao diálogo na suarelação amorosa.Saúde: tendência para tensão arterial alta.Dinheiro: seja mais diplomá� co e menos reivindica� vo no seu local de trabalho.Número da Sorte: 29

PeixesAmor: Fique atento às queixas da pessoa que tem a seu lado e não seja demasiado sarcás� co.Saúde: Escute o seu organis-mo, ele poderá começar a dar sinais de cansaço.Dinheiro: Trabalhe e confi e no seu sucesso.Número da Sorte: 66

CarneiroAmor: Pense com calma qual será a melhor a� tude a tomar para resolver os seus problemas amorosos.Saúde: Pede cuidados especiais.Dinheiro: Boa altura para se lançar em empreendimentos.Número da Sorte: 50

Dois homens encontram-se num bar: - O meu filho é mais estúpido que o teu! - Não é nada! - Então vamos fazer uma aposta. - Tudo bem, apostamos 10 euros. - Ok. Gaspar, anda cá. - Sim pai? - Toma 2 euros para ires ali à loja comprar uma TV a cores. - Está bem. E o miúdo sai pela porta do bar com os 2 euros na mão... E o outro homem chama o filho e diz. - Vai lá a casa e vê se eu lá estou. - Está bem pai. Por acaso os dois miúdos encon-tram-se na rua e comentam: - O meu pai é mais estúpido que o teu! - Não é! - Então vê bem: o meu pai deu-me 2 euros para ir comprar uma TV a cores e nem sequer disse a cor que queria! - Então e o meu: disse-me para ir a casa ver se ele estava lá e nem sequer me deu a chave!

Anedota do André

Espaço CulináriaBolo Fofo

Ingredientes:

6 ovos

200 g de açúcar

200 g de farinha

1 colher de chá de fermento

50 g de margarina

1 lata de ananás

0,5 kg de natas

100 g açúcar

baunilha

Dicas para a casa

PLANTAS ENCHARCADASPara tentar recuperar uma planta excessivamente regada, retire-a do vaso com cuidado, e envolva a terra que cerca a raiz com várias camadas de papel de cozinha absorvente. Deixe-a assim durante 24 horas. Se as folhas de papel fi carem ensopadas, remova-as e ponha outras secas. Depois, volte a colocar a planta no vaso e não a regue durante várias dias.

Bata as gemas com o açúcar até obter uma gemada. Bata as claras em castelo e misture-as na gemada alternadamente com a farinha, mexendo com cuidado e sem bater. Misture por fi m a margarina derretida, deite na forma untada com margarina e forrada com papel vegetal, leve a cozer durante 40 a 50 mi-nutos. Depois de frio corte o bolo em quatro bocados. Escor-ra o ananás, deite a calda num tacho e deixe reduzir para meta-de. Bata as natas com o açúcar e a baunilha. Corte o ananás aos pedacinhos. Num prato de ir à mesa ponha uma parte do bo-lo, pincele com a calda, barre-a com o chantilly, espalhe peda-cinhos de ananás, coloque por cima outra parte do bolo e assim sucessivamente. Barre todo o bolo com o restante chantilly.

Começa no zero e resolve as contas até chegares ao fim. Se no final a tua viagem pela Matemática resultar no número 100, então és um Ás da Matemática!

boa sorte!

0 + 25 = __ - 7 = __ x 3

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3 / __ = 9 + __ = 33 - __

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__ - 5 = __ x 20 = 100

Informações ÚteisO que fazer para reduzir a factura do combustível

Todos os dias os preços da gasolina e do gasóleo sobem, sem se saber onde vão parar.Todos os dias aparecem novas formas de poupar combustível, e são bem ne-cessárias para podermos poupar di-nheiro em transportes.Aqui fi cam mais algumas ideias para a lista de medidas a tomar neste custo cada vez mais elevado.

• Encha apenas o depósito quando esti-ver na reserva. Se anda sempre com o de-pósito cheio, saiba que está a transpor-tar vários quilos a mais, o que signifi ca um esforço acrescido para o seu carro e con-

sequentemente mais combustível con-sumido.• Encha o depósito. Em vez de ir colocan-do combustível várias vezes por semana, poupe tempo e dinheiro em deslocações, enchendo totalmente o depósito que de-verá dar para algumas semanas.• Estacione à sombra. O sol faz com que a gasolina evapore, mesmo dentro do tan-que.• Estacione assim que encontra um lugar. • Planeie as viagens. Se não conhece o caminho, use um mapa na Internet pa-ra que não se perca. poupar tempo é pou-pa dinheiro.• Combine viagens. Se tem vários sí-

tios aonde ir, faça-o apenas numa via-gem mais longa em vez de várias peque-nas viagens.• Diminua a velocidade. A velocidade mais efi ciente em termos de combustível para um carro é andar à velocidade mais reduzida na mudança mais elevada possí-vel, sem sentir o carro a morrer.• Use o ‘cruise-control’. Se o seu carro ti-ver esta funcionalidade, utilize-o sempre que possível. A sua condução nunca se-rá tão efi ciente como a condução auto-mática.

Mude de atitudes. Sinta-se bem consi-go e com o mundo.

Page 23: O Portomosense 675

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DIVISÃO DE

HONRA DE LEIRIA

Desporto

4ª JORNADAAlq. Serra - Biblioteca 3-2Alvaiázere - Ansião 2-1Fig.Vinhos - Guiense 1-1Gaeirense - Portomosense 0-9GRAP Pousos - Alcobaça 0-2Nazarenos - Pataiense 1-0Pedroguense - Beneditense 0-0SL.Marinha - Marrazes 5-2

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◘ FUTEBOL ◘ FUTSAL

5ª JORNADABiblioteca - SL.Marinha 0-0GRAP Pousos - Alq. Serra 0-2Guiense - Pedroguense 1-1 Marrazes - Fig. Vinhos 4-0Ansião - Gaeirense 4-0Beneditense - Alvaiázere 4-1Alcobaça - Pataiense 1-1 Portomosense - Nazarenos 1-0

1ª DIVISÃO -ZONA SUL

DE LEIRIA

DIVISÃO DE

HONRA DE LEIRIA

1ª DIVISÃO -ZONA SUL

DE LEIRIA

2ª DIVISÃO -ZONA SUL

DE LEIRIA

3ª JORNADA

Atouguiense - Unidos 4-0Caranguejeira - Moitense 1-0Juncalense - Vidreiros 3-2 Maceirinha - Vieirense 0-1Nadadouro - Santo Amaro 1-3Outeirense - Pilado 2-2Praia Vieira - Óbidos 1-0

4ª JORNADA

Santo Amaro - Juncalense 0-0Unidos - Praia da Vieira 0-1Óbidos - Nadadouro 3-7Moitense - Outeirense 0-4Pilado Escoura - Atouguiense 1-2Vidreiros - Maceirinha 0-3Vieirense - Caranguejeira 2-0

2ª JORNADA

Caranguejeira - Mendiga 3-2Pocariça - Santa Eufémia 1-1Planalto - C.B. Caldas Rainha 4-3 S.Bento Arrabal - Ribeirense 4-2Anços - Arnal 2-2Casal Velho - Mata Milagres 1-3

3ª JORNADA

Caranguejeira - S.Bento Arrabal 4-4Mata Milagres - Anços 3-0Arnal - Planalto 2-2Santa Eufémia - Casal Velho 2-5Ribeirense - Pocariça 1-2Mendiga - C.B. Caldas Rainha 2-4

2ª JORNADA

Estrada - Landal 2-1Bombarralense - Mirense 3-1Biblioteca - Alcobaça 4-2Portomosense - Olho Marinho 2-0Martingança - Catarinense 5-4Hóquei Turquel - Ferraria 4-2

3ª JORNADA

Catarinense - Olho Marinho 4-2Ferraria - Biblioteca 1-3Martingança - Hóquei Turquel 0-3Landal - Bombarralense 2-2Mirense - Portomosense 1-4 G.Alcobaça - Estrada 4-6

1ª JORNADA

Gaierense - Alvorninha 3-0Foz Arelho - D.Fuas/F. Oleiro 0-5Ferrel - Ribafria 3-3Telheirense - Casal Pardo 0-4Vidais - Quinta do Sobrado 5-0Concha Azul - Beneditense 0-5

2ª JORNADA

Quinta Sobrado - Concha Azul 5-1D.Fuas/F. Oleiro - Gaeirense 3-1Ribafria - Foz do Arelho 9-0Casal Pardo - Ferrel 3-3Alvorninha - Vidais 2-3 Raposos - Telheirense 2-2

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Divisão de Honra“Poker” de Vindima em goleada histórica da ADP

Depois de uma dupla derrota no início do campeo-nato, o Portomosense deu um pontapé na crise de re-sultados. Vem de três vitórias consecutivas, uma delas a maior goleada da história do clube fora de casa. Uma vitória com “poker” de Vindima, que, recém-chegado ao clube, marcou por quatro vezes. Diogo Jorge (bis), Matreco, Hugo Almeida e Diogo Jorge assinaram os outros golos do jogo que, para o treinador Rui Bandei-ra, foi importante “para moralizar a equipa”.

Na última jornada, a equipa de Rui Bandeira venceu o Nazarenos em casa, jogando com dez a partir dos 40 minutos e terminando o jogo com nove jogadores.

O Alqueidão da Serra também encontrou o cami-nho das vitórias, conquistando seis pontos nas duas úl-timas jornadas, depois de um arranque com dois em-pates e uma derrota.

I DivisãoJuncalense perde pontos em St. Amaro

O campo do Santo Amaro voltou a revelar-se difí-cil para o Juncalense, que na deslocação empatou sem golos. Com o empate a equipa de Paulo Varela desceu ao terceiro lugar, ficando a quatro pontos do primeiro lugar. Na próxima jornada o Juncalense recebe a Ma-ceirinha, com as duas equipas separadas por um ponto.

Divisão de HonraRibeirense e Mendiga à procura de rumo

Não está a começar bem a temporada 2010/2011 para as equipas do concelho na Di-visão de Honra de Futsal.

Após três jornadas, o Ribeirense ainda não conseguiu pontuar e a Mendiga cedeu nova derrota em casa.

Com uma equipa onde apenas se mantêm quatro jogadores da época passada, o técni-co Zeca Vigário, fala num processo de rees-truturação. “Foi-me pedido para reestruturar a equipa, fortalecer o grupo, no sentido de, em dois anos, voltarmos a ter uma equipa for-te como tivemos nos últimos anos”, explica o técnico.

Apesar de ainda não ter pontuado, Zeca Vigário admite que a época até “está a cor-rer melhor” que o esperado, afirmando que a equipa “está a pagar para aprender”, nome-adamente devido à falta de “maturidade e frieza” na concretização. O técnico dá como exemplo o último jogo frente à Pocariça. O Ri-beirense foi com uma vantagem de 1-0 para o intervalo, criando lances de perigo, mas sem marcar, acabando por perder o jogo na segun-da parte com a Pocariça a dar a volta ao mar-cador.

Na Mendiga, Pedro Coelho admite que es-ta época tem o melhor plantel desde que che-

gou ao clube, com alguns reforços importan-tes, como é o caso do guarda-redes Xana, e a manutenção do núcleo duro da equipa. No entanto, a qualidade individual não se está a reflectir nos resultados. “A Mendiga tem de jogar muito mais com a equipa que tem”, de-fende o técnico, que admite dificuldades no regresso a uma competição sem cronometra-gem. “Estamos com dificuldade de adaptação ao campeonato, porque há um constante anti jogo por parte dos adversários, principalmen-te quando estão a vencer”, refere Pedro Coe-lho.

Apesar das duas derrotas iniciais, o técni-co não afasta a luta pelo título de campeão. “Apesar da direcção não ter exigido, a subir que seja como campeões, porque temos qua-lidade e valor para isso”, afirma Pedro Coelho.

I DivisãoPortomosense mais forte no arranque

Algumas desistências e finais de carrei-ra obrigaram a algumas mudanças no Porto-mosense que acabaram por se traduzir num plantel mais forte e equilibrado, no entender do técnico José Salgueiro. “Este ano estamos mais fortes e mais evoluídos tanto no colecti-vo como no individual”, refere o treinador que para a primeira volta não assume objectivos, até porque o plantel continua a não ser longo,

o que pode trazer dificuldades em caso de le-sões ou castigos.

A última jornada foi de derbie, com o Miren-se a perder na recepção ao Portomosense por 4-1. Apesar da vitória folgada, José Salgueiro refere que a equipa “entrou mal no jogo, mui-to nervosa”, com a primeira parte a terminar empatada a um golo. O Portomosense reagiu na segunda parte, marcando três golos.

II DivisãoD. Fuas entra a vencer

Duas vitórias folgadas colocam o CCR D. Fuas na frente da II Divisão de futsal, que este ano sofreu mexidas com a eliminação de uma série, o que coloca a equipa da Fonte de Olei-ro a disputar o campeonato com 13 equipas.

No plantel, Sérgio Vitorino conta com al-guns jogadores mais experientes que refor-çaram clube, além de manter “uma boa co-luna” do plantel do ano passado, o que deixa boas perspectivas para a época. “Estamos nu-ma divisão mais baixa e se as coisas correrem bem penso que este ano podemos fazer algu-ma coisa bem razoável” afirma Sérgio Vitori-no, que não assume um lugar à subida, pois tem na série muitas equipas desconhecidas. “O nosso objectivo tem de ser andar lá para cima [na classificação], mas não vou assumir que quero ser campeão, porque a procissão ainda nem vai no adro”, afirma o técnico.

◘ FUTEBOL ◘ FUTSAL

Page 24: O Portomosense 675

Miquelina, a minha burra, tem andado impossí-vel de aturar e… sumiu… Perdeu o tino ao curral e nem a Vanessa a salvou. Foi à procura do prontu-ário de língua portuguesa para resolver o enigma do texto do novo regulamento da cultura… Numa altura que pensei ter festa grossa com a guerra do IC9 e da festa que, em tempos foi feita, pela even-tualidade do traçado passar por territórios, proibi-dos, de certos senhores, que só conheceram o ca-minho das assembleias municipais para defender interesses próprios, protegidos por tanta gente… Agora, também sumiram…

Há muito que não vejo a Miquelina e já tenho saudades dela. Se por aí a encontrarem, entre-guem-na à última página deste jornal. Dão-se al-víssaras.

- ao abrigo do novo acordo ortográfi co –

423 | S.N.

HISTÓRIAS DA MINHA BURRA

CURRAL

Última

SAMUEL MARTINS, AUTOR DE TRABALHO INOVADOR NA ÁREA DA FÍSICA

Investigador portomosense recebido pelo Presidente da RepúblicaSamuel Martins, o jovem portomosense que venceu a 20ª edição do Prémio Cien-tífi co IBM foi recebido pelo Presidente da República, no passado dia 13 de Outubro.Neste encontro com Cavaco Silva estiveram, ainda, pre-sentes, José Joaquim de Oli-veira, Presidente da IBM Por-tugal e Conceição Zagalo, Directora de Marketing, Co-municações e Cidadania.Em conversa com o nosso jornal, o jovem, de 28 anos, doutorado em Física pelo Instituto Superior Técnico, e actual consultor associado da McKinsey & Company, fa-la-nos dessa audiência com o Presidente da República.

Ficou surpreendido com o convite para uma audiên-cia privada no Palácio de

Belém?

Não pensei que o contac-to com o Presidente da Re-pública fosse além da sua mensagem na cerimónia de entrega do Prémio IBM, pe-lo que o convite para uma audiência no Palácio de Be-

lém surgiu um pouco de sur-presa. Fiquei bastante grato e honrado, por um lado pe-lo sen� mento de homena-gem ao vencedor do prémio e à própria IBM, e por ou-tro, pela oportunidade de conhecer o Professor Cava-co Silva, que, fora questões polí� cas, é indubitavelmen-te uma personalidade mar-cante do nosso país.

Como é que correu esse encontro? Podemos

saber do que falaram?

Depois de alguns mo-mentos de conversa com o Chefe da Casa Civil, a en-trada na sala de audiência foi muito tocante, com as apresentações, as fotogra-fi as com o Presidente e o reconhecimento da impor-tância daquela sala na his-tória do nosso País. A audi-ência durou cerca de 20 mi-nutos, tendo o Presidente colocado algumas questões rela� vas ao trabalho reali-zado e ao consequente im-pacto na sociedade. Depois de falarmos um pouco do

meu percurso profi ssional, discu� u-se o papel da IBM no desenvolvimento de co-nhecimento e no incen� vo da inves� gação e, como não podia deixar de ser, abordá-mos de um modo sucinto a nossa percepção da situa-ção actual da economia.

Durante a conversa e ao que sei, o Presidente fez uma breve referência a

Porto de Mós…

A recepção inicial do Pre-sidente da República dei-xou-me emocionado, quan-do disse “este é, então, o

jovem inves� gador de Por-to de Mós!”, dando ênfase par� cular ao nome da nos-sa vila. Foi claramente uma consequência do destaque dado à Vila Forte na cerimó-nia de Julho, facilmente per-cebido pelos assessores do Presidente, mas não deixou

de ser uma boa surpresa que me encheu os olhos de brilho e me rasgou um pou-co mais o sorriso...

Neste momento, está a fazer o quê em termos profissionais? Vamos poder vê-lo na investi-gação científica a breve prazo ou abraçou de vez o papel de consultor na

área da gestão?

Con� nuo ligado à consul-toria e planeio desenvolver-me nesta área nos próxi-mos tempos. É uma grande aventura de aprendizagem, que me permite lidar com tópicos muito diferentes, desde melhorar operações numa fábrica a defi nir a es-tratégia de um banco. Com tudo isto, um regresso à in-ves� gação cien� fi ca pura é pouco provável, mas nunca se sabe...

Isidro Bento