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ANO 14 / Número 250 / 2 a edição de Agosto de 2012 / New York - USA

Número 250

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2a. Edição Agosto 2012

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ANO 14 / Número 250 / 2a edição de Agosto de 2012 / New York - USA

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Sempre recebo mensa-gens via internet, ver-dade ou não, elas nos motivam e inspiram a buscar algo melhor para nossas vidas.Recebi esta que posso chamá-la de Dádiva de amorHavia uma garota cega que se odiava pelo fato de ser cega! Ela tam-bém odiava a todos ex-ceto seu namorado! Um dia ela disse que se pudesse ver o mundo, ela se casaria com seu namorado. Em um dia de sorte, al-guém doou um par de olhos a ela! Então seu namorado perguntou: Agora que você pode ver, você se casará comigo? A garota estava chocada porque ela viu que seu namorado era cego! Ela disse: Eu sinto muito, mas não posso me ca-sar com você porque você é cego! O namorado afastando-se dela em lágrimas dis-se: Por favor, apenas cuide bem dos meus olhos. Eles eram muito importantes para mim...

Conclui seu editor :Que mensagem!Você pode imaginar o amor deste rapaz por esta garota? Ele não pensou nas consequências... “Se eu doar meus olhos, ela se casará comi-go? Se ela observar que sou cego, acei-tará? Ficarei cego agora para sempre? Serei dependente sempre de alguém para guiar-me? Per-derei o amor da mi-nha vida para sem-pre”?Não, amigo leitor, o rapaz não pensou em nada, somente em ajudar, libertar a sua

amada, ele não se importou com o sacrifício, e

Nobre leitor, foi assim com o Senhor Jesus. Ele

toda a humanidade morrendo lá na cruz, no Cal-vário. A vontade de Jesus era te dar uma vida eterna, não aqui na terra e sim lá no Céu.Você já parou para pensar na grande dádiva de amor que Jesus é para você? Pense nisso ! Hélio Dos Santos Filho - Seu editor

Expediente:Autor & Editor:

Helio Dos Santos Filho

Design Gráfico:Carlos Fernandes

Correção:Gersonita Leguizamon

Colunistas: Aline Mendes Gomes

Aloisio CampanhaAndre Gonçalves Fernandes

Antonio Lazarino NetoAugusto Nicodemos Lopes

Clicia Sathler SantosDora Helena Garcia

Edielson SouzaEdison Terci

Eleny Vassão de Paula AitkenEli Fernandes de Oliveira

Elizabete BifanoEstevam Fernandes de Oliveira

Gersonita MalafaiaGilsom Bifano

Guilhermino CunhaHernandes Dias LopesIsrael Belo de Azevedo

Ivonildo TeixeiraJandir Silva

Jeremias SilvaJosé Francisco Veloso

Juan Pablo LeguizamonKleber de Oliveira

Lécio DornasLuiz Carlos Lima

Luiz Fernando de SouzaMarcos Roberto Nascimento

Nélio da SilvaNeusa Etiokia

Osvaldo Ribeiro MoraisPaulo Dos Santos NetoPaulo Roberto Barbosa

Renato RubinReuel Pereira Feitosa

RR SoaresSoeli De Oliveira

Theodomiro José de FreitasVerônica Valença

Vitor Antonio TergileneWellington Oliveira

Editorial: Dádiva de amorOlá leitor amigo, aqui estou mais uma vez, com mais uma edição do Jornal O Mensageiro7, feita para você.

CONTATOS COM NOSSA REDAÇÃO:Cartas ao Editor Helio dos Santos Filho826 Broadway – Brooklyn, NY 11206-7305Tel: (347) 239.6700 / (347) 985.9251website: www.omensageiro7.come-mail: [email protected]©2011 by Santos Production All Rights Reserved

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ONDE ESTIVER UM BRASILEIRO, ALI ESTARÁ O MENSAGEIRO!2

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ONDE ESTIVER UM BRASILEIRO, ALI ESTARÁ O MENSAGEIRO! 3

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Especialista do Centro Integra-do de Terapia Nutricional expli-ca que são várias as possíveis

-gem desta doença.O homem ainda não encontrou a cura para o câncer, mas está evoluindo na descoberta dos seus fatores desencadeantes, o que favorece a prevenção ade-quada ou o início do tratamento mais precocemente. "Essa talvez seja a abordagem mais promis-sora dessa doença e já está ao nosso alcance. Sabemos que o pólipo, uma pequena lesão ade-rente à parede do intestino per-manece lá por vários anos, antes de se transformar em um tumor maligno. Silenciosa, assintomáti-ca, crescendo lentamente e per-mitindo que fatores internos ou externos in uenciem seu cresci-mento", informa a endocrinologis-ta Ellen Simone Paiva, diretora do Citen, Centro Integrado de Tera-pia Nutricional.Segundo a médica, as possíveis in u ncias dietéticas na origem do câncer do intestino são várias e a di culdade em analisar tais in-

u ncias vem da constatação de que um estilo de vida saudável geralmente faz parte da vida das pessoas que são naturalmente preocupadas com uma dieta sau-dável, "deixando-nos em dúvida sobre o papel que cada um des-ses fatores exerce em nos prote-ger contra as doenças em geral, e contra o câncer, em especial", a rma Ellen Paiva, que também é médica nutróloga. Assim, vale a pena repensar sobre a proteção causada pela prática regular de atividade física, pelo alcance e manutenção do peso ideal, pela opção por não fumar e por não

abusar do consumo de bebidas alcoólicas. Qual delas ajudaria mais " impossível a rmar até o momento, uma vez que geral-mente essas atitudes se agrupam na opção de vida dessas pesso-as", diz a especialista em Nutro-logia.Alimentos, nutrição e prevenção de câncerUma perspectiva global foi um re-latório publicado, em 2007, pelo Fundo Mundial para a Pesquisa em Câncer, reunindo um painel de especialistas do mundo intei-ro, com o apoio de observadores das Nações Unidas e de outras

organizações internacionais. De acordo com o relatório, os estu-dos mostram que os padrões de câncer mudam conforme as po-pulações migram de uma parte do mundo para outra e à medida em que ocorre a urbanização e a industrialização dos povos. Segundo projeções do documen-to, as taxas de câncer tendem a aumentar. Além disso, o relatório de ne o câncer como uma doença com poucas in u ncias genéticas e com componentes ambientais e comportamentais muito impor-tantes e passíveis de serem mo-di cados. Os fatores ambientais aos quais o documento se refere incluem o uso do tabaco, agentes infecciosos, radiações ionizantes, produtos químicos industriais, po-luição, medicamentos e o consu-mo de alimentos."As recomendações do relatório para o câncer colorretal - intes-tino grosso ou colo e reto - são de nidas de acordo com a força das evid ncias da associação en-tre alimentos, nutrição e atividade física com o risco de câncer. Continua na página 5

ATÉ ONDE A DIETA PODE PREVENIR O CÂNCER INTESTINAL?SAÚDE4

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Continuação da página 4As evid ncias são de nidas como convincentes, prováveis e suges-tivas para cada uma das relações avaliadas e aquelas considera-das convincentes e prováveis ge-ram metas de saúde pública e re-comendações pessoais", informa Ellen Paiva.Fatores de risco com evidências convincentesDe acordo com a maioria dos tra-balhos cientí cos são considera-das convincentes as evidências de que a carne vermelha, prin-cipalmente a carne processada, o abuso na ingestão de bebidas alcoólicas, a obesidade - princi-palmente a obesidade visceral ou abdominal - são alguns dos fato-res que in uenciam a incidência do câncer colo retal.Os estudos mostram um aumento na incidência de câncer de intes-tino de cerca de 15% para cada 50g de carne vermelha ingeri-da por dia e no caso das carnes processadas - industrializadas e mantidas conservadas, defuma-das, conservadas com sal ou pro-dutos químicos - as evidências são ainda maiores, chegando a um aumento de até 21% para

cada 50g dia. "Os fatores possí-veis envolvidos seriam os produ-tos nitrogenados originários das carnes vermelhas, bem como o ferro aí presente, potencialmente gerador de radicais livres. O cozi-mento das carnes vermelhas a al-tas temperaturas podem também gerar produtos potencialmente carcinogênicos", diz a diretora do Citen.Essas evidências não pregam a suspensão do consumo da carne vermelha, mas sim um consumo moderado. "Essa orientação é espe-cialmente importante para os brasileiros, que têm uma média de ingestão de carne ver-melha acima das recomendações. Seria razoável o consumo de car-ne vermelha de 2 a vezes por semana, intercalando com a car-ne branca dos peixes e aves e até com proteínas de origem vege-tal", recomenda a nutróloga.Fatores de proteção com evidências convincentes"A prática regular de atividade fí-sica de toda a natureza está re-lacionada à prevenção do câncer do intestino. Aqui, entra a ativida-de física recreacional ou de lazer,

os serviços domésticos, a utiliza-ção de transporte público e todas as formas de atividade física mo-nitorada", informa a médica.Fatores de risco com evidências prováveisA maioria dos estudos encontra correlação positiva entre o con-sumo de bebidas alcoólicas e o câncer intestinal. A hipótese mais estudada é a de que alguns me-tabólitos do álcool, como o ace-taldeído, possam ser carcinogê-nicos. Há ainda a provável interação com o fumo, cujas lesões cau-sadas ao DNA não seriam repa-radas na presença do álcool. O álcool pode ainda atuar como sol-vente, aumentando a penetração de outras moléculas carcinogêni-cas para dentro das células. "Aparentemente, há uma correla-ção com o volume alcoólico inge-rido, de maneira que quanto maior a dose ingerida e a freq ência da ingestão, maior o risco", informa a diretora do Citen.Fatores de proteção com evidências prováveisSão prováveis protetores do cân-cer do intestino o leite, o cálcio, o

alho e as bras da dieta.As frutas e vegetais sem amido, os peixes, a vitamina D, o selênio e o ácido fólico são consideradas evidências sugestivas de bene-fício. Já os alimentos ricos em ferro, o açúcar de adição ou mel e a gordura animal oferecem evi-dências sugestivas de risco. En-tretanto, para esses os resultados são pouco convincentes e outros estudos são necessários para es-tabelecer tal correlação."Na medida em que os fatores ambientais como alimentos, nu-trição e atividade física são com-provadamente in uências para o risco de câncer de intestino, essa doença passa a ser potencial-mente evitável, criando uma situ-ação que favorece a prevenção muito antes de obtermos a cura tão sonhada", defende a médica. Além disso, os meios diagnósti-cos atuais como a colonoscopia, conseguem outra façanha, que é o diagnostico das lesões pré-cancerígenas antes que elas se desenvolvam e até o diagnóstico precoce do próprio câncer de in-testino, tornando o tratamento e a cura muito mais prováveis. Fonte: CITEN - Centro Integrado de Terapia Nutricional

SAÚDE 5

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Os relacionamentos mais íntimos podem adoecer. As amizades mais próximas podem se acidentar nos rochedos das decepções e das mágoas. As palavras de amor po-dem ser substituídas pelas acusa-ções ferinas; os abraços fraternos podem ser trocados pelo afastamento gelado; a alegria da comunhão pode ser perturbada pela tristeza da mágoa. Os relacionamentos adoecem na família, na igreja e no trabalho. Pessoas que andaram juntas e comungaram dos mesmos sentimentos e ideais afastam-se. Cônjuges que zeram votos de amor no altar ferem um ao outro com palavras duras. Ami-gos que celebravam juntos as venturas da vida distanciam-se. Parentes que degustavam as nas iguarias no banquete da fraternidade recuam, amargura-dos. Irmãos que celebravam festa ao Senhor no mesmo altar apartam-se tomados por gélida indiferença. Como podemos restaurar esses relacionamentos quebrados? Como podemos despojar-nos da mágoa que nos atormenta? Como podemos buscar o caminho do perdão e tomar volta àquilo que o inimigo saqueou da nossa vida?1. Reconhecendo nossa própria culpa na quebra desses relacionamentos. É mais fá-cil acusar os outros do que reconhecer nossos próprios erros. É mais fácil ver os erros dos ou-tros do que admitir os nossos próprios. É mais cômodo recolher-nos na caverna da autopie-dade do que admitir com honestidade a nos-

sa própria culpa. A cura dos relacionamentos começa com o correto diagnóstico das causas que provocaram as feridas. E um diagnóstico honesto passa pela admissão da nossa própria culpa.

2. Tomando atitudes práticas de construir pontes de aproximação em vez de cavar abismos de separação. A honestidade de re-conhecer nossa culpa e a humildade de dizer isso para a pessoa que está magoada conos-co é o caminho mais curto e mais seguro para termos vitória na restauração dos relaciona-mentos quebrados. Jesus Cristo nos ensinou a tomar a iniciativa de buscar o perdão e a recon-ciliação. Não podemos car na retaguarda, nos enchendo de supostas razões, esperando que

os outros tomem a iniciativa. De-vemos nós mesmos dar o primeiro passo. Deus honrará essa atitude.3. Tomando a atitude de perdo-ar a pessoa que está magoada conosco, assim como Deus em

Cristo nos perdoou. É mais fácil falar de per-dão do que perdoar. O perdão não é coisa fácil, mas ele é necessário. Não podemos ser ver-dadeiros cristãos sem o exercício do perdão. O perdão também não é coisa rasa. Não po-demos nos contentar com uma cura super cial dos relacionamentos feridos. Não podemos ignorar o poder da mágoa nem achar que o silêncio ou o tempo, por si mes-mo, tragam cura para esses relacionamentos quebrados. O perdão é mais do que sentimen-to, é uma atitude. Devemos perdoar porque fomos perdoados e devemos perdoar como fomos perdoados. Devemos apagar os regis-tros que temos guardado nos arquivos da nos-sa memória. Não devemos cobrar mais aquilo que já perdoamos nem lançar mais no rosto da pessoa aquilo que já resolvemos aos pés do Salvador. O perdão é um milagre. Ele é obra da graça de Deus em nós e através de nós. É dessa fonte da graça que emana a cura para os relacionamentos quebrados. Que Deus nos dê a alegria da cura dos relacionamentos no banquete da reconciliação. Hernandes Dias Lopes: Pastor, líder da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória, Doutor em Ministério, Presi-dente da Comissão Nacional de Evangelização da Igreja Presbiteriana do Brasil, Conferencista e Escritor, Brasil

RELACIONAMENTOS6

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MENSAGEM 7

Deus colocou em nossas mãos a construção de nossa vida. Enga-na-se aquele que pensa que ela

-ça e as ações do outro. Este pro-cedimento pode ser doentio.Há amigos mais chegados do que um irmão (Pv 18.24). E é verdade. A vida de todos nós está agitada demais, uma loucura, tolhendo a convivência humana, os bons papos, um ca-fezinho com os amigos permeado de risadas gostosas. E o que é pior: fez nascer uma es-pécie de cultura absolutamente maluca! O estar junto, ouvir o ou-tro, e ser ouvido são valores ex-traordinários e imprescindíveis. O espírito capitalista produziu uma geração pró-consumista, para a qual a ideia de “relacionamentos signi cativos perde muito para a corrida inconsequente e impondera-da do “ter e do “fazer , sem se dar conta de que a lei da semeadura é implacável, qualquer que seja o caso: “O que o homem plantar, isso também colherá . Nossa Igreja tem membros que jamais foram a um acampamento de homens, de mulhe-res, de jovens, adolescentes, de carnaval, etc. Motivos? Sim, existem, e são muitos. Dentre eles estaria a fuga consciente ou inconsciente para não se expor às aproximações muito co-muns nessas ocasiões, pois trazemos marcas

pessoais que desejamos esconder e que, ne-cessariamente serão manifestas. O pior é que essas pessoas queridas levam para o seu ca-samento e relacionamentos familiares este pe-rigoso per l. Há amigos mais chegados que um irmão. Lembre-se que isso é uma bênção, não um ônus! Portanto, saia agora mesmo de seu casulo e experimente o valor de uma grande amizade!Se você insiste em não ter amigos, isolando--se, fechando-se em seu íntimo ou em seu quarto, também saiba que, além de privar-se

da bênção divina dos amigos – “me-lhor dois do que um ; “não é bom que o homem esteja só ; “há amigo mais chegado que um irmão -, tam-bém se sujeita à possibilidade, cien-ti camente provada, de doenças como problemas coronários e baixa

imunidade. Hoje em dia até oportunidades de boas recolocações pro ssionais alguns can-didatos perdem, diante dos novos testes que acusam “di culdade com vivência em grupo ; “incapacidade de trabalho em equipe . Rela-cionamento é uma palavra de ordem vinda da Trindade. Deus não fez o homem para que estivesse só, mas nos deu pessoas

para serem nossos amigos, verdadeiros presentes, capazes de amizades sin-ceras, despretensiosas, dádivas do Alto!Que Deus, no meio de tantas pes-soas frequentadoras da LIBER, nos dê pelo menos um amigo! E se você

for escolhido dentre tantos, aceite isso como um grande privilégio! Jesus tinha amigos, pro-curou-os, teve um Pedro, um Tiago, um João, com quem andava junto! E é Ele quem quer que tenhamos amigos. Que grande verdade é esta: “O homem que tem muitos amigos pode congratular-se, mas há amigo mais chegado do que um irmão (Pv 1 .2 ). Que tal, vamos pro-var desta bênção? Eli Fernandes De Oliveira: Psicanalista Clíni-co, Mestre em Teologia, Escritor,Professor, Conferêncista, Pastor da Igreja Batista da Li-berdade, São Paulo - Brasil

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“Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação

Nossa igreja no Rio de Janeiro é vista como uma igreja diferente. Para muitos, talvez uma igreja “carnal”, uma igreja não espiri-tual, que inventa “modas”. Para outros, uma igreja que apresenta um grande desa o extremamente espiritual, ousada e que busca o coração de Deus. Vou car com essa segunda opção, para glória e honra do Nome do Senhor. O Projeto Vida Nova é uma igreja que usa os evangelismos estra-tégicos não convencionais e que muitas igrejas não querem fazer.Muitas não se propuseram a fa-zer, talvez por falta de dinheiro; outras, por covardia; outras, por falta de motivação, por acomo-dação; outras, porque pensam que são tão espirituais que não podem se misturar com nada. En m, poderíamos citar várias ra-zões, mas isto ca por conta do julgamento do Senhor.Nós não vamos nos calar, pois entendemos que este é o grande momento da Igreja, o qual Deus tem preparado. São momentos especiais para a Igreja, quando

muitas pessoas irão se converter e o Brasil vai se voltar para Deus. Eu creio nisto. Temos entendido que Deus não está levantando um homem, mas a Sua Igreja po-derosa, os Seus lhos.A Bíblia diz que: “A ardente ex-pectação da criatura espera

Ora, quando Deus nos dá uma revelação para fazer um bloco evangelístico e sair às ruas, não é um bloco para “pular” carnaval, como vejo muitos dizendo atra-vés de revistas evangélicas. Eles não concordam que a Igreja vis-ta uma fantasia, faça um bloco e sambe.... Este não é o nosso caso, pois

não vestimos fantasias, não saí-mos para sambar no meio da rua, nem tampouco para “pular” o car-naval, mas saímos para decretar a falência do carnaval; um dos evangelismos estratégicos que temos.Decretar a falência, evangelizar, aproveitar o povão nas ruas e, ao invés deles escutarem uma his-tória infernal como ouvem atra-vés dos sambas que só falam de prostituição, de sexo, de entida-des de feitiçaria, nós passamos contando a história do amor de Deus para estas pessoas.É tão importante este evangelis-mo para nós! Eu vejo muitas pessoas falando de coisas que não sabem, desco-nhecendo completamente a cau-sa.Quando nós tivemos a revelação de colocar este bloco nas ruas, nos dias de carnaval, foi algo tre-mendo no mundo espiritual, por-que sentimos que as pessoas -caram chocadas por nunca terem pensado que a igreja teria tanta ousadia. Estou falando de ousa-dia e não de covardia.

EVANGELISMO8

Page 9: Número 250

Continuação da página 8Pessoas que, em nome da santi-dade, têm uma capa de santidade mas são covardes, medrosas, têm medo de tudo. A Bíblia diz que: “Deus não nos deu espírito de medo, mas de fortaleza, de po-der, de amor e moderação.” II Tim 1.7.Nós saímos estrategicamente, fa-lando do amor de Deus, e pode-mos ver as pessoas impactadas. Quando o bloco, a igreja avança, podemos ver nitidamente o infer-no recuando! Subimos nos carros de som, nos palanques e falamos do amor de Deus para centenas e centenas de pessoas. Será que falar do amor de Deus é carnalida-de?Será que espiritualidade seria eu estar numa praia pescando, estar numa piscina ou jogando futebol num retiro nestes dias?! Em retiros espirituais que muitos deles não são tão espirituais assim!Não sou contra retiro e, se um dia, Deus mandar nos retirar, faremos isso. Mas Deus tem nos mandado enfrentar, guerrear nestes dias e arrancar as almas do fogo. Vamos ao limite do profano para arrancar as almas do fogo! Vamos no forte

do inimigo para arrancar as almas do fogo! Portanto, esta se cum-pre quando diz que: “...a ardente expectação da criatura espera

Deus”. A maior resistência que nós encon-tramos não é do povo nas ruas, mas do povo de dentro das igre-jas. Quantas pessoas não enten-dem este trabalho! Quantos estão de braços cruzados e queriam que nós assim cássemos esperando “a banda passar”! Mas Deus nos tem levantado para, nos dias de carnaval, “proclamar

-car em liberdade os cativos, dar

vista aos cegos, anunciar o ano .

Porque sentimos que o Espírito do Senhor está sobre nós e nos ungiu para isto.Interessante, querido, este é um dos evangelismos. Temos outros, como no dia 27 de Setembro, dia chamado de Cosme e Damião, quando retiramos centenas de crianças da rua e ensinamos que o único protetor das crianças cha-ma-se Jesus Cristo e não Cosme e Damião. Há! Se todas as igrejas zessem isso! Tiramos as crianças

da rua, damos doce, refrigerantes, lanches, brinquedos; um folheto dentro do saco de doce falando do amor de Deus. Pregamos o evan-

gelho para elas e para os seus pais que as acompanham à Igreja. É tremendo! Esta é uma grande semeadura da Igreja.Nossa igreja tem doze anos, so-mos uma igreja crescente, que cresce não somente por dia, mas por hora. Uma igreja tremenda em Deus e louvamos e adoramos ao Senhor por isso. Tenho certeza que Deus tem se alegrado tremendamente deste trabalho. O mundo espera mais dos lhos de Deus. As pessoas es-peram mais dos lhos de Deus.A Bíblia diz que: “...a criatura es-

com expectação”. O que você, como igreja, está fazendo? Só cri-ticando, de braços cruzados? Tem vivido uma vida de “zé mané” es-piritual? Olha querido, é momento de nos levantarmos, rea rmarmos nos-sa posição em Deus e conquistar nosso país, envolvendo todas as faixas etárias, todas as classes so-ciais. É momento de colocarmos o Brasil de cabeça para cima! É hora da Igreja; não é hora dos covar-des; é a hora da Igreja! Ezequiel Teixeira: Presidente do Ministério Vida Nova.

EVANGELISMO 9

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A prosperidade nanceira obede-ce a normas, regras e métodos estabelecidos. Por outro lado, da perspectiva bíblica, a prosperida-de é um dom de Deus. É ele quem concede saúde, opor-tunidades, inteligência, e tudo o mais que é necessário para o su-cesso nanceiro. E isso, sem distinção de pessoas quanto ao que creem e quanto ao que contribuem nanceiramente para as comunidades às quais pertencem. Deus faz com que a chuva caia e o sol nasça para todos, justos e injustos, crentes e descrentes, conforme Jesus ensinou (Mateus 5:45). Não é possível, de acordo com a tradição reformada, estabelecer uma relação constante de cau-sa e efeito entre contribuições, pagamento de dízimos e ofertas e mesmo a religiosidade, com a prosperidade nanceira. Várias passagens da Bíblia ensi-nam os crentes a não terem in-veja dos ímpios que prosperam, pois cedo ou tarde haverão de ser punidos por suas impiedades, aqui ou no mundo vindouro.

Através dos séculos, as religiões vêm pregando que existe uma re-lação entre Deus e a prosperida-de material das pessoas. No Antigo Oriente, as religiões consideradas pagãs estabelece-ram milênios atrás um sistema de culto às suas divindades que se baseava nos ciclos das estações do ano, na busca do favor dessas divindades mediante sacrifícios de vários tipos e na manifestação da aceitação divina mediante as chuvas e as vitórias nas guerras. A prosperidade da nação e dos in-divíduos era vista como favor dos deuses, favor esse que era obtido por meio dos sacrifícios, inclusive humanos, como os oferecidos ao deus Moloque. No Egito antigo a divindade e po-der de Faraó eram mensurados pelas cheias do Nilo. As religiões gregas, da mesma forma, asso-ciavam a prosperidade material ao favor dos deuses, embora es-tes fossem caprichosos e imprevi-síveis. As oferendas e sacrifícios lhes eram oferecidas em tem-plos espalhados pelas principais cidades espalhadas pela bacia do Mediterrâneo, onde também Continua na página 11

MATÉRIA10

Page 11: Número 250

Continuação da página 10haviam templos erigidos ao im-perador romano, cultuado como deus. A religião dos judeus no período antes de Cristo, baseada no An-tigo Testamento, também incluía essa relação entre a ação divina e a prosperidade de Israel. Tal relação era entendida como um dos termos da aliança entre Deus e Abraão e sua descendência. Na aliança, Deus prometia, entre outras coisas, abençoar a nação e seus indivíduos com colheitas abundantes, ausência de pragas, chuvas no tempo certo, saúde e vitória contra os inimigos.Essas coisas eram vistas como alguns dos sinais e evidências do favor de Deus e como testes da dependência dele. Todavia, elas eram condicionadas à obediência e só viriam caso Israel andasse nos seus mandamentos, precei-tos, leis e estatutos. Estes incluí-am a entrega de sacrifícios de ani-mais e ofertas de vários tipos, a delidade exclusiva a Deus como

único Deus verdadeiro, uma vida moral de acordo com os padrões revelados e a prática do amor ao próximo. A falha em cumprir com

os termos da aliança acarretava a suspensão dessas bênçãos. Contudo, a inclusão na aliança, o favor de Deus e a concessão das bênçãos não eram vistos como meritórios, mas como favor gra-cioso de Deus que soberanamen-te havia escolhido Israel como seu povo especial.O Cristianismo, mesmo se enten-dendo como a extensão dessa aliança de Deus com Abraão, o pai da fé, deu outro enfoque ao papel da prosperidade na rela-

ção com Deus. Para os primeiros cristãos, a evidência do favor de Deus não eram necessariamen-te as bênçãos materiais, mas a capacidade de crer em Jesus de Nazaré como o Cristo, a mudan-ça do coração e da vida, a certeza de que haviam sido perdoados de seus pecados, o privilégio de par-ticipar da Igreja e, acima de tudo, o dom do Espírito Santo, enviado pelo próprio Deus ao coração dos que criam. A exultação com as re-alidades espirituais da nova era que raiou com a vinda de Cristo e

a esperança apocalíptica do mun-do vindouro zeram recuar para os bastidores o foco na felicidade terrena temporal, trazida pelas ri-quezas e pela prosperidade, até porque o próprio Jesus era pobre, bem como os seus apóstolos e os primeiros cristãos, constituídos na maior parte de órfãos, viúvas, soldados, diaristas, pequenos co-merciantes e lavradores. Havia exceções, mas poucas. Os pri-meiros cristãos, seguindo o ensi-no de Jesus, se viam como pere-grinos e forasteiros nesse mundo. O foco era nos tesouros do céu.A Idade Média viu a cristandade passar por uma mudança nes-se ponto (e em muitos outros). A pobreza quase virou sacramen-to, ao se tornar um dos votos dos monges, apesar de Jesus Cristo e os apóstolos terem condenado o apego às riquezas e não as ri-quezas em si. Ao mesmo tempo, e de maneira contraditória, a Igreja medieval passou a vender por dinheiro as indulgências, os famosos per-dões emitidos pelo papa (como aqueles que zeram voto de po-breza poderiam comprá-los?). Continua na página 12

MATÉRIA 11

Page 12: Número 250

Continuação da página 11Aquilo que Jesus e os apóstolos disseram que era um favor imere-cido de Deus, fruto de sua graça, virou objeto de compra. Milhares de pessoas compraram as indul-gências, pensando garantir para si e para familiares mortos o per-dão de Deus para pecados pas-sados, presentes e futuros.A Reforma protestante, nascida em reação à venda das indul-gências, entre outras razões, re-a rmou o ensino bíblico de que o homem nada tem e nada pode fazer para obter o favor de Deus. Ele soberana e graciosamente o concede ao pecador arrependido que crê em Jesus Cristo, e nele somente. A justi cação do pecador é pela fé, sem obras de justiça, a rma-ram Lutero, Calvino, Zwinglio e todos os demais líderes da Refor-ma. Diante disso, resgatou-se o conceito de que o favor de Deus não se pode mensurar pelas dá-divas terrenas, mas sim pelo dom do Espírito e pela fé salvadora, que eram dados somente aos eleitos de Deus. O trabalho, através do qual vem a prosperidade, passou a ser vis-

to, particularmente nas obras de Calvino, como tendo caráter re-ligioso. Acabou-se a separação entre o sagrado e o profano que subjaz ao conceito de que Deus abençoa materialmente quem lhe agrada espiritualmente. O calvi-nismo é, precisamente, a primei-ra ética cristã que deu ao trabalho um caráter religioso. Mais tarde, esse conceito foi mal compreendido por Max Weber, que traçou sua origem à doutrina da predestinação como enten-dida pelos puritanos do século XVIII. Weber defendeu que os calvinistas viam a prosperidade como prova da predestinação, de onde extraiu a famosa tese que o calvinismo é o pai do capitalismo.As conclusões de Weber têm sido habilmente contestadas por estu-diosos capazes, que gostariam que Weber tivesse estudado as obras de Calvino e não somente os escritos dos puritanos do séc. XVIII.Atualmente, em nosso país, a ideia de que Deus sempre aben-çoa materialmente aqueles que lhe agradam vem sendo levada adiante com vigor, não pelos cal-vinistas e reformados em geral,

mas pelas igrejas evangélicas chamadas de neopentecostais, uma segunda geração do movi-mento pentecostal que chegou ao Brasil na década de 1 00. A mensagem dos pastores, bispos e “apóstolos” desse movimento é que a prosperidade nanceira e a saúde são a vontade de Deus para todo aquele que for el e de-dicado à Igreja e que sacri car-se para dar dízimos e ofertas. Correspondentemente, os que são in éis nos dízimos e ofertas são amaldiçoados com quebra -nanceira, doenças, problemas e tormentos da parte de demônios. Na tentativa de obter esses dí-zimos e ofertas, os profetas da prosperidade promovem campa-nhas de arrecadação alimenta-das por versículos bíblicos fre-quentemente deslocados de seu contexto histórico e literário, pro-metendo prosperidade nanceira aos dizimistas e ameaçando com os castigos divinos os que pouco ou nada contribuem.O crescimento vertiginoso de igrejas neopentecostais que pre-gam a prosperidade só pode ser explicado pela ideia equivocada que o favor de Deus se mede e se

compra pelo dinheiro, pelo gosto que os evangélicos no Brasil ain-da têm por bispos e apóstolos, pela ideia nunca totalmente erra-dicada que pastores são media-dores entre Deus e os homens e pelo misticismo supersticioso da alma brasileira no apego a obje-tos considerados sagrados que podem abençoar as pessoas.

Quando vejo o retorno de grandes massas ditas evangélicas às prá-ticas medievais de usar no culto a Deus objetos ungidos e consa-grados, procurando para si bis-pos e apóstolos, imersas em prá-ticas supersticiosas e procurando obter prosperidade material por meio de pagamento de dízimos e ofertas me pergunto se, ao nal das contas, o neopentecostalis-mo brasileiro e sua teologia da prosperidade não são, na verda-de, lhos da Igreja medieval, uma forma de neocatolicismo tardio que surge e cresce em nosso país onde até os evangélicos têm alma medieval. Augustus Nicodemus Lopes: Bacharel em teologia, Mestrado em Novo Testamento, Professor, Doutor em Hermenêutica, Autor de diversos livros e comentários ao Novo Testamento-Brasil

MATÉRIA12

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TESTEMUNHO 17

Nasceu no dia 24 de maio de 1988 às 3:30 da madrugada, na cidade de Campinas.Quando Daniel nasceu, sua mãe chorou muito sem saber o porquê. Mais tarde, ela foi comunicada que seu lho era um garoto e que não tinha os pés e nem as mãos. Chorou muito e pediu forças a Deus. Quando pode levantar foi ao seu encontro, aqueles corre-dores da Santa Casa pareciam não ter m. Ao encontrar-se de frente ao lho e passar a mão em sua pele e falar que era a mamãe, ele sorriu. Ela jamais esquecerá aquele momento de tão grande emoção. Daniel cou uma sema-na na incubadora, depois volta-ram para a cidade de Camandu-caia.O tempo foi passando. Comen-tários surgiram, mas a vida foi correndo.Daniel fez um aninho, e era uma alegria da família poder vê-lo evoluindo a cada dia. Em janei-ro de 1991, na AACD – em São Paulo, a mãe de Daniel recebeu a notícia de que ele teria que pas-sar por uma cirurgia para poder

usar uma prótese. Em março do mesmo ano Daniel foi operado em Campinas, no Hospital Vera Cruz. Foi um dos momentos mais difíceis pelos quais os pais pas-saram, nem gostam de lembrar, pela dor e trauma que isso cau-sou ao pequenino lho.Daniel se recuperou, e com 3 anos começou a usar uma pró-tese.

Nos primeiros meses foi muito difícil. Ele tinha que ir constan-temente a AACD em São Paulo para poder se acostumar a usar a prótese. Era como se tivesse de aprender a andar. Foi difícil, mas ele venceu e começou a andar. Foram momentos de lágrimas e vitórias.Os anos foram passando. Daniel fez a pré-escola e o ensino funda-

mental. Nesse período começou a aprender a tocar bateria. Ter-minou o 3º colegial e pretende fazer faculdade de Engenharia Mecatrônica. No momento está fazendo Edu-cação Física na USF (Universi-dade São Francisco). É também uma benção na Igreja, sendo o baterista da Banda.Daniel é um jovem especial, não por ser de ciente, mas por ser ele mesmo, e por ser como é.Ana, a mãe de Daniel declara seu amor ao lho: Você é nosso or-gulho e nossa escola diária, pois com você lho, aprendemos cada dia mais.Deus nos deu a oportunidade de te criar e te formar, e hoje agra-decemos a Deus a oportunidade que nos dá de vivermos com você e de estarmos a seu lado, e acima de tudo saber que você é de Deus e que você tem caráter e luta por seus sonhos. Daniel! Nós te amamos muito, muito, mas muito mesmo. Continua na página 18

Daniel Dias: Exemplo de vida e perseverança

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18 TESTEMUNHO & COMUNIDADE

Continuação da página 17Parabéns e que Deus continue te abençoando cada vez mais.Agradecemos a Deus por colo-car você em nos-sas vidas, você é especial, é uma obra prima que ele planejou.Daniel! Você é uma obra única e especial. Sua vida é preciosa para o Senhor, que o criou.Daniel não tem complexo, vê a vida sempre bela, ama viver e diz que tudo é capaz, basta acreditar nos seus sonhos.Seus pais aprenderam com ele que a vida é para ser vivida, um dia de cada vez, sem se preocu-parem com o amanhã, e a noite é para repousar, que o amanhã será um novo dia, um novo des-pertar, uma nova etapa.Em nossa vida temos muito que

agradecer primeiramente a Deus, pois colocou o Daniel em nossas vidas, e também a várias pessoas que foram colo-cadas em nosso caminho, que nos ajudaram e nos de-ram forças – nos-sos pais, irmãos, amigos e irmãos da Igreja.Obrigado mãe, a você, ao pai e a todas as pessoas que de alguma forma cooperaram para que eu che-gasse até aqui.Obrigado por ter me criado nos

caminhos do Senhor e, eu poder hoje, dizer: até aqui nos ajudou o Senhor!Gostaria que cada leitor tivesse a mesma oportunidade que eu tive, mas se você não foi criado em um lar cristão, pode aceitar agora, a salvação que Jesus Cristo con-quistou na cruz do Calvário pra cada um de nós. Fonte: Atletas de Cristo.com

No sábado, 25 agosto, 2012, o Cidadão Global realizará uma Feira de Recursos para a comunidade brasileira em Astoria, na 34 Avenida entre as ruas 43 e 44. Esta feira será no estilo de um “block party”, e contará com a participação de empresas vizinhas e organizações de serviços comunitários. O Cidadão Global espera que esta feira venha aumentar a sua visibilidade na comunidade e recrute mais membros para a organização. O evento terá atividades para as crianças e toda a família. A feira será realizada de 1:00 PM-5:00PM. Contato: Karina [email protected]

FEIRA DE RECURSOS PARA A COMUNIDADE BRASILEIRA DO CIDADÃO GLOBAL

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COMUNIDADE 19

Os Brasileiros residentes nos EUA podem contar agora com Serviços Jurídicos com o apoio do Brazilian Civic Center, entidade essa que sempre tem ajudado nossa Comunidade em assuntos que vão desde as necessidades mais básicas, de serviços consu-lares e traduções juramentadas. Nesta nova assistência, o Civic Center rmou uma parceria com o renomado Escritório de Advo-cacia Andrew Johnson localizado em Wall Street No 65 da Broad-way em downtown Manhattan . Esta parceria ajudará dirimir todas as dúvidas para a nossa Comunidade no que se re ra a direito civil ou criminal; vindo coin-cidir com a Nova Lei de Imigração originária pelo "Dream Act" que ajudará aproximadamente 2,5 milhões de imigrantes ilegais, na sua maioria ainda estudantes no High School ou GED. Esta lei não altera em nada o sta-tus imigratório do requerente e nem dá o direito de uma comple-ta legalização num primeiro mo-mento, mas o bene ciário desta lei cará intocado pela imigração ainda que esteja em processo de deportação.

Segundo Dr Andrew, advogado com m a i s d e 3 0 anos de ex-periência , uma vez q u e o Governo America-no tenha a b e r t o uma con-c e s s ã o pela per-m a n ê n c i a destas pes-soas, que se enquadram nos requisitos desta Lei, di cilmente o Governo teria a in-tenção de tirar ou revogar esse bene cio, mas sim de estendê-lo nos próximos anos até que haja uma completa reforma imigratória junto ao Congresso e Legisla-dores.Como esta Lei não tem prazo para

expirar, mas por ser aprovada sobre a

alçada do Go-verno atual,

ela poderá deixar de ter efeito a par t i r d e u m próximo governo, c a s o o Presiden-

te Obama n ã o s e j a

r ee le i t o no próximo manda-

to. Mas, enquanto isso, a Lei que passou

a vigorar a partir de 16 de junho , protege nossos lhos(as) que vieram para os EUA tentar o tão sonhado "Sonho Americano" ou "American Dream" . Entre em contato ou marque uma consulta com um advogado sério e de boa procedência.

Não aconselhamos em maneira alguma o preenchimento dos for-mulários de imigração, sem antes uma consulta jurídica pro ssional na área de imigração, porque qualquer informação omitida ou errada, poderá trazer sérios prob-lemas numa futura possibilidade de se obter um "green card" ou obtenção da Cidadania Ameri-cana. Por isso aconselhamos consulta-rem um advogado antes de es-tarem enviando o processo para aplicação, sem contar que um erro causará enormes atrasos no seu processo. Informamos que o Escritório do Dr Andrew Johnson está dis-ponível para uma consulta prévia sem compromisso nos endereços e telefones abaixo, ou pode tam-bém marcar através do Civic Cen-ter nos telefones abaixo, o qual se pronti cou, sem compromisso, em traduzir simultaneamente esta consulta.Brazilian Civic Center Phones: 914-667-5399 212-227-2005Marcio / Ricardo / Larissa

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20 NOTÍCIA

Mais de um milhão de estudantes que estão ilegais nos EUA, já podem se inscrever em um pro-grama temporário para garantir permissões de trabalho e a per-manência no país.O programa migratório temporário foi emitido por Barack Obama no último dia 16 de junho.Segundo grupos pró-imigrantes, este se trata de um momento “histórico”: a última vez que os Es-tados Unidos outorgou um alívio imigratório em massa foi com a “anistia” de 1986, que bene ciou cerca de 3 milhões de imigrantes ilegais com um visto de residên-cia permanente.Desta forma, vários centros comu-nitários da comunidade imigrante abriram suas portas para ofere-cer ajuda gratuita aos chamados “Dreamers” (sonhadores), como são conhecidos os estudantes que obteriam a residência perma-nente se o Congresso nalmente aprovasse a lei do “Dream Act”.Essa legislação foi aprovada pela

Câmara dos Representantes em dezembro de 2010, mas cou es-tagnada no Senado devido às dis-putas partidárias que envolvem a reforma do sistema de imigração dos Estados Unidos.O Escritório de Serviços de Imi-gração e Cidadania (USCIS) rei-terou que a diretriz, conhecida como “ação diferida”, não oferece status legal algum rumo à residên-cia e cidadania permanente.No entanto, os estudantes aco-lhidos pelo programa “não serão deportados dos EUA durante um período renovável de dois anos, e também poderão solicitar licen-ças de trabalho”.Assim, com o pagamento de

US$ 465, os estudantes imigran-tes ilegais poderão obter uma licença de trabalho temporário e carteiras de motorista sem o medo de serem deportados.Para participar deste programa, os estudantes terão que demons-trar documentos válidos que com-provem que tinham menos de 31 anos de idade quando a medida foi anunciada, que entraram nos EUA com menos de 16 anos, que possuem cinco anos de residên-cia consecutiva e que não têm histórico criminal.Além disso, os estudantes terão que apresentar provas de seus estudos, de serviço militar ou da Guarda Litorânea, impressões

digitais e mais dados biométricos.A USCIS revisará as solicitações “caso a caso”, e o que for reprova-do - por fraude ou por anteceden-tes penais, por exemplo - será en-caminhado para Imigração, tendo chance de ser deportado ou de receber um processo judicial.O consenso daqueles que são pró-reforma é que este alívio imigratório é um primeiro passo para o Congresso viabilizar uma solução permanente para os 11 milhões de imigrantes ilegais deste país.O virtual candidato presidencial republicano Mitt Romney pro- meteu que, se chegar à Casa Branca, impulsionará uma refor-ma imigratória.Embora o Governo desconheça quantos e quem receberá esse alívio imigratório, as projeções de centros de estudos especializa-dos oscilam entre 1,39 milhões e 1,76 milhões de estudantes imi-grantes ilegais. Fonte: Terra News

Governo americano inicia programa de regulamentação de estudantes ilegais

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MENSAGEM 21

O amor incondicional e irresistível de Deus pode ser visto de forma sublime na vida de Jacó. O Deus que elege é o mesmo que chama, justi ca e glori ca. Tudo provém de Deus. Não somos salvos por méritos, mas por graça. Algumas verdades podem ser destacadas na intervenção de Deus na vida de Jacó: Deus confronta Jacó na hora da sua maior angústia Jacó havia mentido para o pai, en-ganado o irmão, mas não havia conseguido apagar as chamas de sua própria consciência culpada. Os anos não conseguiram apagar o drama existencial vivido por Jacó. A sua crise com Esaú ainda estava acesa no coração. Depois de vinte anos, ele está de volta. Agora precisa encontrar-se com Esaú. O medo lhe vem ao cora-ção. A culpa o assola.Ele que vivera a vida fugindo, pre-cisa agora enfrentar a situação. Ele não pode fugir de si mesmo e por isso ca só. Ele tem que olhar no espelho da sua própria alma e contemplar de fato quem ele é: um suplantador.Deus luta com Jacó, Deus quer transformar Jacó. Deus não abre mão da sua vida. Deus toma a iniciativa. Ele começa a luta.

O encontro de Jacó com Deus não pode ser mais adiado. Ter as bênçãos de Deus não é su-ciente. Jacó precisava ter uma

experiência pessoal e profunda com o próprio Deus. Mas é Deus quem toma a iniciativa. Deus de igual modo não desiste de você. Hoje você precisa atravessar o seu Jaboque. Deus está no seu encalço.

Ele não abre mão da sua vida. Ele ama você. Ele tem investido em você. Ele tem abençoado a sua vida. Mas, agora ele quer o seu coração. Se preciso for, ele vai

lutar com você, para conquistar o seu coração, porque ele não pode abrir mão do direito de ter você. Deus não desiste de Jacó a des-peito da sua resistência Jacó lutou a noite toda. Ele não queria ceder. Ele não queria entregar os pontos. Ele mediu força com força, poder com poder, destreza com destre-za. Jacó era um caso difícil, um coração duro, um homem difícil de se render. Mas, Deus não aban-donou Jacó por isso. O mesmo Deus que vinha abençoando Jacó a vida toda, agora luta com ele a noite toda.

Deus tem lutado com você também. Deus tem colocado intercessores no seu caminho. Ele tem colocado pregadores diante de você. Você tem escutado muitas vezes a voz de Deus. Não endureça o seu coração.Deus feriu Jacó para não perdê-lo para sempre. Deus deixou Jacó aleijado para que ele não fosse condenado por toda a eternidade. Deus foi às últimas consequências para salvar Jacó. Deus empregou um método radical. Quem não vem por amor, vem pela dor. A vocação de Deus é irrevogável e sua graça irresistível. Deus empregará todos os meios para salvar você. Se pre-ciso for, ele tocará em seu corpo, em seus bens, para que você se quebrante, para que você se humi-lhe. A voz de Deus é tremenda. Ela despede chamas de fogo. Ela faz tremer o deserto. Ela despedaça os cedros do Líbano, ela quebra as nossas resistências. Deus, às vezes, usa uma enfermi-dade, um acidente, uma perda sig-ni cativa. Deus, porém, jamais de-siste de salvar aqueles a quem ele escolheu desde a eternidade. Renato Rubim: Bacharel em Teologia - Mestrado em Ciências da Religião - Pastor - Escritor Autor de Vários Livros, Brasil

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contrados no interior dos túmulos antigos sumerianos e egípcios.

APOLLO 12

Quando os astronautas da Apollo 12 aterraram na Lua, o impacto causado fez com que a superfície lunar vibrasse durante 55 minu-tos. As vibrações foram captadas por instrumentos laboratoriais da NASA, o que levou os geólogos a criar a teoria de que a superfí-cie de Lua é composta por frágeis camadas de rocha.

22 CURIOSIDADES

UM FATO CURIOSOUm senhor de 70 anos viajava de trem tendo ao seu lado um jovem universitário, que compen-etrado lia o seu livro de ciências. O senhor por sua vez lia um livro de capa preta. Foi quando o jo-vem percebeu que se tratava da Bíblia, e estava aberta no livro de Marcos. Sem muita cerimônia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou:- O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendi-ces?- Sim. Disse o senhor. Mas não é um livro de crendices é a Palavra de Deus. Estou errado? O estudante dando uma ri-sadinha sarcástica respondeu:- Claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a história geral. E veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, fez o favor de mostrar a miopia da religião. Somente

pessoas sem cultura ainda crêem nessa história de que Deus criou o mundo em seis dias. O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre que os cientistas dizem so-bre isso.- É mesmo? - perguntou o velho cristão, e o que dizem os cientis-tas sobre a Bíblia?- Bem, respondeu o universitário, agora eu não posso explicar, pois vou descer na próxima estação, mas deixe o seu cartão que eu lhe enviarei o material pelo cor-reio.O velho então cuidadosamente abriu o bolso interno do paletó, e deu o cartão ao universitário.Quando o jovem leu o que estava escrito abaixou a cabeça, e saiu cabisbaixo se sentindo pior que uma ameba. O cartão dizia: "Lou-is Pasteur, Diretor do Instituto de Pesquisas Cientí cas da École Normale de Paris". Isso aconte-ceu em 1892. O BATOMO hábito de colorir os lábios tem raízes no Egito, pigmentos ver-melhos já eram aplicados nos lábios em 5000 a.C., potes de óxido de ferro vermelho foram en-

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Um psicanalista a quem conheço muito bem me contou uma série de situações de seu trabalho. Não que ele estivesse com peso de consciência, mas dividiu comigo suas emoções devido nossas for-mações. Primeiro ele quis saber o que era mesmo o “adultério”, porque cri-ado num meio cristão tradicional, adultério era uma assombração chamada “relações sexuais fora do casamento”. Também é... mesmo que autorizada! Mas não é só isto! Aurélio diz: “que-bra da delidade conjugal – adul-teração, falsi cação”. Michaellis diz: “In delidade conjugal – União destoante, prevaricação”. Adultério vem do latim “ad alterum torum” que signi ca na cama de outro(a), mas com o tempo se tor-nou fraudar ou falsi car. Em tem-pos idos a poligamia e concubinato não eram consi-derados adultério e na lei Mosai-ca a punição era a morte - Lev. 20:10. No pensamento de Jesus no sermão da montanha o sentido é geral: pensamentos, palavras ou atos que tendem a isto.A Con ssão de Westminster (XXIV – orientação calvinista, aprovada pelo parlamento inglês em 1643) a rma: “ O matrimonio foi ordenado

para o mútuo au-xilio de marido e mulher, para a propagação da raça humana por sucessão legitima, e da igreja por uma semente santa, e para impedir a impureza”.E minha tendência é concordar com tudo isto porque sou teólogo e professor. Mas sou também um

pensador, e trocadilhando, alguém que pensa a dor de outros!Aquele jovem seminarista se casou com uma bela jovem, mas tempos depois a descobre frígida, não de-sejosa de sexo e a rmando que tal só aconteceria eventualmente quando ela quisesse; alguns já sa-

biam disto e se calaram! Aquela mulher, dez anos depois de casa-da, resolve confessar que sexo para o marido era coisa de alguém da masmorra medieval: uso de ob-jetos estranhos, introdução nela de garrafas, velas acesas, pedaços de madeira em forma de falo, mordi-das profundas, socos onde os he-matomas não eram visíveis, tufos de cabelos arrancados e outras torturas até que ele chegasse ao orgasmo; reclamações ou pedidos de atitudes comedidas só aumenta-vam o furor do esposo, outrora um dócil namorado e cristão! Outra aberração era aquela do outro marido, que só conseguia ereção depois de introduzir algum objeto no próprio corpo, depois fazia sexo “normal” com a esposa que às vezes conseguia seu ápice. Numa outra situação a esposa chegava à casa apta ao sexo com o esposo, o que era muito bom para ele, porque se julgava o máximo; mas tempos depois e após dois l-hos, ele ca sabendo que tudo isto se dava a prelimi-nares dela com sua colega de trabalho, o que ela achava normal e não um ato de ho-mossexualismo, já que ela cumpria com seu papel de esposa no lar! Continua na página 24

MENSAGEM 23

Page 24: Número 250

Continuação da página 23Um dia a mulher apareceu na igreja com um olho roxo e o pastor orou por ela e pelo marido; no dia se-guinte, porque contou e mostrou o hematoma para o pastor, o outro olho cou roxo, como punição por ter chamado alguém de fora de casa. Dias depois esta mulher es-tava tratando dos dentes porque o marido era o provedor da casa! Aquele homem durante o namoro e frequência na igreja se mostrou um normal, hétero, cantor, homem de oração, mas dois anos depois e um lho, ela o descobre homossexual

em sua própria alcova, e desenfre-adamente pedindo a ela compreen-são e segredo! Um outro caso se deu quando ela só descobre que ele era alcoólatra, depois do casamento, claro, “feito no Senhor porque foi feito num templo cristão”. Antes, ela crédula em tudo e em to-dos, nunca fez perguntas, nunca foi ensinada a ler sinalizações durante o namoro e noivado. Ele era portador do HIV e só comu-nicou isto a ela, porque esperava primeiro a cura vindo os céus, o que não aconteceu. Diante disto tudo, o meu conselho: o divórcio,

porque as situações citadas são claramente um adultério, tipo falsi-dade, prevaricação, quebra de con-ança !

No entanto em Malaquias 2: 16, encontramos: “Eu odeio o divór-cio!” Mas diz também que “odeio o que se cobre de violência como se cobre de roupas” No caso do divórcio a mulher recebe uma proteção divina em Dt. 24:1-4. Estas disposições receberam de Jesus uma pro-mulgação, diria até mesmo um adendo em Mt. 19:3-11, e aqui tomo as palavras nais do versículo 11: “ mas nem todos são aptos para receber este conceito” Thompson – ou “nem todos têm condições de aceitar esta palavra” (NVI).Qual psicanalista (e aqui reúno todos que trabalham na área do aconselhamento moral, religioso e cienti co) teria a coragem de dizer aos acima citados: “bem, você se casou, não foi obrigado(a), não pensou bem antes, agora nada de divórcio, tem que aguentar até o momento do livramento do Sen-hor”. Ou então, como disse certo co-lega após ouvir um drama de uma jovem senhora casada: “ vou orar para que a irmã que viúva o mais

rápido possível, dentro da vontade de Deus, mas divórcio não, porque pega mal para a irmã, para Deus e para nossa igreja!”Estamos pensando nas instituições ou nas pessoas em desespero? É lícito dizer: “mantenha seu casa-mento ártico, seus adornos de vio-lência física, sua dor moral, não escute o deboche da sociedade porque agora o único remédio é tornar-se eunuco por amor ao Sen-hor!”. Até parece que as igrejas todas preparam os nubentes para o casa-mento, santa e despudoradamente. Aí a culpa é sempre do casal que se casa e se deu mal, mas nunca, nunca mesmo do pastor e igreja que só orou pelo casamento que se daria e se deu,.... mal! Com todo o respeito uso aqui a ati-tude dos cartolas de futebol: eles nunca erram, erra primeiro o técni-co (demitido) e depois os jogadores que não se empe-nharam! Paulo diz que o cristão abando-nado por um não cristão não está sujeito à servidão: I Cor. 7:15. A mesma Con ssão de Westmin-ster acima citada, a rma que “no caso de adultério depois do casa-mento, à parte inocente é licito

propor divórcio e depois se casar, como se a parte in el fosse morta".Conheço alguns que viveram algu-mas situações acima abordadas. Perdoaram-se, viveram ou estão vivendo bem! Mas aqui vai algo dolorido. Numa das vezes em que fui a Jerusalém, ganhei numa brincadeira de ami-go oculto na Universidade de Je-rusalém, um pequeno jarro com motivos gregos. Era algo precioso porque foi de uma grande amiga, esposa de um grande colega de São Paulo. Tempos depois, ainda no Rio de Janeiro minha faxineira deixou cair o jarro que se quebrou em várias partes. Era negro com detalhes em pouco ouro! Colamos o que foi possível e eu pintei as ssuras com tinta apro-priada e o mesmo está no meu es-critório. Mas não é a mesma coisa; consertado ou remendado não é inteiro! José Francisco Veloso: Mestre em Dependência Química – Co-ordenador de Políticas Públicas sobre Álcool e Drogas de Vila Velha – ES-Brasil

24 MENSAGEM

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ARTIGO 25

Nas décadas de 70, 80, e início de 90 essa questão tinha uma resposta evidente e sem rodeios em meio aos evangélicos no Brasil: maldição! Ob-viamente, a rmo isso de um modo não generalizado. Pois muitos não condescendiam com isso. É certo também que atualmente pouquís-simas pessoas se aventurariam a a rmar tal coisa, mas o procedimen-to pelo qual pregadores e pastores chegaram a esta conclusão ainda nos aceira.Esse tipo de assertiva estava base-ado em uma teologia hipocondríaca, fragmentada e sem fundamentos. O pensamento era o seguinte: Se o an-ticristo vem para dominar o mundo como se fosse uma só nação, então, ele usará a internet (computador) para uni cá-la em todos os sentidos e aspectos possíveis. Logo, a inter-net é uma maldição. Não foram pou-cas as pregações e ensinos que ouvi sobre este assunto quando era crian-ça, adolescente, e também quando adulto. Mas o mais interessante é que os mesmos pregadores que um dia es-cutei dizer essa barbaridade, hoje têm Blog, website, Orkut, Facebook etc. O que é que aconteceu com a maldição da internet? Absolutamente nada! Pois a mesma foi tachada de

algo que nunca foi! Tudo não passou de uma interpretação bíblica errada baseada em uma aplicação inad-equada e inconsequente. A verdade é que a internet como qualquer outra coisa pode se transformar em mal-dição ou bênção. Tudo depende do propósito pelo qual a usamos e dos resultados que anelamos. Por exem-plo: O martelo é uma ferramenta de trabalho abençoada, mas que foi usa-do por um homem em Framingham para matar sua esposa; os carros são veículos que usamos para nos loco-mover para o trabalho, casa, igreja, mais muitos usam para matar, vender drogas, roubar...; a mesma faca que é usada pela dona de casa para cor-tar a carne tem sido usada para ceifar a vida da mesma. Logo, o que trans-forma qualquer coisa em bênção ou maldição são as intenções malvadas de um coração alienado da graça e do amor de Deus! E você meu caro leitor, como responde a essa pergun-ta? A nal, para você a internet é uma bênção ou uma maldição?Foi debaixo dessa mazela teológica e

de conjeturas desequilibradas que um dia a rádio foi coisa do diabo; a tele-visão, o inferno na terra; instrumentos de música, brinquedo de demônios, e assim por diante. Mas graças ao nos-so bom Deus, o próprio tempo tem sido o melhor antídoto contra esse vírus que tenta consumir a teologia bíblica para uma vida saudável. Hoje, a internet tem sido usada na tarefa missionária e na evangelização do mundo. A internet tem sido usada pelas igrejas com bastante e cácia e precisão em muitos aspectos. Graças à internet, questões complexas, pes-quisas, investigações, buscas, estu-dos e cursos podem ser desenvolvi-dos com muita qualidade. Ninguém pode negar que a internet é o veículo de comunicação mais dinâmico e rá-pido que existe. Mas a questão ainda é: Para você a internet é uma bênção ou uma maldição? Não posso negar também que a inter-net tenha o seu lado negro e obscuro. Infelizmente, muitos têm feito uso indevido da mesma com ns de se achegar aos seus anseios mais sór-

didos e pér dos. A realidade é que o mesmo veículo que transmite coisas boas e apresenta Cristo com Senhor, é o mesmo que manifesta desejos insanos e apresenta o diabo como seu mentor! Mas, o fato é que eu não preciso de internet para desenvolver essas tarefas. O que eu preciso é uni-camente de um coração sem Deus, mal, imoral e egocêntrico. Quase tudo nesta vida pode ser convertido em bênção ou maldição, inclusive a internet.

A escolha é sua! É você quem decide! Para você, a internet é uma bênção ou uma maldição? Ela pode edi car seu casamento ou destruí-lo; ela pode lhe fazer crescer nanceiramente ou fali-lo; ela pode lhe educar ou assolar sua capacidade mental; ela pode alargar seu círculo de amizades ou diminuí-lo; ela pode produzir amor ou ódio; ela cultiva e sustenta a verdade ou pode ser uma máquina de calúnia; ela pode glori car a Deus ou desonrá-lo. E aí? Para você a internet é uma bên-ção ou uma maldição? Wellington Oliveira: Pastor Presi-dente do Ministério Catedral do avivamento, Diretor Acadêmico Do Cristian Preaching College, Dr, em Homilética. USA

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26 SAÚDE

O treinamento de força pode ser de nido como o uso de resistên-cia progressiva como o levanta-mento de pesos livres, que au-mentam a capacidade de exercer a força ou resistir a ela. Durante os exercícios ocorre no músculo uma degradação de cer-tas substâncias energéticas. Esta situação metabólica é denomina-da CATABOLISMO, que signi ca uma agressão, uma “quebra”.Como resposta a essa situação, ocorrem adaptações siológicas, que capacitam o indivíduo a su-portar melhor novas agressões; ou seja o indivíduo ca mais forte e mais resistente. O músculo cresce justamente pela exposição do mesmo ao desgate.Anabolismo é justamente o con-trário, caracterizado pela síntese de proteína e do descanso após a treino. Neste processo anabólico, que é iniciado logo após o treino, a in-gestão de proteínas poderá de-terminar o êxito no que se refere a recuperação muscular e aumento de massa magra. Os aminoácidos provenientes

das proteínas alimentares são os formadores da massa magra (músculo).

Por isso, se torna fundamental que haja uma preocupação em

ingerir proteína, quando nos sub-metemos um algum tipo de ativi-dade física.

Conclusão: Englobam os fenô-menos anabólicos ( como o cres-

cimento muscular ): o treinamen-to com pesos , cronobiologia das proteínas, descanso e restaura-ção.Exemplos de Proteinas - aveia, frango, atum e peixe, clara de ovo, castanha de caju (elevado teor de gordura), carne de vaca, soja, crustáceos (pouca quan-tidade de gordura, porém são de difícil digestão), leite e seus de-rivados (destaque para a presen-ça de alguns minerais importantes pela sua função na formação do sangue, sendo uma valiosa arma na luta contra as infecções), fíga-do (a vitamina D encontrada na carne do fígado é a mais impor-tante vitamina do crescimento). Veronica Valença: Formada em Educação Física, Escritora, Personal Treiner, Brasil

Neste processo anabólico, que é iniciado logo após o treino, a ingestão de proteínas poderá determinar o êxito no que se refere a recuperação muscular e aumento de massa magra

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