1
tu pg 10 qzr be, tu ama, crb, qzr ama pg pg ama, qzr pg be, tu ama, qzr ama, qzr ama, qzr pg pg ama ama, qzr tu crb, qzr ama, qzr ama, qzr be, tu be, tu be, tu crb, qzr be, tu tu tu c pg c pg c pg pg pg pg 85 gr gr be, tz be, tz gr pg pg be, tz qz be, tz pg pg pg qzr ama, tz ama, qzr, tz pg ama ama ama tz ama, qz ama, qzr, tz ama, qzr, tz ama, qzr, tz ama, crb ama, tz ama, tz ama, qzr, tz ama, tz ama, tz ama, tz ama pg ama, tz ama ama ama qzr ama, tz c ama, qzr, tz ama ama, qzr, tz ama, tz pg, tz, ama ama, tz ama, pg, tz ama, qzr, tz ama ama, tz ama, qzr, tz ama ama ama ama gr 228 228 220 212 204 196 188 220 212 204 196 188km E 8068 km N 8076 8084 8092 8100 8108 8116 8116 8108 8100 8092 8084 8076 8068 Córr. Lapa Grande Córr. Córr. Córr. Olho-d'água da Forquilha. Santa Maria Córr. Córr. da Posse Córr. do Eupides Córr. Baixão Córr. Córr. Água-branca da Parida Córr. do Cedro Córr. Lajinha Córr. Cascalho Córr. do Tatu. Córr. Lagoa Córr. Córr. João Menino Pequeno Córr. Lajinha. Córr. Palmital Córr. Córr. Diamantina Diamantina Caracol ou dos Ovos Córr. dos Vianas Córr. Córr. Rib. Córr. Córr. Córr. Córr. Córr. Córr. Barreiras do Cedro Gordura Rabelo Novo Córr. Córr. Suaçuí Rib. Vermelho Samambaia do Curral. Ribeirão Córr. Terra Quebrada. Abelha Córr. Córr. Lajinha da Capivara Lagoa de São São Joanico Joanico Rib. Brava Córr. Rib. Rib. Córr. Córr. Córr. Córr. Córr. Córr. Córr. Rib. Córr. Córr. Brejaúba Córr. Córr. Córr. Córr. Cascalho Brejaúba Córr. Córr. Formoso Todos os Santos do do Chifre Pontalete Córr. Córr. Bento São Jenipapo Córr. Córr. Rib. Santa Rosa Córr. Sapucaia Boa Sorte Monte Alto Misterioso Bom Sucesso Jeribá da Posse Córr. da Rapadura Córr. Tibuna Tibuna Juru Juru Avessas às Baraúna das das Almas Almas Água. Limpa São José Rib. Córr. Córr. Córr. Rib. Rib. Rib. Córr.. do Engano São São José José Rib. Córr. Córr. Córr. Sobradinho Córr. Córr. Rib. Córr.. Rio Córr. Córr. Pasto Velho Rio Rio Córr. Lava-pés Rib. Córr. Córr. Córr. Aruega Aruega Rio Sapé ou Lambari. Córr. Córr. Córr. Santa Santa Maria Maria Córr. Córr. Saudade da Gravatá Gravatá Córr. do Meio Rochedo ou Espírito Santo Rib. da da Pedra. Pedra. Rio Luta. Luta. Luta. Várzea da Cruz Rio Preto Preto Rio Rio Rio Manso Caroca Preto Rib. Santa Santa Santa Cruz Cruz Cruz. Lambaia do Veado São Joãozinho Comprido. São São Joanico Joanico Santo Santo Antônio Antônio Santana Rib. Calhauzinho Calhauzinho Rib. Rib. Rib. Rib. Rib. Marambaia São João Rib. Piauí Piauí Piauí Rio Rio Rio Gravatá Gravatá Gravatá Pedra - d'água Córr. Mutum BR-116/BR-342 BR-116 BR-342 NOVO CRUZEIRO ITAIPÉ CARAÍ CATUJI Neves Neves Marambainha Marambainha Lufa Lufa 42º00'W. GREENWICH 41º30' 42º00' 41º30' 17º00' 17º30' 17º00 17º30' Ns Nc e e e Ncm CHAPADA DAS SETE VOLTAS CHAPADA DO QUEIMADÃO PROJETO LESTE NOVO CRUZEIRO SE.24-V-C-I PADRE PARAÍSO SE.24-V-C-II MUCURI SE.24-V-C-V MALACACHETA SE.23-X-D-VI JENIPAPO SE.23-X-D-III JOAÍMA SE.24-V-A-V TEÓFILO OTONI SE.24-V-C-IV 17º00' 17º30' 16º30' 18º00' 41º00' 41º30' 42º00' 41º00' 41º30' 42º00' 17º00' 17º30' 18º00' 16º30' 42º30' 42º30' ARAÇUAÍ SE.23-X-B-VI ITAOBIM SE.24-V-A-IV Base planimétrica gerada a partir da digitalização da folha SE.24-V-C-I, Novo Cruzeiro, escala 1:100.000, 1983, da FIBGE. Atualização efetuada com base em dados de campo fornecidos pelas equipes técnicas da CPRM. Editoração cartográfica executada na GERIDE/ CPRM/BH, sob a supervisão geral do Gerente de Relações Institucionais e Desenvolvimento-GERIDE, geólogo Nelson Baptista de O. Resende Costa, com a coordenação da geógrafa Rosângela G. Bastos de Souza. Digitalização: Terezinha I. de Carvalho Pereira/CPRM e SIGeo/UFV. Editoração e arte-final: Elizabeth de Almeida Cadête Costa. Revisão da arte-final: geólogo Wilson Luís Féboli e Elizabeth de Almeida Cadête Costa. Autor: Geólogo Projeto integrante do Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil - PLGB, que é executado pela CPRM - Serviço Geológico do Brasil, através de suas Unidades Regionais sob a coordenação do Departamento de Geologia- DEGEO, chefiado pelo geólogo Sabino Orlando C. Loguércio. Este Projeto foi executado na Superintendência Regional de Belo Horizonte- SUREG/BH, em convênio com a Secretaria de Minas e Energia do Governo do Estado de Minas Gerais- SEME e Companhia Mineradora de Minas Gerais- COMIG, sob a coordenação regional do Gerente de Geologia e Recursos Minerais- GEREMI, geólogo Claiton Piva Pinto e a coordenação nacional do geólogo Inácio de Medeiros Delgado, da Divisão de Geologia Básica- DIGEOB. Representantes no Projeto: SEME - José F. Coura COMIG - Marcelo A. Nassif CPRM - Claiton Piva Pinto Revisão final da cartografia:geólogo Antônio Lagarde/CPRM/RJ JOÃO CARDOSO MORAIS FILHO Coordenador Técnico SUREG/SA: João Dalton de Souza Supervisor: Geólogo João Bosco Viana Drumond. ARTICULAÇÃO DA FOLHA LOCALIZAÇÃO DA FOLHA NO ESTADO 42º 48º 16º 20º RJ SP MS BA ES GO DF 0 4 2 6km 2 ESCALA 1: 100.000 A CPRM agradece a gentileza de comunicação de falhas ou omissões verificadas nesta Folha. PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR DATUM VERTICAL: Marégrafo de Imbituba - Santa Catarina DATUM HORIZONTAL:SAD-69 Origem da quilometragem UTM: “Equador e Meridiano 39º W.Gr.”, acrescidas as constantes: 10.000km e 500km, respectivamente. Reimpressão 2000 PROJETO LESTE SINOPSE GEOLÓGICA INTRODUÇÃO O Projeto Leste ocupa a região entre os paralelos 16º S e 20º S, desde a Serra do Espinhaço à divisa com os estados do Espí- rito Santo e Bahia. Situa-se na Faixa Móvel neoproterozóica Araçuaí. Na área do Projeto, o cinturão foi dividido, com base em critérios petrológicos, estruturais e metamórficos, nos domínios: Núcleo Antigo Retrabalhado de Guanhães e Faixa Móvel Ocidental e Oriental. Naquele núcleo afloram rochas do Paleoproterozóico/Arqueano representadas por ortognaisses, granitóides e seqüências vulcano- sedimentares (anfibolito, formação ferrífera, quartzito e xisto). Nos domínios Oriental e Ocidental da Faixa Móvel, estão representadas rochas ortognáissicas paleoproterozóicas/arqueanas (gnaisses TTG) retrabalhadas, e rochas neoproterozóicas (xistos e gnaisses paraderivados), granitos meta e peraluminosos pré- a tarditectônicos, brasilianos. Granitos pós-tectônicos ocorrem nesses domínios, em corpos alinhados aproximadamente segundo N-S. Nessa primeira etapa do projeto foram mapeadas 12 folhas na escala 1:100.000 e cadastrados 614 jazimentos minerais, dos quais 133 de rochas e minerais industriais e 481 de gemas em pegmatitos ou em depósitos secundários. ESTRATIGRAFIA GEOLOGIA ESTRUTURAL RECURSOS MINERAIS BIBLIOGRAFIA Formação Concórdia do Mucuri: Granito Novo Cruzeiro: Granito Caladão 1 . Monzogranito Cobertura Detrito-Laterítica Aluvião Ocorre na porção SW da folha, nas imediações de Novo Cruzeiro, e a SW de Itaipé. O relevo é colinoso nas áreas a oeste de Novo Cruzeiro e montanhoso com vales encaixados a sudoeste de Itaipé. O contato com o Granito Novo Cruzeiro é aproximado (com zonas de injeções graníticas e migmatização) ou marcado por falhamentos. O Leucogranito Caraí e o Granito Soturno são intrusivos na unidade. Esta é formada fundamentalmente por gnaisse e quartzito. No setor sudoeste predominam gnaisses paraderivados de granulação média formados por bandas de espessura centimétrica a decimétrica de cores claras e composição quartzo-feldspática, alternadas a bandas cinza-escuro a cinza-esverdeado compostas de biotita, quartzo, e, às vezes, anfibólio, grafita e sillimanita. Belas exposições ocorrem na saída da cidade de Novo Cruzeiro para Itaipé, e no córrego Aruega, a sudoeste de Novo Cruzeiro. Em alguns locais tem-se a passagem de faixas predominantemente micáceas, de aspecto xistoso, para faixas gnáissicas quartzo-feldspáticas. A sul de Novo Cruzeiro o gnaisse exibe acentuada granitização e é sobreposto por gnaisse quartzoso e quartzito. Raras lentes anfibolíticas ocorrem intercaladas no gnaisse. O quartzito, apesar de cartografado apenas a sudoeste de Novo Cruzeiro, tem grande expressão no âmbito dessa unidade, predominando na faixa balizada por falhamentos de direção SW - NE, assim como a sudoeste e nordeste de Itaipé, como pontos isolados. São rochas de coloração creme e avermelhada, geralmente bastante recristalizadas, assemelhando-se, às vezes, a verdadeiros ultramilonitos. O caráter sedimentar dessas rochas é bem definido em saibreira a 5km NE de Novo Cruzeiro, onde observa-se seqüência arenosa de espessura métrica, com gradação normal e intercalações de níveis xistosos e veios de quartzo. Intercalações de xisto também foram observadas a 4km NW de Novo Cruzeiro. Rocha calcissilicática foi observada apenas sob a forma de blocos. Ocorre nas imediações de Novo Cruzeiro, onde o relevo é marcado por morros tipo pão-de-açúcar, sem cobertura vegetal. O contato com o Leucogranito Caraí é tectonicamente controlado ou exibe zonas onde vênulas do leucogranito recortam o Granito Novo Cruzeiro. Predominam na unidade granito porfirítico foliado e migmatito. O granito porfirítico é cinza, predominantemente médio com tipos fino a grosso, composto de biotita, quartzo e feldspato, geralmente com estrutura foliada, ressaltada pela orientação da biotita. Os fenocristais podem ser tabulares ou achatados tipo , nesse caso exibindo feições sugestivas de cisalhamento. Veios aplíticos e pegmatíticos quartzo-feldspáticos com granada são freqüentes. O migmatito é cinza, com mesossoma médio a grosso, foliado, às vezes com nítido bandamento gnáissico, composto essencialmente de quartzo, feldspato e biotita; o neossoma é esbranquiçado, quartzo- feldspático, de composição monzogranítica. : O relevo é marcado, na parte norte, por típicos pães-de-açúcar; para sul, nas imediações de Catuji, predominam morros com o topo aplainado. A drenagem acha-se implantada, geralmente, em vales abertos. O contato com o Leucogranito Itaipé é brusco. O contato com o Charnockito Padre Paraíso é transicional, assim como com o Granito Caladão 2, definido apenas em função de aspectos texturais e do aparente predomínio da biotita sobre a hornblenda. O litótipo predominante é um sienogranito (às vezes monzogranito), porfirítico (K-feldspato até 3cm) geralmente cinza-claro, com tons esverdeados e creme, médio a grosso, com estrutura ora isotrópica, ora exibindo orientação de fluxo magmático. Análise geocronológica Rb/Sr, realizada por Siga Jr. (1986) em rochas dessa unidade, apresentou idade de 505±35Ma : Tem pequena área de ocorrência, geralmente sob a forma de diques de pequena possança, de coloração cinza e creme, granulação média a fina, isotrópico, composto essencialmente de plagioclásio, K-feldspato e quartzo, contendo ainda biotita como principal mineral varietal. : Ocorre em toda a área, porém com mais expressão nas porções W e N, onde ocupa o topo dos chapadões. O relevo é aplainado a suavemente ondulado com vegetação de cerrado. Constitui depósitos areno-argilosos avermelhados e creme, às vezes lateritizados, com exposições de horizontes com estrutura pisolítica e cangas ferruginosas nas bordas das chapadas, como a 10km ao norte de Marambainha. Na borda da Chapada das Sete Voltas, observam-se depósitos coluviais creme esverdeados, completamente solidificados. Em outros locais, os sedimentos acham-se essencialmente inconsolidados. Na área de ocorrência de leucogranitos, podem estar presentes horizontes formados por argilomineral. : Ocorre nas calhas e margens dos principais rios e córregos, como sedimentos inconsolidados, formados por cascalho, areia e argila, às vezes com contribuição orgânica. Nessa área ocorrem dois domínios tectono-estratigráficos distintos, um composto pelas unidades graníticas, outro formado pelas rochas supracrustais do Grupo Macaúbas. No âmbito das unidades graníticas, as principais estruturas presentes são fraturas e/ou falhas orientadas segundo duas direções principais: NNE/SSW e NNW/SSE, responsáveis pelo controle de boa parte da rede de drenagem. A direção dessas falhas e fraturas pode refletir, localmente, orientações remanescentes dos esforços compressivos que atuaram sobre os metassedimentos do Grupo Macaúbas, visto que muitos desses corpos participaram precoce ou tardiamente da tectônica brasiliana. Estruturas tectônicas reliquiares podem estar presentes nesses granitos, porém, as estruturas mais freqüentes são oriundas de fluxo magmático. Alguns litótipos graníticos orientados, exibem, por vezes, pórfiros achatados. No domínio das rochas supracrustais do Grupo Macaúbas, o elemento estrutural mais proeminente é uma marcante xistosidade plano-axial de direção NE, que está paralelizada ao acamamento, com mergulhos para NW ou SE, de valores moderados a baixos. Direções submeridianas da xistosidade principal podem ocorrer principalmente nas imediações dos corpos graníticos. Em direção ao sul da área, essa xistosidade adquire aspecto anastomosado. Os planos da xistosidade principal contém uma lineação mineral (principalmente de biotita e de sillimanita) geralmente com caimento baixo para ENE. Regionalmente ocorre uma clivagem de crenulação que trunca a xistosidade principal e evidencia uma fase de dobramento mais nova, sendo mais perceptível na parte noroeste da área. Essa clivagem tem atitude submeridiana, com mergulhos para NE e NW, de valores moderados a altos. As dobras observadas são geralmente abertas com caimento para N e ENE. Na parte sudoeste da folha, a estrutura mais pronunciada é uma foliação milonítica com mergulhos baixos a moderados para NNW e SSE, que também acha-se afetada por dobramentos abertos da última fase. Os indicadores cinemáticos evidenciam transporte de massa para SSW e NW, porém as frentes de empurrão são de difícil delimitação no terreno. Por fim, são observadas falhas e fraturas de uma fase rúptil. A explotação e comercialização das gemas, é uma das mais importantes atividades econômicas regionais. Os corpos pegmatíticos são geralmente de pequena possança, com espessura inferior a 1m. Recortam todas as unidades graníticas e o Grupo Macaúbas. A atividade de lavra é mais acentuada na área de ocorrência dos granitos da Suíte Intrusiva Aimorés ou em suas imediações, sugerindo estar os fluidos mineralizados relacionados a esses granitos. As gemas mais freqüentemente explotadas são crisoberilo, topázio, água marinha e as variedades de quartzo. Na área de ocorrência dos granitos Sin- a Tarditectônicos, a atividade garimpeira é menos intensa, sendo o cristal de rocha e outros tipos de quartzo os bens minerais mais comuns. Na parte noroeste da folha, onde ocorrem os metamorfitos do Grupo Macaúbas, a gema mais importante é a turmalina. Diversos maciços graníticos são passíveis de exploração para uso ornamental. Em alguns locais, essa atividade foi iniciada porém interrompida, devido a problemas diversos de ordem operacional e econômica, como próximo à cidade de Caraí. Nessa folha, em função da morfologia favorável e acesso, podem-se destacar duas áreas com potencial para explotação, uma nas imediações do povoado de Marambainha e outra imediatamente a oeste de Itaipé; nesses locais ocorrem belas exposições de leucogranito, isotrópico e pouco fraturado, do tipo comercial “Branco Angola”. Outro bem mineral disponível na região são as argilas, sendo acentuada a presença de pequenas olarias a noroeste de Novo Cruzeiro. Digno de nota é uma mina de caulim explorada pela Magnesita S.A. Explotação de areia como material de construção ocorre nas margens do rio Gravatá, próximo à rodovia Novo Cruzeiro-Araçuaí, a noroeste de Novo Cruzeiro. PEDROSA-SOARES, A. C. - ; Projeto Espinhaço. Belo Horizonte: COMIG/UFMG. 1995. 1 mapa, 143p. SIGA JR., O. - São Paulo:USP, 1986. 140p Dissertação (Mestrado) - Instituto de Geociências, USP. 1986. Formação Capelinha: Formação Salinas: Leucogranito Faísca: Leucogranito Itaipé Leucogranito Caraí Granodiorito Viana Granito Soturno: Charnockito Padre Paraíso Granito Caladão 2 Conforma morros e chapadões com topo aplainado e bordas escarpadas. A drenagem obedece a um padrão dendrítico retangular e o solo é arenoso com colorações creme e pardacenta. Predomina na unidade quartzito impuro, com quartzo xisto e ortoquartzito subordinados. O quartzito impuro é creme-amarelado e avermelhado, granulação fina a grossa, geralmente com estratificação caracterizada por gradação normal ou variação composicional, com foliação paralela ao acamamento. Por vezes exibe aspecto sacaroidal e acentuada fissilidade. Além de quartzo, contém muscovita, feldspato, turmalina, sericita e hidróxido de ferro. Boas exposições ocorrem ao longo da rodovia Novo Cruzeiro-Araçuaí e na margem do córrego Rapadura. O quartzo xisto é creme, de granulação média, composto essencialmente de quartzo e muscovita, exibindo marcante foliação. Boas exposições surgem 2km a sul de Lufa, onde acha-se intercalado em quartzito de granulação fina. Na borda da Chapada do Queimadão vê-se quartzo xisto contendo muscovita, biotita e granada intercalados em quartzito grosso. Quartzito médio ferruginoso ocorre na base da unidade, sobreposto a xisto aluminoso, com dobras de arrasto sugerindo cavalgamento. A principal estrutura sedimentar dessa unidade é a estratificação plano paralela ressaltada por alternâncias da composição. A análise das camadas evidencia acentuada tabularidade e nítida gradação normal, característica de pulsos turbidíticos. As estruturas sedimentares sugerem ambiente deposicional marinho profundo. Aflora no setor NW da folha onde o relevo varia de colinoso suave a escarpado. A drenagem tem padrão dendrítico a sub-retangular. Os solos são vermelhos com tons amarronzados. O contato com a Formação Capelinha parece transicional. O Leucogranito Caraí é intrusivo na unidade. Esta é composta predominantemente de biotita-quartzo xisto cinza, fino a médio, com fina estratificação caracterizada por gradação normal paralela à xistosidade, que localmente pode estar crenulada. Essa rocha compõe-se essencialmente de biotita e quartzo com proporções variáveis de muscovita e plagioclásio. Os principais minerais acessórios são granada, turmalina, estaurolita, sillimanita, apatita, carbonato e clorita, além de grafita, pirita e magnetita. Localmente, alguns desses minerais podem ocorrer em proporções que permitem nomear a rocha. Outros litótipos que aparecem subordinadamente são calcissilicática e xisto grafitoso. A calcissilicática aparece em camadas e lentes de espessura geralmente inferior a 1m, de cor cinza-claro com tons esverdeados e esbranquiçados, e estrutura laminada ou maciça. É constituída de quartzo, biotita, granada, carbonato, clinopiroxênio, anfibólio, epidoto, clorita e esfeno. O xisto grafitoso é cinza-escuro, com quartzo, biotita, muscovita, grafita, turmalina e carbonato, às vezes contendo pirita. Boa exposição ocorre no leito do ribeirão das Almas, a NW de Lufa. Partindo-se do povoado de Lufa, tanto para leste quanto para sul, o xisto apresenta maior granulação e o bandamento mineralógico torna-se a estrutura mais importante, passando a predominar xisto bandado aluminoso ou “gnaisse xistoso”, caracterizando uma gradação. As estruturas sedimentares sugerem tratar-se de turbiditos de ambiente marinho profundo. Os contatos com os leucogranitos Itaipé e Caraí e Granodiorito Viana são transicionais. O litótipo predominante é um leucogranito (sienogranito) branco a creme, localmente cinza-claro, isotrópico, médio, podendo ser fino ou grosso, contendo cristais de feldspato esparsos, geralmente menores que 1cm. Como principais minerais varietais ocorrem biotita sillimanita, cordierita e aglomerados de granada, às vezes com até 1cm de diâmetro. Venulações pegmatóides recortam essa rocha, como atestam inúmeros garimpos observados às margens da BR-116. : 0 relevo é de morros tipo pão-de-açúcar, morros aplainados ou suavemente ondulados. Os contatos são transicionais com os leucogranitos Caraí e Faísca e Granodiorito Viana sendo delimitados apenas em função da maior presença de megacristais nessa unidade. O granito (monzogranito) é geralmente esbranquiçado a cinza-claro, às vezes com tonalidade esverdeada e rósea, com baixa percentagem de máficos (biotita e aglomerados de granada de até 1cm de diâmetro), o que permite classifica-lo como leucogranito. Tem granulação média a grossa, textura porfirítica, tendo o feldspato tamanho médio de 1cm, podendo atingir até 5cm; a estrutura às vezes exibe orientação de fluxo, podendo também ser isotrópica. : Ocupa cerca de 50% da folha e se estende para oeste pela Folha Jenipapo, onde foi cartografado como Suíte Mangabeiras por Pedrosa-Soares (1996). O relevo é montanhoso, com inúmeros morros tipo pão-de-açúcar, embora em alguns locais se mostre como zonas onduladas ou parcialmente aplainadas. Em função da escala do trabalho, da descontinuidade das exposições rochosas e mesmo da similaridade dos diversos termos graníticos, não se fez uma separação faciológica, mas admite-se que nessa unidade possam ocorrer granitos individualizáveis em trabalhos mais detalhados e mesmo de diferentes idades de colocação, durante o evento tectono- metamórfico Brasiliano. Os contatos com o Leucogranito Itaipé e Leucogranito Faísca são transicionais. Foram marcados em função da textura, estrutura e encraves de metassedimentos. Com o Granito Novo Cruzeiro é intrusivo ou tectônico. Com os metassedimentos das formações Salinas e Capelinha e da Formação Concórdia do Mucuri são intrusivos. Entretanto, em alguns locais, como a noroeste de Novo Cruzeiro ou a norte da folha, próximo ao ribeirão Piauí, termos graníticos menos evoluídos preservam estruturas dos xistos e gnaisses, sugerindo uma fusão parcial de metassedimentos. Os leucogranitos (monzogranito e sienogranito) que compõem essa unidade têm em comum a presença de granada e colorações creme e esbranquiçada com variações para cinza-claro com feições reliquiares onde a fusão foi parcial, com percentual de máficos geralmente baixo, excepcionalmente até 20% nos tipos cinza. A textura predominante é porfiróide, com cristais de feldspato geralmente centimétricos, imersos em matriz de granulação média, também fina e grossa. Contém freqüentemente biotita e às vezes sillimanita, cordierita e muscovita. : Está restrito a uma pequena porção na parte SE da folha, em contato aparentemente transicional com o Leucogranito Itaipé e Leucogranito Faísca. É um biotita granodiorito cinza, médio a grosso, com fenocristais euédricos de K-feldspato, foliado e cortado por veios pegmatíticos. Ocorre no SW da folha, onde o relevo é colinoso, estendendo-se para W, na Folha Jenipapo, onde foi chamado Corpo Pedra Formosa (Suíte Mangabeiras). O contato com litótipos da Formação Concórdia do Mucuri é brusco e intrusivo. É um granito cinza- claro, médio a fino, com biotita e aglomerados de granada, às vezes alongados paralelamente a uma tênue foliação. Também podem ocorrer muscovita e sillimanita. Vênulas pegmatíticas, de espessuras centimétricas, recortam localmente esse granito. As melhores exposições ocorrem ao longo do córrego Aruega. Para SW, fora dos limites da folha, aparecem mineralizações de alexandrita associadas a esse granito. : Tem ocorrência restrita à porção NE da folha, com relevo localmente montanhoso, de vales encaixados. É esverdeado, com tons amarronzados de alteração, grosso a médio, porfirítico e isotrópico, com quartzo, plagioclásio, ortoclásio, hornblenda, biotita e piroxênio. Os principais acessórios secundários são allanita, apatita, zircão, sericita e carbonato; cabe ressaltar que o piroxênio, às vezes é identificado apenas como pseudomorfo. Neste trabalho, compartilha-se da hipótese de Fontes et al. (1978), que defendem uma origem magmática para os charnockitos da região de Padre Paraíso. Estudos geocronológicos Rb/Sr, de Siga Jr. (1986), nesses litótipos, revelam idade de formação de 520±20Ma. Amostras analisadas pelo método U-Pb, pelo referido autor, indicaram idade de 505±5Ma. para a cristalização do zircão. Uma idade de 475±21Ma., obtida pelo método K-Ar, foi considerada por Siga Jr. (1986) como a época de resfriamento do corpo. : Possui ocorrência restrita à porção NE da folha, onde o relevo é montanhoso. O contato com o Leucogranito Itaipé é brusco; com o Charnockito Padre Paraíso e o Granito Caladão 1 é transicional. A unidade é formada por sienogranito a monzogranito cinza claro com tons esverdeados e amarronzados, médio a grosso, com fenocristais de feldspato até 5cm (maior e mais abundantes que no tipo 1), geralmente isotrópico, localmente com orientação de fluxo magmático ressaltada pelo feldspato potássico, ortoclásio; subordinadamente ocorrem hornblenda e biotita. Augen Geologia da Folha Jenipapo, MG, escala 1:100.000 A evolução Geotectônica da Porção Nordeste de Minas Gerais, com Base em Interpretações Geocronológicas. . FOLHA SE.24-V-C-I - NOVO CRUZEIRO MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE MINAS E METALURGIA CPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE MINAS E ENERGIA COMPANHIA MINERADORA DE MINAS GERAIS PROGRAMA LEVANTAMENTOS GEOLÓGICOS BÁSICOS DO BRASIL CARTA GEOLÓGICA - ESCALA 1:100.000 - ANEXO I CARTA GEOLÓGICA Folha SE.24-V-C-I - NOVO CRUZEIRO Escala 1:100.000 - CPRM - 1996 SEÇÃO GEOLÓGICA ESQUEMÁTICA 0 500 1000 (m) TQ TQ TQ TQ Ni Nc Nc Nc Ns Ns Ns Rib. Calhauzinho Córr. Novo Córr. Samambaia Rib. São Joanico Córr. São Joanico Córr. Lagoa Rib.Vermelho Rib. Vermelho Rib. Piauí Rib. Marambaia ESE B WNW A e A B C A B C - - Núcleo Antigo de Guanhães Faixa Móvel Domínio Ocidental Faixa Móvel Domínio Oriental - LOCALIZAÇÃO DA FOLHA EM RELAÇÃO AOS DOMÍNIOS TECTÔNICOS DEFINIDOS NO PROJETO LESTE - MG - ETAPA I LOCALIZAÇÃO DO PROJETO LESTE-MG - ETAPA I EM RELAÇÃO À FAIXA ARAÇUAI E DEMAIS ELEMENTOS GEOTECTÔNICOS 46º 44º 42º 40º 20º 18º 16º 14º 12º 10º Coberturas fanerozóicas Coberturas proterozóicas Grupo Bambuí Granitóides brasilianos Metassedimentos de médio e alto grau, brasilianos Áreas transamazônicas com rejuvenescimento brasiliano Áreas cratônicas, em parte retrabalhadas no Brasiliano BELO HORIZONTE VITÓRIA SALVADOR F A I X A C R Á T O N D O S Ã O F R A N C I S C O ARAÇUAÍ Modificado de Almeida . (1978), Schobbenhaus . (1984), Delgado e Pedreira (1995). et al et al TERCIÁRIO FANEROZÓICO PROTEROZÓICO NEOPROTEROZÓICO PALEOZÓICO EOCAMBRIANO QUATERNÁRIO CENOZÓICO Aluvião QHa Cobertura detrito- laterítica TQ Monzogranito Granito Caladão Charnockito Padre Paraíso GRANITO PÓS-TECTÔNICO FAIXA MÓVEL DOMÍNIO OCIDENTAL GRANITOS SIN- A TARDITECTÔNICOS GRANITO SINTECTÔNICO GRUPO MACAÚBAS GRUPO RIO DOCE Granito Soturno Leucogranito Itaipé Granodiorito Viana Leocogranito Faísca Leocogranito Caraí Granito Novo Cruzeiro Formação Salinas Formação Capelinha Formação Concórdia do Mucurí (qt - quartzito) Nsn Ni Nv Nf Nnc Ns Ncp Ncm Nc GRANITOS TARDI- A PÓS-TECTÔNICOS SUÍTE INTRUSIVA AIMORÉS UNIDADES TECTONOESTRATIGRÁFICAS 1000Ma 570Ma 65Ma CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS Drenagem Área urbana Estrada pavimentada Estrada sem pavimentação qt CONVENÇÕES GEOLÓGICAS OCORRÊNCIA MINERAL/SUBSTÂNCIA: ama - água-marinha; be - berilo; c - caulim; crb - crisoberilo; qzr - quartzo róseo; tu - turmalina; tz - topázio. Afloramento descrito Ocorrência mineral Mina em atividade Mina paralisada Lavra rudimentar/garimpo em atividade Lavra rudimentar/garimpo paralisado Contato definido Contato aproximado Falha contracional (empurrão/reversa) aproximada Falha ou zona de cisalhamento indiscriminada Fratura Contato transicional Superfície de fluidez magmática com mergulho medido Foliação com mergulho medido Foliação milonítica com mergulho medido 45 50 qt UNIDADES LITOESTRATIGRÁFICAS CENOZÓICO Aluvião TQ Cobertura detrito-laterítica PALEOZÓICO GRANITO PÓS-TECTÔNICO Monzogranito GRANITOS TARDI- A PÓS-TECTÔNICOS Granito Caladão Charnockito Padre Paraíso NEOPROTEROZÓICO GRANITOS SIN- A TARDITECTÔNICOS Granito Soturno Granodiorito Viana Leucogranito Caraí Leucogranito Itaipé Leucogranito Faísca . GRANITO SIN-TECTÔNICO Granito Novo Cruzeiro GRUPO MACAÚBAS Formação Salinas Formação Capelinha: GRUPO RIO DOCE Formação Concórdia do Mucurí QHa : depósitos aluviais arenosos, com cascalho e argila subordinados. : depósitos inconsolidados, areno-argilosos parcialmente lateritizados, em superfícies aplainadas. e mg cinza a creme, fino a médio, isotrópico, composto essencialmente de plagioclásio, K-feldspato e quartzo. e c : granito cinza-esverdeado a róseo, médio a grosso, porfirítico, isotrópico ou com orientação de fluxo magmático, com biotita e subordinadamente hornblenda. Os fenocristais não ultrapassam 5cm. e pp : charnockito verde-escuro, grosso a médio, porfirítico, isotrópico, com hornblenda e biotita. Nsn : granito cinza- claro, médio a fino, isotrópico a ligeiramente foliado com biotita. Os acessórios principais são muscovita, sillimanita e granada. Nv : biotita granodiorito cinza, médio, porfirítico, foliado, freqüentemente seccionado por veios pegmatíticos. Nc : granito creme e esbranquiçado, localmente cinza, granulação média, isotrópico e às vezes orientado, com biotita, com aglomerados de granada de até 2cm de diâmetro e mais raramente sillimanita, muscovita e cordierita. Ni : granito cinza-claro, a creme esbranquiçado, médio a grosso, porfirítico, geralmente com orientação de fluxo magmático e às vezes isotrópico, com biotita e aglomerados de granada. Difere do Leucogranito Caraí pela expressiva percentagem de fenocristais. Nf : granito branco a creme, médio, isotrópico, com alguma biotita, aglomerados de granada frequentes, cordierita e sillimanita Nnc : biotita granito gnaisse, cinza-médio com fenocristais euédricos ou facóides. Migmatito com mesossoma de coloração cinza e composição monzogranítica a granodiorítica e neossoma quartzo feldspático de coloração branca. Ns : mica xisto cinza, fino a médio, às vezes com fino bandamento, composto essencialmente de quartzo e biotita, com proporções variáveis de plagioclásio, muscovita, carbonato, granada, turmalina, grafita e sillimanita. Intercalações subordinadas de calcissilicática, quartzo xisto e xisto grafitoso. Ncp quartzito creme, branco e avermelhado, granulação fina a grossa, foliado, físsil a localmente maciço, com sericita, muscovita, feldspato, biotita e turmalina, subordinadas intercalações de quartzo xisto e sericita xisto são freqüentes. Ncm : paragnaisse cinza a cinza-esverdeado, granulação média a fina, composto essencialmente de quartzo, feldspato e biotita, com freqüentes injeções graníticas e raras lentes anfibolíticas; quartzito creme, granulação grossa a fina (qt); sillimanita-grafita biotita gnaisse xistoso; calcissilicáticas. e e e

Novo Cruzeiro

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geologia da folha novo cruzeiro -mgImportante para a geologia da região de araçuai

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    NOVO CRUZEIRO

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    CHAPADA DAS SETEVOLTAS

    CHAPADA DO QUEIMADO

    PROJETO LESTE

    NOVO CRUZEIROSE.24-V-C-I

    PADREPARASO

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    MUCURISE.24-V-C-V

    MALACACHETASE.23-X-D-VI

    JENIPAPOSE.23-X-D-III

    JOAMASE.24-V-A-V

    TEFILOOTONI

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    ITAOBIMSE.24-V-A-IV

    Base planimtrica gerada a partir da digitalizao da folha SE.24-V-C-I, Novo Cruzeiro, escala 1:100.000, 1983, da FIBGE. Atualizao efetuada com base em dados de campo fornecidos pelas equipes tcnicas da CPRM.Editorao cartogrfica executada na GERIDE/ CPRM/BH, sob a superviso geral do Gerente de Relaes Institucionais e Desenvolvimento-GERIDE, gelogo Nelson Baptista de O. Resende Costa, com a coordenao da gegrafa Rosngela G. Bastos de Souza.Digitalizao: Terezinha I. de Carvalho Pereira/CPRM e SIGeo/UFV.Editorao e arte-final: Elizabeth de Almeida Cadte Costa.Reviso da arte-final: gelogo Wilson Lus Fboli e Elizabeth de Almeida Cadte Costa.

    Autor: Gelogo

    Projeto integrante do Programa Levantamentos Geolgicos Bsicos do Brasil - PLGB, que executado pela CPRM - Servio Geolgico do Brasil, atravs de suas Unidades Regionais sob a coordenao do Departamento de Geologia- DEGEO, chefiado pelo gelogo Sabino Orlando C. Logurcio. Este Projeto foi executado na Superintendncia Regional de Belo Horizonte- SUREG/BH, em convnio com a Secretaria de Minas e Energia do Governo do Estado de Minas Gerais- SEME e Companhia Mineradora de Minas Gerais- COMIG, sob a coordenao regional do Gerente de Geologia e Recursos Minerais- GEREMI, gelogo Claiton Piva Pinto e a coordenao nacional do gelogo Incio de Medeiros Delgado, da Diviso de Geologia Bsica- DIGEOB.Representantes no Projeto: SEME - Jos F. Coura COMIG - Marcelo A. Nassif CPRM - Claiton Piva PintoReviso final da cartografia:gelogo Antnio Lagarde/CPRM/RJ

    JOO CARDOSO MORAIS FILHOCoordenador Tcnico SUREG/SA: Joo Dalton de SouzaSupervisor: Gelogo Joo Bosco Viana Drumond.

    ARTICULAO DA FOLHALOCALIZAO DA FOLHA NO ESTADO

    4248

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    RJ

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    0 42 6km2

    ESCALA 1: 100.000

    A CPRM agradece a gentileza de comunicao de falhas ou omisses verificadas nesta Folha.

    PROJEO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATORDATUM VERTICAL: Margrafo de Imbituba - Santa Catarina

    DATUM HORIZONTAL:SAD-69Origem da quilometragem UTM: Equador e Meridiano 39 W.Gr., acrescidas as constantes: 10.000km e 500km, respectivamente.

    Reimpresso 2000

    PROJETO LESTE

    SINOPSE GEOLGICA

    INTRODUO

    O Projeto Leste ocupa a regio entre os paralelos 16 S e 20 S, desde a Serra do Espinhao divisa com os estados do Esp-rito Santo e Bahia. Situa-se na Faixa Mvel neoproterozica Araua. Na rea do Projeto, o cinturo foi dividido, com base em critrios petrolgicos, estruturais e metamrficos, nos domnios: Ncleo Antigo Retrabalhado de Guanhes e Faixa Mvel Ocidental e Oriental. Naquele ncleo afloram rochas do Paleoproterozico/Arqueano representadas por ortognaisses, granitides e seqncias vulcano-sedimentares (anfibolito, formao ferrfera, quartzito e xisto). Nos domnios Oriental e Ocidental da Faixa Mvel, esto representadas rochas ortognissicas paleoproterozicas/arqueanas (gnaisses TTG) retrabalhadas, e rochas neoproterozicas (xistos e gnaisses paraderivados), granitos meta e peraluminosos pr- a tarditectnicos, brasilianos. Granitos ps-tectnicos ocorrem nesses domnios, em corpos alinhados aproximadamente segundo N-S. Nessa primeira etapa do projeto foram mapeadas 12 folhas na escala 1:100.000 e cadastrados 614 jazimentos minerais, dos quais 133 de rochas e minerais industriais e 481 de gemas em pegmatitos ou em depsitos secundrios.

    ESTRATIGRAFIA

    GEOLOGIA ESTRUTURAL

    RECURSOS MINERAIS

    BIBLIOGRAFIA

    Formao Concrdia do Mucuri:

    Granito Novo Cruzeiro:

    Granito Calado 1

    .

    Monzogranito

    Cobertura Detrito-Latertica

    Aluvio

    Ocorre na poro SW da folha, nas imediaes de Novo Cruzeiro, e a SW de Itaip. O relevo colinoso nas reas a oeste de Novo Cruzeiro e montanhoso com vales encaixados a sudoeste de Itaip. O contato com o Granito Novo Cruzeiro aproximado (com zonas de injees granticas e migmatizao) ou marcado por falhamentos. O Leucogranito Cara e o Granito Soturno so intrusivos na unidade. Esta formada fundamentalmente por gnaisse e quartzito. No setor sudoeste predominam gnaisses paraderivados de granulao mdia formados por bandas de espessura centimtrica a decimtrica de cores claras e composio quartzo-feldsptica, alternadas a bandas cinza-escuro a cinza-esverdeado compostas de biotita, quartzo, e, s vezes, anfiblio, grafita e sillimanita. Belas exposies ocorrem na sada da cidade de Novo Cruzeiro para Itaip, e no crrego Aruega, a sudoeste de Novo Cruzeiro. Em alguns locais tem-se a passagem de faixas predominantemente micceas, de aspecto xistoso, para faixas gnissicas quartzo-feldspticas. A sul de Novo Cruzeiro o gnaisse exibe acentuada granitizao e sobreposto por gnaisse quartzoso e quartzito. Raras lentes anfibolticas ocorrem intercaladas no gnaisse. O quartzito, apesar de cartografado apenas a sudoeste de Novo Cruzeiro, tem grande expresso no mbito dessa unidade, predominando na faixa balizada por falhamentos de direo SW - NE, assim como a sudoeste e nordeste de Itaip, como pontos isolados. So rochas de colorao creme e avermelhada, geralmente bastante recristalizadas, assemelhando-se, s vezes, a verdadeiros ultramilonitos. O carter sedimentar dessas rochas bem definido em saibreira a 5km NE de Novo Cruzeiro, onde observa-se seqncia arenosa de espessura mtrica, com gradao normal e intercalaes de nveis xistosos e veios de quartzo. Intercalaes de xisto tambm foram observadas a 4km NW de Novo Cruzeiro. Rocha calcissilictica foi observada apenas sob a forma de blocos.

    Ocorre nas imediaes de Novo Cruzeiro, onde o relevo marcado por morros tipo po-de-acar, sem cobertura vegetal. O contato com o Leucogranito Cara tectonicamente controlado ou exibe zonas onde vnulas do leucogranito recortam o Granito Novo Cruzeiro. Predominam na unidade granito porfirtico foliado e migmatito. O granito porfirtico cinza, predominantemente mdio com tipos fino a grosso, composto de biotita, quartzo e feldspato, geralmente com estrutura foliada, ressaltada pela orientao da biotita. Os fenocristais podem ser tabulares ou achatados tipo , nesse caso exibindo feies sugestivas de cisalhamento. Veios aplticos e pegmatticos quartzo-feldspticos com granada so freqentes. O migmatito cinza, com mesossoma mdio a grosso, foliado, s vezes com ntido bandamento gnissico, composto essencialmente de quartzo, feldspato e biotita; o neossoma esbranquiado, quartzo-feldsptico, de composio monzograntica.

    : O relevo marcado, na parte norte, por tpicos pes-de-acar; para sul, nas imediaes de Catuji, predominam morros com o topo aplainado. A drenagem acha-se implantada, geralmente, em vales abertos. O contato com o Leucogranito Itaip brusco. O contato com o Charnockito Padre Paraso transicional, assim como com o Granito Calado 2, definido apenas em funo de aspectos texturais e do aparente predomnio da biotita sobre a hornblenda. O littipo predominante um sienogranito (s vezes monzogranito), porfirtico (K-feldspato at 3cm) geralmente cinza-claro, com tons esverdeados e creme, mdio a grosso, com estrutura ora isotrpica, ora exibindo orientao de fluxo magmtico. Anlise geocronolgica Rb/Sr, realizada por Siga Jr. (1986) em rochas dessa unidade, apresentou idade de 50535Ma

    : Tem pequena rea de ocorrncia, geralmente sob a forma de diques de pequena possana, de colorao cinza e creme, granulao mdia a fina, isotrpico, composto essencialmente de plagioclsio, K-feldspato e quartzo, contendo ainda biotita como principal mineral varietal.

    : Ocorre em toda a rea, porm com mais expresso nas pores W e N, onde ocupa o topo dos chapades. O relevo aplainado a suavemente ondulado com vegetao de cerrado. Constitui depsitos areno-argilosos avermelhados e creme, s vezes lateritizados, com exposies de horizontes com estrutura pisoltica e cangas ferruginosas nas bordas das chapadas, como a 10km ao norte de Marambainha. Na borda da Chapada das Sete Voltas, observam-se depsitos coluviais creme esverdeados, completamente solidificados. Em outros locais, os sedimentos acham-se essencialmente inconsolidados. Na rea de ocorrncia de leucogranitos, podem estar presentes horizontes formados por argilomineral.

    : Ocorre nas calhas e margens dos principais rios e crregos, como sedimentos inconsolidados, formados por cascalho, areia e argila, s vezes com contribuio orgnica.

    Nessa rea ocorrem dois domnios tectono-estratigrficos distintos, um composto pelas unidades granticas, outro formado pelas rochas supracrustais do Grupo Macabas. No mbito das unidades granticas, as principais estruturas presentes so fraturas e/ou falhas orientadas segundo duas direes principais: NNE/SSW e NNW/SSE, responsveis pelo controle de boa parte da rede de drenagem. A direo dessas falhas e fraturas pode refletir, localmente, orientaes remanescentes dos esforos compressivos que atuaram sobre os metassedimentos do Grupo Macabas, visto que muitos desses corpos participaram precoce ou tardiamente da tectnica brasiliana. Estruturas tectnicas reliquiares podem estar presentes nesses granitos, porm, as estruturas mais freqentes so oriundas de fluxo magmtico. Alguns littipos granticos orientados, exibem, por vezes, prfiros achatados. No domnio das rochas supracrustais do Grupo Macabas, o elemento estrutural mais proeminente uma marcante xistosidade plano-axial de direo NE, que est paralelizada ao acamamento, com mergulhos para NW ou SE, de valores moderados a baixos. Direes submeridianas da xistosidade principal podem ocorrer principalmente nas imediaes dos corpos granticos. Em direo ao sul da rea, essa xistosidade adquire aspecto anastomosado. Os planos da xistosidade principal contm uma lineao mineral (principalmente de biotita e de sillimanita) geralmente com caimento baixo para ENE. Regionalmente ocorre uma clivagem de crenulao que trunca a xistosidade principal e evidencia uma fase de dobramento mais nova, sendo mais perceptvel na parte noroeste da rea. Essa clivagem tem atitude submeridiana, com mergulhos para NE e NW, de valores moderados a altos. As dobras observadas so geralmente abertas com caimento para N e ENE. Na parte sudoeste da folha, a estrutura mais pronunciada uma foliao milontica com mergulhos baixos a moderados para NNW e SSE, que tambm acha-se afetada por dobramentos abertos da ltima fase. Os indicadores cinemticos evidenciam transporte de massa para SSW e NW, porm as frentes de empurro so de difcil delimitao no terreno. Por fim, so observadas falhas e fraturas de uma fase rptil.

    A explotao e comercializao das gemas, uma das mais importantes atividades econmicas regionais. Os corpos pegmatticos so geralmente de pequena possana, com espessura inferior a 1m. Recortam todas as unidades granticas e o Grupo Macabas. A atividade de lavra mais acentuada na rea de ocorrncia dos granitos da Sute Intrusiva Aimors ou em suas imediaes, sugerindo estar os fluidos mineralizados relacionados a esses granitos. As gemas mais freqentemente explotadas so crisoberilo, topzio, gua marinha e as variedades de quartzo. Na rea de ocorrncia dos granitos Sin- a Tarditectnicos, a atividade garimpeira menos intensa, sendo o cristal de rocha e outros tipos de quartzo os bens minerais mais comuns. Na parte noroeste da folha, onde ocorrem os metamorfitos do Grupo Macabas, a gema mais importante a turmalina. Diversos macios granticos so passveis de explorao para uso ornamental. Em alguns locais, essa atividade foi iniciada porm interrompida, devido a problemas diversos de ordem operacional e econmica, como prximo cidade de Cara. Nessa folha, em funo da morfologia favorvel e acesso, podem-se destacar duas reas com potencial para explotao, uma nas imediaes do povoado de Marambainha e outra imediatamente a oeste de Itaip; nesses locais ocorrem belas exposies de leucogranito, isotrpico e pouco fraturado, do tipo comercial Branco Angola. Outro bem mineral disponvel na regio so as argilas, sendo acentuada a presena de pequenas olarias a noroeste de Novo Cruzeiro. Digno de nota uma mina de caulim explorada pela Magnesita S.A. Explotao de areia como material de construo ocorre nas margens do rio Gravat, prximo rodovia Novo Cruzeiro-Araua, a noroeste de Novo Cruzeiro.

    PEDROSA-SOARES, A. C. - ; Projeto Espinhao. Belo Horizonte: COMIG/UFMG. 1995. 1 mapa, 143p.

    SIGA JR., O. - SoPaulo:USP, 1986. 140p Dissertao (Mestrado) - Instituto de Geocincias, USP. 1986.

    Formao Capelinha:

    Formao Salinas:

    Leucogranito Fasca:

    Leucogranito Itaip

    Leucogranito Cara

    Granodiorito Viana

    Granito Soturno:

    Charnockito Padre Paraso

    Granito Calado 2

    Conforma morros e chapades com topo aplainado e bordas escarpadas. A drenagem obedece a um padro dendrtico retangular e o solo arenoso com coloraes creme e pardacenta. Predomina na unidade quartzito impuro, com quartzo xisto e ortoquartzito subordinados. O quartzito impuro creme-amarelado e avermelhado, granulao fina a grossa, geralmente com estratificao caracterizada por gradao normal ou variao composicional, com foliao paralela ao acamamento. Por vezes exibe aspecto sacaroidal e acentuada fissilidade. Alm de quartzo, contm muscovita, feldspato, turmalina, sericita e hidrxido de ferro. Boas exposies ocorrem ao longo da rodovia Novo Cruzeiro-Araua e na margem do crrego Rapadura. O quartzo xisto creme, de granulao mdia, composto essencialmente de quartzo e muscovita, exibindo marcante foliao. Boas exposies surgem 2km a sul de Lufa, onde acha-se intercalado em quartzito de granulao fina. Na borda da Chapada do Queimado v-se quartzo xisto contendo muscovita, biotita e granada intercalados em quartzito grosso. Quartzito mdio ferruginoso ocorre na base da unidade, sobreposto a xisto aluminoso, com dobras de arrasto sugerindo cavalgamento. A principal estrutura sedimentar dessa unidade a estratificao plano paralela ressaltada por alternncias da composio. A anlise das camadas evidencia acentuada tabularidade e ntida gradao normal, caracterstica de pulsos turbidticos. As estruturas sedimentares sugerem ambiente deposicional marinho profundo.

    Aflora no setor NW da folha onde o relevo varia de colinoso suave a escarpado. A drenagem tem padro dendrtico a sub-retangular. Os solos so vermelhos com tons amarronzados. O contato com a Formao Capelinha parece transicional. O Leucogranito Cara intrusivo na unidade. Esta composta predominantemente de biotita-quartzo xisto cinza, fino a mdio, com fina estratificao caracterizada por gradao normal paralela xistosidade, que localmente pode estar crenulada. Essa rocha compe-se essencialmente de biotita e quartzo com propores variveis de muscovita e plagioclsio. Os principais minerais acessrios so granada, turmalina, estaurolita, sillimanita, apatita, carbonato e clorita, alm de grafita, pirita e magnetita. Localmente, alguns desses minerais podem ocorrer em propores que permitem nomear a rocha. Outros littipos que aparecem subordinadamente so calcissilictica e xisto grafitoso. A calcissilictica aparece em camadas e lentes de espessura geralmente inferior a 1m, de cor cinza-claro com tons esverdeados e esbranquiados, e estrutura laminada ou macia. constituda de quartzo, biotita, granada, carbonato, clinopiroxnio, anfiblio, epidoto, clorita e esfeno. O xisto grafitoso cinza-escuro, com quartzo, biotita, muscovita, grafita, turmalina e carbonato, s vezes contendo pirita. Boa exposio ocorre no leito do ribeiro das Almas, a NW de Lufa. Partindo-se do povoado de Lufa, tanto para leste quanto para sul, o xisto apresenta maior granulao e o bandamento mineralgico torna-se a estrutura mais importante, passando a predominar xisto bandado aluminoso ou gnaisse xistoso, caracterizando uma gradao. As estruturas sedimentares sugerem tratar-se de turbiditos de ambiente marinho profundo.

    Os contatos com os leucogranitos Itaip e Cara e Granodiorito Viana so transicionais. O littipo predominante um leucogranito (sienogranito) branco a creme, localmente cinza-claro, isotrpico, mdio, podendo ser fino ou grosso, contendo cristais de feldspato esparsos, geralmente menores que 1cm. Como principais minerais varietais ocorrem biotita sillimanita, cordierita e aglomerados de granada, s vezes com at 1cm de dimetro. Venulaes pegmatides recortam essa rocha, como atestam inmeros garimpos observados s margens da BR-116.

    : 0 relevo de morros tipo po-de-acar, morros aplainados ou suavemente ondulados. Os contatos so transicionais com os leucogranitos Cara e Fasca e Granodiorito Viana sendo delimitados apenas em funo da maior presena de megacristais nessa unidade. O granito (monzogranito) geralmente esbranquiado a cinza-claro, s vezes com tonalidade esverdeada e rsea, com baixa percentagem de mficos (biotita e aglomerados de granada de at 1cm de dimetro), o que permite classifica-lo como leucogranito. Tem granulao mdia a grossa, textura porfirtica, tendo o feldspato tamanho mdio de 1cm, podendo atingir at 5cm; a estrutura s vezes exibe orientao de fluxo, podendo tambm ser isotrpica.

    : Ocupa cerca de 50% da folha e se estende para oeste pela Folha Jenipapo, onde foi cartografado como Sute Mangabeiras por Pedrosa-Soares (1996). O relevo montanhoso, com inmeros morros tipo po-de-acar, embora em alguns locais se mostre como zonas onduladas ou parcialmente aplainadas. Em funo da escala do trabalho, da descontinuidade das exposies rochosas e mesmo da similaridade dos diversos termos granticos, no se fez uma separao faciolgica, mas admite-se que nessa unidade possam ocorrer granitos individualizveis em trabalhos mais detalhados e mesmo de diferentes idades de colocao, durante o evento tectono-metamrfico Brasiliano. Os contatos com o Leucogranito Itaip e Leucogranito Fasca so transicionais. Foram marcados em funo da textura, estrutura e encraves de metassedimentos. Com o Granito Novo Cruzeiro intrusivo ou tectnico. Com os metassedimentos das formaes Salinas e Capelinha e da Formao Concrdia do Mucuri so intrusivos. Entretanto, em alguns locais, como a noroeste de Novo Cruzeiro ou a norte da folha, prximo ao ribeiro Piau, termos granticos menos evoludos preservam estruturas dos xistos e gnaisses, sugerindo uma fuso parcial de metassedimentos. Os leucogranitos (monzogranito e sienogranito) que compem essa unidade tm em comum a presena de granada e coloraes creme e esbranquiada com variaes para cinza-claro com feies reliquiares onde a fuso foi parcial, com percentual de mficos geralmente baixo, excepcionalmente at 20% nos tipos cinza. A textura predominante porfiride, com cristais de feldspato geralmente centimtricos, imersos em matriz de granulao mdia, tambm fina e grossa. Contm freqentemente biotita e s vezes sillimanita, cordierita e muscovita.

    : Est restrito a uma pequena poro na parte SE da folha, em contato aparentemente transicional com o Leucogranito Itaip e Leucogranito Fasca. um biotita granodiorito cinza, mdio a grosso, com fenocristais eudricos de K-feldspato, foliado e cortado por veios pegmatticos.

    Ocorre no SW da folha, onde o relevo colinoso, estendendo-se para W, na Folha Jenipapo, onde foi chamado Corpo Pedra Formosa (Sute Mangabeiras). O contato com littipos da Formao Concrdia do Mucuri brusco e intrusivo. um granito cinza-claro, mdio a fino, com biotita e aglomerados de granada, s vezes alongados paralelamente a uma tnue foliao. Tambm podem ocorrer muscovita e sillimanita. Vnulas pegmatticas, de espessuras centimtricas, recortam localmente esse granito. As melhores exposies ocorrem ao longo do crrego Aruega. Para SW, fora dos limites da folha, aparecem mineralizaes de alexandrita associadas a esse granito.

    : Tem ocorrncia restrita poro NE da folha, com relevo localmente montanhoso, de vales encaixados. esverdeado, com tons amarronzados de alterao, grosso a mdio, porfirtico e isotrpico, com quartzo, plagioclsio, ortoclsio, hornblenda, biotita e piroxnio. Os principais acessrios secundrios so allanita, apatita, zirco, sericita e carbonato; cabe ressaltar que o piroxnio, s vezes identificado apenas como pseudomorfo. Neste trabalho, compartilha-se da hiptese de Fontes et al. (1978), que defendem uma origem magmtica para os charnockitos da regio de Padre Paraso. Estudos geocronolgicos Rb/Sr, de Siga Jr. (1986), nesses littipos, revelam idade de formao de 52020Ma. Amostras analisadas pelo mtodo U-Pb, pelo referido autor, indicaram idade de 5055Ma. para a cristalizao do zirco. Uma idade de 47521Ma., obtida pelo mtodo K-Ar, foi considerada por Siga Jr. (1986) como a poca de resfriamento do corpo.

    : Possui ocorrncia restrita poro NE da folha, onde o relevo montanhoso. O contato com o Leucogranito Itaip brusco; com o Charnockito Padre Paraso e o Granito Calado 1 transicional. A unidade formada por sienogranito a monzogranito cinza claro com tons esverdeados e amarronzados, mdio a grosso, com fenocristais de feldspato at 5cm (maior e mais abundantes que no tipo 1), geralmente isotrpico, localmente com orientao de fluxo magmtico ressaltada pelo feldspato potssico, ortoclsio; subordinadamente ocorrem hornblenda e biotita.

    Augen

    Geologia da Folha Jenipapo, MG, escala 1:100.000

    A evoluo Geotectnica da Poro Nordeste de Minas Gerais, com Base em Interpretaes Geocronolgicas. .

    FOLHA SE.24-V-C-I - NOVO CRUZEIRO

    MINISTRIO DE MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE MINAS E METALURGIA

    CPRM - SERVIO GEOLGICO DO BRASIL

    GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAISSECRETARIA DE MINAS E ENERGIA

    COMPANHIA MINERADORA DE MINAS GERAIS PROGRAMA LEVANTAMENTOS GEOLGICOS BSICOS DO BRASILCARTA GEOLGICA - ESCALA 1:100.000 - ANEXO I

    CARTA GEOLGICAFolha SE.24-V-C-I - NOVO CRUZEIROEscala 1:100.000 - CPRM - 1996

    SEO GEOLGICA ESQUEMTICA

    0

    500

    1000(m)

    TQ TQ TQTQ NiNc

    NcNcNs Ns Ns

    Rib. Calhauzinho Crr. Novo Crr. Samambaia

    Rib. So Joanico

    Crr. So Joanico Crr. Lagoa

    Rib.Vermelho

    Rib.Vermelho

    Rib. Piau

    Rib. MarambaiaESE

    BWNWA

    e

    A

    B

    C

    A

    B

    C

    -

    -

    Ncleo Antigo de Guanhes

    Faixa Mvel Domnio Ocidental

    Faixa Mvel Domnio Oriental

    -

    LOCALIZAO DA FOLHA EM RELAO AOS DOMNIOS TECTNICOS DEFINIDOS NO PROJETO LESTE - MG - ETAPA I

    LOCALIZAO DO PROJETO LESTE-MG - ETAPA I EM RELAO FAIXA ARAUAI E DEMAIS ELEMENTOS GEOTECTNICOS

    46 44 42 40

    20

    18

    16

    14

    12

    10

    Coberturas fanerozicas

    Coberturas proterozicas

    Grupo Bambu

    Granitides brasilianos

    Metassedimentos de mdio e alto grau, brasilianos

    reas transamaznicas com rejuvenescimento brasiliano

    reas cratnicas, em parte retrabalhadas no Brasiliano

    BELO HORIZONTE VITRIA

    SALVADOR

    FAIX

    A

    CR

    T

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    Modificado de Almeida . (1978), Schobbenhaus . (1984), Delgado e Pedreira (1995).et al et al

    TE

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    ICO Aluvio

    QHa

    Cobertura detrito-latertica

    TQ

    Monzogranito

    Granito Calado Charnockito Padre Paraso

    GRANITO PS-TECTNICO

    FAIXA MVEL

    DOMNIO OCIDENTAL

    GRANITOS SIN- A TARDITECTNICOS

    GRANITO SINTECTNICO

    GRUPO MACABAS GRUPO RIO DOCE

    GranitoSoturno

    LeucogranitoItaip

    GranodioritoViana

    LeocogranitoFasca

    LeocogranitoCara

    Granito Novo Cruzeiro

    FormaoSalinas

    FormaoCapelinha

    Formao Concrdia do Mucur(qt - quartzito)

    Nsn NiNv Nf

    Nnc

    Ns Ncp Ncm

    Nc

    GRANITOS TARDI- A PS-TECTNICOSSUTE INTRUSIVA AIMORS

    UNIDADES TECTONOESTRATIGRFICAS

    1000Ma

    570Ma

    65Ma

    CONVENES CARTOGRFICAS

    Drenagem rea urbana Estrada pavimentadaEstrada sem pavimentao

    qt

    CONVENES GEOLGICAS

    OCORRNCIA MINERAL/SUBSTNCIA:ama - gua-marinha; be - berilo; c - caulim; crb - crisoberilo; qzr - quartzo rseo; tu - turmalina; tz - topzio.

    Afloramento descrito

    Ocorrncia mineral

    Mina em atividade

    Mina paralisada

    Lavra rudimentar/garimpo em atividade

    Lavra rudimentar/garimpo paralisado

    Contato definido

    Contato aproximado

    Falha contracional (empurro/reversa) aproximada

    Falha ou zona de cisalhamento indiscriminada

    Fratura

    Contato transicional

    Superfcie de fluidez magmtica com mergulho medido Foliao com mergulho medido

    Foliao milontica com mergulho medido

    45

    50

    qt

    UNIDADES LITOESTRATIGRFICASCENOZICO

    Aluvio

    TQ Cobertura detrito-latertica

    PALEOZICOGRANITO PS-TECTNICO

    Monzogranito

    GRANITOS TARDI- A PS-TECTNICOS

    Granito Calado

    Charnockito Padre Paraso

    NEOPROTEROZICOGRANITOS SIN- A TARDITECTNICOS

    Granito Soturno

    Granodiorito Viana

    Leucogranito Cara

    Leucogranito Itaip

    Leucogranito Fasca.

    GRANITO SIN-TECTNICO

    Granito Novo Cruzeiro

    GRUPO MACABAS

    Formao Salinas

    Formao Capelinha:

    GRUPO RIO DOCE

    Formao Concrdia do Mucur

    QHa : depsitos aluviais arenosos, com cascalho e argila subordinados.

    : depsitos inconsolidados, areno-argilosos parcialmente lateritizados, em superfcies aplainadas.

    e mg cinza a creme, fino a mdio, isotrpico, composto essencialmente de plagioclsio, K-feldspato e quartzo.

    e c : granito cinza-esverdeado a rseo, mdio a grosso, porfirtico, isotrpico ou com orientao de fluxo magmtico, com biotita e subordinadamente hornblenda. Os fenocristais no ultrapassam 5cm.

    e pp : charnockito verde-escuro, grosso a mdio, porfirtico, isotrpico, com hornblenda e biotita.

    Nsn : granito cinza- claro, mdio a fino, isotrpico a ligeiramente foliado com biotita. Os acessrios principais so muscovita, sillimanita e granada.

    Nv : biotita granodiorito cinza, mdio, porfirtico, foliado, freqentemente seccionado por veios pegmatticos.

    Nc : granito creme e esbranquiado, localmente cinza, granulao mdia, isotrpico e s vezes orientado, com biotita, com aglomerados de granada de at 2cm de dimetro e mais raramente sillimanita, muscovita e cordierita.

    Ni : granito cinza-claro, a creme esbranquiado, mdio a grosso, porfirtico, geralmente com orientao de fluxo magmtico e s vezes isotrpico, com biotita e aglomerados de granada. Difere do Leucogranito Cara pela expressiva percentagem de fenocristais.

    Nf : granito branco a creme, mdio, isotrpico, com alguma biotita, aglomerados de granada frequentes, cordierita e sillimanita

    Nnc : biotita granito gnaisse, cinza-mdio com fenocristais eudricos ou facides. Migmatito com mesossoma de colorao cinza e composio monzograntica a granodiortica e neossoma quartzo feldsptico de colorao branca.

    Ns : mica xisto cinza, fino a mdio, s vezes com fino bandamento, composto essencialmente de quartzo e biotita, com propores variveis de plagioclsio, muscovita, carbonato, granada, turmalina, grafita e sillimanita. Intercalaes subordinadas de calcissilictica, quartzo xisto e xisto grafitoso.

    Ncp quartzito creme, branco e avermelhado, granulao fina a grossa, foliado, fssil a localmente macio, com sericita, muscovita, feldspato, biotita e turmalina, subordinadas intercalaes de quartzo xisto e sericita xisto so freqentes.

    Ncm : paragnaisse cinza a cinza-esverdeado, granulao mdia a fina, composto essencialmente de quartzo, feldspato e biotita, com freqentes injees granticas e raras lentes anfibolticas; quartzito creme, granulao grossa a fina (qt); sillimanita-grafita biotita gnaisse xistoso; calcissilicticas.

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