Upload
caroline-gomez-ostrinha
View
29
Download
0
Tags:
Embed Size (px)
DESCRIPTION
geologia da folha novo cruzeiro -mgImportante para a geologia da região de araçuai
Citation preview
tu
pg
10
qzr
be, tu
ama, crb, qzr
ama
pg pg
ama, qzr
pg
be, tu
ama, qzr
ama, qzr
ama, qzr
pg
pgama
ama, qzr
tu
crb, qzr
ama, qzr
ama, qzr
be, tu
be, tu
be, tu
crb, qzr
be, tu
tu
tu
c
pg
c
pg
c
pg
pg
pg
pg
85
gr
gr
be, tz be, tz
gr
pg
pg
be, tz
qz
be, tz
pg
pg
pg
qzrama, tz
ama, qzr, tz
pg
ama
ama
ama
tz
ama, qz
ama, qzr, tz
ama, qzr, tz
ama, qzr, tz
ama, crb
ama, tz
ama, tz
ama, qzr, tz
ama, tz
ama, tz
ama, tz
ama
pg
ama, tz
ama
ama
ama
qzr
ama, tz
c
ama, qzr, tz
ama
ama, qzr, tz
ama, tz
pg, tz, ama
ama, tz
ama, pg, tz
ama, qzr, tz ama
ama, tz
ama, qzr, tz
ama
amaama
ama
gr
228
228220212204196188
220212204196188km E
8068 km N
8076
8084
8092
8100
8108
8116 8116
8108
8100
8092
8084
8076
8068
Crr. Lapa
Grande
Crr.
Crr.
Cr
r.
Olh
o-d'
gua
daForquilha.
Santa
Maria
Crr.
Cr
r.
da
Posse
Crr.
doEupides
Crr.
Baixo
Crr.
Cr
r.
gu
a-br
anca
daParida
Cr
r.
do
Cedr
o
Crr.
Lajin
ha
Crr.
Cascalho
Crr.
do
Tatu
.
Cr
r.
Lagoa
Crr.
Crr. Joo
Menino
Z
Pequeno
Cr
r.La
jinha
.
Crr.
Pal
mita
l
Crr.
Crr.
Diam
antina
Diamantina
Caracol
ou
dos
Ovo
s
Crr.dos
Vianas
Crr.
Crr.
Rib
.
Crr.
Crr.
Crr.
Crr.
Crr.
Crr.
Barreiras
do
Cedro
Gordura
Rabelo
Novo
Crr.
Crr.
Suau
Rib
.
Vermelho
Samam
baia
do Curral.
Rib
eir
o
Crr.
Terra
Quebrada.
Abelha
Crr.
Cr
r.
Lajin
hada
Cap
ivar
a
Lagoa de So
So
Joanico
Joan
ico
Rib
.
Brava
Crr.
Rib
.
Rib
.
Crr.
Cr
r.
Crr.
Crr.
Crr.
Crr.
Crr.
Rib.
Crr.
Cr
r.
Bre
jab
a
Cr
r.
Crr.
Crr.
Crr.
Cascalho
Brejaba
Crr.
Crr.
Form
oso
Todosos
Santos
do
do
Chi
fre
Pontalete
Crr.
Crr.
Ben
toS
o
Jenip
apo
Crr.
Crr.
Rib.
Santa
Rosa
Crr.
Sapucaia
Boa
Sorte
Monte
Alto
Misterioso
Bom
Suc
esso
Jerib
da
Posse
Crr.
daR
apadura
Crr.
Tibuna
Tibuna
Juru
Juru
Avessas
s
Barana
das
dasAl
mas
Alm
as
gua.
Lim
pa
SoJos
Rib.
Crr.
Crr.
Crr.
Rib
.
Rib.
Rib
.
Cr
r..do
Enga
no
So
So
Jos
Jos
Rib
.
Cr
r.
Cr
r.
Crr. Sobr
adinh
o
Crr.
Cr
r.
Rib.
Crr..
Rio
Crr.
Crr.
Pasto
Velho
Rio
Rio
Crr.
Lava
-ps
Rib.
Crr.
Crr.Crr.Aruega
Aruega
RioSap
ouLambari.
Crr.
Cr
r.
Crr.
San
ta
Santa
Mar
ia
Maria
Crr.
Crr.
Saudade
da
Grava
t
Grava
tCrr.
do
Meio
Rochedo ouEsprito S
anto
Rib.
da
da
Pedra.
Pedra.
Rio
Luta.
Luta.
Luta.
Vrzea
da
Cruz
Rio
Pret
o
Preto
Rio
Rio
Rio
Manso
Caroca
Preto
Rib.
Santa
Santa
Santa
Cruz Cruz
Cruz.
Lam
baia
do Veado
So
Joo
zinh
o
Com
prid
o.
So
So
Joan
ico
Joan
ico
Santo
Santo
Antnio
Antnio
Santana
Rib.
Calhauzinho
Calhauzinho
Rib
.
Rib.
Rib.
Rib.
Rib.
Marambaia
So Joo
Rib.
Piau
Piau
Piau
Rio
Rio
Rio
Gravat
Gravat
Gra
vat
Ped
ra -
d'
gua
Crr.
Mutum
BR
-116
/BR
-342
BR
-116
BR
-342
NOVO CRUZEIRO
ITAIP
CARA
CATUJI
NevesNeves
MarambainhaMarambainha
LufaLufa
4200'W. GREENWICH
4130'
4200'
4130'
1700'
1730'
1700
1730'
Ns
Nc
e
e
e
Ncm
CHAPADA DAS SETEVOLTAS
CHAPADA DO QUEIMADO
PROJETO LESTE
NOVO CRUZEIROSE.24-V-C-I
PADREPARASO
SE.24-V-C-II
MUCURISE.24-V-C-V
MALACACHETASE.23-X-D-VI
JENIPAPOSE.23-X-D-III
JOAMASE.24-V-A-V
TEFILOOTONI
SE.24-V-C-IV
1700'
1730'
1630'
1800'4100'4130'4200'
4100'4130'4200'
1700'
1730'
1800'
1630'4230'
4230'
ARAUASE.23-X-B-VI
ITAOBIMSE.24-V-A-IV
Base planimtrica gerada a partir da digitalizao da folha SE.24-V-C-I, Novo Cruzeiro, escala 1:100.000, 1983, da FIBGE. Atualizao efetuada com base em dados de campo fornecidos pelas equipes tcnicas da CPRM.Editorao cartogrfica executada na GERIDE/ CPRM/BH, sob a superviso geral do Gerente de Relaes Institucionais e Desenvolvimento-GERIDE, gelogo Nelson Baptista de O. Resende Costa, com a coordenao da gegrafa Rosngela G. Bastos de Souza.Digitalizao: Terezinha I. de Carvalho Pereira/CPRM e SIGeo/UFV.Editorao e arte-final: Elizabeth de Almeida Cadte Costa.Reviso da arte-final: gelogo Wilson Lus Fboli e Elizabeth de Almeida Cadte Costa.
Autor: Gelogo
Projeto integrante do Programa Levantamentos Geolgicos Bsicos do Brasil - PLGB, que executado pela CPRM - Servio Geolgico do Brasil, atravs de suas Unidades Regionais sob a coordenao do Departamento de Geologia- DEGEO, chefiado pelo gelogo Sabino Orlando C. Logurcio. Este Projeto foi executado na Superintendncia Regional de Belo Horizonte- SUREG/BH, em convnio com a Secretaria de Minas e Energia do Governo do Estado de Minas Gerais- SEME e Companhia Mineradora de Minas Gerais- COMIG, sob a coordenao regional do Gerente de Geologia e Recursos Minerais- GEREMI, gelogo Claiton Piva Pinto e a coordenao nacional do gelogo Incio de Medeiros Delgado, da Diviso de Geologia Bsica- DIGEOB.Representantes no Projeto: SEME - Jos F. Coura COMIG - Marcelo A. Nassif CPRM - Claiton Piva PintoReviso final da cartografia:gelogo Antnio Lagarde/CPRM/RJ
JOO CARDOSO MORAIS FILHOCoordenador Tcnico SUREG/SA: Joo Dalton de SouzaSupervisor: Gelogo Joo Bosco Viana Drumond.
ARTICULAO DA FOLHALOCALIZAO DA FOLHA NO ESTADO
4248
16
20
RJ
SP
MS
BA
ES
GO
DF
0 42 6km2
ESCALA 1: 100.000
A CPRM agradece a gentileza de comunicao de falhas ou omisses verificadas nesta Folha.
PROJEO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATORDATUM VERTICAL: Margrafo de Imbituba - Santa Catarina
DATUM HORIZONTAL:SAD-69Origem da quilometragem UTM: Equador e Meridiano 39 W.Gr., acrescidas as constantes: 10.000km e 500km, respectivamente.
Reimpresso 2000
PROJETO LESTE
SINOPSE GEOLGICA
INTRODUO
O Projeto Leste ocupa a regio entre os paralelos 16 S e 20 S, desde a Serra do Espinhao divisa com os estados do Esp-rito Santo e Bahia. Situa-se na Faixa Mvel neoproterozica Araua. Na rea do Projeto, o cinturo foi dividido, com base em critrios petrolgicos, estruturais e metamrficos, nos domnios: Ncleo Antigo Retrabalhado de Guanhes e Faixa Mvel Ocidental e Oriental. Naquele ncleo afloram rochas do Paleoproterozico/Arqueano representadas por ortognaisses, granitides e seqncias vulcano-sedimentares (anfibolito, formao ferrfera, quartzito e xisto). Nos domnios Oriental e Ocidental da Faixa Mvel, esto representadas rochas ortognissicas paleoproterozicas/arqueanas (gnaisses TTG) retrabalhadas, e rochas neoproterozicas (xistos e gnaisses paraderivados), granitos meta e peraluminosos pr- a tarditectnicos, brasilianos. Granitos ps-tectnicos ocorrem nesses domnios, em corpos alinhados aproximadamente segundo N-S. Nessa primeira etapa do projeto foram mapeadas 12 folhas na escala 1:100.000 e cadastrados 614 jazimentos minerais, dos quais 133 de rochas e minerais industriais e 481 de gemas em pegmatitos ou em depsitos secundrios.
ESTRATIGRAFIA
GEOLOGIA ESTRUTURAL
RECURSOS MINERAIS
BIBLIOGRAFIA
Formao Concrdia do Mucuri:
Granito Novo Cruzeiro:
Granito Calado 1
.
Monzogranito
Cobertura Detrito-Latertica
Aluvio
Ocorre na poro SW da folha, nas imediaes de Novo Cruzeiro, e a SW de Itaip. O relevo colinoso nas reas a oeste de Novo Cruzeiro e montanhoso com vales encaixados a sudoeste de Itaip. O contato com o Granito Novo Cruzeiro aproximado (com zonas de injees granticas e migmatizao) ou marcado por falhamentos. O Leucogranito Cara e o Granito Soturno so intrusivos na unidade. Esta formada fundamentalmente por gnaisse e quartzito. No setor sudoeste predominam gnaisses paraderivados de granulao mdia formados por bandas de espessura centimtrica a decimtrica de cores claras e composio quartzo-feldsptica, alternadas a bandas cinza-escuro a cinza-esverdeado compostas de biotita, quartzo, e, s vezes, anfiblio, grafita e sillimanita. Belas exposies ocorrem na sada da cidade de Novo Cruzeiro para Itaip, e no crrego Aruega, a sudoeste de Novo Cruzeiro. Em alguns locais tem-se a passagem de faixas predominantemente micceas, de aspecto xistoso, para faixas gnissicas quartzo-feldspticas. A sul de Novo Cruzeiro o gnaisse exibe acentuada granitizao e sobreposto por gnaisse quartzoso e quartzito. Raras lentes anfibolticas ocorrem intercaladas no gnaisse. O quartzito, apesar de cartografado apenas a sudoeste de Novo Cruzeiro, tem grande expresso no mbito dessa unidade, predominando na faixa balizada por falhamentos de direo SW - NE, assim como a sudoeste e nordeste de Itaip, como pontos isolados. So rochas de colorao creme e avermelhada, geralmente bastante recristalizadas, assemelhando-se, s vezes, a verdadeiros ultramilonitos. O carter sedimentar dessas rochas bem definido em saibreira a 5km NE de Novo Cruzeiro, onde observa-se seqncia arenosa de espessura mtrica, com gradao normal e intercalaes de nveis xistosos e veios de quartzo. Intercalaes de xisto tambm foram observadas a 4km NW de Novo Cruzeiro. Rocha calcissilictica foi observada apenas sob a forma de blocos.
Ocorre nas imediaes de Novo Cruzeiro, onde o relevo marcado por morros tipo po-de-acar, sem cobertura vegetal. O contato com o Leucogranito Cara tectonicamente controlado ou exibe zonas onde vnulas do leucogranito recortam o Granito Novo Cruzeiro. Predominam na unidade granito porfirtico foliado e migmatito. O granito porfirtico cinza, predominantemente mdio com tipos fino a grosso, composto de biotita, quartzo e feldspato, geralmente com estrutura foliada, ressaltada pela orientao da biotita. Os fenocristais podem ser tabulares ou achatados tipo , nesse caso exibindo feies sugestivas de cisalhamento. Veios aplticos e pegmatticos quartzo-feldspticos com granada so freqentes. O migmatito cinza, com mesossoma mdio a grosso, foliado, s vezes com ntido bandamento gnissico, composto essencialmente de quartzo, feldspato e biotita; o neossoma esbranquiado, quartzo-feldsptico, de composio monzograntica.
: O relevo marcado, na parte norte, por tpicos pes-de-acar; para sul, nas imediaes de Catuji, predominam morros com o topo aplainado. A drenagem acha-se implantada, geralmente, em vales abertos. O contato com o Leucogranito Itaip brusco. O contato com o Charnockito Padre Paraso transicional, assim como com o Granito Calado 2, definido apenas em funo de aspectos texturais e do aparente predomnio da biotita sobre a hornblenda. O littipo predominante um sienogranito (s vezes monzogranito), porfirtico (K-feldspato at 3cm) geralmente cinza-claro, com tons esverdeados e creme, mdio a grosso, com estrutura ora isotrpica, ora exibindo orientao de fluxo magmtico. Anlise geocronolgica Rb/Sr, realizada por Siga Jr. (1986) em rochas dessa unidade, apresentou idade de 50535Ma
: Tem pequena rea de ocorrncia, geralmente sob a forma de diques de pequena possana, de colorao cinza e creme, granulao mdia a fina, isotrpico, composto essencialmente de plagioclsio, K-feldspato e quartzo, contendo ainda biotita como principal mineral varietal.
: Ocorre em toda a rea, porm com mais expresso nas pores W e N, onde ocupa o topo dos chapades. O relevo aplainado a suavemente ondulado com vegetao de cerrado. Constitui depsitos areno-argilosos avermelhados e creme, s vezes lateritizados, com exposies de horizontes com estrutura pisoltica e cangas ferruginosas nas bordas das chapadas, como a 10km ao norte de Marambainha. Na borda da Chapada das Sete Voltas, observam-se depsitos coluviais creme esverdeados, completamente solidificados. Em outros locais, os sedimentos acham-se essencialmente inconsolidados. Na rea de ocorrncia de leucogranitos, podem estar presentes horizontes formados por argilomineral.
: Ocorre nas calhas e margens dos principais rios e crregos, como sedimentos inconsolidados, formados por cascalho, areia e argila, s vezes com contribuio orgnica.
Nessa rea ocorrem dois domnios tectono-estratigrficos distintos, um composto pelas unidades granticas, outro formado pelas rochas supracrustais do Grupo Macabas. No mbito das unidades granticas, as principais estruturas presentes so fraturas e/ou falhas orientadas segundo duas direes principais: NNE/SSW e NNW/SSE, responsveis pelo controle de boa parte da rede de drenagem. A direo dessas falhas e fraturas pode refletir, localmente, orientaes remanescentes dos esforos compressivos que atuaram sobre os metassedimentos do Grupo Macabas, visto que muitos desses corpos participaram precoce ou tardiamente da tectnica brasiliana. Estruturas tectnicas reliquiares podem estar presentes nesses granitos, porm, as estruturas mais freqentes so oriundas de fluxo magmtico. Alguns littipos granticos orientados, exibem, por vezes, prfiros achatados. No domnio das rochas supracrustais do Grupo Macabas, o elemento estrutural mais proeminente uma marcante xistosidade plano-axial de direo NE, que est paralelizada ao acamamento, com mergulhos para NW ou SE, de valores moderados a baixos. Direes submeridianas da xistosidade principal podem ocorrer principalmente nas imediaes dos corpos granticos. Em direo ao sul da rea, essa xistosidade adquire aspecto anastomosado. Os planos da xistosidade principal contm uma lineao mineral (principalmente de biotita e de sillimanita) geralmente com caimento baixo para ENE. Regionalmente ocorre uma clivagem de crenulao que trunca a xistosidade principal e evidencia uma fase de dobramento mais nova, sendo mais perceptvel na parte noroeste da rea. Essa clivagem tem atitude submeridiana, com mergulhos para NE e NW, de valores moderados a altos. As dobras observadas so geralmente abertas com caimento para N e ENE. Na parte sudoeste da folha, a estrutura mais pronunciada uma foliao milontica com mergulhos baixos a moderados para NNW e SSE, que tambm acha-se afetada por dobramentos abertos da ltima fase. Os indicadores cinemticos evidenciam transporte de massa para SSW e NW, porm as frentes de empurro so de difcil delimitao no terreno. Por fim, so observadas falhas e fraturas de uma fase rptil.
A explotao e comercializao das gemas, uma das mais importantes atividades econmicas regionais. Os corpos pegmatticos so geralmente de pequena possana, com espessura inferior a 1m. Recortam todas as unidades granticas e o Grupo Macabas. A atividade de lavra mais acentuada na rea de ocorrncia dos granitos da Sute Intrusiva Aimors ou em suas imediaes, sugerindo estar os fluidos mineralizados relacionados a esses granitos. As gemas mais freqentemente explotadas so crisoberilo, topzio, gua marinha e as variedades de quartzo. Na rea de ocorrncia dos granitos Sin- a Tarditectnicos, a atividade garimpeira menos intensa, sendo o cristal de rocha e outros tipos de quartzo os bens minerais mais comuns. Na parte noroeste da folha, onde ocorrem os metamorfitos do Grupo Macabas, a gema mais importante a turmalina. Diversos macios granticos so passveis de explorao para uso ornamental. Em alguns locais, essa atividade foi iniciada porm interrompida, devido a problemas diversos de ordem operacional e econmica, como prximo cidade de Cara. Nessa folha, em funo da morfologia favorvel e acesso, podem-se destacar duas reas com potencial para explotao, uma nas imediaes do povoado de Marambainha e outra imediatamente a oeste de Itaip; nesses locais ocorrem belas exposies de leucogranito, isotrpico e pouco fraturado, do tipo comercial Branco Angola. Outro bem mineral disponvel na regio so as argilas, sendo acentuada a presena de pequenas olarias a noroeste de Novo Cruzeiro. Digno de nota uma mina de caulim explorada pela Magnesita S.A. Explotao de areia como material de construo ocorre nas margens do rio Gravat, prximo rodovia Novo Cruzeiro-Araua, a noroeste de Novo Cruzeiro.
PEDROSA-SOARES, A. C. - ; Projeto Espinhao. Belo Horizonte: COMIG/UFMG. 1995. 1 mapa, 143p.
SIGA JR., O. - SoPaulo:USP, 1986. 140p Dissertao (Mestrado) - Instituto de Geocincias, USP. 1986.
Formao Capelinha:
Formao Salinas:
Leucogranito Fasca:
Leucogranito Itaip
Leucogranito Cara
Granodiorito Viana
Granito Soturno:
Charnockito Padre Paraso
Granito Calado 2
Conforma morros e chapades com topo aplainado e bordas escarpadas. A drenagem obedece a um padro dendrtico retangular e o solo arenoso com coloraes creme e pardacenta. Predomina na unidade quartzito impuro, com quartzo xisto e ortoquartzito subordinados. O quartzito impuro creme-amarelado e avermelhado, granulao fina a grossa, geralmente com estratificao caracterizada por gradao normal ou variao composicional, com foliao paralela ao acamamento. Por vezes exibe aspecto sacaroidal e acentuada fissilidade. Alm de quartzo, contm muscovita, feldspato, turmalina, sericita e hidrxido de ferro. Boas exposies ocorrem ao longo da rodovia Novo Cruzeiro-Araua e na margem do crrego Rapadura. O quartzo xisto creme, de granulao mdia, composto essencialmente de quartzo e muscovita, exibindo marcante foliao. Boas exposies surgem 2km a sul de Lufa, onde acha-se intercalado em quartzito de granulao fina. Na borda da Chapada do Queimado v-se quartzo xisto contendo muscovita, biotita e granada intercalados em quartzito grosso. Quartzito mdio ferruginoso ocorre na base da unidade, sobreposto a xisto aluminoso, com dobras de arrasto sugerindo cavalgamento. A principal estrutura sedimentar dessa unidade a estratificao plano paralela ressaltada por alternncias da composio. A anlise das camadas evidencia acentuada tabularidade e ntida gradao normal, caracterstica de pulsos turbidticos. As estruturas sedimentares sugerem ambiente deposicional marinho profundo.
Aflora no setor NW da folha onde o relevo varia de colinoso suave a escarpado. A drenagem tem padro dendrtico a sub-retangular. Os solos so vermelhos com tons amarronzados. O contato com a Formao Capelinha parece transicional. O Leucogranito Cara intrusivo na unidade. Esta composta predominantemente de biotita-quartzo xisto cinza, fino a mdio, com fina estratificao caracterizada por gradao normal paralela xistosidade, que localmente pode estar crenulada. Essa rocha compe-se essencialmente de biotita e quartzo com propores variveis de muscovita e plagioclsio. Os principais minerais acessrios so granada, turmalina, estaurolita, sillimanita, apatita, carbonato e clorita, alm de grafita, pirita e magnetita. Localmente, alguns desses minerais podem ocorrer em propores que permitem nomear a rocha. Outros littipos que aparecem subordinadamente so calcissilictica e xisto grafitoso. A calcissilictica aparece em camadas e lentes de espessura geralmente inferior a 1m, de cor cinza-claro com tons esverdeados e esbranquiados, e estrutura laminada ou macia. constituda de quartzo, biotita, granada, carbonato, clinopiroxnio, anfiblio, epidoto, clorita e esfeno. O xisto grafitoso cinza-escuro, com quartzo, biotita, muscovita, grafita, turmalina e carbonato, s vezes contendo pirita. Boa exposio ocorre no leito do ribeiro das Almas, a NW de Lufa. Partindo-se do povoado de Lufa, tanto para leste quanto para sul, o xisto apresenta maior granulao e o bandamento mineralgico torna-se a estrutura mais importante, passando a predominar xisto bandado aluminoso ou gnaisse xistoso, caracterizando uma gradao. As estruturas sedimentares sugerem tratar-se de turbiditos de ambiente marinho profundo.
Os contatos com os leucogranitos Itaip e Cara e Granodiorito Viana so transicionais. O littipo predominante um leucogranito (sienogranito) branco a creme, localmente cinza-claro, isotrpico, mdio, podendo ser fino ou grosso, contendo cristais de feldspato esparsos, geralmente menores que 1cm. Como principais minerais varietais ocorrem biotita sillimanita, cordierita e aglomerados de granada, s vezes com at 1cm de dimetro. Venulaes pegmatides recortam essa rocha, como atestam inmeros garimpos observados s margens da BR-116.
: 0 relevo de morros tipo po-de-acar, morros aplainados ou suavemente ondulados. Os contatos so transicionais com os leucogranitos Cara e Fasca e Granodiorito Viana sendo delimitados apenas em funo da maior presena de megacristais nessa unidade. O granito (monzogranito) geralmente esbranquiado a cinza-claro, s vezes com tonalidade esverdeada e rsea, com baixa percentagem de mficos (biotita e aglomerados de granada de at 1cm de dimetro), o que permite classifica-lo como leucogranito. Tem granulao mdia a grossa, textura porfirtica, tendo o feldspato tamanho mdio de 1cm, podendo atingir at 5cm; a estrutura s vezes exibe orientao de fluxo, podendo tambm ser isotrpica.
: Ocupa cerca de 50% da folha e se estende para oeste pela Folha Jenipapo, onde foi cartografado como Sute Mangabeiras por Pedrosa-Soares (1996). O relevo montanhoso, com inmeros morros tipo po-de-acar, embora em alguns locais se mostre como zonas onduladas ou parcialmente aplainadas. Em funo da escala do trabalho, da descontinuidade das exposies rochosas e mesmo da similaridade dos diversos termos granticos, no se fez uma separao faciolgica, mas admite-se que nessa unidade possam ocorrer granitos individualizveis em trabalhos mais detalhados e mesmo de diferentes idades de colocao, durante o evento tectono-metamrfico Brasiliano. Os contatos com o Leucogranito Itaip e Leucogranito Fasca so transicionais. Foram marcados em funo da textura, estrutura e encraves de metassedimentos. Com o Granito Novo Cruzeiro intrusivo ou tectnico. Com os metassedimentos das formaes Salinas e Capelinha e da Formao Concrdia do Mucuri so intrusivos. Entretanto, em alguns locais, como a noroeste de Novo Cruzeiro ou a norte da folha, prximo ao ribeiro Piau, termos granticos menos evoludos preservam estruturas dos xistos e gnaisses, sugerindo uma fuso parcial de metassedimentos. Os leucogranitos (monzogranito e sienogranito) que compem essa unidade tm em comum a presena de granada e coloraes creme e esbranquiada com variaes para cinza-claro com feies reliquiares onde a fuso foi parcial, com percentual de mficos geralmente baixo, excepcionalmente at 20% nos tipos cinza. A textura predominante porfiride, com cristais de feldspato geralmente centimtricos, imersos em matriz de granulao mdia, tambm fina e grossa. Contm freqentemente biotita e s vezes sillimanita, cordierita e muscovita.
: Est restrito a uma pequena poro na parte SE da folha, em contato aparentemente transicional com o Leucogranito Itaip e Leucogranito Fasca. um biotita granodiorito cinza, mdio a grosso, com fenocristais eudricos de K-feldspato, foliado e cortado por veios pegmatticos.
Ocorre no SW da folha, onde o relevo colinoso, estendendo-se para W, na Folha Jenipapo, onde foi chamado Corpo Pedra Formosa (Sute Mangabeiras). O contato com littipos da Formao Concrdia do Mucuri brusco e intrusivo. um granito cinza-claro, mdio a fino, com biotita e aglomerados de granada, s vezes alongados paralelamente a uma tnue foliao. Tambm podem ocorrer muscovita e sillimanita. Vnulas pegmatticas, de espessuras centimtricas, recortam localmente esse granito. As melhores exposies ocorrem ao longo do crrego Aruega. Para SW, fora dos limites da folha, aparecem mineralizaes de alexandrita associadas a esse granito.
: Tem ocorrncia restrita poro NE da folha, com relevo localmente montanhoso, de vales encaixados. esverdeado, com tons amarronzados de alterao, grosso a mdio, porfirtico e isotrpico, com quartzo, plagioclsio, ortoclsio, hornblenda, biotita e piroxnio. Os principais acessrios secundrios so allanita, apatita, zirco, sericita e carbonato; cabe ressaltar que o piroxnio, s vezes identificado apenas como pseudomorfo. Neste trabalho, compartilha-se da hiptese de Fontes et al. (1978), que defendem uma origem magmtica para os charnockitos da regio de Padre Paraso. Estudos geocronolgicos Rb/Sr, de Siga Jr. (1986), nesses littipos, revelam idade de formao de 52020Ma. Amostras analisadas pelo mtodo U-Pb, pelo referido autor, indicaram idade de 5055Ma. para a cristalizao do zirco. Uma idade de 47521Ma., obtida pelo mtodo K-Ar, foi considerada por Siga Jr. (1986) como a poca de resfriamento do corpo.
: Possui ocorrncia restrita poro NE da folha, onde o relevo montanhoso. O contato com o Leucogranito Itaip brusco; com o Charnockito Padre Paraso e o Granito Calado 1 transicional. A unidade formada por sienogranito a monzogranito cinza claro com tons esverdeados e amarronzados, mdio a grosso, com fenocristais de feldspato at 5cm (maior e mais abundantes que no tipo 1), geralmente isotrpico, localmente com orientao de fluxo magmtico ressaltada pelo feldspato potssico, ortoclsio; subordinadamente ocorrem hornblenda e biotita.
Augen
Geologia da Folha Jenipapo, MG, escala 1:100.000
A evoluo Geotectnica da Poro Nordeste de Minas Gerais, com Base em Interpretaes Geocronolgicas. .
FOLHA SE.24-V-C-I - NOVO CRUZEIRO
MINISTRIO DE MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE MINAS E METALURGIA
CPRM - SERVIO GEOLGICO DO BRASIL
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAISSECRETARIA DE MINAS E ENERGIA
COMPANHIA MINERADORA DE MINAS GERAIS PROGRAMA LEVANTAMENTOS GEOLGICOS BSICOS DO BRASILCARTA GEOLGICA - ESCALA 1:100.000 - ANEXO I
CARTA GEOLGICAFolha SE.24-V-C-I - NOVO CRUZEIROEscala 1:100.000 - CPRM - 1996
SEO GEOLGICA ESQUEMTICA
0
500
1000(m)
TQ TQ TQTQ NiNc
NcNcNs Ns Ns
Rib. Calhauzinho Crr. Novo Crr. Samambaia
Rib. So Joanico
Crr. So Joanico Crr. Lagoa
Rib.Vermelho
Rib.Vermelho
Rib. Piau
Rib. MarambaiaESE
BWNWA
e
A
B
C
A
B
C
-
-
Ncleo Antigo de Guanhes
Faixa Mvel Domnio Ocidental
Faixa Mvel Domnio Oriental
-
LOCALIZAO DA FOLHA EM RELAO AOS DOMNIOS TECTNICOS DEFINIDOS NO PROJETO LESTE - MG - ETAPA I
LOCALIZAO DO PROJETO LESTE-MG - ETAPA I EM RELAO FAIXA ARAUAI E DEMAIS ELEMENTOS GEOTECTNICOS
46 44 42 40
20
18
16
14
12
10
Coberturas fanerozicas
Coberturas proterozicas
Grupo Bambu
Granitides brasilianos
Metassedimentos de mdio e alto grau, brasilianos
reas transamaznicas com rejuvenescimento brasiliano
reas cratnicas, em parte retrabalhadas no Brasiliano
BELO HORIZONTE VITRIA
SALVADOR
FAIX
A
CR
T
ON
D
O
S
O F
R
AN
CI S
C O
AR
A
UA
Modificado de Almeida . (1978), Schobbenhaus . (1984), Delgado e Pedreira (1995).et al et al
TE
RC
IR
IO
FAN
ER
OZ
IC
OP
RO
TE
RO
Z
ICO
NE
OP
RO
TE
RO
Z
ICO
PALE
OZ
IC
O
EO
CA
MB
RIA
NO
QU
ATE
RN
R
IO
CE
NO
Z
ICO Aluvio
QHa
Cobertura detrito-latertica
TQ
Monzogranito
Granito Calado Charnockito Padre Paraso
GRANITO PS-TECTNICO
FAIXA MVEL
DOMNIO OCIDENTAL
GRANITOS SIN- A TARDITECTNICOS
GRANITO SINTECTNICO
GRUPO MACABAS GRUPO RIO DOCE
GranitoSoturno
LeucogranitoItaip
GranodioritoViana
LeocogranitoFasca
LeocogranitoCara
Granito Novo Cruzeiro
FormaoSalinas
FormaoCapelinha
Formao Concrdia do Mucur(qt - quartzito)
Nsn NiNv Nf
Nnc
Ns Ncp Ncm
Nc
GRANITOS TARDI- A PS-TECTNICOSSUTE INTRUSIVA AIMORS
UNIDADES TECTONOESTRATIGRFICAS
1000Ma
570Ma
65Ma
CONVENES CARTOGRFICAS
Drenagem rea urbana Estrada pavimentadaEstrada sem pavimentao
qt
CONVENES GEOLGICAS
OCORRNCIA MINERAL/SUBSTNCIA:ama - gua-marinha; be - berilo; c - caulim; crb - crisoberilo; qzr - quartzo rseo; tu - turmalina; tz - topzio.
Afloramento descrito
Ocorrncia mineral
Mina em atividade
Mina paralisada
Lavra rudimentar/garimpo em atividade
Lavra rudimentar/garimpo paralisado
Contato definido
Contato aproximado
Falha contracional (empurro/reversa) aproximada
Falha ou zona de cisalhamento indiscriminada
Fratura
Contato transicional
Superfcie de fluidez magmtica com mergulho medido Foliao com mergulho medido
Foliao milontica com mergulho medido
45
50
qt
UNIDADES LITOESTRATIGRFICASCENOZICO
Aluvio
TQ Cobertura detrito-latertica
PALEOZICOGRANITO PS-TECTNICO
Monzogranito
GRANITOS TARDI- A PS-TECTNICOS
Granito Calado
Charnockito Padre Paraso
NEOPROTEROZICOGRANITOS SIN- A TARDITECTNICOS
Granito Soturno
Granodiorito Viana
Leucogranito Cara
Leucogranito Itaip
Leucogranito Fasca.
GRANITO SIN-TECTNICO
Granito Novo Cruzeiro
GRUPO MACABAS
Formao Salinas
Formao Capelinha:
GRUPO RIO DOCE
Formao Concrdia do Mucur
QHa : depsitos aluviais arenosos, com cascalho e argila subordinados.
: depsitos inconsolidados, areno-argilosos parcialmente lateritizados, em superfcies aplainadas.
e mg cinza a creme, fino a mdio, isotrpico, composto essencialmente de plagioclsio, K-feldspato e quartzo.
e c : granito cinza-esverdeado a rseo, mdio a grosso, porfirtico, isotrpico ou com orientao de fluxo magmtico, com biotita e subordinadamente hornblenda. Os fenocristais no ultrapassam 5cm.
e pp : charnockito verde-escuro, grosso a mdio, porfirtico, isotrpico, com hornblenda e biotita.
Nsn : granito cinza- claro, mdio a fino, isotrpico a ligeiramente foliado com biotita. Os acessrios principais so muscovita, sillimanita e granada.
Nv : biotita granodiorito cinza, mdio, porfirtico, foliado, freqentemente seccionado por veios pegmatticos.
Nc : granito creme e esbranquiado, localmente cinza, granulao mdia, isotrpico e s vezes orientado, com biotita, com aglomerados de granada de at 2cm de dimetro e mais raramente sillimanita, muscovita e cordierita.
Ni : granito cinza-claro, a creme esbranquiado, mdio a grosso, porfirtico, geralmente com orientao de fluxo magmtico e s vezes isotrpico, com biotita e aglomerados de granada. Difere do Leucogranito Cara pela expressiva percentagem de fenocristais.
Nf : granito branco a creme, mdio, isotrpico, com alguma biotita, aglomerados de granada frequentes, cordierita e sillimanita
Nnc : biotita granito gnaisse, cinza-mdio com fenocristais eudricos ou facides. Migmatito com mesossoma de colorao cinza e composio monzograntica a granodiortica e neossoma quartzo feldsptico de colorao branca.
Ns : mica xisto cinza, fino a mdio, s vezes com fino bandamento, composto essencialmente de quartzo e biotita, com propores variveis de plagioclsio, muscovita, carbonato, granada, turmalina, grafita e sillimanita. Intercalaes subordinadas de calcissilictica, quartzo xisto e xisto grafitoso.
Ncp quartzito creme, branco e avermelhado, granulao fina a grossa, foliado, fssil a localmente macio, com sericita, muscovita, feldspato, biotita e turmalina, subordinadas intercalaes de quartzo xisto e sericita xisto so freqentes.
Ncm : paragnaisse cinza a cinza-esverdeado, granulao mdia a fina, composto essencialmente de quartzo, feldspato e biotita, com freqentes injees granticas e raras lentes anfibolticas; quartzito creme, granulao grossa a fina (qt); sillimanita-grafita biotita gnaisse xistoso; calcissilicticas.
e
e
e