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Reino Unido - Novembro 2009 - nº 83 GILBERTO GIL De volta à “Ilha do Norte”

Novembro 2009

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Revista Real

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Reino Unido - Novembro 2009 - nº 83

GILBERTO GILDe volta à“Ilha do Norte”

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A Real estáde casa nova!

Informação, entretenimento, serviçose interatividade ao alcance de um clique.

Real, cada vez mais presente no seu dia-a-dia.

www.revistareal.com

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10 Cataratas do Iguaçu

O destino preferido em viagens internacionais

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Editorial

Em turnê europeia desde o início de novembro, o cantor e com-positor baiano Gilberto Gil volta a Londres para um show no dia

19, no Royal Festival Hall, no Southbank Center, dentro da programação do Lon-don Jazz Festival.

Com o Concerto de Cordas, ao lado do filho, Bem Gil, e do maestro e violoncelista Jaques Morelenbaum, Gil promete aque-cer os corações da plateia num show mais acústico, sem, porém, deixar de tocar os grandes clássicos lançados em mais de 40 anos de carreira.

A Real bateu um papo com Gil sobre o novo show, família, política e Londres, cidade onde ele viveu entre 1969 e 1972, como exilado político, e o inspirou a com-por alguns de seus sucessos.

Da beleza poética das letras de Gil para as maravilhas naturais do Brasil, saiba que as Cataratas do Iguaçu foram o destino mais lembrado pelos leitores do jornal britânico ‘The Guardian’. As Cataratas receberam o Prêmio Viagem na categoria atrativo internacional, superando, entre outros, Machu Picchu, no Peru, e o Grand Canyon, nos Estados Unidos.

Não deixe de ler também, em Visão do Brasil, de Alberto Schneider, uma análise sobre a escolha do Rio de Ja-neiro como sede dos Jogos Olímpicos 2016. E uma entrevista com a diva do cinema francês Jeanne Moureau, que conversou com os colaboradores da Real no Rio de Janeiro, Cavi Borges e Luciano Vidigal.

Em Ensaio, o fotógrafo Rafael Reina apresenta uma bela visão da Turquia. A simplicidade e simpatia de seu povo foram captadas com sensibilidade e só podem ser vistas se você se aventurar fora dos tradicionais caminhos dos rotei-ros turísticos.

E para quem gosta de aventura, de preferência com muita lama, buracos e obstáculos no caminho, a Real traz uma matéria, de Devaldo Gilini Júnior, sobre o ‘International Adventure’, evento que trou-xe à Inglaterra um grupo de brasileiros que vive a vida no estilo ‘off-road’.

Boa leitura! Até dezembro.

Régis QuerinoEditor-chefe

Revista Real - nº 83 - Novembro 2009 147 Jack Clow Road - London – E15 3ARFone: 020 8534 6183

Editor-chefeRégis [email protected]

Diagramação e FinalizaçãoRaf Comunicação

IlustraçãoEdvaldo Jacinto Correia

Foto CapaPriscila Azul

Fotógrafo Rafael Reina (Reino Unido)

Marketing & ComercialAdriana [email protected]@revistareal.com

RedaçãoCarol Morandini (Reino Unido)Dayane Garcia (Reino Unido)Rafael Pieroni (Reino Unido)Tâmara Brasil (Reino Unido)

ColaboradoresAlberto Luiz Schneider (Brasil)Alessandro Freitas (Brasil)Cavi Borges (Brasil) Devaldo Gilini Júnior (Brasil)Eloyr Pacheco (Brasil)Giovana Zilli (Reino Unido) Jacqueline A. de Oliveira (Brasil) Luciano Vidigal (Brasil) Márcio R. Delgado (Reino Unido)

DistribuiçãoBR Jet [email protected]

Destaques do mês 6

Painel dos leitores 7

Reino Unido 8

Brasileiro na balada 14

Brasil 18

Capa 20

Cultura 22

28 Mulher

30 Ensaio

34 Motores

36 Esporte

42 Classificados

49 Mônica

50 Palavras Cruzadas

24 Jeanne Moreau

EnsaioFotográfico

Entrevista com a divado cinema francês

30Faces de umaTurquia oculta

A Real estáde casa nova!

Informação, entretenimento, serviçose interatividade ao alcance de um clique.

Real, cada vez mais presente no seu dia-a-dia.

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INFORME PUBLICITÁRIO

PROIBIÇÃO DA NEGATIVAÇÃO DO NOME NO BRASIL

Mais de 90 milhões de brasileiro(a)s (pessoas físicas e jurídicas), encontram-se endivi-dados e, com o seu nome nos cadastros

de negativação ao crédito (SERASA, SPC, dentre outros), por conta de dívida com bancos e institui-ções credoras.

Todavia, a Portaria nº 3, de 15/03/2001, da Secre-taria de Direito Econômico do Ministério da Justiça, nº 7, considera abusiva o lançamento e mantença do nome do devedor nos cadastros restritivos (SPC e SERASA), a partir do momento em que a questão está ser discutida em juízo. Caso contrário, o deve-dor poderá ser indenizado por perdas e danos.

Inclusive, a Sentença do Ilustre Juiz Federal, Dr. Luciano de Godoy, da 22ª Vara Federal Cível, de São Paulo, de 07/07/2000, tem efeito erga omnes, ou seja, com eficácia em todo território nacional brasileiro, quanto a não negativação do nome de qualquer pessoa, enquanto esta estiver discutindo a dívida em juízo.

Para além do Código de Defesa do Consumidor, Lei 8070/90, que em seu art. 52º, §1º, limita em 2% (dois por cento) os juros cobrados pelas instituições credoras e, em seu art. 42, que ordenada a não exposição do inadimplente ao ridículo, dentre outros imperativos favoráveis ao consumidor em geral.

Logo, MESMO ANTES DE PAGAR A DÍVIDA, toda pessoa física ou jurídica, ainda que não consumido-ra, ainda que estrangeira ou residente no exterior, pode obter mandado judicial para a exclusão do seu nome dos cadastros de restrição ao crédito (SPC, SERASA, dentre outros), num prazo não su-perior a 15 dias, bastando constituir um advogado para discutir a sua dívida em juízo.

Assim, resgata-se o mais precioso bem que se tem. O NOME!

Alexandra Lopes CunhaOAB/RJ 110628

OA 11065pe-mail: [email protected]

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DESTAQUES DO MÊS

Nove sobrevivem a acidente aéreoAeronave da FAB faz pouso forçado em igarapé; dois morreram

Nove pessoas sobreviveram a um acidente aéreo no Amazonas, no dia 29 de outubro, quando o avião modelo C-98 Caravan da FAB, com 11 pessoas a bordo, caiu entre as cidades de Cruzeiro do Sul (AC) e Tabatinga (AM). O suboficial Marcelo dos Santos Dias e o enfermeiro João de Abreu Filho morreram no acidente, depois que o piloto decidiu fazer um pouso forçado no igarapé Jacurapá. O avião levava quatro tripulantes e sete passageiros, alguns deles colabo-radores da Fundação Nacional de Saúde designados

para uma missão de vacinação do Ministério da Saú-de em aldeias do Vale do Javari, no Amazonas.

Segundo Diana Soares, “foram cinco minutos caindo, um desespero muito grande. A gente foi caindo, quando o piloto disse: ‘Quem confia em Deus reza’”, lembrou a sobrevivente em entrevista ao site G1. De acordo com ela, “o avião andava nor-malmente, foram 40 minutos de voo. Estava normal, quando, de repente, teve um barulho estranho e o avião começou a cair”.

Violência ofusca vitória do RioBatalha entre grupos rivais e polícia deixaram saldo de

42 mortos em outubro

Passada a euforia pela escolha da cidade para sediar a Olimpíada 2016, o Rio de Janeiro voltou às manchetes da imprensa internacional, mês passado, com a escalada da violência nos morros da cidade. Até o dia 31 de outubro, foram 42 mortos nas ba-talhas entre grupos rivais e a polícia, com direito até a derrubada de helicóptero da PM, que resultou na morte de três policiais.

Segundo a revista britânica “The Economist”, a violência no Rio é alimentada por uma competição singular no mercado de drogas, que leva a uma

disputa feroz por espaços. A publicação critica “os governos ruins que têm marcado a história da cida-de” e o envolvimento da polícia com os traficantes, através da venda de armas e execuções sumárias de suspeitos.

Para manchar ainda mais a já desgastada ima-gem da PM, o capitão Dênis Bizarro e o cabo Mar-cos Sales foram presos mês passado, após serem flagrados por câmeras liberando dois suspeitos de assaltar e matar o coordenador do AfroReggae, Evandro João da Silva.

Na Inglaterra, veto ao cuspeRisco da gripe suína faz Agência de Saúde emitir alerta

aos clubes de futebolA Agência de Proteção de Saúde da Inglaterra

pediu aos clubes de futebol do país que combatam o “desagradável” hábito dos jogadores de cuspir em meio aos jogos, pois isso poderia aumentar o risco de espalhar o vírus da gripe suína. O alerta foi feito após vários atletas de Blackburn e Bolton, clubes que atuam na Premier League, a primeira divisão inglesa, serem contaminados com o vírus. Outros profissionais ligados a essas equipes também estão doentes.

“Cuspir sempre é desagradável. É anti-higiênico,

especialmente se você cospe perto de outras pessoas. Os jogadores, como as outras pessoas, não cospem em lugares fechados. Não deveriam fazer isso no campo também. Se fazem isso perto de outros, sem dúvida pode aumentar o risco de contágio da doença”, falou o porta-voz da agência sanitária inglesa.

A liga inglesa, também por um porta-voz, declarou que, “quando se trata de assuntos relacionados à saúde, se guiará pelas autoridades pertinentes”.

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Bom saber que tem brasileiros que traba-lham no metrô (Real número 82). Quem sabe eles possam colaborar para me-

lhorar a educação de alguns funcionários, ingleses principalmente. Em duas situações fui discriminada por causa do meu sotaque de ‘foreigner’, quando eles fingem não entender o que você fala, mesmo que você repita a pergunta pela quarta vez seguida. Meu inglês certamente não é perfeito, assim como a atitude desse pessoal, que se acha bom demais por ter nascido aqui e falar inglês, mas não sabe dizer uma palavra sequer em outra língua.

Claudiana Soller SpoladoreLondres

Achei interessante a parte sobre brasileiros traba-lhando no metrô (Real 82), ainda ontem fui pergun-tado se sabia de outros brasileiros trabalhando pra

TfL mas não conhecia nenhum, se bem que a parte que trabalho é bem diferente da deles. Eu sou líder de desenvolvimento do site www.tfl.gov.uk e dono do www.listabrasil.co.uk, bela reportagem. Parabéns.

Rodrigo LopesLondres

Parabéns pelo novo site da Real. Prático para navegar e com muitas informações úteis para a comunidade brasileira.

Irineu SantosLondres

O website de vocês está fantástico, fácil de nave-gar, etc... Parabéns... xxx

Andrea Guimarães AmaralLondres

Participe do painel: Mande o seu email [email protected]

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8 novembro 2009

Brasileiros no mundo

O Rio de Janeiro sediou pela segunda vez a Conferência das Comunidades Brasileiras no Exterior, entre os dias 14 e 16 de outubro, tendo como objetivo manter diálogo entre os cidadãos

residentes fora do Brasil e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), por meio de representantes de cada país escolhidos pelas associações e participantes.

Foram três representantes do Reino Unido: Carlos Mellinger, presidente da Casa do Brasil em Londres, na mesa de Representação Política; Vitória Nabas, advoga-da da Nabas Legal, participando dos Serviços Consula-res e Regularização Imigratória; e Else Vieira, professora da Universidade Queen Mary, na mesa de Cultura e Educação. Para o quarto tema – Trabalho, Previdência e Saúde – os três contribuíram com demandas e relatórios.

Na área de Representação Política houve consen-so no que se refere à base cadastral para as eleições de Conselho de Representantes das Comunidades no Exterior, que passa de 12 representantes para 16 (quatro por região do globo), quem vota e quem pode se candidatar, idade mínima, tempo de residência no país, atribuição de direitos políticos, “além de ques-tões voltadas à formação de um conselho de cidada-nia, cadastramento consular, transferência do título de eleitor e a retirada da palavra ‘tipo de visto’ no formu-lário de matrícula consular, que não interessa nada ao consulado e só assusta os brasileiros sem documen-tos”, defende Mellinger.

Em relação à segunda mesa, Vitória Nabas des-tacou um ponto de maior debate. “Todos os países falam mal do serviço consular. Cada país tem suas ne-cessidades especiais, mas este fator foi muito levanta-do e será olhado pelo MRE”, afirma. Sobre imigração, foi discutida a criação de uma cartilha gratuita por país, que esclareça aos brasileiros tudo o que encontrarão no lugar que escolheram morar, pois muitos cidadãos deixam o Brasil sem informações sobre o destino.

Conferência no Rio de Janeiro debateu temas fundamentais para os cidadãos que moram fora do país

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Cultura e EducaçãoSegundo Else Vieira, a pauta mais discutida foi em

relação à língua portuguesa brasileira ser ensinada como herança. “Antes considerada a língua materna, agora essa passa a ser a herança deixada pelos pais aos filhos de brasileiros no exterior”, conta. “Isso é uma consequência direta da imigração e, portanto, esta questão do ensino precisa ser repensada.”

Nesse aspecto foi discutida a criação de escolas brasileiras bilíngues em cada país, facilitando o ensino e a reintegração do aluno de volta ao Brasil; a aplica-ção de exames supletivos e do Enem nos consulados brasileiros (aprovação consensual); um maior apoio a educadores e artistas pelo governo brasileiro, esten-dendo leis de incentivo também para fora do território nacional, e a disseminação dos pontos de cultura.

Alguns temas, porém, continuam sem prazo para serem resolvidos, como a revalidação do diploma ob-tido no exterior de volta ao Brasil, ou o diploma brasi-leiro para efetiva atuação profissional no Reino Unido; previdência social e assistência médica.

No geral, os três representantes viram de forma po-sitiva a conferência, com avanços alcançados desde o ano passado. Eles acreditam que o governo tem se mostrado mais ativo na questão dos brasileiros fora de casa, pois o número vem crescendo ainda mais, e que existe um desejo em melhorar a situação dos cida-dãos brasileiros no exterior. Porém, um ponto é certo: como tudo no mundo político, mudanças acontecem, mas leva tempo e a mobilização da comunidade é fundamental.

Carol Morandini

Mais informações, acesse o site:www.brasileirosnomundo.mre.gov.br. Todas as atas da conferência estão disponíveis na íntegra.

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Cataratas do Iguaçu em altaLeitores do ‘The Guardian’ apontaram o destino como

o preferido em viagens ao exterior

As Cataratas do Iguaçu, no Paraná, foram o destino mais lembrado pelos leitores do conceituado jornal britânico ‘The Guardian’, em concurso realizado pelo diário e que pes-

quisou as preferências dos leitores no momento de escolher lugares e serviços para suas férias.

A pesquisa ouviu mais de 19 mil leitores e constatou que, apesar da crise econômica que assola o mundo, os britânicos continuam consi-derando prioridade tirar férias. Foram dezenas de questões a respeito de companhias aéreas, hotéis, cidades britânicas, destinos curtos e longos, além de outros itens que traçaram o perfil do visitante e suas preferências.

As Cataratas receberam o Prêmio Viagem na categoria atrativo internacional. “A escolha dos in-gleses demonstra como Foz está consolidada como destino brasileiro no exterior. As Cataratas sempre ilustram as campanhas publicitárias da Embratur e já é o segundo destino mais visitado por turistas estrangeiros que vêm ao Brasil em busca de lazer”,

avaliou Jeanine Pires, presidente da Embratur.Na edição 2008 da pesquisa, o vencedor nessa

categoria foi Machu Picchu, no Peru, que esse ano ficou em terceiro lugar. “O resultado da pesquisa comprova a consolidação do nosso destino e é uma prova inequívoca de que estamos no caminho certo, na busca pela divulgação da região, espe-cialmente, junto ao público estrangeiro”, disse o secretário municipal de Turismo de Foz do Iguaçu, Felipe Gonzalez.

Nos últimos dois anos, o destino inovou e incre-mentou a divulgação com a campanha Foz Destino do Mundo, estratégia elaborada e levada a efeito pela prefeitura, Itaipu Binacional, ICVB (Iguassu Convention & Visitours Bureau) e Comtur (Conselho Municipal de Turismo).

A pesquisa do ‘The Guardian’ está disponível no site do diário: www.guardian.co.uk/travel/2009/oct/20/travel-awards-2009-winners

Texto e foto: Assessoria de Imprensada Prefeitura de Foz do Iguaçu

As Cataratas do Iguaçu deixaram para trás Machu Picchu, no Peru, e o Grand Canyon, nos EUA

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The Unionof Nations

Grupo de capoeira Ginga de Quilombo promove evento em Bethnal Green

O grupo de capoeira Ginga de Quilombo promove no dia 21 de novembro, na Oxford House, em Bethnal Green, o ‘The Union of Nations’, um evento com o intuito de divulgar a arte brasileira

e de promover a conscientização quanto à importância da paz e união entre as nações. Fundado em 1994 pelo mestre Israel, o Ginga de Quilombo tem cerca de 300 integrantes, segundo Hiram Ribeiro, integrante do grupo.

A programação do ‘The Union of Nations’ é varia-da e inclui apresentações de capoeira, dança do fogo e música. No dia 17 haverá um workshop que vai en-sinar aos participantes como fazer um berimbau, além do relato de mestre Israel sobre a história da capoeira.

No dia 18 haverá três workshops de capoeira, dança e roda de capoeira; no dia 19, dois workshops de capoeira e no dia 21, das 14 às 17 horas, a apre-sentação de uma peça teatral, exposição de quadros de capoeira, roda de capoeira com graduação de alunos, demonstração da orquestra de instrumentos e

barracas com comida brasileira e música ao vivo. A Oxford House fica na Derbyshire Street, em

Bethnal Green, London E2 6HG. Mais detalhes sobre o evento podem ser acessados no site do Ginga de Quilombo (www.capoeira4u.co.uk).

No Reino Unido, a capoeira também conquista adeptos de todas as idades

Mineiraconcorre ao Miss

Teen QueenGabriela Gatehouse participa

em concurso que tem votaçãopela internet

A mineira de Viçosa, Gabriela Gatehouse, 15 anos, está concorrendo ao título do Miss Teen

Queen UK 2010 e, para ser sele-cionada como uma das finalistas do concurso, tem que ser uma das mais votadas na eleição pela internet. Morando na In-glaterra há cinco anos, a garota também tem nacionalidade britânica, segundo a mãe, Jaílza Gatehouse, moradora em Hemel Hempstead, Hertfordshire.

Segundo o regulamento do Miss Teen Queen UK 2010, um grupo de 50 meninas tem suas fotos pu-blicadas no site www.missteenqueenuk.com durante duas semanas. Gabriela terá a sua foto exposta entre os dias 1º e 14 de novembro e se for uma das mais votadas, vai disputar a fase final.

Segundo Jaílza, Gabriela, que é estudante do ensino secundário no Reino Unido, está classifica-da para a fase final de outros três concursos: Miss Teen Galaxy UK 2010, que terá a final em março; o Mini Miss UK 2010, em Milton Keynes, e para o Miss Teen Photogenic UK 2010.

Gabriela Gatehouse sonha em disputar a final do Miss Teen Queen UK

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Brasileiro na balada

Os pratos do Bankete, preparados com o tempero e sabor típicos brasileiros, tem ganhado mais adeptos a cada dia. Se você ainda não conhece o restaurante, vale a pena dar uma passada por lá de terça a domingo para experimentar as novidades do menu. E, de quebra, assistir a um show de música ao vivo aos finais de semana ou aos jogos da fase final do Brasileirão.

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Emergência: disque 999Para contatar a polícia, bombeiros e ambulância. A chamada é gratuita

EmbratelLigações a cobrarpara o Brasil.0800 890 055

Consulado Brasileiro 3 Vere Street (quase esquina com Oxford Street)W1G 0DHTelefone: 020 7659 1550Fax: 020 7659 1554www.consbraslondres.com

Embaixada do Brasil32 Green Street, W1 – Marble Arch020 7499 [email protected]

Associação Brasileira no Reino Unido (ABRAS) Assistência jurídica e psicológica, agen-damento de consultas médicas e ou-tros serviços à comunidade brasileira.59 Station Road – NW10 4UX020 8961 3377 www.abras.org.uk

Casa do Brasil em LondresA nova associação brasileira em Lon-dres oferece, entre outros serviços, orientação jurídica e psicológica, servi-ços de intérpretes, tradução juramenta-da e convênios médicos e dentários. The Media Centre19 Bolsover Street London W1W 5NA020 7665 4430020 7665 [email protected]

Naz Vidas A ONG oferece acesso gratuito às clíni-cas que cuidam da saúde sexual, onde os pacientes contam com o auxílio de intérpretes e podem fazer exames que incluem testes de HIV, HPV, sífilis, go-norréia, hepatites A, B e C e clamídia. Serviço gratuito de apoio, assistência e aconselhamento sobre Aids. 30 Blacks RoadLondon W6 9DT020 8834 0232joserealnaz.org.ukwww.naz.org.uk

Projeto Latino-Americano para portadores de deficiência020 7793 8399www.ladpp.org.uk

Home OfficeImmigration &Nationality DirectorateWhitgift Centre Wellesdey Road – Croydon CR19 1ATConcessão e extensão de vistos:087 0606 7766Solicitação de formulário para extensão de visto: 087 0241 0645

Immigration AdvisoryService (IAS)Orientação jurídica em inglês sobre pedidos de vistos.County House: 190 Great Dover Street - 2º andarLondon SE1 4YB020 7967 1200www.iasuk.org

UK Concil for International Student AffairsInformações para estudantes estran-geiros sobre vistos, cursos,bolsas de estudo e assuntos relacionados ao

ensino no Reino Unido. 020 7107 9922www.ukcosa.org.uk

Citizens Advice BureauONG que oferece aconselhamento em diversas areas, com vários escritórios no Reino Unido.www.citizensadvice.org.uk

Gay Switchboard Informações sobre acomodação, ‘civil partnership’, imigração e legislação, entre outros. 020 7837 7324 (24h)

Consumer DirectO Consumer Direct funciona como uma espécie do nosso Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) do Reno Unido, orientando em relação aos direitos e a quaisquer problemas que o consumidor possa vir a enfrentar. Saiba mais no www.consumerdirect.gov.uk/

Money ClaimMoney claim é um serviço on-line que pode ser utilizado caso alguém lhe deve dinheiro. Você também pode receber orientações caso esteja sendo processado na justiça por débito. A página da Money claim na internet é www.moneyclaim.gov.uk

Legal Advice CentreO Legal Advice Centre promove orien-tação e informações práticas legais gratuitas acessando-se o site www.legal-advice-centre.co.uk/askus/

Aeroportos

Heathrow087 0000 0123

Gatwick087 0000 2468

Luton015 8240 5100

City Airport020 7646 0088

Stansted 087 0000 0303

Transport for LondonPlanejamento de jornada em metrôs, trens e ônibus.020 7222 1234www.tfl.gov.uk

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Visão do Brasil

Alberto Luiz Schneider

A escolha do Rio de Janei-ro como sede dos Jogos Olímpicos foi uma conquis-ta do Brasil, não obstante

encerre riscos e perigos. Escolhas de eventos dessa natureza são sempre políticas; - embora necessi-tem de amparo técnico - sinalizam tendências internacionais. Não é à toa que os últimos Jogos foram em Pequim, o que ocorreu justamente no período mais próspero da his-tória moderna da China. A escolha

do Rio para sediar as Olimpíadas de 2016 demonstrou que o país subiu alguns degraus na escala de prestí-gio. Não se trata de um fato isola-do. A decisão do Comitê Olímpico Internacional é a cereja do bolo.

Nos últimos anos, o Brasil se tornou um jogador de primeiro nível nos fóruns de política internacional, como atesta o prestígio do país na Rodada Doha, no G-20 e na ONU. As agências internacionais de risco concederam ao Brasil o título de “Investment Grade”, o que sinaliza a confiança na economia brasilei-ra concedida por instituições que evocam os princípios e os inte-resses do mercado internacional. Trata-se de gente que não rasga dinheiro. No plano interno, a eco-nomia cresce como há muito não se via, com um diferencial dos mais relevantes: cresce distribuindo ren-da. Razão pela qual uma legião de brasileiros tem ingressado na baixa classe média, experimentando o

gosto da cidadania e do consumo, ainda que limitadamente.

Empresas brasileiras fazem grandes aquisições internacionais, como a Vale (a maior produtora de ferro do mundo e segunda maior mineradora do planeta) ou a Friboi (a maior processadora de carne bovina do mundo). O Pré-sal - que poderá transformar o país um grande exportador de petróleo - e

as potencialidades da agricultu-ra - que já tornaram o país um dos celeiros do mundo - sinalizam para uma era de prosperidade, que pode se concretizar ou não, mas as condições estão dadas. Ainda no plano interno, há uma democracia com razoável grau de sofisticação institucional. (No Brasil, Lula mantém a Constitui-ção, recusando a tentação con-tinuista, enquanto na Venezuela e na Colômbia vemos Chavez, à esquerda, e Uribe, à direita, buscarem terceiros mandatos, o que remonta ao velho caudilhismo latino-americano).

Portanto, a escolha do Rio como sede das Olimpíadas de 2016 (como havia sido o caso da escolha de Pequim 2008) sinali-za um processo muito mais am-plo, do qual muitos brasileiros não se deram conta, por má

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informação, preconceito ou o velho complexo de vira-lata, que muitos insistem em não abandonar (e às vezes consubstancia-se no seu oposto, um ufanismo tolo).

Oportunidades e desafios

O Rio de Janeiro venceu uma batalha das mais relevantes. O impacto na cidade, talvez, só possa ser comparado à vinda de D. João VI, que transformou a provinciana cidadezinha colonial na capital de um Império transcontinental. Mas resta outra: organizar os Jogos e, sobretudo, reorganizar a vida urba-na, transformando os investimentos olímpicos em benefício à cidade, de modo a adensar a vida econômica e reduzir a pobreza e a violência.

É preciso reconhecer que o Rio foi escolhido apesar da violência, da infraestrutura precária, da rede hoteleira insuficiente, da poluição, do trânsito caótico, das favelas. Eis uma excelente oportunida-de para o Brasil experimentar coletivamente novos conceitos, valores melhores e uma nova mentalidade, mais ambiciosa, de enfrentamento das nossas ma-zelas históricas, da cultura da corrupção ao ciclo vicioso da desigualdade e da pobreza.

Os possíveis ganhos nos

níveis do emprego, na cultura, na segurança,

na educação, em infraestrutu-ra urbana são potencialmente

enormes, como a experiência de Barcelona (Olimpíadas 1992) ensi-na. Mas também são conhecidos os riscos. Por isso, se os bilhões a serem investidos forem capazes de gerar desenvolvimento, princi-palmente para os segmentos mais necessitados de políticas públicas de inclusão social, os Jogos terão cumprido seu papel e nós, os brasileiros, teremos consolidado uma nova era em nossa existência histórica.

Se, no entanto, criarmos elefan-tes brancos, a custos altíssimos, com poucos benefícios públicos, construídos antes para satisfazer os interesses das construtoras e a rede de corrupção pública e priva-da envolvidos, os Jogos nada mais serão do que a atualização do pas-sado vicioso. Mas se recusássemos a oportunidade, em nome desse passado, estaríamos atualizando a pequenez e a covardia desse mes-mo passado, de um país que se fez pequeno. É hora de pensar grande. Outro país precisa de outro Rio de Janeiro. Mais largo, mais generoso, mais igualitário e mais próspero... e tão brasileiro quanto!

Alberto Luiz Schneideré Doutor em História pela Uni-

camp. Foi Pesquisador Associado do Departamento de Português e

Estudos Brasileiros do King’s Colle-ge London). É Professor de História do Brasil da Unicastelo (São Paulo)

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Gilberto Gil volta a brindar o público europeu com uma turnê que vai passar, em três se-manas de novembro, por 11 cidades em oito países. Depois da Noruega, França, Bélgica e

Luxemburgo, a caravana do Concerto de Cordas se apresenta em Londres no dia 19, no Royal Festival Hall, no Southbank Centre, dentro da programação do London Jazz Festival.

Ao lado do filho, Bem Gil, responsável pelo violão e percussão, e do violoncelista e maestro Jaques Mo-relenbaum, Gil vai apresentar o novo show, de caráter mais acústico, mas que não deixa de trazer na pro-gramação os grandes clássicos de um dos maiores nomes da Música Popular Brasileira.

Entre tantos afazeres e às vésperas da gravação do primeiro DVD da filha, Preta Gil, no Rio de Janeiro, em outubro, o bom baiano, 67 anos e alma de meni-no, arrumou um tempinho na agenda para um bate-papo com a Real.

Régis Querino

Real - Gil, nessa turnê pela Europa você reencontra no palco o violoncelista e maestro Jaques Morelenbaum, com quem já tocou em 2005, na França e na Itália. O que o público pode esperar desse novo encontro?Gilberto Gil - O mundo encantado da música é feito com o milagre do encontro dos criadores. Eu, que tenho dedicado uma vida a encontrar aqueles com quem possa compartilhar meu amor pela música, tive um dia o prazer de cruzar o caminho do Jaquinho, ele também a vida toda dedicada a esse encontro. Em várias ocasiões pudemos estar juntos e junto a outros, a fazer a música que queremos, que amamos. Agora vamos fazê-lo a três, eu, Jaquinho e Bem, meu filho que começa a sua busca do encontro musical. Será, por certo, com imenso prazer que nos encontramos para levar, a todos que vierem nos assistir, um pouco desse eterno milagre da canção.

Real - Como foi a escolha do repertório para o Con-certo de Cordas? GG - Jaquinho trouxe sugestões, Bem outras tantas e as que eu mesmo queria incluir. Fomos fazendo uma seleção, vendo as que ficavam melhor pra tocar e assim foi, com muita naturalidade.

Real - Mesmo sabendo que esse show tem carac-terísticas distintas, é natural que seus fãs também

Londres no embalo de GilCantor e compositor baiano apresenta o Concerto de Cordas, ao lado do filho, Bem Gil, e do maestro Jaques Morelenbaum

queiram ouvir seus clássicos. Há espaço na progra-mação para um ‘revival’?GG - Não só uma mas muitas revisitas a músicas das mais diversas épocas de minha carreira que ganha-ram agora, como esse novo formato de Concerto de Cordas, outra forma.

Real - Você disse que seu filho, Bem Gil, “começa a sua busca do encontro musical”. Você vê algo em comum entre você, na época em que buscava esse encontro musical, e o Bem Gil?GG - Temos muito em comum para além da musi-calidade pois temos temperamento parecido, somos calmos e ponderados. Agora, o momento do mundo é outro e Bem tem sua própria personalidade e gostos.

Gil volta a brindar os europeus com uma

turnê que vai passar por oito países

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21novembro 2009

Londres no embalo de GilCantor e compositor baiano apresenta o Concerto de Cordas, ao lado do filho, Bem Gil, e do maestro Jaques Morelenbaum

Eu espero que ele vá longe na sua carreira musical.Real - Filhos (Gil tem sete) de grandes estrelas do ‘show business’ normalmente acabam seguindo os passos dos pais famosos. Até que ponto você influenciou na escolha de seus filhos?GG - Meus filhos que aderiram à carreira musical – Nara, Preta, Bem e agora José – o fizeram por escolhas próprias e em momentos distintos, apesar de que acho que ver uma casa sempre cheia de música e músicos certamente exerce, além de influência, um certo fascínio.

Real - Gil, nessa turnê europeia serão oito países e 11 cidades em três semanas. Cada lugar certamente tem uma lembrança em sua carreira, mas Londres tem um significado especial, afinal, você morou aqui de 1969 a 1972, quando viveu o exílio. Que lembran-ças, boas e más, você guarda daqueles tempos?GG - Como você disse, tenho lembranças boas e más do período em que vivemos em Londres, mas tendo a lembrar das coisas boas, o universo crescendo pra mim, o contato com o pop britânico, novas experiências.

Real - O que mais te impressiona quando volta à cidade, levando-se em conta as lembranças da Lon-dres daquela época?GG - Houve um empobrecimento da população, como dizem os ingleses, os “nouveau poor”, mas Lon-dres é uma cidade e tanto com muito a ser visto, suas galerias de arte, seus museus, seus restaurantes.

Real - Tem algum lugar em especial que você não deixa de visitar quando vem a Londres?GG - Muitas vezes a correria das turnês não nos deixa muito tempo livre para passeios, mas mesmo de se ver pela janela do carro ou do hotel, os parques ingle-ses merecem sempre ser (re)visitados. Como eu citei na letra de ‘Back in Bahia’, “... do verde também tão lindo dos gramados campos de lá. Ilha do Norte...”

Real - Não apenas numa perspectiva musical, mas também política, você vivenciou momentos distin-tos de nossa história: de exilado político a Ministro da Cultura do governo Lula. A imagem do Brasil no exterior foi fortalecida neste governo, mas os pro-blemas sociais, a violência e os escândalos de nossa classe política continuam nas manchetes. Como você vê esse Brasil 2009?GG - Apesar dos pesares, vejo com otimismo e acho

o Brasil hoje muito melhor do que nos últimos tempos. Real - Depois de ser vereador em Salvador e Minis-tro da Cultura, você ainda se vê ocupando algum cargo político no futuro?GG - Não tenho planos para a vida na política, mas não descarto nada.

Real - De volta ao mundo sonoro, ano que vem tem Copa do Mundo. Em 1998 e 2006 você gravou músicas especiais para as Copas da França (Balé da Bola) e Alemanha (Balé de Berlim), respectivamente. A seleção de Dunga te inspira uma canção? GG - As seleções brasileiras quase sempre são inspi-radoras, mas ainda não pensei nesse assunto.

Fotos: Priscila Azul

No repertório do Concerto de Cordas, Gil também vai revisitar os grandes sucessos gravados em mais de 40 anos de carreira

Se a bola da seleção de Dunga ainda não o motivou a compor, inspiração não vai faltar a Gil para o:

Concerto de CordasRoyal Festival HallSouthbank CentreBelvedere Road – London SE1 8XXQuando: 19 de Novembro, às 19h30Ingressos: De £10 a £37.50 pelo sitewww.southbankcentre.co.uk

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22 novembro 2009

Crônica

MaríliaPêra,divaousanta?

por Luciano Vidigal

Há algumas semanas, fiz uma participação numa novela da Rede Globo. Fui convidado para interpretar

uma cena da vida real. A persona-gem da atriz Marília Pera passeava pela orla do Rio de Janeiro e sua bolsa era roubada por mim. Marília conquistou respeito e fama atra-vés dos trabalhos em que desen-volveu ao longo de sua carreira. Trabalhos estes como “Pixote”, de Hector Babenco, e “Central

do Brasil”, de Walter Salles, filmes de importância para a história do cinema brasileiro.

Antes mesmo de gravar a tal cena, lá estava ela em seu cama-rim. Minha musa, minha diva do teatro, cinema e TV brasileiros, fonte inspiradora de talento para minha geração e mentora maior do meu grande mestre, fundador do grupo Nós do Morro, Guti Fraga. Lembrei-me da época em que es-tudava teatro e me deparava com o abismo que existia entre alguns monstros sagrados e os meros mortais, o conflito do questiona-mento sobre a imagem de alguns artistas comparada à imagem

sagrada de uma santidade.Gravando! - grita a figura autori-

tária do diretor. Não consigo olhar nos olhos. Busco um esforço para contracenar com uma das maiores atrizes brasileiras. Com a força do deus maior das artes, Dionísio, a cena acontece de uma forma mágica e verdadeira, que incons-cientemente Pêra me acerta uma bolsada verdadeira.

Corta! - finaliza o diretor, satis-feito com a realidade cênica.

Lembro-me da realidade da cena através de uma dor de cabeça que transparece na minha expressão facial. Pêra percebe e demonstra uma preocupação com o meu incô-modo. Ela aproxima-se em silêncio, leva suas mãos à minha cabeça e inicia um carinho, levando minha cabeça sobre os seus peitos. Os figurantes presentes, que interpreta-vam passantes na cena, trocavam olhares, sorrisos, curiosidades e despertavam interesses pelo privilé-gio humano que eu estava receben-do naquele momento.

Esse foi o meu maior momento de ápice emocional. Lembrei-me de uma cena antológica do cinema

brasileiro, no filme “Pixote”, em que uma prostituta, interpretada por Marília Pêra oferece seu seios, sob uma atitude matriarcal, para um menino de rua, interpretado por Fernando Ramos, um ex- me-nino de rua na vida real. Na cena, Pixote necessitava finalizar o seu sofrimento de fome como se fosse um bebê que depende do leite da mãe. Pixote mama nos seios da prostituta em silêncio. “Pixote” foi o primeiro filme que despertou a mi-

nha paixão pelo cinema brasileiro.Volto à realidade e Marília Pêra

continua acariciando minha cabeça. Confesso que não imagino a emo-ção que o ator Fernando Ramos sentiu no momento da cena, mas me igualei a ele, me lembrei dele, me senti como ele. Eu era o “Pixo-te”, obra marcante na filmografia da minha vida. A vida e a arte não se separam. O vigor do acaso se encontra de forma impressível. O carinho da atriz Marília Pêra, diva ou santa, permanecerá gravado na eternidade do meu inconsciente.

Luciano Vidigalé ator e diretor de cinema

CULTURAC

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A atriz francesa Jeanne Mo-reau foi ao Brasil no mês passado,onde recebeu uma homenagem no Fes-

tival de Cinema do Rio de Janeiro, que exibiu dois documentários sobre sua vida e carreira. A grande dama do cinema francês também aproveitou a presença no festival para apresentar um dos seus mais recentes filmes, “Mais Tarde, Você Vai Entender”, do diretor israelense Amos Gitaï.

Ao longo dos mais de 60 anos de carreira, Jeanne Mou-reau, 81, trabalhou com gran-des nomes do cinema mundial, como Antonioni, Godard, Fran-çois Ozon, Jaques Rivet, Amos Gitaï e Cacá Diegues, entre ou-tros de nacionalidades distintas. A atriz retornou ao Brasil após trinta anos, quando esteve por lá para filmar “Joanna Francesa”, de Cacá Diegues.

Durante sua estadia no Rio, ela visitou vários lugares, sempre ao lado de Cacá Diegues, mas um lu-gar em especial chamou bastante a atenção da atriz na sua passa-gem pela capital carioca: a visita à favela do Vidigal, para conhecer o grupo Nós do Morro. Durante sua visita, os colaboradores da Real, Cavi Borges e Luciano Vidigal, “en-quadraram” a diva num beco do morro e bateram um papo sobre a carreira da atriz.

Ao final do bate-papo com a dupla, Jeanne Moreau foi sauda-da pelo Nós do Morro com um grupo de percussão do Morro do

Homenageada no Festival de Cinemado Rio, Jeanne Moreau foi conhecer o pessoal

do Nós do Morro, no Vidigal

Vidigal, pode passear tranquila e conhecer o cotidiano da favela de perto.

Real - Jeanne, qual a sua con-cepção de ser atriz?Jeanne Moreau - É ser uma mangueira que conduz a água do

diretor para regar as plantas da melhor forma possível.

Real - Que personagem marcou a sua vida e carreira?Jeanne Moreau - A minha principal lembrança foi no papel de Catherine, ao lado dos dois rapazes (os atores Oskar Werner e Henri Serre) no hoje clássico “Jules et Jim”, filme de 1962, di-rigido por François Truffaut. Ali eu

iniciava a parceria com a Nouvelle Vague, movimento do cinema francês surgido no início dos anos 1960, e no qual me tornei uma das principais atrizes.

Real - Que filme dos quais você trabalhou destacaria como o seu

preferido?Jeanne Moreau - O filme pre-ferido é sempre o próximo. A gente tem que olhar para frente. “O cinema existirá para sempre”. É assim que eu trabalho com as pessoas e no trabalho recente com diretores como Amos Gitaï, que me devolveu uma energia magnífica e a oportunidade de interpretar personagens maravi-lhosos e diferentes.

Jeanne Moreau e Cacá Diegues, que a dirigiu no filme “Joanna Francesa”

Cul

tura

Cinema por Luciano Vidigal e Cavi Borges

Divadocinemafrancêssobeomorro

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Real - Você prefere trabalhar em filmes de alto ou baixo orça-mento?Jeanne Moreau - Eu trabalho em grandes filmes para ganhar dinheiro, mas minha paixão ainda

são os pequenos filmes sobre casais e dramas familiares. Cito como exemplo um filme indepen-dente francês, “Welcome”, onde os problemas do país (França)são retratados no relacionamento do casal.

Real - Qual a sua recomendação para os atores que estão come-çando a carreira?Jeanne Moreau - Sejam claros e coerentes. Tenham calma e au-dácia, comecem cedo a trabalhar

e não deixem de estudar os clássicos. São essas pala-vras que me classificam no ofício de atriz. Real - Qual foi o maior legado da sua carreira?

Jeanne Moreau - Foi cruzar com pessoas incríveis e ter novas expe-riências.

Real - Você á uma atriz que atra-vessou gerações.O que acha do cinema atual?

Jeanne Moreau - Sou uma atriz que busca novos conhecimentos e destaco a importância de ser cinéfila e acompanhar as mudan-ças que o cinema vai sofrendo ao longo dos anos. Vim para o Brasil fazer o filme do Cacá por causa do meu interesse pelo Cinema Novo, volto agora por causa desse novo cinema brasi-leiro que está surgindo. Refiro-me ao filme “Cidade de Deus” e ao projeto “5 Vezes Favela,agora por nós mesmos”.

Real - O que te chamou atenção no Brasil?Jeanne Moreau - Estou hospe-dada na casa de uma pessoa que tem muitos livros sobre a histó-ria do Brasil e lendo esses livros descobri muitas coisas interessan-tes que não sabia. Aqui descobri muita coisa. Como a cachaça, por exemplo.

A diva do cinema francês foi recebida com festa pelo pessoal do Nós do Morro

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Cul

tura

Mondo HQB por Eloyr Pacheco

Pixu e Umbrella Academy foram lançadasem São Paulo e Belo Horizonte

Duas novidades no mundo das HQs foram lançadas no mês passado no mer-cado brasileiro, reunindo

o talento de uma galera multicul-tural: dois brasileiros, uma italiana, um grego e um norte-americano. O Mondo HQB apresenta os lan-çamentos aos leitores da Real.

PixuUm trabalho experimental dos

irmãos Fábio Moon e Gabriel Bá (que ganharam o Prêmio Jabuti, desenharam roupas para a Daslu

Quadrinhosnovosemfolha

ram juntos na premiada publicação 5. A história foi escrita e desenhada pelos quatro, cada um com seu próprio estilo, que foram se alternando na sequência da obra e conseguiram um resultado coeso para a edição.

É uma história de terror, em um prédio amaldiçoado e que começa a se voltar contra seus moradores. O trabalho foi publicado independentemente pelos autores no ano passado, em duas edições, mas está sendo lançado agora pela Dark Horse em edição única de luxo. É esta versão que vem para o Brasil. A obra nunca foi publicada em língua portuguesa.

O lançamento oficial aconteceu em Belo Horizonte, no dia 10 de outubro, no FIQ (Festival Internacio-

e foram os primeiros brasileiros a receber o Prêmio Eisner) com a italiana Becky Cloonan (desenhista de DEMO e American Virgin) e Va-silis Lolos, um autor grego. Esses quatro jovens autores já trabalha-

nal de Quadrinhos) e em São Pau-lo, no dia 14 de outubro, na FNAC Pinheiros, com a presença dos irmãos Gabriel Bá e Fábio Moon.

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27novembro 2009

PIXU Editora Original: Dark Horse Formato: 16,5 X 24,0 cm Estrutura: 240 páginas, PBHistória: Becky Cloonan, Fábio Moon, Gabriel Bá e Vasilis Lolos Arte: Becky Cloonan, Fábio Moon, Gabriel Bá e Vasilis Lolos Público: Juvenil/Adulto Preço de Capa: R$ 18,50 www.devir.com.br

Umbrella Academy Escrita pelo vocalista da banda

My Chemical Romance, Gerard Way, e desenhada por Gabriel Bá, Umbrella Academy conta a história de um grupo de jovens com poderes especiais. Mas o que faz de Umbrella uma história em quadri-nhos única é sua mistura incomum de elementos. A começar por seus autores, um astro pop com uma vocação para escrever quadrinhos e um dese-nhista brasileiro de quadrinhos alternativos que ganhou status de astro pop do mundo das HQs.

Essa série premiada já teve uma continuação lançada este

ano nos Estados Unidos e tem outra programada para o ano que vem. Assista ao vídeo da conver-sa entre Gabriel Bá e Gerard Way promovendo o lançamento do livro em: www.devir.com.br/hqs/

index.php O lança-

mento oficial aconteceu em São Paulo, no dia 07 de outu-bro, na FNAC Pinheiros, e em Belo Horizonte, no dia 09 de outubro, no FIQ (Festival Internacional de Quadri-

nhos), também com a presença de Gabriel Bá.

THE UMBRELLA ACADEMY: SUÍTE DO APOCALIPSEFormato: 16,5 cm × 24,0cmEstrutura: 192 páginas coloridas Editora original: Dark Horse ComicsHistória: Gerard WayArte: Gabriel Bá

Eloyr Pachecoé editor, quadrinhista e criador do

site Bigorna (www.bigorna.net)

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28 novembro 2009

Mul

her

Celulite. Definição: célula gordurosa inflamada e inchada por excesso de toxinas. Hoje em dia,

quem não tem? O que podemos fazer para evitar ou prevenir? Atividade física é muito importante, boa hidratação também, mas com alimentação conseguimos muito progresso no controle da celulite.

Alguns alimentos aevitar e outros a priorizar

Evite os carboidratos refinados, entenda isso como: macarrão, doces, pães e farinha branca. Evite também gordura saturada (frituras, gor-dura animal, carnes gordas) e a gordura trans, biscoitos recheados, margarina e sorvetes cre-mosos. Não coma alimentos como margarina, frios, mel, fast food, alimentos industrializados, salsicha, salame, mortadela, glutamato mo-nossódico, queijos amarelos e cafeína, além de evitar ingerir bebidas alcoólicas.

Coma proteínas de qualidade: peixes, ovos caipira, quinoa, tofu. Inclua alimen-tos que têm gorduras saudáveis em sua composição: linhaça, nozes, azeite ex-tra virgem. Eles são ricos em ômega 3 , gordura de atividade antiin-flamatória. E também amên-doas, castanhas e castanha do Pará, que são ricas em selênio, um antioxidante, e protegem o colágeno garantindo a firmeza da pele.

Consuma sem-pre frutas ver-melhas (cereja, amora, mo-rango, açaí, framboesa, uva preta). Essas frutas são ricas em protoantocianidi-na, substância que protege os vasos san-guíneos e linfáticos. Outras frutas importantes são maçã,

MULHER

Celulite, nossa eterna guerraSaiba como a boa alimentação pode combater uma das maiores

inimigas das mulheres

pera, grape fruit, pêssego e ameixa, que têm atividade antiinflamatória,

prevenindo a inflamação das células gordurosas.

As leguminosas (feijão, ervilha, lentilha, grão de bico) também

exercem uma importante função na prevenção da celulite. Elas fa-

vorecem o bom fluxo intestinal, têm baixo índice glicêmico (não deixam a glicemia subir rapidamente, evitando inflamação nas células gordurosas).

Abuse de brócolis, couve-flor, cou-ve de Bruxelas, repolho e rúcula, que são altamente desintoxican-tes e antiinflamatórios também. Assim como a canela, cravo, noz moscada, louro, pimenta, orégano, salsa , alecrim, tomi-

lho, alho e limão.Beber bastante água

também é importan-te, pois é o líquido mais

desintoxicante do planeta. O consumo adequado de água

evita retenção de líquido, que é o que potencializa a celulite. Evite

refrigerantes, mate e bebidas alcoóli-cas, pois esses líquidos intoxicam.Sal também é um grande inimigo, pois em excesso gera retenção de líqui-dos e inflamação das células. Use com moderação. O corpo suporta no máximo 5 gramas de sal por dia. Portanto, quando for prepa-rar sua refeição, coloque sempre o sal como último ingrediente.

Enfim, temos todos os recursos para evitar ou mini-mizar essa inimiga das mulhe-res. Comer bem, dormir bem

, ficar sempre hidratada e desintoxicada, tudo isso junto nos fortalece e rejuvenesce.

Jacqueline Oliveira

Nutricionista

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Ens

aio

ENSAIO

Turquia morro acimaEm suas andanças por Kusadasi, o repórter fotográficoRafael Reina descobriu a Villa Konak, reduto que revelou umpaís não visto nos cartões postais

Eram 9 horas da manhã de um domingo, faltavam apenas algumas horas para o check-out do hotel onde estava hospedado. Naquela noite já estaria de volta a Londres, depois de uma semana em

terras turcas. Estava, na verdade, um pouco frustrado e, apesar de ter ido a trabalho, esperava curtir um pouco mais da cultura local. Nos dias em que estive em Kusa-dasi, litoral oeste do país, o que encontrei foi uma cidade organizada para receber turistas do Reino Unido – com pubs passando futebol inglês num telão durante a noite e garçons nas portas dos restaurantes te convidando para o english breakfest a cada passo pela manhã.

Enfim, como já estava conformado que partiria sem muito para contar sobre os turcos , no último dia acordei mais cedo, peguei minha câmera e fui para o centro de Kusadasi no intuito de comprar algumas lembranças. Chegando lá, me dei conta que era muito cedo para fazer compras, já que era domingo e as lojas abririam um pouco mais tarde. Como as barracas ainda não esta-vam montadas, tive a oportunidade de avistar uma longa escadaria que levava morro acima e que antes estava encoberta por prateleiras de badulaques à venda. Resolvi subir e, ao chegar ao topo, percebi que eram os degraus que levavam ao mundo pelo qual eu procurei encontrar a semana toda.

Era como se eu tivesse subido o morro no Rio, a di-ferença era que ali não havia nada que pudesse oferecer perigo; pelo contrário, a atmosfera era de total tranquili-dade e harmonia. Nas duas horas que estive ali consegui interagir com gente que, apesar de não falar outra língua, a não ser o turco, me permitiu retratar momentos singe-los e únicos de um cotidiano fora do cartão postal.

As crianças Num primeiro momento passei despercebido em meio

à comunidade. Mesmo porque não tenho cara de estran-geiro europeu e, na verdade, poderia facilmente ser mais

um rosto turco pelo bairro. Mas o tamanho da câmera acabou chamando a atenção da molecada que brinca-va pelas ruas. Por onde eu passava era assediado com pedidos de crianças querendo ser fotografadas, o que

acabou rendendo algumas boas imagens.

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31novembro 2009

O engraxate Depois de meia hora fotografando pelo bairro, cheguei num pequeno centro onde os homens bebiam e

conversavam nas calçadas. Ali encontrei esse senhor engraxando sapatos com extremo profissionalismo e dedicação. Aproveitei uma pausa, enquanto ele alcançava outro par de sapatos, e através de gestos pedi autorização para fotografá-lo enquanto trabalhava. Ele fez um pequeno movimento com a cabeça e continuou concentrado no ofício enquanto eu clicava.

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32 novembro 2009

Ens

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A padariaComo tudo ia acontecendo a cada esquina que eu virava, dessa vez percebi vozes e risadas altas que vinham da

pequena padaria, do outro lado da rua que acabara de entrar. Eram homens que trabalhavam falando e rindo alto em meio a nuvens de farinha de trigo. Entrei e me identifiquei como fotógrafo brasileiro, o que acabou sendo motivo de festa - quando é que eles iam imaginar que algum dia iria aparecer um brasileiro querendo fotografá-los na padaria?

Pedi para acompanhar a manufatura e acabei passando mais de meia hora capturando todo o processo. O pão saía literalmente da boca do forno direto para uma janela, onde era vendido fresco para os locais. No final, super orgulhosos, me deram um pão e agradeceram pelas fotos, que mais tarde seriam mandadas para o en-dereço de email do filho do primo do fulano que morava na vila.

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33novembro 2009

O anciãoNo caminho de volta para o hotel, já quase na saída da vila, me deparei com um senhor sentado na porta da

sua casa caçando moscas, literalmente. No momento em que ia me aproximando pra fazer o primeiro contato, vi uma garota descendo a rua em sua direção. Ela se curvou, pediu benção e antes de partir ganhou uma bala do senhor – não tive dúvida e registrei o momento.

Antes de tentar me comunicar fui presenteado com um caramelo também. Sempre sorridente, ele tenta-va me dizer alguma coisa, até que tirou a meia e mostrou a cicatriz de uma operação recente no tornozelo. Aí percebi que seu passatempo era assistir a rua empunhando seu mata-mosca e interagir com as pessoas que passavam enquanto se recuperava.

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Aventura promovida pela Trailway Eventos Off-Road levou proprietários e fãs da marca à lendária fábrica de Eastnor Castle, onde

eles puderam testar os modelos 2010 ainda não lançados no Brasil

MOTORESM

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Onze brasileiros – entre eles quatro mulheres – viveram um sonho, no final de setembro, durante uma aventura na Inglaterra. Esses fãs da marca e apreciadores do off-road se

familiarizaram com tudo de melhor que a Land Rover poderia oferecer. O International Adventure - Land Rover Experience, realizado pela Trailway Eventos Off-Road, teve como foco conhecer a lendária fábrica em Solihull e os Experience Centers, um junto à fábri-ca e outro em Eastnor Castle, uma gigantesca área de cerca de 5 mil acres com diversas trilhas e níveis de dificuldades variados para testar três modelos ainda não lançados no Brasil.

Segundo Luis Fernando Carqueijo, diretor da empresa que acompanhou o grupo, o resultado não poderia ter sido mais gratificante e o principal objetivo foi alcançado: promover uma experiência única aos clientes, dentro da missão de disseminar o estilo de vida off-road. “Fomos o primeiro grupo de brasileiros a visitar a fábrica de forma organizada. Obviamente outros brasileiros já estiveram lá, mas a maioria era ligada ao mercado (concessionárias e vendedores) e poucos eram pessoas comuns que não têm envol-vimento profissional com a marca, como foi o nosso caso. Os próprios funcionários e instrutores elogiaram a nossa iniciativa”, explica Carqueijo.

Na fábrica conheceram a linha de montagem altamente robotizada, com a mais alta tecnologia de produção e maquinários. Entre eles, uma prensa gigantesca (pesa 5.500 toneladas e ocupa uma área de 500m2), uma das maiores da indústria automobi-lística mundial, que molda chapas de aço e alumínio dos veículos, as transformando em capôs, portas, etc. Para contrastar presenciaram também a linha de montagem do Defender - um ícone do universo fora de estrada - feito de maneira quase “artesanal”, comparando-se com os demais.

O grupo pode testar os modelos 2010 do Defen-der, Discovery 4, Range Rover Vogue e Range Rover Sport pelas pistas e trilhas do Centro de Experimen-tação em Solihull. Os obstáculos levaram os veículos ao limite com inclinações laterais de 30º, subidas e descidas de 45º, travessias em trechos alagados, erosões e pontes. Na área ao redor do Castelo de Eastnor puderam fazer um percurso de cerca de 90 quilômetros com belas paisagens e “trilhas naturais”, como atoleiros, erosões, aclives, pedras e demais obstáculos já conhecidos pelos off-roaders.

“Foi um verdadeiro sonho a oportunidade de dirigir e testar o desempenho destes veículos, com o volante do lado direito e com grande capacidade off-road. Tí-nhamos um instrutor que ficava ao lado explicando os

Land Rover Experience na Inglaterra

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Castle foram interessantes e permitiram apreciar pai-sagens muito bonitas.”

Luciana Bragante, empresária - “A iniciativa da Trailway foi o máximo, bem organizada. Trabalho com indústria e foi muito proveitoso ver os maquinários e linha de produção. Durante os testes, mesmo para quem não é do off-road, a segurança e assistência foram excelentes. Em trechos de maior dificuldade, tínhamos total segurança na condução dos veículos. Dos carros que pilotei, amei o Range Rover, o melhor carro que conheci até agora.”

recursos tecnológicos e dicas de condução. De todos os modelos, o Discovery 4 foi o mais elogiado. O novo motor trouxe ainda mais potência e força, ganhou novas frente, lanternas traseiras e painel e ficou mais bonito e harmonioso em relação às linhas da carroce-ria”, disse Carqueijo.

O grupo foi formado por empresários e profissio-nais liberais. Apesar de heterogêneo, a sintonia era total, pois a maioria era off-roader experiente. O roteiro da viagem se estendeu também aos principais pontos turísticos da Grã-Bretanha. Saindo da terra e entrando no asfalto, os participantes visitaram algumas atrações em Londres, como o Palácio de Buckingham e o Mu-seu de Cera Madame Tussauds, além de conhecerem Oxford e outros pontos turísticos.

O International Adventure - Land Rover Experience foi promovido pela Trailway Eventos Off-Road e teve parceria com a The Specialist 4x4 Service e Queens-berry Viagens Especiais.

Devaldo Gilini JúniorEditor da RICTV – Record

[email protected]: Divulgação Trailway

Confira alguns depoimentosJosé Roberto Vaz, empresário - “Há 10 anos sou usuário da marca e foi excepcional poder conhecer a linha de produção, acabamento e principalmente os maquinários e a tecnologia de ponta. Voltei com outros olhos para minha empresa e foi enriquecedor também neste sentido. As trilhas foram incríveis e fi-quei impressionado com o Discovery 4. A dirigibilida-de, as mudanças no painel e todas as modificações se sobressaíram.”

Irineu Franscisco da Silva, juiz de Direito - “Foi ótimo conhecer o berço onde são montados os carros que apreciamos e a fábrica em Solihull, um marco de histórias. Os prédios foram construídos antes mesmo do primeiro Land Rover e versões históricas estavam expostas, como o Range Rover usado pelo Príncipe Charles. Os testes por trilhas naturais em Eastnor

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Grupo também conheceu o Experience Center de Eastnor Castle Trailway, uma das pioneiras em levar brasileiros proprietários e fãs da marca à Inglaterra

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36 novembro 2009

Real Esporte Clube

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Gaúcho ganha o Golden Foot

Ronaldinho Gaúcho conquistou o Golden Foot de 2009, prêmio que celebra o conjunto da obra da carreira de jogadores com pelo menos 28 anos. O craque superou Buffon (Juventus), Henry (Barcelo-na) e Raúl (Real Madrid) na eleição e ganhou o prêmio em Mônaco, no mês passado. Além de receber um pé dourado, o ex-gremista mar-cou suas pegadas na Calçada da Fama do evento. O site do Golden Foot recebeu um total de 158.470 votos. Ronaldinho ganhou 43.755

Vieri vai jogaro Paulistão

O Botafogo de Ribeirão Preto anunciou mês passado a contrata-ção do atacante italiano Christian Vieri, 36 anos, para a disputa do Paulistão 2010. Vieri, que dispu-tou as Copas de 1998 e 2002, havia decidido pendurar a chuteira depois de defender o Atalanta na temporada passada. Outros “medalhões” também pretendem brilhar no estadual de São Pau-lo. O Rio Branco, de Americana, anunciou o atacante Luizão, 33,

Parreira voltaà África

Carlos Alberto Parreira assumiu novamente o comando da África do Sul no final de outubro, depois da demissão de Joel Santana, que perdeu oito dos nove últimos jogos à frente da seleção. Parreira, que dirigiu a seleção sul-africana entre janei-ro de 2007 e abril de 2008, quan-do deixou o cargo por motivos de saúde de sua mulher, vai comandar os Bafana Bafana na Copa 2010. “Não espero tapete vermelho nem rosas vermelhas. Sei que há uma dissidência, mas eu serei o téc-nico e temos que nos unir para fazermos um bom trabalho”, disse Parreira, sobre a rejeição que so-fre por parte dos torcedores.

Mundial feminino no Brasil

A Fifa confirmou para março ou abril de 2010 a realização do primeiro Campeonato Mundial Interclubes feminino, em Santos. Agora, as seis confederações continentais ligadas à FIFA ( Con-federação de Futebol da Amé-rica do Norte, Central e Caribe; Confederação Sul-Americana de Futebol; Confederação de Fute-bol da Oceania, Confederação da África, Confederação Asiática e Confederação Européia) têm até janeiro para indicar as equipes que disputarão o torneio. O San-tos vai representar a Conmebol por ter vencido com facilidade a primeira Libertadores feminina, no mês passado.

Governo banca estádios da Copa

O presidente Lula autorizou a abertura de uma linha de crédi-to de R$ 4,8 bilhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvi-mento Econômico e Social) para financiar a construção ou reforma dos 12 estádios que sediarão os jogos da Copa do Mundo de 2014. Três dessas arenas - de Brasília, Salvador e Recife - sofreram uma redução de custo nas obras para se adequarem às condições do banco estatal. O modelo aprovado por Lula prevê que investidores - públicos ou privados - dos está-dios poderão fazer um empréstimo de até R$ 400 milhões, o que deve corresponder no máximo a 75% do valor da obra.

Agassi revela uso dedroga

A autobio-grafia do ame-ricano Andre Agassi, que será lançada este mês, gerou polêmica com a revelação de alguns detalhes da obra no mês passado. No livro, Agassi admite que, em 1997, usou a droga crystal meth, pedra cristalina que causa euforia e aumento do desejo sexual ao liberar altas doses de dopamina no cérebro. O tenista mentiu para autoridades do tênis e conseguiu convencê-las de que ingeriu a droga por acidente. A simples posse da droga poderia render até cinco anos de cadeia nos Estados Unidos. No tênis, o astro poderia ser suspenso por no mínimo três meses e no má-ximo dois anos.

e também chegou a iniciar um contato com Denílson. O negócio não prosperou, mas ainda não foi descartado. O atacante também é cotado para jogar no Botafogo.

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deles, contra 31.762 de Raúl e 25.537 de Henry. O lateral Nilton Santos recebeu uma homenagem especial no evento.

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Daiane acusada de doping

A ginasta teria usado substância proibida e pode comprometer participação nos Jogos 2012

A ginasta Daiane dos Santos, 26 anos, foi flagrada num exame antidoping surpresa feito em julho pela Federação Internacional de Ginástica (FIG), em São Paulo. Segundo a FIG, que divulgou o re-

sultado no final de outubro, a atleta teria usado a subs-tância diurética proibida furosemida. Campeã mundial de solo em 2003 e um dos ícones do esporte no Brasil, Daiane se recuperava de duas cirurgias no joelho e esta-va fora de competições desde a Olimpíada de Pequim.

Ao se manifestar sobre a ginasta, que integrou a cam-panha da Rio-16 e faz parte da Comissão de Atletas, o Comitê Olímpico Brasileiro diz manter tolerância zero no doping. Nos bastidores, segundo a Folha de São Paulo, o COB informou que a atleta já assinou vários manuais sobre doping e sabia estar sujeita a teste-surpresa.

Para o comitê, a alegação dela, de que estava afastada do esporte, só atenuaria sua situação se houvesse um documento formal e que informasse o uso do remédio de forma terapêutica. A punição, porém, viria de qualquer forma. O fato de não estar apta a competir não a torna inelegível aos testes. Isso ocorre apenas em caso de aposentadoria.

Com a acusação, a ginasta vê ameaçada a sua busca por uma vaga na equipe olímpica para Lon-dres-2012. Exames antidoping flagraram até agora, apenas neste ano, 26 atletas brasileiros, arranhando a imagem olímpica do país-sede da Olimpíada 2016.

Rubinho confiante para 2010

Brasileiro, que trocou a Brawn pela Williams, fala em brigar pelo título

Depois de terminar o Mundial de F-1 2009 em terceiro lugar, o brasileiro Rubens Barrichello mostrou otimismo na sua apresentação à Williams, sua nova equipe para a temporada

2010. “O carro da Brawn me deu uma oportunidade de voltar ao ciclo da vitória. Espero que esse carro da Williams permita que eu permaneça nesse nível e, mais ainda, me dê a tão sonhada vitória final”, decla-rou o brasileiro em entrevista à rádio Jovem Pan, no início de novembro.

Ao final da temporada de 2008, Barrichello ficou com a sua vaga ameaçada na F-1. Ele só foi con-firmado no Mundial-2009 depois que Ross Brawn assumiu o controle do espólio da Honda, que saiu da categoria, e decidiu mantê-lo na equipe.

A última corrida da temporada foi disputada no dia 1º de novembro, na estreia do luxuoso circuito de Yas Marina, no GP dos Emirados Árabes. O alemão Sebastian Vettel venceu a prova e conquistou o vice-campeonato. O título do Mundial já havia sido assegurado pelo inglês Jenson Button uma corrida antes, no GP do Brasil, em Interlagos. Além do título de pilotos, a Brawn também foi campeã no Mundial de Construtores.

Com o título de Button, a Inglaterra conquistou a nona taça do Mundial de Pilotos, passando à frente do Brasil, que tem oito. A temporada 2010 marcará a estreia de Bruno Senna, sobrinho de Ayrton Senna, na categoria. Ele correrá pela Campos, primeiro time espanhol da F-1.

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A origem das palavras cruzadasA brincadeira que inspi-rou um dos passatempos mais populares de nossos tempos data do século IV a.C. Nos laterculus, como o jogo era conhecido, os antigos romanos tinham de formar palavras cruzando-as de maneiras que consti-tuíssem palíndromos - isto é, podiam ser lidas tanto na vertical quanto na ho-rizontal, ou de frente para trás e vice-versa. “As ins-crições mais antigas desse jogo foram encontradas nas ruínas de Pompéia, a cidade italiana destruída no ano 79 pela erupção do Vesúvio”, afirma o designer de jogos Luiz Dal Monte Neto. Nos moldes atuais, porém, as palavras cru-zadas apareceram pela primeira vez no jornal New York World, em 22 de de-zembro de 1913. O inglês Arthur Wynne, responsável pela seção “Diversão” do jornal, recebeu a incum-bência de inventar um jogo especialmente para a edição dominical.Wynne baseou-se em um passatempo que conhe-cera quando criança e que tinha regras semelhantes às dos laterculus romanos. Mas, em vez de fornecer as palavras que deveriam ser cruzadas, Wynne resolveu dar apenas dicas e criou um diagrama na forma de um losango. Uma década depois, a criação de Wynne já estava em jornais europeus, além de em todo o continente americano.

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