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Notáveis do Renascimento - 8ºA

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História - trabalhos dos alunos

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Page 1: Notáveis do Renascimento - 8ºA
Page 2: Notáveis do Renascimento - 8ºA

Índice

Leon Battista Alberti ......................................................................................................... 3

Sandro Botticelli ................................................................................................................ 4

Miguel Ângelo .................................................................................................................... 5

Leonardo da Vinci .............................................................................................................. 6

Rafael Sanzio ...................................................................................................................... 7

Masaccio ............................................................................................................................ 8

Piero Della Francesca ......................................................................................................... 9

Bramante ......................................................................................................................... 10

Donatello ......................................................................................................................... 11

Baltassare De Castiglione ................................................................................................ 12

THOMAS MORE ............................................................................................................... 13

William Shakespear ......................................................................................................... 14

Erasmo de Roterdão ........................................................................................................ 15

Miguel de Cervantes ........................................................................................................ 16

Luís de Camões ................................................................................................................ 17

Damião de Góis ................................................................................................................ 18

Garcia de Orta .................................................................................................................. 19

Nicolau Copérnico ........................................................................................................... 20

André de Vesálio .............................................................................................................. 21

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História Ana Pereira

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Leon Battista Alberti nasceu em Génova a 18 de

Fevereiro de 1404 e faleceu em Roma a 20 de Abril de 1472. Era

filho ilegítimo de um florentino exilado em Génova, pertencente a

uma família de mercadores. Estudou Direito na Universidade de

Bolonha, mas foi um arquitecto e teórico de arte: um humanista

italiano, ao estilo do ideal renascentista (personificou o ideal

renascentista «homo universale»), filósofo da arquitectura e do urbanismo, pintor,

músico e escultor. A sua carreira jurídica foi prejudicada devido a uma doença que lhe

provocou a perda parcial da memória. Sendo assim, os interesses

de Alberti viraram-se para a ciência e para a arte. Era um Leitor

atento de Vitarúvio. Foi excelente na concepção de plantas e

modelos. Deve-se-lhe a frontaria de Santa Maria Novella e o

Palácio Rucellai, em Florença; San Sebastiano e Sant'Andrea, em

Mântua; e o Templo Malatesta, de Rimini; a Igreja de São

Francisco.

Viveu em Roma cerca de 2 anos e mais tarde em Florença,

Bolonha, Mântua e Ferrara onde trabalhou como

arquitecto. A partir de 1443 ficou mais tempo em Roma,

onde se concentrou no estudo do legado clássico da cidade,

de onde surgiu o seu livro «Descriptio urbis Roma»

(Descrição da cidade de Roma). Foi assistente do papa Nicolau V, aconselhando-o em

numerosos projectos (ex: desenho da reforma da igreja de Santo Estêvão Redondo).

Em Roma, em 1452, completou o seu principal trabalho teórico, «De re aedificatoria

libri decem» ou Dez Livros sobre Arquitectura, o primeiro grande tratado moderno de

arquitectura (impresso depois de sua morte). Baseado na música dos números, a

harmonia das proporções, concebia o edifício como um todo, solidário em cada um de

seus elementos.

“ Uma obra está completa quando nada pode ser acrescentado, retirado ou

alterado, a não ser para pior” (Frase célebre de Alberti).

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História André Lopes

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Boticcelli foi um dos artistas mais importantes do renascimento. Nasceu em Itália,

nasceu em 1445 e morreu em 1510. Desde muito cedo que se dedicava á pintura e já

revelava o seu talento. As suas pinturas são marcadas pelo forte realismo, movimentos

suaves e pelas cores vivas. As principais obras de Sandro Botticelli foram, a primavera,

a adoração dos magos, o castigo dos rebeldes, a tentação de Cristo, o inferno de Dante

e a coroação da virgem.

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História Bárbara Fernandes

5

Miguel Ângelo Buonarroti foi um pintor, escultor, arquitecto e poeta italiano do

século XV e XVI. Nasceu a 6 de Março de 1475 e morreu a 15 de

Fevereiro de 1564, em Roma. O seu nome de baptismo é

Michelagnelo Buonarroti, mas assinava como Michelagniolo.

Na adolescência tornou-se aprendiz de Domenico Ghirlandaio,

mas logo depois começou a trabalhar para Lourenço de Medici. A

família Medici era a família mais rica de Florença. Em Florença aprendeu

muito com grandes pintores, escultores, arquitectos.

Quando Lourenço Medici morreu e Miguel Ângelo foi para Bolonha, onde esculpe uma

das suas primeiras obras: o “Cupido”. Mais tarde foi viver para

Roma onde fez também “Pietà”. Quando regressou a Florença,

em 1501, construiu uma das suas maiores obras: o “David”, esta

obra foi feita a partir de um bloco de mármore enorme

abandonado.

Foi chamado para voltar a Roma pelo Papa Júlio II, onde foi

convidado a fazer uma tumba monumental; dessa obra faziam

parte trinta e duas estátuas. Uma delas era o Moisés,

considerada a escultura mais perfeita.

Também fez a decoração da Capela Sistina, no Vaticano, mas a

decoração da Capela demorou algum tempo, o que levou à

impaciência do Papa. Miguel Ângelo acabou a decoração da

Capela em 1512.

Aos 88 anos ditou o seu testamento onde dizia que queria voltar, mesmo morto, a

Florença, doando a sua alma a Deus e o seu corpo à Terra.

“ A beleza é a abundância”, Miguel Ângelo Buonarroti.

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História Bárbara Vieira

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Leonardo da Vinci Leonardo nasceu a 15 de Abril de 1452, na pequena cidade de Vinci, perto de Florença, centro intelectual e científico da Itália. O seu talento artístico cedo se revelou, mostrando excepcional habilidade na geometria, na música e na expressão artística. Reconhecendo estas suas capacidades, o seu pai, Piero da Vinci, mostrou os desenhos do filho a Andrea del Verrocchio. O grande mestre da renascença ficou encantado com o talento de Leonardo e tornou-o seu aprendiz. Em 1472, com apenas vinte anos, Leonardo associa-se ao núcleo de pintores de Florença.

Não se sabe muito mais acerca da educação e formação do artista, no entanto, muitos autores afirmam que o seu conhecimento não provém de fontes tradicionais, mas sim da observação pessoal e da aplicação prática das suas ideias.

Pintor, escultor, arquitecto e engenheiro, Leonardo da Vinci foi o talento mais versátil da Itália do Renascimento. Os seus desenhos, combinando uma precisão científica com um grande poder imaginativo, reflectem a enorme vastidão dos seus interesses, que iam desde a biologia, à fisiologia, à hidráulica, à aeronáutica e à matemática. Um dos seus melhores retratos foi a Mona Lisa em 1503-1506.

Durante o apogeu do renascimento, Da Vinci, enquanto anatomista, preocupou-se com os sistemas internos do corpo humano, e enquanto artista interessou-se pelos detalhes externos da forma humana, estudando exaustivamente as suas proporções. Os pensadores renascentistas viam uma certa perfeição matemática na forma humana.

Análise de uma das suas pinturas mais famosas – A última Ceia (1495-1498) - O ponto de fuga está colocado no olho direito de Cristo onde ele domina o primeiro plano. Os seus próprios braços, ao longo das linhas da pirâmide visual, reforçam a perspectiva.

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História Bruno Domingos

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Rafael Sanzio nasceu em Itália numa região chamada Urbino, em

1483 e morreu em Roma, em 1520. Foi mestre da pintura e da

arquitectura em Florença durante o Renascimento Italiano. Aos

dezassete anos, Rafael Sanzio já era considerado um mestre. Foi

levado por Pietro Perungino para ser seu aprendiz e com ele

aprendeu a técnica de pintar a fresco. Em 1504 foi atraído a

Florença pelos trabalhos de Leonardo Da Vinci e Michelangelo e sobre as suas

influências fez várias obras como “A Bela Jardineira”. Em 1508 começou a trabalhar

para o papa Leão X entre outros. Em 1514 foi nomeado para continuar a construção

da Basílica de S.Pedro e morreu quando ainda não estava concluída.

Os esponsais da virgem

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História Catarina Miranda

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Masaccio nasceu em 21 de Dezembro de 1401 em Milão.

Chamava-se Tommaso de San Giovanni Valdano, o apelido de

Masaccio foi lhe dado Século XVI, pelo seu biógrafo Giorgio

Vasari, e poderia ser traduzido como «descuidado» ou

«desligado».

A sua carreira como pintor pode ser contada a partir do momento

em que se mudou para Florença. Daí em diante, foram pouco mais de dez anos de

actividade febril, em que traçou os elementos básicos da

pintura renascentista. Foi um dos primeiros, se não o primeiro a

fazer a aplicação científica da perspectiva e trabalhar o foco de

luz de maneira a criar uma sensação de tridimensionalidade que

passou a caracterizar a pintura da Renascença. O seu estilo

exerceu forte influência sobre outros artistas, como Rafael.

Em 1422 fez o tríptico da Virgem para a igreja de San Giovenale, perto da cidade. A

segunda obra conhecida é "A Virgem com o Menino e Santa

Ana", na igreja de Santo Ambrósio.

Em 1426, recebe a encomenda de um retábulo para a igreja de

Santa Maria del Carmine, em Pisa. Donatello estava na cidade na

ocasião e, inspirado nas suas esculturas, Masaccio faz novas

experiências com a plasticidade e a perspectiva.

Em 1428 abandonou abruptamente o trabalho que vinha a

realizar na Capela Brancacci, viajando para Roma, onde morreu em circunstâncias

misteriosas. Os seus trabalhos tiveram prosseguimento pelas mãos de Masolino e,

após a morte deste, pela acção de Fillipo Lippi. Então fica sempre a dúvida - quem

pintou o quê?

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História Gabriel Faria

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Piero Della Francesca nasceu em 1415 em Borgo San Sepolcro, região da Toscana e

morreu em 1492.

Foi um pintor e matemático italiano do Quattrocento, nome dado à segunda fase do

movimento Renascentista italiano. Tal qual os grandes mestres de seu tempo, Piero

primou sempre pela criatividade em relação ao passado medieval, apresentando

técnicas e temáticas inovadoras como, por exemplo, o uso da tela e da pintura a óleo,

o retrato, a representação da natureza, o nu, e, sobremaneira, a perspectiva e a

criação do volume.

Em Arezzo, próximo a sua cidade natal, cria o políptico Misericórdia (1462?) e o fresco

Ressurreição (1460?), onde utiliza várias perspectivas.

O conjunto de frescos realizados para a capela de São

Francisco de Arezzo representam A Lenda da Verdadeira

Cruz (1452-59) e são os mais representativos do seu

trabalho. A obra incompleta A Natividade encontra-se

actualmente em Londres. É de sua autoria, ainda, o

díptico retratando os duques de Urbino, Frederico de

Montefeltro e sua esposa, Battista Sforza. Aliás, tal obra

seria, no Século XX, de importância fundamental para o advento do Cubismo, pois foi

objeto de estudos por parte de Picasso, Braque e outros, em função da construção

quase geométrica dos rostos retratados. Quando começa a ficar cego, Piero passa a

dedicar-se á matemática escrevendo o tratado De prospectiva pingendi.

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História Iara Pinto

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Arquitecto e pintor italiano, Donato d'Agnolo di

Pascuccio é o seu verdadeiro nome; é a grande

figura da arquitectura renascentista do seu tempo e

exerce uma considerável influência sobre Miguel

Ângelo e Rafael. As suas primeiras obras reflectem

a influência de Alberti. Da sua primeira etapa há

obras interessantes, como Santa Maria das Graças e

São Sátiro, em Milão. Alcançou também a fama através do seu trabalho

sobre geometria, de desenho e de perspectiva

Em 1500 transfere-se para Roma, onde aprende algumas coisas sobre

arquitectura romana antiga. As construções desta época caracterizam-se

por uma maior sobriedade e uma aproximação às normas clássicas. Em

1503, e por encomenda do papa Júlio II, constrói a muito notável Igreja

de S. Pietro in Montorio. A obra que melhor reflecte as suas concepções

estilísticas é o projecto da

Basílica de S. Pedro do

Vaticano, que concebe com

planta de cruz grega. O

projecto original é

posteriormente modificado por

Miguel Ângelo e Rafael.

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História Inês Silva

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Donato di Niccoló di Betto Bardi, chamado Donatello nasceu em Florença, em 1386 e

morreu a 13 de Dezembro de 1466, foi um escultor

italiano. Trabalhou em Florença, Prato, Siena e Pádua,

recorrendo a várias técnicas (tuttotondo, baixo-relevo,

stiacciato), e materiais (mármore, bronze, madeira).

Muito particular foi sua capacidade de sugerir

humanidade e introspecção nas suas obras. Era filho de

Niccolo di Betto Bardi, tecelão de lã. Irrequieto e com

uma família modesta, o seu pai tinha uma vida

complicada, tendo participado na revolta dos Ciompi em 1378, e em outra revolta

posterior, processado, teria sido condenado à morte se não houvesse um perdão

geral. Donatello foi educado na casa de Roberto Martelli, e de 1402 a 1404 esteve em

Roma com Brunelleschi estudando os clássicos. De 1404 a 1407, foi ajudante de

Lorenzo Ghiberti na porta norte do Battistero. Em 1408, trabalhou na obra do Duomo

de Florença, para o qual executou uma estátua de Davi em mármore, num estilo

gótico tardio, mas apoiada numa perna só ao qual corresponde uma torção do busto,

e as mãos realistas, mostrando um estudo acurado da anatomia humana.

Algumas das suas obras mais conhecidas:

"São Marcos" - Florença;

"Profetas" - Duomo, Florença;

"O Banquete de Herodes" - Pia Batismal da catedral de Siena;

"Davi" - Museu Nacional do Bargello, Florença;

"Gattamelata"- Pádua;

Page 12: Notáveis do Renascimento - 8ºA

ESOD 2010/2011

História Inês Almeida

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Nasceu a 6 de Dezembro de 1478 em Toledo. Os seus

ascendentes eram nobres.

Estudou latim e grego em Milão na corte de Ludovico onde

teve os seus primeiros contactos com a vida de cavaleiro.

No ano de 1503 ao lado dos franceses participou na batalha

de Gagliano contra os espanhóis. No mesmo ano foi

convidado pelo Duque Guidubaldo da Montefeltro para a

Corte de Urbino. Foi enviado em diversas missões da Corte e pode também dedicar-se

aos trabalhos literários.

Em 1513 foi enviado para Roma pelo Duque de Urbino. No entanto perdeu o ducado

em 1516 e foi obrigado a retornar para Mântua, para junto do marquês Francesco

Gonzaga.

Em 1520 foi reenviado para Roma à qual que consegui que Frederico fosse nomeado

capitão - geral da igreja.

Foi nomeado pelo papa Clemente VII protonotário apostólico e enviado para Espanha.

No ano de 1528 publicou em Veneza o livro: O Cortesão.

Aos seus 50 anos de idade morreu de febres provocadas por uma peste (1529).

Em 1530 o seu corpo foi transportado para o santuário de Nostra Signora Delle Grazie

onde ele em 1530 tinha mandado construir um monumento fúnebre.

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História Joab Garrochinho

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THOMAS MORE

Nascido em Londres, Thomas More fez os seus

estudos humanísticos na Universidade de Oxford,

onde encontra Erasmo e se torna seu amigo.

Erasmo torna-se um dos seus mestres. Depois de

terminar os estudos de Direito, passa a ser, em

1504, membro do Parlamento; é nomeado em

seguida, para o Conselho privado do Rei Henrique

VIII (1509). Ligado à fé Católica e à autoridade do

Papa, entra em conflito com Henrique VIII que,

para poder divorciar-se, procura retirar a Igreja inglesa da tutela papal. Quando em

1533, o rei se torna chefe supremo da Igreja de Inglaterra, Thomas More recusa-se a

prestar juramento de obediência à nova Rainha Ana, e aos seus descendentes. Como

consequência, Thomas More foi preso e executado.

Thomas More publica a sua obra, “Utopia” (termo que

inventou e que significa literalmente: «pais de parte

nenhuma») em 1516. A obra está dividida em duas

partes. A primeira é uma descrição muito crítica da

Inglaterra do princípio do século XVI: o que predomina é

o parecer e a vaidade, o gosto pelo poder, a corrupção, a

miséria e a guerra; o sistema das «sebes» (onde as terras

eram utilizadas para a criação intensiva de carneiros, e,

portanto, já não eram cultivadas) reduz os camponeses

ao estado de proletários miseráveis. A segunda parte do

livro apresenta o país da Utopia. Este país é uma ilha, tal como a Inglaterra, mas uma

Inglaterra imaginária e oposta à real: a Utopia é um país cheio de virtudes em

contraste com os vícios de Inglaterra. Os seus habitantes não conhecem nem a

propriedade privada, nem o dinheiro, nem a guerra; as suas posturas são sábias e

pacíficas. A Utopia de Thomas More, ao apresentar-se como a ideia de uma cidade em

conformidade com a razão, deve muito à obra de Platão, “República”.

Page 14: Notáveis do Renascimento - 8ºA

ESOD 2010/2011

História João Gonçalo

14

William Shakespeare nasceu no dia 23 de Abril de 1564 em

Stratford-Avon, em Inglaterra, e teve uma vida rica até os 12

anos. A partir dessa idade, com a falência do pai, foi obrigado

a trocar os estudos pelo trabalho, passando a contribuir para

o sustento da família. Guardava, os conhecimentos

adquiridos na escola elementar, na qual havia iniciado os seus

estudos de inglês, grego e latim. Continuou a ler poemas,

novelas e crónicas históricas de autores clássicos.

Aos 18 anos casou-se com Anna Hathaway, com quem teve três filhos.

Quando tinha 23 anos foi sozinho viver para Londres. Nessa cidade teve vários

empregos, um deles como guardador de cavalos num teatro. Algum tempo depois

Shakespeare passou a copiar peças e representou alguns papéis. Mais tarde, ficou

sócio do teatro, depois de algum tempo tornou-se dono do teatro.

Atribui-se a William Shakespeare a autoria de 37 ou 38 peças, das quais destacam-se

Antonye e Cleópatra, Rei Lear, Hamlet, Otelo, A Tempestade, A comédia dos erros, A

Megera domada, Macbeth , Romeu e Julieta, etc.

Shakespeare é autor dos seguintes poemas: Vénus e Adónis, em 1593; O rapto de

Lucrécia, 1594 e 154 sonetos, publicados em 1609, que expressam, entre outras coisas,

agitação e frustração.

Shakespeare morreu no dia 23 de Abril de 1616, ao que se diz, das consequências de

um banquete com Samuel Jhonson.

As obras de Shakespeare, podem-se classificar em três grandes grupos, que

representam os períodos de sua vida, da juventude à velhice: As

obras do primeiro período são marcadas por sonhos juvenis e pelo

espírito exuberante; o segundo período foi o das grandes crónicas e

comédias românticas; depressão e tristeza marcam o terceiro

período. O motivo ou a desilusão que levou o dramaturgo a sentir-se

deprimido durante essa fase da vida, não se sabe ao certo.

Page 15: Notáveis do Renascimento - 8ºA

ESOD 2010/2011

História João Gonçalo

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Desidério Erasmo (1467-1536) foi um pregador do

evangelismo filosófico. Nasceu na cidade de Roterdão, na

Holanda. Em 1488 entrou na ordem dos agostinianos e

tornou-se padre, depois aceitou o cargo de secretário do

bispo de Combai, na França. Em Paris estudou teologia.

Erasmo de Roterdão escreveu Elogio da Loucura, onde

apresenta a loucura como uma deusa que conduz as

acções humanas. Identifica a loucura em costumes e actos como o casamento e a

guerra. Diz que é ela que forma as cidades, mantém os governos, a religião e a

justiça. Ele critica muitas actividades humanas, identificando nelas mediocridade e

hipocrisia.

Mas a maior crítica de Erasmo é para a Igreja. Ele era cristão, mas era contra a

hierarquia dessa instituição (Igreja), que declara guerras, faz cerimónias e rituais em

demasia, e discutem eternamente o mistério divino, dizendo que o mandamento de

Cristo é apenas a prática da caridade. Erasmo é considerado o principal pensador do

humanismo.

Para Erasmo, milagres e superstições como o inferno,

duendes e fantasmas são coisas de ignorantes. No livro

“A instituição do Príncipe cristão” fala da teoria da

soberania, o poder do príncipe é legitimado pela

dedicação ao bem comum e pela aceitação dos

cidadãos. É a favor da eleição do chefe, contrário ao

monarquismo hereditário. O objectivo de Erasmo é

regenerar a Europa, pondo o ideal evangélico contra as

guerras. Para se chegar à paz, tem que se desarmar os

países, tirar dos príncipes o direito de declarar guerra e

mobilizar a força nacional em favor da paz.

Page 16: Notáveis do Renascimento - 8ºA

ESOD 2010/2011

História Jorge Barbosa

16

Miguel de Cervantes foi romancista, dramaturgo e poeta

espanhol, foi o criador de Dom Quixote, a figura mais

famosa da literatura espanhola. Revolucionou a literatura

ao utilizar recursos como a ironia e o humor. Embora a

reputação de Cervantes se apoie quase que totalmente

nas aventuras do cavaleiro das ilusões, Dom Quixote e seu

fiel escudeiro, sua produção literária foi considerável.

Miguel de Cervantes nasceu em Alcalá de Henares em 1547 e morreu a 1616, uma

cidade perto de Madrid, numa família da baixa nobreza. Após estudar em Madrid, foi

para Roma a serviço de Guilio Acquavita.

Em 1570 se tornou soldado, participando na batalha de Lepanto (1571), durante a

batalha foi ferido na mão, o que o deixou aleijado da mão esquerda. Cervantes teve

muito orgulho da sua participação na famosa vitória e do apelido que ganhou, el

manco de Lepanto. Em 1575, partiu com o irmão Rodrigo, para a Espanha. O navio foi

capturado pelos turcos e os irmãos levados para Algers como escravos.

Cervantes passou 5 anos como escravo, até que a família conseguiu juntar dinheiro

suficiente para pagar ao “seu dono”. Cervantes foi então libertado em 1580.

Page 17: Notáveis do Renascimento - 8ºA

ESOD 2010/2011

História Jorge Vieira

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Luís Vaz de Camões (Lisboa, 1524 ou 1525 — Lisboa, 10 de

Junho de 1580) foi um célebre poeta de Portugal,

considerado uma das maiores figuras da literatura em

língua portuguesa e um dos grandes poetas do Ocidente.

Pouco se sabe com certeza sobre a sua vida.

Aparentemente nasceu em Lisboa, de uma família da

pequena nobreza. Sobre a sua infância tudo é suspeitado

mas, ainda jovem, terá recebido uma sólida educação nos moldes clássicos,

dominando o latim e conhecendo a literatura e a história antigas e modernas. Pode ter

estudado na Universidade de Coimbra, mas a sua passagem pela escola não é

documentada. Frequentou a corte de Dom João III, iniciou a sua carreira como poeta

lírico e envolveu-se, como narra a tradição, em amores com damas da nobreza e

possivelmente populares, além de levar uma vida

boémia e turbulenta. Diz-se que, por conta de um amor

frustrado, se auto exilou em África, alistado como

militar, onde perdeu um olho em batalha. Voltando a

Portugal, feriu um servo do Paço e foi preso. Perdoado, partiu para o Oriente.

Passando lá vários anos, enfrentou uma série de adversidades, foi preso várias vezes,

combateu bravamente ao lado das forças portuguesas e escreveu a sua obra mais

conhecida, a epopeia nacionalista Os Lusíadas. De volta à pátria, publicou Os Lusíadas.

DATAS IMPORTANTES: -1549: Embarca para Ceuta; perde o olho direito numa

escaramuça contra os Mouros- 1552: Numa briga, fere um funcionário da Cavalariça

Real e é preso. - 1553: É libertado; embarca para o Oriente. - 1554: Parte de Goa em

perseguição a navios mercantes mouros, sob o comando de Fernando de Meneses. -

1562: É preso por dívidas não pagas; é libertado pelo vice-rei Conde de Redondo e

distinguido seu protegido. - 1567: Segue para Moçambique. - 1570: Regressa a Lisboa

na nau Santa Clara. - 1572: Sai a primeira edição d’Os Lusíadas. - 1579 ou 1580: Morre

de peste, em Lisboa.

Page 18: Notáveis do Renascimento - 8ºA

ESOD 2010/2011

História Francisca Santos

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Damião de Góis nasceu em Alenquer, a 2 de Fevereiro

de 1502 e faleceu a 30 de Janeiro de 1574; foi um

historiador e humanista português, e uma

personalidade do renascimento em Portugal, pois foi um

dos espíritos mais críticos da sua época.

Nasceu numa família nobre, filho do almoxarife Rui Dias

de Góis; devido à morte do pai, Damião de Góis passou

10 anos da sua infância na corte de D. Manuel I. Em 1523 foi colocado por D. João

III como secretário da Feitoria Portuguesa de Antuérpia. Efectuou várias missões

diplomáticas e comerciais na Europa entre 1528 e 1531. Em 1533 abandonou o

serviço oficial do governo português e dedicou-se exclusivamente aos seus

propósitos de humanista. Tornou-se amigo íntimo do humanista holandês

Desiderius Eramus, com quem conviveu em 1534 e o guiou nos estudos assim

como nos seus escritos. Estudou em Pádua entre 1534 e 1538 onde foi

contemporâneo dos humanistas italianos Pietro Bembo e Lazzaro Buonamico.

Damião de Góis foi prisioneiro durante a invasão francesa, mas foi libertado pela

intervenção de Dom João III que o trouxe para Portugal. Em 1558 foi escolhido

pelo cardeal D. Henrique para escrever a crónica oficial do rei D. Manuel I que foi

completada em 1567. No entanto este seu trabalho histórico desagradou a

algumas famílias nobres, e em 1571 Damião de Góis foi preso, sujeito a

processo e depois, em 1572, foi transferido para o Mosteiro da Batalha.

Teve um trágico fim de vida, pois abandonado pela sua família,

apareceu morto, com suspeitas de assassinato, na sua casa de Alenquer,

em 30 de Janeiro de 1574, sendo enterrado na igreja de Santa Maria da

Várzea, da mesma vila. As suas maiores obras em latim e em português são

históricas. Incluem a Crónica do Felicíssimo Rei Dom Emanuel que em quatro

partes, foi escrito de 1566 a 1567 e a Crónica do Príncipe Dom João, em 1567.

Page 19: Notáveis do Renascimento - 8ºA

ESOD 2010/2011

História Nuno Ribeiro

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Garcia (Avraham) de Orta nasceu em Castelo de Vide por volta de 1500. Os pais

eram judeus, expulsos de Castela em 1492. Estudou nas

Universidades de Salamanca e Alcalá de Henares, diplomando-

se em Artes, Filosofia natural e Medicina, por volta de 1523.

Foi professor de Lógica na Universidade de Coimbra e a 12 de

Março de 1534 partiu para a Índia. Aí contactou com

médicos indianos e árabes, o que motivou o seu interesse

pelo estudo das plantas utilizadas na medicina indiana. Sobre

essas escreveu a sua obra "Colóquios dos Simples e Drogas e

Coisas Medicinais da Índia". Orta estabeleceu-se como médico

em Goa, onde adquiriu grande reputação. Graças ao seu

serviço e amizade com o Vice-Rei, foi lhe doado o foro da

cidade de Bombaim, então portuguesa. Depois do regresso de

M. A. de Sousa a Portugal, Orta permaneceu na Índia como médico. Foi considerado

um médico conceituado em Goa, praticando medicina no hospital e na prisão de Goa.

Foi médico de figuras relevantes do meio político e social como o Sultão de

Ahmadnagar, exercendo igualmente o comércio e outras actividades lucrativas. Apesar

de nunca ter visitado a região do Golfo Pérsico ou de ter viajado para oriente de

Ceilão, Orta contactou em Goa com

comerciantes e viajantes de todas as

nacionalidades e religiões. Faleceu em 1568. Os

seus restos mortais são colocados num

túmulo da Sé de Goa. Em 1569 é organizado um

processo de inquisição contra Garcia d'Orta e

em 1570 o que resta do seu corpo foi retirado do

túmulo, levado ao local onde se realizou

um auto de fé, os seus ossos foram

lançados à fogueira e as suas

cinzas espalhadas nas águas do rio

Mandovy.

Page 20: Notáveis do Renascimento - 8ºA

ESOD 2010/2011

História Ricardo Sousa

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Nicolau Copérnico nasceu a 19 de Fevereiro de

1473. Foi astrónomo e matemático e ficou

conhecido por desenvolver a teoria Heliocêntrica

do sistema solar.

Foi também cónego da Igreja Católica, governador

e administrador, jurista, astrólogo e médico.

Copérnico estabeleceu métodos para calcular o

tamanho do sistema solar e os movimentos dos

planetas. As suas ideias foram comprovadas e

aceites pela ciência, porém, um século depois de

falar sobre a teoria Heliocêntrica.

Em 1506, Nicolau construiu um pequeno

observatório e começou a observar o movimento dos corpos celestes.

Page 21: Notáveis do Renascimento - 8ºA

ESOD 2010/2011

História Teresa Vieira

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Maior anatomista da Renascença, belga nascido em

Bruxelas, cujo nome de origem era Andries van Wesel,

considerado o fundador da anatomia humana. Membro de

uma família de médicos e filho de um farmacêutico, estudou

e formou-se em medicina em Louvain, transferiu-se para a

Faculdade de Medicina da Universidade Paris, onde iniciou

sua especialização (1533-1536) e aprendeu a dissecar

animais e cadáveres humanos e estudou medicina árabe. Foi para a Universidade de

Pádua (fundada desde 1222), a mais importante da Europa, na época (1537), onde

recebeu o grau de doutor com louvor, passando ao posto de assistente em cirurgia e

anatomia. Passou a leccionar nas universidades de Bolonha e de Pádua, na Itália, onde

demonstrou (1539) que as descrições anatómicas de Galeno, fisiologista grego que

viveu em Roma, referiam-se a macacos e não a homens, pois naquela época a

dissecação de cadáveres humanos era rigorosamente proibida por motivos religiosos.

Para isso desenvolveu dissecações de corpos humanos e com a descrição de suas

descobertas ajudou a corrigir noções equivocadas que prevaleciam desde a

antiguidade e estabeleceu os fundamentos da moderna ciência da anatomia,

tornando-se, sem dúvida, o principal sábio histórico desta ciência e consagrado como

o pai da anatomia científica moderna. A sua principal obra foi De humanis corporis

fabrica libri septem (1543), em sete volumes, sobre a estrutura do corpo humano,

considerado o mais bem acabado livro publicado na Renascença, dividido em sete

volumes, com várias ilustrações de página inteira, feitas por Jan van

Calcar, e mais de seiscentas páginas, na mais fina impressão da

época. Era uma obra prima da ciência médica e simbolizou o

encerramento do galenismo, dividindo a Anatomia em antes e

depois do autor. Após esta publicação foi escolhido como médico da

família imperial de Charles V, Santo Imperador Romano, concedendo-lhe

uma pensão vitalícia e o título de conde.