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O real, o simbólico e o imaginário José Roberto Pereira de Sousa

Nó Borromeano - Lacan

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Apresentação sobre o Real, o simbólico e o imaginário de Lacan e a figura gráfica do Nó Borromeano

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N Borromeano - Lacan

O real, o simblico e o imaginrioJos Roberto Pereira de SousaTrs registros da experincia analtica1953 - Lacan introduz esse ternrio no campo analtico durante sua conferncia intituladaO simblico, o imaginrio, o real, 8 jul. 1953 (abertura das atividades da Sociedade Francesa de Psicanlise) O simblico tinha o lugar dominante. Ento, a ordem das instncias psquicas era o Simblico, o Imaginrio e o Real (S.I.R). 1974 a1975 - Numa lgica diferente a nfase ficou no Real (da psicose) em detrimento do Simblico e do Imaginrio (R.S.I.). O Real tornou-se o lugar da loucura, lugar da simbolizao impossvel.O ser humano se constitui na linguagem!

N Borromeano(Braso dos BorromeusO n Borromeano foi um recurso para mostrar como se articulam os registros do Imaginrio, Simblico e Real.Trs registros da experincia analtica: o real, o simblico e o imaginrio.

O ser humano se constitui na linguagem!

N Borromeano O Imaginrio O inconsciente opera segundo uma lgica determinada. Por ser estruturado como uma linguagem, sua lgica deve ser delimitada pelos mecanismos intrnsecos ao funcionamento desta. 3A fantasia:Est a para expressar-se, para ser direta, para simbolizar algo, e algo que difere segundo o momento do dilogo. Lacan1

Todo relacionamento do sujeito com o seu semelhante ou com o mundo externo ser mediatizado pela tela da fantasia.N Borromeano O Imaginrioemtodarelao do sujeito com o objeto est implcita uma relao imaginriaFase do espelho: Pela imagem do outro h a criao de uma imagem do eu. Em outras palavras, h a criao de uma unidade pela imagem.

No h meio de compreender o que quer que seja da dialtica analtica se no afirmarmos que o eu uma construo imaginria.N Borromeano O Eu ImaginrioIsso, o fato de ser imaginrio, no retira nada dele, desse pobre eu diria at que isso o que ele tem de bom. Se ele no fosse imaginrio, no seramos homens, seramos luas. O que no quer dizer que basta termos esse eu imaginrio para sermos homens. Podemos ser ainda essa coisa intermediria que se chama louco. Um louco justamente aquele que adere a esse imaginrio, pura e simplesmente.

N Borromeano O Imaginrio

N Borromeano O Imaginrio e o Simblico

SonhosLapsosChistes (Piadas, gracejos)

A fantasia constituda pelo simblico. Ela tem um lado protetor do real traumtico e, por outro, produz uma fixao objetal perversa.N Borromeano O smboloDeste modo necessrio entender o simblico em jogo no intercmbio analtico,..., quer se trate de sintomas reais, atos falhos e tudo quanto nele se inscreva; trata-se ainda e sempre de smbolos, e de smbolos muito especificamente organizados na linguagem, que por conseguinte funcionam a partir desse equivalente do significante e do Significado: a estrutura mesma da linguagem. Lacan1

O analista deve ser capaz de compreender o jogo que joga seu sujeito. Lacan1N Borromeano - Sujeito e Linguagem

Na concepo de Chomsky, o objeto no abordado seno por um objeto.Em contrapartida, pela restituio do sujeito como tal, na medida em que ele mesmo s pode ser dividido pela operao da linguagem, a analise encontra sua difuso.Por isso, nego que o objeto possa ser apreendido por algum rgo.A analise encontra sua difuso em funo de questionar a cincia como tal - cincia na medida em que faz de um objeto um sujeito, enquanto o sujeito que , em si, dividido.N Borromeano O Real e a Fantasia

Em analise, todo sujeito conta o seguinte: ele sempre, e nada mais do que uma Suposio.O real suporta a fantasia, e a fantasia protege o real. Lacan2O Real precisamente aquilo que escapa, o que no se inscreve pelo simblico, que remete ao traumtico.N Borromeano - Sujeito e Linguagem

...s h verdade na medida em que ela apenas pode ser dita pela metade, tal qual o sujeito que ela comporta. Para exprimi-lo conforme o enunciei, a verdade s pode se meio-dizer. Lacan, 1975-1976 N Borromeano Real e Sentido

Podemos dizer que o real tem e no tem um sentido... Que o real no tenha sentido o que figurado com isso, que o sentido aqui e o real l. Lacan, O Seminrio, livro 23.A realidade psquica configurada a partir da fantasia inconsciente, modo pelo qual cada sujeito faz face ao real.Entretanto, isso ainda e apenas um vu lanado sobre o que constitua eficcia da linguagem, isto e, sobre o fato de que a linguagem no , ela mesma, uma mensagem, mas que se sustenta apenas pela funo do que chamei de furo no real. Lacan, O Seminrio, livro 23.N Borromeano - Sintoma

N Borromeano - Sintoma

A perverso no definida porque o simblico, o imaginrio e o real esto rompidos mas, sim, porque eles j so distintos, de modo que se precisa supor um quarto que, nessa ocasio, o sintoma.Lacan, 1975-1976 A configurao seguinte, ... esquematiza o imaginrio, o simblico e o real como separados uns dos outros. Vocs tem a possibilidade de liga-los. Com o que? Com o sinthoma, o quarto.

Com a outra ele sacudia.N Borromeano Objeto a

quando desejamos, desejamos algo,esse algo se remete ao objeto a.O objeto a algo de que o sujeito, para se constituir, se separou como rgo.(Lacan, 1964, p. 101).

Da falarmos de um objeto que tem a falta como substncia.Em um tempo e contatos que dizem muito...

https://www.youtube.com/watch?v=S-QtbFaZjmw

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LACAN , Jacques. O Simblico, o Imaginrio e o Real. Discurso pronunciado por Lacan em Julho de 1953, na fundao da Societ Franaise de Psychanalyse. Disponvel em: http://lacan.orgfree.com/lacan/textos/simbolicoimaginarioreal.htm Acesso em: 14 de maio de 2015.LACAN, Jacques. (1964a).O seminrio livro 11: os quatro conceitos fundamentais da psicanlise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1979.COUTO, Luis Flvio Silva; SOUZA, Marcelo Fonseca Gomes de. O estruturalismo em Jacques Lacan: da apropriao subverso da corrente estruturalista no estabelecimento de uma teoria do sujeito do inconsciente.gora (Rio J.), Rio de Janeiro , v. 16,n. 2,p. 185-200,Dec. 2013 .Caf Filosfico | Entrevista Com Jorge Forbes. Disponvel em: http://www.cpflcultura.com.br/wp/2009/01/19/cafe-filosofico-entrevista-com-jorge-forbes/ Acesso em: 17 de maio de 2015.Lacan, Jacques Seminrio 23 O Sinthoma. Texto estabelecido por Jacques-Alain Miller. Traduo - Srgio Laia. Edio 2007. Jorge Zahar Editor.