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1 Diário do job shadowing à Holanda (12-16 fevereiro 2018) Christelijk Lyceum Delft Docentes: Ana Cristina Paiva / Fernanda Santo Alves / Patrícia Castanheira (Colégio Nª Sª da Graça) Dia 12 de fevereiro Depois de 20 minutos de caminhada, chegámos à escola pelas 9 horas da manhã. O primeiro encontro foi com a vice-diretora da escola, Josje Schokkenbroek, no seu gabinete de trabalho onde tivemos uma breve reunião em que a mesma falou acerca do sistema de ensino na Holanda e nos questionou acerca das nossas expectativas para esta visita. De seguida levou-nos a visitar as instalações (sala de professores, ginásios, salas de aulas, cafetaria/bar, biblioteca e laboratórios) e apresentou-nos aos outros elementos do staff, docentes e não docentes. No primeiro intervalo de aulas da manhã a vice-diretora apresentou-nos formalmente a todos os docentes que se encontravam na sala de professores. Tivemos a oportunidade de nos apresentar, de falar acerca do projeto de Erasmus+ e dos objetivos principais desta mobilidade de job shadowing. Posto isto houve uma reunião com os professores coordenadores dos níveis de ensino (Team Leaders) que nos questionaram acerca do nosso sistema de ensino e se colocaram à disposição para esclarecer eventuais dúvidas sobre questões relacionadas com os objetivos do nosso programa (abandono escolar, indisciplina na sala de aula, relacionamento com os encarregados de educação, prevenção do abandono escolar, metodologias de ensino para alunos com necessidades educativas especiais, etc.). O primeiro contacto com os alunos em situação de aula aconteceu com a professora de inglês, Natasha.... Nesta classe os alunos tinham idades compreendidas entre os 13 e os 15 anos. Após nos termos apresentado, foi a vez dos alunos fazerem o mesmo, utilizando a língua inglesa. A aula decorreu toda em inglês e foram explorados vários aspetos da cultura portuguesa e também da cultura holandesa, tendo os alunos comunicado diretamente connosco. A pausa de almoço é de 30 minutos e todos os alunos trazem comida (geralmente uma sandes e fruta) uma vez que não existe cantina na escola. Os alunos sentam-se no chão, nos degraus, etc., local onde fazem a sua refeição. Os docentes tomam o mesmo tipo de refeição na sala de professores onde têm à sua disposição, de forma gratuita, diferentes tipos de bebidas, frias e quentes (chá, capuccino, sumos, água, sopas instantâneas, etc.). Também existe um frigorífico onde podem ser colocados outros alimentos. Toda a escola está coberta por rede wifi gratuita, disponível para todos. De seguida dividiram-nos por áreas de ensino para assistirmos a aulas: - professora Patrícia (Economia) - professora Cristina (Desporto) - professora Fernanda (Inglês e Alemão) As aulas decorreram até às 16.15h, horas a que as aulas terminam na escola. Fomos convidadas, pela vice-diretora, para um jantar às 18h num restaurante no centro de Delft, com ela e com dois professores coordenadores de nível de ensino (Team Leaders). Nesse jantar continuámos a falar sobre o sistema de ensino em ambos os países, encontrando aspetos comuns e apontando diferenças, questinoram-nos acerca da forma como nos sentimos no primeiro dia no Chrystelijk Lyceum Delft, dos nossos projetos internacionais e da possibilidade de estabelecermos parcerias em futuros projetos.

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Diário do job shadowing à Holanda (12-16 fevereiro 2018) Christelijk Lyceum Delft

Docentes: Ana Cristina Paiva / Fernanda Santo Alves / Patrícia Castanheira (Colégio Nª Sª da Graça)

Dia 12 de fevereiro Depois de 20 minutos de caminhada, chegámos à escola pelas 9 horas da manhã. O primeiro encontro foi com a vice-diretora da escola, Josje Schokkenbroek, no seu gabinete de trabalho onde tivemos uma breve reunião em que a mesma falou acerca do sistema de ensino na Holanda e nos questionou acerca das nossas expectativas para esta visita. De seguida levou-nos a visitar as instalações (sala de professores, ginásios, salas de aulas, cafetaria/bar, biblioteca e laboratórios) e apresentou-nos aos outros elementos do staff, docentes e não docentes. No primeiro intervalo de aulas da manhã a vice-diretora apresentou-nos formalmente a todos os docentes que se encontravam na sala de professores. Tivemos a oportunidade de nos apresentar, de falar acerca do projeto de Erasmus+ e dos objetivos principais desta mobilidade de job shadowing. Posto isto houve uma reunião com os professores coordenadores dos níveis de ensino (Team Leaders) que nos questionaram acerca do nosso sistema de ensino e se colocaram à disposição para esclarecer eventuais dúvidas sobre questões relacionadas com os objetivos do nosso programa (abandono escolar, indisciplina na sala de aula, relacionamento com os encarregados de educação, prevenção do abandono escolar, metodologias de ensino para alunos com necessidades educativas especiais, etc.). O primeiro contacto com os alunos em situação de aula aconteceu com a professora de inglês, Natasha.... Nesta classe os alunos tinham idades compreendidas entre os 13 e os 15 anos. Após nos termos apresentado, foi a vez dos alunos fazerem o mesmo, utilizando a língua inglesa. A aula decorreu toda em inglês e foram explorados vários aspetos da cultura portuguesa e também da cultura holandesa, tendo os alunos comunicado diretamente connosco. A pausa de almoço é de 30 minutos e todos os alunos trazem comida (geralmente uma sandes e fruta) uma vez que não existe cantina na escola. Os alunos sentam-se no chão, nos degraus, etc., local onde fazem a sua refeição. Os docentes tomam o mesmo tipo de refeição na sala de professores onde têm à sua disposição, de forma gratuita, diferentes tipos de bebidas, frias e quentes (chá, capuccino, sumos, água, sopas instantâneas, etc.). Também existe um frigorífico onde podem ser colocados outros alimentos. Toda a escola está coberta por rede wifi gratuita, disponível para todos. De seguida dividiram-nos por áreas de ensino para assistirmos a aulas:

- professora Patrícia (Economia) - professora Cristina (Desporto) - professora Fernanda (Inglês e Alemão)

As aulas decorreram até às 16.15h, horas a que as aulas terminam na escola. Fomos convidadas, pela vice-diretora, para um jantar às 18h num restaurante no centro de Delft, com ela e com dois professores coordenadores de nível de ensino (Team Leaders). Nesse jantar continuámos a falar sobre o sistema de ensino em ambos os países, encontrando aspetos comuns e apontando diferenças, questinoram-nos acerca da forma como nos sentimos no primeiro dia no Chrystelijk Lyceum Delft, dos nossos projetos internacionais e da possibilidade de estabelecermos parcerias em futuros projetos.

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Entrada da escola vista do exterior

Entrada da escola vista do interior

Corredores com cacifos que se abem eletronicamente com o cartão do aluno

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Sala de professores

Aula de inglês sobre Portugal e a cultura portuguesa com a professora Natasha...

Jantar com a vice-diretora (Josje) e dois team leaders (Jim e ...) em Delft

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Dia 13 de fevereiro A professora Fernanda assistiu a 4 aulas de francês leccionadas pela professora Naisa de Barros. As aulas iniciam-se sempre com a correção dos trabalhos de casa, em que a mesma é meramente projetada no quadro. Cabe depois aos alunos a verificação do que está certo ou errado. A professora Fernanda constatou que os alunos levam sempre trabalhos de casa mas que o professor não verifica quem os realizou. A professora recorreu com muita frequência à língua holandesa e a participação dos alunos só acontece quando a professora pede a sua participação. A leitura dos textos em voz alta em francês foi realizada pela professora. Em todas as aulas os alunos realizam mini-diálogos a pares cujo diálogo modelo se encontra no manual. Não existe, por parte dos professores, a verificação dos materiais escolares, pelo que não existem faltas de material. Caso o aluno se esqueça do livro, uma vez que o professor lecciona na sua sala, empresta um manual que se encontra na sala disponível para o efeito. Na Holanda os professores têm sala fixa, os alunos é que se deslocam pela escola conforme as aulas que têm. Os alunos são livres de sair da sala de aula quando querem sem pedir autorização ao professor. A professora Patrícia visitou a Mediatek (biblioteca escolar) que sofreu recentemente remodelações, tendo visto a sua dimensão ser reduzida a 1/3 da anterior por via da construção do novo edifício. Como consequência, também o fundo documental livro se reduziu a metade. Este espaço é utilizado por alunos em contexto livre sendo muito raras as utilizações em contexto de aula. Como os alunos não têm aulas de substituição, podem utilizar os momentos de “furo” para fazerem trabalhos escolares, normalmente nos computadores. Existe uma catalogação informática e a biblioteca tem a subscrição de 3 bases de dados de recursos informáticos, sobre temáticas diferentes. Esta opção tem a grande vantagem de as mesmas estarem sempre atualizadas. Existem algumas assinaturas de revistas mas o seu número tem diminuído em virtude da fraca utilização por parte de alunos e de professores. No que se refere aos empréstimos de livros, os mesmos são feitos por um período de 3 semanas, podendo ser renovados por mais dois períodos de 3 semanas. Existe um “Hall of shame” impresso e colocado de forma visível na biblioteca com a fotografia e o nome dos alunos que não entregaram livros. A biblioteca desenvolve algumas, mas poucas, atividades relacionadas com as várias literacias e os professores demonstram alguma resistência a que as mesmas de façam. As estatísticas de requisições de livros têm alguma relevância pois os alunos são obrigados a ler 4 livros em holandês e 2 em inglês, por ano. Há duas pessoas a trabalhar em permanência na biblioteca e o horário cobre praticamente todo o período letivo diário. De seguida foi visitar o escritório de um dos responsáveis pelas “facilities” da escola e os laboratórios da mesma, que são quatro. Relativamente aos mesmos houve uma remodelação recente apostando-se muito no investimento em materiais de qualidade com elevada duração, o que representa um grande investimento inicial que depois acaba por ser compensado. No que diz respeito ao dia da professora Cristina, começou a manhã de terça a observar uma aula de cem minutos orientada por dois estagiários (dois candidatos futuros à profissão de professor). Nesta circunstância o professor titular observa-os, avalia as suas prestações e no final da aula indicou as questões que devem melhorar e as que foram bem implementadas. Neste caso o professor titular desta classe desempenhava o papel de orientador de estágios, papel esse que também a professora Cristina reconhece no sistema de ensino português. Relativamente à carga horária nesta escola as aulas de desporto são sempre de cem minutos e apenas uma vez por semana. Nestes dois dias de observação teve a oportunidade de estar em classes de níveis diferentes. Nesta primeira observação da manhã era no caso uma turma do primeiro ano desta escola e a segunda aula foi uma turma do último nível.

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Nesta aula foram tralhados conteúdos relacionados com a resistência e um jogo pré desportivo muito semelhante ao jogo do Mata português. Depois da pausa da manhã deslocou-se de bicicleta na companhia dos dois alunos estagiários para um outro edifício que fica fora da escola para assistir a uma aula no âmbito dos desportos de Luta/Combate com alunos mais velhos que já frequentam o último nível. Neste caso juntaram-se duas turmas do mesmo nível e também dois professores a orientar as atividades. A duração da aula foi também de cem minutos. O regresso à escola foi também de bicicleta. Neste período de dois dias de observações, foi possível ver professores de faixas etárias diferentes e com atitudes igualmente distintas. Também tem sido possível reconhecer atividades/exercícios que normalmente aplica nas suas aulas, bem como outros bastante inovadores. Tem sido uma experiência enriquecedora. Neste dia da semana, partir das 14.30h, nenhum professor tem aulas para poder estar nas reuniões de disciplina curricular que ocorrem somente às terças-feiras.

Aula de educação física

Mediateca

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Armários dos laboratórios de ciências Caixas de correio dos professores 14 de Fevereiro Neste dia a escola teve uma atividade denominada “open day” que consistiu na receção, por parte de alguns alunos, a pais e crianças possíveis candidatas a frequentar a escola no próximo ano letivo. Na Holanda os pais escolhem a escola que querem para os seus filhos. Durante o percurso os alunos da escola mostram o edifício, as salas de aula, as valência, algumas atividades que estão a decorrer e esclarecem dúvidas aos pais. Aproveitando este momento na escola, nós também fomos acompanhar um destes grupos de estudantes. No que se refere à observação de aulas estas decorreram com a normalidade dos dias anteriores. Este dia terminou com um jantar com o staff em Roterdão, cidade vizinha de Delft.

Visita guiada à escola feita por alunas no âmbito do “open day”

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Reuniões informais na sala de professores

Partilha de materiais escolares e de outras informações com colegas desta escola

Visita e jantar em Roterdão

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15 de fevereiro Começámos por assistir a uma aula de Inglês, de nível avançado, onde o professor está a desenvolver um projeto piloto denominado “Happy Hour” cujo objetivo é aumentar os níveis de motivação dos alunos para a disciplina. O projeto consiste na conceção de um produto físico, à escolha do aluno, do respetivo manual de instruções e de uma apresentação do mesmo num stand aberto a toda a escola. Esta atividade desenvolve-se numa aula de 50 minutos, por semana, durante um período de 8 semanas. De referir que estes alunos têm 3 aulas de 50 minutos por semana. Durante as aulas de “Happy Hour” os alunos não têm de estar no espaço físico da sala de aula, podendo deslocar-se para outros espaços mais propícios/adequados ao desenvolvimento do seu projeto. No final da aula voltam sempre à sua sala de aula e o professor questiona-os acerca do ponto da situação do seu trabalho. Também existem avaliações intermédias do mesmo em que participam, não só o professor, como os colegas. Existe ainda um momento de avaliação durante a apresentação no stand em que todos os visitantes podem fazer uma avaliação simplificada do mesmo. Depois deste momento fomos reunir com dois “team leaders” com o objetivo de esclarecer questões relacionadas com o insucesso escolar, o abandono escolar, a comunicação com os encarregados de educação e a integração de alunos estrangeiros na escola. Relativamente ao insucesso escolar, a organização do próprio sistema educativo na Holanda reduz essa possibilidade uma vez que os alunos à saída da escola elementar (correspondente ao nosso 6º ano) são encaminhados para vias diferenciadas de acordo com o seu nível de capacidades e competências. No final deste 6º ano os alunos são submetidos a uma prova/exame que pode não ser determinante para o seu encaminhamento para esta ou aquela via. No final deste processo, a recomendação feita pelo professor/professores que acompanha o aluno nesta fase do seu percurso escolar, é que é determinante para o seu encaminhamento. Durante o 1º e o 2º ano do liceu holandês (correspondente ao nosso 7º e 8º anos) os alunos poderão ser recolocados noutro nível mais ou menos avançado. Também nos foi dito que ao longo de todos este percurso, equivalente ao nosso 3º ciclo e secundário, os alunos apenas poderão repetir uma vez um ano escolar. Todas estas medidas concorrem de forma muito eficaz para combater o insucesso e o abandono escolar. Colateralmente, também aumenta os níveis de motivação dos alunos, pois os programas são adequados ao seu nível de capacidades e competências. Também tivemos a oportunidade de responder a questões que nos foram colocadas acerca do nosso sistema de ensino, cujas respostas deixaram de alguma forma perplexos estes docentes. Posteriormente reunimos com duas responsáveis do ensino especial. A maioria das crianças assinaladas tem problemas relacionados com o autismo, dislexia, depressões e problemas de ansiedade. Casos mais graves ou outro tipo de problemáticas são direcionados para escolas especializadas existentes para esse fim, havendo muitas destas escolas pelo país. As crianças abrangidas pelo ensino especial nesta escola formam um grupo/turma (Struktuur class) onde existem sempre dois professores em sala de aula, um da área científica (matemática, holandês, etc.) e outro com alguma formação na área da psicologia. O último tempo diário serve para ajudar estes alunos a fazerem os trabalhos de casa e a organizarem a sua vida escolar. Os pais destes alunos são convocados para vir à escola com alguma regularidade para acompanharem mais de perto o progresso dos seus educandos. No caso da dislexia, os alunos encontram-se nas turmas regulares, tendo uma hora extra por semana para treinar a ortografia e a leitura. No que diz respeito aos restantes encarregados de educação, dos alunos do ensino regular, podem entrar em contacto com o professor mentor (equivalente ao nosso diretor de turma) por email ou

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por telefone. Presencialmente têm apenas dois momentos no ano letivo em que podem vir à escola e falar com 3 professores à sua escolha. O encontro com cada um destes professores não pode exceder os 10 minutos. No final do dia houve uma noite para pais com diferentes workshops, cujos temas foram escolhidos pelos pais representantes em articulação com a direção da escola. Houve a oportunidade de presenciar alguns desses momentos e de perceber que os pais são bastante participativos e interventivos.

Estrutura do sistema de ensino na Holanda Reunião com team leaders

Noite para pais com diversos Workshops

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Workshop para pais no anfiteatro da escola 16 de fevereiro Neste último dia houve um encontro com a vice-diretora da escola e foi realizado um balanço final da nossa passagem por esta escola onde foram realçados aspetos positivos, as aprendizagens efetuadas e possíveis futuras colaborações entre as duas escolas. De seguida procedeu-se à assinatura dos documentos necessários inerentes a este projeto Erasmus+ e à troca de pequenas lembranças. Finalmente houve um momento de despedida, à semelhança do primeiro dia, na sala de professores para todos os presentes. Relativamente ao alojamento, as docentes ficaram no Hotel Royal Bridges, no centro de Delft, a 20 minutos a pé da escola. Este hotel é bastante confortável e serve um bom pequeno-almoço pelo que se recomenda.

Percurso diário do Hotel até à escola A catedral de Delft

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Diques e moinho em Delft

Zona dos pequenos-almoços e quartos do hotel Royal Bridges

Docentes: Ana Cristina Paiva / Fernanda Santo Alves / Patrícia Castanheira (Colégio Nª Sª da Graça)