Nbr 14833 - Revestimento de Pisos Laminados Melaminicos de Alta Resistencia - Parte 1 Requisitos

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    ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas

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    MAR 2002 NBR 14833-1

    Revestimento de pisos laminados melamnicos de alta resistncia

    Parte 1: Requisitos, caractersticas, classes e mtodos de ensaio

    Origem: Projeto 02:116.50-001-1:2001 ABNT/CB-02-Comit Brasileiro da Construo Civil CE-02:116.50 - Comisso de Estudo de Pisos Laminados de Alta Resistncia NBR 14833-1 - High resistance laminate floor coverings - Part1: Requirements, characteristics, classification and test methods Descriptors: Floor. Covering Esta Norma foi baseada na EN 685 - 12:1995 Vlida a partir de 29.04.2002 Esta Norma incorpora a Errata n 1, de FEV 2003

    Palavras-chave: Piso. Revestimento 32 pginas

    Sumrio Prefcio 1 Objetivo 2 Referncias normativas 3 Definies 4 Requisitos 5 Amostragem 6Marcao e embalagem ANEXOS A Determinao da espessura B Determinao da largura C Determinao do comprimento D Determinao do desvio longitudinal (efeito banana) E Determinao do desvio de esquadro F Determinao do empenamento G Determinao da abertura e diferena de altura entre placas H Determinao de variaes dimensionais aps mudanas na umidade relativa do ar J Determinao da resistncia superficial K Determinao da resistncia e classificao por abraso L Determinao da resistncia e classificao por impacto M Determinao do inchamento N Determinao de resistncia a manchas P Determinao da resistncia queimadura de cigarros

    Prefcio

    A ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial (ABNT/ONS), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).

    Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pblica entre os associados da ABNT e demais interessados.

  • NBR 14833-1:2002 2 2

    Esta Norma contm as seguintes partes, sob o ttulo geral Revestimento de pisos laminados melamnicos de alta resistn- cia:

    - Parte 1: Requisitos, caractersticas, classes e mtodos de ensaio;

    - Parte 2: Procedimentos para aplicao e manuteno1).

    Esta Norma contm os anexos A a P, de carter normativo.

    1 Objetivo

    Esta Norma tem como objetivo especificar as caractersticas, os requisitos, as classes e definir os mtodos de ensaios para pisos laminados melamnicos de alta resistncia.

    NOTAS

    1 Esta Norma inclui um sistema de classificao, que estabelece requisitos prticos para reas e nveis de utilizao, indicando onde o piso laminado melamnico de alta resistncia proporciona desempenho satisfatrio, e orienta o usurio a fazer uma seleo em funo do uso. Especifica tambm quais os requisitos para marcao e embalagem.

    2 Esta Norma no especifica os requisitos para reas com risco de umidade (tais como banheiros, lavanderias ou saunas), mas aplica-se no caso de cozinhas domsticas, quando especificado pelo fabricante.

    2 Referncias normativas

    As normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para esta Norma. As edies indicadas estavam em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est sujeita a reviso, recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de se usarem as edies mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informao das normas em vigor em um dado momento.

    NBR 8430:1994 - Emprego da escala cinza para avaliao da alterao de cor em materiais txteis - Procedimento

    NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeo por atributos - Procedimento

    NBR 12997:1993 - Materiais txteis - Determinao da solidez de cor luz - Iluminao com arco de xennio - Mtodo de ensaio

    ISO 6506: 1981 - Metallic materials - Hardness test - Brinell test

    ISO 48: 1994 - Rubber, vulcanized or thermoplastic - Determination of hardness (hardness between 10 IRHD and 100 IRHD)

    EN 309 - 07:1992 - Wood particleboards - Definition and classification

    EN 316 - 2:1993 - Wood fiberboards - definition, classification and symbols

    EN 322 - 2:1993 - Wood-based panels - Determination of moisture content

    EN 424 - 8:1993 - Resilient Floor coverings - Determination of the effect of the simulated movement of a furniture leg

    EN 425 - 9:1995 - Resilient floor coverings - Determination of the effect of a castor chair

    EN 433 - 7:1995 - Resilient floor coverings - Determination of residual indentation after static loading

    EN 438 - 5:1991 - Decorative high pressure laminates (HPL) - Sheets based on thermosetting resins

    EN 685 - 12:1995 - Resilient floor coverings - classification

    EN 12529:1998 - Castors and Wheel - Castors for furniture - Castors for Swivel chair - Requiriment

    3 Definies

    Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definies:

    3.1 piso laminado melamnico de alta resistncia: Piso composto de camadas de uma ou mais folhas finas de material ligno-celulsico impregnado de resinas aminoplsticas termofixadas (geralmente resina melamnica), sobre e sob um subs- trato, conforme figura 1.

    _________________ 1) Em elaborao.

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    Camada debalanceamento

    Substrato

    Camada superficial

    Figura 1 - Composio do piso laminado melamnico de alta resistncia

    3.1.1 camada superficial: Camada superior, decorativa, slida e resistente do piso laminado melamnico de alta resistn- cia; trata-se do lado visvel aps a instalao do piso. Esta camada consiste de lminas de celulose impregnadas e com- pactadas.

    NOTA - A camada superficial composta por folhas prensadas: HPL - high pressure laminate (laminado de alta presso) ou CPL - continuous pressurel laminate (laminado contnuo), as quais so coladas a um substrato (geralmente painis base de madeira) ou DPL - direct pressure laminate (laminado direto), prensado diretamente sobre um substrato (geralmente painis base de madeira).

    3.1.2 substrato: Material do ncleo do piso laminado melamnico de alta resistncia.

    NOTA - O substrato pode ser composto de lminas de partculas de madeira, como definido na EN 309, ou ento, conforme definido na EN 316 - placas de fibra de madeira de densidade mdia (MDF - medium density fiberboard - chapa de fibra de mdia densidade) ou placas de fibra de madeira de alta densidade (HDF - high density fiberboard - chapa de fibra de alta densidade).

    3.1.3 camada de balanceamento: Camada localizada na face oposta camada superficial do piso laminado melamnico de alta resistncia, que d estabilidade ao produto (balano).

    NOTA - A camada de balanceamento geralmente feita de HPL, CPL ou de lminas de celulose impregnadas.

    3.2 placas: Nome genrico dado ao piso laminado melamnico de alta resistncia que pode apresentar-se em diversos for- matos (rguas, quadrados, retngulos etc.).

    NOTA - A placa do piso laminado melamnico de alta resistncia cortada nos lados at chegar s dimenses corretas. Tais placas so geralmente usinadas de forma a obter encaixe macho e fmea para serem encaixados durante a instalao.

    4 Requisitos

    4.1 Requisitos gerais

    Todos os revestimentos de pisos laminados melamnicos de alta resistncia devem obedecer aos requisitos gerais cons- tantes na tabela 1, quando submetidos aos ensaios indicados.

    A tolerncia no permite que sejam excedidos os valores mximos de aberturas e diferenas de alturas entre as placas, especificados nesta Norma, no caso das dimenses e preciso dos encaixes macho e fmea ou, se aplicvel, do falso en- caixe, quando as placas so juntadas sem cola.

    Para determinar a capacidade de os pisos laminados melamnicos de alta resistncia suportarem a variao da umidade na temperatura ambiente, dever ser feito um ensaio sob condies controladas de laboratrio.

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    Tabela 1 - Requisitos gerais

    Caracterstica Smbolo Requisito Mtodo de ensaio

    Espessura da placa e e mdia 0,5 mm, em relao ao valor nominal e max. - e mn. 0,5 mm

    Anexo A

    Comprimento da camada superficial C

    Para os valores nominais fornecidos, nenhum valor medido pode exceder:

    c 1 500 mm: c 0,5 mm c > 1 500 mm: c 0,3 mm/m

    Anexo C

    Placas no quadradas L

    l mdia 0,1 mm, em relao ao valor nominal l mx. - l mn. 0,2 mm

    Anexo B Largura da camada superficial Placas

    quadradas (c=l) c, l mdia 0,1 mm, em relao ao valor nominal

    c, l mx. - c, l mn. 0,2 mm Anexo B

    Esquadro da placa s s mx. 0,2 mm Anexo E Desvio longitudinal superficial (Efeito Banana) b b mx 0,3 mm/m Anexo D

    Empenamento - Flecha fl - largura

    fc - comprimento

    Mximos valores individuais

    fl, cncavo 0,15% fl, convexo 0,20% fc, cncavo 0,50% fc, convexo 1,00%

    Anexo F

    Abertura entre as placas a a mdia 0,15 mm a mx. 0,20 mm

    Anexo G

    Diferena de altura entre as placas - para cima h

    h mdia 0,10 mm h mx. 0,15 mm

    Anexo G

    Variaes dimensionais aps mudanas na umidade relativa do ar

    dc - comprimento

    dl - largura dc mdia, dl mdia 0,9 mm Anexo H

    Escala Blue Wool parte BO2, no pior que 6 NBR 12997 Descolorao causada por luz

    Escala cinza, parte AO2, no pior que 4 NBR 8430

    Deformao causada por carga esttica

    Nenhuma mudana visvel, isto , 0,01 mm, de afundamento

    EN 433

    Tabela 1

    Resistncia superficial 1,00 N/mm2 Anexo J

    4.2 Requisitos de classificao

    Todos os pisos laminados melamnicos de alta resistncia so classificados para diferentes nveis de utilizao, de acordo com os requisitos de desempenho especificados na tabela 2, ao serem ensaiados de acordo com os respectivos mtodos.

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    Tabela 2 - Requisitos para classificao e nvel de uso

    Nvel de uso Domstico Comercial Mtodo de ensaio

    Trfego Baixo Mdio Alto Baixo Mdio Alto

    Classe 21 22 23 31 32 33 EN 685

    Smbolo Ver 6.1, tabela 5

    Resistncia abraso AC1 AC2 AC3 AC4 AC5 Anexo K

    Resistncia a impacto IC1 IC2 IC3 Anexo L

    Resistncia a manchas

    Nvel 4 - grupos 1 e 2

    Nvel 3 - grupo 3

    Nvel 5 - grupos 1 e 2 Nvel 4 - grupo 3

    Anexo N

    Resistncia a queimaduras de cigarros acesos

    At nvel 3 Nvel 4 Anexo P

    Efeito de um apoio de mvel em deslocamento

    Marca visvel Nenhuma marca aparente ser visvel

    EN 424

    Efeito de marcas de rodzios de poliuretano

    Marca visvel Nenhuma marca aparente ser visvel,

    conforme definido na EN 12529, de rodzios em poliuretano

    EN 425

    Inchamento mx. 20,0% mx. 18,0% Anexo M

    4.3 Requisitos adicionais

    Quando qualquer uma das caractersticas indicadas na tabela 3 for solicitada em aplicaes especficas, o piso laminado melamnico de alta resistncia dever ser ensaiado de acordo com o mtodo de ensaio indicado.

    Tabela 3 - Requisitos adicionais

    Caracterstica Requisito Mtodo de ensaio

    Presena de umidade ao ser despachado do fabricante

    As placas devem ter um teor de umidade de 4% a 10%. Em um

    mesmo lote a tolrancia mxima de variao de umidade de 1,5%

    EN 322

    Aparncia, pequenos defeitos na superfcie

    Pequenos defeitos superficiais (minor defects), conforme definidos na EN

    438, so admissveis EN 438

    5 Amostragem

    5.1 Campo de aplicao

    Os planos de amostragem podem ser utilizados para inspeo de:

    - produtos acabados;

    - materiais em processamento;

    - materiais estocados.

    5.2 Procedimentos

    5.2.1 Plano de amostragem/regime de inspeo

    Esta Norma estabelece somente procedimentos para inspeo em atributos por plano de amostragem dupla-normal, de acordo com a NBR 5426.

    5.2.2 Nvel de inspeo

    Para os fins desta Norma foi adotada a inspeo nvel II, da NBR 5426.

    Aps a chegada do produto rea de inspeo, efetuar as seguintes etapas:

    - definir o tamanho do lote a ser inspecionado, observando a dimenso do material, o tipo e destino do mesmo, utilizan- do a tabela 4 (obtida a partir da tabela 5 da NBR 5426:1985;

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    - verificar as informaes na papeleta de identificao.

    5.3 Aceitao e no-aceitao

    Efetuar a inspeo na amostra, utilizando a tabela 4, da seguinte forma:

    - uma primeira amostra de n1 unidades retirada aleatoriamente do lote e inspecionada; se a somatria dos pesos de defeitos for igual ou menor que o primeiro nmero de aceitao A1, o lote aceito; se somatria dos defeitos for igual ou maior que o primeiro nmero de rejeio R1, o lote rejeitado.

    Se a somatria dos defeitos for maior que A1, porm menor do que R1, o procedimento o seguinte:

    - uma segunda amostra de n2 unidades retirada aleatoriamente do lote e inspecionada, e as somatrias de defeitos encontradas na segunda amostra devem ser acumuladas. Se a somatria acumulada for igual ou menor que o segundo nmero de aceitao A2, o lote aprovado; se a somatria acumulada for igual ou maior que o segundo nmero de rejeio R2, o lote deve ser rejeitado.

    Tabela 4 - Tamanho de amostra - NQA especificado

    Amostras NQA 6,5 Tamanho dos lotes

    (placas) AmostragemTamanho

    da amostra

    Tamanho da amostra cumulativa

    A R

    1 13 13 1 4 0 - 150

    2 13 26 4 > 4 1 20 20 2 5

    151 - 280 2 20 40 6 > 6 1 32 32 3 7

    281 - 500 2 32 64 8 > 8 1 50 50 5 9

    501 - 1 200 2 50 100 12 > 12 1 80 80 7 11

    1 201 - 3 200 2 80 160 18 19 1 125 125 11 16 3 201 2 125 250 26 27

    A tabela 4 aplica-se aos ensaios constantes nos anexos A a G. Para os demais ensaios anexos, deve ser utilizado o nme- ro de placas exigido nos respectivos mtodos de ensaio. O resultado obtido utilizado para aceitar ou rejeitar o lote.

    NOTA - Para o ensaio do anexo G, deve ser ensaiado o nmero de conjuntos de 10 placas que puder ser obtido do tamanho da amostra selecionada utilizando a tabela 4. Exemplo: no caso do tamanho da amostra ser 50 placas, ensaiar cinco conjuntos.

    6 Marcao e embalagem

    6.1 Marcao

    Os pisos laminados melamnicos de alta resistncia devem apresentar em suas embalagens:

    a) nmero desta Norma, seguido de sufixo, conforme 6.2;

    b) identificao do fabricante ou fornecedor;

    c) nome do produto;

    d) cor, padronagem e nmero do lote;

    e) classes/smbolos apropriados classe do produto, de acordo com a tabela 5;

    f) dimenses nominais das placas, largura, comprimento e espessura, em milmetros;

    g) nmero de placas contidas em uma caixa;

    h) rea, em metros quadrados, contida em uma caixa.

  • NBR 14833-1:2002 7

    Tabela 5 - Smbolos de classificao

    6.2 Designao

    Para identificar claramente o produto e para tornar mais fcil a comunicao entre o cliente e o fabricante, a classe indica- da para o nvel de utilizao, de acordo com a tabela 2, deve ser usada com o sufixo desta Norma.

    EXEMPLO: Designao do piso laminado melamnico de alta resistncia para uso domstico em geral, com o nmero da norma acrescido do nmero de classificao NBR 14833 classe 22.

    6.3 Embalagem

    Os pisos laminados melamnicos de alta resistncia devem ser acondicionados em caixas projetadas especialmente para proteger os cantos, as pontas e a camada de superfcie, sob condies normais de transporte e manuseio.

    _________________

    /ANEXO A

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    Anexo A (normativo) Determinao da espessura

    A.1 Objetivo

    Este anexo prescreve o mtodo para medir a espessura das placas dos pisos laminados melamnicos de alta resistncia.

    A.2 Aparelhagem necessria

    Medidor de espessura de 0 a 16 mm, com preciso de 0,05 mm.

    A.3 Preparao dos corpos-de-prova

    A.3.1 Tamanho do corpo-de-prova

    Uma placa inteira.

    A.3.2 Preparao

    As placas devem ser estabilizadas a uma massa constante em temperatura de (23 2)C e (50 5)% de umidade relativa. Considera-se que a massa constante foi obtida quando o resultado de duas operaes subseqentes de pesagem, num intervalo de 24 h, no diferir em mais de 0,5% entre a massa das amostras.

    A.4 Procedimento

    Medir a espessura (e) numa distncia de 20 mm das bordas, nos pontos localizados em cada canto e no meio da placa (s quatro pontos correspondentes aos cantos se o comprimento for < 600 mm)(ver figura A.1).

    Figura A.1 - Medio de pontos para determinar a espessura (e)

    A.5 Clculos e expresso dos resultados

    A.5.1 Espessura

    Calcular o valor da espessura mdia ( e ) do nmero de medidas tomadas para cada placa.

    Registrar o valor mximo da espessura (emx) e o valor mnimo (emn) sobre os valores individuais.

    A.5.2 Desvio mdio

    Calcular o desvio mdio e o desvio da espessura.

    emdio = |enominal - e mdio|

  • NBR 14833-1:2002 9

    Anexo B (normativo Determinao da largura

    B.1 Objetivo

    Este anexo prescreve o mtodo para medir a largura das placas dos pisos laminados melamnicos de alta resistncia.

    B.2 Aparelhagem necessria

    Instrumento de medio com resoluo de 0,05 mm.

    B.2 Preparao dos corpos-de-prova

    B.2.1 Tamanho do corpo-de-prova

    Uma placa inteira.

    B.2.2 Preparao

    As placas devem ser estabilizadas a uma massa constante em temperatura de (23 2)C e (50 5)% de umidade relativa. Considera-se que a massa constante foi obtida quando o resultado de duas operaes subseqentes de pesagem, num intervalo de 24 h, no diferir em mais de 0,5% entre a massa das amostras.

    B.3 Procedimento

    Medir a largura (l) nas duas linhas paralelas aos lados da placa, numa distncia de 20 mm das bordas e no meio, para amostras com um comprimento maior do que 600 mm, conforme figuras B.1 e B.2.

    Para placas quadradas, a largura igual ao comprimento.

    Dimenses em milmetros

    Figura B.1 - Determinao da largura (l)

    Dimenses em milmetros

    Figura B.2 - Dimenses (l,c) de placas quadradas

    B.4 Clculo e expresso dos resultados

    B.4.1 Largura

    Calcular o valor da largura mdia (l mdio) do nmero de medidas tomadas para cada placa.

    Registrar o valor mximo (lmx) e o valor mnimo (lmn) sobre os valores individuais.

  • NBR 14833-1:2002 10 10

    B.4.2 Desvio mdio

    Calcular o valor do desvio mdio e o desvio da largura.

    l mdio = | lnominal - lmdio | e, l = l mx - l mn Expressar os resultados em milmetros, com preciso de 0,05 mm.

    B.5 Relatrio de ensaio

    O relatrio deve conter as seguintes informaes:

    a) dados de fabricao;

    b) todas as medidas realizadas;

    c) todos os clculos realizados;

    d) resultados e concluso do ensaio;

    e) data da realizao do ensaio;

    f) referncia a esta Norma.

    _________________

    /ANEXO C

  • NBR 14833-1:2002 11

    Anexo C (normativo) Determinao do comprimento

    C.1 Objetivo

    Este anexo prescreve o mtodo para medir o comprimento das placas dos pisos laminados melamnicos de alta resistn- cia.

    C.2 Aparelhagem necessria

    Instrumento de medio com resoluo de 0,1 mm.

    C.3 Preparao dos corpos-de-prova

    C.3.1 Tamanho do corpo-de-prova

    Uma placa inteira.

    C.3.2 Preparao

    As placas devem ser estabilizadas a uma massa constante em temperatura de (23 2)C e (50 5)% de umidade relativa. Considera-se que a massa constante foi obtida quando o resultado de duas operaes subseqentes de pesagem, num intervalo de 24 h, no diferir em mais de 0,5% entre a massa das amostras.

    C.4 Procedimento

    Medir o comprimento (c) da placa nas duas linhas paralelas a uma distncia de 20 mm das bordas (ver figura C.1).

    Figura C.1- Medio de pontos para determinar o comprimento (c)

    C.5 Clculo e expresso dos resultados

    C.5.1 Comprimento

    Registrar todos os valores c medidos.

    Calcular c para os valores medidos para cada placa. c = | c nominal - c medido | Se cnominal > 1 500 mm, dividir c por cnominal. Expressar os resultados em milmetros com preciso de 0,1mm/m.

    C.6 Relatrio de ensaio

    O relatrio deve conter as seguintes informaes:

    a) dados de fabricao;

    b) todas as medidas realizadas;

    c) todos os clculos realizados;

    d) resultados e concluso do ensaio;

    e) data da realizao do ensaio;

    f) referncia a esta Norma.

    _________________

    /ANEXO D

  • NBR 14833-1:2002 12 12

    Anexo D (normativo) Determinao do desvio longitudinal (efeito banana)

    D.1 Objetivo

    Este anexo prescreve o mtodo para medir o desvio longitudinal das placas dos pisos laminados melamnicos de alta resis- tncia.

    D.2 Aparelhagem necessria

    a) rgua de ao com comprimento pelo menos igual ao comprimento da placa, com desvio mximo em linha reta de 0,05 mm acima de 1 000 mm;

    b) calibre de folga com resoluo de 0,05 mm.

    D.3 Preparao dos corpos-de-prova

    D.3.1 Tamanho do corpo-de-prova

    Uma placa inteira.

    D.3.2 Preparao

    As placas devem ser estabilizadas a uma massa constante em temperatura de (23 2)C e (50 5)% de umidade relativa. Considera-se que a massa constante foi obtida quando o resultado de duas operaes subseqentes de pesagem, num in- tervalo de 24 h, no diferir em mais de 0,5% entre a massa das amostras.

    D.4 Procedimento

    Colocar a rgua de ao contra o lado longitudinal da placa e determinar o desvio mximo b mx., com o auxlio de um ca- libre de folga, medindo somente o lado cncavo (ver figura D.1).

    Figura D.1 - Determinao (b) do desvio longitudinal superficial

    D.5 Clculo e expresso dos resultados

    D.5.1 Desvio longitudinal - Efeito banana

    Registrar todos os desvios mximos da placa e dividir o maior valor pelo comprimento nominal, expressando este valor bmx. como o resultado, com preciso de 0,05 mm/m.

    D.6 Relatrio de ensaio

    O relatrio deve conter as seguintes informaes:

    a) dados de fabricao;

    b) todas as medidas realizadas;

    c) todos os clculos realizados;

    d) resultados e concluso do ensaio;

    e) data da realizao do ensaio;

    f) referncia a esta Norma.

    _________________

    /ANEXO E

  • NBR 14833-1:2002 13

    Anexo E (normativo) Determinao do desvio de esquadro

    E.1 Objetivo

    Este anexo prescreve o mtodo para medir o esquadro das placas dos pisos laminados melamnicos de alta resistncia.

    E.2 Aparelhagem necessria

    a) esquadro com comprimento lateral de pelo menos 300 mm e com desvio angular mximo de 0,02 mm por 300 mm. O esquadro deve ter em ambos os lados a espessura 10 mm; b) calibre de folga com resoluo de 0,05 mm.

    E.3 Preparao dos corpos-de-prova

    E.3.1 Tamanho do corpo-de-prova

    Uma placa inteira.

    E.3.2 Preparao

    As placas devem ser estabilizadas a uma massa constante em temperatura de (23 2)C e (50 5)% de umidade relativa. Considera-se que a massa constante foi obtida quando o resultado de duas operaes subseqentes de pesagem, num in- tervalo de 24 h, no diferir em mais de 0,5% entre a massa das amostras.

    E.4 Procedimentos

    E.4.1 Determinao do esquadro longitudinal

    Colocar um lado do esquadro contra um lado longitudinal da placa e determinar o desvio mximo do esquadro q mx, com o auxlio de um calibre de folga. Repetir este procedimento no canto situado na diagonal (ver figura E.1).

    Figura E.1 - Determinao do esquadro

    E.5 Clculo e expresso dos resultados

    E.5.1 Esquadro

    Registrar todos os valores medidos s e registrar o maior valor sMx para cada placa.

    Expressar os valores com 0,05 mm de preciso.

    E.6 Relatrio de ensaio

    O relatrio deve conter as seguintes informaes:

    a) dados de fabricao;

    b) todas as medidas realizadas;

    c) resultados e concluso do ensaio;

    d) data da realizao do ensaio;

    e) referncia a esta Norma.

    _________________

    /ANEXO F

  • NBR 14833-1:2002 14 14

    Anexo F (normativo) Determinao do empenamento

    F.1 Objetivo

    Este anexo prescreve o mtodo para medir o empenamento das placas dos pisos laminados melamnicos de alta resis- tncia.

    F.2 Aparelhagem necessria

    a) micrmetro;

    b) instrumento para medir o empenamento da largura, que deve ter uma escala com preciso de 0,01 mm, com ponta arredondada, com raio de 5,5 mm, montado no centro em relao a trs suportes arredondados com um raio 5 mm. Estes suportes devem se ajustar a um grupo de barras-T, de acordo com o comprimento da escala a ser obtida. A mas- sa do aparelho no deve afetar o nivelamento da amostra alm do limite da preciso da escala. A escala do instru- mento deve ser calibrada a zero na mesa de desempeno (ver figura F.1);

    c) rgua metlica.

    F.3 Preparao dos corpos-de-prova

    F.3.1 Tamanho do corpo-de-prova

    Uma placa inteira.

    F.3.2 Preparao

    As placas devem ser estabilizadas a uma massa constante em temperatura de (23 2)C e (50 5)% de umidade relativa. Considera-se que a massa constante foi obtida quando o resultado de duas operaes subseqentes de pesagem, num in- tervalo de 24 h, no diferir em mais de 0,5% entre a massa das amostras.

    F.4 Procedimento

    F.4.1 Empenamento - Determinao da flecha transversal

    Em uma superfcie nivelada, usar o micrmetro do instrumento de medio.

    Colocar o instrumento sobre o corpo-de-prova no sentido da largura, posicionando o instrumento de modo que os apoios fiquem eqidistantes das bordas dos corpos-de-prova.

    Figura F.1 - Determinao do empenamento na largura

    F.4.2 Determinao da flecha longitudinal

    Colocar a amostra de ensaio com o lado cncavo apoiado verticalmente contra um apoio verticalmente reto sobre uma me- sa nivelada (ver figura F.2).

    Medir a flecha com o auxlio de uma rgua metlica.

    A medida deve ser considerada cncava quando a camada superficial estiver voltada contra a placa e convexa quando a camada superficial estiver afastada da placa.

    f

  • NBR 14833-1:2002 15

    Figura F.2 - Determinao do empenamento no comprimento

    F.5 Clculo e expresso dos resultados

    F.5.1 Flecha transversal

    Registrar todos os valores de flecha transversal medidos fl, tomar os maiores valores cncavos e convexos com preciso de 0,05 mm e dividir cada um pela medida d (ver figura F.1).

    Considerar o resultado com preciso de 0,01%.

    F.5.2 Flecha longitudinal

    Registrar os valores de flecha longitudinal medidos fc, tomar os maiores valores convexo e cncavo com preciso de 0,1 mm e dividir cada um pelo comprimento nominal da amostra.

    Expressar o resultado com 0,01% de preciso.

    F.6 Relatrio de ensaio

    O relatrio deve conter as seguintes informaes:

    a) dados de fabricao;

    b) todas medidas realizadas;

    c) todos os clculos realizados;

    d) resultados e concluso do ensaio;

    e) data da realizao do ensaio

    f) referncia a esta Norma.

    _________________

    /ANEXO G

  • NBR 14833-1:2002 16 16

    Anexo G (normativo) Determinao da abertura e diferena de altura entre placas

    G.1 Objetivo

    Este anexo prescreve o mtodo para medir a abertura e diferena de altura entre placas dos pisos laminados melamnicos de alta resistncia.

    G.2 Aparelhagem necessria

    a) jogo de calibre de comparao com lminas entre 0,10 mm a 0,50 mm, com lminas divididas a cada 0,05 mm;

    b) relgio comparador de 10 mm com preciso de 0,01 mm;

    c) superfcie para ensaio de tamanho apropriado, que seja rgida e plana.

    G.3 Preparao dos corpos-de-prova

    Dividir a amostra selecionada em conjuntos de 10 placas, aleatoriamente.

    As placas devem ser estabilizadas a uma massa constante em temperatura de (23 2)C e (50 5)% de umidade relativa. Considera-se que a massa constante foi obtida quando o resultado de duas operaes subseqentes de pesagem, num intervalo de 24 h, no diferir em mais de 0,5% entre a massa das amostras.

    G.4 Procedimento

    G.4.1 Montagem

    Montar manualmente, com firmeza, os corpos-de-prova sobre a superfcie de ensaio, sem usar qualquer cola, como na fi- gura G.1. O smbolo indica os 18 pontos de medio (ver figura G.1).

    Figura G.1 - Montagem de amostras para ensaio com os pontos de medio indicados

    G.4.2 Determinao de abertura entre as rguas

    Medir as aberturas utilizando calibre, sem usar fora sobre as placas, nos 18 pontos indicados.

    G.4.3 Determinao da diferena de altura

    Medir as diferenas de altura utilizando relgio comparador, sem usar fora sobre as placas, nos 18 pontos indicados. Co- locar a base do instrumento de um lado da junta e medir a diferena de altura com relao ao outro lado da junta.

    O medidor deve ser posicionado no mximo a 10 mm das bordas.

    G.5 Clculo e expresso dos resultados

    Calcular a mdia dos valores da abertura e degraus entre placas e registrar os valores obtidos, como:

    - O (mdia) = abertura mdia;

    - O (mx.) = abertura mxima (preciso de 0,05 mm);

    - h (mdio) = degrau mdio;

    - h (max,) = degrau mximo (preciso de 0,01 mm).

    G.6 Relatrio de ensaio

    O relatrio deve conter as seguintes informaes:

    a) dados de fabricao;

    b) todas as medidas realizadas;

  • NBR 14833-1:2002 17

    c) todos os clculos realizados;

    d) resultados e concluso do ensaio;

    e) data da realizao do ensaio;

    f) referncia a esta Norma.

    _________________

    /ANEXO H

  • NBR 14833-1:2002 18 18

    Anexo H (normativo) Determinao de variaes dimensionais aps mudanas na umidade relativa do ar

    H.1 Objetivo

    Este anexo prescreve o mtodo para medir as variaes dimensionais aps mudanas na umidade das placas dos pisos laminados melamnicos de alta resistncia.

    H.2 Aparelhagem necessria

    a) paqumetro digital de 200 mm;

    b) balana semi-analtica, preciso de 1 g;

    c) serra circular com guia.

    H.3 Preparao dos corpos-de-prova

    Das trs placas de amostra para ensaio retirar dois corpos-de-prova, sendo um no sentido do comprimento e outro no sen- tido da largura. Essas amostras para ensaio podem ser retiradas de qualquer parte da placa, desde que se mantenham a direo do comprimento e a direo da largura (ver figura H.1).

    A medida de uma amostra para ensaio deve ser de (180 1) mm x (20 1) mm. Se a largura nominal da placa for menor que 180 mm, nenhuma amostra para ensaio na direo da largura deve ser tomada.

    NOTA - O tamanho reduzido da amostra para ensaio neste mtodo foi escolhido para obter resultados confiveis num perodo curto de tempo. Os resultados obtidos no podem ser transferidos para placas e no devem ser usados como base para clculo de mudanas dimensionais de um piso laminado melamnico de alta resistncia em uso (instalado).

    Figura H.1 - Exemplo de amostragem

    Os corpos-de-prova devem ser estabilizados a uma massa constante em temperatura de (23 2)C e (50 5)% de umida- de relativa. Considera-se que a massa constante foi obtida quando o resultado de duas operaes subseqentes de pesa- gem, num intervalo de 24 h, no diferir em mais de 0,1% entre a massa das amostras.

    H.4 Procedimentos

    Condicionar os corpos-de-prova a (35 5)% de umidade a 20C.

    Medir a maior dimenso dos seis corpos-de-prova (L135, L235, L335, T135, T235, T335).

    Condicionar os corpos-de-prova a (85 5)% de umidade relativa a 20C e fechar a medio conforme H.3.

    H.5 Clculo e expresso dos resultados

    Apenas as variaes em comprimento e largura so consideradas.

    Determinar as variaes dimensionais de cada amostra para ensaio entre 35% e 85% de umidade relativa. Calcular a variao mdia de comprimento c e a variao mdia de largura l, respectivamente. Expressar os resultados em milmetros, com preciso de 0,1 mm.

    H.6 Relatrio de ensaio

    O relatrio deve conter as seguintes informaes:

    a) dados de fabricao;

    b) todas as medidas realizadas;

  • NBR 14833-1:2002 19

    c) todos os clculos realizados;

    d) resultados e concluso do ensaio;

    e) data da realizao do ensaio;

    f) referncia a esta Norma.

    _________________

    /ANEXO J

  • NBR 14833-1:2002 20 20

    Anexo J (normativo) Determinao da resistncia superficial

    J.1 Objetivo

    Este anexo prescreve o mtodo para medir a resistncia superficial das placas dos pisos laminados melamnicos de alta resistncia.

    J.2 Preparao dos corpos-de-prova

    De trs placas de piso laminado melamnico de alta resistncia, retirar de cada placa trs corpos-de-prova para ensaio de 50 mm x 50 mm, dois corpos-de-prova a 10 mm das bordas (centralizadas) e um diretamente no centro da rgua (ver fi- gura J.1).

    Dimenses em milmetros

    Figura J.1 - Amostragem de uma placa de piso laminado melamnico de alta resistncia

    Os corpos-de-prova devem ser estabilizados a uma massa constante em temperatura de (23 2)C e (50 5)% de umida- de relativa. Considera-se que a massa constante foi obtida quando o resultado de duas operaes subseqentes de pesa- gem, num intervalo de 24 h, no diferir em mais de 0,1% entre a massa das amostras.

    J.3 Procedimento

    J.3.1 Preparando o corpo-de-prova (amostra)

    Um canal circular deve ser cortado na camada superficial da amostra em direo superfcie do substrato por meio de uma fresa. Este canal terminar sobre a face superior decorada da amostra de ensaio. O canal ter um dimetro interno de 2 35,7mm (fechando uma rea de 1000 mm2) e uma profundidade de (0,3 0,1) mm da superfcie do substrato (ver figu- ra J.2).

    J.3.2 Colar a lmina de ao superfcie

    Para se obter uma colagem suficiente com a camada de superfcie decorativa, pode ser necessrio lixar esta superfcie com uma lixa grossa. Se placas a serem ensaiadas forem inferiores a 10 mm de espessura, as amostras devero ser for- talecidas juntando-se uma placa de alumnio de 50 mm x 50 mm com uma espessura de, pelo menos, 10 mm na face in- ferior da amostra.

    J.3.3 Ensaio

    Para espessuras inferiores a 10 mm:

    - aquecer o apoio metlico, colocando sobre ele no mximo 0,9 g de adesivo. Aps a fuso do adesivo, colar sobre a face que foi levemente lixada. Deixar curar totalmente;

    - aquecer o corpo auxiliar metlico, colocar sobre ele no mximo 0,3 g de adesivo. Deixar fundir e colar sobre a super- fcie ranhurada do corpo-de-prova. Cuidar para que o excesso de adesivo no ultrapasse a rea demarcada pela ranhura anelar. Deixar curar totalmente (o centro do corpo auxiliar deve ser o mesmo do corpo-de-prova);

    - acoplar o conjunto (figura J.3 - Conjunto 1) ao suporte da mquina universal de ensaio e executar o ensaio.

    Para espessuras iguais ou maiores que 10 mm:

    - Eliminar o apoio metlico e executar o ensaio (figura J.4 - Conjunto 2).

  • NBR 14833-1:2002 21

    Sem escala

    Figura J.2 - Corpo-de-prova

    Sem escala

    Figura J.3 - Conjunto 1

    Sem escala

    Figura J.4 - Conjunto 2

  • NBR 14833-1:2002 22 22

    J.3.4 Determinao da carga de ruptura

    Verificar a carga de rompimento para cada amostra. Ignorar o resultado de qualquer amostra que se rompa total ou parcial- mente entre as placas de ao e os corpos-de-prova, ou entre o corpo-de-prova e a placa de alumnio. Neste caso, repetir o ensaio, usando novos corpos-de-prova.

    J.4 Clculo e expresso dos resultados

    Registrar cada valor isolado de medidas e calcular a mdia aritmtica. Registrar os resultados com preciso de 0,01 KPa.

    J.5 Relatrio de ensaio

    O relatrio deve conter as seguintes informaes:

    a) dados de fabricao;

    b) todas as medidas realizadas;

    c) todos os clculos realizados;

    d) resultados e concluso do ensaio;

    e) data da realizao do ensaio;

    f) referncia a esta Norma.

    _________________

    /ANEXO K

  • NBR 14833-1:2002 23

    Anexo K (normativo) Determinao da resistncia e classificao por abraso

    K.1 Objetivo

    Este anexo prescreve o mtodo para medir a resistncia e a classificao por abraso das placas dos pisos laminados me- lamnicos de alta resistncia.

    K.2 Aparelhagem necessria

    a) pratos de calibrao;

    b) taber S-34 ou similar de zinco, com uma espessura de (0,8 0,1) mm e uma dureza Brinell de (48 2), quando en- saiado de acordo com a ISO 6506; o dimetro da bola, porm, deve medir 5 mm e o peso deve ser de 360 N;

    c) tiras de papel abrasivo;

    d) taber S-42 ou similar, de (12,7 0,1) mm de largura, com um comprimento de aproximadamente 160 mm;

    e) mquina para ensaio, de acordo com a figura K.1.

    f) cmara de condicionamento que deve operar com uma temperatura de (23 2)C e (50 5)% de umidade relativa.

    Dimenses em milmetros

    Legenda:

    1 - Papel abrasivo

    2 - Borracha

    3 - Rodas abrasivas

    4 - Bocais de suco

    5 - Parafuso de aperto

    6 - Amostra

    7 - Disco de suporte da amostra

    8 - Dispositivo para fixao e elevao

    a) Suporte de amostra na forma de disco (7) que gira em plano horizontal, numa freqncia de 58 rpm a 62 rpm onde a amostra para ensaio pode ser fixada (6) com um parafuso (5).

    b) Rodas abrasivas (3), duas rodas cilndricas revestidas de borracha com uma largura de (12,7 0,1) mm, com um dimetro de 50 mm, que giram livremente em torno de um eixo comum. A superfcie curva das rodas, numa profundidade de 6 mm, ser de borracha (2) endurecida (50 IRHD a 55 IRHD) ao ser ensaiada de acordo com a ISO 48. As partes internas das rodas devem ficar separadas (50 mm a 55 mm) e seu eixo comum deve ficar a 20 mm do eixo vertical do suporte da amostra.

    c) Dispositivo para fixao e elevao (8) para as rodas abrasivas, construdo de forma que cada roda exera a fora (peso) de (4,9 0,2) N sobre a amostra em ensaio.

    d) Conta-giros.

    e) Dispositivo para suco, montado de forma que os bocais (4) fiquem sobre a amostra a ser testada. Um bocal deve ficar localizado entre as rodas e o outro diametralmente oposto. Os centros dos bocais devem ficar 77 mm separados e (2 0,5) mm distantes da superfcie da amostra em ensaio. Quando os bocais estiverem fechados dever existir uma suco de (1,5 kPa a 1,6 kPa).

    Figura K.1 - Mquina para testar resistncia abraso

  • NBR 14833-1:2002 24 24

    K.3 Preparao dos corpos-de-prova

    Pegar uma placa do piso laminado melamnico de alta resistncia. Retirar desta placa trs corpos-de-prova para ensaio medindo 100 mm x 100 mm, sendo dois nas extremidades e um no centro da rgua (ver figura K.2).

    Dimenses em milmetros

    Figura K.2 - Amostragem de uma rgua de piso laminado de alta resistncia

    K.3.1 Preparao de amostras para ensaios e papis abrasivos

    Limpar a superfcie das amostras para ensaio com um solvente orgnico (thinner) que seja imiscvel com gua. Usando uma caneta adequada, marcar a superfcie de cada amostra com duas linhas diagonais para que a rea da superfcie de cada amostra fique dividida em quadrantes para ensaio (ver figura K.3).

    Figura K.3 - Diviso das amostras para ensaio em quadrantes

    Precondicionar as amostras para ensaio e os papis abrasivos durante pelo menos 24 h na cmara de condicionamento. Aps o precondicionamento, selar as tiras de papel em saquinhos de polietileno (mximo de 10 tiras por saquinho).

    K.4 Procedimentos

    K.4.1 Preparao das rodas abrasivas

    Colar uma tira de papel abrasivo precondicionado, em cada uma das rodas revestidas de borracha. Assegurar-se de que a superfcie cilndrica esteja completamente coberta, sem qualquer superposio de papel.

    K.4.2 Calibrao do papel abrasivo

    Preparar dois rebolos com papel abrasivo precondicionado, ainda sem uso, de acordo com J.4.1, do mesmo lote reservado para ensaio. Colocar uma lmina de zinco no dispositivo de suporte, acionar os bocais de suco, ajustar o contador no ze- ro e desgastar a lmina de zinco por 500 rotaes. Limpar bem a lmina de zinco e pesar o mais prximo de 1 mg. A sua perda em massa deve ficar em (120 20) mg. Qualquer lote de papel abrasivo que provoque uma perda de massa fora desta medida no deve ser usado para ensaio.

    K.4.3 Ensaio da amostra

    Fazer o ensaio imediatamente aps a calibrao. Preparar dois rebolos com papel abrasivo, ainda sem uso, do mesmo lote aprovado anteriormente pela calibrao. Ajustar as rodas na mquina e zerar o conta-giros. Colocar a primeira amostra no suporte, assegurando-se de que a sua superfcie est plana. Abaixar os rebolos, acionar o dispositivo de suco e iniciar o ensaio.

    Examinar a amostra quanto abraso aps cada 100 rotaes e renovar os papis abrasivos aps cada 200 rotaes.

    Continuar desta forma o ensaio at atingir o ponto inicial de desgaste (IP).

    O ponto inicial de desgaste (IP) aquele ponto onde surgem os primeiros sinais claros de reconhecido desgaste da im- presso e a camada inferior fica exposta em trs quadrantes. O ponto inicial alcanado quando existirem reas de des- gaste de pelo menos 0,60 mm2 em dois quadrantes e uma rea de 0,60 mm2 de desgaste visvel no terceiro quadrante. A camada inferior para padres decorados o fundo sobre o qual o padro impresso. Para cores lisas, a primeira camada de cor diferente. Ver NOTAS 1 e 2 no final de K.5.

    Registrar o nmero de rotaes como valor IP. Repetir o ensaio imediatamente, usando as duas amostras para ensaio que restaram.

  • NBR 14833-1:2002 25

    K.5 Clculo e expresso dos resultados

    Calcular a mdia dos valores IP obtidos nas trs amostras, com preciso de 100 rotaes. Indicar a resistncia abrasiva de um revestimento de piso laminado, cobrindo uma das classes de abraso (AC1, AC2...AC5) de acordo com a tabela K.1.

    Tabela K.1 - Classificao do piso quanto resistncia abraso

    Classe de abraso AC1 AC2 AC3 AC4 AC5

    Valor IP mdio das trs amostras 900 1 800 2 500 4 000 6 500

    NOTAS

    1 Painel de critrio - determina o desgaste inicial (IP). O painel de critrio uma pea visual fotogrfica, a cores, para assegurar a correta interpretao e para aumentar a uniformidade e a reproduo na determinao do ponto inicial de desgaste (IP).

    2 Grfico estimativo do tamanho da rea de desgaste. Trata-se de uma ferramenta valiosa para determinar o tamanho correto da rea de um ensaio para outro.

    K.6 Relatrio de ensaio

    O relatrio deve conter as seguintes informaes:

    a) dados de fabricao;

    b) todas as medidas realizadas;

    c) todos os clculos realizados;

    d) resultado e concluso do ensaio;

    e) data da realizao do ensaio;

    f) referncia a esta Norma.

    _________________

    /ANEXO L

  • NBR 14833-1:2002 26 26

    Anexo L (normativo) Determinao da resistncia e classificao por impacto

    L.1 Objetivo

    Este anexo prescreve o mtodo para medir a resistncia a impacto das placas dos pisos laminados melamnicos de alta resistncia.

    L.2 Aparelhagem necessria

    a) instrumento para medir a resistncia a impacto com esfera de ao de grande dimetro de massa (324 5) g e di- metro (42,8 0,2) mm e instrumento para medir a resistncia a impacto com esfera de ao de pequeno dimetro (5 mm);

    b) camada flexvel de espuma de polietileno de (3 0,5) mm de espessura (manta) e com uma densidade de (25 5) kg/m3.

    L.3 Preparao dos corpos-de-prova

    Utilizar cinco placas para os ensaios, sendo:

    - para esfera de grande dimetro: retirar de cada placa um corpo-de-prova medindo 180 mm x 180 mm;

    - para esfera de pequeno dimetro: a rea remanescente das placas usada como amostra para ensaio.

    Os corpos-de-prova devem ser estabilizados a uma massa constante em temperatura de (23 2)C e (50 5)% de umida- de relativa. Considera-se que a massa constante foi obtida quando o resultado de duas operaes subseqentes de pe- sagem, num intervalo de 24 h, no diferir em mais de 0,1% entre a massa das amostras.

    L.4 Procedimentos

    Para o ensaio da esfera de grande dimetro, uma das amostras coletadas coberta em sua face decorativa com uma folha de papel-carbono e colocada sobre uma base que foi revestida pela manta. A esfera cai em queda livre a uma determinada altura. A resistncia ao choque da amostra definida como sendo a altura mxima para a qual nenhuma fenda visvel produzida e o dimetro da impresso do papel-carbono colocado na superfcie da amostra menor ou igual a 10 mm, aps cinco quedas da esfera sucessivas.

    Para o ensaio da esfera de pequeno dimetro, uma amostra remanescente da placa a ensaiar disposta sobre manta de polietileno e sua face decorativa sujeita ao impacto de uma esfera de ao colocada na extremidade de um percursor de mola. A resistncia ao choque da amostra o valor da fora da mola, em newtons, para a qual no visvel nenhuma de- gradao numa srie de cinco ensaios sucessivos.

    L.5 Clculos e expresso dos resultados

    L.5.1 Teste da esfera de dimetro maior

    Registrar os resultados de cada ensaio e calcular a mdia com preciso de 50 mm.

    L.5.2 Teste da esfera de dimetro pequeno

    Registrar os resultados de cada ensaio e calcular a mdia com preciso de 1 N.

    L.6 Avaliao dos resultados, classificao de impacto

    O sistema de classificao baseado na combinao dos resultados do ensaio de esfera de dimetro pequeno e do en- saio de esfera de dimetro grande. Usar a tabela L.1 para determinar a classe apropriada de impacto (IC1...IC3).

    Tabela L.1 - Classificao de impacto

    Esfera grande mm Classificaode impacto

    800 1 000 1 200 1 300 1 600 8 IC1 10 12 IC2 15

    Esfera pequena

    N

    20 IC3

  • NBR 14833-1:2002 27

    L.7 Relatrio de ensaio

    O relatrio deve conter as seguintes informaes:

    a) dados de fabricao;

    b) todas as medidas realizadas;

    c) todos os clculos realizados;

    d) resultados e concluso do ensaio;

    e) data da realizao do ensaio;

    f) referncia a esta Norma.

    _________________

    /ANEXO M

  • NBR 14833-1:2002 28 28

    Anexo M (normativo) Determinao do inchamento

    M.1 Objetivo

    Este anexo prescreve o mtodo para medir o inchamento das placas dos pisos laminados melamnicos de alta resistncia.

    M.2 Aparelhagem necessria

    Bquer de 500 mL e um medidor de espessura de 0 a 16 mm, com resoluo de 0,05 mm.

    M.3 Preparao dos corpos-de-prova

    Cortar dois corpos-de-prova nas dimenses de 150 mm x 50 mm de uma placa, sendo um corpo-de-prova no sentido longi- tudinal e outro na transversal.

    Os corpos-de-prova devem ser estabilizados a uma massa constante em temperatura de (23 2)C e (50 5)% de umida- de relativa. Considera-se que a massa constante foi obtida quando o resultado de duas operaes subseqentes de pesa- gem, num intervalo de 24 h, no diferir em mais de 0,1% entre a massa das amostras.

    Se necessrio, condicionar os corpos-de-prova a (23 2)C e (50 5)% de umidade relativa por oito dias.

    Determinar a espessura inicial (Ei) dos corpos-de-prova, na extremidade das bordas, em seis pontos, conforme indicado na figura M.1.

    Imergir os dois corpos-de-prova no bquer de 500 mL com gua destilada, at o nvel de 50 mm, conforme indicado na fi- gura M.2.

    Remover os corpos-de-prova aps 24 h 15 min e sec-los com papel absorvente. Determinar a espessura final (Ef) nos mesmos pontos inicialmente medidos (Ei).

    M.4 Clculos e expresso dos resultados

    Calcular o inchamento conforme abaixo:

    100 x

    - = i

    if

    EEEI

    Onde:

    I o inchamento, em porcentagem;

    Ef a mdia da espessura final do corpo-de-prova, em milmetros;

    Ei a mdia da espessura inicial do corpo-de-prova, em milmetros.

    Fazer a mdia aritmtica dos resultados dos dois corpos-de-prova com aproximao de 0,1%.

    M.5 Relatrio de ensaio

    O relatrio deve conter as seguintes informaes:

    a) dados de fabricao;

    b) todas as medidas realizadas;

    c) todos os clculos realizados;

    d) resultados e concluso do ensaio;

    e) data da realizao do ensaio;

    f) referncia a esta Norma.

  • NBR 14833-1:2002 29

    Dimenses em milmetros

    Figura M.1 - Indicao dos pontos de medio

    Figura M.2 - Imerso da amostra em recipiente com gua

    _________________

    /ANEXO N

  • NBR 14833-1:2002 30 30

    Anexo N (normativo) Determinao da resistncia a manchas

    N.1 Objetivo

    Este anexo prescreve o mtodo para determinar o comportamento das placas de pisos laminados melamnicos de alta re- sistncia, quando em contato com os agentes manchadores domsticos mais comuns de uso dirio.

    N.2 Aparelhagem necessria

    a) vidro de cobertura (vidro de relgio 60mm) para evitar a evaporao;

    b) termmetro 0 a 100C;

    c) cronmetro;

    d) esptula de alumnio;

    e) frascos com conta-gotas;

    f) pincel atmico;

    g) papel absorvente;

    h) solues dos manchadores identificadas;

    i) escova de nilon dura.

    N.3 Preparao dos corpos-de-prova

    Um corpo-de-prova de tamanho suficiente para permitir a aplicao dos agentes manchadores deve ser cortado da placa do piso laminado melamnico de alta resistncia.

    O corpo-de-prova deve estar estabilizado temperatura ambiente e deve ser apoiado em uma superfcie plana, na posio horizontal.

    N.4 Procedimento

    Aplicar duas a trs gotas do agente manchador em soluo ou pequena poro de material em pasta, relacionados na ta- bela N.1, sobre a superfcie da amostra em ensaio e cobrir com o vidro de relgio.

    No caso do grupo 2, onde a condio de ensaio define temperatura 80C, esta apenas a temperatura do agente mancha- dor no ato da aplicao.

    A rea onde se coloca o agente manchador deve ser identificada com o produto aplicado.

    Aps o tempo de contato determinado conforme a tabela de agentes manchadores, remover o material com papel absor- vente.

    Lavar com gua e aps com lcool etlico ou ter etlico para limpar a superfcie da amostra em ensaio e aguardar por 1 h.

    O material que possa estar retido em superfcies com texturas deve ser retirado com uma escova de nilon.

    Aps 1 h, inspecionar a superfcie da amostra, sob diferentes ngulos de viso a uma distncia de 400 mm, verificando se apresenta alteraes de aspecto.

    N.5 Expresso dos resultados

    O efeito dos agentes manchadores sobre a amostra expresso conforme a seguinte classificao:

    Nvel 5 = Nenhuma alterao visvel

    Nvel 4 = Leve alterao de brilho e/ou cor visvel apenas em certos ngulos

    Nvel 3 = Leve alterao de cor ou textura superficial

    Nvel 2 = Variao de cor ou textura superficial facilmente percebida, porm que no altera consideravelmente a con- dio original do corpo-de-prova.

    Nvel 1 = Variao de cor ou de textura superficial ou que altera significativamente a condio original do corpo-de-prova, por exemplo: rachaduras, fissuras, bolhas, descoramentos, branqueamento, delaminao etc.

  • NBR 14833-1:2002 31

    Tabela N.1 - Agentes manchadores

    Classe Material de ensaio Condio do ensaio Tempo de contato

    Acetona

    lcool

    Tricloroetano

    Creme dental Creme para mos

    Urina

    Vinho tinto

    Limonada

    leos animal e vegetal

    Soluo de NaCl a 10%

    Mostarda

    Soluo de detergente a 10%

    Desinfetante

    Thinner

    Grupo 1

    cido ctrico a 10%

    Temperatura ambiente 16 h

    Caf forte

    Ch preto

    Leite

    Temperatura 80C

    Refrigerantes tipo Cola

    Vinagre

    Produto de limpeza alcalini a 10%

    Perxido de hidrognio a 3%

    Amnia a 10%

    Esmalte de unha

    Removedor de esmalte de unha

    Batom

    Grupo 2

    Tinta de caneta esferogrfica

    Temperatura ambiente

    16 h

    Hidrxido de sdio (sol.25%)

    Perxido de hidrognio (sol.30%)

    cido actico (sol.30%)

    Limpadores de metal base cida

    Mercurocromo

    Graxa de sapato preta

    Tintura de cabelo

    Grupo 3

    Iodo

    Temperatura ambiente 10 min

    cido ctrico (sol.10%) Grupo 4

    cido actico (sol.5%) Temperatura ambiente 20 min

    N.6 Relatrio de ensaio

    O relatrio deve conter as seguintes informaes:

    a) dados de fabricao;

    b) resultados e concluso do ensaio;

    c) data da realizao do ensaio;

    d) referncia a esta Norma.

    _________________

    /ANEXO P

  • NBR 14833-1:2002 32 32

    Anexo P (normativo) Determinao da resistncia queimaduras de cigarros

    P.1 Objetivo

    Este anexo prescreve o mtodo para determinar o comportamento da placa de piso laminado melamnico de alta resis- tncia, quando submetida ao calor de um cigarro aceso sobre sua superfcie.

    P.2 Materiais necessrios

    a) cigarro sem filtro de trs marcas diferentes, com massa de 1,0 g a 1,1 g e comprimento de 70 mm;

    b) lcool etlico 95%;

    c) pano macio.

    P.3 Preparao dos corpos-de-prova

    De uma placa, cortar trs corpos-de-prova com dimenses (100 5) mm x (100 5) mm.

    P.4 Procedimento

    NOTA - Os corpos-de-prova e os cigarros devem ser estabilizados em temperatura (23 2)C e (50 5)% de umidade, por 24 h.

    Acender um cigarro de cada uma das marcas e deixar consumir at aproximadamente 10 mm.

    Colocar um cigarro aceso sobre a superfcie horizontal da amostra em ensaio (contato total), em um ambiente sem corren- te de ar, no permitindo que a emenda do papel do cigarro fique em contato com a amostra.

    Deixar queimar o cigarro at que seja consumido 20 mm no comprimento. Se o cigarro apagar antes disso, repetir o en- saio.

    Aplicar o mesmo procedimento com os outros dois cigarros nas peas restantes.

    Examinar a superfcie de cada amostra para verificar se o resduo da combusto pode ser removido com o pano umede- cido em lcool e se a superfcie, quando limpa, mostra alguma alterao, como descolorao, rachaduras ou bolhas.

    P.5 Expresso dos resultados

    O resultado do ensaio expresso em termos de qualquer dano provocado na amostra.

    O efeito do cigarro aceso sobre a superfcie da amostra expresso conforme a classificao a seguir:

    Nvel 5 = sem alteraes visveis

    Nvel 4 = leve alterao de brilho, visvel somente em certos ngulos de viso e/ou leve mancha marrom

    Nvel 3 = Moderada alterao de brilho e/ou moderada mancha marrom

    Nvel 2 = Severa marca marrom, mas sem destruir a superfcie

    Nvel 1 = Formao de bolhas e ou rachaduras na superfcie

    P.6 Relatrio de ensaio

    O relatrio deve conter as seguintes informaes:

    a) dados de fabricao;

    b) resultados obtidos e concluso do ensaio;

    c) data da realizao do ensaio;

    d) referncia a esta Norma.

    _________________

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