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Geomorfologia MOVIMENTOS DE VERTENTE PREDOMÍNIO DA AÇÃO DA GRAVIDADE

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Geomorfologia

MOVIMENTOS DE VERTENTEPREDOMÍNIO DA AÇÃO DA GRAVIDADE

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MOVIMENTOS EM ZONAS DE VERTENTE

As zonas de vertente são locais de desnível da topografia terrestre. Podem possuir maior ou menor declive e estão muito expostas àacção intensa e rápida dos fenómenos erosivos. Devido às suascaracterísticas, nestas zonas é frequente a ocorrência de movimentos descendentes de materiais do solo ou de materiaisrochosos

Ilhas Selvagens - Madeira

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Principais factores de risco associados às

ZONAS DE VERTENTE

Movimentos de massa

Quedas de Blocos

Deslizamentos de Blocos

Erosão hídrica

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MOVIMENTOS DE

MASSA

MASSA

MASSA

MASS

MASSA

MASSA

MASSAMASSA

MASSA

MASSA

MASSA

MASSA

MASSA

MASSA

MASSA

MASSA

MASS

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MOVIMENTO DE MASSAS

Correspondem a situações em que se movimenta umagrande massa de materiais sólidos (SOLOS E ROCHAS EXCESSIVAMENTE FRACTURADAS), de forma muitolenta e quase imperceptível ou, como acontece quasesempre, de forma brusca e inesperada.

Prevenção

Efectuar avaliações rigorosas do impacto das actividades humanas numa determinada região, principalmente as escavações.

Conhecer o grau de risco geológico dessa mesmaregião

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OS MOVIMENTOS DE MASSA GERAM FREQUENTEMENTE ROTURAS CIRCULARES

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CREEPINGou

REPTAÇÃO

IDENTIFICA OS SINAIS (6)

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CAUSAS DOS MOVIMENTOS EM MASSA

Factores condicionantes Factores desencadeantes

Condições, mais ou menospermanentes, que podeminfluenciar os movimentosde terrenos, retardando ouacelerando a sua ocorrência

Relacionam-se com o contexto geológico e com as característicasgeomorfológicas do local

Resultam de alterações que foram introduzidas numa determinada vertente e que podem despoletar movimentos em massa

São muito variados

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MOVIMENTOS EM MASSA

FACTORES CONDICIONANTES

CONTEXTO GEOLÓGICOTipo e características das rochasDisposição das rochas nos terrenosOrientação e inclinação das camadasGrau de alteração e fracturação das camadas rochosas

CONTEXTO GEOMORFOLÓGICODeclive dos terrenosForça de gravidadeForça de atrito

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MOVIMENTOS EM MASSA

FACTORES DESENCADEANTES

Precipitação elevadaAcção humana

Destruição da cobertura vegetalRemoção de terrenos

(estradas,construção,agricultura)

Ocorrência de sismos e vibraçõesTempestades nas zonas costeirasVariações de temperatura(contracção e a dilatação dos materiais rochosos)

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MEDIDAS DE PREVENÇÃO

Estudo das características geológicas e geomorfológicas do local

Elaboração de cartas de ordenamento do territórioÁreas para habitação, agricultura, de interesseecológico, exploração de recursos e vias de comunicação

Elaboração de cartas de risco geológicoRisco elevado – NÃO autorizar a construçãoRisco baixo ou médio - o projecto deve contemplar a redução da probabilidade de ocorrência destefenómeno

Remoção ou contenção dos materiais geológicosque possam constituir perigo

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Cobertura vegetal de crescimento rápido

PregagensMuros de suporteCanais de drenagem

Movimento comrotura circular

ALGUMAS MEDIDAS DE ESTABILIZAÇÃOALGUMAS MEDIDAS DE ESTABILIZAÇÃO

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QUEDA DEBLOCOS

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QUEDA DE BLOCOSOcorre quando os maciços das vertentes estãocompartimentados em blocos de dimensões pequenas, geralmente devido à ausência de suporte ou à existênciade vãos na parte inferior destes. Lembrar algunsaspectos do trabalho de campo !!!

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Maciço com estratificação horizontal, com nível margoso/argiloso inferior – contacto C3/C2), mais vulnerável à meteorização, criando vãos que levam à queda de blocos de dimensões médias a grandes.

Rede de tripla torção impede a queda de pequenos fragmentos de rocha para o acesso rodoviário

Av. Duarte Pacheco - Lisboa

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DESLIZAMENTO DE

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DESLIZAMENTOS DE BLOCOS

Ocorrem em formações bem estruturadas, com váriostipos de descontinuidades e que compartimentammaciços rochosos em blocos de dimensões maiores oumenores.

Os blocos deslizam ao longo dessas descontinuidades(superfícies com características específicas – VER RELATÓRIO DE CAMPO), sempre que as forçasmotoras superam as forças que se opõem aomovimento. As descontinuidades inclinam para o exterior da vertente.

O tipo de superfície influencia os parâmetros COESÃOe ÂNGULO DE ATRITO do sistema.

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As descontinuidades organizam-se em famílias

Os blocos (ou fatias) são definidos por uma ou mais descontinuidades

Define-se uma atitude média para cada família

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O TAMANHO MÉDIO DOS BLOCOS DEPENDE DOS ESPAÇAMENTOS ENTRE DESCONTINUIDADES DAS DIFERENTES FAMÍLIAS

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Rotura Planar

Condições geométricas necessárias para a ocorrência de rotura planar e em cunha

Ψ – ângulo do taludeα – inclinação da descontinuidade ou rectaΦ- ângulo de atrito

Rotura em Cunha

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Taludes com estruturas favoráveis ao basculamento

Outras situações particulares

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Outras situações particulares

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EROSÃO HÍDRICA

Processa-se de forma mais oumenos lenta e gradual e resulta do desgaste dos solos provocado pelo impacto das gotas de chuva e pelaescorrência das águas

Os materiais arrancados àsvertentes são quase semprede pequenas dimensões e empequenas quantidades

Vale Sul do talude estudado no trabalho de campo

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ErosãoAcção da água (regime torrencial)

As águas correntes que resultam da queda de chuva são responsáveis pela formação de sulcos nos solos (as ravinas), principalmente quando nestes não existe vegetação. A passagem da água faz com que os sedimentos se soltem e sejam removidos

As chaminés-de-fada são, também, estruturas resultantes da erosão provocada pelas águas. Os sedimentos menos resistentes são removidos e formam-se pináculos que no topo sustêm rochas de natureza diferente da dos sedimentos e que resistiram à meteorização

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DEPÓSITOS DE SOPÉ

Cones de detritos Talude de detritos

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Chaminé de fada

Abarrancamento(barrancos ou ravinas)

Escorrênciasuperficial