Med PSol 2016

  • Upload
    aserik

  • View
    214

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/16/2019 Med PSol 2016

    1/56

    Designer

    Editor

    C. Q.

       3   3   4   9   4  -   M  e   d   i   t  a  ç   õ  e  s

       P  a  r  a  o   P   ô  r   d  o   S  o   l   2   0   1   6

    Dep. Arte

    Organizadores Josanan Alves de Barros Junior – Mordomia Cristã ULB

    Daniel Urias Villar Espinoza – Mordomia Cristã UPS

    Ministério de Mordomia Cristãda Divisão Sul-Americana

    SENHOR

    Pérolaspara o dia do

    MEDITAÇÕES PARA O PÔR DO SOL

    2016

  • 8/16/2019 Med PSol 2016

    2/56

    Ministério de Mordomia Cristãda Divisão Sul-Americana

    1ª edição: 410 mil exemplares2016

    Coordenação Editorial : Vanderlei DornelesEditoração: Rubens da Silva Lessa e Vanderlei Dorneles

     Revisão: Mariângela Lehr Seleção de Material : Erleni Martins Nemes Projeto Grá   co: André Rodrigues Programação Visual : Thays LóiaCapa: Thays LóiaImagem da Capa: © Galyna Andrushko | Fotolia

    IMPRESSO NO BRASIL / Printed in Brazil 

    Os textos bíblicos citados neste livro foram extraídos da versãoAlmeida Revista e Atualizada, salvo outra indicação.

    Impressão e acabamento: Casa Publicadora Brasileira

    Tipologia: Faireld 10/11,5 – 11782/33494

    Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial,por qualquer meio, sem prévia autorização escrita da Divisão Sul-Americana.

  • 8/16/2019 Med PSol 2016

    3/56

    Designer

    Editor

    C. Q.

       3   3   4   9   4  -   M  e   d   i   t  a  ç   õ  e  s

       P  a  r  a  o   P   ô  r   d  o   S  o   l   2   0   1   6

    Dep. Arte

    Se você tem uma história inspiradora para compartilhar conosco, escreva para

    [email protected]

    Apresentação

    Quem nunca enxergou a própria vida em pelo menos uma destas medita-ções para o pôr do sol? A cada ano, histórias verídicas revelam que a mãode Deus permanece sobre seu povo, enquanto este procura preservar e viver verdades impopulares!

    Além de servir de incentivo à fé dos leitores, este material naturalmenteatrai a atenção de pessoas de praticamente qualquer idade. Por isso, é des-tinado a ocupar um lugar importante no culto familiar, que é consideradoinformalmente como o mais importante da semana – o culto de pôr do solde sexta-feira –, quando normalmente as famílias gastam um pouco mais de

    tempo para adorar.É bom relembrar que o culto familiar é parte muito importante do pactoentre Deus e seu povo, e se você quiser saber mais sobre como realizá-lo,basta ler o capítulo 78 do livro Orientação da Criança, que por sinal é parteda coleção Mensagens de Esperança.

    Desejo que estes testemunhos e os vídeos do Provai e Vede (que vocêpode rever no YouTube) sirvam de grande incentivo para sua vida espiritual!

    Marcos Faiock Bomfm

    Mordomia Cristã

    Divisão Sul-Americana

  • 8/16/2019 Med PSol 2016

    4/56

    4 .............................................................................................................................................................. Envie sua história para: tes [email protected]

    1º de janeiro

    A salvação estava no lixoPara onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face? Salmo 139:7

    Apesar de vir de um lar tradicionalmente cristão, eu não era estimulado afrequentar a igreja nem orar ou ler a Bíblia. Era cristão por fora, mas nãotinha a essência do verdadeiro cristianismo. Já havia visitado várias congre-gações; porém, não me interessava por questões espirituais. Respeitava cadacredo, mas achava uma prisão ser crente.

    Minha visão verdadeira da salvação começou no ano de 2010, quando passa-

     va por uma rua perto do meu bairro. Em uma esquina cava um terreno baldio,com um amontoado de lixo e entulho. Ao observar um pequeno e no livroamarelado em meio às sobras,  xei o olhar na pequena planta brotando da terraseca e rachada, na capa. Não dei importância, achava que era mais um livro deautoajuda. Mas, para minha surpresa, uma sensação incômoda fez-me voltar epegar o livro intitulado Ainda Existe Esperança.

    Levei-o para casa, mas não me interessei na leitura. Dias depois, em umatarde tranquila, reservei alguns preciosos minutos para ler. Estava tão ma-ravilhado com os textos profundos e verdadeiros que terminei a leitura emmenos de uma semana. Grandes verdades que eu não conhecia estavam des-pertando meu desejo de estudar a Bíblia. No m do livro, havia o endereçoda CPB, editora da obra. Escrevi uma carta contando as bênçãos e mudançasna minha vida, como fruto do estudo das Escrituras Sagradas.

    Não solicitei nenhum material; mas, alguns dias depois, fui contempladocom  várias revistas, livros e estudos cristãos. Decidi voltar a frequentar umaigreja e comecei a visitar várias denominações, pois eu estava dividido entremuitas igrejas. Foi nesse ínterim que orei a Deus pedindo uma posição con-creta sobre a  igreja-baluarte da verdade, da qual eu devia ser membro. Eleouviu meu clamor e deu-me a resposta depois que terminei a série de estudos“Ouvindo a voz de Deus”.

    Certo dia senti o Espírito Santo falando comigo, convidando-me a ir à

    igreja adventista. As canções, as orações e a mensagem tocaram meu coraçãoe, a partir daquele dia, por meio do incentivo do Santo Espírito, tomei minhadecisão. Sete meses depois, desci às águas batismais.

    Alex Gomes MoraesFeira de Santana, BA (União Leste Brasileira)

  • 8/16/2019 Med PSol 2016

    5/56

    Designer

    Editor

    C. Q.

       3   3   4   9   4  -   M  e   d   i   t  a  ç   õ  e  s

       P  a  r  a  o   P   ô  r   d  o   S  o   l   2   0   1   6

    Dep. Arte

    Envie sua história para: [email protected] ...............................................................................................................................................................  5

    8 de janeiro

    A melhor decisãoSe ouvires a voz do SENHOR, teu Deus, v irão sobre ti e te alcançarãotodas estas bênçãos. Deuteronômio 28:2

    Enrique e a família vivem em uma das cidades satélites da grande BuenosAires; residem na cidade de José C. Paz há cinco anos. Ele é padeiro etrabalha arduamente para manter seu lar. Suas jornadas de trabalho, porém,eram estafantes e ele não tinha um dia de descanso. Todas as semanas, oritmo era o mesmo, de domingo a sábado. A luta era muito difícil.

    Sua esposa, Maria Lorena, e os lhos começaram a frequentar a igreja

    adventista e a conhecer não apenas os conselhos divinos, mas também aspromessas do Senhor para os que são éis. Pouco a pouco, Enrique foi conhe-cendo a Deus e sua vontade. Primeiro, pelo testemunho da família e, depois,de forma pessoal. Dia a dia, ia crescendo nele o desejo de ser el a Deus.

    Sempre que possível, ele assistia a algum programa especial da igreja.Muitas vezes, foi convidado a tomar a decisão por Cristo, mas sua fé aindaestava se desenvolvendo. Enrique já sabia qual decisão tomar, mas duvidavade si mesmo. Guardar o sábado e os demais ensinamentos não seria fácil.Enquanto ele pensava, a esposa apenas orava.

    Com o tempo, uma série de diculdades no trabalho foi se acumulando.Perto do m do ano, os patrões dele saíram de férias, atrasando o pagamen-to de seu salário. Era 31 de dezembro e ele tinha apenas 200 pesos. O quepoderia fazer com esse valor? A perturbação por não estar fazendo a vontadede Deus coincidia providencialmente com as diculdades em seu trabalho.Depois de dois dias de descanso e de reexão, ele tomou a decisão de pedirdemissão de sua única fonte de renda. Serena, mas rmemente, ele decidiuser el a Deus em cada decisão posterior. Embora com futuro incerto, elecreu que havia tomado a decisão correta e, assim, sentiu uma doce paz.

    No dia seguinte, sem qualquer referência sobre ele, outra padaria o cha-mou para uma entrevista de trabalho. Ele foi à entrevista e explicou que tinhaapenas uma condição: ter o sábado livre. Sem questionar, seu pedido foi aten-

    dido. E ainda lhe ofereceram um contrato básico de 10 mil pesos mensais. En-rique não podia crer e, agradecido, elevou uma oração ao Céu. A decisão maisdifícil que teve de tomar na vida foi a maior bênção para ele e sua família.

    Quem toma a decisão de colocar Deus em primeiro lugar, entrega a vidanas mãos cuidadosas de nosso bendito Senhor e Salvador.

    Enrique e Lorena CabralBuenos Aires, Argentina (União Argentina)

  • 8/16/2019 Med PSol 2016

    6/56

    6 .............................................................................................................................................................. Envie sua história para: tes [email protected]

    15 de janeiro

    Deus vê As primícias dos frutos da tua terra trarás à Casado SENHOR, teu Deus. Êxodo 23:19

    Quando Raimunda Pereira começou a estudar a Bíblia, a questão do dízimolhe chamou muito a atenção. Ela prontamente entendeu que a delidadea Deus também se estendia ao compromisso de honrá-lo com os recursosnanceiros e, logo, passou a devolver o dízimo de sua renda total. Com opassar do tempo, Raimunda sentiu o desejo de separar 10% também para aoferta. Contudo, ela sabia que, no m do mês, esse valor poderia fazer falta

    para quitar suas dívidas e despesas. Acreditando, porém, que Deus supririasuas necessidades, entregou também sua vida nanceira nas mãos de Deus.Assim que recebeu o salário daquele mês, separou 20% para levar à igreja.Com o restante do valor pagou várias contas, mas cou faltando uma quantiade aproximadamente mil reais para quitar todas as dívidas.

    Em oração, Raimunda rearmou mais uma vez perante Deus o desejo deseu coração e pediu que Ele lhe mostrasse um meio pelo qual pudesse pagaro valor que faltava.

    Poucos dias depois, Raimunda se encontrou com alguns amigos que elahavia ajudado nanceiramente em um momento de necessidade. Apesar denunca haver cobrado a devolução da quantia doada, ela conta que a família be-neciada, como forma de agradecimento, entregou um envelope com um valorsimbólico, muito menor que o valor doado na época. Entretanto, o envelopecontinha o valor exato que ela precisava para terminar de quitar suas contas.Assim, Raimunda teve certeza da ação divina em sua vida, uma vez que ela nãohavia contato a ninguém sobre o valor que necessitava. Nesse momento, ela re-novou com Deus o compromisso de continuar devolvendo 10% de dízimo e se-parando 10% para as ofertas. Além de dizimar e ofertar todos os meses, sentiuainda o desejo de fazer algo mais e se tornou um Anjo da Esperança, aplicandoseus recursos na TV Novo Tempo, para que outras pessoas conheçam a Cristo.

    “As ofertas voluntárias e os dízimos constituem o meio de manutenção da

    obra do Senhor. Dos bens conados aos seres humanos, Deus reclama uma por-ção denida – o dízimo. Ele dá liberdade a todos para decidir se desejam ou nãodar mais do que isso. Mas, quando o coração é tocado pela inuência do EspíritoSanto, e é feito um voto de dar certa quantia, aquele que fez o voto não tem maisdireito sobre a porção consagrada” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 74).

    Raimunda Almeida PereiraTaguatinga, DF (União Centro-Oeste Brasileira)

  • 8/16/2019 Med PSol 2016

    7/56

    Designer

    Editor

    C. Q.

       3   3   4   9   4  -   M  e   d   i   t  a  ç   õ  e  s

       P  a  r  a  o   P   ô  r   d  o   S  o   l   2   0   1   6

    Dep. Arte

    Envie sua história para: [email protected] ...............................................................................................................................................................  7

    22 de janeiro

    Decisão corretaCertamente, guardareis os meus sábados; pois é sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que Eu sou o SENHOR, que vos santi ca. Êxodo 31:13

    Desde pequeno, fui ensinado a guardar o sábado, porque esse dia é o“aniversário de Deus”. Porém, quando fui para a universidade, minhafé fraquejou. Nos dois primeiros anos, falhei com Deus e frequentei aulasaos sábados. Fui persuadido por meus professores de que faltar às reuniõesda igreja por uma boa causa não era errado. Assim, minha vida espiritualcomeçou a decrescer. Embora minhas notas fossem as melhores, elas não

    compensavam o vazio espiritual que sentia.No quinto semestre, decidi mudar de rumo. Porém, naquele semestre, asaulas seriam com o professor mais temido da universidade. Para ele, não haviatrabalho perfeito e, se houvesse três faltas, a matéria estaria comprometida.Ele não aceitava atraso nem mesmo de um minuto, e todas as suas aulas eramministradas aos sábados. Ele trabalhava no sábado porque, nos outros dias dasemana, atuava como diretor de imprensa de um importante canal de televisão.

    Ser el ou perder um ano: esse era o meu dilema. Pedi a ajuda de Deus e,providencialmente, o testemunho do Provai e Vede daquele sábado mostravaum jovem universitário sendo el, apesar de suas provas terem sido marcadasno sábado. Naquele culto, o pastor pregou sobre a delidade na observânciado sétimo dia. Era Deus me falando de forma particular. Então, decidi ser ela Deus, sob o risco de perder o ano letivo.

    Na segunda-feira, conversei com o professor. Ele me olhou e disse: “Se vocênão frequentar as aulas, será reprovado. Pense bem, por que você perderia umano?” As palavras dele me feriram. Então, fui procurar a chefe do curso. Ela medisse mais ou menos a mesma coisa e acrescentou: “Há muitos jovens adventistasestudando no sábado. Pense bem, pois você poderá perder um ano.” Isso me doeuainda mais, porque eu havia fraquejado antes, dando mau testemunho na escola.

    E para complicar mais a situação, no mês em que eu iniciaria a matéria,minha mãe foi operada de um tumor. Contudo, certo dia, no hospital, minha

    colega de classe me disse que a chefe do curso estava me procurando comurgência. Imediatamente, telefonei para ela e fui informado de que o reitorhavia autorizado que eu cursasse a matéria em outro dia e que deveria ir ime-diatamente à universidade. Não pude conter as lágrimas. Chorei de alegria eorei agradecendo a Deus pela intervenção.

    Richard Nelson Carpio RamírezPirai (União Boliviana)

  • 8/16/2019 Med PSol 2016

    8/56

    8 .............................................................................................................................................................. Envie sua história para: tes [email protected]

    29 de janeiro

    Deus dos impossíveis Mas [Jesus] respondeu: Os impossíveis dos homens são possíveis para Deus. Lucas 18:27

    Era o ano de 2004 e eu me preparava para entrar em uma das maiores em-presas do Brasil – a Moto Honda da Amazônia –, o que para mim seria arealização de um grande sonho. Eu estava feliz porque seria meu primeiroemprego. Tudo aparentemente ia bem até que entrei em uma terrível depres-são e também passei a ter síndrome do pânico. Com o sistema emocional afe-tado, eu me isolei de todos, tanto no trabalho quanto na minha própria casa,

    e só uma coisa vinha à minha mente: suicídio. Ao verem minha situação,meu irmão Sérgio e minha mãe, adventistas fervorosos, me convidaram parair à igreja no sábado. Sérgio me disse: “Tenho certeza de que Deus vai curar você.” Desde aquele sábado, passei a fequentar as reuniões da igreja adven-tista, até que o pastor do distrito, Nilson Pereira, foi a minha casa e me per-guntou se eu não queria ser batizado com minha esposa. E nós concordamos.

    Entretanto, havia um “problema”: como guardar o sábado em uma empresaque não parava nunca. Eu trabalhava no terceiro turno, ou seja, de sexta à noiteaté o sábado de manhã eu tinha que trabalhar. Meu batismo foi marcado para odia 8 de março de 2008. Então, decidi falar com meu chefe. Quando falei comele, a resposta foi: “Você cou louco, com tanta igreja, você foi se meter logonessa? Não vou lhe dar o sábado livre. Se quiser, vá ao RH e peça demissão.”

    Chegou a sexta-feira e não fui trabalhar. No sábado pela manhã, a igrejapreparou uma linda festa batismal, e eu e minha esposa fomos batizados. Foio melhor dia da minha vida! Desde esse dia, não fui trabalhar aos sábados naempresa, e essas faltas sempre vinham descontadas no meu contra-cheque,mas Deus nunca deixou faltar nada em minha casa.

    Quando completei quatro anos de empresa, em julho de 2008, fui chama-do pelo meu chefe para a avaliação anual. De todos os meus companheirosque também estavam completando mais um ano de trabalho, somente eutive aumento de salário! Ele me disse: “O supervisor lhe concedeu a guarda

    do sábado. A partir de hoje, você não mais cará com falta e poderá folgartodos os sábados, mas com uma condição: terá que vir no sábado à noite paratrabalhar até o domingo de manhã, para compensar. Nem preciso dizer que,naquele momento, meus olhos se encheram de lágrimas de alegria.

    Wallace Rodrigues MachadoManaus, AM (União Noroeste Brasileira)

  • 8/16/2019 Med PSol 2016

    9/56

    Designer

    Editor

    C. Q.

       3   3   4   9   4  -   M  e   d   i   t  a  ç   õ  e  s

       P  a  r  a  o   P   ô  r   d  o   S  o   l   2   0   1   6

    Dep. Arte

    Envie sua história para: [email protected] ...............................................................................................................................................................  9

    5 de fevereiro

    As duas pereirasSaberás, pois, que o SENHOR, teu Deus, é Deus, o Deus el, que guarda aaliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e

    cumprem os seus mandamentos. Deuteronômio 7:9

    A126 km da cidade de Tacna, está o vale de Chejaya, Peru, lugar onde aobra da Igreja Adventista do Sétimo Dia teve início, há 48 anos, e ondefoi estabelecida uma congregação com o mesmo nome do lugar. Atualmente,ela pertence ao distrito missionário de Jorge Basadre.

    Nesse lindo lugar, Mário Chiri e a esposa, Victoria Alvarado, conheceram

     Jesus e decidiram ser batizados, cerca de 40 anos atrás. Desde então, conti-nuaram sendo éis ao Senhor em todas as circunstâncias. Pouco depois desua conversão, zeram um pacto com Deus ao dedicarem duas pereiras comodízimo. Foi assim que iniciaram a sociedade com Deus. As bênçãos não tar-daram a chegar e, ano após ano, a colheita foi crescendo e as árvores também.

    Alguns anos depois, em um acidente de trânsito, Victoria sofreu a piorprova de sua vida: o falecimento do marido, em 1991. A perda do marido lhecausou muita dor, mas ela se fortaleceu no Senhor e continuou assumindoa responsabilidade total pelo cultivo das árvores, sem deixar de frequentar aigreja e sem perder a conança em Deus.

    Hoje, a irmã Victoria tem 76 anos e já se tornou a maior produtora deperas naquela região. Além disso, contribuiu com inumeráveis doações paraa Escola Adventista de Mirave, que conta com mais de 150 alunos. O maiordesejo da irmã Victoria é ver o Senhor face a face. Embora seu corpo estejadesgastado pelos anos, sua fé se mantém inabalável.

    As duas pereiras que um dia participaram de um pacto ainda existem.Elas são testemunhas de que Deus cumpre suas promessas. Um tempo atrás, Victoria adoeceu, e o pastor distrital foi visitá-la. Depois da visita, Victoriase despediu do pastor com lágrimas e disse: “Pastor, a qualquer momento oSenhor me chamará ao descanso. Se, no m da colheita, eu não puder ir àigreja, por favor, não se esqueça de vir à minha casa para levar o dízimo e

    as ofertas.” Victoria decidiu ser el no início de sua conversão e continuarásendo el por toda a sua vida.

    Victoria Alvarado Tolentino Jorge Basadre, Tacna (União Peruana do Sul)

  • 8/16/2019 Med PSol 2016

    10/56

    10 ......................................................................................................................................................... Envie sua história para: tes [email protected]

    12 de fevereiro

    De vendedor de pão a pastorO SENHOR julga ao seu povo e se compadece dos seus servos. Salmo 135:14

    Nasci em um lar muito humilde, na Cidade de Sobradinho, Bahia. Meuspais tiveram 12 lhos, dos quais sou o segundo. Fomos criados sem apegoa nenhuma religião. Meu pai decidiu levar toda a família para morar na cida-de de Simões Filho e trabalhar em uma empresa de um velho amigo.

    Ele estava havia três anos naquele emprego. Tínhamos uma vida razoável euma casa confortável paga pela empresa. Eu e meus irmãos podíamos então so-nhar com um futuro melhor; mas o sonho terminou quando meu pai foi demitido.

    Quando chegamos a Sobradinho, eu estava com 14 anos de idade. A faltado pão de cada dia não demorou, como consequência do desemprego. Eratriste ver o fracasso no olhar de meus pais e o semblante triste de meusirmãos. Foi nesse contexto que conheci a mensagem adventista. Dois evange-listas vieram evangelizar a cidade e me convidaram para o evangelismo. Fuibatizado no dia 11 de dezembro de 1994.

    Conheci certo irmão que tinha uma pequena padaria e resolvi trabalharpara ele. Ajudava a fazer pães de madrugada e viajava 25 km a m de venderos pães. Certo sábado, um pregador falou sobre mordomia cristã. Disse queo Senhor deseja que sejamos éis mordomos em tudo, inclusive devolvendoa Deus os dízimos e as ofertas. Entendi que deveria fazê-lo, não por troca defavores, mas por amor. Decidi que seria dizimista e pactuante, mesmo comum salário de 15 reais mensais.

    Tudo começou a mudar quando, aos 17 anos de idade e cursando o Magis-tério, resolvi prestar um concurso para professor do município. A la era quilo-métrica e tinha que desembolsar 40 reais de inscrição. Certo sábado, quandocaminhava em direção da minha casa, ouvi uma voz que vinha de um rádio li-gado a toda altura, no interior de uma casa: QUIRINO NUNES PIMENTEL,DÉCIMO SÉTIMO LUGAR. Havia sido aprovado! Era agora professor. Certa vez, quando entrei na sala de aula, uma mãe me inquiriu: “Não é você o ven-dedor de pão?” “Não”, disse-lhe sorrindo. “Agora sou o professor de seu lho.”

    Fiquei muito agradecido a Deus e resolvi dobrar o valor do meu pacto,como gratidão. Logo senti o chamado para ser pastor. Deus me abençoougrandemente na colportagem e consegui pagar meu curso. Hoje sou casado etenho seis anos de ministério.

    Quirino Nunes Pimentel Juazeiro, BA (União Leste Brasileira)

  • 8/16/2019 Med PSol 2016

    11/56

    Designer

    Editor

    C. Q.

       3   3   4   9   4  -   M  e   d   i   t  a  ç   õ  e  s

       P  a  r  a  o   P   ô  r   d  o   S  o   l   2   0   1   6

    Dep. Arte

    Envie sua história para: [email protected] .........................................................................................................................................................   11

    19 de fevereiro

    Mudança de vidaCon ai nEle, ó povo, em todo tempo; derramai perante Eleo vosso coração; Deus é o nosso refúgio. Salmo 62:8

    Fui batizada aos cinco anos, ainda criança, mas podia me considerar umacristã morna, que não vivia o que cria. Frequentava a igreja, mas não pra-ticava os ensinos da Palavra de Deus.

    Devido a muitos problemas, minha mãe, um dia, tentou o suicídio. Suatentativa a levou ao hospital por três meses, internada na unidade de terapiaintensiva. Essa experiência mudou a minha vida. Diante dessa situação do-

    lorosa, decidi que não podia continuar vivendo uma vida meio cristã. Ou euconsagrava minha vida totalmente ao Senhor, com toda a minha família, oudeveria me distanciar de Deus para sempre. Decidi voltar para o Senhor e viver uma vida cristã real, genuína, não de fachada, sem hipocrisia.

    A primeira coisa que z depois dessa decisão foi servir a Deus com todosos recursos com os quais Ele me havia abençoado. Decidi administrar nãoapenas as nanças para Deus, mas também tudo o que eu possuía. O Senhorcomeçou a operar em meu coração, e muitas mudanças ocorreram em minha vida, na alimentação e no estilo de vida. Certo dia, senti-me chamada aoministério da colportagem. Essa experiência me permitiu aprender bastantee minha vida espiritual se enriqueceu ainda mais.

    Depois de muita oração, decidimos viver, com minha família, na zona rurale abandonar nossas prossões e nos unir na causa do evangelho, mediante aobra médico-missionária. Essa decisão não foi fácil. Porém, nós críamos queDeus nos estava chamando para realizar uma obra especial. Deus continuaprovendo as coisas de que precisamos e continua nos capacitando nessa área.Continuamos aprendendo a cada dia. Não obstante, o mais importante é queEle nos permitiu compartilhar as valiosas verdades referentes à saúde em nossaigreja e comunidade.

    Atualmente, estamos construindo e formando um centro de vida saudávelpara ajudar pessoas vítimas do estresse, ansiedade, depressão ou alguma outra

    enfermidade que tenhamos condições de ajudar. Porém, nosso propósito é pregaro amor de Jesus a cada uma dessas pessoas, mediante a obra médico-missionária.Deus já está agindo entre as pessoas que estão participando desse desao.

    Fanny GarcíaRancagua, Cachapoal (União Chilena)

  • 8/16/2019 Med PSol 2016

    12/56

    12 ......................................................................................................................................................... Envie sua história para: tes [email protected]

    26 de fevereiro

    Doador anônimoFaze-me justiça, SENHOR, pois tenho andado na minha integridadee con o no SENHOR, sem vacilar. Salmo 26:1

    Yeda cresceu em um lar adventista. Mas, apesar da inuência da mãe eda avó, permaneceu por pouco tempo na igreja. Anos mais tarde, casadae mãe de três lhos, Yeda se deparou novamente com a religião quando sualha passou a frequentar os cultos e tomou a decisão pelo batismo. Na época,a principal fonte de renda da família vinha de um buffet de festa que lucrava,principalmente, fazendo eventos durante o sábado. O tempo foi passando

    e, aos poucos, Yeda sentiu no coração que precisava encontrar uma religião. Junto ao esposo, Luís, passaram a orar sobre o assunto. Eles passaram a fre-quentar a igreja, mas sem assumir um compromisso.

    Nessa ocasião, a família começou a passar por vários problemas de relacio-namento; e justamente na igreja eles começaram a encontrar soluções. O Espí-rito Santo falou ao coração e, pouco tempo depois, veio a decisão pelo batismo.Após o batismo, Yeda e o esposo precisaram explicar aos clientes do buffet quenão realizariam mais festas aos sábados. Com um número menor de clientese pouco trabalho, as primeiras diculdades nanceiras começaram a surgir.Em alguns momentos, quase chegou a faltar alimento na casa, mas a igrejaofereceu apoio e ajuda para amenizar as diculdades e renovar a fé da família.

    Logo após o batismo, Yeda e Luís procuraram a Escola Adventista de Ta-guatinga para matricular os lhos e solicitaram à direção uma bolsa de estudos.Apesar da bolsa de 100% para um dos lhos, com a diculdade nanceira asmensalidades da escola não foram quitadas. No m do ano, no momento darematrícula, Yeda foi até a escola negociar a dívida. Depois de orar e comparti-lhar com Deus a necessidade de seus lhos continuarem estudando na EscolaAdventista, procurou o tesoureiro.

    Após alguns minutos de conversa, o tesoureiro buscou no computadoros dados nanceiros dos alunos para ver que tipo de desconto poderia fazerpara a Yeda, mas constatou que não havia mais nenhuma dívida. Isso porque,

    alguns dias antes, alguém havia ido à escola e pago toda a dívida por meiode uma doação anônima, sobrando para Yeda apenas uma pequena taxa ad-ministrativa. Apesar de todos os desaos, Yeda e Luís continuam sendo éisnos dízimos e ofertas. Hoje eles compartilham sua história como forma deagradecer a Deus o milagre ocorrido.

    Yeda Perpétua Garcia GalianoBrasília, DF (União Centro-Oeste Brasileira)

  • 8/16/2019 Med PSol 2016

    13/56

    Designer

    Editor

    C. Q.

       3   3   4   9   4  -   M  e   d   i   t  a  ç   õ  e  s

       P  a  r  a  o   P   ô  r   d  o   S  o   l   2   0   1   6

    Dep. Arte

    Envie sua história para: [email protected] .........................................................................................................................................................   13

    4 de março

    Começando o ano com um milagrePara os homens é impossível; contudo, não para Deus, porque para Deus tudo é possível. Marcos 10:27

    Era início de 2013 e havia chegado o momento de escolher a universidade.Inscrevi-me em uma particular e em uma pública. Em ambas as universi-dades, o vestibular caía no sábado. Graças a Deus, na particular, pude fazera prova na quarta-feira. Obtive um bom resultado e consegui entrar. Porém,meus pais estavam com diculdades nanceiras, e eu não consegui me ma-tricular. Não consegui fazer a prova em outro dia na universidade pública.

    Assim, por um ano deixei de estudar. Minha mãe me dizia: “Filha, e se essenão for o plano de Deus? E se você escolher outro curso? E se você estudar emoutra universidade?” Ela insistia para que eu esperasse com fé. Eu não sabiaexatamente o que Deus tinha para mim, e vislumbrava um futuro sombrio,mas continuava esperando. No ano em que quei parada, estudei idiomas, tra-balhei e continuei sendo el a Deus em tudo, inclusive na devolução do dízimoe nas ofertas. Transcorreu todo o ano e não houve uma resposta.

    Em 2014, comecei o ano com uma notícia milagrosa. A universidadepública anunciou que o vestibular seria novamente no sábado. Porém, elesmodicaram o horário para todos os jovens adventistas. Com cerca de 250 jovens adventistas realizamos a prova no sábado, às 18h30, depois do pôrdo sol. Inscrevi-me para cinco universidades públicas e, nalmente, minhasnotas me permitiram ingressar na Universidad Laica Eloy Alfaro de Manabí.Que alegria! Eu sabia que Deus havia escolhido essa instituição. Eu tinhaperdido um ano de estudos, mas agora Deus estava me respondendo.

    Ao iniciar a faculdade, era necessário realizar um curso de nivelamento.Outra opção seria eximir-me desse curso, prestando uma prova. A data mar-cada era um domingo, mas foi mudada para o sábado. Senti que a provaçãoestava novamente começando, mas não desanimei. Entrei em contato com oadvogado da igreja para ter assessoria. Duas semanas antes da prova, recebioutra boa notícia: Onze jovens de todo o país prestariam a prova comigo, no

    sábado, às 18h30. Deus atuou novamente. Um mês depois saíram os resulta-dos e, graças a Deus, fui liberada do curso de nivelamento.

    Camila IzurietaManta, Manabí (União Equatoriana)

  • 8/16/2019 Med PSol 2016

    14/56

    14 ......................................................................................................................................................... Envie sua história para: tes [email protected]

    11 de março

    O melhor prêmio – 1Esperei con antemente pelo SENHOR; Ele se inclinou para mim e meouviu quando clamei por socorro. Salmo 40:1

    Como todo estudante, eu também tinha o sonho de fazer um curso superior.Meu nome é Dhiego Arlinsonn e curso o sexto período de Publicidade ePropaganda em Manaus, AM.

    Que maravilha é ser acadêmico e ganhar um prêmio estadual com umdos trabalhos realizados na faculdade! Mas, e se a conquista desse prêmiosignica abrir mão do sábado uma única vez?

    Nasci em um lar adventista e cresci com esses princípios, permitindoque eles regessem meu modo de viver. Em junho de 2012, já na faculdade,o professor da matéria de Redação II solicitou um trabalho que consistia emdesenvolver o roteiro de um lme publicitário, com duração de 60 segundos,para uma empresa de calçados infantis, alusivo ao dia dos pais. Fiquei anima-do, escrevi o roteiro e consegui uma boa nota. Logo surgiu a ideia de gravar.Com a ajuda de alguns amigos da igreja, produzi e nalizei o vídeo. Emagosto, no retorno das férias escolares, a coordenadora do curso me chamoupara conversar e perguntou: “Por que você não produz um vídeo do roteiroque escreveu?” Falei que já havia gravado, ela pediu para ver, gostou e fez aproposta: “Dhiego, o que acha da ideia de seu trabalho concorrer ao III Prê-mio Amazonense de Propaganda e Marketing?”

    De todos os trabalhos realizados em cada categoria, os jurados seleciona-riam três que iriam para a votação popular na internet. Fiquei surpreso ao verque meu trabalho cou entre os três nalistas. Encurtando a história, a entregado prêmio foi marcada para o dia 7 de dezembro, sexta-feira, às 20 horas. Nessemesmo dia, fui à empresa, conrmei minha presença, peguei as senhas paraa solenidade e voltei para casa, mas não estava em paz. Eu sabia que minhapresença ali poderia signicar um prêmio acadêmico e me tornaria conhecidode todas as agências de publicidade do Amazonas, mas estaria desobedecendo aDeus. Orei, conversei com meus pais e com o pastor e decidi não ir à solenidade.

    Chorei, pois teoricamente estava abrindo mão de uma oportunidade sin-gular, mas mantive minha decisão. Desliguei o celular e desfrutei aquele pôrde sol de sexta-feira como qualquer outro. Descansei e senti a paz de Deus,sem nenhuma preocupação. (Continua.)

    Dhiego ArlinsonnManaus, AM (União Noroeste Brasileira)

  • 8/16/2019 Med PSol 2016

    15/56

    Designer

    Editor

    C. Q.

       3   3   4   9   4  -   M  e   d   i   t  a  ç   õ  e  s

       P  a  r  a  o   P   ô  r   d  o   S  o   l   2   0   1   6

    Dep. Arte

    Envie sua história para: [email protected] .........................................................................................................................................................   15

    18 de março

    O melhor prêmio – 2Esperei con antemente pelo SENHOR; Ele se inclinou para mim e me ouviuquando clamei por socorro. Salmo 40:1

    Como havia conrmado a presença ao evento da premiação, achei por bemenviar um comunicado por meio de uma rede social da empresa. “Olá,primeiramente eu gostaria de agradecer a oportunidade que me foi concedida.Foi um imenso prazer participar do III Prêmio Amazonense de Propagandae Marketing, além de grande aprendizado. Confesso que estar entre os trêsmelhores foi uma grande surpresa, e isso já é uma grande conquista. Não sei

    se vou ganhar, pois as peças que concorrem na mesma categoria são excelen-tes, mas quero justicar minha ausência. Todos nós somos guiados por algoem que acreditamos; alguns princípios regem nosso caráter, e eu não haviaatentado para o fato de que a cerimônia de premiação seria numa sexta-feira.Sou adventista do sétimo dia e, das 18 horas da sexta-feira às 18 horas do sá-bado, procuro realizar atividades que não estejam ligadas aos meus interessespessoais. Procuro me interessar por pessoas que estejam precisando sentir apaz que vem de Deus. Um dia escolhi esses princípios para regerem a minhaforma de viver e hoje não poderia abrir mão deles, mesmo que isso signiqueimpedimento de uma grande realização acadêmica ou prossional. Por isso,peço desculpas por causar algum problema e me coloco à disposição para oque precisarem. Abraços.”

    No domingo pela manhã, ao ligar o celular, deparei-me com uma grandequantidade de mensagens, e a primeira que li foi a de um amigo da faculdadedizendo que eu havia vencido, que meu trabalho tinha sido considerado omelhor do Amazonas. A princípio, não acreditei, pois a ausência resultavaem desclassicação. Porém, Deus é el; não contive as lágrimas ao saber querealmente era verdade. Alegria e gratidão a Deus tomaram conta de mim.

    Na segunda-feira, fui à faculdade para receber o prêmio das mãos dacoordenadora do curso e ela me disse que havia justicado minha ausência,explicando a todas as pessoas presentes ao evento que eu era el ao quarto

    mandamento. Fiquei maravilhado e entendi que, além de me dar um re-conhecimento acadêmico, Deus queria que muitas pessoas soubessem algosobre a verdade do sábado.

    Dhiego ArlinsonnManaus, AM (União Noroeste Brasileira)

  • 8/16/2019 Med PSol 2016

    16/56

    16 ......................................................................................................................................................... Envie sua história para: tes [email protected]

    25 de março

     Turbilhão de bênçãosComo passa a tempestade, assim desaparece o perverso, mas o justotem perpétuo fundamento. Provérbios 10:25

    Viterba Mabel era uma ex-adventista que, por muito tempo, havia deixadode frequentar a igreja, até que, em fevereiro de 2013, um tornado passoupor sua cidade, deixando estragos e muitos desabrigados, entre os quais ela.O governo levou os desabrigados para um ginásio público.

    Durante o período em que Viterba esteve no ginásio com os lhos, ela en-controu Ethel, uma irmã adventista, que a convidou a retornar para a igreja.

    Respondendo a esse chamado, ela voltou para a igreja, mas não sozinha, poislevou consigo 17 crianças do bairro, incluindo os lhos. Hoje, sete crianças edois adolescentes continuam frequentando a igreja regularmente.

    No ano em que foi batizada, Viterba assumiu a tesouraria da igreja.Em qualquer outra situação, ocupar esse cargo não chamaria a atenção,porém, diante das circunstâncias econômicas de Viterba, isso não apenasseria uma tentação, mas também um compromisso muito grande. O saláriodo marido, que trabalhava como lenhador, não propiciava muitos recursose, nas últimas semanas, o clima não havia permitido a venda de lenha.Diante de tudo isso, a irmã Viterba enfrentava uma situação de extremanecessidade. A despeito de sua situação, as contas da tesouraria da igrejaestavam corretas e em dia.

    Porém, o mais assombroso foi que Viterba continuou devolvendo o dízimodo pouco que ganhava limpando a casa de um vizinho. Ao ver como Deus,em meio às diculdades, era seu sustento, ela começou a animar os demaisirmãos a serem éis. Pela graça de Deus, e pela convicção dessa irmã, hojetrês pessoas que não estavam dizimando passaram a devolver o dízimo esentem alegria por serem éis a Deus.

    Os turbilhões da vida zeram com que essa irmã se fortalecesse em Deuse provasse as suas maravilhas. Hoje, podemos ver os frutos, não apenas emsua vida, mas também na igreja.

    Atualmente, Viterba desfruta segurança econômica, e sua lha mais velhalogo ingressará no Instituto Adventista do Uruguai, no curso de Letras, e aigreja conta com uma tesoureira que motiva a delidade a Deus.

    Viterba MabelMercedes, Soriano (Uruguai)

  • 8/16/2019 Med PSol 2016

    17/56

    Designer

    Editor

    C. Q.

       3   3   4   9   4  -   M  e   d   i   t  a  ç   õ  e  s

       P  a  r  a  o   P   ô  r   d  o   S  o   l   2   0   1   6

    Dep. Arte

    Envie sua história para: [email protected] .........................................................................................................................................................   17

    1º de abril

    Detalhes e cuidadosUns con am em carros, outros, em cavalos; nós, porém, nos gloriaremosem o nome do SENHOR, nosso Deus. Salmo 20:7

    Em meados de 2012, eu me preparava para fazer um chek-up médico, quan-do descobri que estava grávida. Então, além do chek-up, seria necessárioiniciar o pré-natal. Ao fazer uma ultrassonograa mamária, foi detectado umnódulo na mama esquerda, e este seria maligno. Orei, procurei o obstetra e eleme encaminhou ao mastologista que, por sua vez, me disse que eu teria queretirá-lo de imediato. Marquei a cirurgia e, ao entrar no centro cirúrgico, o

    médico não mais encontrou o nódulo. Retornei ao médico, repeti o ultrassome não havia mais o nódulo. Prossegui o pré-natal e outros exames, e tambémfoi detectado hipotireoidismo, sendo necessário iniciar o tratamento imediatopor conta da gestação.

    Minha gestação era de risco, por conta da idade avançada. Em dezembro,ao realizar um ultrassom para a realização de uma cesariana, foi necessáriorepetir todos os exames, pois havia grande probabilidade de eu estar com dia-betes gestacional, o que implicaria sérios problemas para o bebê. Continueiorando e, nessa ocasião, eu já estava com sérios problemas nanceiros, porconta dos muitos gastos. Além disso, minha renda foi reduzida a 50%, devidoa mudanças no meu setor de trabalho.

    Naquele momento, minha situação nanceira era crítica. Então clamei aDeus por socorro. Teria que pagar o parto – 2.200 reais –, concluir exames eoutras despesas. Pedi dinheiro emprestado, fui a uma cidade vizinha para rea-lizar a última ultrassonograa obstétrica. Enquanto aguardava o atendimentomédico, recebi telefonemas que me diziam de uma reunião do prefeito com aspessoas do meu setor de trabalho. Consegui chegar a tempo para a reunião, naqual o prefeito disse que restituiria nosso salário e ainda pagaria o retroativo.

    Dei glórias ao meu grande Deus! Uma semana depois, fui informada quea clínica havia reduzido o valor do parto para 1.600 reais. O tesoureiro daminha igreja me procurou e disse que a igreja me ajudaria nos custos do par-

    to, com cerca de mil reais. Mais uma vez, louvei a Deus. Para completar asbênçãos, minha lha nasceu perfeita. Louvo a Deus porque Ele me provou,mas não me desamparou.

    Maria AndradeAraci, BA (União Leste Brasileira)

  • 8/16/2019 Med PSol 2016

    18/56

    18 ......................................................................................................................................................... Envie sua história para: tes [email protected]

    8 de abril

    Estudante diferenteO SENHOR é a minha força e o meu escudo; nEle o meu coração con  a, nEle fui socorrido; por isso, o meu coração exulta, e com o meu cântico o louvarei. Salmo 28:7

    Atualmente, curso o último ano de administração de empresas em uma uni- versidade não adventista. No início, eu não conversava muito com meus co-legas e não saía na hora do intervalo, porque sentia que não me enquadrava comeles. Porém, eles foram me conhecendo e comecei a contar-lhes a respeito doclube de desbravadores, dos aventureiros, etc. Também falei a respeito do sábadocomo o dia do Senhor. Alguns estranharam, mas outros quiseram saber mais.

    Eu fazia as provas nas sextas e segundas-feiras. A prova da segunda-feira eracomplicada, porque as tardes da sexta-feira passavam muito rápido; no sábado,eu estava na igreja e, no domingo, participava do clube de desbravadores ou dosaventureiros. Assim, eu não tinha muito tempo para estudar para as provas desegunda-feira. Além disso, esse era o dia de apresentação dos relatórios de leiturae de outros trabalhos. Durante os primeiros três anos, essa foi minha rotina.

    Certa ocasião, minhas provas nais e o campori da região central do Para-guai caíram no mesmo período. Havia muito para organizar para o campori emuito que estudar para os exames. Findo o campori, eu ainda tinha de prestaruma prova, a mais importante. Porém, adoeci com uma pneumonia grave, in-fecção na garganta e nos ouvidos. Não conseguia comer nada sólido e ingerialíquidos com muita diculdade. Eu não conseguia falar e respirava com esfor-ço. Certa noite, entrei em convulsão e tive que ser levada ao hospital. Porém,eu queria prestar a última prova. Tomei os medicamentos e, assim que me sentium pouco melhor, reuni as poucas forças que me restavam para estudar.

    O dia do exame amanheceu com uma chuva torrencial e eu não haviamelhorado. Mesmo assim, decidi ir à universidade. Saí com a ajuda de minhamãe e no trajeto camos presas no carro em uma enchente. A água começoua subir e a entrar no carro. Então clamei a Deus desesperadamente. Quandoterminei de orar, de forma incrível a chuva parou e eu já consegui respirarmelhor e não estava tossindo. Cheguei a tempo, entrei na sala e tomei os me-

    dicamentos. A professora me perguntou o que estava acontecendo. Contei-lhetudo. Ela me disse que eu me arriscara muito. Respondi-lhe que conavaem Deus. Ela sorriu e me disse: “Eu também cono, pode fazer a prova.” Aomeio-dia a minha garganta estava bem melhor e eu já conseguia engolir. Dougraças a Deus por haver operado um milagre quando eu mais necessitava dele.

    Natalia VeraAssunção (União Paraguaia)

  • 8/16/2019 Med PSol 2016

    19/56

    Designer

    Editor

    C. Q.

       3   3   4   9   4  -   M  e   d   i   t  a  ç   õ  e  s

       P  a  r  a  o   P   ô  r   d  o   S  o   l   2   0   1   6

    Dep. Arte

    Envie sua história para: [email protected] .........................................................................................................................................................   19

    15 de abril

    Milagres atuais Não temas, porque Eu sou contigo; não te assombres, porque Eu sou o teu Deus;Eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra el. Isaías 41:10

    K eila Martins mora com o esposo e o lho em Brasília. Adventista desdepequena, aprendeu que a oração e a conança em Deus são as ferramen-tas para vencer qualquer diculdade. Em junho de 2013, Keila descobriu,após alguns exames, que estava com câncer de mama. O tumor, que surgiude uma hora para outra e cresceu rapidamente, preocupou os médicos. Keilatinha um tumor em nível avançado que a obrigaria a iniciar imediatamente a

    quimioterapia e radioterapia. Ela se preocupava com os sintomas comuns aospacientes que passam por esse processo, como a queda de cabelo. Aita, elaorou a Deus pedindo que Ele mostrasse um meio de fazer o tratamento semsofrer a perda dos cabelos.

    Entretanto, durante uma consulta com o médico, ela conheceu, na salade espera, realidades de outros pacientes com câncer que teriam que fazerintervenções mais severas, como a amputação dos membros. Nesse momen-to, ela sentiu que Deus estava enviando uma mensagem a seu coração, paraque parasse de se preocupar com tão pouco (queda de cabelo), e acreditasseque a vida dela estava sendo divinamente cuidada.

    Com a quimioterapia, Keila iniciou um tratamento natural, mudando radi-calmente sua alimentação. Frutas, legumes e sucos naturais passaram a fazerparte da dieta, complementando o tratamento. Em pouco tempo, os médicosreavaliaram os exames e a melhora havia sido grande. Keila conta que até na es-colha de uma peruca sentiu o cuidado de Deus. Ela decidiu cortar o cabelo antesque eles começassem a cair e decidiu doar os os para que outras pessoas comcâncer também tivessem oportunidade de ter o acessório durante o tratamento.

    Não foi só a alimentação que ela mudou durante esse período. A comu-nhão com Deus também foi fortalecida por meio do estudo da Bíblia e daoração durante as madrugadas. Após oito dias de tratamento, Keila voltouao médico para uma avaliação e, surpreso, ele armou que o nódulo já ha-

     via sumido. Segundo os médicos, sua melhora foi um milagre em relação àgravidade da doença. “Eu fui curada e creio que Deus tem um plano paranossa vida. Quero que o Senhor me use para dar ânimo e coragem a outraspessoas”, arma Keila.

    Keila Ribeiro Magioni MartinsTaguatinga, DF (União Centro-Oeste Brasileira)

  • 8/16/2019 Med PSol 2016

    20/56

    20 ......................................................................................................................................................... Envie sua história para: tes [email protected]

    22 de abril

    Bênçãos e mais bênçãosEu, porém, cantarei a tua força; pela manhã louvarei com alegria a tua misericórdia; pois tu me tens sido alto refúgio e proteção no

    dia da minha angústia. Salmo 59:16

    No momento em que escrevo esta mensagem, tenho 24 anos e estou preparan-do minha monograa para me formar em Psicologia. Quando eu tinha umano e meio de idade, minha mãe desapareceu. Meu pai esgotou todos os seusrecursos para encontrá-la, mas em vão. Ao concluir o Ensino Médio, ingresseiem uma universidade pública, mas não me sentia feliz. Então, a Universidade

    Peruana União (UPeU) se tornou meu sonho. Porém, meu pai estava endividado,devendo 50 mil novos soles ao banco. Como ele não pôde pagar a dívida, forampenhorados alguns bens e o ador corria o risco de perder a casa. Nessas circuns-tâncias, decidi colportar e pude economizar para a matrícula. Então, meu paifez um último esforço e me deu mil novos soles. Foi assim que cheguei à UPeU.

    Meu dia começava às duas horas da manhã para estudar a Bíblia, prepararmeus alimentos e continuar com minhas tarefas. Das 5 às 13 horas, eu trabalha- va na limpeza e, das 13h30 às 19 horas, estudava. Aos sábados, a partir das 14 ho-ras, nós saíamos para fazer trabalho missionário. A despeito do pouco tempo deque dispunha, minhas notas me permitiram estar entre os melhores alunos.

    No verão, decidi colportar em Lima, e Deus me abençoou muito. Continueiestudando e, no ano seguinte, fui colportar no Equador. No segundo ano do cur-so, perdi minha avó e uma tia próxima, a quem eu considerava como mãe, masDeus me susteve com seu braço forte, e consegui concluir o ano vitoriosamente.

    No quarto ano, decidi colportar no Brasil, mas eu tinha uma dívida de7 mil novos soles. Decidi viajar, a despeito de não saber o idioma. Antes de ini-ciar, z um pacto com Deus: eu apresentaria Jesus em cada entrevista e dariade presente um livro missionário em cada casa, quer comprassem um livro ounão. A campanha foi uma bênção. Dei estudos bíblicos para seis famílias e, notérmino da campanha, eu tinha dinheiro suciente para pagar a universidade.

    No ano seguinte, colportei no Panamá, e Deus me abençoou milagrosa-

    mente. Antes de minha formatura, um irmão arquiteto e uma estudante co-briram meus gastos com a formatura. Outras pessoas compraram o vestido eos sapatos para mim. Tenho certeza de que Ele também pode fazer o mesmopor qualquer pessoa que nEle conar.

    Sonia Herrera FríasUniversidade Peruana União (União Peruana do Norte)

  • 8/16/2019 Med PSol 2016

    21/56

    Designer

    Editor

    C. Q.

       3   3   4   9   4  -   M  e   d   i   t  a  ç   õ  e  s

       P  a  r  a  o   P   ô  r   d  o   S  o   l   2   0   1   6

    Dep. Arte

    Envie sua história para: [email protected] .........................................................................................................................................................   21

    29 de abril

    Fazer o certo da maneira certaTrazei todos os dízimos à casa do Tesouro. Malaquias 3:10

    Eu havia sido um membro ativo da Igreja, gostava de trabalhar para a obrade Deus e nunca tinha deixado de devolver o dízimo. Porém, depois dealgum tempo, comecei a pensar que poderia administrar o dízimo e as ofertase não mais entregá-lo na igreja. Essa ideia foi sendo amadurecida até ser con-sumada. Comecei a usar o dízimo para pagar programas de rádio, comprarmaterial para a igreja, etc. Quando os líderes perceberam o que estava ocor-rendo, fui orientado a abandonar essa prática. Não dei a menor importância,

    discuti com a liderança regional e até com o pastor do distrito.Eu não percebia que essa discordância em relação a um claro princípiobíblico me levaria a negligenciar outras coisas. Aos poucos, comecei a deixarde lado o culto familiar, o estudo da lição da Escola Sabatina e até os momen-tos de oração estavam comprometidos. Em 2013, recebi um convite de umaempresa para trabalhar em minha própria casa. Iria trabalhar pouco e ganharmuito. Larguei quase tudo para correr atrás desse novo trabalho. Fiz várias viagens e gastei muito, achando que em pouco tempo estaria “nadando emdinheiro”. Cheguei a ponto de viajar aos sábados.

    Quatro meses depois de minha adesão, a empresa foi bruscamente proi-bida pela justiça de continuar funcionando no Brasil. Daí em diante, só merestaram dívidas e o início de uma terrível depressão. Certo dia, um grandeamigo me disse que havia uma solução para o problema, mas eu precisariafazer o que era certo, devolver meu dízimo na casa de Deus. Mesmo comtantas dívidas, eu ainda tinha o dinheiro do dízimo guardado. Então, pedi àminha esposa que zesse um depósito na conta da Associação, pois eu nãofrequentava a igreja.

    Sem que eu soubesse, meu amigo pediu ao pastor que me visitasse. Certodia, ele apareceu em minha casa, foi à lavanderia, colocou água em um baldee veio ao meu encontro. Ele tirou minhas sandálias e lavou meus pés. Emseguida, z a mesma coisa. O pastor me olhou e disse: “Irmão, o que posso

    fazer por você? Estou aqui para ajudá-lo. Conte comigo.” Voltei a frequentar a igreja. Atualmente, trabalho como terapeuta natura-lista e sioterapeuta. Estou muito feliz, principalmente pelo fato de ser el aDeus e perceber, mais uma vez, o quanto Ele me ama.

    Cleiton José LeiteCaicó, RN (União Nordeste Brasileira)

  • 8/16/2019 Med PSol 2016

    22/56

    22 ......................................................................................................................................................... Envie sua história para: tes [email protected]

    6 de maio

    PrioridadeBuscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todasestas coisas vos serão acrescentadas. Mateus 6:33

    Alguns conselhos de Cristo parecem distantes, até que nos toca vivê-losde perto. Um desses profundos ensinos se encontra nas famosas pala- vras de Mateus 6:33: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.”

    Carina participou do Seminário de Enriquecimento Espiritual I em suaigreja. Por algum motivo, naquele momento e naquelas circunstâncias, essa

     verdade ou o ensinamento não calou fundo em seu coração. Porém, a obra deDeus na mente humana desconhece pressa ou demora. No ano seguinte, che-gou a hora de participar do Seminário de Enriquecimento Espiritual II. Ela orealizou com alegria e, além das novas decisões na área do cuidado da saúde,ela compreendeu a importância de buscar a Deus na primeira hora de cadamanhã e pedir sua ajuda para viver de acordo com seus propósitos. Individual-mente e em família, Carina experimentou os resultados de pôr em práticaos princípios dos oito remédios naturais e do viver saudável. Começaram aconsumir mais verduras e a ingerir mais água. Foram avançando progressi- vamente nos outros aspectos, em conformidade com os conselhos de Deus.

    Carina arma: “Desejo dar testemunho das muitas bênçãos que recebi aopoder iniciar cada dia realizando o Seminário de Enriquecimento Espiritualna primeira hora do dia. Comprovei que dedicar uma hora de manhã na pre-sença de Jesus não apenas me confere sua companhia para o dia, mas tambémo tempo rende mais. Nos dias em que minha agenda matutina era excessiva,eu sempre encontrava uma vaga para estacionar, após meu encontro com oSenhor. Nos locais em que sempre havia longas las, os atendentes estavamme ‘esperando’. Eu tinha tempo para realizar todos os meus negócios e aindasobrava tempo para visitar minha mãe e voltar para casa antes da hora prevista.Fazendo uma comparação, em termos econômicos, 9 reais com o Senhor sãomais do que 10 sem Ele; e 3 horas com Cristo são mais do que um dia inteiro.”

    Carina Kaplan de MaierParaná, Entre Ríos (União Argentina)

  • 8/16/2019 Med PSol 2016

    23/56

       D  e  s   i  g  n  e  r

       E   d   i   t  o  r

       C .   Q .  3  3  4  9  4  -   M  e  d i t  a  ç  õ  e  s   P  a  r  a  o   P  ô  r  d  o   S  o l  2  0  1  6

       D  e  p .

       A  r   t  e

         E    n    v     i    e    s    u    a     h     i    s    t     ó    r     i    a    p    a    r    a   :    t    e    s    t

        e    m    u    n     h    o    @    a     d    v    e    n    t     i    s    t    a    s .    o    r    g .     b

        r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 

        2    3

       1   3   d  e  m  a   i  o

        D

       e   u   s    b   u   s   c   a   o   s   s    i   n   c   e   r

       o   s

       P  e  r   t  o  e  s   t

       á  o     S     E     N     H     O     R

       d  e   t  o   d  o  s  o  s  q  u  e  o   i  n  v  o  c  a  m ,

       d  e

       t  o   d  o  s  o  s  q  u  e

      o   i  n  v  o  c  a  m   e

      m   v

      e  r   d  a   d  e .

       S  a   l  m  o   1   4   5  :   1   8

        C   h  e  g  o  u  u  m  m  o  m  e  n

       t  o  e  m  q  u  e  p  e  r  c  e

       b  e  m  o  s  q  u  e  p  r  e  c   i  s   á  v  a

      m  o  s  m  u

       i   t  o

       d  e

       D  e  u  s

      e  m  n  o  s  s  a

       f  a  m

       í   l   i  a

     .   M  a  s  p  a  r  a  o  n

       d  e

       i  r   ?   C  o  m

       t  a  n

       t  a  s  r  e

       l   i  g   i   õ

      e  s ,

      c  o  m  o  s  a

       b  e  r  q  u  a   l

       é  a  c  e  r   t  a ,  q  u  a   l  o

       b  e   d  e  c  e  v  e  r   d  a   d  e   i  r  a  m  e  n

       t  e  a

       D  e  u  s   ?

       E  u  e  s

       t  a  v  a

       d   i  s  p  o  s   t  a  a  s  e  g  u

       i  r ,

       d  e  s

       d  e  q  u  e

       D  e  u  s

      m  e  m  o  s

       t  r  a  s  s  e  o  c  a  m

       i  n   h  o  c  e  r   t  o .

       A   t   é  q  u  e ,

      c  e  r   t  o

       d   i  a

     ,  e  u  e  s

       t  a  v  a

      m  u

       d  a  n

       d  o  o  s  c  a  n  a   i  s  n  a  n  o  s  s  a

       T   V  e  m  e

       d  e  p  a  r  e   i  c  o  m  o  p  a  s

       t  o  r

       L  u

       í  s   G  o  n  ç  a

       l  v  e  s ,

       d  a

       T   V   N  o  v  o

       T  e  m  p  o

     .   E  u  n

       ã  o  s  a

       b   i  a  q  u  e  m  e   l  e  e  r  a ,  n  e  m  m  e  s  m  o

      s  a   b   i  a   d  a  e  x   i  s   t

       ê  n  c   i  a

       d  e  s  s  e  c  a  n  a   l ,

      e  e   l  e

       d   i  s  s  e  :

       “   V  o  c   ê  q  u  e

       t  r  o  c  o  u  a  g  o  r  a

       d  e  c  a  n  a   l  n

      a  s  u  a

       t  e   l  e  v   i  s   ã  o ,

      n   ã  o

       d  e  s

       l   i  g  u  e ,  e  u  q  u  e

      r  o   f  a   l  a  r  c  o  m  v  o  c   ê .   ”

       E  p  e  n  s  e

       i  :   “   N   ã  o  p  o   d  e

      s  e  r   ”  ;  m  a  s  c  o  n

       t   i  n  u  e   i

      o  u  v   i  n

       d  o  e  e   l  e

       f  a   l  o  u  e  x  a   t  a  m  e  n

       t  e  o  q  u  e  e  s

       t  a  v  a  a  c  o  n

       t  e  c  e  n

       d  o  e  m  n  o  s  s  a  v   i

       d  a  e  q  u  e

       t   í  n

       h  a  m  o  s  e  n  c  o  n

       t  r  a   d  o  o  q  u  e  e  s

       t   á  v  a  m  o  s

       b  u  s  c  a  n

       d  o .

       E  n

       t   ã  o  e  u  m  e  a  r  r  e  p

       i  e   i  e  p  e  n -

      s  e   i  :   “   S  e  r

       á   ?   D  e  o  n

       d  e  s  u  r  g

       i  u  e  s  s  e  c  a  n  a   l  q  u  e  n  u  n  c  a

       t   i  n

       h  a  v   i  s   t

      o  a  n

       t  e  s   ?

       ”

       N  o

       d   i  a  s  e  g  u

       i  n   t  e

     ,   l   i  g  u  e   i  a

       T   V  e

       f  u   i  v  e  r  o  q  u  e  m  a

       i  s   h  a  v   i  a  n  e  s  s  e  c  a  n  a   l .

       N   ã  o

              z  n  a   d  a  n  a  m

       i  n   h  a  c  a  s  a  o

       d   i  a   t  o   d  o  ;

       t  u   d  o  q  u  e  e  u  o  u  v   i  a  a   l   i

       f  a   l  a  v  a

       d   i  r  e   t  a  m  e  n

       t  e

      p  a  r  a  m

       i  m .

       O  p  r

      o  g  r  a  m  a

       “   N  a

       M   i  r  a

       d  a

       V  e  r

       d  a   d  e   ”

       t  r  o  u  x  e  m  u

       i   t  a  s  r  e  s  p  o  s   t  a  s  q  u  e

      e  u  e  s   t  a  v  a

       b  u  s  c  a

      n   d  o ,

      e   t  o   d  a  s

       t   i  r  a

       d  a  s

       d  a

       B   í   b   l   i  a .

       O   “   C  o  n  s

      u   l   t   ó  r   i  o

       d  e

       F  a  m

       í   l   i  a   ”

       f  a   l  o  u

       d   i  r  e   t  a  m  e  n

       t  e  a  m

       i  m  n  a  q  u  e   l  e

       d   i  a

     .   O  u  v   i  o  p  a  s

       t  o  r

       I  v  a  n

       S  a  r  a

       i  v  a

       f  a   l  a  n

       d  o

       d  a

       i  m  p  o  r   t

       â  n  c   i  a

       d  o   d   í  z   i  m  o  e  c  o  m  o  a

       i  g  r  e

       j  a  o  a   d  m

       i  n   i  s   t  r  a ,  e   i  s  s  o  m  e  p  a  s  s  o  u  m  u

       i   t  a

      c  o  n          a  n  ç  a .

       D  a   í  e  m

       d   i  a  n

       t  e ,

      n   ã  o   t   i  v  e  m  a   i  s

       d   ú  v   i

       d  a  :  e  s   t  a  v  a

      c  e  r   t  a

       d  e  q  u  e

       D  e  u  s

       h  a  v

       i  a  m  e  m  o  s   t  r  a

       d  o  o  q  u  e  e  u

       h  a  v

       i  a  p  e   d

       i   d  o  a

       E   l  e

     .

       L  o  g  o  e  u  e  m   i

      n   h  a

       f  a  m

       í   l   i  a   d  e  s  c  o

       b  r   i  m  o  s  q  u  e

       h  a  v

       i  a  u  m

       t  e  m

      p   l  o  a   d  v  e  n

       t   i  s   t  a  n  a  c   i -

       d  a   d  e  e

       f  o  m  o  s

       l   á  n

      u  m

       d  o  m

       i  n  g  o

       à  n  o   i

       t  e .   E

      r  a  m  p  o  u  c  o  s  m  e  m

       b  r  o

      s ,   t  u   d  o  e  r  a

       d   i   f  e  r  e  n

       t  e

       d  o  q  u  e

       t   í  n

       h  a  m  o  s

      v   i  s   t  o .

       E  n

       t   ã  o ,  a  n  o   t  a  r  a  m  n  o  s  s  o  e  n

       d  e  r  e  ç  o  e

       d  e  s  c  o

       b  r   i  m  o  s  q  u  e

       h  a -

      v   i  a  u  m  v   i  z   i  n

       h  o  q  u  e  e  r  a

       d  e  s  s  a

       i  g  r  e

       j  a  e  e   l  e  p  a  s  s  o  u  a  n  o  s  m

       i  n   i  s   t  r  a  r  e  s

       t  u   d  o  s

       b   í   b   l   i  c  o  s .

       D  e  u  s

       é  m  a  r  a

      v   i   l   h  o  s  o .

       E  m  p  o  u  c  o

       t  e  m  p  o ,

      e  u  e  m

       i  n   h  a   f  a  m

       í   l   i  a   d  e  c

       i   d   i  m  o  s  s  e  r

       b  a   t

       i  z  a   d  o  s ,  m  a  s   f

      o   i  a   í  q  u  e  a

       l  u   t  a  c  o  m  e  ç  o  u  :  m  e  u  e  s  p  o  s  o  p  r  e

      c   i  s  a  v  a  p  a  r  a  r

       d  e

       t  r  a -

       b  a   l

       h  a  r  a  o  s  s   á

       b  a   d

      o  s .

       O  p  a   t  r   ã  o

       i  n   f  o  r  m  o  u  q  u  e  n

       ã  o  s  e  r   i  a  p  o  s  s   í  v  e

       l ,  p  o

       i  s  p  r  e  c   i  s  a  v  a

       d  o

       t  r  a   b  a   l

       h  o

       d  e

      m  e  u  e  s  p  o  s  o ,

      p  r   i  n  c   i  p  a

       l  m  e  n

       t  e  n  e  s  s  e

       d   i  a .

       E  u  n

       ã  o   t  r  a   b  a   l

       h  a  v  a

       f  o  r  a ,

       t   í  n

       h  a  m  o  s  u

      m  a           l   h  a  p  e  q  u  e  n  a  e  c  a  s  a          n  a  n  c   i  a   d  a  p  a  r  a  p  a  g  a  r .

       M  e  s  m  o  a  s -

      s   i  m ,

      m  e  u  e  s  p  o  s  o  p  e  r  m  a  n  e  c  e  u          e   l  a

       D  e  u  s  e  a  s  s

       i  n  o  u  a

       d  e  m

       i  s  s   ã  o .

       N  o

       t  e  r  c  e   i  r  o

       d   i  a   d  o  a  v

       i  s  o  p  r   é

      v   i  o ,

      s  e  u  p  a   t  r   ã  o  o  c   h  a  m  o  u  e

       d   i  s  s  e  q  u  e  s  e  o  p  r  o

       b   l  e  m  a  e  r  a  o

      s   á   b  a   d  o ,

      e   l  e  o

       l   i   b

      e  r  a  r

       i  a  n  e  s  s  e

       d   i  a

     ,  c  o  n

       t  a  n

       t  o  q  u  e  m  e  u  e  s  p  o  s  o

       t  r  a   b  a   l

       h  a  s  s  e  a  o  s

       d  o  m

       i  n  g  o  s .

       M  e  u

      e  s  p  o  s  o  c  o  n  c  o  r   d  o  u  e ,          n  a   l  m  e  n

       t  e ,

       f  o  m  o  s   b

      a   t   i  z  a   d  o  s .

       A  n   d  r  e  a   D  e  n   i  s  e   M  e   l   l  o  e   J  u   l   i  a  n  o   M  e   l   l  o

       M  a  r  m  e   l  e   i  r  o , 

       P   R

       (   U  n   i   ã  o   S  u   l -   B  r  a  s   i   l  e   i  r  a   )

  • 8/16/2019 Med PSol 2016

    24/56

    24 ......................................................................................................................................................... Envie sua história para: tes [email protected]

    20 de maio

    Pai por milagreSabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus,daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Romanos 8:28

    Eu e minha esposa acalentávamos no coração o sonho de ter um lho e,em 2005, iniciamos uma bateria de exames, com especialistas, para ver seestava tudo bem; se havia alguma incompatibilidade.

    Um ano havia se passado. Tudo estava indo muito bem, até que em julhode 2006 meu médico, por meio de exames, constatou que eu estava com va-ricoceli e deveria fazer uma cirurgia. Do contrário, deveria desistir de ser pai,

    um dia. Anal, as chances eram mínimas.Marcamos a cirurgia para o dia 4 de agosto de 2006. Então, iniciamos as40  jornadas de oração e colocamos o problema nas mãos do Senhor. Pensa-mos até em adotar uma criança.

    Por algum motivo, o médico me ligou no dia 3 de agosto antecipando a ci-rurgia. Dois dias depois, Alessandra, minha esposa, cou mal e foi internada,com suspeita de virose. Brincando com o médico, clínico geral, pedi um testede gravidez para minha esposa e ele mandou que fosse realizado.

    No dia 7 de agosto de 2006, dia inesquecível, para nossa surpresa, o tes-te deu positivo. Alessandra estava grávida. Nós nos abraçamos e choramosmuito. No mesmo instante, dobramos os joelhos, com lágrimas de gratidão,e agradecemos por ter respondido a nossa oração no tempo certo. Ele nuncanos desampara!

    Hoje, entendo melhor Romanos 8:28: “Sabemos que todas as coisas coo-peram para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamadossegundo o seu propósito.” Essa passagem bíblica me acompanha sempre.

     Jorcinei Pereira NunesCorumbá, MS (Associação Sul-Matogrossense)

  • 8/16/2019 Med PSol 2016

    25/56

    Designer

    Editor

    C. Q.

       3   3   4   9   4  -   M  e   d   i   t  a  ç   õ  e  s

       P  a  r  a  o   P   ô  r   d  o   S  o   l   2   0   1   6

    Dep. Arte

    Envie sua história para: [email protected] .........................................................................................................................................................   25

    27 de maio

    Deus abre as portasPor vossa causa, repreenderei o devorador, para que não vos consumao fruto da terra. Malaquias 3:11

    Há quase 20 anos, a mensagem adventista entrou em meu lar por meio de meumarido, Antônio Martins. Antes de conhecermos a verdade, tínhamos umacondição nanceira estável, mas tínhamos a certeza de que nada disso vinha dasbênçãos de Deus e, sim, de enganos e envolvimentos com o inimigo de Deus.

    Mas, assim que o inimigo viu que tinha perdido a batalha para Jesus,imediatamente, de maneira drástica, o devorador começou a levar de volta

    tudo o que ele tinha nos dado, e perdemos praticamente tudo.Então, Antônio resolveu colocar uma loja de produtos naturais com uma pani-cadora. Apostamos muito e zemos o compromisso de fechar todos os sábados.

    Todos os vizinhos do nosso comércio, que ca na praça comercial maisimportante da cidade, “profetizaram” que em menos de oito meses as portasestariam fechadas.

    As vendas estavam fracas e Antônio disse: “De hoje em diante, tudo estánas mãos de Deus, e vou continuar fechando a panicadora aos sábados,em testemunho do que Deus me ordenou.” E acrescentou: “Vou devolver odízimo do Senhor, pois essa parte pertence a Deus.” Nesse momento, Deusentrou com sua providência.

    Tenho certeza de que Ele soprava nos ouvidos do meu esposo: “Continuefechando as portas da loja, porque Eu abrirei as portas da Providência.”

    Então, recebemos a oportunidade de ser distribuidores de outros produtos emmais de 150 cidades do estado. Sempre ganhamos títulos e prêmios das entidadesda região como a melhor loja do segmento e fomos contemplados como o maiordistribuidor de uma indústria de sabonetes.

    Pela profecia de homens, só teríamos oito meses, mas, pelas mãos doSenhor, estamos chegando a 12 anos de comércio.

    Esse não é um relato de prosperidade com troca de favores. É um teste-munho de fé, perseverança e a certeza de que Deus vive e sempre podemos

    crer e conar nele.

    Samira Isaac de Freitas MartinsSenhor do Bonm, BA (União Leste Brasileira)

  • 8/16/2019 Med PSol 2016

    26/56

    26 ......................................................................................................................................................... Envie sua história para: tes [email protected]

    3 de junho

    Mais forte que sua vozE disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o SENHOR o deue o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR!  Jó 1:21

    Eladio é um moto-taxista que foi batizado em 1998. As provas em sua vida

     vieram rapidamente, como uma avalanche e sem aviso. Quando ele foi bati-zado, prometeu que seria uma voz para Deus a m de pregar sua palavra. Mas,agora, Eladio estava perdendo a voz. Certo dia, seus parentes disseram que lhehaviam feito bruxaria, mas ele respondeu que o inimigo não tinha poder sobreele, visto que entregara a vida a Deus. Porém, ele continuou perdendo a voz.

    A esposa tentava persuadi-lo a visitar um curandeiro. Não obstante, Eladio seajoelhava e, sem voz, orava no coração: “Senhor, dá-me forças para sair de tudoisso. Porém, mesmo que eu perca a voz, nunca vou deixar de te amar.”

    Depois de alguns meses, Eladio decidiu ir a um hospital em Lima. Ao chegarali, o problema nanceiro aumentou. Ele investiu todas as suas economias no tra-tamento. Depois de seis meses, passou a sentir-se melhor. Começou a balbuciar al-gumas débeis palavras, mas não conseguia falar, apenas se comunicava por escrito.

    Ao voltar para casa, já não podia trabalhar como moto-taxista. Assim, deci-diu alugar sua moto e logo encontrou um condutor. Ao fazer o contrato, Eladioescreveu: “Alugada de domingo a sexta-feira. Porém, na sexta-feira, apenas até àscinco da tarde.” O homem lhe perguntou: “Por quê?” Eladio escreveu: “Porquesou adventista e guardo o sábado.” O homem aceitou.

    Depois de um mês, o condutor cancelou o contrato com Eladio, porquequeria trabalhar aos sábados. Então, surgiram os problemas com a esposa. “Es-tamos sem dinheiro e você se dá ao luxo de impor condições para que alguémtrabalhe?”, ela disse a ele. Eladio a olhou ternamente e escreveu: “Amor, Deussabe o que faz. Deus nunca nos abandonará.” A esposa cou furiosa.

    Então, Eladio pegou o envelope de dízimo e anotou nele o valor que de-sejava devolver a Deus. A esposa quase desmaiou. Novamente gritou: “O que

     você está fazendo? Temos dívidas e você vai dar mil soles novos à igreja?” Ela-dio voltou a escrever: “Deus nunca me abandonou. Ele está devolvendo minha

     voz. Logo iremos sair dessas diculdades.” A esposa se retirou irada.Decorridas algumas semanas, o homem que alugara a moto-táxi foi preso,

    porque transportava drogas. Eladio se livrou de ser preso. Quando a esposasoube do ocorrido, agradeceu a Deus por seu cuidado. Atualmente, Eladioestá curado. Pode cantar, pregar e é muito generoso com os mais pobres.

    Eladio Pérez YslaTingo María (União Peruana do Sul)

  • 8/16/2019 Med PSol 2016

    27/56

    Designer

    Editor

    C. Q.

       3   3   4   9   4  -   M  e   d   i   t  a  ç   õ  e  s

       P  a  r  a  o   P   ô  r   d  o   S  o   l   2   0   1   6

    Dep. Arte

    Envie sua história para: [email protected] .........................................................................................................................................................   27

    10 de junho

    O Deus que libertaPois o SENHOR julga ao seu povo e se compadece dos seus servos. Salmo 135:14

    Shirley e o esposo começaram a fazer os 40 dias de oração da Jornada Espi-ritual. O pastor pediu a eles que escolhessem uma pessoa por quem orar.Deus colocou no coração da Shirley o desejo de orar por seu irmão, CarlosSimão, que era alcoólatra e dependente químico.

    Shirley já havia oferecido ajuda ao irmão sugerindo que ele fosse paraalguma clínica, mas ele não aceitou a sugestão. Então, durante esse período,ela intensicou as orações para que Deus zesse um milagre e seu irmão

    saísse da vida de vícios.Os 40 dias de oração coincidiram com os 10 dias de oração. Na quinta-feira,Shirley recebeu a notícia de que o irmão estava desaparecido. Passaram a pro-curar em hospitais, IML e delegacias, mas não o encontraram.

    No domingo, ela recebeu a notícia de que seu irmão estava em uma chá-cara. Carlos conta que saiu durante a noite para usar drogas e acabou seperdendo no meio do caminho, no meio do matagal.

    Na manhã seguinte, uma pessoa o questionou sobre como ele havia en-trado naquele lugar e sobre como havia chegado até ali. Carlos mencionouque não lembrava o que tinha acontecido, mas abriu o portão e entrou porqueestava cansado e com sono. A pessoa explicou que ali era uma clínica de reabi-litação e que um cão muito bravo fazia a segurança da casa. O cão, inclusive, já havia mordido duas pessoas que tentaram entrar na chácara durante a noite.

    Quando Shirley contou a seu irmão que estava orando por ele havia al-gum tempo, ele entendeu que o fato de ter se perdido e chegado até aquelelugar era mesmo o plano de Deus. Carlos aceitou o tratamento.

    Shirley disse que não foi apenas a oração dela que foi respondida e sim a detoda a igreja. Durante o lançamento da Jornada Espiritual, o pastor orou para quea igreja pudesse ser útil à comunidade, servindo de alguma forma e ao mesmotempo evangelizando as pessoas que ainda não conheciam a verdade. A respostaa essa oração veio por meio do convite do diretor da clínica de reabilitação, que

    pediu à igreja adventista que zesse os programas aos sábados, com os internos.Pela graça de Deus, Carlos aceitou Jesus Cristo como seu salvador e libertador efoi batizado no dia 22 de novembro de 2014.

    Shirley Moreira Silva CostaLuziânia, GO (União Centro-Oeste Brasileira)

  • 8/16/2019 Med PSol 2016

    28/56

    28 ......................................................................................................................................................... Envie sua história para: tes [email protected]

    17 de junho

    Professores de fé

    Perto está o SENHOR de todos os que o invocam, de todos os que oinvocam em verdade. Ele acode à vontade dos que o temem;

     atende-lhes o clamor e os salva. Salmo 

    145:18, 

    19

    Jorge Singh e Mirta Leites atuaram como professores em nossas escolas por maisde três décadas. Eles trabalharam na Argentina e no Paraguai, em diversas es-

    colas e em situações muito diferentes. Geralmente, atuavam juntos na mesmaescola, mas devido a circunstâncias especiais, tiveram que viver uma situação atí-pica: Mirta ensinava na Escola de Ciudad del Este, no Paraguai, e Jorge, na Esco-

    la de Puerto Iguazú, na Argentina. Eles trabalharam assim por alguns anos, empaíses diferentes. Visto que ambas as cidades são limítrofes e cam a pouca dis-tância, Jorge trabalhava de segunda a sexta-feira na Argentina e voltava para o Pa-raguai para passar o sábado e o domingo. O trabalho era árduo, mas graticante.

    Em um m de semana na igreja de Ciudad del Este, foi promovida a “Se-mana da Fidelidade”. Jorge se sentiu tocado pelo desao apresentado pelopastor. Ele e Mirta sempre foram éis nos dízimos e nas ofertas, mas estavamsendo desaados a fazer um pacto de ofertas no mesmo montante do dízimo.Será que Deus os abençoaria? Jorge e Amado são grandes amigos em Cristoe não apenas comentaram sobre essa decisão, mas também se animarammutuamente a tomá-la. Não foi fácil, pois os professores no Paraguai e naArgentina não ganham muito, mas eles avançaram pela fé. Já se passaramcinco anos e eles continuam mantendo a promessa.

    Depois de alguns anos, Mirta se aposentou e ambos foram morar na Ar-gentina. Como faltavam poucos anos para que Jorge se aposentasse, eles co-meçaram a se preocupar quanto ao lugar onde viveriam. Fazia alguns anos quehaviam comprado um terreno na cidade de El Dorado. A dúvida era se deve-riam iniciar uma construção naquele local distante, sem poder acompanhar aconstrução, ou se deveriam procurar algo mais próximo.

    Mirta começou a procurar um lugar em Puerto Iguazú, mas os terrenos alieram muito caros. Eles oraram e continuaram sendo éis. Até pensaram em com-

    prar um terreno na zona rural, mas Deus tinha algo melhor. Ele os abençoou comuma propriedade a uma quadra e meia da igreja e da escola de Puerto Iguazú, peloexato valor que haviam economizado. Além disso, o terreno contava com uma cons-trução simples, mas que lhes permitiu morar ali enquanto faziam as melhorias.

     Jorge e Mirta nunca se esqueceram de Deus, e Deus nunca se esqueceu deles.

     Jorge SinghPuerto Iguazú, Misiones (União Argentina)

  • 8/16/2019 Med PSol 2016

    29/56

    Designer

    Editor

    C. Q.

       3   3   4   9   4  -   M  e   d   i   t  a  ç   õ  e  s

       P  a  r  a  o   P   ô  r   d  o   S  o   l   2   0   1   6

    Dep. Arte

    Envie sua história para: [email protected] .........................................................................................................................................................   29

    24 de junho

    Provai e vedeSe desviares o pé de profanar o sábado [...] Eu te farei cavalgar sobre os altos daterra e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai, porque a boca

    do SENHOR o disse. Isaías 58:13, 14

    Após ter visto o resultado do vestibular para Matemática, no qual haviapassado na Universidade Federal de Rondônia, campus Ji-paraná, junteios documentos necessários para a matrícula. Porém, as aulas seriam no pe-ríodo noturno. O que eu faria com as disciplinas que cairiam na sexta feira ànoite, durante o semestre? Orei a Deus e fui fazer a matrícula.

    Então, o chefe do departamento de Matemática comentou: “Tudo certo,matriculada nas cinco disciplinas do primeiro período, seja bem vinda!” Aoouvir isso, falei: “Obrigada, mas gostaria de me matricular somente nas ma-térias de segunda a quinta.” Ele disse: “Como a grade é fechada, no primeirosemestre você não pode escolher as matérias.” Novamente insisti: “Quero mematricular em todas, com exceção das disciplinas da sexta à noite.” Então, elefez uma pausa e disse: “Tudo bem, vou excluir essas disciplinas.”

    Procurei o professor e disse: “Sou adventista do sétimo dia, guardo o dia desábado, assim, não me matricularei nas disciplinas de sexta à noite. Ele disse:“Não sei, o problema é seu. Se você pretende se formar desse jeito, aqui não éseu lugar. Portanto, procure outra instituição.” Essa não era a resposta que euesperava, mas agradeci a atenção dele e voltei para casa. Continuei orando.

    As aulas começaram e, no primeiro dia de aula, aquele professor da se-mana anterior entrou na sala. Naquele instante, pensei: “E se as disciplinasdele caírem nas horas do sábado?” Bem, para recuperar as disciplinas dasexta-feira à noite, Deus abriu as portas em relação ao que z nos períodosmatutino e vespertino. Desse modo, tirei boas notas, mesmo fazendo seis esete disciplinas por semestre, sendo o normal quatro e cinco. Portanto, todosemestre eu antecipava disciplinas, além das quatro matérias normais de se-gunda a quinta-feira, e cursando uma ou duas atrasadas.

    Deus é maior que qualquer problema ou empecilho. Terminei meu curso

    em três anos e meio, ou seja, um semestre antes do normal, sendo a única daturma a terminar antes, sem precisar assistir a aulas no sábado.Cone em Deus e Ele responderá suas orações. Vale a pena ser e