Material 01 - Tribologia

Embed Size (px)

Citation preview

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    1/78

    Motores de Combusto Interna1

    TRIBOLOGIA

    Mdulo: Motores de Combusto Interna

    Professor: Andr Ferrarese

    Durao: 2 aulas

    Avaliao: 1 prova em sala de aula

    E-mail de Contato: [email protected]

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    2/78

    Motores de Combusto Interna2

    TRIBOLOGIA

    Bibliografia

    Captulo 18 Tribologia

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    3/78

    Motores de Combusto Interna3

    TRIBOLOGIABibliografia1. Hutchings, I.M, Tribology Friction and Wear of Engineering Materials, 1992

    2. Ludema, K.C, Friction, Wear, Lubrication a Textbook in Tribology, 1996

    3. Taylor C.M., Automobile engine tribology design considerations for efficiency and durability,Wear, Vol.221, p. 1 8, 1998.

    4. Andersson, B.S. Vehicle Tribology, 17th Leeds-Lyon Symposium on Tribology, Elsevier TribologySeries 18, p. 503-506, 1991.

    5. MASSEY, I.D, MACQUARRIE, N.A, EASTHAM, D.R, Crankshaft Bearing Materials: Developmentfor Highly Loaded Applications, Industrial Lubrication and Tribology, November/December, p. 4 11, 1990.

    6. FARIAS, M.C.M. Desgaste por deslizamento de aos inoxidveis austenticos. 1999. 111p.Dissertao (Mestrado) Escola Politcnica, Universidade de So Paulo. So Paulo

    7. COLLINS, J.A. Failure of Materials in Mechanical Design. Cap. 17, p.583-605, John Wiley and

    Sons, 1993

    8. PETERSON, M.B. Design Considerations for Effective Wear Control. In: Wear Control Handbook.ASME, New York, p.413-457, 1980

    9. TOMANIK, E. Modelamento de desgaste por deslizamento em anis de pisto de motores decombusto interna. 2000. 198p. Tese (Doutorado) Escola Politcnica, Universidade de So

    Paulo. So Paulo

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    4/78

    Motores de Combusto Interna4

    TRIBOLOGIA

    Bibliografia10. PETERSON, M.B. Design Considerations for Effective Wear Control. In: Wear Control Handbook.

    ASME, New York, p.413-457, 1980

    11. WILLIAMS, J.A.. Engineering Tribology. Oxford, Cap.5, p.166-199, 1994

    12. MENG, H.C.; LUDEMA, K.C. Wear models and predictive equations: their form and content. Wear.n.181-183, p.443-457,1995

    13. Taylor C.M., Automobile engine tribology design considerations for efficiency and durability,Wear, Vol.221, p. 1 8, 1998.

    14. Priest, M and Taylor C.M., Automobile engine tribology approaching the surface, Wear, Vol.241,p. 193 203, 2000.

    15. MAHLE GmBH, Recommendation for the specification of cast iron cylinder bore surfaces,TechnicalPublication, 2000.

    16. Tomanik, E., Modelling of the Aperity Contact Area on Actual 3D Surfaces, SAE 2005-01-1864,2005.

    17. Tomanik, E. and Ferrarese, A., Low Friction Ring Pack for Gasoline Engines, ASME ICEF Fall2006, ICEF2006-1566,2006.

    18. UEHARA, S Influncia do Acabamento Superficial no Desempenho de Bronzinas, Dissertaode Mestrado POLI, 2005

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    5/78

    Motores de Combusto Interna5

    TRIBOLOGIA

    1. IntroduoPara entendermos os mecanismos de atrito e desgaste, necessrio analisar otribossistema, que formado pelo corpo, o contracorpo, elemento interfacial e o

    meio.

    Um mtodo utilizado para reduzir o atrito e o desgaste, lubrificar as superfciesem contato e/ou otimizar a rugosidade das mesmas.

    Tribossistema Desgaste por Deslizamento (Ludema, 1992)

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    6/78

    Motores de Combusto Interna6

    TRIBOLOGIA

    EXEMPLO DE DESGASTE

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    7/78

    Motores de Combusto Interna7

    TRIBOLOGIA

    EXEMPLO DE ATRITO

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    8/78

    Motores de Combusto Interna8

    TRIBOLOGIA

    EXEMPLO DE ATRITO

    0.00

    0.01

    0.02

    0.03

    0.04

    0.05

    0.06

    0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4

    t (h)

    FrictionCoef

    PH

    SH

    Plateau Honing

    Slide Honing

    0.00

    0.01

    0.02

    0.03

    0.04

    0.05

    0.06

    0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4

    t (h)

    FrictionCoef

    PH

    SH

    Plateau Honing

    Slide Honing

    Total Wear

    -4

    -3

    -2

    -1

    0

    1

    2

    3

    4

    Plateau Honing Slide Honing

    Liner Finishing

    W

    ear(microns)

    RingWear

    LinerW

    ear

    -4

    -3

    -2

    -1

    0

    1

    2

    3

    4

    Plateau Honing Slide Honing

    W

    ear(microns)

    RingWear

    LinerW

    ear

    Total Wear

    -4

    -3

    -2

    -1

    0

    1

    2

    3

    4

    Plateau Honing Slide Honing

    Liner Finishing

    W

    ear(microns)

    RingWear

    LinerW

    ear

    -4

    -3

    -2

    -1

    0

    1

    2

    3

    4

    Plateau Honing Slide Honing

    W

    ear(microns)

    RingWear

    LinerW

    ear

    -Liner with smoother finishing (slide honing) presented lower friction coefficient-Ring and liner tested with the slide honing presented lower total wear

    Tomanik, 2005

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    9/78

    Motores de Combusto Interna9

    TRIBOLOGIA

    LUBRIFICAO

    Na geometria conforme, mancais de deslizamento (por exemplo), as superfcies soseparadas por um filme de leo ou gs, gerado hidrodinamicamente pelo movimentoentre os corpos, ou hidrostaticamente por uma pressurizao externa do lubrificante. Aperformance do sistema pode ser avaliada pela espessura do filme.

    Lubrificao de sistemas em contato no-conforme (poucos casos), filme de leo finos,

    da mesma ordem de grandeza que a rugosidade. Sua performance fortemente afetadopela deformao elstica das superfcies em contato.

    Lubrificao Limite Lubrificao Mista Lubrificao Hidrodinmica

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    10/78

    Motores de Combusto Interna10

    TRIBOLOGIA

    PR-AVALIAO 30 MINUTOS

    Aps assistir ao filme indique:1. Defina contato macroscpico conforme e no conforme.2. O que rea de contato nominal? Compare com a rea real de contato.

    3. O desgaste da camisa de um motor de combusto interna acentuado noponto morto superior do pisto e muito menor no meio do curso do pisto.Como explicar isso?

    4. Explique o princpio da lubrificao limite.

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    11/78

    Motores de Combusto Interna11

    TRIBOLOGIA

    2. Anlise de Superfcies

    Devido existncia de interao entre assuperfcies que, necessariamente ocorreem um processo de desgaste, cabe umaabordagem geral sobre a natureza e atopografia das superfcies.

    Sabe-se que as superfcies reais, no soexatamente como as ideais, existem errosde forma, ondulaes e a rugosidade, quepode ser decorrente de um acabamentosuperficial ou ate mesmo pela estruturacristalina dos materiais. A figura apresenta

    exemplos de topografias de superfciesretificada, jateada e torneada, cada umadelas apresenta caractersticas diferentesnas direes x, y e z. Exemplos de topografias (a) superfcie

    retificada, (b) superfcie jateada, (c) superfcie

    torneada (Hutchings)

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    12/78

    Motores de Combusto Interna12

    TRIBOLOGIA

    2. Anlise de Superfcies

    Normalmente trabalha-se com avaliaode superfcies bidimensionais,considerando a mais importante para osentido de movimento do sistema. A figuramostra como a forma geral de um perfilde rugosidade obtido por rugosmetro em

    relao superfcie real. Nota-se que aescala de amplicao vertical maior quea escala de ampliao na horizontal, oque muitas vezes pode ocasionar umainterpretao errnea dos dados.

    (a) Perfil de uma superfcie real mesmaampliao nos eixos X e Y (b) Mesmasuperfcie com magnificaes diferentes em Xe Y, (c) Diferena entre escalas de X e Y de

    50X (Hutchings)

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    13/78

    Motores de Combusto Interna13

    TRIBOLOGIA

    2. Anlise de Superfcies

    Existem diversos parmetros de rugosidade, que so obtidos atravs de anlises sobre operfil obtido aps filtragem. Deve-se tomar cuidado com a escolha dos parmetros, poissomente alguns deles no descrevem perfeitamente a topografia da superfcie.

    Os parmetros mais comuns em uso so:

    - Ra: rugosidade mdia, valor mdio aritmtico de todos os desvios do perfil de rugosidade

    da linha mdia, dentro do comprimento de medio. Embora muito utilizado, no permitediferenciar duas superfcies com mesmo valor.

    2.1 Parmetros de rugosidade

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    14/78

    Motores de Combusto Interna14

    TRIBOLOGIA

    2. Anlise de Superfcies2.1 Parmetros de rugosidade (cont.)

    Famlia Rk (parmetros obtidos atravs da curva de Abbott (frao de contato)Rpk valor da rugosidade mdia dos picos que esto acima da rea de contato mnima doperfil, excludos eventuais picos exagerados

    Rk valor da rugosidade do ncleo do perfil (excludos os picos mais altos e vales maisprofundos)

    Rvk valor da rugosidade mdia dos vales que esto abaixo da rea de contato do perfil,excludos eventuais vales mais profundos

    Mr1 parmetro que determina a frao de

    contato mnima no ncleo do perfil de rugosidadeMr2 parmetro que determina a maior frao decontato no ncleo do perfil de rugosidade

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    15/78

    Motores de Combusto Interna15

    TRIBOLOGIA

    2. Anlise de Superfcies2.1 Parmetros de rugosidade (cont.)

    Source: MAHLE Recommendation for the

    specification of cast iron cylinder bore surfaces,

    Technical Information, 2!

    Standard"honin# $lateau"honin# %rush"honin# &luid"'et"honin# Slide"honin# Spiral"Slide"honin#

    DIN 4776 roughness values of the investigated cylinder honing variants

    Laser"honin#

    Bearing RatioRpk

    Rk

    Rvk

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    16/78

    Motores de Combusto Interna16

    TRIBOLOGIA

    2. Anlise de Superfcies2.3 Deformao de Aspereza nica

    Modelagem da asperezaconsiderando que seja esfrica eperfeitamente lisa, em contato comuma superfcie plana.

    W

    2a

    Deformao elstica considerando asperezade raio r sob ao de uma carga normal W.

    Raio de contato a.

    r

    3/1

    4

    3

    =

    E

    wra

    ( ) ( )2

    22

    1

    21 111

    EEE

    +

    =

    3

    2

    2 83.0

    E

    wra

    Onde:

    rea deContato:

    A w2/3

    P = w/A => P w1/3

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    17/78

    Motores de Combusto Interna17

    TRIBOLOGIA

    2. Anlise de Superfcies2.4 Deformao de Mltiplas Asperezas

    Superfcies reais no apresentam asperezas uniformes com raios e alturas constantes. Portanto,considera-se uma distribuio estatstica de asperezas na superfcie.

    Com o acrscimo de carga numa superfcie real, mais asperezas vo entrar em contato esuportar juntamente o carregamento.

    Uma das teorias estatsticas do contato rugoso entre duas superfcies foi criada por Greenwoodand Williamson em 1966 e utilizada at hoje em dia.

    O modelo de G-W assume que todas as asperezas em contato sofrero apenas deformaoelstica, e carregamento calculado pela equao de Hertz.

    Plano de referncia na

    superficie rugosa

    Superfcie Plana

    dzd: distncia entre o plano e asuperfcie

    z: altura da aspereza em relao alinha de referncia

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    18/78

    Motores de Combusto Interna18

    TRIBOLOGIA

    2. Anlise de Superfcies2.4 Deformao de Mltiplas Asperezas

    Plano de referncia na

    superficie rugosa

    Superfcie Planadzd: distncia entre o plano e asuperfcie

    z: altura da aspereza em relao alinha de referncia

    2/32/1 )(34 dzErw = Carga Normal aplicada de acordocom a teoria de Hertz

    A altura das asperezas determinada estatisticamente

    atravs da funo de distribuio de asperezas: (z)A probabilidade de uma aspereza contactar a superfciedo plano oposto a probabilidade da altura da mesma sermaior que a distncia que separa os planos (z>d)

    dzzdzprobd

    )()(

    =>

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    19/78

    Motores de Combusto Interna19

    TRIBOLOGIA

    2. Anlise de Superfcies2.4 Deformao de Mltiplas Asperezas

    Se existirem N asperezas na superfcie, ento o nmerode contatos esperados n, ser dado por:

    E o carregamento total (W) suportado por estas asperezas ser:

    dzzNnd

    )(

    =

    =d

    dzzdzNErW )()(3

    4 2/32/1

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    20/78

    Motores de Combusto Interna20

    TRIBOLOGIA

    2. Anlise de Superfcies2.5 Exemplo de rea de contato

    Nowadays 3D evaluation of surfaces isbeing used to perform more detailedevaluation:

    - Calculate the volume of retained oil atthe surface

    - Predict the contact area

    ASME ICES 2005 - 1080

    AC/A0= 41.5%

    AC/A0= 2.8%

    Hm= 0.5 mOil volume

    (below mean surface)

    11.5 x104 m3

    3.2 x104 m3

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    21/78

    Motores de Combusto Interna21

    TRIBOLOGIA

    3. Desgaste

    O desgaste pode ter muitas formas, dependendo da topografia das superfcies, condies docontato e do meio (tribossistema), mas basicamente pode-se dividir em dois tipos principais:mecnico e qumico.

    O desgaste mecnico envolve processos que podem estar associados com atrito, abraso,eroso e fadiga.

    O desgaste qumico est relacionado com reaes que as superfcies podem estar sujeitas,dependendo do meio em que esto inseridas (Scott, 1991). A Fig.4.1 mostra de formaesquemtica a estrutura das camadas presentes nas superfcies.

    3.1 Definio

    Figura 4.1: Aspecto geral dasmulticamadas de superfciesslidas, oriundas de produtos dereao, lquidos e, ou gasesadsorvidos (Vatavuk)

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    22/78

    Motores de Combusto Interna22

    TRIBOLOGIA

    3. Desgaste3.1 Definio

    A Tabela 4.1apresenta algunsexemplos deprocessos dedesgaste, levando em

    considerao o tipode interao,elemento interfacial emovimento relativoentre os corpos do

    tribossistema (Farias).

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    23/78

    Motores de Combusto Interna23

    TRIBOLOGIA

    3. Desgaste3.2.2 Desgaste Abrasivo

    No desgaste abrasivo o material removido da superfcie do corpo porpartculas duras ou algumas vezes porprotuberncias duras na superfcie docontra-corpo.

    O desgaste abrasivo pode ser classificadocomo abraso a dois corpos ou abraso atrs corpos.O processo de eroso tambm pode serclassificado como uma abraso, mas umadistino deve ser feita, na eroso aspartculas so carregadas por um fluido eatingem a superfcie.

    Mecanismo de Desgaste Abrasivo

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    24/78

    Motores de Combusto Interna24

    TRIBOLOGIA

    3. Desgaste3.2.3 Fadiga de Contato

    (t1) - formao de trincas (t1),

    (t2) propagao das trincas,(t3) destacamento de material (t3).

    Mecanismo de Desgaste por Fadiga Superficial (Bayer, 1997).

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    25/78

    Motores de Combusto Interna25

    TRIBOLOGIA

    3. Desgaste3.2.4 Desgaste Adesivo

    - carga normal aplicadaestaticamente

    - presso normal elevada- deformao plstica dasaperezas

    - adeso entre asperezas

    - cisalhamento das regiesmicrosoldadas

    maior ocorrncia no desgaste no lubrificado, as duas superfcies esto mais expostas

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    26/78

    Motores de Combusto Interna26

    TRIBOLOGIA

    3. Desgaste3.3 Classificao do Desgaste

    O desgaste pode ser denominado como severo ou moderado, baseado na taxa dedesgaste. A taxa de desgaste, pode ser avaliada de diversa maneiras (Ruff):variao de massavariao de volumevariao dimensional da regio desgastada

    A classificao baseada somente no valor da taxa de desgaste no suficiente paraclassificar o desgaste, o aumento na severidade do carregamento (atravs do aumentoda carga normal, aumento da velocidade ou temperatura do sistema) tambm pode afetaro desgaste do tribossistema (Williams).

    A Tabela 4.3 apresenta algumas distines que podem ser feitas entre desgaste severo emoderado.

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    27/78

    Motores de Combusto Interna27

    TRIBOLOGIA

    3. Desgaste3.4 Variveis que influenciam o desgaste

    3.4.1 TempoO efeito do tempo na taxa dedesgaste mostrado na figura.Inicialmente, existe um perodo deamaciamento (run-in ou break-in),neste perodo existe maiorinterao entre as asperezas dassuperfcies, o que explica a maiortaxa de desgaste.

    Efeito do tempo na variao da taxa de desgaste (Peterson).

    A rea nominal de contato aumenta e se no ocorrer um aumento no carregamento, ataxa de desgaste torna-se constante.

    Depois de trabalhar por um determinado perodo, pode ocorrer uma variao na taxa dodesgaste, devido a uma modificao no tribossistema.

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    28/78

    Motores de Combusto Interna28

    TRIBOLOGIA

    3. Desgaste3.4 Variveis que influenciam o desgaste

    3.4.2 CarregamentoCom o aumento da carga, espera-se que ocorra um aumento nataxa de desgaste, pois maior tenso ser aplicada sob asasperezas que esto em contato, mas este aumento de cargatambm pode gerar um aumento de temperatura o que pode

    ocasionar uma modificao na taxa de desgaste.3.4.3 Velocidade

    Com o aumento da velocidade a taxa de desgasteaumenta, at que ocorra uma transio drstica,modificao do mecanismo de desgaste. Esta transiogeralmente ocorre devido ao aumento de temperatura,este fato pode ser notado nos mapas de desgaste, pois oeixo das abscissas geralmente a velocidadenormalizada

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    29/78

    Motores de Combusto Interna29

    TRIBOLOGIA

    3. Desgaste3.4 Variveis que influenciam o desgaste

    3.4.4 TemperaturaO efeito de aumento detemperatura extremamenteimportante no tribossistema. Oaumento de temperatura podeocasionar em modificaes daspropriedades do material, podefavorecer o mecanismo deoxidao e tambm ocasionarmodificao da viscosidade do

    lubrificante.

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    30/78

    Motores de Combusto Interna30

    TRIBOLOGIA

    3. Desgaste3.4 Variveis que influenciam o desgaste

    3.4.5 LubrificanteAs possveis variaes que apresena de lubrificante podetrazer ao tribossistema serocontempladas no proximo capitulo(Regimes de Lubrificao).O efeito de aumentar a espessurado filme lubrificante podeocasionar os mesmos efeitos queuma diminuio do carregamento.

    Mas a modificao depropriedades do lubrificante com oaumento da temperatura, porexemplo, devem ser levados emconsiderao quando for realizada

    a seleo do lubrificante.

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    31/78

    Motores de Combusto Interna31

    TRIBOLOGIA

    3. Desgaste3.5 Modelos de Desgaste

    Estas equaes foram comuns nos anos 1970-1980, alm da regio de contato entreas superfcies, em muitas das equaes considera-se tambm uma propriedade domaterial, normalmente o mdulo de elasticidade E ou a dureza H. A Equao deArchard um exemplo.

    3.5.2 Equaes Baseadas no Mecanismo de Contato

    H

    WKQ=

    Q: volume desgastado do material mais mole,por unidade de distncia percorrida

    K: coeficiente adimensional de desgaste [0...1]

    W: carga normal [N]

    H: dureza do corpo mais mole [N.m-2]

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    32/78

    Motores de Combusto Interna32

    TRIBOLOGIA

    3. Desgaste3.5.2 Equaes Baseadas no Mecanismo de Contato

    Valores tpicos de coeficiente de desgaste devrios materiais em desgaste ensaio pino

    contra disco x ao ferramenta sem presena delubrificante (Willians apud Hirst)

    Material K

    ao carbono 7.10-3

    bronze / 6.10-4

    PTFE 2,5.10-5

    cobre-berlio 3,7.10-5

    ao ferramenta endurecido 1,3.10-4

    ao inoxidvel ferrtico 1,7.10-5

    polietileno 1,3.10-7

    PMMA 7.10-6

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    33/78

    Motores de Combusto Interna33

    TRIBOLOGIA

    3. Desgaste3.6 Ensaios de Desgaste

    Arranjos simtricos

    Arranjos assimtricos

    Geometrias empregadas em ensaios dedesgaste por deslizamento (Hutchings)

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    34/78

    Motores de Combusto Interna34

    TRIBOLOGIA

    3. Desgaste3.6 Ensaios de Desgaste

    Em arranjos assimtricos, pode-se ter um contato conforme ou no-confome, deacordo com os esquemas apresentados na figura abaixo.

    Geometria de contato (a) conforme e(b) no-conforme (Hutchings)

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    35/78

    Motores de Combusto Interna35

    TRIBOLOGIA

    4. Atrito4.1 Coeficiente de Atrito Esttico x Dinmico

    O mtodo de determinao do coeficiente de atrito esttico mais comum o do planoinclinado. No necessrio conhecer a massa do objeto que se deseja medir ocoeficiente de atrito, apensas que a superfcie do bloco esteja paralela ao plano deelevao. O coeficiente de atrito esttico determinado pela tangente do ngulo .

    tan=s

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    36/78

    Motores de Combusto Interna36

    TRIBOLOGIA

    4. Atrito4.2 Fundamentos do atrito por deslizamento

    Do ponto de vista da energia, o atrito um processo onde a energia cintica convertidaem outras formas de energia. Usualmente a maior parte da energia mecnica perdidadurante o atrito, convertida em calor.

    Da energia mecnica dissipada durante o movimento relativo entre duas superfcies,estima-se que esta possa ser dividida nas seguintes componentes:

    - calor, causando aumento de temperatura nos corpos em contato

    - energia acstica, produzindo efeitos audveis

    - energia eltrica, responsvel pela gerao de carga eletrosttica

    - energia mecnica, causando desgaste nos corpos

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    37/78

    Motores de Combusto Interna37

    TRIBOLOGIA

    4. Atrito4.3 Fundamentos do atrito por deslizamento

    Atrito em Metais

    O estudo do coeficiente de atrito dosmateriais metlicos merece uma atenoespecial, pois a maioria das aplicaestribolgicas, seja equipamentos ou em

    componentes mecnicos, ainda ocorremprincipalmente entre metais.

    Na maioria destas aplicaes, so utilizados leos, graxas ou lubrificantesslidos como agentes protetivos e/ou de lubrificao, entretanto algumas vezes impraticvel ou impossvel a introduo de qualquer tipo de lubrificante entre assuperfcies metlicas.

    No se pode estudar o comportamento sob atrito de superfcies metlicas semlevar em considerao a presena de filmes, de diversas naturezas na superfciedestes metais.

    Aspecto geral das multicamadas de superfciesslidas oriundas de produtos de reao, lquidos

    e,ou gases adsorvidos (Vatavuk)

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    38/78

    Motores de Combusto Interna38

    TRIBOLOGIA

    4. Atrito4.4 Fundamentos do atrito por deslizamento

    Atrito em Metais

    Quando as condies de contatoso cada vez mais severas, como nafigura abaixo, onde cobre desliza sobrecobre ao ar, poder ocorrer o

    rompimento gradativo desta camadade xido e com o contato metal-metalmaiores sero os valores decoeficiente de atrito. Desta forma, tem-se que para baixas cargas, quase no

    h contato metlico, pois o filme dexido separa as superfcies. Variao do coeficiente de atrito com a carga normalpara o deslizamento do cobre sobre cobre ao ar, sem

    lubrificao

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    39/78

    Motores de Combusto Interna39

    TRIBOLOGIA

    4. Atrito4.4 Fundamentos do atrito por deslizamento

    Carga Aplicada (cont)

    Efeito da presso de contato no coeficiente de atrito

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    40/78

    Motores de Combusto Interna40

    TRIBOLOGIA

    4. Atrito4.4 Fundamentos do atrito por deslizamento

    Atrito em materiais cermicos

    Variao do coeficiente de atrito com a carga normal para um cone de diamantede 60 sobre a face de um monocristal de carboneto de silcio (0001)

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    41/78

    Motores de Combusto Interna41

    TRIBOLOGIA

    4. Atrito4.4 Fundamentos do atrito por deslizamento

    Atrito em Slidos com Estrutura Lamelar

    Vrios materiais com estrutura lamelarapresentam baixos valores de coeficiente de atritosob certas condies e so de grande interessecomo lubrificantes slidos. Dentre estes materiais

    pode-se citar: o grafite e o bissulfeto de molibdnio(MoS2).

    Nestes materiais, as ligaes entre os tomosdas camadas da estrutura so covalentes e fortes,enquanto que as ligaes entre as camadas so

    consideravelmente fracas.Estes materiais so fortemente anisotrpicos em

    suas propriedades fsicas e mecnicas,apresentando menor resistncia ao cisalhamento noplano basal do que em outras direes.

    Estrutura atmica do grafite

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    42/78

    Motores de Combusto Interna42

    TRIBOLOGIA

    um nmero emprico que expressa a taxa de variao da viscosidade com a variao datemperatura. Quanto mais alto o IV de um leo lubrificante, menor a variao de suaviscosidade ao se variaar a temperatura. De um modo geral, os leos parafnicos possuemum IV maior que os naftnicos.

    5.2 Propriedades dos leos Lubrificantes

    5.2.2 ndice de Viscosidade (IV)

    5.2.3 Ponto de Fluidez

    a menor temperatura em que um leo flui livremente, sob condies preestabelecidas deensaio. Esta caracterstica pe bastante varivel, e depende de diversos fatores como:origem do leo cru, tipo de leo e processo de fabricao.

    5.2.4 Ponto de Fulgor a menor temperatura na qual um leo desprende vapores que, em presena do ar,provocam um lampejo ao aproximar-se de uma pequena chama da superfcies do leo.Esteensaio permite estabelecer a mxima temperatura de utilizao de um produto, evitandoriscos de incndio e/ou exploso.

    5. Lubrificantes

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    43/78

    Motores de Combusto Interna43

    TRIBOLOGIA

    Dentre vrios mtodos empregados para a determinao de cor, o mais usual o ASTM-1500.

    A cor dos leos no tem relao direta com as caractersticas lubrificantes e nem com aviscosidade, um leo mais claro no necessariamente menos viscoso.

    1) Identificao de vazamentos algumas vezes so adicionados corantes

    2) Atrativo comercial. leos mais claros ou coloridos artificialmente podem dar uma idia deprodutos de maior qualidade

    3) Facilitar a visualizao das peas (produtos para usinagem)

    4) No interferir na cor do produto final.

    5.2 Propriedades dos leos Lubrificantes

    5.2.5 Cor

    5. Lubrificantes

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    44/78

    Motores de Combusto Interna44

    TRIBOLOGIA

    Estabelecida pela Sociedade dos Engenheiros Automotivos dos Estados Unidos, classificaos leos lubrificantes pela sua viscosidade, que indicada por um nmero. Quanto maioreste nmero, mais viscoso o lubrificante e so divididos em trs categorias:

    leos de Vero: SAE 20, 30, 40, 50, 60

    leos de Inverno: SAE 0W, 5W, 10W, 15W, 20W, 25W

    leos multiviscosos (inverno e vero): SAE 20W-40, 20W-50, 15W-50

    Obs.: a letra W vem do ingls winter que significa inverno.

    5.3 Sistemas de Classificao de Viscosidade

    5.3.1 Classificao SAE

    5. Lubrificantes

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    45/78

    Motores de Combusto Interna45

    TRIBOLOGIA

    5.3 Sistemas de Classificao de Viscosidade

    5.3.1 Classificao SAE

    5. Lubrificantes

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    46/78

    Motores de Combusto Interna46

    TRIBOLOGIA

    O desenvolvimento dos aditivosmelhoradores do indice deviscosidade possibilitou afabricao dos leos de mltiplagraduao. Esses leos, tambm

    chamados de multiviscosos oumultigraus, como o SAR 5W-30 eSAE 15W-40, so largamenteulitizados porque so fluidos obastante em baixas temperaturas,para permitir uma partida mais fcil

    do motor, e suficientementeespessos a altas temperaturas,para terem um desempenhosatisfatrio.

    5.3 Sistemas de Classificao de Viscosidade

    5.3.1 Classificao SAE

    5. Lubrificantes

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    47/78

    Motores de Combusto Interna47

    TRIBOLOGIA

    5. 4 Aditivos

    Para conferir-lhes certas propriedades especiais ou melhorar alguma j existentes, porm

    em grau insuficiente, especialmente quando o lubrificante submetido a condies severasde trabalho, so adicionados produtos qumicos aos leos lubrificantes, que so chamadosaditivos.

    Os principais tipos de aditivos so: anti-oxidantes, anti-corrosivos, anti-ferrugem, anti-espumantes, detergente-dispersante, melhoradores do ndice de Viscosidade, agentes de

    extrema presso, etc.

    5. Lubrificantes

    5.4.1 Anticorrosivos

    Estes aditivos protegem as superfcies metlicas lubrificadas do ataque qumico pela guaou outros contaminantes.

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    48/78

    Motores de Combusto Interna48

    TRIBOLOGIA

    5. 4 Aditivos5. Lubrificantes

    5.4.2 Antidesgaste

    Estes aditivos formam um filme protetor nas superfcies metlicas, evitando o rompimentoda pelcula lubrifiance, quando o leo submetido a cargas elevadas. A formao destefilme ocorre a temperaturas pontuais de at 300C.

    5.4.3 Antiespumantes

    Tm a propriedade de fazer com que esta espuma formada na circulao normal do leo sedesfaa o mais rpido possvel.

    5.4.4 Antioxidantes

    Tm a propriedade de aumentar a resistncia a oxidao do leo. Retardam a reao com ooxigncio presente no ar, evitando a formao de cidos e borras e, consequentemente,prolongando a vida til do leo. Evitando a oxidao, minimizam o aumento da viscosidadee o espessamento do leo.

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    49/78

    Motores de Combusto Interna49

    TRIBOLOGIA

    5. 4 Aditivos5. Lubrificantes

    5.4.5 Detergentes

    Tm a propriedade de manter limpas as partes do motor. Tambm tm basicidde paraneutralizar os cidos formados durante a combusto.

    5.4.6 Dispersantes

    Tm a propriedade de impedir a formao de depsitos de produtos de combusto (fuligem)e oxidao (borra) nas superfcies metlicas de um motor, mantendo estes produtosindesejveis em suspenso de modo que sejam facilmente retidos nos filtros ou removidosquando da troca do leo.

    5.4.7 Extrema Presso

    Estes aditivos reagem com o metal das superfcies sob presso superficial muito elevada,formando um composto qumico que reduz o atrito entre as peas. Minimizam o contatodireto entre as partes, evitando o rompimento da pelcula lubrificante, quando o leo submetido a cargaas elevadas.

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    50/78

    Motores de Combusto Interna50

    TRIBOLOGIA

    5. 4 Aditivos5. Lubrificantes

    5.4.8 Melhoradores do ndice de Viscosidade

    Tm a funo de reduzir a tendncia dos leos lubrificantes variarem a sua viscosidadecom a variao da temperatura.

    5.4.9 Rebaixadores do Ponto de Fluidez

    Melhoram a fluidez dos leos quando submetidos a baixas temperaturas, evitando aformao de cristais que restringem o fluxo dos mesmos.

    5.4.10 Modificadores de Atrito

    Os aditivos modificadores de atrito reduzem a energia necessria para deslizar partesmveis entre si, formando uma pelcula que se rompe com o movimento, mas que se

    recompe automaticamente. So empregados em leos de motores (para aumento desua eficincia), em sistemas de freio mido, direes hidrulicas, transmissesautomticas. Podem ser substncias orgnicas 9teflon), inorgnicas (grafite, bissulfeto demolibdnio) ou organometlicas (a base de molibdnio ou boro).

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    51/78

    Motores de Combusto Interna51

    TRIBOLOGIA

    Na geometria conforme, mancais de deslizamento (por exemplo), as superfcies soseparadas por um filme de leo ou gs, gerado hidrodinamicamente pelo movimentoentre os corpos, ou hidrostaticamente por uma pressurizao externa do lubrificante. Aperformance do sistema pode ser avaliada pela espessura do filme.

    Lubrificao de sistemas em contato no-conforme (poucos casos), filme de leo finos,da mesma ordem de grandeza que a rugosidade. Sua performance fortemente afetadopela deformao elstica das superfcies em contato.

    5. Lubrificao

    Lubrificao Limite Lubrificao Mista Lubrificao Hidrodinmica

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    52/78

    Motores de Combusto Interna52

    TRIBOLOGIA5. Lubrificao5. 1 Tipos de Lubrificao

    Os modos de lubrificao podem ser definidos atravs da curva de Stribeck, a variao do

    coeficiente de atrito em funo do parmetro de filme t (espessura do filme de leo /rugosidade combinada).

    comb

    R

    ht=

    Onde:h: espessura do filme de leoRcomb: rugosidade combinada

    2

    2

    2

    1 qqcomb RRR +=

    Curva de Stribeck

    Coeficiente de atrito x parmetro de filme (Tomanik)

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    53/78

    Motores de Combusto Interna53

    TRIBOLOGIA5. Lubrificao5. 1 Tipos de Lubrificao

    De acordo com Rosenberg (1982),

    um problema primrio noentendimento do atrito em motor a grande variao na magnitudedas foras de atrito observadas.Isto ocorre devido variao do

    coeficiente de atrito entre 0,2 paralubrificao limite e 0,01 paracomponentes que trabalham emcondio de regime hidrodinmicode lubrificao.

    A figura ilustra o diagrama deStribeck, que mostra a variao docoeficiente de atrito em funo dascondies de operao dosistema.

    Regime de Lubrificao para componentes de

    motor (Rosenberg, 1982).Onde:

    : viscosidade absolutaU: velocidadeP: carga unitria

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    54/78

    Motores de Combusto Interna54

    TRIBOLOGIA6. Materiais Empregados nos Motores

    Camisas

    Pistes

    Anis

    Bronzinas

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    55/78

    Motores de Combusto Interna55

    TRIBOLOGIA

    Pistes

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    56/78

    Motores de Combusto Interna56

    TRIBOLOGIA

    PISTON FUNCTIONS

    RECEIVE THERMAL ENERGY

    FROM COMBUSTION

    TRANSFORM PRESSURE

    RECEIVED ON MECHANICAL LOAD

    CHANGE HEAT WITH THE

    SYSTEM

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    57/78

    Motores de Combusto Interna57

    TRIBOLOGIA6. Materiais Empregados nos MotoresPistes

    Atualmente as ligas mais usadas para pistes so as ligas de Al-Si. Devido ssuas boas caractersticas mecnicas e resistncia ao desgaste.

    Uma conciliao das caractersticas com propriedades mecnicas superiores obtida pelo forjamento das ligas.

    Quando a resistncia em altas temperaturas requisito imprescindvel, utiliza-seliga Al-Cu.

    Os fatores mais importantes na escolha de uma liga para pisto so:

    Coeficiente de dilatao

    Resistncia ao desgaste

    Peso especfico

    Resistncia mecnica (especialmente quente)

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    58/78

    Motores de Combusto Interna58

    O OG

    Camisas

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    59/78

    Motores de Combusto Interna59

    Bloco de MotorType Structure Processing Characteristcs

    Monolithic (linerless) (1) cast iron integrated type

    Monolithic block with sand casting.Laser or induction hardenind issometimes used on the bore surface togive durability

    Low Cost but heavy

    Heterogeneous (dry liner)(2) Cast iron block

    enclosing cast iron liner

    High-P cast iron liner is slip fitted in hte

    block

    Hard liner gives durability

    Heterogeneous (cast in liner)(3) Al block enclosing castiron liner

    Liner is enclosed in the block by casting-in with high pressure die casting

    Better cooling performancethan type (1)

    Heterogeneous (cast in liner)(4) Al block enclosing PM-aluminum liner

    PM aluminum liner is enclosed in blockby casting-in with high pressure diecasting

    Better cooling performancethan type (3)

    Heterogeneous (dry liner)

    (5) Al block enclosing cast

    iron or hyper-eutetic Al-Siliner with press-fitt ing

    Liner is inserted in block by press-f it orshrunk-in Accurate roundness at elevatedtemperatures

    Quase-monolitic (linerless)(6) Al block with plated boresurface

    Monolithic block having a coated bore byporous-Cr or Ni-SiC plating.

    High cooling performance. Borepitch can be shortened in multi-bore engines

    Quase-monolitic (linerless)(7) Al block with metal-

    sprayed bore surface

    Wire explosion or plasma spraying (steel

    based alloy) on the Al bore wall

    Cooling performance is the

    same as (6)

    Monolitic (linerless)(8) Hyper-eutetic Al-Siblock without coating

    Low pressure die casting using A390alloy. The bore surface is either etchedor mechanically polished to expose Si

    The wear resistant coating isnecessary on the piston side

    Quase-monolitic (linerless)(9) Fiber or particlereinforced Al alloycomposite

    Preform of fibers (Saphire+carbon) or Siparticle is cast into aluminum bysqueeze die casting

    The rigidity of the cylinder boreincreases

    Yamagata, 2005

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    60/78

    Motores de Combusto Interna60

    Development of Liner Materials

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    61/78

    Motores de Combusto Interna61

    Bronzinas

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    62/78

    Motores de Combusto Interna62

    6. Materiais Empregados nos MotoresBronzina e suas Funes

    Elemento de mquina projetado para suportarcargas perpendiculares ao eixo de rotao

    (mancal hidrodinmico) Proteger e prolongar a vida dos elementos

    mveis de maior responsabilidade e custo,como o virabrequim e o alojamento. Abronzina sofre danos que iriam alcanaroutras peas.

    Superfcie que pode sofrer deformaes,absorver partculas

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    63/78

    Motores de Combusto Interna63

    6. Materiais Empregados nos Motores

    Compatibilidade: habilidade de duas superfciesestarem em contato sem falha do sistema.

    Conformabilidade: habilidade de compensardesalinhamentos.

    Embutibilidade: capacidade de absorverpartculas slidas.

    Capacidade de carga: resistncia aocarregamento mecnico, mxima presso que omaterial pode operar sem que ocorra atritoexcessivo ou engripamento (dano catastrfico pordesgaste).

    Resistncia a fadiga: capacidade do material

    resistir ao carregamento cclico.

    Resistncia a corroso: resistncia aos cidosorgnicos e minerais, do leo lubrificante e deresduos de combusto.

    Liga

    Partculasembutidas

    =Bronzinadaojetadarea

    Pistodorea

    Combustodeesso

    acdeCapacidadePr

    Pr

    arg

    rea Projetada da Bronzina = Largura x Dimetro

    Propriedades das Bronzinas

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    64/78

    Motores de Combusto Interna64

    6. MateriaisLubrificao Bronzinas - lubrificao hidrodinmica.

    Existe contato metal-metal at que haja

    formao do filme de leo.

    Caso exista alguma partcula entre o eixo e abronzina o filme de leo pode ser quebrado.

    Lubrificante tambm pode dissipar o calorgerado pelo atrito, diminuindo assim aschances de aumento de temperatura.

    CoeficienteAtrito Total

    ContatoRugoso

    ContatoHidrodinmico

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    65/78

    Motores de Combusto Interna65

    6. Materiais Empregados nos MotoresBimetallic bearing - schematic

    lining material(running surface)

    intermediate layer(bonding)

    steel back

    (stiffness)

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    66/78

    Motores de Combusto Interna66

    6. Materiais Empregados nos MotoresTrimetallic (Galvanic and Sputter) bearing - schematic

    lining material(emergency run)

    steel back(stiffness)

    overlay(running surface)

    Ni layer(anti-diffusion barrier)

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    67/78

    Motores de Combusto Interna67

    6. Materiais Empregados nos Motores

    SPUTTERED BEARING THRESHOLD

    L(A)*

    ARR

    +I,-

    *A$A*IT+

    L(A)*

    ARR

    +I,-

    *A$A*IT+

    L(A)*

    ARR

    +I,-

    *A$A*IT+

    L(A)*

    ARR

    +I,-

    *A$A*IT+

    NEW GENERATION OF ENGINE REQUIREMENTS

    BIMETALLIC BEARING THRESHOLD

    TRIMETALLIC BEARING THRESHOLD

    TRIMETALLICBEARINGSBIMETALLIC

    BEARINGS

    NEW

    CONCEPTS

    UnderDevelopment

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    68/78

    Motores de Combusto Interna68

    Anis

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    69/78

    Motores de Combusto Interna69

    6. Materiais Empregados nos Motores

    Functions

    1. Seal the combustion chamber.

    2. Control the oil consumption andthe cylinders lubrication.

    3. Transmit the combustion heat to

    the cylinder wall.

    Ring is a elastic circular element with high expansion force.

    Piston rings are metallic parts which, when installed in engine cylinders, becamecircular and auto-expansive, giving a mobile sealing between the combustion

    chamber and the engine carter.Combustion

    Pressure

    Lubricant Oil

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    70/78

    Motores de Combusto Interna70

    6. Materiais Empregados nos MotoresBase Material Classificao ISO

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    71/78

    Motores de Combusto Interna71

    6. Materiais Empregados nos Motores

    Principais Funes:

    Melhorar a resistncia ao desgaste e ao engripamento (scuffing)

    Melhorar a estabilidade trmica e a perda de fora tangencial

    Tipos: Cromao

    Molibdnio

    Nitretao

    Thermal Spray HVOF

    Physical Vapor Deposition (PVD)

    Coberturas e Tratamentos Superficiais

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    72/78

    Motores de Combusto Interna72

    6. Materiais Empregados nos MotoresComparativo Resistncia ao Engripamento

    Yamagata, 2005

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    73/78

    Motores de Combusto Interna73 MAHLE

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    74/78

    Motores de Combusto Interna74 MAHLE

    Source Volkswagen AG Dr. W. Steiger

    16.8 km/L (2015 Japan)

    5 L/100km

    4 L/100km

    6 L/100km

    6.7 L/100km

    120 g/km (2012 Europe)

    95 g/km (2020 Europe)

    35 mpg (2020 USA)

    European Community(Jan. 2007)

    European Community(Jan. 2007)

    Council for TransportPolicy (Feb. 2007)

    Senate Bill(June 2007)

    Fuel Consumptionequivalence

    (for SI engine)

    Main Driver : Reduce CO2 Emission (g/km)

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    75/78

    Motores de Combusto Interna75 MAHLE

    Engine Type Forecasts per Regions

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    2006 2010 2015 2020 2025

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    2006 2010 2015 2020 2025

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    2006 2010 2015 2020 2025

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    2006 2010 2015 2020 2025

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    2006 2010 2015 2020 2025

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    2006 2010 2015 2020 2025

    E

    N

    G

    I

    N

    E

    S

    H

    Y

    B

    RI

    D

    NAFTA W. EUROPE JAPAN

    SI

    SI

    SI

    HSD

    HSD

    HSD

    Conventional Conventional Conventional

    HybridHybrid Hybrid

    Source Global Insight Tiax , 2006

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    2006 2010 2015 2020 2025

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    2006 2010 2015 2020 2025

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    2006 2010 2015 2020 2025

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    2006 2010 2015 2020 2025

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    2006 2010 2015 2020 2025

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    2006 2010 2015 2020 2025

    E

    N

    G

    I

    N

    E

    S

    H

    Y

    B

    RI

    D

    NAFTA W. EUROPE JAPAN

    SI

    SI

    SI

    HSD

    HSD

    HSD

    Conventional Conventional Conventional

    HybridHybrid Hybrid

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    2006 2010 2015 2020 2025

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    2006 2010 2015 2020 2025

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    2006 2010 2015 2020 2025

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    2006 2010 2015 2020 2025

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    2006 2010 2015 2020 2025

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    2006 2010 2015 2020 2025

    E

    N

    G

    I

    N

    E

    S

    H

    Y

    B

    RI

    D

    NAFTA W. EUROPE JAPAN

    SI

    SI

    SI

    HSD

    HSD

    HSD

    Conventional Conventional Conventional

    HybridHybrid Hybrid

    Source Global Insight Tiax , 2006

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    76/78

    Motores de Combusto Interna76 MAHLE

    Reduced Mechanical Friction Losses

    Freier, 2000

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    77/78

    Motores de Combusto Interna77

    -6

    -5

    -4

    -3

    -2

    -1

    0

    1

    2

    3

    4

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38

    Benchmarking SI Bore Finishing

    MAHLE

    Rpk

    Rk

    RvkBearing Ratio

    Rpk

    Rk

    RvkBearing Ratio

    Rpk

    Rk

    Rvk

    BearingRatio

    30%LOC

    Roughnes

    s(microns)

    47%LOC Laser texturing at

    TDC

    TRIBOLOGIA

  • 5/28/2018 Material 01 - Tribologia

    78/78

    Motores de Combusto Interna78 MAHLE

    VAMOS

    AVALIAO???