Tinha passado uma noite horrível, tive pesadelos muito maus, e quando acordei, pensava que tudo o que tinha sonhado tinha desaparecido completamente, mas não, os meus olhos só viam um mundo mau, com violência, amor interesseiro, guerras, ou seja, nada de positivo conseguia encontrar. Levantei-me, abri as cortinas do meu quarto e observei uma grande revolta social. Não me conseguia controlar, tinha uma grande angústia dentro de mim, apesar de querer estragar tudo o que via à frente e recorrer à violência tentei concentrar-me e encontar uma solução para tudo isto que se passava. Pensei em criar um Mundo melhor através duma máquina, mas não era assim certamente, que eu ia conseguir mudar os pensamentos das pessoas, somos todos diferentes e cada um pensa como quer, mas quando abria as cortinas e olhava lá para fora tudo o que tinha dito era completamente insignificante, todos eram iguais e com o mesmo objectivo. Mas como fazer uma máquina? Boa pergunta, mas com uma resposta um pouco complicada, e ainda por cima feita por mim que sinceramente não sou a pessoa indicada para fazer máquinas. Pensei - nós todos temos uma máquina, a grande questão é: Como usá-la? O nosso cérebro é uma máquina, que nos faz pensar e ter consciência do que fazemos, ao contrário dos animais. Tenho de convencer a máquina de que todas as pessoas pensam sempre no bem. Vesti-me rapidamente, peguei no meu carro, andei km e deparei-me com cenas nas ruas muito tristes. Subi até ao ponto mais alto e gritei com toda a força: - PAZ! De repente, todos olharam e eu aproveitei: Pessoas do Mundo em que vivemos, para quê estarmos todos revoltados a praticarmos constantemente o mal. Vamos todos imaginar um Mundo bom, onde estejamos todos bem e unidos por uma causa, vamos ajudar quem mais precisa, vamos olhar para os problemas dos outros e nem sempre para os nossos, porque ninguém está sozinho e todos temos problemas. Nada de guerras por terras, porque tudo é de todos e nada é de um só, vamos pensar em melhorar. E agora todos juntos vamos gritar pela paz entre nós.

De seguida, todos despiram as suas roupas sem preconceitos e todos se beijaram sem ciúme em nome da união. Largaram as armas que tinham nas mãos e trocaram pelas mãos de cada um. Não acreditava no que via, todos tinham dado as mãos. Belisquei-me para ver se tudo o que se deparava à minha frente era real, e era, isto sim, era o Mundo que eu desejava, um Mundo melhor, um Mundo novo.

Josué Braizinha 13/10/10