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Manual de Recomendações Práticas - Masisa · 1 Manual de Recomendações Práticas Para utilização de painéis Masisa Índice 1) Tipos de painéis Masisa 2) Painéis E-1 3) Recomendações

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Manual deRecomendaçõesPráticasPara utilização de painéis Masisa

Índice

1) Tipos de painéis Masisa2) Painéis E-13) Recomendações gerais para armazenagem e transporte4) Recomendações gerais para utilização dos painéis Masisa5) Uso de ferragens em painéis Masisa6) Fresar, perfi lar, rebaixar, desbastar7) Recomendações para acabamentos8) Evitando o empenamento em portas9) Recomendações para junções10) Recomendações para uso de adesivos11) Usos e aplicações dos painéis Masisa Melamina12) Tabela de cargas para MDF

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Tipos de painéis Masisa

Masisa MDF

É um painel de fi bras de madeira de densidade média, composto por camadas externas com den-sidade superior a uma camada interna com menor densidade e máxima uniformidade.

Excelente para pintar e usinar, permite excelentes acabamen-tos, com uma importante eco-nomia de pintura e um menor desgaste de ferramentas.Formato (mm) Espessuras (mm)1,84 x 2,75 5,5 / 9 / 12 / 15 18 / 20 / 25 / 30

Masisa Melamina

É um painel de MDF, revestido em uma ou duas faces com pe-lículas decorativas impregnadas com resinas melamínicas, o que resulta em uma superfície total-mente fechada, dura, isenta de poros, e resistente ao desgaste superfi cial. Está disponível em diversos padrões, classifi cados nas Linhas Touch, Madeiras Brasileiras, Contemporânea, Clássica e Cores.

Formato (mm) Espessuras (mm)*1,84 x 2,75 5,5 / 9 / 12 15 / 18 / 25

* Variedade de padrões e espessu-ras sob consulta

Masisa NatureÉ um painel de madeira re-constituída, fabricado através da nova tecnologia “Synchron Pore”, em português, poro sin-cronizado. O produto apresenta os veios em baixo relevo e em perfeita sincronia como dese-nho da madeira, resultando em um painel bonito e com a aparência e textura da madeira natural.

Formato (mm) Espessuras (mm)*1,83 x 2,75 5,5 / 15 / 18

* Variedade de padrões e es-pessuras sob consulta.

* A textura poro sincronizado está presente em apenas uma das faces do revestimento melamínico.

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Qualidade Masisa

Masisa. A primeira empresa de painéis de madeira certifi cada com o Rótulo Ecológico ABNT

O Rótulo Ecológico ABNT é um programa de rotulagem ambiental (Ecolabelling) que certifi ca produtos e serviços de desempenho ambiental superior.

A atribuição do Rótulo Ecológico (Selo Verde) é similar a uma premiação uma vez que os critérios são elaborados visando à excelência ambien-tal para a promoção e melhoria dos produtos e processos de forma a atender às preferências dos consumidores.

O rótulo está associado a práticas que englobam todo o ciclo de vida do produto, desde fl ores-tas renováveis e de manejo sustentável até a produção dos painéis com a classifi cação E-1.

Masisa. Painéis com classifi cação E-1. Qualidade e pioneirismo.

A classifi cação E-1 identifi ca os painéis de madeira com baixa emissão de formaldeído. Um painel é classifi cado como E-1 quando o formaldeído livre, em 100 gramas de amostra seca, é inferior a 8 mg medidos conforme o método de perfuração. O E-1, atualmente, é a única classifi cação de painéis de madeira permitida em países Europeus.

A Masisa é uma empresa pioneira na utilização da classifi cação E-1 em todos os seus painéis, ga-rantindo assim a mais baixa emissão de formaldeí-do do mercado.

Ao comprar painéis de madeira, exija o Rótulo Ecológico ABNT e a classifi cação E-1, que asse-gura as mais baixas emissões de formaldeído.

Cuide de sua saúde e respire tranquilo com pai-néis Masisa.

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Armazenagem

• As placas devem ser arma-zenadas, dentro do possível, de maneira horizontal, sobre base fi rme, nivelada e elevada do chão, por meio de calços adequados.

• Ao formar pilhas com os pacotes, observe sempre as espessuras e dimensões.

• Evite o empilhamento alterna-do de pacotes com diferentes espessuras.

• Se o espaço de armazena-mento for reduzido, recomen-da-se um empilhamento oblí-quo com um ângulo superior a 20º, em relação à vertical.

Recomendações gerais paraarmazenagem e transporte

Somente para placas de 9 mm ou superior

Descarregamento

• Ao receber o produto, todos os pacotes deverão estar com sua integridade mantida.

• Recomenda-se transportar as placas empilhadas, para evitar que se movam e se arrastem umas sobre as outras, sobretudo quando se tratar de produtos revestidos.

Transporte

• No transporte das placas uma a uma, recomenda-se que seja feito por duas pessoas e, se possível, de maneira vertical.

Transporte em carros

• Para o transporte de uma quantidade maior de placas, recomenda-se o uso de um reboque.

• Para evitar danos na superfí-cie e nos cantos, recomenda-se transladar as placas perfeita-mente alinhadas.

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ImportanteEm ambos os casos, a super-fície deve ser lisa e completa-mente isolada de umidade.

• As placas devem ser man-tidas sobre o piso, suportes (pallets ou outros) de igual tamanho, com uma distância máxima de 70 cm entre os calços.

• No caso de placas fi nas (5,5 a 9 mm) deve-se considerar 60 cm de distância máxima entre os apoios e um painel de 18 mm como suporte da pilha.

• Da mesma forma que, no transporte, as placas devem estar perfeitamente alinhadas para evitar danos nos cantos.

• Se a armazenagem é feita com pilha sobre pilha, é neces-sário considerar que a localiza-ção deve-se encontrar perfei-tamente alinhado a vertical dos calços.

• Armazene o Masisa MDF e o Masisa Melamina em local coberto, protegido das intem-péries e longe das fontes de umidade e de calor intenso.

• Lembre-se que a utilização de calços entre chapas, a cada metro de altura no máximo per-mitirá a ventilação do material e conseqüentemente equilíbrio com o ambiente onde será utilizada.

• Em locais muito quentes é aconselhável a colocação de uma chapa de descarte sobre a pilha, tanto no armazenamen-to quanto no deslocamento durante o processamento, para reduzir o efeito do calor que incide na face do material.Esse efeito provoca perdas de umidade maior na face expos-ta, com consequente desequi-líbrio do painel, podendo gerar deformações na chapa.

• Mantenha o controle de datas dos pacotes armazenados, evi-tando deformação do produto.

• Evitar que peças cortadas permaneçam muito tempo ar-mazenadas, evitando deforma-ção do produto.

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Resistência ao ataque de cupins

O MDF deixa a fábrica isento da presença de insetos, já que durante o processo pro-dutivo, as fi bras são submeti-das à elevada temperatura e pressão.

Porém, sendo um produto de-rivado da madeira, poderá ser atacado por eles, quandoaplicado ou estocado em am-bientes infestados de cupins.

Aplicação

Resistência a Água

O MDF é um produto especial-mente desenvolvido para uso interior. O produto não deve ser exposto à ação da água, nem em ambientes com umidade excessiva.Esse cuidado evitará alterações nas características dimensio-nais e física da chapa.

Escadas ou Pisos

O revestimento melamínico (BP) do MDF, diferente do reves-timento melamínico do HDF utilizado em pisos, não possui uma camada extra de prote-ção chamada de overlay, que proporciona aos pisos, alta re-sistências à riscos e à abrasão (alto tráfego).Por isso o BP, não é recomen-dado para este tipo aplica-ção, e sim para ser utilizado exclusivamente na confecção de móveis e revestimento de parede.

Mesaninos

O MDF não é um painel estrutural, portanto não possue propriedades físico-mecânicas adequadas para este tipo de aplicação.

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Resistência ao mofo

O MDF sai da fábrica isento da presença de mofo ou bolor, já que durante o processo produtivo, as fi bras são submetidas à elevada temperatura e pressão. Porém, sendo um produto derivado da madeira, poderá ser atacado por eles, quando aplicado ou estoca-do em ambientes úmidos e com pouca ventilação ou incidência de luz.

Excesso de Calor

• Evite colocar o Masisa MDF em contato com fontes gera-doras de calor como fogões, fornos e aquecedores, ou outros locais onde a temperatura exce-da 50ºC, por tempo prolongado.

Incidência de Luz

• Evite a incidência direta ou pro-longada da luz do sol, para que a tonalidade do revestimento não se modifi que, tornando-se ama-relada. Além disso, as chapas podem sofrer deformação por efeito da “perda de umidade”.

UMIDADENo móvel:• Utilizar painel de MDF ou MDP com revestimento melamíco nas duas Faces.• Aplicar fi tas em todas as bordas expostas do móvel.• Fazer armários suspensos ou apoiados em sóculo, em ambientes como cozinhas ou áreas de serviço.

CUPIMNo ambiente:• Eliminar o foco de cupim, atra-vés da dedetização adequada.

No móvel:• Utilizar cupinicidas para ma-deira.

MOFO E BOLORNo ambiente:• Aplicação de tinta antimofo nas paredes onde estão instalados os móveis.• Utilizar dispositivo que absor-vam o excesso de umidade no ambiente (Jimo Anti Umidade).

No móvel:• Montar suspiros nas portas dos móveis, propiciando maior ventila-ção e entrada de ar no seu interior.• Afastar, se possível , os móveis da parede.• Aplicar verniz para madeira com fungicida na face crua do painel, quando houver.

Como Evitar

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Limpeza

Para limpar a superfície do pai-nel Masisa Melamina, recomen-damos o uso de uma fl anela limpa e seca. Se necessário, um pano umedecido com água ou detergente neutro.Para remoção de manchas, uti-lize um pano umedecido com uma solução de álcool e água (partes iguais).Nunca use produtos abrasivos, como saponáceo e esponja de aço.

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• Serra com dentes de Wídia apresenta maior durabilidade.

• Os melhores cortes obtêm-se utilizando serras com dentes do tipo trapezoidal alternado ou do tipo côncavo.

• Em cortes com serras circula-res, recomenda-se que a serra seja com riscador. Dessa forma será possível obter um corte perfeito em ambas as faces das placas.

• Para o corte de placas de aglomerado revestidas com melamina, recomenda-se velocidades de corte entre 60 e 90 m/s.

• Para ambos os casos recomenda-se o uso da tabela de velocidade de corte.

• Lembre-se que a qualidade do corte nas bordas depende da altura de serra em relação à placa.

Recomendações geraispara utilização dos painéis Masisa

Paralelismo entre a ferramenta de corte e a guta

Direção de entrada da placa

Maior altura: melhor qualidade na face superior

Menor altura: melhor qualidade na face inferior

Corte das placas

Placas cruas

• No corte manual, recomenda-se o uso de serras de dentes bem fi nos, sem trava ou com uma trava bem reduzida.

• A máquina deve estar cor-retamente nivelada e fi xada ao piso. Caso contrário, as vibrações do motor se transmi-tirão ao disco, prejudicando o trabalho de corte.

• A folha de serra deve ter uma espessura mínima de 3 mm para evitar vibrações.

• É de vital importância manter a guia paralelamente ao plano de serra. Qualquer desvio será transmitido ao corte.

Placas revestidas

Além de considerar os mesmos cuidados anteriores, verifi que o seguinte:

• Se está trabalhando com pla-cas revestidas do tipo chape-adas, melamina ou “fi nishfoil”, considere o seguinte: quanto maior a altura de serra melhor o resultado sobre a face superior, e quanto menor a altura melhor é o corte na face inferior. Tes-tando e regulando se chega à altura apropriada.

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Fresagem

• Na fresa de mesa (Tupia), é apropriado considerar dentes Wídia, tanto para os cabeçais com facas intercambiáveis quanto para os fi xos.

• A velocidade do corte e o avance da serra devem manter uma adequada relação para se obter um bom resultado nas bordas. Um avance insufi ciente produz pó de serra, esquenta as ferramentas e encurta a sua durabilidade.

Aspectos gerais de acabamento em Pintura e Verniz

Para assegurar ótimos resul-tados no processo de acaba-mento é necessário considerar

as seguintes observações:

• A umidade relativa do ambien-te deve oscilar entre 40 e 80%. Acima desse valor existe um alto risco de perda de brilho.

• A temperatura ideal o ambien-te deve oscilar entre 18 e 24º C.

• De todas as maneiras, é necessário considerar em cada caso, as recomendações do fabricante de tinta, em função dos requerimentos próprios do lugar e do tipo de acabamento a ser aplicado.

• Realizar os trabalhos em ambiente isento de pó, com as peças já lixadas e limpas.

• As lacas e vernizes não têm capacidade de recheio. Assim,

qualquer risco na superfície será visto, ainda mais se o verniz for brilhante.

• Selar a superfície com sela-dores para madeira, seguindo as indicações do fabricante.

• Aplicar lacas de acabamento de acordo como efeito dese-jado.

Pintura sobre o MDF

O Masisa MDF pode ser pintado utilizando pistola comum, pis-tola com caneca ou ainda com tanque de pressão. Entretanto, deve-se estar atento à pressão, à mangueira e à linha de ar.

• Pressão:Seguir sempre a recomenda-ção do fabricante, pois a pres-

Diâmetro da serra100 mm125 mm150 mm180 mm200 mm220 mm250 mm300 mm350 mm400 mm

60 m/s11460918076406360574052004580382032602860

70 m/s133601070089007420670060805340446038003340

80 m/s1526012220101608440766069606100510043403820

90 m/s17170 r.p.m.13750 r.p.m.11440 r.p.m.9540 r.p.m.8610 r.p.m.7820 r.p.m.6870 r.p.m.5740 r.p.m.4890 r.p.m.4290 r.p.m.

VELOCIDADE DE CORTE

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são mais alta ou mais baixa do que o padrão pode prejudicar o acabamento, causando efeitos como o de “casca de laranja”.

• Mangueira:

Caso esteja muito comprida, pode provocar acúmulo de água e, consequentemente, condensação, prejudicando o acabamento da peça. É recomendável manter distân-cia reduzida entre mangueira, pistola e fi ltro regulador.

• Uniformidade nos movimentos:

Durante as passadas ou de-mãos, manter distância cons-tante entre o bico da pistola e a superfície do painel, evitando acúmulos em diferentes partes da peça. Não existe uma distân-cia padrão para a pintura. A dis-tância ideal varia em função da pressão do ar, da tinta escolhida, do equipamento e do tipo de painel a ser pintado. Entretanto, normalmente, a distância ideal varia entre 15 e 35 cm. Faça testes para garantir que não haja escorrimento de tinta ou seca-gem da mesma antes do contato com a peça. Cada demão deve proporcionar uma cobertura de aproximadamente 50% para que a pintura fi que uniforme.

No caso de peças usinadas, recomenda-se alguns cuidados especiais, já que todo e qual-quer tipo de painel apresenta menor densidade em sua camada interna e, portanto, re-quer maior atenção e retrabalho nos acabamentos:

1) Lixar com lixa grão 220/2402) Aplicar fundo e lixar com lixa grão 2803) Aplicar fundo na peça4) Lixar toda a peça com lixa grão 320/340

A quantidade de demãos e lixamento depende do acaba-mento desejado.

Produtos à base de Poliuretano (bicompente) e de Poliéster são recomendados para o MDF. Seladores à base de nitrocelu-lose não devem ser utilizados para a pintura de painéis de MDF. Componentes de ambos os materiais podem reagir, difi cultando a secagem e o acabamento. Neste, como nos demais processos da marcena-ria, é recomendável a atenção quanto à viscosidade e combi-nação e produtos e diluentes a serem utilizados.Estas recomendações se apli-cam tanto para o MDF reves-tido em uma das faces como para a chapa crua.

Masisa MDF é um painel stan-dard, produzido de acordo com rigorosos padrões de qualida-de especifi cados por normas europeias. Para obter o melhor resultado possível com o pro-duto, evite utilizá-lo em lugares expostos à ação de água ou ambientes com umidade exces-siva. Se instalado em ambientes onde as condições de umidade e ventilação são adversas, o Masisa MDF poderá desenvol-ver fungos, comprometendo as propriedades do produto. Em caso de dúvidas acesso nosso site www.masisa.com.br.

Revestimento de bordas

• Para revestir as bordas com lâminas de madeira ou fi tas de borda melamínicas, é necessário lixar primeiro a borda da placa com lixa número 120, eliminando partículas levantadas ou soltas.

• Elimine o excedente de pó da borda da placa.

• Aplique cola de contato na bor-da da placa e na lâmina ou fi ta.

• Uma vez seca a cola, uma a fi ta da placa desde uma ex-tremidade e assegurando uma adequada fi xação pressionando como pedaço de madeira de pontas arredondadas.

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• Para aplicar adesivo na fi ta, pregue um extremo do rolo no banco de trabalho e aplique o adesivo desenrolando-o.

• Para o caso de lâmina de ma-deira, corte o excesso sempre na direção dos veios (da madeira).

Fitas de borda

Melamina, madeira e PVC são alguns dos materiais mais usuais nas fi tas de borda à disposição no mercado brasileiro. Compon-do o aspecto estético fi nal do móvel, todas elas cumprem a mesma função: garantir qualida-de e resistência às laterais dos painéis de madeira revestidos. Embora de custo relativamente reduzido na produção de um móvel, as fi tas de borda cum-prem papel essencial, possibili-tando um acabamento perfeito e impedindo que a madeira dos painéis lasque ou tenha suas bordas danifi cadas.

Acompanhando o desenvolvi-

• A pressão exercida por este pedaço de madeira deve ser igual e constante, para evitar que a fi ta de borda de levante.

• Para o acabamento com fi ta melamínica, elimine o exce-dente com uma linha fi na ou recorte com um formão. Logo, lixe com uma lixa 280, tendo especial cuidado para não riscar a superfície.

• Para revestir bordas de uma grande quantidade de peças manualmente, recomenda-se empilhar as placas e alinhá-las perfeitamente.

mento da indústria de painéis, os fabricantes de fi tas de borda vêm oferecendo, a cada ano, um maior número de cores e padrões para seus produtos. A ideia é garantir um perfeito casa-mento entre os painéis usados na confecção de um móvel, mas combinações mais ousadas e contrastantes também têm vez, principalmente na confecção de móveis infantis e, eventualmente, dos móveis para escritórios.

Além das milhares de opções já existentes para pronta-entrega, boa parte das indústrias nacio-nais produzem também, sob encomenda, fi tas de borda com vários tipos de acabamento de superfície liso, com texturas ou nervuras, com ou sem brilho. As espessuras disponíveis variam normalmente entre 0,4 mm e 0,5 mm, em qualquer largura.

Características:

• Melamina

Com excelente resposta em máquina e formação, as fi tas de borda em melamina podem ser usadas em aplicações retas e contornos. Estão disponíveis em uma grande variedade de cores sólidas e padrões madeirados, acompanhando os mais recentes lançamentos da

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indústria de painéis.

• Madeira

Em larguras a partir de 6.25 mm, são produzidas em dois tipos, fi nas e grossas – com espessu-ras entre 1 mm e 10 mm. São comercializadas á pronta entrega em diversos dos padrões mais frequentes na fabricação de mó-veis laminados com madeira. As fi nas estão disponíveis pré-lixa-das, e podem ser reforçadas com véu duplo de papel para permitir sua curvatura. Podem ser encon-tradas em pré-colado e sem cola. As grossas são comercializadas em tiras pré-compostas – possi-bilitando diversas combinações exclusivas, e em rolos.

• Polímeros

1. PVC – Policloreto de ViniloO mais popular dos materiais, o PVC torna as fi tas de borda altamente resistentes, de fácil aplicação e manutenção. Suas características técnicas e qua-lidade favorecem seu uso nos mais variados tipos de móveis.

2. ABS – Acrilonitrilo-Buta-dieno-EstirenoÉ talvez o segundo polímero mais utilizado em fi tas de borda hoje em dia. De aplicação mais

condicionada que o PVC, o material em ABS não resiste à limpeza com produtos quími-cos, devendo ser limpo apenas com álcool etílico. As fi tas de borda em ABS – podem ser isentas de cloro, em uma al-ternativa mais ambientalmente correta, hoje muito valorizada no mercado europeu.

3. PS – PoliestirenoComparado com os dois po-límeros anteriores, tem menor resistência à abrasão. Fitas de borda neste material também só devem ser limpas com álcool etílico.

4. PP – PolipropilenoMais resistente à temperaturas mais elevadas que os polímeros anteriores, as fi tas de borda em polipropileno pedem cuidados especiais em seu manuseio. Sua aplicação exige ferra-mentas especiais, que devem trabalhar no sentido inverso do utilizado com fi tas de borda em PVC ou ABS. Mais difíceis de pintar, exigem primer especial.5. PC – Policarbonato e PMMAPolimetil-Metacrilato também são polímeros usados na con-fecção de fi tas de borda, mas com menor frequência.

Ao escolher uma fi ta

de borda feita de um dos polímeros citados, esteja atendo á:

1. Resistência à abrasão

Deve ser igual ou superior à da superfície do painel onde vai ser aplicada. A norma mais utili-zada para medir a resistência à abrasão é a ISO 7784-2.

2. Resistência à Luz

As fi tas de borda de boa quali-dade devem ter uma resistência ao descoloramento superior a 6, i.e. não visível a olho nu, de acordo com as normas ISO 4582. Fitas de borda de má qualidade descolorem ao fi m de pouco tempo devido à ação dos raios ultra-violeta.

3. Temperatura de Amolecimento

Como alguns móveis podem estar junto de fontes de calor, como fogões e outros eletrodo-mésticos, as fi tas de borda de-vem ter uma resistência mínima ao amolecimento, de acordo com normas ASTM D1525 e ISO 306.

4. Estabilidade Dimensional

As fi tas de borda aplicadas

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obtidas amarrando as peças

previamente pré-coladas ao redor de um molde curvo ou em peças um pouco mais complexas, sendo armado um molde com a forma desejada e aplicando pressão.

Como construir um cilindro

1) Primeiro construa um molde com as circunferências nos di-âmetros desejados. A distância entre os apoios não deve ser superior a 25 cm.

a móveis próximos de fontes de calor também não devem “encolher”. Em uma fi ta de borda de boa qualidade o en-colhimento deverá ser sempre inferior a 1,5% - o que, em temos práticos, signifi ca que o encolhimento não é perceptível na aplicação, de acordo com a norma DIN 53377.

Uso de Parafusos

Recomenda-se o parafuso auto-arrachante (tipo Fix) com chave de fenda “Phillips”.Recomenda-se sempre pré-furação e guia para topos com 2 a 3 mm a mais que o compri-mento do parafuso.Deixar no mínimo 50 mm do canto da chapa.

Espessurado painel

Bitola doparafuso

Diâmetrodo pré furo

9

3

1,5 a1,7

12

3,5

1,7 a1,9

12

4

2,0 a2,2

15

4,5

2,3 a2,5

15

5

2,6 a2,8

18

6

3,1 a3,3

Diâmetro do furo prévio relacionado com abitola do parafuso em mm

Curvando o Masisa MDF

• Em geral, o trabalho com placas de madeira está rela-cionado com peças retas. A seguir explicaremos algumas técnicas para desenvolver peças curvas.

• O processo para curvar o MDF começa com cortes paralelos sucessivos por um dos lados da peça. A pro-fundidade do corte deve ser aproximadamente 80% da es-pessura da placa, conferindo-lhe com isto um alto grau de fl exibilidade. A rigidez fi nal da peça se dará quando o adesi-vo é aplicado entre ambos os lados da peça.

• Formas simples podem ser

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2) Faça ranhuras equidistantes em uma das faces decada peça. Logo, aplique a cola sobre as faces ranhuradas de cada peça.

3) Quando for colar uma peça sobre a outra, a peça de den-tro, fi cará mais comprida que a de fora. Por isso essa peça deverá ser mais larga.

4) Posicione as peças já cola-das sobre o molde e amarre-as com cintas, aplicando pressão sobre os apoios da matriz.

5) Utilize grampos ou sargentos

pressionados sobre as cintas. O molde somente poderá ser removido depois de seis horas ou o tempo que o fabricante da cola indicar.

6) Para assegurar um acabamen-to perfeito nas juntas, lixe bem as bordas retas pressionando-as sobre uma superfície plena.

7) Para montar o cilindro realize a mesma operação anterior, colando uma peçana outra e ambas sobre o molde.

8) Deixe repousar o tempo necessário para a secagem da cola e retire os grampos e as cintas.

9) Com esses passos, o objeto desenvolvido estará pronto para receber o acabamento desejado.

10) Para esconder as ranhuras das bordas, aplique uma mas-sa e logo, o acabamento.

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Calços

Sua combinação com a dobradi-ça correta determina o resultado da montagem entre porta e armá-rio. Alguns calços mais comuns no mercado são o calço Direkt, o calço com ajuste de altura e excêntrico, e o calço linear.

Importante

Veja alguns cuidados ao esco-lher e instalar dobradiças:

1) Faça a opção pelo tipo de montagem

a) Recobrimento total: a porta fi ca na frente do painel lateral do móvel.

b) Recobrimento parcial: as duas portas fi cam na frente do painel intermediário do móvel. Deve-se prever a folga entre as portas.

Uso de ferragensem painéis Masisa

Sistemas de Fixação

Há muitas opções desse tipo de ferragens disponíveis no mercado. Portanto, ao proje-tar um móvel, escolha aquela que melhor se adapta ao seu propósito, e valorize seu pro-duto perante o cliente. Usando material de qualidade, mais do que fazer uma venda, você conquista um cliente, satisfa-zendo-o não apenas na hora da entrega, mas ao longo dos anos. É assim que ele lembra de você sempre que quiser encomendar outros móveis.

Dobradiças

A escolha desses acessórios está diretamente relacionada à qualidade e durabilidade que se pretende dar ao móvel, uma vez que eles estão entre os componentes mais sujeitos a esforços no uso diário. Utilize dobradiças e calços de qualida-de e deixe claro para o cliente o quanto estes acessórios irão contribuir para a qualidade fi nal e a vida útil do móvel.Os dois principais tipos de dobradiças hoje disponíveis no mercado são as dobradiças de pressão (ou “de caneco”) e as dobradiças pivotantes - usadas basicamente em portas que ne-cessitam de um grande ângulo

de abertura, ou pedem o uso de dobradiças “invisíveis”.As dobradiças de pressão apresentam vantagens por:

• Dispensar o uso de fechos nos móveis• Dispensar a fi xação em topos de porta• Permitir que a dobradiça seja-totalmente embutida no móvel e permitir regulagens na porta

Entre os modelos mais comuns de dobradiças de pressão es-tão a Reta (ou Baixa), Curva (ou Alta) e Super Curva (ou Super Alta, ou de Embutir).

Uma variedade considerável de dobradiças com funções especiais também está disponí-vel no mercado, garantindo mais fl exibilidade aos seus projetos. As dobradiças com sistemas de amortecimento - uma tendência bastante atual- que evitam ruídos e garantem suavidade no fecha-mento - são um bom exemplo. As dobradiças com controle da tensão da mola, que permite que se regule a forçade fechamento da porta, são outro. Também existem dobradiças com formas de fi xação especiais, como a de caneco expansível, que usada em conjunto com o calço linear, permite que se esconda os parafusos de fi xação.

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c) Embutida: a porta fi ca por dentro do painel lateral do mó-vel. Deve-se fazer uso de urna dobradiça super alta.

2) Distância C A distância C é a medida (em mm) entre a borda da porta e a tangente do furo de base. Esta medida depende da dobradiça a ser utilizada. Quanto maior a distância C, menor a folga exigida.

3) Recobrimento da portaÉ a cobertura da porta sobre a lateral do móvel.

4) Quantidade de dobradiças A largura, peso e a qualidade do material da porta são fatores importantes na determinação do número de dobradiças. Adote a imagem abaixo como referência. Para maiores infor-mações, consulte os fabrican-tesde sistemasde fi xação.

Procedimentos para instalação de dobradiças

Para que uma dobradiça tenha um funcionamento adequado, os seguintes pontos devem ser observados no momento da instalação:

• Executar na porta o furo para caneca e também os furos de guia para os parafusos ou bu-chas para garantir o esquadro do produto.• Montar a dobradiça na porta sem o calço.• Fixar o calço na lateral obede-cendo a distância de 37 mm (exceto portas embutidas).

• Montar a porta no armário.

Ao executar o procedimento acima, o profi ssional passa a usufruir todos os recursos de regulagem que o produto oferece e fi ca assegurado o funcionamento do produto de forma adequada durante toda a vida útil para o qual ele foi projetado.

Dobradiças Especiais

Além das dobradiças de pressão normalmente utilizadas pelos fabricantes, existe uma imensa quantidade de mode-los especiais disponíveis no mercado para atender as mais diversas situações de projetos.Seguem alguns exemplos:

1) Selekta 4

Dobradiça de eixo simples com montagem de slide com ângulo de abertura até 280° para painéis laterais de espessura 15 e 19 mm.

2) Dobradiça tipo invisível para portas leves e mesas

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• Em aço• Bordas arredondadas para facilitar o uso da broca de 14 mm de diâmetro• Ângulo de abertura180°• Utilizável no lado direito ou esquerdo

3) Articuladores especiais para portas horizontais tipo LiftCompleta funcionalidade e segu-rança. Mola com alta resistência para sustentar o peso da porta.Assegura uma articulação suave e fechamento com resistências excelentes. O ângulo de abertu-ra de 75° a 90° mantém a porta com abertura sufi ciente para o livre acesso ao interior do móvel. Aplicável na linha de furação 32.

Peso máximo da porta: 4,6 kg.Aço niquelado.

Dispositivos de montagem

Uma observação muito impor-tante no que diz respeito ao uso dos mais modernos dispo-sitivos de montagem criados para MDF, trata-se do fato de que “para um resultado satisfa-tório quando da aplicação des-ses itens, é fundamental que os componentes dos móveis tenham um corte de qualida-de (acabamento,dimensão e esquadro)”.Dispositivos de montagem são acessórios utilizados para unir os componentes do móvel. Seu objetivo além de construir o mó-vel é também estruturar, permitir montagem e desmontagem e facilitar o transporte até o local da montagem no cliente.Para aplicação em painéis de MDF, grande parte dos dispo-sitivos disponíveis no mercado utilizam o princípio de “carne” em seu funcionamento.A esco-lha do dispositivo a ser utilizado considerando-se a questão técnica leva em consideração a espessura da chapa (alguns dispositivos só podem ser aplicados em chapas acima de 15 mm). Outros fatores que infl uenciam são:

• Material com o qual é produ-zido (plástico, Zamak, aço, etc).

• Tipo de usinagem necessária para sua instalação.

• Disponibilidade e custo.

Veja os principais dispositivos encontrados no mercado:

Rastex 15

Todas as versões do Sistema Rastex 15 apresentam grande resistência, segurança e alto poder de tracionamento.Dupla de segurança proporcio-nada por entalhes internos e externos.O parafuso é fi xado central-mente, evitando deslocamento

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dos painéis. O tambor é acio-nado com chave PZ 3, chave de fenda ou chave Allen SW 4.Possui arremate para cobrir imperfeições do furo.Próprio para painéis com espes-sura de 15, 18, 20 e 30 mm.

Parafusos de montagem com dispositivo Rastex 15

Existem disponíveis no mer-cado, uma variedade muito grande de parafusos para fazer conjunto com o Rastex 15. Essa variedade serve para atender as mais diversas ne-cessidades de aplicações que possam surgir.

Modelos de Parafusos:

Parafuso rapid com bucha expansiva, dispensa o uso de ferramentas para sua aplicação.

Parafuso com rosca euro (para aplicação direto na chapa)

Hastes duplas

Hastes Angulares

Hastes duplas Angulares

VB 36

Esse é o dispositivo de monta-gem mais versátil atualmente no mercado, indicado princi-palmente para aplicação em chapas de MDF revestidas com melamina. Também pode ser usado em chapas de aglomera-do e OSB.

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Dispositivos de montagem decorativos para conexão entre bases, prateleiras e laterais, de acordo com o princípio de acio-namento excêntrico, comprova-damente seguro e testado.

1. Capacidade de traciona-mento: permite que os painéis sejam tracionados de uma distância superior a 2 mm ao serem apertados.

O dispositivo é colocado por pressão em uma furação dupla com distância de 32 mm entre furos, sendo um com 20 mm e outro com 10 mm. O painel é encaixado de cima para baixo. Para os painéis inferiores, o dispositivo pode ser acionado também pela parte superior, bastando um furo passante com saída para cima.

Parafusos para montagem com dispositivos de mon-tagem VB 36.

Parafuso com rosca euro (para aplicação direto na chapa).

Parafuso com rosca M6 (para aplicação com bucha plástica).

Trilhos e corrediças

A escolha do trilho ou corrediça para aplicação na gaveta está ligada principalmente à capa-cidade de carga que se deseja do sistema.

Existem hoje trilhos e corrediças com capacidade de cargas mais variadas possíveis. A seguir alguns modelos disponíveis:

1) Trilho quadro V6

Ficaembutido embaixo da gaveta, possui resistência a

esforços verticais e horizontais. Movimento suave e silencioso com extração total. Capacidadede carga de 30 kg a 50 kg.

2) Corrediças de Base FR - Capacidade de carga 15 kg

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3) Trilhos Telescópicos - Capacidade de carga de 45 kg.

Sistemas para Portas

Basicamente existem dois Sistemas para Portas:

• Sistemas para portas sanfo-nadas -Wing e WingLine• Sistemas para portas de cor-rer - Top Une e Slide Une

Antes de selecionar o sistema adequado para cada projeto deve-se considerar:

• Para portas sanfonadas:- Largura da folha e peso da folha• Para portas de correr:- Peso, altura e espessura da porta.- Tipo de montagem inferior e superior.

A forma de instalação dos sis-temas de portas sempre vem junto com o sistema adquirido. Dispositivo Anti-Empeno

Extremamente importante em sistemas de portas de correr de grandes dimensões. É reco-mendado para portas a partir de 16 mm de espessura e até 2600 mm de altura. Este siste-ma também pode ser aplicado para evitar uma deformação na porta como prevenção. O sistema regulável é montado nas portas, no ponto onde as forças deempenamento neces-sitam ser absorvidas; portanto, é recomendado utilizar 2 dispo-sitivos por porta.

O dispositivo é simples e de montagem direta. Um par de hastes roscadas, uma com rosca a direita e outra com rosca a esquerda, são introdu-zidas com uma luva de ajuste. Cada uma das hastes roscadas é também apoiada em um terminal, que é instalado em um furo de 35 mm, e fi xado por pa-rafuso. Apertando-se a luva de

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diâmetro para o tarugo.

2) Com o suporte para fi xação de 30 x 30 mm, o qual permite maior durabilidade, já que tem maior superfície de apoio.Para montar esse rodízio são necessárias quatro perfura-ções de 4,5 mm de diâmetro e quatro parafusos tipo soberbo de 5,0 mm de diâmetro.

3) Com canal, que se adaptam facilmente às espessuras das placas.

ajuste obtém-se o tensionamen-to necessário que é utilizado para corrigir o empenamento.

O terminal de apoio, luva de ajuste e hastes roscadas são fornecidos com arremates, para evitar que os tecidos e roupas sejam prejudicados.

Esquema Técnico de instalação:

Rodízios

O tipo de piso em que serão utilizados, o peso do móvel e a forma de fi xação são alguns aspectos fundamentais a serem levados em conta na escolha do sistema de rodízios. Em formas e tamanhos variados, algumas das matérias-primas mais usadas hoje na confecção de rodízios são materiais termoplásticos (poliuretano, poliamida, polipro-pileno, acrílico, PVC e borracha),

termofi xos (baquelite e celeron), ferro fundido, borracha vulcani-zada, aço carbono e aço inox.Os freios também agregam um grande diferencial aos rodízios, especialmente em móveis de médio e grande porte. É re-comendável utilizar no mínimo dois rodízios com freio por móvel, verifi cando as condições do local em que o móvel será colocado.

• Recomenda-se o uso de rodízios de plásticos de 40 e 50 mm de diâmetro. Verifi cando se a capacidade de carga de acordo ao móvel.

• Quanto maior a distância en-tre os rodízios se permite uma boa capacidade de giro e guia das rodas.

Ferramentas necessárias para sua instalação:

• Furadeira elétrica• Broca 7,5 ou 4,5• Chave de Fenda

Existem três tipos de rodízio:

1) Com tarugo de plástico de di-âmetro 13 x 25 mm para embutir com três furos para os passado-res. Para a montagem é necessá-ria uma perfuração de 13 mm de

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Podem ser utilizadas em todo tipo de móvel transportável.

Combinações mais usadas

• Quatro giratórios, sendo dois com freios

Utilizado principalmente para a movimentação lateral e em lugares onde não há muito espaço para a colocação e mudança de móveis.

Dica: para uma melhor perfor-mance do móvel, é necessário que o rodízio tenha bloqueio de giro direcional, o que proporcio-na uma movimentação linear

• Três giratórios

Utilizados em carrinhos de tam-bores e pequenas máquinas portáteis.Oferece excelente manuseio em espaços reduzidos.

• Dois fi xos centrais e dois giratórios

Este sistema oferece como principal vantagem o giro suave e manobras precisas em pe-quenos espaços.Atua com mais efi ciência quan-do o rodízio fi xo é mais alto que o giratório.

Dica: A utilização de DOIS FIXOS CENTRAIS e DOIS GI-RATÓRIOS não é recomendada para trajetos com rampas.

• Dois giratórios e dois fi xos

É o sistema mais utilizado: pro-porciona boa movimentação, tanto para distâncias curtas com longas.

Dica: os rodízios giratórios

devem ser montados no lado onde a força é aplicada no equipamento.

• Quatro giratórios e dois fi xos

Usada para móveis de gran-de porte. Os rodízios fi xos proporcionam a redução e a distribuição da carga nos giratórios. Oferecem um bom controle em deslocamento linear, e realizam manobras precisas em áreas restritas.

• Quatro fi xos

É a montagem que apresenta menor custo. Requer, porém, um espaço maior para movimentação.

Dica: para obter um resultado melhor na movimentação do equipamento, os fi xos centrais devem ser mais altos. Autiliza-

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ção de QUATRO FIXOS não é recomendada para trajetos com rampas.

Informações e ilustrações: Schioppa e Hafele

do Brasil

Como escolher:

O cuidado na escolha do ma-terial é fundamental para evitar danos ao piso e para garantir que o rodízio desempenhe sua função a contento. Para os pisos frios, como cerâmica ou pedras, são recomenda-dos os rodízios fabricados em poliuretano e PVC. Para pisos acarpetados, é recomendado o uso de rodízios em nylon técnico. Para os pisos de madeira, o mais indicado são os rodízios de borracha soft ou poliuretano.

As rodas podem ser fornecidas com 3 tipos de rodagem: com bucha, com roletes ou com es-feras. Para trabalhos com pou-ca movimentação são ideais as rodas com bucha. Já as rodas

com roletes são indicadas para uso geral, em que sejam aplica-das cargas médias e de tração manual. Embora esse tipo de rodas provoque ruídos durante a sua movimentação, traz a vantagem de ser um produto de baixo custo.

Os rolamentos de esfera são ideais para suportar cargas axiais e radiais de médio porte. São apropriados para rotações altas (tração mecânica) e faci-litam a movimentação manual. Um dos principais fatores que contribuem para uma me-lhor rodagem é a dureza do material da roda: quanto maior for a dureza, mais fácil será o seu giro.

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• Masisa MDF é uma excelente alternativa para os trabalhos que requerem molduras.

• Graças a sua grande versatilida-de, assim como sua ampla varieda-de de acabamentos e espessuras, Masisa MDF é um produto que sa-tisfaz às necessidades de desenho, tornando mais simples e efi cazes os trabalhos da indústria moveleira, e principalmente, assegurando perfeitos resultados.

O Fresado• Masisa MDF permite obter um ótimo acabamento fi nal, com um menor desgaste de ferramentas, menos trabalho e mais rapidez.

• Recomenda-se utilizar ferramentas de alta velocidade de trabalho, como também fresas de wídia. Caso contrário, produz-se um des-gaste acelerado destas, encurtando sua vida útil.

• Para fresados maiores, onde é ne-cessário eliminar grande quantidadede material, recomenda-se primeiramente um desbastado grosso e, logo, uma fresagem fi nal.

Perfi lado • O perfi lado consiste em passar urna fresa específi ca por todo o perímetro da placa, dando assim

Router com dispositivo de cópia

Recorte• O recorte é feito quando neces-sitamos incorporar outro material em combinação com a placa, por exemplo um vidro na porta do móvel da cozinha.

• Para fazer o recorte em uma peça é necessário utilizar uma fresa de corte de submersão.

• Igualmente devermos usar um molde.

• Finalmente para a incorporação de outro material (exemplo vidro), recomenda-se usar uma fresa com rolamento de esferas, para fazer o encaixe.

a forma desejada ao bordo da mes-ma. Utiliza-separa isto uma fresa para perfi lar com pastilhas de wídia e com rolamento de esferas.

• Recomenda-se fi xar a placa ao banco de trabalho por meio de prensas. É importante considerar o tamanho do bocal da fresa, em especial para os casos aonde vão dobradiças na peça, já que o rebaixo para esta pode danifi car o perfi lado.

Rebaixados• Por meio de rebaixos damos formas ou realizamos desenhos na superfície de partes do móvel.

• Para realizar este trabalho utilizare-mos um molde, o qual nos permitirá copiar a forma desejada sobre um lado da peça. Usaremos para isto uma fresa com rolamento de esferas na parte superior, ou bem, empregaremos o dispositivo de cópia da rotadora, se é que está com este recurso.

Fresa com rolamento de esferas superior

Fresar, perfilar,rebaixar, desbastar

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Recomendações paraacabamentos

Verniz ou Laca Incolor

O processo de envernizar ou laquear conta com os seguintes passos:• Preparação da placa• Tingimento (opcional)• Selagem• Laqueado incolor• Laqueado extra brilho (opcional)

1) Preparação da placa

Para um bom acabamento, é ne-cessário que a umidade relativa da madeira esteja entre 8 e 14%, o que é habitual nas placas Ma-sisa. As peças devem estar bem lixadas, calibradas e com uma correta eliminação do pó. Nos cantos é necessário ter especial cuidado, visto que, pode-se produzir uma maior absorção de tinta ou laca, portanto, essa superfície deve fi car mais fecha-da. As lacas e vernizes não têm capacidade de recheio, pelo que, qualquer risco na superfície é visível, mais ainda se for utilizado um acabamento incolor.Para o lixamento, considere uma lixa número 220 ou mais fi na.

2) Tingimento

Os tingimentos que se em-pregam para estes efeitos são geralmente pigmentos à base de solventes. Existem também

pigmentos à base d’água, mas estes levantam mais a fi bra superfi cial em relação aos pig-mentos à base de solventes e levam mais tempo para secar.

• É necessário considerar que a maioria das soluções de tingimento não têm um bom comportamento ao exterior, no sentido que clareiam facilmente com a luz do sol. Se desejar-mos tingir a madeira para a ex-posição a intempéries deve-se empregar tintas especiais, nas quais devem estar indicados expressamente a resistência à luz do sol.

• Devido a que se pode produ-zir uma absorção excessiva de tinta nas bordas, e com ela um escurecimento não desejado, recomenda-se realizar um prévio ensaio. A aplicação de um selador de secagem rápida, permite um melhor controle do tom desejado nos cantos, é necessário que este seja aplica-do de maneira leve e controla-da, de modo a não impedir a absorção da tinta.

• Aplicar a tinta com uma broxa, de maneira rápida e homogênea em um lado de cada vez, para evitar um aca-bamento manchado. Pode-se fazer também imersão em um

tanque ou utilizar um pano (não usar panos que soltam felpas e que sejam autoinfl amáveis).

• Aplique uma ou mais demãos dependendo da intensidade desejada. Espere alguns mi-nutos, logo remova o excesso de tinta com um pano limpo e suave, esfregando somente em uma direção por todo o com-primento da superfície escolhi-da. Deixe secar várias horas em temperatura ambiente.

3) Selagem

Nesta operação selam-se os poros da superfície, aplicando um selador de madeira àbase de nitrocelulose (piroxilina) ou, se preferir; à basede poliure-tano. Pode ser aplicado com pistola, boneca ou cortina, previamente diluído, para adap-tar a viscosidade de acordo as instruções do fabricante.

• A aplicação de um selador deve efetuar-se de maneira controlada, aplicando de 2 a 3 demãos, segundo o resultado desejado. As lacas seladoras em geral, podem ser lixadas depois de aproximadamente 45 minutos, e deve-se usar uma lixa n° 320, no mínimo, para conseguir um bom aca-bamento.

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• A madeira selada tem menor capacidade de absorção, razão pela qual obtém-se bons resultados de brilho, desde que se aplique sobre elas lacas ou vernizes de acabamento brilhante.

4) Laqueamento incolor

Uma vez tingida, a peça é se-lada, sendo necessário aplicar uma demão de acabamento incolor, de verniz ou laca, de modo a agregar alguma característica ao produto, seja dureza, brilho, impermeabili-dade, etc. A diferença entre verniz e laca, é que esta última é de secagem ultra rápida, com um consequente aumento de produtividade.

• As lacas podem ser de tipo nitrosintéticas (lacas duco) e do tipo poliuretano (também chamadas de bi-componentes). Este sistema se diferencia da pintura com poliuretano que dá à superfície maior dureza e re-sistência aos agentes externos.

• Os vernizes diferenciam-se en-tre si pelo tipo de resina que pos-suem, sejam vinílicas, acrílicas ou alquídicas, sendo estas últimas de maior uso na atualidade.

• Antes da utilização do verniz

ou da laca, deve-se assegurar que a viscosidade desta se ajuste às normas dadas pelo fabricante e esteja adaptada à forma de aplicação, que em geral recomenda-se que seja através de pistola, por sua aplicação mais uniforme, permitindo ainda agregar maior quantidade de camadas fi nas, o que permite uma superfície melhor acabada.

• Recomenda-se iniciar o en-vernizamento pela parte menos importante do móvel (laterais, partes posteriores, partes internas, etc.) e logo passar aos lados externos (faces vistas), desta maneira assegura-se o tom desejado com antecipa-ção. Logo na primeira demão de verniz, é necessário suavizar levemente com lixa número 280 - 320, com a fi nalidade de eliminar possíveis fi bras levantadas da placa. Depois aplica-se uma segunda demão de verniz.

• Se a secagem for ao ar livre certifi que-se de que a tempera-tura ambiente esteja entre 18° e 24° C, e que a umidade relativa do ar fl utue entre os 40 e 80% (sobre este valor existe um risco de perda de brilho e ade-rência, efeito da condensação da umidade sobre a superfície).

5) Laqueamento extra-brilho

Se deseja dar mais brilho à superfície, pode-se aplicar uma laca de acabamento brilhante.

Acabamentos coloridos

No laqueamento colorido conte com os seguintes espaços:

• Preparação da placa.

• Selagem.

• Aplicação de produto para homogeneizar a superfície.

• Laqueamento.

• Acabamento brilhante.

• Em geral pode-se dar um acabamento colorido aplicando qualquer produto sobre a su-perfície de MDF, seja esmalte, laca, ou óleo.

• Recomenda-se um formulado especialmente para moveleria, assim assegura-se uma ótima qualidade e uma secagem rápida.

• Para a preparação da placa e selagem, siga as mesmas indicações do envernizamento ou laqueado incolor.

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1) Aplicação de produto

Para dar um acabamento fi nal colorido a um móvel, é necessário aplicar primeiramente uma mão de produto para homogeneizar a superfície em cor e textura.

• A aplicação deste produto pode ser realizada com pistola em 02 ou 03 demãos utili-zando diluente, para ajustar a viscosidade, nas quantidades recomendadas pelo fabricante. Deixe arejar pelo menos uma hora para depois aplicar uma lixa fi na de número 360-400 e, posteriormente, aplique laca de terminação.

2) Laqueamento

Aplica-se a laca da cor deseja-da com pistola e devidamente diluída, de acordo com as recomendações do fabricante. Recomenda se aplicar de 2 a 3 demãos para obter-se um ótimo acabamento colorido.

3) Acabamento brilhante

Se desejar dar mais brilho à superfície, pode-se aplicar uma laca brilhante.

Tingimento do MDF

Para tingimento, recomenda-se

utilizar sistemas que permitam aplicações conjuntas e/ou simultâneas com produtos que promovam ancoragem, como o selador. Adequações fi nais de tonalidade, em tons como o tabaco ou o preto, ou as to-nalidades coloridas são obtidas adicionando tingidor ao verniz no acabamento fi nal.

• Não recomendamos o uso de tingidores à base d’água, que podem causar manchas, principalmente se aplicados diretamente sobre o painel.

• Para obter tonalidade homo-gênea, faça um ensaio prévio. Desta forma pode ser defi nido o procedimento e o acabamen-to desejado.

• Após esta defi nição, proceda a aplicação da primeira mão de selador bicomponente (poliu-retano).

• Quando o selador estiver seco, proceda lixamento da peça utilizando lixa grão 320.

• Posteriormente, se consi-derar necessário, pode-se aplicar uma segunda demão de selador ou aplicar a primeira mão de verniz de acabamento. Deve-se aplicar pelo menos duas demãos de verniz de

acabamento para se obter resultado satisfatório.

• No caso da utilização de trincha ou boneca, antes de aplicar o verniz deve-se fazer o selamento do topo para evitar excesso de absorção e escure-cimento em demasia.

Importante

1) A utilização da pistola de pintura proporciona melhores resultados.

2) Recomendamos sempre seguir as orientações do

fabricante de tintas independente de qual seja o procedimento.

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dispositivos devem ser utiliza-dos em portas com espessuras superiores a 16 mm. Utilizar dois dispositivos por porta.

Evitando e empenamentoem portas

Quem já não teve difi culdades com portas empenadas?Para solucionar este proble-ma, já está no mercado uma ferragem efi ciente chamada “dispositivo antiempenamento” que tem a função de evitar o empenamento em portas de correr de médias e grandes dimensões. É aconselhável utilizar o dispositivo antiempe-namento de forma preventiva, para reduzir custos como novo deslocamento, serviços adicionais e ainda o desgaste da imagem da marcenaria junto ao cliente. O dispositivo tam-bém pode ser usado de forma corretiva, dependendo do grau de empenamento de uma porta já instalada.

Além de todas as vantagens funcionais, o produto não agride o aspecto visual do móvel, pois fi ca embutido na parte interna da porta. Para um perfeito funcionamento, utilize dois dispositivos por porta.

• Nunca utilize painéis com espessuras inferiores a 18 mm em portas com comprimento (altura) superior a 1500 mm.

• Recomendamos a utilização de dispositivo antiempeno em por-tas de correr, com comprimento (altura) superior a 2000 mm. Os

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Recomendações parajunções

Fixações e encaixes

Como obter boas fi xações

1) Para soluções com grampos e colchetes, recomenda-se colar previamente as peças a serem unidas. Considere que o comprimento do grampo seja no mínimo o dobro da espes-sura da placa. Disponha os grampos da maneira oblíqua ao bordo da placa.

2) Para soluções pregadas, utilize pregos estriados com uma pequena inclinação para aumentar a fi xação do prego à placa. Para placas de espes-suras inferiores a 12 mm, não se recomenda uso de pregos.

3) Para uso de parafusos, faça uma perfuração de menor diâmetro que o parafuso (0,5 mm menos). Recomenda-se o uso de parafusos de corpo reto (soberbos ou Spax) e que a perfuração guia esteja no mínimo a 25 mm da borda.

Uso de adesivos

Existem diversos tipos de adesivos para madeiras, de acordo como tipo de aplicação desejada e o tipo de placa empregada.

Podem ser classifi cados princi-palmente em três tipos:

Uniões RígidasRevestimentos

Soluções deBorda

Encaixe com tarugosChapeado de madeira e aplicação de folhaMelamínicosPós-formado

Fitas de borda de madeiraFitas de borda melamínicasChapacanto de madeira

Fita de borda melamínica e de PVC

Cola friaCola fria

De contatoDe contato e cola termofusívelCola fria e de contatoCola fria e de contatoCola fria, de contato e termofundidaDe contato etermofundida

Tipo de União Exemplo Adesivos

4) Para soluções com taru-gos: utilize tarugos estriados, faça perfuração guia a uma distância mínima de 25 mm da borda. Esta perfuração deve ser levemente maior que o diâmetro do tarugo, a qual permitirá uma boa cobertura da cola fria, e 1,5 mm mais comprida que o comprimento do tarugo.

ImportanteTenha a preocupação dedeixar um encaixe suaveentre as peças. Qualquerpressão exagerada pode

danifi car as peças.

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1) Cola fria, a base de PVA

2) De contato, conhecida gene-ricamente como neoprene

3) Termofundente, mais conhe-cida como hot-melt

É necessário indicar que o adesivo a ser aplicado depende em grande parte das condições de trabalho, tais como tempe-ratura, umidade ambiente e da placa, assim como também da absorção dos materiais, mé-todo de aplicação do adesivo e das tensões internas dos materiais.

Na página anterior apresenta-mos uma tabela resumo, com as uniões mais comuns e o adesivo recomendado para cada uma. É necessário ressal-tar que para cada tipo de união é possível que exista mais de um adesivo disponível.

Cola fria

• Para as uniões rígidas, de en-caixes e com tarugos, também para o chapeamento de madei-ras e fi tas de borda, o adesivo mais comumente usado é a cola fria, já que forma uniões rígidas de alta resistência, não contém solventes, resiste a temperaturas acima de 80°C e é fácil de usar.

Preparação da placa

Em geral, recomenda-se uma umidade da placa entre 8 e 14% para a aplicação deste produto. Acima desse valor não se garante uma boa colagem, já que a umidade da madeira diminui a penetração do adesi-vo, sendo portanto sua adesão mecânica.As partes a serem unidas devem estar isentas de pó e gordura, para assegurar uma boa qualidade de colagem.

• Aplique o adesivo em uma das superfícies com uma camada uniforme e fi na. Para isto pode-se usar um rolo, estendedores, brochas, pincéis dentados, etc.

• A quantidade a ser aplicada depende da capacidade de absorção da madeira, mas na média tem rendimento aproxi-mado entre 180 e 220 g/m².

• No caso de chapeamento, a

gramatura é muito menor, ao redor de 60 a 80 g/m², visto que o adesivo deve ser aplica-do em camadas fi nas aumen-tando de forma importante seu rendimento.

• No caso das superfícies com mais rugosidade, torna-se mais conveniente aplicar uma maior quantidade de cola ou colar ambos os lados, com a fi nali-dade de alcançar uma melhor umectação e um ótimo recheio das irregularidades.

• Deve-se ter a precaução de, em épocas geladas, não usar cola fria em temperatura am-biente inferior a 5°C, pois pode-se provocar uma aceleração do processo do adesivo (formação

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de um pó branco), evitando a resistência esperada. Caso isso aconteça, é possível recuperar o adesivo através do aquecimento da cola, em banho maria, até conseguir uma temperatura aproximada de 20°C.

Prensagem

Una ambos os lados e aplique uma pressão sufi cientemente alta, para assegurar o conta-to entre as duas superfícies. Certifi que-se que o adesivo saia pela borda no momento da união de ambas as pe-ças, assegure-se que toda a superfície a ser unida fi cou umectada.

• Esta pressão pode ser apli-cada de diferentes formas, por meio de prensas hidráulicas, pneumáticas ou manuais. O im-portante é que a pressão seja aplicada de maneira uniforme e não excessiva.

• O tempo de prensagem varia com a temperatura, o tipo de placa, quantidade de cola, pressão da prensa etc. Geral-mente mantemos a pressão até que a adesão das peças esteja tão fi rme que o objeto colado possa soltar-se da prensa sem que a união sofra danos.

• E necessário citar que no mercado existem colas frias de secagem rápida, que diminuem substancialmente o tempo de prensa e são particularmente apropriadas para épocas frias do ano.

• Recomeda-se, em todos os casos, seguir as instruções do fabricante quanto a maneira de aplicar como também as instruções de uso.

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Recomendações parauso de adesivos

Limpeza

Dentro do possível, a retirada do excesso do adesivo deve ser realizada antes que este seque utilizando-se um pano úmido. Em caso de já estar seco, utilize um pano com água quente e alguma ferramenta, tendo cuida-do para não danifi car a placa.

Adesivo de contato

• Para chapas revestidas com me-lamina, ou para aplicação de fi tas de borda de madeira ou melami-na, é recomendável empregar um adesivo de contato (neoprene).

• Este tipo de adesivo se caracteriza por sua fl exibilidade, resistência a possíveis aberturas e a altas e baixas temperaturas.

• Dada a sua natureza, é indispen-sável aplicá-lo em ambientes com boa ventilação, já que apresenta certa toxicidade e é altamente infl amável.

Preparação da placa

Deve se limpar muito bem as superfícies a serem coladas, para eliminar restos de pós e gorduras.

Aplicação do adesivo

Aplique o adesivo de forma uni-forme sobre ambas as superfí-cies, seja com uma espátula ou com um pincel dentado, com a fi nalidade de assegurar uma película homogênea.

• Posteriormente, deixe secar para permitir a evaporação dos solventes, até que o adesivo esteja seco ao tato.Se devido ao grau de absorção da madeira, for necessário aplicar uma segunda camada de adesivo, deve-se ter certeza que a primeira já está absolutamente seca.

• É importante respeitar o tem-po de secagem informado pelo fabricante, já que disso depen-de um bom resultado fi nal da colagem. Em geral, recomenda-se o tempo de secagem antes da união das peças (tempo de cura) de 20-30 minutos, até que esteja seco ao tato.

• Se esta união é fechada an-tes do tempo, corre-se o risco de ter zonas de englobamento na superfície chapeada.

• A união do revestimento como MDF Masisa se realiza pressionando manualmente desde uma borda da placa com o propósito de eliminar eventuais bolsas de ar.

Adesivos Termofusíveis

Os adesivos do tipo termo-fusíveis (conhecidos como Hot-melt), são compostos por resinas sintéticas do tipo termoplástico que apresentam excelentes propriedades de fl uidez, fusão e aplicação, além de uma boa aderência.

• Este tipo de adesivo é apropriado para aplicação de bordas, graças a sua secagem rápida e contínua. Para sua aplicação se necessita uma máquina coladora de bordas, que permite manter o adesivo fundido.

• A pressão exercida deve ser a mais uniforme possível, por toda a superfície, com a fi nalidade de assegurar um contacto entre

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ambas as películas do adesivo.

Suas vantagens estão em uma aplicação limpa, sem formação de linhas e quase sem odor, e o mais importante, um tempo de secagem rápida (segundos). Seu campo de aplicação será pela va-riedade de soluções das bordas:

• Cantos de PVC e ABS• Cantos de melamina sem tratamento• Chapacantos de madeira

Aplicação

• Ajustar a máquina coladora de bordas de acordo com as instruções do fabricante.

Teremos bons resultados levando-se em conta os seguintes fatores:

• Assegura-se que velocidade do trabalho seja tão alta que o adesivo ainda esteja sufi -cientemente quente e líquido, de como a umedecer toda a superfície do bordo quando chegue à seção de prensagem.

• A quantidade de adesivo ne-cessária a ser aplicadas depen-de dos materiais suportados.

Exemplo:

• Se aplicar uma película muito fi na, a aderência terá pouca resistência, por outro lado, se a camada for muito grossa (excessiva), ocorrerão uniões visíveis e manchas.

Existem no mercado fi tas de borda de melamina com ade-sivo termofusível incorporado, o que permite aplicá-las com ferramentas elétricas de baixo custo, que fundem o adesivo mediante ar quente, permitindo utilizar estes produtos inclusive em pequenas produções.

Temp. ambiente e da placa 18-20°C

Umidade da placa 8-10°C

Temperatura de trabalho 190-210°C

• Entenda-se por estrutura de plano aquela formada por placas de madeira (sejam estas MDF ou aglomerado).

• Além das distintas formas de executar a união, existem fato-res que incidem diretamente na resistência da união:- Quanto mais grossa seja a placa de aglomerado ou MDF, mais fi rme será a sua união- Técnicas e tecnologias empre-gadas na execução da união- Tipo de adesivo

• A seguir serão explicadas as vantagens no uso de distintos tipos de juntas e encaixes.

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Juntas de emenda simples

• Neste tipo de união onde a borda de uma placa fi ca em contato com a face de outra, as bordas fi cam expostas e os cantos podem abrir.

- Como primeira medida, reco-menda-se chapear o canto, o qual evitará a abertura da placa por simples contato.

- O uso de PVA (cola fria) e um adequado trabalho de prensa-gem, complementa esta união

Utilização de chapas de MDF em prensa quente

Recomendamos as seguintes condições de prensagem:

Pressão: 3 a 6 Kg/cm Tempo: 3 - 4 min Temperatura máxima: 90°C

Juntas de emendas com parafusos

• Esta união, bastante resisten-

te, tem algumas considerações importantes:

- A cola para fi xar este tipo de união, deve ir somente nos pa-rafusos e em suas perfurações. Se aplicado em toda aunião, o esforço de tração ao qual se possa submeter a peça pode ocasionar uma rachadura do extremo da placa.

- O parafuso deve fi car embu-tido a pelo menos 25 mm da borda da placa.

- A separação entre os parafusos é aconselhável a cada 1,5 cm.

Juntas em esquinas com encaixes

• Uniões com encaixes simples podem ser resistentes, desde que se tenha o cuidado na fresagem das peças, para sua posterior colagem.

- Devido ao ângulo que se forma com a união ser muito grande, a superfície bem colada

permite formar uniões resisten-tes para certas aplicações.

- O uso de parafusos ajudam a manter a união das peças.

Juntas travadas com encaixes em esquinas

• Esta junta requer fresagem especial para sua execução.Permite combinar a aparência limpa de uma união com o encaixe e a resistência de uma união entalhada.

Juntas em esquinas com encaixes e linguetas retas

• Uma boa forma de reforçar a união, é através do uso de linguetas.

- Adesivo deve ser aplicado à

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lingueta no momento de ser instalada.

- A união com encaixe e lingue-ta é tão boa quanto qualquer outra apresentada neste ma-nual, com exceção do encaixe Rabo de Andorinha.

Outras uniões

Juntas de linguetas

• Combina a união de entalhe em um painel e com rebaixe no outro.

Instalação da parte posterior

Parte posterior sobreposta

Parte posterior com apoios

Juntas tipo Rabo de Andorinha

• Esta é a junta mais resistente de todas. Graças a sua forma, permite um alinhamento perfei-to de todas as peças a serem unidas. Também requerem uma usinagem especial para um ajuste perfeito.

Parte posterior com rebaixe

Parte posterior com entalhe

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Usos e aplicações dospainéis Masisa Melamina

Aplicação

Portas de móveis de cozinha

Portas de closet

Locais comerciais (ranhurado)

Móveis para montar

Espessura (mm)

15 e 18

18 e 25

15 e 18

15, 18 e 25

Cuidados e recomedações

- Cuidado na colocação dos cantos, para evitar problemas de umidade.- Cortar com discos de carbono de tungstênio e riscador.- Usar detergentes não abrasivos para a limpeza.

- Usar painéis superiores a 18 mm para fabricação de porta.- Colocar cantos em todasas bordas do painel, para evitar possível absorção de umidade.- Cortar com discos de carbono de tungstênio e riscador.

- Cortar com disco de carbono de tungstênio e riscador.- Colocar cantos em todas as bordas do painel para evitar possível absorção de umidade.

- Cortar com discos de carbono de tungstênio e riscador.- Usar ferragens apropriadas para a montagem desse tipo de móvel.

Masisa Melamina

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Tabela de cargas para MDF

Espaçamento entre apoios (m)

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

0,70

0,80

0,90

1,00

1,10

1,20

Espessuras (mm)

3

15

4

35

10

5,5

90

27

11

9

396

117

50

25

15

12

940

278

117

60

35

22

15

10

15

1.835

544

229

117

68

43

29

20

15

11

18

3.172

940

396

203

117

74

50

35

25

19

15

20

4.351

1.289

544

278

161

101

68

48

35

26

20

25

8.498

2.518

1.062

544

315

198

133

93

68

51

39

30

14.684

4.351

1.835

940

544

342

229

161

117

88

68

Tabela de Carga Máxima Admissível (kg/m²) - Masisa MDF

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