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Manual de Higienizao das Mos
- Abril de 2015 -
Governador do Estado Geraldo Alckmin
Secretrio de Planejamento e Gesto Marcos Monteiro
Superintendente Iamspe Latif Abro Junior
Chefe de Gabinete Iamspe Roberto Baviera
Diretoria IamspeAdministrao
Maria das Graas Bigal Barboza da SilvaHSPE - FMO
Roberto Dantas QueirozDecam
Marcio Cidade Gomes Cedep
Abro Elias AbdallaPrevenir
Mirian Matsura Shirassu
Elaborao: Elaine Fernanda Irineu - Enfermeira - GE-CIH / HSPE-FMO
Reviso: GE-CIH / HSPE-FMO
Aprovao: Comisso Qualidade Ambiental HSPE-FMO
Coordenao Editorial - Gesto de Comunicao CorporativaProjeto Grfico: Ana Maria F. Marques e Fbio Kameoka
Fotografia: Elaine Gregorin
Instituto de Assistncia Mdica ao Servidor Pblico EstadualAv. Ibirapuera, 981 - Vila Clementino - 04029-000 - So Paulo - SP
Telefone: (11) 4573-8000 - www.iamspe.sp.gov.br
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Introduo As mos so a principal via de transmisso de infeces no ambiente de assistncia sade. Esta a principal medida de preveno de infeco relacionada sade.
Objetivo Oobjetivodestemanualorientarosprofissionaiscomrelao tcnica adequada para higienizao das mos.
Equipamento e insumos necessrios para higienizao
Lavatrio: Exclusivo para a higienizao das mos
Lavabo cirrgico: Exclusivo para a escovao cirrgica das mos antes da
realizao de cirurgias ou procedimentos invasivos
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Dispensadores de sabo e antisspticos
Devem permitir a sada do sabo sem desperdcio, ser de fcil limpeza e evitar a contaminao do produto.
Sabo
Lquido comum Deve ser emoliente, possuir pH neutro, no ressecar a pele,
no ser alergnico ou irritante pele e no possuir aroma. Soluo antissptica
Deve ser lquido viscoso, neutro, biodegradvel, com emolientes que evitem o ressecamento da pele e conter em sua composio ao menos um agente antissptico (triclosan, clorexidine ou PVPI).
Lixeira para descarte do papel toalha
Deve estar junto aos lavatrios e pias, ser de fcil limpeza, possuir tampa articulada acionada por pedal e estar identificadacomo resduos comuns com saco preto.
gua
Deve ser livre de contaminantes qumicos e biolgicos, obede-cendo os dispositivos da Portaria GM/MS 05/08/2004.
Porta-papel toalha
Deve ser fabricado com materiais que no favoream a oxidao e sejam de fcil limpeza. Sua instalao deve ser de tal forma que no receba respingos de gua e sabo.
Papel toalha
Devesersuave,composto100%defibrascelulsicas,semfragrncia, impurezas ou furos, no liberar partculas e possuir
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boa absorvncia. Deve-se dar preferncia aos papis em bloco ou rolo que possibilitem o uso individual. No permitido o uso de toalhas de tecidos.
lcool
Preparao alcolica para higienizao, contendo lcool no intervalo entre 60% a 80% sob as formas gel, lquida ou espuma, destinada aplicao nas mos para reduzir o nmero de bactrias. Pode conter emolientes em sua formulao para evitar o ressecamento da pele.
Onde cada unidade deve solicitar servios?
Cabe ao Setor de Engenharia e ao GE-CIH adequar o nmero e localizao das pias de acordo com a RDC 50/02.
Solicitar instalao/conserto/manuteno da pia ao Servio de Conservao e Reparos (impresso ordem de servio).
Solicitar instalao/conserto/manuteno do dispensador de papel e de sabo com o setor da Holeraria (ramal 8094 ou e-mail: [email protected]).
Solicitar instalao/conserto/manuteno do dispensador de soluo alcolica no setor GE - CIH (ramal 8285 ou
e-mail: [email protected]).
Solicitar novas lixeiras ou substituies Gerncia Administrativa Hospitalar (ramal 8206 ou
e-mail: [email protected]).
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Responsabilidade de solicitao dos insumos
Unidades de internao, Pronto-Socorro, Bloco F, Centro Ci-rurgico e Ambulatrios: cabe a cada setor solicitar sabo l-quido ou soluo antissptica e papel toalha ao Servio de Almoxarifado, em sua cota mensal, por meio do impresso Requisio de Material ao Almoxarifado. O saco de lixo fornecido pelo Servio de Higiene conforme contrato com a instituio.
Banheiros pblicos: cabe ao Servio de Higiene Hospitalar solicitar sabo lquido e papel toalha ao Servio de Almoxarifado, por meio do impresso Requisio de Material ao Almoxarifado.
lcool Espuma: cabe ao Servio de Higiene Hospitalar realizar atrocadorefilvazioporumcheio,noAlmoxarifadodaempresaterceira, localizado na dependncia da Instituio.
Quem responsvel pelo reabastecimento dos insumos? Cabe ao servio de higiene a total responsabilidade do reabastecimento dos insumos (sabo lquido, papel toalha e lcool espuma), assim como a retirada dos resduos e a troca dos sacos de lixo.
Aidentificaodaslixeirasedossacosdelixodeverrespeitara legislao vigente e a padronizao do PGRSS da Instituio.
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Tcnica de higienizao das mos
A eficcia da higienizao dasmos depende da durao eda tcnica empregada. necessrio retirar acessrios como anis, pulseiras e relgio, pois podem acumular microorganismos.
Tcnica de lavagem das mos Finalidade:
Remover a sujeira e os microorganismos que colonizam as camadassuperficiaisdapele,assimcomoosuor,aoleosidadee as clulas mortas.
Sem encostar na pia, abra a torneira, molhe as mos com gua corrente e, a seguir, aplique na palma da mo a soluo lquida, conforme a sequncia:
Lave as mos antes e aps o contato direto com o paciente, entre cada procedimento
e sempre que estiverem sujas.
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Dorsodas mos
Esfregar a palma da mo direita contra o
dorso da mo esquerda, entrelaando os
dedos e vice-versa
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Palmas das mos
Ensaboar a palma das mos, friccionando-as
entre si
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Espao entre os dedosEntrelaar os dedos e friccionar os espaos
interdigitais
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ArticulaesEsfregar o dorso dos
dedos de uma mo com a palma da mo oposta
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PolegaresEsfregar o polegar
direito, com auxlio da mo
esquerda, utilizando movimento circular
e vice-versa
5 Unhas e extremidade dos dedos
Friccionar as polpas digitais e unhas da mo esquerda contra a palma da mo direita, fechada
em concha, fazendo movimento circular e
vice-versa
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PunhosEsfregar o punho esquerdo, com o auxlio da palma da mo direita,
utilizando movimento circular e vice-versa
Enxaguar as mos, retirando os resduos da soluo.Evitar contato direto das mos ensaboadas com a torneira.Secar a mo com papel toalha descartvel, iniciando pelas
mos e seguindo para os punhos. Utilizar papel toalha para fechar as torneiras manuais.
Tcnica de higienizao das mos com lcool
Finalidade: reduzir a carga microbiana das mos (no h remo-o de sujeira). A utilizao de gel alcolico preferencialmente a 70% ou de soluo alcolica a 70% com 1-3% de glicerina pode substituir a higienizao com gua e sabo quando as mos no estiverem visivelmente sujas.
Aplicaroprodutoemquantidadesuficiente;friccionarnomni-mo por 15 segundos em toda a superfcie das mos e dedos como na tcnica da lavagem das mos (seguir os passos de nmeros 1 a 7). Deixar as mos secarem naturalmente.
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EquipamentoLimpeza / Frequncia
Concorrente Face externa
TerminalFace interna e externa
Lavatrios, torneiras (anexo 1)
1 vez ao dia / Sempre que necessrio Semanal
Dispensadores de sabo e lcool espuma
1 vez ao dia / Sempre que necessrio
Sempre ao trmino do produto
Toalheiro 1 vez ao dia / Sempre que necessrioSempre ao trmino do papel
Lixeira 1 vez ao dia / Sempre que necessrioSemanal / Sempre que necessrio
Anexo 1Tipos de torneiras para utilizao nas unidades do HSPE
Tipo de Torneira Indicaes
Acionamento por sensor - Pias de escovao cirrgica- Salas de pequena cirurgia
Acionamento por cotovelo
- Sala de preparo de medicao- Posto de enfermagem- Salas de coleta- Salas de exames
Fechamento automtico
- Corredores da unidade de internao- Ante-salas - Pias para lavagem das mos- Consultrios
Fechamento manual
- Expurgo- Copas- DML- Banheiros
Rotina de limpeza e reabastecimento dos insumos
Produto: gua e detergente neutro Como: Limpeza mecnica e enxgue
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Anexo 2Soluo para lavagem das mos nas reas do HSPE
Clnica Tipo de sabo
Molstias Infecciosas, Nefrologia, Hematologia/Oncologia, UNAR, Sala de Hemorragia Digestiva, Unidade Coronariana, Central de Material, UTI, Unidade Crtica, Hemodinmica, Centro Cirrgico, Centro Obsttrico, Parto Humanizado, Queimaduras, Neonatologia, Oncologia Peditrica, UTI Peditrica, Emergncia (PS), Servio de Nutrio e Diettica, Lactrio e Endoscopia
Soluo antissptica
Cirurgia Vascular, Hospital Dia, Urologia, Neurocirurgia, Neuroclnica, Cuidados Paliativos, Gastro Clnica, Gastrocirurgia, Otorrinolaringologia, Cirurgia Plstica, DAR, Clnica Mdica, Ortopedia, Endocrinologia, Reumatologia, Cardiologia, Geriatria, Cirurgia Geral, Ginecologia, Cirurgia Peditrica, Pediatria Clnica, Radiologia, PS Adulto, PS Infantil, Especialidades Clnicas e Internao
Sabo comum
Outros
Ambulatrios Consultas/Banheiros Pblicos e reas Administrativas /Farmcia/Psiquiatria (HD)/ Almoxarifado/Prdio da Administrao
Sabo comum
Ambulatrios com procedimentos/Centro Cirrgico da Oftalmologia/Banco de Sangue/Laboratrio/Necrotrio/Cirurgia Experimental/Quimioterapia
Soluo antissptica
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Observaes Para a passagem de cateter venoso central, dever ser disponibi-
lizada soluo antissptica.
O GE-CIH recomenda a utilizao de dispensador de sabo de parede, com refil do tipo bolsa