Manual Atego

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INSTRUES PARA MONTAGEM DE CARROARIAS E EQUIPAMENTOS

INSTRUES PARA MONTAGEM DE CARROARIAS E EQUIPAMENTOS

ndicePgina Pgina 3.4 Rodas e pneus................................................................................ 31 3.5 Unies aparafusadas e soldadas................................................. 32 3.5.1 Unies aparafusadas .............................................................. 33 3.5.2 Unies soldadas ...................................................................... 34 3.6 Isolamento acstico ...................................................................... 35 3.7 Sistema de escape......................................................................... 36 3.8 Manuteno e reparao.............................................................. 37 3.9 Equipamentos opcionais.............................................................. 38 3.10 Consumidores pneumticos adicionais..................................... 40

ndice1 Introduo............................................................................51.1 Estrutura deste Manual ................................................................. 6 1.2 Formas de apresentao ................................................................ 8 1.3 Segurana do veculo ..................................................................... 9 1.4 Segurana operacional................................................................. 11 1.5 Preveno de acidentes................................................................ 12

2 Generalidades ..........................................................................13 2.1 Designao do veculo e do modelo ........................................... 13 2.2 Consultas tcnicas ........................................................................ 15 2.3 Aprovao da montagem de implementos................................ 16 2.3.1 Concesso de aprovaes ...................................................... 16 2.3.2 Documentos necessrios ....................................................... 17 2.3.3 Direitos ..................................................................................... 18 2.4 Responsabilidade sobre o produto ............................................. 19 2.5 Direitos da garantia ...................................................................... 21 2.6 Instrues relativas a manuteno ............................................ 22 2.7 Estrelas e emblemas da Mercedes-Benz ................................... 23 2.8 Reaproveitamento de materiais - Reciclagem .......................... 24

4 Valores tcnicos limites durante o planejamento................. 41 4.1 Balano traseiro e distncias entre eixos.................................. 41 4.1.1 Tabelas de dimenses e pesos .............................................. 42 4.2 Distribuio do peso, altura do centro de gravidade e estabilizadores............................................................................... 44 4.2.1 Distribuio de carga sobre as rodas................................... 44 4.2.2 Alturas do centro de gravidade ............................................ 45 4.3 Dirigibilidade ................................................................................. 46 4.4 Espao livre para os agregados e cabina................................... 47 4.5 Defletores de ar ............................................................................. 50

5 Preveno contra danos.......................................................... 51 5.1 Instalao eltrica ........................................................................ 51 5.1.1 Preveno de danos ao alternador ....................................... 54 5.1.2 Remoo dos componentes eletroeletrnicos .................... 55 5.2 Tubulaes do sistema de combustvel e dos freios................ 58 5.3 Sistemas de comunicao mvel ................................................ 59

3 Planejamento de carroarias e equipamentos.......................26 3.1 Escolha do chassi .......................................................................... 26 3.2 Alteraes no veculo ................................................................... 27 3.3 Dimenses e indicaes de pesos............................................... 29

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ndicePgina 5.4 Compatibilidade / interferncia eletromagntica ................... 61 5.5 Trabalhos de solda ........................................................................ 62 5.6 Medidas de proteo anticorrosiva ............................................ 64 5.7 Trabalhos de pintura .................................................................... 66 5.8 Motor............................................................................................... 67 5.8.1 Sistema de arrefecimento do motor..................................... 68 5.8.2 Sistema de admisso do motor ............................................. 69 5.9 Feixe de molas............................................................................... 70 5.10 Basculamento da cabina .............................................................. 71 5.11 Arranque por reboque e reboque do veculo............................ 72 5.12 Perigo de incndio ........................................................................ 73 Pgina longarinas do chassi (perfil U) ....................................... 96 6.7.3.1Reposicionamento das travessas no quadro do chassi...104 6.7.3.2Reposicionamento de componentes no chassi.................106 6.7.4 rvores de transmisso .......................................................107 6.8 Alteraes do quadro..................................................................109 6.8.1 Introduo ..............................................................................109 6.8.2 Prolongamento do balano traseiro ...................................111 6.8.3 Encurtamento do balano traseiro .....................................115 6.8.4 Travessa de fechamento do quadro do chassi..................117 6.9 Componentes e agregados adicionais......................................120 6.9.1 Fixao ao quadro do chassi ...............................................121 6.9.2 Calos......................................................................................121 6 Alteraes no veculo bsico...................................................74 6.1 Generalidades................................................................................ 74 6.2 Material do quadro ....................................................................... 75 6.3 Furaes no quadro do veculo................................................... 76 6.4 Soldagem no quadro..................................................................... 78 6.5 Reforos .......................................................................................... 80 6.6 Sistema de freios........................................................................... 82 6.6.1 Sistema pneumtico de freios............................................... 83 6.6.2 Montagem de conexes em tubulaes plsticas.............. 85 6.6.3 Testes para verificao de estanqueidade .......................... 87 6.7 Alterao da distncia entre eixos ............................................. 90 6.7.1 Aprovao da alterao da distncia entre eixos .............. 92 6.7.2 Alteraes da distncia entre eixos por deslocamento do bloco do eixo traseiro .................................................................... 95 6.9.3 Pra-lamas e caixas de rodas ..............................................122 6.9.4 Roda de reserva.....................................................................122 6.9.5 Pra-choque inferior traseiro..............................................123 6.10 Cabina de conduo....................................................................126 6.10.1 Prolongamento da cabina de conduo.............................126 6.10.2 Prolongamento da cabina avanada ..................................127 6.11 Retarder ........................................................................................127 6.12 Sistema eltrico...........................................................................128 6.13 Tomada de alimentao para consumidores adicionais .......129 6.13.1 Cabos eltricos ......................................................................130 6.13.2 Montagem posterior de sistema de iluminao ...............130 6.14 Acelerador auxiliar (remoto).....................................................131 6.14.1 Montagem do interruptor de acionamento da tomada de fora - controle de rotao fixa ou varivel .............................133 6.14.2 Complementao acelerador externo - rotao varivel 134 6.15 Esquemas eltricos .....................................................................135

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6.7.3 Alterao da distncia entre eixos por secionamento das

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ndicePgina 6.16 Tomadas de fora auxiliares .....................................................137 6.17 Tomada de fora auxiliar acoplada a caixa de mudanas ....139 6.18 Tomada acionada pelo motor ....................................................141 6.18.1 Tomada de fora dianteira, acionada por correias ..........141 6.18.2 Tomada de fora traseira, acionada pelo volante do motor.. ..............................................................................................142 6.18.3 Montagem de bomba acoplada ...........................................143 6.18.4 Acoplamento do equipamento auxiliar .............................144 6.19 Bomba de basculamento ............................................................147 6.20 Montagem das rvores de transmisso...................................148 6.21 Acoplamento ou engate para reboque.....................................149 6.21.1 Utilizao do veculo com reboque de eixo central.........152 6.21.2 Acoplamento de reboque deslocado para baixo ..............153 6.21.3 Acoplamento de reboque deslocado para baixo para reboque de eixo central....................................................................155 6.21.4 Chassi para caminhes-tratores (cavalo mecnico) ....159 6.21.5 Instrues para montagem da 5 roda ..............................161 6.21.5.1Tomadas para o sistema de freios e sistema eltrico ...164 Pgina 7.3.2 Unio resistente ao empuxo - Fixao por placas parafusadas.. ..............................................................................................183 7.3.3 Fecho rpido para equipamentos intercambiveis .........185 7.3.4 Unio por aderncia - Fixao por meio de grampos U186 7.4 Carroarias autoportantes .........................................................188 7.4.1 Generalidades........................................................................188 7.5 Carroarias de caixa aberta e de caixa fechada .....................189 7.6 Carroarias com plataforma de carga, caixa aberta e fechada.. .......................................................................................................190 7.7 Guindastes articulados...............................................................191 7.7.1 Guindastes articulados montados atrs da cabina..........191 7.7.2 Carroarias com guindastes ou guinchos na parte traseira.. ..............................................................................................197 7.7.3 Guindaste ou guincho removvel .......................................198 7.8 Carroarias basculantes.............................................................199 7.8.1 Quadro auxiliar .....................................................................199 7.8.2 Apoios e mancais da bscula (caamba)...........................200 7.8.3 Dispositivos de segurana...................................................200 7.8.4 Sistema hidrulico de basculamento.................................201 7 Tipos de carroarias ..............................................................167 7.1 Generalidades..............................................................................167 7.2 Quadros auxiliares......................................................................169 7.2.1 Material do quadro auxiliar ................................................170 7.2.2 Configurao do quadro auxiliar........................................171 7.2.3 Dimenses dos perfis para o quadro auxiliar ..................174 7.3 Fixao do quadro auxiliar........................................................176 7.3.1 Unio por aderncia - Fixao por console.......................179 7.8.5 Veculos com freios a disco no eixo traseiro ....................201 7.8.6 Carroarias basculantes especiais sobre chassis normais.. ..............................................................................................202 7.9 Carroarias basculantes Roll-on Roll-off..............................203 7.10 Carroarias tanque .....................................................................204 7.10.1 Carroarias tanques sem quadro auxiliar contnuo........207 7.10.2 Carroarias tanque removvel ............................................208 7.10.3 Carroarias para o transporte de cargas perigosas.........209 7.10.4 Disposies legais.................................................................210

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ndicePgina 7.10.5 Veculos para o transporte de substncias corrosivas ...210 7.11 Carroarias traseiras coletoras e compactadoras de resduos .. .......................................................................................................211 7.12 Carroarias com plataforma elevatria traseira de carga ....213 10 8 Clculo ...................................................................................217 8.1 Sistema de ligao ......................................................................217 8.1.1 Acoplamento ou engate para reboque...............................217 Instrues para adaptao do 3eixo veicular.................. 242 10.1.1 Campo de aplicao ..............................................................242 10.1.2 Credencial do adaptador......................................................243 10.2 Caractersticas bsicas do veculo adaptado ..........................244 9 Dados Tcnicos ......................................................................218 9.1 Tabelas de pesos e medidas ......................................................218 9.1.1 Atego 1315 4x2.....................................................................219 9.1.2 Atego 1418 4x2.....................................................................220 9.1.3 Atego 1518 4x2.....................................................................221 9.1.4 Atego 1718 4x2.....................................................................222 9.1.5 Atego 1725 4x2.....................................................................223 9.1.6 Atego 1725 4x4.....................................................................224 9.1.7 Atego 2425 6x2.....................................................................225 9.1.8 Atego 1315 6x2 com 3 eixo adaptado..............................226 9.1.9 Atego 1418 6x2 com 3 eixo adaptado..............................227 9.1.10 Atego 1518 6x2 com 3 eixo adaptado..............................228 9.1.11 Atego 1718 6x2 com 3 eixo adaptado..............................229 9.1.12 Atego 1725 6x2 com 3 eixo adaptado..............................230 9.2 Desenhos de oferta .....................................................................231 9.3 Disposio das rvores de transmisso...................................234 11 Esquemas de montagem ....................................................... 265 11.1 Complementao acelerador externo ......................................265 10.2.1 Pesos mximos indicados....................................................244 10.2.2 Dimenses e pesos de referncia .......................................244 10.2.3 Quadro do chassi...................................................................246 10.2.4 Suspenso nos eixos.............................................................249 10.2.5 Cubos de roda........................................................................250 10.3 Terceiro eixo veicular auxiliar..................................................251 10.4 Sistemas de freio.........................................................................253 10.5 Disposio dos reservatrios.....................................................257 10.5.1 Disposio dos reservatrios conforme modelo e aplicao.. ..............................................................................................258 10.6 Recomendaes para montagem ..............................................263 10.7 Garantia ........................................................................................264 Pgina 9.5 Caractersticas tcnicas das tomadas de fora.......................240 9.5.1 Tomada de fora acoplada a caixa de mudanas .............240 9.5.2 Tomada de fora acionada pelo motor...............................241

10.1 Generalidades ..............................................................................242

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9.4 Dimenses do eixo traseiro .......................................................237 9.4.1 Dimenses dos elementos bsicos de freio ......................239

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1 Introduo

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Introduo

Impresso no Brasil A DaimlerChrysler do Brasil se reserva no direito de realizar alteraes das instrues estabelecidas neste manual sem prvio aviso. A reimpresso, traduo e reproduo, ainda que parciais, do presente documento no ser permitida sem autorizao prvia. DaimlerChrysler do Brasil Ltda. VPS - Literatura Tcnica de Servio. Imagem da capa: B00.00-0088-04 Termino de redao: 09.06.

s presentes diretrizes contm instrues para fabricao e montagem de estruturas adicionas, carroarias, equipamentos e acessrios por terceiros. A fim de manter a segurana de funcionamento e de preservar os direitos decorrentes da garantia, as indicaes aqui contidas devero ser estritamente observadas. Para efetuar instalaes, construes ou montagens de carroarias, peas de equipamentos ou acessrios em nossos veculos importante ter conhecimento destas diretrizes, sendo que alguns trabalhos s podero ser realizados por pessoal qualificado, como por exemplo solda, de modo a alcanar a qualidade necessria para as estruturas adicionas e evitar riscos de danos e leses A DaimlerChrysler do Brasil Ltda no assumir qualquer responsabilidade se no forem observadas as presentes diretrizes. Devido a grande diversidade de fabricantes e de tipos de carroarias e equipamentos, no ser possvel para a DaimlerChrysler do Brasil prever o comportamento dinmico, a estabilidade, a distribuio de peso, o centro de gravidade entre outros, em decorrncia das modificaes no chassi originadas pela instalao e construo de estruturas adicionas. Por esta razo, a DaimlerChrysler do Brasil Ltda no ser responsvel pelos acidentes e danos resultantes de alteraes que podero interferir, negativamente, no comportamento operacional dos seus veculos.

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!iDicas de Impresso Este manual esta em formato A5, imprimindo 2 pginas por folha A4 reduziremos a utilizao de papel. Para isso selecionar: 1 - Impressora 2 - Propriedades 3 - Opes do documento (Document options) 4 - Pginas por folha (Pages per sheet) Algumas impressoras permitem a impresso de ambos os lados, neste caso teremos 4 pginas por folha reduzindo ainda mais a utilizao de papel. Para obter um manual em formato A5 basta cortar a folha ao meio, lembrando que neste caso para que as pginas fiquem na ordem correta devemos imprimir as pginas pares e mpares separadamente selecionando em Imprimir Intervalos.

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1 Introduo 1.1 Estrutura deste ManualPara que se encontre rapidamente as informaes desejadas, asInstrues para Montagem de Carroarias e Equipamentos esto dividas em captulos interligados:

!iPara facilitar a navegao pelo manual ative a barra de navegao do Adobe Reader em Visualizar/Barra de ferramentas/Navegao 1 Introduo 2 Generalidades 3 Planejamento de carroarias e equipamentos 4 Valores tcnicos limites durante o planejamento 5 Preveno contra danos 6 Alteraes no veculo bsico 7 Tipos de carroarias 8 Clculos 9 Dados tcnicos 10 Instrues para adaptao do 3 eixo veicular 11 Esquemas de montagem Em algumas partes do texto as palavras denominadas estruturas adicionais, carroarias, equipamentos, agregados e acessrios todas podero ser resumidas em uma nica palavra denominada implementos.

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As ilustraes e os desenhos esquemticos so exemplos, e servem para a compreenso dos textos e tabelas.

1 IntroduoIndicaes referentes as prescries, normas, diretrizes etc., so indicados de forma abreviada e servem apenas de informao. Os seguintes grficos servem para evidenciar a subdiviso de Veculo bsico e Carroaria: Veculo bsico

Carroaria

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1 Introduo 1.2 Formas de apresentaoNestas Instrues para fabricao e montagem de carroarias e equipamentos encontra-se as seguintes formas de apresentao.

Sinais de advertncia

G

Um sinal de advertncia chamar sua ateno para possveis riscos de acidentes de leses Indicao relativa a proteo do meio ambiente

H

Uma indicao relativa a proteo do meio ambiente dar sugestes de como preservar e proteger o meio ambiente

!!Esta indicao chamar sua ateno para possveis riscos de danos ao veculo.

!iEsta indicao lhe dar conselhos ou qualquer outro tipo de informao.

> pgina8ATEGO - 08.06

este smbolo indicar a pgina onde poder ser encontrada maiores informaes sobre o tema, possui um link em formato PDF.

1 Introduo 1.3 Segurana do veculo

Risco de acidente e leso

G

Antes da realizao dos trabalhos nas estruturas adicionais, carroarias, equipamentos ou a instalao de acessrios no veculo bsico ou nos agregados, faz-se necessrio ler o captulo do Manual de Operao do veculo relacionado com as instrues para a instalao dos mesmos, bem como, as instrues de operao e montagem dos fabricantes de equipamentos e acessrios. Caso contrrio, poder ser impossvel prever possveis riscos ao condutor ou a terceiros. A aceitao pelos servios de inspeo e de controle pblicos ou as autorizaes concedidas por rgos oficiais, no excluem os riscos de segurana. Indicaes relativas a segurana do veculo Nos recomendamos: Apenas utilizao de peas genunas Mercedes-Benz, bem como, equipamentos e acessrios expressamente aprovados pela Mercedes-Benz para cada execuo de veculo. A segurana, confiabilidade e adequao dessas peas foram comprovadas em testes especiais. No podemos responder pela confiabilidade, segurana e adequao: quando as peas genunas ou as peas de equipamentos e acessrios autorizados forem substitudos por outras peas, ou outras alteraes forem efetuadas posteriormente no veculo; quando os implementos no forem fabricados e montados de acordo com as diretrizes estabelecidas neste manual, ou em casos de divergncias, no for solicitada a aprovao da DaimlerChrysler do Brasil Ltda.

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1 IntroduoOs concessionrios e postos de servios autorizados Mercedes-Benz podero prestar maiores informaes.

!iObserve sempre as normas e exigncias legais de cada regio ou pas, pois o tipo de veculo poder ser alterado em termos de homologao e licena de circulao dependendo da instalao, da montagem ou do equipamento, podendo a mesma ser cancelada. A substituio ou alterao de peas do veculo atravs das quais se alterar o tipo de veculo aprovado na licena de circulao colocarem em risco os usurios das estradas ou rodovias ou piorem os nveis de emisso do veculo, como os gases do sistema de escapamento e rudos em muitos pases esto sujeitos a anulao da licena de circulao.

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1 Introduo 1.4 Segurana operacional

Risco de acidente e leso

G

Antes da realizao dos trabalhos nas estruturas adicionais, carroarias, equipamentos ou a instalao de acessrios no veculo bsico ou nos agregados, faz-se necessrio ler o captulo do Manual de Operao do veculo relacionado com as instrues para a instalao dos mesmos, bem como, as instrues de operao e montagem dos fabricantes de equipamentos e acessrios. Caso contrrio, poder ser impossvel prever possveis riscos ao condutor ou a terceiros. Qualquer interveno inadequada nos componentes eletrnicos e em seus respectivos softwares podero causar falhas de funcionamento. Devido a comunicao entre os componentes eletrnicos, tambm podero surgir avarias em sistemas que no estejam diretamente envolvidos. As falhas de funcionamento do sistema eletrnico podero comprometer consideravelmente a segurana operacional do veculo. Antes de bascular a cabina, consulte o Manual de Operao do veculo.

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1 Introduo 1.5 Preveno de acidentesO fabricante de implementos se responsabilizar pelos danos: causados pelo funcionamento incorreto ou pela falta de segurana operacional dos implementos fabricados e/ou instalados por ele; causados pelas Instrues de Operao insuficientes ou incorretas para os implementos fabricados e/ou instalados por ele. Os equipamentos, agregados, carroarias e acessrios montados ou instalados devero atender as Exigncias Legais vigentes, bem como, as normas de proteo no local de trabalho ou normas de preveno de acidentes, regulamentos de segurana e as disposies das companhias de seguros. Devero ser utilizadas todas as tcnicas possveis para se evitar a falta de segurana operacional. Deve-se observar as leis, prescries e diretrizes especficas para cada pas. O fabricante de implementos ser responsvel por observar e cumprir as leis e regulamentos em vigor.

Risco de acidente e leso

G

Antes de bascular a cabina, consulte o Manual de Operao do veculo.

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2 Generalidades

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Generalidades

2.1 Designao do veculo e do modeloDesignao abreviada para o modelo e tipo de veculo: Exemplo: Atego 2425 6 x 2 24 PBT- Peso Bruto Total admissvel em toneladas (veculo sem reboque) 25 Potncia aproximada do motor em cavalo-vapor CV (~ x 10, no exemplo 250 CV) 6 x 2 Designao dos eixos 6 N de rodas ou pares de rodas x 2 N de rodas ou pares de rodas acionadas

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2 Generalidades

Classificao Veculo Modelo Trao

1315

1418

1518 Mdio Atego Semi-pesado 1718

1725

2425

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Designao interna x100 (mm) N de construo (Code) 36 958.020 (MN5) 42 958.022 (MN5) 48 958.024 (MN5) 54 958.026 (MN5) 36 958.030 (MN6) 42 958.032 (MN6) 48 958.034 (MN6) 54 958.036 (MN6) 36 958.050 (MN6) 42 958.052 (MN6) 4x2 48 958.054 (MN6) 54 958.056 (MN6) 36 958.070 (MN6) 42 958.072 (MN6) 48 958.074 (MN6) 54 958.076 (MN6) 36 958.070 (MW2) 42 958.072 (MW2) 48 958.074 (MW2) 54 958.076 (MW2) 4x4 42 958.078 (MW2) 36 958.090 (MW2) 42 958.092 (MW2) 6x2 48 958.094 (MW2) 54 958.096 (MW2)

Entre eixos

2 Generalidades 2.2 Consultas tcnicasOs colaboradores do departamento TPV (conceito de caminhes e suporte a clientes) respondem pelas questes de carter tcnico, construtivo e de responsabilidade sobre o produto emitindo um parecer da montagem dos implementos. Os colaboradores responsveis podero ser contatados atravs da: Caixa Postal 202; Cep: 09701-970 - So Bernardo do Campo - SP - Brasil; Depto: TPV CIP (cdigo de correio interno) Tel: (+11) 4173-6726/9479; Fax: (+11) 4173-6898;

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2 Generalidades 2.3 Aprovao da montagem de implementos2.3.1 Concesso de aprovaes Todos as alteraes do chassi e a montagem dos implementos devero ser executados de acordo com as diretrizes estabelecidas neste Manual de Instrues. A DaimlerChrysler do Brasil no recomenda a montagem de implementos quando: no forem fabricados ou montados conforme as diretrizes estabelecidas neste Manual de Instrues; as cargas admissveis sobre os eixos forem excedidas; o peso bruto total admissvel (PBT), for excedido. A base utilizada pela DaimlerChrysler do Brasil para avaliao das alteraes no veculo nica e exclusivamente a documentao apresentada pelo fabricante de implementos. Portanto, a aprovao no ser referente a construo completa da carroaria ou equipamento, ao seu funcionamento ou aplicao. Eventuais aprovaes de modificaes no veculo somente sero concedidas pela DaimlerChrysler do Brasil quando for possvel determinar, previamente, sem a realizao de testes experimentais ou reclculos de resistncia, que tais modificaes no acarretaro em problemas funcionais, de resistncia e/ou durabilidade. Salientamos ainda que quaisquer alteraes eventualmente processadas nos veculos, mesmo que previamente aprovadas pela DaimlerChrysler do Brasil sero de responsabilidade do fabricante de implementos, tanto quanto a seu funcionamento e durabilidade, no desobrigando o fabricante de implementos a realizar os prprios clculos, verificaes e testes com veculo completo para assegurar a segurana operacional, de circulao e/ou conduo. Tambm dever ser assegurada a adequao dos implementos com o veculo bsico

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2 Generalidades2.3.2 Documentos necessrios Para fins de aprovao dever ser apresentado a DaimlerChrysler do Brasil a correspondente documentao em trs vias, contendo memorial descritivo e desenhos com todas as vistas. Os desenhos devero conter as seguintes indicaes: Todos os desvios em relao as diretrizes acima mencionadas. Todas as indicaes relativas as dimenses, os pesos sobre os eixos e ao centro de gravidade (veculo vazio e carregado). Detalhes dos pontos de fixao da carroaria ou dos equipamento ao quadro do chassi. Dimenses do quadro auxiliar. Eventuais alteraes no posicionamento dos componentes. Por exemplo; reservatrio de ar, tanque de combustvel etc. Condies em que o veculo ir operar. Por exemplo; utilizao em estradas sem conservao (esburacadas), com grande concentrao poeira, estaleiros, operao em grandes altitudes, operao com temperaturas externas extremamente altas ou baixas A documentao completa evitar consultas posteriores e o processo de aprovao ser acelerado.

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2 Generalidades2.3.3 Direitos A princpio, no existe um direito a concesso de aprovao aos fabricantes de implementos. Devido ao desenvolvimento tcnico e aos novos conhecimentos da resultantes, a DaimlerChrysler do Brasil poder negar a aprovao dos implementos, mesmo que j tenha sido concedida uma aprovao anterior semelhante. A aprovao dos implementos poder ser restringida a determinados veculos. Para os veculos de srie ou j fornecidos prontos, a concesso posterior da aprovao de implementos poder ser recusada. O fabricante de implementos responsvel: pelo funcionamento e instalao dos produtos por ele fabricados; por todas as alteraes e peas instaladas que no estejam especificadas, ou que forem ocultadas da documentao apresentada para aprovao; pela garantia dos servios prestados nas alteraes das caractersticas originais do veculo, mesmo tendo a aprovao tcnica da DaimlerCrysler do Brasil, devendo ainda ser responsvel por atender a legislao em vigor do pas.

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2 Generalidades 2.4 Responsabilidade sobre o produtoPor responsabilidades sobre o produto (conforme direito civil), compreendese a responsabilidade de um fabricante pelos danos ocasionados durante sua utilizao, a um condutor ou a terceiros, pelo simples fato do produto no apresentar a segurana de utilizao esperada. No mbito da responsabilidade pelo produto queremos chamar ateno para os seguintes pontos: Cada fabricante se resposabilizar pelo seu produto. A DaimlerChrysler do Brasil no assumir quaisquer responsabilidades por danos que surjam como conseqncia de erros ou falhas dos produtos de outros fabricantes montados posteriormente. Assim, o fabricante de implementos (estruturas adicionais, carroarias, equipamentos e/ou acessrios) assumir total responsabilidade pela: segurana de funcionamento e de circulao dos implementos; segurana de funcionamento e de circulao de peas que no estejam especificadas na documentao entregue para aprovao; segurana de funcionamento e de conduo do veculo (o comportamento de marcha, de frenagem e direcional no poder piorar devido ao implemento); influncias dos implementos montados posteriormente sobre o chassi; danos conseqentes resultantes dos implementos, da montagem ou da alterao; danos conseqentes resultantes da montagem posterior de sistemas eltricos e eletrnicos; a segurana de funcionamento e de liberdade de movimento de todas as peas mveis do chassis (Por exemplo; eixos, molas, rvores de transmisso, direo, mecanismos da caixa de mudana, retarder etc.), mesmo no caso de toro diagonal em relao aos implementos. Os servios ou alteraes realizados no chassi e/ou implemento devem ser registrados no Caderno de Manuteno.

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2 GeneralidadesO fabricante de implementos desobriga a DaimlerChrysler do Brasil da responsabilidade quando os danos estiverem relacionados com o fato: das Diretrizes para montagem Implementos no terem sido observadas; a construo, a fabricao ou montagem forem imperfeitas; no terem sido cumpridos, de qualquer forma, os princpios apresentados. No mbito destas diretrizes para montagem de implementos, s podem ser fornecidas indicaes elementares acerca da responsabilidade sobre o produto.

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2 Generalidades 2.5 Direitos da garantiaAs reivindicaes de garantia s podero ser aplicadas no mbito do contrato de compra e venda entre as partes, posteriormente o respectivo vendedor do produto ser obrigado a prestar garantia perante o comprador. A DaimlerChrysler do Brasil no assumir as obrigaes resultantes da garantia quando; no forem observadas as diretrizes estabelecidas neste Manual de Instrues, a execuo especfica do chassi utilizado no corresponder ao respectivo pas, rea de aplicao e/ou implemento, os danos ao chassi forem provocados pelos implementos ou pela fixao dos mesmos. a parametrizao bsica do veculo for alterada pelo implementador. Nos implementos deve-se evitar, tanto quanto possvel, a distribuio assimtrica das cargas sobre o chassi. Se as cargas assimtricas no puderem ser evitadas (por exemplo guindaste lateral, geradores, tanques adicionais etc.), ser necessria uma aprovao da DaimlerChrysler do Brasil. A DaimlerChrysler do Brasil no dar quaisquer declaraes sobre o comportamento de marcha, de frenagem e direcional dos veculos com alteraes extremas da distncia entre eixos e das carroarias para cargas com pontos desfavorveis do centro de gravidade (Por exemplo; cargas na parte traseira, com alturas elevadas e cargas laterais). O fabricante de implementos responsvel pela segurana do veculo aps a montagem dos mesmos.

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2 Generalidades 2.6 Instrues relativas a manutenoAps a montagem dos implementos e antes do fornecimento do veculo ao cliente final, os fabricantes de implementos devero levar em considerao que: Na data prevista para reviso, dever faz-la junto a rede de concessionrios ou postos de servios autorizados Mercedes-Benz. Verificar a regulagem dos faris ou faz-la junto a rede de concessionrios ou postos de servios autorizados Mercedes-Benz. Verificar regulagem do freio em funo da carga (vlvula ALB) junto a rede de concessionrios ou postos de servios autorizados Mercedes-Benz. Verificar a potncia e o estado das baterias, e realizar os trabalhos de manuteno conforme as indicaes do fabricante. Reapertar as porcas das rodas observando o momento de aperto (Torque) As Instrues de Operao e as prescries relativas aos servios de manuteno dos implementos montados adicionalmente, devero ser entregues ao cliente final juntamente com o veculo.

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2 Generalidades 2.7 Estrelas e emblemas da Mercedes-BenzAs estrelas e os emblemas Mercedes-Benz so marcas mundiais de fbrica da DaimlerChrysler. No devero ser retiradas ou aplicadas em outro lugar sem autorizao; As estrelas e os emblemas Mercedes-Benz, quando fornecidos separadamente, devero ser fixados nos locais indicados pela DaimlerChrysler. Se o veculo implementado no corresponder a imagem e aos requisitos de qualidade estabelecidos pela Mercedes-Benz: as estrelas e os emblemas da Mercedes-Benz devem ser retirados; pelas normas legais de responsabilidade sobre o produto, o fabricante do implemento ser o fabricante do veculo completo e assumir toda a responsabilidade. Sobre os emblemas de marcas alheias: no devero ser aplicados diretamente ao lado da marca Mercedes-Benz; s podero ser aplicadas com autorizao da DaimlerChrysler do Brasil.

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2 Generalidades 2.8 Reaproveitamento de materiais - Reciclagem

Indicao relativa a proteo do meio ambiente

H

Ao planejar os implementos e/ou adequar o produto as necessidades do cliente, devero ser respeitados os princpios para preservao do meio ambiente e reciclagem descritos abaixo, visando um projeto e escolha de materiais ambientalmente corretos, levando tambm em considerao as exigncias legais vigentes (municipal, estadual e federal). Evitar materiais com potencial de risco a sade e ao meio-ambiente, tais como; aditivos halogenados, metais pesados, amianto, CFC etc. Utilizar, de preferncia, materiais que permitam a reciclagem e trabalhem dentro de circuitos fechados. Selecionar materiais e processos de fabricao de modo que do processo produtivo sejam gerados resduos reciclveis. Somente utilizar materiais sintticos quando estes oferecerem vantagens em custo, funo e peso. No uso de materiais sintticos, especialmente em compsitos, utilizar apenas materiais compatveis entre si. Em peas reciclveis, utilizar a menor quantidade possvel de tipos de materiais sintticos, ou seja, evitar a mistura de materiais. Verificar, sempre, a possibilidade de um componente ser produzido totalmente ou parcialmente de material reciclado.

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Projetar os componentes reciclveis para que sejam facilmente desmontveis com ferramentas convencionais e de fcil acesso.

2 GeneralidadesGarantir uma remoo simples e ambientalmente correta dos fluidos de trabalho, atravs dos parafusos de drenagem. Sempre que possvel dar preferncia a utilizao de peas sintticas pigmentadas ao invs de pintadas. Projetar e/ou construir as peas localizadas em reas mais suscetveis (sujeitas) a acidentes com materiais que tenham maior tolerncia a deformao, que permitam recuperao e que sejam facilmente substituveis. Todas as peas fabricadas com material sinttico (plstico) devero ser marcadas de acordo com a diretiva VDA 260, por exemplo PP - GF30R.

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3 Planejamento de carroarias e equipamentos

3

Planejamento de carroarias e equipamentos

3.1 Escolha do chassiAntes do inicio dos trabalhos de montagem das carroarias e equipamentos verificar: se o chassi apropriado para a carroaria e/ou equipamento planejado; se o tipo de chassi e o equipamento correspondem as condies de utilizao. Para a utilizao segura do veculo na rea de aplicao desejada necessria a escolha correta do chassi. Portanto, devem ser consideradas principalmente; distncia entre eixos, motor / caixa de mudanas, fator de desmultiplicao do eixos, peso bruto total admissvel, centro de gravidade e indicaes legais (por exemplo, pra-choque inferior) no planejamento e se esto adequados correspondente aplicao

!iPara o planejamento de carroarias e equipamentos podero ser solicitadas informaes tcnicas ao departamento TPV (conceito de caminhes e suporte a clientes > pgina 15).

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3 Planejamento de carroarias e equipamentos 3.2 Alteraes no veculo

Risco de acidente

G

No realize alteraes no sistema de direo e de frenagem, essas alteraes podero alterar o correto funcionamento e ocasionar falhas. Deste modo, o condutor poder perder o controle sobre veculo e provocar um acidente. S sero permitidas alteraes no veculo bsico no mbito das extenses descritas nestas Instrues para Montagem de Carroarias e Equipamentos. Os veculos produzidos pela Mercedes-Benz do Brasil atendem a legislao em mbito nacional, com exceo dos veculos destinados a exportao. Para outros pases observar as respectivas Exigncias Legais vigentes. Mesmo aps as alteraes os veculos devero atender a legislao nacional. No sero permitidas alteraes no sistema de direo, sistema de freio e revestimento acstico, com exceo das alteraes de distncia entre eixos e de quadro (> pgina 90). Inspeo de aprovao dos veculos pelos rgos competentes: Os fabricantes de carroarias e/ou equipamentos, devem informar aos peritos ou encarregados da inspeo, sobre as alteraes efetuadas no chassi. Se for necessrio, apresentar a aprovao da DaimlerChrysler ou as Instrues para Montagem de Carroarias e Equipamentos vigentes.

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3 Planejamento de carroarias e equipamentos

!iNo Brasil, de acordo com a resoluo do CONTRAN n 25 de 21 de maio de 1998, o veculo que tiver modificadas suas caractersticas bsicas ou estruturas originais, como a distncia entre-eixos (alongamento ou encurtamento), somente ser registrado, licenciado ou ter renovada a licena anual quando a alterao for previamente autorizada pela Autoridade de Trnsito e for comprovada a segurana veicular por intermdio do INSTITUTO TCNICO OFICIAL. As informaes completas sobre as Exigncias Legais Brasileiras para veculos automotores podero ser obtida atravs da INTERNET no endereo. www.inmetro.gov.br/kits/resolucaocontran2598.pdf

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3 Planejamento de carroarias e equipamentos 3.3 Dimenses e indicaes de pesos

Risco de acidente e leso

G

A capacidade de carga dos pneus no dever ser excedida a uma sobrecarga superior ao peso bruto total especificado do veculo. Caso contrrio, os pneus podero superaquecer e deformar. Deste modo, pode-se perder o controle sobre o veculo e provocar acidente ou leso a s prprio ou a terceiros. Na plaqueta de identificao do veculo encontra-se indicaes referentes as cargas admissveis sobre os eixos. As dimenses e pesos dos chassis, alm das contidas nesse manual, podero ser obtidas atravs de folhetos e demais materiais informativos. Observar na fabricao as tolerncias de peso de +5%, admissveis segundo norma NBR 6070 de dezembro de 2002, que dever ser considerada para os respectivos clculos. As cargas admissveis sobre os eixos e o peso bruto total admissvel (PBT) indicados nos dados tcnicos, no devero ser excedidos em hiptese alguma. As indicaes de pesos contidas em nossos materiais informativos referem-se aos veculos na execuo de srie. Em caso de montagem de equipamentos especiais ou opcionais, o peso do chassi se alterar conseqentemente. Determinar o peso efetivo do veculo atravs da pesagem do mesmo.

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3 Planejamento de carroarias e equipamentosNo captulo 4.1.1 Tabelas de dimenses e pesos (> pgina 42) esto indicados os pesos dos chassis em ordem de marcha, pesos disponveis para carga + carroaria, pesos brutos admissveis por eixo e total, posio do centro de gravidade para aplicao da carga + carroaria, bem como, as dimenses recomendadas para as carroarias. importante observar que uma carroaria com o comprimento alm do recomendado poder gerar sobrecarga no eixo traseiro e falta de aderncia nas rodas dianteiras. Consultar captulo 4.1Balano traseiro e distncia entre eixos (> pgina 41). Por outro lado, uma carroaria curta com o comprimento abaixo do recomendado, poder ocasionar sobrecarga no eixo dianteiro, tornando a direo pesada e dificultando as manobras, especialmente em operaes urbanas.Consultar captulo 4.2.1 Distribuio de carga sobre as rodas (> pgina 44). As distncias entre eixos disponveis para cada modelo de veculo, podero ser verificadas nas respectivas tabelas de dimenses e pesos. Os modelos mais longos so apropriados ao transporte de cargas volumosas, devendo ser observado, de qualquer forma, os pesos brutos especificados.

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3 Planejamento de carroarias e equipamentos 3.4 Rodas e pneusA carroaria dever ser montada de modo a garantir espao suficiente para a livre movimentao das rodas sem interferncia. Se forem empregadas calotas, estas devero ter furos ou serem dimensionadas de forma a permitir ventilao dos cubos de roda. O fabricante de carroarias e/ou equipamentos dever assegurar que podero ser montados pneus com as dimenses mximas admissveis, as distncias entre os pneus e o pra-lamas ou caixas das rodas so suficientes, mesmo quando estiverem montadas correntes para neve e pisos escorregadios ou em caso de flexo total da suspenso (tambm no caso de toro). Observar as indicaes nos desenhos de oferta. Observar a capacidade de carga dos pneus, indicadas pelo fabricante na nomenclatura dos flancos.

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3 Planejamento de carroarias e equipamentos 3.5 Unies aparafusadas e soldadas

Risco de acidente

G

Todas as unies aparafusadas de segurana relevante, como por exemplo do sistema de direo e de frenagem no devero ser modificadas. Ao soltar as unies aparafusadas deve-se assegurar de que na montagem aps a realizao dos trabalhos a unio esteja conforme o estado original. Os trabalhos de solda no quadro do chassi s devem ser realizados por pessoal especializado. As carroarias e equipamentos montados ou instalados devero atender as Exigncias Legais vigentes, bem como, as normas de segurana e preveno de acidentes no local de trabalho e as normas de preveno de acidentes, regulamentos de segurana e disposies das companhias de seguros.

!iPara maiores informaes sobre unies aparafusadas e soldadas consultar o captulo 5 Preveno contra danos (> pgina 51).

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3 Planejamento de carroarias e equipamentos3.5.1 Unies aparafusadas Se os parafusos de srie tiverem que ser substitudos por parafusos de maior comprimento, devero ser utilizados: parafusos com o mesmo dimetro; com a mesma resistncia; do mesmo tipo; com o mesmo passo de rosca. Ao modificar as unies aparafusadas de DIN (DIN 960) para ISO (DIN EN 28 765), surgiro grandes presses superficiais no assentamento das mesmas, que podero causar deformaes plsticas, conduzindo assim a perda de tenso prvia. Por esta razo, utilizar arruelas resistentes (por exemplo, 42 CrMo4) no assentamento dos parafusos e das porcas. Recomendamos a utilizao de parafusos e porcas com cabea para flange segundo a Norma Mercedes-Benz 10105, 10112 e 13023.

!iOs momentos de aperto (torques) das unies aparafusadas e informaes sobre nossos fornecedores podero ser obtidas atravs do departamento TPV (conceito de caminhes e suporte a clientes > pgina 15).

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3 Planejamento de carroarias e equipamentos3.5.2 Unies soldadas No devero ser efetuados trabalhos de solda: em agregados, como motor, caixa de mudana (cmbio), eixos etc; no quadro do chassis (com exceo da alterao da distncia entre eixos e do comprimento do quadro); No perfil Z dianteiro do quadro do chassi.

!iPara maiores informaes sobre unies aparafusadas e soldadas consultar o captulo 5 Preveno contra danos (> pgina 51).

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3 Planejamento de carroarias e equipamentos 3.6 Isolamento acsticoEm caso de alteraes nas peas geradoras de rudos (por exemplo, motor, sistema de escape, sistema de admisso de ar, pneus etc.), deve-se efetuar medies de rudos. As peas montadas de srie utilizadas no isolamento acstico e reduo de rudos no devero ser desmontadas e nem modificadas. Os veculos produzidos pela Mercedes-Benz do Brasil atendem a legislao em mbito nacional, com exceo dos veculos destinados a exportao.

!iInformaes completas sobre as Exigncias Legais Brasileiras para veculos automotores podero ser obtida atravs da INTERNET no endereo. www.inmetro.gov.br/kits/resolucaocontran2598.pdf Em outros pases observar as respectivas Exigncias Legais vigentes.

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3 Planejamento de carroarias e equipamentos 3.7 Sistema de escape Em caso de alteraes no sistema de escape, deve-se utilizar peas genunas Mercedes-Benz. Caso isto no seja possvel, as peas utilizadas devero ter as mesmas caractersticas das peas genunas Mercedes-Benz. O comprimento e a localizao do tubo de metal flexvel, montado entre o coletor e o tubo de escape, no dever ser alterado. A seo transversal livre do tubo de escape atrs do abafador de rudos no dever ser reduzida. A distncia mnima para as tubulaes em material sinttico, cabos eltricos e rodas de reserva dever ter: 200 mm com sistemas de escape sem proteo, 80 mm com protees em chapa, 40 mm com protees em chapa com isolamento trmico adicional. Se, estas distncias no puderem ser mantidas, trocar as tubulaes em material sinttico por tubos em ao Tombak, segundo DIN 1755, material CuZn 20 guia 33, com o mesmo dimetro interno. Sero necessrias protees adicionais na regio dos agregados e componentes do veculo, caso estes no sejam de material resistente a alta temperatura.

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3 Planejamento de carroarias e equipamentos 3.8 Manuteno e reparaoA carroaria dever prever livre acesso a execuo dos servios de manuteno e reparao (Lubrificao, reparos, regulagens etc.), bem como, possibilitar a remoo e instalao de quaisquer componentes do veculo (caixa de mudanas, feixes de mola etc.). A manuteno e os trabalhos de reparao no veculo no devero ser dificultados de forma desnecessria pela carroaria ou equipamento. Os pontos de manuteno e os agregados devero ter fcil acesso. Sempre que necessrio, dispor tampas removveis e/ou portinholas que possibilitem a fcil execuo dos diversos servios de manuteno e reparos, por exemplo, troca da bia do tanque de combustvel. O compartimento de baterias quando modificado dever ter ventilao suficiente. Para acesso ao motor, com segurana, nos veculos com cabina avanada, consultar captulo 5.10 Basculamento da Cabina (> pgina 71) e/ou Manual de Operao. Os trabalhos adicionais, resultantes das carroarias e equipamentos, que forem necessrios para realizao dos servios de garantia, manuteno ou reparao no veculo, sero faturados adicionalmente pela rede de concessionrios e postos de servios autorizados Mercedes-Benz.

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3 Planejamento de carroarias e equipamentos 3.9 Equipamentos opcionais

Risco de acidente e leso

G

A utilizao de peas, agregados, equipamentos e acessrios no aprovados podero afetar a segurana do veculo Antes de realizar trabalhos nas estruturas adicionais, carroarias, montagem de equipamentos e acessrios no veculo bsico ou agregados, estritamente necessrio ler os captulos do Manual de Operao do veculo relacionados com a montagem desses implementos e as instrues de utilizao e montagem dos fabricantes de implementos. Caso contrrio, pode no ser possvel reconhecer determinados riscos, colocando em perigo s prprio ou terceiros. Para adequar corretamente o veculo a carroaria, a Mercedes-Benz recomenda os equipamentos opcionais/especiais disponveis com cdigos de venda. Os equipamentos opcionais/especiais podem ser obtidos atravs dos cdigos de venda (code) na rede de concessionrios e postos de servios autorizados Mercedes-Benz. Os equipamentos opcionais e/ou especiais aplicados posteriormente (por exemplo; molas reforadas, reforos do quadro, tanques auxiliares, estabilizadores etc) aumentam o peso do veculo. Quando o chassi for equipado com molas ou pneus de dimenses diferentes, a altura do quadro poder ser alterada consideravelmente, conforme situao de carga.

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Antes de fazer a montagem das carroarias ou equipamentos, verificar o peso real do chassi atravs da pesagem.

3 Planejamento de carroarias e equipamentosNem todos equipamentos opcionais e/ou especiais podero ser montados sem problemas em todos veculos. Isto aplica-se principalmente no caso de uma montagem posterior.

!iIndicaes sobre os pesos dos equipamentos opcionais/especiais e os cdigos de venda podero ser obtidas atravs do departamento TPV (conceito de caminhes e suporte a clientes > pgina 15).

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3 Planejamento de carroarias e equipamentos 3.10 Consumidores pneumticos adicionaisNo caso da montagem de equipamentos auxiliares, deve-se observar que: Os equipamentos auxiliares, com consumo de ar elevado ou contnuo, devero ter um compressor de ar adicional (caso esteja disponvel, prever na encomenda do veculo). Os equipamentos auxiliares com baixo consumo de ar, podero ser ligados diretamente na vlvula de proteo de quatro vias APU, prtico 24 ou 26 caso estejam protegidos por uma vlvula de reteno (presso de abertura de 7,3 a 7,5 bar). Os circuitos de ar comprimido esto protegidos entre si por 4 vlvulas de descarga, com o refluxo limitado dentro da vlvula APU.Prticos - vlvula APU 21 - Circuito dos freios I (Traseiro). 22 - Circuito dos freios II (Dianteiro). 23 - Reboque (Opcional). 24 - Acionamento da embreagem, caixa de mudana, equipamentos auxiliares e suspensor do eixo de arrasto. 25 - Freio de estacionamento (cilindro combinado). 26 - Freio motor e equipamentos auxiliares (Opcionais; coluna da direo, banco e tomada de ar auxiliar).

Os equipamentos auxiliares consumidores s devero ser ligados aos prticos 24 ou 26 da vlvula APU, com presso mxima de 8,5 bar. Se for necessrio, montar uma conexo em T ou um bloco distribuidor na tubulao de ar comprimido.

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4 Valores tcnicos limites durante o planejamento

4

Valores tcnicos limites durante o planejamento

4.1 Balano traseiro e distncias entre eixos

Risco de acidente

G

Durante a concepo das carroarias evitar possveis carregamentos na parte traseira. Devem ser observados os pontos a seguir, caso contrrio no ser possvel a transferncia das foras de direo e frenagem necessrias para uma conduo segura.Balano traseiro

A determinao do balano do eixo traseiro dever ser feita, por norma, levando em considerao as cargas admissveis sobre os eixos e a carga mnima sobre o eixo dianteiro. Observe a carga mnina sobre o eixo dianteiro (> pgina 44). Ao fazer o clculo considerar o peso dos equipamentos opcionais. Comprimento mximo do balano do eixo traseiro (BT): Veculos de dois eixos, 60% da distncia entre eixos extremos (EE) limitado em 3500 mm, observar a legislao vigente do pas. Veculos de trs eixos, 60% da distncia entre eixos extremos (EE + K) limitado em 3500 mm, observar a legislao vigente do pas.

Balano traseiro

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4 Valores tcnicos limites durante o planejamento4.1.1 Tabelas de dimenses e pesos

!iAntes de consultar as tabelas veja as notas a seguir. As tolerncias, entre parnteses, para o comprimento externo recomendado as carroarias I, representam a diferena para atingir o limite mximo regulamentar do balano traseiro, que corresponde a 60% da distncia entre os eixos extremos, limitado a 3500 mm. Portanto, o balano traseiro dever ser prolongado devidamente, assim como dever ser observadas as prescries legais para instalao do prachoque traseiro. As tolerncias no so aplicveis para o transporte de lquidos, cargas uniformemente distribudas e indivisveis ou material a granel. A montagem de carroarias especiais e outros equipamentos dever ser em funo do centro de gravidade indicado na coluna H. Os pesos brutos mximos especificados para os eixos dianteiro e traseiro, em quaisquer condies de carregamento, no devero ser ultrapassados, sendo que para garantir adequada dirigibilidade observar a carga mnima sobre o eixo dianteiro como descrito no item 4.3 (> pgina 44). Os pesos indicados referen-se a execuo de srie. A complementao do chassi dever atender as prescries tcnicas da DaimlerChrysler do Brasil Ltda.

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4 Valores tcnicos limites durante o planejamentoNos links a seguir selecione a tabela para o modelo desejado. Veculo Modelo 1315 1418 1518 1718 1725 1725 2425 1315 com 3eixo adaptado 1418 com 3eixo adaptado 1518 com 3eixo adaptado 1718 com 3eixo adaptado 1725 com 3eixo adaptado Trao Link

4x2

Atego

4x4 6x2

C Distncia entre eixos (mm). H Centro de gravidade para carga e carroaria (mm). I Comprimento externo mximo recomendado para carroaria (mm). K Distncia entre o 1 e 2 eixo traseiro. M Distncia mnima entre centro do eixo dianteiro e a carroaria.

6x2

> 219 > 220 > 221 > 222 > 223 > 224 > 225 > 226 > 227 > 228 > 229 > 230

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4 Valores tcnicos limites durante o planejamento 4.2 Distribuio do peso, altura do centro de gravidade e estabilizadores

Risco de acidente

G

Durante a concepo das carroarias evitar possveis carregamentos na parte traseira. Devem ser observados os pontos a seguir, caso contrrio no ser possvel a transferncia das foras de direo e frenagem necessrias para uma conduo segura. 4.2.1 Distribuio de carga sobre as rodas Ao projetar as carroarias e equipamentos, evitar uma distribuio unilateral do peso. A carga sobre a roda (1/2 da carga admissvel sobre eixo) admite uma tolerncia mxima de +4%. Observar a capacidade de carga dos pneus. Exemplo; carga admissvel sobre o eixo 10.000Kg; carga sobre cada roda 10.000 / 2 = 5.000Kg (carga ideal para cada roda); tolerncia 5.000 X 4% = 200Kg (mxima carga excedida na roda); distribuio admissvel de carga sobre as rodas 5.200Kg e 4.800Kg. A carga esttica no eixo dianteiro, sob quaisquer condies de carregamento, dever ser, no mnimo, 25% do respectivo peso bruto total (PBT) para proporcionar boa dirigibilidade ao veculo.

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Para veculos com 3 eixos, admite-se um valor mnimo de 20%. Consultar captulo 4.3 Dirigibilidade (> pgina 46).

4 Valores tcnicos limites durante o planejamento4.2.2 Alturas do centro de gravidade Nos veculos Atego 4X2 so montadas de srie barras estabilizadoras nos eixos dianteiros e traseiros, nos veculos 6X2 so montadas de srie apenas barras estabilizadoras nos eixos dianteiros. As alturas do centro de gravidade da carga e da carroaria no devero exceder os valores indicados na tabela a seguir. Veculo Modelo 1315 1418 1518 1718 1725 2425 6x2 4x2 acima de 1250 Trao Centro de gravidade (A) mm at 1250

A - Centro de gravidade

Atego

Os veculos no devero exceder uma inclinao lateral de 5 graus, considerando acelerao lateral de 2,25 m/s2. A DaimlerChrysler do Brasil no prestar informaes sobre o comportamento do veculo em marcha, frenagem e dirigibilidade para as carroarias e cargas com o centro de gravidade desfavorvel, por exemplo, carga na parte traseira, cargas com altura acima dos valores da tabela ou cargas laterais. O fabricante da carroaria ser responsvel pela segurana de conduo dos veculos com estas carroarias.

45ATEGO - 08.06

4 Valores tcnicos limites durante o planejamento 4.3 Dirigibilidade

Risco de acidente

G

Durante a concepo das carroarias evitar possveis carregamentos na parte traseira. Devem ser observados os pontos a seguir, caso contrrio no ser possvel a transferncia das foras de direo e frenagem necessrias para uma conduo segura. A carga admissvel sobre o eixo dianteiro no deve ser excedida. A carga na parte traseira do veculo tem uma influncia negativa sobre o comportamento em marcha, sendo necessria uma maior ateno na conduo. Para garantir uma boa dirigibilidade do veculo, a carga mnima sobre o eixo dianteiro dever ser mantida em qualquer situao de carga. Veculo Verso 4x2 Verso 6x2 com plataforma traseira de carga, com Atego guincho na parte traseira ou funcionamento com reboque de eixo nico (reboque de eixo central/ reboque com lana rgida) Funcionamento com reboque de eixo central /reboque com lana rgida. Proporo semi-reboque / trator > 1:1ATEGO - 08.06

Carga mnima sobre o eixo dianteiro 25% do peso bruto do veculo 20% do peso bruto do veculo 30% do peso bruto do veculo 35% do peso bruto do veculo

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4 Valores tcnicos limites durante o planejamento 4.4 Espao livre para os agregados e cabinaPara garantir o funcionamento e segurana operacional dos agregados (motor, eixos, caixa de mudana, retarder etc), devero ser mantidos determinados espaos livres. Observar atentamente as medidas indicadas nos desenhos de oferta dos veculos e indicaes contidas neste manual. Mecanismo da caixa de mudanas (trambulao). Distncia suficiente para o implemento, mesmo com a cabina de conduo basculada. Cilindro combinado de freio do eixo traseiro.Espao livre 1 - Basculamento da cabina de conduo 2 - Trambulao da caixa de mudana.

Em veculos com freio a tambor, observar o espao livre, e fcil acesso para desbloqueio emergencial do freio, liberando o parafuso da mola acumuladora do cilindro combinado. Motor, caixa de mudana e retarder. Distncia mnima para carroarias e equipamentos dever ser, 30 mm. Cabina de conduo A distncia entre a cabina de conduo e o implemento ou a tubulao de escape dirigida ao alto dever ser, no mnimo, 50 mm.

47ATEGO - 08.06

4 Valores tcnicos limites durante o planejamentoEspao livre com cabina de conduo basculante: Veculo Cabina Standard Estendida Leito Balano dianteiro, A (mm) 1440 1440 1440 Distncia mnima do centro do eixo a carroaria, B (mm) 420 490 890

ATEGO

Nos veculos com cabina de conduo standard, a altura mnima do quadro auxiliar considerando a distncia B acima indicada dever ser de 150 mm. A longarina dos veculos Atego no possui furao de referncia do centro do eixo dianteiro. A linha de referncia do centro tomada pelo quadro do chassi encontra-se 60 mm a frente do centro do eixo dianteiro. Para estabelecer com preciso o centro do eixo na longarina, deve-se tomar como referncia, o centro da primeira furao (1) da extremidade traseira da longarina perfil Z (3)

Balano dianteiro

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4 Valores tcnicos limites durante o planejamentoCentro do eixo dianteiro

1 - Primeira furao na extremidade traseira do perfil Z 2 - Perfil U 3 - Perfil Z A - Centro do eixo dianteiro

49ATEGO - 08.06

4 Valores tcnicos limites durante o planejamento 4.5 Defletores de ar.Os defletores de ar do teto da cabina, devero ser fixados nos alojamentos previstos para o mesmo. No ser permitido outras furaes no teto da cabina para sua fixao. As furaes roscadas para fixao dos defletores esto debaixo da chapa estrutural do teto, para sua visualizao e utilizao basta desbastar a chapa do teto nas salincias existentes (setas), como mostra a figura ao lado. Numa cabina de conduo curta, com apoio de trs pontos, sem sistema hidrulico de basculamento, ser eventualmente necessrio uma barra de toro com o torque de recuperao aumentado. Se o peso do defletor de vento for superior a 50 kg, dever ser previsto, por norma, um apoio de quatro pontos e um sistema hidrulico de basculamento. Este, no dever ser montado posteriormente

Defletores de ar

!i50Salincias do teto da cabina

Para montagem de outros equipamentos e/ou estruturas no teto da cabina, por exemplo, ar condicionado ou leito para dormir, ser necessrio a aprovao da DaimlerChrysler do Brasil como descrito no captulo 2.3 (> pgina 16).

ATEGO - 08.06

5 Preveno contra danos

5

Preveno contra danos

5.1 Instalao eltrica

Risco de acidente

G

Se forem efetuados trabalhos de forma inadequada no sistema eltrico, seu funcionamento poder ser afetado originando falha dos componentes ou peas relevantes segurana. Ao efetuar trabalhos no veculo, devero ser respeitadas as normas de preveno de acidentes. Devero ser respeitadas todas as diretrizes e as leis especificas ao respectivo pas. O chicote do motor (conector de 55 vias) no protegido contra curto-circuitos ao positivo, caso isto ocorra, o mdulo eletrnico do motor poder ser danificado. Curto- circuitos contra o massa (negativo) no oferecem danos ao mdulo.

!iAo efetuar trabalhos de solda na estrutura do veculo o massa do aparelho de solda dever estar diretamente ligado a pea a ser soldada. Previamente, deve-se desconectar os cabos da bateria e todos os mdulos eletrnicos. Consultar procedimento descrito no captulo 5.1.1 Remoo dos componentes eletroeletrnicos(> pgina 55). Jamais realizar um trabalho de solda eltrica prximo a sensores, atuadores, mdulos e chicotes eltricos. Retirar os mdulos do veculo quando o mesmo for submetido a estufa emATEGO - 08.06

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5 Preveno contra danostemperaturas acima de 80 C. No remover nem instalar os conectores dos mdulos eletrnicos com a ignio ligada. No utilize ferramentas para remoo dos conectores, esta operao dever ser realizada manualmente. Manter os conectores protegidos de agentes contaminadores e de impactos mecnicos. No expor a temperaturas acima de 60 C. No fazer quaisquer medies nos terminais dos conectores de encaixe rpido por meios inadequados (lmpadas de teste, pontas de testes, pontas de arame, etc.). Isto resultar em aumento de corrente eltrica provocando curto-circuitos nos componentes eltricos e eletrnicos, causando danos aos mesmos. Utilizar cabos e aparelhos de testes ou de medies adequados. Na remoo do mdulo PLD no necessrio interromper o circuito de combustvel de resfriamento. A placa de resfriamento poder ser removida do PLD atravs da soltura de quatro parafusos de fixao. O torque para reaperto dos mesmos 8,0 1,2Nm. A contaminao dos conectores pelo leo diesel deve ser evitada. No aplicar jato dgua pressurizado para lavagem do motor, especialmente sobre o mdulo PLD, sensores e suas conexes. Jamais realizar uma ligao direta no motor de partida para acionar o motor diesel. Jamais realizar emendas nos chicotes conectados aos mdulos. Os cabos instalados prximos ao sistema de escape devero ser revestidos com material resistente ao fogo. Instalar os cabos de modo a que no haja pontos de frico, sobretudo, quando em contado com arestas cortantes (cantos vivos). Se for necessrio, utilizar dutos para passagem dos cabos ou guias tubulares.

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5 Preveno contra danos

!iPara instalao posterior de chave geral, caso o veculo no possua, ser necessrio consultar a DaimlerChrysler do Brasil atravs do departamento TPV, conceito de caminhes e suporte a clientes (> pgina 15). A central de distribuio eltrica est localizada embaixo do painel num compartimento como mostra a figura ao lado. Baterias O compartimento de bateria dever ser convenientemente ventilado e acessvel para manuteno da bateria e cabos. Evitar chamas expostas e fascas prximo a bateria, pois dela emanam gases inflamveis que podem causar exploses. Nunca dar partida no motor sem que as baterias estejam devidamente ligadas (cabos das baterias apertados nos plos). Uma ligao invertida dos cabos de alimentao nos plos, poder causar destruio das unidades de comando. Nunca soltar ou retirar os cabos das baterias com o motor em funcionamento Se as baterias estiverem descarregadas, ser possvel dar partida ao motor utilizando cabos e baterias auxiliares (cabos de chupeta) ou baterias de um outro veculo. Consultar o Manual de Operao. Para partida assistida, no utilizar nenhum tipo de carregador rpido. Efetuar partida do veculo por rebocamento com os cabos das baterias ligados, somente em casos de extrema necessidade. Carregar as baterias utilizando um carregador rpido somente quando estas estiverem desligadas do sistema eltrico do veculo. Os cabosATEGO - 08.06

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5 Preveno contra danosnegativos e positivos devero ser removidos. Consultar Manual de Operao.

!iPara instalao de consumidores eltricos adicionais, consulte captulo 6.13 (> pgina 129). 5.1.1 Preveno de danos ao alternador No movimentar o veculo para funcionar o motor com a bateria desligada. No desligar os cabos da bateria ou outros cabos do sistema de carga com o motor funcionando. No carregar a bateria com os cabos conectados. No soldar nenhuma parte do veculo com solda eltrica sem primeiro desconectar os cabos da bateria, do alternador e todos os passos do captulo 3.7.2 Remoo dos componentes eletroeletrnicos. No tentar polarizar o alternador. Para eventuais testes, utilizar voltmetro ou lmpada de provas. No testar a bateria fechando seus terminais em curto-circuito.

!iEm caso de montagem de alternador adicional, utilizar somente alternadores com as mesmas caractersticas e ligado em paralelo ao alternador original do veculo, com reguladores retificados com diodo zener a fim de evitar rudos de tenso prejudiciais aos mdulos eletrnicos.

54ATEGO - 08.06

5 Preveno contra danos5.1.2 Remoo dos componentes eletroeletrnicos 1 - Remover os cabos negativo (1) e positivo (2) das baterias e isol-los 2 - Remover os conectores (2) e (3) do mdulo PLD (1) do motor como descrito a seguir. Conector 2

1 - Cabo negativo 2 - Cabo positivo

Puxe a trava amarela para cima, o conector deslizar para fora. Conector 3

Retire o conector e proteja os terminais at a sua recolocao.

1 - Mdulo PLD 2, 3 - Conectores

Levante a trava dianteira para que o conector deslize para fora.

Retire o conector e proteja os terminais at a sua recolocao.ATEGO - 08.06

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5 Preveno contra danos3 - Desligar os conectores do compartimento frontal do veculo como descrito a seguir. Abrir a tampa frontal (1) puxando-a no local indicado (seta), de ambos os lados como mostra a figura. Remover a grade frontal (2) soltando os parafusos nas regies indicadas (setas).

1 - Tampa frontal 2 - Grade frontal

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Trava da tampa (1)

ATEGO - 08.06

5 Preveno contra danosRemover a tomada de ar de admisso do motor (3) para ter acesso a central eltrica. Remover a tampa (4) da central eltrica. Remover os conectores pressionando a trava elstica (seta).

3 - Tomada de ar

!iObservar com ateno a posio dos conectores para montagem posterior. Proteger os terminais at a sua recolocao

4 - Tampa da central eltrica

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5 Preveno contra danos 5.2 Tubulaes do sistema de combustvel e dos freios

Risco de acidente

G

Se forem efetuados trabalhos de forma inadequada nas tubulaes do sistema de freio, de combustvel e cabos eltricos, o seu funcionamento poder ser afetado originando falha dos componentes ou peas relevantes segurana. Antes de realizar trabalhos de solda, furao, desbaste ou corte com discos abrasivos, deve-se proteger as tubulaes de material sinttico (tubulaes plsticas do sistema de freios e combustvel), bem como os chicotes eltricos a fim de no danific-los. Se for necessrio desmontar as mesmas. Aps desmontagem e montagem das tubulaes, verificar a instalao quanto a perda de presso (estanqueidade). No devem ser fixados outros tubos nas tubulaes do sistema de freios. Na instalao de outras tubulaes prximas as tubulaes do sistema de freio devem ser utilizadas peas distanciadoras para evitar o atrito entre as tubulaes.

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5 Preveno contra danos 5.3 Sistemas de comunicao mvelNo caso de montagem posterior de sistemas de comunicao mvel (por exemplo telefone, rdio comunicador etc.), devero ser cumpridas as seguintes exigncias, de modo que, evite-se mais tarde, avarias no funcionamento do veculo. 1 - Aparelho O aparelho deve ter uma licena oficial e atender as normas ISO 7637, ISO 11451 e ISO 11452. O aparelho deve estar bem fixado. A utilizao de aparelhos portteis ou mveis, dentro da cabina de conduo, somente ser permitida atravs de uma ligao com antena fixa, instalada na parte externa da cabina. Montar o componente transmissor afastado do sistema eletrnico do veculo. Proteger o aparelho contra umidade, observar a temperatura de funcionamento admissvel, proteger contra fortes trepidaes mecnicas. 2 - Antena para rdio-comunicadores Observar as indicaes e prescries de montagem do fabricante. A antena dever ter licena oficial. 3 - Ligao e instalao dos cabos Ligao direta ao borne 30 atravs de um fusvel adicional. Tomadas de corrente para aparelhos 12V (Tenso em Volts), nos veculos em que a tenso de alimentao 24 V, somente atravs de um conversor de tenso. Antes de dar partida no veculo utilizando baterias auxiliares (chupeta), desligar os aparelhos da instalao eltrica. Utilizar os cabos menores possveis, sem laos e sem torc-los.

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5 Preveno contra danosProvidenciar um boa ligao ao ponto de massa localizado na carcaa da embreagem ou na central eltrica (antena e aparelho). Instalar o cabo da antena, o cabo de ligao entre os componentes transmissores, receptores e de comunicao principal do veculo afastados do chicote eltrico do veculo. No dobrar nem esmagar o cabo da antena.

!iObserve as indicaes sobre a segurana do veculo e segurana operacional, captulos 1.3 e 1.4 (> pgina 9 e 11).Ponto de massa na embreagem

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Ponto de massa na central eltrica

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5 Preveno contra danos 5.4 Compatibilidade / interferncia eletromagnticaOs diferentes consumidores eltricos provocam interferncias nos sistemas de comunicao dos componentes de bordo. A DaimlerChrysler verifica nos veculos a compatibilidade eletromagntica dos componentes eltricos e eletrnicos montados de fbrica. No caso de montagem posterior de sistemas eltricos ou eletrnicos, tambm ser necessrio verificar sua compatibilidade eletromagntica. A fim de se evitar problemas de interferncias eletromagnticas no sistema de massa do veculo, os novos veculos com injeo eletrnica de combustvel tero o sistema de retorno de massa (negativo) centralizados e ligados ao plo negativo da bateria.Ponto de massa na embreagem

Desta forma, qualquer equipamento eltrico / eletrnico a ser instalado nesses veculos (Por exemplo, sinalizadores de alerta e acessrios em geral) que necessitem de um ponto de massa, dever ter o seu plo negativo conectado diretamente ao plo negativo da bateria, atravs do ponto de massa existente na carcaa da embreagem (veja figura ao lado). Caso o implemento ou equipamento tenha o massa na carcaa, ser recomendvel a conexo de um cabo entre o mesmo e o ponto de massa do veculo. As normas ISO 11451 e ISO 11452 oferecem informaes sobre o assunto.

Ponto de massa na central eltrica

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5 Preveno contra danos 5.5 Trabalhos de soldaOs trabalhos de solda no quadro do chassi s devero ser realizados por pessoal especializado. Para garantir que as peas eletrnicas fiquem protegidas contra sobretenso durante os trabalhos eltricos de solda, ser necessrio observar as seguintes medidas de segurana: Deve-se retirar os cabos, positivos e negativos das baterias e isol-los. Quando for efetuar trabalhos de solda na estrutura do veculo, desligar previamente todos os conectores eltricos do painel de instrumentos e dos mdulos eletrnicos a fim de evitar danos aos componentes.

!iPara obter maiores informaes consultar captulo 5.1 Instalao eltrica (> pgina 51) e 5.1.1 Remoo dos componentes eletroeletrnicos (> pgina 55) Prender o terminal (garra jacar) do cabo massa do aparelho de solda, diretamente na pea a ser soldada. A corrente eltrica nunca dever passar atravs dos componentes eletrnicos. Os eltrodos de solda, o terminal (garra jacar) do eltrodo e do cabo massa do aparelho de solda, no devero encostar nos componentes eletrnicos (Por exemplo, as unidades de comando) e nem nos cabos eltricos. Antes de realizar os trabalhos de solda, cobrir as molas de modo a proteglas contra os pingos de solda. No encostar o eltrodo ou garra nas molas. No caso de soldas nas proximidades de tubulaes ou tanques de combustvel, os mesmos devero ser removidos.

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A solda em entalhe s permitida nas almas verticais da longarina do

5 Preveno contra danoschassi. A fim evitar trincas pela penetrao da solda, deve-se esmerilhar as costuras de solda e refor-las com perfis angulares 90 de chapa dobrada. Deve-se evitar costuras de solda em raios de toro. A distncia entre as costuras de solda e as extremidades externas dever ser, pelo menos, 15 mm.

!!O terminal do cabo massa do aparelho de solda, no dever ser preso aos agregados (motor, caixa de mudanas, eixos etc). Em trabalhos de soldagem do veculo, o terminal do cabo massa do aparelho de solda, no dever estar preso a caixa de mudanas. Caso isso ocorra, a induo de corrente eltrica nos pontos de apoio ou contato dentro do agregado, podero gerar arcos voltaicos (fascas), ocorrendo mudanas estruturais nessas superfcies causando endurecimento das mesmas. Estes danos prvios conduzem as falhas prematuras das caixas de mudanas. No devero ser efetuados trabalhos de solda: em agregados como motor, caixa de mudanas, eixos, etc. no quadro do chassi (com exceo da alterao da distncia entre eixos e do quadro). nas abas do quadro.

!i

Maiores informaes consultar captulo 6.4 Soldagem no quadro (> pgina 78)

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5 Preveno contra danos 5.6 Medidas de proteo anticorrosivaAps efetuar os trabalhos de implementao no veculo deve-se realizar aes de proteo da superfcie e de proteo anticorrosiva nas regies afetadas. Aes durante o planejamento. A proteo anticorrosiva deve fazer parte do planejamento e da construo atravs da seleo adequada dos materiais e da configurao dos componentes.

!!1- Arruela plana isolante 2 - Bucha de isolamento

Se houver a unio de dois materiais metlicos diferentes atravs de um eletrlito (como por exemplo a gua), d-se uma unio galvnica. Surge uma corroso eletroqumica que danifica o metal que no nobre. A corroso eletroqumica e tanto maior, quanto mais separados estiverem os metais afetados na linha de tenso. Por esta razo, atravs do tratamento correspondente dos componentes ou isolamento, deve-se evitar a corroso eletroqumica ou mant-la reduzida atravs da seleo adequada dos materiais. Preveno da corroso por contato atravs de isolamentos eltricos Atravs da utilizao de isolantes eltricos como arruelas planas, buchas ou casquilhos pode-se evitar a corroso por contato. Preveno atravs da configurao dos componentes Pode-se evitar a corroso atravs de medidas construtivas, classificando durante a disposio de unies entre materiais iguais ou diferentes. Os cantos, as arestas assim como as canaletas e bordas de perfis dobradas podem conter sedimentos de sujeira e umidade.

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5 Preveno contra danosA proteo anticorrosiva construtiva dever ser feita atravs da utilizao de superfcies inclinadas e escoamentos e evitando folgas nas unies dos componentes Folgas devido a construo em unies soldadas e a forma de evit-las A figura ao lado mostra as unies por solda favorvel, ou seja, evitando a folga entre os componentes e as unies desfavorveis. Preveno atravs de revestimento Atravs da aplicao de revestimentos (como por exemplo galvanizao, pintura ou zincagem) protege-se o veculo contra corroso. Aps cada trabalho no veculo deve-se: retirar as limalhas de furaes, lixamentos etc,A = Favorvel (soldado) B =- Desfavorvel (folga)

rebarbar os cantos, remover as tintas queimadas e preparar as superfcies para pintura, aplicar fundo de base e pintar todas as peas no pintadas, proteger as cavidades e os cantos estreitos com cera de conservao, realizar medidas de proteo anticorrosiva na parte inferior do veculo e no quadro.

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5 Preveno contra danos 5.7 Trabalhos de pinturaIndicao relativa a proteo do meio ambiente

H

Em caso de manuseio inadequado, as tintas e os vernizes so prejudiciais ao meio ambiente e a sade. Remova as tintas e os vernizes observando as disposies de proteo ao meio ambiente. O chassi e as peas do veculo esto revestidos com um verniz de resina sinttica. Em caso de repintura de peas utilizar material conforme DIN DBL 7390.50 (pintura de fundo) e DBL 7391.60 (acabamento superficial), verificar se as tintas so compatveis. Para evitar diferenas de cor ao pintar o veculo, ser possvel solicitar a DaimlerChrysler do Brasil informaes sobre as tintas de base e de acabamento. Antes de efetuar os trabalhos de pintura, proteger ou tampar as seguintes regies: Superfcies de contato entre os cubos de roda e os tambores do freio Superfcies de contato das porcas das rodas. Flanges de acoplamento dos eixos de trao, da rvore de transmisso e dos acionamentos auxiliares. Hastes dos mbolos dos cilindros hidrulicos (sistema hidrulico de basculamento da cabina do condutor etc.). Todas as vlvulas de comando do sistema pneumtico (ar comprimido). Respiros da caixa de mudanas, eixos etc. Freios a disco. Para secagem da pintura, no deve-se exceder a temperatura de 80 C.

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5 Preveno contra danos 5.8 MotorAo alcance da audio do condutor existe um alarme de advertncia. Este alarme sonoro servir de advertncia ou aviso quando; for excedida a temperatura mxima admissvel do lquido de arrefecimento; o nvel do liquido de arrefecimento estiver muito baixo; a presso de leo do motor estiver muito baixa.; o nvel de leo do motor estiver muito baixo; forem excedidas as rotaes mximas do motor; o filtro de ar do motor estiver saturado. Para equipamentos utilizados fora da cabina de condutor (Por exemplo, veculos com plataforma elevatria, guincho para automveis e veculos de combate a incndio) dever ser instalado adicionalmente, na regio do painel de comando do equipamento, um dispositivo de advertncia visual (luz de advertncia). Este dispositivo de advertncia dever ser controlado por um sistema de diagnstico de motor adicional ao sistema j existente.

!iPara maiores informaes consultar a DaimlerChrysler do Brasil atravs do departamento TPV, conceito de caminhes e suporte a clientes (> pgina 15). Observar as indicaes do Manual de Operao e as instrues adicionais de utilizao.

67ATEGO - 08.06

5 Preveno contra danos5.8.1 Sistema de arrefecimento do motor O sistema de arrefecimento do motor (radiador, ps-resfriador (radiador ar/ ar), grade frontal de entrada de ar, canais de entrada de ar, circuito do lquido de arrefecimento etc.) no pode ser alterado. Deve ficar garantida uma passagem suficiente de ar de arrefecimento. Manter sempre livre a abertura de entrada de ar do radiador e psresfriador (grade frontal do veculo). No fixar painis de advertncia, placas, guincho ou outras peas decorativas na regio do radiador e ps-resfriador impedindo a passagem do ar.

!iSe houver a necessidade de um circuito auxiliar de arrefecimento, alterao ou utilizao do circuito de arrefecimento do motor, a DaimlerChrysler do Brasil dever ser consultada atravs do departamento TPV, conceito de caminhes e suporte a clientes (> pgina 15).

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5 Preveno contra danos5.8.2 Sistema de admisso do motor Caso seja necessrio alteraes no sistema de admisso de ar do motor, devese observar que: Para garantir o funcionamento, as peas fornecidas de srie como filtros de ar, defletores dgua, tubulaes, coxins (amortecedor de vibraes) etc, devero ser montadas do mesmo modo que a verso de srie. A velocidade do fluxo de ar na entrada, antes do coletor e no coletor de ar da admisso, no devero ser aumentadas. No reduzir a seo transversal livre. Aps o filtro de ar, as tubulaes, mangueiras, coletores e a ligao do indicador de saturao do filtro de ar no devero ser alterados. As unies, tubulaes, mangueiras e coletores aps o filtro de ar, devero ter estanqueidade (vedao) de 100%. As unies, tubulaes e mangueiras da tomada de ar externo antes do filtro, devero ser executados de modo que estanque (impea) a entrada de poeira e gua. Na regio da tomada de ar (admisso do motor), no so admissveis quaisquer alteraes. No montar a tomada de ar da admisso na regio do redemoinho causado pelo fluxo de ar na cabina de conduo ou carroaria. Instalar a tomada de ar da admisso em regies distantes da poeira, respingos ou vapores dgua. Proteger a tomada de ar da admisso com medidas adequadas contra chuva e respingos dgua, assim como contra a gua que cai da calha da cabina. Se for necessrio, prever medidas para separao e desvio dgua.

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5 Preveno contra danos 5.9 Feixe de molasMolas de parablicas As molas parablicas danificadas devero ser substitudas. As lminas das molas parablicas no devero ser substitudas individualmente. Utilizar somente molas originais Mercedes-Benz. No sero permitidos reforos atravs de lminas montadas adicionalmente. Durante os trabalhos de montagem, no danificar a superfcie e a proteo anticorrosiva das lminas das molas. Antes dos trabalhos de soldagem, cobrir as molas contra pingos de solda. No encostar os eltrodos e o terminal (garra jacar) para eltrodos nas molas.

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5 Preveno contra danos 5.10 Basculamento da cabina

Risco de acidente e leso

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Antes de bascular a cabina de conduo, consultar o Manual de Operao do veculo. Caso contrrio, pode no ser possvel reconhecer determinados riscos, causando leses s prprio ou a terceiros. A cabina avanada tem como caracterstica o avano em relao ao eixo dianteiro e o sistema de basculamento. Portanto, para prevenir eventuais acidentes ou danos ao bascular a cabina para a frente, importante observar as seguintes orientaes: estacionar o veculo em local plano e acionar o freio de estacionamento; posicionar a alavanca da caixa de mudanas em neutro (ponto-morto) parar o motor; certificar-se que no haja objetos soltos no interior da cabina; observar que o espao em frente ao veculo esteja livre de pessoas e objetos, e, que seja suficiente para permitir a inclinao total da cabina para frente; fechar ou abrir completamente a tampa frontal da cabina.

Basculamento da cabina

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5 Preveno contra danos 5.11 Arranque por reboque e reboque do veculo

Risco de acidente e leso

G

Antes de realizar o reboque do veculo, consultar o Manual de Operao. Caso contrrio, pode no ser possvel reconhecer determinados riscos, causar um acidente e provocar leses s prprio ou a terceiros.

!!Se no forem observadas as informaes do Manual de Operao podero ocorrer danos a caixa de mudanas.

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5 Preveno contra danos 5.12 Perigo de incndio

Risco de incndio e exploso

G

Se forem realizados trabalhos em cabos eltricos com alimentao existir perigo de curto-circuito Antes de iniciar os trabalhos no sistema eltrico, separar a rede de bordo da fonte de alimentao, por exemplo a bateria. Em todas as implementaes deve-se assegurar que os objetos ou produtos lquidos inflamveis (entre outros coisas o vazamento no sistema hidrulico) no alcancem agregados aquecidos como motor, caixa de mudanas, sistema de escape, turbocompressor ou semelhantes. Para se evitar um possvel incndio deve-se instalar as respectivas coberturas, vedaes ou revestimentos evitando o contato entre os produtos inflamveis e as fontes de calor.

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6 Alteraes no veculo bsico

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Alteraes no veculo bsico

6.1 GeneralidadesAntes de realizar trabalhos de solda, furao, desbaste ou corte com discos abrasivos, deve-se proteger as tubulaes de material sinttico (tubulaes plsticas do sistema de freios e combustvel), bem como os chicoteseltricos a fim de no danific-los. Se for necessrio desmontar as mesmas.

!iPara obter maiores informaes consultar captulo 5.1 Instalao eltrica (> pgina 51), 5.1.1 Remoo dos componentes eletroeletrnicos (> pgina 55), 5.2 Tubulaes do sistema de combustvel e dos freios (> pgina 58) e 5.5 Trabalhos de solda (> pgina 62). Eventual aprovao de modificaes no quadro do chassi somente podero ser concebidas pela DaimlerChrysler do Brasil quando for possvel determinar, previamente sem a realizao de testes experimentais ou reclculos de resistncia, que tais modificaes no acarretaro problemas funcionais, nem de resistncia e nem de durabilidade. Salientamos, ainda, que quaisquer alteraes eventualmente processadas no quadro do chassi, mesmo que previamente aprovadas pela DaimlerChrysler do Brasil, sero de responsabilidade do fabricante de carroarias, tanto quanto ao funcionamento e como a durabilidade. Por questes de segurana veicular no sero admitidas alteraes no sistema de direo, sistemas de freios e fixao dos pedais. No permitido fazer nenhum tipo de fixao atravs de processos de solda nas longarinas do chassi sem nossa prvia autorizao, com exceo das emendas provenientes do prolongamento do balano traseiro descrito no

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6 Alteraes no veculo bsicocaptulo 6.8 Alteraes do quadro (> pgina 109), ou das Alteraes da distncia entre eixos indicada no captulo 6.7 (> pgina 90). Tambm no sero permitidas soldas nos componentes do veculo, tais como motor, caixa de mudana, eixos etc. As caractersticas da suspenso no podero ser alteradas sem nossa autorizao. No Brasil, de acordo com a resoluo do CONTRAN n25 de 05.98, o veculo que tiver modificadas suas caractersticas bsicas ou estruturas originais, como a distncia entre eixos (alongamento ou encurtamento) somente ser registrado, licenciado ou ter renovada sua licena anual quando a alterao for prviamente autorizada pela Autoridade de Trnsito e comprovada a segurana veicular por intermdio do INSTITUTO TCNICO OFICIAL. Em outros pases observar eventuais regulamentaes. Em casos especiais, sero permitidas furaes no quadro do chassi, conforme descrito no captulo 6.3 Furaes no quadro do veculo (> pgina 76) Se for prolongado o tubo de escapamento, no prever raios inferiores ao indicado no captulo 3.7 Sistema de escape(> pgina 36). As tubulaes ou condutos de plstico, cabos eltricos e roda sobressalente devero distanciar, no mnimo, 200 mm do sistema de escapamento. No sendo possvel, dever ser prevista proteo destes componentes ao calor.

6.2 Material do quadroNo caso de alterao da distncia entre os eixos (> pgina 90) e prolongamento do quadro do chassi (> pgina 111), o material da pea de prolongamento e o reforo devero corresponder a qualidade e a dimenso do quadro do chassi de srie. As dimenses e o material das longarinas do quadro podero ser verificadas no captulo 6.7.1 Aprovao da alterao da distncia entre eixos(> pgina 92).

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6 Alteraes no veculo bsico 6.3 Furaes no quadro do veculoNo sero permitidas furaes: Nas abas superiores e inferiores das longarinas do quadro do chassi, exceto furaes na extremidade traseira da longarina. No entanto, no devero ser f