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[CPOVO: CORREIO_DO_POVO-MAIS_PREZA-MATERIAS <MAISPREZA> [EDITORIAL] ... 08/03/13] Author:PVELOSO Date:08/03/13 Time:14:19 Tá chegando! Na próxima quinta, os Jonas Brothers se apresentam em Porto Alegre, no Pepsi on Stage. Com certeza vai ser um dia cheio de emoção, gritinhos histéricos e faixinhas de glitter na cabeça. Enquan- to o grande dia não chega, para dar uma acalmada nos ânimos, a gente trocou uma ideia com o Kevin Jonas, o irmão mais velho do trio. Além de adiantar algumas coisas sobre a turnê e os futuros projetos da ban- da, ele não cansou de repetir o quanto ama os fãs brasileiros. Prontos para retribuir todo esse amor do Kevin? Passa lá no blog maispreza. com.br e confere a entrevista completinha. ;) À s vezes ficamos observan- do o mundo em nossa vol- ta e tá tudo errado. Pode ser em qualquer área, desde o jeito que o seu programa favorito é produzido até as peças expos- tas na vitrine do shopping. Daí vem aquele pensamento: “Se fos- se eu, faria tudo diferente”. E por que não faz? Foi com esse estalo que o ca- rioca Gabriel Simas, 23 anos, que sempre gostou de música, palcos e grandes produções, par- tiu para a sua primeira empreita- da. Ele queria fazer as coisas acontecerem, e isso significa, en- tre outros muitos desejos, ver as suas bandas favoritas tocando no Brasil. Aos 17 anos ele conse- guiu um estágio em uma produto- ra e por ali já conseguia sugerir quais as atrações seriam legais desembarcar por aqui. “Era o que eu e meus amigos ouvíamos, então eu sabia quem era o públi- co, como se comportava, qual era o real tamanho da banda, etc.”, explica. Hoje, não muitos anos depois do primeiro empre- go, Gabriel já trabalhou em vá- rias produtoras, trouxe muitas bandas para o Brasil por ele mes- mo e é uma das maiores fontes de notícias de shows no país. Mas como tudo na vida, o co- meço nunca é fácil. “Às vezes vo- cê só aprende da pior forma: fa- zendo errado”, conta o carioca, que também já passou muita ver- gonha e criou algumas inimiza- des até conseguir entender bem como o mercado funciona. Ele bancou a primeira banda interna- cional no país em 2007, o grupo emo The Used, e teve que ralar muito para entender as leis e fa- zer todas as negociações. Mas fa- zer as coisas por si mesmo tam- bém tem suas vantagens. “Sou amigo dos caras até hoje, eles amaram a América do Sul. Que- riam vir há anos e ninguém tra- zia”, comemora. Se você não é tipo o Gabriel, sozinho na barca, e tem amigos desiludidos com a mesma coisa, fica ainda mais fácil dar a cara à tapa. Foi assim que seis jovens de Porto Alegre tomaram uma atitude. Todos eles escritores, es- tavam incomodados com a manei- ra como as grandes editoras lida- vam com novos autores. Para eles, nomes estreantes precisa- vam ser publicados com mais qualidade do que vinham sendo tratados. Como poderiam mudar isso? Criando a sua própria edito- ra de livros! Assim nasceu a Não Editora, como eles batizaram o projeto, que já veio ao mundo com um objetivo bem claro: dar a atenção devida que os novos au- tores no mercado merecem. “Nos- so objetivo não é ganhar dinhei- ro. Só queremos editar livros que as pessoas queiram ler depois que compram, com diagramação benfeita, bonitos, não somente para fazer volume na pratelei- ra”, explica um dos idealizado- res, Gustavo Faraon. Para fazer a editora indepen- dente funcionar, os “Não Edito- res” dividem tarefas, cada um na sua especialidade. Sem tantos re- cursos e best-sellers hiperlucrati- vos, eles compensam na criativi- dade e no capricho: “Cada livro é, de certa forma, uma grande realização ele passou por um processo editorial pensado de modo ‘artesanal’, tanto no cuida- do com a revisão, com a diagramação, com o projeto gráfi- co e com a divulgação”, conta Sa- mir Machado de Machado, outro “não editor”. E todo esse cuida- do tem dado certo: a editora do grupo já vê alguns de seus auto- res sendo recrutados por gran- des selos nacionais; e um de seus nomes, como finalista do Prêmio Jabuti de literatura. ‘Eu também posso!Nem sempre precisamos gas- tar dinheiro, reunir um grupo de amigos ou ter vários contatos na agenda para começar a correr atrás dos nossos interesses. E a Isadora Cotica, de Porto Alegre, é um baita exemplo disso. Hoje ela tem uma marca, a Ca- simira, mas foi de uma maneira bem caseira, confeccionando os próprios vestidos de festa e crian- do modelos para as amigas que tudo começou. A criação das pe- ças não foi motivada por falta de opções do mercado, “mas sim pe- la vontade de ter coisas idealiza- das por mim, de fazer parte de todo um processo de criação”, conta. Tudo o que ela precisou para começar foram várias boas ideias e a vontade de fazer. Acabou dando certo, e Isado- ra, agora uma empreendedora, pretende expandir o negócio, ex- perimentando trabalhar com di- versos tecidos e peças que nunca manuseou e até mesmo começar a produzir as próprias estampas. O carioca boa-praça que agrada todas as gerações Jorge Ben Jor traz seu show animadíssimo novamente à Capital. É no dia 4 de maio, lá no Teatro do Sesi (Assis Brasil, 8787). Vamos? Sim ou com certeza? Olha eles aí de novo! Os paulistas da Holger, após serem responsáveis por uma das ótimas apresentações do MECA- Festival que rolou em janeiro, na praia de Xangri-Lá, vol- tam ao Sul. Desta vez a banda apresenta o segundo álbum aos gaúchos no palco do Opinião (José do Patrocínio, 834), na programação da Segunda Maluca (é isso mesmo, o show rola numa segunda). Te prepara, é dia 25 de março! Te programa Palestra sobre produção de shows ARIEL MARTINI / DIVULGAÇÃO / CP LUIS COUTO / DIVULGAÇÃO / CP MATT ALBIANI / DIVULGAÇÃO / CP Nesta segunda rola uma palestra gratuita, às 19h, sobre produção de shows e eventos na Ftec (Comen- dador Manoel Pereira, 249), no centro de Porto Ale- gre. Quem vai ministrar é a produtora Elsa Costa, que vai abordar, dentre outros temas, o cenário atual do show business no país. É só confirmar pre- sença no e-mail [email protected]. Paul McCartney amava ser um dos Beatles, mas também foi o responsável pelo fim da banda no co- meço da década de 1970. A história de como rolou essa treta toda vai virar quadrinhos: “Paul McCart- ney: Carry That Weight” vai contar em 24 páginas como o músico abandonou o grupo. Infelizmente ain- da não há previsão de lançamento no Brasil. ARQUIVO PESSOAL / DIVULGAÇÃO / CP ARQUIVO PESSOAL / CP #drops Verdades sobre Paul Apostando na realização pessoal Chamada dá uma con Acima, Isadora apresenta uma parte de suas criações, que se baseiam, em sua maioria, em vestidos e camisas. Ao lado, Gabriel Simas com um singelo casal de amigos: Chad Gilbert, vocalista da banda de hardcore New Found Glory (que ele já trouxe ao Brasil duas vezes), e Hayley Williams, a vocalista meiguinha da Paramore KEVIN WINTER / DIVULGAÇÃO / CP

MAIS PREZA - 08-03-13

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[CPOVO: CORREIO_DO_POVO-MAIS_PREZA-MATERIAS <MAISPREZA> [EDITORIAL] ... 08/03/13] Author:PVELOSO Date:08/03/13 Time:14:19

n Tá chegando! Na próxima quinta, os Jonas Brothers se apresentamem Porto Alegre, no Pepsi on Stage. Com certeza vai ser um dia cheiode emoção, gritinhos histéricos e faixinhas de glitter na cabeça. Enquan-to o grande dia não chega, para dar uma acalmada nos ânimos, a gentetrocou uma ideia com o Kevin Jonas, o irmão mais velho do trio. Alémde adiantar algumas coisas sobre a turnê e os futuros projetos da ban-da, ele não cansou de repetir o quanto ama os fãs brasileiros. Prontospara retribuir todo esse amor do Kevin? Passa lá no blog maispreza.com.br e confere a entrevista completinha. ;)

Às vezes ficamos observan-do o mundo em nossa vol-ta e tá tudo errado. Pode

ser em qualquer área, desde ojeito que o seu programa favoritoé produzido até as peças expos-tas na vitrine do shopping. Daívem aquele pensamento: “Se fos-se eu, faria tudo diferente”. Epor que não faz?

Foi com esse estalo que o ca-rioca Gabriel Simas, 23 anos,que sempre gostou de música,palcos e grandes produções, par-tiu para a sua primeira empreita-da. Ele queria fazer as coisasacontecerem, e isso significa, en-tre outros muitos desejos, ver assuas bandas favoritas tocandono Brasil. Aos 17 anos ele conse-guiu um estágio em uma produto-ra e por ali já conseguia sugerirquais as atrações seriam legaisdesembarcar por aqui. “Era oque eu e meus amigos ouvíamos,então eu sabia quem era o públi-co, como se comportava, qualera o real tamanho da banda,etc.”, explica. Hoje, não muitosanos depois do primeiro empre-go, Gabriel já trabalhou em vá-rias produtoras, trouxe muitasbandas para o Brasil por ele mes-mo e é uma das maiores fontesde notícias de shows no país.

Mas como tudo na vida, o co-meço nunca é fácil. “Às vezes vo-cê só aprende da pior forma: fa-zendo errado”, conta o carioca,que também já passou muita ver-gonha e criou algumas inimiza-des até conseguir entender bemcomo o mercado funciona. Elebancou a primeira banda interna-cional no país em 2007, o grupoemo The Used, e teve que ralarmuito para entender as leis e fa-zer todas as negociações. Mas fa-zer as coisas por si mesmo tam-bém tem suas vantagens. “Sou

amigo dos caras até hoje, elesamaram a América do Sul. Que-riam vir há anos e ninguém tra-zia”, comemora.

Se você não é tipo o Gabriel,sozinho na barca, e tem amigosdesiludidos com a mesma coisa,fica ainda mais fácil dar a cara àtapa. Foi assim que seis jovensde Porto Alegre tomaram umaatitude. Todos eles escritores, es-tavam incomodados com a manei-

ra como as grandes editoras lida-vam com novos autores. Paraeles, nomes estreantes precisa-vam ser publicados com maisqualidade do que vinham sendotratados. Como poderiam mudarisso? Criando a sua própria edito-ra de livros! Assim nasceu a NãoEditora, como eles batizaram oprojeto, que já veio ao mundocom um objetivo bem claro: dar aatenção devida que os novos au-

tores no mercado merecem. “Nos-so objetivo não é ganhar dinhei-ro. Só queremos editar livros queas pessoas queiram ler depoisque compram, com diagramaçãobenfeita, bonitos, não somentepara fazer volume na pratelei-ra”, explica um dos idealizado-res, Gustavo Faraon.

Para fazer a editora indepen-dente funcionar, os “Não Edito-res” dividem tarefas, cada um na

sua especialidade. Sem tantos re-cursos e best-sellers hiperlucrati-vos, eles compensam na criativi-dade e no capricho: “Cada livroé, de certa forma, uma granderealização — ele passou por umprocesso editorial pensado demodo ‘artesanal’, tanto no cuida-do com a rev isão , com adiagramação, com o projeto gráfi-co e com a divulgação”, conta Sa-mir Machado de Machado, outro“não editor”. E todo esse cuida-do tem dado certo: a editora dogrupo já vê alguns de seus auto-res sendo recrutados por gran-des selos nacionais; e um deseus nomes, como finalista doPrêmio Jabuti de literatura.

‘Eu também posso!’

Nem sempre precisamos gas-tar dinheiro, reunir um grupo deamigos ou ter vários contatos naagenda para começar a correratrás dos nossos interesses. E aIsadora Cotica, de Porto Alegre,é um baita exemplo disso.

Hoje ela tem uma marca, a Ca-simira, mas foi de uma maneirabem caseira, confeccionando ospróprios vestidos de festa e crian-do modelos para as amigas quetudo começou. A criação das pe-ças não foi motivada por falta deopções do mercado, “mas sim pe-la vontade de ter coisas idealiza-das por mim, de fazer parte detodo um processo de criação”,conta. Tudo o que ela precisoupara começar foram várias boasideias e a vontade de fazer.

Acabou dando certo, e Isado-ra, agora uma empreendedora,pretende expandir o negócio, ex-perimentando trabalhar com di-versos tecidos e peças que nuncamanuseou e até mesmo começara produzir as próprias estampas.

n O carioca boa-praça que agrada todas as gerações Jorge Ben Jortraz seu show animadíssimo novamente à Capital. É no dia 4 de maio,lá no Teatro do Sesi (Assis Brasil, 8787). Vamos? Sim ou com certeza?

n Olha eles aí de novo! Os paulistas da Holger, após seremresponsáveis por uma das ótimas apresentações do MECA-Festival que rolou em janeiro, na praia de Xangri-Lá, vol-tam ao Sul. Desta vez a banda apresenta o segundo álbumaos gaúchos no palco do Opinião (José do Patrocínio, 834),na programação da Segunda Maluca (é isso mesmo, o showrola numa segunda). Te prepara, é dia 25 de março!

Teprograma

Palestra sobreproduçãode shows

ARIEL MARTINI / DIVULGAÇÃO / CP

LUIS COUTO / DIVULGAÇÃO / CP

MATT ALBIANI / DIVULGAÇÃO / CP

n Nesta segunda rola uma palestra gratuita, às 19h,sobre produção de shows e eventos na Ftec (Comen-dador Manoel Pereira, 249), no centro de Porto Ale-gre. Quem vai ministrar é a produtora Elsa Costa,que vai abordar, dentre outros temas, o cenárioatual do show business no país. É só confirmar pre-sença no e-mail [email protected].

n Paul McCartney amava ser um dos Beatles, mastambém foi o responsável pelo fim da banda no co-meço da década de 1970. A história de como rolouessa treta toda vai virar quadrinhos: “Paul McCart-ney: Carry That Weight” vai contar em 24 páginascomo o músico abandonou o grupo. Infelizmente ain-da não há previsão de lançamento no Brasil.

ARQUIVO PESSOAL / DIVULGAÇÃO / CP

ARQUIVOPESSOAL/CP

#drops

Verdades sobrePaul

Apostando na realizaçãopessoal

n Chamadadá uma conferida

Acima, Isadora apresenta uma parte de suas criações, que sebaseiam, em sua maioria, em vestidos e camisas. Ao lado,Gabriel Simas com um singelo casal de amigos: Chad Gilbert,vocalista da banda de hardcore New Found Glory (que ele játrouxe ao Brasil duas vezes), e Hayley Williams, a vocalistameiguinha da Paramore

n

KEVIN

WINTER/DIVULGAÇÃO/CP