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R1 Rafael C.G Santos27/07/12. Lv1, Lv2 e Vo2Max. Ergoespirometria. O teste ergométrico (TE) convencional muitas questões da função cardiovascular e respiratória ficam sem resposta diante de uma avaliação pelo TE - PowerPoint PPT Presentation
R1 Rafael C.G Santos27/07/12
O teste ergomtrico (TE) convencional
muitas questes da funo cardiovascular e respiratria ficam sem resposta diante de uma avaliao pelo TE
Ergoespirometria permite o diagnstico e avaliao de patologas em uma extremidade, e a real capacidade funcional de atletas em outra
A interpretao de medida dos gases expirados durante o exerccio baseada em princpios fisiolgicos relacionados:CAPTAO + TRANSPORTE + UTILIZAO de O2 do ar atmosfrico para os msculos. Condio mediada pelos PULMES, CORAO E CIRCULAO SISTMICA.
1) avaliar a capacidade funcional e eliminar os erros de frmulas preditivas2) indicadores preditores de desempenho; 3) identificao de intolerncia ao exerccio; 4) determinantes de transio metablica; 5) avaliao clnica e teraputica de diversas patologias;
O limiar ventilatrio um (LV1,) caracteriza o limite inferior (exerccio de baixa intensidade), predominantemente aerbio (Fase I) a fase em que se inicia a acidose metablica compensada (Fase II). Ao ultrapassar o limiar ventilatrio dois (LV2,) ou ponto de compensao respiratria [PCR], caracteriza o predomnio do metabolismo anaerbio lctico (Fase III), momento a partir do qual a acidose metablica descompensada (diminui a capacidade tampo do msculo).
Em indivduos saudveis o LV1 ou LA na maioria das vezes ocorre entre (40% e 65% do VO2max) e o LV2 ou o PCR ocorre entre (65% e 90% do VO2max).
adaptaes fisiolgicas provocadas pelo condicionamento fsico aerbio desloca ambos os limiares para percentuais mais elevados do VO2max aumentando a capacitao funcional aerbia.
Hereditariedade; Idade; Sexo (mas/fem); Composio e tamanho do corpo; Nvel de capacidade funcional; Tipos de fibra muscular utilizadosdurante exerccio; Altitude; Temperatura;
VO2max diminui com a idade; A mdia de diminuio aceita como 1% por ano ou 10% por dcada aps os 25 anos; Com exerccio a queda de 0,5%.
A diminuio de 0,46 ml/kg/min por ano no homem (1,2%) e 0,54 ml/kg/min na mulher (1,7%);
A diminuio do VO2max relacionado a idade pode ser considerado por diminuio da FC mxima, volume sistlico e diferena A-O2 mxima .
Condies preliminares para uma boa avaliao necessrio um esclarecimento prvio da prova a ser feita e, em alguns casos, um treino com o sistema sem preocupao com o registro uma quantidade mnima de gua dever ser fornecida ao examinando antes do esforo a ser realizado
Os registros eletrocardiogrficos com as derivaes selecionadas so feitas previamente e as manobras ventilatrias
Pede-se ao paciente uma inspirao e expirao profunda com discretos movimentos de marcha estacionria por alguns segundos, observando o relaxamento muscular dos ombros e do trax incio do teste dever ser realizado, em geral, de 3 a 5min aps a introduo do bucal e clip nasal.
Aguarda-se, para isto, VE, QR e consumo de oxignio (VO2) adequados.
A VE de repouso ideal para incio do exerccio situa-se entre 8 e 15L/min, o QR entre 0,75 e 0,85 e o VO2 de repouso prximo a 3,5mL/kg/min, correspondente a 1 MET.As condies de temperatura ambiente (prximo a 22C2), e umidade relativa do ar em torno de 60%, seriam ideais no momento da prova.No local, equipamentos de emergncia (desfibrilador e medicamentos) necessrios para uma eventual parada cardaca ou arritmia grave.
A calibrao do equipamento, prvia ao exame protocolos a serem empregados. No existindo uma concordncia, devemos empregar aquele que se adapte melhor ao caso. Rampa x steady-state.
estipulado o tempo em torno de 12min como necessrio para uma boa eficcia de prova, caso no haja limitaes
(VO2 max) - Pela ergometria convencional, a obteno de freqncia cardaca (FC) mxima sujeita a um desvio padro de at 12bpm, comprometendo muitas vezes o treinamento em pacientes que necessitam controle mais vigoroso pela presena de arritmia, hipertenso arterial, isquemia, etc.
Pelo uso da ergoespirometria possvel determinar, com relativa preciso, o VO2 max com os seguintes dados: a) presena de QR (VCO2/VO2) >1.1; b) existncia de um limiar anaerbio (limiar de lactato); c) VE >60% da mxima prevista; d) eventual presena de um plat no VO2 diante de um aumento na carga de esforo.
1) Plat com diversos valores e que significa aumento da carga de trabalho sem aumento expressivo do VO2max atingido. VO2 que no aumenta mais que 2,0 ml/kg/min com incremento da intensidade entre 5% e 10% no esforo mximo considerado plat; 2) razo de troca respiratria (RER) 1,10; 3) FC 95% da FC mxima predita para idade utilizando a frmula de Tanaka et al. (208 [Idade x 0,7]);4) Escala de Borg ( 18 que vai at 20) e 5) sinais de cansao extremo como por exemplo: intensa hiperpnia, suor excessivo, rubor facial ou dificuldade de manter coordenao motora adequada com o incremento de velocidade da esteira ou carga na bicicleta ergomtrica
Estes dados, concomitantes avaliao de FC atingida e a sensao subjetiva de esforo podem assegurar um teste mximo.
indivduos adultos que apresentam valores >40mL/kg-1min-1 j apresentam algum tipo de condicionamento fsico
e os situados entre 20 a 40mL/kg- 1min-1 so quase sempre sedentrios (no necessariamente portadores de cardiopatia).
Resultante do produto da FR pelo VC. Fisiologicamente, durante o exerccio, o incremento da VE proporcional produo de dixido de carbono (VCO2).
A VE, durante o TE-CP, aumenta progressivamente atingindo um plat mximo, caracterizando uma maior produo de CO2.
Em esforo, a VE poder atingir at 200L de ar ventilado por minuto (em atletas), sendo limitada em cardiopatas e pneumopatas.
produto FRxVC, a avaliao isolada destes dois parmetros, muitas vezes, faz se necessria.
FR durante o teste, raramente, ultrapassa 50 ciclos/min, e o VC representa, parcialmente, a capacidade de expansibilidade pulmonar
VC que, em repouso, pode variar de 300 a 600mL por movimento respiratrio pode aumentar at, aproximadamente, 70% da capacidade vital ao esforo.
As relaes VE/VO2 e VE/VCO2,
relacionam quantos litros de ar por minuto so necessrios e devem ser ventilados para consumir 100mL de O2 (normal entre 2,3 e 2,8L/100mL) ou produzir em CO2.
Durante o esforo crescente, as relaes VE/VO2 e VE/VCO2 diminuem, progressivamente, para depois aumentar at o final do esforo.
A VE/VO2 atinge valores mnimos precedendo a relao VE/VCO2.
fundamental importncia na deteco dos limiares
PETO2 em repouso de 90mmHg, diminui transitoriamente logo aps o incio do exerccio, desde que o aumento na VE seja mais lento que o incremento no VO2. Ao ultrapassar o LA I, a PETO2 aumenta 10 a 30mmHg ao atingir o esforo mximo, devido a hiperventilao provocada pela diminuio do PH. A FEO2 tem o mesmo comportamento, diminuindo no incio do esforo e atingindo um valor mnimo, incrementando-se a seguir. Este parmetro facilita a deteco do limiar anaerbio I (LA I).
valor da PETCO2 ao nvel do mar varia de 36 a 42mmHg. Eleva- se 3 a 8mmHg durante exerccio de intensidade leve a moderada, atinge um mximo, caracterizando o LAII, e pode em seguida diminuir. A FE CO2 tem o mesmo comportamento durante exerccios de carga crescente.
Como o nvel de incremento de VO2 permanece linear, enquanto o VE acelera, o PETO2 aumenta caracterizando o LA I enquanto o PETCO2 no diminui de forma recproca. Estes fenmenos determinam o limiar I.
medida que o nvel de esforo aumenta, o pH cai subseqentemente, fazendo com que a VE aumente mais depressa do que a produo de CO2. Esta compensao respiratria para a acidose lctica no-respiratria resulta em um aumento de VE/VCO2 bem como em um decrscimo adicional em VE/VO2 , caracterizando o limiar II.
O limiar ventilatrio aerbio (LV 1) foi considerado como sendo o ponto em que houve quebra de linearidade do VE/VO2, tendncia de ascenso abrupta da razo de troca respiratria (RER) e menor presso expirada final de oxignio (PETO2) ou frao expirada de O2 (FEO2).
(i)menor FEO2 ou PETO2;(ii)menor VEVO2 e(iii) ascenso do QR + (iv)primeiro salto da VE; (v) salto da FR e(vi)plat do VC;
O limiar ventilatrio anaerbio (LV2) foi considerado como o ponto em que houve quebra de linearidade do VE/VCO2 e maior presso expirada final de CO2 (PETCO2) ou frao expirada de CO2 (FECO2), precedendo sua queda abrupta.
O LV 2 tambm denominado ponto de descompensao cido-metablico
(i) maior FECO2 ouPETCO2, (ii) menor VECO2 e (iii) ascensao doQR + (iv) segundo salto da VE; (v) salto daFR e (vi) plato do VC;
O LA tambm pode ser determinado pelo mtodo do Vslope detectado no chamado turning point da curva VCO2 xVO2
ALTERAES FISIOLGICAS AO ULTRAPASSAR O LV2:1) Aumenta ativao adrenrgica2) Catecolaminas circulantes3) Arritmias cardacas4) Risco de isquemia miocrdica5) Risco de broncoespasmo7) Tnus vagal atenuado8) Tnus simptico aumentado9) Sensao de fadiga localizada10) Sudorese11) Perda hidroeletroltica
Ergoespirometria. Teste de Esforo Cardiopulmonar,Metodologia e InterpretaoUnderstanding the Basics of cardiopulmonary Exercise Testing Mayo Clin Proc. 2006;81(12):1603-1611Teste de Exerccio Cardiopulmonar. J Pneumol 28(Supl 3) outubro de 2002Mcardle 2011.