74
COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO Avenida Brigadeiro Luis Antônio, 3126 Cep 01402 901 São Paulo SP Brasil

Lorem Ipsun

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Lorem Ipsun

COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃOAvenida Brigadeiro Luis Antônio, 3126Cep 01402 901 São Paulo SP Brasil

Page 2: Lorem Ipsun

Relatório Anual 2001 Companhia Brasileira de Distribuição

Simplesmente

Diferente

Page 3: Lorem Ipsun

Simplesmente

Diferente

Page 4: Lorem Ipsun

Rel

ató

rio

An

ual

20

01

01/02

Lojas por região

nº de lojas / dez. 2001

total

176

55

150

62

443

Líder do mercado varejista brasileiro, a Companhia

Brasileira de Distribuição – CBD (Grupo Pão de Açúcar)

registrou uma receita bruta anualizada de R$ 9,9 bilhões

em 2001. Encerrou o ano com área total de vendas de

866.280 metros quadrados e 443 lojas, distribuídas

em 11 estados, com uma estrutura multiformato, que

opera quatro diferentes bandeiras: Pão de Açúcar e

Barateiro (supermercados), Extra (hipermercados) e

Eletro (especializada em eletrodomésticos e eletrôni-

cos). Cada divisão possui características próprias,

com diferenciais de mercado, de modo a atender aos

diferentes perfis de consumidores de um país conti-

nental como o Brasil. Em comum, oferecem atendi-

mento e produtos diferenciados, com a utilização das

mais modernas ferramentas dessas áreas. A CBD

também opera no segmento de comércio eletrônico,

por meio dos sites paodeaçucar.com.br e extra.com.br.

perfil

Distrito Federal

11 2

Mato Grosso do Sul

1

Paraná

10 2

Minas Gerais2

Rio de Janeiro

13 826

São Paulo

111 35

124 62

Bahia

3

Pernambuco

2

Paraíba6

Ceará

20 2

Piauí3

Centros de distribuição 350.000 m2

Page 5: Lorem Ipsun

Destaques

PRINCIPAIS INDICADORES

(Legislação Societária - R$ milhões )

Receita líquida de vendas (1)

Lucro brutoMargem bruta (2)

EBITDA Margem EBITDA (2)

N° de Ações (1.000)Margem líquida (2)

Lucro líquidoLucro líquido por lote de 1.000 ações (R$)Total de ativosTotal do patrimônio líquido

2000

$ 7.630$ 2.10127,5%$ 6047,9%

107.372.0334,3%$ 332$ 3,09

$ 6.691$ 3.006

1999

$ 5.830$ 1.56727,0%$ 4237,3%

97.261.2741,1%$ 62

$ 0,64$ 5.154$ 2.315

1998

$ 4.429$ 1.18927,1%$ 2726,2%

78.116.1253,6%$ 159$ 2,04

$ 3.024$ 972

1997

$ 3.114$ 830

26,7%$ 1595,1%

78.116.1254,6%$ 144$ 1,84

$ 2.079$ 858

2001

$ 8.055$ 2.24727,9%$ 6428,0%

113.061.1393,1%$ 251$ 2,22

$ 7.281$ 3.404

EBITDA - Lucro Operacional antes da Depreciação, Impostos e Taxas e Receitas (Despesas) Financeiras.

(1) Incluem as Vendas Líquidas da Rede Peralta no mês de fevereiro/1999 (R$ 27,0 milhões), período em que essas lojas ainda não estavam incorporadas às demais divisões da CBD. Da mesma forma, em 1998 foram incluídas as Vendas Líquidas da Rede Millo's (1º trimestre) e da divisão Barateiro (em junho). As Vendas Líquidas Totais também incluem as vendas da extinta divisão Superbox.(2) Os valores de 1998 não incluem as Vendas Líquidas da Rede Millo's (1º trimestre) e da divisão Barateiro (em junho).

97 98 99 00 01 97 98 99 00 01

97 98 99 00 0197 98 99 00 01

3.11

4 4.42

9

5.83

0

5,1%6,2%

7,3%

7,9%8,0%

159

272

423

604 64

2

350

471

663

815 86

6

22,5

25,5

22,8

23,0

22,8

EBITDA (R$ milhões) e Margem EBITDA

Vendas líquidas

Ticket Médio (R$)

Vendas líquidas (R$ milhões) Área de vendas (mil m2)

EBITDA Margem EBITDA

7.63

0

8.05

5

Page 6: Lorem Ipsun

Rel

ató

rio

An

ual

20

01

03/04

sumárioPerfil da CBD 02

Principais Indicadores 03

Mensagem do Presidente 05

Operações e investimentos 07

Visão Geral 11

Pão de Açúcar 13

Barateiro 19

Extra 23

Eletro 27

Comércio Eletrônico 31

Logística 33

Tecnologia 35

Inovação 37

Visão Estratégica 39

Novo Modelo de Gestão 40

Recursos Humanos 41

Governança Corporativa 45

Gestão de Risco 46

Desempenho Econômico-Financeiro 47

Desempenho de vendas 47

Resultados 49

Investimentos 51

Nossas Ações como Investimentos 52

Bancos Depositários 54

Comitê Executivo 55

Demonstrações Financeiras Auditadas(Segundo Caderno)

Fluxo de Caixa 01

Balanço Patrimonial 02

Demonstração do Resultado 03

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 03

Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos 04

Notas Explicativas da Administração 04

Parecer dos Auditores Independentes 14

Page 7: Lorem Ipsun

Mensagem do presidente

O ano 2001 foi um período de muita reflexão sobre o

nosso trabalho. Após três anos de forte expansão, decidi-

mos olhar para dentro da Empresa e fazer os ajustes

necessários para buscar melhor performance, maior efi-

ciência, mais produtividade e lucratividade.

O processo de reestruturação acabou sendo mais profundo

do que imaginávamos inicialmente. Criamos um novo

modelo organizacional, que resultou na incorporação pelas

unidades de negócio das áreas de marketing e de gestão

de categorias de produtos. Realizamos, enfim, uma grande

reestruturação, num processo bem-concebido, mas de

implementação trabalhosa.

Em meio às dificuldades impostas tanto pela conjuntura

interna do país quanto pelos problemas no cenário exter-

no (crise na Argentina, desaceleração da economia global

e atentados terroristas contra os Estados Unidos), apren-

demos o quanto é importante estarmos preparados para

rever metas e corrigir os rumos do negócio de acordo com

as circunstâncias. No Brasil, tivemos de conviver e superar

situações inéditas na nossa História recente, como o

Page 8: Lorem Ipsun

racionamento de energia, que provocou redução na atividade

econômica. Isso se refletiu na queda do poder aquisitivo da

população e na diminuição do consumo.

Apesar deste cenário adverso, conseguimos concluir toda a

mudança e encerrar 2001 com uma melhor performance,

atingindo as metas estabelecidas. Mais do que isso: temos

a certeza de que chegamos ao final de 2001 muito

melhores e mais eficientes do que no início do ano.

Enfim, foi um ano de muito trabalho, mas ao mesmo

tempo gratificante, pois os resultados demonstram o acer-

to de nossa decisão. Tivemos um desempenho acima do

esperado, graças especialmente ao esforço de todos na

implantação de programas que visaram à redução

de despesas e ganhos de eficiência operacional.

Ampliamos nossa atuação em vários estados, agregamos

novas lojas, realizamos os ajustes necessários no formato

Barateiro, melhoramos a administração de nossos estoques

e atingimos índices econômicos e financeiros bastante

compatíveis com as melhores práticas do setor. Em 2001,

nossa receita bruta atingiu R$ 9,5 bilhões, 5,3% superior à

do ano anterior. Se considerarmos de forma anualizada a

rede ABC (adquirida em novembro), nossas vendas brutas

atingiram R$ 9,9 bilhões, o que consolida a liderança da

CBD no varejo brasileiro. É com muita satisfação que anun-

ciamos em 2001 uma margem EBITDA de 8,0% e um

lucro de R$ 250,7 milhões.

Após as profundas modificações feitas na equipe do Grupo

Pão de Açúcar, temos a convicção de que formamos um

time ainda mais forte, mais ajustado, como fizemos

questão de ressaltar em nossa reunião anual, cujo tema foi

"O Time dos Sonhos". Estamos orgulhosos de integrar este

time vencedor, forte de alto a baixo, em todos os escalões.

Mais do que nunca, podemos acreditar no que está escrito

em nossos crachás: "nossa gente faz a diferença".

É por isso que entramos em 2002 mais confiantes e mais

ágeis. Somos uma Companhia pronta para enfrentar desafios,

sustentar crescimento e buscar desenvolvimento.

Abilio DinizPresidente

Rel

ató

rio

An

ual

20

01

05/06

Page 9: Lorem Ipsun

Operações e investimentos

Page 10: Lorem Ipsun

Rel

ató

rio

An

ual

20

01

07/08

Em 2001, a Companhia Brasileira de Distribuição (CBD) man-

teve sua estratégia de crescimento e investiu R$ 508 milhões,

direcionados para reforma de lojas (R$ 169 milhões), abertu-

ra de novas unidades (R$ 211 milhões), tecnologia e logística

(R$ 67 milhões) e outros investimentos de R$ 60 milhões. Nos

últimos cinco anos, os investimentos somaram R$ 3,9 bilhões.

Foram inauguradas cinco lojas do Pão de Açúcar, três do

Extra, sete do Barateiro e uma do Eletro. Além disso, foram

reformadas 144 lojas e 11 unidades foram convertidas.

Um dos mais destacados negócios do ano foi a aquisição

da rede ABC Supermercados, com 26 lojas no Estado do

Rio de Janeiro, área de vendas de 42 mil metros quadra-

dos e receita bruta anual da ordem de R$ 400 milhões.

Dessa forma, a CBD passou a operar 39 supermercados e

oito hipermercados naquele estado, marcando a entrada

da bandeira Barateiro em um dos mais importantes

mercados do país.

Em cinco anos, foram investidos

R$ 3,9 bilhões em expansão,

tecnologia e serviços diferenciados

Page 11: Lorem Ipsun

Dados operacionais

CBD

Vendas Líquidas (Consolidado - R$ milhões)Evolução mesmas lojas (%)Número de LojasÁrea de Vendas (m2)Número de FuncionáriosNúmero de Transações (em milhares)

2000

7.6305,5

416815.29150.106

332.232

2001

8.055-2,6443

866.28052.060

353.849

1999

5.8304,5

349663.23739.642

256.349

1998

4.42912,5284

470.59131.343

173.446

1997

3.114-2,2238

350.41019.653

116.392

Dentro da sua proposta de oferecer um serviço sempre

diferenciado e de qualidade para os seus clientes, foram

abertos oito postos de combustíveis nos estacionamentos

das lojas e o primeiro projeto-piloto de farmácia dentro da

área de vendas da loja. A Companhia também ampliou o

estoque de terrenos em regiões consideradas prioritárias

para o seu crescimento.

Tudo isso possibilitou registrar um crescimento de 6,5% no

número de lojas (443) e de 5,6% nas vendas líquidas em

relação a 2000. A área de vendas, de 866 mil metros quadra-

dos em dezembro de 2001, apresentou expansão de 6,3%

sobre o ano anterior.

Graças ao esforço de todas as áreas, foram alcançados

excelentes resultados em economia de energia elétrica. A

CBD superou em 18 pontos percentuais as metas de

racionamento estabelecidas pelo governo (de 20%

de redução) – a queda alcançou 38%, equivalente a

cinco anos de consumo da loja Extra Anhanguera,

uma das unidades de maior área de vendas.

Em 2002, as metas são ampliar a Rede Extra, consolidar o

crescimento da divisão Barateiro fora da região da Grande

São Paulo e fortalecer a marca Pão de Açúcar com novas

lojas dentro e fora de São Paulo, procurando sempre os

mercados com o perfil do consumidor-alvo.

O plano de investimentos prevê a inauguração de quatro a

cinco hipermercados Extra, trinta lojas Barateiro e de oito

a dez supermercados Pão de Açúcar. O valor dos investi-

mentos é estimado em R$ 450 milhões, sem contemplar

possíveis aquisições, sendo R$ 330 milhões destinados a

abertura de novas lojas e R$ 120 milhões distribuídos em

reformas de lojas, tecnologia, logística e outros investi-

mentos. Todo esse projeto será implementado com a

manutenção de um grande esforço para reduzir custos, de

modo a tornar a Companhia mais competitiva e eficiente.

Page 12: Lorem Ipsun

Rel

ató

rio

An

ual

20

01

09/10

Investimentos Acumulados

Vendas por divisão

Indicadores econômicos-financeiros 2001

Vendas por departamento

97 98 99 00 01

430

1.360

2.145

3.354

3.8621997-2001(R$ milhões)

Vendas por região

Pão de Açúcar 32,8%

Barateiro 13,8%

Eletro 4,7%

Alimentos 77,0%

São Paulo 69,0% Rio de Janeiro 9,5%

Paraná 3,2%

Minas Gerais 2,1%

Ceará 5,5%

Brasília 5,3%

Bahia 2,5%Outros 2,9%

Não-alimentos 23,0%

Extra 48,7%

Page 13: Lorem Ipsun

No ano 2001, a CBD - Companhia Brasileira de Distribuição

apresentou faturamento bruto de R$ 9,5 bilhões,encerrou o ano com área de vendas de 866.280 m2 e 443

lojas, em 11 Estados brasileiros, sob 4 formatos

Visão Geral

Page 14: Lorem Ipsun

Rel

ató

rio

An

ual

20

01

11/12

pão de açúcar

176 supermercados de vizinhança, com área de vendas

total de 219.559 m2, que se destacam pelo elevado sorti-

mento de produtos diferenciados e de qualidade, pelo

ambiente agradável e inovador e pelo atendimento

personalizado aos clientes.

extra

55 hipermercados, com área de vendas total de 427.418 m2,

que apresentam ampla variedade de produtos alimentícios

e não-alimentícios a preços bastante competitivos.

barateiro

150 supermercados populares, com área de vendas total de

178.074 m2, que oferecem produtos de qualidade com

grande diferencial em preços, presença de produtos de

marca própria, em ambiente simples, prático e familiar.

eletro

62 lojas especializadas em eletroeletrônicos (41.229 m2),

que se diferenciam pela excelência no atendimento ao

cliente e pelo layout inovador.

comércio eletrônico

Canal de vendas on-line formado pelos sites das bandeiras

Pão de Açúcar (paodeacucar.com.br), voltado para venda

de produtos alimentícios, e Extra (extra.com.br), com foco

em produtos não-alimentícios.

Page 15: Lorem Ipsun

Pão de Açúcar

Atendimento personalizado, variedade,qualidade,

inovação e evolução das lojassão os diferenciais da bandeira

Page 16: Lorem Ipsun

Rel

ató

rio

An

ual

20

01

13/14

O atendimento personalizado e a variedade de produtos de

qualidade continuam sendo as marcas das 176 lojas Pão de

Açúcar, que somam uma área de venda de 219.559 metros

quadrados. As vendas líquidas atingiram R$ 2,64 bilhões,

com um crescimento de 8,1% em relação ao ano anterior

e de 1,3% na mesma base de lojas.

97 98 99 00 01

1.39

3

1.72

5

2.05

8

Vendas líquidas

Vendas líquidas (R$ milhões)

2.44

6

2.64

4

Page 17: Lorem Ipsun

Pão de Açúcar

Page 18: Lorem Ipsun

Rel

ató

rio

An

ual

20

01

15/16

obs: 10 lojas foram convertidas para o formato Barateiro em 2001.

Pão de AçúcarVendas Líquidas (R$ milhões)Evolução mesmas lojas (%)Número de LojasÁrea de Vendas (m2)

2000

2.4464,6

186228.873

2001

2.6441,3

176219.559

1999

2.05811,0146

174.183

1998

1.72514,1149

166.052

1997

1.3930,6

147156.906

A bandeira tem o perfil de supermercado de vizinhança,

que oferece um elevado sortimento de produtos diferen-

ciados, ambiente agradável e atendimento inovador.

Procurando dar cada vez mais ao consumidor as melhores

opções em produtos de qualidade e frescos, ampliou-se a

oferta de produtos orgânicos, de rotisserie, de pães espe-

ciais, peixaria e açougue, além do lançamento dos produ-

tos Goodlight, primeira marca própria no segmento de

produtos light do mercado varejista latino-americano.

Com o conceito de vida saudável como um de seus

principais focos, a linha Goodlight fechou o ano com mais

de 50 produtos, entre pratos e saladas prontas, gelatinas,

achocolatados e massas.

Em 2001, foi incrementada a presença em regiões com

forte concentração de clientes com um perfil de consumo

cosmopolita – mais do que um alimento, buscam cada vez

mais produtos diferenciados, experimentar novidades, ter

mais facilidades. O Pão de Açúcar procura fortalecer a

posição em cada um dos mercados em que já está

presente, principalmente em São Paulo (capital, interior

e litoral), Curitiba (PR), Fortaleza (CE) e no Rio de Janeiro

(RJ). Em 2001, foi aberta uma loja na Barra da Tijuca, no

Rio de Janeiro (RJ) – no formato "Segunda Geração", que

oferece uma ampla seção de perecíveis e produtos

bastante diferenciados – e inaugurada uma segunda loja

no Recife (PE).

Page 19: Lorem Ipsun

Pão de Açúcar

Page 20: Lorem Ipsun

A empresa tem direcionado esforços para criar fortes dife-

renciais para atrair e conquistar cada vez mais os clientes.

Uma área-chave é a do relacionamento com o consumidor

por meio do cartão Pão de Açúcar Mais, que hoje já atinge

1,7 milhão de famílias e permite o ajuste da linha de pro-

dutos e de serviços conforme o perfil de consumo específi-

co de cada cliente.

O trabalho com o cartão Pão de Açúcar Mais tem sido o de

segmentar progressivamente a comunicação, por meio de

ações com foco concentrado em pequenos segmentos de

clientes, o que permite direcionar promoções e ofertas de

produtos específicos, como o de pratos prontos, frios e

alimentos da linha light/diet. Outras novidades em

2001 foram a incorporação da função de crédito e a

possibilidade de usá-lo nas compras feitas via Internet.

Um exemplo do esforço da divisão em oferecer diferenciais

aos seus clientes é a seção de perecíveis, onde pode ser

encontrada grande variedade de legumes, frutas e verduras,

sempre frescos, além de produtos orgânicos, cultivados sem

o uso dos defensivos agrícolas.

Rel

ató

rio

An

ual

20

01

17/18

Page 21: Lorem Ipsun

Rel

ató

rio

An

ual

20

01

03/04

Barateiro

"Grande Virada"amplia resultados da divisão, que alia

qualidade a preços baixos

Page 22: Lorem Ipsun

A divisão passou por um período de reconstrução em

2001, a chamada "Grande Virada Barateiro", projeto

nascido de diversos estudos e pesquisas realizadas com os

consumidores, e que resultou em um reposicionamento da

bandeira. Ela foi relançada em outubro com uma nova

comunicação visual, incluindo logotipo e layout, passando

por melhor atendimento ao cliente e ampliação da va-

riedade dos produtos oferecidos. A rede de supermercados

popular mantém como a sua principal característica a

oferta de produtos de qualidade a preços baixos, com

muita variedade e atendimento especial.

Rel

ató

rio

An

ual

20

01

19/20

98 99 00 01

681

289

Vendas líquidas

Vendas líquidas (R$ milhões)

1.04

3

1.10

7

Page 23: Lorem Ipsun

Barateiro

Page 24: Lorem Ipsun

Rel

ató

rio

An

ual

20

01

21/22

No ano passado, a rede foi ampliada de 111 para 150 lojas,

que somam uma área total de 178.074 metros quadrados

de ambiente prático e familiar. As vendas da divisão

totalizaram R$ 1,11 bilhão, mantendo-se estáveis (-0,2%)

na comparação com 2000 e registrando uma redução de

6,5% no critério "mesmas lojas". O efeito da "Grande

Virada" já pôde ser sentido no desempenho do quarto

trimestre, quando as vendas cresceram 1,2% no conceito

"mesmas lojas" em comparação com o ano anterior.

Foi feito um amplo trabalho de criação de uma "Cultura

Barateiro", por meio de alguns ícones que representem

essa mudança de imagem da marca. As alterações no lay-

out e na disposição das lojas reforçaram os segmentos de

carnes e FLV (frutas, legumes e verduras), que, além da

melhor qualidade, oferecem produtos a preços mais baixos

do que a concorrência.

Além de um novo padrão de atendimento, o novo Barateiro

ampliou a oferta de serviços diferenciados, como a entrega

em domicílio e o pagamento de contas de consumo (água,

luz, telefone) em todos os caixas das lojas.

Outra novidade foi o lançamento do Cartão Clube Barateiro,

que já conta com mais de 200 mil clientes e oferece, além de

promoções diferenciadas, vantagens e crédito.

Com a aquisição da rede ABC Supermercados S/A, a

bandeira ganhou penetração no Estado do Rio de Janeiro,

dentro da estratégia de expansão em novos mercados.

Houve também um reposicionamento dos itens da marca

Barateiro, em que se privilegiou a excelência da qualidade

dos produtos. O objetivo é oferecer a mesma qualidade das

marcas líderes, com preços de 20% a 25% mais baixos. Os

produtos estão sendo relançados também com novas e

modernas embalagens, mais atraentes e em linha com o

novo padrão de qualidade.

Os maiores desafios para 2002 serão o de consolidar o

novo posicionamento da marca, garantir a competitividade

de cada unidade em suas regiões, estabelecer um modelo

de negócio auto-sustentável, cada vez mais lucrativo e

eficiente, e desenvolver uma estratégia de constante

expansão para novos mercados.

obs: Aquisição da rede Barateiro em maio de 1998.

BarateiroVendas Líquidas (R$ milhões)Evolução mesmas lojas (%)Número de LojasÁrea de Vendas (m2)

2000

1.0434,3

111130.312

2001

1.107-6,5150

178.074

1999

6817,483

99.391

1998

2893,229

49.308

Page 25: Lorem Ipsun

Extra

Ampla variedade em alimentos e

não-alimentos, atendimento atencioso, com

preço justo e qualidade extra

Page 26: Lorem Ipsun

Rel

ató

rio

An

ual

20

01

23/24

A rede de hipermercados viveu um ano voltado principal-

mente para a consolidação da sua estrutura, buscando um

crescimento orgânico nas regiões em que está presente.

Foram inauguradas três novas lojas - duas na Grande São

Paulo (Guaianazes e Taboão) e uma em Salvador (Bahia).

Uma unidade foi reformada e uma loja foi convertida para

o formato Pão de Açúcar.

A divisão Extra encerrou 2001 com 55 lojas, que somam uma

área de venda total de 427.418 metros quadrados. A receita

líquida foi de R$ 3,9 bilhões, com crescimento de 5,1% em

relação ao ano anterior e retração de 3,9% na mesma base de

lojas. O desempenho de 2001 foi impactado pela fraca

performance das vendas de produtos não-alimentícios, como

reflexo do cenário econômico desfavorável e dos efeitos do

racionamento de energia elétrica.

97 98 99 00 01

938

1.82

1

2.75

4

Vendas líquidas

Vendas líquidas (R$ milhões)

3.73

6

3.92

6

Page 27: Lorem Ipsun

Extra

Page 28: Lorem Ipsun

A bandeira manteve seu foco na oferta de uma grande

variedade de produtos alimentícios e não-alimentícios

a preços sempre competitivos, em um ambiente amplo,

agradável e surpreendente, por meio de um atendimento efi-

ciente e pró-ativo. É dessa forma que o Extra busca

fortalecer a sua posição de hipermercado abastecedor e de

reposição nas áreas de vizinhança, atingindo predominante-

mente consumidores das classes B, C e D.

Além disso, a divisão conta com outros diferenciais,

como produtos de marca própria, cartão de crédito Extra e

amplas galerias comerciais, que oferecem serviços como

lavanderia, revelação de fotos, restaurantes e bancos.

Adicionalmente foram abertos sete postos de combustíveis

e uma farmácia, visando fortalecer o lado de conveniência dos

hipermercados e aumentar o tráfego de clientes nas lojas.

Em 2001, também foi lançado o site extra.com.br,

novo canal de vendas on-line que comercializa e entrega

em todas as regiões do país mais de 1.300 itens

não-alimentícios, entre eletrodomésticos, eletrônicos,

CDs, brinquedos, artigos de informática, esporte e lazer.

Os produtos da marca Extra também passaram por uma refor-

mulação e um reposicionamento, baseados em pesquisas e

sugestões dos clientes, com o objetivo de oferecer sempre

algo a mais para o consumidor. Houve uma mudança de foco,

privilegiando a qualidade dos produtos e a identidade de

embalagens, a preços até 25% mais baixos.

Além disso, antes de chegarem às lojas, todos os produtos são

testados e avaliados pelos consumidores além de comparados

com as marcas líderes.

Um dos objetivos do próximo ano será padronizar a operação

em todas as lojas, por meio da implantação das estratégias

de gestão de categorias e da uniformização dos padrões

operacionais e de serviços. Em busca da liderança do

segmento, serão feitos investimentos na capacitação e no

treinamento dos profissionais, de modo a prepará-los para

sustentar o nível de crescimento e lucratividade, com

racionalização de custos e maior eficiência.

Rel

ató

rio

An

ual

20

01

25/26

ExtraVendas Líquidas (R$ milhões)Evolução mesmas lojas (%)Número de LojasÁrea de Vendas (m2)

2000

3.7363,053

415.142

2001

3.926-3,9

55427.418

1999

2.7541,646

350.794

1998

1.82120,1

30215.682

1997

938-2,3

14116.348

Page 29: Lorem Ipsun

Eletro

Atendimento e serviços

exclusivos ampliam

competitividade da rede

Page 30: Lorem Ipsun

Rel

ató

rio

An

ual

20

01

27/28

A interatividade com o consumidor, que pode testar os

produtos na loja e receber orientação do vendedor ao final

de sua escolha, é um dos principais diferenciais oferecidos

pelas 62 lojas Eletro. O objetivo é fazer com que o cliente

sinta-se seguro e à vontade para fazer a melhor opção de

compra. O Eletro possui dois modelos de lojas, de rua e de

shopping. O primeiro tem um ambiente mais popular,

despojado de sofisticação, mas com grande preocupação

em criar um clima amigável com os clientes. As lojas de

shopping, por sua vez, apresentam um ambiente clean,

constantemente atualizado, com destaque para os produ-

tos de maior valor agregado e de alta tecnologia.

97 98 99 00 01

281 32

2

311

Vendas líquidas

Vendas líquidas (R$ milhões)

405

379

Page 31: Lorem Ipsun

Eletro

Page 32: Lorem Ipsun

Teve prosseguimento em 2001 a implantação do novo mo-

delo Eletro do Futuro, que inclui a modernização das insta-

lações, a mudança do mix de produtos, a inclusão de salas

ambientadas com os conceitos de home-theater e cozinha

experimental, além do Eletro Kids. O novo formato já foi

implantado em 28 lojas.

O Eletro oferece programas de garantia estendida aos con-

sumidores, produtos de marca própria da linha branca, foca-

dos no conceito de primeiro preço, além de planos de acesso

ao crédito por meio do Plano SIM, que já possui 1,6 milhão

de consumidores cadastrados. Com esse plano, o consumidor

recebe benefícios como crédito pré-aprovado, descontos e

taxas de juros menores.

A divisão também possui serviços diferenciados, como

entrega 24 horas, entrega aos domingos, entrega com data

e hora programada, seguro para clientes que perdem o

emprego, com cobertura de até seis parcelas; e montagem

grátis e garantia de um ano para a linha de móveis.

Em 2001, o cenário econômico conturbado - por fatos

como racionamento de energia, altas taxas de juros e a

pressão do dólar - freou o crescimento da economia do

Brasil e afetou diretamente as vendas de produtos

eletroeletrônicos e eletrodomésticos. Por isso, os vende-

dores precisaram se adaptar à nova realidade, recebendo

treinamento para orientar e prestar serviços aos clientes

sobre o consumo de energia e a melhor forma de utilização

dos aparelhos. Ao mesmo tempo, a indústria apressou-se

em aprimorar seus produtos, tornando-os ainda mais

econômicos no consumo de energia. Face ao cenário

econômico, a divisão apresentou um recuo de 6,4% nas

vendas totais e de 5,1% no conceito "mesmas lojas".

Os principais objetivos da divisão em 2002 são manter a ofer-

ta de serviços e produtos diferenciados para atender aos dese-

jos do consumidor e reforçar o conceito de interatividade das

lojas. Os investimentos continuarão a ser direcionados ao

treinamento dos vendedores, de forma a torná-los mais espe-

cializados e capazes de oferecer a melhor solução de compra

aos clientes.

EletroVendas Líquidas (R$ milhões)Evolução mesmas lojas (%)Número de LojasÁrea de Vendas (m2)

2000

40536,0

6640.964

2001

379-5,1

6241.229

1999

311-16,0

7438.869

1998

322-3,3

7639.549

1997

281-2,5

6736.850

Rel

ató

rio

An

ual

20

01

29/30

Page 33: Lorem Ipsun

ComércioEletrônico

Comunicação e operações do site Amélia passam a integrar

bandeiras Extra e Pão de Açúcar

Page 34: Lorem Ipsun

Rel

ató

rio

An

ual

20

01

31/32

O ano de 2001 também foi marcado pela conclusão do

processo de integração da unidade de comércio eletrônico –

o site Amelia – às unidades de negócio Pão de Açúcar e Extra.

A reformulação objetiva impulsionar as vendas on-line, ampli-

ar a captação de clientes e maximizar sinergias ao unificar as

operações do comércio eletrônico às atividades das Unidades

de Negócio.

Neste processo, a Companhia associa o site amelia.com.br

à rede de supermercados Pão de Açúcar, que ganha um

site próprio para a venda de produtos alimentícios

(paodeacucar.com.br). Ao mesmo tempo, cria um novo canal

de vendas on-line para a rede Extra Hipermercados

(extra.com.br), com foco em produtos não-alimentícios. O

extra.com.br fará entregas em todo o país. Na nova estrutu-

ra, o amelia.com.br passa a ser uma porta de entrada para os

sites paodeacucar.com.br e extra.com.br.

Cada site possui sua própria política de marketing, ofertas

e sortimento, de acordo com o posicionamento de

cada bandeira.

O paodeacucar.com.br está disponível para consumidores de

São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba. O site passa a

agregar os benefícios do programa de relacionamento Pão

de Açúcar Mais, que até agora estavam disponíveis apenas

na rede física de lojas. Os clientes que já possuem o cartão

terão acesso às suas promoções exclusivas do site e aqueles

que ainda não o têm poderão se cadastrar pela Internet.

Em 2001, as vendas brutas realizadas pela operação de comér-

cio eletrônico atingiram R$ 43,3 milhões, um crescimento de

38,7% em comparação com o ano 2000.

Page 35: Lorem Ipsun

Logística

Page 36: Lorem Ipsun

Rel

ató

rio

An

ual

20

01

33/34

Uma nova vantagem competitiva para a CBD foi agregada

em 2001: a implantação de um moderno depósito refrige-

rado, com investimento de cerca de R$ 25 milhões e apro-

ximadamente 30 mil metros quadrados de área construída.

O novo depósito permite centralizar a distribuição dos pro-

dutos refrigerados e congelados, reforça a estrutura de dis-

tribuição e a presença destes produtos nas lojas, possibilita

maior controle de qualidade, reduz as quebras e viabiliza

melhores negociações com fornecedores. A CBD mantém

hoje 11 centros de distribuição, localizados em São Paulo (SP)

Brasília (DF), Fortaleza (CE), Curitiba (PR) e no Rio de Janeiro

(RJ), com área total de armazenagem de 350 mil

metros quadrados.

Para ganhar eficiência e diminuir custos, uma das priori-

dades é reduzir as rupturas de estoque (falta de produtos) na

loja, com melhorias de gestão nos depósitos. Em 2002,

deverá ser adotado um novo sistema de gerenciamento dos

centros de distribuição, o WMS (Warehouse Management

System), que será um instrumento importante para ampliar

a racionalização das operações.

Moderno depósito refrigerado significa

vantagem competitivae reforça a estrutura de distribuição

Page 37: Lorem Ipsun

Tecnologia

Page 38: Lorem Ipsun

Rel

ató

rio

An

ual

20

01

35/36

O destaque da área de tecnologia da CBD em 2001 foi o tér-

mino da implantação do sistema pd@net, plataforma de B2B

(Business to Business), que permitiu a convergência de 6 mil

fornecedores ao sistema (2.500 fornecedores em 2000). O

pd@net é um processo na Internet que possibilita a troca de

informações com o fornecedor, criando um processo colabora-

tivo, que aproxima o varejo da indústria e reduz custos na medi-

da em que permite um melhor gerenciamento da cadeia de

suprimentos, da distribuição e dos estoques. Hoje, todos os

fornecedores estão conectados eletronicamente, em um

esforço para criar condições para que esse relacionamento seja

o mais eficiente possível. Em reconhecimento ao seu pioneiris-

mo e relevância, o pd@net recebeu os prêmios "Qualidade em

B2B" e "Melhor Uso de Tecnologia da Informação", da Revista

Information Week.

Desde setembro de 2001, a Companhia coordena, em conjun-

to com os grupos francês Casino e holandês Royal Ahold, a

implantação na América Latina do Worldwide Retail Exchange

(WWRE), o maior mercado eletrônico (e-marketplace) voltado

ao desenvolvimento de comércio colaborativo e de relaciona-

mento com fornecedores. Dessa forma, a CBD torna-se a

primeira rede brasileira a integrar o WWRE, criado em março de

2000, por varejistas de todo o mundo, e que já proporcionou

mais de US$ 275 milhões em economias para os seus membros.

Foi feita ainda uma revisão do Data Warehouse – banco de

dados que armazena as informações relevantes para o apoio de

decisões empresariais. Além da necessidade de ter uma infra-

estrutura tecnológica com padrão internacional, a alteração

teve como objetivo garantir que essa estrutura suporte a cres-

cente demanda por informações detalhadas a respeito de pro-

dutos, lojas e consumidores. Nesse sentido, a Companhia

escolheu a tecnologia Teradata, presente nos maiores varejistas

do mundo.

Em 2001, concluiu-se o processo de integração entre os

canais de venda: comércio eletrônico B2C, lojas físicas e tele-

marketing. Isso possibilitará intensificar ações personalizadas

de relacionamento, de forma a oferecer a cada cliente uma

proposta de valor específica e ajustada às suas necessidades.

As plataformas tecnológicas internas serão revisadas, para

possibilitar novos ganhos de produtividade e de eficiência nos

processos centrais do negócio, como: gestão da cadeia de

suprimentos, de relacionamento com consumidores e comer-

cial, bem como nas áreas de suporte (recursos humanos e

administrativo-financeiro).

Infra-estrutura de padrão

mundial permite agilidade nas operações e serviços

Page 39: Lorem Ipsun

Inovação

A busca constante de inovaçõese o fortalecimento dos diferenciais

fazem parte da filosofia da CBD

Page 40: Lorem Ipsun

Rel

ató

rio

An

ual

20

01

37/38

A CBD tem como filosofia a busca constante por inovações e

diferenciais que atendam as tendências de consumo e a

demanda crescente dos consumidores. Lojas bem-localizadas,

com ambiente agradável e inovador, tornam a ida ao super-

mercado um momento de prazer. O atendimento personaliza-

do e especializado, a variedade, a qualidade, a oferta de

produtos light, diet, orgânicos e pratos prontos são alguns

dos diferenciais da CBD.

Para atingir esses objetivos, intensificou-se o processo de co-

nhecimento do consumidor. O principal projeto foi o relança-

mento da divisão Barateiro, baseado em estudos e pesquisas

feitas em lojas e residências de clientes. O conhecimento obti-

do sobre os consumidores das classes C/D permitiu definir

quais serviços, layout e produtos deveriam ser oferecidos.

A partir disso, foram implementadas as mudanças, que resul-

taram em um novo posicionamento da bandeira Barateiro.

A CBD concluiu a integração dos seus 6 mil fornecedores ao

pd@net, plataforma de B2B que permite a troca de infor-

mações, agiliza o processo e aproxima o varejo da indústria.

Criou o Ombudsman do Fornecedor, outra iniciativa

inédita, que mantém aberto um canal permanente de comu-

nicação com os mais de 10 mil fornecedores. Isso assegura os

princípios de integridade, respeito e transparência, além de

aperfeiçoar relações e processos.

Também estão funcionando em caráter experimental

projetos como o "Compra Fácil", em que um funcionário

faz a leitura eletrônica dos produtos na fila do caixa, lacra

o carrinho e entrega um cartão com o valor da compra,

reduzindo o tempo na fila. No "Quiosque de Internet", os

clientes do cartão Pão de Açucar Mais obtêm informações

especificas, como a lista de suas compras feitas no

mês anterior. Por meio de um terminal, o consumidor

também conhecerá as ofertas gerais na loja, as destinadas

apenas aos clientes "Mais" e as ofertas especificas para

cada um. Para aprofundar o contato com o cliente

e oferecer promoções dirigidas ao público-alvo de

cada bandeira, foram lançados cartões de crédito e de

relacionamento Barateiro e Extra e introduzida a

função de crédito ao cartão Pão de Açúcar Mais.

Em resposta à crescente demanda por produtos frescos,

saudáveis e de qualidade, deu-se continuidade ao projeto

"Vida Saudável". Trata-se de uma seção que oferece mais de

mil itens de produtos naturais, orgânicos, light e dietéticos,

em que o consumidor conta com a assistência de nutri-

cionistas. A marca própria Goodlight, da linha light/diet,

exclusiva das lojas Pão de Açúcar, fechou o ano com mais de

50 produtos. Para 2002, mais de 60 novos produtos chegarão

às gôndolas do Pão de Açúcar, única rede latino-americana a

oferecer marca própria exclusiva de produtos saudáveis,

lights e diets.

Os produtos marcas próprias da CBD passaram por uma

grande reformulação, baseada em pesquisas, análises de

qualidade e testes com consumidores. Os produtos

oferecem a mesma qualidade das marcas líderes a preços

20% a 25% menores. São feitas análises em laboratórios

especializados e os produtos são aprovados de acordo com

rigoroso controle de qualidade. É realizada ainda uma

auditoria nos fornecedores para verificar se o padrão de

qualidade atende as especificações da Companhia e as

legislações em vigor. Um grande diferencial é a aprovação

desses produtos pelos Comitês de Clientes, que os

comparam com as melhores marcas do mercado.

A CBD deu continuidade ao projeto de Garantia de Qualidade

de Perecíveis, que assegura procedência, qualidade e

processo de produção de carnes, peixes, frutas, legumes,

verduras e produtos orgânicos comercializados nas bandeiras.

Entre os instrumentos criados para entender e ouvir

as necessidades dos consumidores está o Grupo

de Representação do Consumidor (GRC), que tem

como principal função ser um canal direto de comunicação

com a direção da Companhia. O GRC apresenta

necessidades e sugestões dos clientes e interfere

nas mudanças de processos, com o objetivo de buscar

melhorias nas relações e nos serviços prestados. Outro

diferencial da Companhia é o departamento de Excelência

em Serviços, que procura aperfeiçoar a atuação da

empresa junto ao cliente, antecipar tendências e criar

vantagens competitivas.

Page 41: Lorem Ipsun

Rel

ató

rio

An

ual

20

01

03/04

Visão estratégica

Da esquerda para a direita: Luiz Antônio Fazzio, Augusto Marques da Cruz,

João Paulo Diniz, Maria Aparecida Fonseca, Abilio Diniz, José Roberto Tambasco

Sentados: Caio Mattar, Ana Maria Diniz e Valentim dos Santos Diniz

Comitê Executivo do Grupo Pão de Açucar

Page 42: Lorem Ipsun

Rel

ató

rio

An

ual

20

01

39/40

Novo modelo de GestãoA reestruturação organizacional foi o movimento de maior

importância na CBD, durante 2001. Seu resultado foi uma

completa mudança na forma de operar o conceito de

gestão de categorias, até então estruturada por produtos,

dentro da área comercial. Mais do que rever a eficiência da

Corporação, o projeto buscou entender melhor as deman-

das específicas em uma Companhia multiformato, que

opera redes de supermercados, hipermercados e lojas espe-

cializadas em eletrodomésticos e eletrônicos. O objetivo foi

melhorar a execução na ponta final do processo, com a

capacidade de atender às necessidades específicas de dife-

rentes perfis de consumidores e, assim, fortalecer e evoluir

os diferenciais da Companhia.

As unidades de negócios passaram a ser as bandeiras Extra,

Pão de Açúcar, Barateiro e Eletro e não mais as categorias de

produtos. As unidades assumiram a gestão de categorias, com

a possibilidade de moldar essa política e o marketing, que

anteriormente eram centralizados. E o setor comercial, que

antes fazia tudo – negociava e gerenciava categorias, para o

Brasil inteiro, para todas as bandeiras – passou a ter um foco

exclusivo nas negociações com fornecedores. As compras

continuam centralizadas, mantendo-se a conseqüente força

da negociação com os fornecedores. A CBD procura com esse

novo modelo organizacional reduzir o custo das mercadorias

vendidas, ampliar os prazos de pagamento com os

fornecedores, desenvolver ferramentas e treinamentos com o

objetivo definir e implantar o "jeito CBD de negociar".

Com base no volume de informações administradas na área

de conhecimento do consumidor, a Companhia especializa

ainda mais a operação de cada uma de suas divisões, para que

elas possam adequar melhor a linha de mercadorias a cada

perfil de cliente. A transferência da gestão de categorias para

as unidades de negócio terá reflexo também no giro mais rápi-

do dos estoques e na redução de despesas.

A CBD disponibilizou os seus melhores executivos para esse

projeto – foram mais de 30 profissionais, envolvidos em

tempo integral. Ele foi desenvolvido em quatro frentes: orga-

nização (entender melhor a relação entre o comercial, o mar-

keting e as bandeiras), corporação (identificar como o tama-

nho da Companhia ajudava a sua eficiência), estratégia (ques-

tionar como a CBD estaria daqui a cinco anos) e comercial

(avaliar a operação, pontos fortes a potencializar e pontos fra-

cos a corrigir).

Adicionalmente, foi implantado na área comercial o Projeto

Águia, como um guarda-chuva de várias iniciativas em

treinamento e de ferramentas específicas de negociação. O

objetivo é desenvolver o primeiro programa de treinamen-

to para empresa de varejo focado na área comercial, com

capacitação das pessoas (cursos de matemática financeira,

informática, etc.) e desenvolvimento de lideranças.

modelo anterior

marketing comercial bandeiras

operações gerenciamento de categorias

gerenciamento de categorias

compras

novo modelo

comercial bandeiras

compras operações marketing

Page 43: Lorem Ipsun

RecursosHumanos

Page 44: Lorem Ipsun

Rel

ató

rio

An

ual

20

01

41/42A Companhia Brasileira de Distribuição tem como filosofia e

estratégia investir no crescimento profissional e pessoal de seus

funcionários. Gente é um dos pilares da CBD, que contribui para

fazê-la tão diferente da concorrência. Por isso, maximizar as

potencialidades dos funcionários, melhorando sua performance, é

um trabalho diário e incessante.

Dessa forma, são identificadas as competências que diferenciam a

Companhia e atraem os melhores profissionais, que aceitam o

desafio de participar de um mercado competitivo e sempre em

evolução. A capacitação é realizada por meio de diversas ações,

alinhadas com os valores da CBD, de modo a consolidar a cultura

da Companhia.

Em 2002, será concluído um censo interno, com o objetivo

de conhecer mais profundamente os funcionários e poder

oferecer-lhes, entre outras coisas, melhores condições para

desenvolver as suas potencialidades.

O esforço da Companhia em investir nas pessoas foi reconhecido

em 2000 e 2001, quando a CBD foi eleita pela revista Exame como

uma das 100 melhores empresas para se trabalhar, numa pesquisa

realizada com os funcionários, que demonstraram satisfação e

orgulho em fazer parte do "Time dos Sonhos".

Em 2001 a CBD foi eleita pela revista Exame

como uma das 100 melhores empresas para se trabalhar

Page 45: Lorem Ipsun

Os programas de treinamento têm o objetivo de capacitar os fun-

cionários a atuar dentro dos padrões operacionais e de atendimento que

garantam a excelência dos serviços e a satisfação completa dos clientes.

As áreas de apoio à operação de lojas também participam de diversos

programas de treinamento, voltados para atividades técnicas e

administrativas que demandam constante atualização de novas

tecnologias e processos.

Em 2001, o destaque foi o trabalho de capacitação dirigido aos 5 mil

funcionários do Barateiro, de modo a prepará-los para efetivar o pro-

jeto “Grande Virada Barateiro’’. O foco principal do programa foi a

padronização de atendimento, com ênfase na qualidade da ope-

ração, e a disseminação da cultura Barateiro. Os bons resultados

foram comemorados com um show da dupla Zezé Di Camargo e

Luciano, para os funcionários e seus familiares, no ginásio do

Ibirapuera (SP), com a presença de mais de 13 mil pessoas.

Na bandeira Pão de Açúcar, o foco do investimento em treinamen-

to considerou duas grandes prioridades: o relacionamento com os

nossos clientes, traduzido pela prática dos valores da cultura de

atendimento - agilidade, eficiência, atenção, higiene e confiança - e

a formação de gerentes e encarregados, que a cada dia valorizem

ainda mais o seu papel de formador de times que sabem e gostam

do que fazem.

Formar vendedores com visão de negócios, orientados para a

satisfação dos clientes, atualizados com o que há de mais moderno

no mundo de áudio, vídeo, telefonia, informática e eletrodomésti-

cos, foi um dos pilares da estratégia de treinamento e desenvolvi-

mento para os magazines Eletro.

Tendo como sustentação uma bem-sucedida campanha de marke-

ting, que valorizou atitudes de solidariedade, amizade, justiça,

humildade e respeito, os nossos esforços de capacitação foram

dirigidos para o fortalecimento do “Jeito de Ser Extra” - aquele

algo a mais, um sorriso, um gesto de afeto, uma ajuda amiga e

despretensiosa, que faz a diferença e nos torna especiais.

Os programas de desenvolvimento gerencial, com foco no desen-

volvimento de competências estratégicas para a CBD, agregando

valor ao negócio - o que está refletido na competência das equipes,

sempre motivadas e comprometidas com os clientes e com os resul-

tados almejados pela Companhia.

Oferecer oportunidades a todos os funcionários também é uma

forma efetiva de detectar competências, estimular e motivar

equipes e garantir o comprometimento pleno com os planos da

Companhia. O Programa de Seleção Interna (Prosin) procura va-

lorizar os funcionários, com um forte trabalho de comunicação, que

apresenta com clareza as oportunidades de desenvolvimento da

carreira em todas as áreas de negócio do Grupo Pão de Açúcar.

Para motivar e integrar as equipes das mais diversas áreas, são rea-

lizados periodicamente eventos que ajudam a criar um clima orga-

nizacional positivo. Outra preocupação é estabelecer critérios justos

para avaliar e premiar o desempenho dos funcionários. Para isso, há

uma troca permanente de informações e avaliações, sempre de

forma transparente.

Os programas de incentivo têm se mostrado um poderoso instru-

mento para motivar os funcionários e aumentar o seu compro-

metimento com os resultados da Companhia. Um deles é

o "Programa de Incentivo à Redução de Quebras", que

em 2001 distribuiu 156 mil cestas básicas e cerca de 510 mil

feiras aos funcionários das lojas que cumpriram as metas

de redução do índice de quebras (produtos perdidos pelo manu-

seio no transporte, estocagem, exposição nas lojas, etc.). Na rede

Barateiro, o programa de incentivo incluiu a distribuição de uma

casa e de aparelhos eletrodomésticos entre os funcionários que

mais se destacaram.

Programas de Capacitação e desenvolvimento

Page 46: Lorem Ipsun

Rel

ató

rio

An

ual

20

01

43/44

O Grupo Pão de Açúcar lançou em agosto de 2001 seu Código de

Ética, que sistematiza e reforça os valores sempre defendidos pela

Companhia. O código define os princípios que devem orientar o tra-

balho e as relações na empresa e a conduta ética que cada fun-

cionário deve adotar para melhorar a qualidade dos produtos e

serviços, bem como a construção da sociedade brasileira. Explicita o

que a Companhia considera ético em suas ações e na postura profis-

sional em todos os relacionamentos – com funcionários, fornece-

dores, clientes, comunidade, imprensa, órgãos públicos e acionistas.

Cada funcionário do Grupo recebeu um exemplar do código, o que

foi seguido de reuniões de orientação. A linha é "ser o melhor, sim,

mas não a qualquer preço".

A CBD entende que a comunicação com o seu público interno é

fundamental para a geração de um ambiente de trabalho harmo-

nioso e de uma equipe de profissionais mais bem informados,

conscientes e comprometidos com os resultados. A política de

endomarketing está calcada sobre os princípios da transparência e

da prioridade aos colaboradores. Seu objetivo é manter a empresa

atualizada com notícias internas e externas que envolvam

a CBD; ampliar a visão de cada funcionário sobre o seu papel

profissional; consolidar o conhecimento sobre a missão, os valores

e a cultura corporativa, bem como o posicionamento de cada

Unidade de Negócios; dar suporte a programas de treinamento

e incentivo; e, também, incrementar a integração da CBD com

o funcionário e seus familiares.

Em 2001, foram realizadas 28 campanhas internas de suporte a

treinamento, incentivo e consolidação de cultura – envolvendo a

prevenção de perdas e controle de quebras, cultura de atendimen-

to, lançamento de produtos GoodLight e Marcas Próprias, até

assuntos relacionados a segurança pessoal, comportamento e

qualidade de vida.

Instituiu-se também neste ano, nas Unidades de Negócio

Pão de Açúcar e Extra, a figura do Radar da Comunicação, um

funcionário da base da loja especialmente treinado para atuar

como interface entre a loja e a área de Comunicação Interna. Os

Radares, além de auxiliarem no trabalho de difusão e atualização

dos veículos de comunicação, atuam como agentes catalisadores

das opiniões e demandas de nossos colaboradores, no que se

refere à comunicação interna.

Por fim, consolidamos a infra-estrutura de veículos de comuni-

cação interna, oferecendo aos gestores ferramentas de Gestão de

Gente, por meio da informação. O mais importante deles são as

reuniões face-a-face, conhecidas como "Rapidinha", que ocorrem

nas lojas e centrais de distribuição com base numa Pauta Padrão,

produzida a partir dos resultados das principais reuniões semanais

da CBD. O Canal Livre (vídeo jornal), Jornal do Pão (informativo inter-

no), os boletins, os murais de aviso, a intranet e as campanhas especí-

ficas completam o rol de instrumentos desenvolvidos para atingirmos

nossos objetivos de endomarketing.

Código de Ética

Comunicação interna

Page 47: Lorem Ipsun

Governança CorporativaDesde a abertura de capital, feita em 1995, a CBD tem como

uma de suas prioridades oferecer um atendimento diferencia-

do ao investidor, por meio da área de Relações com os

Investidores, com uma filosofia pautada pela transparência,

agilidade e segurança na divulgação de informações. Com

essa política, participou-se em 2001 de 15 conferências e

apresentações para investidores no Brasil e no exterior e foram

realizadas reuniões e encontros com cerca de 300 investidores

e analistas de várias partes do mundo.

O objetivo primordial em 2002 é o de reforçar o compromis-

so com o mercado de capitais, com o aprimoramento das fer-

ramentas utilizadas na comunicação com os investidores,

tema que tem recebido a atenção de acionistas controladores,

executivos e demais colaboradores. Dessa forma, será possí-

vel criar condições para o aumento da liquidez das ações da

Companhia e maiores retornos para os acionistas.

A gestão do Grupo é feita pelo Conselho de Administração,

responsável por definir as linhas estratégicas de atuação da

Companhia, e pela Diretoria Executiva, que tem a função de

executar as diretrizes e a operação do negócio.

O Conselho de Administração é composto por 11 membros,

todos acionistas. Cada conselheiro é eleito para um mandato

de três anos. O Conselho realiza reuniões bimestrais, em que

faz avaliações do desenvolvimento das operações e define as

diretrizes da Companhia.

A Diretoria Executiva é composta por um presidente, dois vice-

presidentes e por cinco diretores de área. A Diretoria Executiva

reúne-se semanalmente para avaliar e revisar as estra-

tégias de atuação, de acordo com o interesse de todos os

acionistas da CBD.

A CBD segue as determinações da Lei das S. A. e mantém

uma relação de transparência e de respeito aos direitos dos

acionistas minoritários. A Companhia adota normas nacionais

de registros contábeis e de manutenção de registro de empre-

sa aberta na CVM (Comissão de Valores Mobiliários),

cumprindo também as determinações da SEC (Securities and

Exchange Comission), dos Estados Unidos, para empresas

estrangeiras listadas em bolsa de valores nesse país.

Relacionamento com os

acionistas tem o compromisso da

transparência

Page 48: Lorem Ipsun

Rel

ató

rio

An

ual

20

01

45/46

Gestão de RiscoO setor de varejo de alimentos é um dos mais competitivos da

economia brasileira. Por isso, a CBD, como líder desse merca-

do, realiza um grande esforço para minimizar os fatores de

riscos inerentes ao negócio e ao ambiente macroeconômico.

Entre os principais riscos relacionados ao Grupo, destacam-se:

a) uma possível redução de vendas a prazo, causada pela falta

de estímulo para a expansão do crédito ao consumidor ou por

um cenário de altas taxas de juros; b) os riscos relacionados ao

plano de expansão de capital e investimento; c) os riscos de

mercado (flutuações da moeda, dos juros, inflação, instabili-

dade nos preços, política de impostos e outros eventos políti-

cos, diplomáticos, sociais e econômicos que afetem o Brasil).

Para superar esses cenários, a CBD empenha-se em manter

uma política de crédito ao consumidor em expansão, mas

sempre cercada de instrumentos que mantenham os riscos em

um nível baixo e com uma política conservadora de

provisionamento de devedores duvidosos. Além disso,

o Grupo realiza um grande esforço para enfrentar

e superar eventos pontuais, mas não menos importantes,

como a crise energética que afetou o Brasil no segundo

trimestre de 2001. Graças ao esforço de toda a Companhia,

a CBD conseguiu uma redução de consumo muito superior

à exigida pelo governo, minimizando os efeitos adversos

que o racionamento poderia representar nos resultados.

O Grupo também adota uma política de cautela na gestão das

dívidas para reduzir ao mínimo sua exposição às obrigações

denominadas em moeda estrangeira, que são mais afetadas

pela oscilação do câmbio. A Companhia efetua contratos de

"swap" a taxas prefixadas que têm por objetivo a proteção

dos resultados de suas operações ativas e passivas.

A CBD realiza grande esforço para

minimizar fatores de riscoinerentes ao negócio

Page 49: Lorem Ipsun

Desempenhoeconômico-financeiro

O ano 2001 foi difícil para todos os segmentos da economia

ligados ao consumo. O nível de confiança dos consumidores

se manteve deprimido durante boa parte do ano, diante de

fatores como elevada taxa de juros, desvalorização cambial,

racionamento de energia elétrica, crise política, crise na

Argentina e ataques terroristas ocorridos nos Estados

Unidos. Ainda assim, em 2001, as vendas líquidas da CBD

apresentaram crescimento de 5,6% sobre o ano anterior,

atingindo o montante de R$ 8.054,9 milhões. No conceito

"mesmas lojas", as vendas líquidas apresentaram um

decréscimo de 2,6%.

Em relação às vendas brutas, e incorporando a rede ABC de

forma anualizada, a CBD registrou R$ 9,9 bilhões e consoli-

dou sua posição no mercado brasileiro.

Desempenho de Vendas

A divisão Pão de Açúcar registrou no ano um crescimento

total de 8,1% e de 1,3% na mesma base de lojas. A per-

formance positiva desta bandeira em 2001 foi resultado do

nível avançado de maturação em que esse formato se encon-

tra e dos contínuos investimentos realizados em inovações e

na fidelização de clientes (o cartão Pão de Açúcar Mais"

encerrou o ano com 1,7 milhão de famílias cadastradas e

cerca de 60% dos tickets identificados). Ressaltamos ainda

que este foi o formato menos afetado pelas condições adver-

sas na economia, em função da maior estabilidade do padrão

de consumo do seu público alvo, bem como da elevada

concentração de alimentos no seu mix de vendas.

Divisão Pão de Açúcar apresenta o melhor resultado do ano

A divisão Barateiro apresentou sucessivos progressos nos

três últimos meses do ano, fechando o 4º trimestre com

um crescimento em mesmas lojas de 1,2% (bastante supe-

rior à queda de 10,2% verificada nos nove primeiros meses

do ano) e registrando uma queda de 6,5% no acumulado

de 2001. Em vendas totais, esta bandeira apresentou um

decréscimo de 0,2% em 2001. O processo de reestrutu-

ração deste formato envolveu uma revisão completa no

sortimento de produtos, um maior balanceamento entre

marcas líderes, produtos de marca própria e produtos de 1º

preço; novo layout e ambiente das lojas e lançamento do

cartão de fidelidade Clube Barateiro. A Companhia está

certa de que os ajustes necessários nesta divisão foram

realizados em 2001 e encontra-se na frente da concorrên-

cia para ganhar participação de mercado nesse segmento

de varejo.

2001 marcou a virada do Barateiro, consolidando o sucesso do relançamentodeste formato ocorrido em outubro

Page 50: Lorem Ipsun

Rel

ató

rio

An

ual

20

01

47/48

A divisão Extra registrou em 2001 um crescimento de vendas

totais de 5,1% e uma queda nas vendas em mesmas lojas de

3,9%. A performance da divisão foi impactada pelo fraco

desempenho das vendas de produtos eletrônicos, ocorrida em

função do cenário altamente desfavorável para este segmen-

to. Vale ressaltar a difícil base de comparação para esta ban-

deira, uma vez que o bom desempenho verificado no ano

anterior foi atingido, principalmente, em função de uma forte

venda de eletroeletrônicos.

Destaca-se o lançamento do cartão private label Extra,

que passa a representar uma importante ferramenta para

aumentar a fidelidade da base de clientes e o conheci-

mento sobre os hábitos de consumo em hipermercados.

Esse cartão foi desenhado para atender às necessidades

das camadas da população de menor poder aquisitivo, já

que exige renda mínima familiar de apenas R$ 150.

Outros dois destaques para esta divisão foram a abertura

de sete postos de gasolina nos estacionamentos das lojas,

bem como o início de um projeto-piloto para a operação

de farmácias.

Divisão Extra registrou o impacto do cenário econômico adverso

A Divisão Eletro apresentou uma queda de vendas no con-

ceito mesmas lojas de 5,1%, refletindo o cenário adverso

para o segmento de eletroeletrônicos verificado a partir do

segundo trimestre com o início do racionamento de

energia elétrica. A CBD acredita em uma recuperação

gradual desse segmento em 2002, em função de um

cenário econômico mais favorável.

Divisão Eletro foi afetada pelo racionamento de energia elétrica

Receita operacional bruta soma

R$ 9,9 bilhões e lucro líquido

atinge R$ 250,7 milhões

Page 51: Lorem Ipsun

ResultadosA CBD apresentou uma margem bruta de 27,9%, maior

do que a margem de 27,5% registrada em 2000. Esta per-

formance reflete os ganhos de eficiência decorrentes da

reestruturação das áreas Comercial e de Gestão de

Categoria ocorridas ao longo do ano. O ano de 2001 tam-

bém foi marcado por uma mudança de mix de vendas,

com uma maior participação de alimentos e a queda da

participação de produtos eletrônicos. Este fator também

impactou de forma positiva a margem bruta, uma vez que

os produtos alimentícios apresentam margens superiores

em relação às dos produtos eletrônicos.

Em 2001, mesmo com as vendas retraídas e conseqüente-

mente menor diluição de despesas fixas, o lucro antes dos

juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) tota-

lizou R$ 641,5 milhões, com margem de 8,0%, superan-

do a performance registrada em 2000, quando o EBITDA

atingiu R$ 604,4 milhões e margem de 7,9%.

As Despesas Gerais e Administrativas totalizaram R$ 317,7

milhões no ano, valor inferior ao apresentado em 2000,

de R$ 323,4 milhões.

Margem Bruta do ano

atinge 27,9%

Margem EBITDA

de 8,0% no ano

97 98 99 00 01

Lucro Bruto (R$ milhões ) e Margem Bruta

Lucro bruto Margem bruta

26,7% 27,0%

27,5%

27,9%

27,1%

830 1.

189

1.56

7 2.10

1

2.24

7

EBITDA (R$ milhões)e Margem EBITDA

8,0%

7,9%7,3%

6,2%

5,1%

604

423

272

159

642

97 98 99 00 01

EBITDA Margem EBTIDA

Page 52: Lorem Ipsun

Resultado Financeiro As Despesas Financeiras do ano totalizaram R$ 401,4

milhões, superando os R$ 392,3 milhões contabilizados em

2000, em função principalmente do cenário de altas taxas

de juros. As receitas financeiras totalizaram R$ 422,5 mi-

lhões, superior aos R$ 397,8 milhões registrados em 2000,

gerando um resultado financeiro líquido positivo de R$ 3,1

milhões, que é superior ao resultado negativo de R$ 12,4

milhões de 2000. O aumento verificado na rubrica de

receitas financeiras já reflete uma melhor administração do

capital de giro da Companhia.

A CBD registrou em 2001 um lucro líquido de R$ 250,7 mi-

lhões, equivalente a R$ 2,22 por lote de mil ações, contra um

lucro de R$ 332,3 milhões (R$ 3,09 por mil ações) em 2000.

Administração doCapital de GiroNo 4º trimestre de 2001, a Companhia apresentou um giro

médio de estoques de 34 dias, o que representou uma melho-

ra de 15 dias em relação aos 49 dias registrados no 1º

trimestre de 2001. A melhora na administração de nossos

estoques foi fruto dos investimentos realizados pela Empresa

em Distribuição e Tecnologia e da maior eficiência em gestão

de categorias e compras.

Rel

ató

rio

An

ual

20

01

49/50

Lucro Líquido de

R$ 250,7 milhões

Lucro Líquido (R$ milhões)e Margem Líquida

4,6%

3,6%

1,1%

4,3%

3,1%

144

159

332

251

62

97 98 99 00 01

Lucro Líquido Margem Líquida

Page 53: Lorem Ipsun

Investimentos

Os principais destaques foram:

• Inauguração de 3 lojas Extra (duas lojas na Grande São

Paulo e uma em Salvador - Bahia) e construção de 1 hiper-

mercado a ser inaugurado ao longo do 1º semestre de 2002

(Mauá – Grande São Paulo);

• Abertura de 12 supermercados, sendo 7 lojas Barateiro

e 5 lojas Pão de Açúcar; além de uma loja Eletro;

• Aquisição de 26 lojas da rede ABC no Estado do Rio de

Janeiro, com área de vendas de 42 mil metros quadrados e

faturamento anual da ordem de R$ 400 milhões. Com esta

aquisição, a CBD passa a operar 39 supermercados e 8 hiper-

mercados naquele estado, marcando a entrada da bandeira

Barateiro num dos mais importantes mercados do país;

• Ampliação da estrutura de distribuição, com a abertu-

ra de um moderno Centro de Distribuição de produtos

refrigerados e congelados com cerca de 30 mil metros

quadrados de área de armazenagem;

• Reforma de 13 supermercados Pão de Açúcar, todos os

124 supermercados Barateiro, 6 lojas Eletro e 1 Extra;

• Conversão de 10 lojas do formato Pão de Açúcar para

o formato Barateiro. Além disso, uma loja Extra no Rio de

Janeiro (Barra da Tijuca) foi convertida para o formato

"Segunda Geração" da bandeira Pão de Açúcar.

Investimentos totalizaram

R$ 507,6 milhões

Recursos foram aplicados na inauguração de lojas e

ampliação da estrutura de distribuição

Page 54: Lorem Ipsun

Rel

ató

rio

An

ual

20

01

51/52

Nossas Ações como Investimento

Conjuntura econômica teve reflexo

mais acentuado no desempenhodas ações do varejo

Em 2001, o mercado brasileiro de capitais voltou a ser

bastante influenciado pela instabilidade mundial, em

função de fatores como a situação econômica da

Argentina e os ataques terroristas contra os Estados

Unidos. A crise de energia elétrica no Brasil agravou ainda

mais essa situação, acentuando as incertezas sobre o

desempenho da economia. Esse cenário acabou levando a

Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) a fechar o ano

com uma queda de 10,9%, apesar da forte recuperação

iniciada nos últimos dois meses do ano. Em Nova York, o

índice Dow Jones recuou 7,1% e a Nasdaq, 21,1%.

Esse cenário, acompanhado da manutenção das taxas de

juros em níveis elevados, afetou o comportamento das

ações da CBD, negociadas na Bovespa, que encerraram o

ano com uma queda de 30,6%. Os ADRs transacionados

na NYSE apresentaram retração de 39,7%. É importante

notar que a desvalorização cambial (19%) representou

uma forte influência sobre o desempenho dos ADRs

da Companhia.

PCAR4IBOVESPA

PCAR4 x IBOVESPA

dez.

200

0

jan.

200

1

fev.

200

1

mar

. 20

01

abr.

2001

mai

. 20

01

jun.

200

1

jul.

2001

ago.

200

1

set.

200

1

out.

200

1

nov.

200

1

dez.

200

0

jan.

200

1

fev.

200

1

mar

. 20

01

abr.

2001

mai

. 20

01

jun.

200

1

jul.

2001

ago.

200

1

set.

200

1

out.

200

1

nov.

200

1

CBD NasdaqDow Jones

CDB x Dow Jones x Nasdaq

Volume financeiro (média diária)*

*Os volumes financeiros médios diários das ações na Bovespa (PCAR4)estão expressos em R$, e os da ADR (CBD) em US$.

2000

PCAR4

2001

R$ 49,5

US$ 22,0

3.60

1.60

5

2.36

2.04

53.61

6.92

7

2.53

5.20

0

CBD

Page 55: Lorem Ipsun

DividendosA administração propôs, para deliberação em Assembléia

Geral Ordinária, o pagamento de dividendos aos acionistas

referente ao exercício de 2001. Serão propostos dividendos

no valor total de R$ 60,8 milhões, o equivalente a

R$ 0,53753 por lote de mil ações. Os dividendos a serem

distribuídos serão destinados do lucro líquido auferido no

exercício de 2001.

ComposiçãoAcionáriaO capital social da CBD é representado por 113.061 milhões

de ações, divididas em 49.590 milhões de ações preferenciais

e 63.471 milhões de ações ordinárias.

PRINCIPAIS ACIONISTAS 31.12.2001(em milhões de ações)

PAICValentim dos Santos DinizPenínsula ParticipaçõesAbilio dos Santos DinizLucília Maria Diniz GalloCasinoOutrosTotal

ON

38.3342.2816.458

254894

15.21931

63.471

%

60,4%3,6%

10,2%0,4%1,4%

24,0%0,1%

100,0%

PN

7.333-8-1

13.34528.90449.590

%

14,8%----

26,9%58,3%

100,0%

Total

45.6672.2816.466

254895

28.56428.935

113.061

%

40,4%2,0%5,7%0,2%0,8%

25,3%25,6%

100,0%

Dividendos

Dividendos (R$ milhões) Dividendos / 1.000 ações (R$)

97 98 99 00 01

0,49

0,18

0,75

0,540,50

36 39

16

80

61

Page 56: Lorem Ipsun

Rel

ató

rio

An

ual

20

01

53/54

Bancos Depositários

Equipe de Relações com InvestidoresFernando Queiroz Tracanella

Gerente de Relações com Investidores

Daniela Sabbag

Analista Financeiro

Marcio Eduardo Kawassaki

Analista Financeiro

Rita de Cássia Theobald

Suporte

Bancos Depositários Nos Estados Unidos

The Bank of New York 620 Avenue of the Americas

New York, NY 10011 USA

No Brasil

Banco ItaúRua Boa Vista, 185, 6° andarCEP 01014-913 São Paulo SP

Departamento de Relações com Investidores

Av. Brigadeiro Luís Antônio, 3126Jardim Paulista CEP 01402-901

São Paulo SP BrasilTel.: 55 11 3886-0421Fax: 55 11 3886-2677

e-mail: [email protected]

Informações: As publicações contendo informações a respeito dos resul-

tados trimestrais, do desempenho mensal de vendas, dos relatórios

anuais e do formulário 20-F da CBD, estão disponíveis mediante a

solicitação à diretoria de Relações com Investidores, bem como no

website de Relações com Investidores do Grupo Pão de Açúcar.

(http:\\www.grupopaodeacucar.com.br)

Consultoria Internacional de Relações com Investidores

Thomson Financial Investor Relations BrasilRua Helena, 140, 7° andar

CEP 04552-050 - São Paulo SP BrasilTel.: 55 11 3848-0887 ramal 208

Fax.: 55 11 3848-0905 e-mail: [email protected]

Page 57: Lorem Ipsun

ComitêExecutivo

PresidenteAbilio dos Santos Diniz

Vice-Presidente de OperaçõesAna Maria F. dos Santos Diniz D’Ávila

Vice-Presidente Administrativo-FinanceiroAugusto Marques da Cruz Filho

Diretor de Desenvolvimento e Novos NegóciosJoão Paulo F. dos Santos Diniz

Diretor de Investimentos e ObrasCaio Racy Mattar

Diretor ComercialLuiz Antônio Fazzio

Diretor de Operações SupermercadosJosé Roberto Coimbra Tambasco

Diretora de Recursos HumanosMaria Aparecida Fonseca

Page 58: Lorem Ipsun

55/56

PresidenteValentim dos Santos Diniz

Vice-PresidentesAbilio dos Santos DinizJoão Paulo Falleiros dos Santos Diniz

MembrosAugusto Marques da Cruz Filho

Christian Couvreux

Fernão Carlos Botelho Bracher

Gerald Dinu Reiss

José Roberto Mendonça de Barros

Luiz Carlos Bresser Gonçalves Pereira

Luiz Felipe Chaves D’Ávila

Luiz Marcelo Dias Sales

Mailson Ferreira da Nóbrega

Pierre Bouchut

Roberto Teixeira da Costa

Membros SuplentesAna Maria F. dos Santos Diniz D’Ávila

Andre Mercier

Antonio Moscarelli

Aymar Giglio Junior

Caio Racy Mattar

Cândido Bracher

Etienne Sllonaerts

Guido Amadeu

José Roberto Tambasco

Luiz Antonio Fazzio

Silvio Abrahão Laban Neto

Conselho ConsultivoJosé Luiz Bulhões Pedreira Neto

José Simão Filho

Manuel Carlos Teixeira de Abreu

Conselho deAdministração

Rel

ató

rio

An

ual

20

01

Page 59: Lorem Ipsun

CréditosCoordenação: Departamento de Relações

com Investidores e Marketing Institucional

Projeto Editorial: Thomson Financial

Projeto Gráfico: iDcreative

Imagens: Armando Prado

Fotolito: Off-Set Cópias

Impressão: Gráficos Burti

Page 60: Lorem Ipsun
Page 61: Lorem Ipsun

COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO

Avenida Brigadeiro Luis Antônio, 3126

Cep 01402 901 São Paulo SP Brasil

Page 62: Lorem Ipsun

Companhia Brasileira de Distribuição

2001

Demonstrações

Financeiras

Page 63: Lorem Ipsun

Detalhamento de Vendas Líquidas por Divisão – Consolidado

Em R$ milhares – nominais (Legislação Societária)

Pão de AçúcarExtraBarateiro*EletroCBD

%

32,8%48,7%13,7%4,7%

100,0%

2001

2.643.909 3.925.693 1.106.561

378.690 8.054.853

2000

2.446.025 3.736.367 1.042.797

404.776 7.629.965

%

32,0%49,0%13,7%5,3%

100,0%

Var. (%)

8,1%5,1%6,1%

-6,4%5,6%

* Inclui a rede ABC Supermercados S.A. a partir de novembro de 2001.

Dados por Divisão em 31 de Dezembro de 2001

Pão de AçúcarExtraBarateiroEletroTotal LojasAdministraçãoPrevenção de perdas (segurança)Centros de DistribuiçãoCBD

# funcionários

14.23118.1149.340

91442.5993.0293.1283.304

52.060

# Checkouts

2.2112.7451.744

1916.891

6.891

# lojas

17655

15062

443

443

Área de Vendas (m2)

219.559427.418178.07441.229

866.280

866.280

Fluxo de Caixa (Legislação Societária)(em milhões de R$)

Lucro LíquidoDepreciaçãoFornecedoresEstoquesContas a receberSuperávit/Déficit (1)Investimentos (2)

DebênturesDívida Curto PrazoDívida LongoPrazoDividendos/Juros sobre capitalProvisão para contingênciasObrigações por compra de ativosOutrosSuperávit/Déficit Financeiro (3)Superávit (Déficit) Total (4) = (1+2+3)Caixa, Bancos e Aplic. Financ. em 01 de Jan, 2001 (5)Caixa, Bancos e Aplic. Financ. em 31 de Dez, 2001 (6) = (4+5)

2001

250,7 330,8

(200,9)109,4

(147,7)342,3

(596,7)

(40,1)376,0 251,1 (96,0)124,7

(119,5)(85,7)410,5 156,1 892,0

1.048,1

2000

332,3 209,5 222,0

(257,3)(447,4)

59,1

(1.347,9)100,0 387,6 141,6 (16,0)281,6 16,7 8,8

920,3 (368,5)1.260,5

892,0

Composição de Vendas (% sobre vendas líquidas)

À vistaCartão de créditoTicket alimentaçãoA prazo

Cheques pré datadoCrediário

1º Tri/01

53,7%28,0%6,1%

12,2%6,3%5,9%

2000

53,9%26,9%6,2%

13,0%6,8%6,2%

2º Tri/01

53,5%28,7%6,2%

11,6%6,7%4,9%

3º Tri/01

53,8%29,2%6,4%

10,6%6,3%4,3%

4º Tri/01

53,4%30,4%6,4%9,8%5,6%4,2%

2001

53,6%29,1%6,3%

11,0%6,2%4,8%

Movimentação de Lojas por Divisão

31/12/00AbertasFechadasConvertidas31/03/01AbertasFechadasConvertidas30/06/01AbertasFechadasConvertidas30/09/01AbertasFechadasConvertidas30/12/01

Extra

53---

53---

531-

(1)532--

55

Pão de Açúcar

186-

(1)-

1851

(2)-

1841

(2)(2)

1812-

(8)+1176

Eletro

66-

(2)-

64---

641

(3)-

62---

62

Barateiro

1112

(2)-

1113

-114

2(2)2

11626

-8

150

CBD

4162

(5)-

4134

(2)-

415 5

(7)(1)

412 30

-1

443

Área deVendas (m2)

815.291

811.696

808.161

813.246

866.280

Núm. deFuncionários

50.106

49.350

48.035

46.642

52.060

Page 64: Lorem Ipsun

1/2

Dem

on

stra

ções

Fin

ance

iras

20

01

Balanço patrimonial em 31 de dezembroEm milhares de reais

Ativo

CirculanteCaixa e bancosAplicações financeirasContas a receberEstoquesImpostos a recuperarAdiantamentos a fornecedores e funcionáriosDespesas antecipadasOutros

Realizável a longo prazoContas a receberImposto de renda diferidoContas correntes com partes relacionadas Depósitos para recursos judiciaisDespesas antecipadas

PermanenteInvestimentosImobilizadoDiferido

Total do ativo

Controladora

2000

112.002765.087843.807727.85336.12617.9685.554

50.937

2.559.334

28.87268.333

351.86368.1722.893

520.133

480.8292.539.753

513.890

3.534.472

6.613.939

2001

119.008910.671906.659618.43773.37023.27516.05558.443

2.725.918

36.68339.702

464.01980.4221.315

622.141

133.1802.883.251

764.151

3.780.582

7.128.641

2001

137.418910.671975.587686.10377.42923.30717.17159.045

2.886.731

223.798105.067

21881.5581.315

411.956

123.8843.006.413

852.155

3.982.452

7.281.139

Consolidado

2000

126.950765.087888.123795.47733.69118.0516.200

51.526

2.685.105

163.61187.05912.36168.3832.893

334.307

480.8292.645.874

544.938

3.671.641

6.691.053

Controladora Consolidado

Passivo

CirculanteFornecedoresEmpréstimos e financiamentosObrigações por compra de ativosDebênturesSalários e encargos sociaisImpostos e contribuições sociais a recolherDividendos propostosJuros sobre o capital próprio Conta corrente com partes relacionadasProvisão para passivo a descoberto de controladasOutros

Exigível a longo prazoEmpréstimos e financiamentosDebênturesProvisão para contingênciasObrigações por compra de ativosImpostos parcelados

Recursos capitalizáveisJuros sobre o capital próprio

Patrimônio líquidoCapital socialReservas de capitalReservas de lucros

Total de recursos capitalizáveis e patrimônio líquido

Total do passivo e patrimônio líquido

Valor patrimonial por lote de mil ações do capital social - R$

2000

964.359815.161134.15915.55878.28838.54280.13541.35733.02043.14238.223

2.281.944

482.956302.049486.23147.8086.037

1.325.081

44.311

44.311

2.001.033348.292613.278

2.962.603

3.006.914

6.613.939

27.60

2001

736.9511.150.271

35.05312.98481.11625.77160.774

29.54179.74539.736

2.251.942

734.079124.141587.23927.217

133

1.472.809

2.252.361348.292803.237

3.403.890

3.403.890

7.128.641

30.11

2001

813.5251.241.594

35.20712.984

101.26740.35060.774

223

74.596

2.380.520

734.079124.141611.15927.217

133

1.496.729

2.252.361348.292803.237

3.403.890

3.403.890

7.281.139

2000

1.014.450865.554134.15915.55882.73442.53280.13541.35733.020

49.356

2.358.855

482.956302.049486.43447.8086.037

1.325.284

44.311

44.311

2.001.033348.292613.278

2.962.603

3.006.914

6.691.053

Page 65: Lorem Ipsun

Receita operacional brutaImpostos sobre vendas

Receita líquida das vendasCusto das mercadorias vendidas

Lucro bruto

Despesas (receitas) operacionaisDespesas com vendasGerais e administrativasCusto de reestruturaçãoDepreciação e amortizaçãoImpostos e taxasDespesas financeirasVariação cambial OutrasReceitas financeirasProvisão para passivo a descoberto de controladaResultado de equivalência patrimonial

Lucro operacionalResultado não operacional

Lucro antes do imposto de rendaImposto de renda

Lucro líquido do exercício

Lucro líquido do exercício por lote de mil ações - R$

2000

8.147.434(1.281.166)

6.866.268(4.943.188)

1.923.080

1.037.761311.961

191.97970.520

17.910384.641

(449.500)35.270

1.600.542

322.53811.243

333.781(1.529)

332.252

3,09

2001

8.543.616(1.331.763)

7.211.853(5.183.894)

2.027.959

1.126.493300.830

7.039306.10037.383

17.910389.931

(485.205)43.308

(26.538)

1.717.251

310.7084.485

315.193(64.460)

250.733

2,22

2001

9.532.606(1.477.753)

8.054.853(5.807.652)

2.247.201

1.287.991317.701

7.039330.75643.118

17.910401.431

(422.453)

(2.995)

1.980.498

266.7031.851

268.554(17.821)

250.733

2000

9.051.765(1.421.800)

7.629.965(5.528.531)

2.101.434

1.173.616323.425

209.47875.429

17.910392.309

(397.809)

1.794.358

307.0768.351

315.42716.825

332.252

Demonstração do resultadoExercícios findos em 31 de dezembro

Em milhares de reais Controladora Consolidado

Em 1o. de janeiro de 2000

Aumentos de capitalConversão de debêntures Integralização

Destinação de reservaRealização de reservaLucro líquido do exercícioReserva legalDividendos propostos (R$ 0,74633 por lote de mil ações)Juros sobre o capital próprio Reserva de retenção de lucros

Em 31 de dezembro de 2000

Aumentos de capitalConversão de debêntures Integralização

Destinação de reservaRealização de reservaLucro líquido do exercícioReserva legalDividendos propostos (R$ 0,53753 por lote de mil ações)Reserva de retenção de lucros

Em 31 de dezembro de 2001

Bônus desubscrição

344.242

344.242

344.242

Capitalsocial

1.491.118

492.08017.835

2.001.033

171.66979.659

2.252.361

Legal

34.773

16.613

51.386

12.537

63.923

Retençãode lucros

77.865

(43.085)

125.538

160.318

(112.984)

182.321

229.655

Lucrosacumulados

4.899332.252(16.613)

(80.135)(114.865)(125.538)

4.899250.733(12.537)(60.774)

(182.321)

Total

2.315.436

492.08017.835

332.252

(80.135)(114.865)

2.962.603

171.66979.659

250.733

(60.774)

3.403.890

Subvenções para

investimentos

4.050

4.050

4.050

Expansão

334.825

43.085

377.910

112.984

490.894

A realizar

28.563

(4.899)

23.664

(4.899)

18.765

Demonstração das mutações do patrimônio líquido

Em milhares de reais Reservas de capital Reservas de lucros

Page 66: Lorem Ipsun

Origens de recursosDas operações sociais

Lucro líquido do exercícioDespesas (receitas) que não afetam o capital circulante

Imposto de renda diferidoJuros e variações monetárias de itens de longo prazoEquivalência patrimonialGanho de capitalDepreciação e amortizaçãoAmortização da variação cambial diferidaValor residual de ativos permanentes baixadosProvisão para contingências

De acionistasAumento de capital

De terceirosAumento no exigível a longo prazo e recursos capitalizáveisCapital circulante líquido inicial de controlada nãoconsolidada no exercício anteriorCapital circulante líquido de controladas incorporadas

Total das origens

Aplicações dos recursosNo realizável a longo prazoNo ativo permanente

InvestimentosImobilizadoDiferido

Transferências do exigível a longo prazo para o passivo circulanteDividendos distribuídos e propostosJuros sobre o capital próprioCapital circulante líquido inicial de controlada adquirida

Total das aplicações

Aumento (redução) no capital circulante

Controladora2000

332.252

1.52958.485

(6.887)191.97917.9104.594

225.020

824.882

199.528

172.468

1.196.878

129.929

250.811912.334175.624165.02080.13570.554

1.784.407

(587.529)

2001

250.733

28.63114.193

(26.538)

306.10017.9101.996

41.239

634.264

35.348

378.411

6.695

1.054.718

26.756

31.568499.54028.177

211.31760.774

858.132

196.586

2001

250.733

(18.008)94.404(2.995)

330.75617.9102.363

64.565

739.728

35.348

379.930

13.7236.695

1.175.424

35.138

60.671507.58928.394

215.30460.774

87.593

995.463

179.961

Consolidado 2000

332.252

(16.825)123.852

(6.887)209.47817.9104.594

225.339

889.713

199.528

172.345

1.261.586

116.118

250.811920.313176.833165.02080.13570.554

1.779.784

(518.198)

Demonstração das origens e aplicações de recursosExercícios findos em 31 de dezembroEm milhares de reais

Ativo circulanteNo fim do exercícioNo início do exercício

Passivo circulanteNo fim do exercícioNo início do exercício

Aumento (redução) no capital circulante

2000

2.559.3342.329.909

229.425

2.281.9441.464.990

816.954

(587.529)

2001

2.725.9182.559.334

166.584

2.251.9422.281.944

(30.002)

196.586

2001

2.886.7312.685.105

201.626

2.380.5202.358.855

21.665

179.961

2000

2.685.1052.418.595

266.510

2.358.8551.574.147

784.708

(518.198)

Variações do capital circulante Controladora Consolidado

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2001 e de 2000Em milhares de reais

1 Contexto operacional

A Companhia Brasileira de Distribuição ("Companhia") tem como atividade preponderante a comercialização, no varejo, de produtos alimentícios, artigos devestuário, eletroeletrônicos e outros que completam suas linhas de hipermercados, supermercados e lojas especializadas e de departamentos, representadasbasicamente pelas denominações comerciais "Pão de Açúcar", "Extra", "Barateiro" e "Eletro". Em 31 de dezembro de 2001, a Companhia dispunha de 443lojas em funcionamento (416 lojas em 31 de dezembro de 2000), sendo 396 lojas próprias, 21 lojas operadas pela controlada Novasoc Comercial Ltda.("Novasoc") e 26 lojas operadas pela controlada ABC Supermercados S.A. ("ABC") através de sua controladora Mogi Supermercados S.A. ("Mogi").

De conformidade com seu Plano de Expansão, a Companhia adquiriu, durante o ano de 2001, as empresas Ponte do Ó Veículos e Peças Ltda. ("Ponte do Ó"),Supermercados Mirambava Ltda. ("Mirambava"), Companhia Progresso de Alimentos ("Progresso"). Adicionalmente, a controlada Mogi adquiriu a rede desupermercados ABC.

2 Principais práticas contábeis e critérios de consolidação

As demonstrações financeiras foram elaboradas em consonância com os princípios contábeis previstos na legislação societária brasileira e com as nor-mas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM.

Page 67: Lorem Ipsun

SaldosContas a receberConta corrente a receber (a pagar)

TransaçõesServiços prestados e aluguéisVendas líquidasReceitas financeiras, líquidas

Pão de Açúcar S.A.Indústria e Comércio

(223)

4.915

1.209

Novasoc

45.967464.019

25.389307.33590.664

Mogi e outros

831(29.318)

2001 2000

Total

46.798434.478

30.304307.33591.873

Total

42.136318.843

30.398325.38578.419

7 Saldos e transações com partes relacionadas

(i) Novasoc: Em 10 de maio de 1999, a Companhia adquiriu 10% das quotas da Novasoc que, em 30 de abril de 1999, havia arrendado 25 lojas darede Paes Mendonça S.A. A sociedade Paes Mendonça S.A. continuará existindo e é, contratualmente, a responsável única e integral por todas equaisquer obrigações tributárias, trabalhistas, previdenciárias, comerciais e de qualquer outra natureza, cujo fato gerador seja anterior à data do con-trato de arrendamento com a Novasoc. A vigência do contrato é de cinco anos, podendo ser prorrogado por igual período duas vezes consecutivasmediante a notificação da Novasoc à Paes Mendonça S.A. Durante a vigência do referido contrato, os acionistas da Paes Mendonça S.A. não poderãoalienar suas ações sem a prévia e expressa concordância da Novasoc.

Conforme previsto no contrato social, a distribuição dos resultados da Novasoc poderá ser feita de forma desproporcional à participação no capital socialda empresa. Em reunião de quotistas, realizada em 29 de dezembro de 2000, foi acordado que a Companhia participará em 99,98% dos resultados.

Em 10 de abril de 2000, por meio de contrato particular de aditamento, a Novasoc devolveu três lojas à Paes Mendonça S.A., algo que não acar-retará nenhuma alteração no contrato de arrendamento em vigor.

(ii) Durante o exercício de 2001, a Companhia adquiriu as empresas a seguir:

• Fevereiro: Ponte do Ó, cujo acervo é constituído de um terreno localizado em São Paulo e Mirambava, representado por um pontocomercial localizado em Suzano.

• Julho: Progresso cujo acervo é representado por um terreno na Bahia.

• Outubro: Por meio de sua controlada Mogi, a Companhia adquiriu o controle acionário da rede de supermercados ABC, localizada no Estado do Rio deJaneiro, com 26 lojas e área de vendas de 42 mil m2. Nessa operação foi apurado ágio no montante de R$ 27.944, líquido da amortização no exercício nomontante de R$ 1.159.

Os ágios apurados nas aquisições dessas empresas, estão fundamentados em laudos emitidos por peritos independentes com sustentação, princi-palmente, na expectativa de rentabilidade futura e na mais-valia dos ativos imobilizados, e estão sendo amortizados de acordo com a rentabilidadedas lojas adquiridas e/ou em consonância com os prazos de depreciação dos ativos que os geraram, quando aplicável, em prazo de até dez anos.Nas incorporações, as parcelas relativas à expectativa de rentabilidade futura, foram transferidas para o ativo diferido (Nota 9).

(iii) Em 31 de dezembro de 2001, a controlada Novasoc apresentava passivo a descoberto e em virtude da continuidade operacional e viabilidadeeconômica futura dessa controlada, garantida pela controladora, a Companhia registrou o montante de R$ 79.745 (2000 - R$ 43.142, incluía Novasoce Peralta), na rubrica "Provisão para passivo a descoberto de controladas", em reconhecimento de sua obrigação perante os credores dessa subsidiária.

Em 1o. de janeiro de 2000Adições

CustoÁgio

Equivalência patrimonialAmortização de ágioTransferência para provisão para

passivo a descoberto

Em 31 de dezembro de 2000Adições

CustoÁgio

Equivalência patrimonialAmortização de ágioTransferência para provisão para

passivo a descoberto

Em 31 de dezembro de 2001

Mogi

32.156

6.78530.715

(898)

68.758

23.543(3.278)

89.023

CBD Tech

8.862

8.862

4.883

2.995

16.740

Progresso

1.00714.021

15.028

Ponte do Ó

2.3107.653

9.963

Mirambava

501.644

(48)

1.646

Outros

780

780

780

Total

32.936

15.64730.715

(35.270)(898)

35.270

78.400

8.25023.318

(16.770)(3.326)

43.308

133.180

Novasoc

(35.270)

35.270

(43.308)

43.308

(c) Movimentação de investimentos não incorporados

Page 68: Lorem Ipsun

(a) Ágios

Nas incorporações, as parcelas originalmente registradas na rubrica de investimentos - como ágio fundamentado, principalmente, na expectativa de rentabilidadefutura - foram transferidas para o ativo diferido e continuarão a ser amortizadas nos prazos e extensões das projeções de rentabilidade que os determinaram.

(b) Variação cambial

Conforme autorizado pela Lei Federal no. 9.816/99 de 23 de agosto de 1999 e a Deliberação CVM no. 294 de 26 de março de 1999, a Companhiaoptou por registrar no ativo diferido, parcela do resultado líquido negativo decorrente das variações das taxas de câmbio ocorridas no primeirotrimestre de 1999, no montante de R$ 71.639, que está sendo amortizado de forma linear no prazo máximo de quatro anos.

(c) Gastos pré-operacionais e outros

Referem-se a gastos pré-operacionais (incluindo remuneração dos funcionários, treinamento e aluguel), diferidos até que as lojas em construção e/ou refor-ma passem a operar normalmente. Esses gastos são amortizados no prazo de até cinco anos.

Em 1o. de janeiro de 2000AdiçõesBaixasAmortizaçãoTransferência para imobilizado

Em 31 de dezembro de 2000AdiçõesBaixasAmortizaçãoTransferido de investimentos

Em 31 de dezembro de 2001

Ágios

296.51649.378

(162)(17.333)

(386)

328.0131.864(150)

(58.493)342.426

613.660

9 Diferido Variaçãocambial

58.208

(17.910)

40.298

(17.910)

22.388

Gastos pré-operacionais

e outros

38.984126.246

(1.297)(18.354)

145.57926.313

(61)(43.728)

128.103

Subtotal

393.708175.624

(1.459)(53.597)

(386)

513.89028.177

(211)(120.131)342.426

764.151

Ágios

65.152

(1.724)

63.428

Gastos pré-operacionais

e outros

36.5511.209

(6.712)

31.0482.350

(95)(8.727)

24.576

Subtotal

36.5511.209

(6.712)

31.04867.502

(95)(10.451)

88.004

Total

430.259176.833

(1.459)(60.309)

(386)

544.93895.679

(306)(130.582)342.426

852.155

Controladora Controladas Consolidado

7/8

Dem

on

stra

ções

Fin

ance

iras

20

01

As operações realizadas com partes relacionadas são efetuadas a preços e condições normais de mercado. Os contratos de conta corrente com a empresa con-troladora e com as suas controladas estão sujeitos a encargos financeiros equivalentes a juros de mercado. As vendas de mercadorias referem-se ao abasteci-mento das lojas, principalmente da Novasoc, pelo centro de distribuição da Companhia e foram efetuadas substancialmente a preço de custo.

TerrenosEdifíciosBenfeitorias e melhoramentosEquipamentosInstalaçõesMóveis e utensíliosVeículosImobilizações em andamentoOutros

Custo

700.5671.344.182

720.012612.004274.31284.05520.35612.74610.610

3.778.844

8 Imobilizado Depreciaçãoacumulada

163.281226.925308.621138.92243.91011.922

2.012

895.593

2001

Líquido

700.5671.180.901

493.087303.383135.39040.1458.434

12.7468.598

2.883.251

2000

Líquido

608.7551.004.293

358.710275.529135.43230.96011.891

105.5108.673

2.539.753

Custo

702.3701.353.086

794.225650.666295.90297.46625.40414.20912.148

3.945.476

Depreciaçãoacumulada

164.120236.359323.015147.45449.92615.973

2.216

939.063

2001

Líquido

702.3701.188.966

557.866327.651148.44847.5409.431

14.2099.932

3.006.413

2000

Líquido

608.7551.009.005

415.216292.914149.11035.90012.508

113.7908.676

2.645.874

Taxas anuais dedepreciação - %

3,335 a 20

10 a 33201020

Controladora Consolidado

As inversões diretas no ativo imobilizado da Companhia totalizaram R$ 499.540 (2000 - R$ 912.334) e no consolidado R$ 507.589 (2000 - R$ 920.313). Essasinversões referem-se à compra de ativos operacionais, compras de terrenos e edifícios para expansão das atividades, obras de construção de novas lojas e cen-tros de distribuição, ampliação dos centros de distribuição, reformas de diversas lojas, investimentos em equipamentos, aquisição de ativos das empresas adquiri-das e capitalização de juros. Parte dessas inversões foram financiadas e estão apresentadas na rubrica "Obrigações por compra de ativos", que contempla aindaos saldos a pagar relativos às aquisições de outras redes, sendo que a maioria dessas obrigações estão sujeitas a encargos financeiros com base no IGP-M,acrescido de juros de mercado de até 12,7% ao ano.

De conformidade com a Deliberação CVM no. 193, estão sendo capitalizados, durante o processo de construção ou reforma das lojas e dos centros de dis-tribuição da Companhia, os juros e encargos financeiros decorrentes de empréstimos e financiamentos obtidos de terceiros visando a expansão operacional.Durante o exercício de 2001, foram capitalizados juros e encargos financeiros no montante de R$ 31.267 (2000 - R$ 38.013). A alocação dos juros e encargosfinanceiros ao resultado é feita em consonância com os prazos de depreciação dos correspondentes ativos.

As imobilizações em andamento referem-se aos gastos incorridos nas reformas e construções de diversas lojas e dos centros de distribuição da Companhia e da Novasoc.

Page 69: Lorem Ipsun

(a) Os contratos com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES com linhas de créditos em aberto, possuem as seguintes características:

(i) Contrato firmado em 10 de novembro de 2000

A Companhia firmou contrato de abertura de linha de crédito com o BNDES, no montante principal de R$ 211.100, tendo sido liberados até 31 dedezembro de 2001 recursos da ordem de R$ 207.669. Os juros incidentes sobre os recursos captados são de 3,5% ao ano acima da TJLP (82% dalinha), ou 1% ao ano acima da TJLP (4% da linha), ou 3,5% ao ano acima da cesta de moedas estrangeiras do BNDES (14% da linha) e estão sendoapropriados mensalmente. Os pagamentos serão efetuados em 60 parcelas mensais após o período de carência de 20 meses.

(ii) Contrato firmado em 14 de dezembro de 2000

A Companhia firmou contrato de abertura de linha de crédito com o BNDES, no montante principal de R$ 11.116, tendo sido liberados até 31 dedezembro de 2001 recursos da ordem de R$ 11.011. Os juros incidentes sobre os recursos captados são de 2% ao ano acima da TJLP e estão sendoapropriados mensalmente. Os pagamentos serão efetuados em 60 parcelas mensais após o período de carência de 20 meses.

Os contratos exigem a manutenção, por parte da Companhia, de certos níveis de capitalização e liquidez corrente e a integralização dos créditos no pro-grama de investimentos da Companhia, com a construção/reforma de lojas e compra de equipamentos. A empresa controladora ofereceu fiança, respons-abilizando-se solidariamente até a liquidação dos contratos.

(b) Empréstimos de capital de giro

Estão representados substancialmente por captações com encargos financeiros prefixados e utilizados em operações de crédito direto ao consumidor,principalmente crediário e cheques pré-datados.

Como forma de minimizar os efeitos das variações cambiais dos empréstimos em moeda estrangeira, a Companhia contrata operações de "swap" vin-culados a variação do CDI.

Em garantia dos financiamentos, foram oferecidas notas promissórias e avais dos acionistas.

20022003200420052006 em diante

2000

135.206135.50186.18470.17755.888

482.956

2001

471.477101.56682.66578.371

734.079

Financiamentos de longo prazo por ano de vencimento:

Curto prazoEm moeda local

BNDES

(i)(i)(ii)

Capital de giro

Em moeda estrangeiraCapital de giro

Importações

Longo prazoEm moeda local

BNDES

(i)(i)(ii)

Capital de giro

Em moeda estrangeiraCapital de giro

Encargos financeiros anuais

Variação cambial + 3,5%TJLP + 3,5%

Variação cambial + 3,5%TJLP + 1% a 3,5%

TJLP + 2%

20,6% e TJLP + 3,5% (2000 - 18,4%)

0,8% a 11,6% (2000 - 5% a 13,2%)

LIBOR + 1,2% a 2,7%(2000 - LIBOR + 0,6% a 3,0%)

Variação cambial + 3,5%TJLP + 3,5%

Variação cambial + 3,5%TJLP + 1% a 3,5%

TJLP + 2%

TJLP + 3,5%

(7% a 10,9%)

10 Empréstimos e financiamentos

2000

18.257100.089

4581.298

13

2.189

670.941

21.916

815.161

32.346281.06932.052

128.1466.957

2.386

482.956

2001

20.925107.399

3.71421.775

696

1.965

972.452

21.345

1.150.271

17.429201.04334.233

162.248620

1.397

317.109

734.079

2001

20.925107.399

3.71421.775

696

3.165

1.062.575

21.345

1.241.594

17.429201.04334.233

162.248620

1.397

317.109

734.079

2000

18.257100.089

4581.298

13

2.189

721.334

21.916

865.554

32.346281.06932.052

128.1466.957

2.386

482.956

Controladora Consolidado

Page 70: Lorem Ipsun

12 Provisão para contingências

Emissão

2a. emissão

Total da 2a. emissão

4a. emissão

Total da 4a. emissão

Total das conversões em 2001

Total das conversões em 2000

Data daconversão

em 1999em 2000

05.02.200108.03.200112.06.200115.06.200122.06.200127.06.200128.06.200129.06.200129.06.2001

04.05.200118.05.2001

(b) Debêntures convertidas em ações preferenciais

Emitidas

175.000

175.000

100.000

100.000

Convertidas/Pagas

(23.375)(24.569)

(50)(10)

(49.352)(4.501)

(340)(738)

(34.988)(35.227)

(617)

(173.767)

(90)(2)

(92)

Saldo

151.625127.056127.006126.99677.64473.14372.80372.06537.0771.8501.233

1.233

99.91099.908

99.908

Quantidadede ações

preferenciaisconvertidas

1.666.650333.330

1.645.050.216150.031.83311.333.22024.599.754

1.166.255.0041.174.221.591

Pagas

4.173.491.598

1.153.89025.642

1.179.532

4.174.671.130

9.938.659.642

Preçoda açãopor lote

de mil (R$)

39,81705039,89409640,97439641,00949841,09152141,19263641,20602941,219427

80,54765180,687000

Aumentode

capital(R$ mil)

6614

67.4056.153

4651.013

48.05748.401

171.574

932

95

171.669

492.080

Quantidade de debêntures

As despesas com a colocação das debêntures, representadas principalmente por comissão, foram registradas em despesas antecipadas e estão sendo apropri-adas de acordo com o prazo de vencimento das debêntures.

COFINS e PIS (i)INSS (ii)Imposto de renda (iii)CPMF (iv)Trabalhistas e outros

2000

192.006173.99975.05031.03014.146

486.231

2001

239.407190.18689.04856.18012.418

587.239

2001

255.294190.86489.04860.65115.302

611.159

2000

192.006174.12175.12731.03014.150

486.434

Controladora Consolidado

9/10

Dem

on

stra

ções

Fin

ance

iras

20

01

Curto prazo

2a. emissão -1a. série2a. série

4a. emissão - série única

Longo prazo

2a. emissão -1a. série2a. série

4a. emissão - série única

Espécie

SubordinadaSubordinada

Flutuante

SubordinadaSubordinada

Flutuante

Títulos em circulação

1.23325.00099.908

Encargos financeirosanuais

IGP-M + 13%IGP-M + 13%

TJLP + 3,5%

IGP-M + 13%IGP-M + 13%

TJLP + 3,5%

2001

4769.6392.869

12.984

1.43416.170

106.537

124.141

2000

10.7312.1112.716

15.558

167.41132.940

101.698

302.049

11 Debêntures

(a) Composição das debêntures em aberto

2002200320042005

2000

189.37444.87733.89933.899

302.049

2001

53.11735.51235.512

124.141

Debêntures de longo prazo por ano de vencimento:

Page 71: Lorem Ipsun

13 Imposto de renda

(a) Reconciliação do imposto de renda

Lucro antes do imposto de rendaJuros sobre o capital próprio

Lucro antes do imposto de renda ajustado

Imposto de renda à alíquota nominal

Incentivos fiscais de imposto de rendaEquivalência patrimonial e provisão para passivo adescoberto de controladaCrédito tributário sobre prejuízo fiscal deexercícios anterioresOutros ajustes permanentes líquidos (adições/exclusões)

Imposto de renda efetivo

Imposto de renda do exercícioCorrenteDiferido

2000

333.781(195.000)

138.781

34.695

(3.006)

8.817

(17.595)(21.382)

1.529

59.605(58.076)

1.529

2001

315.193

315.193

78.798

(1.719)

4.193

(16.812)

64.460

35.82928.631

64.460

2001

268.554

268.554

67.138

(1.719)

(828)

(24.155)(22.615)

17.821

35.829(18.008)

17.821

2000

315.427(195.000)

120.427

30.107

(3.006)

(18.354)(25.572)

(16.825)

59.605(76.430)

(16.825)

Controladora Consolidado

(b) Imposto de renda diferido

Atendendo às disposições da Deliberação CVM no. 273/98, em 31 de dezembro de 2001, a Companhia mantinha registrado, no ativo realizável alongo prazo, com base nas projeções de geração de resultados tributáveis futuros, crédito fiscal diferido decorrente de prejuízos fiscais e diferençastemporárias, no montante de R$ 39.702 (2000 - R$ 68.333); consolidado - R$ 105.067 (2000 - R$ 87.059), cujo prazo de realização é estimado ematé cinco anos.

Remanescem, ainda, prejuízos fiscais de sociedade controlada, cujos créditos correspondentes, no montante aproximado de R$ 27.300, não foramregistrados contabilmente.

14 Patrimônio líquido

(a) Capital social e direitos das ações

O capital autorizado da Companhia é de 150.000.000.000 de ações. O capital social, totalmente subscrito e integralizado, é representado por113.061.139.433 (2000 - 107.372.033.335) ações nominativas sem valor nominal, sendo 63.470.811.399 (2000 - 62.858.754.615) ações ordinárias comdireito a voto e 49.590.328.034 (2000 - 44.513.278.720) ações preferenciais.

As ações preferenciais não possuem direito a voto, mas conferem todos os direitos e vantagens das ações ordinárias, além da prioridade asseguradapelo estatuto social no reembolso do capital e no recebimento de um dividendo mínimo anual de R$ 0,15 por lote de mil ações, não cumulativo.

Aos titulares de ações de qualquer espécie serão atribuídos, em cada exercício, dividendos e/ou juros sobre o capital próprio não inferiores a 25% dolucro líquido do exercício, calculados nos termos da legislação societária brasileira.

(b) Aumentos de capital

(i) Conversão de debêntures

Conforme detalhado na Nota 11(b), durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2001, o capital social foi aumentado em R$ 171.669, mediante àemissão de 4.174.671 mil ações preferenciais, como conseqüência de conversão de debêntures em ações preferenciais, escriturais, sem valor nominal.Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2000, o capital social foi aumentado em R$ 492.080, equivalente à 9.938.660 mil ações preferenciais.

A Companhia vem se defendendo, nas diversas esferas judiciais, de processos de natureza tributária e trabalhista. Nos casos em que seu assessores jurídicos,internos ou externos, consideram remotas as possibilidades de êxito, a Companhia constituiu provisão para perdas em valores considerados suficientes paracobrir eventuais desfechos desfavoráveis.

(i) A Companhia obteve sentença favorável, em 1a. instância, concedendo-lhe o direito de não aplicar o disposto na Lei no. 9.718/98, permitindo orecolhimento da COFINS nos termos da Lei Complementar no. 70/91 (2% sobre o faturamento) e do PIS nos moldes da Lei no. 9.715/98 (0,65% sobreo faturamento), a partir de 1o. de fevereiro de 1999.

(ii) A Companhia obteve tutela antecipada, autorizando a compensação de valores que considera indevidamente recolhidos, a título de contribuiçãoao Seguro Acidente de Trabalho - SAT e Salário-educação, com créditos vincendos das mesmas contribuições devidas ao INSS patronal. Portanto, osvalores apurados não vêm sendo recolhidos, e são mantidos na provisão para contingências - INSS até o desfecho da questão. Cumprindo determi-nação judicial, para ter o direito à compensação dos valores que considera indevidamente recolhidos a título de Salário-educação, a Companhia vemcaucionando Títulos da Dívida Pública.

(iii) Na rubrica Imposto de renda, estão registrados os questionamentos envolvendo esse tributo, bem como o reconhecimento, com base em medi-da judicial, dos efeitos da depreciação dos bens do ativo permanente decorrente da diferença de correção monetária do denominado "Plano Verão".

(iv) A Companhia obteve liminar suspendendo a obrigatoriedade de retenção e recolhimento da Contribuição Provisória sobre MovimentaçãoFinanceira - CPMF instituída pela "Emenda 21/99". Adicionalmente a Companhia obteve tutela antecipada com efeito suspensivo da aplicabilidade daCircular Bacen no. 3001/2000.

Page 72: Lorem Ipsun

(iii) Em 7 de dezembro de 2001, o Conselho de Administração da Companhia homologou o aumento de capital deliberado pela Assembléia GeralOrdinária e Extraordinária de 26 de abril de 2001, mediante subscrição de 923.049.968 ações, sendo 612.056.784 ações ordinárias e 310.993.184ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal. A integralização das ações subscritas foi efetuada mediante o uso do crédito de jurossobre o capital próprio no montante de R$ 69.754.

(c) Reservas de lucros

(i) Reserva legal: montante equivalente a 5% do lucro líquido do exercício, antes de qualquer destinação, até o limite de 20% do capital social.

(ii) Reserva para expansão: montante aprovado pelos acionistas visando manter recursos para financiar aplicações adicionais de capital fixo e cir-culante mediante a destinação de até 90% do lucro líquido remanescente após as determinações legais.

(iii) Reserva de lucros a realizar: essa reserva está sendo realizada na proporção de realização do ativo permanente que gerou o referido saldo credor.

(iv) Retenção de lucros: o saldo em 31 de dezembro de 2001 está à disposição da Assembléia Geral dos Acionistas para destinação.

(d) Dividendos propostos

Em 31 de dezembro de 2001, a administração propôs, para deliberação da Assembléia Geral Ordinária - AGO, dividendos a serem dis-tribuídos, calculados como segue:

Os dividendos a serem distribuídos serão destinados do lucro líquido auferido no exercício de 2001.

(e) Plano de opção de compra de ações preferenciais

A Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, realizada em 28 de abril de 1997, aprovou o plano de opção de outorga de compra de ações preferenciaispara administradores e empregados da Companhia, sendo a primeira outorga correspondente ao ano de 1996.

O preço de cada lote é de, no mínimo, 60% da média ponderada das operações com as ações preferenciais na semana da outorga da opção. O per-centual poderá variar para cada beneficiário ou série.

A aquisição do direito ao exercício da opção dar-se-á da seguinte forma e nos seguintes prazos: (i) 50% no último mês do terceiro ano subseqüenteà data da opção (1a. tranche) e (ii) 50% no último mês do quinto ano subseqüente à data da opção (2a. tranche), ficando condicionada uma quan-tidade de ações com vínculo de inalienabilidade até a aposentadoria do beneficiário.

O exercício das opções garante aos beneficiários os mesmos direitos concedidos aos demais acionistas da Companhia. A administração desse planofoi atribuída a um comitê designado pelo Conselho de Administração.

As informações relativas ao plano de opções de compra de ações estão resumidas a seguir:

250.7334.899

(12.537)

243.095

60.774

Lucro líquido do exercícioRealização de lucros a realizarReserva legal

Base de cálculo dos dividendosDividendo mínimo obrigatório - 25%(R$ 0,53753 por lote de mil ações)

11/12

Dem

on

stra

ções

Fin

ance

iras

20

01

Em 1o. de janeiro de 2001Conversão de debêntures (Nota 11(b))

2a. emissão, 1a. série4a. emissão, série única

IntegralizaçãoSubscrição privada (iii)Opção de compra de ações (Nota 14(e))

Série ISérie III

Em 31 de dezembro de 2001

Preferenciais

44.513.279

4.173.4921.179

4.174.671

310.993

90.600500.785

902.37849.590.328

Capitalsocial

2.001.033

171.57495

171.669

69.754

1.4728.433

79.6592.252.361

Ordinárias

62.858.755

612.056

612.05663.470.811

Quantidade de ações - mil(ii) Movimentação do capital social e da quantidade de ações em 2001

Page 73: Lorem Ipsun

15 Instrumentos financeiros

(a) Considerações gerais

A utilização de instrumentos e de operações com derivativos envolvendo taxas de juros tem por objetivo a proteção do resultado das operações ativas e passi-vas da Companhia.

As operações são realizadas por intermédio da área de operações financeiras de acordo com estratégia previamente aprovada pela diretoria.

A administração avalia que os riscos são mínimos, pois não existe concentração de parte contrária, e as operações são realizadas com bancos de reconhecidasolidez dentro de limites aprovados.

(b) Valor de mercado dos instrumentos financeiros

Os montantes dos instrumentos financeiros, ativos e passivos, em 31 de dezembro de 2001 e de 2000, registrados em contas patrimoniais, estão ajustadospelos valores de mercado.

As aplicações financeiras são representadas por aplicações de curto prazo, demonstradas ao custo acrescido dos rendimentos proporcionais contratados, járefletindo assim o valor de mercado.

Objetivando a troca dos encargos financeiros dos empréstimos em moeda estrangeira, a Companhia contratou operação de "swap", fixando os referidos encar-gos à variação do CDI, que reflete o valor de mercado.

(c) Concentração de risco de crédito

As vendas financiadas da Companhia são pulverizadas entre grande número de clientes. A Companhia administra o risco de crédito por meio de um rigorosoprograma de qualificação e concessão de crédito.

Os créditos de liquidação duvidosa estão adequadamente cobertos por provisão para fazer face às eventuais perdas na realização destes.

16 Seguros contratados

Em 31 de dezembro de 2001, a cobertura de seguros, considerada suficiente pela administração para cobrir eventuais sinistros, é resumida como segue:

(i) Em reunião realizada em 7 de dezembro de 1999, o Conselho de Administração aprovou a emissão de mais 3,4 bilhões de ações para o Plano de compra de ações.

Em relação às opções exercidas, as deliberações do Conselho de Administração ocorreram como segue:

Aumento de capital

13.03312.3051.4728.433

Data

(ii) 15 de dezembro de 1999(iii) 13 de dezembro de 2000(iv) 7 de dezembro de 2001(v) 7 de dezembro de 2001

Quantidade de ações(em milhares)

138.950172.10090.600

500.785

Riscos cobertos

Incêndio e riscos diversosRoubo

Bens segurados

Imobilizado e estoquesNumerário

Montante da cobertura

2.893.17835.255

Adicionalmente, a Companhia mantém apólice específica para responsabilidade civil.

Opções concedidasSérie I - 9 de maio de 1997Série II - 22 de dezembro de 1997Série III - 18 de dezembro de 1998Série IV - 31 de março de 2000Série V - 2 de abril de 2001

Opções não concedidas (i)

Volume global objeto do plano

Opções exercidasSérie I - 15 de dezembro de 1999 (1a. tranche) (ii)Série II - 13 de dezembro de 2000 (1a. tranche) (iii)Série I - 7 de dezembro de 2001 (2a. tranche) (iv)Série III - 7 de dezembro de 2001 (1a. tranche) (v)

Volume atual do plano

Ações preferenciais(milhares)

278.600373.200

1.007.074305.975361.660

2.326.509

2.732.365

5.058.874

(138.950)(172.100)(90.600)

(500.785)

4.156.439

Page 74: Lorem Ipsun

13/14

Dem

on

stra

ções

Fin

ance

iras

20

01

06 de fevereiro de 2002

Aos Administradores e AcionistasCompanhia Brasileira de Distribuição

1. Examinamos os balanços patrimoniais da Companhia Brasileira de Distribuição e os balanços patrimoniais conso-lidados da Companhia Brasileira de Distribuição e suas controladas em 31 de dezembro de 2001 e de 2000 e as cor-respondente demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recur-sos da Companhia Brasileira de Distribuição e as correspondentes demonstrações consolidadas do resultado e das ori-gens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas, elaborados sob a responsabilidade da administraçãoda Companhia. Nossa responabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações financeiras.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, que requerem queos exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações financeirasem todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) oplanejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil ede controles internos da Companhia, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros quesuportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis maisrepresentativas adotadas pela administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações finan-ceiras tomadas em conjunto.

3. Somos de parecer que as referidas demonstrações financeiras apresentam adequadamente, em todos os aspectosrelevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia Brasileira de Distribuição e da Companhia Brasileira deDistribuição e suas controladas em 31 de dezembro de 2001 e de 2000 e o resultado das operações, as mutações dopatrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos da Companhia Brasileira de Distribuição dos exercícios fin-dos nessas datas, bem como o resultado consolidado das operações e as origens e aplicações de recursos consoli-dadas desses exercícios, de acordo com os princípios contábeis previstos na legislação societária brasileira.

Parecer dos auditores independentes

Henrique Luz

Sócio

Contador CRC 1RJ045789/T-2 "T" SP 002332

PricewaterhouseCoopers

Auditores Independentes

CRC 2SP000160/O-5