30

Livreto medit cabalistica fev2001

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Page 1: Livreto medit cabalistica fev2001

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Page 2: Livreto medit cabalistica fev2001

Med

itaç

ão C

abal

ísti

ca

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

B

enja

min

Man

delb

aum

2

ME

DIT

ÃO

CA

BA

LÍS

TIC

A

B

enja

min

Man

delb

aum

• A

PR

ESE

NT

ÃO

Mui

tos

fora

m o

s ca

min

hos

que

perc

orri

até

che

gar

na C

abal

a. Q

uand

o ho

je

reto

mo

esta

traj

etór

ia, p

erce

bo c

omo

desd

e o

iníc

io e

la e

stav

a p

rese

nte

na m

inha

vid

a.

A c

ultu

ra ju

daic

a e

stav

a n

o di

a-a-

dia,

a re

ligio

sida

de e

ra n

atur

al, a

mav

a a

D’s

* e a

os

meu

s. M

inha

s fa

míli

as d

e or

igem

era

m r

elig

iosa

s, s

endo

que

meu

avô

pat

erno

era

um

‘s

hoir

et’,

o m

agar

efe

cons

agra

do c

om s

eu r

itual

de

abat

e do

s an

imai

s e

conh

eced

or

prof

undo

da

cab

ala.

Tod

os ê

les

emig

rant

es d

a P

olôn

ia,

trou

xera

m a

her

ança

da

al

egri

a e

spir

itua

l do

has

sidi

smo,

poi

s es

te m

ovim

ento

rev

oluc

ioná

rio

do ju

dais

mo

do

pass

ado

prop

unha

que

a c

omun

icaç

ão c

om o

div

ino

se d

ava

pel

a ab

ertu

ra d

o pr

ópri

o co

raçã

o. S

endo

ass

im,

a

pess

oa n

ão n

eces

sitav

a m

ais

de n

enhu

ma

aut

orid

ade

in

term

ediá

ria

letr

ada

com

o se

u p

orta

-voz

. O

s tr

ópic

os b

rasi

leir

os p

ossib

ilita

ram

um

a

mis

cige

naçã

o ho

lísti

ca.

Nas

cido

em

Mad

urei

ra ta

mbé

m v

ivi

a a

legr

ia s

ubur

bana

com

su

a sa

bedo

ria

pec

ulia

r.

C

laro

nem

tud

o er

am f

lore

s. O

sof

rim

ento

hum

ano

sem

pre

me

com

oveu

. Ju

ntos

ta

mbé

m

esta

vam

os

so

frim

ento

s de

sses

do

is p

ovos

, su

as p

erse

guiç

ões,

ex

plor

açõe

s e

mau

s tr

atos

. C

onhe

ci a

d

oenç

a m

uito

ced

o em

mim

e n

os m

eus.

B

usca

ndo

a c

ura

, de

diqu

ei-m

e a

med

icin

a. N

ela,

atr

avés

da

com

pree

nsão

dos

la

biri

ntos

da

men

te,

bus

quei

o a

lívio

e r

esol

ução

da

dor

psí

quic

a, t

anto

ind

ivid

ual

quan

to s

ocia

lmen

te.

N

esta

traj

etór

ia,

bus

cand

o as

bas

es d

a r

evol

ução

soc

ial

e pe

ssoa

l, ao

rom

per

com

cer

tas

trad

içõe

s re

ligio

sas

que

me

cerc

eava

m a

cabe

i ro

mpe

ndo

rela

ções

com

o

divi

no.

Êle

, na

sua

per

feiç

ão m

e co

nced

eu e

sta

poss

ibili

dade

, que

foi n

eces

sári

a c

omo

proc

esso

de

apro

pria

ção.

Mas

, m

esm

o ne

ste

cená

rio

som

brio

de

dúvi

das

e do

res

a

paix

ão p

elas

ciê

ncia

s an

alíti

cas,

filo

sofi

as e

pel

a ju

stiç

a d

omin

avam

.

* U

sare

mos

a a

brev

iaçã

o do

sag

rado

nom

e, p

ara

não

prof

eri-l

o em

vão

, mes

mo

send

o in

dizí

vel,

retir

ando

o

“eu

” do

seu

inte

rior.

É p

reci

so te

r eu

par

a se

apr

oxim

ar d

e um

deu

s ,m

as é

no

desa

pego

do

eu q

ue s

e O

al

canç

a.

N

o m

eu d

esen

volv

imen

to,

após

vár

ios

anos

de

auto

-con

heci

men

to,

atra

vés

da

psic

anál

ise,

min

ha a

lma,

que

tinh

a s

e ex

ilado

do

corp

o, r

ecla

ma

por

êle

. O r

eenc

ontr

o co

m a

bi

oene

rgia

se

acom

panh

ou d

e vi

talid

ade,

pra

zer

e cr

ença

. A

vib

raçã

o at

ravé

s do

s ex

ercí

cios

psi

co-c

orpo

rais

é a

pró

pria

vib

raçã

o da

vid

a. V

olta

ndo

a

sent

ir ,

a

mim

mes

mo

e as

coi

sas

, tud

o ga

nhav

a n

ovo

e m

ais

prof

undo

sen

tido

.

O o

rien

te m

e or

ient

ou

com

seu

vas

to e

pro

fund

o co

nhec

imen

to e

nerg

étic

o ,

incl

uind

o

suas

prá

ticas

med

itati

vas.

Sen

ti qu

e os

se

te s

egm

ento

s re

ichi

anos

se

eq

uiva

liam

aos

7 c

hakr

as,

cent

ros

ener

géti

cos.

Jun

to c

om o

‘he

alin

g’

ocid

enta

l, in

tere

ssei

-me

pela

ene

rgia

de

cura

, tra

nsfo

rmad

ora

e tr

ansm

utad

ora.

A l

iber

dade

rel

igio

sa p

rese

nte

na n

ossa

terr

a f

oi s

olo

favo

ráve

l a

um

a no

va

visã

o ho

lísti

ca.

A e

nerg

ia c

ósm

ica

ago

ra e

ra u

ma

rea

lidad

e, i

nclu

sive

cie

ntíf

ica.

As

relig

iões

, co

m s

eus

arqu

étip

os d

o in

cons

cien

te c

olet

ivo,

pas

sam

ago

ra a

se c

onfi

gura

r co

mo

tent

ativ

as d

e lin

guag

ens

espe

cífi

cas

bus

cand

o c

omun

icar

o i

napr

eens

ível

. O

s m

isté

rios

gan

hava

m s

enti

do, m

as b

usca

vam

um

sen

tido

mai

or.

C

om o

am

adur

ecim

ento

con

quis

tado

pel

os a

nos

de d

edic

ação

, po

dia

ago

ra m

e re

nder

. F

oi e

m u

m e

xerc

ício

de

bioe

nerg

étic

a d

e en

treg

a e

ped

ido

que

só p

ude

faze

r o

apel

o qu

ando

di

rigi

do

ao

divi

no,

tran

sfor

man

do a

hu

milh

ação

em

hu

mild

ade.

R

eace

ndeu

em

mim

a e

spir

itual

idad

e e

com

ela

a C

abal

a, c

omo

se e

stiv

esse

sem

pre

pres

ente

, ag

uard

ando

o m

omen

to c

erto

de

desa

broc

har

e er

a ag

ora.

Com

o a

vol

ta d

o fi

lho

pród

igo,

ret

orno

às

orig

ens,

pas

sand

o a

ded

icar

-me

inte

gral

men

te à

ela

.

• A

CA

BA

LA

A

Cab

ala

ofe

rece

-nos

um

a g

rand

e sí

ntes

e.

É a

uni

fica

ção

das

ciên

cias

ex

otér

icas

com

as

esot

éric

as,

ou s

eja

das

ciên

cias

ext

erio

res

com

as

inte

rior

es.

Uni

ão

entr

e o

ocid

ente

e o

ori

ente

, po

is n

asci

da n

o or

ient

e m

édio

foi

de

senv

olvi

da n

o oc

iden

te e

dif

undi

da u

nive

rsal

men

te.

Ela

é o

pól

o co

mum

das

3 g

rand

es r

elig

iões

, o

juda

ísm

o, o

cri

stia

nism

o e

o su

fism

o do

isla

mis

mo

e no

s of

erec

e a

saíd

a d

e pa

z pa

ra

aque

la re

gião

sag

rada

.

Sua

s or

igen

s se

per

dem

no

tem

po c

omum

, po

is p

erte

ncem

ao

Tem

po m

aior

. R

emon

ta

a E

noqu

e do

pe

ríod

o ad

âmic

o, a

quel

e qu

e as

cend

eu s

endo

Met

rato

n,

ocu

pand

o o

luga

r do

anj

o ca

ído.

Fig

ura

mít

ica

que

tam

bém

é a

ssoc

iada

a E

liahu

, o

prof

eta,

mas

tam

bém

a H

erm

es,

Tho

th e

Mel

quis

edec

, te

ndo

êste

, po

r su

a ve

z en

sina

do a

Abr

aão,

pat

riar

ca d

o ju

daís

mo

e do

isla

mis

mo.

Page 3: Livreto medit cabalistica fev2001

Med

itaç

ão C

abal

ísti

ca

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

B

enja

min

Man

delb

aum

3

S

eus

dois

tra

tado

s m

ais

impo

rtan

tes

são

o “S

efer

Y

etsi

rah”

- o

livro

da

fo

rmaç

ão,

atri

buíd

o a

Abr

aão

, qu

e tr

ata

da

gên

ese

do u

nive

rso

e do

hom

em,

intr

oduz

indo

as

dez

sefi

rot

da

árvo

re d

a v

ida.

E o

“Z

ohar

” -o

liv

ro d

o es

plen

dor,

col

etân

ea d

e R

eb.

Shi

mon

ben

Ioc

hai,

abo

rdan

do a

teo

logi

a, a

an

geol

ogia

e a

cos

mog

onia

, tr

ata

da

‘car

ruag

em ‘

cond

utor

a d

a tr

ansc

endê

ncia

hu

man

a.

Tai

s ob

ras

se r

efer

em a

Tor

á, B

íblia

Sag

rada

, se

ndo

enri

quec

idas

pel

o T

alm

ud e

ou

tras

obr

as.

A

caba

la h

erm

étic

a t

em e

stre

itas

rela

ções

com

o

gnos

ticis

mo

cris

tão,

com

os

rosa

-cru

zes,

os

tem

plár

ios

e a

fran

co m

açon

aria

se

nutr

indo

do

Nov

o T

esta

men

to, p

artic

ular

men

te d

o A

poca

lipse

.

A

ca

bala

, ao

lon

go d

os

sécu

los,

tev

e se

u be

rço

no

velh

o m

undo

, co

mo

Mes

opot

âmia

, B

abilô

nia,

Egi

to e

Isra

el.

Des

envo

lveu

em

vár

ias

part

es d

o no

vo

mun

do,

com

o na

Eur

opa,

tan

to o

cide

ntal

(P

ortu

gal,

Esp

anha

, It

ália

, A

lem

anha

e

Fra

nça)

, qua

nto

orie

ntal

(P

olôn

ia e

Rús

sia).

Nes

te fi

nal d

e sé

culo

e d

e m

ilêni

o ve

mos

seu

refl

ores

cim

ento

nas

Am

éric

as, i

nclu

sive

no

Bra

sil.

C

abal

a si

gnif

ica

trad

ição

, e

tmol

ogic

amen

te q

uer

dize

r re

cebe

r. P

ara

rece

ber

sem

est

agna

r é

prec

iso

com

part

ilhar

. O

Mar

Mor

to,

no d

eser

to,

é se

m v

ida

e te

nde

a m

orre

r, p

ois

não

se a

brin

do n

ão r

ecic

la c

omo

o Jo

rdão

, qu

e se

ren

ova

ao s

e en

treg

ar.

Rec

eber

e c

ompa

rtilh

ar a

tra

diçã

o, t

anto

esc

rita

qua

nto

oral

. R

eceb

er e

com

part

ilhar

dos

atr

ibut

os d

ivin

os.

Con

ta a

tra

diçã

o a

his

tóri

a de

um

suj

eito

qu

e ch

egou

no

infe

rno.

L

á,

enco

ntro

u um

a en

orm

e e

fart

a m

esa,

com

tud

o do

bom

e d

o m

elho

r. A

pós

a su

rpre

sa d

a c

ena

ver

ific

ou,

entr

etan

to,

que

todo

s re

smun

gava

m e

ran

ziza

vam

. C

hego

u m

ais

pert

o de

les,

com

um

olh

ar m

ais

aten

to,

e pe

rceb

eu q

ue a

s pe

ssoa

s al

i tin

ham

os

coto

velo

s in

vert

idos

, de

mod

o qu

e er

a im

poss

ível

faz

er-s

e a

flex

ão

que

habi

tual

men

te f

azem

os,

para

tra

zerm

os a

com

ida

à p

rópr

ia b

oca.

Ass

im,

com

a d

obra

diça

tro

cada

, ch

afur

dava

m-s

e co

m o

s ro

stos

sob

re o

s pr

atos

e

recl

amav

am d

o ca

stig

o, p

ois

de q

ue a

dian

tava

tal

fart

ura

se e

ram

impe

dido

s de

us

ufru

í-la

dig

nam

ente

.

Dal

i o

suje

ito

foi

enca

min

hado

par

a o

para

íso.

In

crív

el,

o ce

nári

o er

a

exat

amen

te o

mes

mo,

ist

o é,

hav

ia u

ma

enor

me

e fa

usta

mes

a p

osta

, co

m a

s m

elho

res

igua

rias

. A

s pe

ssoa

s, ê

le r

epar

ou,

tam

bém

tin

ham

os

coto

velo

s in

vert

idos

. E

ntre

tant

o to

das

esta

vam

sor

ride

ntes

e f

eliz

es,

era

ina

cred

itáve

l. C

urio

so p

ergu

ntou

-se

a ra

zão

de ta

l con

tent

amen

to, d

ada

a im

poss

ibili

dade

com

o an

tes

de u

sufr

uíre

m d

aque

le b

anqu

ete.

Ser

ia u

ma

ilus

ão?

Des

vend

ou-s

e o

mis

téri

o q

uand

o pe

rceb

eu q

ue, e

mbo

ra e

stiv

esse

m im

pedi

dos

de tr

azer

em a

sua

próp

ria

bo

ca o

al

imen

to,

a f

lexã

o in

vert

ida

não

im

poss

ibili

tava

de

que

pude

ssem

lev

ar a

pró

pria

mão

com

a c

omid

a p

ara

a b

oca

do

com

panh

eiro

, de

m

odo

que

todo

s se

alim

enta

vam

rec

ipro

cam

ente

.

Est

a é

a v

erda

deir

a e

ssên

cia

do

rece

ber

e co

mpa

rtilh

ar.

Usu

frui

r co

m

dign

idad

e é o

ato

de

abri

r o

seu

cor

ação

e a

sua

mão

em

dir

eção

ao

outr

o. E

stas

ab

ertu

ras,

jun

to c

om a

boc

a ab

erta

, po

ssib

ilita

vam

o r

eceb

imen

to d

igno

da

dádi

va r

ecíp

roca

pos

sibili

tada

pel

o ou

tro,

cri

ando

-se

uma

red

e in

ter-

solid

ária

in

fini

ta.

A c

oope

raçã

o é

o no

vo p

arad

igm

a d

a co

mpe

tiçã

o, s

e co

nstit

uind

o no

ve

rdad

eiro

mer

cado

com

part

ilhad

o da

Nov

a E

ra.

T

al

é a

impo

rtân

cia

do

conj

unto

co

oper

ado

que,

re

za

a t

radi

ção,

o ne

cess

ária

s 10

pes

soas

, ca

da u

ma

del

as r

epre

sent

ando

os

frut

os d

a Á

rvor

e da

V

ida,

par

a q

ue a

ora

ção

se r

ealiz

e p

lena

men

te.

Isto

se

atra

vés

das

sing

ular

es tr

ansm

utaç

ões

do p

rópr

io c

oraç

ão,

Tik

un

Lev

. T

ikun

é a

red

ençã

o qu

ando

co

njun

tam

ente

cri

amos

a m

assa

crí

tica

nec

essá

ria

par

a

a gr

ande

tr

ansm

utaç

ão d

o m

undo

, o

Tik

un O

lam

. É

est

a pr

ópri

a m

assa

crí

tica

que

po

ssib

ilita

o a

dvin

do d

o U

ngid

o R

eden

tor,

tr

azen

do a

sal

vaçã

o e

a in

stal

ação

de

um

a n

ova

era

, qua

ndo

as a

rmas

se

tran

sfor

mar

ão e

m a

rado

s.

C

omo

vim

os n

a p

aráb

ola,

cos

tum

amos

dar

mai

s at

ençã

o aq

uilo

que

nos

falta

, o

noss

o in

fern

o da

impo

ssib

ilida

de d

e do

brar

par

a s

i o

coto

velo

, do

que

ao

que

poss

uím

os, o

nos

so c

éu d

e no

s do

brar

mos

ao

outr

o re

cipr

ocam

ente

. Fal

amos

de

carê

ncia

de

um

a

form

a am

bígu

a,

ora

ca

ntan

do

que

som

os

care

ntes

pr

ofis

siona

is,

ora

bus

cand

o o

idea

l da

aut

o-su

fici

ênci

a qu

e se

bas

ta,

e qu

e é

inal

cans

ável

. A

pr

ópri

a c

ultu

ra c

onsu

mis

ta p

rodu

z on

das

de f

alta

a s

erem

pr

eenc

hida

s co

m p

rodu

tos

da m

oda.

As

cultu

ras

do

desp

erdí

cio,

do

co

nsum

o de

senf

read

o,

cont

rast

am

desa

rmon

icam

ente

com

as

cultu

ras

da e

scas

sez,

car

enci

ais

de s

ubsi

stên

cia.

As

sobr

as a

limen

tare

s do

s de

senv

olvi

dos

seri

am s

ufic

ient

es p

ara

aca

bar

com

a

fom

e do

su

bdes

envo

lvid

os.

Est

e ex

cess

o nã

o é

pros

peri

dade

, m

as

sim

desp

erdí

cio,

com

as

suas

doe

nças

cor

resp

onde

ntes

. D

a m

esm

a fo

rma,

est

a fa

lta

não

é es

trut

uran

te,

pois

é a

niqu

ilado

ra d

a pr

ópri

a v

ida.

Sen

do c

ada

uma

viol

enta

por

si

só,

no f

osso

ent

re a

s du

as s

e ge

ra u

m q

uadr

o as

sust

ador

de

viol

ênci

as c

resc

ente

s. V

iola

-se

a t

aça

que

se

queb

ra ,

não

aco

lhen

do n

em

Page 4: Livreto medit cabalistica fev2001

Med

itaç

ão C

abal

ísti

ca

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

B

enja

min

Man

delb

aum

4

dist

rib

uind

o se

u co

nteú

do.

O v

erda

deir

o de

senv

olvi

men

to é

aut

o-su

sten

tado

e

inte

grad

o co

m o

todo

.

A

Cab

ala

diz

que

cad

a u

m d

os e

lem

ento

s, o

u c

ada

um

a da

s es

fera

s da

árv

ore,

o im

port

ante

s po

r si

, m

as q

ue n

ão e

xist

e um

a co

m im

port

ânci

a m

aior

que

a o

utra

, po

is e

stão

tod

os in

terl

igad

os e

ntre

si,

em

um

eco

sist

ema.

Des

sa fo

rma,

nos

ens

ina

a

agir

loc

alm

ente

, m

as p

ensa

ndo

glob

alm

ente

. E

ste

sim

é o

ver

dade

iro

para

digm

a e

não

a g

loba

lizaç

ão n

eo-l

iber

al, q

ue é

uma

nov

a fo

rma

de c

olon

izaç

ão e

scra

visa

dora

.

E

m r

elaç

ão

a di

men

são

care

ncia

l, a

Cab

ala

nos

cont

a a

inda

, s

obre

a g

ênes

e do

uni

vers

o m

ater

ial.

Exp

lica

que

o C

riad

or, q

ue o

cupa

va tu

do e

m a

bsol

uta

per

feiç

ão,

de n

ada

car

ecen

do,

por

sua

von

tade

sup

rem

a qu

is c

ompa

rtilh

ar d

essa

tot

al b

em-

aven

tura

nça

e c

riou

o u

nive

rso.

Par

a ta

nto,

ret

raiu

-se

a s

i m

esm

o em

sua

tota

lidad

e,

abri

ndo-

se a

ssim

o e

spaç

o im

perf

eito

nec

essá

rio

para

a cr

iaçã

o do

pró

prio

uni

vers

o.

Cha

ma-

se d

e T

zim

-Tzu

m e

sta

gra

nde

cont

raçã

o di

vina

ori

gina

l, qu

e é

equi

vale

nte

ao

Big

-ban

g . A

car

ênci

a e

m s

i mes

ma

pod

e se

r co

nsid

erad

a a

prim

eira

cri

ação

div

ina.

S

endo

a p

rópr

ia e

ssên

cia

div

ina

ine

fáve

l e

inac

essív

el

pode

mos

del

a n

os

apro

xim

ar a

trav

és d

os 3

véu

s do

Gra

nde

Iman

ifes

to.

O p

rim

eiro

e m

ais

inat

ingí

vel

dess

es v

éus

é A

yn,

liter

alm

ente

que

r di

zer

Sem

ou

Nad

a, c

arên

cia

pos

itiva

, po

is a

qui

o na

da n

ão n

adif

ica

mas

sim

cri

a,

abri

ndo

o es

paço

inco

men

surá

vel

para

o s

egun

do

véu

que

é A

yn S

of,

o S

em F

im o

u In

fini

to e

des

te e

ntão

res

plan

dece

par

a o

ter

ceir

o vé

u qu

e é

Ayn

Sof

Aor

, S

em F

im L

uz o

u L

uz S

em F

im.

É d

esta

luz

inf

inita

que

em

erge

as

raíz

es c

eles

tiai

s qu

e na

sce

a Á

rvor

e da

Vid

a.

P

ara

o n

asci

men

to d

a m

atér

ia f

oi p

reci

so s

er i

nsta

lada

a f

alta

, qu

e na

sce

conc

omita

ntem

ente

com

o m

al,

pois

êle

é o

res

ulta

do d

a p

rópr

ia c

arên

cia,

daí

o

sofr

imen

to c

om a

mes

ma.

N

este

uni

vers

o ca

balís

tico

fora

m c

riad

os n

a n

atur

eza

qua

tro

rein

os,

que

são

disp

osto

s em

ord

em c

resc

ente

segu

ndo

suas

car

ênci

as e

dep

endê

ncia

s.

O

pri

mei

ro n

a o

rige

m,

e o

men

os c

aren

te d

e to

dos,

é o

rei

no m

iner

al, p

ois

em

sua

prim

itiv

idad

e de

ori

gem

pra

ticam

ente

não

dep

ende

dos

out

ros

rein

os e

a in

érci

a é

a

sua

mai

or a

liada

. A

seg

uir

tem

os a

cri

ação

do

rein

o ve

geta

l, o

segu

ndo

na

esc

ala

ev

olut

iva,

que

nec

essit

a do

rei

no m

iner

al,

terr

a,ar

,águ

a e

luz

para

a s

ua p

rópr

ia

exis

tênc

ia e

sob

revi

vênc

ia.

Em

seg

uida

tem

os o

terc

eiro

, qu

e é

o re

ino

anim

al,

o qu

al

prec

isa

tant

o do

min

eral

, qu

anto

do

vege

tal

e at

é do

seu

pró

prio

rei

no a

nim

al p

ara

a

sua

exis

tênc

ia.

A v

ida

se a

limen

ta d

e vi

da.

Fin

alm

ente

, te

mos

o q

uart

o qu

e é

o re

ino

hum

ano,

que

é o

mai

s ca

rent

e de

todo

s, p

ois,

pre

cisa

dos

min

erai

s, d

os v

eget

ais,

dos

an

imai

s e

do p

rópr

io s

er h

uman

o pa

ra e

xist

ir, s

obre

vive

r e

dese

nvol

ver.

D

esde

a s

ua p

rópr

ia im

atur

idad

e co

nstit

ucio

nal,

dem

oran

do m

ais

que

todo

s os

out

ros

sere

s a

ser

inde

pend

ente

, tan

to d

o po

nto

de v

ista

físi

co q

uant

o ps

icol

ógic

o, o

ho

mem

car

ece

de to

dos

os r

eino

s in

clus

ive

do s

eu p

rópr

io.

O h

omem

nas

ce im

atur

o ne

urol

ógic

amen

te,

sem

a f

orm

ação

com

plet

a d

a b

ainh

a d

e m

ielin

a, q

ue r

eves

te a

lula

ner

vosa

, êl

e te

m li

tera

lmen

te o

s ne

rvos

à f

lor

da p

ele,

poi

s se

us n

eurô

nios

são

co

mo

fios

des

enca

pado

s. O

beb

ê te

m p

ratic

amen

te d

esen

volv

ido

o ap

arel

ho s

ensó

rio,

tu

do s

entin

do,

mas

não

tem

da

mes

ma

form

a o

apar

elho

mot

or,

daí

sua

inco

rden

ação

m

otor

a, q

ue o

faz

tão

frág

il e

vuln

eráv

el a

o m

eio.

E

ntre

tant

o, e

xata

men

te p

or t

er a

inda

pou

cas

cone

xões

ent

re a

s si

naps

es,

que

são

as li

gaçõ

es d

as c

élul

as n

ervo

sas

entr

e si

, êle

tem

pos

sibili

dade

s in

fini

tas

de fu

tura

s co

nexõ

es,

conf

orm

e o

seu

apre

ndiz

ado.

Inf

orm

ação

e f

orm

ação

são

ind

isso

ciáv

eis

entr

e si

. A

ssim

, po

r ex

empl

o,

um

a c

rian

ça n

orm

al

tend

o a

pot

enci

alid

ade

de

apre

nder

to

dos

os

idio

mas

do

pl

anet

a,

apre

nde

aque

le

que

lhe

é en

sina

do.

P

orta

nto,

o s

er h

uman

o te

m u

ma

cap

acid

ade

de a

pren

diza

do in

com

ensu

ráve

l,

na t

roca

de

expe

riên

cias

e v

ivên

cias

com

out

ros

sere

s hu

man

os,

o qu

e im

plic

a, p

or

cons

egui

nte,

na

dim

ensã

o de

cre

scim

ento

e d

esen

volv

imen

to p

esso

al,

cult

ural

,

hum

ano

e es

piri

tual

.

C

onsc

ient

izar

da

pró

pria

car

ênci

a im

plic

a e

m r

espo

nsab

ilida

de, v

ale

dize

r se

r ca

paz

de r

espo

nder

por

ela

. É

est

a c

onsc

iênc

ia d

esen

volv

ida

que

des

embo

cou

na

co

ncep

ção

ecol

ógic

a d

os n

osso

s te

mpo

s.

E

sta

car

ênci

a é

int

ríns

eca

ao s

er h

uman

o, p

ois

tem

os i

nclu

sive

a p

rópr

ia

cons

ciên

cia

da

fal

ta,

posi

tiva

e n

egat

iva,

em

seu

dup

lo s

enti

do d

o be

m e

do

mal

e

deve

mos

ace

itá-

la c

om h

umild

ade.

A c

onsc

iênc

ia é

, po

r um

lado

, fa

rdo

da e

xist

ênci

a,

em s

ua d

imen

são

care

ncia

l, ta

l co

mo

os c

otov

elos

inve

rtid

os d

a pa

rábo

la,

mas

, po

r ou

tro

lado

, ta

mbé

m é

um

gra

nde

dom

, um

a b

enes

se d

ivin

a, p

ela

con

diçã

o de

po

ssib

ilida

de

que

impl

ica,

ta

l co

mo

na

troc

a

recí

proc

a de

al

imen

taçã

o,

do

dese

nvol

vim

ento

do

rece

ber

e do

com

part

ilhar

que

o e

spaç

o va

go p

ossib

ilita

.

A

fal

ta e

stru

tura

nte

é t

al q

ual

o qu

ebra

-cab

eças

de

bols

o, c

om l

etra

s ou

mer

os,

que

tem

um

esp

aço

vago

ent

re a

s pe

ças

do jo

go.

Êst

e, p

reci

sa d

esta

lacu

na

para

pod

er r

ealiz

ar o

s m

ovim

ento

s de

tro

cas

de p

osiç

ão d

as p

eças

de

núm

eros

ou

letr

as d

as p

alav

ras

cruz

adas

. D

a m

esm

a fo

rma,

a t

ela

em

bra

nco

é o

espa

ço d

e

Page 5: Livreto medit cabalistica fev2001

Med

itaç

ão C

abal

ísti

ca

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

B

enja

min

Man

delb

aum

5

cria

ção

do a

rtis

ta.

tend

o o

espa

ço

da f

alta

que

exi

ste

a po

ssib

ilida

de d

e re

cebi

men

to.

É

pre

ciso

, an

tes

de tu

do,

se e

svaz

iar,

se

limpa

r, p

ara

mel

hor

pode

r re

cebe

r.

Bem

sab

emos

com

o é

mai

s di

fíci

l da

r um

pre

sent

e pa

ra q

uem

par

ece

que

‘já

tem

de

tudo

’. O

s or

ient

ais

tem

um

cos

tum

e de

que

aqu

ele

que

dá é

que

m a

grad

ece,

tant

o po

r te

r pa

ra d

ar,

quan

to p

or t

er a

lgué

m d

ispo

sto

a re

cebe

r. F

ranc

isca

nam

ente

é da

ndo

que

se re

cebe

.

Par

a u

m T

empo

mai

or q

ue o

tem

po c

omum

um E

spaç

o m

aior

que

o e

spaç

o co

mum

. O

terr

itór

io d

esta

cab

ala

cab

al é

mui

to v

asto

. N

este

traj

eto

da C

abal

a te

óric

a

e pr

átic

a, v

ária

s es

cola

s e

perc

urso

s se

der

am,

enfa

tiza

ndo-

se a

lgum

as c

arac

terí

stic

as,

com

o a

ora

ção,

a m

edit

ação

e a

con

tem

plaç

ão.

L

etra

s, n

úmer

os e

pal

avra

s sã

o vi

vos,

tem

vid

a p

rópr

ia.

O n

ome

próp

rio

de

cada

let

ra t

em e

le m

esm

o um

sig

nifi

cado

, ta

nto

liter

al,

quan

to e

soté

rico

. À

s le

tras

co

rres

pond

em n

úmer

os q

ue c

ompõ

em u

m n

ome,

um

a pa

lavr

a ou

um

a o

raçã

o.

O

pr

ópri

o ca

ract

er

da l

etra

, co

m s

eu d

esen

ho,

e

ncer

ra s

igni

fica

dos.

Tam

bém

se

pode

faze

r an

alog

ias

entr

e as

pal

avra

s qu

e gu

arda

m e

ntre

si

uma

rela

ção

de e

quiv

alên

cia

num

éric

a. O

u a

inda

, ut

iliza

ndo-

se u

m s

iste

ma

de

abre

viaç

ões

das

inic

iais

de

uma

oraç

ão,

reve

lam

um

sen

tido

ocul

to.

Ass

im,

tem

os o

not

arik

on,

a

guem

atri

a e

a te

mur

á, c

omo

ram

os im

port

ante

s da

cab

ala.

Um

a o

utra

pos

sibili

dade

se

ref

ere

as p

rátic

as c

abal

ísti

cas

ritu

ais,

inc

lusi

ve c

om o

uso

de

amul

etos

, co

mo

por

exem

plo,

na

mud

ança

do

nom

e pr

ópri

o de

um

a p

esso

a d

esen

gana

da p

ara

eng

anar

co

m a

troc

a d

o no

me

o an

jo d

a m

orte

.

Com

o ve

mos

as

poss

ibili

dade

s co

mbi

nató

rias

que

en

cerr

a

a c

abal

a sã

o in

fini

tas,

pri

ncip

alm

ente

qua

ndo

sabe

mos

que

den

tro

dest

e va

sto

sist

ema

da c

iênc

ia

caba

lista

tam

bém

est

á pr

esen

te a

ast

rolo

gia

e o

tar

ô. N

as a

rtes

div

inat

ória

s, p

ois

a

adiv

inha

ção

é a

art

icul

ação

com

o d

ivin

o, o

Tar

ô só

é p

rofu

ndam

ente

com

pree

ndid

o qu

ando

ass

ocia

do a

lei

tura

dos

cam

inho

s ca

balís

ticos

da

Árv

ore

da V

ida,

a q

ual

tam

bém

im

plic

a em

um

a c

ompr

eens

ão a

stro

lógi

ca.

A t

arom

anci

a, c

omo

a a

stro

logi

a,

não

é pr

ofet

izaç

ão,

mas

sim

a le

itur

a d

e um

fut

uro

que

já s

e m

anif

esta

aqu

i e

agor

a,

atra

vés

da s

incr

onic

idad

e de

jogo

s de

forç

a, e

nerg

ia e

tend

ênci

as tr

azid

as p

elas

car

tas

ou p

elos

ast

ros.

As

dez

eman

açõe

s di

vina

s, p

rese

ntif

icad

as n

as e

sfer

as d

a Á

rvor

e da

Vid

a, s

ão

disp

osta

s de

tal

form

a q

ue c

onst

ituem

um

a m

anda

la,

sím

bolo

de

perf

eiçã

o. L

igan

do

umas

às

outr

as te

mos

se

us 2

2 c

amin

hos

que

corr

espo

ndem

aos

22

arc

anos

mai

ores

do T

arô.

Seg

uir

os c

amin

hos

dos

arca

nos

corr

espo

nde

a u

m p

roce

sso

de in

divi

duaç

ão,

Ace

ssan

do o

inco

nsci

ente

s in

divi

dual

, col

etiv

o e

cós

mic

o.

O

s 4

nai

pes:

our

o, e

spad

as,

copa

s e

paus

têm

cor

resp

ondê

ncia

com

os

4

elem

ento

s te

rra,

ar,

águ

a e

fog

o, r

espe

ctiv

amen

te.

As

4 f

igur

as P

rinc

esa,

Prí

ncip

e,

Rai

nha,

Rei

cor

resp

onde

m a

os 4

mun

dos

da a

ção,

da

for

maç

ão,

da c

riaç

ão e

da

em

anaç

ão,

bem

co

mo

a

cada

um

a da

s 4

le

tras

, Iu

d,

Heh

, V

av

e H

eh

do

Tet

ragr

amat

on, o

sag

rado

nom

e de

D-s

.

S

ão t

anta

s co

mbi

naçõ

es e

lei

tura

s, n

esta

mir

íade

de

poss

ibili

dade

s, q

ue o

ca

min

ho d

o de

senv

olvi

men

to s

e de

para

com

os

risc

os d

a n

ossa

pró

pria

hum

anid

ade.

C

onta

a tr

adiç

ão q

ue 4

hom

ens

just

os a

lçar

am o

par

aíso

. U

m d

eles

, nã

o su

port

ou a

al

ta v

olta

gem

e s

ucum

biu

fat

alm

ente

, ou

tros

diz

em q

ue s

obre

vive

u m

as f

icou

ceg

o co

m ta

man

ho fu

lgor

e lu

min

osid

ade.

Aqu

i o c

orpo

não

resi

stiu

fisi

cam

ente

. O s

egun

do

fico

u lo

uco

com

a m

ultip

licid

ade

da u

nida

de,

perd

eu-s

e fr

agm

enta

ndo-

se.

A m

ente

su

cum

biu.

O t

erce

iro

esta

rrec

ido

com

as

poss

ibili

dade

s su

prac

ontr

adit

ória

s qu

e se

ap

rese

ntav

am,

para

alé

m d

a c

ompr

eens

ão h

uman

a, f

icou

cét

ico.

O c

oraç

ão c

onge

lou.

S

ó o

quar

to é

que

pod

e-se

se il

umin

ar e

asc

ende

r em

sua

tran

scen

dênc

ia.

O

s ri

scos

de

se p

erde

r no

cam

inho

de

subi

da sã

o vá

rios

, mas

tem

os u

m q

uart

o de

cha

nce

de s

uces

so,

no q

ual

deve

mos

inve

stir

o n

osso

des

envo

lvim

ento

com

am

or e

re

spei

to.

Pec

ado

é etm

olog

icam

ente

des

vio

do a

lvo,

que

é al

canç

ar a

uni

dade

Div

ina,

ou

com

o di

sse

Bof

f é

não

quer

er c

resc

er.

Par

a a

trav

essa

r o

med

o qu

e no

s at

rave

ssa

ne

sta

jorn

ada,

tem

os o

mila

gre

do a

mor

. O

hom

em f

eito

a im

agem

e s

emel

hanç

a d

o C

riad

or,

em s

ua im

anên

cia

tran

scen

dent

al,

busc

a s

ubir

a e

scad

a d

e Ja

có e

asc

ende

r ao

s cé

us e

m s

ua c

arru

agem

Mer

cavá

, pa

ra c

umpr

ir s

impl

esm

ente

o s

eu d

esti

no d

e re

-lig

are

da re

ligio

sida

de, v

olta

r a

font

e de

ori

gem

.

Com

o di

sse

Kaf

ka,

o ho

mem

cai

u do

par

aiso

por

sua

pre

ssa

e n

ão r

etor

na a

êl

e po

r su

a p

regu

iça.

O c

amin

ho d

o de

scon

heci

do,

se r

evel

a, p

arad

oxal

men

te e

m u

m

reto

rno,

no

reco

nhec

imen

to a

mor

oso

do C

riad

or p

ela

cri

atur

a. N

este

traj

eto,

rum

o ao

de

scon

heci

do,

tem

os u

ma

man

dala

que

nos

ori

enta

, co

m s

ua lu

z, c

omo

um m

apa,

que

é

a Á

rvor

e da

Vid

a. E

la n

os p

rote

ge,

com

o um

anj

o ou

com

o m

estr

e, n

esta

jorn

ada

co

ntra

os

peri

gos

que

vim

os h

á po

uco.

Par

des

signi

fica

par

aíso

, ca

da u

ma

das

4 l

etra

s (P

RD

S,

as v

ogai

s sã

o oc

ulta

das)

que

com

põe

sua

pal

avra

em

heb

raic

o, in

dica

um

a fo

rma

do

conh

ecim

ento

. O

pri

mei

ro é

o s

entid

o lit

eral

, ao

da le

tra,

é o

sen

tido

mai

s ap

aren

te d

o ap

aren

te. O

se

gund

o é

o se

ntid

o m

etaf

óric

o, a

lusi

vo,

que

apro

fund

a e

mos

tra

o s

enti

do o

culto

do

Page 6: Livreto medit cabalistica fev2001

Med

itaç

ão C

abal

ísti

ca

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

B

enja

min

Man

delb

aum

6

apar

ente

. O

ter

ceir

o é

o se

ntid

o in

tuit

ivo,

ale

góri

co,

mít

ico

que

apon

ta o

sen

tido

ap

aren

te d

o oc

ulto

. O q

uart

o é

o se

ntid

o m

ísti

co,

sent

ido

mis

teri

oso

do in

efáv

el o

culto

do

ocu

lto.

E

stas

qua

tro

dim

ensõ

es d

o se

ntid

o, s

e re

laci

onam

com

cad

a u

ma

das

qua

tro

letr

as d

o T

etra

gram

aton

,( I

ud,

Heh

, V

av, H

eh)

do in

dizí

vel

nom

e di

vino

. Ass

im c

omo

tam

bém

com

os

4 m

undo

s qu

e en

sina

a C

abal

a. O

fog

o de

Azi

lut,

o m

undo

da

em

anaç

ão é

o p

rim

eiro

, m

isté

rio

dos

mis

téri

os d

a c

ente

lha

div

ina,

que

ilu

min

a e

aq

uece

. A

águ

a d

e B

riah

, o

mun

do d

a c

riaç

ão,

é o

segu

ndo

mun

do,

onde

se

gest

a a

apar

ênci

a d

o oc

ulto

. O

ar,

sen

do a

ocu

lta

apa

rênc

ia q

ue d

á a

for

ma,

é d

e Y

etzi

rah,

o

mun

do d

a fo

rmaç

ão,

o te

rcei

ro m

undo

. A

ter

ra ,

que

é a

rea

lizaç

ão d

a a

ção

conj

unta

da

s an

teri

ores

é a

apa

rent

e ap

arên

cia

da

ene

rgia

den

sifi

cada

em

sua

mat

eria

lidad

e m

áxim

a, é

Ass

iáh,

o q

uart

o m

undo

. A

ilu

são

que

é M

aya

é c

onsi

dera

r ap

enas

com

o ún

ica

a ex

istê

ncia

da

apar

ênci

a d

a a

parê

ncia

, que

é o

mun

do d

a m

atér

ia.

O

pila

r ce

ntra

l da

Árv

ore

da V

ida,

com

o ve

rem

os d

epoi

s, t

em u

ma

est

reita

co

rres

pond

ênci

a co

m o

esq

uem

a ac

ima.

Est

e pi

lar

da s

uavi

dade

, co

mo

é ch

amad

o, é

co

nstit

uído

de

4 se

firá

s ce

ntra

is c

onst

ituíd

as p

or M

alku

t (

o nº

10)

, a

rea

lizaç

ão d

o re

ino,

ple

nitu

de d

a a

parê

ncia

. Y

esod

(o

nº9)

, a

fund

ação

da

sex

ualid

ade,

em

sua

id

entid

ade

de p

rofu

ndo

desv

elam

ento

con

tínu

o. T

ifer

et (

o nº

6) ,

a b

elez

a d

a v

erda

de

do a

mor

, ap

arên

cia

do o

cult

o qu

e vi

ncul

a o

cor

ação

smic

o da

Árv

ore

da V

ida.

K

eter

(o

nº1)

, a

cor

oaçã

o do

ser

sup

rem

o na

uni

dade

su

peri

or o

cult

a d

o oc

ulto

. O

ca

min

ho d

e as

cens

ão q

ue s

obe

o pi

lar

cent

ral

é o

mai

s di

fíci

l de

todo

s, e

é

cham

ado

de su

bida

de

Eno

que.

O

tra

balh

o ca

balis

ta s

e dá

com

os

pés

no c

hão.

Com

ele

s in

icia

mos

a n

ossa

ca

min

hada

e

volta

mos

, po

is a

Cab

ala

im

plic

a em

tra

zer

a e

spir

itua

lidad

e pa

ra o

co

tidi

ano.

Ass

im n

a te

rra

com

o no

céu

, se

ja fe

ita V

ossa

von

tade

. A

sac

raliz

ação

é d

o pr

ópri

o co

rpo,

com

o te

mpl

o sa

grad

o, c

omo

é do

nos

so m

eio

ambi

ente

, se

ndo

Gei

a

noss

o la

r m

ater

no,

e ta

mbé

m é

de

toda

s a

s in

tera

ções

exi

sten

tes,

a c

omeç

ar p

elas

pr

ópri

as r

elaç

ões

hum

anas

, po

is a

man

do o

pró

xim

o co

mo

a si

mes

mo

sacr

aliz

amos

a

rela

ção

atra

vés

do a

mor

.

Até

mes

mo

o fo

guet

e te

m u

ma

bas

e de

lanç

amen

to,

a q

ual

man

tem

con

tato

e

que

tam

bém

dev

e vo

ltar

a e

la n

o fi

nal.

A l

iber

dade

de

ir e

vir

im

plic

a e

m

bilh

ete

de

ida

e v

olta

. Ass

im, p

or e

xem

plo,

rec

omen

da-s

e qu

e se

inic

ie o

s tr

abal

hos

da m

edit

ação

ca

balis

ta,

tal

com

o a

pró

pria

ini

ciaç

ão c

abal

ista

, no

pla

no d

a aç

ão d

e A

ssiá

h, o

m

undo

da

rea

lizaç

ão,

e ne

ste

mun

do f

ocar

em

Mal

kuth

, o

rein

ado.

Ist

o é

poss

ivel

atra

vés

de

exer

cíci

os

psic

ocor

pora

is

de

cons

cien

tizaç

ão.

Da

mes

ma

fo

rma,

re

com

enda

-se

o re

torn

o a

est

e ní

vel

no f

echa

men

to d

os t

raba

lhos

da

med

itaçã

o ca

balis

ta, p

ara

pod

erm

os re

aliz

ar o

ato

de

com

part

ilhar

e c

omun

icar

.

Nes

ta d

imen

são,

q

ue c

orre

spon

de a

o ‘c

amin

ho

de o

uros

’,

ou s

eja

da

mat

eria

lidad

e, t

emos

a

déc

ima

esf

era

da

Árv

ore

da V

ida

qu

e é

Mal

kut,

o R

eino

. N

osso

re

inad

o te

rren

o im

plic

a

na

assu

nção

em

no

sso

próp

rio

corp

o de

su

a

mat

eria

lidad

e, c

om o

s se

us 4

ele

men

tos,

terr

a (c

arne

e os

so-s

ensa

ções

), a

r (o

xigê

nio

e gá

s ca

rbôn

ico-

pens

amen

tos)

, ág

ua (

plas

ma

e s

angu

e-se

ntim

ento

s) e

fog

o (e

nerg

ia,

calo

r e

vont

ade

dese

jant

e).

A

s ta

ças

sefi

rótic

as s

ão r

ecip

ient

es s

agra

dos,

por

tant

o, s

ão g

uard

adas

, se

ndo

aber

tas

e fe

chad

as r

itual

izan

do o

rec

eber

e o

com

part

ilhar

. N

ossa

s co

stel

as,

o no

sso

lado

, sã

o co

mo

a p

rópr

ia A

rca

da A

lianç

a qu

e en

cerr

a o

tes

ouro

do

text

o sa

grad

o,

letr

a e

núm

ero,

sig

nifi

cant

e e

sign

ific

ado,

con

tine

nte

e co

nteú

do,

que,

tal

com

o a

fo

rma

e a

forç

a se

inte

gram

na

Uni

dade

Mai

or.

Page 7: Livreto medit cabalistica fev2001

Med

itaç

ão C

abal

ísti

ca

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

B

enja

min

Man

delb

aum

7

� �

� � ����� ��� �� �

�� ��� �� ��� �

A

Árv

ore

da(s

) V

ida(

s),

pois

‘C

haim

’ é

tant

o si

ngul

ar v

ida

qua

nto

plur

al,

vida

s, é

com

post

a de

dez

sef

irot

( p

lura

l de

sef

irá,

da

mes

ma

raiz

de

sefe

r, li

vro)

que

si

gnif

icam

era

s, e

sfer

as,

safi

ras,

con

tas,

con

tage

m,

núm

eros

ou

sim

ples

men

te t

aças

, qu

e re

cebe

m a

s em

anaç

ões

divi

nas

e tr

ansb

orda

m e

ntre

si o

seu

con

teúd

o, c

omo

vaso

s co

mun

ican

tes

sagr

ados

. S

egue

m a

ssim

, ao

da le

tra

a pr

ópri

a tr

adiç

ão d

e re

cebe

r e

de c

ompa

rtilh

ar,

que

é a

essê

ncia

et

mol

ogic

a da

pal

avra

cab

ala

ou c

abal

á. A

ssim

, ka

b é

um

a u

nida

de d

e m

edid

a r

elat

iva

a v

olum

e, e

stab

elec

endo

a r

elaç

ão c

onte

údo-

cont

inen

te,

daí

deri

va e

m p

ortu

guês

cab

er e

cab

alar

. O

Cab

alat

Sha

bat,

que

é o

re

cebi

men

to d

o sh

abat

-sáb

ado,

con

stit

ue-s

e n

a c

onsa

graç

ão s

acra

lizad

a d

o di

a s

anto

, o

qual

se

inic

ia n

a s

exta

-fei

ra a

noi

te,

pois

o c

alen

dári

o ju

daic

o é

luna

r (

com

o os

sa

bás

da lu

a c

heia

da

mag

ia).

A

Árv

ore

da V

ida

é um

a ár

vore

mít

ica,

um

a m

anda

la s

imbo

lizan

do a

pe

rfei

ção.

É u

m d

iagr

ama

de

auto

-con

heci

men

to,

auto

dese

nvol

vim

ento

e a

uto-

cura

. D

-s é

o s

eu G

rand

e G

eom

etra

. T

al c

omo

toda

s as

coi

sas,

os

núm

eros

e a

s pa

lavr

as a

Á

rvor

e da

Vid

a de

ve s

er c

once

bida

com

o o

seu

próp

rio

nom

e in

dica

com

o vi

va.

O

opos

to d

e m

orte

é na

scim

ento

e a

mbo

s fa

zem

par

te d

a vi

da.

�� �! "�� �! "

C

omeç

amos

terr

enam

ente

pel

a d

écim

a s

efir

á, a

mai

s de

nsa

e a

rece

ptad

ora

de

toda

s. F

alam

os d

e M

alch

ut o

u M

alku

t, o

Rei

no,

o R

eina

do, a

Rei

naçã

o, a

Rea

lidad

e,

ou a

Rea

leza

em

sua

con

cret

ude

abst

rata

. T

ambé

m c

ham

ado

de C

orpo

Div

ino,

a

Pas

sage

m,

o P

ortã

o, A

pri

nces

a, a

Noi

va,

a M

ãe In

feri

or. N

ela

est

a a

pres

ença

do

Rei

en

raiz

ado

nas

pala

vra.

Aqu

i se

rea

l iza

o c

asam

ento

da

Cor

oa R

eal

com

a R

ainh

a,

pres

ença

fem

inin

a D

ivin

a qu

e se

cha

ma

Sch

echi

ná.

Em

tod

os o

s cu

ltos

e cr

ença

s ex

iste

o t

erri

tóri

o sa

grad

o, o

tem

plo

de a

dora

ção,

ora

ção

e co

ntem

plaç

ão.

As

terr

as

sagr

adas

, os

ter

reir

os e

o p

rópr

io c

orpo

são

vis

tos

com

o te

mpl

o, q

ue é

o t

empo

sa

cral

izad

o na

ete

rnid

ade

espa

cial

. S

enti

ndo

a im

port

ânci

a d

o pé

no

chão

, da

nçam

os

com

os

noss

os ín

dios

e fi

rmam

os o

nos

so e

ixo.

Mal

kut

é a

úni

ca se

firá

div

idid

a e

m 4

qua

dran

tes,

rep

rese

ntan

do c

ada

um

dos

el

emen

tos.

N

este

re

inad

o do

s qu

atro

el

emen

tos,

pe

rceb

emos

co

mo

êste

s es

tão

pres

ente

s no

no

sso

corp

o, f

orm

ando

o s

egui

nte

quad

ro d

os 4

ele

men

tos

do c

orpo

hu

man

o:

Fog

o C

alor

, ru

bor,

luz.

Á

gua

San

gue,

hum

ores

, sec

reçõ

es.

Ar

Ven

tilaç

ão, r

espi

raçã

o.

Ter

ra

Oss

os, s

uste

ntaç

ão.

A

dão

quer

diz

er t

erra

, ad

amá,

del

a v

iem

os e

a e

la r

etor

nam

os.

A f

orça

te

lúri

ca,

eman

ada

da

ter

ra,

é se

ntid

a a

o tr

ocar

mos

ene

rgia

co

m e

la q

uand

o no

s en

raiz

arm

os c

om v

italid

ade

em

seu

sol

o, s

uste

ntad

o po

r no

ssos

oss

os,

esqu

elet

o de

de

nsid

ade

máx

ima

que

é o

gua

rdiã

o da

alm

a. T

erre

no o

nde

apro

fund

a-se

a r

aiz

da

cren

ça e

cre

sce

o tr

onco

da

fé,

para

des

abro

char

na

copa

que

ret

orna

às

raíz

es

cele

stia

is.

M

alku

t é

o gr

ande

pên

dulo

da

árv

ore

da v

ida,

apo

ntan

do p

ara

a g

ravi

dade

m

agné

tica

da

terr

a. T

erra

que

é o

pla

neta

des

ta e

sfer

a. E

la é

a ú

nica

sefi

rá q

ue re

cebe

e

não

dá,

send

o po

is a

con

cent

raçã

o m

áxim

a d

e to

das

as e

man

açõe

s. C

orre

o r

isco

de

vira

r m

ar m

orto

. A

cata

ndo

com

hum

ildad

e su

a ca

rênc

ia p

odem

os v

er, p

or o

utro

lado

, qu

e o

nº 1

0 s

endo

equ

ival

ente

a 1

poi

s 1

+ 0

= 1

nos

mos

tra

com

o a

mul

tipl

icid

ade

está

enc

erra

da d

entr

o da

uni

dade

. U

m e

stá

em

tod

os e

todo

s es

tão

em u

m.

Tôd

as a

s es

fera

s en

cerr

am a

s de

mai

s, d

entr

o de

um

a c

once

pção

hol

ográ

fica

. É

ass

im q

ue e

stá

se

firá

tem

na

sua

uni

dade

ind

isso

ciad

a a

exi

stên

cia

dos

4 e

lem

ento

s. S

efir

a, d

iz o

di

cion

ário

na

p. 2

26 q

uer

dize

r co

ntag

em, e

ra ,

e é

uma

pal

vra

fem

inin

a.

A

Ana

logi

a e

stá

sem

pre

pres

ente

na

filos

ofia

mís

tica,

enc

erra

da n

a m

áxim

a

“ass

im n

a te

rra

com

o no

céu

”, o

u n

o ca

ncio

neir

o qu

e ca

nta

a t

erra

do

bem

virá

“no

se

rtão

com

o no

mar

”. D

esta

form

a a

nalo

gam

ente

aos

4 e

lem

ento

s po

dem

os v

er q

ue o

un

iver

so c

abal

ísti

co c

onsi

dera

a ex

istê

ncia

de

4 m

undo

s ou

uni

vers

os:

Page 8: Livreto medit cabalistica fev2001

Med

itaç

ão C

abal

ísti

ca

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

B

enja

min

Man

delb

aum

8

1. E

man

ação

ou

Azi

lut.

O e

lem

ento

é o

fog

o. É

o R

ei.,

o n

aipe

é pa

us.

Aqu

i é

a lu

z in

fini

ta,

tal

com

o o

desc

reve

mos

nos

3 v

éus

do G

rand

e Im

anif

esto

. R

abi

Lur

ia

ensi

nou-

nos

que

a g

rand

e co

ntra

ção

do T

zim

-tzu

m

A

yn

Ayn

S

of

Ayn

Sof

A

or

. C

apta

mos

cen

telh

as q

uand

o,

por

exem

plo,

tem

os u

ma

idéi

a

lum

inos

a, te

mos

um

a lu

z, c

ente

lha

da v

ida,

que

se

pass

a a

cria

r. É

a le

tra

heb

raic

a

Yud

y

do T

etra

gram

aton

,que

é o

nom

e sa

grad

o e

secr

eto

de D

-s.

Cor

resp

onde

na

Árv

ore

da V

ida

a K

eter

. 2.

Cri

ação

ou

Bri

ah.

O e

lem

ento

é a

águ

a, a

gra

nde

gest

ador

a. É

a R

ainh

a. O

nai

pe

é co

pas.

A

id

éia

germ

ina

at

é ga

nhar

fo

rma.

A

le

tra

é

o H

eh h

do

Tet

ragr

amat

on. C

orre

spon

de n

a Á

rvor

e da

Vid

a a

Tif

eret

. 3.

For

maç

ão o

u Y

etzi

rah.

O e

lem

ento

é o

ar.

É o

Prí

ncip

e. O

nai

pe é

espa

das.

a

form

a a

té se

real

izar

. A l

etra

e o

v

Vav

. Cor

resp

onde

na

Árv

ore

da V

ida

a Y

esod

. 4.

Rea

lizaç

ão o

u A

ssiá

h. O

ele

men

to é

a te

rra.

É a

Pri

nces

a. O

nai

pe é

ouro

s. A

ção

man

ifes

ta d

os q

uatr

o el

emen

tos.

A l

etra

é o

Heh

h.

Cor

resp

onde

na

Árv

ore

da

Vid

a a

Mal

kut.

Des

te m

odo,

ter

emos

4 Á

rvor

es d

a V

ida

rel

ativ

as a

cad

a u

m d

os 4

mun

dos

perf

azen

do n

esta

pri

mei

ra c

onta

gem

( s

inôn

imo

de s

efir

á) u

m t

otal

de

40.

Aco

ntec

e qu

e ca

da s

efir

á e

ncer

ra n

ela

mes

ma

um

a o

utra

Árv

ore

da V

ida

dand

o um

a n

ova

con

ta

de 4

00

= 4

x 1

0 x

10.

Por

out

ro la

do n

a m

edid

a q

ue c

ada

um

a d

elas

enc

erra

ria

out

ras

tant

as Á

rvor

es d

as V

idas

pod

eria

mos

faci

lmen

te c

hega

r ao

núm

ero

de 4

0.0

00.0

00.0

00

= 4

x 1

0 e

leva

do a

déc

ima

potê

ncia

e é

evi

dent

e qu

e ch

egar

iam

os f

acilm

ente

a

conc

epçã

o de

infi

nita

s Á

rvor

es d

a V

idas

.

A

Árv

ore

da

Vid

a

nos

serv

e co

mo

guia

pa

ra

o no

sso

cam

inho

de

tr

ansc

edên

cia

em r

etor

no a

Uni

dade

Div

ina.

Nós

, se

res

hum

anos

, so

mos

fei

tos

a

imag

em e

sem

elha

nça

div

ina.

Ent

reta

nto

D-s

não

tem

imag

em q

ue O

con

tenh

a, p

ois

som

os im

-per

feit

os,

mas

pro

cura

mos

ref

leti-

lo i

nter

iorm

ente

e e

xter

iorm

ente

. S

omos

as

cri

atur

as d

a n

atur

eza,

a S

ua s

emel

hanç

a, q

ue t

em e

m s

ua p

rópr

ia n

atur

eza

a

real

izaç

ão c

riad

ora.

Som

os c

riat

uras

que

cri

am.

Usa

mos

ass

im a

Árv

ore

da V

ida

co

mo

um e

spel

ho,

mas

co

mo

tal,

por

mai

s ex

ato

e cr

ista

lino

que

seja

, em

bora

co

ncre

tam

ente

rea

is,

cria

m i

mag

ens

virt

uais

e i

nver

tidas

. N

ossa

saí

da s

eria

col

ocar

es

pelh

os p

aral

elos

ent

re n

ós q

ue n

os p

roje

tari

am m

icro

scop

icam

ente

rum

o ao

infi

nito

de

pro

jeçõ

es.

Pod

emos

daq

ui t

anto

ext

rair

um

a es

trut

ura

med

itativ

a q

uant

o um

a

poss

ível

co

mpr

eens

ão,

com

o ve

rem

os p

oste

rior

men

te,

para

a d

iscu

ssão

dos

lad

os

dire

ito e

esq

uerd

o da

Árv

ore

da V

ida

disc

utid

a p

or v

ário

s au

tore

s.

Ent

reta

nto,

par

a

evita

rmos

pos

sívei

s co

mpl

icaç

ões

pode

mos

sim

ples

men

te c

oncl

uir,

e é

óbvi

o, q

ue D

-s

não

tem

lad

o, d

irei

to o

u e

sque

rdo,

nem

par

te p

ois

é a

pró

pria

O

mni

dade

, da

í o

mis

téri

o(m

ístic

o)

da

cria

ção

atra

ves

do

Big

-Ban

g do

T

zim

-Tzu

m

orig

inad

o pa

rado

xalm

ente

do

Bur

aco

Neg

ro d

e A

yn,

gera

ndo

o In

fini

to d

o A

yn S

of e

a L

uz

Infi

nita

de

Ayn

Sof

Aor

.

Com

o ve

mos

, as

as

soci

açõe

s sã

o es

trut

uran

tes

de

ntro

do

univ

erso

ca

balís

tico

, em

um

a c

ompl

exid

ade

cres

cent

e, m

as q

ue t

rás

cons

igo

o pa

rado

xo d

o re

torn

o a

sim

plic

idad

e, n

a m

edid

a e

m q

ue a

uni

dade

, qu

e en

cerr

a a

mul

tipl

icid

ade,

é

ela

mes

ma

ori

giná

ria

do

Ayn

o G

rand

e N

ada.

Vej

amos

ent

ão, c

omo

pode

mos

ass

ocia

r a

físi

co-q

uím

ica d

a vi

vênc

ia c

orpo

ral b

ioló

gica

com

o u

nive

rso

caba

listíc

o.

EL

E

ME

N

TO

FIS

IO

LO

G

IA

PS

IQU

E

LE

TR

A

CA

RT

A

NA

IPE

M

UN

DO

S

EF

IRÁ

Fog

o C

alor

, ru

bor,

lu

z.

Pai

xão,

V

onta

de

y

Rei

P

aus

Azi

lut

Ket

er

Águ

a S

angu

e,

hum

ores

, se

creç

ões

.

Sen

ti-

men

tos

h

Rai

nha

Cop

as

Bri

ah

Tif

eret

Ar

Ven

ti-la

ção,

re

spir

a-çã

o.

Pen

sa-

men

tos

v

Pri

ncip

e,

Val

ete

Esp

adas

Y

etzi

rah

Yes

od

Ter

ra

Oss

os,

sust

enta

-çã

o

Sen

saçã

o h

P

rinc

esa

Our

o A

ssia

h M

alku

t

N

ossa

lim

itaç

ão

hum

ana

pa

ra

pode

r se

tr

ansm

itir

os

ensi

nam

ento

s ca

balís

tico

s nã

o pe

rmite

m q

ue a

lcan

cem

os a

tota

lidad

e de

sua

com

pree

nsão

, qu

e só

po

derá

ser

atin

gida

, m

esm

o as

sim d

e fo

rma

mai

s ap

roxi

mad

a, a

trav

és d

as m

edita

ções

Page 9: Livreto medit cabalistica fev2001

Med

itaç

ão C

abal

ísti

ca

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

B

enja

min

Man

delb

aum

9

e do

tra

balh

o ca

balís

tico

. É

pre

ciso

sem

pre

se l

embr

ar n

ão s

ó da

s in

terc

onex

ões

exis

tent

es e

ntre

cad

a u

ma

das

sef

irót

, m

as p

rinc

ipal

men

te d

e qu

e to

da a

Árv

ore

da

Vid

a e

stá

insc

rita

em

cad

a um

a d

as se

firó

t.

#$ % & #$ % &

Q

uand

o nó

s no

mea

mos

um

a

sefi

rá,

dand

o um

no

me,

um

a

iden

tida

de,

corr

espo

nden

do u

ma

imag

em d

e so

ns e

letr

as a

um

det

erm

inad

o co

ncei

to o

u e

man

ação

se

firó

tica

já e

stam

os e

m Y

esod

ou

por

out

ra n

o t

erri

tóri

o m

alku

tian

o de

Yes

od.

Q

uand

o de

mos

os

nom

es d

e ca

da u

ma

da se

firó

t já

ade

ntra

mos

no

univ

erso

de

Yes

od, c

uja

trad

ução

é F

unda

ção,

Bas

e ou

Fun

dam

ento

. E

mbo

ra a

s ra

ízes

da

Árv

ore

da V

ida

sej

am e

m s

ua o

rige

m c

eles

tiai

s, c

onec

tand

o co

m

Ayn

, A

yn S

of e

Ayn

Sof

A

or,

esta

mos

no

nos

so m

undo

rea

lizad

o de

Ass

iáh.

Nel

e, é

pre

ciso

ter

um

a b

ase

mal

kuti

ana

pa

ra

que

se

poss

a

alice

rcar

a

fu

ndaç

ão

de

um

a

cons

truç

ão,

prin

cipa

lmen

te d

e um

a

árvo

re,

com

sua

s ra

ízes

bem

pla

ntad

as e

m s

olo

mal

kuti

ano.

Y

esod

é o

fun

dam

ento

, a b

ase

que

poss

ibili

ta a

s id

entif

icaç

ões* .

Enq

uant

o em

M

alku

t te

mos

a r

ealid

ade

conc

reta

dos

4 e

lem

ento

s, f

ogo,

águ

a, a

r e

terr

a, e

m Y

esod

te

mos

o m

isté

rio

da v

ida

pro

pria

men

te d

ita. É

aqu

i a s

ede

do b

ioló

gico

sob

re o

físi

co-

quím

ico

terr

itóri

o de

Mal

kut.

É a

par

tir d

a n

ossa

pró

pria

ess

ênci

a vi

tal

biol

ógic

a q

ue

capt

amos

a v

ida

dos

cris

tais

, at

ravé

s de

um

pro

cess

o de

res

sonâ

ncia

vita

l. É

êst

e m

esm

o pr

oces

so r

esso

nant

e qu

e ar

ticu

la a

s im

agen

s fo

rmad

oras

da

iden

tida

de d

o eg

o.

Pod

emos

ain

da,

visu

alis

ar c

omo

este

triâ

ngul

o fo

rma

junt

o co

m M

alku

t o

equi

vale

nte

ao á

tom

o or

gâni

co d

o ca

rbon

o em

sua

tetr

aval

ênci

a, c

onfi

rman

do a

ssim

o n

asci

men

to

da v

ida

nes

ta e

sfer

a.

Yes

od é

o S

od (

= s

egre

do )

do

Yud

y

, (

=m

ão)

a pr

imei

ra l

etra

do

te

trag

ram

aton

que

é o

fog

o da

em

anaç

ão.

O s

egre

do d

a cr

iaçã

o es

tá à

mão

na

pró

pria

se

xual

idad

e, m

as e

sta

con

tinu

a e

ncer

rand

o em

si

mes

ma

o m

isté

rio

de f

onte

de

vida

qu

e re

pres

enta

. Y

esod

co

nstit

ui-s

e se

ndo

a

sede

do

pr

azer

. N

o tr

iâng

ulo

da

* T

emos

bas

icam

ente

4 id

entid

ades

. A n

ossa

prim

eira

iden

tidad

e é

enqu

anto

coi

sa e

xist

ente

fisi

ca, p

ois

algo

est

ava

acon

tece

ndo

com

a n

ossa

futu

ra m

ãe, e

m s

ua b

arrig

a, a

seg

unda

era

de

que

este

alg

o tin

ha v

ida

próp

ria a

nim

al ,

pois

se

mex

ia in

depe

nden

tem

ente

, a te

rcei

ra e

ra d

e se

tra

tar

da g

ravi

dez

de u

m q

ue

pert

enci

a a

espé

cie

hum

ana

e a

quar

ta e

ra q

ue s

e tr

atav

a do

gên

ero

mas

culin

o ou

fem

inin

o, q

ue s

e co

nstit

ue n

o pr

óprio

fund

amen

to y

esod

iano

da

sexu

alid

ade

e da

s id

entid

ades

sex

uais

.

pers

onal

idad

e, c

omo

vere

mos

, te

mos

os

3 P

, i

sto

é, N

etza

h é

Pos

se,

Hod

é P

oder

e

Yes

od é

Pra

zer.

Púb

is,

do q

ual

deri

va p

uber

dade

, é

a re

gião

fron

tal

da s

exua

lidad

e e

sacr

o de

sagr

ado

delim

ita

a re

gião

dor

sal d

a se

xual

idad

e ye

sodi

ana.

C

omo

nos

ensi

na o

man

dam

ento

eso

téri

co,

ass

im n

a te

rra

com

o no

céu

, de

vem

os t

rata

r da

s co

isas

ter

rena

s co

mo

cele

stia

is e

das

cel

estia

is c

omo

terr

enas

. E

ste

é o

man

dam

ento

ca

balís

tico

que

mos

tra

a sa

cral

izaç

ão d

a s

exua

lidad

e. A

pró

pria

bas

e da

sex

ualid

ade

está

aí p

rese

nte.

Nun

ca é

dem

ais

afir

mam

os a

ess

ênci

a di

vina

da

sex

ualid

ade.

É c

omo

se

tive

ssem

os a

trav

és d

o êx

tase

do

praz

er

carn

al

sexu

al

uma

apr

oxim

ação

a n

ível

m

alku

tian

o de

um

vis

lum

bre

da p

assa

gem

do

orga

smo

yeso

dian

o ao

êxt

ase

mís

tico

ke

téri

co.

Da

mes

ma

for

ma

que

na

Bíb

lia ,

em v

ária

s pa

ssag

ens

tal

com

o em

Adã

o e

Eva

, a

pal

avra

con

hece

r é

utiz

ada

tam

bém

com

o re

pres

enta

nte

do c

onhe

cim

ento

da

in

timid

ade

sexu

al.

Qua

ndo

faze

mos

a c

onex

ão d

as Á

rvor

e da

Vid

a e

m s

eus

4 m

undo

s ve

rifi

cam

os a

co-

inci

dênc

ia d

e Y

esod

de

um m

undo

com

a s

efir

á in

visí

vel

de D

aat

(=

conh

ecim

ento

) do

out

ro.

Y

esod

fa

z,

com

H

od

e N

etza

h,

o vé

rtic

e in

feri

or

do

triâ

ngul

o da

pe

rson

alid

ade.

L

embr

emos

qu

e pe

rson

a,

do

greg

o,

sign

ific

a m

ásca

ra,

send

o o

enco

brim

ento

sôb

re o

ros

to.

Ass

im,

Yes

od r

epre

sent

a o

ego

enq

uant

o de

fesa

e

apar

ênci

a d

a e

ssên

cia

do

ser,

o s

eu S

elf,

que

est

á em

Tif

eret

. N

a p

rópr

ia c

olun

a d

o m

eio,

ou

da

sua

vida

de,

pode

mos

per

cebe

r qu

e Y

esod

est

á e

ntre

Tif

eret

aci

ma

e

Mal

kut

abai

xo,

func

iona

ndo

com

o um

a in

terf

ace

entr

e o

self

, a

ess

ênci

a d

o se

r, e

a

real

idad

e do

s qu

atro

ele

men

tos.

Ass

im,

a s

exua

lidad

e id

enti

fica

tóri

a da

fun

daçã

o ye

sodi

ana

está

em

um

dif

ícil

equi

líbr

io e

ntre

est

as in

stân

cias

impe

rativ

as d

a e

ssên

cia

ti

féri

ca co

m a

real

idad

e m

alku

tian

a.

C

ada

sefi

rá te

m u

ma

con

trap

arti

da n

egat

iva,

cha

mad

a d

e “

qlip

oth”

, is

to é

, ca

rapa

ça,

cour

aça

ou

víci

o. E

m M

alku

t po

dem

os v

erif

icar

que

sua

res

istê

ncia

à

mud

ança

, qu

e o

cam

inho

da

tran

sced

ênci

a s

upõe

, te

m n

a p

rópr

ia in

érci

a se

u p

ecad

o m

aior

. M

aya

é a

ilus

ão d

e ac

har

que

só o

mun

do m

ater

ial

exis

te.

Aqu

i em

Yes

od a

qu

estã

o é

o ap

ego,

pri

são

do p

raze

r, t

anta

s vê

zes

conf

undi

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om o

am

or t

ifér

ico.

O

apêg

o ao

s fu

ndam

ento

s é

a b

ase

do fu

ndam

enta

lism

o. Q

uer

seja

dos

vár

ios

fana

tism

os

relig

ioso

s qu

er o

fund

amen

talis

mo

sexi

sta

dos

pra

zere

s de

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táve

is.

E

nqua

nto

o “

Rel

âmpa

go F

lam

ejan

te"

é o

cam

inho

da

dens

ific

ação

, te

ndo

a

enca

rnaç

ão f

ísic

a m

alku

tian

a s

eu á

pice

, se

guin

do o

per

curs

o in

vers

o do

"R

elâm

pago

F

lam

ejan

te"

tem

os,

no c

amin

ho d

a a

scen

ção,

indo

de

Mal

kut

à K

eter

, o

“Cam

inho

da

Page 10: Livreto medit cabalistica fev2001

Med

itaç

ão C

abal

ísti

ca

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

B

enja

min

Man

delb

aum

10

Ser

pent

e”.

Êle

nos

rem

ete

de u

m la

do a

o re

torn

o ed

ênic

o co

m a

ser

pent

e su

bind

o na

Á

rvor

e da

Vid

a e

por

out

ro l

ado

a c

once

pção

ori

enta

l da

sub

ida

da

‘K

unda

lini’

, ou

ai

nda

ao

próp

rio

caja

do m

ercu

rian

o qu

e é

repr

esen

tant

e de

sta

sefi

rá s

egui

nte

que

é H

od.

' '

N

a n

umer

ação

dec

resc

ente

das

sef

irót

che

gam

os a

sef

irá

8 qu

e é H

od,

que

sign

ific

a g

lóri

a, e

sple

ndor

, te

ndo

com

o re

pres

enta

ção

os p

ensa

men

tos.

O d

esen

ho d

o nº

8 é

o d

as s

erpe

ntes

do

Kun

dalin

i en

rola

das

no in

fini

to. E

m H

od e

stá

a se

rpen

te e

m

sua

prim

eira

vol

ta d

a s

ubid

a, a

par

tir d

a s

exua

lidad

e de

Yes

od. N

esta

esf

era

de

Hod

o

plan

eta

co

rres

pond

ente

é

mer

cúri

o,

com

to

dos

os

seus

at

ribu

tos

rela

tivos

à

co

mun

icaç

ão,

com

a v

eloc

idad

e da

s as

as n

os p

és,

que

liga

vári

os m

undo

s, n

em q

ue

para

iss

o us

e da

dis

simul

ação

, un

indo

tan

to o

míti

co a

quer

onte

pro

fund

o co

m o

m

undo

da

sup

erfí

cie

quan

to n

o co

mér

cio

no i

nter

câm

bio

entr

e po

vos.

É m

agia

que

tr

ansf

orm

a c

ajad

o em

ser

pent

e e

de q

ue s

abe

extr

air

do s

eu v

enen

eo o

rem

édio

que

cu

ra,

pois

mer

cúri

o ta

mbé

m é

sím

bolo

méd

ico,

cam

inha

ndo

no do

mín

io d

a m

orte

. Sua

vi

rtud

e é

a v

erac

idad

e e s

eu v

ício

é a

fals

idad

e.

P

erce

bend

o a

geo

met

ria

da Á

rvor

e da

Vid

a, v

erif

icam

os q

ue

exis

tem

3

Col

unas

ou

Pil

ares

, o

da d

irei

ta,

mas

culin

o,

é o

da F

ôrça

, te

ndo

Net

zah

em s

ua

base

, e

Cho

chm

ah e

m s

eu to

po,

o do

cen

tro

é o

do E

qui

líbr

io o

u d

a S

uavi

dade

, ten

do

Mal

kut

em s

ua b

ase

e Ket

er e

m s

eu to

po e

o d

a es

quer

da, f

emin

ino,

é o

da

For

ma,

ou

Seve

rida

de,

tend

o H

od n

a s

ua b

ase

e B

inah

em

seu

top

o. A

fina

l é

o pe

nsam

ento

que

um

a f

orm

a à

quilo

que

viv

enci

amos

. P

odem

os v

er a

inda

que

a Á

rvor

e da

Vid

a é

com

post

a d

e 3

Trí

ades

ou

Tri

ângu

los

pri

ncip

ais.

O s

uper

ior,

for

mad

o po

r K

eter

, C

hoch

mah

e B

inah

é c

ham

ado

de S

uper

no o

u C

eles

tial

, o

inte

rmed

iári

o fo

rmad

o po

r H

esse

d, G

uevu

rah

e T

ifer

et c

ham

ado

de É

tico

ou

Est

étic

o e

o in

feri

or f

orm

ado

pelo

tr

ês “

P” p

or H

od=

Pod

er,

Net

zah=

Pos

se e

Yes

od=

Pra

zer

cham

ado

de tr

iâng

ulo

Ast

ral,

M

ágic

o o

u d

a P

erso

nal

idad

e.

R

epar

emos

ain

da q

ue ê

ste

trip

é da

per

sona

lidad

e se

con

subs

tanc

ializ

a em

M

alku

t, f

orm

ando

um

tetr

aedr

o,

tend

o co

mo

base

tria

ngul

ar H

od, N

etza

h e

Mal

kut

e o

vért

ice

supe

rior

cor

oado

por

Yes

od.

Est

a ge

omet

ria

nos

rem

ete

a f

igur

as c

omo

a

pirâ

mid

e, u

sada

com

o ba

se d

a vi

da a

lém

mor

te e

ao p

rópr

io á

tom

o de

car

bono

, ba

se

da v

ida

org

ânic

a. A

pró

pria

sex

ualid

ade

yeso

dian

a, d

evid

amen

te c

oloc

ada

em s

eu

cres

cer

e m

ulti

plic

ar,

reve

la-n

os ta

nto

a a

firm

ação

do

inst

into

da

sob

revi

vênc

ia,

pela

id

entid

ade

do e

go,

quan

to a

firm

a a

cons

erva

ção

da e

spéc

ie a

trav

és d

a le

i pr

ocri

ador

a.

Em

te

rmos

eso

téri

cos

trat

a-se

ain

da d

e af

irm

arm

os a

mís

tica

do

Pra

zer

com

o co

ntra

part

ida

à m

ísti

ca d

o so

frim

ento

. A

sig

nifi

caçã

o da

ser

pent

e do

Kun

dalin

i é

de

não

se p

rend

er a

o pr

azer

, re

conh

ecê-

lo n

ão s

igni

fica

anu

lá-l

o, m

as o

bter

daí

a f

ôrça

ne

cess

ária

par

a o

próp

rio

cres

cim

ento

pes

soal

, que

tam

bém

é o

esp

iritu

al.

N

a n

umer

olog

ia c

abal

ísti

ca v

erif

icam

os q

ue e

nqua

nto

o 0=

zero

é o

nad

a q

ue

abre

o e

spaç

o pa

ra a

cri

ação

, o

1=um

=I

é o

pont

o qu

e in

icia

, es

tand

o pr

esen

te e

m

todo

s os

núm

eros

e o

2=

dois

=II

é a

lin

ha q

ue u

ne d

ois

pont

os o

3=

três

=III

é

a

unif

icaç

ão d

as li

nhas

for

man

do a

pri

mei

ra f

igur

a g

eom

étri

ca,

ence

rand

o em

si

as 3

di

men

sões

, do

com

prim

ento

, pr

ofun

dida

de e

lar

gura

. Q

uand

o fa

lam

os d

o eq

uilí

brio

en

tre

dois

ext

rem

os,

deve

mos

mai

s pe

nsar

em

um

ter

ceir

o te

rmo

que

os u

ne

do q

ue

em u

m m

eio

term

o, m

orna

terr

a de

nin

guém

. Est

e te

rcei

ro te

rmo

atra

vess

a si

m o

mei

o,

com

o o

leito

do

rio

atra

vess

a o

cur

so e

ntre

as

suas

dua

s m

arge

ns o

u ai

nda

com

o a

fl

echa

ent

re o

s ex

trem

os d

e um

arc

o, n

a m

edid

a em

que

a te

nsão

ent

re ê

les

poss

ibili

ta

que

se

gere

um

a f

orça

que

faz

com

que

a f

lech

a p

erpa

sse-

os e

sej

a la

nçad

a,

cum

prin

do a

ssim

, sua

mis

são

em d

ireç

ão a

o al

vo.

O

mis

téri

o da

San

tíssi

ma

Tri

ndad

e ap

onta

exa

tam

ente

par

a a

uni

dade

que

es

tá p

rese

nte

na tr

inda

de,

o T

rês

send

o U

m in

dica

o g

rand

e re

torn

o da

uni

ão e

ntre

o

Pai

, o

Filh

o e

o E

spír

ito

San

to.

Ass

im t

ambé

m é

na

trí

ade

estr

utur

ante

fam

iliar

de

todo

s nó

s, “

eu, m

eu p

ai, m

inha

mãe

”, n

o cu

mpr

imen

to d

o no

sso

dest

ino,

rec

onhe

cend

o e

tran

sfor

man

do o

nos

so K

arm

a, q

ue é

o s

aldo

exi

sten

cial

, em

Dha

rma,

que

é o

sal

to

do r

etor

no à

Uni

dade

Div

ina

.

Tal

co

mo

nos

imãs

e n

os r

ios,

é i

mpo

ssív

el s

e re

tira

r um

dos

pól

os,

ou

mar

gens

, ne

gati

vo

ou

posi

tivo

, po

is u

m n

ão e

xist

e se

m o

ou

tro.

O

s pó

los

se

evid

enci

am e

m s

eus

cont

rast

es,

com

o te

se-a

ntíte

se-s

ínte

se s

e re

aliz

am n

a c

onst

ruçã

o tr

iang

ular

. N

os t

riân

gulo

s da

Árv

ore

da V

ida

ve

rifi

cam

os a

exi

stên

cia

de u

ma

pola

rida

de e

ntre

as

esfe

ras

situa

das

no p

ilar

da S

ever

idad

e ou

da

For

ma

com

aqu

elas

do

pila

r da

Fôr

ça o

u d

a G

rand

eza

sen

do q

ue e

ncon

tram

o s

eu e

quilí

brio

har

môn

ico

no

pila

r ce

ntra

l da

Sua

vida

de.

Ass

im,

o po

nto

de e

quilí

brio

ent

re H

od e

Net

zah

é Y

esod

qu

e ap

onta

em

dir

eção

a M

alku

t.

Page 11: Livreto medit cabalistica fev2001

Med

itaç

ão C

abal

ísti

ca

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

B

enja

min

Man

delb

aum

11

() *+) ,

-. /01. 123/41 5-. /01. 123/41 5

67869:; 9<; =67869:; 9<; =

>@?A BC?D EF G> ?A BC?D EF G

H?DAI ?JK IF GH?DAI ?JK IF G

LM�NPOLM NL QRN

S TU VWXTS TYZ

[ VWU TTS VXTYZ

U T\T][ ^TYZ

S_ ZP`S_ ZS TYZ

S TU VWXTS TYZ

[ VWU TTS VXTYZ

U T\T][ ^TYZ

\T][ ^TYZZTYZ

\T][ ^TYZZTYZ

\T][ ^TYZZTYZ

\T][ ^TYZZTYZ

a bc d ea bc d e

P

ara

com

pren

derm

os e

fetiv

amen

te u

ma

esfe

ra n

eces

itam

os f

azer

o c

ontr

aste

co

m o

seu

par

pol

ar.

Qua

ndo

fala

mos

da

Gló

ria,

que

sig

nifi

ca H

od,

só a

con

cebe

mos

de

vida

men

te n

a re

ferê

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à V

itóri

a, o

u F

irm

eza,

que

é N

etza

h . E

sta

esf

era

situ

ada

na

ba

se d

o pi

lar

dire

ito,

da

fôr

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do p

osit

ivo

e do

mas

culin

o, é

rep

rese

ntad

a p

elos

se

ntim

ento

s.

HO

D

NE

TZ

AH

8

7

Esp

lend

or

Ete

rnid

ade,

Per

petu

idad

e,

Imut

abili

dade

R

ever

bera

ção,

Ref

lexo

F

ulgo

r

Gló

ria

Vit

ória

M

ercú

rio

Vên

us

Pod

er

Pos

se

Pen

sam

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s S

entim

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s

Mol

dura

da

For

ma

Fir

mez

a d

a F

ôrça

C

iênc

ias

Art

es

Vir

tude

da

Hon

estid

ade-

V

ício

da

Fal

sida

de

Vir

tude

do

Des

pren

dim

ento

V

ício

da

Lu

xúri

a

O

núm

ero

7 é

o de

senh

o do

1,

que

é a

rep

rese

ntaç

ão

do s

er h

uman

o,

ress

usci

tado

na

cru

cifi

caçã

o. S

ete

são

os c

éus

quan

do s

e vê

a

Árv

ore

da V

ida

de

perf

il, c

ombi

nand

o co

m o

s 7

chak

ras.

Ass

im,

do n

osso

lado

dir

eito

em

Net

zah

tem

os

os s

enti

men

tos

que

dão

a fô

rça

do

cont

eúdo

afe

tivo

ao p

ensa

men

to e

do

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esq

uerd

o em

Hod

tem

os o

s pe

nsam

ento

s qu

e dã

o fo

rma

aos

sen

tim

ento

s. C

omo

o 7

ante

cede

o

8, te

mos

que

a V

itór

ia é

ant

erio

r a

Gló

ria,

mas

é n

o cr

esci

men

to d

o 7

par

a o

8 q

ue o

s se

ntim

ento

s vi

tori

osos

de

N

etza

h pe

la

sua

im

peri

osid

ade

tom

am

poss

e e

se

repr

esen

tam

at

ravé

s da

fo

rmat

ação

ou

fo

rmul

ação

do

s no

mes

de

po

der

dos

Page 12: Livreto medit cabalistica fev2001

Med

itaç

ão C

abal

ísti

ca

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

B

enja

min

Man

delb

aum

12

pens

amen

tos

hodi

anos

, pa

ra s

e re

aliz

ar n

o pr

azer

pro

cria

tivo

do

9 ye

sodi

ano,

o q

ual

reto

rna

ao z

ero

e re

inic

ia o

cic

lo n

o 10

mal

kutia

no.

A

s co

mbi

naçõ

es s

e dã

o en

tre

as p

rópr

ias

sefi

rot

entr

e si

, ain

da m

ais

que

cada

se

firá

enc

erra

em

si

mes

ma

tôda

a Á

rvor

e da

Vid

a. N

este

sent

ido,

as

eman

açõe

s en

tre

as s

efir

ót q

ue t

ecem

cam

inho

s en

tre

si,

quer

pel

a s

ua m

atem

átic

a nu

mer

ológ

ica

e

geom

étri

ca,

quer

pe

la s

ua l

ingu

agem

he

rmét

ica

dos

nom

es p

rópr

ios

cone

ctad

a

foné

tica

men

te n

a re

de d

e si

gnif

ican

tes

e si

gnif

icad

os s

imbó

licos

, co

m a

s ab

revi

açõe

s,

alit

eraç

ões

e jo

gos

com

bina

tóri

os i

nfin

itos

da

Cab

alá

ou

ain

da r

efer

ida

tam

bém

a

impo

rtân

cia

da

poe

sia,

pel

a v

erda

de ti

féri

ca q

ue e

la e

ncer

ra. N

oéti

cam

ente

, etic

amen

te

e es

teti

cam

ente

in

terc

ambi

am s

eus

próp

rios

con

teúd

os,

dand

o-se

e r

eceb

endo

-se

caba

listi

cam

ente

um

as à

s ou

tras

.

Um

a m

etáf

ora

bem

bra

sile

ira

seri

a v

er a

Á

rvor

e da

Vid

a

deit

ada

com

o se

fo

sse

um jo

go d

e bi

lhar

, só

que

é jo

gado

em

pé,

com

as

raíz

es n

o es

paço

. A

s en

ergi

as

entr

e as

esf

eras

ser

iam

tra

nsfe

rida

s en

tre

si e

stab

elec

endo

rel

açõe

s en

tre

a a

ção

das

quan

tidad

es c

om a

s qu

alid

ades

, ou

por

outr

a, p

ela

rela

ção

entr

e a

fôrç

a e

a fo

rma.

As

sefi

rót

inte

rela

cion

am-s

e en

tre

si,

com

o N

etza

h es

tá e

mba

ixo

de H

esse

d ,

que

é A

bund

ânci

a, s

ofre

sua

inf

luên

cia

vert

ical

e

tem

um

a f

artu

ra d

e pr

ovis

ão

sent

imen

tal.

Por

out

ro l

ado,

a p

arti

r de

bai

xo r

eceb

erá

de M

alku

t a

car

ga in

stin

tiva,

de

Yes

od o

fren

esi d

esej

ante

e de

Tif

eret

sua

con

exão

intu

itiva

. Vej

amos

com

o po

dem

se

r co

rrel

acio

nado

s co

m

noss

o fu

turo

es

tudo

so

bre

os

cam

inho

s,

segu

indo

os

ar

quét

ipos

do

Tar

ô.

N

etza

h

Arq

uétip

o H

esse

d A

bund

ânci

a R

od

a d

a For

tun

a M

alku

t In

stin

to

Lu

a T

ifer

et

Intu

ição

M

orte

Y

esod

D

esej

os

Est

rêla

H

od

Pens

amen

tos

Tôr

re

fg hfg hf f

Che

gam

os a

Tif

eret

, a

sef

irá

de n

º 6,

sub

indo

pel

o ca

min

ho a

scen

sion

al,

atra

vess

ando

o “

Por

tal

dos

Hom

ens”

, na

div

isór

ia d

o o

triâ

ngul

o da

per

sona

lidad

e,

deix

ando

-o p

ara

trás

. N

esta

trav

essia

dia

gona

l das

sef

irót

Hod

e N

etza

h ch

egam

os a

a c

olun

a c

entr

al,

que

é ch

amad

a c

olun

a d

a s

uavi

dade

ou

da

man

sidã

o. N

esta

pa

ssag

em t

emos

um

véu

. A

pal

avra

Par

oket

h qu

er d

izer

lite

ralm

ente

véu

, co

rtin

a, d

o te

rmo

que

se d

ifun

diu,

em

bora

redu

ndan

te, d

e V

éu d

e P

arok

eth.

A C

abal

a e

ncer

ra i

nfin

itas

pos

sibi

lidad

es c

ombi

nató

rias

. É

um

a i

nsti

gant

e vi

agem

que

com

bina

de

um la

do,

o se

dent

ário

por

to-s

egur

o de

sua

pró

pria

man

dala

1 , a

Árv

ore

da V

ida,

e

por

outr

o la

do,c

om o

no

mad

ism

o de

que

m r

econ

hece

a

impo

rtân

cia

do

luga

r do

exí

lio2 .

O t

râns

ito d

esta

s vi

as é

inte

nso,

ain

da m

ais

quan

do

cons

ider

amos

não

os c

amin

hos

inte

rnos

de

cada

Árv

ore

da V

ida,

m

as t

ambé

m

entr

e as

Árv

ores

de

cada

um

dos

qua

tro

mun

dos3 .

Cad

a um

a da

s qu

ais

com

seu

pr

ópri

o co

lori

do d

aque

le m

undo

esp

ecíf

ico,

pos

sibili

ta u

m i

ndes

crití

vel

cená

rio

com

su

as in

fini

tas

nuan

ças

mul

tico

res.

Tif

eret

é a

sua

vida

de d

a s

uavi

dade

, se

u n

ome

quer

diz

er b

elez

a. É

a s

efir

á

cent

ral

da

Árv

ore

da V

ida,

o s

eu g

rand

e ce

ntro

oct

ogon

al,

cone

ctan

do-s

e co

m t

odas

ou

tras

sef

irot

, ex

ceto

Mal

kut.

É s

imbo

lizad

a p

elo

sol c

entr

al e

irra

dian

te. A

cim

a li

ga-

se a

s 5

su

peri

ores

e a

baix

o co

m a

s 3

infe

rior

es.

Enq

uant

o o

triâ

ngul

o su

pern

o re

pres

enta

ria

o

Gra

nde R

osto

4 , A

rik

Anp

im o

u M

acro

pros

opus

, T

ifer

et s

eria

o

cent

ro d

o P

eque

no R

osto

, Z

oar

Anp

im o

u M

icro

pros

opu

s, c

onst

ituíd

o da

s ou

tras

6

sefi

rót.

1 M

as q

ue n

ão s

e de

va c

air

no fá

cil e

ngôd

o da

idol

atria

, tra

nsfo

rman

do-a

em

ídol

o.

2

O e

xílio

é r

efer

ido

em v

ária

s pa

ssag

ens.

no in

ício

com

o T

zim

-tzu

m,

que

é um

a es

péci

e de

Aut

o-ex

ílio

de D

’s n

a cr

iaçã

o do

mun

do,

quan

do Ê

le r

etiro

u-S

e de

Si M

esm

o cr

iand

o o

Ayn

(de

sse

Nad

a lu

min

oso

se

crio

u po

r fim

o A

ny,

que

quer

diz

er E

u).

Adã

o na

que

da s

ofre

e o

dest

erro

, be

m c

omo

se e

xila

m o

s fil

hos

de

Jacó

na

emig

raçã

o pa

ra o

dis

tant

e E

gito

. 3 E

man

ação

, C

riaçã

o, F

orm

ação

e R

ealiz

ação

, fa

zend

o co

m q

ue c

oinc

idam

no

pila

r ce

ntra

l o K

eter

de

uma

com

o T

ifere

t de

segu

nda

e ta

mbé

m c

om M

alku

t da

terc

eira

. 4 P

ara

algu

ns a

utor

es o

Mac

ropr

osop

us e

star

ia c

entr

aliz

ado

em K

ethe

r e

para

out

ros

Tife

ret

tam

bém

far

ia a

sua

bas

e.

Page 13: Livreto medit cabalistica fev2001

Med

itaç

ão C

abal

ísti

ca

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

B

enja

min

Man

delb

aum

13

C

amin

har

pelo

s ca

min

hos

da Á

rvor

e da

Vid

a, o

ra p

ara

a es

quer

da,

ora

par

a

a d

irei

ta e

xige

equ

ilíbr

io.

É o

pró

prio

mov

imen

to e

m to

rno

do ei

xo c

entr

al q

ue tr

az o

ri

tmo.

É o

equ

ilíbr

io d

a b

alan

ça n

a g

inga

do

jogo

de

cint

ura

serp

ente

ante

, ra

stej

ando

em

Mal

kuth

, ba

sean

do e

m Y

esod

, ci

rcul

ando

em

gló

ria

no

infi

nito

8 d

e H

od,

vito

rios

amen

te e

m N

etza

h, a

port

ando

em

Tif

eret

. É

com

o an

dar

de b

icic

leta

na

qual

é

o pr

ópri

o m

ovim

ento

pol

ar c

entr

al,

do p

edal

ar e

das

rod

as,

que

traz

o e

quilí

brio

tmic

o. N

isto

é e

ssen

cial

olh

ar-s

e pa

ra fr

ente

, be

m c

omo

sabe

r pa

rar,

até

pod

er f

azer

cu

rvas

. A

supo

rta-

se d

ores

das

que

das

pelo

pr

azer

de

cr

esce

r.

Apr

ende

ndo,

in

corp

ora-

se e

nun

ca m

ais

se e

sque

ce.

Imag

inem

os a

gora

a bi

cicl

eta

sub

indo

a e

scad

a

de Ja

có, j

á q

ue e

sta

reve

la q

ue to

do o

luga

r é

sant

o, p

ois

em tu

do D

’s e

stá

pre

sent

e.

E

m T

ifer

et r

epre

sent

a-se

o s

acri

fíci

o, i

sto

é o

sacr

o of

ício

da

ren

únci

a, s

em

nega

ção.

Par

a s

e re

nunc

iar

algo

é p

reci

so a

ntes

tê-l

o. É

pre

ciso

ter

um e

go y

esod

iano

fi

ncad

o em

Mal

kuth

par

a p

oder

del

e de

sape

gar.

Des

apeg

á-lo

não

é e

stra

çalh

á-lo

, mas

si

mpl

esm

ente

dei

xá-l

o em

seu

dev

ido

luga

r, s

em d

eixa

r-se

eng

anar

pel

a il

usão

da

m

atér

ia- M

aya

com

o se

est

a fo

sse

a ún

ica

rea

lidad

e ,

mas

sem

neg

á-la

ver

ific

ar (

que

quer

diz

er t

orna

r ve

rdad

eiro

) qu

e o

ego

é a

inte

rfac

e en

tre

o se

lf e

a re

alid

ade,

ou

sej

a,

êle

é o

fund

amen

to,

dent

ro d

a c

oncr

etud

e co

rpor

al m

alku

tian

a, d

a e

ssên

cia

do

self

, qu

e de

ver

dade

é T

ifer

et.

T

ifer

et t

em v

ário

s sím

bolo

s, d

o so

l co

mo

já v

imos

, do

cor

deir

o, d

a c

rian

ça e

da

cru

z, o

s qu

ais

rem

etem

ao

amor

e a

ren

únci

a. J

á n

a pr

imei

ra f

amíli

a b

íblic

a

enco

ntra

mos

o te

ma

da

renú

ncia

, que

é im

plíc

ita

no

ato

de a

mor

e e

xplíc

ita n

a d

oaçã

o do

sac

rifí

cio.

Cai

m c

omet

e o

prim

eiro

cri

me

da h

uman

idad

e, a

o as

sass

inar

o ir

mão

, o

que

repr

esen

ta o

gen

ocíd

io d

e ¼

da

pop

ulaç

ão.

Rec

usa-

se a

adm

itir

que

a o

fere

nda

fe

ita p

or A

bel

fora

ace

ita

pel

o S

enho

r m

as a

sua

não

. E

nqua

nto

Abe

l sa

crif

icar

a e

ofer

eça

a s

ua p

arte

ani

mal

, C

aim

entr

ega

sua

par

te v

eget

al.

Neg

a-se

a r

econ

hece

r qu

e na

ver

dade

êle

mes

mo

não

fize

ra re

alm

ente

um

a re

núnc

ia n

a su

a p

rópr

ia o

fere

nda,

o en

treg

ando

o m

elho

r co

rdei

ro,

acab

a po

r su

bsti

tuí-

lo f

azen

do o

hol

ocau

sto

do

próp

rio

irm

ão.

Não

bus

ca o

que

stio

nam

ento

de

si q

ue f

az c

resc

er e

se

des

via

( q

ue

etm

olog

icam

ente

é p

ecar

), a

ssim

com

o fi

zera

a f

umaç

a de

sua

fal

sa o

fert

a, q

ue n

ão

subi

ra a

os c

éus,

não

real

izan

do a

ver

dade

ira

doa

ção

do b

em e

dos

ben

s. N

outr

o re

lato

blic

o sô

bre

o sa

crif

ício

, Abr

aão

se

disp

ôs a

dev

olve

r ao

Don

o o

empr

ésti

mo

da jó

ia

mila

gros

a qu

e se

u f

ilho

Isa

ac s

igni

fica

va.

O s

acer

dóci

o sa

crif

icia

l es

tá a

qui

pres

ente

no

Agn

us D

ei,

o C

orde

iro

de D

’s,

que

su

bstit

ui a

cri

ança

, co

mo

o co

rdei

ro p

asca

l,

faze

ndo-

se a

gra

nde

alia

nça

div

ina,

sim

boliz

ada

ain

da n

a cir

cunc

isão

. A

lianç

a q

ue

aind

a s

erá

red

imen

sion

ada

na

rep

rese

ntaç

ão c

ríst

ica

do

Filh

o de

D’s

enc

arna

do,

sacr

ific

ado

na c

ruz.

Tif

eret

é a

Int

elig

ênci

a M

edia

dora

, o

cent

ro d

o es

cudo

pro

teto

r do

cor

ação

qu

e é a

est

rêla

de

Dav

i. E

sta

rep

rese

nta

e s

igni

fica

que

ass

im é

na

terr

a c

omo

no cé

u.

A

estr

êla

se

form

a p

ela

supe

rpos

ição

de

um t

riân

gulo

apo

ntan

do p

ara

cim

a, e

m

dire

ção

à

Ket

er,

tend

o co

mo

vért

ice

supe

rior

D

aat

co

m o

out

ro t

riân

gulo

, qu

e ap

onta

par

a b

aixo

em

dir

eção

à M

alku

t, t

endo

com

o vé

rtic

e in

feri

or Y

esod

. N

esta

es

trêl

a te

mos

o e

quilí

brio

din

âmic

o na

s la

tera

is s

uper

iore

s en

tre

Fôr

ça-M

iser

icór

dia

ou

Gue

vurá

-Hes

sed

e na

s in

feri

ores

Gló

ria-

Vit

ória

ou

Hod

-Net

zah,

ass

im c

omo

no

eixo

ver

tica

l la

tera

l es

quer

do e

ntre

a f

ôrça

da

glór

ia e

a g

lóri

a d

a fo

rça

e n

o di

reito

en

tre

a m

iser

icór

dia

da

vitó

ria

e a

vitó

ria

da

mis

eric

órdi

a, m

as t

emos

ain

da o

eq

uilíb

rio

do d

uplo

con

hece

r en

tre

a p

onta

infe

rior

de

Yes

od, c

onhe

cim

ento

ínti

mo

da

sexu

alid

ade,

e a

pon

ta s

upe

rior

no

conh

ecim

ento

exp

ress

ivo

de D

aat5 .

O p

ilar

cent

ral é

da

con

sciê

ncia

. O v

ício

de

Tif

eret

é o

org

ulho

(as

sim

com

o é

a

sob

erba

na

fixa

ção

yeso

dian

a) e

a v

irtu

de é

a d

evoç

ão.T

ifer

et é

o T

rono

de

Sal

omão

on

de r

eina

o s

enho

r do

con

heci

men

to s

uper

ior

e in

feri

or.

A i

ntel

igên

cia

med

iado

ra d

e T

ifer

et é

a in

terf

ace

intu

itiva

des

tes

univ

erso

s vi

rtua

is,

poré

m v

erda

deir

os,

inte

gran

do

o m

undo

su

peri

or c

om o

infe

rior

. T

ifer

et é

o s

ol d

a a

lma.

É o

cen

tro

de c

ura

par

a a

ha

rmon

ia u

nive

rsal

. O

esc

udo

de D

avi

é pa

ra p

rote

gê-l

o e

curá

-lo.

C

ura

é a

re

ssur

reiç

ão d

a c

rian

ça a

ssas

sina

da re

nasc

endo

da

rend

ição

à re

denç

ão e

m T

ifer

et.

U

ma

sug

estã

o de

exe

rcíc

io é

col

ocar

no

pila

r ce

ntra

l ter

ra, l

ua e

sol.

Con

tata

r co

mo

sol

tifér

ico

deix

ando

que

os

raio

s do

urad

os i

rrad

iem

a p

artir

do

plex

o so

lar-

card

íaco

o so

l da

cur

a, in

do d

a re

ndiç

ão d

a en

treg

a e

ace

itaç

ão à

rede

nção

do

perd

ão.

É

pre

ciso

abr

ir o

cor

ação

par

a a

bele

za d

a v

erda

de e

a v

erac

idad

e do

bel

o. A

Bel

eza

é

autê

ntic

a e

m s

ua in

trad

uzib

ilida

de,

assim

com

o a

Ver

dade

. M

esm

o qu

e o

cham

emos

de

har

môn

ico

êle

tam

bém

é h

orm

ônic

o pe

la f

ôrça

hor

mon

al q

ue o

con

tem

e q

ue f

az

prod

uzir

efe

itos.

Na

gré

cia

hav

ia a

fig

ura

do A

edo,

que

era

o p

oeta

-can

tor

que

leva

va

a v

erda

de e

m s

ua b

elez

a a

os 4

can

tos.

A f

ôrça

de

vont

ade,

nec

essá

ria

a d

isci

plin

a, ta

mbé

m p

reci

sa s

e eq

uilib

rar

com

a

boa

von

tade

, se

ndo

que

esta

pon

te s

e re

aliz

a p

elo

amor

. A

int

eire

za d

a Á

rvor

e da

5 Ê

ste

por

sua

vez,

tem

a f

unçã

o in

visí

vel d

e ce

ntro

de

sust

enta

ção

do p

êndu

lo e

ntre

Hes

sed

e G

uevu

rá,

mas

ess

enci

alm

ente

é o

cen

tro

da a

nten

a pa

rabó

lica

para

as

esfe

ras

supe

riore

s, c

apta

da e

m T

ifere

t e

expr

essa

s em

Daa

t.

Page 14: Livreto medit cabalistica fev2001

Med

itaç

ão C

abal

ísti

ca

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

B

enja

min

Man

delb

aum

14

Vid

a l

embr

a-no

s ai

nda

das

rev

erbe

raçõ

es e

glo

rifi

caçõ

es h

odia

nas,

jun

to c

om a

co

nqui

sta

da

vitó

ria

net

zani

ana

e c

om o

inso

fism

ável

pra

zer

yeso

dian

o na

real

izaç

ão

mal

kuti

ana.

O e

quili

brio

é d

a Á

rvor

e co

mo

um t

odo,

o q

ual

está

pre

sent

e em

cad

a

uma

das

sua

dez

ram

ific

açõe

s ou

sefi

rót.

TIF

ER

ET

B

elez

a

Em

beve

cim

ento

C

entr

o E

stét

ico

Cen

tro

Éti

co

Ver

dade

A

mor

S

elf

Cen

tro

Oct

ogon

al

Cer

eja

da

Taç

a

Rom

ã d

o Ja

rdim

C

entr

o da

Sua

vida

de

Cor

ação

da

Árv

ore

Sêl

o de

Sal

omão

E

strê

la d

e D

avi

Mor

ada

do A

vata

r D

iam

ante

do

Filó

sofo

Z

oar

Anp

im -P

eque

no R

osto

-M

icro

pros

opus

H

arm

onia

Uni

fica

dora

V

éu d

e P

arok

eth

Véu

do

Tem

plo

Por

ta d

o A

rco-

Íris

S

ol

Our

o O

Rei

i i j ji i k kl l

G

uevu

quer

di

zer

For

tale

za.

Com

o es

tam

os s

ubi

ndo

pelo

cam

inho

da

se

rpen

te,

que

é o

inve

rso

do R

elâm

pago

Fla

mej

ante

, ch

egam

os a

qui

nta

sef

irá.

Par

a

que

a L

ei s

eja

cum

prid

a é

pre

ciso

que

haj

a a

fôrç

a, o

seu

bra

ço fo

rte.

Um

a fô

rça

que

é

sent

ida

pela

bat

ida

fort

e do

cor

ação

. O

cor

ação

é a

ntes

de

tudo

um

fort

e, u

ma

bom

ba

puls

ando

ince

ssan

tem

ente

. O re

spei

to q

ue é

mer

ecid

o se

por

bem

ou

por

mal

, poi

s é

prec

iso

sabe

r pr

oteg

er o

s at

aque

s ao

cor

ação

.

G

uibo

r em

heb

raic

o é

fort

e e

Gua

dol

é gr

ande

. A

trib

utos

da

em

anaç

ão d

ivin

a

que

são

a G

rand

eza

de G

uedu

lá,

o ou

tro

nom

e de

Hes

sed ,

equ

ilibr

ada

com

a

For

tale

za q

ue é

Gue

vurá

. F

orte

e M

agnâ

nim

o é

o S

enho

r. D

in, o

out

ro n

ome

dest

a 5

ª se

firá

, qu

er d

izer

julg

amen

to e

tam

bém

é o

utro

nom

e de

Gue

vurá

. O

Jul

gam

ento

aqu

i de

ve se

r en

tend

ido

na su

a p

rofu

nda

dim

ensã

o ce

lest

ial ,

sem

esq

uece

r de

refe

renc

iar-

se

à t

erre

na,

send

o es

ta o

esp

elho

daq

uela

, em

bora

mui

tas

vêze

s de

form

ado.

A n

ossa

m

issã

o é

real

isar

a c

orrr

eção

, ch

amad

a d

e T

ikun

, ta

nto

de s

i m

esm

o no

Tik

un a

Lev

(c

oraç

ão)

quan

to d

o m

undo

, no

Tik

un O

lam

(m

undo

), s

endo

os

dois

na

ver

dade

um

.

O J

ulga

men

to é

fir

me

e ri

goro

so,

com

o um

fio

de

aço-

lais

er,

e eq

uilib

ra-s

e co

m a

Mis

eric

órdi

a, q

ue s

e ch

ama

Rac

ham

in,

o ou

tro

nom

e de

Hes

sed.

Poi

s Ê

le é

Ju

sto

e M

iser

icor

dios

o. A

res

ulta

nte

proj

etad

a d

esta

equ

ilibr

ada

tens

ão é

tern

ária

:

1.

Tri

ângu

lo É

tico

. C

entr

ando

em

Gue

vurá

, en

cont

ra o

rig

or n

a t

ríad

e na

tura

l do

B

em.

2.

Tri

ângu

lo E

stét

ico .

Cen

trad

o na

Ver

dade

de

Tif

eret

, en

cont

ra-s

e aí

a B

elez

a na

re

nova

ção

e

ress

urei

ção

que

o am

or ti

féri

co te

m n

o sa

cro-

ofíc

io d

a re

núnc

ia.

3.

Tri

ângu

lo M

iser

icor

dios

o . C

entr

ado

na c

ompa

ixão

hes

sédi

ca, r

eenc

ontr

a a

font

e no

vig

or d

o

a

mor

.

No

man

tra

RA

M, q

ue e

ntoa

mos

med

itati

vam

ente

, rea

lisa-

se o

equ

ilíbr

io e

ntre

o R

igor

-Gue

vurá

o

Am

or-T

ifer

et

com

a

M

iser

icor

dia-

Hes

sed

. P

ronu

ncie

-o,

colo

cand

o ca

da le

tra

no tr

iâng

ulo

corp

oral

, is

to é

, c

om o

R n

o om

bro

esqu

erdo

, o

M

no d

irei

to e

o A

no

cora

ção.

Page 15: Livreto medit cabalistica fev2001

Med

itaç

ão C

abal

ísti

ca

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

B

enja

min

Man

delb

aum

15

E

nsin

ar é

tica

, es

tétic

a e

am

or é

um

a d

as q

uest

ões

mai

s di

fíce

is d

o se

r hu

man

o. A

pró

pria

pal

avra

edu

caçã

o já

nos

apo

nta

para

um

a p

olar

idad

e pr

esen

te e

m

seu

elem

ento

du

cter

e ,

que

é col

ocar

no

duct

o, c

ondu

zir

no c

amin

ho e

duc

ere

, que

é

a d

oçur

a pa

ra s

e fa

zê-l

o. E

duca

r é

esta

r no

equ

ilíbr

io e

ntre

a fi

rmez

a c

om a

can

dura

, po

is o

am

or n

ão é

frou

xo, m

as fi

rme

, nem

é a

pris

iona

nte

pois

libe

rta.

Pac

had,

o o

utro

nom

e de

Din

ou

Gue

vurá

, qu

er d

izer

Tem

or (

pal

avra

que

en

cerr

a e

m s

uas

letr

as o

ana

gram

a da

pal

avra

Mor

te).

O p

atri

arca

Isa

ac e

stá

aqu

i re

pres

enta

ndo,

poi

s m

ais

do q

ue n

ingu

ém s

entiu

o m

edo

quan

do v

iu a

faca

emp

unha

da

por

seu

pai

Abr

aão

, ob

edie

nte

ao m

anda

to d

o S

enho

r de

sac

rifi

car

seu

mai

s va

lioso

te

sour

o, o

pró

prio

filh

o. S

er t

emen

te à

D

’s é

o ú

nico

tem

or r

ealm

ente

pre

scri

to.

É o

re

spei

toso

se

ntim

ento

de

re

verê

ncia

di

ante

de

su

a

Gra

ndez

a

e F

orta

leza

in

com

ensu

ráve

is,

que

são

até

mes

mo

mai

ores

do

que

as f

úria

s da

nat

urez

a, c

omo

o ve

nto

e o

mar

. N

ão c

onfu

ndir

, en

tret

anto

, com

a p

erse

guiç

ão d

as a

ssom

braç

ões

que

é um

a c

riaç

ão d

o m

al.

O

pla

neta

reg

ente

de

Gue

vurá

é M

arte

, o

deus

da

gue

rra.

Na

Um

band

a s

eria

O

gum

, o

sant

o gu

erre

iro

cont

ra o

dra

gão

da m

alda

de, n

a c

éleb

re c

onfi

gura

ção

de S

ão

Jorg

e. É

o c

orre

tor,

que

vem

com

o c

orre

tivo

.

As

Cla

vícu

las

que

são

os p

eque

nos

osso

s do

om

bros

, sã

o as

sim c

ham

adas

po

is q

uere

m d

izer

cha

vícu

las,

peq

uena

s ch

aves

. S

ão a

s C

have

s d

e S

alom

ão,

que

serv

em p

ara

abri

r as

por

tas

do c

oraç

ão t

ifer

étic

o. S

ão 2

cha

ves,

um

a d

e ca

da la

do,

com

plem

enta

res

entr

e si

. O

cor

ação

é g

uard

ado

em u

m c

ofre

de

dois

seg

redo

s, já

que

gu

arda

a

bel

eza

e a

ver

dade

em

T

ifer

et.

É

da j

unçã

o da

s 2,

co

mo

met

ades

co

mpl

emen

tare

s qu

e co

mpõ

em o

med

alhã

o sí

m-b

olo,

que

se

abre

sua

ve e

fir

mem

ente

o

port

al d

os h

omen

s, c

om f

irm

eza

e c

arin

ho,

a f

orça

de

vont

ade

repr

esen

tada

por

G

uevu

rá e

do

outr

o la

do a

jeito

sa b

oa v

onta

de d

e H

esse

d.

Os

arc

anos

ass

ocia

dos

aos

cam

inho

s da

qui

nta

sef

irá

são

a fô

rça,

a ju

stiç

a e

o

erem

ita.

Nes

te p

ercu

rso

do t

riân

gulo

m

édio

da

Árv

ore

da V

ida

exis

te u

ma

co

rrel

ação

ent

re o

s se

us c

amin

hos

e os

arq

uéti

pos

da se

guin

te fo

rma:

C

amin

ho

Arq

uéti

po

Arc

ano

Mai

or

Cam

inho

C

arta

H

esse

d-G

uevu

rah

Tza

dik-

O J

usto

A

Jus

tiça

19

8 H

esse

d-T

ifer

et

San

to

O E

rem

ita

20

9 G

uevu

ráh-

Tif

eret

S

ansã

o A

Fôr

ça

22

11

É

em

Gue

vurá

h qu

e se

rea

liza

a c

orre

ção,

ret

iran

do-s

e os

exc

esso

s co

m a

es

pada

fla

mej

ante

. E

stão

ne

la

a D

isci

plin

a e

o

Rig

or

( et

imol

ogia

da

Yôg

a)

nece

ssár

ios

à e

volu

ção.

O p

enta

gram

a e

stá

pre

sent

e na

est

rêla

do

xeri

fe,

tam

bém

co

loca

da

do

lado

es

quer

do

do

peit

o.

Gue

vurá

h te

m

no

pent

agra

ma

e m

ais

espe

cifi

cam

ente

na

estr

êla

de

5 po

ntas

a r

epre

sent

ação

sim

bólic

a d

o pr

ópri

o ho

mem

, co

m o

s br

aços

e p

erna

s es

tend

idos

. N

esta

sef

irá

está

o v

erda

deir

o m

otiv

o de

for

ça

mai

or, e

ste

braç

o fo

rte

da L

ei D

ivin

a, c

orre

tivo

e di

scip

linad

or.

O

núm

ero

5 fo

rma

o p

entá

gono

e o

pen

tagr

ama

, q

ue é

a e

strê

la d

e ci

nco

pont

as.

Est

a e

stre

la d

e 5

pon

tas

repr

esen

ta o

hom

em.

Qua

ndo

a po

nta

da

est

rêla

é

inve

rtid

a é

a su

a

som

bra

ne

gativ

a,

apar

ece

na f

orm

a do

di

abo

ou

dia-

bolo

, di

a=se

para

r e

bolo

=pa

rtes

, o

que

sepa

ra a

s pa

rtes

. S

atã

é o

ten

tado

r ou

tes

tado

r,

aque

le q

ue c

oloc

a o

hom

em à

pro

va c

om s

uas

tent

açõe

s. H

omem

que

no

seu

re-

ligar

e

cria

o s

ímbo

lo,

onde

sin

=un

ião.

Nes

te se

ntid

o, o

pen

tagr

ama

inve

rtid

o se

ria

a in

vers

ão

dia-

bólic

a de

sta

sep

araç

ão a

o in

vés

da s

im-b

ólic

a do

trab

alho

da

uni

fica

ção.

No

Éde

n e

depo

is c

om C

aim

a v

itóri

a é

da

sep

araç

ão,

enqu

anto

que

em

Jó,

Abr

aão

e C

rist

o a

un

ific

ação

pre

vale

ce.

O

lad

o es

quer

do é

con

side

rado

sin

istr

o, e

m t

odos

os

sent

idos

, de

aza

r à

de

sast

re,

mas

é s

empr

e te

mív

el p

ela

sua

for

ça.

A c

orre

ção

verd

adei

ra é

a f

irm

eza

ne

cess

ária

par

a c

oloc

ar o

hom

em e

reto

, rea

lizan

do s

ua m

issã

o de

inte

grar

o m

undo

de

cim

a c

om o

de

baix

o. O

hom

em é

ere

to,

send

o a

esp

écie

ori

gina

l que

se

expõ

e fr

onta

l e

vert

ical

men

te c

om

todo

s os

se

us ó

rgão

s do

s se

ntid

o co

raçã

o e

sexu

alid

ade,

ne

cess

ário

s pa

ra fa

zer

esta

con

exão

.

N

os tr

atam

ento

s e

cura

tivo

s G

uevu

ráh

está

pre

sent

e, n

este

triâ

ngul

o da

cur

a,

por

exem

plo,

na

aut

o-di

scip

lina

do

trat

amen

to s

aben

do q

ue o

que

ard

e cu

ra e

o q

ue

aper

ta s

egur

a. O

dev

er m

issio

nári

o do

méd

ico

é b

usca

r su

a o

bra

divi

na n

a se

daçã

o da

do

r. “

Sed

are

dolo

rem

opu

s di

vinu

m e

st”.

É o

mal

nec

essá

rio

que

o ci

rurg

ião

cósm

ico

real

iza

no

noss

o pr

oces

so d

e ap

rend

izag

em,

real

izan

do o

cor

te n

eces

sári

o pa

ra e

vita

r o

mal

mai

or.

Pod

em s

e ir

os

anéi

s de

sde

que

fiqu

em o

s de

dos.

É d

o al

to q

ue s

e fa

z pa

rar

todo

ava

nço

tran

sgre

ssor

, m

esm

o qu

e di

sfar

çado

, ta

l co

mo

na p

rolif

eraç

ão

canc

eros

a da

s cé

lula

s, o

u n

o ex

cess

o do

sent

imen

talis

mo

culp

abili

zado

r.

E

stá

pre

sent

e em

Gue

vurá

h a

ess

ênci

a d

a fi

loso

fia

do

bom

com

bate

. É

a m

ão

fort

e do

bem

em

com

bate

. O

mai

or e

pio

r di

sfar

ce d

o m

al é

o p

rópr

io b

em.

Mui

to

mai

s do

que

ser

con

tra

o m

al t

rata

-se

de s

er p

rinc

ipal

men

te f

orte

a f

avor

do

bem

.

Page 16: Livreto medit cabalistica fev2001

Med

itaç

ão C

abal

ísti

ca

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

B

enja

min

Man

delb

aum

16

Nes

te e

mba

te s

ofre

mos

per

das

que

são

nece

ssár

ias.

Tal

com

o na

pri

mei

ra d

entiç

ão

que

ocor

re p

ara

a co

nsol

idaç

ão p

erm

anen

te p

oste

rior

do

proc

esso

evo

lutiv

o.

G

uevu

ráh

é o

raio

que

cai

em

nós

com

seu

cla

rão

para

ilum

inar

e q

ue

com

se

u fo

go a

bre

uma

clar

eira

dem

arca

tóri

a. É

nec

essá

rio

se a

brir

esp

aços

par

a m

elho

r se

ver

e

habi

tar.

É o

cla

rão

nece

ssár

io,

que

se d

á p

elo

cort

e pa

ra s

air

da e

scur

idão

. L

embr

emos

, po

rém

, qu

e tu

do i

sto

se d

á po

r m

erec

imen

to,

ou c

omo

diz-

se n

o N

orte

po

r m

erec

endê

ncia

, al

iada

a s

ua e

xcel

ênci

a. F

azer

jus

tiça

tam

bém

é d

evol

ver

ao d

ono

de d

irei

to o

seu

bem

.

Um

dos

sím

bolo

s de

Gue

vurá

h é

uma

esp

ada.

Um

a e

spát

ula

que

ret

ira

a

mas

sa

que

sobr

a

na

fôrm

a,

evita

ndo-

se

o de

sper

díci

o e

poss

ibili

tand

o o

seu

ap

rove

itam

ento

em

um

a no

va f

orm

a, t

al

com

o é

a t

rans

mig

raçã

o da

s al

mas

na

re

enca

rnaç

ão. S

aben

do u

sar

não

vai f

alta

r.

Est

a

poss

ibili

dade

de

um

a

reci

clag

em é

a v

erda

deir

a fu

nção

do

fogo

dos

infe

rnos

, é

o m

etab

olis

mo

deco

mpo

ndo

e tr

ansf

orm

ando

nos

ele

men

tos

mai

s sim

ples

, sen

do q

ue e

m H

esse

d re

aliz

a-se

a sí

ntes

e de

nov

os e

lem

ento

s.

A

pal

avra

Deu

s em

por

tugu

ês v

em d

e da

r, c

omo

nos

cant

a C

hico

Bua

rque

. D

iz q

ue D

”s d

ará.

Com

o di

ssem

os,

quan

do q

uere

mos

nos

ref

erir

ao

n

ome

sagr

ado

Dêl

e us

amos

est

a

abre

viaç

ão

para

ref

erir

de

um

la

do p

ara

o s

eu i

ndiz

ível

e

impr

onun

ciáv

el n

ome,

não

diz

endo

seu

san

to n

ome

em v

ão,

tal

com

o pr

escr

eve

o m

anda

men

to,

e po

r ou

tro

retir

amos

o e

u de

sua

esc

rita

que

r co

mo

abla

ção

das

voga

is,

com

o no

hebr

aico

, que

na

des

igna

ção

do d

esap

êgo

ao e

u-eg

o no

cam

inho

da

asc

ensã

o.

mnn omnn o

Hes

sed

ence

rra

em

sua

gra

ndez

a a

fôr

ça a

par

tir d

o re

conh

ecim

ento

da

fr

aque

za h

uman

a. O

hom

em é

fo

rte

o ba

stan

te p

ara

sup

orta

r e

sobr

eviv

er a

tant

as

adve

rsid

ades

, co

mo

dese

rtos

e g

elei

ras,

fav

elas

e c

ampo

s de

con

cent

raçã

o. M

as,

por

outr

o la

do,

tam

bém

é f

rági

l o

bast

ante

par

a s

e de

smon

tar

com

um

olh

ar o

u pa

lavr

a

mal

di

rigi

da.

Com

o o

cris

tal

é fr

ágil

mas

nem

por

iss

o m

enos

nob

re.

A m

isér

ia

hum

ana

se p

rese

ntif

ica

na

próp

ria

pal

avra

mis

eris

-cor

dis,

ass

umin

do n

osso

mis

eráv

el

cora

ção.

O p

ilar

esqu

erdo

rec

ebe

o se

u no

me

de G

uevu

ráh,

cha

man

do-s

e de

Pila

r da

S

ever

idad

e. E

ste

equi

libra

-se

do la

do d

irei

to c

om a

qua

rta

sefi

rá q

ue é

Hes

sed ,

que

do

mes

mo

mod

o dá

o s

eu n

ome

de c

ham

ando

-se

este

de

Pila

r da

Mis

eric

órdi

a .

O

ris

co q

lipót

ico,

de

um e

xage

ro h

essé

dico

, é

de u

ma

pos

síve

l ind

ulgê

ncia

, ou

au

toco

mis

eraç

ão S

ua c

orre

ção

se d

á e

m G

uevu

ráh,

que

não

ace

ita a

jus

tiça

com

o im

puni

dade

em

con

seqü

ênci

a da

pró

pria

lei

do

karm

a, l

ei d

a c

ausa

-efe

ito.

Nel

a, o

de

svio

do

alvo

, et

imol

ogia

da

pal

avra

pec

ado,

tra

z si

mpl

esm

ente

con

sequ

ênci

as.

Na

es

cola

das

vid

as

a liç

ão s

ó te

rmin

a qu

ando

se a

pren

de.

Ass

im n

os d

iz a

pro

fess

ora

gu

evur

ah,

mas

gan

ham

os u

m b

ônus

de

vida

na

gra

ndez

a he

sséd

ica

de

uma

seg

unda

ch

ance

, rec

uper

ação

ou

seg

unda

épo

ca. A

Lei

do

eter

no re

torn

o po

de se

r do

mes

mo

ou

do n

ovo

no li

vre

arbí

trio

.

Par

a n

ão c

air

na te

ntaç

ão d

a h

umilh

ação

, um

exa

gêro

qlip

ótic

o co

m a

rigi

dez

ou

crue

ldad

e gu

evur

ótic

a, t

em-s

e o

seu

antí

doto

na

gran

deza

hes

sédi

ca d

o am

or

tifé

rico

. E

ste

é rev

elad

o at

ravé

s da

cle

mên

cia

do

perd

ão, q

ue é

da o

rdem

da

hum

ildad

e da

co

mpa

ixão

ou

co

mpa

deci

men

to.

Per

dão

que

é da

do p

elo

reco

nhec

imen

to d

o ar

repe

ndim

ento

sin

cero

. É

a c

ondi

ção

de p

ossib

ilida

de p

ara

a b

oa n

ova,

nov

o m

undo

, no

va v

ida

ren

ovad

a. A

hum

ildad

e ve

rdad

eira

, pr

esen

te n

o eq

uilí

brio

, é

reco

nhec

er n

a

noss

a p

eque

nez

a i

mpo

rtân

cia

dent

ro

da c

osm

ogon

ia.

Som

os i

mpo

rtan

tes

pela

ca

paci

dade

de

amar

e r

ealiz

ar o

cam

inho

do

reto

rno.

Tem

os a

njos

a n

os g

uard

ar e

le

giõe

s a

nos

tent

ar, o

livr

e ar

bítr

io é

nos

so.

A

s lá

grim

as s

ince

ras

são

dádi

vas

Div

inas

que

est

ão p

rese

ntes

nos

est

ados

de

graç

a m

aior

, na

gra

ndez

a d

a ex

uber

ânci

a da

vid

a

em ê

xtas

e ,

com

o na

Sch

echi

Page 17: Livreto medit cabalistica fev2001

Med

itaç

ão C

abal

ísti

ca

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

B

enja

min

Man

delb

aum

17

reve

laçã

o m

alku

tian

a d

a na

ture

za,

bem

com

o re

fres

cand

o a

dor

da

perd

a, p

rese

ntea

da

pelo

per

dão.

Per

da m

aior

é

o pa

dece

r em

vão

poi

s a

ilus

ão t

ambé

m f

az s

ofre

r.

Adm

itir

o en

gano

, co

mo

na

sim

plic

idad

e do

equ

ívoc

o te

lefô

nico

. P

or i

sso

tam

bém

, a

im

port

ânci

a

mai

s sig

nifi

cativ

a

na

volta

do

fil

ho

pród

igo,

co

mo

se

da

mor

te

ress

usci

tado

, po

is a

o ex

peri

men

tar

o ou

tro

lado

, su

bmet

endo

-se

ao te

ste

e a

tent

ação

, ou

sej

a, a

o tr

ansp

or o

lim

ite q

lipót

ico

real

iza

sin

cera

men

te,

pelo

liv

re a

rbítr

io,

o se

u

reto

rno.

Faç

amos

a

m

edit

ação

eq

uilib

rand

o a

seve

rida

de

com

a

m

iser

icór

dia

in

tegr

ando

-as

na

ac

eita

ção

da s

eve

rid

ade m

iser

icor

dios

a c

om a

m

iser

icór

dia

se

vera

. A

o se

ntir

mos

no

ssos

om

bros

re

tom

emos

o

noss

o pe

rcur

so

até

aqui

. P

erco

rrem

os u

m c

amin

ho d

e su

bida

da

esc

ada

de

Jacó

, com

o é

conh

ecid

a a

Árv

ore

da

Vid

a. C

omeç

amos

no

rein

ado

do r

eino

, on

de M

alku

t re

aliz

a a

rea

leza

da

rea

lidad

e.

Iden

tifi

cam

os

a

viva

vi

da,

sent

indo

a

sexu

alid

ade

mov

imen

tada

em

Y

esod

† . T

rans

itam

os e

m n

osso

s qu

adri

s pe

la li

gaçã

o en

tre

a v

itóri

a d

os s

entim

ento

s de

Net

zah

glor

ific

ada

pelo

s pe

nsam

ento

s de

Hod

, ati

ngin

do o

cer

ne e

m T

ifer

et.

O

quad

rado

, co

m

sua

es

tabi

lidad

e,

repr

esen

ta

Hes

sed.

R

emet

e-no

s às

qu

adri

nida

des,

com

o as

est

açõe

s, o

s el

emen

tos,

os

esta

dos

da m

atér

ia,

os p

onto

s ca

rdea

is,

etc.

Em

Hes

sed

colo

ca-s

e a

fig

ura

dos

mes

tres

, es

píri

tos

de l

uz,

que

gene

rosa

men

te o

ptam

em

fic

ar n

a te

rra,

con

osco

, no

s ac

ompa

nhan

do e

ens

inan

do-n

os

o fe

liz c

ompa

rtilh

ar. É

a c

ruz

do H

iero

fant

e re

pres

enta

ndo

a Á

rvor

e da

Vid

a.

N

ossa

dif

icul

dade

em

ser

mos

mai

s ge

nero

sos

prov

em d

a n

ossa

des

cone

xão

com

a v

erda

deir

a f

onte

, co

m s

ua

abso

luta

ab

undâ

ncia

. L

ugar

da

na D

ivin

a

Pro

vidê

ncia

, H

esse

d é

o ve

rdad

eiro

Ban

co d

a P

rovi

dênc

ia,

onde

nin

guém

é tã

o po

bre

que

não

poss

a

dar,

ne

m

tão

rico

qu

e nã

o po

ssa

re

cebe

r,

com

o no

s le

gou

caba

listi

cam

ente

Don

Hél

der.

Nes

ta q

uart

a s

efir

á, q

ue é

tam

bém

cha

mad

a de

Gue

dulá

h, G

rand

eza,

hab

itam

a

car

idad

e (c

arita

s) ,

a p

ieda

de‡ (

piet

á) e

a c

lem

ênci

a e

ssen

ciai

s ao

pro

cess

o de

cur

a e

de

senv

olvi

men

to.

A v

erda

deir

a e

ntre

ga é

div

ina.

Ent

rega

r à

D”s

, é

a v

erda

deir

a vi

a

méd

ica

da n

atur

eza,

já p

reco

niza

da p

elos

ant

igos

, ond

e o

para

doxo

cura

tivo

se

real

iza

† A

Qlip

oth

aqui

é a

pró

pria

túni

ca d

e pe

le, o

fere

cida

qua

ndo

houv

e a

qued

a. O

pel

êgo

é aq

uele

que

ves

te

fals

a e

fingi

dam

ente

pas

sand

o a

pele

do

outr

o pa

ra te

r a

sua

apa

rênc

ia, t

anto

da

pele

de

cord

eiro

qua

nto

da

do lô

bo.

‡ Vam

os c

om C

azuz

a pe

dir

pied

ade

ao n

osso

lado

car

eta

e co

vard

e.

naqu

ilo q

ue n

ão te

ndo

rem

édio

rem

edia

do e

stá,

poi

s é

crer

e v

er a

vid

a m

irac

ulos

a q

ue

se re

aliz

a a

todo

mom

ento

.

É p

reci

so v

er q

ue a

gên

esis

est

á p

rese

nte

sem

pre,

o te

mpo

todo

. A

ete

rnid

ade

é aq

ui e

ago

ra.

O r

etor

no d

o êx

odo

trou

xe-n

os o

Man

á qu

e al

imen

ta o

des

erto

da

ex

istê

ncia

, na

nos

sa tr

aves

sia d

o ex

ílio

para

a te

rra

pro

met

ida.

Man

á q

ue n

ão p

reci

sa

se a

cum

ular

, po

is é

sem

pre

reno

vado

a c

ada

dia

no

pão

noss

o pe

lo P

ai n

osso

§ . É

o

mila

gre

da m

ulti

plic

ação

dos

pei

xes,

pãe

s e

vinh

os,

rega

ndo

a f

esta

dos

hom

ens.

A

legr

ia

que

rom

pe

mur

alha

s,

com

o en

sino

u

Ba

al S

hem

T

ov,

o fu

ndad

or

do

hass

idis

mo,

que

é tã

o ne

cess

ária

par

a o

mila

gre

da re

stau

raçã

o, d

o co

ncer

to c

urat

ivo,

da

cic

atri

zaçã

o e

da re

ssur

reiç

ão. T

al c

omo

na h

ósti

a co

nsag

rada

, em

Tif

eret

.

As

virt

udes

de

Hes

sed

são

a o

bedi

ênci

a di

vina

, o

acat

amen

to e

a re

ndiç

ão d

a

entr

ega

nec

essá

rias

a r

eden

ção

tifér

ica.

O v

ício

é o

fan

atis

mo,

pre

sent

e em

tod

os o

s fu

ndam

enta

lism

os,

assi

m c

omo

a hi

pocr

isia

. Q

uant

o a

Gue

vurá

h su

as v

irtu

des

são

a

ener

gia,

a c

orag

em e

o r

espe

ito

send

o se

us v

ício

s a

cru

elda

de,

a d

estr

utiv

idad

e e

a

tira

nia.

A

trav

essa

ndo-

se

a vi

olên

cia

ex

trem

ista

atin

ge-s

e a

su

avid

ade

harm

ônic

amen

te t

ensa

do

equ

ilíbr

io.

O

cam

inho

do

m

eio,

ta

l o

Tao

em

sua

in

desc

riti

bili

dade

do

todo

, é

a u

nião

ten

sion

ada

dos

ext

rem

os d

o ar

co,

no q

ual

atra

vess

a c

omo

flec

ha o

flu

xo d

a v

ida.

Mei

o ta

mbé

m é

mét

odo,

o c

omo

ir d

e um

po

nto

a o

utro

.

Adã

o m

orta

liza-

se a

o se

r af

asta

do d

a Á

rvor

e da

Vid

a E

dêni

ca.

Hom

em

imat

urad

o po

r te

r si

do p

ré-m

atur

o ao

com

er o

fru

to d

o co

nhec

imen

to a

ntes

da

hor

a.

Apr

essa

do c

ome

cru,

pas

sa m

al.

Sab

er e

sper

ar é

ar

te d

a p

aciê

ncia

ou

a c

iênc

ia d

a

paz

em T

ifer

et.

A

paci

ênci

a é

filh

a d

a e

sper

ança

hes

sédi

ca,

cert

eza

do

porv

ir

prov

iden

cial

. A

Cab

alá

nos

ens

ina

a s

egui

r os

cam

inho

s da

Á

rvor

e da

Vid

a c

omo

mét

odo

de a

perf

eiço

amen

to h

uman

o na

mis

são

de r

efle

tir a

im

agem

e s

emel

hanç

a

relig

ando

ao

Cri

ador

.

No

dia

da e

x-pi

ação

, pu

rifi

caçã

o do

Yom

Kip

ur,

se lê

sob

re J

onas

que

rend

o se

r m

ais

real

ista

que

o R

ei, p

ois

não

quer

ia le

var

ao p

ovo

de N

íniv

e a

men

sage

m (a

njo

= m

ensa

geir

o),

que

lhes

dar

iam

a o

port

unid

ade

de u

ma

poss

ível

re

para

ção.

Êle

de

sobe

dece

no

seu

próp

rio

exag

êro

guev

urót

ico.

Ain

da s

obre

est

e di

a, o

mai

s sa

grad

o de

tod

os n

o ju

daís

mo,

con

ta-n

os a

tr

adiç

ão d

e pe

dirm

os a

cad

a u

m d

os 4

anj

os q

ue n

os g

uard

am e

aco

mpa

nham

, um

de

§ M

esm

o qu

ando

junt

o co

m n

osso

s co

mpa

nhei

ros

com

emos

o p

ão q

ue o

dia

bo a

mas

sou.

Page 18: Livreto medit cabalistica fev2001

Med

itaç

ão C

abal

ísti

ca

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

B

enja

min

Man

delb

aum

18

cada

lad

o, u

m n

a f

rent

e e

outr

o at

rás.

Ao

da d

irei

ta,

hess

édic

o, p

ede-

se p

ara

se

anis

tiar,

olv

idar

e r

elev

ar, a

o da

esq

uerd

a, g

uevu

rótic

o, d

e le

mbr

ar-n

os d

o qu

e nã

o se

es

quec

er,

para

não

se

repe

tir

velh

os e

rros

, e

nest

a m

esm

a c

orre

laçã

o, a

o de

trá

s pe

dim

os p

ara

nos

em

pur

rar,

inc

enti

vand

o su

a co

nfia

nça

hes

sédi

ca n

a b

usca

cer

ta d

o m

erec

imen

to e

ao

da fr

ente

, di

scip

linan

do g

uevu

rotic

amen

te, s

olic

itam

os o

and

or p

ara

o qu

ebra

r o

noss

o sa

nto

barr

o.

B

usca

-se

nest

e di

a d

ecis

ivo

med

itar

mos

so

bre

o tr

iâng

ulo

étic

o/es

téti

co

real

izan

do o

Tik

un

(cor

reçã

o gu

evur

ótic

a) c

om a

dev

ida

Kav

aná

(int

ençã

o he

sséd

ica)

re

aliz

ando

a r

eden

ção

atra

vés

de T

ifer

et p

ara

ati

ngir

o Y

icho

ud (

unid

ade

keté

rica

re

flet

ida

tifé

rica

men

te).

É a

san

tíssim

a tr

inda

de d

e 3=

1, r

ealiz

ada

no

núm

ero

4 q

ue é

a

graç

a d

o es

tado

de

graç

a d

e se

r H

esse

d.

HE

SSE

D (

mis

eri-

córd

is).

G

UE

VU

H (

for

tale

za).

GU

ED

UL

AH

( G

rand

eza,

Mag

nifi

cênc

ia).

D

IN (

Just

iça)

.

RA

CH

AM

IM(G

ener

osid

ade,

Pro

vidê

ncia

).

PA

CH

AD

(M

edo

Ate

rrad

or,

Tem

ente

).

Nº 4

, Mis

eric

órdi

a, T

oler

ânci

a, E

xpan

são.

N

º 5,

Sev

erid

ade,

In

tole

rânc

ia,

Con

traç

ão.

a V

ida,

Afi

rma

o B

em.

Ret

ira

e M

oder

a a

Vid

a, N

ega

o

Mal

.

Com

paix

ão, C

lem

ênci

a,

Pie

dade

, Esq

uece

r,A

nist

iar.

Ju

lgam

ento

, Lem

brar

, Cob

rar.

Gra

ças,

Gra

tidão

, Fé,

Ide

alis

ta.

Efi

ciên

cia,

E

xcel

ênci

a,

Éti

ca,

Rea

lista

.

Sant

o ("

Atir

e a

pedr

a"),

Abr

aão.

Ju

sto

("ex

puls

a

os

vend

ilhõe

s"),

Is

aac

.

Esp

eran

ça, P

rovi

dênc

ia, C

on-f

ianç

a.

Res

peit

o, T

emen

te, S

egur

ança

.

Boa

Von

tade

, B

enev

olên

cia.

F

orça

de

Von

tade

.

Far

tura

, Abu

ndân

cia,

Man

á, C

ornu

cópi

a.

Res

triç

ão, C

orre

ção,

Esp

ada,

C

hico

te ,

Die

ta.

Val

or d

e U

so (E

stim

ação

).

Val

or d

e tr

oca

(mer

cado

).

O N

úmer

o da

For

ma,

Qua

drad

o , C

ubo.

O

N

º do

H

omem

, P

enta

gram

a,

Est

rêla

de

5 p

onta

s.

Júpi

ter,

Ene

rgia

Pot

enci

al, L

aten

te

Mar

te, E

nerg

ia C

inét

ica,

Man

ifes

ta

For

ça d

a F

orm

a.

For

ma

da

For

ça.

pq pqq q r r

D

aat

é a

sef

irá

invi

síve

l, ne

ste

sent

ido,

não

pos

sue

tam

bém

num

eraç

ão. D

aat

quer

diz

er c

onhe

cim

ento

. E

la é

a p

onte

invi

sive

l par

a a

trav

essa

rmos

o a

bism

o, q

ue é

o gr

ande

esp

aço

entr

e o

gran

de ro

sto

das

3 s

efir

ót s

upe

rior

es e

as

dem

ais.

Che

gam

os lá

ap

ós a

trav

essa

r as

7 s

efir

ót in

feri

ores

, que

con

stitu

em o

peq

ueno

ros

to. O

cam

inho

de

subi

da d

a Á

rvor

e da

Vid

a é

o r

etor

no d

a q

ueda

que

se

cone

cta

com

a p

rópr

ia h

istó

ria

do

Éde

n. O

cam

inho

do

kaba

lista

é d

e re

tom

ar A

dão

Kad

mon

, o

hom

em p

rim

ordi

al,

aque

le q

ue tr

ansc

ende

na

sua

ori

gina

lidad

e as

dif

eren

ças

entr

e os

pov

os,

send

o o

elo

com

um d

e to

dos

nós,

irm

ãos

em A

dão.

No

conh

ecim

ento

de

Daa

t es

tá p

rese

nte

o be

m e

o m

al,

mas

é

sobr

etud

o so

bre

o se

gund

o te

rmo

que

tem

os m

aior

noç

ão.

Tal

com

o na

rel

ação

ent

re a

san

idad

e e

a p

atol

ogia

, na

qua

l a

saú

de s

endo

o s

ilênc

io n

a vi

da d

os ó

rgão

s a

doe

nça

, qu

e se

ndo

post

erio

r em

sua

ori

gem

, é

que

poss

ibili

ta

atra

vés

dela

de

term

os u

ma

ve

rdad

eira

noç

ão d

o qu

e se

ja s

aúde

, po

is e

sta,

em

sua

pos

itivi

dade

, te

m u

m s

ilênc

io

supe

rsôn

ico.

É a

falta

que

mes

mo

send

o po

ster

ior

que

reve

la a

exi

stên

cia

do e

ncon

tro.

A

vi

da

tráz

co

nsig

o um

co

nhec

imen

to

vita

l qu

e lh

e in

trís

eco.

E

ste

mes

mo

conh

ecim

ento

col

oca

ao

ser

vivo

a p

ossib

ilida

de d

e re

aliz

ar n

a s

ua e

xist

ênci

a

a

dial

étic

a d

a es

colh

a e

excl

usão

, qu

e te

rá n

o se

r hu

man

o a

dim

ensã

o do

livr

e ar

bítr

io,

já p

rese

nte

no p

rópr

io É

den.

A

qued

a é

um

a m

anei

ra d

e ca

ir e

m s

i, r

econ

hece

ndo-

nos

noss

a p

rópr

ia

limita

ção

e in

com

plet

ude.

Est

a é

a ve

rdad

eira

inte

rpre

taçã

o so

bre

o de

scob

rim

ento

da

se

xual

idad

e e

não

a vi

são

mor

alis

ta q

ue te

ntou

se

impo

r a

ela

nes

te e

pisó

dio

do f

ruto

pr

oibi

do,

incl

usiv

e re

crim

inan

do

o pa

pel

fem

inin

o. T

rata

-se

aqui

m

ais

do q

ue a

ve

rgon

ha d

a c

onsc

iênc

ia d

o êr

ro,

o da

con

sciê

ncia

da

falta

, já

que

am

bos

Adã

o e

Eva

se

des

cobr

em d

ifer

ente

s e

perc

ebem

-se

inco

mpl

etos

. U

m p

reci

sa d

o ou

tro

e é

esta

a

raiz

pro

fund

a d

as d

esav

ença

s e

ódio

s ar

raig

ados

que

os

hom

ens

e m

ulhe

res

nutr

em

entr

e si

.Que

m q

uise

r fa

lar

com

D"s

vai

ter

que

pas

sar

pelo

cam

inho

que

nos

can

ta

Gilb

erto

Gil

. P

assa

r po

r G

uevu

rah

para

che

gar

a H

esse

d. V

iver

a f

alta

par

a re

-

Page 19: Livreto medit cabalistica fev2001

Med

itaç

ão C

abal

ísti

ca

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

B

enja

min

Man

delb

aum

19

conh

ecer

a d

ádiv

a d

o en

cont

ro.

Com

o na

nar

rati

va f

inal

do

Gên

esis

, qu

ando

na

hi

stór

ia d

a h

uman

idad

e se

gra

va e

se

con-

sagr

a a

eco

nom

ia d

a a

rmaz

enag

em o

u

esto

cage

m,

com

Jos

é en

sina

ndo

prof

étic

amen

te a

o F

araó

, pe

la i

nter

pret

ação

dos

so

nhos

. A

s va

cas

gord

as s

ão a

nter

iore

s as

vac

as m

agra

s, m

as é

no

reto

rno

da f

alta

qu

e se

faz

seu

re-c

onhe

cim

ento

, ass

im c

omo

a q

ueda

ser

nece

ssár

ia p

ara

a a

scen

ção.

Adã

o, o

nom

e do

pri

mei

ro h

abit

ante

que

r di

zer

terr

a=ad

amá,

o q

ue v

eio

do

pó,

ao

qual

re

torn

arem

os.

Êle

hab

itava

jun

to c

om E

va o

par

aíso

, e

ambo

s nã

o re

sist

indo

a t

enta

ção

da p

reco

cida

de c

omem

, ai

nda

sen

do c

ru,

do f

ruto

pro

ibid

o da

Á

rvor

e do

Con

heci

men

to.

Est

a, é

tam

bém

cha

mad

a d

e Á

rvor

e do

Bem

e d

o M

al,

pois

co

nhec

er é

sab

er d

isto

e a

pró

pria

ten

taçã

o já

incl

ui o

mal

em

si,

poi

s co

mo

vim

os o

m

al é

pós

Tzi

m-T

zum

, a g

rand

e co

ntra

ção

divi

na c

riad

ora

em

últ

ima

inst

ânci

a da

má-

téri

a.

Est

a te

ntat

iva

de

cort

ar c

amin

ho p

or u

m a

talh

o é

a p

erdi

ção

hum

ana,

que

rend

o fu

gir

e se

esc

onde

r da

resp

onsa

bilid

ade

que

impl

ica

ter

a pr

ópri

a c

onsc

iênc

ia, e

sta

que

é

sinô

nim

o de

con

heci

men

to.

A

jus

tiça

tem

doi

s pr

incí

pios

bás

ico:

a in

ocên

cia

pre

sum

ida

do

réu,

até

pro

va

em c

ontr

ário

, cu

jo ô

nus

de p

rová

-la

é d

e qu

em a

cusa

, e

o se

gund

o qu

e é q

ue n

ingu

ém

pode

ale

gar

desc

onhe

cim

ento

da

lei.

Dev

emos

por

tant

o m

ante

r a

ino

cênc

ia s

empr

e vi

va e

pre

sent

e co

ntra

os

prec

once

itos

e o

amar

gor

ao m

esm

o te

mpo

que

não

pod

emos

in

genu

amen

te n

egar

o c

onhe

cim

ento

de

que

o m

al e

xist

e.

C

onhe

cer

em h

ebra

ico

tem

tan

to a

co

nota

ção

do c

onhe

cer,

de

fora

par

a

dent

ro,

enqu

anto

sab

er,

quan

to c

onhe

cer

de d

entr

o pa

ra f

ora,

na

pró

pria

inti

mid

ade

sabo

read

a q

ue o

ato

sex

ual

impl

ica.

“A

dão

conh

eceu

Eva

”, d

iz o

tex

to b

íblic

o se

re

feri

ndo

a es

ta d

upla

con

otaç

ão.

Tam

bém

a p

rópr

ia p

alav

ra s

aber

tra

z na

sua

et

imol

ogia

gre

co-l

atin

a e

sta

dup

la r

efer

ênci

a e

m r

elaç

ão a

o sa

ber

e ao

sab

or,

o go

sto

de e

xper

imen

tar.

Est

a c

urio

sida

de é

con

stit

utiv

a do

ser

hum

ano

e te

m a

mes

ma

co

rrel

ação

qua

nto

ao c

onhe

cim

ento

exo

téri

co e

eso

téri

co.

O

utra

his

tóri

a b

íblic

a q

ue p

odem

os a

qui r

efer

enci

ar é

a d

a T

orre

de

Bab

el. O

s ho

men

s, n

a su

a co

biça

, bus

cam

ocu

par,

pel

o at

alho

mat

eria

l de

uma

torr

e, o

ace

sso

ao

céu,

em

sua

am

biçã

o de

ocu

par

o lu

gar

de D

”s. N

esta

con

stru

ção

desc

onst

rutiv

a p

ara

im

pedi

-los

, co

loca

ndo-

os n

o se

u d

evid

o lu

gar,

o

Div

ino

cria

as

vár

ias

língu

as

hum

anas

, fa

zend

o co

m q

ue s

e de

sent

enda

m e

ntre

si,

já q

ue c

ada

um

des

conh

ecen

do a

do

out

ro ju

lga

ser

o s

eu id

iom

a o

cen

tral

e s

ober

ano.

Vem

os c

omo

isto

exi

ste

até

hoje

em

di

a

não

nos

idio

mas

di

stin

tos,

m

as

nas

vári

as

língu

as

com

qu

e no

s de

sent

ende

mos

. A

fi

gura

da

Tor

re,

arca

no m

aior

do

tar

ô, t

raz

exat

amen

te

esta

cono

taçã

o m

ostr

ando

, na

sua

pró

pria

ilus

traç

ão,

que

a qu

eda

nos

faz

cai

r na

rea

l. A

T

orre

, ar

cano

do

Tar

ô, s

e si

tua

no

cam

inho

da

com

unic

ação

ent

re H

od e

Net

zah,

te

nsão

que

se

solu

cion

a c

omo

3º t

erm

o, c

omo

a f

lech

a n

os e

xtre

mos

do

arco

, em

T

ifer

et

e/ou

Yes

od.

Com

o na

int

eraç

ão e

ntre

os

pens

amen

tos

e os

se

ntim

ento

s,

lem

bran

do q

ue v

ence

r se

m l

utar

é t

riun

fo s

em g

lóri

a e

que

apon

ta a

inda

par

a a

pr

ópri

a in

tera

ção

entr

e o

mas

culin

o e

fem

inin

o da

sexu

alid

ade

yeso

dian

a.

D

aat,

que

que

r di

zer

liter

alm

ente

con

heci

men

to,

é es

ta s

efir

á in

visí

vel,

que

o se

con

ta,

pois

o t

exto

do

Sef

er Y

etsi

rah,

o li

vro

da fo

rmaç

ão,

diz

text

ualm

ente

: "S

ão 1

0 e

não

9. S

ão 1

0 e

não

11”

. E

sta

sef

irá

loca

liza-

se n

a ga

rgan

ta,

onde

tem

os o

‘p

omo-

de-a

dão’

, é

o go

gó d

a e

xpre

ssão

. É

sed

e da

cri

ativ

idad

e e

expr

essiv

idad

e.

Apr

ende

mos

incl

usiv

e qu

e o

mal

é o

que

sai

da

boc

a d

o ho

mem

, ou

com

o na

par

ábol

a

do r

abi

que

man

da c

ompr

ar n

a f

eira

o q

ue te

m d

e m

elho

r e

o qu

e te

m d

e pi

or e

lhe

traz

em a

líng

ua.

A

trav

és d

o co

nhec

imen

to d

e D

aat

pod

emos

ace

ssar

as

dem

ais

sefi

rót.

Par

a

pode

rmos

atr

aves

sar

este

abi

smo

entr

e as

su

peri

ores

e a

s in

feri

ores

pre

cisa

mos

de

uma

pont

e in

visí

vel

que

Daa

t no

s of

erec

e. P

odem

os c

ompa

rá-l

a a

inda

com

o se

fos

se

um ‘m

ouse

’ de

com

put

ador

, qu

e at

ravé

s de

le a

cess

amos

e c

onec

tam

os ra

pida

men

te o

s pr

ogra

mas

e a

rêd

e, m

as l

embr

ando

que

êle

soz

inho

em

si

mes

mo

não

é na

da.

A

idol

atri

a s

eria

um

a e

spéc

ie d

e cu

lto a

o m

ouse

e e

la s

e m

anif

esta

de

vári

as f

orm

as,

incl

usiv

e no

cul

to id

olat

ra à

ciê

ncia

que

pre

dom

inou

nes

te sé

culo

20.

Exa

tam

ente

par

a

evita

r a

pri

são

no re

ino

das

apar

ênci

as é

que

a g

raça

div

ina

con

cede

u-no

s o

aces

so d

e D

aat

, m

as c

oloc

ando

-a n

o se

u d

evid

o lu

gar

de i

nvis

ibili

dade

, pa

ra p

oder

mos

sim

re

vere

ncia

rmos

o c

ulto

do

ocul

to.

M

enta

l nã

o qu

er

dize

r ra

cion

al.

Ent

enda

-se

que

a m

ente

est

á pa

ra o

s pe

nsam

ento

s co

mo

o cé

u e

stá

par

a

as n

uven

s. O

tri

ângu

lo s

uper

no

é ta

mbé

m

cham

ado

de m

enta

l, en

quan

to a

rac

iona

lidad

e do

s pe

nsam

ento

s es

tá e

m H

od.

Qua

ndo

cum

prim

os a

trav

essia

em

Daa

t ch

egam

os a

o tr

iâng

ulo

supe

rior

.

É b

asta

nte

enri

quec

edor

a a

con

trib

uiçã

o qu

e R

abi

Gra

nos

trás

a r

espe

ito

da

Árv

ore

da V

ida

indi

cand

o qu

e ha

veri

am d

uas

form

as d

e re

pres

entá

-la.

Um

a a

ntes

e

outr

a de

pois

da

que

da.

Na

pri

mei

ra a

pró

pria

form

a d

a Á

rvor

e da

Vid

a, t

al

com

o a

co

nhec

emos

, é

dife

rent

e, p

ois

não

exis

te a

sef

irá

inv

isív

el d

e D

aat

, nã

o tí

nham

os

com

ido

o fr

uto

proi

bido

da

Árv

ore

do C

onhe

cim

ento

. A

ssim

, T

ifer

et e

star

ia n

o lu

gar

de D

aat

, Y

esod

no

de T

ifer

et e

Mal

kut

no d

e Y

esod

, ou

sej

a o

pila

r ce

ntra

l da

su

avid

ade

esta

ria

um

a o

itav

a a

cim

a a

ntes

da

que

da.

Qua

ndo

esta

se

dá,

pas

sarí

amos

Page 20: Livreto medit cabalistica fev2001

Med

itaç

ão C

abal

ísti

ca

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

B

enja

min

Man

delb

aum

20

a te

r es

te p

omo

invi

síve

l qu

e é

Daa

t e

a co

nfig

uraç

ão d

a Á

rvor

e da

Vid

a pa

ssar

ia a

se

r es

ta q

ue c

onhe

cem

os e

trab

alha

mos

atu

alm

ente

. A

nu

mer

ação

em

G

ra ta

mbé

m

fica

ria

al

tera

da

sequ

enci

alm

ente

, m

as

opta

mos

po

r m

ante

r os

mer

os

que

habi

tual

men

te u

sam

os p

ara

desi

gnar

as

Sef

irót

.

stuvw s

xyz {xyz {

B

iná

é a

sef

irá

de

nº3,

com

pond

o o

Tri

ângu

lo S

uper

ior,

tam

bém

cha

mad

o de

S

upe

rno,

Sup

rem

o ou

Men

tal,

junt

amen

te c

om C

hoch

mah

e K

eter

. C

hega

mos

a e

la,

na a

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são,

usa

ndo

a p

onte

de

Da

at, p

ara

atr

aves

sarm

os o

'abi

smo'

da

que

da. E

stas

3

prim

eira

s se

firó

t po

ssue

m e

exi

gem

um

nív

el d

e ab

stra

ção

mai

or,

por

esta

rem

mai

s pr

óxim

as d

os 3

véu

s do

Gra

nde

Iman

ifes

to.

A

s S

efir

ót p

ara

alé

m d

e lu

gare

s sã

o es

tado

s. N

este

sen

tido,

pod

emos

nos

ut

iliza

r da

num

erol

ogia

, co

nceb

endo

os

núm

eros

com

o co

isas

viv

as.

Tod

as a

s co

isas

o fe

itas

de

nº e

com

nº.

Adã

o no

mei

a a

s cr

iatu

ras

e N

oé a

s pa

reia

, ass

im,

o H

omem

é

o se

r qu

e no

mei

a e

num

era.

O t

riân

gulo

é a

Fig

ura

geo-

mét

rica

e q

ue p

ossib

ilita

as

3 m

edid

as:

com

prim

ento

,

larg

ura

e p

rofu

ndid

ade.

Na

lin

guag

em a

trí

ade

da

sint

axe

é o

suje

ito,

o v

erbo

e o

pre

dica

do (

os o

bjet

os).

A Á

rvor

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Vid

a p

erm

ite

vári

as l

eitu

ras,

de

vári

os â

ngul

os o

u p

onto

s de

vi

sta.

Qua

ndo

a ol

ham

os d

e pe

rfil,

por

exe

mpl

o, p

erce

bem

os 7

nív

eis

ou 7

Céu

s, q

ue

corr

espo

ndem

no

co

rpo

hum

ano

aos

plan

os

dos

7

Cha

kras

, co

m

a

segu

inte

co

rres

pond

ênci

a re

lativ

a:

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������ �� ��� ����

O

utra

pos

sibili

dade

é u

tiliz

ar o

ref

eren

cial

da

Árv

ore

da V

ida

par

a en

trar

em

co

ntat

o co

m o

s qu

atro

pla

nos

de s

igni

fica

ção

do P

arde

s, q

ue n

o ca

min

ho d

a a

scen

são

Page 21: Livreto medit cabalistica fev2001

Med

itaç

ão C

abal

ísti

ca

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

B

enja

min

Man

delb

aum

21

repr

esen

ta a

pas

sage

m p

elos

4 n

ívei

s ap

rese

ntad

os p

ela

Col

una

da

Sua

vida

de o

u C

entr

al :

1.

O a

pare

nte

do a

pare

nte

, o s

enti

do li

tera

l, e

stá

em

Mal

kut.

2.

O

ocul

to

do

apar

ente

, o

sent

ido

met

afór

ico,

ou

al

usiv

o,

no

tri

ângu

lo

da

pers

onal

idad

e em

Yes

od.

3. O

apa

rent

e do

ocu

lto,

o s

entid

o al

egór

ico,

ou s

imbó

lico

, n

o tr

iâng

ulo

étic

o ce

ntra

lizad

o em

Tif

eret

. 4.

O o

cult

o do

ocu

lto,

o s

enti

do d

o m

isté

rio,

ou

mís

tico

, no

triâ

ngul

o su

pern

o e

m

Ket

er.

A

Col

una

da

Sua

vida

de p

ossib

ilita

mui

tas

outr

as c

orre

laçõ

es c

omo

aque

la

que

se d

á c

om a

s le

tras

do

Tet

ragr

amat

on,

o T

etra

gram

a s

agra

do d

o no

me

divi

no,

cada

um

com

seu

s at

rib

utos

. Os

4 m

undo

s, o

s 4

Nai

pes

e as

4 c

arta

s fi

gura

tiva

s (R

ei,

Rai

nha,

Prí

ncip

e e

Pri

nces

a) t

ambé

m p

odem

ser

corr

elac

iona

dos.

Pod

emos

ain

da

corr

elac

iona

r a

próp

ria

essê

ncia

cab

alís

tica

da

rel

ação

ent

re o

dar

e o

rec

eber

em

4

níve

is, d

o se

guin

te m

odo:

I.

R

eceb

er p

ara

Rec

eber

no

plan

o da

exi

stên

cia

em

Mal

kut.

II

. D

ar p

ara

Rec

eber

no

plan

o da

s re

laçõ

es d

e tr

oca

em

Yes

od.

III.

Rec

eber

Dan

do n

o pl

ano

do am

or d

oado

r em

Tif

eret

. IV

. Rec

eber

par

a D

ar n

o pl

ano

da c

anal

izaç

ão s

upe

rior

em

Ket

er.

N

o to

po es

quer

do d

o pi

lar

da S

ever

idad

e ou

da

For

ma

tem

os a

terc

eira

sef

irá

qu

e é

Bin

ah,

que

quer

diz

er c

ompr

eens

ão.

Pre

feri

mos

est

a t

radu

ção

por

acha

rmos

qu

e a

pal

avra

ent

endi

men

to s

e ap

roxi

ma

dem

asia

dam

ente

do

aspe

cto

raci

onal

do

pens

amen

to h

ódic

o ou

mes

mo

do p

rópr

io c

onhe

cim

ento

da

átic

o. A

com

pres

são

do

ente

ndim

ento

num

a fo

rma

resu

lta

na C

ompr

eens

ão.

Pre

nder

e a

pren

der

até

apre

ende

r.

Com

pree

nsão

rem

ete-

nos

a um

a c

erta

dim

ensã

o oc

ulta

e s

upe

rior

. Lem

brem

os q

ue e

la

esta

por

so

bre

Gue

vurá

h,

nos

mos

tran

do

que

a j

ustiç

a d

ivin

a e

scap

a

a n

ossa

co

mpr

eens

ão,

prin

cipa

lmen

te

quan

do

quer

emos

en

tend

ê-la

ou

eq

uaci

oná-

la

nos

padr

ões

hum

anos

, m

ais

próx

imos

do

triâ

ngul

o da

per

sona

lidad

e em

Hod

. É

com

o ju

lgar

cru

el o

pás

saro

em

purr

ar o

seu

filh

ote

para

a qu

eda

sem

per

cebe

r qu

e tr

ata-

se

do s

eu p

rim

eiro

vôo

.

Bin

ah é

a s

efir

á su

peri

or q

ue c

onfe

re a

for

ma,

dan

do ta

mbé

m e

ste

nom

e ao

P

ilar

da S

ever

idad

e,

com

o P

ilar

da F

orm

a,

já q

ue a

for

ma

disc

iplin

a a

forç

a

seve

ram

ente

. A

su

a

repr

esen

taçã

o é

o tr

iâng

ulo,

a

prim

eira

for

ma

ou

fi

gura

ge

omét

rica

, qu

e in

dica

um

est

ado

de e

stab

ilida

de,

que

é mai

s um

est

ado

de s

er d

o qu

e

uma

cois

a e

m s

i um

. T

riân

gulo

que

é es

tabi

liza

ção,

mas

tam

bém

ent

rava

men

to,

pois

fe

cha

o c

ircu

ito e

nqua

nto

os d

ois

ante

rior

es a

brem

.

Bin

ah é

a s

efir

á d

e nú

mer

o 3,

que

se

man

ifes

ta d

e vá

rias

form

as.

São

os

três

te

mpo

s: p

assa

do,

pres

ente

, fu

turo

. É

a tr

íade

ori

giná

ria**

, a

San

tíssim

a T

rind

ade,

O

Pai

, o

Filh

o e

o E

spír

ito S

anto

. N

a p

rópr

ia p

alav

ra B

inah

enc

ontr

a-se

'ben

' que

que

r di

zer

filho

. C

omo

no c

éu é

ass

im n

a te

rra

com

a n

ossa

hum

anid

ade

inst

ituí

da.

Ass

im,

na f

orm

ação

da

per

sona

lidad

e do

indi

vídu

o te

mos

o

triâ

ngul

o ed

ípic

o ,

o fi

lho(

a),

o pa

i e

a m

ãe.

Da

mes

ma

for

ma,

no

apar

elho

psí

quic

o te

mos

o

inco

nsci

ente

, o

pré-

cons

cien

te e

o in

cons

cien

te o

u a

inda

o I

d, o

Ego

, e

o S

uper

-ego

ou

o

Imag

inár

io ,o

S

imbó

lico

e o

Rea

l.

A

ssim

no

céu

com

o na

terr

a, a

forç

a n

ão s

e m

ove

em li

nha

reta

mas

em

cur

va,

reto

rnan

do a

o lu

gar

de o

rige

m,

mas

em

um

arc

o su

peri

or n

o un

iver

so e

m e

xpan

são.

K

eter

, co

mo

pont

o, d

elim

ita p

rese

nça

e a

usên

cia.

Cho

chm

ah c

omo

linha

, de

limita

la

dos,

esq

uerd

o, d

irei

to,

hori

zont

es,

vert

icai

s, s

uper

iori

dade

e i

nfer

iori

dade

, qu

ando

2

linha

s se

toc

am f

orm

am â

ngul

os.

Bin

ah,

com

o tr

iâng

ulo,

del

imit

a o

dent

ro e

for

a,

pren

unci

a o

infi

nito

pol

ígon

o qu

e se

mat

eria

liza

no d

ecág

ono

de M

alku

t e

que

busc

a a

pe

rfei

ção

do c

írcu

lo a

qua

l já

est

ava

impl

ícit

a no

pon

to,

reto

man

do a

Ket

er.

O

mis

téri

o da

San

tíss

ima

Tri

ndad

e eq

uiva

le a

o re

torn

o do

3 a

o 1.

Ass

im,

a e

man

ação

pe

rene

de

Ket

er, e

m s

eu p

erm

anen

te e

stad

o de

dev

ir,

rece

be a

Luz

Infi

nita

de

Ayn

Sof

A

or,

se m

anif

esta

com

Sab

edor

ia e

m C

hoch

mah

, pu

ra f

orça

, di

nam

ism

o qu

e ga

nha

fo

rma

de

limit

ador

a

com

pres

siva

co

m

a

com

pree

nsão

de

B

inah

, a

qu

al

é po

tenc

ialm

ente

ilim

itada

mas

é in

erte

, en

quan

to q

ue C

hoch

mah

inca

nsáv

el i

rrad

iari

a

que

disp

ersi

vam

ente

e p

erm

anec

eria

inc

apaz

, na

med

ida

em

que

se

m B

inah

pe

rder

ia a

capa

cida

de,

com

o co

ntin

ênci

a n

eces

sári

a ,

para

pod

er c

riar

faz

endo

, com

o na

con

sist

ênci

a d

e H

esse

d.

K

eter

, pr

imei

ra s

efir

á e

man

ador

a, é

pur

o se

r, o

nipo

tent

e m

as n

ão a

tivo,

C

hoch

mah

é a

pot

ênci

a m

ascu

lina

em

fun

cion

amen

to c

om s

eu d

inam

ism

o ir

rest

rito

e

Bin

ah c

om a

com

pree

nsão

do

sign

ific

ado

tem

no

seu

pri

ncip

io u

nifi

cado

r a

rai

z pr

imor

dial

da

mat

éria

.

** N

as v

ária

s m

itolo

gias

e r

elig

iões

tam

bém

vem

os t

ambé

m o

utra

s tr

íade

s co

nstit

utiv

as.

No

hind

uism

o co

m

Bra

hma

( cr

iado

r),

Vis

nu (

cons

erva

dor)

e S

hiva

( t

rans

form

ador

a).

Na

mito

logi

a gr

ega

tem

os a

s 3

parc

as (

m

oira

s) q

ue f

iam

, te

cem

e c

orta

m.

Na

egíp

cia

enco

ntra

mos

Hór

us,

Ísis

e

Osí

ris.

Na

cris

tã t

emos

a

sant

íssi

ma

trin

dade

do

Pai

, F

ilho

e E

spír

ito S

anto

.

Page 22: Livreto medit cabalistica fev2001

Med

itaç

ão C

abal

ísti

ca

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

B

enja

min

Man

delb

aum

22

N

a c

once

pção

dia

léti

ca te

mos

a te

se e

m K

eter

, co

mo

a c

ente

lha

idea

tiva

da

Von

tade

Su

peri

or,

espé

cie

de d

om e

man

ado,

a a

ntít

ese

em C

hoch

mah

que

, co

m s

ua

Sab

edor

ia p

rodu

z e

apon

ta p

ara

a qu

estã

o e

a s

ínte

se e

m B

inah

com

sua

com

pree

nsão

co

mpr

essiv

a q

ue q

uest

iona

.

D

idat

icam

ente

pod

emos

pro

por

a

met

áfor

a d

o ca

rro:

Ket

er s

eria

a ce

ntel

ha

da i

gniç

ão,

Cho

chm

ah é

exp

losi

vo c

omo

o co

mbu

stív

el,

Bin

ah a

pró

pria

câm

ara

de

com

bus

tão,

Gue

dula

h e

Hes

sed

os m

ovim

ento

s al

tern

ados

dos

pis

tões

, T

ifer

et o

co

raçã

o do

mot

or,

Hod

-Net

zah

a p

osse

e o

pod

er d

os e

ixos

das

rod

as,

Mal

kut

os

pneu

s no

chã

o, s

endo

ain

da D

aat

o co

nhec

imen

to d

a d

ireç

ão e

Yes

od o

pra

zer

em

diri

gir.

Nes

te e

xem

plo

prof

unda

men

te m

alku

tian

o, m

ais

uma

vez

lem

bram

os q

ue c

ada

um

a da

s se

firó

t en

cerr

a as

dem

ais.

Cad

a um

a c

onte

m a

forç

a d

a ou

tra

que

de u

ma

ou

tra

form

a.

D

a m

esm

a m

anei

ra q

ue a

s ou

tras

sef

irót

bi-

pola

res,

mas

culin

o-fe

min

ino

e po

siti

vo-n

egat

ivo,

Hod

-Net

zah

e G

uevu

rah-

Hes

sed,

B

inah

par

a se

r co

mpr

eend

ida

pr

ecis

a se

r re

feri

da a

Cho

chm

ah.

Com

pree

nsão

que

am

plia

-se

mai

s ai

nda

qua

ndo

nos

refe

rim

os

a tr

iang

ulaç

ão

com

a

in

clus

ão

de

Ket

er.

Da

mes

ma

fo

rma

qu

e co

mpr

eend

emos

mel

hor

as s

efir

ót G

uevu

rah-

Hes

sed

e H

od-N

etza

h no

seu

con

junt

o qu

ando

art

icul

adas

nos

seus

resp

ectiv

os tr

iâng

ulos

éti

co e

da

per

sona

lidad

e

N

o te

xto

Yet

zirá

tico

é ch

amad

a B

inah

de

Inte

ligên

cia

San

tifi

cado

ra.

É a

mãe

da

fé.

É a

Mãe

Sup

erio

r e

Mal

kut

a I

nfer

ior.

Cho

chm

ah é

o p

ai u

nive

rsal

. B

inah

é

Mar

ah,

o G

rand

e M

ar.

É M

ãe F

értil

fec

unda

da,

mas

tam

bém

Est

éril

dese

rtif

icad

a.

Bin

ah é

Mãe

de

Tod

a V

ida,

o ú

tero

arq

uetíp

ico.

É c

once

pção

, ge

staç

ão e

par

to.

O

úter

o ge

sta

e fo

rma,

ao

mes

mo

tem

po q

ue l

imita

e o

rgan

iza

a v

ida,

del

imita

e

apri

sion

a,

é su

jeiç

ão

e co

nstr

ição

. A

re

laçã

o m

ater

na

é se

mpr

e am

biva

lent

e.

Inco

rpor

ar-s

e nu

ma

form

a é

o in

ício

da

mor

te d

a v

ida.

Sen

do o

espí

rito

des

enca

rnad

o im

orta

l qu

ando

oco

rre

a en

carn

ação

o e

spír

ito v

isua

liza

a m

orte

logo

ao

nasc

er.

Sua

vi

rtud

e é

o si

lênc

io r

ecep

tivo,

seu

víc

io é

o s

ilênc

io in

dife

rent

e, a

ari

dez.

O m

ascu

lino

faz

visi

velm

ente

um

esp

orro

no

ato

da c

once

pção

, m

as n

ão é

imed

iata

men

te v

incu

lado

co

mo

pai,

ao

pass

o qu

e o

fem

inin

o tr

abal

ha s

ilenc

iosa

men

te g

esta

ndo

e pa

rind

o no

te

mpo

, se

ndo

dire

tam

ente

vi

ncul

ada

co

mo

mãe

, ao

pr

oces

so

da

conc

epçã

o e

nasc

imen

to.

B

inah

é re

pres

enta

da p

ela

figu

ra d

e um

a m

atro

na,

mad

ura.

Seu

s sím

bolo

s sã

o o

Yon

i (a

vag

ina)

, a ta

ça o

u o

cálic

e (c

omo

o S

anto

Gra

l). A

exp

eriê

ncia

esp

iritu

al e

m

Bin

ah é

a v

isão

da

dor

com

o ilu

stra

a P

ietá

. Cro

nos

ou S

atur

no é

o p

lane

ta q

ue h

abita

B

inah

, poi

s tr

iâng

ulo

é cic

lo. O

tem

po e

as

inst

itui

ções

são

aí r

epre

sent

adas

.

� �� ! � !� �" #" #

C

hoch

é a

sef

irá

de

nº 2

, s

eu n

ome

sign

ific

a Sa

bedo

ria .

Da

uni

dade

de

Ket

er à

dua

lidad

e de

Cho

chm

á. D

o ím

par

ao p

ar.

É

pari

tári

a, p

arce

ria,

par

idad

e,

pola

rida

de,

que

tem

no

casa

l, o

seu

duo

per

feito

, or

igem

de

todo

s nó

s a

par

tir

de

noss

os p

ais.

O U

m é

pon

to, o

2 é

linh

a e

o 3

é o

triâ

ngul

o. D

uas

linha

s po

dem

se

toca

r em

um

pon

to (K

eter

) no

s ex

trem

os fo

rman

do u

m â

ngul

o. Q

uand

o as

linh

as s

e cr

uzam

fa

zem

o X

da

que

stão

dem

arca

ndo

um p

onto

no

cent

ro e

qua

ndo

se e

ncon

tram

no

infi

nito

com

o pa

rale

las

pare

adas

, cr

uzan

do c

om o

utra

s pa

rale

las,

for

mam

âng

ulos

al

tern

ados

aná

logo

s, i

nter

na e

ext

erna

men

te.

As

para

lela

s se

enc

ontr

am n

o in

fini

to,

form

am u

m â

ngul

o m

ístic

o-vi

rtua

l qu

e pe

de o

term

o do

tri

ângu

lo e

quili

bran

do a

te

nsão

. O

2 é

con

flito

, co

nfro

nto,

mas

tam

bém

é h

arm

onia

, co

road

a n

a in

tegr

ação

do

reto

rno

à K

eter

, at

ravé

s da

Com

pree

nsão

de

Bin

á re

vela

ndo

a

San

tíssim

a T

rind

ade

onde

3=

1. T

rian

gula

ção

que

tam

bém

pod

e oc

orre

r na

invi

síve

l pon

te d

o C

onhe

cim

ento

de

Daa

t, o

u ai

nda

na

inte

graç

ão d

a B

elez

a d

e T

ifer

et.

A

dua

lidad

e do

2 d

e C

hoch

mah

rem

ete-

nos

as p

olar

idad

es p

osit

iva

e ne

gativ

a

rela

tivas

a a

tivid

ade

e a

pass

ivid

ade.

A

ati

vida

de é

a e

xter

iori

zaçã

o m

anif

esta

da

ão. O

pos

itiv

o é

exte

rno

e o

nega

tivo

inte

rno.

+

pos

itiv

o ex

tern

o

-

neg

ativ

o in

tern

o

Pas

sivid

ade

é pa

ssar

a a

tivi

dade

, é q

uand

o o

"pas

so"

do jo

go d

a v

ida,

com

o a

pe

dra

que

fal

ta n

o do

min

ó ou

a c

arta

do

bara

lho,

que

est

abel

ecen

do o

bur

aco

da

ausê

ncia

abr

e o

espa

ço p

assí

vel

de s

er f

ecun

do.

É o

pas

se n

o pa

ssei

o do

cam

po q

ue

perm

ite

o m

ovim

ento

do

flux

o do

jogo

. É

a im

perf

eiçã

o pe

rfei

tam

ente

cri

ada

por

D-s

no

Ayn

de

seu

Tzi

m-T

zum

.

Pas

sivid

ade

é a

inte

rior

izaç

ão la

tent

e da

açã

o. P

assiv

idad

e é n

atur

alid

ade

que

não

é in

dife

renç

a. É

a p

rópr

ia s

elet

iva

atra

ção

fem

inin

a, n

este

sent

ido

pró-

ativ

a, c

omo

o le

ncin

ho 'c

aído

' no

jog

o da

cor

te.

Tal

com

o o

óvul

o qu

e at

raí,

os e

sper

mat

ozói

des

Page 23: Livreto medit cabalistica fev2001

Med

itaç

ão C

abal

ísti

ca

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

B

enja

min

Man

delb

aum

23

que

caot

icam

ente

bai

lam

, di

sper

siva

men

te.

Est

es,

deix

ando

-se

atra

ir,

com

o qu

e pa

ssiv

amen

te s

em o

sab

er, p

elo

fasc

ínio

exe

rcid

o pe

lo ó

vulo

.

N

a p

assiv

idad

e o

nega

tivo

é e

xter

no e

o p

osit

ivo

inte

rno.

Qua

ndo

unem

-se

a

ativ

idad

e co

m s

ua p

osit

ivid

ade

exte

rior

( e

sua

neg

ativ

idad

e in

teri

or q

ue s

e de

ixa

at

rair

) ju

nto

com

a p

assi

vida

de c

om s

ua n

egat

ivid

ade

inte

rior

( e

sua

pos

itiv

idad

e in

teri

or a

trat

iva)

tem

os a

dan

ça c

ósm

ica

da

vid

a, d

esde

já p

rese

nte

no p

rópr

io á

tom

o co

m s

uas

inte

raçõ

es d

e fo

rças

inte

rcam

bian

tes

cons

titui

ndo

as m

oléc

ulas

.

- n

egat

ivo

exte

rno

+ p

osit

ivo

inte

rno

Cho

chm

á é

a s

efir

á s

upe

rior

do

Pila

r da

Mis

eric

órdi

a, é

o P

ai C

eles

tial

pres

entif

icad

o, A

bba

em h

ebra

ico

é pa

i, s

ua im

agem

rep

rese

ntat

iva

é de

um

hom

em

barb

ado.

É c

ham

ado

de "

Inte

ligên

cia

Ilum

inad

ora"

. K

ethe

r é

o po

nto

form

ulad

o no

va

zio.

O p

onto

não

tem

dim

ensã

o ne

m p

osiç

ão,

êle

ao m

over

-se

no e

spaç

o fo

rma

em

C

hoch

um

a li

nha.

Em

bora

repr

esen

tem

os p

or u

ma

linha

reta

lem

brem

os q

ue e

sta

é

apen

as u

m s

egm

ento

da

cur

va p

ois

o un

iver

so, c

omo

a te

rra,

não

é p

lano

e s

im c

urvo

. O

sím

bolo

fálic

o es

tá o

bvia

men

te a

qui r

epre

sent

ado

ligei

ram

ente

cur

vilín

eo a

pont

ando

pa

ra c

ima.

A s

exua

lidad

e é

cósm

ica

e e

spir

itual

poi

s es

tá m

ergu

lhad

a c

om s

uas

raíz

es

nas

Trê

s S

upr

emas

.

Cho

chm

á é

flu

xo

de f

orça

des

orga

niza

do e

des

equi

libr

ado.

Est

a

sefi

dinâ

mic

a é

o "

Gra

nde

Est

imul

ador

do

Uni

vers

o" ,

que

fun

cion

a c

omo

um c

anal

da

en

ergi

a k

etér

ica

que

ser

á a

rmaz

enad

a e

for

mat

ada

no

rece

ptác

ulo

de B

iná.

A f

orça

di

nâm

ica

mas

culin

a e

stim

ula

a e

leva

ção

e a

evo

luçã

o en

quan

to a

for

ça f

emin

ina,

ap

aren

tem

ente

ine

rte

até

que

rece

ba o

est

ímul

o de

Cho

chm

á, é

est

átic

a,

late

nte

e po

tenc

ial,

edif

ican

do a

s fo

rmas

. A

mat

eria

lizaç

ão d

a e

nerg

ia,

com

o o

úter

o, é

a p

orta

de

ingr

esso

par

a a

mat

éria

. É

edi

fica

ção

mas

tam

bém

lim

itaçã

o. A

nim

a a

for

ma

de

vida

, m

as c

omo

form

a é

fin

ita e

tem

pora

l. A

mor

te e

stá

impl

ícita

no

nasc

imen

to,

de

mod

o qu

e es

tá m

ais

iden

tific

ada

com

o f

emin

ino,

enq

uant

o qu

e a

vid

a no

seu

flu

ir

esta

ria

com

o

mas

culin

o. D

aí o

pila

r di

reit

o, d

a m

iser

icór

dia,

ser

o m

ascu

lino,

com

C

hoch

no

topo

e o

esq

uerd

o, d

a S

ever

idad

e se

r o

fem

inin

o, c

om B

iná

no

topo

.

Est

a p

arid

ade

ou p

olar

idad

e é t

anto

no

tem

po q

uant

o no

esp

aço

esta

bele

cend

o a

rel

ação

dos

cic

los

de c

onst

ruçã

o e

dest

ruiç

ão.

Enq

uant

o C

hoch

é a

forç

a e

m s

ua

abst

raçã

o m

áxim

a M

alku

t é

a s

ua d

ensi

dade

mai

or.

Cho

chm

á é

esti

mul

ante

e B

inah

é

calm

ante

. P

or s

er a

nter

ior

a p

rópr

ia m

anif

esta

ção

Cho

chm

á é

cha

mad

o de

"C

oroa

da

C

riaç

ão"

no

próp

rio

text

o Y

etzi

ráti

co.

tam

bém

se

com

o "E

sple

ndor

da

U

nida

de",

na

sua

ín

tim

a

afin

idad

e co

m

Ket

er,

indi

cand

o-o

com

o a

em

anaç

ão

irra

dian

te,

infl

uênc

ia e

man

ente

do

ser

puro

. C

hoch

é c

ham

ado

pelo

s gn

óstic

os d

e

"Man

to I

nter

no

da G

lóri

a".

Na

sexu

alid

ade

esot

éric

a o

Yod

, y ,

do

Tet

ragr

ama

está

aqu

i re

pres

enta

do,

incl

usiv

e co

m s

ua c

orre

spon

dênc

ia a

o li

ngan

hi

ndu

ou

ao fa

lo g

rego

. O

nív

el m

icro

cósm

ico

corr

espo

nde

ao p

sico

lógi

co, e

nqua

nto

o m

acro

scós

mic

o ao

mís

tico

. Tal

com

o no

rel

âmpa

go fl

amej

ante

, o fl

uxo

desc

ende

nte

de

Cho

chm

á, e

voca

do p

elo

San

to N

ome

do T

etra

gam

aton

, vai

do

Yod

mac

rosc

ósm

ico

ao

Yod

mic

rocó

smic

o. E

ntre

tant

o, n

ão d

evem

os c

onfu

ndir

aqu

i o

rito

da

fer

tilid

ade

que

está

pre

sent

e em

Yes

od (

sod=

segr

edo,

do

Yod

), n

em c

om o

da

vit

alid

ade,

com

o s

eu

mag

netis

mo

sexu

al,

que

está

ven

usia

nam

ente

vit

orio

so e

m

Net

zah

. O

rit

o de

C

hoch

mah

é o

da

ilum

inaç

ão o

u in

spir

ação

( pi

ro=

fogo

) in

voca

ndo

as lí

ngua

s de

fogo

de

Pen

teco

stes

. E

ste

rito

diz

res

peit

o a

ene

rgia

cós

mic

a em

sua

inf

orm

idad

e. É

in

form

e da

ndo

luga

r a

cri

ação

de

qual

quer

for

ma,

a s

er m

olda

da e

m B

inah

. O

beb

ê hu

man

o te

m o

pot

enci

al d

e fa

lar

toda

s as

líng

uas.

E

m C

hoch

mah

com

o 2

é

que

surg

em o

s g

êner

os m

ascu

lino

e fe

min

ino,

os

quai

s tr

azem

con

sigo

os

seus

as

pect

os p

osit

ivos

e n

egat

ivos

. N

osso

tra

balh

o de

des

envo

lvim

ento

con

sist

e em

re

conh

ecê-

los

dent

ro d

e nó

s m

esm

os e

bus

car

inte

grá-

los

e h

arm

oniz

á-lo

s um

a oi

tava

ac

ima

em

sua

s po

siti

vida

des

nive

land

o po

r ci

ma,

poi

s o

livre

arb

ítri

o po

ssib

ilita

-nos

ta

mbé

m n

ivel

ar p

or b

aixo

, em

sua

s ne

gati

vida

des.

A e

scol

ha é

de

cada

um

de

nós.

Page 24: Livreto medit cabalistica fev2001

Med

itaç

ão C

abal

ísti

ca

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

B

enja

min

Man

delb

aum

24

H

OM

EM

----

----

----

----

--(M

UL

HE

R)

MU

LH

ER

----

----

----

----

(HO

ME

M)

M

ASC

UL

INO

FE

MIN

INO

$% $%& &

C

hega

mos

a s

efir

á de

núm

ero

1, K

eter

, qu

e qu

er d

izer

Cor

oa.

É o

sím

bolo

em

blem

átic

o da

Rea

leza

, R

eal A

ltez

a. A

lto p

onto

cul

min

ante

, é

a s

efir

á m

ais

próx

ima

po

ssív

el d

e al

canç

arm

os,

na n

ossa

lim

itaçã

o hu

man

a, p

erto

dos

3 V

éus

do G

rand

e Im

anif

esto

, ou

seja

, das

Raí

zes

Cel

estia

is d

o A

yn S

of A

or (

Luz

Sem

Fim

), A

yn S

of (

S

em F

im)

e A

yn (S

em o

u N

ada)

.

Em

bora

sej

a o

pon

to a

fig

ura

geo

mét

rica

de

Ket

er é

na

linh

a d

e C

hoch

mah

qu

e ele

se

man

ifes

ta.

Ass

im, a

mai

s pr

imit

iva

repr

esen

taçã

o pi

ctog

ráfi

ca d

o nú

mer

o 1

é

a v

erti

cal,

com

o o

indi

cado

r qu

e in

dica

e a

pont

a. E

sta

linh

a,

,

que

é o

núm

ero

1,

tam

bém

é,

em v

ária

s cu

ltura

s a

mes

ma

repr

esen

taçã

o†† p

ara

o se

r hu

man

o. O

hom

em

é o

ser

vert

ical

sim

boliz

ado

por

uma

linha

rep

rese

ntat

iva

do

núm

ero

1. É

a u

nião

do

mai

s su

blim

e do

Céu

com

o m

ais

prof

undo

da

Ter

ra.

O h

omem

é a

cri

atur

a, c

omo

o po

nto

de c

hega

da n

a o

bra

da

cri

ação

, cu

ja m

issã

o é

ret

omar

a s

ua p

rópr

ia o

rige

m

junt

ando

-se

ao T

odo

Cri

ador

, o

qual

o é

a p

arti

r do

Nad

a. O

re-

ligar

e da

got

a a

o oc

eano

cós

mic

o fa

z do

hom

em o

tra

ço d

e un

ião

entr

e o

céu

e a

terr

a, r

ealiz

ando

o

prim

ado

esot

éric

o qu

e é "

assim

na

terr

a c

omo

no c

éu".

Est

a v

erti

caliz

ação

hum

ana

tro

uxe

a e

xpos

ição

ant

erio

r do

ven

tre.

Com

o co

nseq

uênc

ia f

icou

fro

ntal

to

do o

sis

tem

a s

enso

rial

, do

s 5

sent

idos

ao

sexo

. O

di

agra

ma

da

Á

rvor

e da

Vid

a é

ref

erid

o ve

rtic

alm

ente

na

con

junç

ão c

om o

cor

po

hum

ano

de p

é. N

a m

edita

ção

juda

ico-

caba

lísti

ca a

ênfa

se p

ostu

ral é

dad

a a

posi

ção

de

pé c

om o

s m

ovim

ento

s de

late

raliz

ação

e a

nter

o-fl

exão

.

Qua

ndo

nos

refe

rim

os a

s du

plas

ou

día

des,

nas

sef

irót

pol

ares

, ve

rifi

cam

os

que

só p

odem

os c

ompr

eend

er u

ma

na

refe

rênc

ia a

sua

pol

arid

ade,

na

med

ida

em

que

um

a re

met

e a

out

ra.

Ass

im,

para

mel

hor

com

pree

nder

mos

Ket

er p

reci

sam

os n

os

refe

rend

ar a

Mal

kut,

em

sua

pol

arid

ade

quat

erná

ria.

Ket

er é

a C

oroa

Rea

l, co

roan

do a

ca

beça

do

rei.

A q

uest

ão é

sab

er q

ual

coro

a p

oder

ia s

er s

ufic

ient

emen

te n

obre

par

a e

star

a a

ltur

a d

e co

roar

o R

ei. A

mis

são

caba

lista

no

tr

abal

ho

da

reun

ific

ação

é

de

serm

os

nós

mes

mos

, hu

man

os

††

Com

o o

curs

or in

inte

rrup

to d

o m

ouse

na

tela

do

mic

roco

mpu

tado

r.

PO

SIT

IVO

N

EG

AT

IVO

P

OSI

TIV

O

NE

GA

TIV

O

mas

culi

nism

o

(afi

rmaç

ão d

o m

ascu

lino

em

si)

mac

hism

o (

nega

ção

do fe

min

ino)

fe

min

ilism

o (a

firm

ação

do

fem

inin

o

em s

i)

fem

inis

mo

(neg

ação

do

mas

culi

no)

cora

gem

, cru

eza

frie

za, c

ruel

dade

pr

udên

cia

med

o pa

rali

sant

e fi

rmez

a ri

spid

ez, a

sper

eza

suav

idad

e fr

aque

za, m

olez

a de

term

inaç

ão

fana

tism

o m

odés

tia

inde

cisã

o fr

anqu

eza

gros

seri

a te

rnur

a se

ntim

enta

lism

o fo

rça

brut

alid

ade

deli

cade

za n

a fo

rma

fres

cura

, for

mal

ism

o ím

peto

sex

ual,

libe

rdad

e se

xual

su

jeiç

ão a

os d

esej

os,

prom

iscu

idad

e se

nsua

lida

de, p

udor

, re

cato

re

pres

são

sexu

al,

sem

des

ejos

, fri

gide

z pe

netr

ar, i

nser

ir

viol

enta

r, s

ubm

eter

ac

olhe

r, a

ninh

ar

pren

der,

seq

üest

rar

prot

uber

ânci

a in

cisi

va

cônc

ava

nega

ção

da fa

lta

(fal

icid

ade)

bu

raco

pos

itiv

o c

onve

xo

nega

ção

da p

rese

nça

auto

nom

ia

egoí

smo

par

tici

paçã

o de

pend

ênci

a li

dera

nça

auto

rita

rism

o co

mpr

eens

ão

subm

issã

o fe

cund

ação

, ad

oção

pa

tern

a re

jeiç

ão, f

ilic

ídio

fe

rtil

izaç

ão, n

utri

ção,

do

ação

mat

erna

es

teri

lida

de,

infa

ntic

ídio

pr

over

, abu

ndar

qu

antif

icar

(es

perm

ar)

desp

erdi

çar

nutr

ir, e

cono

miz

ar,

qual

ific

ar (

ovul

ar)

ames

quin

har,

suf

ocar

conq

uist

ar

inva

dir

cuid

ar,s

ervi

r, m

ante

r se

rvid

ão

lógi

ca

inse

nsib

ilida

de

intu

ição

ir

raci

onal

idad

e ob

jeti

vida

de, s

ínte

se

obss

essã

o su

bjet

ivid

ade,

aná

lise

su

bjet

ivis

mo

caça

dor,

foco

ani

mal

de

stru

idor

, ex

term

inad

or

cole

tora

, con

junt

o ve

geta

l,

gaia

-gea

de

sert

ific

ação

es

teri

liza

dora

cont

ençã

o em

ocio

nal

repr

essã

o em

ocio

nal

libe

rdad

e em

ocio

nal

inco

ntin

ênci

a em

ocio

nal

agre

ssiv

idad

e vi

olên

cia

colo

co

la

Page 25: Livreto medit cabalistica fev2001

Med

itaç

ão C

abal

ísti

ca

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

B

enja

min

Man

delb

aum

25

tran

scon

scie

ntes

, es

ta p

rópr

ia c

oroa

Div

ina.

Vim

os e

sta

cor

oa,

com

o o

amor

, se

r sa

crif

icad

a d

e es

pinh

os e

m T

ifer

et,

no

mis

téri

o da

res

surr

eiçã

o e

do a

dvin

do

mes

siâni

co.

Sen

timos

o r

efle

xo d

a c

oroa

no

mis

téri

o pr

ofun

do d

o êx

tase

da

con

junç

ão

carn

al n

a f

unda

ção

yeso

dian

a d

o Ê

xtas

e M

ísti

co.

Rea

lizam

os,

por

fim

, qu

e to

do R

ei

para

sê-

lo t

em q

ue t

er s

eu R

eina

do.

Fes

teja

mos

ass

im,

no t

erri

tóri

o m

alku

tian

o o

casa

men

to d

o R

ei c

om a

Rai

nha,

a D

ivin

a P

rese

nça

de S

chec

hiná

, a

man

ifes

taçã

o 'fe

min

ina'

de

D"s

.

Em

bora

nos

so p

onto

de

cheg

ada

par

eça

ser

em

Ket

er n

a v

erda

de e

le é

o d

e pa

rtid

a. E

ntre

tant

o, p

reci

sam

os d

esde

rec

urso

de

com

eçar

pe

lo f

im,

pela

nos

sa

hum

anid

ade,

im

anen

te m

ater

ialid

ade,

no

pl

ano

da r

ealiz

ação

Ass

yáti

ca,

que

se

man

ifes

ta a

par

tir d

o te

rrit

ório

do

rein

o M

alku

tian

o. P

ara

não

nos

perd

erm

os s

empr

e co

meç

amos

e te

rmin

amos

nos

sos

trab

alho

s a

par

tir d

o m

undo

de

real

izaç

ão d

e A

ssiá

e

nele

no

rein

ado

da r

ealid

ade

de M

alku

t, a

sef

irá

10,

cuj

a so

ma

é a

ret

omad

a d

o 1.

A

gora

que

che

gam

os a

o 1

veri

fica

mos

que

o 0

(ze

ro)

do n

ada

lhe

ante

vem

, m

as s

e o

inve

rter

mos

da

esq

uerd

a pa

ra a

dire

ita te

rem

os d

e no

vo o

10.

Ind

o e

vind

o, n

a d

ireç

ão

de K

eter

a M

alku

t, in

spir

ando

ou

expi

rand

o em

um

ou

no

outr

o é

o qu

e de

term

inar

o

sent

ido

cam

inho

ser

o d

e su

bida

ou

o de

des

cida

. K

ethe

r co

loca

-nos

no

nº 1

a p

rópr

ia

ques

tão

de q

uais

são

as

noss

as p

rior

idad

es (e

m p

lano

s ou

mun

dos)

. A

pri

or d

a p

rior

é

Ket

er e

m A

zilu

t. M

alku

t co

m o

seu

10

é o

1 n

a m

a-té

ria,

daí

pre

cisa

rmos

ter

a

hum

ildad

e da

sar

ça a

rden

te n

o de

sert

o, p

ara

não

cair

na

idol

atri

a d

a m

á-té

ria.

Ket

er é

a c

oroa

ção

do m

onot

eísm

o, a

afi

rmaç

ão d

e um

úni

co D

"s, q

ue se

mpr

e fo

i a

que

stão

cen

tral

da

Cab

alá

e c

erne

dos

3 m

onot

eism

os:

o m

uçul

man

o, o

cri

stão

e

o ju

daic

o. R

etom

ando

a A

knet

on, f

araó

que

tent

ou se

m ê

xito

intr

oduz

ir o

mon

otei

smo,

M

oisé

s, q

ue e

ra g

ago,

foi

esc

olhi

do c

omo

port

a v

oz D

ivin

o, a

lém

de

estr

anha

r su

a

apar

ente

fal

ta d

e qu

alif

icaç

ão p

ara

o ca

rgo,

per

gunt

ou a

o S

enho

r co

mo

resp

onde

r ca

so o

fara

ó lh

e pe

rgun

tass

e qu

al o

nom

e (n

o pa

nthe

on)

dess

e de

us d

os a

ntep

assa

dos

dos

patr

iarc

as h

ebre

us.

Est

e in

stru

i-o

a d

izer

"E

heiy

eh a

sche

r E

heiy

e",

isto

é,

"Ser

ei(s

endo

) qu

em S

erei

(sen

do)"

. S

endo

que

Ehe

iyeh

é N

ome

Div

ino.

O v

erbo

ser

é

sant

ific

ado

vivo

, po

is a

vid

a é

Div

ina.

D"s

con

tem

tud

o m

as n

ada

o co

ntem

, na

da o

de

fine

ou

o c

once

itua

.

D”s

é o

núm

ero

inef

ável

. N

a or

ação

mat

utin

a h

ebra

ica

a Ê

le n

os r

efer

imos

co

mo

o P

rim

eiro

sem

seg

undo

, po

is é

Úni

co,

de q

uem

foi

, é

e se

rá p

ara

todo

sem

pre.

A

sag

rada

pre

ce d

o S

hem

á, r

ecita

da 3

vez

es a

o di

a, é

a re

afir

maç

ão m

onot

eíst

a -

D"s

é

Um

-

na

abst

raçã

o do

Tet

ragr

amat

on

no

nom

e A

dona

i (=

Nos

so S

enho

r) n

a

icon

ocla

stia

da

imag

em v

isua

l do

ídol

o pa

ra o

cha

mad

o à

esc

uta,

ouv

ir c

om c

oraç

ão

para

alé

m d

a im

agin

ação

.

De

toda

s as

sef

irót

, inc

lusi

ve a

s da

Trí

ade

Sup

erna

, a

mai

s di

fíci

l de

fala

rmos

é

Ket

er,

pois

é a

pró

pria

uni

cida

de d

a u

nici

dade

. P

ara

esc

apar

mos

de

uma

mer

a

redu

ndân

cia

ond

e 1=

1, a

lém

da

sabe

dori

a li

near

de

Cho

chm

á co

m a

pol

arid

ade

de

Ket

er c

om M

alku

t, q

ue s

e p

rese

ntif

ica

na

mul

tiplic

idad

e da

exi

stên

cia,

pre

cisa

mos

ag

ora

nos

util

izar

da

form

ação

bin

átic

o-tr

iang

ular

par

a m

elho

r re

vela

r K

eter

. A

qui

tam

bém

ver

ific

amos

que

na

real

izaç

ão t

rian

gula

r al

canç

amos

um

a c

ompr

eens

ão

mai

or.

É a

rev

elaç

ão d

o m

isté

rio

da s

antís

sim

a tr

inda

de o

nde

3 =

1,

na d

ialé

tica

da

te

se-a

ntíte

se-s

ínte

se.

No

Tri

ângu

lo S

upe

rior

Ket

er n

os r

emet

e a

sua

rel

ação

com

C

hoch

má,

enq

uant

o su

a m

anif

esta

ção

linea

r im

edia

ta e

a B

iná,

enq

uant

o

sua

fo

rmal

izaç

ão.

É u

ma

exce

lent

e pr

átic

a m

edit

ativ

a

a c

onex

ão c

om o

s in

úmer

os

triâ

ngul

os q

ue c

ompõ

em a

Árv

ore

da V

ida

. S

ão r

evel

ador

as a

s m

edit

açõe

s qu

e po

dem

os fa

zer

usan

do e

ste

refe

renc

ial.

De

cert

a fo

rma,

med

itar

o T

riân

gulo

Sup

erno

é

abri

r os

olh

os d

a ‘

Cab

ra-C

ega’

que

som

os n

ós,

resp

onde

ndo

as p

ergu

ntas

col

ocad

as

resp

ecti

vam

ente

em

: 1

- Ket

er:

De

onde

Vim

?

2-C

hoch

mah

: O

nde

esto

u, o

nde

cheg

uei?

3-

Bin

ah:P

ara

on

de v

ou ?

O

u a

inda

qua

ndo

med

itam

os:

K

ET

ER

- O

que

que

ro?

BIN

AH

- O

que

dev

o‡‡ ?

C

HO

CH

MA

H-

O q

ue p

osso

?

Asc

ende

r na

Árv

ore

da V

ida

é u

ma

sut

iliza

ção

cres

cent

e, i

ndo

da d

ensi

dade

m

áxim

a da

tér

rea

Mal

kut

a í

gnea

ene

rgia

de

Ket

er.

Nes

te c

amin

ho d

e ab

stra

ção

‡‡

O d

ever

nat

ural

tem

na

nece

ssid

ade

sua

base

fisi

ológ

ica.

Est

e de

ver

nos

obrig

a a

aten

dê-lo

, sen

do p

ois

uma

obrig

ação

. S

anta

Obe

diên

cia,

Obr

igad

o S

enho

r.

Page 26: Livreto medit cabalistica fev2001

Med

itaç

ão C

abal

ísti

ca

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

B

enja

min

Man

delb

aum

26

cres

cent

e o

sent

ido

num

erol

ógic

o no

s in

dica

ca

min

hos

glor

ioso

s a

pe

rcor

rer

utili

zand

o-se

dos

con

heci

men

tos

e re

curs

os q

ue n

os fo

ram

min

istr

ados

até

aqu

i pe

las

dez

sefi

rót.

Tud

o qu

e ap

rend

emos

sob

re c

ada

um

a d

elas

pod

erá

agor

a s

er r

evis

to

utili

zand

o-se

com

o po

nto

de p

artid

a o

s pr

ópri

os n

úmer

os. T

rata

-se

de a

ntes

de

tudo

de

pode

r co

nceb

ê-lo

s co

mo

enti

dade

s vi

vas

em s

i mes

mas

.

O

núm

ero

1 te

m

qu

alid

ades

ar

itmét

icas

pr

ópri

as,

pois

é

divi

sor

e m

ultip

licad

or u

nive

rsal

. M

ulti

plic

ar e

div

idir

por

1 o

não

se a

ltera

. T

odo

núm

ero

divi

dido

por

êle

mes

mo

dá 1

. A

ssim

, 1 x

1 =

1 ;

n : n

= 1

; 1

: 1

= 1

; n

x 1

= n

; n

: 1

= n

. O

núm

ero

1 te

m n

a m

odés

tia

a

sua

gran

deza

mai

or,

pois

é n

a so

ma

ou

dim

inui

ção

de u

m a

um

que

se

faz

as a

lter

açõe

s, d

e gr

ão e

m g

rão

ench

er o

u da

got

a

d'ág

ua tr

ansb

orda

r. O

núm

ero

1 es

tá p

rese

nte

sem

pre

em to

dos

os n

úmer

os, p

ois

todo

s

são

redu

tíve

is a

uni

dade

. N

úmer

os p

rim

os t

em p

erso

nalid

ade

próp

ria,

poi

s só

são

di

visí

veis

por

1 e

por

ele

mes

mo.

O n

º 1,

cor

oa a

bas

e su

peri

or

da h

iera

rqui

a, o

nde

hi

eros

= s

agra

do ,

arq

uia

= p

oder

. P

rim

o, p

rim

a§§,

prin

cípi

o, u

no,

únic

o, u

nici

dade

, un

idad

e,

uniã

o,

unif

icaç

ão,

unid

o,

indi

vídu

o,

undi

vídu

o,

(un)

indi

vidu

alid

ade,

un

ifor

me,

uní

sson

o to

dos

são

atri

buto

s de

riva

dos

do n

º 1.

O in

fini

to é

o +

1

Med

itar

com

os

núm

eros

nos

pos

sibi

lita

alc

ança

r a

conc

epçã

o de

les

com

o co

isa

viva

. S

igni

fica

pod

er s

e en

volv

er c

om o

núm

ero

além

de

todo

s os

sent

idos

, des

de

suas

qu

alid

ades

, fa

zend

o a

corr

elaç

ão

recí

proc

a co

m

a

sua

lo

caliz

ação

e

repr

esen

taçã

o se

firó

tica.

Med

itar

o nú

mer

o é

entr

ar e

m c

onta

to c

om a

s qu

alid

ades

ge

omét

rica

s, a

ritm

étic

as e

alg

ébri

cas

do m

esm

o. É

per

cebe

r a

arq

uite

tura

de

sua

fo

rma

e d

esen

ho (

aráb

ico

ou r

oman

o).

É p

oder

fal

ar o

s se

us v

ário

s no

mes

com

o m

antr

as. É

con

ecta

r co

m s

eus

símbo

los

e si

gnif

icad

os m

ísti

co e

cul

tura

is. É

ver

-se

a si

e

no p

rópr

io re

flex

o do

nº.

Pod

emos

ago

ra r

e-to

mar

a Á

rvor

e da

Vid

a ,

com

o na

re-

leit

ura

da

Tor

á

imed

iata

men

te a

o fi

ndá-

la n

a fe

sta

dos

Tab

erná

culo

s (p

rim

ícia

s do

nov

o).

Re-

med

itar

trás

nov

os s

igni

fica

dos

ilum

inad

os p

ela

Luz

Inf

init

a. A

brem

-se,

nov

os c

iclo

s te

óric

o-m

edita

tivos

, co

mo

a n

umer

olog

ia,

os 2

2 c

amin

hos

dos

arca

nos

e as

22

letr

as d

o S

efer

Y

etzi

rá, o

s oc

ulto

s ca

min

hos,

a re

-vel

ação

do

corp

o....

.....

de L

uz S

em F

im

Sem

Fim

S

em.

§§

A p

rimo

(a)

cost

uma

ser

o pr

imei

ro a

mor

no

limia

r ed

ípic

o.

Page 27: Livreto medit cabalistica fev2001

Med

itaç

ão C

abal

ísti

ca

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

B

enja

min

Man

delb

aum

27

Bib

liogr

afia

dis

poní

vel :

1.

A A

rte

de s

e S

alva

r- N

ilton

Bon

der.

Ed.

Imag

o.

2. A

Á

rvor

e do

Ê

xtas

e-ri

tuai

s de

mag

ia s

exua

l.

Dol

ores

Ash

crof

t-N

owic

ki.E

d.

Ber

tran

d B

rasi

l 3.

A Á

rvor

e da

Vid

a -

Z’e

v be

n S

him

on H

alev

i. E

d.S

icili

ano.

4.

A B

íblia

Sag

rada

- E

d P

aulin

as.

5. A

Cab

alá-

lei e

mis

tici

smo

na tr

adiç

ão ju

daic

a. A

lexa

ndre

Saf

ran.

Ed.

Col

el.

6. A

Cab

ala-

P

apus

. Ed.

Mar

tins

Fon

tes

. 7.

A C

abal

a- D

r. E

rich

Bis

chof

f. E

d. C

ampu

s.

8. A

Cab

ala-

Sam

uel G

abir

ol -

Nov

a E

ra. R

ecor

d.

9. A

Cab

ala

Cri

stã

- R

egin

a M

orae

s. E

d.R

ecor

d.

10. A

Cab

ala

Des

vend

ada-

Fra

ter

Tem

pora

tor

Esc

riba

. Bib

liote

ca R

osac

ruz

11. A

Cab

ala

e se

u S

imbo

lism

o- G

ersh

om G

. Sch

olem

. Ed.

Per

pect

iva.

12

. A C

abal

a d

a In

veja

- N

. Bon

der.

Ed.

Imag

o.

13. A

Cab

ala

do

Din

heir

o. N

ilton

Bon

der.

14

. A C

abal

a M

ístic

a-

Dio

n F

ortu

ne. E

d. P

ensa

men

to.

15. A

Cab

ala

Prá

tica

- C

harl

es F

ield

ing.

Ed.

Pen

sam

ento

. 16

. A C

adei

ra V

azia

: pa

ra e

ncon

trar

esp

eran

ça e

ale

gria

. R

ebe

Nac

hman

de

Bra

tsla

v.

Ed.

Exo

dus.

17

. A C

have

dos

Gra

ndes

Mis

téri

os-

É

lipha

s L

evi.

Ed.

Pen

sam

ento

. 18

. A C

iênc

ia C

abal

ísti

ca-

Len

ain.

19

. A D

ieta

do

Rab

ino-

N

ilton

Bon

der.

20

. A D

inâm

ica

do

Inco

nsci

ente

: S

emin

ário

s so

bre

Ast

rolo

gia

Psi

coló

gica

- L

iz G

. H

. S

aspo

rtas

. Ed.

Pen

sam

ento

. 21

. A e

ssên

cia

do A

poca

lipse

. Liv

ro C

lippi

ng M

arti

n C

lare

t. 22

. A L

ei d

e M

oisé

s e

as “

Haf

taro

t”(T

exto

heb

raic

o co

m t

radu

ção

de R

abi

Mei

r

M

atzl

iah

Mel

amed

-. E

d. S

êfer

. 23

. AB

C d

a C

abal

a (

Os

prim

eiro

s pa

ssos

pel

o Ja

rdim

dos

Rom

ãs)-

Leo

Rei

sler

. E

d.

Nor

dica

.

24. A

dão

e a

Árv

ore

Kab

balís

tica-

Z’e

v H

alev

i. E

d.Im

ago.

25

. Adi

vinh

ação

e S

incr

onic

idad

e- A

Psi

colo

gia

da P

roba

bili

dade

Sig

nifi

cativ

a. M

arie

-L

ouis

e vo

n F

ranz

. Ed.

Cul

trix

. 26

. A M

elan

colia

dos

Mes

tres

da

Ale

gria

- E

lie W

iese

l. E

d. E

xodu

s.

27. A

njos

Cab

alís

ticos

- M

onic

a B

uonf

iglio

. Ofi

cina

Cul

tura

l Exo

téri

ca.

Page 28: Livreto medit cabalistica fev2001

Med

itaç

ão C

abal

ísti

ca

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

B

enja

min

Man

delb

aum

28

28. A

njos

Men

sage

iros

da

Luz

- gu

ia p

ara

o c

resc

imen

to e

spir

itua

l. T

erry

Lyn

n T

aylo

r.

Ed.

Pen

sam

ento

. 29

. Arq

uéti

pos

da Á

rvor

e da

Vid

a- M

adon

na C

ompt

on. E

d S

icili

ano.

30

. As

mai

s be

las

oraç

ões

de t

odos

os

tem

pos.

Sel

eção

e T

radu

ção

de R

ose

M.

Mur

aro

e F

rei R

. Cin

tra.

Ed.

Ros

a do

s V

ento

s.

31. A

s O

rige

ns d

a C

abal

a- É

lipha

s L

evi.

Ed.

Pen

sam

ento

. 32

. Ast

rolo

gia

Cab

alís

tica:

ana

tom

ia d

o de

stin

o- W

arre

n K

ento

n. E

d. P

ensa

men

to.

33. A

Via

gem

de

Thé

o- R

oman

ce d

as R

elig

iões

. Cat

heri

ne C

lém

ent.

Cia

das

Let

ras,

34

. Bio

graf

ia d

o D

iabo

: o d

iabo

com

o so

mbr

a d

e D

’s n

a h

istó

ria-

Alb

erto

Cou

sté.

Ed.

R

osa

dos

Tem

pos.

35

. Bre

ve In

trod

ução

ao

Tal

mud

- H

enri

que

Iusi

m. E

d. B

’nai

B’r

ith.

36

. Bre

ve S

exta

-Fei

ra. I

saac

Bas

hevi

s S

inge

r. E

d. F

ranc

isco

Alv

es

37. C

ábal

a de

la L

uz -

Jaim

e B

aryl

ko. E

d. E

mec

é. A

rgen

tina

. 38

. Cab

ala-

Jor

ge L

uis

Bor

ges

in S

ete

Noi

tes.

Edi

tora

Max

Lim

onao

. 39

. Cab

ala-

F. V

. Lor

enz.

Ed.

Pen

sam

ento

. 40

. Cab

ala-

Jua

n de

Gar

ten.

Ed.

Tra

ço.

41. C

abal

a-

O

Cam

inho

da

L

iber

dade

In

teri

or.

A

nn

Will

iam

s-H

elle

r.

Edi

tora

P

ensa

men

to.

42. C

abal

a- P

erle

Eps

tein

- E

d. P

ensa

men

to.

43. C

abal

a e

Crí

tica

- H

arol

d B

loom

. Bib

liote

ca P

ierr

e M

enar

d. E

d. Im

ago.

44

. Cab

ala

e P

sico

logi

a- Z

’ev

S.H

alev

i. E

d.S

icili

ano.

45

. Cam

inho

s do

Pov

o Ju

deu

Vol

I e

II. E

d. R

enas

cenç

a. S

ão P

aulo

. 46

. Dic

ioná

rio

de C

iênc

ias

Ocu

ltas

- E

dito

ra T

rês.

47

. Dic

ioná

rio

Por

tugu

es-H

ebra

ico.

A

. Hat

zam

ri e

S.M

-Hat

zam

ri.E

d.A

uror

a.

48. D

ogm

a e

Ritu

al d

e A

lta M

agia

. Elip

has

Lev

i. E

d. M

adra

s 49

. El B

ien

y el

Mal

en

Psi

cote

rapi

a-W

ilhel

m B

itter

. Edi

cion

es S

igue

me.

50

. Ele

men

tos

da C

abal

a. W

ill P

arfit

t. E

diou

ro.

51. E

l Zoh

ar: E

l lib

ro d

el E

sple

ndor

-Sel

eção

de

Car

los

Gio

l. E

d. O

belis

co

52. E

scol

a d

e K

abba

llah-

Z’e

v be

n S

him

on H

alev

i.Ed.

Sic

ilian

o.

53. F

ragm

ento

s de

um

Fut

uro

Per

gam

inho

-(Ju

daís

mo

e C

abal

a n

a N

ova

E

ra).

Reb

Z

alm

an S

chac

hter

. Ed.

Tik

un O

lam

. 54

. Gat

e to

the

Hea

rt: A

n E

volv

ing

Pro

cess

. Reb

. Zal

man

M. S

chac

hter

- S

halo

mi.

Ed.

Ale

ph.

55. G

ênes

is-U

ma

inte

pret

ação

eso

téri

ca-

Sar

ah L

eigh

Bro

wn.

Ed.

Pen

sam

ento

56. G

uia

Pra

ctic

a

al S

imbo

lism

o Q

abal

istic

o:L

as e

sfer

as d

el

arbo

l de

la

vida

-

G

aret

h K

nigt

h.

Lui

s C

árca

mo,

Edi

tor.

57

. Gif

t of

the

Bib

le. R

abbi

Yeh

uda

Ash

lag.

Res

earc

h C

entr

e of

Kab

bala

h 58

. Gui

a P

ract

ica

al

Sim

bolis

mo

Qab

alis

tico

: L

os s

ende

ros

y el

tar

ot-

Gar

eth

Kni

gth.

2

vol

umes

. Lui

s C

árca

mo,

Edi

tor.

59

. His

tóri

as d

o R

abi-

Mar

tin B

ube

r. E

d. P

erpe

ctiv

a.

60. H

umor

Jud

aico

- do

Éde

n ao

div

ã. C

olet

ânea

de

Moa

cir

Scl

iar.

Ed.

Sha

lom

61

. Ídi

che

Kop

- O

seg

redo

Jud

aico

de

Res

oluç

ão d

e P

robl

emas

. Nilt

on B

onde

r.

Ed.

Im

ago

62. I

nici

ação

à C

abal

a. T

ova

Sen

der.

Ed.

Rec

ord.

63

. Ini

ciaç

ão a

o Is

lã e

Suf

ism

o- M

ateu

s S

oare

s de

Aze

vedo

. Ed.

Rec

ord.

64

. Inn

er F

reed

om T

hrou

gh Q

abal

a. A

ncie

nt W

isdo

m f

or M

oder

n D

ay L

ivin

g. B

ob

Lan

cer.

Lim

itles

s Lig

ht P

ublis

hing

. 65

. Inn

er

Spa

ce-

Intr

oduc

tion

to

Kab

bala

h,

Med

itatio

n an

d P

roph

ecy.

R

. A

rieh

K

apla

n. M

ozna

im P

ublis

hing

Cor

pora

tion

. 66

. Int

rodu

ção

à C

abal

a M

ístic

a: O

s fr

utos

da

Árv

ore

da V

ida.

Ala

n R

icha

rdso

n

Hem

us E

dito

ra.

67. I

ntro

duçã

o à

Cab

ala.

Dr.

Phi

lip S

. Ber

g. V

ol. 1

.Res

earc

h C

entr

e O

f K

abba

lah.

68

. Jes

us T

erap

euta

e C

abal

ista

. Már

io S

atz.

Ed.

Gro

und.

69

. Jud

aism

e- M

arin

Bub

er. E

d, V

erdi

er

70. J

ung

e o

Tar

ô- U

ma

Jorn

ada

Arq

uetí

pica

. Sal

lie N

icho

ls. E

d. C

ultr

ix.

71. K

abal

ah P

rátic

a:a

mís

tica

dos

núm

eros

.

J.B

osco

C.

Vie

gas.

Liv

rari

a F

reita

s B

asto

s.

72. K

abba

lah-

A Á

rvor

e da

sua

vida

. Leo

Rei

sler

. Ed.

Nor

dica

73. K

abba

lah

e Ê

xodo

- Z

’ev

S.H

alev

i. E

d. S

icili

ano.

74

. La

Cla

ve d

el Z

ohar

- A

lber

t Jo

unet

. Ed.

Kie

r (A

rgen

tina)

. 75

. La

Let

ra,

Cam

ino

de V

ida:

el

si

mbo

lism

o de

las

let

ras

Heb

reas

. A

nnic

k de

S

ouze

nelle

. Ed.

Kie

r.

76. L

a p

alav

ra e

n el

cor

azon

del

cue

rpo:

El

ser

y el

cue

rpo.

A.

de S

ouze

nelle

e J

ean

Mou

ttap

a. E

d.K

ier.

77

. Las

Cla

vícu

las

de S

alom

ón-s

egún

Elip

has

Lev

i-L

a T

abla

de

Esm

eral

da.

Edi

tori

al

Eda

f, M

adri

. 78

. Len

das

do B

om R

abi-

Mal

ba T

ahan

. Col

eção

Sar

aiva

, 79

. Len

das

do P

ovo

de D

’s-

Mal

ba T

ahan

. Ed.

Con

quis

ta.

Page 29: Livreto medit cabalistica fev2001

Med

itaç

ão C

abal

ísti

ca

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

----

B

enja

min

Man

delb

aum

29

80. M

edit

ação

- um

repe

rtór

io d

as m

elho

res

técn

icas

. Pam

e G

ordo

n S

mith

.Ed.

Roc

co.

81. M

edit

ação

Jud

aica

- um

gui

a pr

átic

o. R

. Ari

eh K

apla

n. E

d. E

xodu

s.

82. M

edit

atio

n an

d K

abba

lah.

Reb

. Ary

eh K

apla

n. E

d. S

amue

l Wei

ser

83. M

edit

açõe

s so

bre

os 2

2 ar

cano

s m

aior

es d

o ta

rô. A

nôni

mo.

Ed.

Pau

lus.

84

. Mes

hiva

r N

afes

h: R

estit

uind

o a

Alm

a- U

m D

aven

em S

idur

par

a K

abal

at S

haba

t e

Maa

riv.

R. N

. Bon

der.

Con

greg

ação

Jud

aica

do

Bra

sil.

85. M

inha

Pre

ce. V

ol.1

Pre

ces

diár

ias.

Nis

san

Min

del.

Edi

tora

Cha

bad

86. M

irac

ulou

s L

ivin

g: A

Gui

ded

Jour

ney

in K

abba

lah

thro

ugh

the

ten

Gat

es o

f th

e T

ree

of L

ife.

Rab

bi S

honi

Lab

owitz

.Ed.

Sim

on &

Sch

uste

r.

87. M

ístic

a e

Esp

irit

ualid

ade.

Leo

nard

o B

off

e F

rei B

eto.

Ed.

Roc

o 88

. Mito

s e

Tar

ôs: A

via

gem

do

mag

o- D

icta

Fra

ncoi

se-

Ed.

Pen

sam

ento

. 89

. No

Iníc

io: A

cri

ação

na

bíb

lia e

na

ciênc

ia. N

atha

n A

viez

er. E

d. E

xodu

s.

90. N

umer

olog

ia..

Elli

n D

odge

. Ber

tran

d B

rasi

l 91

. O B

ahir

: O

Liv

ro d

a Il

umin

ação

(at

rib

uído

ao

Rab

i N

ehun

iá b

en H

akan

a).

Intr

oduç

ão e

com

entá

rios

de

Ari

eh K

apla

n. E

d.Im

ago.

92

. O C

aiba

lion:

estu

do

da f

iloso

fia

herm

étic

a d

o an

tigo

Egi

to e

da

Gré

cia-

Trê

s In

icia

dos

(Tra

d. R

osab

is C

amay

sar)

. Ed.

Pen

sam

ento

. 93

. O C

amin

ho d

e D

’s-

R.M

oshé

Cha

im L

uzza

tto

(ano

tado

por

R.A

rieh

K

apla

n)-

Ed.

Ma

ayan

ot.

94. O

Cam

inho

da

Kab

bala

h- Z

’ev

ben

Shi

meo

n H

alev

i. E

d. S

icili

ano.

95

. O

Cor

po

Eté

rico

do

H

omem

: a

po

nte

da

cons

ciên

cia.

L

. J.

B

endi

t e

P.D

.Ben

dit.

Ed.

Pen

sam

ento

. 96

. O D

eser

to é

Fér

til-

Dom

Hél

der

Câm

ara.

Ed.

Civ

iliza

ção

Bra

sile

ira.

97

. O E

ssen

cial

da

Cab

ala-

Dan

iel C

. Mat

t. E

dito

ra B

est S

elle

r.

98. O

Ess

enci

al d

o A

lcor

ão-

Tho

mas

Cle

ary.

Ed

Bes

t S

elle

r.

99. O

Gol

em-

Elie

Wie

sel.

Ed.

Imag

o.

100.

O L

ivro

do

Gên

ese:

mito

logi

a h

ebra

ica.

Rob

ert

Gra

ves

e R

apha

el P

atai

. Xen

on E

d 10

1.O

Liv

ro d

os S

alm

os-R

ei D

avid

, Ed.

Blo

ch. “

Sal

mos

par

a tu

do!”

Ed.

Ast

ral.

102.

O P

rim

eiro

de

grau

- um

gui

a d

a e

spir

itual

idad

e ju

daic

a. Z

alm

an S

chac

hter

-S

halo

mi e

Don

ald

G

ropm

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Page 30: Livreto medit cabalistica fev2001

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38-4

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